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ENQUADRAMENTO

O Programa do XXI Governo Constitucional, no que concerne à área da Saúde, estabelece prioridades no sentido de:

maior disponibilidade, acessibilidade, comodidade, celeridade e humanização de serviços de saúde;

expansão e melhoria da rede de prestação de cuidados;

melhor articulação entre os diversos agentes do Sistema;

aperfeiçoamento da gestão de recursos e qualidade dos cuidados;

reforço do poder do cidadão.

Para concretizar estes objetivos é determinante o acesso atempado a informação útil, consistente, precisa e atualizada, pelos diversos intervenientes do Sistema de Saúde.

Atualmente são vários os desafios que se colocam ao desenvolvimento do Sistema de Informação da Saúde, destacando-se:

a promoção de uma governação mais alargada e coerente;

a definição de uma arquitetura de sistemas de informação abrangente, comunicável e auditável;

a melhoria da gestão dos riscos e da segurança da informação;

a melhoria da usabilidade dos sistemas;

a atualização tecnológica do parque informático e dos sistemas legados;

a racionalização dos meios e a partilha de serviços e competências.

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VISÃO

Conjunto de tecnologias, pessoas e processos que intervêm no ciclo de vida da informação relacionada com todas as dimensões da saúde do cidadão e outra relacionada, independentemente do local de prestação de cuidados e/ou das barreiras organizacionais.

Ecossistema de Informação de Saúde (eSIS)

A Estratégia Nacional para o Ecossistema de Informação de Saúde 2020 - ENESIS 2020 visa

criar o enquadramento e as condições a través dos quais os di versos atores do Sistema de

Saúde possam contribuir para a evolução do Ecossistema de Informação da Saúde, tornando-se

uma referência de boas práticas e promovendo a entrega de benefícios e a otimização de

riscos e recursos.

Esta abordagem ultrapassa o SNS estendendo-se para todo o Sistema de Saúde em

alinhamento com a Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de agosto,

até chegar ao uso pessoal e autónomo do cidadão.

O resultado é uma visão comum para a área dos Sistemas e Tecnologias de Informação da

Saúde que permita orientar as estratégias e iniciativas dos diversos atores do ecossistema

de modo a progredir de forma colaborativa ou independente para objetivos comuns.

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Orientação para a satisfação das necessidades dos diversos intervenientes.

Transfronteiriço por definição - implementação das orientações da UE em matériade eHealth.

“eSaúde em todas as políticas”.

Dados abertos - Economia do conhecimento baseada na informação de saúde.

Centralidade no cidadão - usabilidade e arquitetura orientada a eventos de vidae percursos clínicos.

Móvel por definição - Portabilidade dos dados de saúde.

Interoperabilidade legal, organizacional, semântica e técnica.

Adoção de um modelo de governança abrangente.

Adoção de referenciais de boas práticas e normas internacionais.

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ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO eSIS

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO

A ENESIS 2020 aplica-se aos organismos do Estado integrados na administração direta, indireta e ao setor público empresarial e ainda, a título voluntário, à administração autónoma e a outras pessoas coletivas de direito público .

Aplica-se ainda às demais entidades da área da saúde independentemente da sua natureza jurídica sempre que a lei assim o preveja.

A coordenação e a supervisão do ENESIS 2020 são da responsabilidade da SPMS, sob orientação da respetiva tutela, garantindo a sua dinamização, em particular a sua promoção no âmbito do eSIS, e a garantia da sua operacionalização no âmbito do SNS.

O Despacho nº 3156/2017 de 05 de abril do Gabinete do Ministro da Saúde estabelece o modelo de coordenação da ENESIS 2020, incluindo as estruturas organizacionais e quadro de acompanhamento.

Fórum ENESIS

• Um representante por entidade SNS

e setores privado e social da saúde

• Um representante por entidade MS

• Representantes da CeSIS

• Elementos não permanentes, a

identificar em função de agendas

específicas.

