ENSINAMENTO DE MEIShU-SAMA Entregue-se a Deus · de que o que Meishu-Sama nos disse é verdade....

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Entregue-se a Deus F requentemente aconselho às pesso- as: “Entreguem-se a Deus”. Entregar-se inteiramente a Deus é jamais se preocupar com o que possa aconte- cer. Isso parece fácil, mas na realidade não o é. Eu mesmo faço um grande es- forço para agir assim; entretanto, as pre- ocupações surgem-me involuntariamen- te. Neste mundo cheio de perversidade, é quase impossível viver sem preocu- pações. Mas o homem de fé torna-se diferente dos demais: tão logo lhe surja um problema, lembra-se de entregá-lo a Deus. Sente-se, pois, aliviado. Gostaria de salientar um ponto que a maioria das pessoas desconhece. Se interpretarmos espiritualmente o ato de preocupar-se, verificaremos que ele re- presenta uma forma de apego. É o ape- go à preocupação. Isso constitui um gra- ve problema, porque influi maleficamen- te sobre todas as coisas. O apego apresenta-se como desejo de fama, dinheiro e satisfação de todas as vontades. Entretanto, ainda há outros apegos de caráter maligno. Por exem- plo, referir-se a alguém dizendo: “Fulano não merece perdão, é um insolente. Eu detesto-o, vou dar-lhe uma lição”. Esse pensamento expressa o desejo obstina- do de que aconteça algo mau à pessoa. Mas não me prenderei a essas co- nhecidas formas de apego; pretendo analisar aquelas que nem todos perce- bem, tal como a preocupação em rela- ção ao futuro e o sofrimento pelo que já passou. Quando se trata de um religioso, embora Deus queira protegê-lo, o ape- go forma espiritualmente um obstáculo. Quanto mais forte o apego, mais fraca é a proteção Divina; daí nem sempre as coisas correrem como gostaríamos. Ve- jamos: É difícil conseguir de imediato aquilo que se deseja intensamente, mas todos sabemos, por experiência própria, que “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama Shin Verdade Zen Bem Bi Belo IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL JULHO 2015 BOLETIM INFORMATIVO 22 ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

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Entregue-se a DeusFrequentemente aconselho às pesso-

as: “Entreguem-se a Deus”.Entregar-se inteiramente a Deus é jamais se preocupar com o que possa aconte-cer. Isso parece fácil, mas na realidade não o é. Eu mesmo faço um grande es-forço para agir assim; entretanto, as pre-ocupações surgem-me involuntariamen-te. Neste mundo cheio de perversidade, é quase impossível viver sem preocu-pações. Mas o homem de fé torna-se diferente dos demais: tão logo lhe surja um problema, lembra-se de entregá-lo a Deus. Sente-se, pois, aliviado.

Gostaria de salientar um ponto que a maioria das pessoas desconhece. Se interpretarmos espiritualmente o ato de preocupar-se, verificaremos que ele re-presenta uma forma de apego. É o ape-go à preocupação. Isso constitui um gra-ve problema, porque influi maleficamen-te sobre todas as coisas.

O apego apresenta-se como desejo

de fama, dinheiro e satisfação de todas as vontades. Entretanto, ainda há outros apegos de caráter maligno. Por exem-plo, referir-se a alguém dizendo: “Fulano não merece perdão, é um insolente. Eu detesto-o, vou dar-lhe uma lição”. Esse pensamento expressa o desejo obstina-do de que aconteça algo mau à pessoa.

Mas não me prenderei a essas co-nhecidas formas de apego; pretendo analisar aquelas que nem todos perce-bem, tal como a preocupação em rela-ção ao futuro e o sofrimento pelo que já passou. Quando se trata de um religioso, embora Deus queira protegê-lo, o ape-go forma espiritualmente um obstáculo. Quanto mais forte o apego, mais fraca é a proteção Divina; daí nem sempre as coisas correrem como gostaríamos. Ve-jamos:

É difícil conseguir de imediato aquilo que se deseja intensamente, mas todos sabemos, por experiência própria, que

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

ShinVerdade

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JULHO 2015

BOLetim infOrmativOnº 22

ENSINAMENTO DE MEIShU-SAMA

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Omeu nome é Maria Isaura Alves Teixeira Lopes, sou membro há 4

anos e dedico na unidade religiosa do Porto.

Há um ano atrás relatei uma experi-

ência de fé sobre a frieza do comporta-mento do meu filho: o milagre foi a sua mudança radical. Assim, dando segui-mento a este trabalho de salvação, em Fevereiro de 2015 e em conversa com

o ministro volto a demonstrar um des-contentamento, mas agora em relação ao meu marido.

As muitas vezes que eu lhe demons-trava carinho, através de algum gesto ou palavras, ele sempre rejeitava, dizendo: “Saia daqui! Tá quieta! Pára com isso!”.

Outra situação era a de que os meus dois filhos não se encontravam há 6 anos e praticamente não se falavam, fruto de um desentendimento.

Estas duas situações na minha vida deixavam-me em baixo, triste e desani-mada.

Ao relatar isto ao ministro, ele faz-me a seguinte pergunta: “A dona Isaura tem cultuado os seus antepassados através do Sorei-Saishi?” Respondo que sim. Ele volta a perguntar e aprofunda: “Isso quer dizer, que a senhora tem vindo a cultuar a família Lopes que vem do seu marido, certo?” E aí, respondo: “Sim, mas Lopes é da parte do meu pai e não do meu marido!” O ministro ao ouvir isto, esclarece-me: “Aí é que está! Não é casada há 40 anos? Corrija já o seu Sonen, pedindo perdão e agradecendo aos seus antepassados pela existência do seu marido; para que num futuro pró-ximo possa solicitar o culto de assenta-mento desta linhagem, através do Sorei-Saishi!”

Na prática tive dificuldades em acei-tar esta orientação. Na minha cabeça sempre tratei as coisas de forma sepa-rada: a minha família (a do meu pai) e a família do meu marido. Não me sentia parte da família dele. Passei a orar e a fazer a Prática do Sonen, corrigindo tal pensamento e sentimento.

Passados uns dias, encontro-me com o ministro e este pergunta-me sobre o culto de assentamento da linhagem fa-miliar e eu, imediatamente, digo-lhe que ainda não o tinha feito, dando-lhe uma desculpa. Ele, mais uma vez, chama-me a atenção sobre a importância de prati-car o que me tinha sido orientado. E aí acordei! E passados dois dias solicitei o

culto de assentamento do tronco fami-liar.

