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SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de textos..............................................................................................................................................5

Questões de provas anteriores....................................................................................................................................6

Fonologia....................................................................................................................................................................9

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................12

Semântica.................................................................................................................................................................14

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................16

Ortografia..................................................................................................................................................................17

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................19

Processo de Formação das palavras.....................................................................................................................22

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................24

Morfologia.................................................................................................................................................................25

O Substantivo.............................................................................................................................................................25

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................28

O Adjetivo...................................................................................................................................................................29

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................31

O Verbo......................................................................................................................................................................32

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................37

O Pronome.................................................................................................................................................................39

A Preposição..............................................................................................................................................................45

A Conjunção...............................................................................................................................................................46

A Interjeição...............................................................................................................................................................50

O Advérbio.................................................................................................................................................................51

O Artigo......................................................................................................................................................................55

O Numeral..................................................................................................................................................................56

Concordância Nominal e ConcordânciaVerbal.....................................................................................................57

Concordância Nominal...............................................................................................................................................57

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................58

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Concordância Verbal..................................................................................................................................................60

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................64

Regência Verbal e Regência Nominal....................................................................................................................65

Regência Nominal......................................................................................................................................................65

Regência Verbal.........................................................................................................................................................66

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................70

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................70

Crase.........................................................................................................................................................................71

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................74

Sintaxe: a função das palavras na frase................................................................................................................76

Termos essenciais da oração: O Sujeito e o Predicado............................................................................................76

Classificação do Sujeito.............................................................................................................................................77

Classificação do predicado........................................................................................................................................80

Termos integrantes da oração: objetos direto e indireto, complemento nominal e agente da

passiva.......................................................................................................................................................................80

Termos acessórios da oração: Adjuntos Adnominal e Adverbial e Aposto...............................................................81

Questões de provas anteriores................................................................................................................................. 83

Período composto por coordenação..........................................................................................................................84

Período composto por subordinação.........................................................................................................................86

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................88

Pontuação.................................................................................................................................................................91

Questões de provas anteriores..................................................................................................................................95

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MATEMÁTICA

Operações com Números inteiros, fracionários e decimais.......................................................................................99

Proporções...............................................................................................................................................................103

Regra de três...........................................................................................................................................................106

Porcentagem............................................................................................................................................................109

Juros........................................................................................................................................................................112

Médias......................................................................................................................................................................115

Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................117

Geometria................................................................................................................................................................120

Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................125

Progressões.............................................................................................................................................................128

Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................132

REDAÇÃO DISSERTATIVA

Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....137

Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................138

Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................141

Márcaras.................................................................................................................................................................142

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO

DE TEXTOS

São etapas diferentes na leitura.

Compreensão Interpretação

Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto

Informação explícita – está

no texto.

Informação implícita – está

além do texto;

“Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/

depreende-se do texto...”

“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...”

“Está no texto...” “É possível subentender...”

BIZU:

1) Primeiramente, faça uma breve leitura das

questões;

2) Leia o texto, grifando as partes consideradas

relevantes de acordo com o que esta pedindo as

questões.

Esses simples BIZUS farão que você ganhe

velocidade na resolução das questões. Com isso,

será necessário apenas uma leitura, fazendo com que

você economize tempo.

Tipologia Textual

Descrição: foto textual, exposição de seres.

Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos

adjetivos.

Narração: filme textual, exposição de fatos.

Apresenta um enredo de fatos reais ou não,

desenvolvidos por um narrador num tempo, entre

certos personagens. Predomínio verbal.

Dissertação: exposição e discussão de ideias.

Explora a argumentação e a retórica, emprego de

conectivos e conjunções.

É hora de praticar, combatente!

1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N)

Narração, (De) Descrição, (Di) Dissertação.

( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com

os amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6

horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz

acesa. O filho ainda estava no computador e não

havia ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a

porta por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e

teve que chamar o pai, que abriu a porta.

( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros,

alimentando uma antiga discussão sobre a

programação de nossas emissoras, especialmente no

gênero entretenimento. No debate, é costume focar-

se na questão que envolve a exposição demasiada

da vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por

uma vaga na final, com a chance de se faturar uma

premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo

dos integrantes.

( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos,

lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já

deixou sua marca na história, as quais

harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda

confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois

cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo

ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e

não mediu esforços para consegui-lo.

( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha

nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado,

dado demais para o gosto da mulher, que estava

sempre de olho nos salamaleques que ele vivia

fazendo para a mulherada do lugar.

Erros Comuns de Interpretação de Textos

Extrapolação: apresenta informação que não pode

ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica,

coerente.

Redução: a informação, neste caso, está no texto,

mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua

totalidade, como aparece no texto ou na questão.

Contradição: o item apresentará informação

contrária àquela do texto.

Vamos praticar, combatente!

Texto:

Já sobre a fronte vã se me acinzenta

O cabelo do jovem que perdi.

Meus olhos brilham menos.

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Já não tem jus a beijos minha boca.

Se me ainda amas por amor, não ames:

Trairias-me comigo.

(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa).

Responda à questão, assinalando:

(RC) resposta correta (R) erro de redução

(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição

O texto nos mostra:

a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão,

dos seus tempos de mocidade.

b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções

no papel e confessa que nunca a esqueceu.

c. ( ) um amante que já está com os cabelos

grisalhos em sua fronte.

d. ( ) um amante pedindo que o amor continue,

como antes, senão ele vai ser traído.

e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu

envelhecimento e sua perda de vitalidade.

Palavra-Chave e Ideia-Chave

Palavras-chave são as palavras de maior destaque

de cada parágrafo de um texto e que estabelecem

referência central à ideia desenvolvida.

Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um

parágrafo.

Texto:

É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a

reparação das perdas por acidentes de trabalho do

que o investimento em sua prevenção.

Mas, então, por que eles ocorrem com tanta

frequência?

Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato

exige apenas o trabalho de observar obras de

engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por

ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir

as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos

patronais ou de empregados – não o fazem; se não

for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade

o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido

por nosso baixo nível de organização e escasso

interesse pela filiação a entidades de classe, ou por

desvio dessas de seus interesses primordiais.

Falta também educação básica, prévia a qualquer

treinamento: com a baixíssima escolaridade do

trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente

da necessidade e benefício dos equipamentos de

segurança, assim como da mais simples mensagem

ou de um manual de instruções.

E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que

pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o

surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas

de serviços, que contratam a primeira mão de obra

disponível, em vez de selecionar e de oferecer

especialistas.

Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do

texto.

a. Aceitação universal – constatação – benefício –

escolaridade.

b. Investimento em prevenção – deficiências –

entidades – equipamentos.

c. Falta de fiscalização – organização – benefício –

mão de obra.

d. Prevenção de acidentes – fiscalização –

educação – terceirização.

e. Crescimento – conformismo – treinamento –

empresas.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

Texto: (questões 1 a 6)

Segurança pública começa em casa.

A segurança pública começa na família, quando

pequenos gestos e ações dos pais vão determinar o

comportamento dos filhos na coletividade. Não nos

preocupamos em observar o que fazemos na frente

de nossos filhos, achamos engraçado quando

pronunciam um palavrão e mostramos como se fosse

um prêmio a falta de educação, a nossa e a deles.

Esquecemos de que somos modelos para as nossas

crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança,

desrespeitar um sinal fechado, fumar onde não

devemos e atirar lixo pela janela do carro.

Aceitamos quando eles não arrumam o quarto e não

querem levantar para auxiliar na limpeza da casa,

dizemos tudo bem, eles são crianças.

Somos pais que não se preocupam em pedir licença,

dizer obrigado e solicitar, por favor, quando

conversamos com nossos familiares, numa onda de

desrespeito que se reflete num comportamento

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equivocado de nossas crianças na idade tenra,

quando desrespeitam os pais e avós dentro de casa.

Também, erroneamente, procuramos dar a eles tudo

que pedem, sem impor limites, deixamos que façam o

que querem dentro de casa, rolem no chão quando

pedem um brinquedo no supermercado e rimos da

situação, quando na verdade faltou-nos autoridade,

mas não nos preocupamos. Afinal, a escola e os

professores vão dar um jeito nisso.

Chegando à escola, uma nova realidade, uma turma

de novos colegas, uma professora impondo regras,

horários, responsabilidade, quanta coisa para nossos

pobres filhos. Não acompanhamos os cadernos, não

auxiliamos na realização dos trabalhos, nem criamos

horários para que estudem.

Afinal, são crianças e devem brincar. Passado o

tempo, vamos lá, nas avaliações, reclamar das notas

baixas de nossos filhos. Afinal, a culpa é da escola,

dos professores e da direção, que não souberam

ensinar as nossas crianças. Adiante, os nossos filhos

passam a andar com amigos estranhos, que não

gostam de ir para a escola, mas isto não é problema

nosso, nossos filhos apenas andam com esses

amigos. Chega um dia que nos pedem um tênis

importado, estranhamos. Afinal, não temos dinheiro

para comprar e dizemos não.

Então, no dia seguinte, aparecem com o que queriam.

Perguntamos como conseguiram, dizem que

ganharam de presente de algum amigo. Que

maravilha um amigo que gosta de nossos filhos, que

cuida deles enquanto trabalhamos.

Um dia, um telefonema. Nosso filho foi preso

roubando outro tênis importado.

(FRANQUILIN, Paulo. Segurança pública começa em casa.

Zero Hora, Porto Alegre,21 out. 2010, p. 23.Adaptado).

1) 2012 – FUNCAB – PM/ES

A frase “Segurança pública começa em casa”, do

ponto de vista de quem escreveu, pode ser entendida

como:

a. Os professores sabem educar.

b. Uma ironia na exposição da ideia.

c. Uma dúvida sobre como educar.

d. Intensificação poética da ideia de educar.

e. Os pais são os responsáveis por educar.

2) 2012 – FUNCAB – PM/ES

Embora “Segurança” represente um drama particular,

é possível entrever nele um debate de natureza:

a. social.

b. econômica.

c. regional.

d. linguística.

e. hierárquica.

3) 2012 – FUNCAB – PM/ES

Os fragmentos abaixo estão corretamente associados

a atitudes da família em relação aos filhos, EXCETO:

a. “Esquecemos que somos modelos para as nossas

crianças, ao deixar de usar o cinto de segurança,

desrespeitar um sinal fechado [...]” (transgressão).

b. “[...] procuramos dar a eles tudo que pedem, sem

impor limites [...]” (permissividade).

c. “Não acompanhamos os cadernos, não auxiliamos

na realização dos trabalhos [...]” (negligência).

d. “Afinal, a culpa é da escola, dos professores e da

direção, que não souberam ensinar as nossas

crianças” (comprometimento).

e. “Afinal, não temos dinheiro para comprar e dizemos

não.” (autoridade).

4) 2012 – FUNCAB – PM/ES

Dentre os seguintes ditos populares, qual

corresponde à primeira parte do segundo parágrafo?

a. “Filho que os pais amargura, jamais conte com

ventura.”

b. “Quem meu filho beija, minha boca adoça.”

c. “Os filhos do ferreiro não têm medo de fagulhas.”

d. “Um grama de exemplos vale mais que uma

tonelada de conselhos.”

e. “Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do

vizinho”.

5) 2012 – FUNCAB – PM/ES

Reescrevendo a frase “[...] achamos engraçado

QUANDO pronunciam um palavrão [...]”, a palavra em

destaque pode ser substituída, mantendo o mesmo

sentido, por:

a. quanto menos.

b. visto que.

c. a menos que.

d. uma vez que.

e. sempre que.

6) 2012 – FUNCAB – PM/ES

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A palavra em destaque que está empregada em

sentido conotativo ocorre em:

a) “A segurança pública começa na FAMÍLIA [...]”

(parágrafo 1)

b) “[...] ao deixar de usar o CINTO de segurança [...]”

(parágrafo 2)

c) “Aceitamos quando eles não arrumam o QUARTO

[...]” (parágrafo 2)

d) “[...] quando pronunciam um PALAVRÃO [...]”

(parágrafo 1)

e) “[...] de nossas crianças na idade TENRA [...]”

(parágrafo 3).

(Texto para as questões seguintes)

A mulher do vizinho

Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um

conhecido e antipático general de nosso Exército

morava (ou mora) também um sueco cujos filhos

passavam o dia jogando futebol com bola de meia.

Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do

general e um dia o general acabou perdendo a

paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um

jeito nos filhos do sueco.

O delegado resolveu passar uma chamada no

homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.

O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo

aspecto não parecia ser um importante industrial,

dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida),

que realmente ele era. Obedecendo a ordem

recebida, compareceu em companhia da mulher à

delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha

a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:

- O senhor pensa que só porque o deixaram morar

neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca

ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES

CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as

leis do país? Não sabe que existe uma coisa

chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem

de respeitar? Que negócio é este? Então é ir

chegando assim sem mais nem menos e fazendo o

que bem entende, como se isso aqui fosse casa da

sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro:

dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez

que eu souber que andaram incomodando o general,

vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos

feito o senhor.

Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob

o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O

sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar.

Foi então que a mulher do sueco interveio:

-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

O delegado apenas olhou-a espantado com o

atrevimento.

- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar

tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem

meus filhos são moleques. Se por acaso

incomodaram o general ele que viesse falar comigo,

pois o senhor também está nos incomodando. E fique

sabendo que sou brasileira, sou prima de um major

do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM

GENERAL! Morou?

Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir

em seco e balbuciar humildemente:

- Da ativa, minha senhora?

E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão,

erguendo os braços desalentado:

- Da ativa, Motinha! Sai dessa...

(Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra

Reunida - Vol.01")

7) Ano: 2013-Banca: CRSP – PMMG, Órgão: PM-MG,

Prova: Soldado da Polícia Militar - Músico

No quarto parágrafo, é CORRETO afirmar que a

expressão utilizada pelo autor, “(...) só porque o

deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que

quer?", demonstra:

a) O sentimento de patriotismo do Delegado.

b) O sentimento de xenofobia do Delegado.

c) A extrema dedicação do Delegado no cumprimento

às leis.

d) A aceitação do imigrante estrangeiro em nosso

país.

8) Ano: 2013-Banca: CRSP – PMMG, Órgão: PM-MG,

Prova: Soldado da Polícia Militar - Músico

Com relação ao modo de agir do delegado no trecho

“Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob

o olhar de aprovação do escrivão a um canto." é

CORRETO afirmar:

a) A voz pausada do delegado e sua postura

relaxada, reclinado para trás, foi apenas uma

estratégia utilizada para descontrair o ambiente da

entrevista com o sueco.

b) Demonstra a maneira polida do autor se referir aos

bons serviços prestados pelas autoridades da época.

c) A voz pausada do delegado e sua postura

relaxada, reclinado para trás, foi apenas uma

estratégia utilizada para recepcionar bem o sueco.

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d) Demonstra a maneira irônica do autor referir-se

aos desmandos das autoridades da época.

9) Ano: 2013-Banca: CRSP – PMMG, Órgão: PM-MG,

Prova: Soldado da Polícia Militar - Músico

Sobre a expressão: “E fique sabendo que sou

brasileira, sou prima de um major do Exército,

sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL!

Morou?", é CORRETO afirmar que ela reflete a um

antigo hábito brasileiro utilizado para:

a) Mostrar-se imputável e influente.

b) Demonstrar a decepção em ser brasileira.

c) Demonstrar o orgulho de ser brasileiro.

d) Mostrar-se inimputável e influente.

Texto para as questões 10 e 11

“Em um campo enlameado 16 quilômetros ao sul de

Bruxelas, cerca de 200 000 soldados enfrentaram-se

por oito horas. Homens e cavalos foram decapitados

e estripados por baionetas, espadas e balas de

canhão. À noite, 12 000 cadáveres espalhavam-se

pelo chão. A Batalha de Waterloo, a terceira entre o

exército francês e rival europeu ao longo de três dias

seguidos, completa 200 anos no próximo 18 de junho.

Em 1815, Waterloo pôs fim às ambições do

incansável Napoleão Bonaparte. O conflito desde

então costuma ser lembrado como a mais

emblemática das derrotas – a prova de que há limites

mesmo para a ambição de um estrategista brilhante.”

10) Ano: 2015-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,

Prova: Sargento

As informações do texto permitem afirmar que:

a) Napoleão era um comandante com parcos

conhecimentos militares.

b) a Batalha de Waterloo é considerada a mais

simbólica das derrotas.

c) poucos soldados tiveram um fim trágico na batalha

de Waterloo.

d) Napoleão estava cansado das batalhas, quando

lutou com seus rivais.

11) Ano: 2015-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,

Prova: Sargento

De acordo com o texto, a Batalha de Waterloo

a) pôs termo ao avanço do poder de Napoleão sobre

os rivais europeus.

b) comprova que não existem limites para uma

ambição guerreira.

c) dá novo fôlego para os intentos militares de

Napoleão Bonaparte.

d) representa o momento em que os rivais de

Napoleão sucumbem.

GABARITO:

1 – E 5 – E 9 – D

2 – A 6 - D 10 – B

3 – D 7 – B 11 – A

4 - D 8 - D

FONOLOGIA

A Fonologia é a parte da gramática que estuda os

sons da língua, sua capacidade de combinação e sua

capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos

sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes

formar palavras e distinguir significados.

Fonema é a menor unidade sonora da palavra e

exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma

palavra da outra. É mais simples do que parece:

quando os fonemas se combinam, formam palavras,

ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro

fonemas (sons) se combinaram e formaram uma

palavra. Se substituirmos agora o som S por P,

haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A

combinação de diferentes fonemas permite a

formação de novas palavras com diferentes sentidos.

Portanto, os fonemas de uma língua têm duas

funções bem importantes: formar palavras e

distinguir uma palavra da outra.

Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal...

Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram,

com sentidos diferentes.

Letra é um símbolo que representa um som, é a

representação gráfica dos fonemas da fala. É bom

saber dois aspectos da letra: pode representar mais

de um fonema ou pode simplesmente ajudar na

pronúncia de um fonema. Como assim? Por

exemplo, a letra X pode representar os sons X

(enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste

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caso a letra X representa dois fonemas – K e S = KS).

Ou seja, uma letra pode representar mais de um

fonema.

O dígrafo constitui-se de duas letras representando

um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R

terá um som diferente de RR, em carro.

Há dois tipos:

Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc,

xs.

Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,

arrastão, assado, descendente, cresça, excitado.

Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n

na mesma sílaba (!)

Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,

caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

Chamamos de dífono o som KS representado pela

letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso),

tórax (tóraks)...

Classificação Dos Fonemas

Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e

consoantes.

Vogais

São fonemas produzidos livremente, sem

obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou

seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais.

São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre

aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m,

n).

Semivogais

Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o

som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma

sílaba). São menos tônicos (mais fracos na

pronúncia) que as vogais. pai: note que a letra I

representa uma semivogal, pois está apoiada em uma

vogal, na mesma sílaba.

Sílaba

A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas

centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa

numa só emissão de voz, havendo breves pausas

entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando

pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por

isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as

sílabas é falar bem pausadamente a palavra.

Exemplo: FO...NO... LO... GI... A. Percebeu?

Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e,

sem ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas

uma vogal formando cada sílaba: aí, que se

pronuncia a-í (duas sílabas).

Quanto ao número de sílabas, as palavras

classificam-se em:

Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão.

Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga.

Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra.

Polissílabas (mais de três vogais, mais de três

sílabas): man-guei-ren-se.

Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta

intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade

na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba

tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma

das três sílabas finais da palavra (isto é, se a

palavra apresentar três sílabas). Bizu: se houver

acento agudo ou circunflexo em uma das vogais,

aí estará a sílaba tônica da palavra.

Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só

podem ser:

Oxítonas (última sílaba tônica): condor.

Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica.

Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica):

ínterim.

Encontros Vocálicos

Como o nome sugere, é o contato entre fonemas

vocálicos. Há três tipos:

Hiato

Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais,

que acabam ficando em sílabas separadas (V – V),

porque só pode haver uma vogal por sílaba.

Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-

cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...

Ditongo

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Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou

nasal).

Crescente (SV + V, na mesma sílaba):

Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal)

Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):

Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral),

Tritongo

O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma

sílaba; pode ser oral ou nasal.

Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem

(nasal), averiguou (oral).

Encontros Consonantais

É a sequência de consoantes numa palavra. Existem

os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma

sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam

na mesma sílaba).

Separação Silábica

Trata da adequada separação das sílabas de uma

palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar

uma vogal.

Separam-se:

Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na.

Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-

ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so.

Os encontros consonantais que não iniciam

imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst,

bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car,

oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to,

ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar,

cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-

rup-to...

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,

trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de

vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-

pre-go, ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co.

Não se separam

Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o

(proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra.

Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-

cha, quei-jo, guer-ra...

Encontros consonantais perfeitos no início de

palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co.

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,

trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante,

não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-

dân-cia, sub-li-nhar .

Acentuação Gráfica

A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de

sinais gráficos nas palavras.

Acentuação das proparoxítonas

Todas são acentuadas.

Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade,

náufrago, duúnviro, seriíssimo...

Acentuação das monossílabas tônicas

Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...

Acentuação das oxítonas

Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -

em(-ens).

Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...

Acentuação das paroxítonas

Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente

ou decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão.

X/L/R PS/I/N/US

Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi,

éden, vênus.

Acentuação dos hiatos tônicos (u e i)

Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I

tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou

seguidas de S na mesma sílaba, quando formam

hiatos. Ex: Saúde, saída, país.

Acentuação dos ditongos abertos

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Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU,

seguidos ou não de S, somente quando for oxítonos.

Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s),

Méier, destróier, aracnóideo...

Acentos diferenciais

Os acentos diferenciais servem para marcar algumas

distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou

sentido entre algumas palavras.

1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode.

Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito

perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular.

Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a

pessoa do singular.

Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje

ele pode.

2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é

verbo. Por é preposição.

Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

3) Permanecem os acentos que diferenciam o

singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de

seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,

intervir, advir etc.).

Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas.

Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato

Grosso.

Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra.

Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm

em todas as reuniões.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2013 – EXATUS – PM-ES

A divisão silábica está correta em:

a) o-bser-var

b) har-mo-nio-sa

c) er-ro-ne-a-men-te

d) es-tran-ha-mos

e) au-xi-lia-mos

2) 2011 – Exército – EsSA.

Qual das alternativas abaixo é formada por ditongos

decrescentes?

a) pouco, loteria, contrário, estratégia.

b) inquietação, pouco, aumenta grau.

c) cair, compreensível, beijar, treino.

d) imponderáveis, atuar, psicologia, seu.

e) colégio, não, imediatamente, história.

3) 2011 – Exército – EsSA

Assinale a proposição em que todos os vocábulos

apresentam dígrafo.

a) Irresponsável – Manhã – Palha

b) Carro – Pneu – Aquário

c) Assado – Campo – Mnemônico

d) Quero – Onda – Tem

e) Istmo – Secção – Digno

4) 2011 – Exército – EsSA

Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a

alternativa correta.

I. Os vocábulos “deságuam”, “saguão” e “mínguam”

encerram ditongos nasais.

II. Em “cárie”, “quatro” e “água” os ditongos são

decrescentes.

III. Há encontros consonantais em “objeto”, “planeta”

e “frango”.

IV. Em “porque”, “assalto” e “manhã” há dígrafos.

a) Somente I e III estão corretas.

b) Somente II, III e IV estão corretas.

c) Somente III está correta.

d) Somente III e IV estão corretas.

e) Somente IV está correta.

5) 2013 – EXATUS – PM/ES

Assinale a alternativa em que a divisão silábica das

palavras retiradas do texto está correta:

a) es-po-ra-di-ca-mente.

b) ne-ce-ssi-da-de.

c) des-a-bo-to-an-do.

d) par-tu-ri-en-te.

e) co-lé-gi-o.

6) 2009 – Marinha – EAM

Assinale a opção em que todas as palavras

apresentam o mesmo número de fonemas.

a) preto - chefe - limpou

b) quebrou - cozinha - atingia

c) caminho - vergonha - orgulho

d) composição - redimisse - Renascença

e) estrangeiro - científico - literárias

7) 2008 – Exército – EsPCEx

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Assinale a alternativa em que todas as palavras

apresentam encontros consonantais.

a) atrás – clima – duplo – clave – sombra - piscina

b) enchente – exceção – correio – psiquiatra –

guerrear

c) carrossel – montanha – cachorro – pneu – digno

d) clima – czar – torno – pacto – tcheco – constar

e) carta – letra – advento – obstáculo – cresça –

excitar

8) 2016 – CONSULPLAN – PM

São palavras que apresentam ditongo, EXCETO:

a) Erótico.

b) Infecção.

c) Necessária.

d) Apaixonado.

e) Adolescência.

9) 2016 – CONSULPLAN – PM

Nas palavras poeira, muita e trouxa, temos,

respectivamente:

a) ditongo, hiato e ditongo crescente.

b) hiato, ditongo crescente e ditongo decrescente.

c) tritongo, ditongo decrescente e hiato.

d) tritongo, ditongo decrescente e ditongo crescente.

e) hiato, ditongo decrescente e ditongo decrescente.

10) 2015 – PM/SC

Abaixo estão quatro grupos de palavras. Analise-os

quanto à acentuação gráfica e marque, depois, a

opção que possui as cinco palavras acentuadas

corretamente.

a) urubú, café, sabiá, sofá, taxí

b) assembléia, platéia, história, taínha

c) saúde, lâmpada, herói, infância, saída

d) vinténs, embriaguêz, pontapés, palidez

11) 2015 – PM/SC

A alternativa que associa corretamente a palavra à

regra que justifica sua acentuação gráfica é:

a) História: paroxítona terminada em a.

b) Pântano: paroxítona terminada em o.

c) Saúde: proparoxítona terminada em e.

d) Sofá: oxítona terminada em a.

12) 2014 – IBFC – PM/PB

Acentuado pelo mesmo motivo que o vocábulo

“invejáveis", tem-se a palavra:

a) “comentários"

b) “convém"

c) “excluído"

d) “mínimas"

13) 2013 – EXATUS – PM/ES

As palavras retiradas do texto que recebem acento

gráfico pela mesma norma gramatical estão reunidas

em:

a) trêmula – violência – através.

b) itinerário – fêmeas – resquícios.

c) chaminé – espécie – séculos.

d) auxílio – ninguém – íntima.

e) colégio – traísse – vibrátil.

14) 2014 – CESPE – PM/CE

Com relação às ideias e às suas estruturas

linguísticas do texto apresentado, julgue os itens a

seguir: O emprego do acento gráfico na palavra

“atrás” justifica-se com base na mesma regra que

justifica o emprego do acento gráfico em “fiéis”. ( )

Certo ( ) Errado

15) 2014 – CESPE – CBM-CE

Em relação às ideias e aspectos linguísticos do texto,

julgue os itens a seguir. As palavras “meteorológica”,

“científico” e “contêineres” são acentuadas segundo

diferentes regras de acentuação gráfica.

( ) Certo ( ) Errado

16) 2013 – Exército

Assinale a alternativa correta.

a) As palavras “papéis” e “herói” são acentuadas por

serem oxítonas com hiato

b) As palavras “faísca” e “caído” são acentuadas por

representarem a segunda vogal tônica de um

hiato.

c) As palavras “lírio” e “régua” são acentuadas

porque terminam com ditongo oral tônico.

d) As palavras “bíceps” e “fórceps” são acentuadas

por serem proparoxítonas.

e) As palavras “Piauí” e “teiú” são acentuadas por

serem oxítonas com ditongos abertos.

17) 2013 – FUNCAB – PM/ES

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A palavra, cuja acentuação gráfica obedece à regra

diferente das demais, é:

a) insuportável.

b) hierárquicas.

c) máximo.

d) árvores.

e) súbita.

18) 2011 – Exército

Assinale a opção em que os vocábulos são

acentuados seguindo a mesma regra, de acordo com

a gramática normativa.

a) éden – pólen – vinténs

b) abará – Grajaú – carijó

c) açúcar – éter – revólver

d) amável – ágil – límpido

e) também – médium – vírus

19) 2014 – UESPI – CBM/PI,

No trecho: “material altamente inflamável e tóxico” (2º

§), as palavras destacadas recebem acento gráfico.

Também devem receber esse acento as palavras:

a) tórax e rúbrica.

b) revólver e púdico.

c) alí e cadáver.

d) cajú e cálice.

e) bíceps e fétido

GABARITO:

1 – C 5 – D 9 – E 13 – B 17 – A

2 – B 6 – B 10 – C 14 – E 18 – C

3 – A 7 – D 11 – D 15 – E 19 - E

4 - D 8 - A 12 - A 16 – B

SEMÂNTICA

A semântica trata da significação das palavras, que

podem estar isoladas ou contextualizadas.

Denotação e Conotação

A essa altura do campeonato, você já percebeu que o

contexto é determinante para que atribuamos este ou

aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os

conceitos de denotação e conotação passeiam (usei

o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?).

A denotação trata do significado básico e objetivo de

uma palavra; uma palavra com sentido denotativo

está no seu sentido literal, primário, real.

– Gosto de estudar à noite.

A conotação é o avesso, pois trata do sentido

figurado, simbólico, não literal das palavras.

– Há dias que amanhecem noite.

Note que o verbo amanhecer também está no sentido

figurado, porque dias não amanhecem. O ato de

amanhecer não depende de ser algum, pois

amanhecer é um fenômeno natural.

Sinonímia

Trata de palavras diferentes na forma, mas com

sentidos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos.

Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo

depende do contexto e da intenção do falante.

A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou

expressão), mas da frase também. Neste sentido, o

uso de sinônimos é muito importante dentro de um

texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos,

porque eles servem para substituir palavras.

Exemplos de sinonímia vocabular:

– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só

bradou devido ao descaso dos políticos.

– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas

dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que

faríamos.

– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido

a isso, teremos de aguardar.

Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou

seja, uma frase pode ser reescrita com outras

palavras sem alteração de sentido.

– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi

edificada por ela.

– Parece que tu estás certo sobre o assunto. =

Aparentemente a verdade sobre a questão está

contigo.

Antonímia

Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na

forma e com significações opostas, excludentes, ou

seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de

palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo

ou com prefixos de significação contrária. Veja estes

exemplos:

– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida.

– Você é meu amigo ou meu inimigo?

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– Há menos imigrantes do que emigrantes no

Brasil.

– Ela se molhou de cima a baixo.

Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma

frase ou oração esteja em conflito com o de outra:

– Por ter ficado calado durante anos, aturando

todos os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem

parar em ataque a tudo e a todos.

Homonímia

Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia,

mas com significados diferentes, ou seja,

homônimos. Veja:

– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.

– Os alunos daqui são estudiosos.

– Finalmente o garoto ficou são.

Existem três tipos de vocábulos homônimos:

homófonos, homógrafos e perfeitos.

Veja:

Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia

diferente.

Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir,

elevar)

Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular,

revogar, proibir)

Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) /

Sela (arreio de cavalo)

Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo

claro, percepção)

Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)

Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou

efeito de consertar, reparar)

Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia

diferente.

Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre

aberto: forma do verbo almoçar)

Conserto (timbre fechado: reparação, correção) /

Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)

Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre

aberto: instrumento usado para comer)

Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial)

Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto:

forma do verbo gostar)

Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre

aberto: forma do verbo jogar)

Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.

Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)

Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)

Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)

Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)

Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)

Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga

(forma do verbo mangar)

Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do

verbo sumir)

Paronímia

Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas

tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com

sentidos diferentes. Veja:

Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção

(contestação, obstáculo)

Absolver (absolvição) / Absorver (absorção)

Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente

(episódio casual sem gravidade, sem importância)

Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter)

Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral

(contrário à moral)

Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar)

Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês,

civilizado, polido; referente às relações dos cidadãos

entre si)

Comprimento (uma das medidas de extensão –

largura e altura) / Cumprimento (ato de

cumprimentar alguém, ou cumprir algo)

Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem

gentil)

Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento)

Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento

(adiamento, demora, discordância, distinção)

Polissemia

Trata da pluralidade significativa de um mesmo

vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma

significação diversa. Em palavras mais simples: a

palavra polissêmica é aquela que, dependendo do

contexto, muda de sentido (mas não muda de classe

gramatical!).

Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de

automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és

uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de

curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da

nossa língua! Consulte o dicionário e veja.

Agora, observe mais estes exemplos:

– Desculpe o bolo que te dei ontem.

– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.

– Tenho um bolo de revistas lá em casa.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2013 – Aeronáutica – EEAR

Quanto ao uso dos homônimos conserto/concerto,

assinale a alternativa incorreta.

a) O rapaz tentou reparar-se por suas palavras. Os

sentimentos que elas geraram, no entanto,

ficaram sem conserto.

b) Das Dores era daquelas costureiras mais

perfeccionistas que oficiosas. Por mais simples

que fosse um concerto seu, a roupa ganhava ares

de nova.

c) Naquele momento histórico, as nações

discordavam quanto aos acordos de paz, mas os

olhos do mundo pediam um urgente e justo

concerto entre elas.

d) Queria muito desfrutar do concerto magnífico a

que assistia, mas a reforma no apartamento

vizinho dolorosamente se sobrepunha aos

sublimes acordes.

2) 2011 – IESES – PM/SC

Texto I

Se um dia, já homem feito e realizado, sentires que a

terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam,

que não há ninguém à tua volta para te estender a

mão, esquece a tua maturidade, passa pela tua

mocidade, volta à tua infância e balbucia, entre

lágrimas e esperanças, as últimas palavras que

sempre te restarão na alma: minha mãe, meu pai.

Assinale a alternativa INCORRETA.

a) Em “A obscuridade cresce e a claridade diminui”

temos exemplos de antônimos nas palavras

destacadas.

b) O corpo docente e o corpo discente são

parônimos e significam professores e alunos,

respectivamente.

c) Nas frases “Ganhei uma camisa de seda” e “É

provável que a febre ceda” temos exemplos de

homônimos homófonos.

d) Foi feito o senso 2010 e o bom censo prevaleceu

nas respostas computadas. As palavras

sublinhadas são homônimas perfeitas e

significam contagem e discernimento,

respectivamente.

3) 2010 – CESPE – PM/ES

“Eleições no mundo todo são feitas somente com o

voto a favor e não há como distinguir a democracia da

ditadura, pois essa também permite o voto a favor”.

Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue

os itens subsequentes. Os vocábulos “democracia” e

“ditadura” são antônimos.

( ) Certo ( ) Errado

4) 2011 – IESES – PM/SC

Atento ao emprego dos homônimos, analise as

palavras sublinhadas e identifique a alternativa

CORRETA:

a) Ainda vivemos no Brasil a descriminação racial.

Isso é crime!

b) Com a crise política, a renúncia já parecia

eminente.

c) Descobertas as manobras fiscais, os políticos irão

agora expiar seus crimes.

d) Em todos os momentos, para agir corretamente, é

preciso o bom censo.

e) Prefiro macarronada com molho, mas sem estrato

de tomate.

5) 2011 – IESES – PM/SC

Na língua portuguesa, há muitas palavras parecidas,

seja no modo de falar ou no de escrever. A palavra

sessão, por exemplo, assemelha-se às palavras

cessão e seção, mas cada uma apresenta sentido

diferente. Esse caso, mesmo som, grafias diferentes,

denomina-se homônimo homófono. Assinale a

alternativa em que todas as palavras se encontram

nesse caso.

a) taxa, cesta, assento

b) conserto, pleito, ótico

c) cheque, descrição, manga

d) serrar, ratificar, emergir

6) 2015 – FAB – EEAR

Assinale a alternativa em que não há conotação.

a) Construí um muro de pedra entre mim e ti.

b) Senti a seda da pele do bebê em meus dedos

quando o segurei.

c) Diante do caos estabelecido na empresa, o

gerente nadava em ouro.

d) Mesmo com as orientações sobre a crise nos

reservatórios, a empregada não se importava

com a água que pingava da torneira.

7) 2013 – FUNCAB – PM/ES

A palavra em destaque que está empregada em

sentido conotativo ocorre em:

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a) “A segurança pública começa na FAMÍLIA [...]”

(parágrafo 1).

b) “[...] ao deixar de usar o CINTO de segurança [...]”

(parágrafo 2).

c) “Aceitamos quando eles não arrumam o

QUARTO [...]” (parágrafo 2).

d) “[...] quando pronunciam um PALAVRÃO [...]”

(parágrafo 1).

e) “[...] de nossas crianças na idade TENRA [...]”

(parágrafo 3).

8) 2012 – FGV – PM/MA

Goze tanto as suas realizações quanto os seus

sonhos. Mantenha-se interessado naquilo que você

faz, por humilde que seja. Aquilo que você faz é algo

que você realmente possui, num tempo em que tudo

muda sem parar.

A palavra que substitui a expressão sem parar, ao

final do texto, sem alterar o sentido, é:

a) incontinuamente.

b) incessantemente.

c) Imparcialmente

d) incomparavelmente

e) imperceptivelmente.

9) 2012 – FGV – PM/MA

As palavras fera e fada, que qualificam a natureza,

têm sentido contrário, assim como o par de

expressões:

a) contrastes / terremoto.

b) paraíso / reis.

c) pobres desamparados / horrores.

d) vida / destruição.

e) cumpriu / prometeu.

10) 2011 – IESES – PM/SC

Assinale o item em que as palavras completam

adequadamente os espaços abaixo:

I. Trouxeram-me um ramalhete de flores__________.

II. A justiça _________a pena merecida aos

desordeiros.

III. Devemos ser fiéis ao __________do dever.

IV. A _________ de terras compete ao Estado.

a) fragrantes – infligiu – cumprimento – cessão

b) fragrantes – infringiu – comprimento – cessão

c) flagrantes – infligiu – cumprimento – cessão

d) fragrantes – infligiu – comprimento – sessão

11) 2016 – Marinha

Assinale a opção na qual o vocábulo destacado foi

corretamente empregado.

a) Segundo o técnico, o atleta apresentou uma

despensa médica pouco detalhada.

b) Imergindo nas questões do texto, o bom leitor

absorve melhor as ideias explanadas.

c) Quem infligir as normas internas será desligado

do time escalado para o campeonato.

d) Diante da eminência do final do concurso, os

candidatos estavam bastante nervosos.

e) Muitos foram os fragrantes mostrados durante as

gravações apresentadas naquela reportagem.

GABARITO:

1 – B 4 – C 7 – D 10 – A

2 – D 5 – A 8 – B 11 - B 3 - C 6 – D 9 – D

ORTOGRAFIA

Fatos e Dificuldades da língua Culta

Por que / Porque / Por quê / Porquê

Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir

pela palavra motivo é ele!

– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra!

Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no

final.

Essa zorra está acontecendo por quê? (final)

Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir

sem prejuízo pela conjunção pois.

–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no

concurso.

POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros

casos acima.

–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores)

passamos

– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste?

– Diga por que (nem um dos anteriores) está

cansado.

Há / A

Há > Passado, tempo decorrido.

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a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância.

– Há meses venho fazendo provas de concurso.

– É por isso que você está a anos luz de mim.

Se não / Senão

A forma se não é constituída de conjunção

condicional se + o advérbio de negação não

(iniciando orações subordinadas adverbiais

condicionais – normalmente os verbos dessa oração

estão no modo subjuntivo e/ou indicando hipótese).

BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não

(separado). E mais: podemos, neste caso, substituir

se não por caso não.

– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará.

/ Caso não estude, não passará.)

A forma se não é constituída de conjunção integrante

se + o advérbio de negação não.

– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele

perguntou se iríamos à festa.)

A forma senão é usada nos seguintes casos:

– Nada pode derrubar minha confiança senão as

palavras de minha amada, pois que coisa sou eu

senão seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser)

– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas

sim)

– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não

tenho esta vida fácil. (= mas também)

– Ele apontou não só um senão, mas vários senões

na tramitação do processo. (= problema, falha)

– Estude, senão será reprovado! (= do contrário;

Estude, se não estudar, será reprovado)

– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três

línguas, se não falar quatro)

Há um caso facultativo: quando o senão, indicando

alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou.

Nestes casos, pode-se interpretar que o verbo está

subentendido.

– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível,

prever o resultado.

– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo.

– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar))

três.

– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se

não (compareceu)) todos.

Onde / Aonde

Aonde = Para onde

Onde = resto

– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia?

– Onde (resto) você mora?

Mal / Mau

Mal x bem

Mau x bom

Mais / Mas

A forma mais (normalmente advérbio ou pronome

indefinido) está ligada à ideia de quantidade,

intensidade ou tempo (neste caso, quando vem

depois de uma negação). Mas é uma conjunção

coordenativa adversativa, quando equivale a porém; é

uma conjunção coordenativa aditiva, quando antes

vêm as expressões “não só/não apenas/não

somente”.

– Sou mais feliz quando estou com você, mas você

nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção

coordenativa adversativa)

– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai

mais cobrar nada de você. (pronome indefinido –

quantidade –, advérbio de tempo)

Afim / A fim de

A forma afim é um adjetivo que significa afinidade,

semelhança, parentesco; a fim de é uma locução

prepositiva que indica finalidade, propósito, intenção.

– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos

ideias afins.

– Comecei a estudar a fim de fazer aquela

famigerada prova.

Em vez de / Ao invés de

A forma ao invés de é usada com termos antônimos

na frase em que aparece; já em vez de equivale a no

lugar de.

– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou

para a do AFT.

– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado

efusivamente.

Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de

A primeira forma equivale a sobre (assunto); a

segunda indica número aproximado ou tempo

decorrido aproximado; a terceira indica distância

aproximada, tempo futuro aproximado ou quantidade

aproximada.

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– Falamos acerca de futebol e de política.

– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele

bairro.

– Há cerca de uns anos venho estudando com

vontade.

– Estou (a) cerca de um mês para a prova.

– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se

casou.

De encontro a / Ao encontro de

A forma de encontro a está ligada à ideia de

“choque, colisão, divergência, oposição”. A segunda

forma (ao encontro de) está relacionada à ideia de

“algo favorável, aproximação positiva, pensamento

convergente”.

– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são

ótimas.

– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a

pena.

De mais / Demais

De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução

adjetiva; normalmente essa expressão se liga a um

substantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou

‘outros’) é um advérbio de intensidade ou um

pronome indefinido.

– Eles têm dinheiro de mais.

– O professor fala demais.

– Precisamos explicar os demais assuntos.

Tampouco / Tão pouco

Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e

equivale a “também não, nem”; tão pouco é uma

expressão formada por advérbio de intensidade +

advérbio de intensidade/pronome indefinido,

indicando quantidade, normalmente.

– O que você fez não foi certo, tampouco justo.

– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me

classifiquei.

A princípio / Em princípio

A princípio equivale a “no início, inicialmente”. Em

princípio equivale a “em tese, conceitualmente”. Em

alguns momentos, uma ou outra expressão dará

conta daquilo que se quer transmitir, portanto, nas

duas últimas frases abaixo, o propósito do falante no

discurso vai determinar o uso da expressão.

Nenhuma delas, pois, estará equivocada. Dependerá

do contexto.

– Vou abordar apenas questões gramaticais a

princípio.

– Em princípio, as gramáticas de ensino médio não

deveriam polemizar.

– Em princípio não estamos interessados em vender

este imóvel.

– A princípio não estamos interessados em vender

este imóvel.

Ao nível de / Em nível de

A primeira expressão (ao nível de) tem a ideia de “à

mesma altura”; a segunda (em nível de) exprime

“hierarquia”. A expressão “a nível de” é um equívoco.

– Este artigo está ao nível dos melhores.

– Isto foi resolvido em nível de governo estadual.

– Isto foi resolvido a nível de governo estadual

(errado!)

À medida que / Na medida em que

A locução conjuntiva à medida que indica proporção

e equivale a “à proporção que, ao passo que”. Por

outro lado, na medida em que indica causa e

equivale a “visto que, já que, tendo em vista que”.

– À medida que o líder russo crescia no palco

político, o mundo ia se habituando à sua

personalidade descomunal.

– Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na

medida em que exprime um conflito entre o Estado e

a Igreja.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2016 – PM-PE

Considerando as normas ortográficas vigentes,

assinale a alternativa na qual TODAS as palavras

estão CORRETAMENTE grafadas.

a) O juiz não hesitou em estender o prazo para que

a proibição de uso de celulares em grandes

shows continuasse valendo.

b) Em festas de celebridades, elas poderiam ser

idenizadas se algum convidado ouzasse tirar

fotos sem sua permissão.

c) A espectativa de que as selfies fossem

terminantemente proibidas não teve êxito; foi

totalmente frustada.

d) Há exceções, mas, no geral, os vídeos que mais

fazem sucesso na internet são de muito mau

gosto, com chingamentos e baixarias.

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e) Nas redes sociais, há uma micelânia de

informações; registram-se até estrupos e outras

formas de violência.

2) 2015 – Marinha – CFN

Considere a frase: “No hotel seguinte, quase tiveram

êxito." Observe que a palavra êxito se grafa com “x".

Assinale a opção cujo vocábulo está com a grafia

INCORRETA.

a) Excursão.

b) Extremo.

c) Excelência.

d) Enxaguar.

e) Extorno.

3) 2013 – EXATUS – PM-ES

“Sugeria” se escreve com “g”. Também se escreve

com “g”:

a) can___ica; pa___em.

b) cafa___este; here___e

c) be___e; ti___ela

d) cere___eira; laran___eira.

e) an___élico; la___e.

4) 2013 – EXATUS – PM-ES

Assinale a alternativa em que a grafia de todas as

palavras está correta.

a) excessão - consciência - púdico - fragelo.

b) enchente - rúbrica -monge - ascensão.

c) esplêndido - detenção - imprecindível - piscina.

d) concessão -marron - pichação - ascensão.

e) canjica - tigela - regimento - necessidade.

5) 2012 – FUNCAB – PM-AC

Marque a opção correta quanto à grafia da palavra

destacada.

a) PORQUE eles não assumiram essa posição?

b) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com

as ordens.

c) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui?

d) Não entendo POR QUE você tomou essa

decisão.

e) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.

6) 2011 – IESES – PM-SC

Assinale a alternativa que preenche corretamente

todas as lacunas das seguintes frases, na ordem em

que aparecem:

I. Pegamos a última ----------------- do cinema. (cessão/

sessão)

II. O presidente ---------------------------- a demissão do

funcionário e este voltou ao local de trabalho.

(retificou/ratificou)

III. Cassaram-lhe o ------------------------- porque não

soube exercê-lo condignamente. (mandado/mandato)

IV. Era ----------------------- a queda do ----------------------

político. (eminente/iminente)

V. O ------------------------- do instrumento atrasou o -----

----------------- previsto para as 19h.

(conserto/concerto)

a) sessão, retificou, mandato, iminente, eminente,

conserto, concerto.

b) sessão, ratificou, mandado, eminente, iminente,

conserto, concerto.

c) cessão, retificou, mandato, eminente, iminente,

concerto, conserto.

d) cessão, ratificou, mandado, iminente, eminente,

concerto, conserto.

7) 2016 – PM-PE

Em nossa língua, como em outras, há convenções no

que se refere ao emprego de algumas palavras e

expressões. Considerando essas convenções,

analise as proposições abaixo.

I. Mal começa o show, e as pessoas já estão

disparando as suas câmeras.

II. Está com o smartphone sempre pronto a capturar

os acontecimentos é a moda atual.

III. Ela me disse que fica meio chateada quando uma

pessoa fala no celular ao seu lado.

IV. Gostar de interagir não é novidade. Mais a

preferência pela interação via smartphones é.

V. Não entendo por que o compartilhamento nas

redes sociais ganhou tamanha relevância.

Estão CORRETAS, apenas:

a) I, II, III e IV.

b) I e IV.

c) II, III e IV.

d) II e V.

e) I, III e V.

8) 2014 – FUNCAB – PM-MT

Assinale a opção em que a palavra destacada foi

corretamente empregada.

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a) As mulheres estavam MEIO nervosas por terem

O desmembramento entre os estados de Mato

que falar em público.

b) Naquele dia, MAS ninguém apareceu no

departamento.

c) PORQUE você não concorda com esse

procedimento?

d) As palavras foram MAU empregadas naquela

situação.

e) Ele estava com medo, MAIS não demonstrava.

9) 2012 – FUNCAB – PM-AC

Marque a opção correta quanto à grafia da palavra

destacada.

a) PORQUE eles não assumiram essa posição?

b) Eles desistiram PORQUÊ não concordavam com

as ordens.

c) Eles sabem o PORQUE de estarem aqui?

d) Não entendo POR QUE você tomou essa

decisão.

e) Ninguém foi preso POR QUE não houve delito.

10) 2010 – Exército – EsSA-Sargento.

Assinale a alternativa que completa corretamente as

lacunas do parágrafo a seguir.

O chefe perguntou-lhe ____ chegara atrasado, já

antevendo a explicação de sempre:_____o trem não

cumpriu o horário;_____o trânsito estava muito lento;

e os engarrafamentos_____passara eram infindáveis.

a) por que - porque - porque - por que

b) por que - por que - porquê - porque

c) por que - por que - porque - porquê

d) porquê - porque - por que - por que

e) porque - por que - porque – porque

11) 2008 – COMVEST-UEPB – PM-PB

Observe as proposições a seguir e preencha

adequadamente, fazendo a correspondência

numérica.

(1) Estamos aguardando o resultado da prova ______

duas semanas.

(2) Fiquei sabendo ______ da festa.

(3) ______ 30 pessoas ficaram doentes.

(4) ______ do quintal foi feita de pau a pique.

( ) A CERCA

( ) CERCA DE

( ) HÁ CERCA DE

( ) ACERCA

Marque a alternativa CORRETA.

a) 1 3 4 2

b) 3 4 2 1

c) 2 1 3 4

d) 4 3 1 2

e) 2 1 4 3

12) (FDC – Professor de Português II – 2005)

Assinale a única frase que se completa com a

segunda forma entre parênteses:

a) Os culpados __________ as leis. (infringiram /

infligiram).

b) O ___________ do senador termina no próximo

ano. (mandado / mandato).

c) Não saia, pois a chuva está ___________.

(iminente / eminente).

d) Ladrão foi apanhado em __________. (flagrante /

fragrante).

e) Os requintes de educação caracterizam um

perfeito ___________. (cavalheiro / cavaleiro).

13) (FCC – SEFAZ/PB – Auditor Fiscal de Tributos

Estaduais – 2006 ) Nas frases:

I. O mau julgamento político de suas ações não

preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal

está na mídia impressa

ou televisiva.

II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os

recursos não contabilizados não são um mau, porque

todos os

políticos o utilizam.

III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O

povo poderá puni-los com o voto nas eleições que se

aproximam.

Nesse momento, como diz o ditado popular, eles

estarão em mal lençóis.

O emprego dos termos mal e mau está correto

APENAS em:

a) I; b) I e II; c) II;

d) III; e) I e III.

14) (Esaf – MTE – Auditor-Fiscal do Trabalho – 2009)

Assinale a opção em que a expressão retirada do

texto foi empregada

em sentido denotativo.

a) “a religião norte-americana do automóvel e do

desprezo pelo transporte público”;

b) “toda a mitologia da liberdade de mercado e da

sociedade de consumo”;

c) “de braços abertos”;

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d) “no sul, apenas uma de cada cem pessoas tem

carro próprio”;

e) “Gula e jejum do cardápio ambiental”.

15) Considere as frases abaixo:

I. Os horrores trazidos pela II Guerra Mundial

marcaram o porquê da criação de um documento

internacional que

garantisse o respeito aos direitos humanos.

II. Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não

saberão dispor dos instrumentos nem apresentar

razões porque

reivindicar sua efetiva aplicação.

III. Por falta de divulgação dos termos previstos na

Declaração Universal, grupos minoritários se tornam

mais vulneráveis

à violação de seus direitos, sem mesmo saber por

quê.

IV. São inúmeros os benefícios trazidos pela

Declaração Universal, embora exista desrespeito aos

direitos nela previstos,

como a persistência da pobreza, por que passa um

terço da população mundial.

Estão escritos corretamente os termos que aparecem

grifados em:

a) I, II, III e IV;

b) I, II e III, apenas;

c) I, III e IV, apenas;

d) II, III e IV, apenas;

e) I, II e IV, apenas.

16) (Cespe/UnB – ANEEL – Cargos de Nível Superior

– 2010) O sentido da expressão “mal das pernas”,

característica da

oralidade, seria prejudicado caso se substituísse

“mal” por mau. ( ) CERTO ( ) ERRADO

17) (Cesgranrio – BNDES – Profissional Básico

(Administração) – 2010) É melhor começar a exercitar

a linguagem,

_________ o seu relacionamento pode acabar mal. /

A pesquisa recentemente realizada pela empresa foi

_________ do

estresse emocional do trabalhador. / Expliquei-lhe as

exigências do atual mercado _________ ele se

adaptasse melhor.

A sequência que completa corretamente as frases

acima é:

a) se não – a cerca – a fim de que;

b) se não – acerca – afim de que;

c) se não – acerca – a fim de que;

d) senão – acerca – a fim de que;

e) senão – a cerca – afim de que.

GABARITO:

1 – A 4 – E 7 – E 10 – A 13 – A 16 – E

2 – E 5 – D 8 – A 11 – D 14 – D 17 – D

3 – C 6 – A 9 – D 12 – B 15 – C

PROCESSO DE FORMAÇÃO

DAS PALAVRAS

Existem algumas maneiras para a formação de novos

vocábulos na língua, logo esta parte trata justamente

dos diversos modos como as palavras se formam. Os

principais processos são derivação e composição.

Palavra primitiva é aquela que não resulta de outra

na língua portuguesa, isto é, que não sofreu processo

de derivação: cadáver, flor, pedra, casa, verde, sol

etc.

Palavra derivada é aquela que resulta de outra na

língua portuguesa, isto é, que sofreu processo de

derivação: cadavérico, florista, empedrado,

descasamento, esverdeado, solar etc.

Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto

é, que não sofreu processo de composição: flor,

pedra, casa, verde, sol etc.

Palavra composta é aquela que tem mais de um

radical, isto é, que sofreu processo de composição:

flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água,

girassol, etc.

Derivação

Como bem diz o Aulete, “um processo de

multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo

pelo acréscimo de sufixos e prefixos”.

Tradicionalmente há cinco tipos de derivação:

prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e

imprópria.

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Prefixal

A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1)

colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia

sofrido algum processo de formação.

– homem > super- + homem > super-homem

– duque > arqui- + duque > arquiduque

– pôr > com- + pôr > compor

Sufixal

Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1)

colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia

sofrido algum processo de formação.

– pincel > pincel + -ada > pincelada

– cabeça > cabeça + -ear > cabecear

– sutil > sutil + -mente > sutilmente

Parassintética

A derivação parassintética ocorre quando há

acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma

palavra primitiva (substantivo ou adjetivo).

Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,

entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por

derivação parassintética. Veja:

1) abençoar (a + bênção + ar),

amamentar (a + mama + entar),

amanhecer (a + manhã + ecer),

apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.

apedrejar (a + pedra + ejar),

aterrar (a + terra + ar),

desterrar (des + terra + ar),

emagrecer (e + magro + ecer),

embarcar (em + barco + ar),

emudecer (e + mudo + ecer),

envelhecer (en + velho + ecer),

esfoliar (es + fólio + ar),

2) desalmado (des + alma + ado),

conterrâneo (con + terra + âneo),

desbocado (des + boca + ado),

descampado (des + campo + ado),

envernizado (em + verniz + ado),

subterrâneo (sub + terra + âneo),

Regressiva (Regressão)

Ocorre derivação regressiva quando um verbo que

indica ação serve de base para a formação de um

substantivo abstrato. A ideia de regressão (diminuição

do vocábulo do ponto de vista estrutural e fonético)

ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação.

Veja alguns exemplos:

Verbo (ação) Substantivo (abstrato)

Atrasar Atraso

Demorar Demora

Engasgar Engasgo

Imprópria (Conversão)

A derivação imprópria se dá pela mudança (daí

conversão) de classificação morfológica de uma

palavra, a depender do contexto. A palavra não muda

absolutamente nada na forma; o que muda é sua

classificação morfológica e seu sentido. É por isso

que ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é

propriamente uma derivação, pois não se usam

morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.

Ex.: Eu vou amar você e depois vou partir (verbos no

infinitivo). / O amar e o partir fazem parte da vida.

(substantivos)

Amanhã te ligo. (advérbio) / Espero sempre por um

amanhã melhor. (substantivo)

Composição

Ocorre composição quando uma palavra é

constituída por dois ou mais radicais. Há dois tipos de

composição: por justaposição e por aglutinação.

Justaposição

Neste tipo de composição, não há perda de

elementos estruturais e fonéticos nos radicais

(normalmente separados por hífen): pontapé (ponta +

pé), vaivém (vai + vem), passatempo (passa +

tempo), paraquedas (para + quedas), girassol (gira

+ sol), dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),

abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa

+ água)*, guarda-chuva (guarda + chuva), maria vai

com as outras (maria + vai + outras)*, leva e traz

(leva + traz)* etc.

*Obs.: As preposições e conjunções não são vistas

como radicais, logo ignore-as na análise.

Aglutinação

Neste tipo de composição, há perda de elementos

estruturais e fonéticos nos radicais (não são

separados por hífen): boquiaberto (boca + aberta),

mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo

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+ negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa +

hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra

+ óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho +

acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +

alto), pernilongo (perna + longa) etc.

Onomatopeia

Este processo é caracterizado por formar palavras

(verbos, substantivos, interjeições) que

imitam/reproduzem sons de seres animados ou

inanimados: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-

blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, bem-te-vi,

nhenhenhém, nheco-nheco, zás-trás, zumbir,

rugir, mugir, miar, cacarejar etc.

Abreviação (Redução)

Segundo Celso Cunha, a abreviação ocorre devido à

dinâmica da vida; o ritmo acelerado do dia a dia nos

influencia a agilizar a comunicação. Na linguagem

virtual... nem se fala! Toda palavra que sofre

abreviação é reduzida até certo ponto, de modo que a

parte restante substitui o todo, mantendo, é claro, seu

sentido original. Muitas palavras abreviadas são

próprias do registro coloquial; muitas vezes vêm

imbuídas de afetividade, preconceito, desprezo etc.

Veja algumas:

Botequim Boteco

Cinematógrafo Cinema > Cine

Fotografia Foto

Futebol de salão Futsal

Neurose Neura

Otorrinolaringologista Otorrino

Português Portuga

Rio de Janeiro Rio

Televisão Tevê

Hibridismo

É a formação de palavras com morfemas de línguas

diferentes: socio/logia (latim e grego), auto/móvel

(grego e latim), tele/visão (grego e latim),

buro/cracia (francês e grego), banan/al (africano e

latim), sambó/dromo (africano e grego), micro-

ônibus (grego + latim), report/agem (inglês + latim),

bi/cicleta (latim + grego), saga/rana (alemão + tupi),

ciber/nauta (inglês + latim) etc.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2013 – EXATUS – PM-ES

Assinale a alternativa em que a palavra derivada dos

verbos retirados do texto está incorreta:

a) decidir - decisão.

b) gozar - gozação

c) respirando - respiração.

d) traísse - traição.

e) anunciar - anunciassão.

2) 2013 – EXATUS – PM-ES

Em todas as alternativas as palavras são formadas

por derivação sufixal, exceto:

a) cozinheira e vitoriosa.

b) selvagem e caçador.

c) recortara e abotoando.

d) telhado e cauteloso.

e) dificuldade e terraço.

3) 2013 – EXATUS – PM-ES

Assinale a palavra cujo prefixo não tem o mesmo

significado do prefixo “indiferença”:

a) desajeitado.

b) interromper.

c) impuro.

d) deslocado.

e) inconsciente

4) 2013 – FUNCAB – PM-ES

Assinale a alternativa em que a palavra foi formada

por derivação parassintética.

a) possibilidade

b) injustiças

c) suspeito

d) campeonato

e) encaminhamento

5) 2011 – Exército – EsSA Sargento.

São formadas por derivação prefixal, sufixal e

parassintética, respectivamente, a sequência:

a) abdicar, pernoite, descer.

b) superpor, forense, amanhecer.

c) suavisar, dispneia, ensurdecer.

d) embainhar, sinfonia, bondosamente.

e) abotoar, ponteiro, intravenoso

6) 2010 – Exército – EsSA Sargento

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Há um caso típico de palavra formada por

composição em

a) aguardente.

b) pesca.

c) amanhecer.

d) perigosamente.

e) repatriar.

7) 2011 – CESPE – CBM-ES

Com base no texto acima, julgue os próximos itens.

Os vocábulos “Repartição” (Imagem 002.jpg.4),

“reproduzidos” (Imagem 002.jpg.9) e “recebiam”

(Imagem 002.jpg.12) são formados por prefixação.

( ) Certo ( ) Errado

8) 2009 – FUNCAB – CBM-RO

No fragmento “... se vir acontecer alguma

anormalidade, ...” (linha 7), a palavra sublinhada

valeu-se do mesmo processo de formação que:

a) encadernar;

b) amolecer;

c) deslealdade;

d) desalmado;

e) maldade.

9) 2013 – FUNCAB – PM-ES,

Assinale a alternativa que indica, correta e

respectivamente, os processos de formação das

palavras guarda-sol, felizmente e quilo.

a) Derivação por sufixação, composição por

justaposição e redução.

b) Composição por justaposição, redução e

derivação por sufixação.

c) Composição por justaposição, derivação por

sufixação e redução.

d) Redução, composição por justaposição e

derivação por sufixação.

e) Aglutinação, derivação por sufixação e redução.

10) 2013 – EXATUS – PM-ES

Em todas as alternativas as palavras são formadas

por derivação sufixal, exceto:

a) cozinheira e vitoriosa.

b) selvagem e caçador.

c) recortara e abotoando.

d) telhado e cauteloso.

e) dificuldade e terraço.

GABARITO:

1 – E 3 - B 5 – B 7 – A 9 – C

2 – C 4 – E 6 – A 8 – C 10 – C

MORFOLOGIA

SUBSTANTIVO

É a palavra que nomeia os seres. É toda palavra

precedida de artigo. É núcleo dos termos sintáticos

nominais (sujeito, objetos direto e indireto,

predicativos do sujeito e do objeto, complemento

nominal, agente da passiva, adjuntos adnominal e

adverbial, aposto e vocativo).

Locução Substantiva

A locução é sempre um grupo de vocábulos que

equivale a uma palavra só. Dizemos que uma locução

é substantiva caso seja formada por um grupo de

vocábulos, com valor de substantivo (não ligados por

hífen): anjo da guarda, dona de casa, estrada de

ferro, ponto de vista, cesta básica, papel almaço, fim

de semana, sala de jantar, casa de saúde, Maria das

Dores, Vasco da Gama, Cidade Universitária, Belo

Horizonte, Nova Iguaçu, etc.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SIGNIFICADO

Comum

Substantivo comum é aquele que designa os seres de

uma espécie de forma genérica. Ex.: pedra,

computador, cachorro, homem, caderno.

