Ensaios Trafos

121
ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO IM/GM/221/10 SÃO PAULO AGOSTO 2010

Transcript of Ensaios Trafos

Page 1: Ensaios Trafos

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

IM/GM/221/10

SÃO PAULO AGOSTO 2010

Page 2: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 2 de 122

ÍNDICE

1 OBJETIVO .......................................................................................................... 7

2 INSPEÇÕES E VERIFICAÇÕES.................................................................................... 7

2.1.1 COMUTADORES ................................................................................................... 7

2.1.2 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO MANUAL EM VAZIO .......................................................... 7

2.1.3 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO EM CARGA ..................................................................... 7

2.2 PROTEÇÕES PRÓPRIAS .......................................................................................... 9

2.2.1 RELÉ DE GÁS (TIPO BUCHHOLZ) ............................................................................... 9

2.2.2 TERMÔMETRO DE ENROLAMENTO ........................................................................... 10

2.2.3 TERMÔMETRO DE ÓLEO ........................................................................................ 12

2.2.4 VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO ............................................................................ 13

2.2.5 TUBO DE ALÍVIO DE PRESSÃO, COM DISCO OU MEMBRANA DE RUPTURA ........................... 13

2.3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ÓLEO ................................................ 13

2.3.1 RADIADORES E TROCADORES DE CALOR ÓLEO/AR ....................................................... 13

2.3.2 VENTILADORES E BOMBAS DE CIRCULAÇÃO DE ÓLEO ................................................... 14

2.3.3 TANQUE DE EXPANSÃO (CONSERVADOR DE ÓLEO) - PURIFICADOR/SECADOR DE AR ............ 15

2.4.1 BUCHAS ............................................................................................................ 17

2.4.2 TANQUE PRINCIPAL ............................................................................................. 18

2.4.3 CAIXA DE TERMINAIS DA FIAÇÃO DE CONTROLE E PROTEÇÃO ......................................... 18

2.4.4 FICHA DE MANUTENÇÃO ................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3 ENSAIOS DE FATOR DE POTÊNCIA ........................................................................... 19

3.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 19

3.2 TRANSFORMADOR DE DOIS ENROLAMENTOS .............................................................. 19

3.2.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 19

Page 3: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 3 de 122

3.2.2 ENSAIOS ........................................................................................................... 20

3.2.3 RESUMO ........................................................................................................... 27

3.3 TRANSFORMADOR DE 3 ENROLAMENTOS ................................................................... 28

3.3.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 28

3.3.2 ENSAIOS ........................................................................................................... 29

3.3.3 RESUMO ........................................................................................................... 39

3.4 AUTO-TRANSFORMADORES .................................................................................... 40

3.4.1 COM TERCIÁRIO ACESSÍVEL ................................................................................... 40

3.4.1.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 40

3.4.1.2 ENSAIOS ........................................................................................................... 40

3.4.2 SEM TERCIÁRIO OU COM O MESMO INACESSÍVEL.......................................................... 48

3.4.3 RESUMO ........................................................................................................... 49

3.5 REGULADORES DE TENSÃO .................................................................................... 50

3.5.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 50

3.5.2 ENSAIO ............................................................................................................. 50

3.6 REATORES ......................................................................................................... 51

3.6.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 51

3.6.2 ENSAIO ............................................................................................................. 51

3.7 FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA .................................................................. 52

3.8 RESULTADOS TÍPICOS DE FATOR DE POTÊNCIA DE TRANSFORMADORES, REGULADORES E REATORES .................................................................................................................... 54

3.8.1 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ......................................................................... 55

4 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ................................................................................ 55

4.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 55

4.2 TRANSFORMADOR DE 2 ENROLAMENTOS ................................................................... 55

4.2.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 56

4.2.2 RESUMO ........................................................................................................... 59

Page 4: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 4 de 122

4.3 TRANSFORMADOR DE TRÊS ENROLAMENTOS .............................................................. 59

4.3.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 60

4.3.2 RESUMO ........................................................................................................... 65

4.4 AUTO-TRANSFORMADOR ....................................................................................... 65

4.4.1 COM TERCIÁRIO ACESSÍVEL ................................................................................... 65

4.4.1.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 66

4.4.2 SEM TERCIÁRIO OU COM O MESMO INACESSÍVEL.......................................................... 70

4.4.3 RESUMO ........................................................................................................... 71

4.5 REGULADOR DE TENSÃO ....................................................................................... 71

4.6 REATOR ............................................................................................................ 71

4.7 TRANSFORMADOR DE SERVIÇO AUXILIAR .................................................................. 71

4.7.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES ..................................................................................... 72

4.7.2 RESUMO ........................................................................................................... 75

4.8 FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA .................................................................. 75

4.9 VALORES ORIENTATIVOS DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ........................................... 78

4.10 ÍNDICE DE ABSORÇÃO E POLARIZAÇÃO ..................................................................... 78

5 ENSAIO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO ENROLAMENTO ................................................. 79

5.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 79

5.2 MÉTODO DA PONTE DE WHEATSTONE ...................................................................... 79

5.2.1 ESQUEMA DE LIGAÇÕES ........................................................................................ 80

5.2.2 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 81

5.2.3 OBSERVAÇÃO ..................................................................................................... 81

5.3 MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO ............................................................................. 82

5.4 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO ENROLAMENTO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA84

6 ENSAIO DE EXCITAÇÃO ......................................................................................... 87

6.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 87

Page 5: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 5 de 122

6.2 PROCEDIMENTOS ................................................................................................ 87

6.3 EXECUÇÃO DE ENSAIOS ........................................................................................ 88

6.3.1 ENSAIO DE EXCITAÇÃO EM AUTO-TRANSFORMADORES ................................................. 88

6.3.2 ENSAIO DE EXCITAÇÃO EM TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS .......................................... 89

6.3.3 ENSAIO PARA VERIFICAÇÃO OU INVESTIGAÇÃO ........................................................... 92

7 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO .............................................................................. 96

7.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 96

7.2 CRITÉRIOS ......................................................................................................... 96

8 ENSAIOS EM BUCHAS .......................................................................................... 106

8.1 ENSAIO DE FATOR DE POTÊNCIA E CAPACITÂNCIA EM BUCHA COM DERIVAÇÃO DE ENSAIO ....... 106

8.1.1 ENSAIO ........................................................................................................... 107

8.1.1.1 PROCEDIMENTOS .............................................................................................. 107

8.1.2 RESULTADOS TÍPICOS ........................................................................................ 108

8.2 ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE A DERIVAÇÃO DE ENSAIO (TAP CAPACITIVO) E O FLANGE ................................................................................................................... 109

8.2.1 ENSAIO ........................................................................................................... 109

8.2.2 RESULTADOS ................................................................................................... 109

9 ENSAIOS EM TC DE BUCHA ................................................................................... 110

9.1 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO .............................................................................. 110

9.1.1 ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DOS SECUNDÁRIOS CONTRA TERRA - RB ............ 110

9.1.2 ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE SECUNDÁRIOS RB1-2 .......................... 110

9.2 ENSAIO DE POLARIDADE EM TC DE BUCHA ............................................................... 111

9.3 ENSAIO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO EM TC DE BUCHA ....................................... 113

10 ENSAIO DE RIGIDEZ DIELÉTRICA DO ÓLEO ............................................................... 117

10.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 117

10.2 CUIDADOS MÍNIMOS PARA RETIRADA DA AMOSTRA DE ÓLEO ........................................ 117

10.3 MÉTODOS........................................................................................................ 117

Page 6: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 6 de 122

10.4 ENSAIO ........................................................................................................... 118

10.5 RESULTADOS ................................................................................................... 118

Page 7: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 7 de 122

1 OBJETIVO

A presente instrução tem por objetivo estabelecer os procedimentos para a realização de Inspeções, verificações e ensaios de transformadores de potência, reguladores e reatores e seus acessórios.

2 INSPEÇÕES E VERIFICAÇÕES

2.1.1 COMUTADORES

2.1.2 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO MANUAL EM VAZIO

a)Verificar e lubrificar as articulações

b)Verificar o estado das hastes, caso estejam oxidadas fazer tratamento anticorrosivo e pintura.

c)Verificar o funcionamento do cadeado e caso este não exista, providenciar a sua instalação.

2.1.3 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO EM CARGA

a) Verificar e executar a lubrificação das articulações, eixos e engrenagem.

b) Verificar se os pinos e travas estão em ordem, caso estejam soltos, oxidados, corroídos ou quebrados, deverão ser substituídos.

c) Na caixa de comando, executar os seguintes:

1.Verificar o seu estado de conservação e executar limpeza e pintura caso forem necessários.

2.Verificar a guarnição da porta, caso esteja deteriorada deverá ser substituída.

3.Verificar o visor, os trincos e maçanetas, substituindo aqueles que estiverem danificados.

4.Efetuar vedação para evitar o fluxo da troca de calor entre canaleta e caixa.

d) Na parte elétrica do mecanismo de acionamento, executar os seguintes:

1.Verificar o funcionamento da resistência de aquecimento, se estiver danificada deverá ser substituída. No caso dela não existir, providenciar a sua instalação.

Efetuar serviço de conscientização junto ao pessoal de operação, alertando-o para não alterar o ajuste do termostato fazendo com que a resistência de aquecimento não entre em funcionamento.

2.Verificar o funcionamento da iluminação interna, substituindo a lâmpada caso seja necessário.

3.Verificar os fusíveis quanto ao seu estado e se estão convenientemente alojados nas suas bases, substituindo quando for preciso.

4.Verificar botoeiras e contatores. Se estiverem com os contatos oxidados, executar limpeza e se estiverem com os contatos desgastados/queimados, deverão ser substituídos.

Page 8: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 8 de 122

Nos casos de contatores com elemento térmico de proteção do motor verificar o seu ajuste e atuação.

5.Verificar o funcionamento do motor, fazendo um acionamento elétrico. Qualquer anormalidade contatar a OME.

6.Verificar o fim de curso elétrico, comutando cada uma das posições (TAP) extremas e fazendo nova tentativa de comutação no mesmo sentido, o que não deverá acontecer.

7.Verificar a atuação da chave de bloqueio elétrico com a introdução e acoplamento da manivela de acionamento manual, fazendo uma tentativa de acionar eletricamente, que não deverá acontecer.

8.Verificar se o indicador de posição remota está funcionando corretamente em caso contrário deverá ser reparado ou substituído conforme a necessidade.

9.Quando existir correia no motor, verificar o seu estado e a tensão de tracionamento.

e) Na parte mecânica do mecanismo de acionamento executar os seguintes:

1.Verificar o engate da manivela e fazer revoluções para elevar/diminuir as comutações de taps.

2.Verificar o funcionamento do contador de operações.

3.Verificar o funcionamento do indicador de operações.

4.Verificar o estado, a cor e nível do óleo lubrificante, substituir ou completar conforme à necessidade.

Caso haja necessidade de trocar o óleo lubrificante, efetuar a lavagem com óleo isolante. Este óleo isolante deverá ser identificado como óleo do comutador.

Verificar ocorrência de vazamento no eixo de acionamento a manivela, em caso positivo deverão ser substituídos os retentores.

f) No relé de fluxo de óleo ou sobrepressão do comutador, executar os seguintes:

1.Verificar o seu funcionamento através da movimentação manual da bóia ou do ponteiro, observando os fechamentos dos contatos para o nível MAX ou MIN e se também não há nenhuma restrição da movimentação de sua bóia.

2.Verificar o estado da fiação, caso o isolante estiver ressecado deverá ser substituído e se os seus terminais estiverem soltos deverão ser reapertados.

3.Realizar ensaios de trip e sinalização através de simulação nos reles de fluxo e injeção de nitrogênio (p = 0,1 Kgf/cm2 ), nos relés de sobrepressão.

g) Verificar o estado do tanque de expansão do comutador, quando o citado for separado do tanque de expansão do transformador ou do regulador de tensão. Caso esteja oxidado fazer o tratamento anticorrosivo e pintura.

h) No indicador de nível de óleo do tanque de expansão do comutador executar os seguintes:

Page 9: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 9 de 122

1.Verificar o seu funcionamento através da movimentação manual da bóia ou do ponteiro, observando os fechamentos dos contatos para o nível MAX ou MIN. e se também não há nenhuma restrição da movimentação de sua bóia.

2.Verificar as sinalizações acústica e luminosa.

3.Verificar o estado da fiação, caso o isolante estiver ressecado deverá ser substituído e se os terminais estiverem soltos deverão ser reapertados.

4.Verificar a sua fixação, observando se não há vazamentos ou infiltração na tampa frontal, devido juntas danificadas e/ou vidro trincado/quebrado, substituindo-os em caso de necessidade.

i) Verificar as tubulações e registros do tanque de expansão do comutador quanto a vazamentos reparando ou substituindo quando necessário.

j) Nos comutadores com tanque de óleo separado do tanque principal do trafo, verificar se não há vazamento na tampa do seu tanque. Em caso de necessidade substituir as guarnições.

l) Verificar o estado de conservação do dispositivo secador de ar e no caso do recipiente estar trincado/quebrado deverá ser substituído.

m)Verificar o estado da carga de Sílica gel, caso esteja saturada deverá ser providenciada a sua substituição. No caso da Sílica gel de cor Laranja, quando estiver saturada, apresentará a cor amarelo clara. A Sílica gel azul, quando estiver saturada, apresenta a cor rosa claro. Há casos em que a Sílica gel azul, quando estiver saturada , apresenta a cor branca. Portanto, é importante o cadastro da carga de Sílica gel, na sua substituição.

Regeneração da Sílica gel saturada

Espalha-se a Sílica gel em camada fina sobre uma bandeja, que deve ser colocada em uma estufa ventilada , sob temperatura de 120ºC +/- 5ºC. Após um período de 2 a 10 horas, a Sílica gel retorna a cor original (azul ou laranja) e isto indica que a mesma está em condições de ser reutilizada.

Se durante a secagem, a temperatura ultrapassar 130ºC, parte da Sílica gel ficará escura, porém isso não altera a capacidade de absorção de umidade. Após a absorção de umidade, a mesma ficará com a cor rosa ou amarela, não retornando a cor original (azul ou laranja).

A Sílica gel contaminada com óleo não poderá ser reutilizada, deverá ser descartada, pois o óleo faz com que a Sílica gel perca sua capacidade de absorção de umidade. Durante o processo de regeneração, o óleo não pode ser extraído.

2.2 PROTEÇÕES PRÓPRIAS

2.2.1 RELÉ DE GÁS (TIPO BUCHHOLZ)

Na MPPP verificar a sensibilidade da bóia do relé de gás através de simulação atuando os contatos de alarme (1º grau) e desligamento (2º grau) e o estado de envelhecimento da fiação.

Na MPPG desmontar o relé, procedendo conforme segue:

Page 10: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 10 de 122

a)Verificar o estado das bóias e de seus bulbos de mercúrio com contatos, quanto aos seguintes itens:

1.Verificar se não há penetração de óleo no interior da bóia. Caso a bóia esteja furada deverá ser substituída por outra de mesmo tipo.

2.Verificar se o bulbo de vidro não está trincado/quebrado e caso esteja deverá ser substituído.