Após um mês, no dia dos meus anos a 26 de Abril, vivo momentos maravilho-sos na minha vida.

Recebi uma prenda do meu marido, coisa que não acontecia há uns largos anos. Ao agradecer-lhe pela prenda, ele sorriu para mim, coisa que não fazia. Durante o dia estivemos num ambiente muito harmonioso, ele muito participa-tivo e, finalmente, houve um encontro entre os meus filhos. Os dois fizeram as pazes e até combinaram realizar um próximo encontro para estarem mais tempo juntos com as respectivas famí-lias. Sinceramente, já não me recordava de passar momentos tão felizes no meu seio familiar. Ao olhar todo este quadro, imaginava a alegria dos antepassados a manifestar-se nos meus familiares. Na realidade, o milagre desta experiência já tinha ocorrido a partir do momento em que, através do meu marido, pude des-pertar para a correção do meu Sonen em relação à nossa família.

De imediato, materializei a minha gratidão através de um donativo espe-cial. Como estava na véspera do Culto do Paraíso Terrestre, comprometi-me em fazer outra gratidão com o máximo de esforço ao Deus Supremo e ao Mes-sias Meishu-Sama por tudo o que me foi proporcionado através desta experi-ência.

Aprendi que muitas coisas que de-finimos como sendo problemas, nada mais são do que as mensagens dos nossos queridos antepassados em bus-ca de Luz para que possam ser encami-nhados para a salvação.

Para terminar, renovo o meu com-promisso com o Supremo Deus, com o Messias Meishu-Sama e com os meus antepassados de continuar com todas as minhas dedicações. E, ao mesmo tempo, agradeço por esta aprendiza-gem, em especial ao meu marido.

Muito obrigada!

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“Aprendi que os problemas são mensagens dos nossos antepassados.”

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experiência de fÉ

é comum esse desejo concretizar-se a partir do momento em que, considerando-o inviável, a pessoa se resigna.

Às vezes, querendo obter algo, tudo nos parece fácil, mas nada conseguimos; e mais uma vez o desejo concretiza-se repentinamente, quando já o tivermos es-quecido.

Na prática do Johrei acontece o mes-mo. Se houver intensa vontade de curar al-guém, “de qualquer maneira”, a recupera-ção torna-se mais difícil. Entretanto, quan-do O ministramos com desprendimento, ou quando a pessoa O recebe com certa desconfiança, inesperadamente sobrevêm bons resultados. Frequentemente, apesar do esforço de toda a família, o doente em estado grave acaba morrendo. Observa-se que é relativamente mais fácil a cura de um enfermo quando este e sua família se preo-cupam menos, ficando um tanto indiferen-tes ante a ideia da morte.

Temos, ainda, o caso do doente e seus familiares, ansiosos pela cura, verem a do-ença ir se agravando sempre, até chegar ao ponto em que, ante a perspectiva do inevitável desenlace, todos se resignam; é então que sobrevêm melhoras rápidas

e firma-se a cura. Aquele que reage, con-fiando somente no poder de sua força de vontade, certo de que se vai curar, quase sempre morre. É um facto curioso. A causa principal está no apego à vida.

Esses exemplos mostram a perigosa influência do apego.

Ao nos depararmos com um doente desenganado, é bom insinuar-lhe, bem como à sua família, que diante da improba-bilidade da cura, vamos pedir a Deus pela sua infalível salvação no Mundo Espiritual. A partir daí, com a ministração do Johrei, muitas vezes a doença começa a ceder.

O mesmo aplica-se no relacionamen-to entre pessoas de sexos opostos. O de-masiado interesse de uma afasta a outra. Pode parecer irónico, mas é o apego que esfria o coração. Aliás, a maioria dos acon-tecimentos tem realmente carácter irónico. Por isso, são complicados e curiosos.

Considerando que quase sempre o apego é a causa do insucesso, tenho por hábito aconselhar às pessoas que provo-quem o efeito contrário. É a ironia das iro-nias, mas é a pura verdade.

Meishu-Sama 28 de Novembro de 1951

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de todos os senhores, membros, estarem se empenhando com grande esforço na prática da fé, seguindo as orientações da Igreja.

Sei que os senhores estão se esforçan-do em praticar o amor altruísta, em praticar boas ações, e em se tornarem “pessoas agradáveis”. Também sei que estão ten-tando expressar gratidão por tudo aquilo que possa acontecer no seu dia-a-dia. Eu admiro todo esse nobre esforço dos se-nhores.

Gostaria de dizer que jamais devemos esquecer que Deus está sempre nos per-doando para que possamos praticar tais atos. Sem Seu perdão e permissão, não temos a capacidade de praticar nenhum tipo de boa ação.

Como resultado de boas ações, os se-nhores podem ser elogiados por alguém. Mas os senhores precisam lembrar: Deus é o único que deve ser louvado.

Portanto, se os senhores receberem elogios por suas boas ações, entreguem-nos a Deus, porque todo louvor precisa ser dirigido a Deus.

Antes da Criação, Deus primeiramente preparou o paraíso.

Nesse paraíso, Deus nos criou como partículas divinas e nos chamou a todos de “Messias”.

Meishu-Sama estava nesse paraíso, juntamente com todos nós. Portanto, no paraíso nós já éramos unos a Meishu-Sa-ma através do nome sagrado “Messias”.

Após preparar o paraíso e todos nós como Messias, Deus iniciou, do paraíso, Sua obra de Criação, dando origem a todo o Universo, a todos os elementos da na-tureza e a todos os seres vivos. Apesar de termos esquecido disso, nós participamos desse processo. Nós, junto com Deus e Meishu-Sama, participamos da obra da Criação.

Hoje, em nossa sociedade, nós damos nomes aos nossos filhos com amor e es-perança para o futuro.

Deus, o verdadeiro Pai de nossa vida, faz o mesmo. Ele impregnou Seu profundo amor e esperança no nome “Messias” e

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sejava receber Sua vida eterna.Deus permitiu que Meishu-Sama rece-

besse essa vida eterna e, assim, Meishu-Sama tornou-se “uma pessoa que vive” como um filho de Deus.

Talvez queiramos perceber e vivenciar aquilo que Meishu-Sama percebeu e vi-venciou quando declarou ter nascido de novo como um Messias. Ou, talvez, quei-ramos algum tipo de prova ou evidência de que o que Meishu-Sama nos disse é verdade.