Próprio

Substantivo próprio é aquele que designa um ser

específico, determinado, individualizando-o. O

substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra

maiúscula. Ex.: André, Londrina, Ester.

Concreto

Substantivo concreto é aquele que designa seres que

existem por si só ou apresentam-se em nossa

imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, som,

computador, pedra, Ester.

Abstrato

Substantivo abstrato é aquele que designa prática de

ações verbais, existência de qualidades ou

sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair),

beleza (existência do belo), saudade.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO

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Primitivo

É primitivo o substantivo que não se origina de outra

palavra existente na língua portuguesa. Ex.: pedra,

jornal, gato, homem.

Derivado

É derivado o substantivo que provém de outra palavra

da língua portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista,

gatarrão, homúnculo.

Simples

É simples o substantivo formado por um único radical.

Ex.: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.

Composto

É composto o substantivo formado por dois ou mais

radicais. Ex.: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.

Coletivo

É coletivo o substantivo no singular que indica

diversos elementos de uma mesma espécie. Ex.:

abelha - enxame, cortiço, colmeia; acompanhante -

comitiva, cortejo, séquito; alho - (quando

entrelaçados) réstia, enfiada, cambada.

FLEXÃO DE GÊNERO: MASCULINO/FEMININO

Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos

ou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:

Biformes

Substantivos biformes são os que apresentam duas

formas, uma para o masculino, outra para o feminino,

com apenas um radical. Ex. menino – menina; traidor

– traidora; aluno – aluna.

Heterônimos

Substantivos heterônimos são os que apresentam

duas formas, uma para o masculino, outra para o

feminino, mas com dois radicais diferentes. Ex.:

homem – mulher; bode – cabra; boi - vaca.

Substantivos Uniformes

Substantivos uniformes são os que apresentam

apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os

substantivos uniformes recebem nomes especiais,

que são os seguintes:

- Comum-de-dois: são os que têm uma só forma

para ambos os gêneros, com artigos distintos. Ex.: o

/ a estudante; o / a imigrante; o / a acrobata; o / a

agente; o / a intérprete; o / a lojista; o / a patriota.

- Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um

só artigo para ambos os gêneros. Ex.: o cônjuge, a

criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o

monstro, a pessoa, a testemunha.

- Epiceno: são os que têm uma só forma e um só

artigo para ambos os gêneros de certos animais,

acrescentando as palavras macho e fêmea, para se

distinguir o sexo do animal. Ex.: girafa-macho,

girafa-fêmea; andorinha-macho, andorinha-fêmea;

águia-macho, águia-fêmea; cobra-macho, cobra-

fêmea.

OBS.: Mudança de gênero com mudança de

significado

o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto

o capital = dinheiro; a capital = sede de governo

o grama = medida de massa; a grama = a relva, o

capim

o guarda = o soldado; a guarda = vigilância,

corporação

o moral = estado de espírito; a moral = ética,

conclusão

o banana = o molenga; a banana = a fruta.

FLEXÃO DE NÚMERO: SINGULAR/PLURAL

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES

Na pluralização de um substantivo simples, há de se

analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a

desinência nominal de número.

Terminados em vogal

Acrescenta-se a desinência nominal de número S.

Ex.: saci, sacis; chapéu, chapéus.

Terminados em -ÃO

- Fazem o plural em -ÕES. Ex.: gavião, gaviões;

folião, foliões; questão, questões.

- Fazem o plural em -ÃES. Ex.: escrivão, escrivães;

tabelião, tabeliães; capelão, capelães.

- Fazem o plural em -ÃOS. Ex.: artesão, artesãos;

cidadão, cidadãos; cristão, cristãos; pagão, pagãos;

todas as paroxítonas terminadas em -ÃO, como

bênçãos, sótãos, órgãos.

- Admitem mais de uma forma para o plural: aldeão =

aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = anciões, anciães,

anciãos; ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos; pião

= piões, piães, piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos.

Terminados em –L

- Terminados em -al, -el, -ol ou –ul, trocar o L por IS:

Ex.: vogal, vogais; álcool, álcoois; papel, papéis.

Cuidado: mal, males; cal, cais ou cales; aval, avais

ou avales; mel, méis ou meles; cônsul, cônsules.

- Terminados em -IL

Palavras oxítonas: trocar a terminação -L por -S.

Ex.: cantil, cantis; canil, canis; barril, barris.

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: trocar a

terminação -IL por -EIS.

Ex.: fóssil, fósseis.

Terminados em -M

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Trocar o M por NS. Ex.: item, itens; nuvem, nuvens.

Terminados em -N

Somar S ou ES. Ex.: hífen, hifens ou hífenes; pólen,

polens ou pólenes; espécimen, espécimens ou

especímenes

Terminados em -R ou -Z

Acrescentar ES. Ex.: carácter ou caráter, caracteres;

sênior, seniores; júnior, juniores.

Terminados em -X

Ficam invariáveis. Ex.: o tórax, os tórax; a fênix, as

fênix.

Terminados em -S

Palavras monossílabas ou oxítonas, acrescentar ES.

Ex.: ás, ases; deus, deuses; ananás, ananases.

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam

invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os atlas.

Só usados no plural

As calças; as costas; os óculos; os parabéns; as

férias.

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

Em condições normais, os substantivos, os adjetivos,

os numerais e os pronomes que fazem parte do

substantivo composto variam em número.

Ex.: Os tenentes-coronéis (subst. + subst.) foram

convidados para a reunião.

– Comprei dois cachorros-quentes (subst. + adj.) bem

saborosos naquela barraca.

– Os baixos-relevos (adj. + subst.) são bastante

utilizados na decoração arquitetônica.

– Convidaram os surdos-mudos (adj. + adj.) para o

discurso em LIBRAS.

– Quem não odeia todas as segundas-feiras (num. +

subst.)?

– Dentre os primeiros-ministros (num. + subst.)

ingleses, Churchill marcou a história.

– Fizeram poucos-casos (pron. + subst.) dos rapazes.

As demais classes gramaticais não variam em

número (verbo, advérbio, conjunção, preposição,

interjeição).

– Nunca se viram beija-flores (verbo + subst.) tão

garbosos como esses.

– Vamos lutar para os abaixo-assinados (adv. + adj.)

serem aceitos.

– Seus cães de guarda (subst. + prep. + subst.)

continuam bem ferozes.

– O padre fez os garotos rezarem mais de dez ave-

marias (interj. + subst.).

Aqueles não separados por hífen seguem as regras

dos substantivos simples:

– fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis,

mandachuvas, vaivéns, malmequeres (mas: bem-me-

quer > bem-me-queres, com hífen).

Se o substantivo composto estiver formado por

substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro

irá variar:

– pés de moleque, mulas sem cabeça, comandantes

em chefe, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares

de aquiles, pais dos burros, bichos de sete cabeças,

rosas dos ventos, mestres de cerimônias etc.

Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom-, são-

são invariáveis; o outro elemento varia normalmente:

– grã-duquesas, grã-cruzes, grão-mestres, grão-

priores, bel-prazeres, bel-valenses, domjuanescos,

dom-rodrigos, são-beneditenses, são-bernardos...

Se o substantivo indicar origem, só o 2º irá variar:

nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos,

anglo-americanos, afro-asiáticos...

Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos

podem variar (em prova de concurso, é normal só o

2o variar): corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-

pegas, pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.

Em substantivos formados por onomatopeias, só o

último elemento varia: tique-taques, pingue-pongues,

bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...

Em substantivos compostos formados por frases

substantivadas, não haverá pluralização de nenhum

elemento; só o determinante indicará o plural: as

maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e

traz, os entra e sai, os disse me disse, os chove não

molha, as comigo-ninguém-pode (espécie botânica é

com hífen).

Se o substantivo composto estiver formado por

guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá

variar; se guarda (subst.) + adjetivo, ambos variam:

guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...;

guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...

Alguns casos especiais: os arco-íris (os arcos-íris,

segundo o VOLP), os sem-terra, os sem-teto, os sem-

dinheiro, os sem-sal, os sem-vergonha (tais

vocábulos não pluralizam, pois são adjetivos

compostos substantivados), os mapas-múndi, claros-

escuro(s), xequesmate(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-

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condutos, mal-estares, bem-estares, micos-leão-

dourados ou micos-leões-dourados, todo-poderosos

(Todo-poderoso – invariável, Deus).

FLEXÃO DE GRAU: AUMENTATIVO/DIMINUTIVO

O substantivo varia em grau quando exprime sua

dimensão aumentada ou diminuída, a depender do

uso de adjetivos e sufixos ligados a ele. Existem dois

graus dos substantivos: aumentativo (analítico e

sintético) e diminutivo (analítico e sintético). A forma

analítica se dá por meio do uso de adjetivos que

aumentam ou diminuem o tamanho (ou intensidade)

normal que exprime um substantivo. Já a forma

sintética se dá, normalmente, por meio do uso de

sufixos. É por isso que não se pode falar em flexão

em grau dos substantivos, mas sim derivação, pois na

gradação se usam afixos.

Aumentativo

Forma analítica (adjetivos): celular grande,

computador enorme, espaço imenso, engarrafamento

monstro, festa colossal, obra gigantesca, luta

apoteótica, sucesso tremendo, ritmo vertiginoso,

previsão incrível, atrasos homéricos etc.

Forma sintética (sufixos):

–aço(a): barcaça, louraça, morenaço

–alho(a): muralha, gentalha, politicalho

–alhão: grandalhão, facalhão

–ama: poeirama, dinheirama

–anzil: corpanzil

–(z)ão: lobão, caldeirão, apertão, bofetão, calorão,

bonzão, amarelão, azulão...

–arra: bocarra, bicarra

–astro: poetrasto, politicastro

Diminutivo

Forma analítica (adjetivos): televisão pequena,

cadeira pequenina, sala minúscula, estoque ínfimo,

jardim diminuto, apoucado recurso etc.

Forma Sintética (sufixos):

– acho(a): riacho, fogacho

– ebre: casebre

– eco(a): jornaleco, soneca, padreco

– ela: viela, rodela, ruela

– (z)elho(a): fedelho, rapazelho

– ejo: lugarejo, vilarejo

– ete: artiguete, boquete, falsete

– eto(a): saleta, boceta, folheto

– ilha: cartilha, esquadrilha

– icho(a): cornicho, barbicha

– (z)ito(a): Manuelito, cãozito, cabrita

– ino(a): pequenina, violino

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) (MPE-RJ (NCE) – Corregedoria Geral da

Justiça/RJ – 1998) “Consistem meramente de

demarcações...”; o vocábulo demarcação tem seu

plural corretamente formado no texto. O item abaixo

em que há um vocábulo cuja forma plural é

unanimemente considerada como equivocada é:

a) escrivães – tabeliães – cidadãos;

b) aldeãos – aldeões – aldeães;

c) artesãos – camaleões – vulcões;

d) artesões – corrimãos – verões;

e) guardiões – guardiães – charlatãos.

2) (FGV – SPTRANS – Especialista em Transporte –

2001) Os substantivos “prancheta, lobaz, muralha,

nódulo” estão, respectivamente, nos graus:

a) aumentativo, aumentativo, diminutivo, aumentativo;

b) diminutivo, diminutivo, aumentativo, aumentativo;

c) diminutivo, aumentativo, aumentativo, diminutivo;

d) aumentativo, diminutivo, diminutivo, aumentativo.

3) (NCE/UFRJ – MPE/RJ – Secretário de

Procuradoria – 2002) A frase em que a substituição

do verbo pelo substantivo cognato correspondente é

feita de forma INCORRETA é:

a) “Compreender como usar nossa força para superar

nossa fraqueza...” – A compreensão de como usar

nossa força para a superação de nossa fraqueza.

b) “Estão prontas para crescer quando assegurarmos

as condições para diminuir os juros e para simplificar

os tributos.” – Estão prontas para o crescimento

quando assegurarmos as condições para a

diminuição dos juros e para a simplicidade dos

tributos.

c) “E nossos bancos, entre os mais eficientes do

mundo, têm tudo para mudar de ramo, passando a

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financiar a produção.”– E nossos bancos, entre os

mais eficientes do mundo, têm tudo para a mudança

de ramo, passando ao financiamento da produção.

d) “Nossas instituições ainda não estão organizadas

para apoiar esse impulso construtivo.” – Nossas

instituições ainda não estão organizadas para o

apoiamento desse impulso construtivo.

e) “...dá sinais de optar por ideal pequeno-burguês.” –

dá sinais de opção por ideal pequeno-burguês.

4) (FCC – TRT (5R) – Auxiliar Judiciário – 2003) Na

época em que alguns trabalhadores recebiam suas

...... não existiam os ...... .

a) meia-tigelas – vale-refeições;

b) meia-tigelas – valem-refeição;

c) meias-tigelas – vales-refeições;

d) meias-tigelas – valem-refeições;

e) meias-tigela – vales-refeição.

5) (FAB – EEAr – Controlador de Tráfego Aéreo –

2012) Complete as lacunas com o ou a e, a seguir,

assinale a alternativa com a sequência de

substantivos masculino, feminino, masculino.

a) __ eclipse, __ dinamite, __ derme;

b) __ magma, __libido, __ pernoite;

c) __ aneurisma, __fonema, __ clã;

d) __ pane, __ ênfase, __ dó.

GABARITO:

1 - E 2 – C 3 - D 4 – C 5 - B

ADJETIVO

É um caracterizador, um modificador de sentido.

Varia em gênero, número e grau. Só exerce duas

funções sintáticas na frase: adjunto adnominal ou

predicativo (do sujeito ou do objeto).

As classes gramaticais modificadas por um adjetivo

são o substantivo (normalmente), o pronome, o

numeral, qualquer palavra de valor substantivo (verbo

no infinitivo, por exemplo) e até uma oração

substantiva. Veja:

– Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes.

– Eles eram excelentes.

– Os dois eram excelentes.

– Viver é excelente.

– Acho excelente resolver exercícios de Português.

Transformação de um substantivo em adjetivo:

– Seu jeito moleque atrai as mulheres mais novas.

– Esta blusa laranja lembra a da seleção de futebol

da Holanda.

– É preferível ter um cachorro amigo a um amigo

cachorro.

– É muito verdade o que ele nos disse.

– David é muito homem!

Em condições normais, os termos destacados não

são caracterizadores (adjetivos) mas nomeadores

(substantivos). No entanto... nessas frases em

itálico... o papel deles é caracterizar, por isso se

tornam adjetivos. Isso também é “adjetivação”.

Perceba que, nos dois últimos exemplos, os nomes

verdade e homem estão sendo modificados por um

advérbio (muito), logo se tornaram adjetivos.

ADJETIVO PÁTRIO

É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de

origem do ser. Observe alguns deles:

Estados e cidades brasileiros

Acre = acreano

Alagoas = alagoano

Amapá = amapaense

Aracaju = aracajuano ou aracajuense

Amazonas = amazonense ou baré

Belém (PA) = belenense

Belo Horizonte = belo-horizontino

Boa Vista = boa-vistense

Brasília = brasiliense

Cabo Frio = cabo-friense

Campinas = campineiro ou campinense

Curitiba = curitibano

Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba

Fernando de Noronha = noronhense

Na formação de adjetivos pátrios compostos, o

primeiro elemento aparece na forma reduzida e,

normalmente, erudita.

África = afro- / Cultura afro-americana

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Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-

inglesas

América = américo- / Companhia américo-africana

Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus

Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras

Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses

China = sino- / Acordos sino-japoneses

Espanha = hispano- / Mercado hispano-português

Europa = euro- / Negociações euro-americanas

França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas

Grécia = greco- / Filmes greco-romanos

Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas

Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas

Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa

Japão = nipo- / Associações nipo-brasileiras

Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros

LOCUÇÃO ADJETIVA

A locução adjetiva é um grupo de vocábulos com

valor de adjetivo formado por preposição/locução

prepositiva +

substantivo/advérbio/pronome/verbo/numeral.

Tal expressão frequentemente se liga a um

substantivo: briguinha à toa, pizza a lenha (ou à

lenha), TV em cores, casa sobre rodas, homem sem

coragem, vida com limites...

Cuidado!!!

> A maioria das locuções adjetivas pode ser

substituída por adjetivos correspondentes.

Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com

limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas:

muro de concreto (concretal?), livro do Pestana

(pestaneiro?), pessoa sem graça (desgraçada?).

FLEXÕES DO ADJETIVO

O adjetivo concorda com o substantivo a que se

refere em gênero e número (masculino e feminino;

singular e plural).

Variação de Gênero: masculino/feminino

Existe o adjetivo uniforme (não muda de forma para

indicar gêneros diferentes) e o biforme (muda de

forma para indicar gêneros diferentes). Os adjetivos

de gênero uniforme são os terminados em -a, -e, -l

(exceto -ol), -m, -r, -s, -z: agrícola, excelente, cruel,

útil, ruim (exceção: bom > boa), exemplar, simples,

capaz (exceção: andaluz > andaluza)...

Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia:

atividade lúdico-instrutiva, bandeira verde-amarela,

literatura anglo-americana. Exceção: surdo-mudo >

surda-muda e claro-escuro > clara-escura.

O adjetivo simples varia com o termo a que se refere

(normalmente substantivo).

– Herdei casas extraordinárias e carros luxuosos.

– Comi maçãs pela manhã e pela tarde. Elas são

realmente saborosas.

– Gostei dos tons lilases usados na sala, ficou bem

suave.

Qualquer substantivo usado como adjetivo fica

invariável: reuniões relâmpago, homens monstro,

moleques piranha, vestidos laranja, ternos cinza,

blusas creme, calças rosa, tintas salmão, escovas

chocolate, paredes gelo, tons pastel...

O adjetivo composto apresenta algumas

regrinhas.

> A regra geral é: varia-se apenas o último

elemento do adjetivo composto, concordando

com o termo de valor substantivo ao qual se

refere, em gênero e número:

– As intervenções médico-cirúrgicas foram um

sucesso!

– Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-

escuras já foram vendidas.

– Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.

> Se algum elemento do adjetivo composto for um

substantivo, todo o adjetivo composto ficará

invariável:

– Eram blusas verde-garrafa que ele queria.

– Estes cordões amarelo-ouro vão chamar atenção,

ainda mais sobre os camisões

marrom-café...

– Prefira terrnos cinza-escuro... mais sóbrios.

– Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.

> Os adjetivos compostos surdo(a/s)-mudo(a/s),

pele(s)-vermelha(s) e claro(a/s)-escuro(a/s) são

exceções. Variam ambos os elementos.

> São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste,

furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-

musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.;

Variação de Grau:

comparativo/superlativo/relativo

Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer

que, em algumas construções, ele terá seu valor

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intensificado – normalmente por um advérbio ou por

um sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo

pode variar em grau: em uma estrutura de

comparação ou em uma de superlativação.

Grau Comparativo

Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre

dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Há

três tipos, com construções peculiares a elas:

• de igualdade (tão... quanto/como): Português é tão

divertido quanto (ou como) Matemática.

• de superioridade (mais... (do) que): Português é

mais divertido (do) que Matemática.

• de inferioridade (menos... (do) que): Português é

menos divertido (do) que Matemática.

Cuidado!!!

> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande, pequeno só

têm formas sintéticas (melhor, pior, maior, menor) no

grau comparativo de superioridade; veja:

– Português é mais bom que Matemática. (Errado!)

– Português é melhor que Matemática. (Ah, agora

sim!)

Porém, em comparações feitas entre duas qualidades

de um mesmo ser, devem-se usar as formas

analíticas “mais bom, mais mau, mais grande e mais

pequeno”. Por exemplo:

– Edmundo foi condenado de novo, mas ele é mais

boa pessoa do que má.

– Minha casa é mais grande que confortável.

Grau Superlativo

Ocorre um engrandecimento, uma intensificação da

qualidade de um só ser; são dois os tipos de

superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo):

Absoluto

• Analítico: o adjetivo é modificado por um

advérbio de intensidade. Ex.: João é muito inteligente

e bastante humilde, mas extremamente pobre.

• Sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-

íssimo, -(r)imo, -(l)imo). Ex.: João é inteligentíssimo,

mas é paupérrimo e humílimo.

Cuidado!!!

> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno

apresentam as seguintes formas no grau superlativo

absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo,

péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo,

mínimo/pequeníssimo.

> Veja a forma superlativa absoluta sintética de

alguns adjetivos. A primeira forma é erudita/latina

(antiga) e a segunda é vernacular (atual), sempre

terminada em

–íssimo.

– alto > supremo/sumo ou altíssimo

– ágil > agílimo ou agilíssimo

– amargo > amaríssimo ou amarguíssimo

– baixo > ínfimo ou baixíssimo

– doce > dulcíssimo ou docíssimo

– frágil > fragílimo ou fragilíssimo

– frio > frigidíssimo ou friíssimo

– humilde > humílimo ou humildíssimo

– magro > macérrimo ou magríssimo (magérrimo é

forma coloquial, segundo a maioria dos gramáticos)

Grau Relativo

• de superioridade: enaltecimento da qualidade de

um ser dentre outros seres, por meio da construção

o/a mais + adjetivo + de/dentre. Ex.: João é o mais

inteligente dentre todos da sala.

• de inferioridade: desvalorização/minimização da

qualidade de um ser dentre outros seres, por meio da

construção o/a menos + adjetivo + de/dentre. Ex.:

Maria é a aluna menos inteligente do grupo.

Cuidado!!!

Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno

apresentam as seguintes formas no grau superlativo

relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a

maior e o/a menor.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2013 – FUNCAB – PC-ES, No que respeita ao gênero, comportam-se como “comandante” (§ 1) todos os substantivos relacionados em: a) vítima – artista – atendente b) camarada – testemunha – dentista c) pianista – cliente – colegial d) estudante – colega – indivíduo e) cônjuge – criança – pessoa 2) 2013 – EXATUS – PM-ES

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Assinale a alternativa em que a expressão destacada não é locução adjetiva: a) galinha de domingo (1º parágrafo) b) calção de banho c) grito de conquista d) correram de novo e) cabeça de galinha 3) 2013 – EXATUS – PM-ES Assinale a alternativa em que o segmento retirado do texto apresenta adjetivo sem variação de grau: a) A perseguição tornou-se mais intensa (3° parágrafo). b) Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado (4º parágrafo). c) E então parecia tão livre (4º parágrafo). d) Seu coração tão pequeno num prato solevava (7º parágrafo). e) E então parecia tão livre (4º parágrafo). 4) 2015 – BIO-RIO – ETAM A frase abaixo que NÃO exemplifica uma forma de comparativo é: a) “Nada é melhor do que se surpreender". b) “Porque é dela que nós precisamos mais" c) “pode ser tão enriquecedor quanto visitar um

monumento" d) “A gente tanto pode olhar sem ver nada quanto se

maravilhar". 5) 2015 – BIO-RIO – ETAM O par de palavras abaixo que não é formado, respectivamente, por substantivo + adjetivo é: a) eventual desconforto. b) monumento histórico. c) capacidade natural. d) vida cotidiana. 6) 2015 – Aeronáutica Em relação à forma plural dos substantivos abaixo, coloque C para certo ou E para errado. ( ) o álcool – os álcoois ( ) o xadrez – os xadrezes ( ) o escrivão – os escrivões ( ) o tenente-coronel – os tenentes-coronéis ( ) o abaixo-assinado – os abaixos-assinados Assinale a alternativa com a sequência correta: a) E – C – E – C – E b) C – E – C – E – C c) E – E – E – C – C d) C – C – E – C – E 7) 2013 – Marinha

Assinale a opção em que a palavra sublinhada NÃO se classifica como adjetivo. a) As minhas primeiras relações com a justiça foram dolorosas e deixaram-me funda impressão. b) Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas (...). c) Hoje não posso ouvir uma pessoa falar alto. d) Dormir muito, atrás de caixões, livre do martírio. e) (...) o olho duro a magnetizar-me, os gestos ameaçadores, a voz rouca (...). 8) 2012 – PM/MA Determine o grau dos adjetivos, relacionando a chave abaixo com os exemplos que seguem; depois, assinale a numeração encontrada:

1. Comparativo de inferioridade. 2. Comparativo de superioridade analítico. 3. Comparativo de superioridade sintético. 4. Superlativo absoluto analítico. 5. Superlativo absoluto sintético. 6. Superlativo relativo de inferioridade.

( ) Não aprecio as pessoas excessivamente delicadas. ( ) Este carro é menos confortável que aquele. ( ) As crianças são mais imprudentes que os adultos. ( ) Este tecido é melhor que o outro. ( ) Ele era o menos falante de todos. ( ) O mar estava agitadíssimo. a) 2 – 1 – 4 – 3 – 1 – 5 b) 4 – 6 – 2 – 3 – 6 – 5 c) 5 – 1 – 2 – 2 – 6 – 5 d) 5 – 2 – 2 – 3 – 6 – 5 e) 4 – 1 – 2 – 3 – 6 – 5 9) 2011 – PM/SC Reconheça, entre os trechos abaixo, um adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade. a) “Evidentemente, ela estava um pouquinho

encabulada”. b) “Agora você pode fazer de mim a mais feliz de

todas as mulheres”, c) “Por que é que você nunca me deu a menor

bola?” d) “Bom, é melhor não falar”. e) “... mas tão alegre que inundava toda a rua de

felicidade.” 10) 2015 – PM/SC Assinale a alternativa em que o adjetivo não está no grau comparativo: a) Ele parecia o mais tímido de todos. b) Dizem que ele é forte como um touro. c) Os filhos já estavam maiores que o pai.

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d) As candidatas eram mais bonitas que as de hoje.

GABARITO:

1 – C 3 – B 5 – A 7 – C 9 – B

2 – D 4 – B 6 – D 8 – E 10 – A

VERBO

O verbo normalmente indica uma ação ou um

processo, mas pode indicar estado, mudança de

estado ou fenômeno natural – sempre dentro de

uma perspectiva temporal. Pode indicar também a

noção de existência, volição (desejo), necessidade,

etc. Veja alguns exemplos:

– O aluno estudou muito. (ação/passado)

– A aluna está feliz. (estado/presente)

– A aluna virou professora. (mudança de

estado/passado)

– Amanhã choverá muito na cidade do Rio de

Janeiro. (fenômeno natural/futuro)

– Há dois amores na minha vida.

(existência/presente)

– Queria o Pestana ao meu lado no dia da prova.

(volição/passado)

– Precisarei de sua ajuda no próximo capítulo.

(necessidade/futuro)

Obs.: Frisei acima a “perspectiva temporal”, porque

substantivos (e adjetivos) podem indicar ação,

estado, fenômeno natural etc.: plantação (ato de

plantar), morte (estado), chuva (fenômeno natural),

satisfeito (estado).

O verbo varia em modo, tempo, número e pessoa,

segundo a gramática tradicional; normalmente, voz é

conceito analisado em separado. As quatro primeiras

flexões combinadas formam o que chamamos de

conjugação verbal.

O verbo é o núcleo do predicado verbal.

Para entendermos todas as definições de verbo,

vamos analisar esta frase:

Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa

diferente.

Note que os vocábulos penso e sinto

1) indicam uma ideia de ação e percepção

(sensação ou experimentação);

2) variaram em modo, tempo, número, pessoa

“saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir);

ambos os verbos estão na primeira pessoa do

singular do presente do indicativo.

3) funcionam como núcleo do predicado verbal,

como núcleo das orações.

São estes os frequentes em concursos: ser, ir, vir (e

derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e

derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver,

precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger,

impugnar, trazer, os terminados em - ear, -iar

(Lembra-se do MARIO?), -uar etc.

FLEXÕES DOS VERBOS

Modo: indicativo/subjuntivo/imperativo

É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na

frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou.

Por exemplo, se você come um hambúrguer e gosta,

você exclama: “Nossa! Como isso aqui está

gostoso!”. Percebe que o verbo estar se encontra em

uma determinada forma, indicando certeza,

afirmação, convicção, constatação? Então,

dizemos que este “modo” como o verbo se apresenta

indica que o falante põe certeza, verdade no que diz,

certo? Este é o famoso

modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da

verdade!

Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa

comendo com vontade e diz: “Espero que esteja

gostoso mesmo.”. Percebe que a forma, o modo, a

maneira como o verbo se apresenta mudou em

relação ao do indicativo? Por que mudou? Para

expressar outra ideia que o falante quer passar, a

saber: dúvida, suposição, incerteza, possibilidade.

Este é o igualmente famoso modo SUBJUNTIVO, o

modo da subjetividade, da incerteza, da dúvida,

da hipótese!

“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.”

Note que, nessa frase, o verbo pode indicar

sugestão, ordem, pedido,... dependendo do tom

como ele é pronunciado. Um simples “Passe o sal.”

pode ser dito em tom de pedido, se o casal estiver no

início do relacionamento, mas... se estiver casado há

muitos anos... Dizemos que tal verbo se encontra no

modo IMPERATIVO, o modo da ordem, do pedido,

da sugestão, da exortação, da advertência, da

súplica... tudo dependerá do tom!

Tempo: pretérito/presente/futuro

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O tempo indica o momento em que se dá o fato

expresso pelo verbo. Nós – que estamos sempre no

tempo presente da linha do tempo REAL –

podemos, pela linha do tempo do DISCURSO, voltar

ao passado ou viajar ao futuro. “Como fazemos isso?”

Por meio dos verbos, ora bolas! Isso é fantástico...

podemos planejar o futuro, transportando-nos para

ele pela imaginação e pelos verbos, se quisermos

verbalizar nossos pensamentos: “Amanhã farei isso,

daqui a 30 anos estarei assim, assado...”. Podemos

voltar ao passado: “Meu Deus, como eu era bonita na

década de 70!”.

Número: singular/plural

Este é fácil: singular e plural. Eu amo, mas nós

amamos; tu amas, mas vós amais; ele ama, mas

eles amam. Molezinha!

Pessoa: primeira/segunda/terceira

Fácil também:

1a pessoa (eu amei, nós amamos);

2a pessoa (tu amaste, vós amastes);

3ª pessoa (ele amou, eles amaram).

LOCUÇÃO VERBAL

É um grupo de verbos que tem uma só unidade de

sentido, como se fosse um só verbo. É por isso que

é contada como uma só oração na análise sintática.

Formada por verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) +

verbo principal (sempre no gerúndio, no infinitivo ou

no particípio), a locução verbal representa uma só

oração dentro da frase.

FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS

O Infinitivo

É a forma verbal que nomeia um verbo. Por exemplo,

quando alguém anda na sua frente e lhe pergunta o

nome que se dá a essa ação, você diz: “andar”. O

infinitivo pode ser pessoal e impessoal.

É impessoal quando não admite variação de pessoa:

amar, vender, partir (terminando sempre em -ar, -er

ou -ir). É pessoal, quando tem como sujeito uma das

pessoas gramaticais.

Era para eu cantar.

Era para tu cantares

Era para ele cantar.

Era para nós cantarmos.

Era para vós cantardes.

Era para eles cantarem.

O Gerúndio

Indica normalmente um processo incompleto,

prolongado, durativo:

– Estava lendo o livro que você me emprestou.

(locução verbal)

– Ando lutando para mudar minha vida financeira.

(locução verbal)

– Tendo feito várias reclamações por escrito que não

foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui.

(locução verbal de tempo composto)

– Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se.

