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SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA
Interpretação de textos..............................................................................................................................................5
Questões de provas anteriores....................................................................................................................................6
Fonologia....................................................................................................................................................................9
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................12
Semântica.................................................................................................................................................................14
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................16
Ortografia..................................................................................................................................................................17
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................19
Processo de Formação das palavras.....................................................................................................................22
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................24
Morfologia.................................................................................................................................................................25
O Substantivo.............................................................................................................................................................25
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................28
O Adjetivo...................................................................................................................................................................29
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................31
O Verbo......................................................................................................................................................................32
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................37
O Pronome.................................................................................................................................................................39
A Preposição..............................................................................................................................................................45
A Conjunção...............................................................................................................................................................46
A Interjeição...............................................................................................................................................................50
O Advérbio.................................................................................................................................................................51
O Artigo......................................................................................................................................................................55
O Numeral..................................................................................................................................................................56
Concordância Nominal e ConcordânciaVerbal.....................................................................................................57
Concordância Nominal...............................................................................................................................................57
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................58
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Concordância Verbal..................................................................................................................................................60
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................64
Regência Verbal e Regência Nominal....................................................................................................................65
Regência Nominal......................................................................................................................................................65
Regência Verbal.........................................................................................................................................................66
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................70
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................70
Crase.........................................................................................................................................................................71
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................74
Sintaxe: a função das palavras na frase................................................................................................................76
Termos essenciais da oração: O Sujeito e o Predicado............................................................................................76
Classificação do Sujeito.............................................................................................................................................77
Classificação do predicado........................................................................................................................................80
Termos integrantes da oração: objetos direto e indireto, complemento nominal e agente da
passiva.......................................................................................................................................................................80
Termos acessórios da oração: Adjuntos Adnominal e Adverbial e Aposto...............................................................81
Questões de provas anteriores................................................................................................................................. 83
Período composto por coordenação..........................................................................................................................84
Período composto por subordinação.........................................................................................................................86
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................88
Pontuação.................................................................................................................................................................91
Questões de provas anteriores..................................................................................................................................95
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MATEMÁTICA
Operações com Números inteiros, fracionários e decimais.......................................................................................99
Proporções...............................................................................................................................................................103
Regra de três...........................................................................................................................................................106
Porcentagem............................................................................................................................................................109
Juros........................................................................................................................................................................112
Médias......................................................................................................................................................................115
Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................117
Geometria................................................................................................................................................................120
Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................125
Progressões.............................................................................................................................................................128
Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................132
REDAÇÃO DISSERTATIVA
Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....137
Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................138
Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................141
Márcaras.................................................................................................................................................................142
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
DE TEXTOS
São etapas diferentes na leitura.
Compreensão Interpretação
Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto
Informação explícita – está
no texto.
Informação implícita – está
além do texto;
“Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/
depreende-se do texto...”
“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...”
“Está no texto...” “É possível subentender...”
BIZU:
1) Primeiramente, faça uma breve leitura das
questões;
2) Leia o texto, grifando as partes consideradas
relevantes de acordo com o que esta pedindo as
questões.
Esses simples BIZUS farão que você ganhe
velocidade na resolução das questões. Com isso,
será necessário apenas uma leitura, fazendo com que
você economize tempo.
Tipologia Textual
Descrição: foto textual, exposição de seres.
Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos
adjetivos.
Narração: filme textual, exposição de fatos.
Apresenta um enredo de fatos reais ou não,
desenvolvidos por um narrador num tempo, entre
certos personagens. Predomínio verbal.
Dissertação: exposição e discussão de ideias.
Explora a argumentação e a retórica, emprego de
conectivos e conjunções.
É hora de praticar, combatente!
1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N)
Narração, (De) Descrição, (Di) Dissertação.
( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com
os amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6
horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz
acesa. O filho ainda estava no computador e não
havia ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a
porta por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e
teve que chamar o pai, que abriu a porta.
( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros,
alimentando uma antiga discussão sobre a
programação de nossas emissoras, especialmente no
gênero entretenimento. No debate, é costume focar-
se na questão que envolve a exposição demasiada
da vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por
uma vaga na final, com a chance de se faturar uma
premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo
dos integrantes.
( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos,
lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já
deixou sua marca na história, as quais
harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda
confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois
cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo
ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e
não mediu esforços para consegui-lo.
( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha
nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado,
dado demais para o gosto da mulher, que estava
sempre de olho nos salamaleques que ele vivia
fazendo para a mulherada do lugar.
Erros Comuns de Interpretação de Textos
Extrapolação: apresenta informação que não pode
ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica,
coerente.
Redução: a informação, neste caso, está no texto,
mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua
totalidade, como aparece no texto ou na questão.
Contradição: o item apresentará informação
contrária àquela do texto.
Vamos praticar, combatente!
Texto:
Já sobre a fronte vã se me acinzenta
O cabelo do jovem que perdi.
Meus olhos brilham menos.
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Já não tem jus a beijos minha boca.
Se me ainda amas por amor, não ames:
Trairias-me comigo.
(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa).
Responda à questão, assinalando:
(RC) resposta correta (R) erro de redução
(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição
O texto nos mostra:
a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão,
dos seus tempos de mocidade.
b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções
no papel e confessa que nunca a esqueceu.
c. ( ) um amante que já está com os cabelos
grisalhos em sua fronte.
d. ( ) um amante pedindo que o amor continue,
como antes, senão ele vai ser traído.
e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu
envelhecimento e sua perda de vitalidade.
Palavra-Chave e Ideia-Chave
Palavras-chave são as palavras de maior destaque
de cada parágrafo de um texto e que estabelecem
referência central à ideia desenvolvida.
Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um
parágrafo.
Texto:
É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a
reparação das perdas por acidentes de trabalho do
que o investimento em sua prevenção.
Mas, então, por que eles ocorrem com tanta
frequência?
Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato
exige apenas o trabalho de observar obras de
engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por
ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir
as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos
patronais ou de empregados – não o fazem; se não
for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade
o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido
por nosso baixo nível de organização e escasso
interesse pela filiação a entidades de classe, ou por
desvio dessas de seus interesses primordiais.
Falta também educação básica, prévia a qualquer
treinamento: com a baixíssima escolaridade do
trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente
da necessidade e benefício dos equipamentos de
segurança, assim como da mais simples mensagem
ou de um manual de instruções.
E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que
pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o
surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas
de serviços, que contratam a primeira mão de obra
disponível, em vez de selecionar e de oferecer
especialistas.
Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do
texto.
a. Aceitação universal – constatação – benefício –
escolaridade.
b. Investimento em prevenção – deficiências –
entidades – equipamentos.
c. Falta de fiscalização – organização – benefício –
mão de obra.
d. Prevenção de acidentes – fiscalização –
educação – terceirização.
e. Crescimento – conformismo – treinamento –
empresas.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
Texto: (questões 1 a 6)
Segurança pública começa em casa.
A segurança pública começa na família, quando
pequenos gestos e ações dos pais vão determinar o
comportamento dos filhos na coletividade. Não nos
preocupamos em observar o que fazemos na frente
de nossos filhos, achamos engraçado quando
pronunciam um palavrão e mostramos como se fosse
um prêmio a falta de educação, a nossa e a deles.
Esquecemos de que somos modelos para as nossas
crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança,
desrespeitar um sinal fechado, fumar onde não
devemos e atirar lixo pela janela do carro.
Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não
querem levantar para auxiliar na limpeza da casa,
dizemos tudo bem, eles são crianças.
Somos pais que não se preocupam em pedir licença,
dizer obrigado e solicitar, por favor, quando
conversamos com nossos familiares, numa onda de
desrespeito que se reflete num comportamento
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equivocado de nossas crianças na idade tenra,
quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.
Também, erroneamente, procuramos dar a eles tudo
que pedem, sem impor limites, deixamos que façam o
que querem dentro de casa, rolem no chão quando
pedem um brinquedo no supermercado e rimos da
situação, quando na verdade faltou-nos autoridade,
mas não nos preocupamos. Afinal, a escola e os
professores vão dar um jeito nisso.
Chegando à escola, uma nova realidade, uma turma
de novos colegas, uma professora impondo regras,
horários, responsabilidade, quanta coisa para nossos
pobres filhos. Não acompanhamos os cadernos, não
auxiliamos na realização dos trabalhos, nem criamos
horários para que estudem.
Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o
tempo, vamos lá, nas avaliações, reclamar das notas
baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola,
dos professores e da direção, que não souberam
ensinar as nossas crianças. Adiante, os nossos filhos
passam a andar com amigos estranhos, que não
gostam de ir para a escola, mas isto não é problema
nosso, nossos filhos apenas andam com esses
amigos. Chega um dia que nos pedem um tênis
importado, estranhamos. Afinal, não temos dinheiro
para comprar e dizemos não.
Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam.
Perguntamos como conseguiram, dizem que
ganharam de presente de algum amigo. Que
maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que
cuida deles enquanto trabalhamos.
Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso
roubando outro tênis importado.
(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em casa.
Zero Hora, Porto Alegre,21 out. 2010, p. 23.Adaptado).
1) 2012 – FUNCAB – PM/ES
A frase “Segurança pública começa em casa”, do
ponto de vista de quem escreveu, pode ser entendida
como:
a. Os professores sabem educar.
b. Uma ironia na exposição da ideia.
c. Uma dúvida sobre como educar.
d. Intensificação poética da ideia de educar.
e. Os pais são os responsáveis por educar.
2) 2012 – FUNCAB – PM/ES
Embora “Segurança” represente um drama particular,
é possível entrever nele um debate de natureza:
a. social.
b. econômica.
c. regional.
d. linguística.
e. hierárquica.
3) 2012 – FUNCAB – PM/ES
Os fragmentos abaixo estão corretamente associados
a atitudes da família em relação aos filhos, EXCETO:
a. “Esquecemos que somos modelos para as nossas
crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança,
desrespeitar um sinal fechado [...]” (transgressão).
b. “[...] procuramos dar a eles tudo que pedem, sem
impor limites [...]” (permissividade).
c. “Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos
na realização dos trabalhos [...]” (negligência).
d. “Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da
direção, que não souberam ensinar as nossas
crianças” (comprometimento).
e. “Afinal, não temos dinheiro para comprar e dizemos
não.” (autoridade).
4) 2012 – FUNCAB – PM/ES
Dentre os seguintes ditos populares, qual
corresponde à primeira parte do segundo parágrafo?
a. “Filho que os pais amargura, jamais conte com
ventura.”
b. “Quem meu filho beija, minha boca adoça.”
c. “Os filhos do ferreiro não têm medo de fagulhas.”
d. “Um grama de exemplos vale mais que uma
tonelada de conselhos.”
e. “Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do
vizinho”.
5) 2012 – FUNCAB – PM/ES
Reescrevendo a frase “[...] achamos engraçado
QUANDO pronunciam um palavrão [...]”, a palavra em
destaque pode ser substituída, mantendo o mesmo
sentido, por:
a. quanto menos.
b. visto que.
c. a menos que.
d. uma vez que.
e. sempre que.
6) 2012 – FUNCAB – PM/ES
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A palavra em destaque que está empregada em
sentido conotativo ocorre em:
a) “A segurança pública começa na FAMÍLIA [...]”
(parágrafo 1)
b) “[...] ao deixar de usar o CINTO de segurança [...]”
(parágrafo 2)
c) “Aceitamos quando eles não arrumam o QUARTO
[...]” (parágrafo 2)
d) “[...] quando pronunciam um PALAVRÃO [...]”
(parágrafo 1)
e) “[...] de nossas crianças na idade TENRA [...]”
(parágrafo 3).
(Texto para as questões seguintes)
A mulher do vizinho
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um
conhecido e antipático general de nosso Exército
morava (ou mora) também um sueco cujos filhos
passavam o dia jogando futebol com bola de meia.
Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do
general e um dia o general acabou perdendo a
paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um
jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no
homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo
aspecto não parecia ser um importante industrial,
dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida),
que realmente ele era. Obedecendo a ordem
recebida, compareceu em companhia da mulher à
delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha
a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar
neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca
ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES
CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as
leis do país? Não sabe que existe uma coisa
chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem
de respeitar? Que negócio é este? Então é ir
chegando assim sem mais nem menos e fazendo o
que bem entende, como se isso aqui fosse casa da
sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro:
dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez
que eu souber que andaram incomodando o general,
vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos
feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob
o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O
sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar.
Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o
atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar
tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem
meus filhos são moleques. Se por acaso
incomodaram o general ele que viesse falar comigo,
pois o senhor também está nos incomodando. E fique
sabendo que sou brasileira, sou prima de um major
do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM
GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir
em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão,
erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
(Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra
Reunida - Vol.01")
7) Ano: 2013-Banca: CRSP – PMMG, Órgão: PM-MG,
Prova: Soldado da Polícia Militar - Músico
No quarto parágrafo, é CORRETO afirmar que a
expressão utilizada pelo autor, “(...) só porque o
deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que
quer?", demonstra:
a) O sentimento de patriotismo do Delegado.
b) O sentimento de xenofobia do Delegado.
c) A extrema dedicação do Delegado no cumprimento
às leis.
d) A aceitação do imigrante estrangeiro em nosso
país.
8) Ano: 2013-Banca: CRSP – PMMG, Órgão: PM-MG,
Prova: Soldado da Polícia Militar - Músico
Com relação ao modo de agir do delegado no trecho
“Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob
o olhar de aprovação do escrivão a um canto." é
CORRETO afirmar:
a) A voz pausada do delegado e sua postura
relaxada, reclinado para trás, foi apenas uma
estratégia utilizada para descontrair o ambiente da
entrevista com o sueco.
b) Demonstra a maneira polida do autor se referir aos
bons serviços prestados pelas autoridades da época.
c) A voz pausada do delegado e sua postura
relaxada, reclinado para trás, foi apenas uma
estratégia utilizada para recepcionar bem o sueco.
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d) Demonstra a maneira irônica do autor referir-se
aos desmandos das autoridades da época.
9) Ano: 2013-Banca: CRSP – PMMG, Órgão: PM-MG,
Prova: Soldado da Polícia Militar - Músico
Sobre a expressão: “E fique sabendo que sou
brasileira, sou prima de um major do Exército,
sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL!
Morou?", é CORRETO afirmar que ela reflete a um
antigo hábito brasileiro utilizado para:
a) Mostrar-se imputável e influente.
b) Demonstrar a decepção em ser brasileira.
c) Demonstrar o orgulho de ser brasileiro.
d) Mostrar-se inimputável e influente.
Texto para as questões 10 e 11
“Em um campo enlameado 16 quilômetros ao sul de
Bruxelas, cerca de 200 000 soldados enfrentaram-se
por oito horas. Homens e cavalos foram decapitados
e estripados por baionetas, espadas e balas de
canhão. À noite, 12 000 cadáveres espalhavam-se
pelo chão. A Batalha de Waterloo, a terceira entre o
exército francês e rival europeu ao longo de três dias
seguidos, completa 200 anos no próximo 18 de junho.
Em 1815, Waterloo pôs fim às ambições do
incansável Napoleão Bonaparte. O conflito desde
então costuma ser lembrado como a mais
emblemática das derrotas – a prova de que há limites
mesmo para a ambição de um estrategista brilhante.”
10) Ano: 2015-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,
Prova: Sargento
As informações do texto permitem afirmar que:
a) Napoleão era um comandante com parcos
conhecimentos militares.
b) a Batalha de Waterloo é considerada a mais
simbólica das derrotas.
c) poucos soldados tiveram um fim trágico na batalha
de Waterloo.
d) Napoleão estava cansado das batalhas, quando
lutou com seus rivais.
11) Ano: 2015-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,
Prova: Sargento
De acordo com o texto, a Batalha de Waterloo
a) pôs termo ao avanço do poder de Napoleão sobre
os rivais europeus.
b) comprova que não existem limites para uma
ambição guerreira.
c) dá novo fôlego para os intentos militares de
Napoleão Bonaparte.
d) representa o momento em que os rivais de
Napoleão sucumbem.
GABARITO:
1 – E 5 – E 9 – D
2 – A 6 - D 10 – B
3 – D 7 – B 11 – A
4 - D 8 - D
FONOLOGIA
A Fonologia é a parte da gramática que estuda os
sons da língua, sua capacidade de combinação e sua
capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos
sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes
formar palavras e distinguir significados.
Fonema é a menor unidade sonora da palavra e
exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma
palavra da outra. É mais simples do que parece:
quando os fonemas se combinam, formam palavras,
ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro
fonemas (sons) se combinaram e formaram uma
palavra. Se substituirmos agora o som S por P,
haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A
combinação de diferentes fonemas permite a
formação de novas palavras com diferentes sentidos.
Portanto, os fonemas de uma língua têm duas
funções bem importantes: formar palavras e
distinguir uma palavra da outra.
Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal...
Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram,
com sentidos diferentes.
Letra é um símbolo que representa um som, é a
representação gráfica dos fonemas da fala. É bom
saber dois aspectos da letra: pode representar mais
de um fonema ou pode simplesmente ajudar na
pronúncia de um fonema. Como assim? Por
exemplo, a letra X pode representar os sons X
(enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste
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caso a letra X representa dois fonemas – K e S = KS).
Ou seja, uma letra pode representar mais de um
fonema.
O dígrafo constitui-se de duas letras representando
um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R
terá um som diferente de RR, em carro.
Há dois tipos:
Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc,
xs.
Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,
arrastão, assado, descendente, cresça, excitado.
Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n
na mesma sílaba (!)
Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,
caindo/ombro, onda/umbigo, untar.
Chamamos de dífono o som KS representado pela
letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso),
tórax (tóraks)...
Classificação Dos Fonemas
Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e
consoantes.
Vogais
São fonemas produzidos livremente, sem
obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou
seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais.
São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre
aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m,
n).
Semivogais
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o
som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma
sílaba). São menos tônicos (mais fracos na
pronúncia) que as vogais. pai: note que a letra I
representa uma semivogal, pois está apoiada em uma
vogal, na mesma sílaba.
Sílaba
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas
centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa
numa só emissão de voz, havendo breves pausas
entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando
pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por
isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as
sílabas é falar bem pausadamente a palavra.
Exemplo: FO...NO... LO... GI... A. Percebeu?
Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e,
sem ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas
uma vogal formando cada sílaba: aí, que se
pronuncia a-í (duas sílabas).
Quanto ao número de sílabas, as palavras
classificam-se em:
Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão.
Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga.
Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra.
Polissílabas (mais de três vogais, mais de três
sílabas): man-guei-ren-se.
Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta
intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade
na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba
tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma
das três sílabas finais da palavra (isto é, se a
palavra apresentar três sílabas). Bizu: se houver
acento agudo ou circunflexo em uma das vogais,
aí estará a sílaba tônica da palavra.
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só
podem ser:
Oxítonas (última sílaba tônica): condor.
Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica.
Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica):
ínterim.
Encontros Vocálicos
Como o nome sugere, é o contato entre fonemas
vocálicos. Há três tipos:
Hiato
Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais,
que acabam ficando em sílabas separadas (V – V),
porque só pode haver uma vogal por sílaba.
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-
cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...
Ditongo
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Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou
nasal).
Crescente (SV + V, na mesma sílaba):
Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal)
Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):
Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral),
Tritongo
O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma
sílaba; pode ser oral ou nasal.
Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem
(nasal), averiguou (oral).
Encontros Consonantais
É a sequência de consoantes numa palavra. Existem
os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma
sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam
na mesma sílaba).
Separação Silábica
Trata da adequada separação das sílabas de uma
palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar
uma vogal.
Separam-se:
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na.
Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-
ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so.
Os encontros consonantais que não iniciam
imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst,
bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car,
oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to,
ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar,
cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-
rup-to...
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,
trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de
vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-
pre-go, ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co.
Não se separam
Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o
(proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra.
Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-
cha, quei-jo, guer-ra...
Encontros consonantais perfeitos no início de
palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co.
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,
trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante,
não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-
dân-cia, sub-li-nhar .
Acentuação Gráfica
A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de
sinais gráficos nas palavras.
Acentuação das proparoxítonas
Todas são acentuadas.
Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade,
náufrago, duúnviro, seriíssimo...
Acentuação das monossílabas tônicas
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...
Acentuação das oxítonas
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -
em(-ens).
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...
Acentuação das paroxítonas
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente
ou decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão.
X/L/R PS/I/N/US
Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi,
éden, vênus.
Acentuação dos hiatos tônicos (u e i)
Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I
tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou
seguidas de S na mesma sílaba, quando formam
hiatos. Ex: Saúde, saída, país.
Acentuação dos ditongos abertos
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Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU,
seguidos ou não de S, somente quando for oxítonos.
Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s),
Méier, destróier, aracnóideo...
Acentos diferenciais
Os acentos diferenciais servem para marcar algumas
distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou
sentido entre algumas palavras.
1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito
perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a
pessoa do singular.
Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje
ele pode.
2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é
verbo. Por é preposição.
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
3) Permanecem os acentos que diferenciam o
singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de
seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.).
Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas.
Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato
Grosso.
Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra.
Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm
em todas as reuniões.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2013 – EXATUS – PM-ES
A divisão silábica está correta em:
a) o-bser-var
b) har-mo-nio-sa
c) er-ro-ne-a-men-te
d) es-tran-ha-mos
e) au-xi-lia-mos
2) 2011 – Exército – EsSA.
Qual das alternativas abaixo é formada por ditongos
decrescentes?
a) pouco, loteria, contrário, estratégia.
b) inquietação, pouco, aumenta grau.
c) cair, compreensível, beijar, treino.
d) imponderáveis, atuar, psicologia, seu.
e) colégio, não, imediatamente, história.
3) 2011 – Exército – EsSA
Assinale a proposição em que todos os vocábulos
apresentam dígrafo.
a) Irresponsável – Manhã – Palha
b) Carro – Pneu – Aquário
c) Assado – Campo – Mnemônico
d) Quero – Onda – Tem
e) Istmo – Secção – Digno
4) 2011 – Exército – EsSA
Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a
alternativa correta.
I. Os vocábulos “deságuam”, “saguão” e “mínguam”
encerram ditongos nasais.
II. Em “cárie”, “quatro” e “água” os ditongos são
decrescentes.
III. Há encontros consonantais em “objeto”, “planeta”
e “frango”.
IV. Em “porque”, “assalto” e “manhã” há dígrafos.
a) Somente I e III estão corretas.
b) Somente II, III e IV estão corretas.
c) Somente III está correta.
d) Somente III e IV estão corretas.
e) Somente IV está correta.
5) 2013 – EXATUS – PM/ES
Assinale a alternativa em que a divisão silábica das
palavras retiradas do texto está correta:
a) es-po-ra-di-ca-mente.
b) ne-ce-ssi-da-de.
c) des-a-bo-to-an-do.
d) par-tu-ri-en-te.
e) co-lé-gi-o.
6) 2009 – Marinha – EAM
Assinale a opção em que todas as palavras
apresentam o mesmo número de fonemas.
a) preto - chefe - limpou
b) quebrou - cozinha - atingia
c) caminho - vergonha - orgulho
d) composição - redimisse - Renascença
e) estrangeiro - científico - literárias
7) 2008 – Exército – EsPCEx
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Assinale a alternativa em que todas as palavras
apresentam encontros consonantais.
a) atrás – clima – duplo – clave – sombra - piscina
b) enchente – exceção – correio – psiquiatra –
guerrear
c) carrossel – montanha – cachorro – pneu – digno
d) clima – czar – torno – pacto – tcheco – constar
e) carta – letra – advento – obstáculo – cresça –
excitar
8) 2016 – CONSULPLAN – PM
São palavras que apresentam ditongo, EXCETO:
a) Erótico.
b) Infecção.
c) Necessária.
d) Apaixonado.
e) Adolescência.
9) 2016 – CONSULPLAN – PM
Nas palavras poeira, muita e trouxa, temos,
respectivamente:
a) ditongo, hiato e ditongo crescente.
b) hiato, ditongo crescente e ditongo decrescente.
c) tritongo, ditongo decrescente e hiato.
d) tritongo, ditongo decrescente e ditongo crescente.
e) hiato, ditongo decrescente e ditongo decrescente.
10) 2015 – PM/SC
Abaixo estão quatro grupos de palavras. Analise-os
quanto à acentuação gráfica e marque, depois, a
opção que possui as cinco palavras acentuadas
corretamente.
a) urubú, café, sabiá, sofá, taxí
b) assembléia, platéia, história, taínha
c) saúde, lâmpada, herói, infância, saída
d) vinténs, embriaguêz, pontapés, palidez
11) 2015 – PM/SC
A alternativa que associa corretamente a palavra à
regra que justifica sua acentuação gráfica é:
a) História: paroxítona terminada em a.
b) Pântano: paroxítona terminada em o.
c) Saúde: proparoxítona terminada em e.
d) Sofá: oxítona terminada em a.
12) 2014 – IBFC – PM/PB
Acentuado pelo mesmo motivo que o vocábulo
“invejáveis", tem-se a palavra:
a) “comentários"
b) “convém"
c) “excluído"
d) “mínimas"
13) 2013 – EXATUS – PM/ES
As palavras retiradas do texto que recebem acento
gráfico pela mesma norma gramatical estão reunidas
em:
a) trêmula – violência – através.
b) itinerário – fêmeas – resquícios.
c) chaminé – espécie – séculos.
d) auxílio – ninguém – íntima.
e) colégio – traísse – vibrátil.
14) 2014 – CESPE – PM/CE
Com relação às ideias e às suas estruturas
linguísticas do texto apresentado, julgue os itens a
seguir: O emprego do acento gráfico na palavra
“atrás” justifica-se com base na mesma regra que
justifica o emprego do acento gráfico em “fiéis”. ( )
Certo ( ) Errado
15) 2014 – CESPE – CBM-CE
Em relação às ideias e aspectos linguísticos do texto,
julgue os itens a seguir. As palavras “meteorológica”,
“científico” e “contêineres” são acentuadas segundo
diferentes regras de acentuação gráfica.
( ) Certo ( ) Errado
16) 2013 – Exército
Assinale a alternativa correta.
a) As palavras “papéis” e “herói” são acentuadas por
serem oxítonas com hiato
b) As palavras “faísca” e “caído” são acentuadas por
representarem a segunda vogal tônica de um
hiato.
c) As palavras “lírio” e “régua” são acentuadas
porque terminam com ditongo oral tônico.
d) As palavras “bíceps” e “fórceps” são acentuadas
por serem proparoxítonas.
e) As palavras “Piauí” e “teiú” são acentuadas por
serem oxítonas com ditongos abertos.
17) 2013 – FUNCAB – PM/ES
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A palavra, cuja acentuação gráfica obedece à regra
diferente das demais, é:
a) insuportável.
b) hierárquicas.
c) máximo.
d) árvores.
e) súbita.
18) 2011 – Exército
Assinale a opção em que os vocábulos são
acentuados seguindo a mesma regra, de acordo com
a gramática normativa.
a) éden – pólen – vinténs
b) abará – Grajaú – carijó
c) açúcar – éter – revólver
d) amável – ágil – límpido
e) também – médium – vírus
19) 2014 – UESPI – CBM/PI,
No trecho: “material altamente inflamável e tóxico” (2º
§), as palavras destacadas recebem acento gráfico.
Também devem receber esse acento as palavras:
a) tórax e rúbrica.
b) revólver e púdico.
c) alí e cadáver.
d) cajú e cálice.
e) bíceps e fétido
GABARITO:
1 – C 5 – D 9 – E 13 – B 17 – A
2 – B 6 – B 10 – C 14 – E 18 – C
3 – A 7 – D 11 – D 15 – E 19 - E
4 - D 8 - A 12 - A 16 – B
SEMÂNTICA
A semântica trata da significação das palavras, que
podem estar isoladas ou contextualizadas.
Denotação e Conotação
A essa altura do campeonato, você já percebeu que o
contexto é determinante para que atribuamos este ou
aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os
conceitos de denotação e conotação passeiam (usei
o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?).
A denotação trata do significado básico e objetivo de
uma palavra; uma palavra com sentido denotativo
está no seu sentido literal, primário, real.
– Gosto de estudar à noite.
A conotação é o avesso, pois trata do sentido
figurado, simbólico, não literal das palavras.
– Há dias que amanhecem noite.
Note que o verbo amanhecer também está no sentido
figurado, porque dias não amanhecem. O ato de
amanhecer não depende de ser algum, pois
amanhecer é um fenômeno natural.
Sinonímia
Trata de palavras diferentes na forma, mas com
sentidos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos.
Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo
depende do contexto e da intenção do falante.
A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou
expressão), mas da frase também. Neste sentido, o
uso de sinônimos é muito importante dentro de um
texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos,
porque eles servem para substituir palavras.
Exemplos de sinonímia vocabular:
– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só
bradou devido ao descaso dos políticos.
– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas
dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que
faríamos.
– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido
a isso, teremos de aguardar.
Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou
seja, uma frase pode ser reescrita com outras
palavras sem alteração de sentido.
– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi
edificada por ela.
– Parece que tu estás certo sobre o assunto. =
Aparentemente a verdade sobre a questão está
contigo.
Antonímia
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na
forma e com significações opostas, excludentes, ou
seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de
palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo
ou com prefixos de significação contrária. Veja estes
exemplos:
– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida.
– Você é meu amigo ou meu inimigo?
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– Há menos imigrantes do que emigrantes no
Brasil.
– Ela se molhou de cima a baixo.
Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma
frase ou oração esteja em conflito com o de outra:
– Por ter ficado calado durante anos, aturando
todos os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem
parar em ataque a tudo e a todos.
Homonímia
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia,
mas com significados diferentes, ou seja,
homônimos. Veja:
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.
– Os alunos daqui são estudiosos.
– Finalmente o garoto ficou são.
Existem três tipos de vocábulos homônimos:
homófonos, homógrafos e perfeitos.
Veja:
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia
diferente.
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir,
elevar)
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular,
revogar, proibir)
Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) /
Sela (arreio de cavalo)
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo
claro, percepção)
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou
efeito de consertar, reparar)
Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia
diferente.
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre
aberto: forma do verbo almoçar)
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) /
Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre
aberto: instrumento usado para comer)
Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial)
Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto:
forma do verbo gostar)
Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre
aberto: forma do verbo jogar)
Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)
Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga
(forma do verbo mangar)
Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do
verbo sumir)
Paronímia
Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas
tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com
sentidos diferentes. Veja:
Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção
(contestação, obstáculo)
Absolver (absolvição) / Absorver (absorção)
Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente
(episódio casual sem gravidade, sem importância)
Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter)
Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral
(contrário à moral)
Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar)
Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês,
civilizado, polido; referente às relações dos cidadãos
entre si)
Comprimento (uma das medidas de extensão –
largura e altura) / Cumprimento (ato de
cumprimentar alguém, ou cumprir algo)
Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem
gentil)
Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento)
Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento
(adiamento, demora, discordância, distinção)
Polissemia
Trata da pluralidade significativa de um mesmo
vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma
significação diversa. Em palavras mais simples: a
palavra polissêmica é aquela que, dependendo do
contexto, muda de sentido (mas não muda de classe
gramatical!).
Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de
automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és
uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de
curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da
nossa língua! Consulte o dicionário e veja.
Agora, observe mais estes exemplos:
– Desculpe o bolo que te dei ontem.
– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.
– Tenho um bolo de revistas lá em casa.
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2013 – Aeronáutica – EEAR
Quanto ao uso dos homônimos conserto/concerto,
assinale a alternativa incorreta.
a) O rapaz tentou reparar-se por suas palavras. Os
sentimentos que elas geraram, no entanto,
ficaram sem conserto.
b) Das Dores era daquelas costureiras mais
perfeccionistas que oficiosas. Por mais simples
que fosse um concerto seu, a roupa ganhava ares
de nova.
c) Naquele momento histórico, as nações
discordavam quanto aos acordos de paz, mas os
olhos do mundo pediam um urgente e justo
concerto entre elas.
d) Queria muito desfrutar do concerto magnífico a
que assistia, mas a reforma no apartamento
vizinho dolorosamente se sobrepunha aos
sublimes acordes.
2) 2011 – IESES – PM/SC
Texto I
Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a
terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam,
que não há ninguém à tua volta para te estender a
mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua
mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre
lágrimas e esperanças, as últimas palavras que
sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.
Assinale a alternativa INCORRETA.
a) Em “A obscuridade cresce e a claridade diminui”
temos exemplos de antônimos nas palavras
destacadas.
b) O corpo docente e o corpo discente são
parônimos e significam professores e alunos,
respectivamente.
c) Nas frases “Ganhei uma camisa de seda” e “É
provável que a febre ceda” temos exemplos de
homônimos homófonos.
d) Foi feito o senso 2010 e o bom censo prevaleceu
nas respostas computadas. As palavras
sublinhadas são homônimas perfeitas e
significam contagem e discernimento,
respectivamente.
3) 2010 – CESPE – PM/ES
“Eleições no mundo todo são feitas somente com o
voto a favor e não há como distinguir a democracia da
ditadura, pois essa também permite o voto a favor”.
Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue
os itens subsequentes. Os vocábulos “democracia” e
“ditadura” são antônimos.
( ) Certo ( ) Errado
4) 2011 – IESES – PM/SC
Atento ao emprego dos homônimos, analise as
palavras sublinhadas e identifique a alternativa
CORRETA:
a) Ainda vivemos no Brasil a descriminação racial.
Isso é crime!
b) Com a crise política, a renúncia já parecia
eminente.
c) Descobertas as manobras fiscais, os políticos irão
agora expiar seus crimes.
d) Em todos os momentos, para agir corretamente, é
preciso o bom censo.
e) Prefiro macarronada com molho, mas sem estrato
de tomate.
5) 2011 – IESES – PM/SC
Na língua portuguesa, há muitas palavras parecidas,
seja no modo de falar ou no de escrever. A palavra
sessão, por exemplo, assemelha-se às palavras
cessão e seção, mas cada uma apresenta sentido
diferente. Esse caso, mesmo som, grafias diferentes,
denomina-se homônimo homófono. Assinale a
alternativa em que todas as palavras se encontram
nesse caso.
a) taxa, cesta, assento
b) conserto, pleito, ótico
c) cheque, descrição, manga
d) serrar, ratificar, emergir
6) 2015 – FAB – EEAR
Assinale a alternativa em que não há conotação.
a) Construí um muro de pedra entre mim e ti.
b) Senti a seda da pele do bebê em meus dedos
quando o segurei.
c) Diante do caos estabelecido na empresa, o
gerente nadava em ouro.
d) Mesmo com as orientações sobre a crise nos
reservatórios, a empregada não se importava
com a água que pingava da torneira.
7) 2013 – FUNCAB – PM/ES
A palavra em destaque que está empregada em
sentido conotativo ocorre em:
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a) “A segurança pública começa na FAMÍLIA [...]”
(parágrafo 1).
b) “[...] ao deixar de usar o CINTO de segurança [...]”
(parágrafo 2).
c) “Aceitamos quando eles não arrumam o
QUARTO [...]” (parágrafo 2).
d) “[...] quando pronunciam um PALAVRÃO [...]”
(parágrafo 1).
e) “[...] de nossas crianças na idade TENRA [...]”
(parágrafo 3).
8) 2012 – FGV – PM/MA
Goze tanto as suas realizações quanto os seus
sonhos. Mantenha-se interessado naquilo que você
faz, por humilde que seja. Aquilo que você faz é algo
que você realmente possui, num tempo em que tudo
muda sem parar.
A palavra que substitui a expressão sem parar, ao
final do texto, sem alterar o sentido, é:
a) incontinuamente.
b) incessantemente.
c) Imparcialmente
d) incomparavelmente
e) imperceptivelmente.
9) 2012 – FGV – PM/MA
As palavras fera e fada, que qualificam a natureza,
têm sentido contrário, assim como o par de
expressões:
a) contrastes / terremoto.
b) paraíso / reis.
c) pobres desamparados / horrores.
d) vida / destruição.
e) cumpriu / prometeu.
10) 2011 – IESES – PM/SC
Assinale o item em que as palavras completam
adequadamente os espaços abaixo:
I. Trouxeram-me um ramalhete de flores__________.
II. A justiça _________a pena merecida aos
desordeiros.
III. Devemos ser fiéis ao __________do dever.
IV. A _________ de terras compete ao Estado.
a) fragrantes – infligiu – cumprimento – cessão
b) fragrantes – infringiu – comprimento – cessão
c) flagrantes – infligiu – cumprimento – cessão
d) fragrantes – infligiu – comprimento – sessão
11) 2016 – Marinha
Assinale a opção na qual o vocábulo destacado foi
corretamente empregado.
a) Segundo o técnico, o atleta apresentou uma
despensa médica pouco detalhada.
b) Imergindo nas questões do texto, o bom leitor
absorve melhor as ideias explanadas.
c) Quem infligir as normas internas será desligado
do time escalado para o campeonato.
d) Diante da eminência do final do concurso, os
candidatos estavam bastante nervosos.
e) Muitos foram os fragrantes mostrados durante as
gravações apresentadas naquela reportagem.
GABARITO:
1 – B 4 – C 7 – D 10 – A
2 – D 5 – A 8 – B 11 - B 3 - C 6 – D 9 – D
ORTOGRAFIA
Fatos e Dificuldades da língua Culta
Por que / Porque / Por quê / Porquê
Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir
pela palavra motivo é ele!
– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra!
Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no
final.
Essa zorra está acontecendo por quê? (final)
Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir
sem prejuízo pela conjunção pois.
–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no
concurso.
POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros
casos acima.
–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores)
passamos
– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste?
– Diga por que (nem um dos anteriores) está
cansado.
Há / A
Há > Passado, tempo decorrido.
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a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância.
– Há meses venho fazendo provas de concurso.
– É por isso que você está a anos luz de mim.
Se não / Senão
A forma se não é constituída de conjunção
condicional se + o advérbio de negação não
(iniciando orações subordinadas adverbiais
condicionais – normalmente os verbos dessa oração
estão no modo subjuntivo e/ou indicando hipótese).
BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não
(separado). E mais: podemos, neste caso, substituir
se não por caso não.
– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará.
/ Caso não estude, não passará.)
A forma se não é constituída de conjunção integrante
se + o advérbio de negação não.
– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele
perguntou se iríamos à festa.)
A forma senão é usada nos seguintes casos:
– Nada pode derrubar minha confiança senão as
palavras de minha amada, pois que coisa sou eu
senão seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser)
– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas
sim)
– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não
tenho esta vida fácil. (= mas também)
– Ele apontou não só um senão, mas vários senões
na tramitação do processo. (= problema, falha)
– Estude, senão será reprovado! (= do contrário;
Estude, se não estudar, será reprovado)
– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três
línguas, se não falar quatro)
Há um caso facultativo: quando o senão, indicando
alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou.
Nestes casos, pode-se interpretar que o verbo está
subentendido.
– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível,
prever o resultado.
– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo.
– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar))
três.
– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se
não (compareceu)) todos.
Onde / Aonde
Aonde = Para onde
Onde = resto
– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia?
– Onde (resto) você mora?
Mal / Mau
Mal x bem
Mau x bom
Mais / Mas
A forma mais (normalmente advérbio ou pronome
indefinido) está ligada à ideia de quantidade,
intensidade ou tempo (neste caso, quando vem
depois de uma negação). Mas é uma conjunção
coordenativa adversativa, quando equivale a porém; é
uma conjunção coordenativa aditiva, quando antes
vêm as expressões “não só/não apenas/não
somente”.
– Sou mais feliz quando estou com você, mas você
nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção
coordenativa adversativa)
– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai
mais cobrar nada de você. (pronome indefinido –
quantidade –, advérbio de tempo)
Afim / A fim de
A forma afim é um adjetivo que significa afinidade,
semelhança, parentesco; a fim de é uma locução
prepositiva que indica finalidade, propósito, intenção.
– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos
ideias afins.
– Comecei a estudar a fim de fazer aquela
famigerada prova.
Em vez de / Ao invés de
A forma ao invés de é usada com termos antônimos
na frase em que aparece; já em vez de equivale a no
lugar de.
– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou
para a do AFT.
– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado
efusivamente.
Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de
A primeira forma equivale a sobre (assunto); a
segunda indica número aproximado ou tempo
decorrido aproximado; a terceira indica distância
aproximada, tempo futuro aproximado ou quantidade
aproximada.
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– Falamos acerca de futebol e de política.
– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele
bairro.
– Há cerca de uns anos venho estudando com
vontade.
– Estou (a) cerca de um mês para a prova.
– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se
casou.
De encontro a / Ao encontro de
A forma de encontro a está ligada à ideia de
“choque, colisão, divergência, oposição”. A segunda
forma (ao encontro de) está relacionada à ideia de
“algo favorável, aproximação positiva, pensamento
convergente”.
– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são
ótimas.
– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a
pena.
De mais / Demais
De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução
adjetiva; normalmente essa expressão se liga a um
substantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou
‘outros’) é um advérbio de intensidade ou um
pronome indefinido.
– Eles têm dinheiro de mais.
– O professor fala demais.
– Precisamos explicar os demais assuntos.
Tampouco / Tão pouco
Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e
equivale a “também não, nem”; tão pouco é uma
expressão formada por advérbio de intensidade +
advérbio de intensidade/pronome indefinido,
indicando quantidade, normalmente.
– O que você fez não foi certo, tampouco justo.
– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me
classifiquei.
A princípio / Em princípio
A princípio equivale a “no início, inicialmente”. Em
princípio equivale a “em tese, conceitualmente”. Em
alguns momentos, uma ou outra expressão dará
conta daquilo que se quer transmitir, portanto, nas
duas últimas frases abaixo, o propósito do falante no
discurso vai determinar o uso da expressão.
Nenhuma delas, pois, estará equivocada. Dependerá
do contexto.
– Vou abordar apenas questões gramaticais a
princípio.
– Em princípio, as gramáticas de ensino médio não
deveriam polemizar.
– Em princípio não estamos interessados em vender
este imóvel.
– A princípio não estamos interessados em vender
este imóvel.
Ao nível de / Em nível de
A primeira expressão (ao nível de) tem a ideia de “à
mesma altura”; a segunda (em nível de) exprime
“hierarquia”. A expressão “a nível de” é um equívoco.
– Este artigo está ao nível dos melhores.
– Isto foi resolvido em nível de governo estadual.
– Isto foi resolvido a nível de governo estadual
(errado!)
À medida que / Na medida em que
A locução conjuntiva à medida que indica proporção
e equivale a “à proporção que, ao passo que”. Por
outro lado, na medida em que indica causa e
equivale a “visto que, já que, tendo em vista que”.
– À medida que o líder russo crescia no palco
político, o mundo ia se habituando à sua
personalidade descomunal.
– Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na
medida em que exprime um conflito entre o Estado e
a Igreja.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2016 – PM-PE
Considerando as normas ortográficas vigentes,
assinale a alternativa na qual TODAS as palavras
estão CORRETAMENTE grafadas.
a) O juiz não hesitou em estender o prazo para que
a proibição de uso de celulares em grandes
shows continuasse valendo.
b) Em festas de celebridades, elas poderiam ser
idenizadas se algum convidado ouzasse tirar
fotos sem sua permissão.
c) A espectativa de que as selfies fossem
terminantemente proibidas não teve êxito; foi
totalmente frustada.
d) Há exceções, mas, no geral, os vídeos que mais
fazem sucesso na internet são de muito mau
gosto, com chingamentos e baixarias.
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e) Nas redes sociais, há uma micelânia de
informações; registram-se até estrupos e outras
formas de violência.
2) 2015 – Marinha – CFN
Considere a frase: “No hotel seguinte, quase tiveram
êxito." Observe que a palavra êxito se grafa com “x".
Assinale a opção cujo vocábulo está com a grafia
INCORRETA.
a) Excursão.
b) Extremo.
c) Excelência.
d) Enxaguar.
e) Extorno.
3) 2013 – EXATUS – PM-ES
“Sugeria” se escreve com “g”. Também se escreve
com “g”:
a) can___ica; pa___em.
b) cafa___este; here___e
c) be___e; ti___ela
d) cere___eira; laran___eira.
e) an___élico; la___e.
4) 2013 – EXATUS – PM-ES
Assinale a alternativa em que a grafia de todas as
palavras está correta.
a) excessão - consciência - púdico - fragelo.
b) enchente - rúbrica -monge - ascensão.
c) esplêndido - detenção - imprecindível - piscina.
d) concessão -marron - pichação - ascensão.
e) canjica - tigela - regimento - necessidade.
5) 2012 – FUNCAB – PM-AC
Marque a opção correta quanto à grafia da palavra
destacada.
a) PORQUE eles não assumiram essa posição?
b) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com
as ordens.
c) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui?
d) Não entendo POR QUE você tomou essa
decisão.
e) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.
6) 2011 – IESES – PM-SC
Assinale a alternativa que preenche corretamente
todas as lacunas das seguintes frases, na ordem em
que aparecem:
I. Pegamos a última ----------------- do cinema. (cessão/
sessão)
II. O presidente ---------------------------- a demissão do
funcionário e este voltou ao local de trabalho.
(retificou/ratificou)
III. Cassaram-lhe o ------------------------- porque não
soube exercê-lo condignamente. (mandado/mandato)
IV. Era ----------------------- a queda do ----------------------
político. (eminente/iminente)
V. O ------------------------- do instrumento atrasou o -----
----------------- previsto para as 19h.
(conserto/concerto)
a) sessão, retificou, mandato, iminente, eminente,
conserto, concerto.
b) sessão, ratificou, mandado, eminente, iminente,
conserto, concerto.
c) cessão, retificou, mandato, eminente, iminente,
concerto, conserto.
d) cessão, ratificou, mandado, iminente, eminente,
concerto, conserto.
7) 2016 – PM-PE
Em nossa língua, como em outras, há convenções no
que se refere ao emprego de algumas palavras e
expressões. Considerando essas convenções,
analise as proposições abaixo.
I. Mal começa o show, e as pessoas já estão
disparando as suas câmeras.
II. Está com o smartphone sempre pronto a capturar
os acontecimentos é a moda atual.
III. Ela me disse que fica meio chateada quando uma
pessoa fala no celular ao seu lado.
IV. Gostar de interagir não é novidade. Mais a
preferência pela interação via smartphones é.
V. Não entendo por que o compartilhamento nas
redes sociais ganhou tamanha relevância.
Estão CORRETAS, apenas:
a) I, II, III e IV.
b) I e IV.
c) II, III e IV.
d) II e V.
e) I, III e V.
8) 2014 – FUNCAB – PM-MT
Assinale a opção em que a palavra destacada foi
corretamente empregada.