Porém, nós somos fiéis de Meishu-Sama. Estamos aqui para acreditar em coisas que ainda serão vistas, percebidas, vivenciadas ou provadas. Estamos aqui para acreditar em Meishu-Sama e, mais importante ainda, acreditar em Deus, que usa Meishu-Sama de acordo com Sua vontade.

Meishu-Sama escreveu o seguinte em um de seus poemas em estilo tanka: Limitada e tendenciosa, A lógica humana não consegue

compreender a verdade. Completa e imparcial, A lógica de Deus revela a verdade.

Com o nosso raciocínio limitado, tal-vez seja difícil para nós compreendermos plenamente o que Meishu-Sama quis dizer quando falou que havia nascido de novo como um Messias. É por isso que deve-mos, sinceramente, aceitar e acreditar em Meishu-Sama, que nasceu de novo como um filho de Deus, e recebê-lo na parte mais central dos nossos corações.

Podemos não saber que nascemos na Terra para nos tornarmos filhos de Deus. Podemos não ser capazes de perceber a existência de Deus, ver Sua face e ouvir Sua voz de forma concreta. Mas Meishu-Sama acreditou nisso. Meishu-Sama acreditou que a missão do ser humano é nascer de novo como filho de Deus. Va-mos seguir os passos de Meishu-Sama e acreditar nisso. E vamos dizer a Deus: “eu sou Seu filho”, de forma que nos tornemos pessoas que vivem realmente em nome do Messias.

Estou realmente agradecido pelo fato

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Parabéns a todos no Culto do Início da PrimaveraCom profunda reverência e temor

a Deus, eu digo que o verdadeiro Pai de nossa vida é o Deus Único que vive eter-namente.

Ele também é o Pai de toda a humani-dade, de todos os ancestrais e de todas as crianças que ainda estão para nascer na Terra.

Equivocadamente, assumimos que nossa vida é limitada. Porém, na realidade, nós fomos criados como seres que vivem e viverão eternamente, preenchidos pela vida do Deus Eterno.

Em abril de 1954, um ano antes de fa-lecer, Meishu-Sama teve um colapso com sintomas de derrame cerebral. Enquan-to sofria com severas dores de cabeça, Meishu-Sama explicou a seus fiéis que esse derrame era “um acontecimento re-almente misterioso no curso da Obra Di-

vina”. Eventualmente, ele anunciou que esse fato significava que “um Messias ha-via nascido” dentro de si e que ele “havia nascido de novo” como um Messias.

Pouco tempo depois, em junho do mesmo ano, Meishu-Sama realizou a “Ce-rimônia Provisória de Comemoração do Nascimento do Messias” e compartilhou com todos seus fiéis a alegria de ter nasci-do de novo como um filho de Deus.

Gostaria que os senhores soubes-sem que nascer de novo como um filho de Deus significa que um Messias nascerá dentro de si, e que os senhores se torna-rão “pessoas que vivem” como filhos de Deus.

Meishu-Sama percebeu que, além da vida limitada que lhe havia sido con-cedida por seus pais físicos, ele possuía a vida eterna de Deus em seu interior. Acei-tando esse fato, Meishu-Sama se dirigiu humildemente a Deus e Lhe disse que de-

PALAvRAS DE KyOShU-SAMACULTO DO INíCIO DA PRIMAvERA - 4 DE fEvEREIRO DE 2015TEMPLO MESSIÂNICO, SOLO SAGRADO DE ATAMI

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mente o sinal de que o amor de Deus che-gou até nós e a toda a humanidade.

Acredito que precisamos corresponder a esse amor de Deus de forma concreta. E aqui vai minha sugestão para os senhores: quando se depararem com qualquer tipo de dificuldade ou problema em suas vidas pessoais e se sentirem ansiosos em rela-ção a isso, digam, em voz alta ou mental-mente, as seguintes palavras:

Deus, eu agora entendo que isso - esse problema que estou vivenciando - é exatamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fo-mos salvos, e é exatamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto com toda a humanidade e todos os ancestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias.

Ainda há pouco falei que, da parte de Deus, o Plano Divino já foi concretizado. Dizer essas palavras significa que, agora, o Plano Divino será concretizado da parte dos senhores também. Ficarei realmente feliz se os senhores se esforçarem em di-zer essas palavras no seu dia-a-dia.

Deus deseja Se comunicar conosco.Ele deseja acolher todos nós em Seu

paraíso, falar conosco diretamente e nos criar e educar para que nos tornemos Seus filhos.

Para nos comunicarmos com Deus, precisamos de “palavras” para expressar-mos nossos sentimentos.

Nós usamos palavras na comunicação entre seres humanos, e é difícil imaginar outros usos para as palavras. Mas Deus criou todas as palavras para Se comunicar connosco e para que possamos respon-der Sua chamada.

Uma vez Meishu-Sama fez uma cali-grafia que diz: “O poder das palavras per-tence a Deus”.

Quando vejo essa caligrafia, sempre sinto que Meishu-Sama está tentando nos ensinar que Deus criou todas as palavras e está no Seu comando.

No entanto, nós usamos as palavras de forma muito egoísta, como se nós esti-véssemos em seu comando.

Nós oramos a Deus em cultos diá-

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tada através das grandes coisas. Ao con-trário, ela é testada através dos aconteci-mentos normais do nosso dia-a-dia.

Em nossa vida, temos várias emoções, como ansiedade, raiva, tristeza e alegria, ligadas a assuntos de caráter bem pessoal para nós – assuntos relacionados, particu-larmente, à saúde, trabalho, família e rela-cionamentos.

Infelizmente, temos a tendência de tra-tar esses assuntos como pessoais, parti-culares, sem qualquer relação com o no-bre esforço de construir o paraíso terrestre. Tendemos a tratar desses assuntos como coisas rotineiras, que precisam ser manti-das dentro do nosso próprio coração.

Mas gostaria que os senhores soubes-sem que é dentro desses assuntos roti-neiros e aparentemente sem importância, e através deles, que Deus está fazendo progredir Seu glorioso plano de Criação eterna.

Assuntos particulares e pessoais não são irrelevantes. Eles se relacionam com a salvação da humanidade.

Deus já perdoou todos os nossos pe-cados – pecados do passado, do presente e do futuro. Ele já trouxe salvação a tudo.

Como estamos ligados ao nome sa-grado Messias, que é uno a Meishu-Sama, Deus nos considera como pessoas que estão perdoadas e salvas.

Ao fazer com que nos deparemos com várias dificuldades e problemas em nos-sas vidas, Deus está tentando nos deixar perceber de quais pecados fomos perdo-ados e de onde fomos salvos.