3.Verificar a fixação do bulbo à bóia, observando se o acoplamento está em ordem.

4.Verificar se os fios flexíveis dos contatos dos bulbos estão normais e ligados firmemente a parte interna dos terminais das buchinhas de passagem da caixa de ligações.

b)Substituir a guarnição da tampa superior.

c)Verificar a caixa de ligações quanto a infiltrações, se há presença de óleo é devido a má vedação das buchinhas de passagem e se há presença de água verificar a origem.

d)Verificar o estado da fiação da caixa de ligações, caso o isolante esteja ressecado/danificado, a fiação deverá ser substituída, se os terminais estiverem soltos deverão ser reapertados.

e)Verificar a estanqueidade dos plugs e registros de óleo, quanto a vazamentos, substituir a guarnição em caso de necessidade.

f)Verificar a instalação e fixação das flanges quanto a vazamento, reparando/reapertando ou substituindo juntas em caso de necessidade.

g)Através de simulação verificar a operação dos contatos de alarme (1º grau) e desligamento (2º grau).

h)Executar devidamente a sangria do ar através do plug (parafuso de saída de ar) existente no relé de gás.

Notas:

1.Caso seja necessário substituir o relé de gás

2.Quando de atuações em ocorrências e não se constatar nenhuma anormalidade, o relé de gás deverá ser desmontado para inspeção e ensaios.

2.2.2 TERMÔMETRO DE ENROLAMENTO

a)A orientação para a verificação visual do termômetro de enrolamento é a seguinte:

1.A indicação deve estar cerca de 15°C acima da temperatura do óleo e 40°C acima da temperatura ambiente, para a corrente nominal.

2.A diferença de temperatura do óleo em relação a do enrolamento depende dos resultados do ensaio de aquecimento, na fábrica, e fica na faixa de 10 a 30°C.

b)Verificar a indicação da temperatura conforme o padrão de ajuste de temperatura do óleo, fazendo a aferição necessária. Tolerância para o ajuste: mais ou menos 4°C

Page 11: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 11 de 122

Termometros TM1 e TM2 - não é necessário. O valor de temperatura do enrolamento é efetuada através de cálculo

c)Injetar corrente nominal para verificação dos resistores de ajuste de corrente. O acréscimo de temperatura deverá estar conforme ensaio de aquecimento (t cobre-óleo)

Verificar os ajustes dos contatos e em caso de necessidade deverão ser ajustados para os valores de temperaturas pré-determinados.

Caso estes valores não estejam disponíveis medir a resistência ôhmica do resistor de ajuste da imagem térmica.

Termometros TM1 e TM2 - Os parâmetros são armazenados na memória EEPROM (Não Volátil) e não há necessidade de reprogramar.

d)Executar ensaios de atuação de alarme e trip nas temperaturas pré-determinadas, observando as sinalizações sonora e luminosa.

Termometros TM1 e TM2 - Por precaução, é necessário executar os ensaios de atuação de alarmes somente antes que colocar em serviço.

e)Verificar a caixa de ligação quanto a infiltração, corrigindo caso for necessário.

Observar a fiação quanto ao estado da isolação e aperto dos terminais de ligação, executando a substituição ou reapertando quando necessária.

f)Na caixa do termômetro de enrolamento, executar o seguinte:

1.Verificar a guarnição da caixa e substituí-la se estiver danificada.

2.Verificar o vidro frontal da caixa, caso esteja trincado, quebrado ou opaco, deverá ser substituído.

Termometros TM1 e TM2 - Efetuar esta verificação no Painel, pois os TM’s estarão protegidos pelo Painel.

g)Verificar o estado e nível de óleo no recipiente (CUBA) do sensor de temperatura, substituir o óleo ou completar em caso de necessidade.

Efetuar limpeza quando se verificar nível baixo de óleo.

h)Verificar o estado de conservação do bulbo, capilar e conexões, substituir em caso de necessidade.

i)Verificar os estado da guarnição da tampa do recipiente de óleo e inspecionar a fiação do dispositivo de imagem térmica, substituindo ou reapertando quando for necessário.

j)Verificar as partidas dos ventiladores (bombas) através do termômetro na temperatura pré-ajustada.

NOTAS:

1.Caso seja necessário, substituir o termômetro de enrolamento.

2.Verificar a existência de vibrações nos locais de instalação dos termômetros. Caso positivo, verificar e corrigir a causa.

3.Verificar a força de arrasto do ponteiro de máxima, quando existente.

Page 12: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 12 de 122

4. Termometros TM1 e TM2 - Antes de colocar em serviço, deverá ressetar as temperaturas máximas através do menu

2.2.3 TERMÔMETRO DE ÓLEO

a)A orientação para a verificação visual do termômetro do óleo é a seguinte:

1.A indicação dependerá da temperatura ambiente e da carga.

Termometros TM1 e TM2 - Dependerá da temperatura medida através do sensor PT100 no poço (Temperatura no topo do óleo).

2.Para cargas baixas indica valores pouco acima da ambiente. Para cargas altas valores superiores a ambiente de um delta de cerca de 30 a 40ºC.

Termometros TM1 e TM2 - A temperatura atual é medida através do sensor PT100 no Poço (Temperatura atual no topo do óleo).

3.Independentemente da carga sempre indicam valores inferiores a temperatura do enrolamento com delta de 5 a 20ºC. Com os trafos desligados as temperaturas são iguais.

4.Deve-se destacar que a elevação da temperatura do óleo demora cerca de 6 horas a mais do que a temperatura do enrolamento e ambiente (constante térmica).

b)Verificar a indicação de temperatura conforme o padrão, fazendo a aferição necessária. Tolerância para o ajuste: mais ou menos 4°C.

Termometros TM1 e TM2 - Não há necessidade de calibração. Os TM’s possuem calibração digital e função de auto-calibração.

c)Verificar a caixa de ligação quanto a infiltração, corrigindo caso for necessário. Observar a fiação quanto ao estado da isolação e aperto dos terminais de ligação, executando a substituição ou reapertando quando necessário.

d)Na caixa do termômetro de óleo executar o seguinte:

1.Verificar a guarnição da caixa e substituí-la se for necessário.

2.Verificar o vidro frontal da caixa, caso esteja trincado, quebrado ou opaco, deverá ser substituído.

e)Verificar o estado de conservação do bulbo, capilar e conexões, substituir em caso de necessidade.

f)Verificar o ajuste dos contatos e em caso de necessidade deverão ser ajustados para os valores de temperaturas pré-determinadas.

Termometros TM1 e TM2 - Os parâmetros são armazenados na memória EEPROM e não há necessidade de reprogramar.

g)Executar ensaios de atuação de alarme e trip nas temperaturas pré-determinadas, observando as sinalizações sonora e luminosa.

Termometros TM1 e TM2 - Por precaução, é necessário executar os ensaios de atuação de alarmes antes da colocação em serviço.

NOTA:

Page 13: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 13 de 122

1.Caso seja necessário, substituir o termômetro de óleo.

2.Verificar a existência de vibrações nos locais de instalação dos termômetros. Caso positivo, verificar e corrigir a causa.

3.Verificar a força de arrasto do ponteiro de máxima.

4. Termometros TM1 e TM2 - Antes de colocar em serviço deverá ressetar as temperaturas máximas através do menu

2.2.4 VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO

a)Verificar se não há infiltração de umidade e resíduos sólidos no micro-switch da válvula de alívio de pressão, corrigindo ou substituindo em caso de necessidade.

b)Verificar o estado da fiação, caso o isolante estiver ressecado/danificado deverá ser substituída e se estiver solta deverá ser reapertada.

c)Verificar a atuação da válvula de alívio de pressão acionando a alavanca de acionamento dos micro-switchs. Corrigir ou substituir em caso de necessidade.

d)Verificar o funcionamento da sinalização , corrigir se necessário.

2.2.5 TUBO DE ALÍVIO DE PRESSÃO, COM DISCO OU MEMBRANA DE RUPTURA

Verificar a estanqueidade das flanges superiores e inferiores. Caso ocorra vazamentos as membranas e guarnições defeituosas deverão ser substituídas.

No caso de existência de indicador de nível de óleo no tubo, verificar o funcionamento.

No caso de existência de sinalização através de micro-switch, fazer a verificação da atuação e estado de conservação.

2.3 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ÓLEO

2.3.1 RADIADORES E TROCADORES DE CALOR ÓLEO/AR

a)Verificar o estado de conservação dos tubos/aletas e respectivos espelhos/coletores, se estiverem muito oxidados/perfuradas deverá ser contatada a OME, para que seja providenciada uma inspeção conjunta de avaliação com o fabricante a fim de se definir o seu reparo ou aquisição de unidades novas.

Executar limpeza e lavagem nos radiadores tipo colméia.

b)Verificar as condições de registros e válvulas tipo borboleta dos radiadores quanto a vedação e vazamentos externos.

Em caso de necessidade deverá ser programada a utilização da MTO (Máquina de Tratamento de Óleo) para execução de manutenção/substituição dos registros, guarnições e válvulas.

c)Verificar vazamento nos bujões de drenagem, corrigir se for necessário.

d)Verificar vazamentos nos flanges de acoplamento, caso necessário deverão ser substituídas as guarnições.

Page 14: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 14 de 122

e)Verificar o estado da pintura, caso estejam com alguns pontos de oxidação ou tinta queimada providenciar o tratamento anticorrosivo e pintura.

2.3.2 VENTILADORES E BOMBAS DE CIRCULAÇÃO DE ÓLEO

a)Na caixa de comando, executar os seguintes itens:

1.Verificar o estado de conservação e executar limpeza e pintura caso sejam necessários.

2.Verificar a guarnição da porta da caixa, substituir se for necessário.

3.Verificar trincos e maçanetas, substituir os danificados.

4.Efetuar vedação para evitar fluxo de troca de calor canaleta/caixa.

5.Verificar iluminação interna, caso necessário corrigir.

6.Verificar o funcionamento da resistência de aquecimento e seu termostato, se estiver danificada deverá ser substituída.

No caso dela não existir providenciar a sua instalação.

7.Verificar o estado das réguas bornes, conexões e fiação. Réguas danificadas deverão ser substituídas, bornes oxidados deverão ser limpos e fiação solta deverá ser reapertada.

8.Verificar chave geral de alimentação, contatores e elemento térmico de proteção dos motores. Se estiverem com os contatos oxidados executar limpeza e se estiverem desgastados/queimados deverão ser substituídos.

Quando existir, verificar o ajuste e atuação do elemento térmico do contator, substituir se for necessário.

b)Nos ventiladores, observar os seguintes ítens:

1.Verificar o estado da hélice, se estiver trincada/quebrada deverá ser substituída.

2.Medir a corrente de alimentação do motor com o amperímetro alicate.

3.Verificar o funcionamento do motor que deve trabalhar livre sem ruídos ou vibrações e a uma temperatura adequada.

Caso haja algum problema deverá ser investigada e corrigida. Fazer a lubrificação dos rolamentos dos mancais, de acordo com instruções do fabricante dos motores.

4.Verificar o balanceamento da hélice, observando se não ocorre vibrações excessivas. Caso necessário, o moto-ventilador deverá ser substituído, para o devido balanceamento. Em casos de substituição do motor, verificar o sentido de rotação, o sentido do fluxo de ar, e também o ajuste da proteção térmica, baseado nas correntes medidas para o novo motor.

5.Verificar o estado da fiação de alimentação do motor. Caso seja necessário, melhorar a isolação ou substituir conforme o caso.

c)Nas bombas de circulação de óleo, executar os seguintes ítens:

1.Medir a corrente de alimentação do motor com amperímetro alicate, comparar os resultados obtidos com os resultados de medições anteriores. 2.Verificar o funcionamento do motor que deve operar livre sem ruídos ou

Page 15: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 15 de 122

vibrações e a uma temperatura adequada. Caso ocorra alguma anomalia, esta deverá ser investigada e corrigida. Fazer a lubrificação necessária de acordo com o fabricante.

3.Verificar o balanceamento (ruído anormal) da bomba, observando se não há vibração excessiva do rotor. Caso necessário, substituir por unidade reserva e após verificação do estado dos rolamentos e vedação, providenciar o devido balanceamento.

4.Verificar o estado da fiação de alimentação do motor. Caso seja necessário, melhorar a isolação ou substituir a fiação.

5.Verificar através do funcionamento dos indicadores de vazão (fluxômetros) se o fluxo do óleo é correto, caso seja necessário corrigir.

6.Verificar o funcionamento do micro-interruptor do indicador de vazão (fluxômetro) e o estado da fiação.

2.3.3 TANQUE DE EXPANSÃO (CONSERVADOR DE ÓLEO) - PURIFICADOR/SECADOR DE AR

a) Verificar o estado do tanque de expansão do transformador/ reator/regulador de tensão, quanto a corrosão e a vazamentos. Caso seja necessário fazer o tratamento anticorrosivo e pintura e substituir as guarnições deterioradas.

b) Para verificação visual, de nível de óleo a orientação é a seguinte:

1.Deve ser verificado o nível do óleo em referência as temperaturas do óleo, do enrolamento e ambiente.

2.Os indicadores apresentam marcação de nível normal ou faixa azul ou indicação de 25°C, para temperatura de óleo de 25°C o nível do óleo deverá estar nessa marcação.

3.O nível máximo com temperatura ambiente de 40°C, carga nominal e temperatura óleo aproximadamente igual a 85°C.

4.O nível mínimo com temperatura ambiente de 0 a 10°C, carga baixa, temperatura do óleo menos que 10°C.

5. Se a indicação do nível de óleo não estiver de acordo com essas referências de temperatura ambiente, carga e temperatura de óleo, deverá ser investigado causa dessa discrepância.

6. Nos transformadores com sistema de monitoramento, deverá ser verificada a equivalência entre o indicador analógico local e o indicador digital, instalada no quadro elétrico.

c) No indicador de nível de óleo , observar os seguintes itens:

1.Verificar o funcionamento do indicador de nível de óleo através da movimentação manual da bóia ou do seu ponteiro, observando os fechamentos dos contatos para o nível MAX. ou MIN. e se não ocorrer qualquer restrição da movimentação de sua bóia. Verificar o estado da bóia, caso esteja com infiltração de óleo, deverá ser substituída.

2.Verificar as sinalizações acústica e luminosa.

Page 16: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 16 de 122

3.Verificar o estado da fiação, caso o isolante estiver ressecado/danificado deverá ser substituído e se os terminais estiverem soltos deverão ser reapertados.

4.Verificar a fiação do indicador de nível de óleo, observando se não há vazamentos ou infiltração na tampa frontal, devido juntas deterioradas e/ou vidro trincado/quebrado, que deverão ser substituídos em caso de necessidade.

5.Indicador remoto com transdutor - Comparar a leitura com o indicador de nível analógico local .

d)Verificar os registros e tubulações do conservador quanto a vazamento, executando o reparo ou substituição quando for preciso.

No registro entre o conservador e o tanque do transformador, observar se o mesmo está totalmente aberto.