CeSISCoordenação do eSIS

• SPMS, EPE

NÍVELESTRATÉGICO

NÍVELTÁTICO

NÍVELOPERACIONAL

• Representantes das Ordens Profissionais da área da Saúde

• Representantes das Associações de Doentes

• Representantes das Associações de Farmácias

• Outras entidades relevantes

CCeSIS Conselho Consultivo do eSIS

CLICs

CAeSISComissão de Acompanhamento do eSIS

Grupos de Trabalho

Exemplos de Grupos que poderão vir a ser constituídos:

• Arquitetura do eSIS

• Risco e Segurança da Informação do eSIS

• Competências do eSIS

Comissões Locais de Informatização Clínica

• Grupos locais de informatização das entidades

SNS e dos setores privado e social

• Representante da Tutela• Diretor-Geral da Saúde

• Presidente Conselho Administração SPMS, EPE• Presidente Conselho Diretivo ACSS, IP

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ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E GESTÃO DO eSIS

RESPONSABILIDADES

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO eSIS (CAeSIS) Órgão permanente do eSIS que v isa g arantir o alinhamento dos objetivos e estratégias d o eSIS com as necessidades das entidades e o envolvimento destas nas políticas e iniciativas definidas. Incentiva uma cultura de colaboração e partilha que promova a melhoria contínua das entidades em particular e do eSIS em geral.

COORDENAÇÃO DO eSIS (CeSIS)Órgão permanente do eSIS com r ecursos humanos e f inanceiros dedicados, r esponsável p or p lanear, monitorizar e coordenar o desenvolvimento e implementação das iniciativas ENESIS 2020. Tem ainda a incumbência de assegurar a articulação com o CTIC, com as empresas do setor TIC, com grupos e associações nacionais e internacionais de normalização, interoperabilidade e boas práticas.

CONSELHO CONSULTIVO DO eSIS

Órgão permanente do eSIS que visa r ecolher a opinião e r ecomendações d e representantes de partes interessadas do eSIS.

FÓRUM ENESIS 2020

Órgão permanente do eSIS que apoia a CeSIS e contribui para a dinamização e partilha de boas práticas no eSIS.

GRUPOS DE TRABALHOÓrgãos não permanentes, constituídos para analisar e propor ações num âmbito específico.

Implementação de iniciativas locais no âmbito da ENESIS e reporte na Plataforma de Gestão de Portfólio, disponibilizada pela SPMS, E.P.E.

Adoção dos guias de boas práticas do eSIS, nomeadamente referentes a Segurança de Informação, Privacidade de Dados da Saúde do eSIS, Interoperabilidade e Usabilidade de Aplicações.

Promoção do recurso à Telesaúde, através da implementação de serviços de triagem e orientação, novos serviços de monitorização de utentes, novos serviços de Telesaúde e do crescimento de Teleconsultas face a ano anterior.

Desmaterialização e integração de registos e processos no SNS, levando as instituições a aumentar os níveis de maturidade de informatização clínica.

Adoção das guidelines de gestão de serviço, como por exemplo, as que permitem a redução do número de incidentes e a mais célere resolução dos pedidos dos utilizadores.

Aferição e reforço das competências da saúde para os profissionais TI e competências digitais para os profissionais de saúde, utilizando o modelo de perfis e competências do eSIS.

Exemplos de iniciativas a implementar pelas CLICs

COMISSÕES LOCAIS DE INFORMATIZAÇÃO CLÍNICA (CLICs) Órgãos integrados em instituições do Ministério da Saúde ou entidades voluntárias do setor privado ou social com a responsabilidade de conduzir e monitorizar na sua organização as iniciativas ENESIS 2020.

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INICIATIVAS

TECNOLOGIA PESSOASP ROCESSOS

CICLO DE VIDA DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Definição da arquitetura de referência do eSIS e elaboração de guias e boas práticas.

Reforço de competências digitais dos recursos humanos.

Melhoria contínua dos processos de gestão dos SI, nomeadamente na componente de segurança.

Melhoria contínua dos processos de gestão dos SI, nomeadamente na componente de serviço.

Criação do Centro Nacional de TeleSaúde como catalisador para a generalização da prática

de telessaúde – um princípio facilitador para o acesso à saúde.

Portabilidade e acesso ao Registo de Saúde Eletrónico (MySNS - Carteira Eletrónica de Saúde).

Desmaterialização de processos do ciclo de vida do cidadão, interoperabilidade e partilha

de informação clínica no âmbito da articulação interministerial.

SNS Sem Papel 2020 - desmaterialização e integração dos registos e processos no SNS até 2020.

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Arquitetura Tecnológica

A Arquitetura no Contexto dos SI enquadra-se numa área de conhecimento designada por

enterprise architecture (arquitetura empresarial, em português), que permite à organização

definir os objetivos do seu negócio para o presente e para o futuro. Contempla os aspetos chave

da estratégia da empresa, abarcando a informação, as aplicações e a tecnologia, bem como os

impactos destes parâmetros nas funções do seu negócio. Cada uma destas áreas é uma

disciplina individual, sendo todas congregadas pela arquitetura empresarial.