Quando aparece uma dificuldade ou problema em nossa vida pessoal, isso é justamente um sinal de que Deus já trouxe seu perdão e salvação para essa situação. Deus não está tentando fazer-nos sofrer com isso, nem julgar-nos nem punir-nos. Deus quer que entendamos que Ele per-doou isso e que Ele perdoou os outros – toda a humanidade – que também se de-pararam com dificuldades semelhantes. Deus está “pondo um fim” ao nosso modo de vida ignorante.

Deparar-se com um problema é justa-

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nos criou como partículas divinas.Meishu-Sama nos ensinou que “Mes-

sias é o Senhor do perdão”. Ele compôs um poema estilo tanka que diz:

Eu lhes digo meus fiéis, Não subesti-mem e jamais se esqueçam que

O sagrado nome do Grande Messias é o nome Que traz salvação

ao fim do mundo.Nós nos esquecemos que Deus nos

deu o nome de “Messias”. Nós nos des-viamos do caminho de Deus e pecamos. Mas, desde o início da Criação, Deus im-plantou no nome “Messias” o Seu desejo de perdoar e salvar toda a humanidade, sabendo que nos distanciaríamos d’Ele.

Nós temos que nos lembrar do nosso verdadeiro nome, “Messias”, e receber de Deus o perdão e a salvação em nome do Messias. Essa é a única forma de corres-ponder ao amor de Deus, que deseja nos tornar Seus filhos.

Da perspectiva de Deus, Seu Plano já foi concretizado. Deus já “pôs um fim” ao Seu Plano de Criação. A Vontade Divina impregnada no nome sagrado “Messias” já foi realizada.

Sendo unas ao nome sagrado “Mes-sias”, todas as criações da natureza tam-bém sabem que o Plano Divino já foi con-cretizado.

Agora só nos resta reconhecer que o Plano Divino já foi concretizado.

Meishu-Sama reconheceu isso. Ele acreditava plenamente que o Plano Divi-no já havia sido concretizado no paraíso. Foi por isso que, na época da fundação da nossa religião em 1935, Meishu-Sama nos disse, com certeza absoluta, que um pa-raíso terrestre “será construído sem qual-quer sombra de dúvida... Deus decidiu isso há muito tempo atrás. Isso é um fato”.

A absoluta confiança que Meishu-Sa-ma tinha em Deus jamais esmoreceu du-rante sua vida e, em 1954, em meio ao so-frimento da grande dor causada pelo derra-me cerebral, ele declarou, transbordante de alegria, que havia “nascido de novo” e que “um Messias havia nascido” dentro de si.

Eu sinto que precisamos seguir os passos de Meishu-Sama, acreditar que o Plano Divino já foi concretizado, e servir a Deus com absoluta confiança.

Nossa confiança em Deus não é tes-

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Não precisamos mais esconder nos-sas fraquezas e defeitos. Não precisamos mais temer nossas emoções e sentimen-tos negativos.

Quando sofremos por perceber nos-sas fraquezas ou por ter sentimentos ne-gativos, Meishu-Sama está nos dizendo que chegou a hora de avançarmos para a próxima, nova etapa.

Hoje é o dia do Início da Primavera.Nessa ocasião, vamos “pôr um fim” ao

tipo de vida que viemos vivendo e iniciar uma vida completamente nova, acredi-tando no novo paraíso que está brilhando gloriosamente dentro de cada um de nós.

Para encerrar, em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu, junto com toda a humanidade, todos os ancestrais e todas as crianças que ainda estão para nascer na Terra, gostaria de louvar a Deus que governa toda a Criação e realiza todas as coisas.

Muito obrigado.

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A segunda etapa do Seu Plano de Criação consiste em acolher todas as pes-soas em Seu paraíso e criá-las e educá-las para que se tornem Seus filhos. Para con-cretizar a segunda fase do Seu Plano de Criação, Deus está nos usando – usando nossas mentes.

É por isso que nunca devemos ne-gar e rejeitar o que sentimos e pensamos em nossas mentes. Independentemente de quão negativos ou destrutivos nossos sentimentos e pensamentos possam ser, é Deus quem nos faz senti-los para que possa acolhê-los em Seu paraíso.

Gostaria que os senhores soubessem que entregar tudo o que sentem e pensam nas mãos de Deus através de Meishu-Sa-ma é, por si só, uma forma muito impor-tante de servir na Obra Divina de Meishu-Sama. Na verdade, eu diria que essa é uma forma completamente nova de servir em uma etapa completamente nova da Obra Divina – a segunda etapa do Plano de Criação de Deus.

Se qualquer um dos senhores desejar servir nessa nova etapa da Criação, sugiro que direcione seu coração a Deus falando algo como o seguinte:

Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus peca-dos e todos os pecados da humanidade e por acolher-nos em Seu paraíso. Eu acre-dito na Sua salvação. Se for Sua vonta-de, por favor aceite esses sentimentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama.

O paraíso já foi renovado.Após a Transição da Noite para o Dia,

o paraíso existente no centro de nossas mentes já se tornou um novo paraíso.

Todos estão perdoados. Todos estão salvos. Somos todos bem-vindos ao novo paraíso.

Já não somos mais quem costumá-vamos ser. Nós já fomos renovados, en-voltos na glória do novo paraíso, e agora estamos sendo criados e educados por Deus para que nos tornemos Seus filhos.

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rios, no lar ou na Igreja; ou conversamos com Deus e Meishu-Sama no decorrer do dia.

Mas o que não podemos esquecer é que, sem a permissão de Deus, jamais poderíamos usar e pronunciar palavras. Sem o perdão de Deus, não podemos orar a Deus e Meishu-Sama ou, nem mesmo, formar pensamentos em nossa mente.

Sempre lembrando que estamos sob o perdão de Deus, vamos nos esforçar em direcionar nossos corações a Deus e em nos comunicar com Ele.

Quando ouvimos expressões como “a Obra Divina de Meishu-Sama”, eu presu-mo que imaginemos algo como condu-zir alguém ao Johrei Center, falar sobre Meishu-Sama para alguém que não co-nhece nossa fé ou ministrar Johrei a al-guém que não seja membro.

Obviamente, essas são formas impor-tantes de servir na Obra Divina. Mas gos-taria que os senhores soubessem que há uma outra forma de servir na Obra Divina de Meishu-Sama e, hoje, eu gostaria de compartilhar isso com os senhores.