Nos conservadores com bolsa ou membrana, deve-se tomar cuidado especial para a válvula de equalização óleo/ar, o qual deve permanecer FECHADO em condições normais de operação, passando a condição ABERTA somente em casos de manutenção, para execução de VÁCUO.

e)Verificar o estado da membrana/bolsa de borracha do conservador, observando se não está furada, necessitando executar a sua substituição.

f)Verificar se o conservador está fixado devidamente, caso seja necessário fazer reapertos.

g)No purificador/secador de ar do conservador, executar os seguintes itens:

1.Verificar o estado do recipiente, caso esteja trincado/quebrado deverá ser substituído.

2.Verificar a vedação do recipiente, caso seja necessário substituir a guarnição.

3.Verificar o estado da sílica gel, caso esteja saturada providenciar a sua regeneração ou a substituição e também a substituição do óleo da cuba. A regeneração da carga de sílica gel deverá ser realizada comforme descrito no item 2.1.2.m.

NOTAS:

1. Secadores de ar sem cuba de óleo deverão ser substituídos.

2. Silica gel Azul:

O Cloreto de Cobalto, assim como o Sulfato de Cobalto possuem propriedades cancerígenas e são classificados como categoria 2 – cancerígeno, o que significa (sob as normas européias) que é uma substância capaz de provocar câncer em animais, ou seja cancerígeno também para seres humanos. São classificados também como categoria 2, qualquer produto que contenha Cloreto de Cobalto em concentrações superiores a 0,01%. O Cloreto de Cobalto é utilizado como o corante azul do sílica gel, em concentração máxima de 0,5%.

Page 17: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 17 de 122

3. Silica gel Laranja: SiO2

Dióxido de silício sintético amorfo (SiO2) na forma granular, cor laranja.

Silica gel com granulometria especifica para adsorção de umidade de fluxo de gases / ar liquidos orgânicos como etanol e benzeno. É também utilizado para remoção de contaminantes polares e solventes não polares. Produto sintético, não causa silicose não é tóxico. A cor original laranja indica que os níveis de umidade são seguros, enquanto que a mudança da cor da sílica para amarelo pálido indica a necessidade de substituição ou regeneração.

Contato com a pele: o contato prolongado pode ter efeito dessecante sobre a pele e mucosas.

Contato com os olhos: pode causar desconforto e irritação moderada.

EPIs indicados:

Aventais apropriados

Luvas de algodão, plástico ou borracha

Proteção ocular adequada

Descarte: A silica gel amorfa é virtualmente inerte, não sendo conhecido nenhum efeito adverso sobre o meio ambiente, assim como o sistema indicador. São normalmente despejadas no solo, em local aprovado pelos órgãos competentes. Não existe classificação específica para as sílicas, dadas as características inertes do produto.

h) Nos transformadores equipados com sensor e relé de ruptura da membrana ou bolsa, deverá ser verificado o correto funcionamento. A sinalização de defeito ocorre quando o sensor é imerso no óleo.

2.4 BUCHAS, TANQUE PRINCIPAL, CAIXA DE FIAÇÅO DE CONTROLE E PROTEÇÃO

2.4.1 BUCHAS

a)Verificar a existência de vazamentos, reparando ou substituindo a bucha, ou as juntas de vedação, quando for preciso.

b)Verificar as porcelanas das buchas.

Executar limpeza, se estiver trincada/quebrada a bucha deverá ser substituída. Se, somente a saia estiver trincada/quebrada, deverá ser reparada.

c)Verificar o estado do visor e o nível de óleo. Se o visor estiver trincado/quebrado ou opaco e verificar que há condições de correção no campo, efetuar a sua substituição. Em caso contrário substituir a bucha.

d)Verificar se as buchas estão fixadas adequadamente, se estiverem soltas reapertar os parafusos/porcas.

e)Verificar o estado dos conectores, cabos, e pinos, reapertando ou substituindo quando for necessário. Verificar também o estado do aterramento do flange da bucha ao tanque. Caso estejam danificadas (ou inexistentes) efetuar a substituição (ou a instalação).

Page 18: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 18 de 122

f)Verificar a caixa de ligações dos TC's, quanto a infiltrações, e também, observando a fiação quanto ao estado da isolação e dos terminais, substituindo ou reapertando quando forem necessários.

g)Verificar o aterramento do tap capacitivo, bem como vazamentos.

2.4.2 TANQUE PRINCIPAL

a)Verificar a estanqueidade das tampas de inspeção e principal do tanque, programando a substituição das guarnições quando necessário.

b)Verificar a estanqueidade dos registros e executar o reparo ou programar a substituição quando for necessário.

c)Verificar os aterramentos quanto aos seguintes ítens.

1.Verificar visualmente o estado do cabo de aterramento, substituir se for necessário.

2.Verificar a fixação do cabo , o estado dos conectores, substituindo ou reapertando conforme for o caso.

3.Verificar se estão separados os aterramentos das buchas Ho e Xo, caso não estejam providenciar o aterramento em pontos distintos da malha de terra.

d)Verificar o estado das rodas e se os mesmos estão em ordem e travadas .

Caso as rodas estiverem trincadas ou quebradas deverão ser substituídas.

e)Verificar se os trilhos e suas bases de concreto estão niveladas. Caso estejam trincadas ou quebradas deverão ser programadas a sua reparação.

f)Verificar o estado da pintura do tanque principal. Caso esteja com pontos de oxidação deverá ser providenciado tratamento anti-corrosivo, se estiver com a pintura queimada programar a repintura do mesmo.

2.4.3 CAIXA DE TERMINAIS DA FIAÇÃO DE CONTROLE E PROTEÇÃO

a) Na caixa metálica observar os seguintes ítens:

1.Verificar a caixa quanto ao estado de conservação. Caso esteja suja, executar, limpeza, se estiver úmida, pesquisar a origem, executar tratamento anti-corrosivo e pintura.

2.Verificar a guarnição da porta da caixa e substituir se for necessário.

3.Verificar trincos e maçanetas substituindo os necessários

4.Verificar a fixação da caixa, corrigindo se for necessário.

5.Verificar se os orifícios de aeração existem e estão desobstruídos.

6.Verificar o estado das réguas bornes, conexões e fiaçåo. No caso de réguas danificadas, bornes sujos e oxidados e fiação solta, substituir aquelas danificadas, limpar os oxidados e sujos e reapertar as necessárias.

7.Verificar as conexões de aterramento, a caixa e a régua borne dos TC's.

8. Os centelhadores dos terminais secundários dos TCs , quando houverem, podem estar instalados no quadro elétrico (ou nas caixas de passagem

Page 19: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 19 de 122

óleo/ar). Para os mesmos, devem ser verificados o estado da fiação, reapertos das conexões, e a distância de abertura dos centelhadores.

b)Verificar a existência e funcionamento da resistência de aquecimento, e termostato, no caso da inexistência, providenciar a sua instalação.

c)Verificar a existência e funcionamento da iluminação interna da caixa, reparando em caso de necessidade.

3 ENSAIOS DE FATOR DE POTÊNCIA

3.1 INTRODUÇÃO

Para os ensaios e esquemas elétricos que mencionaremos à seguir foram desenvolvidos para utilização dos instrumentos de fabricação DOBLE, dos tipos MEU-2.500 e MH-10 ou similares, o tanque do equipamento deverá está sempre aterrado.

3.2 TRANSFORMADOR DE DOIS ENROLAMENTOS

O esquema abaixo mostra as isolações envolvidas em transformadores de 2 enrolamentos.

FIGURA 1

Sendo: Ca = Isolação entre o enrolamento de Alta Tensão e carcaça

Cb = Isolação entre o enrolamento de Baixa Tensão e carcaça Cab=Cba = solação entre os enrolamentos de Alta e Baixa Tensão.

3.2.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o transformador das barras energizadas;

B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los das mesmas;

Page 20: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 20 de 122

C - Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento;

D - Curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento; E - Para transformadores não instalados, por motivo de precaução, deverão

ter os secundários dos TC's de buchas curto circuitados;

F - Verificar condições de aterramento do tanque;

G - Conectar o instrumento de ensaio ao equipamento.

H - Tomar precaução para que a tensão de ensaio não seja superior ao nível de isolamento dos enrolamentos do transformador.

I - Realizar os ensaios.

3.2.2 ENSAIOS

Serão realizados os seguintes ensaios:

ENSAIO Nº 1 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO

CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO E CARCAÇA"

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão no enrolamento de Alta Tensão do transformador;

Cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizados;

B - Çonectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão do enrolamento de Baixa Tensão do Transformador;

C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND", realiza-se o primeiro ensaio, obtendo-se Ca + Cab, como mostram as figuras 02 e 03.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca + Cab

FIGURA 02

Page 21: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 21 de 122

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca + Cab

FIGURA 03

ENSAIO Nº.2 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº1 e transferindo a chave de

Baixa Tensão (LV SWITCH) para posição "GUARD", realiza-se o segundo ensaio, obtendo-se Ca, como mostram as figuras 04 e 05.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 04

Page 22: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 22 de 122

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 05

ENSAIO Nº 3 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 1 e transferindo a chave de

Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "UST", realiza-se o terceiro ensaio, obtendo-se Cab, como mostram as figuras 06 e 07.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cab

FIGURA 06

Page 23: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 23 de 122

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cab FIGURA 07

ENSAIO Nº 4 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO

CONTRA O ENROLAMENTO DA ALTA TENSÃO E CARCAÇA"

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão no enrolamento de

Baixa Tensão do transformador; Cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizadas.

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento de Alta Tensão do transformador;

C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND", realiza-se o quarto ensaio, obtendo-se Cb + Cba, como mostra as figuras 08 e 09.

Page 24: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 24 de 122

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb + Cba

FIGURA 08

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb + Cba

FIGURA 09

Page 25: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 25 de 122

ENSAIO Nº 5 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO

CONTRA CARCAÇA"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 4 e transferindo a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "GUARD", realiza-se o quinto ensaio, obtendo-se Cb, como mostram as figuras 10 e 11.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb

FIGURA 10

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cba

FIGURA 11

Page 26: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 26 de 122

ENSAIO Nº 6 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO

CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 4 e transferindo a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "UST", realiza-se o sexto ensaio, obtendo-se Cba, como mostram as figuras 12 e 13.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cba

FIGURA 12

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO Cba

FIGURA 13

Page 27: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 27 de 122

3.2.3 RESUMO

A tabela a seguir, resume os procedimentos dos ensaios:

ENSAIO No.

ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO DE ALTA

TENSÃO

ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO DE BAIXA

TENSÃO

POSIÇÃO DA CHAVE TENSÃO.

TIPO DE ISOLAÇÃO ENSAIDA

1 ALTA BAIXA GROUND Ca+Cab

2 ALTA BAIXA GUARD Ca

3 ALTA BAIXA UST Cab

4 BAIXA ALTA GUARD Cab

5 BAIXA ALTA GUARD Cb+Cba

6 BAIXA ALTA UST Cba

OBSERVAÇÕES:

1. Após ser executado um determinado ensaio, desligar o instrumento (DOBLE) e aterrar o equipamento sob ensaio.

2. Nunca proceder a mudança da posição das chaves de Baixa Tensão (LV SWITCH) e da Reversora (Rev. SWITCH) com o instrumento de ensaio ligado.

3. Em cada ensaio deverá ter sempre duas leituras para o cálculo de milivoltampéres e duas leituras para o cálculo de miliwatts, correspondentes as leituras nas duas posições da chave reversora (Rev. SWITCH).

Page 28: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 28 de 122

3.3 TRANSFORMADOR DE 3 ENROLAMENTOS

As isolações envolvidas em transformadores de 3 enrolamentos são esquematicamente mostradas na figura abaixo:

FIGURA 14

Sendo: Ca= Isolação entre o enrolamento de Alta Tensão carcaça.

Cb = Isolação entre o enrolamento de Baixa Tensão e a carcaça

Ct = Isolação entre o enrolamento terciário e carcaça

Cab = Cba = Isolação entre os enrolamentos de Alta e Baixa Tensão;

Cbt = Ctb = Isolação entre os enrolamentos de Baixa Tensão e Terciário;

Cat = Cta = Isolação entre os enrolamentos de Alta Tensão e Terciário.

3.3.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o transformador das barras energizadas;

B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los das mesmas;

C - Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento;

D - Curto-circuitar todos terminais de um mesmo enrolamento;

E - Para transformadores não instalados, por motivo de precaução, deverão ter os secundários dos TC's de buchas curto-circuitados;

F - Para transformadores com 3 enrolamentos sem o terciário acessível, proceder os mesmos ensaios de transformador com 2 enrolamentos;

G - Verificar condições de aterramento do tanque;

H - Conectar o instrumento de ensaio ao equipamento;

I - Realizar os ensaios.

Page 29: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 29 de 122

3.3.2 ENSAIOS

ENSAIO Nº 1 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO E CARCAÇA".

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

Cuidado para que o gancho não toque outras que não devam ser energizadas.

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento terciário.

C - Aterrar o enrolamento de Baixa Tensão.

D - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GUARD", realiza-se o primeiro ensaio , obtendo-se Ca + Cab, como mostram as figuras 15 e 16.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca + Cab

FIGURA 15

Page 30: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 30 de 122

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca = Cab

FIGURA 16

ENSAIO Nº 2 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA A CARCAÇA"

A - Manter o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão conectado ao enrolamento de Alta Tensão;

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão aos enrolamentos de Baixa Tensão e Terciário;

C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GUARD", realiza-se o segundo ensaio, obtendo-se Ca como mostram as figuras 17 e 18

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 17

Page 31: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 31 de 122

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 18

ENSAIO Nº 3 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO"

A - Manter o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão conectado ao enrolamento de Alta Tensão;

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento de Baixa Tensão;

C - Aterrar o enrolamento Terciário;

D - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "UST", realiza-se o terceiro ensaio, obtendo-se Cab, como mostram as figuras 19 e 20.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cab

FIGURA 19

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

Page 32: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 32 de 122

MEDIÇÃO DE Cab

FIGURA 20

ENSAIO Nº 4 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO TERCIÁRIO E CARCAÇA"

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador;

Cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devem ser energizadas.

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento de Alta Tensão;

C - Aterrar o enrolamento terciário;

D - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH), na posição "GUARD", realiza-se o quarto ensaio, obtendo-se Cb + Cbt, como mostram as figuras 21 e 22.

Page 33: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 33 de 122

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb + Cbt

FIGURA 21

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb + Cbt

FIGURA 22

ENSAIO Nº 5 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO CONTRA A CARCAÇA"

A - Manter o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão conectado ao

enrolamento de Baixa Tensão; B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão aos enrolamentos de Alta

Tensão e terciário; C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GUARD", realiza-se

o quinto ensaio, obtendo-se Cb, como mostram as figuras 23 e 24.

Page 34: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 34 de 122

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb

FIGURA 23

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cb

FIGURA 24

ENSAIO Nº 6 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO CONTRA O TERCIÁRIO"

A - Manter o cabo de ensaio de Alta Tensão conectado ao enrolamento de

Baixa Tensão; B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento terciário; C - Aterrar o enrolamento de alta Tensão; D - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "UST", realiza-se o

sexto ensaio, obtendo-se Cbt, como mostra as figuras 25 e 26.