(oração reduzida)

O Particípio

Normalmente indica passado. Veja:

– Não há nada que possa ser feito. (locução verbal

de voz passiva)

– Se me tivesses ajudado teríamos conseguido.

(locução verbal de tempo composto)

– Terminadas as obrigações, precisaremos sair

depressa. (oração reduzida)

VOZ VERBAL

Voz verbal é a forma como o verbo se encontra para

indicar sua relação com o sujeito. Consoante sua

forma, o verbo pode indicar uma ação praticada pelo

sujeito (voz ativa), uma ação sofrida pelo sujeito (voz

passiva) ou uma ação praticada e sofrida pelo sujeito

(voz reflexiva).

Voz Ativa

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa

quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação

praticada pelo sujeito. Veja:

– João pulou da cama atrasado e resolveu pegar

um táxi, mas não tinha dinheiro na carteira. Ele levou

um susto e imediatamente ficou furioso. Precisava de

dinheiro também para o almoço. Teve de ir a um

banco ainda. Chegou, enfim, ao trabalho. Depois que

o homem resolveu todas as pendências do dia,

informaram-no “daquela” hora extra. Coitado.

Adoeceu mais vinte anos.

Voz Passiva

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Segundo a gramática tradicional, ocorre voz passiva

quando o verbo indica uma ação sofrida ou

desfrutada pelo sujeito. Veja:

– Nosso amigo João já está derrotado pelo cansaço

da rotina, mas (como todo brasileiro) ele não desiste

fácil. Enfim conseguiu cumprir seu compromisso.

Todavia surge a pergunta: será recompensado por

seu patrão? Precisamos crer até o fim que se

recompensam os esforçados. Esta locução verbal é

a marca principal da voz passiva analítica. Há

como traço de passiva analítica também o agente da

passiva: pelo cansaço da rotina e por seu patrão,

normalmente iniciado pela preposição por e, mais

raramente, pela preposição de, como em “Estava

acompanhado de alguns amigos.”.

No terceiro caso do exemplo do João, ocorre a

chamada voz passiva sintética, cuja marca

principal é a presença do pronome apassivador se;

não há agente da passiva explícito nessa voz, em

99,99% dos casos! A melhor maneira de descobrir se

o se é apassivador é pela reescritura para a voz

passiva analítica:

– Precisamos crer até o fim que se recompensam os

esforçados. (voz passiva sintética)

– Precisamos crer até o fim que os esforçados são

recompensados. (voz passiva analítica)

Se essa passagem for possível, você nunca mais

errará a identificação do se apassivador.

Ah! Por favor, não confunda partícula apassivadora

(PA) com partícula de indeterminação do sujeito

(PIS), hein! Note sempre se o verbo é transitivo

direto.

– Ainda se vive num mundo de incertezas. (PIS: Num

mundo de incertezas é vivido?)

– Ainda se alimenta a esperança. (PA: A esperança

ainda é alimentada.)

– Louva-se a Jesus aqui, irmãos! (PIS: A Jesus é

louvado?)

Voz Reflexiva

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz reflexiva

quando o verbo indica uma ação praticada e sofrida

pelo próprio sujeito, ou seja, o sujeito é o agente e

o alvo da ação, ao mesmo tempo – a ação que ele

pratica reflete em si mesmo. Veja:

– Eu me barbeei com esmero, mas acabei me

ferindo. (é possível barbear alguém e feri-lo)

– Tu te maquiaste muito bem. (é possível maquiar

alguém)

– Depois de muito sofrer, João se deu o direito de

tirar umas férias. (é possível dar algo a alguém)

– Nunca mais se atribua o título de Presidente. (é

possível atribuir algo a alguém)

– Infelizmente, às vezes, colocamo-nos em situação

de risco. (é possível colocar alguém em situação de

risco)

Há outro tipo de voz reflexiva, segundo a tradição

gramatical, que se chama voz reflexiva recíproca.

Ocorre quando o verbo se encontra no plural

(normalmente) e há pelo menos dois seres

praticando a mesma ação verbal, um no outro.

– Eles não se cumprimentaram nem se falaram

mais.

– Nós nos beijamos efusiva e languidamente.

– Espero que vós vos abraceis em cena.

– Por que as pessoas não acreditam que a gente se

ama?

– Foi péssimo quando o casal se xingou na frente de

todos.

– Eles se entreolharam.

FORMAÇÃO DO IMPERATIVO E UNIFORMIDADE

DE TRATAMENTO

O imperativo afirmativo se forma a partir da 2a

pessoa do singular e do plural do presente do

indicativo sem o s da 3a pessoa do singular e das 1a

e 3a pessoas do plural do presente do subjuntivo.

2ª pessoa

Eu canto

Tu cantas – cantas-s – Canta tu

Vós cantais – cantais-s – Cantai vós

3ª pessoa

Que eu cante

Que ele cante – Cante ele

Que eles cantem – Cantem eles

Já o imperativo negativo é a cópia do presente do

subjuntivo: Ctrl + C + Ctrl + V. As formas do

imperativo negativo sempre vêm antecedidas de

termos negativos (não, nem, tampouco, nunca...).

Não existe a primeira pessoa do singular, pois não é

possível, em tese, dar uma ordem para si mesmo.

2ª e 3ª pessoas

Que eu cante

Que tu cantes – Não cantes tu

Que ele cante – Não cante ele

Que vós cantais – Não cantais vós

Que eles cantem – Não cantem eles

EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS

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O MODO INDICATIVO

PRESENTE

1) Indica um fato que ocorre no momento em que

se fala.

– Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...

– Estou ouvindo música, e você?

– O Brasil está jogando contra a Argentina agora.

2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.

– Aos domingos, vou à missa.

– O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.

– Você sabia que Pedro fuma?

3) Indica um fato atemporal, uma verdade

absoluta ou tomada como tal (aparece muito em

ditados, máximas, leis etc.).

– Morre todos os dias uma pessoa a cada 5

segundos.

– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

– Deus é fiel!

4) Indica um fato que já se iniciou e dura até o

presente momento da declaração.

– Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.

– A homofobia vem proliferando nas grandes

cidades.

– Por que você, desde a madrugada, assiste a tantos

programas de celebridades?

Pretérito Perfeito

1) Indica um fato ocorrido e concluído antes do

momento em que se fala.

– O Rock’n Rio foi um sucesso.

– Comi uma pizza deliciosa na zona sul.

– Nossa seleção conquistou mais um título mundial.

2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos

perduram até o presente.

– A televisão me deixou confuso com tanta notícia

conflitante.

– Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim

e o não.

– Naquele instante eu soube que você era a mulher

da minha vida.

3) Indica um fato atemporal, habitual (normalmente

em máximas e ditados)

– Quem comeu a carne, que roa os ossos.

– Aquele que nasceu para a forca não morre

afogado.

– Quem pariu Mateus que o balance.

Pretérito Imperfeito

Na lição de Celso Cunha, “Por expressar,

normalmente, um fato inacabado, impreciso, em

contínua realização na linha do passado para o

presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta

a descrições e narrações.”.

1) Indica um fato passado que então era presente,

mas não concluído, incompleto, ou que apresenta

certa duração.

– Betinho lutava pela erradicação da fome.

– Estávamos conversando animadamente, mas

fomos interrompidos.

– Ao passo que subia o morro, ia admirando a

paisagem.

2) Indica um fato passado em curso que indica

simultaneidade, concomitância a outro fato.

– A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a

rua.

– À medida que as sombras cobriam o dia, eu

largava o trabalho.

– Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.

3) Indica um fato habitual, repetitivo, uma ação

contínua.

– Impressionante! Eu chegava, ela saía.

– Eu fazia musculação todo santo dia.

– Em toda despedida, era uma choradeira.

Pretérito Mais-Que-Perfeito

1) Indica um fato passado anterior a outro fato

também passado.

– Depois que ela me pedira um favor, tive de sair de

casa.

– Todos já almoçaram quando chegamos.

– Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de

espanto.

2) Indica um fato passado vago.

– O aluno obtivera nota dez na prova, mas

pensáramos que isso era impossível.

3) Indica desejo, vontade, em frases optativas.

– Quem me dera passar na prova!

– Quisera eu conquistar aquela vaga!

– Tomara que todos nos aceitem como funcionários.

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Futuro do Presente

1) Indica um fato posterior ao momento da fala,

mas certo de ocorrer

– Passarei na prova. Fato!

– Tu te classificarás tão logo, meu nobre.

– Serei um homem mais sério ao seu lado, mulher.

2) Indica um fato futuro incerto, hipotético (em

perguntas, normalmente).

– Serão pessoas felizes as que moram na periferia?

– Suportará Maria toda a traição de João? Não perca

no próximo capítulo.

– Ela terá seus quarenta anos, no máximo.

Futuro do Pretérito

1) Indica um fato posterior (normalmente

hipotético) a um fato no passado

– Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato

futuro) logo.

– Você me prometeu que passaria de ano.

– Jamais trairíamos nossos amigos, mesmo depois

da falha deles.

2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a

uma condição, que não chegou a realizar-se.

– Eu levaria uma bronca se não fizesse os

exercícios.

– Faríamos os exercícios caso não fôssemos

interrompidos.

– Se encomendassem os nossos produtos, não

estariam reclamando.

3) Indica incerteza sobre fatos passados ou

futuros (normalmente em perguntas).

– Seria o sol o causador destas queimaduras?

– O homem aguentaria mais esta decepção causada

pelo filho?

– Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.

O MODO SUBJUNTIVO

Presente

Geralmente utilizado quando desejamos expressar

desejos, possibilidades, suposições, conselho,

oposição, cuja concretização pode depender da

realização de um outro acontecimento.

– Deus te guie.

– Nada de cerimônias: pensem que estão em sua

casa.

– Talvez a realidade seja mais forte que a ficção.

– Receio que aconteça o pior.

– É provável que surja outra oportunidade.

Pretérito Imperfeito

Este tempo, que expressa normalmente uma hipótese

(no passado, presente ou futuro), se usa nas orações

subordinadas. Expressa uma condição não realizável

quando vem junto a uma ideia condicional:

– Como fizesse (= fazia) parte da família há muito

tempo, cometia certos abusos*.

– Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, a

mulher reclamava.

– Não admitia que se fizesse greve.

– Qualquer pessoa que refletisse votaria em outro

candidato.

Futuro

Exprime uma ocorrência futura possível, eventual,

normalmente. É um tempo verbal que ocorre

sobretudo com orações iniciadas com conjunção

temporal ou condicional, mas pode aparecer nas

orações adverbiais que exprimem conformidade ou

proporcionalidade (simultaneidade):

– Quando puderes, vem visitar-nos.

– Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.

– Se (ou caso) ele puder, trará o livro.

– Escrevam como quiserem.

O MODO IMPERATIVO

O uso do imperativo depende muito do tom de voz. O

que pode parecer às vezes polido, como “Faz o favor

de chegares aqui.”, pode, dependendo da entonação,

implicar deboche ou outro aspecto.

Usado para expressar ordens, conselhos,

exortações, pedidos, súplicas etc.

– Faça já o dever de casa!

– “Que é que estava lendo?” “Não diga, já sei, é o

romance dos Mosqueteiros.” (Machado de Assis)

– Estude mais, isso fará seu futuro melhor.

– Perdoai as nossas ofensas, assim como...

– Por favor, venha comigo!

Exemplo inesquecível de verbo no imperativo é

aquele da propaganda do chocolate Baton:

“COMPRE BATON, COMPRE BATON, COMPRE

BATON, SEU FILHO MERECE BATON!”

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2015 – CRSP – PM/MG

Sobre os tempos e modos verbais, marque a

alternativa CORRETA, cuja palavra sublinhada refere-

se ao emprego de um verbo no modo indicativo.

a) O furto ocorreu durante a madrugada.

b) Os acusados do furto foram conduzidos para a

delegacia.

c) Furto é um tipo penal.

d) Hoje, só furto carinho e beijos.

2) 2013 – EXATUS – PM/ES

“Às vezes, na fuga pairava ofegante...”. Assinale a

alternativa em que o verbo está flexionado no mesmo

tempo e modo que o do grifado acima:

a) trêmula escolhia com urgência outro rumo.

b) nunca mais comerei galinha.

c) a galinha passou a morar com a família.

d) e a galinha tornara-se a rainha da casa

e) embora sua cabeça a traísse

3) 2013 – FUNCAB – PM/ES

Em: “Não nos preocupamos em observar o que

fazemos na frente dos nossos filhos [...]”, passando o

primeiro verbo para o pretérito mais-que-perfeito do

indicativo, tem-se a seguinte flexão:

a) preocupávamos.

b) preocuparíamos.

c) preocupáramos.

d) preocupássemos.

e) preocuparemos.

4) 2013 – FUNCAB – PM/ES

O verbo em destaque em “Impedir que uma pessoa

embriagada cometa um acidente no trânsito.”,

flexionado corretamente no pretérito imperfeito do

subjuntivo, assume a seguinte forma:

a) cometera.

b) cometai.

c) cometesse.

d) cometerá.

e) cometece

5) 2013 – EXATUS – PM/ES

Os verbos “respirando”, “abotoando” e

“desabotoando”

e “enchendo” são formas nominais do:

a) indicativo.

b) particípio.

c) subjuntivo.

d) infinitivo.

e) gerúndio.

6) 2014 – CBM/MG

Em “Talvez seja necessário que famílias e escolas

revejam a parte que lhes cabe nesse processo.”, os

verbos destacados estão flexionados no

a) imperativo afirmativo – imperativo afirmativo

b) presente do indicativo – presente do subjuntivo

c) presente do subjuntivo – imperativo afirmativo

d) presente do subjuntivo – presente do subjuntivo

7) 2013 – EXATUS – PM/ES

Transpondo-se para a voz passiva a frase “Nunca

ninguém acariciou uma cabeça de galinha”, a forma

verbal correta é:

a) é acariciada.

b) tinha sido acariciada.

c) será acariciada.

d) foi acariciada.

e) era acariciada.

8) 2013 – EXATUS – PM/ES

“Mamãe mamãe não mate mais a galinha ela pôs um

ovo ela quer o nosso bem!”

Analise as afirmativas referentes ao verbo “mate”

destacado no 8º parágrafo e em seguida assinale a

alternativa incorreta:

a) Indica uma ação impossível de se realizar.

b) É um verbo regular.

c) Apresenta duas formas no particípio “matado” e

“morto”.

d) Está conjugado no imperativo.

e) É um verbo da primeira conjugação.

9) 2013 – EXATUS – PM/ES

Assinale a alternativa em que o verbo “refazer” está

conjugado na 1ª pessoa do presente do subjuntivo:

a) refizesse.

b) refizer.

c) refiz.

d) refaça.

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e) refaço.

10) 2013 – EXATUS – PM/ES

Indique nos parênteses a classe gramatical das

palavras grifadas, de acordo com o código:

( 1 ) verbo.

( 4 ) advérbio.

( 2 ) substantivo.

( 5 ) preposição.

( 3 ) adjetivo

Sua única vantagem ( ) é que havia tantas galinhas

que morrendo uma surgiria ( ) no ( ) mesmo instante

outra tão ( ) igual ( ) como se fora a mesma.

Assinale a alternativa que contém a sequência

correta:

a) 2 – 4 – 1 – 5 – 3.

b) 1 – 3 – 2 – 4 – 5.

c) 4 – 3 – 2 – 5 – 1.

d) 2 – 1 – 5 – 4 – 3.

e) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.

11) 2014 – FUNCAB – PM/MT

Em: "[ ...] assim também foi classificado o incêndio da

boate de Santa Maria por seus donos." (parágrafo 1),

a forma verbal encontra-se na voz passiva. Ao se

passar a frase para a voz ativa, como seria flexionado

o verbo?

a) classificarão

b) classificaram

c) classifica

d) classificou

e) classificam

GABARITO:

1 – D 4 – A 7 – D 10 – D

2 – A 5 – E 8 – A 11 – B

3 – C 6 – C 9 – D 12 – D

Pronome

Pronome serve para indicar as pessoas do discurso:

1ª (falante),

2ª (ouvinte),

3ª (assunto).

O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a

depender do contexto: posse, indefinição,

generalização, questionamento, apontamento,

aproximação, afetividade, ironia, depreciação etc.

É uma classe de palavras normalmente variável em

gênero e número e que se refere a elementos dentro

e fora do discurso. É um determinante quando

acompanha o substantivo (neste caso, é chamado de

pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo).

Quando substitui o substantivo, é chamado de

pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.

Resumindo: pronome é o vocábulo que substitui

ou acompanha o substantivo, relacionando-o às

três pessoas do discurso.

PRONOMES PESSOAIS

Os pronomes pessoais são aqueles que designam

as três pessoas do discurso, no singular e no plural.

São sempre pronomes substantivos e se dividem

em dois tipos. São chamados de retos porque

exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos

porque exercem, normalmente, função de

complemento verbal ou nominal.

PRONOMES PESSOAIS

Número Pessoa Retos

Oblíquos

Átonos (usar

sem preposição)

Tônicos (usar

com preposição)

Singular

1ª Eu me mim, comigo

2ª Tu te ti, contigo

3ª ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo

Plural

1ª Nós nos nós, conosco

2ª Vós vos vós, convosco

3ª eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas,

consigo

Pronomes Retos

1a pessoa: eu (singular), nós (plural).

2a pessoa: tu (singular), vós (plural).

3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).

Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por

isso comumente exercem função de sujeito, mas

também podem exercer função de predicativo do

sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto

direto.

CUIDADO: por via de regra, o pronome reto não pode

ocupar a posição de complemento do verbo, ou seja,

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não pode exercer função de objeto direto. O pronome

que se ocupa disso é o oblíquo.

Pronomes Oblíquos Átonos

1a pessoa: me (singular), nos (plural).

2a pessoa: te (singular), vos (plural).

3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os,

as.

Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem

exercer função de sujeito (raramente), objeto direto

(normalmente), objeto indireto (normalmente),

complemento nominal (raramente) e adjunto

adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função

de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente),

complemento nominal (raramente) e adjunto

adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes

átonos o, a, os, as só exercem função de objeto

direto (normalmente) ou sujeito (raramente).

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Também chamada de Topologia ou Sínclise

Pronominal, é o nome que se dá à parte da

Gramática que trata, basicamente, da adequada

posição dos pronomes oblíquos átonos (POA)

junto aos verbos: próclise (POA antes do verbo),

ênclise (POA depois do verbo) e mesóclise (POA no

meio do verbo).

PRÓCLISE é o nome que se dá à colocação

pronominal antes do verbo. É usada nestes casos:

Palavra de sentido negativo antes do verbo*

– Não se esqueça de mim.

* não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco,

sequer etc.

Obs.: Após pausa (vírgula, ponto e vírgula... entre

qualquer palavra atrativa e o verbo), usa-se ênclise:

Não; esqueça-se de mim!

Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo*

– Agora se negam a depor.

* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,

talvez, também, até, inclusive, mesmo,

exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde,

como, quando etc.

Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...)

após o advérbio, usa-se a ênclise:

“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático

Rocha Lima, se houver repetição de

pronomes átonos após pausas, em estrutura de

coordenação, pode-se usar a próclise (ou

a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou

e se despediu.” Quando o pronome

tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer

dar ênfase, a repetição é obrigatória:

“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”

Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo

– Soube que me negariam.

* que, se, como, quando, assim que, para que, à

medida que, já que, embora, consoante

etc.

Pronomes relativos antes do verbo*

– Identificaram-se duas pessoas que se encontravam

desaparecidas.

* que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e

variações), onde, como, quando.

Pronomes indefinidos antes do verbo*

– Poucos te deram a oportunidade.

* alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem

etc.

Pronomes interrogativos antes do verbo*

– Quem te fez a encomenda?

* que, quem, qual, quanto.

Entre a preposição em e o verbo no gerúndio

– Em se plantando tudo dá.

Com certas conjunções coordenativas aditivas e

certas alternativas antes do verbo*

– Ora me ajuda, ora não me ajuda.

– Não foi nem se lembrou de ir.

* nem, não só/apenas/somente... mas/como

(também/ainda/senão)..., tanto...

quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer...,

já... já...

Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo)

– Quanto se ofendem por nada, rapazes!

– Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o

tragam logo.

Com o infinitivo flexionado precedido de preposição

– Foram ajudados por nos trazerem até aqui.

Com formas verbais proparoxítonas

– Nós lhes desobedecíamos sempre.

Com o numeral ambos

– Ambos te abraçaram com cuidado.

ÊNCLISE é o nome que se dá à colocação

pronominal depois do verbo; ela é basicamente usada

quando não há fator de próclise; veja:

Verbo no início da oração sem palavra atrativa

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– Vou-me embora daqui!

Obs.: Com palavra atrativa: “Já me vou embora

daqui!”

Pausa antes do verbo sem palavra atrativa

– Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

Obs.: Com palavra atrativa: “Se eu ganho na loteria,

tão logo me mudo.”

Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa

– Quando eu der o sinal, silenciem-se todos.

Obs.: Com palavra atrativa: “Enquanto eu não avisar,

jamais vos silenciem.”

Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa

– Machucar-te não era minha intenção.

Obs.: Os POAs “-lo, -la, -los, -las” virão sempre

enclíticos aos infinitivos não flexionados antecedidos

da preposição a: “Estou inclinado a perdoá-lo. /

Apesar de tudo, continuo disposto a ajudá-la.”

Verbo no gerúndio sem palavra atrativa

– Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida.

Obs.: Com palavra atrativa: “Recusou a proposta,

não se fazendo de desentendida.”

MESÓCLISE É o nome que se dá à colocação

pronominal no meio do verbo (extremamente formal);

ela é usada nos seguintes casos:

Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra

atrativa

– Realizar-se-á, na próxima semana, um grande

evento em prol da paz no mundo.

Obs.: O POA sempre ficará entre o r do verbo e a

terminação do verbo: “Daremos um beijo no teu

rosto. = Dar-te-emos um beijo no rosto.” Com palavra

atrativa, a próclise é obrigatória: “Talvez se realizará,

na próxima semana, um grande evento.”

Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra

atrativa

– Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia

nesta viagem.

Obs.: Com palavra atrativa: “Mesmo não havendo

compromisso, nunca te acompanharia nesta viagem.”

Casos Facultativos

Pronomes demonstrativos antes do verbo sem

palavra atrativa.*

– Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.

* este (e variações), isto; esse (e variações), isso;

aquele (e variações), aquilo.

Conjunções coordenativas (exceto aquelas

mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo

sem palavra atrativa.

– Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se

dirigiu a mim.

– Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás

da bola, mas escapou-me.

Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome

pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem

palavra atrativa.

– Ele se retirou. / Ele retirou-se.

– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei.

– Sua Excelência se queixou de você. / Sua

Excelência queixou-se de você.

Obs.: Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena

que se use a próclise, segundo bem nos lembra

Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a

ontem.”

Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral)

antes do verbo sem palavra atrativa.

– Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se

amam ou Os três amam-se.

Infinitivo não flexionado precedido de “palavras

atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de,

até, a”.

– Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era

não incomodá-lo.

– Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não

o contrariar.

– Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.

– Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de

quebrar-se o painel.

– Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-

lhe de comer, ele passará mal.

– Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se,

vai demorar muito.

– Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em

permitir-lhe sair?

– Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por

fazer-se de bobo, enganou a muitos.

– Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a

acompanhar-te.

Pronomes oblíquos tônicos

1a pessoa: mim, comigo (singular);

nós, conosco (plural).

2a pessoa: ti, contigo (singular);

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vós, convosco (plural).

3a pessoa: si, consigo (singular ou plural);

ele(a/s) (singular ou plural).

São sempre precedidos de preposição! Podem

exercer função sintática de objeto direto, objeto

indireto, complemento nominal, agente da passiva,

adjunto adnominal, adjunto adverbial, dativo de

opinião*.

– Convidou-me e a ela também. (objeto direto –

preposicionado)

– Ela não só aludiu a mim como a vós também.

(objeto indireto)

– Estamos preocupados contigo. (complemento

nominal)

– É muito bom quando a Argentina é derrotada por

nós. (agente da passiva)

– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)

– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto

adverbial)

– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)

Mim

– Nunca houve nada entre mim e ti.

Está adequado à norma culta ou não este uso do

pronome? Adequadíssimo! Não estaria se estivesse

assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já

vimos. O eu só poderia vir após a preposição se

fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu

saíres, saio eu!”. Certo é que, nessa estrutura de

reciprocidade, com a preposição entre, podemos usar

mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes

de tratamento.

PRONOMES DE TRATAMENTO

São pronomes muito usados no tratamento cortês e

cerimonioso.

Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques

Vossa Eminência V. Ema.(s) Cardeais

Vossa

Reverendíssima V. Revma.(s) Sacerdotes e bispos

Vossa Excelência V. Ex.ª (s) Altas autoridades e

oficiais-generais

Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) Reitores de

universidades

Vossa Majestade V. M. Reis e rainhas

Vossa Majestade

Imperial V. M. I. Imperadores

Vossa Santidade V. S. Papa

Vossa Senhoria V. S.ª (s) Tratamento

cerimonioso

Vossa Onipotência V. O. Deus

Sobre as palavras “senhor, senhora, senhorita, dom,

dona, madame” (e outros termos que servem de

títulos ou que são meramente respeitosos), elas

podem ser meros substantivos (Ela é dona de si.) ou

formas de tratamento (e não pronomes de

tratamento): Dona Carlota Joaquina era polêmica! Por

isso, neste último exemplo, Dona tem valor de

substantivo e não de pronome, tais palavras têm valor

discursivo de pronome de tratamento (são dirigidas

a pessoas de prestígio na sociedade em situações

formais) e valor morfológico de substantivo

(pertence a essa classe gramatical).

Sobre você, os dicionários (inclusive o vocabulário

VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos

pronomes de tratamento. Pertencem a essa classe

gramatical mesmo! No entanto, tal pronome tem um

valor discursivo um pouco diferente, pois é usado em

contextos informais.

Obs.: Com as formas ou pronomes de tratamento

– apesar de femininas em sua formação –, faz-se a

concordância com o sexo das pessoas a que se

referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a

assistir ao Seminário.

Qualquer pronome de tratamento, apesar de se

referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos

e pronomes estejam na forma de 3a pessoa.

– Sua Alteza estuda tanto para poder um dia

governar sua nação.

O pronome você não pode ser “misturado” com

verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo

contexto; é preciso haver uniformidade de

tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a

“desuniformidade” de tratamento, note:

– Entre por essa porta agora e diga que me adora,

você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem,

vambora... (Adriana Calcanhoto). A forma verbal vem

está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser:

venha (venha você).

PRONOMES POSSESSIVOS

Os pronomes possessivos estabelecem relação de

posse (normalmente) entre seres e conceitos e as

pessoas do discurso.

1a pessoa: meu(s), minha(s) / nosso(a/s).

2a pessoa: teu(s), tua(s) / vosso(a/s).

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3a pessoa: seu(s), sua(s).

Eles variam (concordam) em gênero e número com o

substantivo a que se ligam (João deixou uma herança

vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem

(Filhos? Sempre estou atento aos meus.).

Os pronomes de tratamento exigem os

possessivos na 3a pessoa:

– Vossa Senhoria deve encaminhar suas

reivindicações ao diretor.

PRONOMES INDEFINIDOS

Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa

do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.

Variáveis

Invariáveis Singular Plural

Masculino Feminino Masculino Feminino

algum

nenhum

todo

muito

pouco

vário

tanto

outro

quanto

alguma

nenhuma

toda

muita

pouca

vária

tanta

outra

quanta

alguns

nenhuns

todos

muitos

poucos

vários

tantos

outros

quantos

algumas

nenhumas

todas

muitas

poucas

várias

tantas

outras

quantas

alguém

ninguém

outrem

tudo

nada

algo

cada

qualquer quaisquer

PRONOMES INTERROGATIVOS

Os pronomes interrogativos exprimem

questionamento direto (com ponto de interrogação)

ou indireto (sem ponto de interrogação) em um

contexto que sugere desconhecimento ou vontade de

saber.

Que Quem Qual (Quais) Quanto (a/s)

– Que é isso? (pergunta direta)

– Quero saber que é isso. (pergunta indireta: Que é

isso?)

– Quem é esse rapaz? (pergunta direta)

– Não sabemos quem é esse rapaz. (pergunta

indireta: Quem é esse rapaz?)

– De qual pintura você está falando? (pergunta

direta)

– Pergunta-se qual é a altura dela. (pergunta indireta:

Qual é a altura dela?)

– Por quanto você vende esta garrafa? (pergunta

direta)

– Verificaram quanto custava o conserto. (pergunta

indireta: Quanto custava o conserto?)

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Os pronomes demonstrativos marcam a posição

temporal ou espacial de um ser em relação a uma

das três pessoas do discurso, fora do texto

(exófora/dêixis) ou dentro de um texto (endófora –

anáfora ou catáfora).

Não fique pasmo com esses nomes bonitinhos

(exófora, dêixis, endófora, anáfora, catáfora), pois os

conceitos deles são de facílima digestão.

Eis os principais demonstrativos:

1a pessoa: este(a/s), isto.

2a pessoa: esse(a/s), isso.

3a pessoa: aquele(a/s), aquilo.

Além desses, há outras palavras que são

classificadas como pronomes demonstrativos:

Função espacial

Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo

do falante ou que o falante toma como tal ou em

referência à correspondência que enviamos.

– Esta camisa aqui do Flamengo é minha.

– Este documento segue anexo aos demais.

Esse(a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo

do ouvinte ou que o falante toma como tal

– Essa camisa aí é tua?

– Saia do meio dessa rua, garoto!

Obs.: Às vezes, pode haver dois demonstrativos para

especificar melhor um substantivo: Essa (ou Esta)

moça é aquela de que falei agora há pouco.

Aquele(a/s), aquilo: refere-se a um ser que está

distante do ouvinte e do falante ou de algo que se

encontra na pessoa de quem se fala

– Aquela camisa lá é dele.

– Aquele país onde ele mora não presta.

– Aquele temperamento do Mano fez o Brasil perder

a Copa.

Função temporal

Este(a/s): presente, passado recente ou futuro

(dentro de um espaço de tempo).

– Esta é a hora da verdade.

– Esta noite foi sensacional.

– Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é

segunda.

Esse(a/s): passado recente ou futuro.

– Ninguém se esquecerá desse carnaval.

– Depois da reunião, sei que esses dias serão

diferentes.

Aquele(a/s): passado ou tempo distante (vago).

– Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.

– Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.

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Função distributiva

Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por

último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou

citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois

substituem termos anteriores.

– Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem

desta tem como reflexo aquele.

Função referencial

Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que

será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode

também retomar um termo ou ideia antecedente

(valor anafórico), segundo ensinam Bechara e Celso

Cunha.

– Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E

nisto todos confiam.

Obs.: Usa-se nisto também quando equivale a

“então” ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo.

Nisto, minha mulher me ligou.”

Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou

apresentado (valor anafórico).

– Isso que você disse não está certo, amigo. É por

essas e outras que nada funciona neste país.

Obs.: Pode ser usado após o substantivo para

reiterar uma ideia: “Li bons romances nas minhas

viagens de avião, romances esses que me fazem

falta.”

PRONOMES RELATIVOS

Este é o campeão de aparições nas provas!

O pronome relativo é um elemento conector de

caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo

antecedente explícito (substantivo (normalmente!),

pronome substantivo, numeral substantivo, advérbio,

verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo),

substituindo-o. Sintaticamente falando, todo pronome

relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra

oração ao introduzir oração subordinada adjetiva

(restritiva ou explicativa).