Para começar, deixem-me ressaltar

mais uma vez que Deus é o criador de ab-solutamente tudo. Não há nada na Terra ou em todo o Universo que não tenha sido criado por Deus.

Coisas invisíveis, como nossa mente, consciência ou nossa percepção do “eu”, também são criações de Deus. Apesar de acharmos que podemos usar nossa men-te da forma que quisermos, ela pertence a Deus e está sob Seu comando.

Deus está usando nossas mentes como Ele deseja – fazendo-nos sentir e vi-venciar todo tipo de emoções no decorrer de nossa vida: tristeza, raiva, ansiedade, e assim por diante. A causa disso, isto é, a causa de sentirmos várias emoções em nossas vidas, é simples: Deus, que reside no centro de cada uma de nossas cons-ciências, faz progredir Seu plano divino, de acolher toda a humanidade e todos os ancestrais em Seu paraíso, através do uso de nossas mentes como se fossem a Sua mente.

Como sempre digo, Deus já salvou toda a humanidade e todos os ancestrais e nos li-vrou do peso dos nossos pecados. Essa foi a primeira etapa do Seu Plano de Criação.

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Luz para cumprir a nossa missão. Não pen-sem materialmente. Existe também a parte material, mas o espírito precede a matéria. Se nós tivermos de Deus, Meishu-Sama e dos nossos antepassados essa permissão, os meios materiais vão chegar até nós de alguma forma. Quem quer ir aos Solos Sa-grados do Japão e da Tailândia, no ano que vem, pode levantar a mão? (a maioria levan-tou) Vamos ter que alugar um avião intei-ro só para os messiânicos! (risos) Vamos

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contará com a presença de 14 membros de Portugal, 6 da Itália, 4 da Espanha e 2 da Suíça. Um total de 26 membros que esta-rão no Solo Sagrado a dedicar e a orar por todos os senhores. A participação na cara-vana não é algo individual, mas sim coleti-vo. Quem está a peregrinar é um represen-tante de todos e está a levar no coração os irmãos messiânicos que aqui ficam. Espero que, quem não pôde participar desta ca-ravana ao Brasil, já comece a preparar-se, espiritual e materialmente para, no ano que vem, em agosto, irmos ao Solo Sagrado do Japão, participar do Culto de Sufrágio pelos Antepassados. Como ouvi falar que Portugal nunca peregrinou ao Solo Sagra-do da Tailândia, vou pedir autorização ao Solo Sagrado do Japão para, no regresso da peregrinação, passarmos pela Tailândia, e também conhecermos o Solo Sagrado onde já estive e posso assegurar aos se-nhores que é maravilhoso, como são todos os Solos Sagrados. Será uma oportunidade única para conhecer, numa viagem, quatro Solos Sagrados, três no Japão e um na Tai-lândia. (palmas) Desde já, peço a todos os senhores que comecem a preparar-se para essa viagem. Onde começa essa prepara-ção? No nosso coração, na nossa oração sincera, pedindo a Deus, Meishu-Sama e aos nossos antepassados, permissão para, representando todos os nossos irmãos de fé, peregrinar ao Solo Sagrado e receber

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Ofertório de gratidão pela representante dos participantes, Sra. Maria Leonilde Ferreira Silva

Bom dia a todos! Os senhores estão to-dos bem?

(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!) Inicio as minhas palavras agradecendo

a todos os senhores, de coração, pela vossa sincera dedicação, que nos permite expan-dir a Obra de Salvação de Deus e Meishu-Sama aqui em Portugal. Muito obrigado!

Quem está aqui hoje pela primeira vez? Podem levantar a mão? A senhora? Seja muito bem-vinda! (palmas) É uma honra re-cebê-la na casa de Meishu-Sama e espera-mos que esta seja a primeira de muitas ou-tras visitas. Sinta-se em casa. (Obrigado!).

Também estamos a receber membros que vieram de outras cidades como Porto, Gaia, Bustos, Aveiro, Coimbra, Amarante e Ribatejo. Sejam todos muito bem-vindos! (palmas)

No fim do mês passado e início deste mês, como faço todos os meses, fiz visitas a casas de membros pioneiros, onde orei nos

altares e em alguns lares que não tinham Mi-tamaya, fui ao cemitério rezar nas campas, agradecendo-lhes a dedicação que tiveram durante a sua passagem pelo Mundo Mate-rial e confirmando com eles o nosso senti-mento de gratidão pela dedicação e a con-tinuação da dedicação deles no Mundo Es-piritual, em comunhão de forças connosco. São sempre momentos muito emocionan-tes, de muitas lembranças, de tantos mo-mentos dedicando juntos. Também é muito gratificante sentir essa união entre o Mundo Material e o Mundo Espiritual e sentir que eles estão a trabalhar connosco.

Também visitei membros de Cascais e da Parede, onde abrimos um novo Núcleo de Johrei e quero desejar a esse novo Nú-cleo muito sucesso nas suas atividades, que serão lideradas pela Min. Filipa.

Como os senhores sabem, dia 31 de ju-lho partiremos para o Brasil, numa carava-na ao Solo Sagrado de Guarapiranga, que

CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO - JULhO / 2015

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL MINISTRO CARLOS EDUARDO LUCIOw

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do, também não fica calorosa e simpática, num mês, sem motivo. Os filhos dela, há seis anos não se falavam e, como mãe, ela sofria. Qualquer mãe sofre ao ver os filhos em conflito. Sem motivo, voltaram a falar-se e estão a encontrar-se normalmente, como se nunca tivessem brigado.

O que é que move o visível? É o invisí-vel Mundo Espiritual. Nós sabemos disso, já assistimos a aulas, lemos Ensinamen-tos e conhecemos a teoria. Mas na hora de enfrentar um problema, nós queremos solucionar com o nosso ego, com o nos-so intelecto. Queremos impor a razão, ou achamos que a causa está dentro do ou-tro. “Ah, o meu marido é frio porque ele é rude”, “Ah, o meu marido é frio porque ele é ignorante”, “Ele é frio porque deve ter uma outra lá fora e por isso não me dá ca-rinho”. Passam mil coisas pela cabeça da esposa. Mas nunca imagina que dentro do seu próprio coração existe algum desafeto seu, ou pelos seus antepassados, ou por ele mesmo. Não pensa numa causa espiri-tual. Agora estamos a falar do caso desta senhora em relação ao seu marido e aos seus filhos, mas pode ser um problema

feto, na nossa família, nas nossas relações pessoais, mas não relacionamos esses problemas com os nossos pensamentos e os nossos sentimentos. No pensamen-to e no sentimento dela, a família dela era uma coisa, a família do marido era outra e não havia mistura de uma com a outra. Ao conversar com o Ministro, veio fora que o “Lopes” não era do marido (que também era Lopes), era do pai dela, que, por coin-cidência, tinham o mesmo nome e ela não cultuava os antepassados do marido como “os seus” antepassados.