Page 35: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 35 de 122

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO Cbt FIGURA 25

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO Cbt FIGURA 26

ENSAIO Nº 7 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO

CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO E CARCAÇA"

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao enrolamento

terciário do transformador; Cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser enegizadas.

B - Conectar o cabo de Baixa Tensão ao enrolamento de Baixa Tensão; C - Aterrar o enrolamento de Alta Tensão; D - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GUARD", realiza-se

o sétimo ensaio, obtendo-se Ct + Cta, como mostram as figuras 27 e 28.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

Page 36: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 36 de 122

MEDIÇÃO DE Ct + Cta

FIGURA 27

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct + Cta

FIGURA 28

ENSAIO Nº 8 - "MEDIÇÃO DE ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA A CARCAÇA"

A - Manter o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão conectado ao

enrolamento terciário; B - Conectar o cabo de Baixa Tensão aos enrolamento de Alta e Baixa Tensão; C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GUARD", realiza-se

o oitavo ensaio, obtendo-se Ct, como mostram as figuras 29 e 30.

Page 37: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 37 de 122

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct

FIGURA 29

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct

FIGURA 30

Page 38: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 38 de 122

ENSAIO Nº 9 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO

CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO"

A - Manter o gancho do cabo de ensaio de Alta tensão conectado ao enrolamento terciário;

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento de Alta Tensão;

C - Aterrar o enrolamento de Baixa Tensão; D - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "UST", realiza-se o

nono ensaio, obtendo-se Cta, como mostram as figuras 31 e 32.

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cta

FIGURA 31

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cta

FIGURA 32

Page 39: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 39 de 122

3.3.3 RESUMO

ENSAIO Nº

ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO DE

ALTA TENSÃO

ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO DE BAIXA

TENSÃO

ENROLAMENTO ATERRADO

POSIÇÃO DA CHAVE

TENSÃO (LV SWITCH)

TIPO DE ISOLAÇÃO ENSAIADA

1 ALTA TERCIÁRIO BAIXA GUARD Ca+Cab

2 ALTA BAIXA E TERCIÁRIO

- GUARD Ca

3 ALTA BAIXA TERCIÁRIO UST Cab

4 BAIXA ALTA TERCIÁRIO GUARD Cb+Cbt

5 BAIXA ALTA E TERCIÁRIO

- GUARD Cb

6 BAIXA TERCIÁRIO ALTA UST Cbt

7 TERCIÁRIO BAIXA ALTA GUARD Ct+Cta

8 TERCIÁRIO ALTA E BAIXA

- GUARD Ct

9 TERCIÁRIO ALTA BAIXA UST Cta

OBSERVAÇÕES

1. Após ser executado um determinado ensaio, desligar o instrumento e aterrar o equipamento sob ensaio.

2. Nunca proceder a mudança da posição das chaves de Baixa Tensão (LV

SWITCH) e da Reversora (LV. SWITCH) com o instrumento de ensaio ligado.

3. Em cada ensaio deverá ter sempre duas leituras para o cálculo de milivoltamperes e duas leituras para o cálculo dos miliwatts, correspondentes as leituras nas duas posições de chave reversora (LV. SWITCH).

Page 40: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 40 de 122

3.4 AUTO-TRANSFORMADORES

3.4.1 COM TERCIÁRIO ACESSÍVEL

Um auto-transformador consiste de dois enrolamentos interligados e um enrolamento terciário separado. Tal equipamento pode ser ensaiado conectando-se todas as buchas dos enrolamentos interligados e considerando a combinação como um único enrolamento.

O enrolamento terciário é considerado como um segundo enrolamento.

As isolações envolvidas em auto-transformadores são esquematicamente mostradas na figura 33.

FIGURA 33

Sendo: Ca = Isolação entre o enrolamento Alta (Alta + Baixa) tensão e

carcaça

Ct = Isolação entre enrolamento terciário e carcaça Ct = Cta = Isolação entre enrolamentos Alta (Alta + Baixa) Tensão

e enrolamento terciário. 3.4.1.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o transformador das barras energizadas; B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los

das mesmas; C - Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento; D - Curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento; E - Para transformadores não instalados, por motivo de precaução, deverão

ter os secundários dos TC's de buchas curto-circuitados; F - Verificar condições de aterramento do tanque; G - Conectar o instrumento de ensaio ao equipamento; H - Realizar os ensaios.

3.4.1.2 ENSAIOS

Serão realizados os seguintes ensaios:

Page 41: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 41 de 122

ENSAIO Nº 1 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO TERCIÁRIO E CARCAÇA"

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao enrolamento de

Alta Tensão do auto-transformador; Cuidado para que o gancho não toque outras que não devam ser energizadas.

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento terciário do auto-transformador;

C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND", realiza-se o primeiro ensaio, obtendo-se Ca + Cat, como mostram as figuras 34 e 35.

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca + Cat

FIGURA 34

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca + Cat

FIGURA 35

Page 42: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 42 de 122

ENSAIO Nº 2 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO

CONTRA CARCAÇA"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 1 e transferindo a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "GUARD", realiza-se o segundo ensaio, obtendo-se Ca, como mostram as figuras 36 e 37.

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca FIGURA 36

Page 43: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 43 de 122

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 37

ENSAIO Nº 3 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O TERCIÁRIO"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 1 e transferindo a chave de

Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "UST", realiza-se o terceiro ensaio, obtendo-se Cat, como mostram as figuras 38 e 39.

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Cat

FIGURA 38

Page 44: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 44 de 122

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

EDIÇÃO DE Cat

FIGURA 39

ENSAIO Nº 4 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO E CARCAÇA"

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao enrolamento

terciário do auto-transformador; Cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizadas.

B - Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao enrolamento de Alta Tensão do auto-transformador;

C - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND", realiza-se o quarto ensaio, obtendo-se Ct + Cta, como mostra as figuras 40 e 41.

Page 45: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 45 de 122

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct + Ca

FIGURA 40

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct + Ca

FIGURA 41

ENSAIO Nº 5 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA A CARCAÇA"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 4 e transferindo a chave de

Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "GUARD", realiza-se o quinto ensaio, obtendo-se Ct, como mostram as figuras 42 e 43.

Page 46: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 46 de 122

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct

FIGURA 42

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ct

FIGURA 43

ENSAIO Nº 6 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA ALTA TENSÃO"

A - Conservando as mesmas conexões do ensaio nº 4 e transferindo a chave de

Baixa Tensão (LV SWITCH) para a posição "UST", realiza-se o sexto ensaio, obtendo-se Ca, como mostram as figuras 44 e 45.

Page 47: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 47 de 122

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 44

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 45

Page 48: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 48 de 122

3.4.2 SEM TERCIÁRIO OU COM O MESMO INACESSÍVEL

ENSAIO Nº 7 - "MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO DO ENROLAMENTO ALTA TENSÃO CONTRA CARCAÇA"

A - Conectar as buchas dos enrolamentos interligando-as e considerar a

combinação como um único enrolamento; B - A carcaça deverá ser aterrada; C - Energizar os enrolamentos com o cabo de ensaio de Alta Tensão e colocar

a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND" executando o único ensaio, obtendo-se Ca, como mostram as figuras 46 e 47.

AUTO-TRANSFORMADOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca FIGURA 46

AUTO-TRANSFORMADOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 47

Page 49: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 49 de 122

3.4.3 RESUMO

A tabela a seguir, resume os procedimentos dos ensaios:

ENSAIO Nº ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO DE ALTA

TENSÃO

ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO DE BAIXA

TENSÃO

POSIÇÃO DA CHAVE BAIXA

TENSÃO

TIPO DE ISOLAÇÃO ENSAIADA

1 ALTA TERCIÁCIO GROUND Ca + Cat

2 ALTA TERCIÁCIO GUARD Ca

3 ALTA TERCIÁCIO UST Cat

4 TERCIÁRIO ALTA GROUND Ct + Cta

5 TERCIÁRIO ALTA GUARD Ct

6 TERCIÁRIO ALTA UST Cta

7* TODOS GROUND C todos

OBSERVAÇÕES

1. Após executar o ensaio, desligar o instrumento e aterrar o equipamento sob manutenção;

2. Nunca proceder a mudança da posição das chaves de Baixa Tensão (LV

SWITCH) e da reversora (LV. SWITCH) com o instrumento ligado; 3. Em cada ensaio deverá ter sempre duas leituras para cada cálculo de

milivoltampéres e duas leituras para o cálculo dos miliwatts, correspondentes à leitura nas duas posições da chave reversora (LV. SWITCH).

Page 50: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 50 de 122

3.5 REGULADORES DE TENSÃO

O esquema abaixo mostra a isolação envolvida do regulador de tensão.

FIGURA 48

3.5.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o regulador das barras energizadas; B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los

dos mesmos. C - Desconectar os cabos de aterramento do enrolamento; D - Curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento; E - Para reguladores não instalados, por motivo de precaução, deverão ter os

secundários dos TC's de buchas curto-circuitados; F - Conectar o instrumento de ensaio ao equipamento; G - Realizar o ensaio.

3.5.2 ENSAIO

Os reguladores de tensão são ensaiados da seguinte maneira:

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão do enrolamento do regulador;

B - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND", realiza-se o ensaio obtendo Ca.

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 49

Page 51: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 51 de 122

OBSERVAÇÃO:

Os reguladores, no caso de possuírem pára-raios entre a entrada e saída, estes deverão ser desconectados durante o ensaio.

3.6 REATORES

O esquema abaixo mostra a isolação do reator.

FIGURA 50 3.6.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o reator das barras energizadas; B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais da bucha e afastá-los

dos mesmos; C - Desconectar os cabos de aterramento do enrolamento; D - Curto-circuitar todos terminais de um mesmo enrolamento. E - Para reatores não instalados, por motivo de precaução, deverão ter os

secundários dos TC's de buchas curto-circuitados; F - Conectar o instrumento de ensaio ao equipamento; G - Realizar o ensaio.

3.6.2 ENSAIO

Os reatores são ensaiados da mesma maneira que os tranformadores de aterramento ou reguladores de tensão.

A - Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao enrolamento do

reator. Cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizadas.

B - Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "GROUND", realiza-se o ensaio obtendo Ca, como mostram as figuras 51 e 52.

Page 52: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 52 de 122

REATOR MONOFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 51

REATOR TRIFÁSICO

MEDIÇÃO DE Ca

FIGURA 52 3.7 FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA

Para ser aplicado nos resultados obtidos no Ensaio de Fator de Potência de Transformadores, Reguladores e Reatores.

A fim de efetuar a análise dos resultados dos ensaios de fator de potência é importante conhecer a temperatura do transformador, quando da realização do ensaio.

No caso de transformador imerso em líquido isolante, a temperatura dos enrolamentos a frio pode ser considerada como sendo a do líquido isolante, desde que o transformador tenha estado imerso no líquido, não energizado e num ambiente em que a temperatura seja tanto quando possível estável durante um número de horas suficiente (3 a 8 horas dependendo do tamanho do

Page 53: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 53 de 122

transformador) para que haja equilíbrio de temperatura entre o enrolamento e o óleo.

Nestas condições, a temperatura deverá ser lida em um termômetro colocado no local onde está o SENSOR DO TERMÔMETRO DO TRANSFORMADOR, REGULADOR OU REATOR.

Uma outra maneira para se determinar a temperatura é por meio da fórmula:

To = Tp + 2/3 (Tp - Ta)

Onde: To = Temperatura do óleo do transformador;

Tp = Temperatura da parede do transformador, lida em um termômetro em contato com a parte superior da parede do mesmo.

Ta = Temperatura ambiente, este valor deverá ser igual à média entre a temperatura ambiente lida no início e no final do ensaio.

Ti + Tf

---------

2

OBSERVAÇÃO:

Sempre que possível, utilizar primeiro método para a determinação da temperatura. Conhecendo a temperatura do óleo podemos corrigir o fator de potência e comparar os resultados.

Page 54: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 54 de 122

TABELA I

MULTIPLICADORES DE CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA COM A TEMPERATURA

TEMPERATURA TRANSFORMADORES TRANSFORMADORES SELADOS COM ENSAIO °C COM RESPIRADOR CONSERVADOR DE MEMBRANA OU

BOLSA IGUAL OU <138 kV >138 kV

0 1.56 1.57 0.95 2 1.52 1.50 0.96 4 1.48 1.44 0.98 6 1.45 1.37 0.98 8 1.43 1.31 0.99 10 1.38 1.25 0.99 12 1.31 1.19 1.00 14 1.24 1.14 1.01 16 1.16 1.09 1.01 18 1.08 1.05 1.00 20 1.00 1.00 1.00 22 0.91 0.96 0.99 24 0.83 0.92 0.98 26 0.76 0.88 0.97 28 0.70 0.84 0.96 30 0.63 0.80 0.95 32 0.58 0.76 0.94 34 0.53 0.73 0.93 36 0.49 0.70 0.91 38 0.45 0.67 0.90 40 0.42 0.65 0.89 42 0.38 0.62 0.87 44 0.36 0.59 0.86 46 0.33 0.56 0.84 48 0.30 0.54 0.83 50 0.28 0.51 0.81 52 0.26 0.49 0.79 54 0.23 0.47 0.77 56 0.21 0.45 0.75 58 0.19 0.43 0.72 60 0.17 0.41 0.70

3.8 RESULTADOS TÍPICOS DE FATOR DE POTÊNCIA DE TRANSFORMADORES,

REGULADORES E REATORES

Não existe até o presente momento uma relação de valores limites que possam traduzir de imediato as condições dielétricas de um transformador, regulador ou reator.

Recomendamos comparar com os valores obtidos em ensaios anteriores (fábrica ou de campo).

Page 55: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 55 de 122

3.8.1 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

F. P. à 20 °C CONDIÇÕES DE ISOLAMENTO

< 0,5% ÓTIMOS

0,5% - 1,0% SATISFATÓRIOS

1,0% - 2,0% INVESTIGAR/DUVIDOSAS

> 2,0% RECONDICIONAR

4 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

4.1 INTRODUÇÃO

Para medição da Resistência de isolamento de enrolamentos com classe de tensão igual ou superior a 15kV utilizar tensão de ensaio de 10 kVcc.

Se for utilizado o instrumento motorizado para ensaios de transformador de serviço auxiliar com secundário classe 600V, a tensão máxima de ensaio deverá ser 500 Vcc.

4.2 TRANSFORMADOR DE 2 ENROLAMENTOS

As isolações envolvidas em transformador de dois enrolamentos são esquematicamente mostradas na figura a seguir.

FIGURA 1

Page 56: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 56 de 122

Sendo: Ra = isolação entre o enrolamento de Alta Tensão e Carcaça

Rb = isolação entre o enrolamento de Baixa Tensão e Carcaça

Rab = Rba = isolação entre os enrolamentos de Alta e Baixa Tensão.

4.2.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los das mesmas.

C - Desconectar os cabos de aterramentos de cada enrolamento.

D - Curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento.

E - Conectar o instrumento de ensaio ao transformador e executar os ensaios.