No âmbito do eSIS, a Arquitetura de SI visa definir e adotar referenciais TIC comuns no MS em alinhamento com a AP, quer seja pela normalização técnica e semântica, quer seja pela imple-mentação de boas práticas com o objetivo de promover uma visão holística e agregadora dos artefactos TIC do MS.

Definir a arquitetura de referência do sistema de informação da saúde, contemplando requisitos de usabilidade, segurança e interoperabilidade, federada à arquitetura de referência da AP e referenciando a regulamentação aplicável.

Definir guidelines de boas práticas para a implementação de soluções no âmbito do sistema de informação da saúde.

Implementar mecanismos que monitorizem e auditem as soluções implementadas com base nas boas práticas propostas.

A Arquitetura de Negócio/Organização é a base para a

identificação dos requisitos para os SI que suportam as

atividades de negócio.

A Arquitetura de Dados/Informação descreve os aspetos

lógicos e físicos dos dados da organização e a gestão dos

respetivos recursos.

A Arquitetura Aplicacional possibilita um plano de desen-

volvimento e/ou implementação de aplicações, de forma a

satisfazer os requisitos de negócio e atingir a qualidade

necessária.

A Arquitetura Tecnológica disponibiliza a base que suporta

as aplicações, os dados e os processos de negócio,

identificados em cada uma das outras arquiteturas.

Identifica e planeia os serviços computacionais que consti-

tuem a infraestrutura técnica da organização.

DEFINIÇÃO DA ARQUITETURA DE REFERÊNCIA DO eSISE ELABORAÇÃO DE GUIAS E BOAS PRÁTICAS

ARQUITETURAEMPRESARIAL

=ARQUITETURADE SISTEMAS

DE INFORMAÇÃO

Arquitetura deNegócio/Organização

Arquitetura Aplicacional

Arquitetura deDados / Informação

Para tal irão ser desenvolvidas as seguintes ações:

INICIATIVAS

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Na era da transformação digital, a par do aparecimento de novas tecnologias e da definição de novos processos, surgiu um conjunto de novos perfis e competências, necessários às organizações, para dar resposta aos desafios emergentes.

Deste modo, e tendo em consideração a importância do Fator Humano para a qualidade de um Sistema de Informação e, do atual gap de novas competências no âmbito do eSIS, contruiu-se um modelo de referência de perfis e competências para o eSIS. O desenvolvimento deste modelo foi alinhado com as boas práticas internacionais, em particular com a eCF 3.0 – eCompetence Framework, a ICT Profiles (publicada pelo CEN) e a EQF - European Qualifications Framework, que garantem uma melhor compatibilidade no espaço europeu.

O alinhamento com as boas práticas internacio-nais pretende, por um lado, a partilha de uma visão comum das competências e perfis relevantes no contexto do eSIS e, por outro lado,

PESSOAS E COMPETÊNCIAS eSISREFORÇO DE COMPETÊNCIAS

DIGITAIS DOS RECURSOS HUMANOS

capacitar o eSIS com uma ferramenta que permita a comparação com outras entidades nacionais e internacionais, que estejam, também elas, de acordo com as mesmas boas práticas.Este modelo abrange todos os profissionais da saúde incluindo TIC, Clínicos, Administrativos e de Gestão.

Cada perfil tem um conjunto de competências e níveis de maturidade associados. As competên-cias de um profissional representam as áreas de conhecimento, capacidades e atitudes e comportamentos, relevantes no contexto de governança, gestão e operação do eSIS.

A aplicação do modelo de referência iniciar-se-á com a aferição das competências de cada profissional, de acordo com o perfil que o caracteriza. Essa avaliação será utilizada para desenhar um plano de melhoria de competên-cias através de formação e treino adequados. Desta forma, será obtido um desempenho mais completo e rigoroso das suas funções.

MODELODE

COMPETÊNCIAS DO eSIS

Áreas de Conhecimento

Capacidades

Atitudes e Comportamentos

capacidadepara aplicar o

conhecimentoe atitudes

necessáriaspara alcançar os objetivos

da função

COMPETÊNCIAS SIS

(Certificações;Qualificações;Acreditações)

RECONHECIMENTOS

(Formação em sala; Formação online (ex: MOOCs); Self

Stufy; Formação “On the job”)

FORMAÇÃO E TREINO

(Descrição dos perfis)

PERFIS SIS

INICIATIVAS

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A visão de uma melhoria integrada da segurança do eSIS decorre da consciência de que apenas

através da partilha e colaboração entre todas as entidades será possível garantir um ambiente

de risco mais alinhado com as expetativas de todas as partes integradas, em particular no que

refere à prestação de cuidados de saúde de qualidade e proteção da informação dos utentes e

cidadãos em geral.