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a) As mulheres estavam MEIO nervosas por terem
O desmembramento entre os estados de Mato
que falar em público.
b) Naquele dia, MAS ninguém apareceu no
departamento.
c) PORQUE você não concorda com esse
procedimento?
d) As palavras foram MAU empregadas naquela
situação.
e) Ele estava com medo, MAIS não demonstrava.
9) 2012 – FUNCAB – PM-AC
Marque a opção correta quanto à grafia da palavra
destacada.
a) PORQUE eles não assumiram essa posição?
b) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com
as ordens.
c) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui?
d) Não entendo POR QUE você tomou essa
decisão.
e) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.
10) 2010 – Exército – EsSA-Sargento.
Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas do parágrafo a seguir.
O chefe perguntou-lhe ____ chegara atrasado, já
antevendo a explicação de sempre:_____o trem não
cumpriu o horário;_____o trânsito estava muito lento;
e os engarrafamentos_____passara eram infindáveis.
a) por que - porque - porque - por que
b) por que - por que - porquê - porque
c) por que - por que - porque - porquê
d) porquê - porque - por que - por que
e) porque - por que - porque – porque
11) 2008 – COMVEST-UEPB – PM-PB
Observe as proposições a seguir e preencha
adequadamente, fazendo a correspondência
numérica.
(1) Estamos aguardando o resultado da prova ______
duas semanas.
(2) Fiquei sabendo ______ da festa.
(3) ______ 30 pessoas ficaram doentes.
(4) ______ do quintal foi feita de pau a pique.
( ) A CERCA
( ) CERCA DE
( ) HÁ CERCA DE
( ) ACERCA
Marque a alternativa CORRETA.
a) 1 3 4 2
b) 3 4 2 1
c) 2 1 3 4
d) 4 3 1 2
e) 2 1 4 3
12) (FDC – Professor de Português II – 2005)
Assinale a única frase que se completa com a
segunda forma entre parênteses:
a) Os culpados __________ as leis. (infringiram /
infligiram).
b) O ___________ do senador termina no próximo
ano. (mandado / mandato).
c) Não saia, pois a chuva está ___________.
(iminente / eminente).
d) Ladrão foi apanhado em __________. (flagrante /
fragrante).
e) Os requintes de educação caracterizam um
perfeito ___________. (cavalheiro / cavaleiro).
13) (FCC – SEFAZ/PB – Auditor Fiscal de Tributos
Estaduais – 2006 ) Nas frases:
I. O mau julgamento político de suas ações não
preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal
está na mídia impressa
ou televisiva.
II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os
recursos não contabilizados não são um mau, porque
todos os
políticos o utilizam.
III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O
povo poderá puni-los com o voto nas eleições que se
aproximam.
Nesse momento, como diz o ditado popular, eles
estarão em mal lençóis.
O emprego dos termos mal e mau está correto
APENAS em:
a) I; b) I e II; c) II;
d) III; e) I e III.
14) (Esaf – MTE – Auditor-Fiscal do Trabalho – 2009)
Assinale a opção em que a expressão retirada do
texto foi empregada
em sentido denotativo.
a) “a religião norte-americana do automóvel e do
desprezo pelo transporte público”;
b) “toda a mitologia da liberdade de mercado e da
sociedade de consumo”;
c) “de braços abertos”;
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d) “no sul, apenas uma de cada cem pessoas tem
carro próprio”;
e) “Gula e jejum do cardápio ambiental”.
15) Considere as frases abaixo:
I. Os horrores trazidos pela II Guerra Mundial
marcaram o porquê da criação de um documento
internacional que
garantisse o respeito aos direitos humanos.
II. Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não
saberão dispor dos instrumentos nem apresentar
razões porque
reivindicar sua efetiva aplicação.
III. Por falta de divulgação dos termos previstos na
Declaração Universal, grupos minoritários se tornam
mais vulneráveis
à violação de seus direitos, sem mesmo saber por
quê.
IV. São inúmeros os benefícios trazidos pela
Declaração Universal, embora exista desrespeito aos
direitos nela previstos,
como a persistência da pobreza, por que passa um
terço da população mundial.
Estão escritos corretamente os termos que aparecem
grifados em:
a) I, II, III e IV;
b) I, II e III, apenas;
c) I, III e IV, apenas;
d) II, III e IV, apenas;
e) I, II e IV, apenas.
16) (Cespe/UnB – ANEEL – Cargos de Nível Superior
– 2010) O sentido da expressão “mal das pernas”,
característica da
oralidade, seria prejudicado caso se substituísse
“mal” por mau. ( ) CERTO ( ) ERRADO
17) (Cesgranrio – BNDES – Profissional Básico
(Administração) – 2010) É melhor começar a exercitar
a linguagem,
_________ o seu relacionamento pode acabar mal. /
A pesquisa recentemente realizada pela empresa foi
_________ do
estresse emocional do trabalhador. / Expliquei-lhe as
exigências do atual mercado _________ ele se
adaptasse melhor.
A sequência que completa corretamente as frases
acima é:
a) se não – a cerca – a fim de que;
b) se não – acerca – afim de que;
c) se não – acerca – a fim de que;
d) senão – acerca – a fim de que;
e) senão – a cerca – afim de que.
GABARITO:
1 – A 4 – E 7 – E 10 – A 13 – A 16 – E
2 – E 5 – D 8 – A 11 – D 14 – D 17 – D
3 – C 6 – A 9 – D 12 – B 15 – C
PROCESSO DE FORMAÇÃO
DAS PALAVRAS
Existem algumas maneiras para a formação de novos
vocábulos na língua, logo esta parte trata justamente
dos diversos modos como as palavras se formam. Os
principais processos são derivação e composição.
Palavra primitiva é aquela que não resulta de outra
na língua portuguesa, isto é, que não sofreu processo
de derivação: cadáver, flor, pedra, casa, verde, sol
etc.
Palavra derivada é aquela que resulta de outra na
língua portuguesa, isto é, que sofreu processo de
derivação: cadavérico, florista, empedrado,
descasamento, esverdeado, solar etc.
Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto
é, que não sofreu processo de composição: flor,
pedra, casa, verde, sol etc.
Palavra composta é aquela que tem mais de um
radical, isto é, que sofreu processo de composição:
flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água,
girassol, etc.
Derivação
Como bem diz o Aulete, “um processo de
multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo
pelo acréscimo de sufixos e prefixos”.
Tradicionalmente há cinco tipos de derivação:
prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e
imprópria.
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Prefixal
A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1)
colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado
como último elemento de uma palavra que já havia
sofrido algum processo de formação.
– homem > super- + homem > super-homem
– duque > arqui- + duque > arquiduque
– pôr > com- + pôr > compor
Sufixal
Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1)
colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado
como último elemento de uma palavra que já havia
sofrido algum processo de formação.
– pincel > pincel + -ada > pincelada
– cabeça > cabeça + -ear > cabecear
– sutil > sutil + -mente > sutilmente
Parassintética
A derivação parassintética ocorre quando há
acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma
palavra primitiva (substantivo ou adjetivo).
Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,
entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por
derivação parassintética. Veja:
1) abençoar (a + bênção + ar),
amamentar (a + mama + entar),
amanhecer (a + manhã + ecer),
apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.
apedrejar (a + pedra + ejar),
aterrar (a + terra + ar),
desterrar (des + terra + ar),
emagrecer (e + magro + ecer),
embarcar (em + barco + ar),
emudecer (e + mudo + ecer),
envelhecer (en + velho + ecer),
esfoliar (es + fólio + ar),
2) desalmado (des + alma + ado),
conterrâneo (con + terra + âneo),
desbocado (des + boca + ado),
descampado (des + campo + ado),
envernizado (em + verniz + ado),
subterrâneo (sub + terra + âneo),
Regressiva (Regressão)
Ocorre derivação regressiva quando um verbo que
indica ação serve de base para a formação de um
substantivo abstrato. A ideia de regressão (diminuição
do vocábulo do ponto de vista estrutural e fonético)
ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação.
Veja alguns exemplos:
Verbo (ação) Substantivo (abstrato)
Atrasar Atraso
Demorar Demora
Engasgar Engasgo
Imprópria (Conversão)
A derivação imprópria se dá pela mudança (daí
conversão) de classificação morfológica de uma
palavra, a depender do contexto. A palavra não muda
absolutamente nada na forma; o que muda é sua
classificação morfológica e seu sentido. É por isso
que ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é
propriamente uma derivação, pois não se usam
morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.
Ex.: Eu vou amar você e depois vou partir (verbos no
infinitivo). / O amar e o partir fazem parte da vida.
(substantivos)
Amanhã te ligo. (advérbio) / Espero sempre por um
amanhã melhor. (substantivo)
Composição
Ocorre composição quando uma palavra é
constituída por dois ou mais radicais. Há dois tipos de
composição: por justaposição e por aglutinação.
Justaposição
Neste tipo de composição, não há perda de
elementos estruturais e fonéticos nos radicais
(normalmente separados por hífen): pontapé (ponta +
pé), vaivém (vai + vem), passatempo (passa +
tempo), paraquedas (para + quedas), girassol (gira
+ sol), dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),
abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa
+ água)*, guarda-chuva (guarda + chuva), maria vai
com as outras (maria + vai + outras)*, leva e traz
(leva + traz)* etc.
*Obs.: As preposições e conjunções não são vistas
como radicais, logo ignore-as na análise.
Aglutinação
Neste tipo de composição, há perda de elementos
estruturais e fonéticos nos radicais (não são
separados por hífen): boquiaberto (boca + aberta),
mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo
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+ negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa +
hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra
+ óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho +
acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +
alto), pernilongo (perna + longa) etc.
Onomatopeia
Este processo é caracterizado por formar palavras
(verbos, substantivos, interjeições) que
imitam/reproduzem sons de seres animados ou
inanimados: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-
blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, bem-te-vi,
nhenhenhém, nheco-nheco, zás-trás, zumbir,
rugir, mugir, miar, cacarejar etc.
Abreviação (Redução)
Segundo Celso Cunha, a abreviação ocorre devido à
dinâmica da vida; o ritmo acelerado do dia a dia nos
influencia a agilizar a comunicação. Na linguagem
virtual... nem se fala! Toda palavra que sofre
abreviação é reduzida até certo ponto, de modo que a
parte restante substitui o todo, mantendo, é claro, seu
sentido original. Muitas palavras abreviadas são
próprias do registro coloquial; muitas vezes vêm
imbuídas de afetividade, preconceito, desprezo etc.
Veja algumas:
Botequim Boteco
Cinematógrafo Cinema > Cine
Fotografia Foto
Futebol de salão Futsal
Neurose Neura
Otorrinolaringologista Otorrino
Português Portuga
Rio de Janeiro Rio
Televisão Tevê
Hibridismo
É a formação de palavras com morfemas de línguas
diferentes: socio/logia (latim e grego), auto/móvel
(grego e latim), tele/visão (grego e latim),
buro/cracia (francês e grego), banan/al (africano e
latim), sambó/dromo (africano e grego), micro-
ônibus (grego + latim), report/agem (inglês + latim),
bi/cicleta (latim + grego), saga/rana (alemão + tupi),
ciber/nauta (inglês + latim) etc.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2013 – EXATUS – PM-ES
Assinale a alternativa em que a palavra derivada dos
verbos retirados do texto está incorreta:
a) decidir - decisão.
b) gozar - gozação
c) respirando - respiração.
d) traísse - traição.
e) anunciar - anunciassão.
2) 2013 – EXATUS – PM-ES
Em todas as alternativas as palavras são formadas
por derivação sufixal, exceto:
a) cozinheira e vitoriosa.
b) selvagem e caçador.
c) recortara e abotoando.
d) telhado e cauteloso.
e) dificuldade e terraço.
3) 2013 – EXATUS – PM-ES
Assinale a palavra cujo prefixo não tem o mesmo
significado do prefixo “indiferença”:
a) desajeitado.
b) interromper.
c) impuro.
d) deslocado.
e) inconsciente
4) 2013 – FUNCAB – PM-ES
Assinale a alternativa em que a palavra foi formada
por derivação parassintética.
a) possibilidade
b) injustiças
c) suspeito
d) campeonato
e) encaminhamento
5) 2011 – Exército – EsSA Sargento.
São formadas por derivação prefixal, sufixal e
parassintética, respectivamente, a sequência:
a) abdicar, pernoite, descer.
b) superpor, forense, amanhecer.
c) suavisar, dispneia, ensurdecer.
d) embainhar, sinfonia, bondosamente.
e) abotoar, ponteiro, intravenoso
6) 2010 – Exército – EsSA Sargento
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Há um caso típico de palavra formada por
composição em
a) aguardente.
b) pesca.
c) amanhecer.
d) perigosamente.
e) repatriar.
7) 2011 – CESPE – CBM-ES
Com base no texto acima, julgue os próximos itens.
Os vocábulos “Repartição” (Imagem 002.jpg.4),
“reproduzidos” (Imagem 002.jpg.9) e “recebiam”
(Imagem 002.jpg.12) são formados por prefixação.
( ) Certo ( ) Errado
8) 2009 – FUNCAB – CBM-RO
No fragmento “... se vir acontecer alguma
anormalidade, ...” (linha 7), a palavra sublinhada
valeu-se do mesmo processo de formação que:
a) encadernar;
b) amolecer;
c) deslealdade;
d) desalmado;
e) maldade.
9) 2013 – FUNCAB – PM-ES,
Assinale a alternativa que indica, correta e
respectivamente, os processos de formação das
palavras guarda-sol, felizmente e quilo.
a) Derivação por sufixação, composição por
justaposição e redução.
b) Composição por justaposição, redução e
derivação por sufixação.
c) Composição por justaposição, derivação por
sufixação e redução.
d) Redução, composição por justaposição e
derivação por sufixação.
e) Aglutinação, derivação por sufixação e redução.
10) 2013 – EXATUS – PM-ES
Em todas as alternativas as palavras são formadas
por derivação sufixal, exceto:
a) cozinheira e vitoriosa.
b) selvagem e caçador.
c) recortara e abotoando.
d) telhado e cauteloso.
e) dificuldade e terraço.
GABARITO:
1 – E 3 - B 5 – B 7 – A 9 – C
2 – C 4 – E 6 – A 8 – C 10 – C
MORFOLOGIA
SUBSTANTIVO
É a palavra que nomeia os seres. É toda palavra
precedida de artigo. É núcleo dos termos sintáticos
nominais (sujeito, objetos direto e indireto,
predicativos do sujeito e do objeto, complemento
nominal, agente da passiva, adjuntos adnominal e
adverbial, aposto e vocativo).
Locução Substantiva
A locução é sempre um grupo de vocábulos que
equivale a uma palavra só. Dizemos que uma locução
é substantiva caso seja formada por um grupo de
vocábulos, com valor de substantivo (não ligados por
hífen): anjo da guarda, dona de casa, estrada de
ferro, ponto de vista, cesta básica, papel almaço, fim
de semana, sala de jantar, casa de saúde, Maria das
Dores, Vasco da Gama, Cidade Universitária, Belo
Horizonte, Nova Iguaçu, etc.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SIGNIFICADO
Comum
Substantivo comum é aquele que designa os seres de
uma espécie de forma genérica. Ex.: pedra,
computador, cachorro, homem, caderno.
Próprio
Substantivo próprio é aquele que designa um ser
específico, determinado, individualizando-o. O
substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra
maiúscula. Ex.: André, Londrina, Ester.
Concreto
Substantivo concreto é aquele que designa seres que
existem por si só ou apresentam-se em nossa
imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, som,
computador, pedra, Ester.
Abstrato
Substantivo abstrato é aquele que designa prática de
ações verbais, existência de qualidades ou
sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair),
beleza (existência do belo), saudade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO
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Primitivo
É primitivo o substantivo que não se origina de outra
palavra existente na língua portuguesa. Ex.: pedra,
jornal, gato, homem.
Derivado
É derivado o substantivo que provém de outra palavra
da língua portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista,
gatarrão, homúnculo.
Simples
É simples o substantivo formado por um único radical.
Ex.: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.
Composto
É composto o substantivo formado por dois ou mais
radicais. Ex.: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.
Coletivo
É coletivo o substantivo no singular que indica
diversos elementos de uma mesma espécie. Ex.:
abelha - enxame, cortiço, colmeia; acompanhante -
comitiva, cortejo, séquito; alho - (quando
entrelaçados) réstia, enfiada, cambada.
FLEXÃO DE GÊNERO: MASCULINO/FEMININO
Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos
ou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:
Biformes
Substantivos biformes são os que apresentam duas
formas, uma para o masculino, outra para o feminino,
com apenas um radical. Ex. menino – menina; traidor
– traidora; aluno – aluna.
Heterônimos
Substantivos heterônimos são os que apresentam
duas formas, uma para o masculino, outra para o
feminino, mas com dois radicais diferentes. Ex.:
homem – mulher; bode – cabra; boi - vaca.
Substantivos Uniformes
Substantivos uniformes são os que apresentam
apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais,
que são os seguintes:
- Comum-de-dois: são os que têm uma só forma
para ambos os gêneros, com artigos distintos. Ex.: o
/ a estudante; o / a imigrante; o / a acrobata; o / a
agente; o / a intérprete; o / a lojista; o / a patriota.
- Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um
só artigo para ambos os gêneros. Ex.: o cônjuge, a
criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o
monstro, a pessoa, a testemunha.
- Epiceno: são os que têm uma só forma e um só
artigo para ambos os gêneros de certos animais,
acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Ex.: girafa-macho,
girafa-fêmea; andorinha-macho, andorinha-fêmea;
águia-macho, águia-fêmea; cobra-macho, cobra-
fêmea.
OBS.: Mudança de gênero com mudança de
significado
o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto
o capital = dinheiro; a capital = sede de governo
o grama = medida de massa; a grama = a relva, o
capim
o guarda = o soldado; a guarda = vigilância,
corporação
o moral = estado de espírito; a moral = ética,
conclusão
o banana = o molenga; a banana = a fruta.
FLEXÃO DE NÚMERO: SINGULAR/PLURAL
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES
Na pluralização de um substantivo simples, há de se
analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a
desinência nominal de número.
Terminados em vogal
Acrescenta-se a desinência nominal de número S.
Ex.: saci, sacis; chapéu, chapéus.
Terminados em -ÃO
- Fazem o plural em -ÕES. Ex.: gavião, gaviões;
folião, foliões; questão, questões.
- Fazem o plural em -ÃES. Ex.: escrivão, escrivães;
tabelião, tabeliães; capelão, capelães.
- Fazem o plural em -ÃOS. Ex.: artesão, artesãos;
cidadão, cidadãos; cristão, cristãos; pagão, pagãos;
todas as paroxítonas terminadas em -ÃO, como
bênçãos, sótãos, órgãos.
- Admitem mais de uma forma para o plural: aldeão =
aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = anciões, anciães,
anciãos; ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos; pião
= piões, piães, piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos.
Terminados em –L
- Terminados em -al, -el, -ol ou –ul, trocar o L por IS:
Ex.: vogal, vogais; álcool, álcoois; papel, papéis.
Cuidado: mal, males; cal, cais ou cales; aval, avais
ou avales; mel, méis ou meles; cônsul, cônsules.
- Terminados em -IL
Palavras oxítonas: trocar a terminação -L por -S.
Ex.: cantil, cantis; canil, canis; barril, barris.
Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: trocar a
terminação -IL por -EIS.
Ex.: fóssil, fósseis.
Terminados em -M
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Trocar o M por NS. Ex.: item, itens; nuvem, nuvens.
Terminados em -N
Somar S ou ES. Ex.: hífen, hifens ou hífenes; pólen,
polens ou pólenes; espécimen, espécimens ou
especímenes
Terminados em -R ou -Z
Acrescentar ES. Ex.: carácter ou caráter, caracteres;
sênior, seniores; júnior, juniores.
Terminados em -X
Ficam invariáveis. Ex.: o tórax, os tórax; a fênix, as
fênix.
Terminados em -S
Palavras monossílabas ou oxítonas, acrescentar ES.
Ex.: ás, ases; deus, deuses; ananás, ananases.
Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam
invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os atlas.
Só usados no plural
As calças; as costas; os óculos; os parabéns; as
férias.
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
Em condições normais, os substantivos, os adjetivos,
os numerais e os pronomes que fazem parte do
substantivo composto variam em número.
Ex.: Os tenentes-coronéis (subst. + subst.) foram
convidados para a reunião.
– Comprei dois cachorros-quentes (subst. + adj.) bem
saborosos naquela barraca.
– Os baixos-relevos (adj. + subst.) são bastante
utilizados na decoração arquitetônica.
– Convidaram os surdos-mudos (adj. + adj.) para o
discurso em LIBRAS.
– Quem não odeia todas as segundas-feiras (num. +
subst.)?
– Dentre os primeiros-ministros (num. + subst.)
ingleses, Churchill marcou a história.
– Fizeram poucos-casos (pron. + subst.) dos rapazes.
As demais classes gramaticais não variam em
número (verbo, advérbio, conjunção, preposição,
interjeição).
– Nunca se viram beija-flores (verbo + subst.) tão
garbosos como esses.
– Vamos lutar para os abaixo-assinados (adv. + adj.)
serem aceitos.
– Seus cães de guarda (subst. + prep. + subst.)
continuam bem ferozes.
– O padre fez os garotos rezarem mais de dez ave-
marias (interj. + subst.).
Aqueles não separados por hífen seguem as regras
dos substantivos simples:
– fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis,
mandachuvas, vaivéns, malmequeres (mas: bem-me-
quer > bem-me-queres, com hífen).
Se o substantivo composto estiver formado por
substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro
irá variar:
– pés de moleque, mulas sem cabeça, comandantes
em chefe, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares
de aquiles, pais dos burros, bichos de sete cabeças,
rosas dos ventos, mestres de cerimônias etc.
Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom-, são-
são invariáveis; o outro elemento varia normalmente:
– grã-duquesas, grã-cruzes, grão-mestres, grão-
priores, bel-prazeres, bel-valenses, domjuanescos,
dom-rodrigos, são-beneditenses, são-bernardos...
Se o substantivo indicar origem, só o 2º irá variar:
nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos,
anglo-americanos, afro-asiáticos...
Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos
podem variar (em prova de concurso, é normal só o
2o variar): corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-
pegas, pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.
Em substantivos formados por onomatopeias, só o
último elemento varia: tique-taques, pingue-pongues,
bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...
Em substantivos compostos formados por frases
substantivadas, não haverá pluralização de nenhum
elemento; só o determinante indicará o plural: as
maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e
traz, os entra e sai, os disse me disse, os chove não
molha, as comigo-ninguém-pode (espécie botânica é
com hífen).
Se o substantivo composto estiver formado por
guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá
variar; se guarda (subst.) + adjetivo, ambos variam:
guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...;
guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...
Alguns casos especiais: os arco-íris (os arcos-íris,
segundo o VOLP), os sem-terra, os sem-teto, os sem-
dinheiro, os sem-sal, os sem-vergonha (tais
vocábulos não pluralizam, pois são adjetivos
compostos substantivados), os mapas-múndi, claros-
escuro(s), xequesmate(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-
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condutos, mal-estares, bem-estares, micos-leão-
dourados ou micos-leões-dourados, todo-poderosos
(Todo-poderoso – invariável, Deus).
FLEXÃO DE GRAU: AUMENTATIVO/DIMINUTIVO
O substantivo varia em grau quando exprime sua
dimensão aumentada ou diminuída, a depender do
uso de adjetivos e sufixos ligados a ele. Existem dois
graus dos substantivos: aumentativo (analítico e
sintético) e diminutivo (analítico e sintético). A forma
analítica se dá por meio do uso de adjetivos que
aumentam ou diminuem o tamanho (ou intensidade)
normal que exprime um substantivo. Já a forma
sintética se dá, normalmente, por meio do uso de
sufixos. É por isso que não se pode falar em flexão
em grau dos substantivos, mas sim derivação, pois na
gradação se usam afixos.
Aumentativo
Forma analítica (adjetivos): celular grande,
computador enorme, espaço imenso, engarrafamento
monstro, festa colossal, obra gigantesca, luta
apoteótica, sucesso tremendo, ritmo vertiginoso,
previsão incrível, atrasos homéricos etc.
Forma sintética (sufixos):
–aço(a): barcaça, louraça, morenaço
–alho(a): muralha, gentalha, politicalho
–alhão: grandalhão, facalhão
–ama: poeirama, dinheirama
–anzil: corpanzil
–(z)ão: lobão, caldeirão, apertão, bofetão, calorão,
bonzão, amarelão, azulão...
–arra: bocarra, bicarra
–astro: poetrasto, politicastro
Diminutivo
Forma analítica (adjetivos): televisão pequena,
cadeira pequenina, sala minúscula, estoque ínfimo,
jardim diminuto, apoucado recurso etc.
Forma Sintética (sufixos):
– acho(a): riacho, fogacho
– ebre: casebre
– eco(a): jornaleco, soneca, padreco
– ela: viela, rodela, ruela
– (z)elho(a): fedelho, rapazelho
– ejo: lugarejo, vilarejo
– ete: artiguete, boquete, falsete
– eto(a): saleta, boceta, folheto
– ilha: cartilha, esquadrilha
– icho(a): cornicho, barbicha
– (z)ito(a): Manuelito, cãozito, cabrita
– ino(a): pequenina, violino
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) (MPE-RJ (NCE) – Corregedoria Geral da
Justiça/RJ – 1998) “Consistem meramente de
demarcações...”; o vocábulo demarcação tem seu
plural corretamente formado no texto. O item abaixo
em que há um vocábulo cuja forma plural é
unanimemente considerada como equivocada é:
a) escrivães – tabeliães – cidadãos;
b) aldeãos – aldeões – aldeães;
c) artesãos – camaleões – vulcões;
d) artesões – corrimãos – verões;
e) guardiões – guardiães – charlatãos.
2) (FGV – SPTRANS – Especialista em Transporte –
2001) Os substantivos “prancheta, lobaz, muralha,
nódulo” estão, respectivamente, nos graus:
a) aumentativo, aumentativo, diminutivo, aumentativo;
b) diminutivo, diminutivo, aumentativo, aumentativo;
c) diminutivo, aumentativo, aumentativo, diminutivo;
d) aumentativo, diminutivo, diminutivo, aumentativo.
3) (NCE/UFRJ – MPE/RJ – Secretário de
Procuradoria – 2002) A frase em que a substituição
do verbo pelo substantivo cognato correspondente é
feita de forma INCORRETA é:
a) “Compreender como usar nossa força para superar
nossa fraqueza...” – A compreensão de como usar
nossa força para a superação de nossa fraqueza.
b) “Estão prontas para crescer quando assegurarmos
as condições para diminuir os juros e para simplificar
os tributos.” – Estão prontas para o crescimento
quando assegurarmos as condições para a
diminuição dos juros e para a simplicidade dos
tributos.
c) “E nossos bancos, entre os mais eficientes do
mundo, têm tudo para mudar de ramo, passando a
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financiar a produção.”– E nossos bancos, entre os
mais eficientes do mundo, têm tudo para a mudança
de ramo, passando ao financiamento da produção.
d) “Nossas instituições ainda não estão organizadas
para apoiar esse impulso construtivo.” – Nossas
instituições ainda não estão organizadas para o
apoiamento desse impulso construtivo.
e) “...dá sinais de optar por ideal pequeno-burguês.” –
dá sinais de opção por ideal pequeno-burguês.
4) (FCC – TRT (5R) – Auxiliar Judiciário – 2003) Na
época em que alguns trabalhadores recebiam suas
...... não existiam os ...... .
a) meia-tigelas – vale-refeições;
b) meia-tigelas – valem-refeição;
c) meias-tigelas – vales-refeições;
d) meias-tigelas – valem-refeições;
e) meias-tigela – vales-refeição.
5) (FAB – EEAr – Controlador de Tráfego Aéreo –
2012) Complete as lacunas com o ou a e, a seguir,
assinale a alternativa com a sequência de
substantivos masculino, feminino, masculino.
a) __ eclipse, __ dinamite, __ derme;
b) __ magma, __libido, __ pernoite;
c) __ aneurisma, __fonema, __ clã;
d) __ pane, __ ênfase, __ dó.
GABARITO:
1 - E 2 – C 3 - D 4 – C 5 - B
ADJETIVO
É um caracterizador, um modificador de sentido.
Varia em gênero, número e grau. Só exerce duas
funções sintáticas na frase: adjunto adnominal ou
predicativo (do sujeito ou do objeto).
As classes gramaticais modificadas por um adjetivo
são o substantivo (normalmente), o pronome, o
numeral, qualquer palavra de valor substantivo (verbo
no infinitivo, por exemplo) e até uma oração
substantiva. Veja:
– Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes.
– Eles eram excelentes.
– Os dois eram excelentes.
– Viver é excelente.
– Acho excelente resolver exercícios de Português.
Transformação de um substantivo em adjetivo:
– Seu jeito moleque atrai as mulheres mais novas.
– Esta blusa laranja lembra a da seleção de futebol
da Holanda.
– É preferível ter um cachorro amigo a um amigo
cachorro.
– É muito verdade o que ele nos disse.
– David é muito homem!
Em condições normais, os termos destacados não
são caracterizadores (adjetivos) mas nomeadores
(substantivos). No entanto... nessas frases em
itálico... o papel deles é caracterizar, por isso se
tornam adjetivos. Isso também é “adjetivação”.
Perceba que, nos dois últimos exemplos, os nomes
verdade e homem estão sendo modificados por um
advérbio (muito), logo se tornaram adjetivos.
ADJETIVO PÁTRIO
É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de
origem do ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiros
Acre = acreano
Alagoas = alagoano
Amapá = amapaense
Aracaju = aracajuano ou aracajuense
Amazonas = amazonense ou baré
Belém (PA) = belenense
Belo Horizonte = belo-horizontino
Boa Vista = boa-vistense
Brasília = brasiliense
Cabo Frio = cabo-friense
Campinas = campineiro ou campinense
Curitiba = curitibano
Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba
Fernando de Noronha = noronhense
Na formação de adjetivos pátrios compostos, o
primeiro elemento aparece na forma reduzida e,
normalmente, erudita.
África = afro- / Cultura afro-americana
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Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-
inglesas
América = américo- / Companhia américo-africana
Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus
Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras
Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China = sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha = hispano- / Mercado hispano-português
Europa = euro- / Negociações euro-americanas
França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia = greco- / Filmes greco-romanos
Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas
Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas
Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
Japão = nipo- / Associações nipo-brasileiras
Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros
LOCUÇÃO ADJETIVA
A locução adjetiva é um grupo de vocábulos com
valor de adjetivo formado por preposição/locução
prepositiva +
substantivo/advérbio/pronome/verbo/numeral.
Tal expressão frequentemente se liga a um
substantivo: briguinha à toa, pizza a lenha (ou à
lenha), TV em cores, casa sobre rodas, homem sem
coragem, vida com limites...
Cuidado!!!
> A maioria das locuções adjetivas pode ser
substituída por adjetivos correspondentes.
Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com
limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas:
muro de concreto (concretal?), livro do Pestana
(pestaneiro?), pessoa sem graça (desgraçada?).
FLEXÕES DO ADJETIVO
O adjetivo concorda com o substantivo a que se
refere em gênero e número (masculino e feminino;
singular e plural).
Variação de Gênero: masculino/feminino
Existe o adjetivo uniforme (não muda de forma para
indicar gêneros diferentes) e o biforme (muda de
forma para indicar gêneros diferentes). Os adjetivos
de gênero uniforme são os terminados em -a, -e, -l
(exceto -ol), -m, -r, -s, -z: agrícola, excelente, cruel,
útil, ruim (exceção: bom > boa), exemplar, simples,
capaz (exceção: andaluz > andaluza)...
Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia:
atividade lúdico-instrutiva, bandeira verde-amarela,
literatura anglo-americana. Exceção: surdo-mudo >
surda-muda e claro-escuro > clara-escura.
O adjetivo simples varia com o termo a que se refere
(normalmente substantivo).
– Herdei casas extraordinárias e carros luxuosos.
– Comi maçãs pela manhã e pela tarde. Elas são
realmente saborosas.
– Gostei dos tons lilases usados na sala, ficou bem
suave.
Qualquer substantivo usado como adjetivo fica
invariável: reuniões relâmpago, homens monstro,
moleques piranha, vestidos laranja, ternos cinza,
blusas creme, calças rosa, tintas salmão, escovas
chocolate, paredes gelo, tons pastel...
O adjetivo composto apresenta algumas
regrinhas.
> A regra geral é: varia-se apenas o último
elemento do adjetivo composto, concordando
com o termo de valor substantivo ao qual se
refere, em gênero e número:
– As intervenções médico-cirúrgicas foram um
sucesso!
– Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-
escuras já foram vendidas.
– Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.
> Se algum elemento do adjetivo composto for um
substantivo, todo o adjetivo composto ficará
invariável:
– Eram blusas verde-garrafa que ele queria.
– Estes cordões amarelo-ouro vão chamar atenção,
ainda mais sobre os camisões
marrom-café...
– Prefira terrnos cinza-escuro... mais sóbrios.
– Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.
> Os adjetivos compostos surdo(a/s)-mudo(a/s),
pele(s)-vermelha(s) e claro(a/s)-escuro(a/s) são
exceções. Variam ambos os elementos.
> São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste,
furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-
musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.;
Variação de Grau:
comparativo/superlativo/relativo
Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer
que, em algumas construções, ele terá seu valor
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intensificado – normalmente por um advérbio ou por
um sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo
pode variar em grau: em uma estrutura de
comparação ou em uma de superlativação.
Grau Comparativo
Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre
dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Há
três tipos, com construções peculiares a elas:
• de igualdade (tão... quanto/como): Português é tão
divertido quanto (ou como) Matemática.
• de superioridade (mais... (do) que): Português é
mais divertido (do) que Matemática.
• de inferioridade (menos... (do) que): Português é
menos divertido (do) que Matemática.
Cuidado!!!
> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande, pequeno só
têm formas sintéticas (melhor, pior, maior, menor) no
grau comparativo de superioridade; veja:
– Português é mais bom que Matemática. (Errado!)
– Português é melhor que Matemática. (Ah, agora
sim!)
Porém, em comparações feitas entre duas qualidades
de um mesmo ser, devem-se usar as formas
analíticas “mais bom, mais mau, mais grande e mais
pequeno”. Por exemplo:
– Edmundo foi condenado de novo, mas ele é mais
boa pessoa do que má.
– Minha casa é mais grande que confortável.
Grau Superlativo
Ocorre um engrandecimento, uma intensificação da
qualidade de um só ser; são dois os tipos de
superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo):
Absoluto
• Analítico: o adjetivo é modificado por um
advérbio de intensidade. Ex.: João é muito inteligente
e bastante humilde, mas extremamente pobre.
• Sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-
íssimo, -(r)imo, -(l)imo). Ex.: João é inteligentíssimo,
mas é paupérrimo e humílimo.
Cuidado!!!
> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno
apresentam as seguintes formas no grau superlativo
absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo,
péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo,
mínimo/pequeníssimo.
> Veja a forma superlativa absoluta sintética de
alguns adjetivos. A primeira forma é erudita/latina
(antiga) e a segunda é vernacular (atual), sempre
terminada em
–íssimo.
– alto > supremo/sumo ou altíssimo
– ágil > agílimo ou agilíssimo
– amargo > amaríssimo ou amarguíssimo
– baixo > ínfimo ou baixíssimo
– doce > dulcíssimo ou docíssimo
– frágil > fragílimo ou fragilíssimo
– frio > frigidíssimo ou friíssimo
– humilde > humílimo ou humildíssimo
– magro > macérrimo ou magríssimo (magérrimo é
forma coloquial, segundo a maioria dos gramáticos)
Grau Relativo
• de superioridade: enaltecimento da qualidade de
um ser dentre outros seres, por meio da construção
o/a mais + adjetivo + de/dentre. Ex.: João é o mais
inteligente dentre todos da sala.
• de inferioridade: desvalorização/minimização da
qualidade de um ser dentre outros seres, por meio da
construção o/a menos + adjetivo + de/dentre. Ex.:
Maria é a aluna menos inteligente do grupo.
Cuidado!!!
Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno
apresentam as seguintes formas no grau superlativo
relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a
maior e o/a menor.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2013 – FUNCAB – PC-ES, No que respeita ao gênero, comportam-se como “comandante” (§ 1) todos os substantivos relacionados em: a) vítima – artista – atendente b) camarada – testemunha – dentista c) pianista – cliente – colegial d) estudante – colega – indivíduo e) cônjuge – criança – pessoa 2) 2013 – EXATUS – PM-ES
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Assinale a alternativa em que a expressão destacada não é locução adjetiva: a) galinha de domingo (1º parágrafo) b) calção de banho c) grito de conquista d) correram de novo e) cabeça de galinha 3) 2013 – EXATUS – PM-ES Assinale a alternativa em que o segmento retirado do texto apresenta adjetivo sem variação de grau: a) A perseguição tornou-se mais intensa (3° parágrafo). b) Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado (4º parágrafo). c) E então parecia tão livre (4º parágrafo). d) Seu coração tão pequeno num prato solevava (7º parágrafo). e) E então parecia tão livre (4º parágrafo). 4) 2015 – BIO-RIO – ETAM A frase abaixo que NÃO exemplifica uma forma de comparativo é: a) “Nada é melhor do que se surpreender". b) “Porque é dela que nós precisamos mais" c) “pode ser tão enriquecedor quanto visitar um
monumento" d) “A gente tanto pode olhar sem ver nada quanto se
maravilhar". 5) 2015 – BIO-RIO – ETAM O par de palavras abaixo que não é formado, respectivamente, por substantivo + adjetivo é: a) eventual desconforto. b) monumento histórico. c) capacidade natural. d) vida cotidiana. 6) 2015 – Aeronáutica Em relação à forma plural dos substantivos abaixo, coloque C para certo ou E para errado. ( ) o álcool – os álcoois ( ) o xadrez – os xadrezes ( ) o escrivão – os escrivões ( ) o tenente-coronel – os tenentes-coronéis ( ) o abaixo-assinado – os abaixos-assinados Assinale a alternativa com a sequência correta: a) E – C – E – C – E b) C – E – C – E – C c) E – E – E – C – C d) C – C – E – C – E 7) 2013 – Marinha
Assinale a opção em que a palavra sublinhada NÃO se classifica como adjetivo. a) As minhas primeiras relações com a justiça foram dolorosas e deixaram-me funda impressão. b) Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas (...). c) Hoje não posso ouvir uma pessoa falar alto. d) Dormir muito, atrás de caixões, livre do martírio. e) (...) o olho duro a magnetizar-me, os gestos ameaçadores, a voz rouca (...). 8) 2012 – PM/MA Determine o grau dos adjetivos, relacionando a chave abaixo com os exemplos que seguem; depois, assinale a numeração encontrada:
1. Comparativo de inferioridade. 2. Comparativo de superioridade analítico. 3. Comparativo de superioridade sintético. 4. Superlativo absoluto analítico. 5. Superlativo absoluto sintético. 6. Superlativo relativo de inferioridade.
( ) Não aprecio as pessoas excessivamente delicadas. ( ) Este carro é menos confortável que aquele. ( ) As crianças são mais imprudentes que os adultos. ( ) Este tecido é melhor que o outro. ( ) Ele era o menos falante de todos. ( ) O mar estava agitadíssimo. a) 2 – 1 – 4 – 3 – 1 – 5 b) 4 – 6 – 2 – 3 – 6 – 5 c) 5 – 1 – 2 – 2 – 6 – 5 d) 5 – 2 – 2 – 3 – 6 – 5 e) 4 – 1 – 2 – 3 – 6 – 5 9) 2011 – PM/SC Reconheça, entre os trechos abaixo, um adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade. a) “Evidentemente, ela estava um pouquinho
encabulada”. b) “Agora você pode fazer de mim a mais feliz de
todas as mulheres”, c) “Por que é que você nunca me deu a menor
bola?” d) “Bom, é melhor não falar”. e) “... mas tão alegre que inundava toda a rua de
felicidade.” 10) 2015 – PM/SC Assinale a alternativa em que o adjetivo não está no grau comparativo: a) Ele parecia o mais tímido de todos. b) Dizem que ele é forte como um touro. c) Os filhos já estavam maiores que o pai.
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d) As candidatas eram mais bonitas que as de hoje.
GABARITO:
1 – C 3 – B 5 – A 7 – C 9 – B
2 – D 4 – B 6 – D 8 – E 10 – A
VERBO
O verbo normalmente indica uma ação ou um
processo, mas pode indicar estado, mudança de
estado ou fenômeno natural – sempre dentro de
uma perspectiva temporal. Pode indicar também a
noção de existência, volição (desejo), necessidade,
etc. Veja alguns exemplos:
– O aluno estudou muito. (ação/passado)
– A aluna está feliz. (estado/presente)
– A aluna virou professora. (mudança de
estado/passado)
– Amanhã choverá muito na cidade do Rio de
Janeiro. (fenômeno natural/futuro)
– Há dois amores na minha vida.
(existência/presente)
– Queria o Pestana ao meu lado no dia da prova.
(volição/passado)
– Precisarei de sua ajuda no próximo capítulo.
(necessidade/futuro)
Obs.: Frisei acima a “perspectiva temporal”, porque
substantivos (e adjetivos) podem indicar ação,
estado, fenômeno natural etc.: plantação (ato de
plantar), morte (estado), chuva (fenômeno natural),
satisfeito (estado).
O verbo varia em modo, tempo, número e pessoa,
segundo a gramática tradicional; normalmente, voz é
conceito analisado em separado. As quatro primeiras
flexões combinadas formam o que chamamos de
conjugação verbal.
O verbo é o núcleo do predicado verbal.
Para entendermos todas as definições de verbo,
vamos analisar esta frase:
Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa
diferente.
Note que os vocábulos penso e sinto
1) indicam uma ideia de ação e percepção
(sensação ou experimentação);
2) variaram em modo, tempo, número, pessoa
“saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir);
ambos os verbos estão na primeira pessoa do
singular do presente do indicativo.
3) funcionam como núcleo do predicado verbal,
como núcleo das orações.
São estes os frequentes em concursos: ser, ir, vir (e
derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e
derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver,
precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger,
impugnar, trazer, os terminados em - ear, -iar
(Lembra-se do MARIO?), -uar etc.
FLEXÕES DOS VERBOS
Modo: indicativo/subjuntivo/imperativo
É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na
frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou.
Por exemplo, se você come um hambúrguer e gosta,
você exclama: “Nossa! Como isso aqui está
gostoso!”. Percebe que o verbo estar se encontra em
uma determinada forma, indicando certeza,
afirmação, convicção, constatação? Então,
dizemos que este “modo” como o verbo se apresenta
indica que o falante põe certeza, verdade no que diz,
certo? Este é o famoso
modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da
verdade!
Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa
comendo com vontade e diz: “Espero que esteja
gostoso mesmo.”. Percebe que a forma, o modo, a
maneira como o verbo se apresenta mudou em
relação ao do indicativo? Por que mudou? Para
expressar outra ideia que o falante quer passar, a
saber: dúvida, suposição, incerteza, possibilidade.
Este é o igualmente famoso modo SUBJUNTIVO, o
modo da subjetividade, da incerteza, da dúvida,
da hipótese!
“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.”
Note que, nessa frase, o verbo pode indicar
sugestão, ordem, pedido,... dependendo do tom
como ele é pronunciado. Um simples “Passe o sal.”
pode ser dito em tom de pedido, se o casal estiver no
início do relacionamento, mas... se estiver casado há
muitos anos... Dizemos que tal verbo se encontra no
modo IMPERATIVO, o modo da ordem, do pedido,
da sugestão, da exortação, da advertência, da
súplica... tudo dependerá do tom!
Tempo: pretérito/presente/futuro
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O tempo indica o momento em que se dá o fato
expresso pelo verbo. Nós – que estamos sempre no
tempo presente da linha do tempo REAL –
podemos, pela linha do tempo do DISCURSO, voltar
ao passado ou viajar ao futuro. “Como fazemos isso?”
Por meio dos verbos, ora bolas! Isso é fantástico...
podemos planejar o futuro, transportando-nos para
ele pela imaginação e pelos verbos, se quisermos
verbalizar nossos pensamentos: “Amanhã farei isso,
daqui a 30 anos estarei assim, assado...”. Podemos
voltar ao passado: “Meu Deus, como eu era bonita na
década de 70!”.
Número: singular/plural
Este é fácil: singular e plural. Eu amo, mas nós
amamos; tu amas, mas vós amais; ele ama, mas
eles amam. Molezinha!
Pessoa: primeira/segunda/terceira
Fácil também:
1a pessoa (eu amei, nós amamos);
2a pessoa (tu amaste, vós amastes);
3ª pessoa (ele amou, eles amaram).
LOCUÇÃO VERBAL
É um grupo de verbos que tem uma só unidade de
sentido, como se fosse um só verbo. É por isso que
é contada como uma só oração na análise sintática.
Formada por verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) +
verbo principal (sempre no gerúndio, no infinitivo ou
no particípio), a locução verbal representa uma só
oração dentro da frase.
FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS
O Infinitivo
É a forma verbal que nomeia um verbo. Por exemplo,
quando alguém anda na sua frente e lhe pergunta o
nome que se dá a essa ação, você diz: “andar”. O
infinitivo pode ser pessoal e impessoal.
É impessoal quando não admite variação de pessoa:
amar, vender, partir (terminando sempre em -ar, -er
ou -ir). É pessoal, quando tem como sujeito uma das
pessoas gramaticais.
Era para eu cantar.
Era para tu cantares
Era para ele cantar.
Era para nós cantarmos.
Era para vós cantardes.
Era para eles cantarem.
O Gerúndio
Indica normalmente um processo incompleto,
prolongado, durativo:
– Estava lendo o livro que você me emprestou.
(locução verbal)
– Ando lutando para mudar minha vida financeira.
(locução verbal)
– Tendo feito várias reclamações por escrito que não
foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui.
(locução verbal de tempo composto)
– Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se.
(oração reduzida)
O Particípio
Normalmente indica passado. Veja:
– Não há nada que possa ser feito. (locução verbal
de voz passiva)
– Se me tivesses ajudado teríamos conseguido.
(locução verbal de tempo composto)
– Terminadas as obrigações, precisaremos sair
depressa. (oração reduzida)
VOZ VERBAL
Voz verbal é a forma como o verbo se encontra para
indicar sua relação com o sujeito. Consoante sua
forma, o verbo pode indicar uma ação praticada pelo
sujeito (voz ativa), uma ação sofrida pelo sujeito (voz
passiva) ou uma ação praticada e sofrida pelo sujeito
(voz reflexiva).