– O homem (apesar de certos contratempos) que

veio aqui era o Presidente.

– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.

– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem

trajado.

– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do

mundo.

– Estudar que é bom ninguém acha legal.

– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é

importante, você não quer.

Emprego dos pronomes relativos

QUE (substituível pelo variável o qual)

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou coisas.

• É chamado de relativo universal, pois pode –

geralmente – ser utilizado em substituição de todos

os outros relativos.

– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por

natureza, permanecem ótimas.

– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será

meu time de coração, é pentacampeão.

– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande

aversão, está viva ainda.

QUEM

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.

• A preposição a precederá o relativo quem

normalmente, exceto se o verbo ou um nome da

oração subordinada adjetiva exigir outra preposição.

De qualquer forma, vem sempre preposicionado.

– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.

– Eis o homem a quem mais admiro.

– Conheci uma musa, por quem me apaixonei.

– Deus, perante quem me ajoelho, é

importantíssimo.

CUJO

• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre

dois nomes substantivos explícitos, entre o ser

possuidor (antecedente) e o ser possuído

(consequente).

• É variável, logo concorda em gênero e número com

o nome consequente, o qual geralmente difere do

antecedente.

• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por

isso que não há crase antes dele.

• Geralmente exprime valor semântico de posse.

• Equivale à preposição de + antecedente, se

invertida a ordem dos termos.

– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua

alegrando. (O passado do Flamengo...)

– Esta é uma doença contra cujos males os médicos

lutam. (... contra os males da doença)

– Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às

cenas do filme)

– O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é

útil. (A invenção do telefone...)*

– O registro formal, em que o grau de prudência é

máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e

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complexo é o preferido dos professores de língua

portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)

Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor

passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise

são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses

Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado

sintaticamente como complemento nominal.

QUANTO

• É variável.

• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e

variações) e tanto (e variações)” seguidos ou não de

substantivo ou pronome. Exerce função de sujeito e

objeto direto apenas.

– Ele encontrou tudo quanto procurava.

– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.

– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.

– Aqui há tantos movimentos quantos se podem

esperar.

– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.

Obs.: É importante dizer que o quanto pode ser

conjunção, pronome interrogativo ou indefinido em

outros contextos.

ONDE

• É invariável.

• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.

• Substituível por em que, no qual (variações).

• Pode ser antecedido, principalmente, pelas

preposições a, de, por e para. Aglutina-se com a

preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição

de, tornando-se donde.

– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.

– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais

ninguém.

– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.

– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.

– O lugar donde retornei não era tão bom quanto

aqui.

– A casa por onde passamos ontem era minha.

– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém

antes havia entrado.

COMO

• É invariável.

• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e

jeito.

• Equivale a “pelo qual”, normalmente.

– Acertei o jeito como fazer as coisas.

– Encontraram o modo como resolver a questão.

– A maneira como você se comportou é elogiável.

– Gosto da forma como aqueles atores contracenam.

Obs.: É digno de nota que o vocábulo como pode ser

classificado de diferentes formas a depender do

contexto.

QUANDO

• É invariável.

• Retoma antecedente que exprime valor temporal.

• Equivale a “em que”.

– Ele era do tempo quando se amarrava cachorro

pelo rabo.

– É chegada a hora quando (= em que) todos devem

se destacar.

Obs.: Lembre-se de que este vocábulo (quando)

pode ser uma conjunção temporal ou um advérbio

interrogativo, em outro contexto.

PREPOSIÇÃO

A preposição estabelece determinadas relações de

sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em

tese, elas são vazias de sentido fora de contexto.

Note como o sentido da frase vai mudar com o uso

diverso de preposição:

– Falou a Lucas.

– Falou ante Lucas.

– Falou após Lucas.

– Falou com Lucas.

– Falou contra Lucas.

– Falou de Lucas.

– Falou em Lucas.

– Falou para Lucas.

– Falou perante Lucas.

– Falou por Lucas.

– Falou sem Lucas.

– Falou sobre Lucas.

Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma

palavra invariável que tem o papel de conector (ou

conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras

entre si, palavras a orações ou orações entre si.

– Até amanhã, vou ficar em Paris.*

– Sairemos com você hoje.

– Ai de mim!

– Quem de nós dois...

– Estudo muito Português para passar logo!

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Do ponto de vista sintático, a preposição nunca

exerce função sintática, mas participa no sistema de

transitividade, introduzindo complementos (verbais ou

nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais

ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos

e advérbios exigem complemento preposicionado, por

isso ela é um conectivo subordinativo:

– Não concordo com atitudes precipitadas.

– Tenho admiração por quem é solidário.

– Bebida alcoólica é imprópria para menores.

– Paralelamente às apresentações, o cantor se

destacou.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

preposição, vamos analisar esta frase:

Desde o ano passado, decidi estudar por

videoaulas, pois simpatizei com o método.

Note que os vocábulos Desde, por e com

1) indicam uma ideia de tempo (desde) e meio (por),

respectivamente; com nada significa, no contexto;

2) não variam;

3) participam na construção dos adjuntos adverbiais

de tempo (Desde o ano passado) e de meio (por

videoaulas); no sistema de transitividade do verbo

simpatizar, exige objeto indireto iniciado pela

preposição com (com o método).

Identificação

Identificar uma preposição é fácil. Basta, primeiro,

decorar as preposições – que são poucas! – e,

segundo, perceber em que contextos elas aparecem.

O fato é que as preposições ligam palavras entre si,

palavras a orações ou orações entre si, podendo

estar entre elas ou deslocadas:

– Devemos visar a cargos públicos que pagam bem.

– Para saber a verdade sobre esta questão, é

preciso muito estudo.

MÚSICA PREPOSIÇÕES - PIRULITO QUE BATE

BATE

A – ANTE – APÓS – ATÊ –

COM – CONTRA - DE – DESDE – EM - ENTRE

PARA – PER – PERANTE-

POR – SEM – SOB – SOBRE - TRÁS

CONJUNÇÃO

Do ponto de vista semântico, a conjunção é uma

palavra que traz embutida um sentido (ou mais de

um). Do ponto de vista morfológico, a conjunção é

uma palavra que não muda de forma, portanto é

invariável. Do ponto de vista sintático, a

conjunção não exerce função sintática alguma,

mas participa de construções coordenadas e

subordinadas, ligando normalmente termos de

mesma função sintática, orações, períodos e

parágrafos, numa relação lógica.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

conjunção, vamos analisar este texto:

A mulher e o homem se complementam, mas essa

relação é (não raro) cercada de desavenças. Por isso

ocorrem muitas separações, resultando em

dificuldades emocionais, financeiras e até físicas. Não

obstante, o quadro não é só pessimista; muitos casais

conseguem viver em harmonia e com amor durante

toda a sua vida.

Note que os termos e, mas, Por isso, Não obstante,

e

1) apresentam, respectivamente, valores

semânticos de adição, oposição, conclusão,

oposição e adição; observe a relação lógica e

semântica entre as partes do texto;

2) não variam de forma;

3) ligam termos de mesma função sintática

coordenados, orações coordenadas, períodos,

parágrafos e termos de mesma função sintática

coordenados.

IDENTIFICAÇÃO

Identifica-se uma conjunção por saber qual é a função

dela na língua. Seu objetivo é conectar partes do

texto: vocábulos, orações, períodos... Veja alguns

exemplos:

– Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)

– Paradoxalmente, Vítor está contra e a favor do novo

acordo ortográfico. (liga preposição a locução

prepositiva)

– Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a

brilhar nos seus olhos. (liga vocábulos, termos de

mesma função sintática)

– Nós esperamos que você estude mais. (liga

orações)

– Enquanto as coisas não se resolverem por aqui,

jamais te deixarei só.

– Tudo concluído enfim; podemos, pois, comemorar

até o dia seguinte!

LOCUÇÃO CONJUNTIVA

A locução conjuntiva é formada por um grupo de

vocábulos (muitas vezes terminados em que)

desempenhando o mesmo papel das conjunções.

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Eis algumas locuções conjuntivas: não obstante,

no entanto, só que, por conseguinte, em vista disso,

por isso, sendo assim, assim como, com isso, pois

que, visto que, já que, ao passo que, para que, logo

que, assim que, a menos que, a fim de que, à medida

que...

Trabalha-se muito a substituição e a equivalência

entre conjunções e locuções conjuntivas nas provas,

todo ano.

CLASSIFICAÇÃO

Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (em

princípio, ligam orações ou termos sintaticamente

independentes) e subordinativas (em princípio,

ligam orações sintaticamente dependentes).

Para você entender isso melhor, observe estas frases

com conjunções coordenativas:

– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs e

DVDs.

– Um temporal está chegando, portanto fique atento!

Note que as duas conjunções (e e portanto) têm o

papel apenas de ligar, podendo ser retiradas das

frases, pois elas ligam partes independentes entre si.

Veja como ficaria possível a reescritura delas:

– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs,

DVDs.

– Um temporal está chegando – fique atento!

Observe agora duas frases com conjunções

subordinativas:

– Não sei se tudo mudará depois das eleições.

– Nunca desista da vida, embora ela esteja difícil.

Note que as duas conjunções (se e embora) têm a

função de ligar as duas orações seja completando,

seja determinando. Logo, não podem ser retiradas

das frases, pois elas ligam partes independentes

entre si. Veja como ficaria “estranha” (ou,

tecnicamente falando, “agramatical”) a reescritura

delas:

– Não sei tudo mudará depois das eleições. (?!)

– Nunca desista da vida, ela esteja difícil. (?!)

Coordenativas

Fiquem atentos às conjunções sublinhadas! Como

não são usuais, as bancas exploram-nas para

dificultar sua vida.

Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo,

adição; o e exprime outros valores.

e

nem... (= e não)

nem... nem

tampouco

não só... mas (também)*

não só... mas (ainda)

não só... (bem) como

bem como

não só... como (também).

não só... como (ainda)

não só... senão (também)

não só... senão (ainda)

tanto... quanto

tanto... como

mais (em linguagem matemática ou coloquial)

* Os parênteses indicam que tais palavras podem ou

não aparecer. No lugar de não só, pode aparecer não

somente ou não apenas, nas conjunções correlativas

aditivas.

– Estudo e trabalho.

– Não estudo nem trabalho.

– Nem eu nem você estudamos.

– Não estudo, tampouco trabalho.

– Não só estudo mas também trabalho.

– Não apenas estudo bem como trabalho.

– Não somente estudo senão ainda trabalho.

– Tanto estudo quanto trabalho.

– Dois mais dois são quatro. Por isso, nós mais

vocês formamos um quarteto.

Cuidado!!!

1) Sobre o “e”: Além de apresentar a ideia de

adição, também pode ter outros valores semânticos,

como adversidade (mas, porém) ou

conclusão/consequência (portanto, por isso, então).

– Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.

(portanto, por isso – conclusão/consequência)

– Cumpra suas obrigações e será recompensado.

(portanto, por isso – conclusão/consequência)

– Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente,

atrasados. (mas, porém – adversidade/oposição)

– Fazemos muitas dietas, e não conseguimos

emagrecer. (mas, porém – adversidade/oposição)

– Depois de ontem, vou chamar-lhe e dar-lhe uma

bronca (= para – finalidade)

Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de

adversidade, oposição, contraste; também ressalva,

quebra de expectativa, compensação, restrição; elas

realçam o conteúdo da oração que introduzem.

mas não obstante

porém só que

contudo senão (= mas sim)

todavia agora

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entretanto antes

no entanto ainda assim

– Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.

– Fuja daqui, porém tome cuidado!

– O filme agradou ao público, contudo não foi

louvado pelos críticos.

– Perdi todos os meus bens, todavia me alegrei com

a separação.

– Paixão não me faz bem, entretanto não vivo sem

ela.

Cuidado!!!

1) O mas pode apresentar matizes de sentido:

– Os fariseus oprimiam o povo, mas Jesus exercia

seu amor a eles. (contraste/contraposição)

– Amor, eu sei que eu te traí, mas saiba que eu te

amo. (compensação)

– Casou-se, mas não com a primeira namorada.

(restrição)

– Foi em direção ao beijo, mas desistiu por timidez.

(quebra de expectativa)

– Outra pessoa, mas não eu, deverá cobrir a

reportagem. (ressalva)

– Entre, mas sem fazer barulho. (realce/ressalva)

Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa

(opção/escolha), alternância (ação ou resultado de

alternar), inclusão, retificação etc.

ou seja...seja

ou...ou já... já

ora...ora umas vezes... outras vezes

quer...quer talvez... talvez

– Você quer suco ou deseja tomar refrigerante?

(alternativa/exclusão)

– Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre

exclusão)

– Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre

alternância)

– Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido.

(alternância)

Cuidado!!!

1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:

– Ou sobe, ou desce. (exclusão)

– O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons

times. (inclusão/adição; = e)

– O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou

melhor)

– A parte da frente do navio, ou proa, está avariada.

(precisão/sinonímia)

– Abram a porta ou todos serão repreendidos

severamente! (exclusão-condição/ exclusão-

consequência; = senão – muitos dicionários dizem

que “senão” é conjunção alternativa neste caso)

Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou

consequência.

logo pois

portanto por conseguinte

por isso então

assim em vista disso

– Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.

– A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre.

Portanto, abracemos a causa!

– Ele não passou no concurso dessa vez, por isso

terá de conciliar o estudo com o trabalho.

– Você não pode engordar, assim evite comer de

uma em uma hora.

– Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua

recompensa. (= portanto; vem separada por

vírgula(s), depois do verbo ou no fim da frase: Ele te

protege; sê-lhe grato, pois. (José Oiticica))

– Ele não fez boa redação, por conseguinte foi

desclassificado.

– Foi pega roubando, então teve de ser despedida.

– O mal é irremediável, em vista disso tente se

conformar.

Explicativas: exprimem ideia de explicação,

justificativa; normalmente vêm após verbos no

imperativo.

porque que

porquanto pois (antes do verbo)

– Os funcionários já chegaram, porque as luzes

estão acesas.

– Estude, que valerá a pena.

– Ela devia estar com frio, porquanto tremia.

– Come a sopa toda, pois está muito boa.

Subordinativas

Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas

não são usuais! Por isso mesmo o “homem da banca”

vai querer usá-las ardilosamente.

Integrantes: introduzem orações subordinadas

substantivas; conectam uma oração incompleta a

uma oração que, por sua vez, vai completá-la; um

antigo e válido bizu nos diz que se conseguirmos

substituir uma oração iniciada por uma das

integrantes (que ou se) por isto/isso, tais conectivos

serão conjunções subordinativas integrantes.

– Não sei se devo estudar mais. (“Não sei” o quê?

Isto: “se devo estudar mais”.)

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– Verifiquei se faltava água aqui. (“Verifiquei” o quê?

Isto: “se faltava água aqui”.)

– Eu o informei de que a prova será amanhã. (“Eu o

informei” de quê? Disto: “de que a prova será

amanhã”.)

– Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que “se

percebe”? Isto: “que ela é uma boa aluna”.)

Vejamos as conjunções subordinativas adverbiais.

São chamadas assim porque introduzem orações

subordinadas adverbiais.

Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito.

porque dado que

que visto que

porquanto visto como

pois já que

uma vez que sendo que

pois que (uso mais literário) na medida em que

como (= visto que; só no início da oração)

– Nós brigamos não apenas porque temos

personalidades diferentes mas também porque não

nos amamos mais.

– Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos

concessões.

– Não é porque eu não te amo que eu vou me

separar de você.

– Sendo que a classe política perde credibilidade a

cada dia, aumenta a tendência do voto nulo nas

eleições deste ano.

Comparativas: exprimem comparação, analogia,

tanto qualitativamente como quantitativamente.

tal qual (tão)... como/quanto

tal e qual tanto... como

qual como

tal como assim como

como se

*(mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do)

que

* As conjunções comparativas em si são as que não

estão entre parênteses; os termos entre

parênteses só participam da correlação. Outra coisa:

lembre-se de que do é facultativo antes

do que.

– Os homens, tal qual as mulheres, são sentimentais.

(comparativo de igualdade)

– Gosto de cinema tal e qual teatro. (comparativo de

igualdade)

– Corria qual um touro. (comparativo de igualdade)

– É excelente esportista, tal como o irmão.

(comparativo de igualdade)

– Viva o dia de hoje como se fosse o último.

(comparativo de igualdade)

– Casa é mais confortável do que apartamento.

(comparativo de superioridade)

– Apartamento é menos confortável que casa.

(comparativo de inferioridade)

– Este apartamento é maior que aquela casa.

(comparativo de superioridade)

– Esta casa é menor do que aquele apartamento.

(comparativo de superioridade)

Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva,

oposição a uma ideia sem invalidá-la.

embora se bem que

malgrado posto que

conquanto nem que

ainda que/quando apesar de que

mesmo que em que (pese)¹

por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito)

que (indica grau)

– Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá

sua terra profundamente.

– Malgrado haja problemas em casa, não os leve

para o trabalho.

– Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar.

– Ainda que/quando ela faça tudo por você, não se

cansa em rejeitá-la, não é?

– Conseguiu chegar ao cume do morro, mesmo que

se sentisse fraco.

– Nunca iremos esmorecer, em que pese a falta de

incentivo deles.

– O comportamento da turma é satisfatório, se bem

que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.

– A taça foi para outros, posto que se achassem

capazes para ganhar o campeonato.

– Iremos ao jogo, nem que caia um temporal.

Condicionais: exprimem condição, hipótese.

se desde que (seguido de subjuntivo)

caso a menos que

contanto que a não ser que

exceto se sem que (= se não)

salvo se uma vez que (seguido de subjuntivo)

– Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar.

– Caso eu fizesse suas vontades, certamente

mudaria seu jeito comigo.

– O mundo mudará contanto que as pessoas

mudem.

– Os produtos daqui não poderão ser exportados,

exceto se houver prévio acordo.

– Salvo se meu livro não for publicado por uma

grande editora, publicá-lo-ei independentemente.

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– Desde que você estude, obterá êxito.

– Ele chegará até nós, a menos que você o impeça!

– Estude, a não ser que pretenda trabalhar.

Conformativas: exprimem acordo, maneira,

conformidade.

conforme consoante (não usual)

segundo como (= conforme)

– Você enfim agiu conforme nós acordamos.

– Consoante falamos, dedique-se ao estudo.

– Segundo havíamos combinado, você inicia o curso

amanhã.

– Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão

deste lutador.

Consecutivas: exprimem resultado, efeito,

consequência.

tão... que tanto assim... que

tanto... que de sorte que*

tamanho... que de modo que

tal... que de maneira que

de tal modo/maneira... que de forma que

a tal ponto... que

* As locuções de sorte que, de modo que, de maneira

que, de forma que são sinônimas.

– Meu filho é tão inteligente que passou em 1o lugar

no ITA.

– Estudei tanto o famigerado Português que acabei

tendo uma estafa.

– Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em

ressaca.

– Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu

um bom resultado.

Finais: exprimem finalidade, objetivo, intuito,

propósito, fim.

para que

a fim de que

porque (= para que; não usual)

de modo/maneira/forma/sorte que (= para que; não

usual)

– Estou estudando para que eu melhore a vida.

– A fim de que as pessoas se amem de verdade, é

preciso incluir Deus na vida.

– Ore porque não caia em tentação.

– Viaja sempre à janela do ônibus de maneira que

pegue uma brisa.

Proporcionais: exprimem proporcionalidade,

simultaneidade, concomitância.

à proporção que

à medida que

ao passo que

quanto mais/menos/menor/maior/melhor/pior...*

(tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior

* As locuções conjuntivas iniciadas por quanto

(quanto mais, quanto menos...) estão em correlação

com as expressões que as seguem (tanto mais, tanto

menos...).

– A temperatura sobe à proporção que o verão se

aproxima.

– O meio ambiente sofre à medida que a população

ignora os impactos do progresso.

– Ao passo que estudava o assunto, mais dúvidas

lhe apareciam.

– Quanto mais conheço os homens, mais estimo

meus cachorros.

– Quanto mais estudo Matemática, menos a

entendo. (inversamente proporcional)

Temporais: exprimem tempo.

quando assim que

enquanto agora que

mal (= logo que) todas as vezes que

cada vez que depois que

ao mesmo tempo que antes que

sempre que até que

logo que

primeiro que (= antes que; não usual)

apenas (= logo que; não usual)

desde que (verbo no indicativo)

– Quando respeitamos nossos pais, isso nos

identifica como pessoas de honra.

– No início do século passado, as mulheres ficavam

em casa, enquanto os homens ficavam na rua.

– Mal entrei em sala, começaram os aplausos!

– Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.

– Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém

quis sair de lá.

– Primeiro que falecesse, deixou um legado.

– Até que se cumpram suas palavras, continuarei

confiando em ti.

INTERJEIÇÃO

Do ponto de vista semântico, a interjeição pode

apresentar muitos valores. Basicamente a interjeição

exprime determinados estados emocionais,

sensações ou estados de espírito do falante. Como

as conjunções, as interjeições podem ser

classificadas de acordo com a expressividade ou o

sentimento que traduzem. Do ponto de vista

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morfológico, a interjeição é uma palavra que não

muda de forma, portanto é invariável. Do ponto de

vista sintático, a interjeição não exerce função

sintática alguma.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

interjeição, vamos analisar este poema:

INTERJEIÇÃO

Ah! Lá vem ela bela

Oh! Ri meu coração de satisfação

Olá! Dizem meus lábios a ela

Olé! Diz a presença a solidão.

Avante! Avante! Coragem! Coragem!

Cala meu medo, fala meu coração

Viva! Que maravilha de paisagem

Psiu! É ela chamando minha atenção.

Chi! Tomou-me paixão

Pudera! Estava diante de meu desejo

Silêncio! Era demais a emoção

Bis! Acabara de receber um beijo.

Te amo, disse sua boca

Não resisti à vontade louca

Gritei alto: ooooooooooooooba!

(Karl Marx Valentim Santos)

1) Note que os vocábulos destacados são

interjeições, pois apresentam, respectivamente,

valores semânticos de admiração/alegria,

admiração/desejo, saudação/chamamento,

satisfação, encorajamento (todas as palavras do 5o

verso), alegria, chamamento, espanto/surpresa,

expectativa, ordem, pedido, alegria/excitação;

2) não variam de forma (oba variou de forma por

razões estilísticas, uma vez que se trata de um

poema);

3) não exercem função sintática alguma, exceto

“ooooooooooooooba!”, que, por servir de

complemento do verbo gritar, se torna um

substantivo.

Identificação

A interjeição é facilmente identificada porque é uma

palavra seguida de ponto de exclamação (!). E,

ainda que isso não ocorra, a entonação sempre

indicará um sentimento expresso por ela.

– Meu Deus! é um anjo aquela menina!*

– Ah, mulheres fúteis, quando ireis mudar vossa

postura?

– Ih... elas não vão sequer te cumprimentar.

* Obs.: Depois de interjeição seguida de exclamação

numa frase igualmente exclamativa, usa-se letra

minúscula após o ponto. Qualquer palavra proferida

em tom exclamativo, como substantivo, adjetivo,

pronome, verbo e advérbio, pode-se tornar uma

interjeição:

– Cuidado!, Atenção!, Silêncio!, Rua!, Céus!,

Misericórdia! etc.

– Boa!, Bravo!, Coitado!, Ótimo!, Grato! etc.

– Nossa!, Isso!, Qual! etc.

LOCUÇÃO INTERJETIVA

Assim como todas as locuções, a locução interjetiva

é uma expressão que vale por uma interjeição. Veja

algumas:

Meu Deus!, Meu Deus do céu!, Santo Deus!, Jesus

Cristo!, Nossa Senhora!, Valha-me Deus!, Pelo amor

de Deus!, Virgem Maria!, Nossa mãe!, Graças a

Deus!, Eita-ferro!, Ora bolas!, Bom dia!, Vapt-vupt!,

Vuco-vuco!, Macacos me mordam!, Pelas barbas do

profeta!, Raios te partam!, Cruz-credo!, Puxa-vida!,

Muito bem!, Alto lá!, Ai de mim!, Ó de casa!, Ô de

casa!, Muito obrigado!, Que bom!, Pobre de mim!,

Que droga!, Que horror!, Credo em

cruz!, Com todos os diabos!, Que diabos!, Quem

dera! etc.

Advérbio

É um modificador ou ampliador de sentido de

certos vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode

indicar algumas circunstâncias (ou valores

semânticos), como afirmação, acréscimo, negação,

modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa,

concessão, conformidade, finalidade, condição,

meio, instrumento, assunto, companhia, preço,

ordem etc.

O advérbio não se flexiona em gênero nem em

número, por isso é chamado de palavra invariável.

No entanto, o que mais vemos no dia a dia são as

pessoas falando e escrevendo:

– A menina está meia chateada.

– A filha sempre foi menas paciente que a mãe.

– Ela está toda preocupada.

– Os policiais devem se manter alertas o tempo todo.

Baseando-nos na visão ortodoxa, que é a que mais

tem adeptos, o advérbio está sempre invariável, logo

as frases acima deveriam ser construídas assim:

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– A menina está meio chateada.

– A filha sempre foi menos paciente que a mãe.

– Ela está todo preocupada.

– Os policiais devem se manter alerta o tempo todo.

As duas últimas soam estranho, não é? Deixa

quieto...

Do ponto de vista sintático, tradicionalmente

falando, o advérbio se refere a um verbo, a um

adjetivo (ou locução adjetiva), a outro advérbio (ou

locução adverbial) ou a uma oração inteira,

exercendo apenas uma função sintática na frase:

adjunto adverbial.

– Sempre acordou cedo. (modifica o verbo)

Tradicionalmente falando, os gramáticos dizem que

advérbios que modificam adjetivos ou outros

advérbios são sempre de intensidade. E é assim que

costuma cair em prova!

– Sou razoavelmente discreto.

– Continuas muito arisca, menina!

No entanto, estudos modernos dizem que isso não

procede:

– Tenho cabelos quimicamente tratados. (modo)

– Não raramente estudo Português. (negação)

– Ainda existem muitas doenças sexualmente

transmissíveis. (meio)

Para entendermos bem todas estas definições de

advérbio, vamos analisar por último esta frase:

Os amigos das horas certas sempre ajudam os

amigos das horas incertas.

Note que a palavra sempre

1) apresenta uma circunstância (valor semântico) de

tempo;

2) é invariável: não existe sempres ou sempra, por

exemplo;

3) funciona como adjunto adverbial do verbo ajudar.

Identificação e Particularidades

Identificamos que um advérbio é um advérbio

basicamente pela sua relação com outros vocábulos,

como verbos, adjetivos ou advérbios, normalmente.

Por exemplo, jamais diríamos que o vocábulo que é

um pronome ou uma conjunção na frase abaixo:

– Que tolo você é por ter acreditado nas palavras de

uma pessoa nitidamente volúvel.

Percebe que o vocábulo que está ligado ao adjetivo

tolo? Aí eu pergunto: Que palavra modifica um

adjetivo? Só conheço uma: ad-vér-bio. Logo, esse

que é um advérbio de intensidade, equivalendo a

“quão”.

Sobre Advérbios Terminados em -mente

É bom dizer que os advérbios terminados em -mente

são derivados de adjetivos (normalmente femininos),

cujos acentos gráficos “caem” nesse processo, pois

as sílabas tônicas mudam de posição com o

acréscimo do sufixo. Outra coisa: nem todos os

advérbios terminados em -mente são de modo.

– Primeiramente, pretendo falar de advérbio. (ordem,

sequência, segundo Celso Cunha)

– Faço provas bimestralmente. (tempo)

– Ele provavelmente não retornará. (dúvida)

– Tomei uma cerveja estupidamente gelada.

(intensidade)

– Certamente o Brasil será um país desenvolvido.

(afirmação)

O advérbio absolutamente pode ser de intensidade,

de afirmação ou de negação, segundo Napoleão M.

de Almeida. Estes dois últimos podem ser reforçados

pelos advérbios “sim” e “não”:

Note que, apesar de os advérbios “econômica” e

“política” aparentarem forma feminina (semelhante a

adjetivos), não há variação em gênero – o sufixo está

implícito. Lembre-se de que o sufixo -mente forma

advérbios derivados de adjetivos, normalmente

femininos. Ok?

CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS

Afirmação

Advérbios: sim, decerto, certo, mesmo, deveras...

Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida

(alguma), com certeza, na realidade, de fato, por

certo...

Terminados em -mente: certamente, positivamente,

fatalmente, indubitavelmente, efetivamente,

incontestavelmente, indiscutivelmente,

verdadeiramente, realmente, seguramente...

Negação

Advérbios: não, tampouco (= também não; carrega

uma ideia de inclusão + negação), nem, sequer...

Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira

alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por

nada, de nada, em hipótese alguma...

Terminados em -mente: absolutamente.

Modo

Advérbios: assim, bem, mal, tal, como, depressa,

devagar, adrede (de propósito, intencionalmente),

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debalde (inutilmente, em vão), outrossim (do mesmo

modo, igualmente; dá ideia de acréscimo ou inclusão,

equivalendo a “também”), melhor, pior, alerta, máxime

(especialmente, principalmente)...

Locuções adverbiais: com acinte, de propósito, à toa

(também pode ser locução adjetiva), à vontade, ao

contrário, com amor, de cor, em vão, gota a gota, por

acaso, alto e bom som, grosso modo, a torto e a

direito, aos trancos e barrancos, a olhos vistos, a

esmo, à francesa, pouco a pouco, a pé, a cavalo...

(há uma infinidade delas)

Terminados em -mente: talqualmente,

deliberadamente, bondosamente, generosamente,

cuidadosamente, paulatinamente, gradualmente,

igualmente, especialmente e muitos outros

terminados em -mente...

Tempo

Advérbios: afinal, agora, amanhã, amiúde

(frequentemente), antes, ontem, cedo, depois, enfim,

entrementes (enquanto isso), hoje, jamais, nunca,

sempre, outrora (em tempos passados), tarde, já,

mais, doravante (de agora em diante), logo, embora,

quando, anteontem, breve, então...

Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia,

de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em

tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta

semana, no entretanto...

Terminados em -mente: atualmente, constantemente,

imediatamente, provisoriamente, sucessivamente,

eventualmente, concomitantemente,

esporadicamente, oportunamente, terminantemente

(= de vez), normalmente/geralmente (frequência),

temporariamente, provisoriamente, transitoriamente,

semestralmente, bimestralmente, semanalmente,

finalmente...

Lugar

Advérbios: aqui, cá, ali, aí, lá, acolá, abaixo, acima,

adentro, adiante, avante, afora, além, aquém, algures

(em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures

(em nenhum lugar), atrás, fora, dentro, embaixo,

longe, perto, detrás, defronte...

Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou

nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes

dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto,

à direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância,

entre a cruz e a espada...

Terminados em -mente: externamente,

internamente, interiormente, proximamente,

lateralmente...

Dúvida

Advérbios: acaso, porventura, talvez, quiçá...

Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso

Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo)...

Terminados em -mente: possivelmente,

provavelmente, supostamente...

Intensidade

Advérbios: assaz, bastante, demais, mais, meio,

todo, menos, nada, muito, tão, tanto, quanto, quão,

quase, algo, pouco, sobremodo, sobremaneira, que,

como...

Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco,

em excesso, por completo...

Terminados em -mente: demasiadamente,

completamente, totalmente, extremamente,

altamente, obviamente, absolutamente (a maioria dos

advérbios modificadores de outros advérbios e

adjetivos são de intensidade).

Causa

– De tanto amor aos homens, Jesus deu sua vida.