O programa de melhoria contínua da gestão de risco e segurança da SPMS está suportado numa framework de referência, a qual foi desenvolvida tendo em consider ação boas práticas de referência como o COBIT 5, ISO 27001, SANS ou ITIL, e asse nta em três principais áreas de atuação:

MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS DE GESTÃO DOS SI,

NOMEADAMENTE NA COMPONENTE DE SEGURANÇA Alinhamento dos objetivos de segurança da informação e cibersegurança com os objetivos globais das entidades.

Promoção e partilha de boas p ráticas de governança, gestão e ope ração entre todas as Entidades do eSIS, cen tral e locais (Cen tros Hospitalares, Hospitais, Adminis trações Regionais de Saúde – ARS e SPMS) globais das entidades.

Melhoria da comunicação e consciencialização de todas as partes interessadas do eSIS para os temas da segurança.

Melhoria da segurança interna do Sistema de Informação da SPMS

Prestação de serviços centrais de segurança

Melhoria contínua do eSIS

OBJETIVOS

INICIATIVAS

CibersegurançaSNS

Maior coordenação e partilha de práticas e recursos relacionados com a governança, gestão de risco, e segurança da informação e tecnolo-gias das entidades do eSIS.

Melhoria dos instrumentos de gestão da segurança e cibersegurança através da definição de objetivos e métricas comuns.

Melhoria da segurança do eSIS, garantindo o alinhamento da segurança com as restantes áreas do sistema de informação, e assegurando uma integração dos elementos de organização, processos, pessoas e tecnologias.

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Para dar resposta aos constantes desafios das TI no SNS, a SPMS concebeu um Modelo de Gestão de Serviço e Suporte (MoGSS) inspirado nas duas frameworks de referência, o COBIT (modelo para a Governance e Gestão da Organização de TI) e o ITIL (modelo para a Gestão de Serviços).

O MoGSS tem como objetivo estabelecer uma metodologia de operação e de melhoria contínua dos serviços TI suportado por pessoas, processos e tecnologias específicos para este fim.

A adoção do MoGSS visa potenciar a melhoria da prestação de serviços de TI e garante que esses serviços correspondem aos objetivos de negócio, trazendo benefícios aos diferentes stakeholders, nomeadamente utilizadores dos aplicativos do eSIS (utentes, profissionais de saúde e diversas empresas e instituições) e gestores TIC das organizações do SNS.

A primeira fase de implementação deste MoGSS traduzir-se-á na adoção de uma ferramenta de gestão de serviço comum, parametrizada com processos transversais (gestão de pedidos e incidentes).A padronização de processos permite obter ganhos de eficiência significativos, organizando o trabalho, rentabilizando deste modo os recursos humanos.

A elaboração de catálogos de serviços TI e a sua uniformização numa linguagem comum, permite obter registos estruturados e informação de gestão mais adequada e necessária à tomada de decisão.

MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS DE GESTÃO DOS SI,

NOMEADAMENTE NA COMPONENTE DE SERVIÇO

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SP

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INICIATIVAS

CATÁLOGO DE SERVIÇOS SI DA SPMS

PRINCÍPIOS, POLÍTICAS E FRAMEWORK

PROCESSOS DE NEGÓCIO

SERVIÇOS DE NEGÓCIO

OPERAÇÃO DESERVIÇO

Demonstrar o valor dos serviços mantendo o

seu adequado funcionamento, tendo a

capacidade de agir proativamente

Redução da quantidade de incidentes

aumentando a satisfação dos Negócios

TRANSIÇÃO DESERVIÇO

A transição de serviço para operação de acordo

com as necessidades dos Negócios

Controlar o impacto nos Negócios

Garantir o controlo de todas as alterações

DESENHO DESERVIÇO

Desenho de Serviço e respetivos sistemas de

apoio alinhados com esses resultados

Definição de parâmetros dos

serviços de SI que estão acordados com

os Negócios

ESTRATÉGIA DESERVIÇO

Alinhar Estratégia de SI com a

Estratégia de negócio

Tomada de decisão quanto aos

investimentos para ajudar o negócio e

alcançar resultados

ProcessosPessoas, Papéis

e ResponsabilidadesInfraestruturas,

Aplicações e Serviços

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A MySNS - Carteira Eletrónica de Saúde é uma plataforma que disponibiliza informação de saúde, associada ao cidadão através do seu número de utente SNS.