Voz Ativa
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa
quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação
praticada pelo sujeito. Veja:
– João pulou da cama atrasado e resolveu pegar
um táxi, mas não tinha dinheiro na carteira. Ele levou
um susto e imediatamente ficou furioso. Precisava de
dinheiro também para o almoço. Teve de ir a um
banco ainda. Chegou, enfim, ao trabalho. Depois que
o homem resolveu todas as pendências do dia,
informaram-no “daquela” hora extra. Coitado.
Adoeceu mais vinte anos.
Voz Passiva
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Segundo a gramática tradicional, ocorre voz passiva
quando o verbo indica uma ação sofrida ou
desfrutada pelo sujeito. Veja:
– Nosso amigo João já está derrotado pelo cansaço
da rotina, mas (como todo brasileiro) ele não desiste
fácil. Enfim conseguiu cumprir seu compromisso.
Todavia surge a pergunta: será recompensado por
seu patrão? Precisamos crer até o fim que se
recompensam os esforçados. Esta locução verbal é
a marca principal da voz passiva analítica. Há
como traço de passiva analítica também o agente da
passiva: pelo cansaço da rotina e por seu patrão,
normalmente iniciado pela preposição por e, mais
raramente, pela preposição de, como em “Estava
acompanhado de alguns amigos.”.
No terceiro caso do exemplo do João, ocorre a
chamada voz passiva sintética, cuja marca
principal é a presença do pronome apassivador se;
não há agente da passiva explícito nessa voz, em
99,99% dos casos! A melhor maneira de descobrir se
o se é apassivador é pela reescritura para a voz
passiva analítica:
– Precisamos crer até o fim que se recompensam os
esforçados. (voz passiva sintética)
– Precisamos crer até o fim que os esforçados são
recompensados. (voz passiva analítica)
Se essa passagem for possível, você nunca mais
errará a identificação do se apassivador.
Ah! Por favor, não confunda partícula apassivadora
(PA) com partícula de indeterminação do sujeito
(PIS), hein! Note sempre se o verbo é transitivo
direto.
– Ainda se vive num mundo de incertezas. (PIS: Num
mundo de incertezas é vivido?)
– Ainda se alimenta a esperança. (PA: A esperança
ainda é alimentada.)
– Louva-se a Jesus aqui, irmãos! (PIS: A Jesus é
louvado?)
Voz Reflexiva
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz reflexiva
quando o verbo indica uma ação praticada e sofrida
pelo próprio sujeito, ou seja, o sujeito é o agente e
o alvo da ação, ao mesmo tempo – a ação que ele
pratica reflete em si mesmo. Veja:
– Eu me barbeei com esmero, mas acabei me
ferindo. (é possível barbear alguém e feri-lo)
– Tu te maquiaste muito bem. (é possível maquiar
alguém)
– Depois de muito sofrer, João se deu o direito de
tirar umas férias. (é possível dar algo a alguém)
– Nunca mais se atribua o título de Presidente. (é
possível atribuir algo a alguém)
– Infelizmente, às vezes, colocamo-nos em situação
de risco. (é possível colocar alguém em situação de
risco)
Há outro tipo de voz reflexiva, segundo a tradição
gramatical, que se chama voz reflexiva recíproca.
Ocorre quando o verbo se encontra no plural
(normalmente) e há pelo menos dois seres
praticando a mesma ação verbal, um no outro.
– Eles não se cumprimentaram nem se falaram
mais.
– Nós nos beijamos efusiva e languidamente.
– Espero que vós vos abraceis em cena.
– Por que as pessoas não acreditam que a gente se
ama?
– Foi péssimo quando o casal se xingou na frente de
todos.
– Eles se entreolharam.
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO E UNIFORMIDADE
DE TRATAMENTO
O imperativo afirmativo se forma a partir da 2a
pessoa do singular e do plural do presente do
indicativo sem o s da 3a pessoa do singular e das 1a
e 3a pessoas do plural do presente do subjuntivo.
2ª pessoa
Eu canto
Tu cantas – cantas-s – Canta tu
Vós cantais – cantais-s – Cantai vós
3ª pessoa
Que eu cante
Que ele cante – Cante ele
Que eles cantem – Cantem eles
Já o imperativo negativo é a cópia do presente do
subjuntivo: Ctrl + C + Ctrl + V. As formas do
imperativo negativo sempre vêm antecedidas de
termos negativos (não, nem, tampouco, nunca...).
Não existe a primeira pessoa do singular, pois não é
possível, em tese, dar uma ordem para si mesmo.
2ª e 3ª pessoas
Que eu cante
Que tu cantes – Não cantes tu
Que ele cante – Não cante ele
Que vós cantais – Não cantais vós
Que eles cantem – Não cantem eles
EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS
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O MODO INDICATIVO
PRESENTE
1) Indica um fato que ocorre no momento em que
se fala.
– Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...
– Estou ouvindo música, e você?
– O Brasil está jogando contra a Argentina agora.
2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.
– Aos domingos, vou à missa.
– O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.
– Você sabia que Pedro fuma?
3) Indica um fato atemporal, uma verdade
absoluta ou tomada como tal (aparece muito em
ditados, máximas, leis etc.).
– Morre todos os dias uma pessoa a cada 5
segundos.
– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
– Deus é fiel!
4) Indica um fato que já se iniciou e dura até o
presente momento da declaração.
– Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.
– A homofobia vem proliferando nas grandes
cidades.
– Por que você, desde a madrugada, assiste a tantos
programas de celebridades?
Pretérito Perfeito
1) Indica um fato ocorrido e concluído antes do
momento em que se fala.
– O Rock’n Rio foi um sucesso.
– Comi uma pizza deliciosa na zona sul.
– Nossa seleção conquistou mais um título mundial.
2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos
perduram até o presente.
– A televisão me deixou confuso com tanta notícia
conflitante.
– Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim
e o não.
– Naquele instante eu soube que você era a mulher
da minha vida.
3) Indica um fato atemporal, habitual (normalmente
em máximas e ditados)
– Quem comeu a carne, que roa os ossos.
– Aquele que nasceu para a forca não morre
afogado.
– Quem pariu Mateus que o balance.
Pretérito Imperfeito
Na lição de Celso Cunha, “Por expressar,
normalmente, um fato inacabado, impreciso, em
contínua realização na linha do passado para o
presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta
a descrições e narrações.”.
1) Indica um fato passado que então era presente,
mas não concluído, incompleto, ou que apresenta
certa duração.
– Betinho lutava pela erradicação da fome.
– Estávamos conversando animadamente, mas
fomos interrompidos.
– Ao passo que subia o morro, ia admirando a
paisagem.
2) Indica um fato passado em curso que indica
simultaneidade, concomitância a outro fato.
– A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a
rua.
– À medida que as sombras cobriam o dia, eu
largava o trabalho.
– Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.
3) Indica um fato habitual, repetitivo, uma ação
contínua.
– Impressionante! Eu chegava, ela saía.
– Eu fazia musculação todo santo dia.
– Em toda despedida, era uma choradeira.
Pretérito Mais-Que-Perfeito
1) Indica um fato passado anterior a outro fato
também passado.
– Depois que ela me pedira um favor, tive de sair de
casa.
– Todos já almoçaram quando chegamos.
– Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de
espanto.
2) Indica um fato passado vago.
– O aluno obtivera nota dez na prova, mas
pensáramos que isso era impossível.
3) Indica desejo, vontade, em frases optativas.
– Quem me dera passar na prova!
– Quisera eu conquistar aquela vaga!
– Tomara que todos nos aceitem como funcionários.
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Futuro do Presente
1) Indica um fato posterior ao momento da fala,
mas certo de ocorrer
– Passarei na prova. Fato!
– Tu te classificarás tão logo, meu nobre.
– Serei um homem mais sério ao seu lado, mulher.
2) Indica um fato futuro incerto, hipotético (em
perguntas, normalmente).
– Serão pessoas felizes as que moram na periferia?
– Suportará Maria toda a traição de João? Não perca
no próximo capítulo.
– Ela terá seus quarenta anos, no máximo.
Futuro do Pretérito
1) Indica um fato posterior (normalmente
hipotético) a um fato no passado
– Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato
futuro) logo.
– Você me prometeu que passaria de ano.
– Jamais trairíamos nossos amigos, mesmo depois
da falha deles.
2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a
uma condição, que não chegou a realizar-se.
– Eu levaria uma bronca se não fizesse os
exercícios.
– Faríamos os exercícios caso não fôssemos
interrompidos.
– Se encomendassem os nossos produtos, não
estariam reclamando.
3) Indica incerteza sobre fatos passados ou
futuros (normalmente em perguntas).
– Seria o sol o causador destas queimaduras?
– O homem aguentaria mais esta decepção causada
pelo filho?
– Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.
O MODO SUBJUNTIVO
Presente
Geralmente utilizado quando desejamos expressar
desejos, possibilidades, suposições, conselho,
oposição, cuja concretização pode depender da
realização de um outro acontecimento.
– Deus te guie.
– Nada de cerimônias: pensem que estão em sua
casa.
– Talvez a realidade seja mais forte que a ficção.
– Receio que aconteça o pior.
– É provável que surja outra oportunidade.
Pretérito Imperfeito
Este tempo, que expressa normalmente uma hipótese
(no passado, presente ou futuro), se usa nas orações
subordinadas. Expressa uma condição não realizável
quando vem junto a uma ideia condicional:
– Como fizesse (= fazia) parte da família há muito
tempo, cometia certos abusos*.
– Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, a
mulher reclamava.
– Não admitia que se fizesse greve.
– Qualquer pessoa que refletisse votaria em outro
candidato.
Futuro
Exprime uma ocorrência futura possível, eventual,
normalmente. É um tempo verbal que ocorre
sobretudo com orações iniciadas com conjunção
temporal ou condicional, mas pode aparecer nas
orações adverbiais que exprimem conformidade ou
proporcionalidade (simultaneidade):
– Quando puderes, vem visitar-nos.
– Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.
– Se (ou caso) ele puder, trará o livro.
– Escrevam como quiserem.
O MODO IMPERATIVO
O uso do imperativo depende muito do tom de voz. O
que pode parecer às vezes polido, como “Faz o favor
de chegares aqui.”, pode, dependendo da entonação,
implicar deboche ou outro aspecto.
Usado para expressar ordens, conselhos,
exortações, pedidos, súplicas etc.
– Faça já o dever de casa!
– “Que é que estava lendo?” “Não diga, já sei, é o
romance dos Mosqueteiros.” (Machado de Assis)
– Estude mais, isso fará seu futuro melhor.
– Perdoai as nossas ofensas, assim como...
– Por favor, venha comigo!
Exemplo inesquecível de verbo no imperativo é
aquele da propaganda do chocolate Baton:
“COMPRE BATON, COMPRE BATON, COMPRE
BATON, SEU FILHO MERECE BATON!”
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2015 – CRSP – PM/MG
Sobre os tempos e modos verbais, marque a
alternativa CORRETA, cuja palavra sublinhada refere-
se ao emprego de um verbo no modo indicativo.
a) O furto ocorreu durante a madrugada.
b) Os acusados do furto foram conduzidos para a
delegacia.
c) Furto é um tipo penal.
d) Hoje, só furto carinho e beijos.
2) 2013 – EXATUS – PM/ES
“Às vezes, na fuga pairava ofegante...”. Assinale a
alternativa em que o verbo está flexionado no mesmo
tempo e modo que o do grifado acima:
a) trêmula escolhia com urgência outro rumo.
b) nunca mais comerei galinha.
c) a galinha passou a morar com a família.
d) e a galinha tornara-se a rainha da casa
e) embora sua cabeça a traísse
3) 2013 – FUNCAB – PM/ES
Em: “Não nos preocupamos em observar o que
fazemos na frente dos nossos filhos [...]”, passando o
primeiro verbo para o pretérito mais-que-perfeito do
indicativo, tem-se a seguinte flexão:
a) preocupávamos.
b) preocuparíamos.
c) preocupáramos.
d) preocupássemos.
e) preocuparemos.
4) 2013 – FUNCAB – PM/ES
O verbo em destaque em “Impedir que uma pessoa
embriagada cometa um acidente no trânsito.”,
flexionado corretamente no pretérito imperfeito do
subjuntivo, assume a seguinte forma:
a) cometera.
b) cometai.
c) cometesse.
d) cometerá.
e) cometece
5) 2013 – EXATUS – PM/ES
Os verbos “respirando”, “abotoando” e
“desabotoando”
e “enchendo” são formas nominais do:
a) indicativo.
b) particípio.
c) subjuntivo.
d) infinitivo.
e) gerúndio.
6) 2014 – CBM/MG
Em “Talvez seja necessário que famílias e escolas
revejam a parte que lhes cabe nesse processo.”, os
verbos destacados estão flexionados no
a) imperativo afirmativo – imperativo afirmativo
b) presente do indicativo – presente do subjuntivo
c) presente do subjuntivo – imperativo afirmativo
d) presente do subjuntivo – presente do subjuntivo
7) 2013 – EXATUS – PM/ES
Transpondo-se para a voz passiva a frase “Nunca
ninguém acariciou uma cabeça de galinha”, a forma
verbal correta é:
a) é acariciada.
b) tinha sido acariciada.
c) será acariciada.
d) foi acariciada.
e) era acariciada.
8) 2013 – EXATUS – PM/ES
“Mamãe mamãe não mate mais a galinha ela pôs um
ovo ela quer o nosso bem!”
Analise as afirmativas referentes ao verbo “mate”
destacado no 8º parágrafo e em seguida assinale a
alternativa incorreta:
a) Indica uma ação impossível de se realizar.
b) É um verbo regular.
c) Apresenta duas formas no particípio “matado” e
“morto”.
d) Está conjugado no imperativo.
e) É um verbo da primeira conjugação.
9) 2013 – EXATUS – PM/ES
Assinale a alternativa em que o verbo “refazer” está
conjugado na 1ª pessoa do presente do subjuntivo:
a) refizesse.
b) refizer.
c) refiz.
d) refaça.
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e) refaço.
10) 2013 – EXATUS – PM/ES
Indique nos parênteses a classe gramatical das
palavras grifadas, de acordo com o código:
( 1 ) verbo.
( 4 ) advérbio.
( 2 ) substantivo.
( 5 ) preposição.
( 3 ) adjetivo
Sua única vantagem ( ) é que havia tantas galinhas
que morrendo uma surgiria ( ) no ( ) mesmo instante
outra tão ( ) igual ( ) como se fora a mesma.
Assinale a alternativa que contém a sequência
correta:
a) 2 – 4 – 1 – 5 – 3.
b) 1 – 3 – 2 – 4 – 5.
c) 4 – 3 – 2 – 5 – 1.
d) 2 – 1 – 5 – 4 – 3.
e) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.
11) 2014 – FUNCAB – PM/MT
Em: "[ ...] assim também foi classificado o incêndio da
boate de Santa Maria por seus donos." (parágrafo 1),
a forma verbal encontra-se na voz passiva. Ao se
passar a frase para a voz ativa, como seria flexionado
o verbo?
a) classificarão
b) classificaram
c) classifica
d) classificou
e) classificam
GABARITO:
1 – D 4 – A 7 – D 10 – D
2 – A 5 – E 8 – A 11 – B
3 – C 6 – C 9 – D 12 – D
Pronome
Pronome serve para indicar as pessoas do discurso:
1ª (falante),
2ª (ouvinte),
3ª (assunto).
O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a
depender do contexto: posse, indefinição,
generalização, questionamento, apontamento,
aproximação, afetividade, ironia, depreciação etc.
É uma classe de palavras normalmente variável em
gênero e número e que se refere a elementos dentro
e fora do discurso. É um determinante quando
acompanha o substantivo (neste caso, é chamado de
pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo).
Quando substitui o substantivo, é chamado de
pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.
Resumindo: pronome é o vocábulo que substitui
ou acompanha o substantivo, relacionando-o às
três pessoas do discurso.
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais são aqueles que designam
as três pessoas do discurso, no singular e no plural.
São sempre pronomes substantivos e se dividem
em dois tipos. São chamados de retos porque
exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos
porque exercem, normalmente, função de
complemento verbal ou nominal.
PRONOMES PESSOAIS
Número Pessoa Retos
Oblíquos
Átonos (usar
sem preposição)
Tônicos (usar
com preposição)
Singular
1ª Eu me mim, comigo
2ª Tu te ti, contigo
3ª ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo
Plural
1ª Nós nos nós, conosco
2ª Vós vos vós, convosco
3ª eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas,
consigo
Pronomes Retos
1a pessoa: eu (singular), nós (plural).
2a pessoa: tu (singular), vós (plural).
3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).
Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por
isso comumente exercem função de sujeito, mas
também podem exercer função de predicativo do
sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto
direto.
CUIDADO: por via de regra, o pronome reto não pode
ocupar a posição de complemento do verbo, ou seja,
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não pode exercer função de objeto direto. O pronome
que se ocupa disso é o oblíquo.
Pronomes Oblíquos Átonos
1a pessoa: me (singular), nos (plural).
2a pessoa: te (singular), vos (plural).
3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os,
as.
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem
exercer função de sujeito (raramente), objeto direto
(normalmente), objeto indireto (normalmente),
complemento nominal (raramente) e adjunto
adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função
de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente),
complemento nominal (raramente) e adjunto
adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes
átonos o, a, os, as só exercem função de objeto
direto (normalmente) ou sujeito (raramente).
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Também chamada de Topologia ou Sínclise
Pronominal, é o nome que se dá à parte da
Gramática que trata, basicamente, da adequada
posição dos pronomes oblíquos átonos (POA)
junto aos verbos: próclise (POA antes do verbo),
ênclise (POA depois do verbo) e mesóclise (POA no
meio do verbo).
PRÓCLISE é o nome que se dá à colocação
pronominal antes do verbo. É usada nestes casos:
Palavra de sentido negativo antes do verbo*
– Não se esqueça de mim.
* não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco,
sequer etc.
Obs.: Após pausa (vírgula, ponto e vírgula... entre
qualquer palavra atrativa e o verbo), usa-se ênclise:
Não; esqueça-se de mim!
Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo*
– Agora se negam a depor.
* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,
talvez, também, até, inclusive, mesmo,
exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde,
como, quando etc.
Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...)
após o advérbio, usa-se a ênclise:
“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático
Rocha Lima, se houver repetição de
pronomes átonos após pausas, em estrutura de
coordenação, pode-se usar a próclise (ou
a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou
e se despediu.” Quando o pronome
tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer
dar ênfase, a repetição é obrigatória:
“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”
Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo
– Soube que me negariam.
* que, se, como, quando, assim que, para que, à
medida que, já que, embora, consoante
etc.
Pronomes relativos antes do verbo*
– Identificaram-se duas pessoas que se encontravam
desaparecidas.
* que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e
variações), onde, como, quando.
Pronomes indefinidos antes do verbo*
– Poucos te deram a oportunidade.
* alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem
etc.
Pronomes interrogativos antes do verbo*
– Quem te fez a encomenda?
* que, quem, qual, quanto.
Entre a preposição em e o verbo no gerúndio
– Em se plantando tudo dá.
Com certas conjunções coordenativas aditivas e
certas alternativas antes do verbo*
– Ora me ajuda, ora não me ajuda.
– Não foi nem se lembrou de ir.
* nem, não só/apenas/somente... mas/como
(também/ainda/senão)..., tanto...
quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer...,
já... já...
Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo)
– Quanto se ofendem por nada, rapazes!
– Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o
tragam logo.
Com o infinitivo flexionado precedido de preposição
– Foram ajudados por nos trazerem até aqui.
Com formas verbais proparoxítonas
– Nós lhes desobedecíamos sempre.
Com o numeral ambos
– Ambos te abraçaram com cuidado.
ÊNCLISE é o nome que se dá à colocação
pronominal depois do verbo; ela é basicamente usada
quando não há fator de próclise; veja:
Verbo no início da oração sem palavra atrativa
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– Vou-me embora daqui!
Obs.: Com palavra atrativa: “Já me vou embora
daqui!”
Pausa antes do verbo sem palavra atrativa
– Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
Obs.: Com palavra atrativa: “Se eu ganho na loteria,
tão logo me mudo.”
Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa
– Quando eu der o sinal, silenciem-se todos.
Obs.: Com palavra atrativa: “Enquanto eu não avisar,
jamais vos silenciem.”
Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa
– Machucar-te não era minha intenção.
Obs.: Os POAs “-lo, -la, -los, -las” virão sempre
enclíticos aos infinitivos não flexionados antecedidos
da preposição a: “Estou inclinado a perdoá-lo. /
Apesar de tudo, continuo disposto a ajudá-la.”
Verbo no gerúndio sem palavra atrativa
– Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida.
Obs.: Com palavra atrativa: “Recusou a proposta,
não se fazendo de desentendida.”
MESÓCLISE É o nome que se dá à colocação
pronominal no meio do verbo (extremamente formal);
ela é usada nos seguintes casos:
Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra
atrativa
– Realizar-se-á, na próxima semana, um grande
evento em prol da paz no mundo.
Obs.: O POA sempre ficará entre o r do verbo e a
terminação do verbo: “Daremos um beijo no teu
rosto. = Dar-te-emos um beijo no rosto.” Com palavra
atrativa, a próclise é obrigatória: “Talvez se realizará,
na próxima semana, um grande evento.”
Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra
atrativa
– Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia
nesta viagem.
Obs.: Com palavra atrativa: “Mesmo não havendo
compromisso, nunca te acompanharia nesta viagem.”
Casos Facultativos
Pronomes demonstrativos antes do verbo sem
palavra atrativa.*
– Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.
* este (e variações), isto; esse (e variações), isso;
aquele (e variações), aquilo.
Conjunções coordenativas (exceto aquelas
mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo
sem palavra atrativa.
– Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se
dirigiu a mim.
– Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás
da bola, mas escapou-me.
Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome
pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem
palavra atrativa.
– Ele se retirou. / Ele retirou-se.
– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei.
– Sua Excelência se queixou de você. / Sua
Excelência queixou-se de você.
Obs.: Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena
que se use a próclise, segundo bem nos lembra
Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a
ontem.”
Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral)
antes do verbo sem palavra atrativa.
– Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se
amam ou Os três amam-se.
Infinitivo não flexionado precedido de “palavras
atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de,
até, a”.
– Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era
não incomodá-lo.
– Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não
o contrariar.
– Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.
– Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de
quebrar-se o painel.
– Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-
lhe de comer, ele passará mal.
– Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se,
vai demorar muito.
– Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em
permitir-lhe sair?
– Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por
fazer-se de bobo, enganou a muitos.
– Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a
acompanhar-te.
Pronomes oblíquos tônicos
1a pessoa: mim, comigo (singular);
nós, conosco (plural).
2a pessoa: ti, contigo (singular);
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vós, convosco (plural).
3a pessoa: si, consigo (singular ou plural);
ele(a/s) (singular ou plural).
São sempre precedidos de preposição! Podem
exercer função sintática de objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, agente da passiva,
adjunto adnominal, adjunto adverbial, dativo de
opinião*.
– Convidou-me e a ela também. (objeto direto –
preposicionado)
– Ela não só aludiu a mim como a vós também.
(objeto indireto)
– Estamos preocupados contigo. (complemento
nominal)
– É muito bom quando a Argentina é derrotada por
nós. (agente da passiva)
– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)
– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto
adverbial)
– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)
Mim
– Nunca houve nada entre mim e ti.
Está adequado à norma culta ou não este uso do
pronome? Adequadíssimo! Não estaria se estivesse
assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já
vimos. O eu só poderia vir após a preposição se
fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu
saíres, saio eu!”. Certo é que, nessa estrutura de
reciprocidade, com a preposição entre, podemos usar
mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes
de tratamento.
PRONOMES DE TRATAMENTO
São pronomes muito usados no tratamento cortês e
cerimonioso.
Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques
Vossa Eminência V. Ema.(s) Cardeais
Vossa
Reverendíssima V. Revma.(s) Sacerdotes e bispos
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) Altas autoridades e
oficiais-generais
Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) Reitores de
universidades
Vossa Majestade V. M. Reis e rainhas
Vossa Majestade
Imperial V. M. I. Imperadores
Vossa Santidade V. S. Papa
Vossa Senhoria V. S.ª (s) Tratamento
cerimonioso
Vossa Onipotência V. O. Deus
Sobre as palavras “senhor, senhora, senhorita, dom,
dona, madame” (e outros termos que servem de
títulos ou que são meramente respeitosos), elas
podem ser meros substantivos (Ela é dona de si.) ou
formas de tratamento (e não pronomes de
tratamento): Dona Carlota Joaquina era polêmica! Por
isso, neste último exemplo, Dona tem valor de
substantivo e não de pronome, tais palavras têm valor
discursivo de pronome de tratamento (são dirigidas
a pessoas de prestígio na sociedade em situações
formais) e valor morfológico de substantivo
(pertence a essa classe gramatical).
Sobre você, os dicionários (inclusive o vocabulário
VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos
pronomes de tratamento. Pertencem a essa classe
gramatical mesmo! No entanto, tal pronome tem um
valor discursivo um pouco diferente, pois é usado em
contextos informais.
Obs.: Com as formas ou pronomes de tratamento
– apesar de femininas em sua formação –, faz-se a
concordância com o sexo das pessoas a que se
referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a
assistir ao Seminário.
Qualquer pronome de tratamento, apesar de se
referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos
e pronomes estejam na forma de 3a pessoa.
– Sua Alteza estuda tanto para poder um dia
governar sua nação.
O pronome você não pode ser “misturado” com
verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo
contexto; é preciso haver uniformidade de
tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a
“desuniformidade” de tratamento, note:
– Entre por essa porta agora e diga que me adora,
você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem,
vambora... (Adriana Calcanhoto). A forma verbal vem
está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser:
venha (venha você).
PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes possessivos estabelecem relação de
posse (normalmente) entre seres e conceitos e as
pessoas do discurso.
1a pessoa: meu(s), minha(s) / nosso(a/s).
2a pessoa: teu(s), tua(s) / vosso(a/s).
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3a pessoa: seu(s), sua(s).
Eles variam (concordam) em gênero e número com o
substantivo a que se ligam (João deixou uma herança
vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem
(Filhos? Sempre estou atento aos meus.).
Os pronomes de tratamento exigem os
possessivos na 3a pessoa:
– Vossa Senhoria deve encaminhar suas
reivindicações ao diretor.
PRONOMES INDEFINIDOS
Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa
do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.
Variáveis
Invariáveis Singular Plural
Masculino Feminino Masculino Feminino
algum
nenhum
todo
muito
pouco
vário
tanto
outro
quanto
alguma
nenhuma
toda
muita
pouca
vária
tanta
outra
quanta
alguns
nenhuns
todos
muitos
poucos
vários
tantos
outros
quantos
algumas
nenhumas
todas
muitas
poucas
várias
tantas
outras
quantas
alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada
qualquer quaisquer
PRONOMES INTERROGATIVOS
Os pronomes interrogativos exprimem
questionamento direto (com ponto de interrogação)
ou indireto (sem ponto de interrogação) em um
contexto que sugere desconhecimento ou vontade de
saber.
Que Quem Qual (Quais) Quanto (a/s)
– Que é isso? (pergunta direta)
– Quero saber que é isso. (pergunta indireta: Que é
isso?)
– Quem é esse rapaz? (pergunta direta)
– Não sabemos quem é esse rapaz. (pergunta
indireta: Quem é esse rapaz?)
– De qual pintura você está falando? (pergunta
direta)
– Pergunta-se qual é a altura dela. (pergunta indireta:
Qual é a altura dela?)
– Por quanto você vende esta garrafa? (pergunta
direta)
– Verificaram quanto custava o conserto. (pergunta
indireta: Quanto custava o conserto?)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os pronomes demonstrativos marcam a posição
temporal ou espacial de um ser em relação a uma
das três pessoas do discurso, fora do texto
(exófora/dêixis) ou dentro de um texto (endófora –
anáfora ou catáfora).
Não fique pasmo com esses nomes bonitinhos
(exófora, dêixis, endófora, anáfora, catáfora), pois os
conceitos deles são de facílima digestão.
Eis os principais demonstrativos:
1a pessoa: este(a/s), isto.
2a pessoa: esse(a/s), isso.
3a pessoa: aquele(a/s), aquilo.
Além desses, há outras palavras que são
classificadas como pronomes demonstrativos:
Função espacial
Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo
do falante ou que o falante toma como tal ou em
referência à correspondência que enviamos.
– Esta camisa aqui do Flamengo é minha.
– Este documento segue anexo aos demais.
Esse(a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo
do ouvinte ou que o falante toma como tal
– Essa camisa aí é tua?
– Saia do meio dessa rua, garoto!
Obs.: Às vezes, pode haver dois demonstrativos para
especificar melhor um substantivo: Essa (ou Esta)
moça é aquela de que falei agora há pouco.
Aquele(a/s), aquilo: refere-se a um ser que está
distante do ouvinte e do falante ou de algo que se
encontra na pessoa de quem se fala
– Aquela camisa lá é dele.
– Aquele país onde ele mora não presta.
– Aquele temperamento do Mano fez o Brasil perder
a Copa.
Função temporal
Este(a/s): presente, passado recente ou futuro
(dentro de um espaço de tempo).
– Esta é a hora da verdade.
– Esta noite foi sensacional.
– Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é
segunda.
Esse(a/s): passado recente ou futuro.
– Ninguém se esquecerá desse carnaval.
– Depois da reunião, sei que esses dias serão
diferentes.
Aquele(a/s): passado ou tempo distante (vago).
– Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.
– Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.
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Função distributiva
Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por
último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou
citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois
substituem termos anteriores.
– Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem
desta tem como reflexo aquele.
Função referencial
Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que
será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode
também retomar um termo ou ideia antecedente
(valor anafórico), segundo ensinam Bechara e Celso
Cunha.
– Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E
nisto todos confiam.
Obs.: Usa-se nisto também quando equivale a
“então” ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo.
Nisto, minha mulher me ligou.”
Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou
apresentado (valor anafórico).
– Isso que você disse não está certo, amigo. É por
essas e outras que nada funciona neste país.
Obs.: Pode ser usado após o substantivo para
reiterar uma ideia: “Li bons romances nas minhas
viagens de avião, romances esses que me fazem
falta.”
PRONOMES RELATIVOS
Este é o campeão de aparições nas provas!
O pronome relativo é um elemento conector de
caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo
antecedente explícito (substantivo (normalmente!),
pronome substantivo, numeral substantivo, advérbio,
verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo),
substituindo-o. Sintaticamente falando, todo pronome
relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra
oração ao introduzir oração subordinada adjetiva
(restritiva ou explicativa).
– O homem (apesar de certos contratempos) que
veio aqui era o Presidente.
– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.
– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem
trajado.
– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do
mundo.
– Estudar que é bom ninguém acha legal.
– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é
importante, você não quer.
Emprego dos pronomes relativos
QUE (substituível pelo variável o qual)
• É invariável.
• Refere-se a pessoas ou coisas.
• É chamado de relativo universal, pois pode –
geralmente – ser utilizado em substituição de todos
os outros relativos.
– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por
natureza, permanecem ótimas.
– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será
meu time de coração, é pentacampeão.
– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande
aversão, está viva ainda.
QUEM
• É invariável.
• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.
• A preposição a precederá o relativo quem
normalmente, exceto se o verbo ou um nome da
oração subordinada adjetiva exigir outra preposição.
De qualquer forma, vem sempre preposicionado.
– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.
– Eis o homem a quem mais admiro.
– Conheci uma musa, por quem me apaixonei.
– Deus, perante quem me ajoelho, é
importantíssimo.
CUJO
• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre
dois nomes substantivos explícitos, entre o ser
possuidor (antecedente) e o ser possuído
(consequente).
• É variável, logo concorda em gênero e número com
o nome consequente, o qual geralmente difere do
antecedente.
• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por
isso que não há crase antes dele.
• Geralmente exprime valor semântico de posse.
• Equivale à preposição de + antecedente, se
invertida a ordem dos termos.
– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua
alegrando. (O passado do Flamengo...)
– Esta é uma doença contra cujos males os médicos
lutam. (... contra os males da doença)
– Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às
cenas do filme)
– O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é
útil. (A invenção do telefone...)*
– O registro formal, em que o grau de prudência é
máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e
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complexo é o preferido dos professores de língua
portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)
Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor
passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise
são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses
Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado
sintaticamente como complemento nominal.
QUANTO
• É variável.
• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e
variações) e tanto (e variações)” seguidos ou não de
substantivo ou pronome. Exerce função de sujeito e
objeto direto apenas.
– Ele encontrou tudo quanto procurava.
– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.
– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.
– Aqui há tantos movimentos quantos se podem
esperar.
– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.
Obs.: É importante dizer que o quanto pode ser
conjunção, pronome interrogativo ou indefinido em
outros contextos.
ONDE
• É invariável.
• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.
• Substituível por em que, no qual (variações).
• Pode ser antecedido, principalmente, pelas
preposições a, de, por e para. Aglutina-se com a
preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição
de, tornando-se donde.
– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.
– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais
ninguém.
– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.
– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.
– O lugar donde retornei não era tão bom quanto
aqui.
– A casa por onde passamos ontem era minha.
– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém
antes havia entrado.
COMO
• É invariável.
• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e
jeito.
• Equivale a “pelo qual”, normalmente.
– Acertei o jeito como fazer as coisas.
– Encontraram o modo como resolver a questão.
– A maneira como você se comportou é elogiável.
– Gosto da forma como aqueles atores contracenam.
Obs.: É digno de nota que o vocábulo como pode ser
classificado de diferentes formas a depender do
contexto.
QUANDO
• É invariável.
• Retoma antecedente que exprime valor temporal.
• Equivale a “em que”.
– Ele era do tempo quando se amarrava cachorro
pelo rabo.
– É chegada a hora quando (= em que) todos devem
se destacar.
Obs.: Lembre-se de que este vocábulo (quando)
pode ser uma conjunção temporal ou um advérbio
interrogativo, em outro contexto.
PREPOSIÇÃO
A preposição estabelece determinadas relações de
sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em
tese, elas são vazias de sentido fora de contexto.
Note como o sentido da frase vai mudar com o uso
diverso de preposição:
– Falou a Lucas.
– Falou ante Lucas.
– Falou após Lucas.
– Falou com Lucas.
– Falou contra Lucas.
– Falou de Lucas.
– Falou em Lucas.
– Falou para Lucas.
– Falou perante Lucas.
– Falou por Lucas.
– Falou sem Lucas.
– Falou sobre Lucas.
Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma
palavra invariável que tem o papel de conector (ou
conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras
entre si, palavras a orações ou orações entre si.
– Até amanhã, vou ficar em Paris.*
– Sairemos com você hoje.
– Ai de mim!
– Quem de nós dois...
– Estudo muito Português para passar logo!
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Do ponto de vista sintático, a preposição nunca
exerce função sintática, mas participa no sistema de
transitividade, introduzindo complementos (verbais ou
nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais
ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos
e advérbios exigem complemento preposicionado, por
isso ela é um conectivo subordinativo:
– Não concordo com atitudes precipitadas.
– Tenho admiração por quem é solidário.
– Bebida alcoólica é imprópria para menores.
– Paralelamente às apresentações, o cantor se
destacou.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
preposição, vamos analisar esta frase:
Desde o ano passado, decidi estudar por
videoaulas, pois simpatizei com o método.
Note que os vocábulos Desde, por e com
1) indicam uma ideia de tempo (desde) e meio (por),
respectivamente; com nada significa, no contexto;
2) não variam;
3) participam na construção dos adjuntos adverbiais
de tempo (Desde o ano passado) e de meio (por
videoaulas); no sistema de transitividade do verbo
simpatizar, exige objeto indireto iniciado pela
preposição com (com o método).
Identificação
Identificar uma preposição é fácil. Basta, primeiro,
decorar as preposições – que são poucas! – e,
segundo, perceber em que contextos elas aparecem.
O fato é que as preposições ligam palavras entre si,
palavras a orações ou orações entre si, podendo
estar entre elas ou deslocadas:
– Devemos visar a cargos públicos que pagam bem.
– Para saber a verdade sobre esta questão, é
preciso muito estudo.
MÚSICA PREPOSIÇÕES - PIRULITO QUE BATE
BATE
A – ANTE – APÓS – ATÊ –
COM – CONTRA - DE – DESDE – EM - ENTRE
PARA – PER – PERANTE-
POR – SEM – SOB – SOBRE - TRÁS
CONJUNÇÃO
Do ponto de vista semântico, a conjunção é uma
palavra que traz embutida um sentido (ou mais de
um). Do ponto de vista morfológico, a conjunção é
uma palavra que não muda de forma, portanto é
invariável. Do ponto de vista sintático, a
conjunção não exerce função sintática alguma,
mas participa de construções coordenadas e
subordinadas, ligando normalmente termos de
mesma função sintática, orações, períodos e
parágrafos, numa relação lógica.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
conjunção, vamos analisar este texto:
A mulher e o homem se complementam, mas essa
relação é (não raro) cercada de desavenças. Por isso
ocorrem muitas separações, resultando em
dificuldades emocionais, financeiras e até físicas. Não
obstante, o quadro não é só pessimista; muitos casais
conseguem viver em harmonia e com amor durante
toda a sua vida.
Note que os termos e, mas, Por isso, Não obstante,
e
1) apresentam, respectivamente, valores
semânticos de adição, oposição, conclusão,
oposição e adição; observe a relação lógica e
semântica entre as partes do texto;
2) não variam de forma;
3) ligam termos de mesma função sintática
coordenados, orações coordenadas, períodos,
parágrafos e termos de mesma função sintática
coordenados.
IDENTIFICAÇÃO
Identifica-se uma conjunção por saber qual é a função
dela na língua. Seu objetivo é conectar partes do
texto: vocábulos, orações, períodos... Veja alguns
exemplos:
– Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)
– Paradoxalmente, Vítor está contra e a favor do novo
acordo ortográfico. (liga preposição a locução
prepositiva)
– Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a
brilhar nos seus olhos. (liga vocábulos, termos de
mesma função sintática)
– Nós esperamos que você estude mais. (liga
orações)
– Enquanto as coisas não se resolverem por aqui,
jamais te deixarei só.
– Tudo concluído enfim; podemos, pois, comemorar
até o dia seguinte!
LOCUÇÃO CONJUNTIVA
A locução conjuntiva é formada por um grupo de
vocábulos (muitas vezes terminados em que)
desempenhando o mesmo papel das conjunções.
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Eis algumas locuções conjuntivas: não obstante,
no entanto, só que, por conseguinte, em vista disso,
por isso, sendo assim, assim como, com isso, pois
que, visto que, já que, ao passo que, para que, logo
que, assim que, a menos que, a fim de que, à medida
que...
Trabalha-se muito a substituição e a equivalência
entre conjunções e locuções conjuntivas nas provas,
todo ano.
CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (em
princípio, ligam orações ou termos sintaticamente
independentes) e subordinativas (em princípio,
ligam orações sintaticamente dependentes).
Para você entender isso melhor, observe estas frases
com conjunções coordenativas:
– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs e
DVDs.
– Um temporal está chegando, portanto fique atento!
Note que as duas conjunções (e e portanto) têm o
papel apenas de ligar, podendo ser retiradas das
frases, pois elas ligam partes independentes entre si.
Veja como ficaria possível a reescritura delas:
– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs,
DVDs.
– Um temporal está chegando – fique atento!
Observe agora duas frases com conjunções
subordinativas:
– Não sei se tudo mudará depois das eleições.
– Nunca desista da vida, embora ela esteja difícil.
Note que as duas conjunções (se e embora) têm a
função de ligar as duas orações seja completando,
seja determinando. Logo, não podem ser retiradas
das frases, pois elas ligam partes independentes
entre si. Veja como ficaria “estranha” (ou,
tecnicamente falando, “agramatical”) a reescritura
delas:
– Não sei tudo mudará depois das eleições. (?!)
– Nunca desista da vida, ela esteja difícil. (?!)
Coordenativas
Fiquem atentos às conjunções sublinhadas! Como
não são usuais, as bancas exploram-nas para
dificultar sua vida.
Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo,
adição; o e exprime outros valores.
e
nem... (= e não)
nem... nem
tampouco
não só... mas (também)*
não só... mas (ainda)
não só... (bem) como
bem como
não só... como (também).
não só... como (ainda)
não só... senão (também)
não só... senão (ainda)
tanto... quanto
tanto... como
mais (em linguagem matemática ou coloquial)
* Os parênteses indicam que tais palavras podem ou
não aparecer. No lugar de não só, pode aparecer não
somente ou não apenas, nas conjunções correlativas
aditivas.
– Estudo e trabalho.
– Não estudo nem trabalho.
– Nem eu nem você estudamos.
– Não estudo, tampouco trabalho.
– Não só estudo mas também trabalho.
– Não apenas estudo bem como trabalho.
– Não somente estudo senão ainda trabalho.
– Tanto estudo quanto trabalho.
– Dois mais dois são quatro. Por isso, nós mais
vocês formamos um quarteto.
Cuidado!!!
1) Sobre o “e”: Além de apresentar a ideia de
adição, também pode ter outros valores semânticos,
como adversidade (mas, porém) ou
conclusão/consequência (portanto, por isso, então).
– Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.
(portanto, por isso – conclusão/consequência)
– Cumpra suas obrigações e será recompensado.
(portanto, por isso – conclusão/consequência)
– Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente,
atrasados. (mas, porém – adversidade/oposição)
– Fazemos muitas dietas, e não conseguimos
emagrecer. (mas, porém – adversidade/oposição)
– Depois de ontem, vou chamar-lhe e dar-lhe uma
bronca (= para – finalidade)
Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de
adversidade, oposição, contraste; também ressalva,
quebra de expectativa, compensação, restrição; elas
realçam o conteúdo da oração que introduzem.
mas não obstante
porém só que
contudo senão (= mas sim)
todavia agora
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entretanto antes
no entanto ainda assim
– Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.
– Fuja daqui, porém tome cuidado!
– O filme agradou ao público, contudo não foi
louvado pelos críticos.
– Perdi todos os meus bens, todavia me alegrei com
a separação.
– Paixão não me faz bem, entretanto não vivo sem
ela.
Cuidado!!!
1) O mas pode apresentar matizes de sentido:
– Os fariseus oprimiam o povo, mas Jesus exercia
seu amor a eles. (contraste/contraposição)
– Amor, eu sei que eu te traí, mas saiba que eu te
amo. (compensação)
– Casou-se, mas não com a primeira namorada.
(restrição)
– Foi em direção ao beijo, mas desistiu por timidez.
(quebra de expectativa)
– Outra pessoa, mas não eu, deverá cobrir a
reportagem. (ressalva)
– Entre, mas sem fazer barulho. (realce/ressalva)
Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa
(opção/escolha), alternância (ação ou resultado de
alternar), inclusão, retificação etc.
ou seja...seja
ou...ou já... já
ora...ora umas vezes... outras vezes
quer...quer talvez... talvez
– Você quer suco ou deseja tomar refrigerante?
(alternativa/exclusão)
– Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre
exclusão)
– Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre
alternância)
– Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido.
(alternância)
Cuidado!!!
1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:
– Ou sobe, ou desce. (exclusão)
– O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons
times. (inclusão/adição; = e)
– O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou
melhor)
– A parte da frente do navio, ou proa, está avariada.
(precisão/sinonímia)
– Abram a porta ou todos serão repreendidos
severamente! (exclusão-condição/ exclusão-
consequência; = senão – muitos dicionários dizem
que “senão” é conjunção alternativa neste caso)
Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou
consequência.
logo pois
portanto por conseguinte
por isso então
assim em vista disso
– Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.
– A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre.
Portanto, abracemos a causa!
– Ele não passou no concurso dessa vez, por isso
terá de conciliar o estudo com o trabalho.
– Você não pode engordar, assim evite comer de
uma em uma hora.
– Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua
recompensa. (= portanto; vem separada por
vírgula(s), depois do verbo ou no fim da frase: Ele te
protege; sê-lhe grato, pois. (José Oiticica))
– Ele não fez boa redação, por conseguinte foi
desclassificado.
– Foi pega roubando, então teve de ser despedida.
– O mal é irremediável, em vista disso tente se
conformar.
Explicativas: exprimem ideia de explicação,
justificativa; normalmente vêm após verbos no
imperativo.
porque que
porquanto pois (antes do verbo)
– Os funcionários já chegaram, porque as luzes
estão acesas.
– Estude, que valerá a pena.
– Ela devia estar com frio, porquanto tremia.
– Come a sopa toda, pois está muito boa.
Subordinativas
Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas
não são usuais! Por isso mesmo o “homem da banca”
vai querer usá-las ardilosamente.
Integrantes: introduzem orações subordinadas
substantivas; conectam uma oração incompleta a
uma oração que, por sua vez, vai completá-la; um
antigo e válido bizu nos diz que se conseguirmos
substituir uma oração iniciada por uma das
integrantes (que ou se) por isto/isso, tais conectivos
serão conjunções subordinativas integrantes.
– Não sei se devo estudar mais. (“Não sei” o quê?
Isto: “se devo estudar mais”.)
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– Verifiquei se faltava água aqui. (“Verifiquei” o quê?
Isto: “se faltava água aqui”.)
– Eu o informei de que a prova será amanhã. (“Eu o
informei” de quê? Disto: “de que a prova será
amanhã”.)
– Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que “se
percebe”? Isto: “que ela é uma boa aluna”.)
Vejamos as conjunções subordinativas adverbiais.
São chamadas assim porque introduzem orações
subordinadas adverbiais.
Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito.
porque dado que
que visto que
porquanto visto como
pois já que
uma vez que sendo que
pois que (uso mais literário) na medida em que
como (= visto que; só no início da oração)
– Nós brigamos não apenas porque temos
personalidades diferentes mas também porque não
nos amamos mais.
– Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos
concessões.
– Não é porque eu não te amo que eu vou me
separar de você.
– Sendo que a classe política perde credibilidade a
cada dia, aumenta a tendência do voto nulo nas
eleições deste ano.
Comparativas: exprimem comparação, analogia,
tanto qualitativamente como quantitativamente.
tal qual (tão)... como/quanto
tal e qual tanto... como
qual como
tal como assim como
como se
*(mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do)
que
* As conjunções comparativas em si são as que não
estão entre parênteses; os termos entre
parênteses só participam da correlação. Outra coisa:
lembre-se de que do é facultativo antes
do que.
– Os homens, tal qual as mulheres, são sentimentais.
(comparativo de igualdade)
– Gosto de cinema tal e qual teatro. (comparativo de
igualdade)
– Corria qual um touro. (comparativo de igualdade)
– É excelente esportista, tal como o irmão.
(comparativo de igualdade)
– Viva o dia de hoje como se fosse o último.
(comparativo de igualdade)
– Casa é mais confortável do que apartamento.