ENSAIO Nº.1 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA A CARCAÇA."

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 2, obtendo-se as leituras de Ra.

Medição de Ra

FIGURA 2

Page 57: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 57 de 122

ENSAIO Nº 2 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD a carcaça do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 3, obtendo-se as leituras de Rab.

Medição de Rab

FIGURA 3

ENSAIO Nº. 3 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO CONTRA CARCAÇA".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH a carcaça do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 4, obtendo-se as leituras de Rb.

Page 58: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 58 de 122

Medição de Rb

FIGURA 4

ENSAIO Nº. 4 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD a carcaça do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 5, obtendo-se as leituras de Rab.

Page 59: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 59 de 122

Medição de Rba

FIGURA 5

OBSERVAÇÃO:

Este ensaio será realizado apenas em caso de confirmação do valor de Rab

4.2.2 RESUMO

A tabela a seguir, resume os procedimentos dos ensaios

ENSAIO ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO ISOLAÇÃO

Nº LINE GUARD EARTH MEDIDA

1 ALTA BAIXA CARCAÇA Ra

2 ALTA CARCAÇA BAIXA Rab

3 BAIXA ALTA CARCAÇA Rb

OBSERVAÇÃO:

Por ocasião das conexões dos cabos (LINE, EARTH, GUARD) ao equipamento, tomar cuidado para que os mesmos não toquem outras partes do equipamento e evitar o contato dos cabos entre si para que não seja alterada a isolação a ser ensaiada.

4.3 TRANSFORMADOR DE TRÊS ENROLAMENTOS

As isolações envolvidas em transformadores de três enrolamentos são esquematicamente mostradas na figura 6 a seguir.

Page 60: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 60 de 122

FIGURA 6

Sendo: Ra = isolação entre o enrolamento de Alta Tensão e Carcaça (CARCAÇA + TERRA).

Rb = isolação entre o enrolamento de Baixa Tensão e Carcaça (CARCAÇA + TERRA).

Rt = isolação entre o enrolamento Terciário e Carcaça (CARCAÇA + TERRA).

Rab = Rba = isolação entre os enrolamentos de Alta e Baixa Tensão

Rbt = Rtb = isolação entre os enrolamentos de Baixa Tensão e Terciário

Rat = Rta = isolação entre os enrolamentos de Alta Tensão e Terciário.

4.3.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o transformador das barras energizadas.

B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los das mesmas.

C - Desconectar os cabos de aterramentos de cada enrolamento.

D - Sendo o transformador monofásico, curto-circuitar cada enrolamento em seus terminais. No caso de transformador trifásico, curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento.

E - Conectar o instrumento de ensaio ao transformador e executar os ensaios.

ENSAIO Nº1 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA A CARCAÇA".

Page 61: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 61 de 122

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Baixa Tensão +Terc do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 7, obtendo-se as leituras de Ra.

Medição de Ra

FIGURA 7

ENSAIO Nº 2 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento Terc+Carcaça

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 8, obtendo-se as leituras de Rab.

Page 62: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 62 de 122

Medição de Rab

FIGURA 8

ENSAIO Nº 3 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO DO TRANSFORMADOR".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD aos enrolamentos de Alta Tensão e terciário.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH a carcaça do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 9, obtendo-se as leituras de Rb.

Medição de Rb

Page 63: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 63 de 122

FIGURA 9

ENSAIO Nº 4 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO TERCIÁRIO".

A - Manter o cabo de ensaio LINE conectado ao enrolamento de Baixa Tensão.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Alta Tensão e Carcaça.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento terciário.

D - Ligar o instrumento de ensaio, obtendo-se as leituras de Rbt, como mostra a figura 10.

Medição de Rbt

FIGURA 10

ENSAIO Nº 5 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA A CARCAÇA".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento terciário do transformador

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Alta e Baixa Tensão.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH a carcaça do transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 11, obtendo-se as leituras de Rt.

Page 64: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 64 de 122

Medição de Rt

FIGURA 11

ENSAIO Nº 6 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO".

A - Manter o cabo de ensaio LINE conectado ao enrolamento Terciário.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Baixa Tensão e carga.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento de Alta Tensão.

D - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 12 obtendo-se as leituras de Rta.

Medição de Rta

FIGURA 12

Page 65: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 65 de 122

OBSERVAÇÃO:

Por ocasião das conexões dos cabos (LINE, EARTH, GUARD) ao equipamento, tomar cuidado para que os mesmos não toquem outras partes do equipamento e evitar o contato dos cabos entre si para que não seja alterada a isolação a ser ensaiada.

4.3.2 RESUMO

A tabela a seguir, reúne os procedimentos dos ensaios:

ENSAIO ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO ISOLAÇÃO

Nº LINE GUARD EARTH MEDIDA

1 ALTA BAIXA TERCIÁRIO

CARCAÇA Ra

2 ALTA TERCIÁRIO CARCAÇA

BAIXA Rab

3 BAIXA ALTA TERCIÁRIO

CARCAÇA Rb

4 BIAXA ALTA CARCAÇA

TERCIÁRIO Rbt

5 TERCIÁRIO ALTA BAIXA CARCAÇA Rt

6 TERCIÁRIO BAIXA CARCAÇA

ALTA Rta

4.4 AUTO-TRANSFORMADOR

4.4.1 COM TERCIÁRIO ACESSÍVEL

Nesta caso, o auto transformador consiste de dois enrolamentos interligados ,e um enrolamento terciário separado. Tal equipamento pode ser instalado, conectando-se todas as buchas dos enrolamentos interligados e considerando a combinação como único enrolamento.

O enrolamento terciário é considerado como um segundo enrolamento.

As isolações envolvidas em auto-transformador são esquematicamente mostradas na figura a seguir:

Page 66: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 66 de 122

FIGURA 13

Sendo: Ra = isolação entre o enrolamento de Alta (ALTA + BAIXA) Tensão e Carcaça.

Rt = isolação entre o enrolamento Terciário e Carcaça.

Rat = Rta = isolação entre os enrolamentos de Alta (ALTA + BAIXA) Tensão e enrolamento Terciário.

4.4.1.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o auto-transformador das barras energizadas.

B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das Buchas e afastá-los das mesmas.

C - Desconectar os cabos de aterramentos de cada enrolamento.

D - Curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento.

E - Conectar o instrumento de ensaio ao auto-transformador e executar os ensaios.

ENSAIO Nº 1 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA A CARCAÇA".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento terciário do auto-transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do auto-transformador.

Page 67: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 67 de 122

D - Ligar o instrumento de ensaio, obtendo-se as leituras de Ra como mostra a figura 14.

Medição de Ra

FIGURA 14

ENSAIO Nº. 2 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do auto-transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD à carcaça do auto-transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento terciário do auto-transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, obtendo-se as leituras de Rab como mostra a figura 15.

Page 68: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 68 de 122

MEDIÇÃO DE Rat

FIGURA 15

ENSAIO Nº 3 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA A CARCAÇA".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento Terciário do auto-transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD aos enrolamentos de Alta Tensão do auto-transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH a carcaça do auto-transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, obtendo-se as leituras de Rt, como mostra a figura 16.

Page 69: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 69 de 122

MEDIÇÃO DE Rt

Figura 16

ENSAIO Nº 4 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO TERCIÁRIO CONTRA O ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO".

A - Manter o cabo de ensaio LINE conectado ao enrolamento terciário.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD a carcaça.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento de Alta Tensão do auto-transformador.

D - Ligar o instrumento de ensaio, obtendo-se as leituras de Rta, como mostra a figura 17.

Page 70: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 70 de 122

MediçÃO de Rta

FIGURA 17

4.4.2 SEM TERCIÁRIO OU COM O MESMO INACESSÍVEL

Neste caso, apenas um ensaio é feito. Tal ensaio é executado, conectando-se todas as buchas dos enrolamentos interligados e considerando combinação como único enrolamento.

Neste enrolamento deve ser conectado o cabo de ensaio LINE e o cabo de ensaio EARTH na carcaça do auto-transformador.

Neste ensaio, obtemos as leituras de Ra, como mostra a figura 18.

Medição de Ra

FIGURA 18

Page 71: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 71 de 122

4.4.3 RESUMO

A tabela a seguir, resume os procedimentos dos ensaios

ENSAIO ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO ISOLAÇÃO

Nº LINE GUARD EARTH MEDIDA

1 ALTA TERCIÁRIO CARCAÇA Ra

2 ALTA CARCAÇA TERCIÁRIO Rat

3 TERCIÁRIO ALTA CARCAÇA Rt

4 TERCIÁRIO CARCAÇA ALTA Rat

OBSERVAÇÃO:

Por ocasião das conexões dos cabos (LINE, EARTH, GUARD) ao equipamento, tomar cuidado para que os mesmos não toquem outras partes do equipamento e evitar o contato dos cabos entre si para que não seja alterada a isolação a ser ensaiada.

4.5 REGULADOR DE TENSÃO

Os reguladores de tensão são ensaiados da mesma maneira que os auto-transformadores sem terciário ou com o mesmo inacessível.

No caso de possuírem pára-raios entre a entrada e saída do regulador, estas deverão ser mantidos conectados durante o ensaio.

4.6 REATOR

Os reatores são ensaiados da mesma maneira que os auto-transformadores sem terciário ou com o mesmo inacessível (vide item 3.2.).

4.7 TRANSFORMADOR DE SERVIÇO AUXILIAR

As isolações envolvidas em transformador de dois enrolamentos são esquematicamente mostradas na figura a seguir.

Page 72: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 72 de 122

FIGURA 19

Sendo: Ra = Isolação entre o enrolamento de Alta Tensão e Carcaça

Rb = Isolação entre o enrolamento de Baixa Tensão e Carcaça

Rab = Rba = Isolação entre os enrolamentos de Alta e Baixa Tensão

4.7.1 CRITÉRIOS PRELIMINARES

A - Isolar o transformador das barras energizadas.

B - Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los das mesmas.

C - Desconectar os cabos de aterramentos de cada enrolamento.

D - Curto-circuitar todos os terminais de um mesmo enrolamento.

E - Conectar o instrumento de ensaio ao transformador e executar os ensaios

ENSAIO Nº.1 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA A CARCAÇA".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do transformador.

D - A tensão de ensaio deverá ser de 500 V.

Page 73: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 73 de 122

E - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 20, obtendo-se as leituras de Ra.

Medição de Ra

FIGURA 20

ENSAIO Nº.2 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA, DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE ALTA TENSÃO CONTRA O ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Alta Tensão do transformador

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD à carcaça do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador

D - A tensão de ensaio deverá ser de 500 V.

E - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 21, obtendo-se as leituras de Rab.

Page 74: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 74 de 122

Medição de Rab

FIGURA 21

ENSAIO Nº.3 - "MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA, DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO DE BAIXA TENSÃO A CARCAÇA".

A - Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de Baixa Tensão do transformador

B - Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de Alta Tensão do transformador.

C - Conectar o cabo de ensaio EARTH a carcaça do transformador

D - A tensão de ensaio deverá ser de 500 V.

E - Ligar o instrumento de ensaio, como mostra a figura 22, obtendo-se as leituras de Rb.

Page 75: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 75 de 122

Medição de Rb

FIGURA 22

4.7.2 RESUMO

A tabela a seguir resume os procedimentos dos ensaios:

ENSAIO ENROLAMENTO CONECTADO AO CABO ISOLAÇÃO

Nº LINE GUARD EARTH MEDIDA

1 ALTA BAIXA CARCAÇA Ra

2 ALTA CARCAÇA BAIXA Rab

3 BAIXA ALTA CARCAÇA Rb

OBSERVAÇÃO:

Por ocasião das conexões das cabos (LINE, EARTH e GUARD) ao equipamento, tomar cuidado para que os mesmos não toquem outras partes do equipamento e evitar o contato dos cabos entre si para que não seja alterada a isolação a ser ensaiada.

4.8 FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA

A fim de efetuar a análise dos resultados da resistência de isolamento, é importante conhecer a temperatura do transformador quando da realização do ensaio.

No caso de transformador imerso em líquido isolante a temperatura dos enrolamentos a frio pode ser considerada como sendo a o líquido isolante, desde que o transformador tenha estado não energizado e num ambiente em que a temperatura seja tanto possível estável durante um número de horas suficiente (3

Page 76: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 76 de 122

a 8 horas dependendo do tamanho do transformador) para que haja equilíbrio de temperatura deverá ser lida em um termômetro colocado no local onde está o Sensor do Termômetro do Transformador.

Uma outra maneira para se determinar a temperatura é por meio da fórmula:

To = Tp + 2

3 (Tp - Ta)

Onde: To = temperatura do óleo no topo do transformador

Tp = temperatura da parte do transformador, lida em um termômetro em contato com a parte superior da parede do transformador

Ta = temperatura ambiente, este valor deverá ser igual a média entre a temperatura ambiente lida no ínicio e no final do ensaio:

TaTi Tf

2

Sempre que possível, utilizar o primeiro método para a determinação da temperatura.

Como a resistência de isolamento varia com a temperatura é importante que os valores sejam referidos a uma base comum para finalidades comparativas.

Não existe um valor de temperatura de referência padronizado pelas empresas, sendo que em geral, são utilizadas as temperaturas de 20 °C.

Os fatores de correção de temperatura dos transformadores para 20 °C estão na tabela a seguir.

Para calcular a resistência de isolamento à 20 °C, devemos utilizar a seguinte fórmula:

R20 = Rt . K

Onde: R20 = resistência de isolamento à 20 °C

Rt = resistência de isolamento medida a temperatura t

K = fator de correção (Ver tabela I).

Page 77: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 77 de 122

TABELA I

TEMPERATURA EM °C

FATOR DE CORREÇÃO

TEMPERATURA EM °C

FATOR DE CORREÇÃO

TEMPERATURA EM °C

FATOR DE CORREÇÃO

0 0.250 27 1.680 54 10.400

1 0.270 28 1.730 55 11.200

2 0.290 29 1.840 56 12.050

3 0.310 30 1.980 57 12.900

4 0.334 31 2.120 58 13.800

5 0.360 32 2.280 59 14.850

6 0.380 33 2.440 60 15.850

7 0.410 34 2.620 61 17.000

8 0.440 35 2.800 62 18.200

9 0.470 36 3.000 63 19.500

10 0.500 37 3.220 64 21.000

11 0.540 38 3.440 65 22.400

12 0.580 39 3.700 66 24.200

13 0.620 40 3.950 67 25.800

14 0.665 41 4.250 68 27.700

15 0.704 42 4.500 69 29.600

16 0.765 43 4.850 70 31.750

17 0.820 44 5.220 71 34.000

18 0.875 45 5.600 72 36.400

19 0.935 46 5.980 73 39.000

20 1.000 47 6.400 74 41.700

21 1.065 48 6.850 75 44.700

22 1.144 49 7.350 76 48.730

23 1.230 50 7.850 77 52.200

24 1.310 51 8.350 78 56.000

25 1.400 52 9.100 79 59.600

26 1.510 53 9.700 80 63.750

Page 78: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 78 de 122

4.9 VALORES ORIENTATIVOS DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Não existe no momento valores limites que nos permita avaliar os resultados obtidos no campo, isto porque cada equipamento devido à sua construção apresenta características diversas. Somente se obtém resultados satisfatórios é a comparação do valor presente com o valor já obtido anteriormente.