A MySNS - Carteira reúne a informação de saúde do cidadão numa aplicação residente no dispositivo móvel, construída de acordo com o interesse do utilizador, que escolhe concretamente a informa-ção que pretende guardar, associando "cartões" específicos por componentes informativas que considera relevantes.Como a informação de saúde de cada utilizador se encontra registada em múltiplos sistemas

O utilizador poderá associar “cartões” específicos por componentes informativas do seu interes-se, dentro do catálogo de cartões que vão sendo disponibilizados (Cartão de Acesso à Saúde (CAS), guias de tratamento para dispensa em farmácia, ADSE, boletim de vacinas, testamento vital, alergias, medicação crónica, consultas...)

PORTABILIDADE E ACESSO AO REGISTO DE SAÚDE ELETRÓNICO(MySNS - CARTEIRA ELETRÓNICA DE SAÚDE)

BENEFÍCIOS

INICIATIVAS

existentes nas diversas instituições de saúde, pretende-se disponibilizar ao cidadão o acesso a essa informação de uma forma simples, segura, à medida e que acompanha o cidadão dentro do seu dispositivo móvel.

Já é possível todos os cidadãos terem o seu cartão de acesso à saúde (CAS), guias de tratamento para dispensa em farmácia e está a ser disponibilizado o boletim de vacinas (versão beta) a acompanhar a disponibilização do novo sistema de registo de vacinas. Irão ser adiciona-dos mais cartões ao longo do tempo de forma a cobrir toda a informação de saúde relevante.

Portabilidade da informação, acesso pelo utilizador em qualquer momento, em qualquer lugar, mas sem acesso à internet.

Mais informação e comodidade para o cidadão.

Desmaterialização de processos.

Maior qualidade e segurança dos cuidados.

Melhor articulação de cuidados de saúde.

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Criação do novo Centro de Contacto do SNS no âmbito do Centro Nacional de TeleSaúde – uma estratégia para aproximar o SNS ao cidadão. O Centro de Contacto do SNS constitui um ponto de contacto único para o cidadão. Oferece um conjunto de serviços através de uma plataforma omnicanal, integrada, simples, próxima e eficiente.

A criação d o Centro Nacional d e TeleSaúde, enquadra-se “numa nova e stratégia para o s etor d a saúde contribuindo p ara melhorar a g overnação e e ficiência do SNS, assente em soluções d e modernização e integração das Tecnologias da Informação no âmbito dos serviços partilhados”.

CRIAÇÃO DO CENTRO NACIONAL DE TELESAÚDE COMO CATALISADOR PARA

A GENERALIZAÇÃO DA PRÁTICA DE TELESSAÚDE – UM PRINCÍPIO

FACILITADOR PARA O ACESSO À SAÚDE TeleSaúde

Teleconsulta TelemonitorizaçãoT elerastreioT elediagnóstico

INICIATIVAS

ServiçosAdministrativos

ServiçosInformativos

TriagemClínica e

OrientaçãoTelecuidados

(Resolução do Conselho de Ministros nº67/2016 de 26 de Outubro de 2016)

www.cnts.min-saude.pt

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Eventos com relevância SI SaúdeCICLO DE VIDA DO CIDADÃO

DesenvolvidoEm desenvolvimento

Boletim Vacinas acessível na AC Saúde Comunitária Plataforma Nacional de Rastreios Programas de Saúde Plano Individual de Cuidados Medições, Rastreios e

Questionários de Saúde Testamento Vital Boletim de Saúde Oral

Boletim Vacinas Declarações Médicas de Aptidão /Outros Médicas Sinalização crianças/jovens em risco

Declarações Médicas Boletim Vacinas

Benefício TM Saúde Ocupacional/Medicina Trabalho

Registo, Cartão de Cidadãoe RNU (Nascer Utente) PIN CC e CMD para mãe / outro Boletim Saúde Infantil e Juvenil

acessível na AC Boletim Vacinas acessível na AC Cria Processo Clínico, Agregado

familiar, Médico de Família, Enfermeiro de Família e Programa SIJ

Ciclo de Vida da

Empresa

Taxas Moderadora (situação, pagamentoe comunicação à AT)