(comparativo de superioridade)
– Apartamento é menos confortável que casa.
(comparativo de inferioridade)
– Este apartamento é maior que aquela casa.
(comparativo de superioridade)
– Esta casa é menor do que aquele apartamento.
(comparativo de superioridade)
Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva,
oposição a uma ideia sem invalidá-la.
embora se bem que
malgrado posto que
conquanto nem que
ainda que/quando apesar de que
mesmo que em que (pese)¹
por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito)
que (indica grau)
– Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá
sua terra profundamente.
– Malgrado haja problemas em casa, não os leve
para o trabalho.
– Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar.
– Ainda que/quando ela faça tudo por você, não se
cansa em rejeitá-la, não é?
– Conseguiu chegar ao cume do morro, mesmo que
se sentisse fraco.
– Nunca iremos esmorecer, em que pese a falta de
incentivo deles.
– O comportamento da turma é satisfatório, se bem
que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.
– A taça foi para outros, posto que se achassem
capazes para ganhar o campeonato.
– Iremos ao jogo, nem que caia um temporal.
Condicionais: exprimem condição, hipótese.
se desde que (seguido de subjuntivo)
caso a menos que
contanto que a não ser que
exceto se sem que (= se não)
salvo se uma vez que (seguido de subjuntivo)
– Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar.
– Caso eu fizesse suas vontades, certamente
mudaria seu jeito comigo.
– O mundo mudará contanto que as pessoas
mudem.
– Os produtos daqui não poderão ser exportados,
exceto se houver prévio acordo.
– Salvo se meu livro não for publicado por uma
grande editora, publicá-lo-ei independentemente.
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– Desde que você estude, obterá êxito.
– Ele chegará até nós, a menos que você o impeça!
– Estude, a não ser que pretenda trabalhar.
Conformativas: exprimem acordo, maneira,
conformidade.
conforme consoante (não usual)
segundo como (= conforme)
– Você enfim agiu conforme nós acordamos.
– Consoante falamos, dedique-se ao estudo.
– Segundo havíamos combinado, você inicia o curso
amanhã.
– Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão
deste lutador.
Consecutivas: exprimem resultado, efeito,
consequência.
tão... que tanto assim... que
tanto... que de sorte que*
tamanho... que de modo que
tal... que de maneira que
de tal modo/maneira... que de forma que
a tal ponto... que
* As locuções de sorte que, de modo que, de maneira
que, de forma que são sinônimas.
– Meu filho é tão inteligente que passou em 1o lugar
no ITA.
– Estudei tanto o famigerado Português que acabei
tendo uma estafa.
– Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em
ressaca.
– Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu
um bom resultado.
Finais: exprimem finalidade, objetivo, intuito,
propósito, fim.
para que
a fim de que
porque (= para que; não usual)
de modo/maneira/forma/sorte que (= para que; não
usual)
– Estou estudando para que eu melhore a vida.
– A fim de que as pessoas se amem de verdade, é
preciso incluir Deus na vida.
– Ore porque não caia em tentação.
– Viaja sempre à janela do ônibus de maneira que
pegue uma brisa.
Proporcionais: exprimem proporcionalidade,
simultaneidade, concomitância.
à proporção que
à medida que
ao passo que
quanto mais/menos/menor/maior/melhor/pior...*
(tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior
* As locuções conjuntivas iniciadas por quanto
(quanto mais, quanto menos...) estão em correlação
com as expressões que as seguem (tanto mais, tanto
menos...).
– A temperatura sobe à proporção que o verão se
aproxima.
– O meio ambiente sofre à medida que a população
ignora os impactos do progresso.
– Ao passo que estudava o assunto, mais dúvidas
lhe apareciam.
– Quanto mais conheço os homens, mais estimo
meus cachorros.
– Quanto mais estudo Matemática, menos a
entendo. (inversamente proporcional)
Temporais: exprimem tempo.
quando assim que
enquanto agora que
mal (= logo que) todas as vezes que
cada vez que depois que
ao mesmo tempo que antes que
sempre que até que
logo que
primeiro que (= antes que; não usual)
apenas (= logo que; não usual)
desde que (verbo no indicativo)
– Quando respeitamos nossos pais, isso nos
identifica como pessoas de honra.
– No início do século passado, as mulheres ficavam
em casa, enquanto os homens ficavam na rua.
– Mal entrei em sala, começaram os aplausos!
– Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.
– Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém
quis sair de lá.
– Primeiro que falecesse, deixou um legado.
– Até que se cumpram suas palavras, continuarei
confiando em ti.
INTERJEIÇÃO
Do ponto de vista semântico, a interjeição pode
apresentar muitos valores. Basicamente a interjeição
exprime determinados estados emocionais,
sensações ou estados de espírito do falante. Como
as conjunções, as interjeições podem ser
classificadas de acordo com a expressividade ou o
sentimento que traduzem. Do ponto de vista
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morfológico, a interjeição é uma palavra que não
muda de forma, portanto é invariável. Do ponto de
vista sintático, a interjeição não exerce função
sintática alguma.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
interjeição, vamos analisar este poema:
INTERJEIÇÃO
Ah! Lá vem ela bela
Oh! Ri meu coração de satisfação
Olá! Dizem meus lábios a ela
Olé! Diz a presença a solidão.
Avante! Avante! Coragem! Coragem!
Cala meu medo, fala meu coração
Viva! Que maravilha de paisagem
Psiu! É ela chamando minha atenção.
Chi! Tomou-me paixão
Pudera! Estava diante de meu desejo
Silêncio! Era demais a emoção
Bis! Acabara de receber um beijo.
Te amo, disse sua boca
Não resisti à vontade louca
Gritei alto: ooooooooooooooba!
(Karl Marx Valentim Santos)
1) Note que os vocábulos destacados são
interjeições, pois apresentam, respectivamente,
valores semânticos de admiração/alegria,
admiração/desejo, saudação/chamamento,
satisfação, encorajamento (todas as palavras do 5o
verso), alegria, chamamento, espanto/surpresa,
expectativa, ordem, pedido, alegria/excitação;
2) não variam de forma (oba variou de forma por
razões estilísticas, uma vez que se trata de um
poema);
3) não exercem função sintática alguma, exceto
“ooooooooooooooba!”, que, por servir de
complemento do verbo gritar, se torna um
substantivo.
Identificação
A interjeição é facilmente identificada porque é uma
palavra seguida de ponto de exclamação (!). E,
ainda que isso não ocorra, a entonação sempre
indicará um sentimento expresso por ela.
– Meu Deus! é um anjo aquela menina!*
– Ah, mulheres fúteis, quando ireis mudar vossa
postura?
– Ih... elas não vão sequer te cumprimentar.
* Obs.: Depois de interjeição seguida de exclamação
numa frase igualmente exclamativa, usa-se letra
minúscula após o ponto. Qualquer palavra proferida
em tom exclamativo, como substantivo, adjetivo,
pronome, verbo e advérbio, pode-se tornar uma
interjeição:
– Cuidado!, Atenção!, Silêncio!, Rua!, Céus!,
Misericórdia! etc.
– Boa!, Bravo!, Coitado!, Ótimo!, Grato! etc.
– Nossa!, Isso!, Qual! etc.
LOCUÇÃO INTERJETIVA
Assim como todas as locuções, a locução interjetiva
é uma expressão que vale por uma interjeição. Veja
algumas:
Meu Deus!, Meu Deus do céu!, Santo Deus!, Jesus
Cristo!, Nossa Senhora!, Valha-me Deus!, Pelo amor
de Deus!, Virgem Maria!, Nossa mãe!, Graças a
Deus!, Eita-ferro!, Ora bolas!, Bom dia!, Vapt-vupt!,
Vuco-vuco!, Macacos me mordam!, Pelas barbas do
profeta!, Raios te partam!, Cruz-credo!, Puxa-vida!,
Muito bem!, Alto lá!, Ai de mim!, Ó de casa!, Ô de
casa!, Muito obrigado!, Que bom!, Pobre de mim!,
Que droga!, Que horror!, Credo em
cruz!, Com todos os diabos!, Que diabos!, Quem
dera! etc.
Advérbio
É um modificador ou ampliador de sentido de
certos vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode
indicar algumas circunstâncias (ou valores
semânticos), como afirmação, acréscimo, negação,
modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa,
concessão, conformidade, finalidade, condição,
meio, instrumento, assunto, companhia, preço,
ordem etc.
O advérbio não se flexiona em gênero nem em
número, por isso é chamado de palavra invariável.
No entanto, o que mais vemos no dia a dia são as
pessoas falando e escrevendo:
– A menina está meia chateada.
– A filha sempre foi menas paciente que a mãe.
– Ela está toda preocupada.
– Os policiais devem se manter alertas o tempo todo.
Baseando-nos na visão ortodoxa, que é a que mais
tem adeptos, o advérbio está sempre invariável, logo
as frases acima deveriam ser construídas assim:
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– A menina está meio chateada.
– A filha sempre foi menos paciente que a mãe.
– Ela está todo preocupada.
– Os policiais devem se manter alerta o tempo todo.
As duas últimas soam estranho, não é? Deixa
quieto...
Do ponto de vista sintático, tradicionalmente
falando, o advérbio se refere a um verbo, a um
adjetivo (ou locução adjetiva), a outro advérbio (ou
locução adverbial) ou a uma oração inteira,
exercendo apenas uma função sintática na frase:
adjunto adverbial.
– Sempre acordou cedo. (modifica o verbo)
Tradicionalmente falando, os gramáticos dizem que
advérbios que modificam adjetivos ou outros
advérbios são sempre de intensidade. E é assim que
costuma cair em prova!
– Sou razoavelmente discreto.
– Continuas muito arisca, menina!
No entanto, estudos modernos dizem que isso não
procede:
– Tenho cabelos quimicamente tratados. (modo)
– Não raramente estudo Português. (negação)
– Ainda existem muitas doenças sexualmente
transmissíveis. (meio)
Para entendermos bem todas estas definições de
advérbio, vamos analisar por último esta frase:
Os amigos das horas certas sempre ajudam os
amigos das horas incertas.
Note que a palavra sempre
1) apresenta uma circunstância (valor semântico) de
tempo;
2) é invariável: não existe sempres ou sempra, por
exemplo;
3) funciona como adjunto adverbial do verbo ajudar.
Identificação e Particularidades
Identificamos que um advérbio é um advérbio
basicamente pela sua relação com outros vocábulos,
como verbos, adjetivos ou advérbios, normalmente.
Por exemplo, jamais diríamos que o vocábulo que é
um pronome ou uma conjunção na frase abaixo:
– Que tolo você é por ter acreditado nas palavras de
uma pessoa nitidamente volúvel.
Percebe que o vocábulo que está ligado ao adjetivo
tolo? Aí eu pergunto: Que palavra modifica um
adjetivo? Só conheço uma: ad-vér-bio. Logo, esse
que é um advérbio de intensidade, equivalendo a
“quão”.
Sobre Advérbios Terminados em -mente
É bom dizer que os advérbios terminados em -mente
são derivados de adjetivos (normalmente femininos),
cujos acentos gráficos “caem” nesse processo, pois
as sílabas tônicas mudam de posição com o
acréscimo do sufixo. Outra coisa: nem todos os
advérbios terminados em -mente são de modo.
– Primeiramente, pretendo falar de advérbio. (ordem,
sequência, segundo Celso Cunha)
– Faço provas bimestralmente. (tempo)
– Ele provavelmente não retornará. (dúvida)
– Tomei uma cerveja estupidamente gelada.
(intensidade)
– Certamente o Brasil será um país desenvolvido.
(afirmação)
O advérbio absolutamente pode ser de intensidade,
de afirmação ou de negação, segundo Napoleão M.
de Almeida. Estes dois últimos podem ser reforçados
pelos advérbios “sim” e “não”:
Note que, apesar de os advérbios “econômica” e
“política” aparentarem forma feminina (semelhante a
adjetivos), não há variação em gênero – o sufixo está
implícito. Lembre-se de que o sufixo -mente forma
advérbios derivados de adjetivos, normalmente
femininos. Ok?
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
Afirmação
Advérbios: sim, decerto, certo, mesmo, deveras...
Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida
(alguma), com certeza, na realidade, de fato, por
certo...
Terminados em -mente: certamente, positivamente,
fatalmente, indubitavelmente, efetivamente,
incontestavelmente, indiscutivelmente,
verdadeiramente, realmente, seguramente...
Negação
Advérbios: não, tampouco (= também não; carrega
uma ideia de inclusão + negação), nem, sequer...
Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira
alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por
nada, de nada, em hipótese alguma...
Terminados em -mente: absolutamente.
Modo
Advérbios: assim, bem, mal, tal, como, depressa,
devagar, adrede (de propósito, intencionalmente),
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debalde (inutilmente, em vão), outrossim (do mesmo
modo, igualmente; dá ideia de acréscimo ou inclusão,
equivalendo a “também”), melhor, pior, alerta, máxime
(especialmente, principalmente)...
Locuções adverbiais: com acinte, de propósito, à toa
(também pode ser locução adjetiva), à vontade, ao
contrário, com amor, de cor, em vão, gota a gota, por
acaso, alto e bom som, grosso modo, a torto e a
direito, aos trancos e barrancos, a olhos vistos, a
esmo, à francesa, pouco a pouco, a pé, a cavalo...
(há uma infinidade delas)
Terminados em -mente: talqualmente,
deliberadamente, bondosamente, generosamente,
cuidadosamente, paulatinamente, gradualmente,
igualmente, especialmente e muitos outros
terminados em -mente...
Tempo
Advérbios: afinal, agora, amanhã, amiúde
(frequentemente), antes, ontem, cedo, depois, enfim,
entrementes (enquanto isso), hoje, jamais, nunca,
sempre, outrora (em tempos passados), tarde, já,
mais, doravante (de agora em diante), logo, embora,
quando, anteontem, breve, então...
Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia,
de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em
tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta
semana, no entretanto...
Terminados em -mente: atualmente, constantemente,
imediatamente, provisoriamente, sucessivamente,
eventualmente, concomitantemente,
esporadicamente, oportunamente, terminantemente
(= de vez), normalmente/geralmente (frequência),
temporariamente, provisoriamente, transitoriamente,
semestralmente, bimestralmente, semanalmente,
finalmente...
Lugar
Advérbios: aqui, cá, ali, aí, lá, acolá, abaixo, acima,
adentro, adiante, avante, afora, além, aquém, algures
(em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures
(em nenhum lugar), atrás, fora, dentro, embaixo,
longe, perto, detrás, defronte...
Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou
nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes
dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto,
à direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância,
entre a cruz e a espada...
Terminados em -mente: externamente,
internamente, interiormente, proximamente,
lateralmente...
Dúvida
Advérbios: acaso, porventura, talvez, quiçá...
Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso
Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo)...
Terminados em -mente: possivelmente,
provavelmente, supostamente...
Intensidade
Advérbios: assaz, bastante, demais, mais, meio,
todo, menos, nada, muito, tão, tanto, quanto, quão,
quase, algo, pouco, sobremodo, sobremaneira, que,
como...
Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco,
em excesso, por completo...
Terminados em -mente: demasiadamente,
completamente, totalmente, extremamente,
altamente, obviamente, absolutamente (a maioria dos
advérbios modificadores de outros advérbios e
adjetivos são de intensidade).
Causa
– De tanto amor aos homens, Jesus deu sua vida.
– Ele estuda por necessidade.
– O homem suava com aquele calor carioca.
– Graças ao sotaque nordestino, pude reconhecê-
lo.
Concessão– Ele sempre chega, apesar do trânsito.
– A despeito dos problemas, tivemos êxito.
– Não obstante seu hercúleo esforço, o fim foi
trágico.
– Mesmo moribundo, teve seu último desejo
realizado.
Conformidade
– Segundo a moda atual, devemos nos vestir
livremente.
– Faça tudo conforme os regulamentos.
– Consoante a dica do professor, devemos decorar
apenas a matéria da prova.
– Em conformidade com o dito, nada mais tenho a
acrescentar.
Finalidade
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– Ele viajou a negócios.
– Só estudo por uma boa nota.
– Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa
dez decidiu ficar.
– Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.
Condição
– Na dúvida, não ultrapasse.
– Sem educação, não há progresso.
– Só entrará com autorização. (Bechara)
Meio
– Já viajei muito de trem quando eu trabalhava em
Nova Iguaçu.
– Por meio da pesquisa, novos resultados foram
alcançados.
– Prefiro ir de ônibus a pegar avião.
– Com o sangue de Jesus, os cristãos têm acesso
ao reino dos céus.
Instrumento
– Cortei o pão com a faca.
– Escrevi quinhentas páginas a caneta.
– Machucou-se com o martelo.
– Fomos expulsos a pedrada.
Assunto
– Ele só fala sobre política.
– A respeito dos problemas educacionais do país,
nada tendo a dizer.
– Todos os brasileiros se arvoram na posição máxima
de falar de futebol.
– Nada disse acerca de seus planos.
Companhia
– Contigo eu vou a qualquer lugar, mas com quem
você vai preferir jantar hoje?
– Passeei à noite com minha namorada pelo
parque.
– O Presidente terá de viajar sem seus ministros.
– Com ou sem você, preciso prosseguir em minha
jornada.
Preço
– Só vendo minha honra por novecentos octilhões
de dólares.
– Meu carro não custou caro.
– Paguei barato por aquele relógio.
– Aqui você compra três por um real.
Quantidade
– Meu time nunca perdeu por três a zero.
– Foi reduzida a quatro por cento a taxa sobre o
valor dos prédios.
– O salário deve aumentar entre dois e cinco reais.
– Foram desafiados triplamente pelos americanos,
mas não cederam.
Referência
– Comigo as broncas são sempre intensas.
– Com sua esposa, aconteceu tudo diferente?
– Nunca fui bom aluno em Matemática.
– Quanto a meu projeto, vai indo muito bem.
Ordem
– Meu aluno se classificou em segundo lugar.
– Primeiro, queremos dizer a todos que vamos viajar.
– Em terceiro lugar, o esporte é igualmente
importante para a socialização.
– Por último, só tenho a desejar o melhor a todos
vocês.
Medida
– O homem mede dois metros.
– Nossa empresa cava poços até vinte metros.
– O atleta percorreu dez quilômetros.
– Aqui você come por quilo.
Peso
– O homem pesa cem quilos.
– A criança pesa cerca de vinte quilos.
– Sobrecarregamos em trinta quilos o elevador.
– Um avião comercial, que deve pesar em torno de
uma tonelada, voa com facilidade.
Matéria
– Uma espécie de vinho foi feito com maçã.
– Fabricamos com plástico esses copos.
– Esta mesa é feita de mármore.
– Casas litorâneas vêm sendo construídas, por
incrível que pareça, de bambus.
Proporção
– A novela está para o Brasil assim como o cinema
está para os Estados Unidos.
Reciprocidade
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– Entre mim e ti sempre houve amor.
Substituição
– Tive de assinar o recibo pelo chefe, porque ele não
estava presente.
– João compareceu à solenidade em lugar de Maria.
– Abandonou suas convicções por privilégios.
– Não compre gato por lebre.
Favor
– Por obséquio, saia daqui!
– Agora o advogado vai falar pelo réu.
– Sempre trabalhamos em favor do povo.
– Acordo cedo todos os dias em prol do meu ideal.
Exclusão
– Todos os alunos saíram para o intervalo, exceto
Mário.
– Dedica-se exclusivamente à música.
– Afora essa questão, concordamos em tudo.
– Só responderemos a uma pergunta.
Inclusão
– Tu, que és pai, és amigo também.
– Até tu Brutus? Por que me trais?
– Preencha todos os seus dados, inclusive telefone.
– Ela não gosta de estudar, de mais a mais não é
afeita ao trabalho.
Consequência/Conclusão
– O consumo aumentou e,
consequentemente/conseguintemente, a produção
e as vendas subiram.
ARTIGO
É a palavra variável em gênero e número que
precede um substantivo, determinando-o de modo
preciso (artigo definido – o, a, os, as) ou vago (artigo
indefinido – um, uma, uns, umas). Os definidos se
antepõem ao substantivo para indicar, normalmente,
que se trata de um ser já conhecido pelo falante e
pelo ouvinte, individualizando-o (a escola). Os
indefinidos se antepõem ao substantivo para indicar,
normalmente, que se trata de um ser desconhecido,
indeterminando-o ou generalizando-o (uma escola).
Vale dizer também que os artigos se combinam ou
se contraem com certas preposições: a, de, em e
por, resultando em: ao/aos, à/às*, do/dos, da/das,
dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas, num/nuns,
numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas. A contração de
preposição com artigo indefinido não é uma
incorreção, como se diz. Pode-se dizer corretamente
“Morou em um lugar perigoso” ou “Morou num lugar
perigoso”.
* A fusão da preposição a com o artigo a(s),
resultando em à(s), se chama crase. É um termo que
funciona sempre como adjunto adnominal.
Para entendermos bem todas as definições de artigo,
vamos analisar por último esta frase:
Os leitores desta Gramática sabem que ela não é
uma gramática... é A Gramática.
Note que
1) o primeiro vocábulo individualiza o substantivo
leitores, o segundo apresenta tom depreciativo sobre
o substantivo gramática, o terceiro determina, com
tom apreciativo e qualificador o substantivo
Gramática;
2) variaram de forma, em gênero e número: “Os
leitores... uma gramática... A Gramática”;
3) são adjuntos adnominais.
IDENTIFICAÇÃO
Identificar um artigo é tarefa aparentemente boba, o
problema é que ele pode ser confundido com 1)
pronome oblíquo átono, 2) pronome demonstrativo, 3)
preposição e 4) numeral. Uma coisa é certa: o artigo
vem antes do substantivo. Ponto pacífico!
Normalmente o artigo vem antes do substantivo e
normalmente torna qualquer classe gramatical um
substantivo.
– O brasileiro é, antes de tudo, um forte! (O adjetivo
foi substantivado.)
– Estou entre o sim e o não. (Os advérbios foram
substantivados.)
– O professor perguntou ao aluno: “Na frase ‘A língua
é coisa muito complexa’, o a da frase é um artigo?”
(O artigo foi substantivado.)
– O Aí eu vou pra galeeeeeera! é um bordão
inesquecível. (A frase foi substantivada.)
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O artigo é dispensado quando atribui um sentido
genérico ao substantivo, mesmo quando este é
especificado:
– Certos membros religiosos não vão a festas.
(qualquer tipo de festa; o a é só uma preposição)
– A pesquisa não se refere a mulher casada, a
homem casado, mas tão somente a solteiros.
(qualquer mulher casada, qualquer homem casado; o
a é só uma preposição)
O artigo é usado antes de horas, em expressões
adverbiais de tempo:
– Os pescadores não devem pescar ao meio-dia, por
causa do sol; a melhor pesca começa a partir das
seis horas da manhã.
Obs.: Se a expressão de horas não tem valor
adverbial, o artigo é dispensado: “Já é meio dia e
meia”.
O artigo só é usado antes da palavra “casa” quando
ela vem especificada por um adjetivo, locução
adjetiva ou oração adjetiva; quando significa
estabelecimento comercial, também há artigo.
– Enfim conseguimos visitar a linda casa do bairro da
qual todos falaram.
– Eles finalmente arrumaram o restaurante. A casa
ficou linda e será um sucesso.
Obs.: Se a palavra casa não vier especificada ou
tiver sentido vago, genérico, o artigo é dispensado:
“Chegamos a casa eu e ela por volta das sete horas
da noite.” (o a é só uma preposição exigida pelo
verbo chegar); “Costumo morar em casa alugada”;
“Sempre me chamam para ir a casas noturnas, mas
sou um pai de família, ora!” (o a é só uma preposição
exigida pelo verbo ir). Só de curiosidade: a presença
do artigo na expressão
“dona de casa” torna o sentido e a classificação
morfológica diferente: a dona de casa
(profissão/locução substantiva), a dona da casa
(proprietária/subst.)
O artigo só vem antes da palavra “terra” se ela não
estiver em oposição a bordo, se vier especificada ou
se referir ao planeta:
– Da terra vieste, à (a + a) terra voltarás. (A palavra
terra não está em oposição a bordo.)
– Depois que os navegantes retornaram a terra, cada
um foi para a terra natal matar a saudade de todos os
parentes. (O primeiro a é só uma preposição exigida
pelo verbo retornar; o segundo a é um artigo, pois a
palavra terra vem especificada pelo adjetivo natal.)
– Os astronautas chegaram à (a+a) Terra hoje de
manhã.
Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para
indicar afetividade, familiaridade, intimidade:
– Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época
em que ele era presidente.
– Os Portinaris tornam minha casa ainda mais chique.
– O João é uma ótima pessoa.
O artigo é usado antes de alguns topônimos
(nomes de lugares: países, regiões, continentes,
montanhas, vulcões, desertos, constelações, rios,
lagos, oceanos, mares e grupos de ilhas), mas não é
usado antes de outros. Como existem milhões de
topônimos, não é possível colocá-los todos aqui. Por
isso, vai aqui uma dica para identificar quando se usa
ou não o artigo antes de algum topônimo: crie uma
frase como esta: Gosto muito de ______. Faça um
teste. Coloque os topônimos na lacuna. I) Se puder
ser usado artigo antes do topônimo, maravilha! II)
Não se esqueça de um detalhe: se o topônimo vier
especificado, o artigo antes dele é obrigatório. III)
Vale dizer que o artigo é facultativo antes destes
topônimos: África, Ásia, Europa, Espanha, França,
Holanda, Inglaterra, Escócia, Recife, Alagoas.
I: Gosto muito do Cairo, do Rio de Janeiro, da Bahia,
do Porto, do Brasil, de Portugal, de Paris, de São
Paulo, de Copacabana, enfim... sou muito viajado.
II: Minha esposa só retornou ao Portugal dos avós
dela depois de 20 anos.
III: (O) Recife é um lugar extremamente
aconchegante e caloroso.
Obs.: Não se usa artigo antes de nomes de planetas
e estrelas: Urano, Plutão, Sírius, Canópus, Mercúrio
etc. Exceções: a Terra e o Sol.
EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS
Só para relembrar, os artigos indefinidos são um,
uns, uma, umas. Servem para indicar
desconhecimento ou generalização, basicamente:
– Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã,
doutora.
Revelam quantidade aproximada, ênfase,
depreciação:
– Engordei uns dez quilos.
– Estou com uma fome!
– Ele é o homem, eu sou só uma mulher.
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NUMERAL
O numeral indica, essencialmente, quantidade
absoluta (cardinal), quantidade fracionária
(fracionário), quantidade multiplicativa
(multiplicativo) e ordem, sequência, posição
(ordinal), de coisas ou pessoas. É uma classe
normalmente variável em gênero e número.
Para entendermos bem todas as definições de
numeral, vamos analisar por último esta frase:
Uma cerveja é pouco, duas é bom, três é... bom
demais!
Note que os vocábulos Uma, duas e três
- indicam quantidade absoluta, logo são cardinais;
- variaram (os dois primeiros) de forma: “Uma
cerveja... duas é bom...”; o primeiro numeral é
adjetivo, pois acompanha um substantivo e os demais
são numerais substantivos, pois substituem um
substantivo (cerveja);
- funcionam como adjunto adnominal (o primeiro) e
como sujeitos (o segundo e o terceiro).
CLASSIFICAÇÃO
Nossos numerais são de origem árabe, por isso são
algarismos arábicos. Há também os algarismos
romanos. Veja alguns correspondentes:
Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,
15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100,
200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.
Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII,
XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXX, XL, L,
LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC,
DCCC, CM, M.
Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de
seres.
Ordinal: É o numeral que indica a ordem de
sucessão, a posição ocupada por um ser numa
determinada série.
Multiplicativo: É o numeral que indica a
multiplicação de seres.
Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.
Existem também os numerais coletivos, os quais
indicam o número exato de seres ou objetos de um
conjunto, flexionando em número, quando necessário:
dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena,
novena, grosa, lustro, década... Normalmente vêm
especificados por uma locução adjetiva iniciada pela
preposição de: “Comeram uma dúzia de bananas”.
Importante: O numeral fracionário meio (= metade)
concorda em gênero com o substantivo a que se
refere e pode ser numeral adjetivo ou numeral
substantivo: “Comprou meio quilo de feijão.”; “Cortou
meia laranja-pera para comer.”; “Finalizou a luta em
um minuto e meio (minuto).”; “Terminou a disputa
depois de duas horas e meia (hora).”; “Enfim, já é
meio-dia e meia (hora).”.
Também pode ser um substantivo quando
acompanhado de determinante(s): “Estamos no meio
do verão.”.
Pode ser um advérbio de intensidade quando
modifica um adjetivo ou outro advérbio: “Ela está
meio chateada, porque já está meio tarde.”. “Meia
chateada” não existe porque advérbio não varia.
O verbo pode concordar com milhão (no singular) ou
com seu especificador (no plural): “Um milhão de
reais foi (foram) gasto (gastos) na construção da
casa.”.
Os vocábulos “último, penúltimo, antepenúltimo,
derradeiro, posterior, anterior” etc. não são
considerados numerais, e sim meros adjetivos.
CONCORDÂNCIA NOMINAL E
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância diz respeito à conformidade de
palavras que mantêm relações entre si.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal trata da adequada variação
em gênero e número dos determinantes (artigos,
adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo,
pois tais classes dependem dele e relacionam-se com
ele!
Concordância Nominal com Adjetivos
De acordo com a regra geral, os determinantes artigo,
pronome, numeral, adjetivo (e o particípio) concordam
em gênero e número com o substantivo (ou outra
palavra de valor substantivo). A concordância atrativa
é frequente, por isso olho vivo!
As minhas três belas casas vão ser vendidas
porque fui à falência.
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a) Quando um só adjetivo se refere a um substantivo,
concorda com ele normalmente.
– O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna
nunca foi tão atenta quanto ele.
b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo
varia com o substantivo. Esta é a regra geral. Para
mais detalhes, consulte o capítulo de Adjetivo.
– As intervenções médico-cirúrgicas foram um
sucesso!
c) Quando o adjetivo se referir a mais de um
substantivo, concordará com todos os substantivos ou
com o mais próximo.
– Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo.
– Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo.
d) Se o adjetivo vier antes dos substantivos, a
concordância será feita obrigatoriamente com o mais
próximo.
– Comprei as velhas gramáticas e manuais de que
precisava para uma pesquisa.
e) É obrigatória a concordância com o substantivo
mais próximo quando o sentido exige ou quando os
substantivos são sinônimos, antônimos ou em
gradação.
– Eu comprei frango e carne bovina. (o sentido
exige)
– Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos)
– Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo.
(antônimos)
– O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior
característica. (gradação)
Não variam quando advérbios: caro, barato,
bastante, meio, junto. Entretanto, quando
adjetivos, variam normalmente.
– A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)
– As carnes estão cada vez mais caras, mas as
bebidas continuam baratas. (adjetivos)
– Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante.
(advérbios)
– Depois de comer meia fruta daquela barraca,
comprou frutas bastantes para uma ceia farta.
(adjetivos)
– Elas procuram resolver junto seus problemas.
(advérbio)
– Elas procuram resolver juntas seus problemas.
(adjetivo)
Todo (advérbio) pode sofrer concordância
atrativa, mas a concordância gramatical é própria
da norma culta.
– Encontrei os portões todo(s) abertos.
– Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto.
Não variam nunca os substantivos que se tornam
adjetivos pelo contexto: padrão, fantasma,
relâmpago, pirata, monstro, surpresa etc. Certos
vocábulos e expressões tomadas como adjetivos
também não variam: menos, alerta*, salvo, exceto,
pseudo, a olhos vistos (e qualquer outra locução
adverbial)...
– Fizeram duas festas monstro anteontem na zona
sul da cidade.
– Existem muitas firmas fantasma por aqui.
– Nossos times conquistaram vitórias relâmpago no
fim do campeonato.
– Sempre realizamos festas surpresa na empresa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2016 – Marinha
Em que opção a concordância nominal está correta?
a) Pais e professores estão alertas para a notória
diminuição do hábito de leitura entre os jovens.
b) Infelizmente, tornaram-se tiranas as mães e os
educadores que não refletiram sobre a palestra.
c) Algumas pessoas ficaram todo felizes quando
acertaram muitas questões na prova de seleção.
d) O profissional inexperiente traduziu errada uma
das frases, confundindo muitos leitores.
e) Muitos sabem que é proibida entrada de animais
em supermercados e hortifrútis.
2) 2016 – PM/SC
Leia as sentenças abaixo, observando sua
concordância nominal:
1. Não compres filme somente pelo título: ainda que
pareçam excelentes, são muitas vezes péssimos.
2. Mas não nos contou em que mês começou nem
quantos esteve com ele.
3. Nem um nem outro poema merece ser lido.
4. Um ou outro combatente, indisciplinadamente,
revidava, disparando à toa, a arma para os ares.
Assinale a alternativa correta:
a) A concordância nominal está incorreta apenas
nas sentenças 1 e 4.
b) A concordância nominal está correta apenas nas
sentenças 1 e 2
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c) Todas as sentenças apresentam concordância
nominal incorreta.
d) A concordância nominal está correta em todas as
sentenças.
3) 2014 – FUNCAB – CBM/RO
Assinale a opção em que, de acordo com a norma
culta da língua, a concordância nominal está correta.
a) Eles mesmo tomaram a decisão.
b) Agora estamos quite com a Infraero.
c) Bastante voos foram cancelados.
d) A equipe ainda estava meia indecisa.
e) É necessária a participação desses animais.
4) 2014 – PM/MG
Quanto à concordância nominal, marque a alternativa
CORRETA.
a) As provas não foram bastantes para inocentá-lo.
b) Com as manifestações populares, tivemos dias
bastantes trabalhosos.
c) As provas não foram bastante para inocentá-lo.
d) Os obstáculos não foram bastante para
desanimá-lo
5) 2013 – Exército
Assinale a alternativa em que a palavra “bastante(s)”
está empregada corretamente, de acordo com a
norma culta da Língua.
a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a
caixa.
b) Há provas bastante para condenar o réu.
c) Havia alunos bastantes para completar duas
salas.
d) Temos tido bastante motivos para confiar no
chefe
e) Todos os professores estavam bastantes
confiantes.
6) 2013 – EXATUS – PM/ES
Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa
em que o termo destacado pode ficar no singular ou
plural:
a) Bastante(s) galinhas foram retiradas do
galinheiro.
b) Vendem-se galos e galinhas manso(s).
c) Custam caro(s) os ovos de galinha caipira.
d) No galinheiro tem frango e pato novo(s).
e) No quintal há galinha e frangas poedeira(s).
7) 2012 – Aeronáutica
Em relação à concordância nominal, assinale a
alternativa correta.
a) As donas de casa estão meias confusas em
relação à lei que proíbe a distribuição de
sacolinhas plásticas.
b) Não é necessário a distribuição de sacolinhas
plásticas nos supermercados a partir de 2012.
c) Bastantes sacolinhas plásticas ainda são
distribuídas e vendidas em supermercados.
d) Estão anexo ao processo as cópias da lei que
proíbe o uso de sacolinhas plásticas.
8) 2012 – FUNCAB – PM/AC
Apenas uma das opções abaixo está correta quanto
à concordância nominal. Aponte-a.
a) O Brasil apresenta bastante problemas sociais.
b) A situação ficou meia complicada depois das
mudanças.
c) É necessário segurança para se viver bem.
d) Esses cidadãos estão quite com suas obrigações.
e) Os soldados permaneceram alertas durante a
manifestação.
9) 2009 – Aeronáutica
Em qual das alternativas a concordância nominal está
correta?
a) Quando chegamos ao museu, já estavam aberto
as portas e os portões.
b) Seguem incluso as fichas de avaliação de aptidão
física e o novo relatório.
c) É necessário os uniformes de inverno para os
alunos este mês.
d) Feitos todos os exercícios, entregou-os à
professora.
10) 2007 – PM/CE
Assinale a única alternativa gramaticalmente correta.
a) Jamais importunei-te nas tuas crises econômico-
financeiras.
b) Jamais te importunei em suas crises econômicas-
financeiras.
c) Jamais importunei-te em tuas crises econômicas-
financeiras.
d) Jamais te importunei em tuas crises econômicas-
financeiras.
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e) Jamais o importunei em suas crises econômico-
financeiras.
GABARITO:
1 – C 3 – E 5 – C 7 – C 9 – D
2 – C 4 – A 6 – D 8 – C 10 – E
CONCORDÂNCIA VERBAL
Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar
com o seu sujeito.
Exemplos:
Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles
gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.
Casos de concordância verbal:
1) Sujeito simples
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número
e pessoa.
Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural
para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.
Ex.: A multidão gritou pelo rádio.
Atenção:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no
singular ou ir para o plural.
Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs
gritaram.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria,
etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria
dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo
fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).
Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas
pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo
concorda com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que
derramamos o café.
e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo
pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com
o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem
derramei o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de
nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o
verbo poderá concordar com o pronome interrogativo
ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).
Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me
punireis?
Dicas:
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no
singular, o verbo concorda com eles em pessoa e
número.
Ex.: Qual de vós me punirá.
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no
plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o
verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de
artigo, o verbo concordará com o artigo.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os
Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um,
menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda
com o numeral.
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais
de cinco alunos não compareceram à aula.
i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria,
a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser
usado no singular (concordância lógica) ou no plural
(concordância atrativa).
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Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos
candidatos desistiram.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido
coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou
plural, se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua,
permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a
violência da rua, permanecem em casa.
2) Sujeito composto
Regra geral
O verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas
gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª
pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos
(1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª
pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Atenção:
No caso acima, também é comum a concordância do
verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do
plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a
concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados
assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo
concordará com os dois núcleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Atenção:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a
concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e
estão no singular - o verbo poderá ficar no plural
(concordância lógica) ou no singular (concordância
atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se
concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a
se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo
pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou
apenas com o núcleo mais próximo.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada,
tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto
resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o
comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões:
um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá
ficar no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados
por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for
de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.
Exemplos:
Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao
homem. (adição, inclusão)
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries
correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só...
mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o
verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável
se os núcleos estiverem no singular.
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Exemplos:
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições
municipais em São Paulo.
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições
municipais em São Paulo.
Outros casos:
1) Partícula “SE”:
a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto)
concordará com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo
(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no
singular.
Exemplos:
Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.
2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto,
ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Exemplos:
Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Dicas:
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os
verbos principais.
O verbo existir não é impessoal. Veja:
Existem sérios problemas na cidade.
Devem existir sérios problemas na cidade.
3) Verbos dar, bater e soar
Quando usados na indicação de horas, possuem
sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele
devem concordar.
Exemplos:
O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relógio da escola.
4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo
da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o infinitivo
a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:
- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for
representado por pronome pessoal oblíquo átono.
Ex.: Esperei-as chegar.
- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for
representado por pronome átono e se o verbo da
oração determinada pelo infinitivo for causativo
(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir
e sinônimos).
Exemplos:
Mandei sair os alunos.
Mandei saírem os alunos.
- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito
for diferente de pronome átono e determinante de
verbo não causativo nem sensitivo.
Ex.: Esperei saírem todos.
b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto
- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição
com valor de gerúndio.
Ex.: Passamos horas a comentar o filme.
(comentando)
- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito
for idêntico ao da oração principal.
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes
de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.
- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito
diferente do sujeito da oração principal e está
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indicado por algum termo do contexto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o
direito de contestarmos.
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu
sujeito diferente do sujeito da oração principal e não
está indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução
verbal
- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo
principal da locução verbal, quando em virtude da
ordem dos termos da oração, sua ligação com o
verbo auxiliar for nítida.
Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.
- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo
principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar
estiver afastado ou oculto.
Exemplos:
Não devemos, depois de tantas provas de
honestidade, duvidar e reclamar dela.
Não devemos, depois de tantas provas de
honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.
6) Concordância com o verbo ser:
a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for
representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto,
isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão
com o predicativo.
Exemplos:
Tudo são flores.
Aquilo parecem ilusões.
Dicas:
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando
se quer enfatizá-lo.
Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
b - O verbo ser concordará com o predicativo quando
o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou
quem.
Exemplos:
Que são gametas?
Quem foram os escolhidos?
c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância -
a concordância será feita com a expressão numérica
Exemplos:
São nove horas.
É uma hora.
Dicas:
Em indicações de datas, são aceitas as duas
concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.
Exemplos:
Hoje são 24 de outubro.
Hoje é (dia) 24 de outubro.
d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for
pronome pessoal, a concordância se dará com o
pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.
Dicas:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem
pronomes, a concordância será com o que aparece
primeiro, considerando o sujeito da oração.
Ex.: Eu não sou tu
e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se
fará com o predicativo.
Ex.: O menino era as esperanças da família.
f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é
menos de, junto a especificações de preço, peso,
quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no
singular.
Exemplos:
Cento e cinquenta é pouco.
Cem metros é muito.
g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser
necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar
invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo
no masculino singular) ou concordar com o sujeito
posposto.
Exemplos:
É necessário aqueles materiais.
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São necessários aqueles materiais.
h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o
sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o
“que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo
concordará com o sujeito.
Exemplos:
Eles é que sempre chegam atrasados.
São eles que sempre chegam atrasados.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2016 – PM/PE
Assinale a alternativa em que a concordância está de
acordo com as exigências da norma-padrão da
língua.
a) Parece que foi ontem, mas já fazem quase trinta
anos que os celulares chegaram ao Brasil.
b) Hoje já se tornou parte de nossa vida as
gravações de eventos por meio de smartphones.
c) Se as selfies fossem proibidas, haveria tantas
reclamações que elas logo estariam de volta.
d) Pode até existir pessoas que não se deixam
fascinar pela tecnologia, mas não os jovens.
e) Fotografar eventos e fatos triviais que nos
acontecem são cada vez mais comuns.
2) 2015 – PM/SC
Assinale o item em que há erro de concordância
verbal:
a) Trinta por cento se ausentaram.
b) Um por cento faltaram.
c) Ontem nós demos aula de futebol.
d) Ontem tu deste aula de violão.
3) 2013 – CRSP – PM/MG
Marque a alternativa CORRETA em relação à
concordância das formas com o apassivador se:
a) Vende-se casas.
b) Deve-se comer alimentos saudáveis.
c) Vendem-se casa.
d) Devem-se comer alimentos saudáveis.
4) 2014 – FUNCAB – CBM/RO
Assinale a opção em que a concordância verbal está
correta.
a) Precisa-se de funcionários exemplares.
b) Repara-se turbinas de aviões de carga.
c) De repente surgiu dois pássaros no céu.
d) Resolveu-se todos os problemas.
e) Desapareceu as aves de rapina.
5) 2014 – FUNCAB – PM/SE
De acordo com a norma culta da língua, em qual das
frases abaixo o verbo deveria estar no plural?
a) Lá existia alguns cães dessa raça.
b) Era meio-dia no relógio da torre.
c) Fazia uma hora que eu o esperava.
d) O relógio da torre marcava duas horas.
e) Havia muitos sequestros naquela região.
6) 2014 – FUNCAB – PM/MT
Assinale a opção em que a concordância verbal está
correta.
a) Havia situações em que não podíamos titubear.
b) Perdeu-se boas oportunidades de melhorar a
situação.
c) Mais de um policial foram homenageados durante
a reunião.
d) Éramos nós que fazia o patrulhamento naquele
dia
e) De repente surgiu dois carros no final da rua.
7) 2013 – EXATUS – PM/ES
Assinale a alternativa em que o plural não se faz da
mesma forma que coração:
a) calção.
b) quarteirão.
c) chão.
d) afobação.
e) brusquidão.
8) 2013 – CRSP – PM/MG
Assinale a alternativa CORRETA quanto às regras de
concordância:
a) Manoel e Jordana comprometeram-se cedo: um
por dinheiro; a outra, por amor.
b) Suas pernas estavam todo enlameadas.
c) Estas são fatalidades que não adiantam ocultar.
d) Bem haja os colaboradores dessa festa!
9) 2012 – PM/BA
A frase em que se respeitam as normas de
concordância verbal é:
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a) Deve haver muitas razões pelas quais os
cachorros nos atraem.
b) Várias razões haveriam pelas quais os cachorros
nos atraem.
c) Caberiam notar as muitas razões pelas quais os
cachorros nos atraem.
d) Há de ser diversas as razões pelas quais os
cachorros nos atraem.
e) Existe mesmo muitas razões pelas quais os
cachorros nos atraem.
10) 2013 – IOBV – PM/SC
Observe as frases:
1 A aluna cumprimentou o professor.
2 O professor foi cumprimentado pela aluna.
3 O caçador feriu-se.
De acordo com as vozes verbais, assinale a
alternativa verdadeira.
a) 1. Voz passiva, 2. Voz reflexiva e 3. Voz ativa
b) 1. Voz Ativa, 2. Voz passiva e 3. Voz reflexiva
c) 1. Voz Ativa, 2. Voz reflexiva e 3. Voz passiva
d) 1. Voz Ativa, 2. Voz ativa e 3. Voz reflexiva
11) 2013 – FUNCAB – PM/ES
Reescrevendo a oração “[...] pequenos gestos e a ç õ
e s d o s p a i s VÃO DETERMINAR o comportamento
dos filhos [...]”, passando o verbo para a voz passiva
analítica e fazendo as modificações necessárias, tem-
se:
a) O comportamento dos filhos seria determinado
por pequenos gestos e ações dos pais.
b) O comportamento dos filhos é determinado por
pequenos gestos e ações dos pais.
c) O comportamento dos filhos será determinado por
pequenos gestos e ações dos pais.
d) O comportamento dos filhos foi determinado por
pequenos gestos e ações dos pais.
e) O comportamento dos filhos seja determinado por
pequenos gestos e ações dos pais.
12) 2012 – FCC – PM/BA
... que a humanidade obteve os meios ...
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a
forma verbal resultante será:
a) seria obtido.
b) tinham obtido.
c) foi obtida.
d) teriam sido obtidos.
e) foram obtidos.
13) 2010 – CESPE – PM/ES
Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue
os itens subsequentes. A oração “Seriam apurados os
votos a favor, os contrários e o saldo de votos” (L.23-
24) está na voz passiva.
( ) Certo ( ) Errado
GABARITO:
1 – C 4 – A 7 – C 10 – B 13 - C
2 – B 5 – A 8 – B 11 – C
3 – D 6 – A 9 – A 12 - E
REGÊNCIA NOMINAL E
REGÊNCIA VERBAL
Regência é a maneira como o nome ou o verbo se
relacionam com seus complementos, com
preposição ou sem ela. Quando um nome
(substantivo, adjetivo ou advérbio) exige um
complemento preposicionado, dizemos que este
nome é um termo regente e que seu complemento
é um termo regido. Por um motivo muito simples: há
uma relação de dependência entre o nome e o seu
complemento.