Quando ela reconheceu isso, pediu perdão a Deus e aos antepassados e, com amor, começou a rezar por eles. Em ape-nas um mês o sentimento do marido mu-dou. Antes era frio, indiferente e passou a ser afetuoso. Deu-lhe até um presente! Isso é um milagre, o marido dar um presente à esposa depois de tantos anos e voltar a ser carinhoso, sem um motivo aparente. Os senhores não acham que um marido mu-dar o sentimento num só mês é um grande milagre? (sim) Ninguém muda assim facil-mente. Com a mulher também. Se a mulher está fria, distante do sentimento do mari-

colocar o Izunomê na cauda do avião…(ri-sos) Estou muito feliz com o vosso Sonen e tenho certeza que faremos uma belíssima caravana!

Quero agradecer também à senho-ra Maria Isaura Alves Teixeira Lopes que

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fez a maravilhosa experiência de fé, que estará publicada no nosso Boletim deste mês. Peço depois que leiam e estudem bem essa maravilhosa experiência. É inte-ressante como nas nossas vidas vivemos situações, problemas de conflito, de desa-

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em relação ao chefe no trabalho, ao cole-ga de trabalho, ao vizinho... Isso é só um exemplo.

Cada um de nós vive inúmeras situa-ções de saúde, de conflito, económicas e não relacionamos nunca a mudança de um sentimento ou de um pensamento para resolver o problema, não é verdade? “Ah, não arranjo um trabalho por causa da cri-se”. Existe crise, mas existe também muita gente a ganhar dinheiro com um bom em-prego, não é verdade? Então, nós que pra-ticamos esta fé maravilhosa que nos en-sina isso, precisamos aprofundar a prática interior da fé. Porque existe uma prática externa da fé: ir à Igreja, ministrar Johrei, dedicar, limpar, etc… Existe uma prática exterior, física, fora de nós. Mas o verda-deiro campo de atuação da fé tem de ser no nosso coração, nos nossos sentimen-tos e nos nossos pensamentos. Mas talvez por presunção de achar que já pensamos e sentimos tudo certo, nem mesmo colo-camos uma possibilidade de vir a refletir: “Será que não tenho que mudar algo?” Tal-vez seja uma presunção nossa. Temos uma

perceção muito clara dos erros, dos defei-tos dos outros, mas dos nossos próprios não temos. E quando descobrimos algo, logo nos justificamos, não é assim? Com os outros, apontamos e somos intransi-gentes. Connosco somos condescenden-tes com os nossos próprios erros. Isso é da natureza humana. Não é esta ou aquela pessoa, somos todos assim!

Estas experiências de fé, chegam até nós para despertar algo que estava ador-mecido dentro de nós. Deus, Meishu-Sa-ma e os nossos antepassados, através da senhora Maria Isaura Alves Teixeira Lopes, mandaram-nos uma mensagem. Não é uma experiência dela, é uma experiência nossa! Se chegou aos nossos ouvidos, tem a ver com o nosso espírito. Não é dizer “Ela está de parabéns pela graça recebida”. “Nós” estamos de parabéns por termos recebido esse seu exemplo de mudança interior e vamos, como ela, também mudar. Esse é o significado da leitura da experiência de fé.

No caso da senhora da experiência de fé, ela recebeu graças, mas ela “mudou” para receber! Nós queremos receber gra-

ças, mas será que que estamos dispostos a mudar, como ela mudou? Ou estamos a querer receber graças, sem mudar? Ou achamos “já estou perfeito, não preciso mudar”? Ela achou o ponto dela, em rela-ção aos antepassados do marido; às ve-zes, o nosso é um outro ponto.

Atenção! Não é para agora todo o mun-do correr para o Sorei-Saishi e fazer cultos para os antepassados dos maridos. “Agora a solução é essa! O segredo agora é fa-zer Sorei-Saishi! Vamos lá.”(risos) O Sorei-Saishi ficaria cheio e far-se-iam cultos para “resolver problemas”. Fazer cultos para os antepassados, para resolver proble-ma, não resolve, porque isso não é culto, é comércio. “Vou cultuar-te antepassado, mas muda o meu marido mal-educado, que está lá em casa”. Desta forma o an-tepassado não recebe Luz com interesse de troca. Nós quando recebemos algo por interesse, ficamos felizes? Ninguém acei-ta isso! Eles recebem Luz, quando o nosso amor e dedicação por eles é incondicional. Não existe troca com Deus e com os ante-passados. Não é a “forma” da experiência, mas sim o “espírito” da experiência.

Neste Ensinamento de hoje, Meishu-Sama alerta-nos sobre as diversas formas

de egoísmo e apego e das consequências negativas dos nossos apegos. Só que mui-tos dos nossos apegos não os reconhe-cemos como tal. Nós não achamos que somos apegados. Mas quando é que nós somos apegados? Quando somos posses-sivos com algo. Possessividade é: “isso é meu”. Da mesma forma que somos ape-gados à matéria, ao dinheiro, às jóias, ao próprio carro, às roupas, às bolsas, aos sapatos, etc... também somos apegados a determinados defeitos, a determinadas tei-mosias, a determinados hábitos, que nós achamos certos, mas não são. Individua-lizar esses apegos, esses hábitos, é o se-gredo para resolver os problemas e evoluir.

Esses apegos são como um peso mui-to grande e Meishu-Sama alerta que gera uma nuvem espiritual tão escura e tão den-sa que nem a Luz de Deus consegue pe-netrar. Ele dá o exemplo do doente que, com o apego da família, mesmo receben-do Johrei, não melhora. “Ah, o Johrei não funciona”. Funciona maravilhosamente! Mas se existe uma nuvem de apego, a Luz de Deus não consegue penetrar. Pensem quão danoso é o apego que impede até a atuação da Luz de Deus. E quem não tem apego a algo? À vida, ao dinheiro, à

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casa, ao carro, ao sexo, à posição social, ao título, etc... Todos têm apego a alguma coisa. E há quem tenha apego ao apego. (risos) Não consegue desapegar dele. Tem apego a ser apegado. “Eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim. Quem qui-ser gostar de mim tem que gostar como eu sou”. Não existe isso! Vai ficar sozinho!

