Ensinar não é transferir conhecimento
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Universidade do Extremo Sul Catarinense
Ensinar não é transferir conhecimento
DidáticaProfª Me. Graziela Fátima Giacomazzo
Por:Roberta Gerling Moro
Ensinar não é transferir conhecimento
“Saber que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades
para a sua própria produção ou a sua
construção.”
Ensinar é mostrar os caminhos pelos quais o aluno pode andar, de modo a
incentivar a construção de seu conhecimento. É auxiliar os alunos
em suas descobertas, ser um mediador entre os alunos e as
informações. É desafiá-los a ir em busca do saber.
“O inacabamento do ser ou sua inconclusão é prórpio da experiência vital. Onde há
vida, há inacabamento. Mas só entre mulheres e homens o inacabamento se tornou
consciente.”
Quando o homem não se
sente completo, ele vai em busca
de uma forma para se
completar.
Esse sentimento de completude é
efêmero.
“É na inconclusão do ser, que se funda a educação
como processo permanente. Mulheres e
homens se tornaram educáveis na medida em
que se reconheceram inacabados. Não foi a
educação que fez mulheres e homens educáveis, mas a
consciência de sua inconclusão é que gerou
sua educabilidade.”
Quando nascemos nos vemos
mergulhados em um mundo de coisas,
relações e significados que já
estava pronto antes de nossa existência.Só nos construímos ao
entrarmos num sistema de sentido que diz que sou eu, quem é o mundo, quem são os
outros – através do qual nos constituímos e
somos construídos pelos outros – A
educação
O professor que desrespeitar a
curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua
linguagem, transgride os princípios
fundamentalmente éticos de nossa existência.
Qualquer discriminação é imoral.
O respeito à autonomia do
educando, exige de que o
professor saiba que não é
superior, melhor ou mais
inteligente, apenas porque
domina conhecimentos
que o aluno ainda não sabe.
O meu bom
senso não me diz o que é,
mas deixa claro que há algo
que precisa
ser sabido.
Como educador, precisa-se que seu bom senso avalie todas as situações existentes em sala
de aula.
O meu respeito de professor à pessoa do
educando, à sua curiosidade, à sua
timidez, que não devo agravar com
procedimentos inibidores exige de mim o cultivo
da humildade e da tolerância.
No Brasil, há uma grande luta dos professores por melhores condições
de vida e de trabalho.Faz parte da prática docente, o
respeito que o professor deve ter perante os seus alunos.
O respeito que o educador deve ter pelo educando, deve ter por si
mesmo e pela sua profissão
Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a
essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu próprio
desempenho.
Estabelecer metas e objetivos, e buscar
sempre relacionar os conteúdos com fatos da atualidade e que possa detectar a evolução dos
alunos.
Espera-se que professor e alunos juntos podemos
aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos a nossa
alegria.
Não há determinação na existência humana, por isso, o
educador deve persistir e, antes de tudo, ser alegre e
criticamente esperançoso.
Mudar é difícil, mas é possível.
Há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar,
há sempre o que aprender.
É preciso transformar
posturas rebeldes em
posturas revolucionárias
.
O êxito educativo se dá na certeza da mudança
possível.
Como professor devo saber que sem a
curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.É a curiosidade que me faz perguntar, conhecer,
atuar, mais perguntar, re-conhecer...
A pergunta nos leva à resposta.
A curiosidade nos leva a conhecer
e aprender.