Regência Nominal
Como já dito, alguns nomes (substantivos, adjetivos e
advérbios) exigem complementos preposicionados.
1) Advérbios terminados em -mente
Os advérbios derivados de adjetivos seguem,
normalmente, a regência dos adjetivos:
análoga/analogamente a; contrária/contrariamente a;
compatível/compativelmente com;
diferente/diferentemente de; favorável/favoravelmente
a; paralela/paralelamente a; próxima/proximamente
a/de; relativa/relativamente a (...)
2) Preposições e prefixos verbais
Alguns nomes regem preposições semelhantes a
seus “prefixos”: dependente, dependência de,
inclusão, inserção em, inerente em/a, descrente
de/em, desiludido de/com, desesperançado de,
desapego de/a, convívio com, convivência com,
demissão, demitido de, encerrado em, enfiado em,
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imersão, imergido, imerso em, instalação, instalado
em, interessado, interesse em, intercalação,
intercalado entre, supremacia sobre etc.
Regência Verbal
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM
MUDANÇA DE SENTIDO
Tais verbos costumam ser indistintamente transitivos
diretos ou indiretos:
– O rei abdicou o trono. / O rei abdicou do trono.
– A secretária atendeu o telefone. / A secretária
atendeu ao telefone.
– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede
ao amanhecer.
– Acredito que Deus existe. / Acredito na
existência de Deus.
– Na prova, atente o que estiver diante de seus
olhos. / Na prova, atente a/em/para o que estiver
diante de seus olhos.
– Anseio/Almejo uma vida estável. /
Anseio/Almejo por uma vida estável.
– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança.
/ Durante uma semana, eu cogitei naquela
vingança.
– Como o patrão consente tantos erros? / Como o
patrão consente em tantos erros?
– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.
– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do
bom da vida!
– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua
sabedoria.
– “Na penumbra da noite deparei um vulto
estranho.” (Cegalla) / Na penumbra da noite deparei
com um vulto estranho.
– Ele goza sua melhor forma. / Ele goza de sua
melhor forma.
– Não necessitam/precisam defesa de ninguém.
(forma rara atualmente) / Não necessitam/precisam
da defesa de ninguém.
– O nascimento do filho obstou a viagem. / O
nascimento do filho obstou à viagem.
VERBOS QUE NORMALMENTE MUDAM DE
SENTIDO DEVIDO À REGÊNCIA
Agradar
Acariciar, fazer carinho (VTD)
– A mãe agradou seu filho no colo.
Satisfazer, alegrar, contentar (VTI – a)
– Este espetáculo sempre agrada ao público.
Agradecer
VTD (complemento “coisa”)
– Alguns sem-teto agradeceram nosso auxílio.
VTI (complemento “pessoa”; acompanhado ou não de
adjunto adverbial de causa)
– Devemos agradecer a Deus (quem crê, é claro)
pelas bênçãos diárias.
VTDI (OD (“coisa”) / OI (“pessoa”) – a)
– Agradeceste-lhe (a ele) o elogio?
Ajudar
Facilitar (VI)
– Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda. (dito
popular)
Auxiliar (VTD)
– Deus ajuda quem cedo madruga. (dito popular)
Auxiliar (VTI – em)
– Ele sempre ajuda na reforma da Igreja.
Auxiliar (VTDI (OD: “pessoa” / OI: “coisa” – em)
– Os irmãos não se ajudam em nada.
Apelar
Interpor recurso judicial à instância superior, recorrer
(VTI – de)
– O advogado apelou da decisão.
Pedir socorro/ajuda (VTI – a, para)
– Aquela mulher feia teve de apelar para o santo
casamenteiro.
Aspirar
Respirar, inspirar, sugar (VTD)
– Em regiões muito altas, é difícil aspirar o ar.
Almejar, pretender alcançar (VTI – a)
– Nunca mais aspirarei a amores impossíveis.
Assistir
Morar, residir, habitar (VI – em)
– Assisto em Copacabana há 15 anos.
– O professor assistia frequentemente a aluna com
dificuldade.
– O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.
Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI – a)
– Quando namorávamos, assistíamos a vários shows.
– Não lhe (a você) assiste dizer se isto é certo ou
errado.
Chamar
Convocar, convidar (VTD)
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– O técnico brasileiro chamou o novo talento para a
seleção.
Invocar para auxílio ou proteção, normalmente
apelando (VTD ou VTI (por))
– Chamaram (por) Jeová quando em extrema
dificuldade.
Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI – a)
– Chamei o professor (de) inteligente. / Chamei-o (de)
inteligente.
– Chamei ao professor (de) inteligente / Chamei-lhe
(de) inteligente.
Chegar
Tradicionalmente VI (vem acompanhado de adjunto
adverbial de lugar, iniciado sempre pela preposição a,
nunca por em)
– Nosso time nunca chegou a uma posição decente
na tabela.
Conferir
Examinar (VTD)
– Conferimos a redação do candidato, a qual estava
excelente.
Atribuir, imprimir certa característica (VTDI – a)
– O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.
– Os pormenores conferiam verossimilhança à
história.
Estar de acordo (VI ou VTI – com)
– O laudo confere.
– A descrição do suspeito não confere com o
depoimento da testemunha.
Constar
Ser composto de, consistir em, conter; estar incluído
(VTI – de)
– A epopeia consta de dez cantos.
Estar incluso (VTI – de/em)
– Este consta da/na antologia do poeta Drummond.
Ser sabido (VTI (a) – o sujeito da frase é
normalmente uma oração)
– Não me (a mim) constava que ela passou na prova.
Custar
Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto
adverbial de preço)
– Nosso carro custou duzentos mil reais.
Demorar (VI)
– Custaram, mas chegaram, enfim.
Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)
– A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.
Ser custoso, difícil (VTI – a)
– Nós custamos a aprender Português (construção
coloquial)
– Custou-nos(a) aprender Português (construção
culta)
Dar
Tornar-se (VL)
– O ex-atleta deu um bom empresário.
Bastar (VI)
– Esse dinheiro não dá.
Registrar, emitir, informar... (VTD)
– A mídia deu a notícia ontem.
Bater, topar... (VTI – com)
– O homem deu com o joelho na escada rolante.
Entregar, ceder... (VTDI – a/para/em)
– A mãe deu à luz um filho lindo.
– Só dou conselhos bons para ele porque desejo que
ele seja um bom filho.
– A mão lhe (nele) deu muitas bofetadas ao longo da
vida.
Desculpar
VTD
– Eu o desculpo e desculpo o erro de seus irmãos,
mas esta é a última vez.
VTDI (de/a)
– Peço que a desculpe dessas falhas.
– Peço que lhe (a ela) desculpe essas falhas.
Esquecer / Lembrar
VTD (quando não pronominais)
– O aluno esqueceu a informação da aula anterior.
– O aluno lembrou a informação da aula anterior.
Obs.: No sentido de “ser semelhante” também é VTD:
O filho lembra muito o pai.
VTI (quando pronominais (de); o se é uma parte
integrante do verbo)
– O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informação
anterior.
VTI (a)
– Esqueceu-me/Lembrou-me a informação anterior.
VTDI (só o lembrar – de/a)
– O professor lembrou o aluno da informação.
– O professor lembrou a informação ao aluno.
Implicar
Zombar, troçar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI –
com)
– O pai vive implicando com o filho.
Envolver (alguém ou a si mesmo), comprometer
(VTDI – em)
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– O policial se implicou na conspiração. (este se é
reflexivo)
Acarretar, produzir como consequência (VTD)
– Segundo uma das leis de Newton, toda ação
implica uma reação de igual ou maior intensidade, na
mesma direção e em sentido contrário.
Informar
Tanto informar quanto avisar, aconselhar,
anunciar, advertir, alertar, certificar, cientificar,
dizer, comunicar, informar, impedir, incumbir,
noticiar, notificar, prevenir, proibir são VTDIs,
normalmente, admitindo duas possíveis construções:
Informar algo a alguém.
ou
Informar alguém de algo.
– Advertimos aos tripulantes (OI) que não nos
responsabilizamos por furtos ou roubos (OD).
– Advertimos os tripulantes (OD) de que não nos
responsabilizamos por furtos ou roubos (OI).
Namorar
VTD
– Namoro Maria há cinco anos. (registro culto)
– Namoro com Maria há cinco anos. (registro
coloquial)
Obedecer / Desobedecer
VTI (a)
– Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.
– Meu pai, ao qual vivia desobedecendo, era um
homem superamoroso.
Pagar / Perdoar
VTD quando o complemento é coisa. VTI (a) quando
o complemento é pessoa (física ou jurídica). VTDI
quando um complemento é coisa (OD) e o outro é
pessoa (OI).
– Perdoei o erro. / Paguei a dívida.
– Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco.
– Perdoei-lhe (a ele) a dívida. / Paguei-lhe (a ele) a
dívida.
Preferir
Veja a única regência adequada:
– Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.
Pode ser só VTD
– Entre Português e Matemática, prefiro Português.
Responder
Falar, declarar (VTD)
– Ele sempre responde que vai passar na prova.
Dar resposta a uma pergunta (VTI – a)
– Fique tranquila, pois ele vai responder aos e-mails
enviados.
Dar uma resposta a alguém (VTDI – a)
– Respondeu-lhe (a ela) todas as indagações.
Visar
Mirar, fitar, apontar; pôr visto em (VTD)
– O soldado visou o peito do inimigo.
– O inspetor federal visou todos os diplomas.
Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI – a)
– Este trabalho visa ao bem-estar geral.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
Regência Nominal
1) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL
Em qual opção a regência do termo em destaque
apresenta um desvio da modalidade padrão da
língua?
a) Apesar de ter posição contrária sobre as causas da
diminuição da leitura, o conferencista foi bastante
afável com o estudante.
b) O articulista mostrou que é próprio das pessoas
associarem leitura a pensamento.
c) O estudante argumentou que não estava apto a ler
aquele livro, cuja linguagem era bastante rebuscada.
d) Ele estava propenso de substituir o livro pela
internet, mas foi convencido pelo professor a
perseverar.
e) Muitos indivíduos são imunes ao prazer despertado
por um bom livro e preferem outros meios
tecnológicos de comunicação.
2) 2012 – CESPE – PM/CE
A crase que ocorre no segmento “dedicação à Pátria”
(L.2) consiste no fenômeno gramatical de se fundir a
preposição “a”, requerida por “dedicação”, ao artigo
“a”, que acompanha o nome “Pátria”.
Certo ( ) Errado ( )
3) 2012 – Aeronáutica – EEAR
Assinale a alternativa em que há erro quanto à
regência nominal, de acordo com a norma culta.
a) Procure ser atencioso para com os idosos.
b) Aquela artista era hábil de trabalhos manuais.
c) Estava ansioso de ver seus pais depois de tanto
tempo.
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d) Muitas pessoas possuem verdadeira aversão por
política.
4) 2013 – CONSULPLAN – PM/TO
No trecho: “Enquanto os bombeiros dão continuidade
aos trabalhos de resgate, [...]” ocorreria crase caso
a) “aos” fosse substituído por “a”.
b) “resgate” fosse substituído por “ajuda”.
c) “trabalhos” fosse substituído por “ações”.
d) “trabalhos” fosse substituído por “trabalho”.
5) 2013 – VUNESP – PC/SP
No que se refere às regras de regência nominal,
assinale a alternativa que substitui corretamente a
expressão destacada em – Buscando compreender o
que considerou ser uma tendência para o século 21,
Michael Ellsberg realizou seu estudo [...].
a) Determinado a
b) Empenhado sob
c) Resolvido de
d) Propenso em
e) Disposto com
6) 2015 – VUNESP – PC/CE
Mesmo estando apta ______ desenvolver atividades
na área de ensino, a maioria dos profissionais que
conclui o ensino superior sente-se impelida_____
buscar outras áreas ______ que possa trabalhar,
geralmente atraída _____ salários mais expressivos e
melhores condições de trabalho.
Considerando-se as regras de regência, verbal e
nominal, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa, as lacunas do texto devem ser
preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) a … a … em … por
b) em … por … a … de
c) por … a … em … com
d) a … de … de … por
e) a … com … por … com
7) 2013 – VUNESP – PC/SP
Assinale a alternativa correta quanto à regência dos
termos em destaque.
a) A menina tinha o receio a levar uma bronca por ter
se perdido.
b) A família toda se organizou para realizar a procura
à garotinha.
c) Ele tentava convencer duas senhoras a assumir a
responsabilidade pelo problema.
d) A menina não tinha orgulho sob o fato de ter se
perdido de sua família.
e) A garota tinha apenas a lembrança pelo desenho
de um índio na porta do prédio.
8) (FCC – TRE/MG – Técnico Judiciário – 2005) As
liberdades ...... se refere o autor dizem respeito a
direitos ...... se ocupa a nossa Constituição.
Preenchem de modo correto as lacunas da frase
acima, na ordem dada, as expressões:
a) a que – de que;
b) de que – com que;
c) a cujas – de cujos;
d) à que – em que;
e) em que – aos quais.
9) (Esaf – CGU – Analista de Finanças e Controle –
2008) Assinale o trecho do texto adaptado do Jornal
do Commercio (PE), de 12/01/2008, que apresenta
erro de regência.
a) Depois de um longo período em que apresentou
taxas de crescimento econômico que não iam além
dos 3%, o Brasil fecha o ano de 2007 com uma
expansão de 5,3%, certamente a maior taxa
registrada na última década.
b) Os dados ainda não são definitivos, mas tudo
sugere que serão confirmados. A entidade
responsável pelo estudo foi a conhecida Comissão
Econômica para a América Latina (CEPAL).
c) Não há dúvida de que os números são bons, num
momento em que atingimos um bom superávit em
conta corrente, em que se revela queda no
desemprego e até se anuncia a ampliação de nossas
reservas monetárias, além da descoberta de novas
fontes de petróleo.
d) Mesmo assim, olhando-se para os vizinhos de
continente, percebe-se que nossa performance é
inferior a que foi atribuída a Argentina (8,6%) e a
alguns outros países com participação menor no
conjunto dos bens produzidos pela América Latina.
e) Nem é preciso olhar os exemplos da China, Índia e
Rússia, com crescimento acima desses patamares.
Ao conjunto inteiro da América Latina, o organismo
internacional está atribuindo um crescimento médio,
em 2007, de 5,6%, um pouco maior do que o do
Brasil.
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10) (Esaf – ANA – Analista Administrativo – 2009)
(Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou
incorreta?
– O verbo “autorizar” (“...o poder público autoriza o
usuário de água... a utilizar...”) está empregado, no
texto, com a mesma predicação verbal que apresenta
na frase: O diretor autorizou-nos a tirar férias em
fevereiro.
Correto ( ) Incorreto ( )
11) (Esaf – SRF – Técnico Administrativo – 2009)
(Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou
incorreta?
(...) Se isso tivesse acontecido, os governos poderiam
concentrar-se no combate à retração econômica e ao
desemprego. (...)
– A presença de preposição em “ao desemprego”
justifica-se pela regência de “combate”.
Correto ( ) Incorreto ( )
GABARITO:
1 – D 3 – B 5 – A 7 – C 9 – D 11 - C
2 – C 4 – C 6 – A 8 – A 10 – C
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
Regência Verbal
1) 2013 – EXATUS – PM/ES
Atente para as frases: “aspirava à liberdade” (2º
parágrafo) e “aspirava o ar impuro da cozinha”, (15
parágrafo). Assinale a alternativa que justifica
corretamente o sentido do verbo “aspirava” nas
frases acima:
a) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido
nas duas frases
b) embora apresente regências diferentes, ele tem
sentido equivalente nas duas frases.
c) apresenta regência e sentido diferentes nas duas
frases.
d) poderia vir regido de preposição também na
segunda frase sem alteração de sentido.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
2) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL
Assinale a opção na qual a regência do verbo
destacado foi utilizada de acordo com a modalidade
padrão.
a) Eu custo a acreditar que existem pessoas
desprezando livros em troca de computadores.
b) O professor sempre lembrava de comentar as
notícias internacionais após a aula.
c) Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados
eficazes, profícuos e confiáveis.
d) Todos dizem que este menino puxou o pai quando
o assunto é esportes aquáticos.
e) Pessoas sensatas preferem muito mais uma boa
conversa do que um programa de TV.
3) 2015 – PM/SC – Agente Temporário
Acerca da regência, preenche corretamente as
lacunas:
O filho obedeceu ao pai. O filho __________.
O avô assistiu ao filme. O avô __________.
a) obedeceu-o; assistiu-lhe
b) obedeceu-lhe; assistiu-lhe
c) obedeceu-o; assisti-o
d) obedeceu-lhe; assistiu a ele.
4) 2013 –
Exército – EsFCEx
Analise as afirmativas abaixo, de acordo com as
regras normativas e, em seguida, assinale a
alternativa correta.
a) Pequena, preferia mais brincar a estudar.
b) Anote aqui tudo aquilo que precisamos.
c) Lembrou o amigo à antiga promessa que fizeram
quando crianças.
d) Nem sempre obedecemos as regras da gramática.
e) O chefe da mesa procedeu à contagem dos votos.
5) 2014 – CESPE – PM/CE
Com relação às ideias e às suas estruturas
linguísticas do texto apresentado, julgue os itens a
seguir.
A correção gramatical do texto seria preservada caso
o trecho “conectam você com a mãe natureza” (l.36)
fosse reescrito da seguinte maneira: conectam você
para com a mãe natureza. Certo ( )
Errado ( )
6) 2013 – VUNESP – PM/SP
Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com
a norma-padrão da língua.
Os pescadores quiseram persuadir o suposto
guarda_____ liberar o Chevrolet, assegurando-lhe
________ iriam a sessenta quilômetros por hora.
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a) em … de que
b) a … que
c) de … a que
d) por … de que
e) para … em que
7) 2013 – IOBV – PM/SC
Quanto à regência verbal, assinale a frase incorreta.
a) Ela namorava o moço.
b) Ela namorava-o.
c) Ele namorava a moça.
d) Ela namorava com o moço.
8) 2012 – FCC – PM/BA
Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos nós,
humanos supersocializados...
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que
o verbo grifado acima está empregado em:
a) Eles vivem em um universo paralelo...
b) ... jogam com as suas próprias regras...
c) Suas emoções estão à flor da pele...
d) ... devoram alegremente a comida.
e) Os cachorros são uma constante fonte de
diversão...
9) (Cesgranrio – Petrobras – Inspetor de Segurança
Interna Jr. – 2011) Considere as frases abaixo.
I. Manuel aspira ......... cargo de gerente na empresa.
II. Quem quiser assistir ......... filme, deve permanecer
em silêncio.
III. Certamente, essa decisão implicará .........
dissolução do grupo.
IV. Ao chegar .......... casa, verificarei se os
documentos estão em ordem alfabética.
Em relação à regência verbal, a sequência que
preenche corretamente as lacunas é:
a) o – ao – na – em;
b) o – o – a – a;
c) ao – o – na – em;
d) ao – ao – a – a;
e) ao – ao – na – em.
10) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico de Informática
– 2011) Em qual das sentenças abaixo, a regência
verbal está em DESACORDO com a norma-padrão?
a) Esqueci-me dos livros hoje.
b) Sempre devemos aspirar a coisas boas.
c) Sinto que o livro não agradou aos alunos.
d) Ele lembrou os filhos dos anos de tristeza.
e) Fomos no cinema ontem assistir o filme.
GABARITO:
1 – C 3 – D 5 – E 7 – D 9 – D
2 – C 4 – E 6 – B 8 – D 10 – E
CRASE
A crase é a fusão de duas vogais idênticas. A
primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a
é um artigo ou um pronome demonstrativo.
Existem quatro situações básicas. Veja abaixo:
a (preposição) + a(s) (artigo) = à(s)
É impossível resistir à lasanha da minha mãe.
Quem nunca resiste... nunca resiste a + a (lasanha) =
à (lasanha).
BIZU: 1) Para sabermos se haverá crase (a+a=à),
basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar
uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da
frase: “A
lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a
ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha
da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para
determinar, especificar a palavra lasanha. Este
método é ótimo para perceber se há ou não artigo
antes de um substantivo.
2) Outro método que normalmente dá certo é trocar a
palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à
puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É
impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.
Veja outro exemplo:
Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982: eu.
O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo (VTDI).
Logo, um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objeto
indireto. Dá-se algo a alguém (a “luz” está em sentido
conotativo, equivalendo a “vida”, “ao mundo”).
Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela
estava engarrafadíssima!
Às vezes, o substantivo vem implícito. Você deveria
ter
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visto assim: “Eu cheguei à (avenida) Brasil...”. Ou
seja, quem chega, chega a + a avenida.
a (preposição) + a(s) (pron. demonstrativo) = à(s)
Há basicamente dois casos em que o vocábulo a
pode ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao
pronome “aquela”: antes de pronome relativo que e
antes de preposição de: A (= aquela) que chegou era
minha filha. / Sua filha é linda, mas a (= aquela) dele
é muito mais.
Agora sim, o princípio da crase é o mesmo. Veja:
Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para
Analista Judiciário.
Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara
e às do Celso Cunha.
No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a = à.
No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as
= às.
a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo (pron.
demonstrativos) = àquele(s), àquela(s), àquilo
Lembre-se: crase é a fusão de duas vogais idênticas.
A bebida é sempre nociva àqueles que se
embriagam.
Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela
não tolerou seu erro.
Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota
d’água.
O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles.
Quem se explica... se explica a + aquela = àquela.
Quem assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.
a (preposição) + a qual, as quais (pron. relativo) =
à qual, às quais
Lembre-se: se um verbo ou um nome exigindo
preposição vier depois do pronome relativo, a
preposição ficará obrigatoriamente antes do pronome
relativo.
Todas as professoras de Língua Portuguesa às
quais me dirigi eram capazes.
A explicação à qual tenho direito finalmente me
foi dada pelo mestre.
No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige
a preposição a, que se aglutina com as quais
(pronome relativo), formando às quais. No segundo
caso, o nome direito também exige a preposição a,
que se aglutina com a qual (pronome relativo),
formando à qual.
CASOS OBRIGATÓRIOS
Além dos casos clássicos de crase, já vistos
anteriormente, há dois casos obrigatórios de crase.
Vejamos:
1) Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e
prepositivas com núcleo feminino
A crase ocorre porque a preposição a que inicia tais
locuções se funde com o artigo a que vem antes do
núcleo feminino. O acento grave é fixo!
– Um policial à paisana trocou tiros com três homens
que tentavam roubar um banco.
– Cheguei às cinco horas da tarde.
– À medida que estudo, fico mais seguro.
– Einstein estava à frente de seu tempo.
2) Locução prepositiva implícita “à moda de, à
maneira de”
Devido à regra, o acento grave é obrigatoriamente
usado nas locuções prepositivas com núcleo feminino
iniciadas por a: “Os frangos eram feitos à moda da
casa imperial.”. Às vezes, porém, a locução vem
implícita antes de substantivos masculinos, o que
pode fazer você pensar que não rola a crase. Mas...
há crase, sim!
– Comi uma caça à espanhola anteontem.
– Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá.
– Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.
– Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira...
– Depois da indigestão, farei uma poesia à
Drummond, vestir-me-ei à Versace e entregá-la-ei à
tímida aniversariante.
CASOS PROIBITIVOS
1) Antes de substantivos masculinos
– Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter
andado a pé.
2) Antes de substantivo (masculino ou feminino,
singular ou plural) usado em sentido
generalizador (Veja Casos Especiais!)
– Depois do trauma, nunca mais foi a festas.
– Não foi feita menção a mulher, nem a criança,
tampouco a homem.
3) Antes de artigo indefinido “uma”
– Iremos a uma reunião muito importante no domingo.
Obs.: Diante do numeral indicando hora, crase na
cabeça: Chegarei à uma (hora). Cuidado
com há (indicando existência ou tempo decorrido): Há
(existe) uma hora em que
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precisamos mudar de opinião. / Há (faz) uma hora
fechamos um contrato milionário.
Veja Casos Especiais.
4) Antes de pronomes pessoais, pronomes
interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes
demonstrativos e pronomes relativos
– Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.
– A quem vocês se reportaram no Plenário?
– Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um
crítico.
– Entreguei o livro a esta editora, mas ela desprezou
a obra.
– A atriz brasileira a cuja peça aludi já ganhou dois
prêmios internacionais.
Obs.: Não obstante, pode haver crase:
I - antes das “formas de tratamento” senhora,
senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc.:
“Destes teu coração à senhorita, e, ainda assim, ela
te ignoraste?” / “À dama não respondeu por vergonha
ou falta de educação.”
II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas,
demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às
poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC
equipara crédito consignado às demais operações.” /
“De uma geração à outra, tudo pode mudar.”
III - antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s),
aquilo, mesma(s), própria(s), tal: “Dedicou-se à
própria vida, esquecendo as outras pessoas que o
rodeavam.”
IV - antes do pronome relativo a qual: “A fórmula à
qual a economia brasileira está subordinada não
passa de uma regra básica.”
5) Antes de numerais não determinados por artigo
– O professor só conseguiu explicar o assunto a uma
aluna; as três não quiseram esperar para tirar suas
dúvidas.
– O político iniciou visita a duas nações europeias.
6 Antes de verbos no infinitivo
– A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a
trabalhar.
7) Depois de outra preposição qualquer (essencial
ou acidental)
– Fui para a Itália.
– A Fundação Casa é uma instituição que atua em
casos de extrema gravidade, mediante a
determinação judicial.
– Serão encaminhados após a sessão os documentos
exigidos.
– O futuro mártir se colocou contra a medida adotada
pelo governo.
8) Entre palavras repetidas que formam uma
locução
– Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.
– Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o
furacão.
9) Antes de qualquer expressão ou frase
substantivada
– A expressão “Não vou beber” está ligada por uma
ideia de causa a “A água está muito gelada”.
– O conectivo “se” às vezes equivale a “já que”.
CASOS FACULTATIVOS
1) Antes de pronomes possessivos adjetivos
femininos
– Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no
Canadá.
2) Depois da considerada locução prepositiva até
a
Quando não houver crase, leia-se até a como
preposição + artigo.
– Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para
seus avós. (até + a)
– Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para
seus avós. (até a + a)
3) Antes de nomes próprios femininos
– A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o
que tem surpreendido a todos.
4) Diante de certos topônimos, como Europa,
Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha,
Holanda, Escócia, Recife...
– O técnico português já prevê volta a (à) Inglaterra
para conduzir o melhor time do
país à vitória.
CASOS ESPECIAIS
1) Na correlação (ou simetria de construção) das
preposições “de... a”, se houver determinante
(artigo ou pronome) contraído com “de”, haverá
artigo contraído com a preposição “a”, resultando
na crase.
– A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h.
(inadequado)
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– A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.
(adequado)
– De 01/03 à 30/08, haverá dois cursos para a área
militar. (inadequado)
– De 01/03 a 30/08, haverá dois cursos para a área
militar. (adequado)
– Ela se molhou dos pés a cabeça. (inadequado)
– Ela se molhou dos pés à cabeça. (adequado)
– Trabalho só deste domingo a sexta; depois, férias!
(inadequado)
– Trabalho só deste domingo à sexta; depois, férias!
(adequado)
2) Com as locuções adverbiais indicativas de
“hora” (do relógio), há crase.
Há crase, pois junta-se a preposição a (que inicia a
locução adverbial) ao artigo a ou ao pronome
demonstrativo iniciado por “a” (que concorda com
hora e a determina). Por mais que a palavra hora
esteja elíptica, a crase é obrigatória. Um bizu é
substituir a expressão por “ao meio-dia”. Se puder,
crase na cabeça.
– Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde
histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos
às 19h.
– Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das
urnas.
– À zero hora, todo fim de ano, soltam-se fogos.
– Àquela hora todos já estavam de pé?
– Costuma-se acordar às quatro nos quartéis.
– Os lutadores de MMA se enfrentarão às dezenove
deste domingo.
– Diga a ela que esteja aqui à uma hora para
conversarmos a respeito do projeto.
3) Não há crase antes da palavra casa, exceto se
vier especificada por um adjetivo, uma locução
adjetiva ou uma oração adjetiva.
– Fui a casa resolver um problema.
– Fui à casa dela resolver um problema.
– O bom filho a casa torna.
– O bom filho à casa dos pais torna.
– Só volta à casa de quem o trata com mimos.
4) Não há crase antes da palavra terra (em
oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver
especificada, há crase sempre. Afora isso, pode
haver crase.
– Os marinheiros retornaram a terra.
– Os marinheiros retornaram à terra natal.
– O amor à Terra deve imperar, pois é nosso lar.
– Viemos da terra e à terra voltaremos.
5) Paralelismo
Ocorre paralelismo quando duas ou mais estruturas
apresentam semelhança em sua construção. Em
outras palavras, se o primeiro termo de uma
enumeração ou comparação vier determinado, o
segundo e os demais também deverão vir
determinados. Entenda:
– Não tenho dúvidas de que é preferível virtude a
desonestidade.
– Não tenho dúvidas de que é preferível a virtude à
desonestidade.
Quando dois ou mais elementos estão coordenados e
o primeiro está introduzido por preposição, há apenas
quatro possibilidades corretas de construção:
– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e
segurança. (preposição)
– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a
segurança. (preposição)
– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e
segurança.(preposição + artigo)
– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à
segurança. (preposição + artigo)
6) Antes de topônimos (nomes de lugar) que
aceitam artigo
Bizu em forma de versinho:
“Quando venho da, quando vou crase há
Quando venho de, crase pra quê?”
– Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano.
(Venho da Bahia, vou à Bahia.)
– Fui a Ipanema. (Venho de Ipanema, vou a
Ipanema)
7) Antes de substantivo feminino singular com
sentido genérico
Coloquei este caso como especial, pois a presença
do artigo feminino singular antes de substantivo
feminino singular com sentido genérico, além de
implicar mudança de sentido, implica a crase. O
Cespe/UnB adora esse tipo de questão! Veja, pelos
exemplos, como o assunto é interessante:
Tudo está sujeito a degeneração.
Tudo está sujeito à degeneração.
Na primeira frase, a pergunta que se faz é: “Que tipo
de degeneração?”. Não se sabe. Logo, o sentido é
genérico. Na segunda frase, trata-se de uma
degeneração já mencionada ou conhecida dos
participantes do ato comunicativo: locutor e
interlocutor.
O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo.
O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo.
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
1) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL
Assinale a opção na qual o acento indicativo de crase
foi corretamente empregado.
a) A leitura deve ser um prazer, mas muitos usam um
tom irônico quando se referem à ela.
b) Às pessoas que leem cabe o papel de ver o mundo
de modo claro, especial e lúcido, independentemente
de classe social.
c) Quando os livros perdem espaço para o
computador, a sociedade começa à perder
oportunidades impares de conhecimento.
d) Até à Educação pode utilizar-se dos meios
cibernéticos, desde que não abandone os valores
primeiros de sua estrutura.
e) Quanto à Vossa Senhoria, peço que se retire agora
mesmo desse tribunal para não causar maiores
constrangimentos.
2) 2016 – FUNDEP – CBM/MG
Leia este fragmento extraído do texto:
A geneticista também esteve à frente do debate no
Supremo Tribunal Federal em defesa do uso de
embriões humanos em pesquisas com células-tronco.
Considerando-se a norma padrão da língua
portuguesa, assinale a alternativa em que o emprego
da crase é orientado pelo mesmo motivo que se
aplica no trecho em destaque.
a) Por meio de uma escrita apaixonada, a
pesquisadora elege temas atuais relacionados à
biotecnologia e expõe conflituosos casos que
vivenciou ao longo de sua trajetória.
b) Ao oferecer à população serviços de detecção de
doenças com base genética no CEGH, a
pesquisadora se defronta diariamente com dilemas
que não têm uma resposta simples e correta.
c) O caso também serve de alerta para a questão da
gravidez múltipla, comum na reprodução assistida
devido à implantação de muitos pré-embriões no
útero da mulher.
d) Se à primeira vista a notícia soa como um avanço,
a pesquisadora alerta para o excesso de confiança
depositado no material genético como única forma de
determinar as características futuras do indivíduo.
3) (FGV – Senado Federal – Policial Legislativo
Federal – 2008) Assinale a alternativa em que se
tenha optado corretamente por utilizar ou não o
acento grave indicativo de crase.
a) Vou à Brasília dos meus sonhos.
b) Nosso expediente é de segunda à sexta.
c) Pretendo viajar a Paraíba.
d) Ele gosta de bife à cavalo.
e) Ele tem dinheiro à valer.
4) 2010 – CESPE – PM/ES
Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue
os itens subsequentes.
O emprego do acento grave em “voto a favor” (L.8)
manteria a correção gramatical do texto.
Certo ( ) Errado ( )
5) (FAB – EAGS – Sargento – 2011) Em qual
alternativa a ausência da crase pode alterar a função
sintática do adjunto
adverbial?
a) Saiu às escondidas antes do final do jantar.
b) Saiu às onze horas antes do final do jantar.
c) Saiu às pressas antes do final do jantar.
d) Saiu à francesa antes do final do jantar.
6) (Esaf – SRF – Auditor-Fiscal da Receita Federal –
2012) (Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou
incorreta? – O emprego do sinal indicativo de crase
em “rumo à modernização” (A legislação trabalhista
brasileira está perto de dar um passo rumo à
modernização...) justifica-se porque a palavra “passo”
exige complemento antecedido pela preposição “a” e
“modernização” admite artigo definido.
Correto ( ) Incorreto ( )
7) 2015 – PM/MG
Assinale a alternativa CORRETA quanto ao uso da
crase:
a) A palestra será proferida a homem ou à mulher?
b) Chegavam à casa quando chovia torrencialmente.
c) A prova foi escrita à lápis.
d) A mulher fica elegante com calçados à Luís XV.
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8) 2015 – VUNESP – PM/SP
Leia o texto para responder à questão.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater
os focos de acúmulo de água, locais propícios para a
criação do mosquito transmissor da doença. Para
isso, é importante não acumular água em latas, pneus
velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros.
Lembre-se: a prevenção é a única arma contra a
doença.
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de
crase está empregado corretamente.
a) O texto faz referência à importância da eliminação
dos focos de acúmulo de água.
b) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem
os focos de acúmulo de água.
c) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar
os focos de acúmulo de água.
d) O texto remete à certa urgência em se eliminarem
os focos de acúmulo de água.
e) O texto dá destaque à uma necessária eliminação
dos focos de acúmulo de água.
9) 2013 – CRSP – PM/MG
Em relação ao uso da crase, marque a alternativa
CORRETA.
a) Referia-me à cidade de Belo Horizonte quando lhe
disse que era bela.
b) Faltei à sessão plenária de ontem.
c) A carta foi escrita à lápis.
d) Sempre que necessito de roupas limpas recorro à
minha mãe.
10) (Esaf – MF – Assistente Técnico-Administrativo –
2012) (Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou incorreta?
– Pode-se acrescentar o sinal de crase no a antes de
endurecer: “as principais instituições financeiras do País passaram a endurecer o jogo na hora de conceder empréstimos”. Correto ( ) Incorreto ( )
11) (FCC – TST – Técnico Judiciário – 2012)
Considere:
...... angústia de imaginar que o homem pode estar só no universo soma-se a curiosidade humana, que se prende ...... tudo o que é desconhecido, para que não desapareça de todo o interesse por pistas que dariam
embasamento ...... teses de que haveria vida em outros planetas. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) À – a – às;
b) A – à – as;
c) À – a – as;
d) A – a – às;
e) À – à – as.
GABARITO:
1 – B 3 – A 5 – D 7 – D 9 – A 11 - A
2 – D 4 – E 6 – I 8 – A 10 - I
SINTAXE:
A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE
Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem,
da relação e da função das palavras na frase.
Sintaxe da língua envolve a disposição, a sequência,
a organização das palavras dentro da frase.
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
FRASE Todo enuncinado com ou sem verbo que
estabeleça sentido.
Ex: Fogo!
Está pegando fogo!
ORAÇÃO é todo enunciado que possua verbo,
independende de sentido completo.
Ex: correu, cantou, pulou.
Pegue!
PERÍODO é o conjunto de frase com oração, ou seja,
tem verbo e sentido completo. Inicia sempre com
letra maiúscula e termina com um ponto. O perído
pode ser classificado como:
Simples: constituído de uma oração, logo todo
período simples é uma oração absoluta.
– Estudo hoje com apenas uma gramática .
– Muitos professores do curso continuam
escrevendo artigos para seus alunos!
– Seria esta a resposta certa?
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Composto: constituído de mais de uma oração;
pode ser formado por coordenação, subordinação ou
coordenação e subordinação (período misto); as
conjunções, os pronomes relativos e certas
preposições normalmente aparecem para ligar as
orações deste tipo de período.
– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos
satisfeitos. (duas orações/coordenação)
– Pedi que todos viessem preparados. (duas
orações/subordinação)
– Para salvar a economia, é preciso planejamento.
(duas orações/subordinação)
– A mão que balança o berço é a mão que mata.
(três orações/subordinação)
– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na
profissão. (três orações/coordenação e subordinação)
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:
O Sujeito e o Predicado
SUJEITO é não só o termo que representa o ser ou o
fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas
também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por
isso que o verbo/locução verbal concorda em número
e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um
(1) verbo, por isso fique de olho na relação entre o
verbo e o seu sujeito.
– As casas da vila estavam à venda.
– Nós ficamos casados por sete anos.
– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o
amante.
– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das
drogas.
– Quem nunca pecou nesta vida?
– Quem são aquelas ali?
– Morreu este mês o homem o qual revolucionou o
mundo moderno. (o homem: sujeito de morreu; o
qual: sujeito de revolucionou)
– Dois dos meus amigos passaram na prova da
EsPCEx.
– Ler nunca deixou de ser uma prática das pessoas
inquietas.
– Quem não tem cão caça com gato.
– Está um pouco amarelado o branco dos olhos
dela.
Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma
oração é fazer a pergunta “o que...?” ou “quem...?”
antes do verbo. Observe os exemplos anteriores (um
por um):
– O que estava à venda? Resposta: as casas da
vila.
– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.
– Quem foi flagrado às escondidas com o amante?
Resposta: Sua Majestade.
– O que está um pouco amarelado? Resposta: o
branco dos olhos dela.
Classificação do Sujeito
Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-
lo, vamos ver os tipos de sujeito.
Simples
Apresenta somente um núcleo explícito.
– Alguém escondeu a minha bolsa.
– Quem foram os beneficiados pelo projeto
esportivo?
– As despesas das casas de praia e de campo
ficaram por minha conta.
Oculto
Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas
facilmente identificável pelo contexto ou pela
desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é
chamado de oculto, implícito, elíptico, desinencial
etc.
– Não consigo deixar as responsabilidades de lado.
(Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso pela
desinência do verbo.)
– Todo procedimento médico deve ser bem
programado; só será bem-sucedido se houver
acompanhamento e manutenção. (O que será bem-
sucedido? O procedimento médico.)
– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber
que o sujeito oculto é o tu, pois a
desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do
singular, ou seja, “Tu escondeste a minha bolsa
onde?”.)
Composto
Apresenta mais de um núcleo explícito.
– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram
roubadas.
– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e
os da zona sul com o descaso.
– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de
espírito.
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Indeterminado
Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha
ao oculto. Só que, apesar de o verbo indicar que
houve uma ação praticada por alguém, a identidade
do sujeito é indeterminada. Indetermina-se o sujeito
normalmente por três motivos: 1) por não se saber
sua identidade, 2) por querer torná-lo desconhecido
ou 3) por generalização. Existem três construções
com sujeito indeterminado na língua culta.
1) Verbo na 3a pessoa do plural sem sujeito
explícito.
– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém
criticou, mas quem?)
– Normalmente falam pelas costas por ser mais
conveniente. (Alguém fala, mas quem?)
– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas
quem?
2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo
indireto, transitivo direto seguido de preposição)
na 3a pessoa do singular + partícula de
indeterminação do sujeito se, indicando uma ideia
de generalização/indefinição.
– Só se é feliz neste lugar por causa de vocês.
(Quem é feliz? Todos que são de lá.)
– Vive-se bem quando há paz e segurança. (Quem
vive bem? Todos.)
– Tratava-se de doenças gravíssimas naquela
clínica. (Quem tratava? Alguém.)
– Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus?
Todos que a frequentam.)
3) Verbo no infinitivo impessoal.
– Para conquistar sua confiança, é necessário
trabalhar arduamente. (= Para (alguém) conquistar
sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar
arduamente.)
Já na frase “Nós estamos destinados a passar na
prova.”, apesar de o verbo não estar flexionado, ele
tem pessoa, ele tem sujeito, o sujeito oculto de passar
tem como referente o sujeito de estar, isto é: nós.
Oração sem Sujeito (sujeito inexistente)
As orações sem sujeito sempre apresentam verbos
impessoais, os quais, por sua semântica, não
apresentam um sujeito promovendo a ação verbal.
Tais verbos são usados na 3a pessoa do singular
(exceto o engraçadinho do ser).
De todos os verbos impessoais, muita atenção ao
verbo haver. Todo ano cai uma questão sobre ele,
seja em oração sem sujeito, seja em
concordância. É incrível a tara que as bancas têm
com esse verbo.
1) Haver com sentido de existência, ocorrência ou
tempo decorrido.
– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)
– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)
– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três
mês...)
2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou
aspectos naturais.
– Não a vejo faz dez meses.
– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.
– Parecia tarde da noite.
– Ficou escuro do nada.
– Estava frio naquele dia.
Oracional
O sujeito é oracional quando vem em forma de
oração. O verbo do sujeito oracional fica sempre na
3a pessoa do singular.
– Quem semeia vento colhe tempestade.
– Não é saudável, embora seja delicioso, comer
frituras todos os dias.
– Viu-se que ela tem grande potencial na música.
PREDICADO
O predicado é a soma de todos os termos da oração,
exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara
na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito).
Sempre apresenta um verbo.
– A língua portuguesa sofreu uma reforma
ortográfica polêmica em 2009.
Lembre que as bancas são maliciosas, logo
“pedaços” que compõem o predicado poderão estar
“espalhados” pela frase. Veja:
– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma
ortográfica polêmica.
Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um
motivo muito óbvio: não há sujeito.
– Pode haver até duzentos alunos em sala de aula
em um aulão de véspera. (só há predicado)
Às vezes, o verbo do predicado aparece implícito.
Note que há dois predicados na frase abaixo:
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– Meu irmão comeu três maçãs, e eu, duas. (Meu
irmão comeu três maçãs, e eu comi duas.)
Para o reconhecimento dos tipos de predicado,
precisamos entender o conceito de predicação
verbal ou transitividade verbal, afinal, não existe
predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito
importante, pois mantém relações com os outros
termos da frase.
PREDICAÇÃO VERBAL/TRANSITIVIDADE
VERBAL
Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a
relação entre o verbo e outros termos da oração,
principalmente dentro do predicado. E, quanto à
predicação, diz-se que os verbos podem ser de
ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo
indireto e transitivo direto e indireto.
Existem dois grupos de verbos: os nocionais
(intransitivos e transitivos) e os relacionais (de
ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer,
continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se,
transformar-se, converter-se...). Obs.: É bom dizer
que, em locuções verbais, o verbo principal é o que
“carrega” o valor nocional ou relacional: “Você
precisa ficar bom.” (verbo relacional) / “Você precisa
estudar mais.” (verbo nocional).
Verbo de Ligação
O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu
predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou
condição do sujeito). Os verbos de ligação não
indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso
são tradicionalmente “vazios” de significado,
indicando apenas estado, e por isso o núcleo do
predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas
sim o predicativo.
– João é alegre. (estado permanente)
– João está alegre. (estado transitório)
– João ficou alegre. (estado mutatório)
– João permanece alegre. (estado continuativo)
– João parece alegre. (estado aparente)
Intransitivo
O verbo intransitivo é aquele que contextualmente
não exige complemento, por ter sentido completo.
Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos
intransitivos também aqueles que, indicando
deslocamento ou moradia, normalmente vêm
acompanhados de uma expressão adverbial (de
lugar, principalmente).
– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso
inventor Steve Jobs.
– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.
– Todos chegaram ao teatro à noite.
Transitivo Direto
O verbo transitivo direto é aquele que
contextualmente exige um complemento sem
preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira
de saber se o verbo é transitivo direto se dá por meio
da passagem de voz ativa para passiva. Se isso
ocorrer, o verbo é de fato transitivo direto (99,99%
das vezes).
– Por que os homens destroem assim a natureza?
(Destrói-se algo/alguém)
– Sabemos que o mercado imobiliário está em
ascensão. (Sabe-se algo)
– Consideramo-las pessoas realmente idôneas.
(Considera-se alguém/algo)
Transitivo Indireto
O verbo transitivo indireto é aquele que
contextualmente exige um complemento com
preposição obrigatória (objeto indireto).
– Concordo com você, realmente tenho de acreditar
em Deus, pois aqueles que lhe desobedecem sofrem
graves consequências. (Concorda-se com
algo/alguém/Acredita-se em
algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)
Transitivo Direto e Indireto
Também chamado de bitransitivo, o verbo
transitivo direto e indireto exige dois
complementos, um sem preposição (objeto direto)
e outro com preposição (objeto indireto).
– A comissão parlamentar comunicou o problema a
todos. (Comunica-se algo a alguém)
– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo
para alguém)
– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de
muito esforço. (me é objeto direto e à luz, objeto
indireto)
PREDICATIVO DO SUJEITO E DO OBJETO
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Vamos entender agora o que é o predicativo, porque
este conhecimento servirá para entendermos os tipos
de predicado melhormente.
Predicativo é o termo sintático que expressa
estado, qualidade ou condição do ser ao qual se
refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece
ligado ao sujeito por um verbo de ligação, mas não
pense que só há predicativo do sujeito com verbo de
ligação. Esse termo sintático pode ocorrer em
orações com verbos intransitivos e transitivos. Seu
núcleo é representado por um adjetivo
(normalmente), um substantivo, um numeral, um
pronome, uma palavra substantivada, um
advérbio (segundo Bechara e Sacconi) ou uma
oração.
Existem dois tipos, segundo os gramáticos
tradicionais:
1) Predicativo do sujeito: refere-se ao sujeito,
caracterizando-o; não necessariamente aparece só
com verbo de ligação.
– (Nós) Estamos felizes.
– O ônibus da seleção chegou atrasado para o jogo.
– Ele foi nomeado supervisor pelo gerente.
– Definiu-se o caso como impossível.
– O caso foi definido como impossível.
– Eles assistiram nervosos à partida.
– Eles deram, muito ansiosos, um presente ao
irmão.
– Meu filho se tornou um grande médico.