– Ele estuda por necessidade.

– O homem suava com aquele calor carioca.

– Graças ao sotaque nordestino, pude reconhecê-

lo.

Concessão– Ele sempre chega, apesar do trânsito.

– A despeito dos problemas, tivemos êxito.

– Não obstante seu hercúleo esforço, o fim foi

trágico.

– Mesmo moribundo, teve seu último desejo

realizado.

Conformidade

– Segundo a moda atual, devemos nos vestir

livremente.

– Faça tudo conforme os regulamentos.

– Consoante a dica do professor, devemos decorar

apenas a matéria da prova.

– Em conformidade com o dito, nada mais tenho a

acrescentar.

Finalidade

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– Ele viajou a negócios.

– Só estudo por uma boa nota.

– Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa

dez decidiu ficar.

– Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.

Condição

– Na dúvida, não ultrapasse.

– Sem educação, não há progresso.

– Só entrará com autorização. (Bechara)

Meio

– Já viajei muito de trem quando eu trabalhava em

Nova Iguaçu.

– Por meio da pesquisa, novos resultados foram

alcançados.

– Prefiro ir de ônibus a pegar avião.

– Com o sangue de Jesus, os cristãos têm acesso

ao reino dos céus.

Instrumento

– Cortei o pão com a faca.

– Escrevi quinhentas páginas a caneta.

– Machucou-se com o martelo.

– Fomos expulsos a pedrada.

Assunto

– Ele só fala sobre política.

– A respeito dos problemas educacionais do país,

nada tendo a dizer.

– Todos os brasileiros se arvoram na posição máxima

de falar de futebol.

– Nada disse acerca de seus planos.

Companhia

– Contigo eu vou a qualquer lugar, mas com quem

você vai preferir jantar hoje?

– Passeei à noite com minha namorada pelo

parque.

– O Presidente terá de viajar sem seus ministros.

– Com ou sem você, preciso prosseguir em minha

jornada.

Preço

– Só vendo minha honra por novecentos octilhões

de dólares.

– Meu carro não custou caro.

– Paguei barato por aquele relógio.

– Aqui você compra três por um real.

Quantidade

– Meu time nunca perdeu por três a zero.

– Foi reduzida a quatro por cento a taxa sobre o

valor dos prédios.

– O salário deve aumentar entre dois e cinco reais.

– Foram desafiados triplamente pelos americanos,

mas não cederam.

Referência

– Comigo as broncas são sempre intensas.

– Com sua esposa, aconteceu tudo diferente?

– Nunca fui bom aluno em Matemática.

– Quanto a meu projeto, vai indo muito bem.

Ordem

– Meu aluno se classificou em segundo lugar.

– Primeiro, queremos dizer a todos que vamos viajar.

– Em terceiro lugar, o esporte é igualmente

importante para a socialização.

– Por último, só tenho a desejar o melhor a todos

vocês.

Medida

– O homem mede dois metros.

– Nossa empresa cava poços até vinte metros.

– O atleta percorreu dez quilômetros.

– Aqui você come por quilo.

Peso

– O homem pesa cem quilos.

– A criança pesa cerca de vinte quilos.

– Sobrecarregamos em trinta quilos o elevador.

– Um avião comercial, que deve pesar em torno de

uma tonelada, voa com facilidade.

Matéria

– Uma espécie de vinho foi feito com maçã.

– Fabricamos com plástico esses copos.

– Esta mesa é feita de mármore.

– Casas litorâneas vêm sendo construídas, por

incrível que pareça, de bambus.

Proporção

– A novela está para o Brasil assim como o cinema

está para os Estados Unidos.

Reciprocidade

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– Entre mim e ti sempre houve amor.

Substituição

– Tive de assinar o recibo pelo chefe, porque ele não

estava presente.

– João compareceu à solenidade em lugar de Maria.

– Abandonou suas convicções por privilégios.

– Não compre gato por lebre.

Favor

– Por obséquio, saia daqui!

– Agora o advogado vai falar pelo réu.

– Sempre trabalhamos em favor do povo.

– Acordo cedo todos os dias em prol do meu ideal.

Exclusão

– Todos os alunos saíram para o intervalo, exceto

Mário.

– Dedica-se exclusivamente à música.

– Afora essa questão, concordamos em tudo.

– Só responderemos a uma pergunta.

Inclusão

– Tu, que és pai, és amigo também.

– Até tu Brutus? Por que me trais?

– Preencha todos os seus dados, inclusive telefone.

– Ela não gosta de estudar, de mais a mais não é

afeita ao trabalho.

Consequência/Conclusão

– O consumo aumentou e,

consequentemente/conseguintemente, a produção

e as vendas subiram.

ARTIGO

É a palavra variável em gênero e número que

precede um substantivo, determinando-o de modo

preciso (artigo definido – o, a, os, as) ou vago (artigo

indefinido – um, uma, uns, umas). Os definidos se

antepõem ao substantivo para indicar, normalmente,

que se trata de um ser já conhecido pelo falante e

pelo ouvinte, individualizando-o (a escola). Os

indefinidos se antepõem ao substantivo para indicar,

normalmente, que se trata de um ser desconhecido,

indeterminando-o ou generalizando-o (uma escola).

Vale dizer também que os artigos se combinam ou

se contraem com certas preposições: a, de, em e

por, resultando em: ao/aos, à/às*, do/dos, da/das,

dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas, num/nuns,

numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas. A contração de

preposição com artigo indefinido não é uma

incorreção, como se diz. Pode-se dizer corretamente

“Morou em um lugar perigoso” ou “Morou num lugar

perigoso”.

* A fusão da preposição a com o artigo a(s),

resultando em à(s), se chama crase. É um termo que

funciona sempre como adjunto adnominal.

Para entendermos bem todas as definições de artigo,

vamos analisar por último esta frase:

Os leitores desta Gramática sabem que ela não é

uma gramática... é A Gramática.

Note que

1) o primeiro vocábulo individualiza o substantivo

leitores, o segundo apresenta tom depreciativo sobre

o substantivo gramática, o terceiro determina, com

tom apreciativo e qualificador o substantivo

Gramática;

2) variaram de forma, em gênero e número: “Os

leitores... uma gramática... A Gramática”;

3) são adjuntos adnominais.

IDENTIFICAÇÃO

Identificar um artigo é tarefa aparentemente boba, o

problema é que ele pode ser confundido com 1)

pronome oblíquo átono, 2) pronome demonstrativo, 3)

preposição e 4) numeral. Uma coisa é certa: o artigo

vem antes do substantivo. Ponto pacífico!

Normalmente o artigo vem antes do substantivo e

normalmente torna qualquer classe gramatical um

substantivo.

– O brasileiro é, antes de tudo, um forte! (O adjetivo

foi substantivado.)

– Estou entre o sim e o não. (Os advérbios foram

substantivados.)

– O professor perguntou ao aluno: “Na frase ‘A língua

é coisa muito complexa’, o a da frase é um artigo?”

(O artigo foi substantivado.)

– O Aí eu vou pra galeeeeeera! é um bordão

inesquecível. (A frase foi substantivada.)

EMPREGOS MAIS COBRADOS EM PROVA

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O artigo é dispensado quando atribui um sentido

genérico ao substantivo, mesmo quando este é

especificado:

– Certos membros religiosos não vão a festas.

(qualquer tipo de festa; o a é só uma preposição)

– A pesquisa não se refere a mulher casada, a

homem casado, mas tão somente a solteiros.

(qualquer mulher casada, qualquer homem casado; o

a é só uma preposição)

O artigo é usado antes de horas, em expressões

adverbiais de tempo:

– Os pescadores não devem pescar ao meio-dia, por

causa do sol; a melhor pesca começa a partir das

seis horas da manhã.

Obs.: Se a expressão de horas não tem valor

adverbial, o artigo é dispensado: “Já é meio dia e

meia”.

O artigo só é usado antes da palavra “casa” quando

ela vem especificada por um adjetivo, locução

adjetiva ou oração adjetiva; quando significa

estabelecimento comercial, também há artigo.

– Enfim conseguimos visitar a linda casa do bairro da

qual todos falaram.

– Eles finalmente arrumaram o restaurante. A casa

ficou linda e será um sucesso.

Obs.: Se a palavra casa não vier especificada ou

tiver sentido vago, genérico, o artigo é dispensado:

“Chegamos a casa eu e ela por volta das sete horas

da noite.” (o a é só uma preposição exigida pelo

verbo chegar); “Costumo morar em casa alugada”;

“Sempre me chamam para ir a casas noturnas, mas

sou um pai de família, ora!” (o a é só uma preposição

exigida pelo verbo ir). Só de curiosidade: a presença

do artigo na expressão

“dona de casa” torna o sentido e a classificação

morfológica diferente: a dona de casa

(profissão/locução substantiva), a dona da casa

(proprietária/subst.)

O artigo só vem antes da palavra “terra” se ela não

estiver em oposição a bordo, se vier especificada ou

se referir ao planeta:

– Da terra vieste, à (a + a) terra voltarás. (A palavra

terra não está em oposição a bordo.)

– Depois que os navegantes retornaram a terra, cada

um foi para a terra natal matar a saudade de todos os

parentes. (O primeiro a é só uma preposição exigida

pelo verbo retornar; o segundo a é um artigo, pois a

palavra terra vem especificada pelo adjetivo natal.)

– Os astronautas chegaram à (a+a) Terra hoje de

manhã.

Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para

indicar afetividade, familiaridade, intimidade:

– Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época

em que ele era presidente.

– Os Portinaris tornam minha casa ainda mais chique.

– O João é uma ótima pessoa.

O artigo é usado antes de alguns topônimos

(nomes de lugares: países, regiões, continentes,

montanhas, vulcões, desertos, constelações, rios,

lagos, oceanos, mares e grupos de ilhas), mas não é

usado antes de outros. Como existem milhões de

topônimos, não é possível colocá-los todos aqui. Por

isso, vai aqui uma dica para identificar quando se usa

ou não o artigo antes de algum topônimo: crie uma

frase como esta: Gosto muito de ______. Faça um

teste. Coloque os topônimos na lacuna. I) Se puder

ser usado artigo antes do topônimo, maravilha! II)

Não se esqueça de um detalhe: se o topônimo vier

especificado, o artigo antes dele é obrigatório. III)

Vale dizer que o artigo é facultativo antes destes

topônimos: África, Ásia, Europa, Espanha, França,

Holanda, Inglaterra, Escócia, Recife, Alagoas.

I: Gosto muito do Cairo, do Rio de Janeiro, da Bahia,

do Porto, do Brasil, de Portugal, de Paris, de São

Paulo, de Copacabana, enfim... sou muito viajado.

II: Minha esposa só retornou ao Portugal dos avós

dela depois de 20 anos.

III: (O) Recife é um lugar extremamente

aconchegante e caloroso.

Obs.: Não se usa artigo antes de nomes de planetas

e estrelas: Urano, Plutão, Sírius, Canópus, Mercúrio

etc. Exceções: a Terra e o Sol.

EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS

Só para relembrar, os artigos indefinidos são um,

uns, uma, umas. Servem para indicar

desconhecimento ou generalização, basicamente:

– Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã,

doutora.

Revelam quantidade aproximada, ênfase,

depreciação:

– Engordei uns dez quilos.

– Estou com uma fome!

– Ele é o homem, eu sou só uma mulher.

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NUMERAL

O numeral indica, essencialmente, quantidade

absoluta (cardinal), quantidade fracionária

(fracionário), quantidade multiplicativa

(multiplicativo) e ordem, sequência, posição

(ordinal), de coisas ou pessoas. É uma classe

normalmente variável em gênero e número.

Para entendermos bem todas as definições de

numeral, vamos analisar por último esta frase:

Uma cerveja é pouco, duas é bom, três é... bom

demais!

Note que os vocábulos Uma, duas e três

- indicam quantidade absoluta, logo são cardinais;

- variaram (os dois primeiros) de forma: “Uma

cerveja... duas é bom...”; o primeiro numeral é

adjetivo, pois acompanha um substantivo e os demais

são numerais substantivos, pois substituem um

substantivo (cerveja);

- funcionam como adjunto adnominal (o primeiro) e

como sujeitos (o segundo e o terceiro).

CLASSIFICAÇÃO

Nossos numerais são de origem árabe, por isso são

algarismos arábicos. Há também os algarismos

romanos. Veja alguns correspondentes:

Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,

15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100,

200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.

Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII,

XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXX, XL, L,

LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC,

DCCC, CM, M.

Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de

seres.

Ordinal: É o numeral que indica a ordem de

sucessão, a posição ocupada por um ser numa

determinada série.

Multiplicativo: É o numeral que indica a

multiplicação de seres.

Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.

Existem também os numerais coletivos, os quais

indicam o número exato de seres ou objetos de um

conjunto, flexionando em número, quando necessário:

dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena,

novena, grosa, lustro, década... Normalmente vêm

especificados por uma locução adjetiva iniciada pela

preposição de: “Comeram uma dúzia de bananas”.

Importante: O numeral fracionário meio (= metade)

concorda em gênero com o substantivo a que se

refere e pode ser numeral adjetivo ou numeral

substantivo: “Comprou meio quilo de feijão.”; “Cortou

meia laranja-pera para comer.”; “Finalizou a luta em

um minuto e meio (minuto).”; “Terminou a disputa

depois de duas horas e meia (hora).”; “Enfim, já é

meio-dia e meia (hora).”.

Também pode ser um substantivo quando

acompanhado de determinante(s): “Estamos no meio

do verão.”.

Pode ser um advérbio de intensidade quando

modifica um adjetivo ou outro advérbio: “Ela está

meio chateada, porque já está meio tarde.”. “Meia

chateada” não existe porque advérbio não varia.

O verbo pode concordar com milhão (no singular) ou

com seu especificador (no plural): “Um milhão de

reais foi (foram) gasto (gastos) na construção da

casa.”.

Os vocábulos “último, penúltimo, antepenúltimo,

derradeiro, posterior, anterior” etc. não são

considerados numerais, e sim meros adjetivos.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E

CONCORDÂNCIA VERBAL

A concordância diz respeito à conformidade de

palavras que mantêm relações entre si.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

A concordância nominal trata da adequada variação

em gênero e número dos determinantes (artigos,

adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo,

pois tais classes dependem dele e relacionam-se com

ele!

Concordância Nominal com Adjetivos

De acordo com a regra geral, os determinantes artigo,

pronome, numeral, adjetivo (e o particípio) concordam

em gênero e número com o substantivo (ou outra

palavra de valor substantivo). A concordância atrativa

é frequente, por isso olho vivo!

As minhas três belas casas vão ser vendidas

porque fui à falência.

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a) Quando um só adjetivo se refere a um substantivo,

concorda com ele normalmente.

– O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna

nunca foi tão atenta quanto ele.

b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo

varia com o substantivo. Esta é a regra geral. Para

mais detalhes, consulte o capítulo de Adjetivo.

– As intervenções médico-cirúrgicas foram um

sucesso!

c) Quando o adjetivo se referir a mais de um

substantivo, concordará com todos os substantivos ou

com o mais próximo.

– Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo.

– Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo.

d) Se o adjetivo vier antes dos substantivos, a

concordância será feita obrigatoriamente com o mais

próximo.

– Comprei as velhas gramáticas e manuais de que

precisava para uma pesquisa.

e) É obrigatória a concordância com o substantivo

mais próximo quando o sentido exige ou quando os

substantivos são sinônimos, antônimos ou em

gradação.

– Eu comprei frango e carne bovina. (o sentido

exige)

– Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos)

– Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo.

(antônimos)

– O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior

característica. (gradação)

Não variam quando advérbios: caro, barato,

bastante, meio, junto. Entretanto, quando

adjetivos, variam normalmente.

– A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)

– As carnes estão cada vez mais caras, mas as

bebidas continuam baratas. (adjetivos)

– Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante.

(advérbios)

– Depois de comer meia fruta daquela barraca,

comprou frutas bastantes para uma ceia farta.

(adjetivos)

– Elas procuram resolver junto seus problemas.

(advérbio)

– Elas procuram resolver juntas seus problemas.

(adjetivo)

Todo (advérbio) pode sofrer concordância

atrativa, mas a concordância gramatical é própria

da norma culta.

– Encontrei os portões todo(s) abertos.

– Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto.

Não variam nunca os substantivos que se tornam

adjetivos pelo contexto: padrão, fantasma,

relâmpago, pirata, monstro, surpresa etc. Certos

vocábulos e expressões tomadas como adjetivos

também não variam: menos, alerta*, salvo, exceto,

pseudo, a olhos vistos (e qualquer outra locução

adverbial)...

– Fizeram duas festas monstro anteontem na zona

sul da cidade.

– Existem muitas firmas fantasma por aqui.

– Nossos times conquistaram vitórias relâmpago no

fim do campeonato.

– Sempre realizamos festas surpresa na empresa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2016 – Marinha

Em que opção a concordância nominal está correta?

a) Pais e professores estão alertas para a notória

diminuição do hábito de leitura entre os jovens.

b) Infelizmente, tornaram-se tiranas as mães e os

educadores que não refletiram sobre a palestra.

c) Algumas pessoas ficaram todo felizes quando

acertaram muitas questões na prova de seleção.

d) O profissional inexperiente traduziu errada uma

das frases, confundindo muitos leitores.

e) Muitos sabem que é proibida entrada de animais

em supermercados e hortifrútis.

2) 2016 – PM/SC

Leia as sentenças abaixo, observando sua

concordância nominal:

1. Não compres filme somente pelo título: ainda que

pareçam excelentes, são muitas vezes péssimos.

2. Mas não nos contou em que mês começou nem

quantos esteve com ele.

3. Nem um nem outro poema merece ser lido.

4. Um ou outro combatente, indisciplinadamente,

revidava, disparando à toa, a arma para os ares.

Assinale a alternativa correta:

a) A concordância nominal está incorreta apenas

nas sentenças 1 e 4.

b) A concordância nominal está correta apenas nas

sentenças 1 e 2

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c) Todas as sentenças apresentam concordância

nominal incorreta.

d) A concordância nominal está correta em todas as

sentenças.

3) 2014 – FUNCAB – CBM/RO

Assinale a opção em que, de acordo com a norma

culta da língua, a concordância nominal está correta.

a) Eles mesmo tomaram a decisão.

b) Agora estamos quite com a Infraero.

c) Bastante voos foram cancelados.

d) A equipe ainda estava meia indecisa.

e) É necessária a participação desses animais.

4) 2014 – PM/MG

Quanto à concordância nominal, marque a alternativa

CORRETA.

a) As provas não foram bastantes para inocentá-lo.

b) Com as manifestações populares, tivemos dias

bastantes trabalhosos.

c) As provas não foram bastante para inocentá-lo.

d) Os obstáculos não foram bastante para

desanimá-lo

5) 2013 – Exército

Assinale a alternativa em que a palavra “bastante(s)”

está empregada corretamente, de acordo com a

norma culta da Língua.

a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a

caixa.

b) Há provas bastante para condenar o réu.

c) Havia alunos bastantes para completar duas

salas.

d) Temos tido bastante motivos para confiar no

chefe

e) Todos os professores estavam bastantes

confiantes.

6) 2013 – EXATUS – PM/ES

Quanto à concordância nominal, assinale a alternativa

em que o termo destacado pode ficar no singular ou

plural:

a) Bastante(s) galinhas foram retiradas do

galinheiro.

b) Vendem-se galos e galinhas manso(s).

c) Custam caro(s) os ovos de galinha caipira.

d) No galinheiro tem frango e pato novo(s).

e) No quintal há galinha e frangas poedeira(s).

7) 2012 – Aeronáutica

Em relação à concordância nominal, assinale a

alternativa correta.

a) As donas de casa estão meias confusas em

relação à lei que proíbe a distribuição de

sacolinhas plásticas.

b) Não é necessário a distribuição de sacolinhas

plásticas nos supermercados a partir de 2012.

c) Bastantes sacolinhas plásticas ainda são

distribuídas e vendidas em supermercados.

d) Estão anexo ao processo as cópias da lei que

proíbe o uso de sacolinhas plásticas.

8) 2012 – FUNCAB – PM/AC

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto

à concordância nominal. Aponte-a.

a) O Brasil apresenta bastante problemas sociais.

b) A situação ficou meia complicada depois das

mudanças.

c) É necessário segurança para se viver bem.

d) Esses cidadãos estão quite com suas obrigações.

e) Os soldados permaneceram alertas durante a

manifestação.

9) 2009 – Aeronáutica

Em qual das alternativas a concordância nominal está

correta?

a) Quando chegamos ao museu, já estavam aberto

as portas e os portões.

b) Seguem incluso as fichas de avaliação de aptidão

física e o novo relatório.

c) É necessário os uniformes de inverno para os

alunos este mês.

d) Feitos todos os exercícios, entregou-os à

professora.

10) 2007 – PM/CE

Assinale a única alternativa gramaticalmente correta.

a) Jamais importunei-te nas tuas crises econômico-

financeiras.

b) Jamais te importunei em suas crises econômicas-

financeiras.

c) Jamais importunei-te em tuas crises econômicas-

financeiras.

d) Jamais te importunei em tuas crises econômicas-

financeiras.

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e) Jamais o importunei em suas crises econômico-

financeiras.

GABARITO:

1 – C 3 – E 5 – C 7 – C 9 – D

2 – C 4 – A 6 – D 8 – C 10 – E

CONCORDÂNCIA VERBAL

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar

com o seu sujeito.

Exemplos:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles

gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordância verbal:

1) Sujeito simples

Regra geral:

O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número

e pessoa.

Ex.: Nós vamos ao cinema.

O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural

para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:

a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.

Ex.: A multidão gritou pelo rádio.

Atenção:

Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no

singular ou ir para o plural.

Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs

gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria,

etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.

Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria

dos alunos foram à excursão.

c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo

fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).

Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas

pediram silêncio.

d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo

concorda com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que

derramamos o café.

e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo

pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com

o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem

derramei o café.

f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de

nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o

verbo poderá concordar com o pronome interrogativo

ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).

Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me

punireis?

Dicas:

Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no

singular, o verbo concorda com eles em pessoa e

número.

Ex.: Qual de vós me punirá.

g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no

plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o

verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de

artigo, o verbo concordará com o artigo.

Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os

Estados Unidos são a maior potência mundial.

h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um,

menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda

com o numeral.

Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais

de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria,

a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser

usado no singular (concordância lógica) ou no plural

(concordância atrativa).

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Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos

candidatos desistiram.

j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido

coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou

plural, se este vier afastado do substantivo.

Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua,

permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a

violência da rua, permanecem em casa.

2) Sujeito composto

Regra geral

O verbo vai para o plural.

Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:

a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas

gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural

seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª

pessoa.

Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos

(1ª pessoa plural) amigos.

O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem

prioridade sob a 3ª.

Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª

pessoa do plural) amigos.

O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem

prioridade sob a 3ª.

Atenção:

No caso acima, também é comum a concordância do

verbo com a terceira pessoa.

Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do

plural)

Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a

concordância por atração com o núcleo mais próximo

do verbo.

Ex.: Irei eu e minhas amigas.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados

assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo

concordará com os dois núcleos.

Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

Atenção:

Se o sujeito estiver posposto, permite-se a

concordância por atração com o núcleo mais próximo

do verbo.

Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.

c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e

estão no singular - o verbo poderá ficar no plural

(concordância lógica) ou no singular (concordância

atrativa).

Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se

concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a

se concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo

pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou

apenas com o núcleo mais próximo.

Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./

Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada,

tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto

resumidor.

Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o

comoveu.

f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões:

um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá

ficar no singular ou no plural.

Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados

por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for

de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.

Exemplos:

Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)

A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao

homem. (adição, inclusão)

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries

correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só...

mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o

verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável

se os núcleos estiverem no singular.

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Exemplos:

Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições

municipais em São Paulo.

Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições

municipais em São Paulo.

Outros casos:

1) Partícula “SE”:

a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto)

concordará com o sujeito passivo.

Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.

b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo

(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no

singular.

Exemplos:

Precisa-se de secretárias.

Confia-se em pessoas honestas.

2) Verbos impessoais

São aqueles que não possuem sujeito. Portanto,

ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.

Exemplos:

Havia sérios problemas na cidade.

Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.

Deve haver sérios problemas na cidade.

Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Dicas:

Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os

verbos principais.

O verbo existir não é impessoal. Veja:

Existem sérios problemas na cidade.

Devem existir sérios problemas na cidade.

3) Verbos dar, bater e soar

Quando usados na indicação de horas, possuem

sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele

devem concordar.

Exemplos:

O relógio deu duas horas.

Deram duas horas no relógio da estação.

Deu uma hora no relógio da estação.

O sino da igreja bateu cinco badaladas.

Bateram cinco badaladas no sino da igreja.

Soaram dez badaladas no relógio da escola.

4) Sujeito oracional

Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo

da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.

5) Concordância com o infinitivo

a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:

- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for

representado por pronome pessoal oblíquo átono.

Ex.: Esperei-as chegar.

- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for

representado por pronome átono e se o verbo da

oração determinada pelo infinitivo for causativo

(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir

e sinônimos).

Exemplos:

Mandei sair os alunos.

Mandei saírem os alunos.

- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito

for diferente de pronome átono e determinante de

verbo não causativo nem sensitivo.

Ex.: Esperei saírem todos.

b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto

- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição

com valor de gerúndio.

Ex.: Passamos horas a comentar o filme.

(comentando)

- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito

for idêntico ao da oração principal.

Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes

de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.

- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito

diferente do sujeito da oração principal e está

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indicado por algum termo do contexto.

Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o

direito de contestarmos.

- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu

sujeito diferente do sujeito da oração principal e não

está indicado por nenhum termo no contexto.

Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.

c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução

verbal

- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo

principal da locução verbal, quando em virtude da

ordem dos termos da oração, sua ligação com o

verbo auxiliar for nítida.

Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.

- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo

principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar

estiver afastado ou oculto.

Exemplos:

Não devemos, depois de tantas provas de

honestidade, duvidar e reclamar dela.

Não devemos, depois de tantas provas de

honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.

6) Concordância com o verbo ser:

a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for

representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto,

isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão

com o predicativo.

Exemplos:

Tudo são flores.

Aquilo parecem ilusões.

Dicas:

Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando

se quer enfatizá-lo.

Ex.: Aquilo é sonhos vãos.

b - O verbo ser concordará com o predicativo quando

o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou

quem.

Exemplos:

Que são gametas?

Quem foram os escolhidos?

c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância -

a concordância será feita com a expressão numérica

Exemplos:

São nove horas.

É uma hora.

Dicas:

Em indicações de datas, são aceitas as duas

concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.

Exemplos:

Hoje são 24 de outubro.

Hoje é (dia) 24 de outubro.

d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for

pronome pessoal, a concordância se dará com o

pronome.

Ex.: Aqui o presidente sou eu.

Dicas:

Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem

pronomes, a concordância será com o que aparece

primeiro, considerando o sujeito da oração.

Ex.: Eu não sou tu

e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se

fará com o predicativo.

Ex.: O menino era as esperanças da família.

f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é

menos de, junto a especificações de preço, peso,

quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no

singular.

Exemplos:

Cento e cinquenta é pouco.

Cem metros é muito.

g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser

necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar

invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo

no masculino singular) ou concordar com o sujeito

posposto.

Exemplos:

É necessário aqueles materiais.

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São necessários aqueles materiais.

h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o

sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o

“que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo

concordará com o sujeito.

Exemplos:

Eles é que sempre chegam atrasados.

São eles que sempre chegam atrasados.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2016 – PM/PE

Assinale a alternativa em que a concordância está de

acordo com as exigências da norma-padrão da

língua.

a) Parece que foi ontem, mas já fazem quase trinta

anos que os celulares chegaram ao Brasil.

b) Hoje já se tornou parte de nossa vida as

gravações de eventos por meio de smartphones.

c) Se as selfies fossem proibidas, haveria tantas

reclamações que elas logo estariam de volta.

d) Pode até existir pessoas que não se deixam

fascinar pela tecnologia, mas não os jovens.

e) Fotografar eventos e fatos triviais que nos

acontecem são cada vez mais comuns.

2) 2015 – PM/SC

Assinale o item em que há erro de concordância

verbal:

a) Trinta por cento se ausentaram.

b) Um por cento faltaram.

c) Ontem nós demos aula de futebol.

d) Ontem tu deste aula de violão.

3) 2013 – CRSP – PM/MG

Marque a alternativa CORRETA em relação à

concordância das formas com o apassivador se:

a) Vende-se casas.

b) Deve-se comer alimentos saudáveis.

c) Vendem-se casa.

d) Devem-se comer alimentos saudáveis.

4) 2014 – FUNCAB – CBM/RO

Assinale a opção em que a concordância verbal está

correta.

a) Precisa-se de funcionários exemplares.

b) Repara-se turbinas de aviões de carga.

c) De repente surgiu dois pássaros no céu.

d) Resolveu-se todos os problemas.

e) Desapareceu as aves de rapina.

5) 2014 – FUNCAB – PM/SE

De acordo com a norma culta da língua, em qual das

frases abaixo o verbo deveria estar no plural?

a) Lá existia alguns cães dessa raça.

b) Era meio-dia no relógio da torre.

c) Fazia uma hora que eu o esperava.

d) O relógio da torre marcava duas horas.

e) Havia muitos sequestros naquela região.

6) 2014 – FUNCAB – PM/MT

Assinale a opção em que a concordância verbal está

correta.

a) Havia situações em que não podíamos titubear.

b) Perdeu-se boas oportunidades de melhorar a

situação.

c) Mais de um policial foram homenageados durante

a reunião.

d) Éramos nós que fazia o patrulhamento naquele

dia

e) De repente surgiu dois carros no final da rua.

7) 2013 – EXATUS – PM/ES

Assinale a alternativa em que o plural não se faz da

mesma forma que coração:

a) calção.

b) quarteirão.

c) chão.

d) afobação.

e) brusquidão.

8) 2013 – CRSP – PM/MG

Assinale a alternativa CORRETA quanto às regras de

concordância:

a) Manoel e Jordana comprometeram-se cedo: um

por dinheiro; a outra, por amor.

b) Suas pernas estavam todo enlameadas.

c) Estas são fatalidades que não adiantam ocultar.

d) Bem haja os colaboradores dessa festa!

9) 2012 – PM/BA

A frase em que se respeitam as normas de

concordância verbal é:

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a) Deve haver muitas razões pelas quais os

cachorros nos atraem.

b) Várias razões haveriam pelas quais os cachorros

nos atraem.

c) Caberiam notar as muitas razões pelas quais os

cachorros nos atraem.

d) Há de ser diversas as razões pelas quais os

cachorros nos atraem.

e) Existe mesmo muitas razões pelas quais os

cachorros nos atraem.

10) 2013 – IOBV – PM/SC

Observe as frases:

1 A aluna cumprimentou o professor.

2 O professor foi cumprimentado pela aluna.

3 O caçador feriu-se.

De acordo com as vozes verbais, assinale a

alternativa verdadeira.

a) 1. Voz passiva, 2. Voz reflexiva e 3. Voz ativa

b) 1. Voz Ativa, 2. Voz passiva e 3. Voz reflexiva

c) 1. Voz Ativa, 2. Voz reflexiva e 3. Voz passiva

d) 1. Voz Ativa, 2. Voz ativa e 3. Voz reflexiva

11) 2013 – FUNCAB – PM/ES

Reescrevendo a oração “[...] pequenos gestos e a ç õ

e s d o s p a i s VÃO DETERMINAR o comportamento

dos filhos [...]”, passando o verbo para a voz passiva

analítica e fazendo as modificações necessárias, tem-

se:

a) O comportamento dos filhos seria determinado

por pequenos gestos e ações dos pais.

b) O comportamento dos filhos é determinado por

pequenos gestos e ações dos pais.

c) O comportamento dos filhos será determinado por

pequenos gestos e ações dos pais.

d) O comportamento dos filhos foi determinado por

pequenos gestos e ações dos pais.

e) O comportamento dos filhos seja determinado por

pequenos gestos e ações dos pais.