Todos nós, para evoluirmos, precisa-mos mudar, melhorar, aperfeiçoar-nos. Mas queremos praticar a fé, ministrar Jo-hrei, fazer cultos, dedicar, fazer donativos, para receber graças, mas não queremos mudar o nosso interior.

Este Ensinamento, vai ser estudado depois nos Johrei Center, com os vossos Ministros, também está no Boletim e peço aos senhores que leiam com autocríti-ca, como se fosse um “espelho” onde se vão olhar e analisar. “Eu vou estabelecer onde “eu” tenho que mudar”. Não é ler o Ensinamento como se fosse uma “lente de aumento” para ver melhor os defeitos dos outros. “Ah, Meishu-Sama tem razão. O meu marido tem que mudar mesmo!” Eu conheço uma senhora que até deixa o li-vro de Ensinamento aberto na mesinha de cabeceira do marido para ver se ele lê (ri-

sos), mas quanto mais ela faz isso, pior ele fica. Porque Deus fá-lo piorar, para fazer com que ela mude. Ela não entende que o comportamento dele é algo que Deus está a utilizar.

Quando convivemos com o erro de al-guém, achamos que aquele erro da pes-soa é o diabo que está a usar, mas não é o diabo, é Deus! Como algo para nos alfi-netar e, incomodados, mudarmos. Se não nos sentirmos incomodados não vamos mudar. Nós só mudamos quando estamos profundamente incomodados com uma situação ou doloridos com uma doença ou angustiados com uma perda. Quando chega aquela hora do desespero, de não conseguir aguentar mais aquele sofrimen-to, então mudamos. Como no caso dela, se o marido não estivesse com um com-portamento frio e os filhos não estivessem sem se falar, talvez ela não fosse mudar o sentimento em relação aos antepassados do marido, reconhecendo-os como seus antepassados.

É muito interessante o ponto de vista espiritual das coisas. Se não desenvolver-mos esse ponto de vista espiritual, vamos sempre continuar a tentar mudar os pro-

blemas materiais através de meios mate-riais. E isso, naturalmente, não resolve.

“Ministro, dedico tanto. Porque não melhora a minha vida?” “Porque está a de-dicar fora do ponto vital.”

“Recebo tanto Johrei, mas não melhora a minha saúde” “Está a receber com ape-go.”

“Faço donativo, mas materialmente não arranjo um bom emprego.” “Está a fa-zer com apego. Desapegue.”

Meishu-Sama nos ensina que atrás de cada problema tem um egoísmo e um ape-go que devemos individualizá-los e mudá-los. Mas a pessoa não acha que “ela” é que não está a praticar corretamente, acha que Deus a esqueceu. “Deus não me está a ver” e no final conclui que “Deus não exis-te” ou “Deus não é bom nesta religião, vou trocar de religião.” Pode trocar quantas re-ligiões quiser. Se não mudar o sentimento para que esteja de acordo com a vontade de Deus, não vai melhorar nunca!

Recebemos este mês também a tra-dução oficial da maravilhosa palestra de Kyohu-Sama do Culto do Início da Prima-vera no Japão. E eu gostaria de ler para os senhores uma parte dessa Palestra. Ele diz assim:

Eu sinto que precisamos seguir os pas-sos de Meishu-Sama, acreditar que o Pla-no Divino já foi concretizado e servir a Deus com absoluta confiança.

Nossa confiança em Deus não é testada através das grandes coisas. Ao contrário, ela é testada através dos acontecimentos normais do nosso dia-a-dia.

Em nossa vida, temos várias emoções, como ansiedade, raiva, tristeza e alegria, li-gadas a assuntos de caráter bem pessoal para nós - assuntos relacionados, particu-larmente, à saúde, trabalho, família e rela-cionamentos.

Infelizmente, temos a tendência de tra-tar esses assuntos como pessoais, particu-lares, sem qualquer relação com o nobre esforço de construir o paraíso terrestre. Tendemos a tratar desses assuntos como coisas rotineiras, que precisam ser manti-das dentro do nosso próprio coração.

Mas gostaria que os senhores soubes-sem que é dentro desses assuntos rotinei-ros e aparentemente sem importância, e através deles, que Deus está fazendo pro-gredir Seu glorioso plano de Criação eter-na.

Assuntos particulares e pessoais não são irrelevantes. Eles se relacionam com a salvação da humanidade.

Deus já perdoou todos os nossos pe-cados – pecados do passado, do presente e do futuro. Ele já trouxe salvação a tudo.

Como estamos ligados ao nome sa-grado Messias, que é uno a Meishu-Sama, Deus nos considera como pessoas que es-tão perdoadas e salvas.

Ao fazer com que nos deparemos com várias dificuldades e problemas em nossas vidas, Deus está tentando nos deixar per-ceber de quais pecados fomos perdoados e de onde fomos salvos.

Quando aparece uma dificuldade ou problema em nossa vida pessoal, isso é

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com toda a humanidade e todos os an-cestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias.

Os senhores receberam uma folha hoje, não foi?

Essa folha tem essas palavras que Kyoshu-Sama nos aconselha a dizer, quan-do estamos a vivenciar um problema. Na parte onde diz: “esse problema que estou vivenciando”, cada um diz o seu. No caso da senhora da experiência “o desamor do meu marido, o conflito dos meus filhos”. Quem está doente diz “esse meu proble-ma do coração…”, quem está desempre-gado… cada um diz o seu problema, seja ele qual for, naquele momento. Então eu gostaria de repetir junto com os senhores. Vamos dizer juntos? (sim)

Deus, eu agora entendo que isso - esse problema que estou vivenciando - é exatamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fomos salvos e é exatamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto com toda a humanidade e todos os an-cestrais, eu Lhe agradeço em nome do Messias.

justamente um sinal de que Deus já trouxe seu perdão e salvação para essa situação. Deus não está tentando fazer-nos sofrer com isso, nem julgar-nos nem punir-nos. Deus quer que entendamos que Ele per-doou isso e que Ele perdoou os outros - toda a humanidade - que também se depa-raram com dificuldades semelhantes. Deus está “pondo um fim” ao nosso modo de vida ignorante.

Deparar-se com um problema é justa-mente o sinal de que o amor de Deus che-gou até nós e a toda a humanidade.