– Nós somos dez lá em casa.
2) Predicativo do objeto direto: normalmente é uma
característica dada pelo sujeito ao objeto direto;
enfim, é um termo sintático que modifica o objeto
direto. Note que predicativo do objeto é uma
característica atribuída, e não inerente ao ser.
– O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
– Tu tens de me agradecer eternamente, pois eu te
tornei um homem famoso.
– O fraco rei faz fraca a forte gente. (Camões)
3) Predicativo do objeto indireto: refere-se ao
objeto indireto, caracterizando-o.
– Gosto de vocês quietinhos.
– Eu preciso do meu marido consciente, doutor!
– No início do século XX, as filhas obedeciam aos
pais – sempre austeros.
– As muralhas não resistiram aos ataques
extremamente ferozes.
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
São três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-
nominal.
1) Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a
parte mais significativa do predicado; é constituído
sempre de verbo de ligação + predicativo do sujeito.
– Os alunos parecem bem interessados
ultimamente.
– Esses moradores continuam sem moradia!
– É de chorar esse programa de comédia.
– Já são vinte e duas horas? (tudo é predicado
nominal, pois não há sujeito)
2) Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem
como núcleo um verbo; constituído de qualquer
verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum.
– Meus alunos não estão em sala de aula. (verbo
intransitivo)
– Devido ao frio, tivemos de nos agasalhar até o
conserto do aquecedor.¹ (verbo transitivo direto)
– Houve esquema de compra de votos segundo o
relator da CPI.² (verbo transitivo direto)
– Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo
transitivo indireto)
– O rapaz informou sua classificação ao mestre.
(verbo transitivo direto e indireto)
¹ Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (nós).
² Oração sem sujeito: tudo é o predicado.
3) Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores;
composto de um verbo qualquer que não seja de
ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto).
– A relação do casal, inicialmente caótica,
amadureceu.
– O povo reelegerá Dilma presidenta daqui a
poucos anos?
– Nós nos aliamos a ele desconfiados.
– Emocionados, convidaram o professor para a
despedida.¹
– Como professor, tive de fornecer um vultoso
material aos alunos.²
¹ Tudo é o predicado; o sujeito está indeterminado.
² Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (eu).
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:
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OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO
NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA
Os termos integrantes da oração servem para
completar o sentido de certos verbos e certos nomes
para que a oração fique plena, por isso são
chamados de complementos verbais (objeto direto
e objeto indireto), complemento nominal e agente
da passiva.
Objeto Direto
O objeto direto é um termo que estabelece uma
relação sintática com um verbo transitivo direto ou
transitivo direto e indireto, complementando seu
sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação
verbal e não vem preposicionado.
– De um modo completo mas didático, ensinei
gramática aos alunos.
– Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.
– Quem vocês conhecem deste lugar?
– Libertaram os demais, pois não haviam feito nada
de ilícito.
– Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.
– O técnico convocou somente os do Brasil. (os =
aqueles)
– Nos últimos dias, Deus começará o despertar de
um novo mundo.
– Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades
da vida sozinho.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Objeto Indireto
O objeto indireto é um termo que estabelece uma
relação sintática com um verbo transitivo indireto ou
transitivo direto e indireto, complementando seu
sentido. Normalmente o objeto indireto é um
complemento que representa o ser beneficiado ou o
alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a
não ser que venha em forma de pronome oblíquo
átono (me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos
indiretos são iniciados pelas preposições a, com,
contra, de, em, para, por.
– Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.
– Gosto de ti, meu nobre.
– Só depende dos dois resolver essa pendência.
– Não troque o certo pelo duvidoso.
– Vamos insistir em promover o novo romance de
ficção.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Complemento Nominal
Assim como os verbos, os nomes também podem ser
“transitivos”, uma vez que exigem complementos. Na
boa... o que seria um complemento no-mi-nal senão
um com-ple-men-to de um no-me? O próprio nome
dado a esse termo sintático diz o que ele é, ora. O
complemento nominal é um termo que estabelece
uma relação sintática com um nome (substantivo,
adjetivo ou advérbio de base adjetiva, terminado em -
mente), complementando seu sentido.
Normalmente, o complemento nominal é um
termo de valor semântico passivo e vem sempre
preposicionado.
– Temos certeza da vitória. (substantivo exigindo
CN)
– Contra fatos, não há argumentos. (substantivo
exigindo CN)
– Esta sala vive cheia de verde. (adjetivo exigindo
CN)
– O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio
exigindo CN)
– Foi feito um investimento de capital em
tecnologia. (um substantivo exigindo dois CNs)
– Independentemente disso, volte para mim.
(advérbio exigindo CN)
– A Bíblia é útil a nós. (adjetivo exigindo CN)
– A lembrança dos três ocorreu de repente.
(substantivo exigindo CN)
– Sigo com medo de que a prova venha em um
nível difícil. (substantivo exigindo CN)
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Agente da Passiva
O agente da passiva é o complemento de um verbo
na voz passiva analítica; sempre precedido da
preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se
de que o nome dado ao termo diz muita coisa,
portanto um agente da passiva é um termo que age,
ou seja, é um termo que pratica uma ação, só que na
voz passiva. Tanto isso é verdade que, quando se
passa o agente da passiva para a voz ativa, ele vira
um sujeito agente.
– O gramático ficou rodeado de admiradores.
– Os governantes serão repreendidos pelo povo.
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– O livro vai ser cuidadosamente revisado por quem?
– Era conhecida dos dois professores.
– Tínhamos sido surpreendidos pelo brilhante azul
do mar.
– Eles estavam dominados por quem os
coordenava.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado
por substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO:
ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E
APOSTO
O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o
aposto formam o conjunto de termos acessórios. São
chamados assim, pois (em tese) são dispensáveis à
construção de uma oração.
Obs.: O vocativo não é um termo acessório, nem
integrante, nem essencial, porque não se liga ao
verbo nem ao nome, também não faz parte do sujeito
nem do predicado, mas, por razões didáticas, é
tradicionalmente colocado neste capítulo.
Adjunto Adnominal
O adjunto adnominal é um termo sintático que
determina, restringe o sentido de um substantivo,
caracterizando-o. O próprio sentido da expressão
“ad/junto adnominal” indica que é um termo que vem
ao lado, junto do nome. As classes gramaticais que
podem funcionar como ADN são:
Pronome
Locução adjetiva
Adjetivo
Numeral
Artigo
– O homem de negócios comprou só um imóvel:
aquela bela casa.
– Já se encontraram ambos os meninos em certas
vielas escuras com pedras de crack.
– O primeiro dia de aula cativou alguns alunos
estudiosos.
CUIDADO: Adjunto Adnominal X Complemento
Nominal
Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade
em reconhecer o CN ou o ADN quando o termo
preposicionado pela preposição de estiver ligado a
um substantivo abstrato. Portanto, preste atenção à
diferenciação e siga os critérios para não errar mais!
1a Dica: Será sempre CN a expressão ligada a
substantivo abstrato antecedida de qualquer
preposição, exceto a preposição de.
– Fiz menção a você ontem.
– Tenho amor pelo meu filho.
– Nossa fé em Deus é transcendente.
2a Dica: Será sempre ADN se a expressão
preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.
– Comprei o material de um site famoso.
3a Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação
de posse com o substantivo; a preposição tem valor
nocional.
– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence
ao professor, é dele.)
4a Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o
seu núcleo não é um ser animado nem personificado,
mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na
reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem
valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser
animado ou personificado, que pratica uma ação) e
encontra respaldo na reescritura de voz ativa.
– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão
foi resolvida/valor paciente)
– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O
professor resolveu/valor agente)
Adjunto Adverbial
Se você sabe identificar um advérbio e uma locução
adverbial numa frase, sensacional! Pois todo advérbio
e locução adverbial exercem função sintática de
adjunto adverbial. Além do advérbio e da locução
adverbial, o pronome relativo e o pronome pessoal
também podem exercer função sintática de adjunto
adverbial:
– A sobreloja, onde ele também morava, estava em
estado calamitoso. (adjunto adverbial de lugar)
– Os rapazes saíram conosco, pois iríamos
apresentar-lhes as moças. (adjunto adverbial de
companhia)
Vejamos alguns adjuntos adverbiais mais cobrados (e
outros nem tanto):
Afirmação: Certamente passarei na prova.
Negação: Não vou desistir de meus sonhos.
Modo: Agiu de coração, mas foi sabotado.
Tempo: Anteontem foi o melhor dia da minha vida.
Lugar: Cheguei à sala na hora certa, mas entrei
atrasado no assunto.
Dúvida: A velhice talvez tenha cura.
Intensidade: Ficou absolutamente realizado.
Causa: O homem suava com aquele calor carioca.
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Concessão: A despeito dos problemas, tivemos
êxito.
Conformidade: Faça tudo conforme os
regulamentos.
Finalidade: Ele viajou para negociar.
Condição: Sem educação, não há progresso.
Meio: Prefiro ir de ônibus a pegar avião.
Instrumento: Escrevi quinhentas páginas a caneta.
Assunto: Ele só fala de política.
Companhia: Com ou sem você, preciso prosseguir
em minha jornada.
Preço: Meu carro não custou caro.
Matéria: Fabricamos com plástico esses copos.
Reciprocidade: Entre mim e ti sempre houve amor.
Aposto
O aposto é um termo sempre de valor substantivo
(nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve,
resume outro termo sintático antecedente.
– Nós voltamos a estudar, minha namorada e eu,
depois de dois anos. (aposto do sujeito)
– Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da
televisão brasileira. (aposto do predicativo do
sujeito)
– Considerei-o como o novo Chacrinha: grande
apresentador do século XX. (aposto do predicativo
do objeto)
– Duas propostas tenho de lhe fazer: uma positiva e
outra negativa. (aposto do objeto direto)
– Disse aos meus filhos Pedro e João que iria viajar.
(aposto do objeto indireto)
– João estava ansioso pela chegada de uma de suas
primas, que demorou muito, a Maria. (aposto do
complemento nominal)
– O atual presidente foi muito criticado pelo ex-
presidente, Carlos da Silva. (aposto do agente da
passiva)
– O monumento da cidade do Rio de Janeiro foi
tombado. (aposto do adjunto adnominal)
– Peguei o carro lá na oficina às dezoito horas, a
hora do rush. (apostos dos adjuntos adverbiais)
– O senhor Arnaldo, dono da academia de jiu-jítsu (a
mais completa arte marcial) é faixa preta e
vermelha. (aposto do aposto)
– Pai, meu melhor amigo, estou precisando de
dinheiro para sair. (aposto do vocativo)
Obs.: Por inferência, notamos que há aposto simples,
composto e oracional. Basta ficarmos de olho no(s)
núcleo(s).
– Esses dois são relapsos. (simples: um núcleo)
– Elas, Lúcia e Regina, são irmãs. (composto: mais
de um núcleo)
– Tenho um sonho: presenciar a justiça de Deus. (o
aposto é oracional, pois apresenta um verbo em sua
constituição)
Só de curiosidade: O plural de aposto é apostos
(pronuncia-se aPÓStos).
Vocativo
O vocativo é o termo que põe em evidência algum
ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém
ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se
deslocar pela oração. Muito encontrado em textos
injuntivos, em que o locutor do texto se dirige
diretamente ao interlocutor.
– Só tem uma garrafa, mãe!
– Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será
um vocativo se acompanhado de ó)
Vocativo X Aposto
O vocativo não mantém relação sintática com
nenhum termo de uma oração, diferente do aposto.
– Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (vocativo;
não se refere a termo algum da oração)
– Os rapazes, amigos entre si, são honestos.
(aposto; refere a “os rapazes”)
Obs.: Pode haver ambiguidade entre vocativo e
aposto; só o contexto desfará a ambiguidade:
“Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na
prova”.
Às vezes, a vírgula faz toda a diferença para
diferenciarmos o vocativo do sujeito:
– Marcos, o professor de História chegou. (vocativo)
– Marcos, o professor de História, chegou. (sujeito)
Note também que a segunda vírgula tornou o sujeito
da primeira frase em aposto da segunda.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2013 – CRSP – PM/MG
Nas alternativas abaixo, marque “V” se for verdadeira
ou “F” se for falsa. Em seguida, marque a alternativa
que contém a sequência de respostas CORRETA:
( ) As flores têm pétalas vermelhas. (oração com
sujeito simples)
( ) Havia flores na varanda. (Oração sem sujeito)
( ) Amanheceu subitamente. (Oração sem sujeito)
( ) Fazia um calor terrível. (oração com sujeito
simples/paciente)
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a) V, V, V, F.
b) V, V, F, V.
c) F, V, V, V.
d) V, F, V, V.
2) 2013 – IOBV – PM/SC
Assinale a frase em que o sujeito é indeterminado:
a) Chove muito.
b) Parece Noite.
c) Falaram mal de nós.
d) São quase nove horas.
3) 2013 – CONSULPLAN – PM/TO
O verbo “haver” em “que haviam desaparecido no Rio
Amazonas” aparece flexionado estabelecendo
concordância com o sujeito a que se refere. De
acordo com a ideia indicada pelo verbo “haver” a
concordância está de acordo com a norma padrão
em:
a) Haviam anos que não conversávamos.
b) Havia graves problemas sociais no país.
c) Sempre houveram graves problemas sociais no
país.
d) Eles havia sido os melhores funcionários daquele
setor.
4) 2012 – FUNCAB – PM/AC
Em: “[...] medidas policiais eficazes, preventivas e
repressivas, como sabem OS ESPECIALISTAS
melhor do que eu.”, o termo destacado exerce função
sintática de:
a) sujeito.
b) objeto direto.
c) objeto indireto.
d) predicativo.
e) adjunto adnominal.
5) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL
Assinale a opção na qual o termo destacado tem a
mesma função sintática que o destacado em "O
desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a
diminuição da leitura [...]."(1°§)
a) O hábito da leitura desenvolve aptidões
indispensáveis ao cérebro.
b) A desmistificação da leitura precisa, urgentemente,
ser discutida.
c) Ao longo da vida escolar, todos precisam ler de
modo eficaz e constante.
d) Pessoas oriundas de escolas rurais não estão
familiarizadas com leituras diárias.
e) Milhares de pessoas se preocupam em ter um
computador, mas poucas têm livros em casa.
6) 2015 – PM/SC
Assisti a um filme, comi uma pipoca e depois fui
aspirar o ar puro da floresta.
Podemos afirmar que os termos em destaques são
respectivamente:
a) Objeto direto; objeto direto; objeto direto.
b) Objeto indireto; objeto direto; objeto direto.
c) Objeto indireto; objeto indireto; objeto indireto.
d) Objeto direto; objeto indireto; objeto indireto.
7) 2011 – CESPE – CBM/DF
No trecho “A culpa foi jogada pelos alemães em
gregos, portugueses e espanhóis” (L.8-9), a
expressão “pelos alemães” designa o agente da ação
expressa pela locução verbal “foi jogada”. Certo ( )
Errado ( )
8) (Esaf – Agente Executivo – 2010) (Adaptada) Em
relação ao texto abaixo, julgue a afirmação seguinte:
“Onde as sociedades são mais justas, equilibradas,
honestas e onde as necessidades sociais são mais
satisfeitas, há menor risco para a atividade
jornalística. (...)”
O emprego de vírgulas após “justas” e “equilibradas”
justifica-se por isolar aposto.
( ) Certo ( ) Errado
9) (FUNCAB – MPE/RO – Técnico em Contabilidade –
2012) A alternativa em que o termo destacado tem a
função de
adjunto adnominal e não a de predicativo do sujeito é:
a) “(...) ela estava muito mais VIVA(...)”
b) “(...) um peixe SOZINHO num tanque era algo
muito solitário. (...)”
c) “(...) a mãe era BOA para dar ideias. (...)”
d) “(...) Mas ele estava SOZINHO. (...)”
e) “(...) Só então notou como estava CANSADO.”
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10) (CONSULPLAN – Pref. Barra Velha/SC –
Professor de Português – 2012) Analise a função dos
termos sublinhados e
relacione corretamente as colunas a seguir.
1. Objeto direto.
2. Agente da passiva.
3. Objeto indireto.
4. Adjunto adverbial.
( ) A oração foi por mim proferida em São Paulo.
( ) No mês passado estive alguns dias em Belo
Horizonte.
( ) Não quero que fiques triste.
( ) A campanha visa doar agasalhos aos pobres.
A sequência está correta em:
a) 4, 2, 3, 1;
b) 2, 4, 3, 1;
c) 2, 4, 1, 3;
d) 4, 3, 2, 1;
e) 4, 3, 1, 2.
GABARITO:
1 – A 3 – B 5 – A 7 - C 9 – B
2 – C 4 – A 6 – B 8 – E 10 – C
PERÍODO COMPOSTO
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
A coordenação trata da relação de independência
entre termos e orações. Quando você lê uma frase
com duas orações (período composto), é certo que
elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
coordenação, percebemos que as orações estão
simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas),
com uma estrutura sintática completa, de modo que
uma oração não depende da outra. Falar que uma
oração tem estrutura sintática completa significa dizer
que ela tem sujeito (explícito ou implícito) + predicado
(explícito ou implícito).
– Os alunos se encontram muito ansiosos; já as
alunas estão tranquilas.
Note que a primeira oração (Os alunos se encontram
muito ansiosos) tem sujeito e predicado, logo está
completa. Perceba também que seria até possível
colocar um ponto (.) no fim dela para visualizarmos
que ela, de fato, está completa. O mesmo ocorre com
a segunda oração (já as alunas estão tranquilas).
Concluindo: uma oração não depende da outra,
porque cada uma tem sua estrutura completa, uma
não precisa da outra sintaticamente. É o seguinte: as
orações coordenadas podem ser separadas por
vírgula, ponto e vírgula (exemplo já visto), dois-
pontos ou travessão. Veja:
- Os alunos se encontram muito ansiosos, já as
alunas estão tranquilas.
- Os alunos estão se esforçando muito: com certeza
serão classificados.
- Tirei a ansiedade de um só aluno – não fui bem-
sucedido com os outros.
Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas:
as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério
algum nisso, beleza? As assindéticas são
justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra),
não iniciadas por síndeto (=conjunção)! Adivinha
quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por
síndeto (=conjunção).
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas
Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são
iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas.
– Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a
caminho do hospital.
– Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha
pensamentos amargos.
– Tanto leciona quanto advoga.
– Não só os parentes das vítimas ficaram chocados
com o massacre, como o povo externou sua fúria
contra os culpados pela chacina.
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas
Exprimindo ideia de adversidade, oposição, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
adversativas.
– Os economistas estão empolgados com o cenário
atual, mas isso durará pouco.
– A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém,
continuava.
– O conhecimento enfuna, todavia é uma
necessidade.
– O homem enriqueceu muito; continuou a defender
as classes mais desfavorecidas, não obstante.
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas
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Exprimindo ideia de alternância, exclusão, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
alternativas. Dê uma olhada no capítulo de
conjunções coordenativas.
– A mulher ora o agradava, ora o ofendia.
– Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair.
– Ou o prefeito da cidade executa o projeto
anunciado, ou os cidadãos do município não mais
lhe darão crédito.
– Você vai ou não?
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas
Exprimindo ideia de conclusão, consequência,
sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas
conclusivas.
– O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato,
pois, a necessidade de empregos.
– Vocês são especiais em minha vida, por isso não
vivo sem vocês.
– Ele estuda todo dia, logo resolverá facilmente as
questões.
– Não me sinto preparado ainda, prestarei concurso
só no próximo ano, portanto.
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas
Exprimindo ideia de explicação, justificativa,
sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas
explicativas.
– A necessidade de empregos é um fato, pois o
índice aumenta a cada dia.
– A criança devia estar doente, porquanto chorava
muito.
– Amai, porque amor é tudo. – Quisera saber bem o
Português, que eu iria passar em todas as provas.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
A subordinação trata da relação de dependência
entre termos e orações. Quando você lê uma frase
com duas orações (período composto), é certo que
elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
subordinação, percebemos que uma oração está
“presa” à outra, porque uma delas (chamada de
subordinada) completa a estrutura sintática da outra
(chamada de principal), ou simplesmente depende da
outra (da principal) para ampliar a sua estrutura.
Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre
mantém uma relação de dependência com a oração
principal.
- Os alunos estavam temerosos de que a prova
viesse em um nível difícil.
- Os alunos que mantêm constância nos estudos
sentem-se confiantes.
- Quando eles precisam de ajuda, o professor
sempre busca ajudá-los.
As orações destacadas são subordinadas. Vamos
analisar uma por uma. Note que a primeira (de que a
prova viesse em um nível difícil) completa a
estrutura sintática da oração principal (Os alunos
estavam temerosos). Eu digo que completa, porque
“quem está temeroso, está temeroso de alguma
coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um
complemento? Então, o complemento dele vem em
forma de oração (de que a prova viesse em um
nível difícil). Logo, a primeira oração está “presa” à
oração principal, porque completa sua estrutura
sintática. Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os
alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”?
Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão
temerosos de quê?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão
temerosos de que a prova venha difícil”. Percebe,
então, que a oração principal precisa de um
complemento? Por sua vez, a oração subordinada
exerce função sintática de complemento nominal
(um termo integrante, lembra-se?), completando a
principal. Essa relação é de dependência, portanto...
subordinação!
Notou que a oração destacada é acessória?
“Hmmm... acessória... isso me lembra termos
acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto
adverbial... Ah! Entendi!”. A oração destacada exerce
função de adjunto adnominal, pois está
determinando um substantivo (alunos). Percebeu
também que a oração principal não depende dela?
Por outro lado... a subordinada depende da
principal, pois ela é como um termo acessório, isto é,
depende da existência da principal para ampliar sua
estrutura.
A terceira oração também funciona sintaticamente
como um termo acessório, mais especificamente
como um adjunto adverbial de tempo. Note que
também podemos colocar uma tarja e perceber que a
oração principal não depende dela, mas sim o
contrário:
Quando eles precisam de ajuda, , o professor
sempre busca assisti-los.
Logo, tendo em mente a análise das três orações,
concluímos que existem orações subordinadas
completando a principal (a primeira, destacada) e
existem orações subordinadas acessórias,
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ampliando/determinando a principal (a segunda e a
terceira, destacadas).
Resumindo: existem três tipos de orações
subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as
adverbiais.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações subordinadas substantivas são
chamadas assim porque exercem função sintática
própria de substantivo em relação à oração principal.
Isto é, elas exercem função sintática de sujeito,
predicativo, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, aposto etc. São iniciadas
pelas conjunções integrantes que ou se. Segundo o
famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.
Quero que você perceba sempre o seguinte: as
orações substantivas exercem função típica de
substantivo, por isso a correspondência entre uma
oração substantiva e um termo substantivo é visível.
Veja:
1) Sujeito
– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se
anunciou que ele se aposentará.
2) Predicativo
– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. =
O anúncio lamentável era que ele se aposentaria.
3) Objeto direto
– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém
desejou que se aposentasse.
4) Objeto indireto
– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que
deveria aposentar-se.
5) Complemento nominal
– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava
receoso de que se aposentasse.
6) Aposto
– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. =
Hoje o atleta só deseja isto: que se aposente.
Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis
tipos de orações substantivas (subordinadas, em
negrito).
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas são chamadas
assim porque exercem função sintática própria de
adjetivo em relação à oração principal. Isto é,
segundo a tradição gramatical, elas exercem tão
somente a função de adjunto adnominal, pois
funcionam como um acessório em relação à oração
principal. São iniciadas pelos pronomes relativos que,
o qual, quem, cujo, quanto, onde, como, quando.
Quero que você entenda o seguinte: por mais que
algumas orações adjetivas sejam separadas por
pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas
equivalem a um adjetivo que exerce função de
adjunto adnominal.
É fácil perceber a correspondência entre uma oração
adjetiva e um termo adjetivo. Veja:
– O advogado, ambicioso por novos clientes,
trabalha mais de 12 horas por dia.
– O advogado, que ambiciona novos clientes,
trabalha mais de 12 horas por dia.
Perceba que ambicioso por novos clientes tem o
mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona
novos clientes, isto é, modifica um substantivo
(advogado). Outro exemplo:
– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela
parede sem cor.
– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela
parede que estava sem cor.
Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor
tem o mesmo valor que a oração adjetiva que estava
sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).
Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas
As orações subordinadas adjetivas restritivas têm
o papel de limitar a parte de um conjunto, restringindo
o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não
vêm separadas por pontuação.
Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas
pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o
mais cobrado em provas de concurso público. Veja:
– Os candidatos que participaram das aulas extras
não encontraram dificuldade na prova.
Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas
As orações subordinadas adjetivas explicativas
têm o papel de modificar um termo, generalizando-o
ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre
ele. Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas,
travessões ou parênteses).
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Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa
vez, as orações serão separadas por pontuação para
se tornarem explicativas. Veja:
– Os candidatos, que participaram das aulas
extras, não encontraram dificuldade na prova.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais são
chamadas assim porque exercem função sintática
própria de advérbio em relação à oração principal.
Isto é, elas exercem a função de adjunto adverbial.
São iniciadas pelas conjunções subordinativas (já
decorou?) Quero que você perceba o seguinte: as
orações adverbiais exercem função típica de
advérbio, por isso a correspondência entre uma
oração adverbial e um adjunto adverbial é visível.
Veja:
– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o
segundo turno por falta de popularidade.
– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o
segundo turno porque não tinha popularidade.
Orações Subordinadas Adverbiais Causais
Exprimindo ideia de causa, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas causais.
– Um analista de sistemas esfaqueado 38 vezes e
deixado para morrer sobreviveu porque estava
acima do peso.
– Como estivesse ferido gravemente, não suportou
a cirurgia.
– A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do
presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão
macroeconômica do governo.
Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas
Exprimindo ideia de consequência, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas consecutivas.
– Nesta cidade, chove que é o Diabo! (tanto não
expresso antes do que)
– Isso é tão prazeroso que me vicia.
– O presidente não melhorou a vida da população, de
modo que se sentiu enganada pelas promessas.
Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais
Exprimindo ideia de condição, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas condicionais.
– Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.
– Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte.
– O candidato disse que, se eleito, cumprirá as
promessas. (o verbo auxiliar da locução verbal da
oração condicional está implícito; = ... se for eleito...)
Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas
Exprimindo ideia de concessão, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas concessivas.
– Por pior que esteja sua vida, não desista de
estudar.
– Tínhamos de comer sempre um pouco de tudo,
conquanto isso fosse uma tarefa difícil.
– Sortudo que fosse nos relacionamentos, não se
casou com uma mulher virtuosa.
Orações subordinadas adverbiais conformativas
Exprimindo ideia de conformidade, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas conformativas.–
Como todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente
em petróleo.
– A revelação dos contatos do lobista com a empresa
portuguesa deixou clara, consoante relevou uma
revista famosa, a participação dele na “jogada”.
– Segundo foi noticiado por nós, a reunião da
sexta-feira 13 era esperada desde há muito.
Orações subordinadas adverbiais comparativas
Exprimindo ideia de comparação, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas comparativas. Não deixe
de dar uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Amo-o como a um filho. (= como amo a um filho)
– O professor hoje é mais didático do que nunca. (=
do que nunca foi)
– Sua sabedoria é tão intrigante quanto sua
humildade. (= quanto sua humildade é)
Orações subordinadas adverbiais finais
Exprimindo ideia de finalidade, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas finais. Não deixe de dar
uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Entre em silêncio para que as crianças não
acordem.
– Tudo fiz porque ela se casasse comigo.
– Estudem mais a fim de que resolvam bem as
questões.
Orações subordinadas adverbiais proporcionais
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Exprimindo ideia de proporcionalidade, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas proporcionais.
– Entre as revistas, X e Y mostram perfis engajados,
ao passo que Z é ligeiramente desviante.
– À medida que o Brasil acelera, os limites impostos
pelo real valorizado aparecem.
– Quanto menos as pessoas comem e bebem,
mais elas pensam e teorizam.
Orações subordinadas adverbiais temporais
Exprimindo ideia de tempo, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas temporais. Não deixe de
dar uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Já se sentiu sozinho enquanto havia 300.000
pessoas ao seu redor?
– Desde que essas explicações chegaram à minha
vida, nunca mais fui o mesmo estudante.
– Depois que ela adormecer, iremos fugir deste
lugar.
Orações Subordinadas Adverbiais Modais
É iniciada pela locução conjuntiva sem que.
– Os alunos saíram da sala de aula sem que a
professora percebesse.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 1) 2016 – CESPE – POLÍCIA CIENTÍFICA/PE No texto CG1A01AAA, a conjunção “pois” (l.22) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de a) conclusão. b) explicação. c) causa. d) finalidade. e) consequência. 2) 2013 – FUNCAB – PC/ES A oração destacada em “Ela quer QUE EU A ESCUTE!” está corretamente classificada em: a) subordinada adverbial consecutiva. b) subordinada substantiva predicativa. c) subordinada substantiva objetiva direta. d) coordenada sindética explicativa. e) subordinada adjetiva restritiva. 3) 2013 – VUNESP – PC/SP Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a
coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. O par correlato “não apenas... como”, em destaque na passagem do texto, estabelece entre as orações relação de a) adversidade. b) alternância. c) conclusão. d) adição. e) explicação. 4) 2011 – FUMARC – PC/MG Assinale a alternativa CORRETA, em relação à articulação das orações do período abaixo. “Adotamos a premissa de que os valores não são nem ensinados, nem nascem com as pessoas.” a) Composto por Coordenação, com 02 orações assindéticas. b) Composto por Subordinação e Coordenação, com 04 orações. c) Composto por Subordinação, com 01 oração completiva nominal. d) Composto por Subordinação e Coordenação, com 01 oração principal e 01 oração sindética aditiva. 5) 2013 – FUNCAB – PM/ES Sobre o período “As pessoas não podem viver sem esperança.”, pode-se afirmar que é: a) composto por subordinação, com oração adverbial. b) composto por subordinação, com oração adjetiva. c) composto por coordenação, com oração aditiva. d) composto por subordinação, com oração substantiva. e) simples, com oração absoluta. 6) 2012 – FUNCAB – PM/AC “É justo RECONHECER que medidas vêm sendo tomadas no sentido de reverter o quadro atual.” (parágrafo 4) A oração destacada exerce, em relação à primeira, a função de: a) sujeito. b) objeto direto. c) objeto indireto. d) aposto. e) predicativo. 7) 2012 – FUNCAB – PM/AC Em: “Mas não há automatismo entre o QUE OCORRE NA ÁREA DA ECONOMIA E NA ÁREA DA CRIMINALIDADE”, a oração destacada classifica-se como: a) subordinada substantiva predicativa. b) coordenada sindética explicativa. c) subordinada adverbial consecutiva. d) subordinada substantiva subjetiva. e) subordinada adjetiva restritiva.
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8) 2015 – Exército – EsPCEx No período “Ninguém sabe como ela aceitará a proposta", a oração grifada é uma subordinada. a) adverbial comparativa. b) substantiva completiva nominal. c) substantiva objetiva direta. d) adverbial modal. e) adverbial causal. 9) 2013 – EXATUS – PM/ES Analise as orações destacadas quanto à classificação e marque (V) se forem verdadeiras e (F) se falsas: ( ) “a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar.” (3º parágrafo). Oração subordinada substantiva objetiva indireta ( ) é verdade que não se poderia contar com ela para nada. (5° parágrafo). Oração subordinada adjetiva explicativa. ( ) num prato solevava e abaixava as penas... (7º parágrafo). Oração coordenada sindética aditiva. ( ) ... pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse. (14 parágrafo). Oração subordinada adverbial concessiva. A sequência correta de cima para baixo é: a) F – V – F – V. b) F – V – V – F. c) V – F – V – F. d) V – V – F – F. e) F – F – V – V.
10) (FUNCAB – MPE/RO – Analista (ADM) – 2012)
Em “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE. (...)”, a oração em destaque classifica-se como: a) subordinada substantiva subjetiva; b) subordinada substantiva predicativa; c) coordenada sindética explicativa; d) subordinada adjetiva restritiva; e) subordinada adjetiva explicativa.
GABARITO:
1 – A 3 – D 5 – E 7 – E 9 – E
2 – C 4 – D 6 – A 8 – C 10 – D 1) 2013 – FUNCAB – PM/ES Assinale a alternativa em que haja, no período, uma oração coordenada sindética aditiva. a) “Trata-se quase de uma missão heroica ... aqueles que possuem tais responsabilidades.” b) “Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar [...].” c) “As pessoas não podem viver sem esperança.” d) “Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros direitos de terceiros.”
e) “Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma criança.” 2) 2012 – Aeronáutica – EEAR A conjunção coordenativa em destaque está corretamente classificada em a) Não assumiu a responsabilidade nem pediu desculpas ao chefe. – alternativa b) Ele saiu muito atrasado hoje, portanto perderá o ônibus para o trabalho. – conclusiva c) Ela se indignou com a ofensa, entretanto manteve a calma e permaneceu calada. – explicativa d) No domingo passado, nós não fomos à praia, mas também não fomos ao museu. – adversativa 3) 2012 – Aeronáutica – EEAR Observe os períodos abaixo: I – Venha logo, pois estou ansioso. II – Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família. III – Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa. IV – Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias. Assinale a alternativa incorreta. a) Há, em I, uma oração coordenada sindética explicativa. b) Há, em II, uma oração coordenada sindética conclusiva. c) Há, em III, uma oração coordenada sindética conclusiva. d) Há, em IV, uma oração coordenada sindética conclusiva. 4) 2012 – CIAAR – Capelão Militar Católico Leia o trecho apresentado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que classifica corretamente a oração coordenada sublinhada. “Estudo sugere que os Neandertais não foram vítimas da própria burrice – e sim da própria inteligência.” a) Assindética. b) Sindética aditiva. c) Sindética explicativa. d) Sindética adversativa. 5) 2011 – Exército – EsSA Sargento “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração: a) subordinada substantiva. b) coordenada assindética. c) subordinada adjetiva. d) coordenada sindética e) subordinada adverbial.
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6) 2009 – Exército – EsFCEx Capelão Católico O período formado por orações coordenadas é: a) “Ajuntei todas as pedras./Que vieram sobre mim.” (versos 1 e 2) b) “Levantei uma escada muito alta/e no alto subi.” (versos 3 e 4) c) “Uma estrada,/um leito,/uma casa,/um companheiro.” (versos 7 a 10) d) “Entre pedras/cresceu minha poesia.” (versos 12 e 13) e) “Entre pedras que me esmagavam/levantei a pedra rude/dos meus versos.” (versos 17 a 19) 7) 2013 – FUNCAB – PC/ES Escrivão de Polícia A relação semântica entre as duas orações coordenadas de: “As minhas idas e vindas ao hotel repetiam-se e não o encontrava.” (§ 3), é análoga à que se observa na seguinte passagem de Graciliano Ramos: a) Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. b) O nordeste começou a soprar, e a porta bateu com fúria. c) Despertaram todos, e a lourinha fez um movimento para se levantar. d) Assinei as cartas e meti-as nos envelopes. e) No tempo de D. Pedro, corria pouco dinheiro, e quem possuía um conto de reis era rico. 8) 2012 – MS CONCURSOS – PC/PA “Esses fatos se repetem a cada dia, com o conhecimento de todo mundo, especialmente dos responsáveis pela aplicação da Justiça, mas nada é feito para evitá-los ou sequer reduzi-los." Analisando sintaticamente essa frase, pode-se afirmar: I – Trata-se de um período composto por coordenação. II – Trata-se de um período composto por subordinação. III – O “mas" introduz uma oração coordenada sindética adversativa e o “ou", uma oração coordenada sindética alternativa. 9) 2016 – CETREDE – Prefeitura de Caucaia/CE Indique a opção CORRETA quanto à classificação da oração destacada. a) Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato. Coordenada sindética explicativa. b) Vem, que eu te quero sorrindo. Coordenada sindética conclusiva c) Não só provocaram graves problemas, mas abandonaram os projetos antes de terminar. Coordenada sindética aditiva. d) A situação é delicada, devemos, pois, agir cuidadosamente. Coordenada sindética explicativa.
e) Ela se mudou, pois seu apartamento está vazio. Coordenada sindética conclusiva. 10) 2016 – CONPASS – Prefeitura de Carpina/PE No período “Diminua a volume que a Dona Carol do 1º andar está enferma”, a oração destacada classifica-se como: a) coordenada sindética conclusiva b) coordenada sindética aditiva c) coordenada assindética d) coordenada sindética explicativa e) subordinada substantiva subjetiva
GABARITO:
1 - B 3 – C 5 – D 7 – A 9 – C
2 – B 4 – D 6 – B 8 – A 10 – D
PONTUAÇÃO
Campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa)
Vírgula, aquele sinal incômodo que às vezes sobra,
às vezes falta, e outras vezes muda o
sentido do texto.
A vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Este, juiz, é corrupto.
Este juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Isto serve para nos lembrar que vírgula não é
problema de gramática, mas de informação.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude
uma vírgula
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da sua informação.
Vamos aos sinais de pontuação tradicionalmente
usados nos textos de nossa língua:
• Vírgula [ , ]
• Ponto e Vírgula [ ; ]
• Dois-pontos [ : ]
• Ponto [ . ]
• Ponto de Interrogação [ ? ]
• Ponto de Exclamação [ ! ]
• Travessão [ – ]
• Parênteses [ ( ) ]
• Aspas [ “ ” ]
• Reticências [ ... ]
Vírgula
A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas
tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso
porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa
de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não
necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é
usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.
Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber
em que situações gerais não se usa a vírgula.
1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e
logo após o seu verbo.
– Todos os alunos daquele professor, entenderam a
explicação.
2) A vírgula não pode ser usada entre o verbo e
logo após o seu complemento (objeto direto,
indireto (em forma de oração, inclusive)) ou
predicativo do sujeito.
– Os alunos entenderam, toda aquela explicação do
professor sobre vírgula.
– Os alunos precisam, de uma explicação detalhada
sobre vírgula.
– Os alunos entenderam, que precisam estudar bem
a vírgula.
– Os alunos precisam de, que os professores os
ajudem.
– Os alunos ficaram, satisfeitos com a explicação.
3) A vírgula é facultativa entre o complemento de
um verbo e logo após um adjunto adverbial.
– Nossos alunos ficaram exercitando questões de
vírgula ontem à noite.
– Nossos alunos ficaram exercitando questões de
vírgula, ontem à noite.
4) A vírgula não pode ser usada entre um
substantivo e seu complemento nominal ou
adjunto adnominal.
– Todos os alunos, daquele professor entenderam a
explicação.
Normalmente as vírgulas são colocadas entre termos
que interrompem a estrutura S V C A. Veja:
1) Sujeito, ..., verbo + complemento + adjunto
adverbial
– O professor do curso, Fernando Pestana, ministra
aulas de Português.
2) Sujeito + verbo, ..., complemento + adjunto
adverbial
– Eu estudei, Pestana, toda a aula de ontem, ok?
3) Sujeito + verbo + complemento, ..., adjunto
adverbial
– O professor explicou Pontuação, que é minha maior
dificuldade, magistralmente.
4) Locução verbal de voz passiva, ..., + agente da
passiva
– Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos
e amigos.
Ponto e Vírgula
O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa
maior do que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar
com a clareza do texto. O ponto e vírgula serve para:
1) Separar orações coordenadas assindéticas,
normalmente entre trechos já separados por
vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando
uma enumeração.
– As leis, em qualquer caso, não podem ser
infringidas; mesmo em caso de dúvida, portanto, elas
devem ser respeitadas.
– Em criança, era um menino tímido mas inteligente;
quando moço, era esperto e alegre; agora, como
homem maduro, tornou-se um chato.
– Por que Deus permite terremotos (como os que
ocorreram
2) Separar vários itens de uma enumeração
(frequente em leis).
Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
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Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
4) Separar orações coordenadas adversativas e
conclusivas com conectivo deslocado.
– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com
nossa conquista!
Dois-pontos
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em
frase ainda não concluída. Em termos práticos, este
sinal é usado para:
1) Introduzir uma citação (discurso direto).
– Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem
mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”
2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,
distributivo ou uma oração subordinada
substantiva apositiva.
– Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu
maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez,
amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente,
a si mesmo.
– Em nosso meio, há bons profissionais: professores,
jornalistas, médicos...
3) Introduzir uma explicação ou enumeração após
as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a
saber, como etc.
– Adquirimos vários saberes, como: Linguagens,
Filosofia, Ciências...
4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas
(normalmente a relação semântica entre elas é de
oposição, explicação/causa ou consequência).
– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um
homem considerado culto.
– Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com
cautela.
5) Marcar a invocação em correspondências.
– Prezados senhores:
Ponto
Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim
de uma frase declarativa de um período simples ou
composto. Pode substituir a vírgula quando o autor
quer realçar, enfatizar o que vem após (evita-se isso
em linguagem formal).
– Posso ouvir o vento assoprar com força.
Derrubando tudo!
O ponto é também usado em quase todas as
abreviaturas: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. =
rodovia, etc. = et cætera.
O ponto do etc. termina o período, logo não pode
haver outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo
também é usar etc. seguido de reticências: “... feijão,
arroz, etc....”.
Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um
período e a ele se segue outro período em linha
diferente. Esse último ponto agora (antes do Esse) é
chamado de ponto continuativo, pois a ele se segue
outro período no mesmo parágrafo. Ponto final é
este que virá agora.
Ponto de Interrogação
O ponto de interrogação marca uma entoação
ascendente (elevação da voz) com tom questionador.
Usa-se nestes casos:
1) Frase interrogativa direta.
– O que você faria se só lhe restasse um dia?
2) Entre parênteses para indicar incerteza sobre o
que se disse.
– Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que
havia palavra melhor naquele contexto.
3) Combinado com o ponto de exclamação para
denotar surpresa, admiração etc.
– Você não conseguiu chegar ao local de prova?!
(ou!?)
4) Em interrogações retóricas (sentença que é
uma interrogação na forma, mas que expressa
uma afirmação ou gera uma reflexão com
resposta subentendida).
– E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho
nada com isso.”)
– Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no
mundo. Jogaremos comida fora à toa? (Ou seja:
“Claro que não jogaremos comida fora à toa.”)
Ponto de Exclamação
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O ponto de exclamação é empregado para marcar o
fim de qualquer frase com entonação exclamativa,
indicando altissonância, exaltação de espírito.
1) Normalmente exprime admiração, surpresa,
assombro, indignação, ordem etc.
– Coitada dessa menina!
– Que linda mulher!
– Saia daqui!
2) Vem após as interjeições usualmente.
– Nossa! Deus do céu! Como não vimos isso antes?
Oh! Isso é fantástico!
3) É usado para substituir as vírgulas em
vocativos enfáticos.
– Minha mãe me dizia quando eu era criança:
“Fernando José! onde estava até esta hora?”.
4) É repetido (duas ou mais vezes) quando a
intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade
na voz.
– Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para
o gol e... perdeu!!! Inacreditável Futebol Clube!
Travessão
O travessão é um sinal bastante usado na narração,
na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto,
figura repetida em qualquer prova; é um instrumento
eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier
intercalado na frase. Veja seus usos:
1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo
(discurso direto).
– Que gente é aquela, seu Alberto?
– São japoneses.
– Japoneses? E... é gente como nós?
– É. O Japão é um grande país. A única diferença é
que eles são amarelos.
– Mas então não são índios? (Ferreira de Castro)
2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou
orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-
pontos, os parênteses ou os colchetes.
Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe
perdoou incondicionalmente. (oração adverbial
modal)
Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito
ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual
estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)
Os professores – amigos meus do curso carioca –
vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)
Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina
de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.
(orações coordenadas assindéticas – conectivo
implícito)
A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se
unissem contra o mosquito transmissor da dengue.
(oração substantiva apositiva)
O Brasil – que é o maior país da América do Sul –
tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva
explicativa)
Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
Ela é linda – linda! (travessão usado como mero
realce)
Parênteses
Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e
às vírgulas, são empregados para:
1) Colocar em relevo certos termos, expressões
ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os
travessões.
– Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe
perdoou incondicionalmente. (oração adverbial
modal)
– Um grupo de turistas estrangeiros (todos muito
ruidosos) invadiu o saguão do hotel no qual
estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)
– Os professores (amigos meus do curso carioca) vão
fazer videoaulas. (aposto explicativo)
– O Brasil (que é o maior país da América do Sul) tem
milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)
– Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
2) Incluir dados informativos sobre bibliografia
(autor, ano de publicação, página etc.).
– Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os
preceitos da gramática e os registros dos dicionários
são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser
admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser
posto de lado.
3) Indicar marcações cênicas numa peça de
teatro.
João – Você vai aonde?
Pedro – Devo ir à praia.
João – Vou com você. Tchau, mãe! (sai pela
esquerda)
Aspas
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As aspas são usadas comumente em citações, mas
também há outras funções bem interessantes.
Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo
frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas
são empregadas:
1) Antes e depois de citações textuais.
– “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a
editora de opinião do jornal Correio Braziliense e
especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.
2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos,
arcaísmos, gírias e expressões populares ou
vulgares, conotativas.
– Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e
fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta
Capital)
– Não me venham com problemática, que tenho a
“solucionática”. (Dadá Maravilha)
– O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna”
que desejava.
– Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal
Meia Hora)
– Anderson Silva “passou o carro” no adversário.
3) Para realçar uma palavra ou expressão
imprópria; às vezes com objetivo irônico ou
malicioso.
– Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”
sonoro.
– Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!
– Se ela fosse “minha”...
4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.
– Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.
– “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.
Reticências
As reticências são empregadas para:
1) Assinalar interrupção do pensamento.
– O Presidente da República está ciente...
– Um aparte, por favor...
– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre
Deputado. (Manual de Redação da Câmara dos
Deputados)
2) Indicar partes que são suprimidas de um texto
(pode vir entre parênteses ou colchetes).
– O primeiro e crucial problema de linguística geral
que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da
linguagem. Encarava-a como um sistema de signos...
(ou (...), ou [...]) Considerava a linguística, portanto,
com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência
dos signos... (Mattoso Câmara Jr.)
3) Para sugerir o prolongamento da fala.
4) Para indicar hesitação, suspense ou breve
interrupção de pensamento.
– Eu não a beijava porque... porque... eu tinha
vergonha!
5) Para realçar uma palavra ou expressão,
normalmente com malícia, ironia ou outro
sentimento.
– Ela é linda...! Você nem sabe como...! (lê-se assim,
prosodicamente: “Ela é liiiiinda... você nem sabe
como...”).
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) 2014 – UPENET/IAUPE – PM/PE
TEXTO: Lembrança do mundo antigo
Clara passeava no jardim com as crianças. O céu era
verde sobre o gramado, a água era dourada sob as
pontes, outros elementos eram azuis, róseos,
alaranjados, o guarda-civil sorria, passavam
bicicletas, a menina pisou a relva para pegar um
pássaro, o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo
era tranquilo em redor de Clara.