Marcação consulta Telemedicina Exames Sem Papel Receita Sem Papel Fila de Espera e admissão eletrónica Reclamações / Sugestões Incapacidade permanente Mandado cond. Urg. Psiq. Telecuidados e programas

gestão de doença crónica Centro de Contacto do SNS Feedback dos Cuidados Prestados Incapacidade temporária Consulta LIC / Dados de Saúde Renov. Medicação Crónica Controlo epidemiológico

/ Decl. Doença infecciosa Declarações

INICIATIVAS

Nascer

Promoção

da Saúde

Escola eAtividades

Universidadee bolsas

Emprego e Desemprego

Mudei decasa / casei

Compreicasa / carro

Estou doente

Reforma e Envelhecimento

Ativo

Óbito

Vou viajar / emigrar

Cartão Cidadão Novo Agregado Familiar/Médico Família

Atestado Multiuso Atestado Carta Condução

Boletim Vacinas Consulta do viajante Cartão Europeu de Saúde Partilha Dados da

Saúde no espaçoeuropeu / internacional

Atribuição RECMe outros benefícios

RNCCI

Certificado de Óbito Eletrónico

DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS DO CICLO DE VIDA DO CIDADÃO, INTEROPERABILIDADE E PARTILHA DE INFORMAÇÃO CLÍNICANO ÂMBITO DA ARTICULAÇÃO INTERMINISTERIAL

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No contexto da Transformação Digital na Saúde a SPMS, E.P.E. irá promover, juntamente com as unidades Hospitalares, um conjunto de iniciati-vas baseadas nos modelos de referência com o objetivo de melhorar o acesso e a partilha de informação, simplificar e desmaterializar proces-sos e documentos, disponibilizando dados e serviços através da Platafor-ma de Dados de Saúde e portais conexos e, ainda, facultar o acesso público de dados abertos no Portal do SNS e no Portal dados.gov.pt.

Uma das iniciativas já em curso consiste num assessment dos processos e fluxos de informação, em 10 unidades hospitalares, numa primeira fase, que permitirá conhecer o seu grau de maturidade face ao modelo de EMR europeu (Electronic Medical Record) e ao objetivo de “Paperless Hospital” (registo clínico totalmente eletrónico) desenvolvido pela entidade internacional HIMSS®.

SNS SEM PAPEL 2020 - DESMATERIALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS REGISTOS

E PROCESSOS NO SNS ATÉ 2020

INICIATIVAS

FASE

PREPARAÇÃO

ASSESSMENTINICIAL

ASSESSMENTTOTAL

PÓS - ASSESSMENT

RELATÓRIOFINAL

IMPLEMENTAÇÃOe

ACOMPANHAMENTO

FASE FASE FASE FASE I A

2017 2018 -2020

Destacam-se os principaisobjetivos desta iniciativa

Melhorar a qualidade ao nível dos cuidados de saúde hospitalares quer pela via do aumento de eficiência das equipas quer pela redução de custos.

Dotar os gestores hospitalares e a SPMS de conheci-mento das suas unidades no tema das TI para a devida tomada de decisão de apoio em estratégias de sucesso, investimentos futuros e de alocação de recursos.

Permitir a melhor gestão do ciclo de vida das tecnolo-gias de informação do hospital.

Aumentar o conhecimento dos gestores e da SPMS sobre o ponto de situação de cada hospital no seu caminho individual para a Transformação Digital na Saúde.

Aumentar o conhecimento do mercado e oportunida-des de melhoria pela comparação das tecnologias de informação do hospital com o mercado a nível mundial.

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ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA ENESIS 2020

http://enesis.spms.min-saude.pt

O acompanhamento da ENESIS 2020 será suportado por um modelo de gestão de portfolio de iniciativas TIC, que permitirá a monitorização de indicadores de execução de atividades e execução orçamental.

São ainda propostas, com o intuito de realizarem o acompanhamento dos indicadores de execução, reuniões semestrais, ao nível estratégico, da CAeSIS (Comissão de Acompanha-mento eSIS) e, ao nível tático, do CCeSIS (Conselho Consultivo eSIS). Trimestralmente, promover-se-ão reuniões do Fórum ENESIS com o objetivo de dinamizar e partilhar as boas práticas do eSIS.

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GESTÃO PORTFOLIOENESIS 2020 COMUNICAÇÃO WIKI CONTACTOS

TECNOLOGIA PESSOAS PROCESSOS INICIATIVAS

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Aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 62/2016, de 16 de setembro.ENESIS 2020 | e-mail: [email protected]úde.pt