Acredito que precisamos corresponder a esse amor de Deus de forma concreta. E aqui vai minha sugestão para os senhores: quando se depararem com qualquer tipo de dificuldade ou problema em suas vidas pessoais e se sentirem ansiosos em relação a isso, digam, em voz alta ou mentalmente, as seguintes palavras:

Deus, eu agora entendo que isso - esse problema que estou vivenciando - é exatamente a situação da qual toda a humanidade, todos os ancestrais e eu fomos salvos e é exatamente o pecado do qual o Senhor nos perdoou. Junto

Kyoshu-Sama continua:É por isso que nunca devemos negar

e rejeitar o que sentimos e pensamos em nossas mentes. Independentemente de quão negativos ou destrutivos nossos sen-timentos e pensamentos possam ser, é Deus quem nos faz senti-los para que pos-sa acolhê-los em Seu paraíso.

Gostaria que os senhores soubessem que entregar tudo o que sentem e pensam nas mãos de Deus através de Meishu-Sama é, por si só, uma forma muito importante de servir na Obra Divina de Meishu-Sama. Na verdade, eu diria que essa é uma for-ma completamente nova de servir em uma etapa completamente nova da Obra Divina – a segunda etapa do Plano de Criação de Deus.

Se qualquer um dos senhores desejar servir nessa nova etapa da Criação, sugiro que direcione seu coração a Deus falando algo como o seguinte:

Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus peca-dos e todos os pecados da humanida-de e por acolher-nos em Seu paraíso. Eu acredito na Sua salvação. Se for Sua vontade, por favor aceite esses senti-mentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama.

Vamos repetir juntos? (sim) Com força!Em nome do Messias, que é uno a

Meishu-Sama, eu agradeço ao Senhor, Deus, por perdoar todos os meus peca-dos e todos os pecados da humanida-de e por acolher-nos em Seu paraíso. Eu acredito na Sua salvação. Se for Sua vontade, por favor aceite esses senti-mentos e pensamentos que vieram à minha mente. Eu agora os entrego ao Senhor através de Meishu-Sama.

Eu pedi que fossem impressas essas folhas e distribuídas, para que os senhores coloquem nas bolsas, nas carteiras e as tragam sempre convosco, deixem na mesa do escritório, colem na parede, em casa, esteja ao alcance das mãos para, quan-do, a qualquer hora e em qualquer mo-

mento, dentro do autocarro, etc... vier um pensamento, um sentimento, uma mágoa, um ressentimento, uma lembrança triste, peguem e façam essa entrega conforme Kyoshu-Sama nos orientou. Ele é o repre-sentante vivo de Meishu-Sama, portanto isto é orientação de Meishu-Sama. Vamos, obedientemente, praticar!

A orientação vai estar na íntegra no Bo-letim que levarão para casa, e que será de-pois estudado com os ministros, mas esta folha, tenham convosco no dia-a-dia. Às vezes não dá jeito andar com todo o Bo-letim, mas uma folha dobrada no bolso do casaco, no bolso das calças, é fácil. Várias vezes por dia vamos fazê-la, até que se faça naturalmente essa entrega. Pode ser? (Pode) Vamos praticar!

Já estamos em Julho e já passou meta-de do ano! Assustador, não é? (sim) Parece que foi ontem que estávamos aqui, em Ja-neiro, “o ano está a iniciar…” e já estamos em Julho. Metade do ano já passou e não volta atrás... O que nós fizemos na primei-ra metade do ano, foi feito. O que não foi feito, não vamos fazer mais. Então, como não temos como recuperar o tempo per-dido na primeira metade do ano, só exis-te um modo: é programarmos a segunda metade do ano, que já se iniciou, para, em Dezembro, termos um resultado concreto da nossa prática da fé.

Em Dezembro sempre fazemos um re-latório para Meishu-Sama das nossas ati-vidades, da nossa prática da fé, quantas pessoas nós encaminhámos, quantas as-sistências nós demos, a quantas pessoas nos dedicámos, etc. E como é que está a primeira metade do nosso relatório? Está tranquila? Positiva? Será que se terminas-se o ano agora seríamos “promovidos de ano” ou seríamos “reprovados”? Não sei... Cada um sabe de si. Mas, já que não dá para recuperar o tempo perdido, vamos, inteligentemente, programar a segunda metade e fazer um meio-balancete do ano. Não esperar Dezembro para ver que “perdi o ano inteiro”. Vamos fazer um meio-balan-cete para corrigir a rota.

Como estão a chegar as férias, eu

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sei que no período de férias todos relaxam, vão para a montanha ou para a praia, des-cansam, encontram-se com os parentes e amigos, passeiam, há muito calor e não se tem vontade de fazer nada, mas gostaria de lembrar a todos que a alma não sai de fé-rias. O corpo pode sair, mas a alma não sai! Não existem férias para a prática do Johrei; não existem férias na leitura e prática dos Ensinamentos; não existem férias no dona-tivo; não existem férias no encaminhamen-to das pessoas à fé. Sabem por que é que não existem férias na prática da fé? Porque

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Núcleo do Ribatejo (Sem local físico para reunir)916 124 188 Min. António Carlos C. Pessoa [email protected] 205 353 Min. João Lima917 448 997 Srta. Ana Correia

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Núcleo de vila Real (Sem local físico para reunir) 912 201 419 Min. José V. Araújo Rego [email protected]

Johrei Center de CoimbraRua do Brasil, 222 “D” - R/C Esq.

- Sto. António dos Olivais3030-775 Coimbra

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Núcleo de AmaranteRua de Freitas - Edif. do Salto 3 - Bloco 5 - 3º Esq. - São Gonçalo

4600-280 Amarante912 201 419 Min. José V. Araújo Rego [email protected] 286 843 Sra. Maria Leonor Mesquita

Núcleo de Lixa Largo do Terreiro - Edif. Mesquita, 72 4615-688 Lixa 912 201 419 Min. José V. Araújo Rego910 224 981 Sra. Paula Leite

Núcleo de Bustos Rua da Fonte nº 41 - Barreira 3770-012 Bustos 912 201 419 Min. José V. Araújo Rego 966 284 612 Sra. Mª de Jesus Afonso

o espírito secundário também não vai de fé-rias. Se relaxarmos na prática da fé, que vai fortalecer o espírito primário, o secundário vai “fazer a festa” e a pessoa vai começar a enfraquecer, a perder força e ele vai dominar e vai levá-la para o caminho do mal. Então, já que o secundário não descansa, também não podemos deixar a alma “ir de férias”. Repousem fisicamente os corpos, mas que o espírito esteja ainda mais centralizado na prática da fé nestes meses de verão.

Boas férias e boa missão a todos.Muito obrigado!