As crianças olhavam para o céu: não era proibido. A
boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia
perigo. Os perigos que Clara temia eram a gripe, o
calor, os insetos. Clara tinha medo de perder o bonde
das 11 horas, nem sempre podia usar vestido novo.
Mas passeava no jardim, pela manhã!!! Havia jardins,
havia manhãs naquele tempo!!!
Sobre Sinais de Pontuação, analise os itens
abaixo:
I. "...outros elementos eram azuis, róseos,
alaranjados..."
II. "A boca, o nariz, os olhos estavam abertos."
III. "Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!"
IV. "...o guarda-civil sorria, passavam bicicletas..."
V. "Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor,
os insetos."
VI. "nem sempre podia usar vestido novo. Mas
passeava no jardim, pela manhã!!! "
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Em apenas uma das alternativas abaixo, a justificativa
está em consonância com as normas vigentes em
relação ao emprego da vírgula. Assinale-a.
a) No item I, as vírgulas separam orações
coordenadas.
b) Apenas nos itens I e II, as vírgulas separam
elementos de mesma função sintática.
c) No item III, as exclamações poderiam ser
substituídas por um ponto e vírgula.
d) Nos itens IV e V, as vírgulas obedecem à mesma
regra de pontuação das vírgulas existentes nos itens
II e III.
e) No item VI, a vírgula isola adjuntos adverbiais.
2) 2013 – CONSULPLAN – CBM/TO
“Papel aceita tudo e “papel”, nessa expressão surrada
dos velhos jornalistas, ocupa aqui a vaga de qualquer
espaço útil a mensagens (a tela do computador, o dial
do rádio, o sinal da TV, a conversa no bar etc.)”.
No trecho acima, a palavra “papel” aparece entre
aspas para demonstrar que:
a) houve repetição do termo no mesmo período sem
comprometer a coesão.
b) está sendo usada em um sentido geral, referindo‐
se a um suporte do texto.
c) há um neologismo criado pelo autor ao atribuir a
papel um sentido não usual.
d) há um sentido irônico no uso do termo, mostrando
a baixa utilização do papel.
3) 2013 – VUNESP – PM/SP
Assinale a alternativa em que a passagem do texto
está reescrita corretamente, no que se refere à
pontuação.
a) A polícia mesmo na ausência desse tipo de
denúncia continua a desenvolver métodos de
descobrir, quando algo de estranho, acontece em um
bairro. (sexto parágrafo)
b) Também usuária do PredPol, a cidade de Santa
Cruz viu queda de 30% no número de furtos. (quarto
parágrafo)
c) Assim, sua presença no lugar certo e na hora certa,
pode exercer efeito dissuasório mesmo que, os
policiais em patrulha, não apanhem o bandido em
flagrante. (terceiro parágrafo)
d) Por fim, informa aos policiais sobre as
probabilidades de local e horário de crimes, o que
permite que eles policiem, as áreas sob ameaça, de
maneira mais intensa. (segundo parágrafo)
e) Houve, em Los Angeles um declínio, de 13% na
criminalidade. (quarto parágrafo)
4) 2014 – VUNESP – PC/SP
Considere o trecho a seguir.
“Esse excesso não pode ser coisa boa: a facilidade
com que hoje se tiram fotos é diretamente
proporcional à facilidade com que nos esquecemos
delas.”
Mantendo-se as relações de sentido do texto, os dois-
pontos podem ser corretamente substituídos por:
a) mas.
b) pois.
c) embora.
d) contudo.
e) desde que.
5) 2013 – FUNCAB – PM/ES
Assinale a única alternativa em que a alteração de
pontuação proposta altera significativamente o
sentido da ideia no contexto.
a) “[...] deixamos que façam o que querem dentro de
casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no
supermercado [...]” (parágrafo 4).
... deixamos que façam o que querem, dentro de casa
rolem no chão, quando pedem um brinquedo no
supermercado ...
b) “Perguntamos como conseguiram, [ . . . ] ”
(parágrafo 6)
Perguntamos: como conseguiram?
c) “[...] como se fosse um prêmio a falta de educação,
a nossa e a deles.” (parágrafo 1)
... como se fosse um prêmio a falta de educação – a
nossa e a deles.
d) “[...] dizemos tudo bem, eles são crianças.”
(parágrafo 2)
... dizemos: tudo bem, eles são crianças!
e) “Que maravilha um amigo que gosta de nossos
filhos, [...]” (parágrafo 6)
Que maravilha! Um amigo que gosta de nossos
filhos,...
6) 2015 – VUNESP – PC/CE
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da
vírgula, considerando-se a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos
avisar, que demoraria tanto, informaram-nos de que a
gravidez, era algo demorado.
b) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos
avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a
gravidez era algo demorado.
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c) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos
avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a
gravidez era algo demorado.
d) Os amigos apesar de terem esquecido de nos
avisar que, demoraria tanto, informaram-nos, de que
a gravidez era algo demorado.
e) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos
avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a
gravidez, era algo demorado.
7) 2014 – VUNESP – PC/SP
Assinale a alternativa em que a reescrita da fala da
menina presente no primeiro quadrinho está correta
quanto ao uso da pontuação, de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa.
a) Desta vez, nem tente copiar minhas respostas,
Calvin, ou eu chamo a professora.
b) Desta vez nem tente, copiar minhas respostas
Calvin, ou eu chamo a professora.
c) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas
Calvin, ou eu chamo a professora.
d) Desta vez, nem tente copiar, minhas respostas
Calvin, ou eu chamo, a professora.
e) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas
Calvin ou eu chamo, a professora.
8) 2013 – FUMARC – PC/MG
“Paciência, minha filha, este é apenas um ciclo
econômico e a nossa geração foi escolhida para este
vexame, você aí desse tamanho pedindo esmola e eu
aqui sem nada para te dizer, agora afasta que abriu o
sinal.”
No período acima, as vírgulas foram empregadas em
“Paciência, minha filha, este é [...]”, para separar.
a) aposto.
b) vocativo.
c) adjunto adverbial.
d) expressão explicativa.
9) 2013 – FUMARC – PC/MG
Leia o trecho a seguir, observando o emprego dos
sinais de pontuação.
No Brasil, ocorreram, ao longo dos últimos 18 anos,
várias tentativas de implementar o policiamento
comunitário. Quase todas as experiências foram, nos
diferentes Estados, lideradas pela Polícia Militar: a)
em 1991, a Polícia Militar de São Paulo promoveu um
Seminário Internacional sobre o Policiamento
Comunitário, abordando os obstáculos para esse tipo
de policiamento; b) em 1997, ainda em São Paulo,
projetos piloto foram implantados em algumas áreas
da capital; c) nessa mesma época, no Espírito Santo
e em algumas cidades do interior do Estado, também
houve experimentos com policiamento comunitário; o
mesmo se deu na cidade do Rio de Janeiro, nos
morros do Pavão e Pavãozinho, com a experiência do
GEPAE.
Quanto à pontuação do trecho, NÃO é correto
afirmar:
a) Houve apenas uma ocorrência de vírgula para
separar oração reduzida de infinitivo.
b) Em todos os períodos, houve o emprego de
vírgulas para separar adjuntos adverbiais.
c) O ponto e vírgula foi empregado para separar
orações de caráter sequencial e enumerativo.
d) O termo deslocado “nos diferentes Estados" está
entre vírgulas, para permitir a retomada da locução
verbal.
10) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico de
Enfermagem do Trabalho – 2011) Há ERRO quanto
ao emprego dos sinais de pontuação em: a) Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convidados e retirou-se da sala: era o final da reunião. b) Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorrateiramente pela porta? c) Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou-se tímida e arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo. d) Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem muito branca da mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os irmãos e o mundo mágico dos brinquedos. e) Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arrependeria. Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria cuidado com as palavras, o que entretanto, não acontecia.
GABARITO:
1 – E 3 – B 5 – A 7 – A 9 – A
2 – B 4 – B 6 – B 8 – B 10 - E
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MATEMÁTICA
Operações com Números inteiros, fracionários e decimais....................................................................................99
Proporções...............................................................................................................................................................103
Regra de três...........................................................................................................................................................106
Porcentagem............................................................................................................................................................109
Juros........................................................................................................................................................................112
Médias......................................................................................................................................................................115
Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................117
Geometria................................................................................................................................................................120
Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................125
Progressões.............................................................................................................................................................128
Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................132
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OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS,
FRACIONÁRIOS E DECIMAIS
Regra dos Sinais
ADIÇÃO Sinais iguais sempre soma e conserva o sinal. Sinais opostos sempre subtrai e conserva o sinal do maior.
SUBTRAÇÃO
MULTIPLICAÇÃO Sinais iguais sempre +. Sinais opostos sempre -.
DIVISÃO
Números decimais
Multiplicação
1) Resolva a multiplicação normal, como se não houvessem casas decimais;
2) No resultado da multiplicação, coloque a vírgula de modo que o número de casas decimais do produto seja igual à soma dos números de casas decimais do fatores.
Exemplo 1: Resolva a seguinte multiplicação
3,49 . 2,5
OBS: Os números decimais podem ser transformados em porcentagem.
0,05 =5
100= 5% . : 5,8 = 5,80 =
580
100= 58%
Divisão
1) Igualamos o números de casas decimais, com o acréscimo de zeros;
2)Retiramos as vírgulas; 3) Efetuamos a divisão.
Exemplo 2:
Números Fracionários
Adição e Subtração
Para somar frações com o mesmo denominador,
somam-se os numeradores e conservam-se os
denominadores.
Exemplo: 2
5+
1
5=
3
10
Para somar frações com denominadores diferentes, é
necessário reduzi-las a um denominador comum.
Passo 1: Determinar o Mínimo Múltiplo Comum
M.M.C dos denominadores das frações dadas,
obtendo-se um novo denominador.
1
4+
3
5−
7
10
m.m.c (4,5,10)
m.m.c (4,5,10) = 20 (denominador comum)
Passo 2: Divide-se o m.m.c encontrado pelos
numeradores das frações dadas.
20 ÷ 4 = 5 20 ÷ 5 = 4 20 ÷ 10 = 2
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Passo 3: Multiplica-se cada valor encontrado por seu,
respectivo, numerador. O resultado passa a ser o
novo numerador.
5 × 1
20+
4 × 3
20−
2 × 7
20
5
20+
12
20−
14
20=
3
20
Multiplicação
Para multiplicar duas ou mais frações, multiplicam-se
entre si os numeradores e os denominadores.
3
2×
1
5=
3
10
Divisão
Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a
primeira pela inversa da segunda.
1
2÷
1
4=
1
2×
4
1=
4
2= 2
Agora é a sua vez, Combatente!!!
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Em determinada empresa, a cada 75 minutos de
trabalho os funcionários fazem uma pausa de 15
minutos para descanso. Um funcionário em sua
jornada de trabalho fez 4 pausas e encerrou seu turno
de trabalho às 17h30min. Considerando que não há
pausa para descanso após a última sessão de 75
minutos de trabalho, é correto afirmar que esse
funcionário iniciou seu turno de trabalho às:
a) 10h.
b) 10h15min.
c) 10h20min.
d) 10h30min.
e) 10h45min.
2) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental da PMES
contava com um efetivo de 30 policiais em 1987. Em
2012, contava com um efetivo de 180 policiais.
Supondo linear a taxa de crescimento do efetivo de
policiais no Batalhão de Polícia Militar Ambiental nos
últimos 25 anos, e que a mesma taxa de crescimento
permanecerá constante nos próximos cinco anos, o
número total de policiais no Batalhão de Polícia Militar
Ambiental, ao final desses cinco anos, será de:
a) 200
b) 210
c) 220
d) 230
e) 240
3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O valor total arrecadado, em reais, em decorrência
das multas aplicadas, segundo o texto, foi de:
a) R$ 326.999,90
b) R$ 329.000,90
c) R$ 340.099,90
d) R$ 350.990,90
e) ) R$ 360.099,90
4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
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Observe a receita da torta capixaba que é
especialmente servida pelos capixabas por ocasião
da Semana Santa.
Ingredientes:
Cebola, alho, azeite doce, azeitona, limão, coentro,
cebolinha verde, tomate a gosto
500 g de palmito natural previamente cozido
200 g de siri desfiado e cozido
200 g de caranguejo desfiado e cozido
200 g de camarão cozido
200 g de ostra cozida
200 g de sururu cozido
200 g de badejo desfiado e cozido
500 g de bacalhau desfiado e cozido
Tabela de preços de alguns ingredientes
O custo total, em reais, com a compra dos camarões
e do bacalhau utilizados na receita de uma torta
capixaba, de acordo com a tabela, é de,
aproximadamente:
a) R$ 40,00
b) R$ 32,00
c) R$ 26,00
d) R$ 24,00
e) R$ 16,00
5) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Desde 8 de janeiro de 2012, o valor da tarifa do
transporte coletivo convencional é R$ 2,35 e do
transporte seletivo, R$ 2,50.
Pe dro utiliza diariamente, de segunda a sexta-feira,
dois coletivos e dois seletivos para seu transporte. O
valor mínimo, em reais, que ele gastará no mês de
abril de 2013, com transporte, será:
a) R$ 213,40
b) R$ 236,30
c) R$ 243,80
d) R$ 251,20
e) R$ 263,10
6) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Em um estacionamento, (1/3) dos veículos é
automóvel, (1/4) dos veículos é caminhão e os dez
veículos restantes são motocicletas.
O total de veículos nesse estacionamento é:
a) 18
b) 20
c) 24
d) 28
e) 30
7) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
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Na praia de Copacabana, a área que vai do início da
faixa de areia até o calçadão é de aproximadamente
403.500 m². Utilizando uma concentração estimada
de sete pessoas por metro quadrado, o número de
pessoas que assistiram à tradicional queima de fogos
do Reveillon na praia de Copacabana foi de
aproximadamente:
a) 2.426.500 pessoas.
b) 2.824.500 pessoas.
c) 2.984.500 pessoas.
d) 3.124.500 pessoas.
e) 3.834.500 pessoas.
8) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Para calcular o número de pessoas que
compareceram a um evento, os limites foram
estipulados analisando diversas fotos originais feitas
por ocasião do evento. Coma ajuda do Google Earth,
foi traçada a área total de 2.835 m² que multiplicada
pelo número de pessoas, por metro quadrado,
estimou-se em aproximadamente 8.505 o número de
pessoas presentes, desconsiderando o total de
pessoas nos arredores e espalhados fora da área
calculada.
O número aproximado de pessoas por m², dentro dos
limites da área calculada, é de aproximadamente:
a) 2
b) 2,5
c) 3
d) 3,5
e) 4
9) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Para calcular o número de pessoas que
compareceram a um evento, os limites foram
estipulados analisando diversas fotos originais feitas
por ocasião do evento. Coma ajuda do Google Earth,
foi traçada a área total de 2.835 m² que multiplicada
pelo número de pessoas, por metro quadrado,
estimou-se em aproximadamente 8.505 o número de
pessoas presentes, desconsiderando o total de
pessoas nos arredores e espalhados fora da área
calculada.
O número aproximado de pessoas por m², dentro dos
limites da área calculada, é de aproximadamente:
a) 2
b) 2,5
c) 3
d) 3,5
e) 4
10) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que a soma das idades de 2 meninos
seja igual a 8 anos, que essas idades, em anos,
sejam medidas por números inteiros e que cada
menino tenha pelo menos 2 anos de idade, julgue os
itens a seguir.
Se a diferença entre as idades dos meninos for maior
que 3 anos, então um dos meninos terá idade
superior a 5 anos.
Certo ( ) Errado ( )
11) Ano: 2009-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-
PE, Prova: Soldado
Três ciclistas A, B e C treinam em uma pista. Eles
partem de um ponto P da pista e completam uma
volta na pista ao passarem novamente pelo mesmo
ponto P. O ciclista A gasta 30 seg , o ciclista B, 45
seg, e o ciclista C, 40 seg, para dar uma volta
completa na pista. Após quanto tempo, os três
ciclistas passam juntos, no ponto P, pela terceira vez
consecutiva?
a) 18 min.
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b) 25 min.
c) 30 min.
d) 15 min.
e) 20 min.
GABARITO:
1 – B 3 – E 5 – A 7 – B 9 – C 11 – A
2 – B 4 – D 6 – C 8 – C 10 – C
PROPORÇÃO
Razão é a comparação entre duas grandezas. Por
exemplo, a razão entre 10 e 5, pode ser representada
por:
10
5= 2, onde podemos ler que 10 está para 5, ou seja,
uma fração. Lembrando, que toda fração representa
uma divisão.
Chamamos de proporção, a igualdades entre duas
razões. : 10
5=
12
6= 2
Percebam que tanto na primeira fração quanto na
segunda o resultado da divisão é o mesmo. Por isso,
afirmamos que as duas frações são proporcionais.
Propriedade fundamental: O produto da multiplicação
em X é sempre igual.
Exemplo 1: Para cada 5 partes de suco pronto foram
adicionados 3 partes de suco puro, então para 50
partes de suco pronto foram adicionados x partes de
sucos puro. Encontre x.
Logo,
5
3=
50
𝑥 → 5𝑥 = 3 . 50 → 5𝑥 = 150 → 𝑥 = 30
Percebam, que o resultado de 3 . 50 e
5 . 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑥, é igual.
Divisão por Grandezas Diretamente Proporcionais:
Duas ou mais grandezas são diretamente
proporcionais quando as razões entre seus valores é
constante.
Exemplo 1: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:
Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7
anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de
maneira proporcional as suas idades. O valor da
mesada é de 300 reais para os irmãos. Quantos
recebe cada um?
1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as
somam.
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐽𝑜ã𝑜 = 7 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 = 12 𝑎𝑛𝑜𝑠
2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das
partes, e o resultado chamo de quotas.
300
12= 25
3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas
partes, que representam as idades de cada um.
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 . 25 = 125
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 = 7 . 25 = 175
Divisão por Grandezas Inversamente Proporcionais:
Duas ou mais grandezas são inversamente
proporcionais quando o produto entre seus valores é
constante.
Exemplo 2: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:
Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7
anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de
maneira inversamente proporcional as suas idades.
O valor da mesada é de 300 reais para os irmãos.
Quantos recebe cada um?
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1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as
somam. Porém, deve-se lembrar que é o inverso da
soma das idades.
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐽𝑜ã𝑜 =1
7 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 =1
5+
1
7=
7 + 5
35=
12
35 𝑎𝑛𝑜𝑠
2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das
partes, e o resultado chamo de quotas.
300
1235
= 300.35
12= 875
3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas
partes, que representam as idades de cada um.
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1
5. 875 = 175
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 =1
7. 875 = 125
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
No Brasil, o indivíduo que dirigir alcoolizado está
sujeito às normas da lei nº 11.705 do código de
trânsito brasileiro, a “lei seca”. Tal lei estabelece,
entre outras, a pena de detenção para o motorista
que conduzir veículo sob efeito do álcool (etanol) a
uma concentração superior a 0,34 mg de álcool por
litro de ar expelido pelos pulmões (descontado o erro
máximo admissível de 0,04 mg/L).
Considere que a concentração de álcool está
relacionada de forma diretamente proporcional à
massa corporal do indivíduo e que, para um homem
de 60 kg por exemplo, ingerir 0,34 mg de álcool
equivale a tomar 700 ml de determinado tipo cerveja.
Caso a massa corporal desse homem fosse de 80 kg,
a concentração de álcool por litro de ar seria de:
a) 0,25 mg/L.
b) 0,255 mg/L.
c) 0,275 mg/L.
d) 0,28 mg/L.
e) aproximadamente 0,45 mg/L.
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Anderson, Brunoro e Caio montaram uma empresa
de informática. Para abrir a empresa, os três
investiram, juntos, 80 mil reais. Anderson investiu 30
mil reais, Brunoro 70% do valor do investimento de
Anderson, e Caio investiu o restante. Após o primeiro
ano de operações, a empresa apresentou lucro de 25
mil reais, dos quais, 4/5 seriam retirados pelos sócios.
A parte que coube a Caio foi de:
a) R$ 5.250,00.
b) R$ 6.250,00.
c) R$ 7.250,00.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.750,00.
3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Em determinada localidade, sabe-se que há 14.000
homens, e que 3/5 dos habitantes são mulheres. O
número total de habitantes dessa localidade é igual a:
a) 18.000.
b) 21.000.
c) 25.000
d) 28.000.
e) 35.000.
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4) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que um pai pretenda distribuir a
quantia de R$ 4.100,00 a 3 filhos, de 11, 13 e 17 anos
de idade, em valores diretamente proporcionais às
suas idades, julgue os itens a seguir.
O filho mais novo receberá uma quantia superior a R$
1.150,00.
Certo ( ) Errado ( )
5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que um pai pretenda distribuir a
quantia de R$ 4.100,00 a 3 filhos, de 11, 13 e 17 anos
de idade, em valores diretamente proporcionais às
suas idades, julgue os itens a seguir.
Os 2 filhos mais velhos receberão, juntos, uma
quantia inferior a R$ 2.900,00.
Certo ( ) Errado ( )
6) Ano: 2010-Banca: FCC, Órgão: MPE-RS, Prova:
Agente Administrativo
A tabela a seguir mostra as participações dos três
sócios de uma empresa na composição de suas
ações.
Os lucros da empresa em determinado ano, que
totalizaram R$ 560.000,00, foram divididos entre os
três sócios proporcionalmente à quantidade de ações
que cada um possui. Assim, a sócia Maria Oliveira
recebeu nessa divisão
a) R$ 17.500,00.
b) R$ 56.000,00.
c) R$ 112.000,00.
d) R$ 140.000,00.
e) R$ 175.000,00.
7) Ano: 2010-Banca: IDECAN, Órgão: Prefeitura de
Ipatinga – MG, Prova: Auxiliar de gestão
Renato preparou 1,5 litro de limonada e, em seguida,
distribuiu todo o volume do suco em três recipientes
com capacidades para 0,4 litro, 1,2 litro e 1,4 litro.
Qual é a diferença de volume de suco colocado nos
dois menores recipientes, se a divisão for
proporcional à capacidade de cada um?
a) 250ml
b) 300ml
c) 400ml
d) 350ml
e) 450ml
8) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: POLITEC-MT,
Prova: Perito Criminal - Engenharia Agronômica
Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes
inversamente proporcionais às suas idades. Sabendo
que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine
quanto receberá quem ficar com a maior parte da
divisão.
a) R$ 36.000,00
b) R$ 60.000,00
c) R$ 48.000,00
d) R$ 24.000,00
e) R$ 30.000,00
9) Ano: 2012-Banca: CESPE, Órgão: PRF, Prova:
Agente Administrativo
Paulo, Maria e Sandra investiram, respectivamente,
R$20.000,00, R$30.000,00 e R$50.000,00 na
construção de um empreendimento. Ao final de
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determinado período de tempo, foi obtido o lucro de
R$10.000,00 que deverá ser dividido entre os três,
em quantias diretamente proporcionais ao
investimento de cada um.
Considerando a situação hipotética acima, julgue os
itens que se seguem.
Paulo e Maria receberão, juntos, mais do que Sandra.
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2016-Banca: EXATUS-PR, Órgão: CODAR,
Prova: Recepcionista
Jair irá distribuir a quantia de R$ 639,00 entre seus
três sobrinhos, chamados Zito, Tiago e Ariel, na
proporção inversa de suas idades. Sabe-se que Zito
tem 7 anos, que Tiago tem 5 anos, e que Ariel tem 3
anos. Assim, é correto afirmar que:
a) Ariel receberá menos de 100 reais.
b) Tiago e Zito, juntos, receberão menos da metade
da quantia distribuída por Jair.
c) Tiago receberá R$ 198,00.
d) Ariel receberá R$ 315,00.
GABARITO:
1 – B 3 – E 5 – E 7 – C 9 – E
2 – C 4 – E 6 – E 8 – A 10 – D
REGRA DE TRÊS
Regra de três simples é um processo prático para
resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,
determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples:
1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor
na sua respectiva grandeza.
2) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Use o X como referência
e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑.
3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração
do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as
grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,
mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.
4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a
vértice (quina do L). É fácil, veja no exemplo abaixo.
Exemplo 1: Dez policiais consomem 5 rolos de papel
higiênico, em um DPM, por mês. Caso, seja
aumentado esse efetivo para 30 policiais mantendo-
se o mesmo consumo por policial, quantos rolos de
papel serão consumidos por mês?
𝑃𝑀 𝒓𝒐𝒍𝒐𝒔
10 5
30 𝑿
5
𝑥=
10
30 → 𝑥 =
5 . 30
10= 15 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠/𝑃𝑀
Exemplo 2: Dez bombeiros conseguem em 20 dias
percorrerem os escombros de um desabamento de
grande proporção. Se dobrassemos o efetivo de
bombeiros em quantos dias seria percorrido os
escombros do mesmo desabamento?
𝐵𝑜𝑚𝑏𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠
10 20
20 𝑿
20
𝑥=
20
10 → 𝑥 =
10 . 20
20= 10 𝑑𝑖𝑎𝑠
Regra de três composta
O Método Prático consiste em:
1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor
na sua respectiva grandeza.
2) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Use o X como referência
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e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑. Todas as
grandezas deverão ter como referência o X.
3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração
do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as
grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,
mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.
4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a
vértice (quina do L).
BIZU: Com relação a regra de três simples, a única
diferença é que a “perna do L” fica mais comprida.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Uma equipe composta por 12 operários, trabalhando
10 horas por dia, realiza determinada obra em 45
dias.
Considerando-se o mesmo ritmo de trabalho, se essa
equipe fosse constituída por 15 operários, e a carga
horária de trabalho fosse de 8 horas por dia, a mesma
obra seria realizada em:
a) até 42 dias.
b) 43 dias
c) 44 dias.
d) 45 dias.
e) mais de 45 dias
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Determinada obra foi iniciada por um grupo de 15
operários, que deveriam realizá-la, segundo
aprevisão da empresa responsável, em 145 dias de
trabalho. Após o sexagésimo quinto dia, foram
contratados mais 5 operários para trabalharem na
obra. Respeitando-se o ritmo de trabalho previsto
para cada trabalhador, é correto afirmar que essa
obra foi realizada em:
a) 172 dias.
b) 125 dias.
c) 107 dias.
d) 79 dias.
e) 60 dias.
3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O RPMont, Regimento de Polícia Montada da Polícia
Militar, vem prestando sessões de equoterapia à
comunidade capixaba.
Supondo que 15 profissionais capacitados atendam
aos atuais 50 praticantes de equoterapia, o número
de novos profissionais que deveriam ser capacitados
para que fossem atendidos 30 novos praticantes,
seria de:
a) 5
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10
4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Num churrasco, estima-se que 4 kg de carne são
suficientes para satisfazer dez pessoas. Para
satisfazermos 120 pessoas, a quantidade mínima de
carne, em kg, de acordo com a estimativa anterior,
deve ser de:
a) 32 kg
b) 36 kg
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c) 40 kg
d) 42 kg
e) 48 kg
5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma equipe composta por 12 garis foi contratada
para recolher o lixo deixado no local onde se realizou
um evento. Sabe-se que cada gari dessa equipe é
capaz de recolher 4 kg de lixo em um minuto. Com
base nessas informações e assumindo que todos os
garis da equipe trabalhem no ritmo descrito
anteriormente e que sejam recolhidos 3.600 kg de
lixo, julgue os itens subsequentes.
Em 15 minutos de trabalho, 6 garis dessa equipe
recolheriam 10% do lixo.
Certo ( ) Errado ( )
6) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma equipe composta por 12 garis foi contratada
para recolher o lixo deixado no local onde se realizou
um evento. Sabe-se que cada gari dessa equipe é
capaz de recolher 4 kg de lixo em um minuto. Com
base nessas informações e assumindo que todos os
garis da equipe trabalhem no ritmo descrito
anteriormente e que sejam recolhidos 3.600 kg de
lixo, julgue os itens subsequentes.
Para recolher 800 kg de lixo em 20 minutos, serão
necessários 10 garis dessa equipe.
Certo ( ) Errado ( )
7) Ano: 2009-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-
PE, Prova: Soldado
Para construir sua casa de praia, Fernando contratou
a Construtora More Bem. No contrato, ficou
estabelecido que a casa seria entregue em 8 meses,
e, se a construtora não cumprisse o prazo, estaria
sujeita à multa proporcional ao tempo de atraso. O
setor de execução de obras da empresa verificou
que, para cumprir o contrato, seriam necessários 20
operários com jornada diária de 6 horas. Seis meses
após o início da obra, 5 operários foram demitidos, e
a Construtora resolveu não contratar mais operários e
concluir a obra com os restantes, aumentando a
carga horária destes. Para cumprir o contrato, é
CORRETO afirmar que a carga horária passou a ser
de
a) 7h/d.
b) 8h/d.
c) 7h 20 h/d.
d) 8h 30 h/d.
e) 9h/d.
8) Ano: 2009-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-RO,
Prova: Policial Militar
A realização de uma tarefa seria executada em 20
dias, por 15 funcionários que trabalhariam 8 horas por
dia. Passados 10 dias do início da tarefa, 5
funcionários foram dispensados e os que restaram
tiveram que terminar a tarefa no prazo inicialmente
previsto. Para que isso acontecesse, o número de
horas de trabalho diário desses funcionários teve que
sofrer um acréscimo de:
a) 4 horas;
b) 6 horas;
c) 8 horas;
d) 10 horas;
e) 12 horas.
9) Ano: 2015-Banca: IBFC, Órgão: PM-MG, Prova:
Analista de Gestão da Polícia Militar - Biblioteconomia
Para azulejar paredes um pedreiro gasta 40 minutos
por metro quadrado. Nas mesmas condições, o
tempo total necessário para que esse pedreiro azuleje
6 decâmetros quadrados de parede é de:
a) 2400 minutos
b) 150 minutos
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c) 25 horas
d) 400 horas
10) Ano: 2014-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,
Prova: Tecnólogo de Administração Policial Militar
Sabe-se que certa máquina produziu 2/5 de um lote
de x unidades da peça y em 6 dias, com 6 horas de
trabalho diário. Com 9 horas de trabalho diário, com a
mesma eficiência e produtividade, a produção do
restante do lote será feita em
a) 4 dias.
b) 5 dias.
c) 6 dias.
d) 8 dias.
e) 9 dias.
GABARITO:
1 – D 3 – D 5 – C 7 – B 9 – D
2 – B 4 – E 6 – C 8 – A 10 – C
PORCENTAGEM
A porcentagem é a maneira de relacionar dados com
referencia a 100. Quando se diz, dois por cento (2%),
significa que estamos relacionando a quantidade dois
com 100, isto é, em cada 100 estamos tirando dois ou
em cada 100 estamos aumentando dois.
O número acompanhado do símbolo % indica por
cento, por exemplo, 10%, se lê dez por cento e
significa que em cada 100 aumentamos ou
diminuímos 10. Quando se diz que as passagens de
ônibus aumentaram 3% significa que a cada R$
100,00 a passagem aumenta R$ 3,00. Neste sentido
a porcentagem é uma razão de denominador 100.
Toda fração de denominador 100 representa uma
porcentagem, cujo numerador é parte de 100 que foi
atribuída. Para resolver problemas de porcentagem
utilizase as regras desenvolvidas com os números
proporcionais.
Exemplo 1: Os plásticos por sua versatilidade e
menor custo relativo, tem seu uso cada vez mais
crescente. Da produção anual brasileira de plásticos
de cerca 2,5 milhões de toneladas, 40% são
destinados a indústria de embalagem. Quantos
milhões de toneladas de plásticos produzidos pela
indústria brasileira não são destinada a indústria de
embalagens.
Solução: Se 40% de 2.5 milhões de toneladas são
destinados a indústria de plásticos significa que 60%
não são destinados a indústria de embalagens,
portanto; 2.5 milhões é equivalente a 2.500.000
quilos.
BIZU:
10% de qualquer número
Anda a vírgula uma casa para a esquerda
1% de qualquer número Anda a vírgula duas casas para a esquerda
50% de qualquer número
Igual a metade (rsrsrs)
25% de qualquer número
Igual a metade de 50%, ou seja, a metade da metade.
Levando em consideração o BIZU acima, podemos
utilizer cálculos mentais, como se fossem tabuada e
resolver com mais velocidade.
Se gostou desse BIZU, paga 10 Guerreiro!
Continuação da resolução:
Como a pergunta do enunciado está em milhões,
logo, vou resolver em milhões.
10% de 2,5 milhões = 0,25 milhões, então, 60% será
6 x os 10%.
Resposta: Operando 6 x 0,25= 1,5 milhões.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
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Lucas possui um veículo que consome um litro de
combustível a cada 11 km. Ao iniciar uma viagem,
abasteceu o veículo completando o tanque de
combustível e, após a parada para o almoço, verificou
que havia consumido 40% do combustível. Para
chegar ao seu destino, foi consumido mais 35% do
combustível que havia quando ele iniciou a viagem, e
ainda restaram 15 litros de combustível. A distância
percorrida por Lucas nessa viagem foi de:
a) 525 km.
b) 505 km.
c) 495 km.
d) 480 km.
e) 475 km.
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Determinado produto custava, em maio, R$ 40,00. No
mês de junho sofreu aumento de 15% no seu preço
de venda, e no mês de julho sofreu novo aumento de
18%. Em comparação com o mês de maio, o preço
de venda desse produto em julho sofreu aumento de:
a) 33%.
b) 35,7%.
c) 37,5%.
d) 53,7%.
e) 57,3%.
3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Sabe-se que a população de determinada cidade é de
5.000.000 de habitantes, e que 35% dessa população
tomou a vacina contra gripe, sendo que 60% das
pessoas vacinadas eram crianças. Portanto, o
número de crianças que tomaram a vacina contra
gripe é igual a:
a) 1,05 x 104
b) 1,05 x 105.
c) 1,05 x 106.
d) 1,75 x 105.
e) 1,75 x 106.
4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
A Banda Junior da PMES atualmente atende cerca de
250 alunos da rede pública de ensino da Grande
Vitória. Desde sua criação, já passaram pela Banda
Júnior cerca de 1.000 alunos.
O percentual de alunos, atualmente atendidos por
esse projeto cultural da PMES, em relação ao total de
alunos que já passaram por ele desde a sua criação
corresponde a:
a) 15%
b) 20%
c) 25%
d) 30%
e) 35%
5) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Um policial, pesquisando para comprar seu primeiro
imóvel, encontrou o seguinte anúncio:
Ele conseguiu um financiamento pelo qual deverá
pagar uma entrada correspondente a 10%do valor do
imóvel e o restante financiado em360 parcelas iguais
e sem juros.
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O valor, em reais, de cada parcela a ser paga por ele
será:
a) R$ 175,00
b) R$ 200,00
c) R$ 225,00
d) R$ 250,00
e) R$ 300,00
6) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O ano de 2012 terminou com 1.660 pessoas
assassinadas no estado do Espírito Santo. Esse
número mostra que a redução de homicídios no ano
passado foi de x%, em relação a 2011, quando 1.708
pessoas foram mortas.
De acordo como texto, o valor aproximado de x é:
a) 1,47
b) 1,79
c) 2,21
d) 2,81
e) 3,18
7) Ano: 2015-Banca: PM-MG, Órgão: PM-MG, Prova:
Soldado
Antônio recebeu uma promoção na empresa que
trabalha e teve um aumento de 40% no seu salário.
Dois meses depois, todos os funcionários da empresa
receberam um aumento de 10%, inclusive Antônio.
Qual foi o aumento percentual de Antônio?
a) 54%
b) 55%
c) 52%
d) 50%
8) Ano: 2015-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:
Soldado
Em uma empresa trabalham 150 funcionários, sendo
14% deles no setor administrativo. Dos demais
funcionários, 9 deles trabalham no estoque, e 40% do
restante, no setor de vendas. Em relação ao número
total de funcionários da empresa, o número de
funcionários do setor de vendas representa uma
porcentagem de
a) 48%
b) 36%
c) 44%
d) 52%
e) 32%
9) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
O preço de etiqueta do refrigerador era de R$ 900,00.
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2011-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,
Prova: Soldado da Polícia Militar
Do total de 200 funcionários que trabalham em uma
empresa, 20% já estão aposentados, mas continuam
trabalhando. Desse total de aposentados, 34 são
homens. A porcentagem de mulheres aposentadas
que trabalham nessa empresa é
a) 15%.
b) 12%.
c) 9%
d) 6%
e) 3%
11) Ano: 2013, Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,
Prova: Soldado da Polícia Militar
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Em uma loja de produtos automotivos, na compra de
4 pneus em promoção, o comprador pode optar por
pagar à vista o valor de R$ 900,00 ou em duas pa
rcelas de R$ 500,00, sendo a primeira no ato da
compra e, a segunda, após um mês. No caso do
pagamento parcelado, a segunda parcela terá um
acréscimo de R$ 100,00, cuja porcentagem, em
relação ao valor dessa parcela, é de:
a) 25%.
b) 22%.
c) 15%.
d) 20%
e) 10%.
GABARITO:
1 – C 3 – C 5 – D 7 – A 9 – C 11 – A
2 – B 4 – C 6 – D 8 – E 10 – E
JUROS
Em muitas ocasiões necessitamos realizar compras a
prazo ou fazer empréstimos bancários para suprir
necessidade ou então emprestar dinheiro para
rentabilidade. Em todas estas ocasiões pagamos pelo
dinheiro envolvido na operação ou o recebemos em
rendimentos. Estes pagamentos ou rendimentos são
denominados de juros. Portanto juros são
quantidades em dinheiro que pagamos ou recebemos
em operações financeiras.
Logo, juros é:
𝑱 =𝒄. 𝒊. 𝒕
𝟏𝟎𝟎
𝐽 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠
𝐶 = 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙
𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
BIZU 1: O montante é a quantidade total a ser paga,
ou seja, o capital mais o juro, 𝑀 = 𝐶 + 𝐽.
BIZU 2: A taxa vezes o tempo é igual ao percentual
total do rendimento 𝐼 𝑥 𝑇 = % 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. Estou
afirmando o percentual de rendimento e não o valor
do rendimento!
BIZU 3: O tempo e a taxa devem estar na mesma
unidade.
Estes BIZUS vão te ajudar em cálculos mentais,
aumentando sua velocidade de resolução.
Se gostou paga mais 10!!!
Exemplo: Um Agente Penintenciário de Linhares
resolveu comprar uma pistola .380. À vista custaria
R$4.000,00. Porém, ele decidiu pagar a prazo com a
taxa de juros simples de 3% a.m. Se ele der
R$1.000,00 de entrada e o restante em 60 dias no
seu 13º salário, quantos pagará pela pistola?
Resolução: 4000 − 1000 =
3000, 𝑙𝑜𝑔𝑜, 3000 𝑐𝑜𝑚 60 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟á 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚:
𝐽 =3000 . 3 . 2
100= 180,00
Cuidado, pode ter uma alternativa com esse valor.
Mas, ainda não é a resposta da questão
(FATIOU…PASSOU).
Temos que somar R$1.000,00 de entrada com
R$3.000,00 mais o Juros.
𝑀 = 1000 + 3000 + 180 = 𝑅$4.180,00
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Aldo aplicou um capital de R$ 975,00 à taxa de juros
simples de 37,5% a.a., com a intenção de fazer a
retirada do montante quando o valor referente aos
juros dessa aplicação fosse equivalente ao dobro do
capital aplicado. Portanto, o prazo de aplicação desse
capital é de:
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a) 8 anos.
b) 5,5 anos.
c) 5 anos e 5 meses.
d) 5 anos e 4 meses
e) 5 anos e 3 meses.
2) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O subsídio bruto do candidato aprovado neste
concurso da Polícia Militar do Estado do Espírito
Santo enquanto aluno é de R$ 1.023,32; após
incorporação, passa a R$ 2.421,76.
Suponha que um candidato aprovado faça um
investimento, no sistema de juros simples, de R$
2.000,00 do seu primeiro salário depois de
incorporado, a uma taxa de juros de 5% ao mês,
durante 24 meses.
O valor total dos juros, em reais, ao final desse
período, será de:
a) R$ 2.400,00
b) R$ 2.800,00
c) R$ 3.600,00
d) R$ 4.000,00
e) R$ 4.800,00
3) Ano: 2009-Banca: FUNCAB, Órgão: CBM-RO,
Prova: Bombeiro
Um capital qualquer, aplicado a juros simples, com
taxa mensal de 2%, levará para gerar um montante
igual ao seu triplo, um tempo de:
a) 10 anos;
b) 9 anos e 6meses;
c) 8 anos e 4meses;
d) 6 anos e 3meses;
e) 5 anos.
4) Ano: 2012-Banca: UEPA, Órgão: PM-PA, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma concessionária aproveitou a redução do IPI para
lançar uma promoção para compra de um carro zero:
entrada de 40% do valor do carro + financiamento do
restante com 48 parcelas mensais, a uma taxa de
juros simples de 14,4% ao ano. Supondo que um
carro custe R$ 30.000,00, o valor final pago por esse
carro será de:
a) R$35.430,00
b) R$36.776,00
c) R$39.430,00
d) R$40.368,00
e) R$42.117,00
5) Ano: 2014-Banca: EXATUS, Órgão: PM-RJ, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Luciano pretende comprar um aparelho celular em
uma loja que oferece desconto de 30% no preço da
etiqueta para as compras à vista, ou se preferir, ele
pode parcelar o preço da etiqueta em 3 prestações
mensais iguais, sendo que a primeira deve ser paga
um mês após a compra. A taxa mensal de juros
embutida nessa venda parcelada é igual a,
aproximadamente:
a) 30%.
b) 25%.
c) 20%.
d) 15%.
6) Ano: 2013-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:
Tecnólogo de Administração
Aproveitando a redução do IPI e os descontos
adicionais, Paulo comprou um carro à vista por R$
40.000,00. Se tivesse optado por um dos planos
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oferecidos para pagamento a prazo, teria dado uma
entrada de 30%, no ato da compra, e uma parcela de
R$ 34.300,00 após 5 meses. A taxa mensal de juros
simples deste financiamento é de
a) 3,15%.
b) 4%.
c) 4,25%.
d) 4,50%.
e) 5%.
7) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma loja de eletrodomésticos oferece descontos de
10% no preço de etiqueta para compras à vista ou 5%
de juros sobre o valor de etiqueta para compras em 5
prestações mensais, iguais e sem entrada. Um cliente
comprou um televisor à vista — o preço de etiqueta
era de R$ 800,00 —, um fogão, também à vista — o
preço de etiqueta era de R$ 300,00 —, e mais um
refrigerador, em 5 prestações de R$ 189,00.
Se o cliente tivesse comprado os três itens em 5
prestações, o valor total de cada prestação seria
inferior a R$ 400,00.
Certo ( ) Errado ( )
8) Ano: 2015-Banca: UNIOESTE, Órgão: UNIOESTE,
Prova: Técnico em Enfermagem
Um capital de R$ 5.000,00 aplicado, a juros simples,
a uma taxa de 3% ao semestre rende, por semestre,
a) R$ 100,00.
b) R$ 125,00.
c) R$ 150,00.
d) R$ 175,00.
e) R$ 200,00.
9) Ano: 2011-Banca: VUNESP, Órgão: CODESP-SP,
Prova: Guarda Portuário
Fábio aplicou R$ 1.000,00 a juros simples de 2% ao
mês e R$ 400,00 a juros simples de 6% ao mês. O
número de meses que passarão até que o montante
das duas aplicações sejam iguais é
a) 30.
b) 90.
c) 150.
d) 210.
e) 270.
10) Ano: 2012-Banca: IBAM, Órgão: Prefeitura de
Praia Grande – SP, Prova: Agente Administrativo
O capital de R$ 1.400,00 rende mensalmente R$
56,00. Qual é a taxa anual de juros pelo sistema de
juros simples?
a) 25%
b) 29%
c) 40%
d) 48%
11) Ano: 2012-Banca: OBJETIVA, Órgão: EPTC,
Prova: Agente Tributário
Antônio aplicou um capital à taxa de juros simples de
2,8% ao mês que rendeu R$ 7.840,00 de juros em um
quadrimestre. Qual foi o capital aplicado?
a) R$ 70.000,00
b) R$ 70.100,00
c) R$ 69.900,00
d) R$ 69.800,00
GABARITO:
1 – D 3 – C 5 – C 7 – E 9 – C 11 - A
2 – A 4 – D 6 – D 8 – C 10 – D
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MÉDIAS
Média Aritmética (MA): A média aritmética de um
conjunto de números é obtida ao somar todos esses
números e dividir esse resultado pela quantidade de
números somados.
Exemplo 1: Suponha que durante o ano você atingiu
as seguintes médias na disciplina de Português: 7,1;
5,5; 8,1; 4,5. Qual a sua media final?
𝑀𝐴 =7,1 + 5,5 + 8,1 + 4,5
4= 6,3
Média Aritmética Ponderada (MP): É uma media
aritmética simples, porém cada valor possui um peso.
Então, devemos multiplicar os valores pelos
respectivos pesos e dividir tudo pela soma dos pesos.
Exemplo 2: Foi feita, em sua sala de aula, uma
pesquisa para identificar qual é a idade média dos
alunos. Ao fim da pesquisa, houve o seguinte
resultado: 7 alunos têm 13 anos, 25 alunos têm 14
anos, 5 alunos têm 15 anos e 2 alunos têm 16 anos.
Calcule a media aritmética ponderada.
𝑀𝑃 =(7 . 13) + (25 . 14) + (5 . 15) + (2 . 16)
7 + 25 + 5 + 2=
548
39
𝑀𝑃 = 14,05
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Sabe-se que em fevereiro foram registradas 20
ocorrências a menos que em junho. Portanto, o
número de ocorrências registradas em junho é igual
a:
a) 150
b) 145
c) 140
d) 135
e) 130
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Um veículo com motor “flex” pode ser abastecido com
álcool e/ou gasolina. Caso seja abastecido com 30
litros de gasolina, ao preço de R$ 2,90 o litro, e 20
litros de álcool, a R$ 1,80 o litro, o preço médio do
litro de combustível utilizado nesse abastecimento é
igual a:
a) R$ 2,35.
b) R$ 2,38.
c) R$ 2,40.
d) R$ 2,43
e) R$ 2,46.
3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
A tabela abaixo representa os dados dos balanços
das operações do Batalhão de Polícia de Trânsito
(BPTran) da Polícia Militar – ES em três grandes
feriados nacionais do ano de 2012.