12) 2012 – FCC – PM/BA

... que a humanidade obteve os meios ...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a

forma verbal resultante será:

a) seria obtido.

b) tinham obtido.

c) foi obtida.

d) teriam sido obtidos.

e) foram obtidos.

13) 2010 – CESPE – PM/ES

Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue

os itens subsequentes. A oração “Seriam apurados os

votos a favor, os contrários e o saldo de votos” (L.23-

24) está na voz passiva.

( ) Certo ( ) Errado

GABARITO:

1 – C 4 – A 7 – C 10 – B 13 - C

2 – B 5 – A 8 – B 11 – C

3 – D 6 – A 9 – A 12 - E

REGÊNCIA NOMINAL E

REGÊNCIA VERBAL

Regência é a maneira como o nome ou o verbo se

relacionam com seus complementos, com

preposição ou sem ela. Quando um nome

(substantivo, adjetivo ou advérbio) exige um

complemento preposicionado, dizemos que este

nome é um termo regente e que seu complemento

é um termo regido. Por um motivo muito simples: há

uma relação de dependência entre o nome e o seu

complemento.

Regência Nominal

Como já dito, alguns nomes (substantivos, adjetivos e

advérbios) exigem complementos preposicionados.

1) Advérbios terminados em -mente

Os advérbios derivados de adjetivos seguem,

normalmente, a regência dos adjetivos:

análoga/analogamente a; contrária/contrariamente a;

compatível/compativelmente com;

diferente/diferentemente de; favorável/favoravelmente

a; paralela/paralelamente a; próxima/proximamente

a/de; relativa/relativamente a (...)

2) Preposições e prefixos verbais

Alguns nomes regem preposições semelhantes a

seus “prefixos”: dependente, dependência de,

inclusão, inserção em, inerente em/a, descrente

de/em, desiludido de/com, desesperançado de,

desapego de/a, convívio com, convivência com,

demissão, demitido de, encerrado em, enfiado em,

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imersão, imergido, imerso em, instalação, instalado

em, interessado, interesse em, intercalação,

intercalado entre, supremacia sobre etc.

Regência Verbal

VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM

MUDANÇA DE SENTIDO

Tais verbos costumam ser indistintamente transitivos

diretos ou indiretos:

– O rei abdicou o trono. / O rei abdicou do trono.

– A secretária atendeu o telefone. / A secretária

atendeu ao telefone.

– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede

ao amanhecer.

– Acredito que Deus existe. / Acredito na

existência de Deus.

– Na prova, atente o que estiver diante de seus

olhos. / Na prova, atente a/em/para o que estiver

diante de seus olhos.

– Anseio/Almejo uma vida estável. /

Anseio/Almejo por uma vida estável.

– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança.

/ Durante uma semana, eu cogitei naquela

vingança.

– Como o patrão consente tantos erros? / Como o

patrão consente em tantos erros?

– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.

– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do

bom da vida!

– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua

sabedoria.

– “Na penumbra da noite deparei um vulto

estranho.” (Cegalla) / Na penumbra da noite deparei

com um vulto estranho.

– Ele goza sua melhor forma. / Ele goza de sua

melhor forma.

– Não necessitam/precisam defesa de ninguém.

(forma rara atualmente) / Não necessitam/precisam

da defesa de ninguém.

– O nascimento do filho obstou a viagem. / O

nascimento do filho obstou à viagem.

VERBOS QUE NORMALMENTE MUDAM DE

SENTIDO DEVIDO À REGÊNCIA

Agradar

Acariciar, fazer carinho (VTD)

– A mãe agradou seu filho no colo.

Satisfazer, alegrar, contentar (VTI – a)

– Este espetáculo sempre agrada ao público.

Agradecer

VTD (complemento “coisa”)

– Alguns sem-teto agradeceram nosso auxílio.

VTI (complemento “pessoa”; acompanhado ou não de

adjunto adverbial de causa)

– Devemos agradecer a Deus (quem crê, é claro)

pelas bênçãos diárias.

VTDI (OD (“coisa”) / OI (“pessoa”) – a)

– Agradeceste-lhe (a ele) o elogio?

Ajudar

Facilitar (VI)

– Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda. (dito

popular)

Auxiliar (VTD)

– Deus ajuda quem cedo madruga. (dito popular)

Auxiliar (VTI – em)

– Ele sempre ajuda na reforma da Igreja.

Auxiliar (VTDI (OD: “pessoa” / OI: “coisa” – em)

– Os irmãos não se ajudam em nada.

Apelar

Interpor recurso judicial à instância superior, recorrer

(VTI – de)

– O advogado apelou da decisão.

Pedir socorro/ajuda (VTI – a, para)

– Aquela mulher feia teve de apelar para o santo

casamenteiro.

Aspirar

Respirar, inspirar, sugar (VTD)

– Em regiões muito altas, é difícil aspirar o ar.

Almejar, pretender alcançar (VTI – a)

– Nunca mais aspirarei a amores impossíveis.

Assistir

Morar, residir, habitar (VI – em)

– Assisto em Copacabana há 15 anos.

– O professor assistia frequentemente a aluna com

dificuldade.

– O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.

Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI – a)

– Quando namorávamos, assistíamos a vários shows.

– Não lhe (a você) assiste dizer se isto é certo ou

errado.

Chamar

Convocar, convidar (VTD)

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– O técnico brasileiro chamou o novo talento para a

seleção.

Invocar para auxílio ou proteção, normalmente

apelando (VTD ou VTI (por))

– Chamaram (por) Jeová quando em extrema

dificuldade.

Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI – a)

– Chamei o professor (de) inteligente. / Chamei-o (de)

inteligente.

– Chamei ao professor (de) inteligente / Chamei-lhe

(de) inteligente.

Chegar

Tradicionalmente VI (vem acompanhado de adjunto

adverbial de lugar, iniciado sempre pela preposição a,

nunca por em)

– Nosso time nunca chegou a uma posição decente

na tabela.

Conferir

Examinar (VTD)

– Conferimos a redação do candidato, a qual estava

excelente.

Atribuir, imprimir certa característica (VTDI – a)

– O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.

– Os pormenores conferiam verossimilhança à

história.

Estar de acordo (VI ou VTI – com)

– O laudo confere.

– A descrição do suspeito não confere com o

depoimento da testemunha.

Constar

Ser composto de, consistir em, conter; estar incluído

(VTI – de)

– A epopeia consta de dez cantos.

Estar incluso (VTI – de/em)

– Este consta da/na antologia do poeta Drummond.

Ser sabido (VTI (a) – o sujeito da frase é

normalmente uma oração)

– Não me (a mim) constava que ela passou na prova.

Custar

Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto

adverbial de preço)

– Nosso carro custou duzentos mil reais.

Demorar (VI)

– Custaram, mas chegaram, enfim.

Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)

– A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.

Ser custoso, difícil (VTI – a)

– Nós custamos a aprender Português (construção

coloquial)

– Custou-nos(a) aprender Português (construção

culta)

Dar

Tornar-se (VL)

– O ex-atleta deu um bom empresário.

Bastar (VI)

– Esse dinheiro não dá.

Registrar, emitir, informar... (VTD)

– A mídia deu a notícia ontem.

Bater, topar... (VTI – com)

– O homem deu com o joelho na escada rolante.

Entregar, ceder... (VTDI – a/para/em)

– A mãe deu à luz um filho lindo.

– Só dou conselhos bons para ele porque desejo que

ele seja um bom filho.

– A mão lhe (nele) deu muitas bofetadas ao longo da

vida.

Desculpar

VTD

– Eu o desculpo e desculpo o erro de seus irmãos,

mas esta é a última vez.

VTDI (de/a)

– Peço que a desculpe dessas falhas.

– Peço que lhe (a ela) desculpe essas falhas.

Esquecer / Lembrar

VTD (quando não pronominais)

– O aluno esqueceu a informação da aula anterior.

– O aluno lembrou a informação da aula anterior.

Obs.: No sentido de “ser semelhante” também é VTD:

O filho lembra muito o pai.

VTI (quando pronominais (de); o se é uma parte

integrante do verbo)

– O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informação

anterior.

VTI (a)

– Esqueceu-me/Lembrou-me a informação anterior.

VTDI (só o lembrar – de/a)

– O professor lembrou o aluno da informação.

– O professor lembrou a informação ao aluno.

Implicar

Zombar, troçar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI –

com)

– O pai vive implicando com o filho.

Envolver (alguém ou a si mesmo), comprometer

(VTDI – em)

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– O policial se implicou na conspiração. (este se é

reflexivo)

Acarretar, produzir como consequência (VTD)

– Segundo uma das leis de Newton, toda ação

implica uma reação de igual ou maior intensidade, na

mesma direção e em sentido contrário.

Informar

Tanto informar quanto avisar, aconselhar,

anunciar, advertir, alertar, certificar, cientificar,

dizer, comunicar, informar, impedir, incumbir,

noticiar, notificar, prevenir, proibir são VTDIs,

normalmente, admitindo duas possíveis construções:

Informar algo a alguém.

ou

Informar alguém de algo.

– Advertimos aos tripulantes (OI) que não nos

responsabilizamos por furtos ou roubos (OD).

– Advertimos os tripulantes (OD) de que não nos

responsabilizamos por furtos ou roubos (OI).

Namorar

VTD

– Namoro Maria há cinco anos. (registro culto)

– Namoro com Maria há cinco anos. (registro

coloquial)

Obedecer / Desobedecer

VTI (a)

– Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.

– Meu pai, ao qual vivia desobedecendo, era um

homem superamoroso.

Pagar / Perdoar

VTD quando o complemento é coisa. VTI (a) quando

o complemento é pessoa (física ou jurídica). VTDI

quando um complemento é coisa (OD) e o outro é

pessoa (OI).

– Perdoei o erro. / Paguei a dívida.

– Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco.

– Perdoei-lhe (a ele) a dívida. / Paguei-lhe (a ele) a

dívida.

Preferir

Veja a única regência adequada:

– Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.

Pode ser só VTD

– Entre Português e Matemática, prefiro Português.

Responder

Falar, declarar (VTD)

– Ele sempre responde que vai passar na prova.

Dar resposta a uma pergunta (VTI – a)

– Fique tranquila, pois ele vai responder aos e-mails

enviados.

Dar uma resposta a alguém (VTDI – a)

– Respondeu-lhe (a ela) todas as indagações.

Visar

Mirar, fitar, apontar; pôr visto em (VTD)

– O soldado visou o peito do inimigo.

– O inspetor federal visou todos os diplomas.

Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI – a)

– Este trabalho visa ao bem-estar geral.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

Regência Nominal

1) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL

Em qual opção a regência do termo em destaque

apresenta um desvio da modalidade padrão da

língua?

a) Apesar de ter posição contrária sobre as causas da

diminuição da leitura, o conferencista foi bastante

afável com o estudante.

b) O articulista mostrou que é próprio das pessoas

associarem leitura a pensamento.

c) O estudante argumentou que não estava apto a ler

aquele livro, cuja linguagem era bastante rebuscada.

d) Ele estava propenso de substituir o livro pela

internet, mas foi convencido pelo professor a

perseverar.

e) Muitos indivíduos são imunes ao prazer despertado

por um bom livro e preferem outros meios

tecnológicos de comunicação.

2) 2012 – CESPE – PM/CE

A crase que ocorre no segmento “dedicação à Pátria”

(L.2) consiste no fenômeno gramatical de se fundir a

preposição “a”, requerida por “dedicação”, ao artigo

“a”, que acompanha o nome “Pátria”.

Certo ( ) Errado ( )

3) 2012 – Aeronáutica – EEAR

Assinale a alternativa em que há erro quanto à

regência nominal, de acordo com a norma culta.

a) Procure ser atencioso para com os idosos.

b) Aquela artista era hábil de trabalhos manuais.

c) Estava ansioso de ver seus pais depois de tanto

tempo.

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d) Muitas pessoas possuem verdadeira aversão por

política.

4) 2013 – CONSULPLAN – PM/TO

No trecho: “Enquanto os bombeiros dão continuidade

aos trabalhos de resgate, [...]” ocorreria crase caso

a) “aos” fosse substituído por “a”.

b) “resgate” fosse substituído por “ajuda”.

c) “trabalhos” fosse substituído por “ações”.

d) “trabalhos” fosse substituído por “trabalho”.

5) 2013 – VUNESP – PC/SP

No que se refere às regras de regência nominal,

assinale a alternativa que substitui corretamente a

expressão destacada em – Buscando compreender o

que considerou ser uma tendência para o século 21,

Michael Ellsberg realizou seu estudo [...].

a) Determinado a

b) Empenhado sob

c) Resolvido de

d) Propenso em

e) Disposto com

6) 2015 – VUNESP – PC/CE

Mesmo estando apta ______ desenvolver atividades

na área de ensino, a maioria dos profissionais que

conclui o ensino superior sente-se impelida_____

buscar outras áreas ______ que possa trabalhar,

geralmente atraída _____ salários mais expressivos e

melhores condições de trabalho.

Considerando-se as regras de regência, verbal e

nominal, de acordo com a norma-padrão da língua

portuguesa, as lacunas do texto devem ser

preenchidas, correta e respectivamente, com:

a) a … a … em … por

b) em … por … a … de

c) por … a … em … com

d) a … de … de … por

e) a … com … por … com

7) 2013 – VUNESP – PC/SP

Assinale a alternativa correta quanto à regência dos

termos em destaque.

a) A menina tinha o receio a levar uma bronca por ter

se perdido.

b) A família toda se organizou para realizar a procura

à garotinha.

c) Ele tentava convencer duas senhoras a assumir a

responsabilidade pelo problema.

d) A menina não tinha orgulho sob o fato de ter se

perdido de sua família.

e) A garota tinha apenas a lembrança pelo desenho

de um índio na porta do prédio.

8) (FCC – TRE/MG – Técnico Judiciário – 2005) As

liberdades ...... se refere o autor dizem respeito a

direitos ...... se ocupa a nossa Constituição.

Preenchem de modo correto as lacunas da frase

acima, na ordem dada, as expressões:

a) a que – de que;

b) de que – com que;

c) a cujas – de cujos;

d) à que – em que;

e) em que – aos quais.

9) (Esaf – CGU – Analista de Finanças e Controle –

2008) Assinale o trecho do texto adaptado do Jornal

do Commercio (PE), de 12/01/2008, que apresenta

erro de regência.

a) Depois de um longo período em que apresentou

taxas de crescimento econômico que não iam além

dos 3%, o Brasil fecha o ano de 2007 com uma

expansão de 5,3%, certamente a maior taxa

registrada na última década.

b) Os dados ainda não são definitivos, mas tudo

sugere que serão confirmados. A entidade

responsável pelo estudo foi a conhecida Comissão

Econômica para a América Latina (CEPAL).

c) Não há dúvida de que os números são bons, num

momento em que atingimos um bom superávit em

conta corrente, em que se revela queda no

desemprego e até se anuncia a ampliação de nossas

reservas monetárias, além da descoberta de novas

fontes de petróleo.

d) Mesmo assim, olhando-se para os vizinhos de

continente, percebe-se que nossa performance é

inferior a que foi atribuída a Argentina (8,6%) e a

alguns outros países com participação menor no

conjunto dos bens produzidos pela América Latina.

e) Nem é preciso olhar os exemplos da China, Índia e

Rússia, com crescimento acima desses patamares.

Ao conjunto inteiro da América Latina, o organismo

internacional está atribuindo um crescimento médio,

em 2007, de 5,6%, um pouco maior do que o do

Brasil.

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10) (Esaf – ANA – Analista Administrativo – 2009)

(Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou

incorreta?

– O verbo “autorizar” (“...o poder público autoriza o

usuário de água... a utilizar...”) está empregado, no

texto, com a mesma predicação verbal que apresenta

na frase: O diretor autorizou-nos a tirar férias em

fevereiro.

Correto ( ) Incorreto ( )

11) (Esaf – SRF – Técnico Administrativo – 2009)

(Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou

incorreta?

(...) Se isso tivesse acontecido, os governos poderiam

concentrar-se no combate à retração econômica e ao

desemprego. (...)

– A presença de preposição em “ao desemprego”

justifica-se pela regência de “combate”.

Correto ( ) Incorreto ( )

GABARITO:

1 – D 3 – B 5 – A 7 – C 9 – D 11 - C

2 – C 4 – C 6 – A 8 – A 10 – C

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

Regência Verbal

1) 2013 – EXATUS – PM/ES

Atente para as frases: “aspirava à liberdade” (2º

parágrafo) e “aspirava o ar impuro da cozinha”, (15

parágrafo). Assinale a alternativa que justifica

corretamente o sentido do verbo “aspirava” nas

frases acima:

a) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido

nas duas frases

b) embora apresente regências diferentes, ele tem

sentido equivalente nas duas frases.

c) apresenta regência e sentido diferentes nas duas

frases.

d) poderia vir regido de preposição também na

segunda frase sem alteração de sentido.

e) nenhuma das alternativas anteriores.

2) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL

Assinale a opção na qual a regência do verbo

destacado foi utilizada de acordo com a modalidade

padrão.

a) Eu custo a acreditar que existem pessoas

desprezando livros em troca de computadores.

b) O professor sempre lembrava de comentar as

notícias internacionais após a aula.

c) Dedicar-se ao trabalho implica, sempre, resultados

eficazes, profícuos e confiáveis.

d) Todos dizem que este menino puxou o pai quando

o assunto é esportes aquáticos.

e) Pessoas sensatas preferem muito mais uma boa

conversa do que um programa de TV.

3) 2015 – PM/SC – Agente Temporário

Acerca da regência, preenche corretamente as

lacunas:

O filho obedeceu ao pai. O filho __________.

O avô assistiu ao filme. O avô __________.

a) obedeceu-o; assistiu-lhe

b) obedeceu-lhe; assistiu-lhe

c) obedeceu-o; assisti-o

d) obedeceu-lhe; assistiu a ele.

4) 2013 –

Exército – EsFCEx

Analise as afirmativas abaixo, de acordo com as

regras normativas e, em seguida, assinale a

alternativa correta.

a) Pequena, preferia mais brincar a estudar.

b) Anote aqui tudo aquilo que precisamos.

c) Lembrou o amigo à antiga promessa que fizeram

quando crianças.

d) Nem sempre obedecemos as regras da gramática.

e) O chefe da mesa procedeu à contagem dos votos.

5) 2014 – CESPE – PM/CE

Com relação às ideias e às suas estruturas

linguísticas do texto apresentado, julgue os itens a

seguir.

A correção gramatical do texto seria preservada caso

o trecho “conectam você com a mãe natureza” (l.36)

fosse reescrito da seguinte maneira: conectam você

para com a mãe natureza. Certo ( )

Errado ( )

6) 2013 – VUNESP – PM/SP

Assinale a alternativa que completa, correta e

respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com

a norma-padrão da língua.

Os pescadores quiseram persuadir o suposto

guarda_____ liberar o Chevrolet, assegurando-lhe

________ iriam a sessenta quilômetros por hora.

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a) em … de que

b) a … que

c) de … a que

d) por … de que

e) para … em que

7) 2013 – IOBV – PM/SC

Quanto à regência verbal, assinale a frase incorreta.

a) Ela namorava o moço.

b) Ela namorava-o.

c) Ele namorava a moça.

d) Ela namorava com o moço.

8) 2012 – FCC – PM/BA

Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos nós,

humanos supersocializados...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que

o verbo grifado acima está empregado em:

a) Eles vivem em um universo paralelo...

b) ... jogam com as suas próprias regras...

c) Suas emoções estão à flor da pele...

d) ... devoram alegremente a comida.

e) Os cachorros são uma constante fonte de

diversão...

9) (Cesgranrio – Petrobras – Inspetor de Segurança

Interna Jr. – 2011) Considere as frases abaixo.

I. Manuel aspira ......... cargo de gerente na empresa.

II. Quem quiser assistir ......... filme, deve permanecer

em silêncio.

III. Certamente, essa decisão implicará .........

dissolução do grupo.

IV. Ao chegar .......... casa, verificarei se os

documentos estão em ordem alfabética.

Em relação à regência verbal, a sequência que

preenche corretamente as lacunas é:

a) o – ao – na – em;

b) o – o – a – a;

c) ao – o – na – em;

d) ao – ao – a – a;

e) ao – ao – na – em.

10) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico de Informática

– 2011) Em qual das sentenças abaixo, a regência

verbal está em DESACORDO com a norma-padrão?

a) Esqueci-me dos livros hoje.

b) Sempre devemos aspirar a coisas boas.

c) Sinto que o livro não agradou aos alunos.

d) Ele lembrou os filhos dos anos de tristeza.

e) Fomos no cinema ontem assistir o filme.

GABARITO:

1 – C 3 – D 5 – E 7 – D 9 – D

2 – C 4 – E 6 – B 8 – D 10 – E

CRASE

A crase é a fusão de duas vogais idênticas. A

primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a

é um artigo ou um pronome demonstrativo.

Existem quatro situações básicas. Veja abaixo:

a (preposição) + a(s) (artigo) = à(s)

É impossível resistir à lasanha da minha mãe.

Quem nunca resiste... nunca resiste a + a (lasanha) =

à (lasanha).

BIZU: 1) Para sabermos se haverá crase (a+a=à),

basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar

uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da

frase: “A

lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a

ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha

da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para

determinar, especificar a palavra lasanha. Este

método é ótimo para perceber se há ou não artigo

antes de um substantivo.

2) Outro método que normalmente dá certo é trocar a

palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à

puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É

impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.

Veja outro exemplo:

Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982: eu.

O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo (VTDI).

Logo, um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objeto

indireto. Dá-se algo a alguém (a “luz” está em sentido

conotativo, equivalendo a “vida”, “ao mundo”).

Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela

estava engarrafadíssima!

Às vezes, o substantivo vem implícito. Você deveria

ter

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visto assim: “Eu cheguei à (avenida) Brasil...”. Ou

seja, quem chega, chega a + a avenida.

a (preposição) + a(s) (pron. demonstrativo) = à(s)

Há basicamente dois casos em que o vocábulo a

pode ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao

pronome “aquela”: antes de pronome relativo que e

antes de preposição de: A (= aquela) que chegou era

minha filha. / Sua filha é linda, mas a (= aquela) dele

é muito mais.

Agora sim, o princípio da crase é o mesmo. Veja:

Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para

Analista Judiciário.

Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara

e às do Celso Cunha.

No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a = à.

No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as

= às.

a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo (pron.

demonstrativos) = àquele(s), àquela(s), àquilo

Lembre-se: crase é a fusão de duas vogais idênticas.

A bebida é sempre nociva àqueles que se

embriagam.

Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela

não tolerou seu erro.

Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota

d’água.

O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles.

Quem se explica... se explica a + aquela = àquela.

Quem assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.

a (preposição) + a qual, as quais (pron. relativo) =

à qual, às quais

Lembre-se: se um verbo ou um nome exigindo

preposição vier depois do pronome relativo, a

preposição ficará obrigatoriamente antes do pronome

relativo.

Todas as professoras de Língua Portuguesa às

quais me dirigi eram capazes.

A explicação à qual tenho direito finalmente me

foi dada pelo mestre.

No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige

a preposição a, que se aglutina com as quais

(pronome relativo), formando às quais. No segundo

caso, o nome direito também exige a preposição a,

que se aglutina com a qual (pronome relativo),

formando à qual.

CASOS OBRIGATÓRIOS

Além dos casos clássicos de crase, já vistos

anteriormente, há dois casos obrigatórios de crase.

Vejamos:

1) Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e

prepositivas com núcleo feminino

A crase ocorre porque a preposição a que inicia tais

locuções se funde com o artigo a que vem antes do

núcleo feminino. O acento grave é fixo!

– Um policial à paisana trocou tiros com três homens

que tentavam roubar um banco.

– Cheguei às cinco horas da tarde.

– À medida que estudo, fico mais seguro.

– Einstein estava à frente de seu tempo.

2) Locução prepositiva implícita “à moda de, à

maneira de”

Devido à regra, o acento grave é obrigatoriamente

usado nas locuções prepositivas com núcleo feminino

iniciadas por a: “Os frangos eram feitos à moda da

casa imperial.”. Às vezes, porém, a locução vem

implícita antes de substantivos masculinos, o que

pode fazer você pensar que não rola a crase. Mas...

há crase, sim!

– Comi uma caça à espanhola anteontem.

– Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá.

– Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.

– Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira...

– Depois da indigestão, farei uma poesia à

Drummond, vestir-me-ei à Versace e entregá-la-ei à

tímida aniversariante.

CASOS PROIBITIVOS

1) Antes de substantivos masculinos

– Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter

andado a pé.

2) Antes de substantivo (masculino ou feminino,

singular ou plural) usado em sentido

generalizador (Veja Casos Especiais!)

– Depois do trauma, nunca mais foi a festas.

– Não foi feita menção a mulher, nem a criança,

tampouco a homem.

3) Antes de artigo indefinido “uma”

– Iremos a uma reunião muito importante no domingo.

Obs.: Diante do numeral indicando hora, crase na

cabeça: Chegarei à uma (hora). Cuidado

com há (indicando existência ou tempo decorrido): Há

(existe) uma hora em que

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precisamos mudar de opinião. / Há (faz) uma hora

fechamos um contrato milionário.

Veja Casos Especiais.

4) Antes de pronomes pessoais, pronomes

interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes

demonstrativos e pronomes relativos

– Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.

– A quem vocês se reportaram no Plenário?

– Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um

crítico.

– Entreguei o livro a esta editora, mas ela desprezou

a obra.

– A atriz brasileira a cuja peça aludi já ganhou dois

prêmios internacionais.

Obs.: Não obstante, pode haver crase:

I - antes das “formas de tratamento” senhora,

senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc.:

“Destes teu coração à senhorita, e, ainda assim, ela

te ignoraste?” / “À dama não respondeu por vergonha

ou falta de educação.”

II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas,

demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às

poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC

equipara crédito consignado às demais operações.” /

“De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

III - antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s),

aquilo, mesma(s), própria(s), tal: “Dedicou-se à

própria vida, esquecendo as outras pessoas que o

rodeavam.”

IV - antes do pronome relativo a qual: “A fórmula à

qual a economia brasileira está subordinada não

passa de uma regra básica.”

5) Antes de numerais não determinados por artigo

– O professor só conseguiu explicar o assunto a uma

aluna; as três não quiseram esperar para tirar suas

dúvidas.

– O político iniciou visita a duas nações europeias.

6 Antes de verbos no infinitivo

– A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a

trabalhar.

7) Depois de outra preposição qualquer (essencial

ou acidental)

– Fui para a Itália.

– A Fundação Casa é uma instituição que atua em

casos de extrema gravidade, mediante a

determinação judicial.

– Serão encaminhados após a sessão os documentos

exigidos.

– O futuro mártir se colocou contra a medida adotada

pelo governo.

8) Entre palavras repetidas que formam uma

locução

– Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.

– Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o

furacão.

9) Antes de qualquer expressão ou frase

substantivada

– A expressão “Não vou beber” está ligada por uma

ideia de causa a “A água está muito gelada”.

– O conectivo “se” às vezes equivale a “já que”.

CASOS FACULTATIVOS

1) Antes de pronomes possessivos adjetivos

femininos

– Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no

Canadá.

2) Depois da considerada locução prepositiva até

a

Quando não houver crase, leia-se até a como

preposição + artigo.

– Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para

seus avós. (até + a)

– Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para

seus avós. (até a + a)

3) Antes de nomes próprios femininos

– A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o

que tem surpreendido a todos.

4) Diante de certos topônimos, como Europa,

Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha,

Holanda, Escócia, Recife...

– O técnico português já prevê volta a (à) Inglaterra

para conduzir o melhor time do

país à vitória.

CASOS ESPECIAIS

1) Na correlação (ou simetria de construção) das

preposições “de... a”, se houver determinante

(artigo ou pronome) contraído com “de”, haverá

artigo contraído com a preposição “a”, resultando

na crase.

– A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h.

(inadequado)

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– A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.

(adequado)

– De 01/03 à 30/08, haverá dois cursos para a área

militar. (inadequado)

– De 01/03 a 30/08, haverá dois cursos para a área

militar. (adequado)

– Ela se molhou dos pés a cabeça. (inadequado)

– Ela se molhou dos pés à cabeça. (adequado)

– Trabalho só deste domingo a sexta; depois, férias!

(inadequado)

– Trabalho só deste domingo à sexta; depois, férias!

(adequado)

2) Com as locuções adverbiais indicativas de

“hora” (do relógio), há crase.

Há crase, pois junta-se a preposição a (que inicia a

locução adverbial) ao artigo a ou ao pronome

demonstrativo iniciado por “a” (que concorda com

hora e a determina). Por mais que a palavra hora

esteja elíptica, a crase é obrigatória. Um bizu é

substituir a expressão por “ao meio-dia”. Se puder,

crase na cabeça.

– Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde

histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos

às 19h.

– Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das

urnas.

– À zero hora, todo fim de ano, soltam-se fogos.

– Àquela hora todos já estavam de pé?

– Costuma-se acordar às quatro nos quartéis.

– Os lutadores de MMA se enfrentarão às dezenove

deste domingo.

– Diga a ela que esteja aqui à uma hora para

conversarmos a respeito do projeto.

3) Não há crase antes da palavra casa, exceto se

vier especificada por um adjetivo, uma locução

adjetiva ou uma oração adjetiva.

– Fui a casa resolver um problema.

– Fui à casa dela resolver um problema.

– O bom filho a casa torna.

– O bom filho à casa dos pais torna.

– Só volta à casa de quem o trata com mimos.

4) Não há crase antes da palavra terra (em

oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver

especificada, há crase sempre. Afora isso, pode

haver crase.

– Os marinheiros retornaram a terra.

– Os marinheiros retornaram à terra natal.

– O amor à Terra deve imperar, pois é nosso lar.

– Viemos da terra e à terra voltaremos.

5) Paralelismo

Ocorre paralelismo quando duas ou mais estruturas

apresentam semelhança em sua construção. Em

outras palavras, se o primeiro termo de uma

enumeração ou comparação vier determinado, o

segundo e os demais também deverão vir

determinados. Entenda:

– Não tenho dúvidas de que é preferível virtude a

desonestidade.

– Não tenho dúvidas de que é preferível a virtude à

desonestidade.

Quando dois ou mais elementos estão coordenados e

o primeiro está introduzido por preposição, há apenas

quatro possibilidades corretas de construção:

– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e

segurança. (preposição)

– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a

segurança. (preposição)

– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e

segurança.(preposição + artigo)

– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à

segurança. (preposição + artigo)

6) Antes de topônimos (nomes de lugar) que

aceitam artigo

Bizu em forma de versinho:

“Quando venho da, quando vou crase há

Quando venho de, crase pra quê?”

– Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano.

(Venho da Bahia, vou à Bahia.)