Na tabela abaixo, apresentamos valores apenas orientativos de níveis mínimos de isolamento.

TENSÃO NOMINAL RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (M)

DO ENROLAMENTO 20 °C 30 °C 40 °C 50 °C 60 °C

66 kV E ACIMA 1200 600 300 150 75

22 kV - 44 kV 1000 500 250 125 65

6,6 kV - 10 kV 800 400 200 100 50

ABAIXO DE 6,6 kV 400 200 100 50 25

4.10 ÍNDICE DE ABSORÇÃO E POLARIZAÇÃO

1. Índice de absorção é a razão da leitura de 1 minuto pela leitura de 30 segundos.

2. Índice de polarização é a razão da leitura após a estabilização do ponteiro pela leitura à um minuto.

Em muitos ensaios acontece que após alguns segundos o ponteiro de Megger estabiliza, ele não mais se movimenta nem para cima e nem para baixo.

Após o ponteiro parado, aguardar alguns minutos para verificar se continua a estabilização, daí então, anotar este valor.

Nos ensaios onde o Megger demorar para estabilizar, deve ser anotada a leitura quando completar 10 minutos de ensaio.

As condições do isolamento mostradas pelos índices de absorção e polarização estão apresentadas na Tabela abaixo.

Page 79: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 79 de 122

CONDIÇÃO DE ISOLAMENTO

ÍNDICE DE ABSORÇÃO

ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO

RUIM < 1,1 < 1,25

DUVIDOSO 1,1 à 1,25 1,25 à 2,0

SATISFATÓRIO 1,25 à 1,40 2,0 à 3,0

BOM 1,40 à 1,60 3,0 à 4,0

ÓTIMO > 1,60 > 4,0 *

* Índice muito elevado, em alguns casos pode ser indício de isolamento muito ressecado necessitando de tratamento para restabelecimento da flexibilidade do isolamento.

5 ENSAIO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO ENROLAMENTO

5.1 INTRODUÇÃO

Utilizam-se dois métodos para medição da resistência elétrica dos enrolamentos.

- método da ponte de wheatstone

- método da queda de tensão.

Este ensaio deverá ser o último a ser realizado para não afetar resultados dos outros ensaios. .

5.2 MÉTODO DA PONTE DE WHEATSTONE

Emprega-se a ponte de Wheatstone para a medida da resistência elétrica dos enrolamentos, sendo este método simples e de grande exatidão. As ligações do instrumento com o enrolamento ou enrolamentos do transformador serão feitas conforme recomendações do fabricante do instrumento.

No caso de transformador com derivação de tensão, a medição da resistência elétrica deverá ser feita em todas as derivações por ocasião da recepção.

A medição da resistência elétrica deve ser feita conforme as ligações do transformador sob ensaio.

Na ligação estrela com o ponto neutro acessível, a medição da resistência elétrica deve ser feita entre cada fase e neutro.

Na ligação estrela com o ponto neutro não acessível, a medição da resistência deve ser feita entre duas fases.

Na ligação triângulo, a medição da resistência elétrica deve ser feita entre duas fases.

Page 80: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 80 de 122

5.2.1 ESQUEMA DE LIGAÇÕES

A - Ligação: Estrela com o ponto neutro acessível

FIGURA 1

Nesse caso, medimos diretamente a resistência elétrica de cada fase.

B - Ligação: Estrela com o ponto neutro não acessível

FIGURA 2

Nesse caso, medimos a resistência elétrica entre as duas fases e a resistência elétrica de cada fase será:

ANAB AC BC

BNAB BC AC

CNAC BC AB

2 2 2, ,

As medições devem ser feitas entre os terminais AB, AC e BC.

Page 81: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 81 de 122

C - Ligação: Triângulo

FIGURA 3

Nesse caso, medimos a resistência elétrica Re (Resistência equivalente) entre os pontos A e B e, segundo a lei de Kirchoff, temos:

3

2

3

22

3

2Re

R

R

R

R

RR

RRR

RRR

Onde:

R 3

2Re

5.2.2 CONCLUSÃO

Para achar a resistência de cada fase, multiplicamos o valor lido Re por 3/2. As medições devem ser feitas entre os terminais AB, AC e BC.

5.2.3 OBSERVAÇÃO

Após o término de cada medição, é necessário, antes de desconectar os fios ligados aos terminais do transformador, desligar o instrumento de ensaio. Esta precaução é necessária porque, devido ao número elevado de espiras do transformador no momento de desligamento dos fios, se produz uma tensão por auto-indução, que é perigosa para a pessoa que desconectar os fios. Para medir a resistência do enrolamento dos equipamentos elétricos (transformadores, geradores, etc) por meio de corrente contínua, depara-se com o problema de "Estabilização" da corrente que circula através do mesmo a partir do instante em que inicia a operação.

Page 82: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 82 de 122

FIGURA 4

Sabe-se que, ao fechar o interruptor K a corrente I de circulação somente atinge o valor permanente I=E/R depois de um período de tempo que pode ser bastante longo, dependendo das características do equipamento que está sendo ensaiado.

Portanto, para se obter a leitura da resistência elétrica do enrolamento é necessário que a corrente (DC) que circula pelo instrumento de ensaio e pelo enrolamento do transformador esteja ''Estabilizada''.

Após ter efetuado a leitura aguardar um tempo para certificar que a corrente esteja estabilizada e, portanto, o valor lido não foi alterado.

5.3 MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO

Este método é de rápida execução e de boa exatidão.

Na fig. 5 é apresentado o esquema elétrico do método, onde:

RV é um resistor variável;

RX é a resistência do enrolamento a ser medida;

V é um voltímetro de alta resistência classe 0,5%;

A é um amperímetro classe 0,5% ( ou shunt e voltimetro);

Fonte DC é uma bateria de 12 ou 24 Volts.

RD = Resistência de descarga (50Ω , 50 Watt)

A corrente I que circula através de RX é medida pelo amperímetro A.

De acordo com a queda de tensão medida em RX calcula-se então, pela lei de OHM, a resistência elétrica do enrolamento.

Page 83: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 83 de 122

FIGURA 5

A ligação dos terminais dos cabos de corrente e cabos de tensão deverá ser feita nos próprios terminais das buchas do enrolamento a ser medido.

Antes do fechamento do disjuntor (DJ1) verificar se o disjuntor (DJ2) do voltímetro está aberto. Ao se fechar (DJ1) a corrente subirá lentamente até atingir a estabilização. Liga-se então o disjuntor do voltímetro (DJ2), tomando-se o cuidado de verificar se a polaridade está correta afim de não deflexionar o voltímetro em sentido contrário, o que poderá avariá-lo.

O resistor variável (Rv) deverá ser ajustado para se obter o valor pré-estabelecido de corrente.

A leitura de tensão e de corrente será efetuada após a estabilização completa do amperímetro e do voltímetro.

Após efetuadas as leituras (corrente e tensão), desliga-se primeiro o disjuntor do voltímetro (DJ2) para evitar sua queima por sobretensão quando da abertura do circuito de corrente. Feito isto, insere-se novamente toda a resistência variável, e abre-se o DJ1, interrompendo-se o circuito.

Este procedimento deve ser repetido a cada medição efetuada.

NOTAS:

1. Ao ser ensaiado transformador com comutador sob carga, não será necessário a abertura do disjuntor DJ1 durante medição dos diferentes taps

2. A corrente de ensaio não pode exceder 10% da corrente nominal do enrolamento.

3. Para desmagnetização do núcleo aplicar C.A. de 10 kV com a medidas de FP. na configuração do ensaios de excitação.

Page 84: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 84 de 122

5.4 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO ENROLAMENTO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

5.4.1. No caso de transformador imerso em líquido isolante a temperatura dos enrolamentos a frio pode ser considerada como sendo a do líquido isolante, desde que o transformador tenha estado imerso no líquido, não energizado e num ambiente em que a temperatura seja tanto quanto possível estável durante um número de horas suficientes (3 a 8 dependendo do tamanho do transformador) para que haja equilíbrio de temperatura entre enrolamento e óleo. Nestas condições, a temperatura deverá ser lida em um termômetro colocado no local onde está o Sensor do Termômetro do Transformador.

5.4.2. Umas outra maneira para se determinar a temperatura é por meio da fórmula:

To Tp Tp Ta 2

3( )

Onde: To = temperatura do óleo no topo do transformador

Tp = temperatura da parede do transformador, lida em um termômetro em contato com a parte superior da parede do transformador

Ta = temperatura ambiente, este valor deverá ser igual a média entre a temperatura ambiente lida no início e no final do ensaio:

TaTi Tf

2

Sempre que possível, utilizar o primeiro método para a determinação da temperatura.

5.4.3. A Norma NBR-5356 recomenda as seguintes temperaturas de referência:, para os quais devem ser corrigidos os valores de resistência elétrica

Limites de elevação de temperatura dos

Enrolamentos (média, metodo da variação da resistência) [ ºC]

Temperatura de

Referência [ ºC]

55 75

65 85

80

115 105

130

5.4.4. A resistência ôhmica medida a temperatura T1 e referida à T2, será calculada pela seguinte fórmula:

1

212

TK

TKRtRt

,

Onde:

Page 85: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 85 de 122

K= 234,5 para enrolamentos de cobre

K= 225 para enrolamentos de aluminio

T2= Temperatura de referência :

75ºC - para transformador com elevação de temperatura do enrolamento 55ºC, ou

85ºC - para transformador com elevação de temperatura do enrolamento, 65ºC)

Dados constantes na Placa de Identificação do transformador

Exemplo: Para 75°C, enrolamento de cobre, a fórmula será apresentada como segue:

R RtoTo

75234 5 75

234 5

,

,

Onde: R75 = resistência a ser calculada em 75°C

Rto = resistência medida à temperatura To

To = temperatura do óleo no ato da medição.

Page 86: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 86 de 122

ENSAIO DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA COM BATERIAS

UP SUBESTAÇÃO POSIÇÃO

FABRICANTE Nº DE SÉRIE CÓDIGO

POTÊNCIA (MVA) REL. TENSÃO ÚLTIMO ENSAIO / /

T inicial T final UMIDADE RELATIVA To | | CALCULADA

°C °C (%) | | MEDIDA

ENSAIO DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA | | TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO

| | TRIFÁSICO | | MONOFÁSICO | | TRANSFORMADOR

| | AUTO TRANSFORMADOR | | REATOR | | REGULADOR

VOLTÍMETRO CC AMPERÍMETRO CC VOLTÍMETRO CC

ESC: CONST: ESC: CONST: ESC: CONST:

ENROLAMENTO:| |AT | | BT TENSÃO APLIC:| | 12V | | 24V SHUNT:

POS. LIGAÇÃO | | FASE | |

COMUT. VOLTS AMPERES OHMS TEMP. ÓLEO OHMS CORR ______ °C

OBSERVAÇÕES:

Instrumento:

Voltimetro Nº ........... Data de aferição: ......../........../........ Validade: ......./......../..........

Cert............................

Amperimetro Nº ..........Data de aferição: ......../........../........ Validade: ......./........./.........

Cert............................

FEITO POR: RESPONSÁVEL: ENGº SUPERVISOR:

Page 87: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 87 de 122

6 ENSAIO DE EXCITAÇÃO

6.1 INTRODUÇÃO

O teste de corrente de excitação pode detectar espiras do enrolamento em curto-circuito ou núcleo muito danificado.

A medição da corrente de excitação é realizada com medidores de fator de potência.

6.2 PROCEDIMENTOS

A) Isolar o transformador desconectando os cabos de alta e baixa tensão.

B) As medições devem ser feitas nos enrolamentos de ALTA TENSÃO. Desta maneira as falhas no lado de BAIXA TENSÃO também serão detectadas e a corrente necessária será reduzida.

C) A medida da corrente deverá ser realizada pelo método UST, (amostra não aterrada) e é efetuada para cada enrolamento individualmente.

D) Deve-se tomar cuidado com os terminais do transformador, devido a tensão induzida em todos enrolamentos durante o ensaio.

E) A tensão de ensaio não deve ser superior à tensão nominal do enrolamento sob ensaio.

F) Após a aplicação de tensão de ensaio, as leituras de corrente mA (no caso do ensaio ser realizado com aparelho MH ou M2H-D) ou as leituras de corrente mVA (no caso do ensaio ser efetuado com aparelho MEU), devem ser estabilizadas e o ponteiro do medidor sempre ajustado cada vez em 100, antes que a corrente de excitação sejam registradas. O valor de mA e mVA será multiplicado por uma constante.

G) Os ensaios devem ser realizados energizando os enrolamentos do transformador com a tensão de 2,5 kV para o DOBLE-2500 e 10kV para o DOBLE MH-10 e M2H-D e registrar as correntes de excitação. Toda vez que não for possível realizar o ensaio com a tensão nominal do instrumento, reduzir a tensão aplicada (2,0; 1,5; 1,0 kV) para DOBLE 2500 e (8 ; 6 ; 4 ; 2 kV) para DOBLE MH-10 e M2H-D até que se consiga realizar o ensaio.

H) Sempre que houver dúvidas sobre os valores de corrente encontrados, inverter as ligações nas extremidades dos enrolamentos dos transformadores e realizar o ensaio novamente.

I) Com a finalidade de verificação, registrar as correntes de excitação com os enrolamentos energizados alternativamente, ou seja, invertendo as ligações nas extremidades do enrolamento de cada fase do transformador sob ensaio.

J) A probabilidade de magnetismo residual afetar o ensaio é pequena. Essa possibilidade, entretanto deverá ser considerada, se correntes altas forem

Page 88: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 88 de 122

medidas num transfomador. Recomenda-se neste caso, aplicar no instrumento tensão de ensaio, reduzindo gradualmente e lentamente até zero.

K) Em transformador com comutação sob carga deve ser executado o ensaio no tap de maior tensão.

6.3 EXECUÇÃO DE ENSAIOS

As figuras 1 até 7 mostram os procedimentos dos ensaios para medições das correntes de excitação.

6.3.1 ENSAIO DE EXCITAÇÃO EM AUTO-TRANSFORMADORES

FIGURA 1A

Page 89: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 89 de 122

FIGURA 1B

OBSERVAÇÃO

O terciário ou terciários do banco podem permanecer como estão ligados mas não devem ser aterrados.

6.3.2 ENSAIO DE EXCITAÇÃO EM TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

A) Ligação / (elevador)

FIGURA 2

Page 90: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 90 de 122

B) Ligação / (abaixador)

FIGURA 3

C) Ligação / (com neutro acessível)

FIGURA 4

Page 91: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 91 de 122

D) Ligação /

FIGURA 5

E) Ligação / (sem neutro acessível)

FIGURA 6

Page 92: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 92 de 122

F) Ligação / (sem neutro acessível)

FIGURA 7

6.3.3 ENSAIO PARA VERIFICAÇÃO OU INVESTIGAÇÃO

As figuras 8 a 13 mostram os procedimentos dos ensaios a serem executados, se for necessário a verificação ou a investigação de resultados considerados duvidosos.