O valor que melhor representa a média do número de
feridos, de acordo com a tabela acima, é
a) 57
b) 59
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c) 61
d) 63
e) 65
4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Com o objetivo de levar orientação e entretenimento,
o grupo de Teatro da Polícia Militar do Espírito Santo
serve como um elo de aproximação entre a
população e a instituição. Ao longo de todos os anos
de atuação, o grupo já atraiu um público aproximado
de 160 mil pessoas em suas 250 apresentações já
realizadas em todo o Espírito Santo.
O número médio de pessoas, por apresentação, do
Grupo de Teatro da Polícia Militar do Espírito Santo,
de acordo com o texto acima, foi de
aproximadamente:
a) 640
b) 650
c) 660
d) 670
e) 680
Texto para as questões de 5 a 10.
Em um concurso público, os candidatos foram
submetidos às provas objetivas A, B e C compostas,
cada uma delas, de 50 questões, em que cada
questão vale 2 pontos. A prova A tem peso 2; a prova
B, peso 3, e a prova C, peso 5. Será imediatamente
eliminado o candidato que obtiver média aritmética
ponderada inferior a 75 pontos. Candidato com média
aritmética ponderada igual ou superior a 80 pontos
será imediatamente selecionado. Os outros
candidatos serão submetidos a entrevistas para
posterior seleção. Os candidatos X, Y e Z obtiveram,
nas provas A, B e C, as pontuações apresentadas na
tabela a seguir, antes da ponderação
Com base nessas informações, julgue os itens
seguintes.
5) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Se o candidato Y tivesse acertado mais uma questão
da prova A e mais uma questão da prova C, então ele
teria sido imediatamente selecionado.
Certo( ) Errado ( )
6) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
O candidato Y não foi eliminado.
Certo ( ) Errado ( )
7) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Ordenando as médias aritméticas ponderadas dos
candidatos X, Y e Z tem-se: média de Y < média de Z
< média de X.
Certo ( ) Errado ( )
8) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Se o candidato Z tivesse acertado mais duas
questões da prova C, então ele não teria sido
eliminado.
Certo ( ) Errado ( )
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9) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Y e Z seriam imediatamente selecionados.
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
X não seria eliminado, mesmo errando mais uma
questão de qualquer das provas.
Certo ( ) Errado ( )
11) Ano: 2014-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,
Prova: Tecnólogo de Administração Policial Militar
Em certo dia, o Serviço de Emergências da Polícia
Militar recebeu n ligações em apenas uma hora. Se
esse número de ligações tivesse sido dividido
igualmente entre 45 operadores, cada um teria
atendido x ligações. Entretanto, se essa divisão
tivesse ocorrido entre 35 operadores, somente, cada
um teria atendido (x + 8) ligações. Desse modo, é
correto afirmar que n é igual a
a) 1260.
b) 1240
c) 1180.
d) 1120.
e) 980.
GABARITO:
1 – A 3 – C 5 – E 7 – E 9 – E 11 – C
2 – E 4 – A 6 – C 8 – C 10 – E 12 – A
EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU
Equação do 1º grau:
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0.
Logo, a solução da equação do 1º grau é 𝑥 =𝑏
𝑎.
Fique tranquilo, Guerreiro. Estas fórmulas acima são
“pagação de mistério”. Essa expressão é utilizada na
PM como algo tão comum e simples que apenas foi
enfeitado.
Você vai entender que já sabe Equação do 1º
intuitivamente. Vamos ver?!
Exemplo 1: Existem três números inteiros
consecutivos com soma igual a 393. Que números
são esses?
Solução:
x + (x + 1) + (x + 2) = 393
3x + 3 = 393
3x = 390
x = 130
Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.
Exemplo 2: Resolva a equação 18x - 43 = 65:
18x=65+43
18x=108
x=108/18
x = 6
Equação do 2º grau:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 𝑒 𝑏 ≠ 0.
Para encontrar a solução ou raízes x, utiliza-se a
seguinte expressão:
𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
Sendo, ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐. Dessa forma, a quantidade de
solução da equação, dependerá do valor do ∆.
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BIZU 1:
Para ∆> 0, possui duas raízes reais e distintas.
Para ∆< 0, não possui raízes reais.
Para ∆= 0, possui duas raízes reais indênticas.
BIZU 2:
Soma das raízes −𝑏
𝑎
Produto das raízes 𝑐
𝑎
Exemplo 3: Dada a equação x² + 3x – 10 = 0,
determine suas raízes, se existirem.
∆= √49 = 7, logo, de acordo com BIZU, essa
equação possui duas raízes reais e distintas.
𝑥2 + 3𝑥 − 10 = 0
𝑥 =−3 ± √49
2=
−3 ± 7
2
𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −5
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Quatro amigos, Abel, Bruno, Caio e Daniel, são
colecionadores de figurinhas. Sabe-se que Abel
possui metade da quantidade de figurinhas de Daniel
mais um terço da quantidade de figurinhas de Caio;
que Bruno possui o dobro da quantidade de figurinhas
de Caio mais a quarta parte da quantidade de
figurinhas de Daniel; que Daniel tem 60 figurinhas, e
que Abel e Bruno possuem a mesma quantidade de
figurinhas. Os quatro amigos possuem, juntos:
a) 125 figurinhas.
b) 128 figurinhas.
c) 130 figurinhas.
d) 132 figurinhas
e) 135 figurinhas.
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Numa urna, o número de bolas verdes é igual ao
dobro do número de bolas pretas, o número de bolas
roxas é igual à metade do número de bolas rosas, o
número de bolas laranjas é igual ao triplo do número
de bolas pretas e 65 bolas não são rosas. Se não
existem bolas de outras cores e apenas 5 bolas são
roxas, então o número de bolas nessa urna é igual a:
a) 68.
b) 70
c) 72
d) 74
e) 75
3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Altair nasceu quando Tales tinha 7 anos. Hoje, o
produto de suas idades é igual a 98. Tales tem:
a) 21 anos.
b) 14 anos.
c) 12 anos.
d) 8 anos.
e) 7 anos.
4) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
José Carlos escreveu as seguintes simbologias em
seu caderno:
A : 12 = 3
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B x B = A
B x A = C
C : D = 3A
Em seguida, ele desafiou Alberto a realizar a soma “A
- B + C - D”, coisa que Alberto fez corretamente,
obtendo resultado igual a:
a) 189.
b) 206.
c) 224
d) 244.
e) 260.
5) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Eduardo tinha, há 2 anos atrás, o triplo da idade de
sua irmã Cláudia. Hoje, o produto de suas idades é
igual a 84. A diferença de idade entre Eduardo e
Cláudia é de:
a) 8 anos.
b) 7 anos.
c) 6 anos.
d) 5 anos.
e) 4 anos.
6) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Existe um número que somado com seu triplo é igual
ao dobro desse número somado com doze.
O valor desse número é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
7) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O conjunto solução da equação x² – 3x-10 = 0, é:
a) S = {- 5; -1}
b) S = {- 2; 0}
c) S = {- 2; 5}
d) S = {- 2; -5}
e) S = {- 5; 0}
8) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
A raiz da equação do primeiro grau x + 3 = 0 também
é raiz da equação
x2 + 3x + 9 = 0.
Certo ( ) Errado ( )
9) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
A raiz da equação do primeiro grau x + 3 = 0 também
é raiz da equação x2 + 3x = 0
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2010-Banca: FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE,
Órgão: CBM-GO, Prova: Cadete do Bombeiro Militar
Hoje, a idade de Maria é o dobro da idade de Anita,
mas há seis anos Maria tinha o triplo da idade de
Anita. A soma das suas idades hoje é igual a
a) 30.
b) 40.
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c) 24.
d) 36.
e) 45.
GABARITO:
1 – E 3 – B 5 – A 7 – C 9 – C 2 – E 4 – D 6 – D 8 – E 10 – D
GEOMETRIA
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Perímetro
É a medida de comprimento de um contorno, “a soma de todos os lados”.
Vértice Pontas Aresta Linhas Face Lados
BIZU: O perímetro do Círculo chama-se
circunferência é calculado por 2 . 𝜋 . 𝑟.
Áreas:
FIGURA PLANA ÁREA
Quadrado 𝑎2 Retângulo 𝑎 . 𝑏
Triângulo 𝑏 . ℎ
2
Círculo 𝜋𝑟2
Volumes:
SÓLIDOS VOLUME
Paralelepípedo Comprimento x largura
x altura
Cubo 𝑎3
Cilindro 𝜋𝑟2ℎ
Cone 𝜋𝑟2ℎ
3
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Um estoquista, ao conferir a quantidade de
determinado produto embalado em caixas cúbicas de
arestas medindo 40 cm, verificou que o estoque do
produto estava empilhado de acordo com a figura que
segue:
Ao realizar corretamente os cálculos do volume dessa
pilha de caixas, o resultado obtido foi:
a) 0,64 m3.
b) 1,6 m3.
c) 6,4 m3.
d) 16 m3.
e) 64 m3.
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Dados um cilindro circular reto e um cone circular reto
de mesma altura e mesmo raio, é correto afirmar que
o volume do cone é igual a:
a) três vezes o volume do cilindro.
b) duas vezes o volume do cilindro.
c) metade do volume do cilindro.
d) terça parte do volume do cilindro.
e) sexta parte do volume do cilindro.
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3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
A diagonal de um retângulo mede 10 cm, e um de
seus lados mede 8 cm. A superfície desse retângulo
mede:
a) 40 cm2.
b) 48 cm2.
c) 60 cm2.
d) 70 cm2.
e) 80 cm2.
4) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Laura cultiva flores em um canteiro com formato de
semicírculo, cujo diâmetro mede 16 m. A área
ocupada por esse canteiro é igual a:
a) 256π cm2.
b) 128π cm2.
c) 128π cm2.
d) 32π cm2.
e) 16π cm2.
5) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Para realizar o teste físico em determinado concurso
da PM, os candidatos devem correr ao redor de uma
praça circular cujo diâmetro mede 120 m. Uma
pessoa que dá 9 voltas ao redor dessa praça
percorre:
DADO : π = 3
a) 1.620 m.
b) 3.240 m.
c) 4.860 m.
d) 6480 m.
e) 8.100 m.
6) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Clarence desenhou o triângulo determinado pelas
coordenadas dos pontos cartesianos A(7;5), B(3;2) e
C(7;2). Ao calcular a área e o perímetro desse
triângulo, os valores obtidos foram, respectivamente:
a) 3 e 3.
b) 3 e 6.
c) 6 e 6.
d) 6 e 12.
e) 12 e 12.
7) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Uma caixa em formato de paralelepípedo reto
retângulo possui largura igual ao dobro da medida da
altura, e comprimento igual ao dobro do comprimento
da largura. Sabe-se que o volume dessa caixa é igual
a 216 cm3 . A largura dessa caixa mede:
a) 2 cm.
b) 3 cm.
c) 6 cm.
d) 12 cm.
e) 18 cm.
8) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Determinado cubo possui volume de 729 cm3. Cada
face desse cubo possui área de:
a) 3 cm2.
b) 9 cm2.
c) 27 cm2.
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d) 54 cm2.
e) 81 cm2.
9) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Polícia Militar apreende mais de 3 kg de pasta
base de cocaína em Linhares
Em uma mochila foram apreendidos 84 tabletes
plastificados de cocaína e um tablete grande medindo
20 x 10 cm da mesma substância, totalizando cerca
de 3 quilos de cocaína, e R$ 91,00 em espécie.
Caso o tablete grande mencionado tenha o formato
de um paralelepípedo reto retângulo com 6 cm de
altura, o valor do volume total de cocaína desse
tablete, em cm³, será de:
a) 400
b) 600
c) 800
d) 1.000
e) 1.200
10) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
Supondo as dimensões internas de cada pino plástico
utilizado na embalagem de cocaína como sendo um
cilindro de raio 0,5 cm e altura 4 cm, o valor do
volume total de cocaína, desse pino plástico,
completamente cheio, em cm³, será de: (Adote o valor
aproximado de π = 3)
a) 2,5
b) 3
c) 3,5
d) 4
e) 4,5
11) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
Um batalhão da Polícia Militar de outro Estado conclui
a reforma e ampliação da pista para pousos e
decolagens de helicópteros e passou a dotar sua
Unidade Militar de uma excelente estrutura física para
operar helicópteros. As obras resultaram na
ampliação de 256 metros quadrados de pista,
elevando a sua área para 400 metros quadrados (20
m x 20 m), com área de toque de 13m x 13m, o que
capacita operar com helicópteros com dimensões de
até 4 toneladas.
Sendo as pistas para pousos e decolagens de
helicópteros figuras planas, quadradas, considerando
o texto acima, determine, em metros, a medida dos
lados dessa pista, anterior à ampliação.
a) 10m
b) 11m
c) 12m
d) 17m
e) 18m
12) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
De acordo com os dados do texto, a diferença entre a
área total da pista e a área de toque, após a
ampliação, é de, aproximadamente:
a) 213m²
b) 231m²
c) 238m²
d) 251m²
e) 283m²
13) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
Observe a tabela abaixo.
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De acordo com os dados da tabela acima, o valor da
área de papel moeda utilizado a mais para produzir
cada nota de R$ 20,00 da segunda família de notas
em relação a da primeira família de notas,
corresponde, em mm², a:
a) 65
b) 130
c) 150
d) 330
e) 350
14) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
João vai dividir um tablete de doce de leite que tem a
forma de um paralelepípedo de dimensões 8 x 10 x 6
cm, em cubinhos iguais.
O número total de cubinhos de doce de leite, de
aresta igual a 2 cm, obtidos por João, depois da
divisão, será de:
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80
e) 90
15) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
Um para-raios instalado em um determinado prédio
protege uma área circular de raio R = 20 m no solo. O
valor total da área do solo, em metros quadrados,
protegida por esse para-raios, é de:
(Adote o valor aproximado de π = 3,14)
a) 1.256m²
b) 1.294m²
c) 1.306m²
d) 1.382m²
e) 1.416m²
16) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
Uma festa no pátio de uma escola reuniu um público
de 2.800 pessoas numa área retangular de
dimensões x e x + 60metros.
O valor de x, em metros, de modo que o público
tenha sido de, aproximadamente, quatro pessoas por
metro quadrado, é:
a) 5m
b) 6m
c) 8m
d) 10m
e) 12m
17) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que os números x, x + 7 e x + 8 sejam
as medidas, em centímetros, dos lados de um
triângulo retângulo, julgue os próximos itens.
A soma das medidas dos lados desse triângulo é
superior a 28 cm.
Certo ( ) Errado ( )
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18) Ano: 2016-Banca: CONSULPAM, Órgão: CBM-
PA, Prova: Oficiais Bombeiros Militares Combatentes
Uma vasilha em formato de paralelepípedo, cujas
dimensões são 10 cm x 8 cm x 5 cm, estava com
certo volume ocupado. Ao serem adicionadas cinco
esferas com volume igual a 7 cm3 cada, o volume
ocupado aumentou em 12,5%. Então a porcentagem
do volume ocupado inicialmente em relação ao
volume do paralelepípedo era:
a) 55%.
b) 62%.
c) 65%.
d) 70%.
e) 75%.
19) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
A área de um retângulo é 23 m2 e a soma das
medidas de seus 4 lados é 20 m. Com relação a esse
retângulo, julgue os itens seguintes.
As diagonais do retângulo em apreço são medidas,
em metros, por números não fracionários.
Certo ( ) Errado ( )
20) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Três caixas de água têm os seguintes formatos:
paralelepípedo retângulo, com altura de 1 m e base
quadrangular de 2 m de lado; cilíndrico, com altura de
1 m e base circular de raio igual a 1 m; e cone
invertido, com base circular de 1 m de raio e altura
igual a 3 m. Com referência a essas informações,
tomando 3,14 como o valor aproximado da constante
π e desprezando a espessura das paredes das
caixas, julgue os itens subsequentes.
A caixa com o formato cônico tem um volume de 3,14
m3
Certo ( ) Errado ( )
21) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Três caixas de água têm os seguintes formatos:
paralelepípedo retângulo, com altura de 1 m e base
quadrangular de 2 m de lado; cilíndrico, com altura de
1 m e base circular de raio igual a 1 m; e cone
invertido, com base circular de 1 m de raio e altura
igual a 3 m. Com referência a essas informações,
tomando 3,14 como o valor aproximado da constante
π e desprezando a espessura das paredes das
caixas, julgue os itens subsequentes.
A caixa com a maior capacidade é a que tem o
formato de um paralelepípedo retângulo.
Certo ( ) Errado ( )
22) no: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no
vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10
cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao
vértice A, julgue os itens que se seguem.
Se a área desse triângulo for 15 cm2, então a medida
do segmento BH, em centímetros, não será um
número fracionário.
Certo ( ) Errado ( )
23) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no
vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10
cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao
vértice A, julgue os itens que se seguem.
Se esse triângulo for isósceles, então a altura AH
medirá 5 cm.
Certo ( ) Errado ( )
24) no: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
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Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no
vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10
cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao
vértice A, julgue os itens que se seguem.
Se o segmento BH medir 2 cm, então as medidas, em
centímetros, dos catetos desse triângulo serão
números fracionários.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO:
1 – A 6 – D 11 – C 16 – D 21 – C
2 – D 7 – C 12 – B 17 – C 22 – E
3 – B 8 – E 13 – B 18 – D 23 – C
4 – D 9 – E 14 – B 19 – C 24 - E
5 - B 10 – B 15 – A 20 - C
FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU
Função do 1º grau:
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função
afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma
lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números
reais dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número
a é chamado de coeficiente de x e o número b é
chamado termo constante ou independente..
Exemplos:
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
Raiz ou Zero da Função: Valor de x onde o gráfico
intercepta o eixo x, das abscissas. Pode ser obtido
fazendo-se f(x) = 0.
Gráfico do 1º:
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y =
ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos OY
(ordenadas) e Ox (abscissas). O gráfico intercepta o
eixo das abscissas(x) na raiz da função e o eixo das
ordenadas(y) no ponto b (x=0).
Exemplo: 𝑦 = 3𝑥 − 1
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus
pontos e ligá-los.
x Y
0 -1
1/3 0
Função do 2º
A função do 2º grau, também denominada função
quadrática, é definida pela expressão do tipo:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde a, b e c são constantes reais e
𝑎 ≠ 0.
Gráfico de uma função do 2º:
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥2.
Coordenadas do Vértice
𝑥 =−𝑏
2𝑎 𝑦 =
−∆
4𝑎
Como determinar a raiz ou zero da função do 2º
grau?
Exemplo 1: determine a raiz da função y=x²+5x+6.
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Y=f(x)=0
Utiliza-se a formula de Bháskara:
𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
𝑥 =−5 ± √25 − 4.1.6
2=
−5 ± 1
2 𝑥1 = −2 𝑒 𝑥2 = −3
Concavidade da Parábola:
Resumindo:
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Assinale a alternativa correta:
a) O gráfico da função y = x2 + 2x não intercepta o
eixo y.
b) O gráfico da função y = x2 + 3x + 5 possui
concavidade para baixo.
c) O gráfico da função y = 5x – 7 é decrescente.
d) A equação x2 + 25 = 0 possui duas raízes reais e
diferentes.
e) A soma das raízes da função y = x2 – 3x – 10 é
igual a 3.
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Em linguagem matemática, sempre que relacionamos
duas grandezas variáveis estamos empregando o
conceito de função. A função y = -x + 5 é chamada
função polinomial do 1º grau, e sua representação
gráfica é semelhante a:
a)
b)
c)
d)
e)
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3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Dada a função quadrática f(x) = -2x² + 4x -9, as
coordenadas do vértice do gráfico da parábola
definida por f(x), é:
a) V = (-7; 1)
b) V = (1; -7)
c) V = (0; 1)
d) V = (-7; 0)
e) V = (0; 0)
4) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
A respeito das equações e funções polinomiais do
1°.e 2°graus,julgue os itens seguintes.
Se as funções polinomiais ƒ (x) = αx - 2 e g (x) = x² - x
+ 2 forem iguais em um único valor de x, então α > 6.
Certo ( ) Errado ( )
5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
A respeito das equações e funções polinomiais do
1°.e 2°graus, julgue os itens seguintes.
Se α < 0, então as funções polinomiais ƒ (x) = x + α e
g (x) = x² + 3x + 1
Certo ( ) Errado ( )
6) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
As funções polinomiais ƒ (x) = 3x + 3 e g (x) = x² +
2x+ 1 assumem o mesmo valor em um único valor de
x.
Certo ( ) Errado ( )
7) Ano: 2016-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-
PE, Prova: Soldado da Polícia Militar
O ponto de interseção das curvas de oferta O e
demanda D é chamado de “ponto de equilíbrio de
mercado”. A abscissa desse ponto (preço de
equilíbrio) é o preço de mercado para o qual a oferta
é igual à demanda, ou seja, o preço para o qual não
há escassez nem excesso do produto. Na figura
abaixo, temos o esboço dos gráficos da função oferta
O(x) = x2 + x – 460 e da função demanda D(x) = 500
– x de certo produto, onde P é o ponto de equilíbrio.
Qual é a demanda desse produto no mercado,
quando ele estiver sendo oferecido pelo preço de
equilíbrio?
a) 260 unidades
b) 310 unidades
c) 382 unidades
d) 470 unidades
e) 410 unidades
8) Ano: 2014-Banca: Quadrix, Órgão: COBRA
Tecnologia S/A (BB), Prova: Técnico Administrativo
Observe o gráfico da função do 1° grau a seguir.
Sobre essa função, é possível afirmar que:
a) é uma função constante.
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b) é uma função crescente.
c) é uma função positiva.
d) é uma função negativa.
e) é uma função decrescente.
9) Ano: 2013-Banca: CESGRANRIO, Órgão:
LIQUIGÁS, Prova: Nível Médio (+ provas)
A função f : [ - 2,4 ] → R , definida por f ( x ) = - x2 +
2x + 3, possui seu gráfico apresentado a seguir.
O valor máximo assumido pela função f é:
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 1
10) Ano: 2014Banca: CONSULPLAN, Órgão: CBTU,
Prova: Analista de Gestão - Advogado
Seja o gráfico de uma função do 1º grau.
Qual dos pontos a seguir pertence ao gráfico dessa
função?
a) (–2, 0).
b) (0, 4).
c) (2, 10).
d) (3, 11).
GABARITO:
1 – E 3 – B 5 – C 7 – D 9 – C
2 – A 4 – E 6 – E 8 – B 10 – D
PROGRESSÕES
Progressão Aritmética
Vamos considerar as seqüências numéricas
a) (2, 4, 6, 8, 10, 12). Veja que a partir do 2º termo a diferença entre cada termo e o seu antecessor, é constante:
a2 - a1 = 4 - 2= 2; a3 - a2 = 6 - 4 = 2;
a5 - a4 = 10 - 8 = 2; a6 - a5 = 12 - 10 = 2
b) (2, 3/2, 1, 1/2, 0, -1/2)
a2 - a1 = 3/2 - 2= -1/2; a3 - a2 = 1 - 3/2 =-1/2;
a5 - a4 = 0 - 1/2 = -1/2; a6 - a5 = -1/2 - 0 = -1/2
Quando observamos que essas diferenças entre cada termo e o seu antecessor, é constante, damos o nome de progressão aritmética (P.A.) à constante damos o nome de razão (r).
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Obs.: r = 0 => P.A. é constante.
r > 0 => P.A. é crescente.
r < 0 => P.A. é decrescente.
Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda sucessão de números que, a partir do segundo, a diferença entre cada termo e o seu antecessor é constante.
Fórmula do termo Geral de uma P.A.:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
𝑎𝑛 = ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.
𝑎1 = 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.
𝑛 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.
𝑟 = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜.
BIZU:
Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos, podemos utilizar um recurso bastante útil.
• Para 3 termos: (x, x+r, x+2r) ou (x-r, x, x+r).
• Para 4 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y, x+3y). Onde y = r/2.
• Para 5 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r, x+4r) ou (x-2r, x-r, x, x+r, x+2r).
Soma dos n termos de uma P.A.:
𝑆𝑛 =(𝑎1 + 𝑎𝑛)
2. 𝑛
Exemplo 1: Calcular a soma dos 20 primeiros termos da P.A. ( 3, 7, 11,...).
𝑆𝑛 =(3 + 𝑎𝑛)
2. 20 =
(3 + (𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟)
2. 20
(3 + (3 + (20 − 1). 4)
2. 20 = 820
Progressão Geométrica
Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma seqüência de números reais, formada por termos, que a partir do 2º, é igual ao produto do anterior por uma
constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada uma seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., an,...), então se ela
for uma P.G. 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 , com n ≥ 2 e n ϵ IN, onde:
𝑎1 = 1º𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
𝑎2 = 𝑎1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎2
𝑎1
𝑎3 = 𝑎2. 𝑞 → 𝑞 =𝑎3
𝑎2
.
.
.
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
Vamos considerar uma P.G. (a1, a2, a3, a4,..., an,...). Pela definição temos:
𝑎1 = 𝑎1
𝑎2 = 𝑎1. 𝑞
.
.
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 →𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
= 𝑞
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏. 𝒒𝒏−𝟏 (Fórmula Geral)
BIZU:
Classificação da P.G.
1.Crescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
2. Decrescente
{𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
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O comandante de um destacamento militar ordenou
que seus subordinados se organizassem em filas. A
primeira fila era composta por 14 soldados, a
segunda por 18 soldados, a terceira por 22 soldados,
e assim, sucessivamente. Sabe-se que o número de
soldados deste destacamento é igual a 1550. Dessa
forma, é correto afirmar que serão formadas:
a) 18 filas.
b) 20 filas.
c) 23 filas.
d) 25 filas.
e) 30 filas.
2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Determinada cultura de bactérias, quando submetida
à experiência em laboratório, triplica sua população a
cada 5 minutos. Considerando uma população inicial
de 4 bactérias, ao final de uma experiência com
duração de 3/4 de hora haverá:
a) 236.196 bactérias.
b) 157.464 bactérias.
c) 78.732 bactérias.
d) 26.244 bactérias
e) 8.748 bactérias.
3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
O quarto termo de uma progressão aritmética vale 18.
A soma dos sete primeiros termos dessa P.A. é igual
a:
a) 126.
b) 120.
c) 110.
d) 56.
e) 30.
4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
Sendo a PA= (x; x + 2; 2x -3), o valor de x é:
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que os tempos de serviço, em anos, de
3 servidores públicos estejam em progressão
geométrica e tenham média aritmética igual a 7 anos,
e sabendo que a média geométrica entre o menor e o
maior tempo de serviço é 6 anos, julgue os itens
seguintes.
O menor tempo de serviço é igual a 30% do maior
tempo de serviço.
Certo ( ) Errado ( )
6) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que os tempos de serviço, em anos, de
3 servidores públicos estejam em progressão
geométrica e tenham média aritmética igual a 7 anos,
e sabendo que a média geométrica entre o menor e o
maior tempo de serviço é 6 anos, julgue os itens
seguintes.
Se os tempos de serviço estiverem em ordem
crescente, a razão da progressão geométrica será
inferior a 2,5.
Certo ( ) Errado ( )
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7) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que os tempos de serviço, em anos, de
3 servidores públicos estejam em progressão
geométrica e tenham média aritmética igual a 7 anos,
e sabendo que a média geométrica entre o menor e o
maior tempo de serviço é 6 anos, julgue os itens
seguintes.
O maior tempo de serviço é superior a 10 anos.
Certo ( ) Errado ( )
8) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em
anos, correspondentes aos números inteiros positivos
a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5
estejam, nessa ordem, em progressão geométrica
com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4
estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de
razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.
A soma a2 + a4 é igual a 28.
Certo ( ) Errado ( )
9) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em
anos, correspondentes aos números inteiros positivos
a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5
estejam, nessa ordem, em progressão geométrica
com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4
estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de
razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.
A razão da progressão formada pelos números a1,
a2, e a5 é um número fracionário não inteiro.
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em
anos, correspondentes aos números inteiros positivos
a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5
estejam, nessa ordem, em progressão geométrica
com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4
estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de
razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.
O indivíduo mais novo tem menos de 3 anos de
idade.
Certo ( ) Errado ( )
11) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em
anos, correspondentes aos números inteiros positivos
a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5
estejam, nessa ordem, em progressão geométrica
com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4
estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de
razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.
A idade do indivíduo mais velho é superior a 20 anos.
Certo ( ) Errado ( )
12) Ano: 2016-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-
PE, Prova: Soldado da Polícia Militar
Em uma campanha de doações à Creche Marias de
Deus, feitas por um grupo de lojistas de uma pequena
cidade, foram arrecadados 17 600 reais. Na reunião
que decidiu quanto aos valores a serem doados por
cada lojista, ficou acordado que a loja de menor lucro
líquido anual doaria 800 reais, a segunda loja de
menor lucro líquido anual, 400 reais a mais que a
primeira, a terceira, 400 reais a mais que a segunda e
assim sucessivamente. Quantas lojas fizeram doação
à Creche Marias de Deus?
a) 6
b) 9
c) 8
d) 10
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e) 11
GABARITO:
1 – D 4 – A 7 – C 10 – C
2 – C 5 – E 8 – C 11 – E
3 – A 6 – C 9 – E 12 – C
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
Observe os triângulos:
Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então
podemos estabelecer algumas relações métricas
importantes.
1. Teorema de Pitágoras
“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa.”
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2
BIZU:
Algumas provas de concursos utilizam o que
chamamos de triângulos pitagóricos, onde será
utilizado sempre que as medidas dos lados forem
números inteiros. Eles podem ser (3, 4 e 5) , (5, 12 e
13) ….
Observe o exemplo:
Calcule a metragem de arame utilizado para cercar
um terreno triangular com as medidas
perpendiculares de 60 e 80 metros.
Percebam que se eu multiplicar 3 vezes 20, 4 vezes
20, os resultados serão os apresentados no Segundo
triângulo. Logo, a hipotenusa será o 5 vezes 20, que
é igual a 100. Preservam-se a proporção de um
triângulo pitagórico 3, 4, 5. Esse BIZU faz com que
você ganhe tempo na resolução, sem ter que usar o
teorema de pitágoras.
2. Razões Trigonométricas no triângulo retângulo
sin 𝛼 =𝐶𝑂
ℎ𝑖𝑝=
𝑐
𝑎
cos 𝛼 =𝐶𝐴
ℎ𝑖𝑝=
𝑏
𝑎
tan 𝛼 =𝐶𝑂
𝐶𝐴=
𝑏
𝑐
Onde, 𝐶𝑂 é cateto oposto, 𝐶𝐴 é cateto adjacente e
ℎ𝑖𝑝 é hipotenusa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado Combatente da Polícia Militar
A figura abaixo (meramente ilustrativa e fora de
escala) representa um triângulo ABC retângulo em A,
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dividido em dois triângulos, ACD e ABD, ambos
retângulos em D.
O valor, em cm, de 𝐴𝐷̅̅ ̅̅ = ℎ, é:
a) 6 cm
b) 7,2 cm
c) 8 cm
d) 8,4 cm
e) 9 cm
2) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no
vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10
cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao
vértice A, julgue os itens que se seguem.
Se esse triângulo for isósceles, então a altura AH
medirá 5 cm.
Certo ( ) Errado ( )
3) Ano: 2012-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:
Oficial da Polícia Militar
O paralelogramo ABCD foi construído com a junção
de dois triângulos retângulos congruentes, ABD e
BCD, conforme mostra a figura.
Se os lados de um triângulo medem 12 cm, 16 cm e
20 cm, então a altura indicada por h na figura mede,
em centímetros,
a) 10,7.
b) 9,6.
c) 8,0.
d) 7,5.
e) 6,7.
4) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no
vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10
cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao
vértice A, julgue os itens que se seguem.
Se a área desse triângulo for 15 cm2, então a medida
do segmento BH, em centímetros, não será um
número fracionário.
Certo ( ) Errado ( )
5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no
vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10
cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao
vértice A, julgue os itens que se seguem.
Se o segmento BH medir 2 cm, então as medidas, em
centímetros, dos catetos desse triângulo serão
números fracionários.
Certo ( ) Errado ( )
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6) Ano: 2013-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que as medidas dos lados de um
triângulo retângulo são diretamente proporcionais a 5,
7 e 4 e que sua área é igual a 40 cm2, o perímetro
dessa figura, em centímetros, será:
a) 64
b) 32
c) 48
d) 20
e) 16
7) Ano: 2013-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considerando que as medidas dos lados de um
triângulo retângulo são diretamente proporcionais a 5,
7 e 4 e que sua área é igual a 40 cm2, o perímetro
dessa figura, em centímetros, será:
a) 64
b) 32
c) 48
d) 20
e) 16
8) Ano: 2014-Banca: Quadrix, Órgão: COBRA
Tecnologia S/A (BB)Prova: Técnico Administrativo
Determine o valor do cateto x do triângulo retângulo a
seguir.
a) 4 cm
b) 18 cm
c) 12 cm
d) 14 cm
e) 10 cm
9) Ano: 2012-Banca: CEPERJ, Órgão: DEGASE,
Prova: Técnico de Suporte e Comunicação - TI
Observe o triângulo retângulo abaixo:
O valor de x é:
a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
e) 15
GABARITO:
1 – A 3 – B 5 – E 7 – B 9 – C
2 – C 4 – E 6 – B 8 – C
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REDAÇÃO DISSERTATIVA
Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....136
Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................137
Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................140
Márcaras.................................................................................................................................................................141
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REDAÇÃO DISSERTATIVA
Critérios para a elaboração da redação discursiva
Domínio da expressão escrita;
Adequação Conceitual;
Pertinência, relevância e articulação dos argumentos;
Seleção Vocabular.
Análise da estrutura do texto dissertativo padrão e palavras-chave
(atenção especial para o vocabulário como elemento de coesão)
A qualidade de vida na cidade e no campo
É de conhecimento geral que a qualidade de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos, superior à da zona urbana. Isso ocorre, porque no campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há maiores possibilidades de se obterem alimentos adequados, além do mais, as pessoas dispõem de maior tempo para estabelecer relações humanas mais profundas e duradouras.
Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência, a busca de se obter uma melhor colocação profissional, enfim, a conquista de novos espaços lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do
que se poderia dizer sobre os moradores da zona rural.
Por outro lado, nas áreas campestres há maior quantidade de alimentos saudáveis. Em contrapartida, o homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de maturação, para garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercialização.
Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das grandes cidades, pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem para alimentar relações humanas mais profundas.
Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia a seus habitantes maiores possibilidades de viver com tranquilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os habitantes metropolitanos não venham a se agravar com o passar do tempo.
Projeto de Texto: Realizando o Projeto do Texto
PROPOSTA → PEDIU O TEMA:
A destruição do mundo moderno.
SUA CONCLUSÃO, ou seja, SUA TESE:
"O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição”.
PENSE: POR QUÊ...? PARA QUÊ...? COMO...?
Assim, já teríamos o primeiro argumento:
1 - Tem havido inúmeros conflitos internacionais
PENSANDO UM POUCO MAIS... MAIS DOIS:
2 - O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.
3 - Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
Dessa maneira, obtemos o seguinte projeto:
TESE "O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição.“
1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais.
2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.
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3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO
A Introdução
1º parágrafo
O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição,
tese
pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o meio ambiente
argumento 1
encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do
argumento 2
mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
argumento 3
O Desenvolvimento
2º parágrafo
Nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e da Coréia, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América Central que, envolvendo as grandes potências internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto mundial de proporções incalculáveis.
3º parágrafo
Outra ameaça constante é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição desmedida de alguns,que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em um local inabitável.
A Conclusão
5º parágrafo
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a (expressão inicial) acreditar na
possibilidade de estarmos a caminho do nosso próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo (reafirmação da tese) possa ser feito no sentido de conter essas diversas forças destrutivas, para podermos sobreviver às adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico, seja mais facilmente habitado pelas gerações vindouras.
TÍTULO → Destruição: a ameaça constante
3. Estética: grafia / alinhamento / paragrafação / respeito às margens
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O Erro
Apenas uma linha sobre as palavras erradas. Você deve apenas passar um traço sobre a palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e escrever em seguida o respectivo substituto.
Ex: ...sabemos que nossa caza casa é ...
Nunca:
Caza
Caza
Caza
Faça períodos curtos
± 3 períodos por parágrafo
Estima-se que a camada do pré-sal contenha o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo./ O número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. / Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em 60%.
A ordem direta facilita na correta pontuação
Exemplo 1: Hoje pela manhã , eu comprei um belo carro novo.
Exemplo 2: Eu comprei um belo carro novo hoje pela manhã.
Colocação Pronominal
Qualquer palavra atrai o pronome oblíquo, por isso não inicie orações e períodos com verbo.
Falaria-se muito sobre este assunto naquele dia.
Falar-se-ia muito sobre este assunto naquele dia.
Ou
Muito se falaria sobre este assunto naquele dia.
Impessoalidade
As verdades gerais sempre têm maior valor.
As opiniões pessoais pouco contribuem para a sustentação de uma ideia. Por isso as afirmações apresentadas terão melhor aceitação se trouxerem representações gerais de valor coletivo: Acredita-se em vez de Acredito Sabe-se em vez de Sei É de conhecimento geral... / Muitos entendem que... / Muito se tem discutido sobre...
A Tese
É aí que você apresenta o seu ponto de vista, o seu posicionamento diante do tema.
Os Argumentos
É comum a cobrança de temas próprios às funções dos cargos disputados, por isso preste sempre atenção nos assuntos recorrentes dos textos da prova.
Não se põe título nas redações para concursos
A menos que isso seja uma exigência do edital.
Evite a repetição das palavras
Use sinônimos e outros termos de recuperação.
que = o qual / a qual;
onde = em que , no qual / na qual.
Vocabulário
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Procure a clareza na apropriação vocabular – a linguagem simples torna o texto mais fluente – pense em explicar seus argumentos como se falasse a uma criança de 10 anos. Não use erudições do tipo “hodiernamente”; diga: atualmente ou hoje em dia.
Interferência Positiva
Se possível apresente propostas que deem solução aos problemas levantados na redação. Não fique apenas fazendo constatações óbvias. “Se é para falar bobagem, o melhor é ficar quieto.”
Não faça críticas ao governo
Essa postura é pobre e pouco criativa – é o que se chama de lugar comum. É como se vocês fossem pedir emprego em uma empresa e criticassem o patrão durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo.
O Rascunho é importante
É a sua garantia de poder fazer uma revisão eliminando erros, além disso, o acabamento bem feito garante a você até 10 % da nota da redação se a estética for um dos critérios de pontuação. Vale sempre a pena caprichar. Lembre-se de que é função de quem escreve seduzir o leitor e o estímulo visual contribui para que haja uma boa impressão.
Atente para as expressões vagas ou de significado amplo e sua adequada contextualização
Ex.: conceitos como "certo", "errado", "democracia", "justiça", "liberdade", "felicidade" etc.
Evite expressões de cunho pessoal
"belo", "bom', "mau", "incrível", "péssimo", "triste", "pobre", "rico" etc;
São juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.
do lugar-comum, frases feitas e expressões cristalizadas
"A pureza das crianças", "a sabedoria dos velhos". A palavra "coisa", gírias e vícios da linguagem oral
devem ser evitados, bem como o uso de "etc" e as abreviações.
Redação para PM / MG 2015
Não se usam entre aspas para palavras estrangeiras sem correspondência na língua portuguesa
hippie, status, dark, punk, chips etc.
Observe
Se não há repetição de ideias, falta de clareza, construções sem nexo (conjunções mal empregadas), falta de concatenação (coesão) de idéias nas frases e nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema proposto.
Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no corpo do texto, verifique se a argumentação responde à pergunta
Se você eventualmente encerrar o texto com uma interrogação, esta pode estar corretamente empregada desde que a argumentação responda à questão. Se o texto for vago, a interrogação será retórica e vazia.
Redação para PM / MG 2015
Discurso vazio fica parecendo previsão de astrologia
Qualquer coisa pode acontecer e todo o entendimento fica por conta do leitor. Certamente a imagem do que você está falando está bem clara em sua mente, mas isso não está sendo traduzido no texto.
O pronome Demonstrativo
O pronome “mesmo” só pode ser usado junto do termo demonstrado. Ele não tem função de pronome relativo, por isso não serve para retomar termos referenciados e distantes. Os pronomes demonstrativos têm de ser empregados sempre assim: “o mesmo homem”; “ele mesmo”; “a própria pessoa”; “ele próprio”; “tal garota”...
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Use exemplos que ilustrem sua argumentação
Isso a torna mais concreta. Principalmente quando o tema sugerir subjetividade.
Número de Linhas
Se você escrever sua redação muito próxima do limite mínimo de linhas, o examinador poderá entender como abordagem superficial do tema e deduzir de você pontuação significativa.
Ao usar uma sigla, primeiramente você deve mostrá-la desenvolvida
Tribunal Superior Eleitoral (TER)
Fundação Carlos Chagas (FCC)
Instituto Nacional se Seguro Social (INSS)
Projeto de Dissertação:
FACA NA CAVEIRA!
Tema → A alimentação do brasileiro
Tese → A comida dos brasileiros é muito saudável e tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de trabalho,
Argumentos
{𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒃𝒊𝒇𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂
𝑮𝒍𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆 𝒆 𝒄𝒂𝒇𝒆í𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒇𝒆𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓𝑪𝒂𝒓𝒃𝒐𝒊𝒅𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒇𝒆𝒊𝒋ã𝒐
1º Parágrafo
Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida é saudável e tem tudo de que os brasileiros necessitam para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que os carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no bife com salada além da glicose no cafezinho preto com açúcar fornecem um completo abastecimento de energia somada ao prazer.
2º Parágrafo
É de fundamental importância o consumo de alimentos ricos no fornecimento de energia para a movimentação do nosso corpo. Podemos mencionar, por exemplo, o arroz com feijão que diariamente abastece a nossa mesa, por causa de sua riqueza em carboidratos. Esse complexo alimentar nos recompõe da energia própria consumida durante o dia.
3º Parágrafo
Além disso, as proteínas da carne no bife que comemos servem para repor a massa muscular perdida durante o trabalho. E somando-se a isso, há as fibras das verduras e folhas que ajudam no processamento dos alimentos pelos órgãos digestivos. Daí a possibilidade de reafirmarmos o valor nutricional do conjunto de alimentos de nosso prato mais tradicional e de justificarmos os hábitos desenvolvidos em nossa cultura culinária.
4º Parágrafo
Ainda convém lembrarmos outro hábito que contribui para o sucesso do nosso bem elaborado cardápio (que é): o de tomarmos um cafezinho após as refeições. Esse conjunto da cafeína mais o açúcar reabastece nosso cérebro de energia desviada para os órgãos processadores da digestão no momento em que comemos. Essas substâncias reprimem a sonolência típica da hora do almoço nos mantendo despertos.
Ensino de qualidade focado em concursos.
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5º Parágrafo
Levando-se em consideração esses aspectos práticos do prato do brasileiro somos levados a acreditar que não é apenas por prazer que somos seduzidos pela nossa culinária, mas também por tudo o que ela nos oferece para a manutenção de nossa saúde. Sendo assim a falta de qualquer um desses ingredientes nos causará debilidade além de insatisfação.
MÁSCARAS
MÁSCARA 1
1ºParágrafo
Todos sabem o quanto, em nosso país __________________________________________e __________________________________________. Acredita-se_________________________________. Dessa forma________________________________
________________________________. O resultado dessas_______________________________________________________________________________.
2º Parágrafo
É de fundamental importância o______________________________________________para___________________________________________. Podemos mencionar, por exemplo, ________________________________________que__________________________________________________________________________________, por causa__________________________________________________________.Esse_____________________________________________________________do que_____________________________________.
3º Parágrafo
Além disso,_____________________________________ dado______________________________________. Como se isso não bastasse, ___________________ ________________________________________que __________________________________________.Daí ___________________________________________que_______________________________________e que_______________________________________.
4º Parágrafo
Ainda convém lembrar outro costume _____________________________________________________________________.Esse____________________________________________para_________________________________.Esse_________________________________________________________________________________________________________________.
5º Parágrafo
Levando-se em consideração esses aspectos_____________________________________________________________________________________________________________________________, somos levados a acreditar que não é apenas _________________________________________________________________________________, mas também________________________________________________________________________. Sendo assim________________________________________________________________________________.
MÁSCARA 2
1º PARAGRÁFO
Entre os aspectos referentes a__________ ______________________________________________________________________________________ três pontos merecem destaque especial. O primeiro é__________________________________
___________________________________________________________________________________; o segundo_________________________________________________________________________ e por fim__________________________________________________________________________________.
2º Parágrafo
Alguns argumentam que_______________________________________________________________________________________________________para______________________________________________________________. Isso porque________________________________
__________________________________________. Dessa forma________________________________
__________________________________________.
3º Parágrafo
Ensino de qualidade focado em concursos.
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Outra preocupação constante é__________ _____________________________________________________________________________________, pois_______________________________________________________________________. Como se isso não bastasse,___________________________
___________________________________________que__________________________________________________________________________________. Daí_____________________________________________________que__________________________________e que_______________________________
__________________________________________.
4º Parágrafo
Também merece destaque______________________________________________________________________o (a) qual ________________________________________________. Diante disso __________________________
______________________________________________________________________________________para que___________________________________
_____________________________________________________________________________________.
5º Parágrafo
Tendo em vista os aspectos observados ______________________________________________________________________________________ só nos resta esperar que______________________
_____________________________________________________________________,ou quem saiba _____________________________________________________________________________________. Consequentemente__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
MÁSCARA 3
1º Paragráfo
_____________________________________________________________________________________________________________ é um pensamento comum a muitos dos homens de nosso tempo. Comenta-se, com frequência, a respeito de
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (,) ___________________
______________________________________________________________________________, além de ______________________________________________________________________________.
2º Parágrafo
No que diz respeito a ___________________________________________________________________________ sabe-se que __________________________________________________________________________. Tanto é assim que __________________________________
__________________________________________________________________________________ para _____________________________________________________________________ .
3º Parágrafo
Soma-se a isso_______________________________________
___________________________________________ até mesmo porque___________________________
______________________________________________________. Basta lembrar o quanto, __________________________________________________________________. Daí por diante é que _____________________________________________________________________________________ .
4º Parágrafo
Outro fator que se pode juntar a essas ideias está liga-se ao fato de_________________________________________
______________________________________________________________________________ o (a) qual _____________________________________________________________________________________. A partir daí _________________________________
__________________________________para que _______________________________________________________________________________________________________________________________ .
5º Parágrafo
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O desenlace para tal__________________ ____________________________________________________________________________ representa _____________________________________________________________________________________.Por mais que se ____________________________
___________________________________________ só se pode concluir que ______________________
_____________________________________________________________________________________.
Chegamos ao fim de nosso curso, mas não da missão! Por isso treine e persista e acredite! Ponha Deus em primeiro lugar e seus projetos serão realizados!
Prof. Juliano Cezar