ENSAIO DE EXCITAÇÃO EM TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

A) Ligação / (elevador)

FIGURA 8

Page 93: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 93 de 122

B) Ligação / (abaixador)

FIGURA 9

C) Ligação / (com neutro acessível)

FIGURA 10

D) Ligação /

FIGURA 11

Page 94: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 94 de 122

E) Ligação / (sem neutro acessível)

FIGURA 12

F) Ligação / (sem neutro acessível)

FIGURA 13

OPERAÇÕES PARA DETERMINAR A CORRENTE PARA CADA FASE Para se determinar a corrente de cada fase que passa entre os pontos H1-H2 por exemplo, será:

I - Na primeira medição, curto circuitar (H2-H3) e medir I (H1-H2) + I (H1-H3) ligando o cabo HV no ponto H1 e o cabo LV no ponto H2 ou (H3).

II - Na segunda medição, curto circuitar (H1-H3) e medir I (H2-H1) + I (H2-H3) ligando o cabo HV no ponto H2 e o CABO LV no ponto H1 ou (H3).

Page 95: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 95 de 122

III - Na terceira medição, curto circuitar (H1-H2) e medir I (H3-H2) + (H2_H1) ligando o cabo HV no ponto H3 e o cabo LV no ponto H1 ou (H2).

Para se determinar o cálculo da corrente de cada fase entre os pontos H1 e H2 por exemplo, será:

SOMAR I (H1 - H2) + I (H1 - H3)

I (H2 - H1) + I (H2 - H3)

-----------------------------------------

SUBTRAIR 2I (H1 - H2) + I (H1 - H3) + I (H2 - H3)

-----------------------------------------

2I (H1 - H2)

Dividido por 2, obtém-se a corrente nos pontos H1 e H2.

ANÁLISE DOS RESULTADOS Para transformadores ligados em estrela é o seguinte:

- As duas fases externas apresentam correntes de excitação semelhantes (iguais), porém muito maiores do que a terceira fase.

Para transformadores ligados em delta é o seguinte:

- O enrolamento não energizado, ou enrolamento estático (H2 - H3) está formando um SHUNT (paralelo) com o medidor do instrumento durante o ensaio. Na maioria dos casos esse SHUNT tem efeito muito pequeno nas medições. O padrão para as três fases é característico, ou seja, duas correntes semelhantes (iguais) e uma corrente menor.

Page 96: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 96 de 122

7 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO

7.1 INTRODUÇÃO

Os valores lidos devem ser comparados com os valores teóricos de relação sendo que a variação máxima admissível é +/- 0,5%, em todas as derivações do comutador.

7.2 CRITÉRIOS

Antes de ligar o instrumento ao transformador sob ensaio, este deverá estar completamente desligado e com os terminais das buchas desconectados.

I - PROCEDIMENTOS

Ligue os terminais X1 e X2 ao enrolamento do transformador sob ensaio de mais baixa tensão dos dois enrolamentos a serem comparados;

Ligue o terminal H1 do TTR ao terminal do enrolamento de mais alta tensão que corresponda ao terminal onde foi ligado o X1;

Ligue o terminal H2 do TTR ao terminal do enrolamento de mais alta tensão que corresponda ao terminal onde foi ligado o X2.

NOTA:

Quando ambos os enrolamentos sob ensaio possuem neutro comum (caso dos auto-transformadores monofásicos), ligue X2 e H2 do TTR. Neste ponto, o H1 do TTR ao terminal H1 do transformador, e o X1 do TTR ao terminal X1 do transformador.

II - ENSAIO

Ajuste as chaves seletoras para zero

Dê 1/4 de volta da manivela do alternador do TTR e observe o galvanômetro. Têm duas hipóteses:

O galvanômetro desvia para esquerda. A ligaçåo está correta e a polaridade do transformador sob ensaio é SUBTRATIVA.

O galvanômetro desvia para a direita. Se a ligaçåo foi feita como indicado acima, o transformador é de polaridade ADITIVA, neste caso, inverter a ligaçåo dos terminais H1 e H2.

III - LIGAÇÃO

A figura seguinte representa a ligaçåo correta de um transformador monofásico com o TTR.

Page 97: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 97 de 122

FIGURA 1

EQUILÍBRIO DO GALVANÔMETRO

Se o TTR é ligado ao transformador como foi descrito antes, o desvio do galvanômetro se dá para esquerda e o equilíbrio do mesmo poderá ser de duas maneiras:

A) Utilizando a relação teórica (de placa)

Ajuste o valor da relação teórica de transformação nas chaves seletoras do TTR levando em consideração, para o cálculo da relação, o modo de ligação de cada transformador.

Acione o alternador para 8 volts (6 volts para instrumentos nacionais), enquanto move o reostato R4 até que o indicador do galvanômetro permaneça perfeitamente sobre o zero.

NOTA :

Se o valor real da relação é menor que o valor teórico, muitas vezes é necessário voltar um degrau na 3ª chave seletora para obter o ajuste do reostato.

B) Sem a utilização da relação teórica

Todas as mudanças nas chaves seletoras devem ser feitas sempre enquanto é acionado o alternador. A indicação das chaves seletoras deve ser inicialmente 00,0000;

O primeiro movimento deve ser feito sempre na primeira chave seletora S1, em sentido horário, até que o indicador do galvanômetro passe para o lado direito da marcação zero (0);

Volta-se, então um degrau. Isto deve ser feito sucessivamente com 2ª e 3ª chave seletora;

Ao mover o reostato R4, a tensão indicada no voltímetro deve ser 8 Volts e o movimento de R4 deve ser feito lentamente até obter a indicação de zero no galvanômetro;

O valor da relação é obtido anotando-se os valores das seletoras e do reostato na seguinte ordem:

S1 S2 S3 R4

É necessário anotar o valor inteiro indicado no reostato R4, mais a fração.

LIGAÇÕES EM TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS E AUTO- TRANSFORMADOR

Page 98: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 98 de 122

A) Triângulo/Triângulo

A conexão dos terminais de excitação X é feita normalmente no enrolamento de BT. Os terminais H devem ser ligados aos terminais do enrolamento de AT da mesma fase considerada na BT, conforme mostra a figura 2.

OBSERVAÇÃO

As letras dentro dos círculos representam os terminais do TTR.

Page 99: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 99 de 122

FIGURA 2

B) Estrela/Estrela

Os terminais X do TTR devem ser ligados, um ao terminal de BT e outro no terminal do neutro.

Os terminais H devem ser ligados nos terminais do enrolamento de AT da mesma fase e no neutro correspondente, conforme mostra as figuras 3 e 4.

Page 100: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 100 de 122

FIGURA 3

FIGURA 4

Page 101: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 101 de 122

C) Triângulo/Estrela

Ligue os terminais X1 e X2 do TTR aos terminais X0 e X2 do enrolamento ligado em estrela e os terminais H1 e H2 do TTR aos terminais do enrolamento ligado em triângulo, conforme mostra a figura 5. Nesse caso, a relação teórica seria: relação lida dividida por 3.

FIGURA 5

D) Estrela/Triângulo

Ligue os terminais X1 e X2 do TTR aos terminais X1 e X2 do enrolamento ligado em triângulo e os terminais H1 e H2 do TTR aos terminais H1 e H0 do enrolamento ligado em estrela, conforme mostra a figura 6. Nesse caso, a relação teórica

seria: relação lida dividida por 3.

Page 102: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 102 de 122

FIGURA 6

E) Estrela sem Neutro/Triângulo

Se o neutro do enrolamento estrela na A.T. nåo é acessível, é possível obter uma leitura satisfatória usando a conexão da figura 7. Nesta conexão, o retorno para o terminal H é obtido através de uma bobina de outra ''perna" do núcleo e o fluxo magnético através dela é reduzido a zero, curto-circuitando a bobina correspondente no enrolamento de B.T.

Não havendo o fluxo, não há tensão induzida no circuito secundário (AT) e o único erro possível de aparecer é o da resistência do circuito secundário que é desprezível.

Page 103: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 103 de 122

FIGURA 7

OBSERVAÇÕES:

Em transformadores trifásicos com 3 enrolamentos a medida é feita sempre, considerando os enrolamentos 2 a 2. A excitação deverá ser feita sempre pelo enrolamento de mais baixa tensão dos dois enrolamentos comparados.

Quando for executado ensaio de relação em transformador com comutador manual, o último tap a ser ensaiado deverá ser aquele no qual o transformador vai ficar quando em operação.

F) Auto-Transformador

1. Primário/Secundário

Os terminais X do TTR devem ser ligados, um ao terminal H1 do primário do auto-transformador e outro deve ser ligado no ponto de aterramento H0 X0, conforme mostra a figura 8.

Os terminais H do TTR devem ser ligados um ao terminal H1 do primário do auto-transformador e o outro deve ser ligado no ponto de aterramento HO XO, conforme mostra a figura 8.

Page 104: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 104 de 122

FIGURA 8

2. Primário/ Terciário

Os terminais X do TTR devem ser ligados aos enrolamentos terciários.

Os terminais H do TTR devem ser ligados aos terminais do enrolamento primário da mesma fase, conforme mostra as figuras 9 e 10.

FIGURA 9

Page 105: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 105 de 122

FIGURA 10

ANOMALIAS

I) Quando o amperímetro acusa corrente elevada e o voltímetro quase não indica tensão, podem atribuir a duas causas:

. Ligaçåo em polaridade aditiva ou errada, nesse caso, precisa verificar as ligações feitas;

. Há curto num dos enrolamentos, nesse caso, o transformador está defeituoso.

II) O galvanômetro não dá deflexão, permanecendo no zero quando se muda a posição de qualquer chave seletora, o voltímetro acusa tensão normal e o amperímetro acusa uma pequena corrente, ou mesmo, nenhuma.

Isto indica um circuito aberto do transformador sob ensaio e é possível determinar o enrolamento defeituoso como segue:

Desligue ambos os terminais H1 e H2 do TTR.

Abra um dos grampos de excitação e coloque um pedaço de fibra isolante entre o contato fixo do grampo e o terminal do transformador sob ensaio, em seguida aperte o parafuso.

Acione o alternador.

Se o amperímetro acusa uma pequena corrente, o enrolamento defeituoso é o de alta tensão.

Page 106: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 106 de 122

Se o amperímetro acusa nenhuma corrente, o enrolamento defeituoso é o de baixa tensão.

ERRO PERCENTUAL

É calculado em função da relação lida e da relação teórica

ER Rt

Rtx%

1100

Onde: E% = erro percentual

R1 = relação lida

Rt = relação teórica

O valor máximo permitido para o erro percentual é + 0,5%.

8 ENSAIOS EM BUCHAS

8.1 ENSAIO DE FATOR DE POTÊNCIA E CAPACITÂNCIA EM BUCHA COM DERIVAÇÃO DE ENSAIO

Critérios Preliminares

A) O transformador deverá estar aterrado;

B) Isolar o equipamento das barras energizadas;

C) Desconectar todos os cabos externos dos terminais das buchas e afastá-los das mesmas;

D) Limpar a superfície das buchas;

E) Desaterrar a derivação de ensaios, da bucha à ser ensaiada;

F) Conectar o instrumento de ensaio à bucha;

G) Proceder o ensaio em cada bucha separadamente.

H) Devido a interação das buchas sob ensaio e as demais ligadas ao mesmo enrolamento, o ensaio será realizado da seguinte maneira:

. Os enrolamentos (H1, H2, H3 E H0) do trafo deverão ser curto-circuitados e conectados ao cabo de Alta Tensão (HV) do instrumento;

. Os enrolamentos (X1, X2, X3 E X0) cujas buchas não estão sendo ensaiadas, curto-circuitar e aterrar ;

. Conectar o cabo de Baixa Tensão (LV) do instrumento à derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO), com a chave na posição "UST"

Page 107: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 107 de 122

FIGURA 1A

FIGURA 1B

8.1.1 ENSAIO

8.1.1.1 PROCEDIMENTOS

A) Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão (HV) do instrumento ao terminal de Alta Tensão da bucha.

B) Conectar o gancho do cabo de ensaio de Baixa Tensão (LV) do instrumento à derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO).

Page 108: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 108 de 122

C) Com a chave de Baixa Tensão (LV SWITCH) na posição "UST", realiza-se o ensaio, obtendo-se C1, conforme mostra a figura 2.

MEDIÇÃO DE C1

FIGURA 2

OBSERVAÇÃO

1. Para o caso de buchas que contenham além da derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO), uma derivação de potencial, a mesma deverá permanecer desaterrada por ocasião do ensaio de FATOR DE POTÊNCIA E CAPACITÂNCIA, tendo em vista que geralmente tal derivação de potencial corresponde uma camada mais interna à derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO) e no caso de mante-la aterrada, não haverá sinal de tensão e corrente através da derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO).

Para estas buchas, deverão ser executadas medidas tanto com o cabo de Baixa Tensão (LV) do instrumento na derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO) quanto na derivação de potencial, controlando-se os dois valores de Fator de Potência e Capacitância.

2. Nas buchas FIBRE & MICA tipo WTF - 525 dos trafos elevadores AGV, estes dois valores deverão ser idênticos uma vez que a derivação de potencial e a derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO) provém das mesma camada capacitiva.

3. Durante a normalização, verificar se o tap capacitivo ficou devidamente aterrado, isto é, através do tap de potencial e também quando for possível, encher a tampa de aterramento com óleo, para evitar a oxidação do pino de aterramento

8.1.2 RESULTADOS TÍPICOS

Podemos adotar os valores que servirão de orientação para ensaios, baseados nos limites estabelecidos pelos fabricantes de equipamentos. Os valores limites admissíveis no ensaio de fator de potência variam em função do tipo de bucha e da tensão nominal.

- Fator de Potência < 1,5% para buchas papel/resina

Page 109: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 109 de 122

- Fator de Potência < 0,7% para buchas papel/óleo

As principais buchas papel/óleo são:

FABRICANTE TIPOS

ASEA GOA, GOB, GOE, GOH, GOEK

MICAFIL/SACE WTXF

RESILAN OPE

PASSONI & VILLA PTRO

FELTEN & GUILLEAUME OKTF

FIBRA & MICA WTF

MITSUBISHI OTF

GE U

BUSHING CO 400HA145, 500HA155

HAEFELLY CORPT

8.2 ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE A DERIVAÇÃO DE ENSAIO (TAP CAPACITIVO) E O FLANGE

8.2.1 ENSAIO

Para realização do ensaio, a derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO) deverá ser cuidadosamente limpa e seca a fim de não serem introduzidas interferências nos resultados dos ensaios.

A derivação de ensaio (TAP CAPACITIVO) deverá ser desaterrada, medindo-se a isolação entre este terminal e o flange com MEGGER 500 Vcc somente durante o primeiro minuto.

O mesmo ensaio deve ser executado entre a derivação de potencial e o flange, caso a bucha possua esta derivação.

8.2.2 RESULTADOS

O valor apresentado em qualquer das leituras não poderá ser inferior a 5.000 M Deverá ser efetuado em agrupamento dos resultados, visando criar valores típicos.

As variações entre os resultados dos ensaios da mesma bucha não devem ser significativas, sendo que quedas acentuadas de isolação podem estar associadas a penetração de umidade.

Page 110: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 110 de 122

9 ENSAIOS EM TC DE BUCHA

9.1 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

9.1.1 ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DOS SECUNDÁRIOS CONTRA TERRA - RB

A) Conectar o cabo de ensaio LINE aos enrolamentos secundários do transformador de corrente de bucha curto-circuitando-o;

B) Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do transformador;

C) Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento primário da bucha;

D) Ligar o instrumento de ensaio (tensão 500V), obtendo-se a leitura de Rb.

FIGURA 1

9.1.2 ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE SECUNDÁRIOS RB1-2

A) Conectar o cabo de ensaio LINE a um dos enrolamentos do secundário do transformador de corrente de bucha;

Page 111: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 111 de 122

B) Conectar o cabo de ensaio EARTH ao outro enrolamento do secundário do transformador de corrente de bucha;

C) Conectar o cabo de ensaio GUARD à carcaça do transformador;

D) Ligar o instrumento de ensaio (tensão 500V), obtendo-se as leituras de Rb1-2.

FIGURA 2

9.2 ENSAIO DE POLARIDADE EM TC DE BUCHA

Método 1

Conectar-se aos terminais secundários do TC, uma fonte de corrente contínua (6 pilhas de telefone); sendo o positivo ligado ao terminal S1 e o negativo ao terminal S2;

Conectar-se um voltímetro ou miliamperímetro "DC" ou multímetro aos terminais do enrolamento do transformador, no qual o TC está instalado, da seguinte maneira:

Page 112: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 112 de 122

A) Transformador ligado em estrela

Positivo do voltímetro Negativo do voltímetro

H1 H0

H2 H0

H3 H0

B) Transformador ligado em triângulo

Positivo do voltímetro Negativo do voltímetro

H1 H2

H2 H3

H3 H1

Fechar a chave "CH" e verificar a deflexão do ponteiro do voltímetro no instante do fechamento. Se a deflexão do ponteiro for para a direita a polaridade será subtrativa, se for para a esquerda, será aditiva. Nas ligações do circuito de ensaio, observar rigorosamente as polaridades indicadas na figura 03.

FIGURA 3

Método 2

. Conectar aos terminais secundários do TC uma fonte de corrente contínua, conforme mostra a figura 04 e com um voltímetro, verifica o sentido da deflexão dos ponteiros;

. Desliga-se a fonte e transfere o voltímetro para os terminais correspondentes do enrolamento primário e, se ao fechar o circuito da fonte, aplicada ao enrolamento secundário, a deflexão do ponteiro do voltímetro for no mesmo

Page 113: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 113 de 122

sentido anterior, a polaridade será subtrativa, isto é, os terminais correspondentes terão a mesma polaridade.

FIGURA 4

9.3 ENSAIO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO EM TC DE BUCHA

Procedimento para ensaio

A) Desenergizar o transformador de transmissão.

B) Desconectar todos os cabos ligados as buchas do transformador.

C) Curto-circuitar todos os enrolamentos do transformador, exceto aqueles onde pertencem os TC's a serem ensaiados. Para medir a relação dos TC's de buchas de um transformador de transmissão, com dois enrolamentos, cujo primário, é ligado em triângulo e o secundário ligado em estrela, deve-se proceder como segue:

. Curto-circuitar o enrolamento secundário do transformador;

. Conectar-se um voltímetro eletrônico entre duas buchas do enrolamento primário (por exemplo: H1 - H2):

. Conectar-se a saída do variador de tensão com o enrolamento do TC sob ensaio, e também outro voltímetro eletrônico entre os terminais do TC sob ensaio. A tensão, que alimenta o enrolamento do TC através do variador de tensão, será calculada conforme a relação de transformação do TC sob ensaio. Por exemplo, se a relação do TC for 100/5 a tensão seria 100/5 = 20 Volts.

Conclusão

Geralmente aplica-se 1 volt por espira de enrolamento do TC sob ensaio, desde que não ultrapasse a tensão em que o TC satura, caso isso aconteça o ensaio deverá ser feito com tensão mais baixa.

D) Ligar a entrada do variador de tensão em uma fonte de tensão 220 V.

E) Agindo no volante do variador de tensão, elevar a tensão de saída do mesmo até o valor calculado, e tiramos também a leitura do outro voltímetro eletrônico

Page 114: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 114 de 122

que foi conectado entre as buchas H1 e H2 do primário do transformador. Tudo isso feito a relação de transformação desejada será calculada pela seguinte fórmula:

Tensão lida no voltímetro ligado aos terminais do TC Relação = ----------------------------------------------------------------------------------- Tensão lida no voltímetro ligado entre as buchas H1 e H2 A utilização do voltímetro eletrônico, no enrolamento do transformador de transmissão, justifica-se devido a sua alta impedância evitando-se circulação de corrente no mesmo. A corrente que circula neste enrolamento é tão baixa que a queda de tensão resultante no enrolamento quando os outros enrolamentos do transformador de transmissão são curto-circuitados. O ensaio deve ser executado em todos os tap's e para todos os TC's de buchas do transformador de transmissão.

Exemplo:

Ensaio da relação de um TC de bucha da subestação móvel:

Equipamento : Transformador

Fabricante : General Eletric

Número : 09433

Potência Nominal : 15000 kVA

Impedância : 15,6% 138000/13800 Volts em 15000 kVA

Dados do TC ensaiado

Tipo : Br

No. do catálogo : 86H47

Frequência : 60 Hz

TAP'S RELAÇÃO TAP'S RELAÇÃO

X2-X3 50:5 X2-X4 300:5

X1-X2 100:5 X1-X4 400:5

X1-X3 150:5 X3-X5 450:5

X4-X5 200:5 X2-X5 500:5

X3-X4 250:5 X1-X5 600:5

Page 115: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 115 de 122

FIGURA 5

VE1 = voltímetro eletrônico

Fabricante: HEWLETT PACKARD

VE2 = voltímetro eletrônico

Fabricante: ADVANCE INSTRUMENT (ALPHA II)

Escala: 10 até 500 V - AC

OBSERVAÇÃO:

O voltímetro digital VE2 que está ligado no circuito de alimentação do TC pode ser substituído por outro voltímetro nåo digital desde que o mesmo tenha uma grande exatidão (0,5) e uma escala adequada que dependerá da tensão máxima que alimenta o enrolamento do TC sob ensaio.

ENSAIO Nº 1 "SUBESTAÇÃO MÓVEL LONGE DE LINHAS ENERGIZADAS

Antes de qualquer ligação, foi medida a tensão devido a indução entre os terminais H1 e H2 com o voltímetro VE1.

Leitura obtida: 0,018 Volts.

Depois foram feitas as ligações conforme o esquema, e foi realizado o ensaio de relação de um TC de bucha cujos resultados estão relacionados na tabela seguinte:

Page 116: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 116 de 122

TAP'S

DO TC

RELAÇÃO MARCADA NA PLACA DO TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS TAP'S DO TC (VOLTS)

TENSÃO LIDA NO VE1 (VOLTS)

X2-X3 50:5 10 0.984

X1-X2 100:5 20 0.996

X1-X3 150:5 30 0.999

X4-X5 200:5 40 0.991

X3-X4 250:5 50 0.991

X2-X4 300:5 60 0.990

X1-X4 400:5 80 0.990

X3-X5 450:5 90 0.991

X2-X5 500:5 100 0.992

X1-X5 600:5 120 0.992

ENSAIO Nº.2 "SUBESTAÇÃO MÓVEL SOB A LINHA DE 440 KV, ENERGIZADA"

Antes de qualquer ligaçåo, foi medida a tensão devido à indução entre os terminais H1 e H2 com o voltímetro VE1.

Leitura obtida: 0,087 Volts

Depois foram feitas as ligações conforme o esquema, e foi realizado o ensaio da relação do mesmo TC de bucha, cujos resultados estão relacionados na tabela seguinte:

TAP'S DO TC

RELAÇÃO MARCADA NA PLACA DO TC

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS TAP'S DO TC (VOLTS)

TENSÃO LIDA NO VE1 (VOLTS)

X2-X3 50:5 10 0.982

X1-X2 100:5 20 0.991

X1-X3 150:5 30 0.997

X4-X5 200:5 40 0.985

X3-X4 250:5 50 0.985

X2-X4 300:5 60 0.984

X1-X4 400:5 80 0.986

X3-X5 450:5 90 0.986

X2-X5 500:5 100 0.986

X1-X5 600:5 120 0.984

Page 117: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 117 de 122

OBSERVAÇÃO

Por ocasião da recepção de transformadores, devem ser efetuados ensaios do isolamento dos enrolamentos secundários do TC de bucha.

O ensaio será feito de maneira a seguir.

- Todos os secundários contra a carcaça

Desconectar na régua borne do TC todos os terminais secundários e curto-circuitá-los, a seguir, conectar o cabo de ensaio LINE aos enrolamentos.

O terminal EARTH do Megger deve ser conetado à carcaça do transformador.

Ligar o instrumento de ensaio (tensão 500 V), obtendo-se as leituras da resistência de isolamento dos secundârios do TC contra a carcaça.

10 ENSAIO DE RIGIDEZ DIELÉTRICA DO ÓLEO

10.1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste item é orientar quanto aos procedimentos a serem adotados pelas UPs para a realização deste ensaio.

Este ensaio visa a capacidade que o óleo pode suportar solicitações elétricas sem sofrer danos. Este método utiliza a tensão na qual se verifica uma descarga entre dois elétrodos sob condições de ensaio especificadas indicando a presença de agentes contaminantes (água, sujeira e partículas condutoras), quando são encontrados baixos valores de rigidez dielétrica.

10.2 CUIDADOS MÍNIMOS PARA RETIRADA DA AMOSTRA DE ÓLEO

Antes de executar a retirada da amostra para ensaio de rigidez dielétrica no campo, devem observar os seguintes critérios:

a)Limpar o registro de drenagem inferior usando o pano limpo e seco;

b)Abrir o registro de drenagem inferior e deixar escoar cerca de 2 a 3 litros de óleo para um depósito, a fim de eliminar as impurezas e, em seguida fechar o registro de drenagem inferior;

c)Colocar a cuba de ensaio junto ao registro de drenagem inferior do óleo;

d)Abrir o registro de drenagem inferior, deixando o óleo fluir cerca da metade do recipiente da cuba e em seguida fechar o registro de drenagem inferior, lavando o interior da cuba para eliminação de partículas indesejáveis. Após esta operação, escoar o óleo da cuba para o depósito;

e)Iniciar o ensaio.

10.3 MÉTODOS

Os métodos mais utilizados são:

Page 118: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 118 de 122

- MÉTODO (ABNT NBR 6869) que contém elétrodos em forma de discos planos e,

- MÉTODO (NBR/IEC 601560) que contém elétrodos em forma de calotas esféricas.

Os discos planos e/ou calotas esféricas são ajustados à uma distância de 2,54 mm (0,1 pol.) entre si.

Estes elétrodos estão posicionados no interior de uma cuba de material isolante, onde se coloca o óleo a ser ensaiado.

O instrumento utilizado é constituído de um transformador elevador, alimentado por uma fonte de baixa tensão, variável automática ou manualmente.

10.4 ENSAIO

O ensaio deve ser realizado da seguinte maneira:

- verificar o espaçamento correto dos elétrodos (0,1 pol.);

- encher a cuba com amostra de óleo, cobrindo os elétrodos;

OBS: Tomar cuidado para não haver formação de bolhas e deixar em repouso por cerca de 2 a 3 minutos antes de iniciar o ensaio.

- aplicar a tensão de forma crescente à razão de 3 kV/s, até que ocorra a ruptura;

- repetir o ensaio mais quatro vezes com a mesma amostra e com o intervalo de 1 minuto;

- calcular o valor médio dos resultados dos ensaios.

10.5 RESULTADOS

Os resultados obtidos devem ser superiores a 40 kV (ABNT NBR 6869) ou 56 kV

(NBR/IEC 601560)

Page 119: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 119 de 122

VERIFICAÇÕES E INSPEÇÕES DE ACESSÓRIOS 1. COMUTADORES

PONTOS DE VERIFICAÇÃO AVALIAÇÃO

OK - - NÃO

PROVIDÊNCIAS OBS.

a) Lubrificação das articulações b) Hastes c) Cadeado 1.2. COMUTADOR DERIVAÇÃO EM CARGA a) Lubrificação eixos engrenagens b) Pinos c) Caixa de Comando d) Mecanismo de acionamento d.1. Parte Elétrica 1. Resistência de aquecimento 2. Iluminação interna 3. Placas bornes - fiação 4. Fusíveis 5. Botoeiras-contator relé Térmico 6. Funcionamento do motor 7. Fim de curso elétrico 8. Ch. bloqueio acopl. Manual 9. Indicador posição remota 10.Correia do motor d.2. Parte mecânica 1. Engate para acoplamento 2. Contador de operações 3. Indicador de posições 4. Óleo lubrificante 5. Vedação do eixo e. Tampa do tanque do óleo f. Relé de fluxo de óleo g. Tanque de expansão h. Indicador de nível de óleo i. Tubulação j. Registros l. Secador de ar m.Silica gel Observações: Feito Por: Responsável: Engenheiro:

Page 120: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 120 de 122

2 - PROTEÇÕES PRÓPRIAS DO TRANSFORMADOR/REATOR/REGULADOR 2.1. RELÉ DE GÁS BULCHHOLZ

PONTOS DE VERIFICAÇÃO AVALIAÇÃO

OK - - NÃO

PROVIDÊNCIAS OBS.

a) Bóias bulbos com contatos b) Guarnição da tampa superior c) Caixa de ligação - fiação d) Plugs registro de óleo e) Instalação fiação f) Ensaios de atuação g) Sangria do ar 2.2. TERMÔMETROS DE ENROLAMENTOS a) Indicação temp. conforme padrão b) Caixa de liga-fiação c) Caixa de termômetro d) Nível óleo do recip. de I .Térmica e) Termo sensor de temperatura f) Guarnição-fiação I. Térmica g) Contatos h) Alarme e trip. sinalização i) Partida de ventiladores/bomba 2.3. TERMÔMETROS DE ÓLEO a) Indicação temp. conf. padrão b) Caixa de ligação-fiação c) Caixa do termômetro d) Capilar - Bulbo - Conexões e) Contatos f) Alarme e Trip - sinalização 2.4. VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO a) Micro Switch b) Fiação c) Atuação d) Trip e sinalização 2.5. TUBO DE SOBREPRESSÃO a) Estanqueidade flanges Observações: 2.6 QUADRO DE RESFRIAMENTO/AUXILIARES a) Vedação Feito Por: Responsável: Engenheiro:

Page 121: Ensaios Trafos

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

ENSAIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, REGULADORES E REATORES

Código: IM/GM/221/10 Vigência : AGO/10

Departamento de Engenharia e Gestão da Manutenção Página 121 de 122