– Fui a Ipanema. (Venho de Ipanema, vou a

Ipanema)

7) Antes de substantivo feminino singular com

sentido genérico

Coloquei este caso como especial, pois a presença

do artigo feminino singular antes de substantivo

feminino singular com sentido genérico, além de

implicar mudança de sentido, implica a crase. O

Cespe/UnB adora esse tipo de questão! Veja, pelos

exemplos, como o assunto é interessante:

Tudo está sujeito a degeneração.

Tudo está sujeito à degeneração.

Na primeira frase, a pergunta que se faz é: “Que tipo

de degeneração?”. Não se sabe. Logo, o sentido é

genérico. Na segunda frase, trata-se de uma

degeneração já mencionada ou conhecida dos

participantes do ato comunicativo: locutor e

interlocutor.

O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo.

O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

1) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL

Assinale a opção na qual o acento indicativo de crase

foi corretamente empregado.

a) A leitura deve ser um prazer, mas muitos usam um

tom irônico quando se referem à ela.

b) Às pessoas que leem cabe o papel de ver o mundo

de modo claro, especial e lúcido, independentemente

de classe social.

c) Quando os livros perdem espaço para o

computador, a sociedade começa à perder

oportunidades impares de conhecimento.

d) Até à Educação pode utilizar-se dos meios

cibernéticos, desde que não abandone os valores

primeiros de sua estrutura.

e) Quanto à Vossa Senhoria, peço que se retire agora

mesmo desse tribunal para não causar maiores

constrangimentos.

2) 2016 – FUNDEP – CBM/MG

Leia este fragmento extraído do texto:

A geneticista também esteve à frente do debate no

Supremo Tribunal Federal em defesa do uso de

embriões humanos em pesquisas com células-tronco.

Considerando-se a norma padrão da língua

portuguesa, assinale a alternativa em que o emprego

da crase é orientado pelo mesmo motivo que se

aplica no trecho em destaque.

a) Por meio de uma escrita apaixonada, a

pesquisadora elege temas atuais relacionados à

biotecnologia e expõe conflituosos casos que

vivenciou ao longo de sua trajetória.

b) Ao oferecer à população serviços de detecção de

doenças com base genética no CEGH, a

pesquisadora se defronta diariamente com dilemas

que não têm uma resposta simples e correta.

c) O caso também serve de alerta para a questão da

gravidez múltipla, comum na reprodução assistida

devido à implantação de muitos pré-embriões no

útero da mulher.

d) Se à primeira vista a notícia soa como um avanço,

a pesquisadora alerta para o excesso de confiança

depositado no material genético como única forma de

determinar as características futuras do indivíduo.

3) (FGV – Senado Federal – Policial Legislativo

Federal – 2008) Assinale a alternativa em que se

tenha optado corretamente por utilizar ou não o

acento grave indicativo de crase.

a) Vou à Brasília dos meus sonhos.

b) Nosso expediente é de segunda à sexta.

c) Pretendo viajar a Paraíba.

d) Ele gosta de bife à cavalo.

e) Ele tem dinheiro à valer.

4) 2010 – CESPE – PM/ES

Com relação a aspectos estruturais do texto, julgue

os itens subsequentes.

O emprego do acento grave em “voto a favor” (L.8)

manteria a correção gramatical do texto.

Certo ( ) Errado ( )

5) (FAB – EAGS – Sargento – 2011) Em qual

alternativa a ausência da crase pode alterar a função

sintática do adjunto

adverbial?

a) Saiu às escondidas antes do final do jantar.

b) Saiu às onze horas antes do final do jantar.

c) Saiu às pressas antes do final do jantar.

d) Saiu à francesa antes do final do jantar.

6) (Esaf – SRF – Auditor-Fiscal da Receita Federal –

2012) (Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou

incorreta? – O emprego do sinal indicativo de crase

em “rumo à modernização” (A legislação trabalhista

brasileira está perto de dar um passo rumo à

modernização...) justifica-se porque a palavra “passo”

exige complemento antecedido pela preposição “a” e

“modernização” admite artigo definido.

Correto ( ) Incorreto ( )

7) 2015 – PM/MG

Assinale a alternativa CORRETA quanto ao uso da

crase:

a) A palestra será proferida a homem ou à mulher?

b) Chegavam à casa quando chovia torrencialmente.

c) A prova foi escrita à lápis.

d) A mulher fica elegante com calçados à Luís XV.

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8) 2015 – VUNESP – PM/SP

Leia o texto para responder à questão.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater

os focos de acúmulo de água, locais propícios para a

criação do mosquito transmissor da doença. Para

isso, é importante não acumular água em latas, pneus

velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros.

Lembre-se: a prevenção é a única arma contra a

doença.

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de

crase está empregado corretamente.

a) O texto faz referência à importância da eliminação

dos focos de acúmulo de água.

b) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem

os focos de acúmulo de água.

c) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar

os focos de acúmulo de água.

d) O texto remete à certa urgência em se eliminarem

os focos de acúmulo de água.

e) O texto dá destaque à uma necessária eliminação

dos focos de acúmulo de água.

9) 2013 – CRSP – PM/MG

Em relação ao uso da crase, marque a alternativa

CORRETA.

a) Referia-me à cidade de Belo Horizonte quando lhe

disse que era bela.

b) Faltei à sessão plenária de ontem.

c) A carta foi escrita à lápis.

d) Sempre que necessito de roupas limpas recorro à

minha mãe.

10) (Esaf – MF – Assistente Técnico-Administrativo –

2012) (Adaptada) A afirmação abaixo está correta ou incorreta?

– Pode-se acrescentar o sinal de crase no a antes de

endurecer: “as principais instituições financeiras do País passaram a endurecer o jogo na hora de conceder empréstimos”. Correto ( ) Incorreto ( )

11) (FCC – TST – Técnico Judiciário – 2012)

Considere:

...... angústia de imaginar que o homem pode estar só no universo soma-se a curiosidade humana, que se prende ...... tudo o que é desconhecido, para que não desapareça de todo o interesse por pistas que dariam

embasamento ...... teses de que haveria vida em outros planetas. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

a) À – a – às;

b) A – à – as;

c) À – a – as;

d) A – a – às;

e) À – à – as.

GABARITO:

1 – B 3 – A 5 – D 7 – D 9 – A 11 - A

2 – D 4 – E 6 – I 8 – A 10 - I

SINTAXE:

A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE

Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem,

da relação e da função das palavras na frase.

Sintaxe da língua envolve a disposição, a sequência,

a organização das palavras dentro da frase.

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

FRASE Todo enuncinado com ou sem verbo que

estabeleça sentido.

Ex: Fogo!

Está pegando fogo!

ORAÇÃO é todo enunciado que possua verbo,

independende de sentido completo.

Ex: correu, cantou, pulou.

Pegue!

PERÍODO é o conjunto de frase com oração, ou seja,

tem verbo e sentido completo. Inicia sempre com

letra maiúscula e termina com um ponto. O perído

pode ser classificado como:

Simples: constituído de uma oração, logo todo

período simples é uma oração absoluta.

– Estudo hoje com apenas uma gramática .

– Muitos professores do curso continuam

escrevendo artigos para seus alunos!

– Seria esta a resposta certa?

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Composto: constituído de mais de uma oração;

pode ser formado por coordenação, subordinação ou

coordenação e subordinação (período misto); as

conjunções, os pronomes relativos e certas

preposições normalmente aparecem para ligar as

orações deste tipo de período.

– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos

satisfeitos. (duas orações/coordenação)

– Pedi que todos viessem preparados. (duas

orações/subordinação)

– Para salvar a economia, é preciso planejamento.

(duas orações/subordinação)

– A mão que balança o berço é a mão que mata.

(três orações/subordinação)

– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na

profissão. (três orações/coordenação e subordinação)

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:

O Sujeito e o Predicado

SUJEITO é não só o termo que representa o ser ou o

fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas

também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por

isso que o verbo/locução verbal concorda em número

e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um

(1) verbo, por isso fique de olho na relação entre o

verbo e o seu sujeito.

– As casas da vila estavam à venda.

– Nós ficamos casados por sete anos.

– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o

amante.

– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das

drogas.

– Quem nunca pecou nesta vida?

– Quem são aquelas ali?

– Morreu este mês o homem o qual revolucionou o

mundo moderno. (o homem: sujeito de morreu; o

qual: sujeito de revolucionou)

– Dois dos meus amigos passaram na prova da

EsPCEx.

– Ler nunca deixou de ser uma prática das pessoas

inquietas.

– Quem não tem cão caça com gato.

– Está um pouco amarelado o branco dos olhos

dela.

Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma

oração é fazer a pergunta “o que...?” ou “quem...?”

antes do verbo. Observe os exemplos anteriores (um

por um):

– O que estava à venda? Resposta: as casas da

vila.

– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.

– Quem foi flagrado às escondidas com o amante?

Resposta: Sua Majestade.

– O que está um pouco amarelado? Resposta: o

branco dos olhos dela.

Classificação do Sujeito

Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-

lo, vamos ver os tipos de sujeito.

Simples

Apresenta somente um núcleo explícito.

– Alguém escondeu a minha bolsa.

– Quem foram os beneficiados pelo projeto

esportivo?

– As despesas das casas de praia e de campo

ficaram por minha conta.

Oculto

Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas

facilmente identificável pelo contexto ou pela

desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é

chamado de oculto, implícito, elíptico, desinencial

etc.

– Não consigo deixar as responsabilidades de lado.

(Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso pela

desinência do verbo.)

– Todo procedimento médico deve ser bem

programado; só será bem-sucedido se houver

acompanhamento e manutenção. (O que será bem-

sucedido? O procedimento médico.)

– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber

que o sujeito oculto é o tu, pois a

desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do

singular, ou seja, “Tu escondeste a minha bolsa

onde?”.)

Composto

Apresenta mais de um núcleo explícito.

– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram

roubadas.

– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e

os da zona sul com o descaso.

– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de

espírito.

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Indeterminado

Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha

ao oculto. Só que, apesar de o verbo indicar que

houve uma ação praticada por alguém, a identidade

do sujeito é indeterminada. Indetermina-se o sujeito

normalmente por três motivos: 1) por não se saber

sua identidade, 2) por querer torná-lo desconhecido

ou 3) por generalização. Existem três construções

com sujeito indeterminado na língua culta.

1) Verbo na 3a pessoa do plural sem sujeito

explícito.

– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém

criticou, mas quem?)

– Normalmente falam pelas costas por ser mais

conveniente. (Alguém fala, mas quem?)

– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas

quem?

2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo

indireto, transitivo direto seguido de preposição)

na 3a pessoa do singular + partícula de

indeterminação do sujeito se, indicando uma ideia

de generalização/indefinição.

– Só se é feliz neste lugar por causa de vocês.

(Quem é feliz? Todos que são de lá.)

– Vive-se bem quando há paz e segurança. (Quem

vive bem? Todos.)

– Tratava-se de doenças gravíssimas naquela

clínica. (Quem tratava? Alguém.)

– Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus?

Todos que a frequentam.)

3) Verbo no infinitivo impessoal.

– Para conquistar sua confiança, é necessário

trabalhar arduamente. (= Para (alguém) conquistar

sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar

arduamente.)

Já na frase “Nós estamos destinados a passar na

prova.”, apesar de o verbo não estar flexionado, ele

tem pessoa, ele tem sujeito, o sujeito oculto de passar

tem como referente o sujeito de estar, isto é: nós.

Oração sem Sujeito (sujeito inexistente)

As orações sem sujeito sempre apresentam verbos

impessoais, os quais, por sua semântica, não

apresentam um sujeito promovendo a ação verbal.

Tais verbos são usados na 3a pessoa do singular

(exceto o engraçadinho do ser).

De todos os verbos impessoais, muita atenção ao

verbo haver. Todo ano cai uma questão sobre ele,

seja em oração sem sujeito, seja em

concordância. É incrível a tara que as bancas têm

com esse verbo.

1) Haver com sentido de existência, ocorrência ou

tempo decorrido.

– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)

– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)

– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três

mês...)

2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou

aspectos naturais.

– Não a vejo faz dez meses.

– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.

– Parecia tarde da noite.

– Ficou escuro do nada.

– Estava frio naquele dia.

Oracional

O sujeito é oracional quando vem em forma de

oração. O verbo do sujeito oracional fica sempre na

3a pessoa do singular.

– Quem semeia vento colhe tempestade.

– Não é saudável, embora seja delicioso, comer

frituras todos os dias.

– Viu-se que ela tem grande potencial na música.

PREDICADO

O predicado é a soma de todos os termos da oração,

exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara

na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito).

Sempre apresenta um verbo.

– A língua portuguesa sofreu uma reforma

ortográfica polêmica em 2009.

Lembre que as bancas são maliciosas, logo

“pedaços” que compõem o predicado poderão estar

“espalhados” pela frase. Veja:

– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma

ortográfica polêmica.

Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um

motivo muito óbvio: não há sujeito.

– Pode haver até duzentos alunos em sala de aula

em um aulão de véspera. (só há predicado)

Às vezes, o verbo do predicado aparece implícito.

Note que há dois predicados na frase abaixo:

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– Meu irmão comeu três maçãs, e eu, duas. (Meu

irmão comeu três maçãs, e eu comi duas.)

Para o reconhecimento dos tipos de predicado,

precisamos entender o conceito de predicação

verbal ou transitividade verbal, afinal, não existe

predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito

importante, pois mantém relações com os outros

termos da frase.

PREDICAÇÃO VERBAL/TRANSITIVIDADE

VERBAL

Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a

relação entre o verbo e outros termos da oração,

principalmente dentro do predicado. E, quanto à

predicação, diz-se que os verbos podem ser de

ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo

indireto e transitivo direto e indireto.

Existem dois grupos de verbos: os nocionais

(intransitivos e transitivos) e os relacionais (de

ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer,

continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se,

transformar-se, converter-se...). Obs.: É bom dizer

que, em locuções verbais, o verbo principal é o que

“carrega” o valor nocional ou relacional: “Você

precisa ficar bom.” (verbo relacional) / “Você precisa

estudar mais.” (verbo nocional).

Verbo de Ligação

O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu

predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou

condição do sujeito). Os verbos de ligação não

indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso

são tradicionalmente “vazios” de significado,

indicando apenas estado, e por isso o núcleo do

predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas

sim o predicativo.

– João é alegre. (estado permanente)

– João está alegre. (estado transitório)

– João ficou alegre. (estado mutatório)

– João permanece alegre. (estado continuativo)

– João parece alegre. (estado aparente)

Intransitivo

O verbo intransitivo é aquele que contextualmente

não exige complemento, por ter sentido completo.

Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos

intransitivos também aqueles que, indicando

deslocamento ou moradia, normalmente vêm

acompanhados de uma expressão adverbial (de

lugar, principalmente).

– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso

inventor Steve Jobs.

– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.

– Todos chegaram ao teatro à noite.

Transitivo Direto

O verbo transitivo direto é aquele que

contextualmente exige um complemento sem

preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira

de saber se o verbo é transitivo direto se dá por meio

da passagem de voz ativa para passiva. Se isso

ocorrer, o verbo é de fato transitivo direto (99,99%

das vezes).

– Por que os homens destroem assim a natureza?

(Destrói-se algo/alguém)

– Sabemos que o mercado imobiliário está em

ascensão. (Sabe-se algo)

– Consideramo-las pessoas realmente idôneas.

(Considera-se alguém/algo)

Transitivo Indireto

O verbo transitivo indireto é aquele que

contextualmente exige um complemento com

preposição obrigatória (objeto indireto).

– Concordo com você, realmente tenho de acreditar

em Deus, pois aqueles que lhe desobedecem sofrem

graves consequências. (Concorda-se com

algo/alguém/Acredita-se em

algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)

Transitivo Direto e Indireto

Também chamado de bitransitivo, o verbo

transitivo direto e indireto exige dois

complementos, um sem preposição (objeto direto)

e outro com preposição (objeto indireto).

– A comissão parlamentar comunicou o problema a

todos. (Comunica-se algo a alguém)

– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo

para alguém)

– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de

muito esforço. (me é objeto direto e à luz, objeto

indireto)

PREDICATIVO DO SUJEITO E DO OBJETO

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Vamos entender agora o que é o predicativo, porque

este conhecimento servirá para entendermos os tipos

de predicado melhormente.

Predicativo é o termo sintático que expressa

estado, qualidade ou condição do ser ao qual se

refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece

ligado ao sujeito por um verbo de ligação, mas não

pense que só há predicativo do sujeito com verbo de

ligação. Esse termo sintático pode ocorrer em

orações com verbos intransitivos e transitivos. Seu

núcleo é representado por um adjetivo

(normalmente), um substantivo, um numeral, um

pronome, uma palavra substantivada, um

advérbio (segundo Bechara e Sacconi) ou uma

oração.

Existem dois tipos, segundo os gramáticos

tradicionais:

1) Predicativo do sujeito: refere-se ao sujeito,

caracterizando-o; não necessariamente aparece só

com verbo de ligação.

– (Nós) Estamos felizes.

– O ônibus da seleção chegou atrasado para o jogo.

– Ele foi nomeado supervisor pelo gerente.

– Definiu-se o caso como impossível.

– O caso foi definido como impossível.

– Eles assistiram nervosos à partida.

– Eles deram, muito ansiosos, um presente ao

irmão.

– Meu filho se tornou um grande médico.

– Nós somos dez lá em casa.

2) Predicativo do objeto direto: normalmente é uma

característica dada pelo sujeito ao objeto direto;

enfim, é um termo sintático que modifica o objeto

direto. Note que predicativo do objeto é uma

característica atribuída, e não inerente ao ser.

– O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.

– Tu tens de me agradecer eternamente, pois eu te

tornei um homem famoso.

– O fraco rei faz fraca a forte gente. (Camões)

3) Predicativo do objeto indireto: refere-se ao

objeto indireto, caracterizando-o.

– Gosto de vocês quietinhos.

– Eu preciso do meu marido consciente, doutor!

– No início do século XX, as filhas obedeciam aos

pais – sempre austeros.

– As muralhas não resistiram aos ataques

extremamente ferozes.

CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO

São três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-

nominal.

1) Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a

parte mais significativa do predicado; é constituído

sempre de verbo de ligação + predicativo do sujeito.

– Os alunos parecem bem interessados

ultimamente.

– Esses moradores continuam sem moradia!

– É de chorar esse programa de comédia.

– Já são vinte e duas horas? (tudo é predicado

nominal, pois não há sujeito)

2) Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem

como núcleo um verbo; constituído de qualquer

verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum.

– Meus alunos não estão em sala de aula. (verbo

intransitivo)

– Devido ao frio, tivemos de nos agasalhar até o

conserto do aquecedor.¹ (verbo transitivo direto)

– Houve esquema de compra de votos segundo o

relator da CPI.² (verbo transitivo direto)

– Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo

transitivo indireto)

– O rapaz informou sua classificação ao mestre.

(verbo transitivo direto e indireto)

¹ Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (nós).

² Oração sem sujeito: tudo é o predicado.

3) Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores;

composto de um verbo qualquer que não seja de

ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto).

– A relação do casal, inicialmente caótica,

amadureceu.

– O povo reelegerá Dilma presidenta daqui a

poucos anos?

– Nós nos aliamos a ele desconfiados.

– Emocionados, convidaram o professor para a

despedida.¹

– Como professor, tive de fornecer um vultoso

material aos alunos.²

¹ Tudo é o predicado; o sujeito está indeterminado.

² Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (eu).

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:

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OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO

NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA

Os termos integrantes da oração servem para

completar o sentido de certos verbos e certos nomes

para que a oração fique plena, por isso são

chamados de complementos verbais (objeto direto

e objeto indireto), complemento nominal e agente

da passiva.

Objeto Direto

O objeto direto é um termo que estabelece uma

relação sintática com um verbo transitivo direto ou

transitivo direto e indireto, complementando seu

sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação

verbal e não vem preposicionado.

– De um modo completo mas didático, ensinei

gramática aos alunos.

– Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.

– Quem vocês conhecem deste lugar?

– Libertaram os demais, pois não haviam feito nada

de ilícito.

– Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.

– O técnico convocou somente os do Brasil. (os =

aqueles)

– Nos últimos dias, Deus começará o despertar de

um novo mundo.

– Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades

da vida sozinho.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Objeto Indireto

O objeto indireto é um termo que estabelece uma

relação sintática com um verbo transitivo indireto ou

transitivo direto e indireto, complementando seu

sentido. Normalmente o objeto indireto é um

complemento que representa o ser beneficiado ou o

alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a

não ser que venha em forma de pronome oblíquo

átono (me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos

indiretos são iniciados pelas preposições a, com,

contra, de, em, para, por.

– Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.

– Gosto de ti, meu nobre.

– Só depende dos dois resolver essa pendência.

– Não troque o certo pelo duvidoso.

– Vamos insistir em promover o novo romance de

ficção.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Complemento Nominal

Assim como os verbos, os nomes também podem ser

“transitivos”, uma vez que exigem complementos. Na

boa... o que seria um complemento no-mi-nal senão

um com-ple-men-to de um no-me? O próprio nome

dado a esse termo sintático diz o que ele é, ora. O

complemento nominal é um termo que estabelece

uma relação sintática com um nome (substantivo,

adjetivo ou advérbio de base adjetiva, terminado em -

mente), complementando seu sentido.

Normalmente, o complemento nominal é um

termo de valor semântico passivo e vem sempre

preposicionado.

– Temos certeza da vitória. (substantivo exigindo

CN)

– Contra fatos, não há argumentos. (substantivo

exigindo CN)

– Esta sala vive cheia de verde. (adjetivo exigindo

CN)

– O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio

exigindo CN)

– Foi feito um investimento de capital em

tecnologia. (um substantivo exigindo dois CNs)

– Independentemente disso, volte para mim.

(advérbio exigindo CN)

– A Bíblia é útil a nós. (adjetivo exigindo CN)

– A lembrança dos três ocorreu de repente.

(substantivo exigindo CN)

– Sigo com medo de que a prova venha em um

nível difícil. (substantivo exigindo CN)

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Agente da Passiva

O agente da passiva é o complemento de um verbo

na voz passiva analítica; sempre precedido da

preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se

de que o nome dado ao termo diz muita coisa,

portanto um agente da passiva é um termo que age,

ou seja, é um termo que pratica uma ação, só que na

voz passiva. Tanto isso é verdade que, quando se

passa o agente da passiva para a voz ativa, ele vira

um sujeito agente.

– O gramático ficou rodeado de admiradores.

– Os governantes serão repreendidos pelo povo.

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– O livro vai ser cuidadosamente revisado por quem?

– Era conhecida dos dois professores.

– Tínhamos sido surpreendidos pelo brilhante azul

do mar.

– Eles estavam dominados por quem os

coordenava.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO:

ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E

APOSTO

O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o

aposto formam o conjunto de termos acessórios. São

chamados assim, pois (em tese) são dispensáveis à

construção de uma oração.

Obs.: O vocativo não é um termo acessório, nem

integrante, nem essencial, porque não se liga ao

verbo nem ao nome, também não faz parte do sujeito

nem do predicado, mas, por razões didáticas, é

tradicionalmente colocado neste capítulo.

Adjunto Adnominal

O adjunto adnominal é um termo sintático que

determina, restringe o sentido de um substantivo,

caracterizando-o. O próprio sentido da expressão

“ad/junto adnominal” indica que é um termo que vem

ao lado, junto do nome. As classes gramaticais que

podem funcionar como ADN são:

Pronome

Locução adjetiva

Adjetivo

Numeral

Artigo

– O homem de negócios comprou só um imóvel:

aquela bela casa.

– Já se encontraram ambos os meninos em certas

vielas escuras com pedras de crack.

– O primeiro dia de aula cativou alguns alunos

estudiosos.

CUIDADO: Adjunto Adnominal X Complemento

Nominal

Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade

em reconhecer o CN ou o ADN quando o termo

preposicionado pela preposição de estiver ligado a

um substantivo abstrato. Portanto, preste atenção à

diferenciação e siga os critérios para não errar mais!

1a Dica: Será sempre CN a expressão ligada a

substantivo abstrato antecedida de qualquer

preposição, exceto a preposição de.

– Fiz menção a você ontem.

– Tenho amor pelo meu filho.

– Nossa fé em Deus é transcendente.

2a Dica: Será sempre ADN se a expressão

preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.

– Comprei o material de um site famoso.

3a Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação

de posse com o substantivo; a preposição tem valor

nocional.

– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence

ao professor, é dele.)

4a Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o

seu núcleo não é um ser animado nem personificado,

mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na

reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem

valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser

animado ou personificado, que pratica uma ação) e

encontra respaldo na reescritura de voz ativa.

– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão

foi resolvida/valor paciente)

– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O

professor resolveu/valor agente)

Adjunto Adverbial

Se você sabe identificar um advérbio e uma locução

adverbial numa frase, sensacional! Pois todo advérbio

e locução adverbial exercem função sintática de

adjunto adverbial. Além do advérbio e da locução

adverbial, o pronome relativo e o pronome pessoal

também podem exercer função sintática de adjunto

adverbial:

– A sobreloja, onde ele também morava, estava em

estado calamitoso. (adjunto adverbial de lugar)

– Os rapazes saíram conosco, pois iríamos

apresentar-lhes as moças. (adjunto adverbial de

companhia)

Vejamos alguns adjuntos adverbiais mais cobrados (e

outros nem tanto):

Afirmação: Certamente passarei na prova.

Negação: Não vou desistir de meus sonhos.

Modo: Agiu de coração, mas foi sabotado.

Tempo: Anteontem foi o melhor dia da minha vida.

Lugar: Cheguei à sala na hora certa, mas entrei

atrasado no assunto.

Dúvida: A velhice talvez tenha cura.

Intensidade: Ficou absolutamente realizado.

Causa: O homem suava com aquele calor carioca.

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Concessão: A despeito dos problemas, tivemos

êxito.

Conformidade: Faça tudo conforme os

regulamentos.

Finalidade: Ele viajou para negociar.

Condição: Sem educação, não há progresso.

Meio: Prefiro ir de ônibus a pegar avião.

Instrumento: Escrevi quinhentas páginas a caneta.

Assunto: Ele só fala de política.

Companhia: Com ou sem você, preciso prosseguir

em minha jornada.

Preço: Meu carro não custou caro.

Matéria: Fabricamos com plástico esses copos.

Reciprocidade: Entre mim e ti sempre houve amor.

Aposto

O aposto é um termo sempre de valor substantivo

(nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve,

resume outro termo sintático antecedente.

– Nós voltamos a estudar, minha namorada e eu,

depois de dois anos. (aposto do sujeito)

– Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da

televisão brasileira. (aposto do predicativo do

sujeito)

– Considerei-o como o novo Chacrinha: grande

apresentador do século XX. (aposto do predicativo

do objeto)

– Duas propostas tenho de lhe fazer: uma positiva e

outra negativa. (aposto do objeto direto)

– Disse aos meus filhos Pedro e João que iria viajar.

(aposto do objeto indireto)

– João estava ansioso pela chegada de uma de suas

primas, que demorou muito, a Maria. (aposto do

complemento nominal)

– O atual presidente foi muito criticado pelo ex-

presidente, Carlos da Silva. (aposto do agente da

passiva)

– O monumento da cidade do Rio de Janeiro foi

tombado. (aposto do adjunto adnominal)

– Peguei o carro lá na oficina às dezoito horas, a

hora do rush. (apostos dos adjuntos adverbiais)

– O senhor Arnaldo, dono da academia de jiu-jítsu (a

mais completa arte marcial) é faixa preta e

vermelha. (aposto do aposto)

– Pai, meu melhor amigo, estou precisando de

dinheiro para sair. (aposto do vocativo)

Obs.: Por inferência, notamos que há aposto simples,

composto e oracional. Basta ficarmos de olho no(s)

núcleo(s).

– Esses dois são relapsos. (simples: um núcleo)

– Elas, Lúcia e Regina, são irmãs. (composto: mais

de um núcleo)

– Tenho um sonho: presenciar a justiça de Deus. (o

aposto é oracional, pois apresenta um verbo em sua

constituição)

Só de curiosidade: O plural de aposto é apostos

(pronuncia-se aPÓStos).

Vocativo

O vocativo é o termo que põe em evidência algum

ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém

ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se

deslocar pela oração. Muito encontrado em textos

injuntivos, em que o locutor do texto se dirige

diretamente ao interlocutor.

– Só tem uma garrafa, mãe!

– Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será

um vocativo se acompanhado de ó)

Vocativo X Aposto

O vocativo não mantém relação sintática com

nenhum termo de uma oração, diferente do aposto.

– Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (vocativo;

não se refere a termo algum da oração)

– Os rapazes, amigos entre si, são honestos.

(aposto; refere a “os rapazes”)

Obs.: Pode haver ambiguidade entre vocativo e

aposto; só o contexto desfará a ambiguidade:

“Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na

prova”.

Às vezes, a vírgula faz toda a diferença para

diferenciarmos o vocativo do sujeito:

– Marcos, o professor de História chegou. (vocativo)

– Marcos, o professor de História, chegou. (sujeito)

Note também que a segunda vírgula tornou o sujeito

da primeira frase em aposto da segunda.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2013 – CRSP – PM/MG

Nas alternativas abaixo, marque “V” se for verdadeira

ou “F” se for falsa. Em seguida, marque a alternativa

que contém a sequência de respostas CORRETA:

( ) As flores têm pétalas vermelhas. (oração com

sujeito simples)

( ) Havia flores na varanda. (Oração sem sujeito)

( ) Amanheceu subitamente. (Oração sem sujeito)

( ) Fazia um calor terrível. (oração com sujeito

simples/paciente)

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a) V, V, V, F.

b) V, V, F, V.

c) F, V, V, V.

d) V, F, V, V.

2) 2013 – IOBV – PM/SC

Assinale a frase em que o sujeito é indeterminado:

a) Chove muito.

b) Parece Noite.

c) Falaram mal de nós.

d) São quase nove horas.

3) 2013 – CONSULPLAN – PM/TO

O verbo “haver” em “que haviam desaparecido no Rio

Amazonas” aparece flexionado estabelecendo

concordância com o sujeito a que se refere. De

acordo com a ideia indicada pelo verbo “haver” a

concordância está de acordo com a norma padrão

em:

a) Haviam anos que não conversávamos.

b) Havia graves problemas sociais no país.

c) Sempre houveram graves problemas sociais no

país.

d) Eles havia sido os melhores funcionários daquele

setor.

4) 2012 – FUNCAB – PM/AC

Em: “[...] medidas policiais eficazes, preventivas e

repressivas, como sabem OS ESPECIALISTAS

melhor do que eu.”, o termo destacado exerce função

sintática de:

a) sujeito.

b) objeto direto.

c) objeto indireto.

d) predicativo.

e) adjunto adnominal.

5) 2016 – Marinha – COLÉGIO NAVAL

Assinale a opção na qual o termo destacado tem a

mesma função sintática que o destacado em "O

desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a

diminuição da leitura [...]."(1°§)

a) O hábito da leitura desenvolve aptidões

indispensáveis ao cérebro.

b) A desmistificação da leitura precisa, urgentemente,

ser discutida.

c) Ao longo da vida escolar, todos precisam ler de

modo eficaz e constante.

d) Pessoas oriundas de escolas rurais não estão

familiarizadas com leituras diárias.

e) Milhares de pessoas se preocupam em ter um

computador, mas poucas têm livros em casa.

6) 2015 – PM/SC

Assisti a um filme, comi uma pipoca e depois fui

aspirar o ar puro da floresta.

Podemos afirmar que os termos em destaques são

respectivamente:

a) Objeto direto; objeto direto; objeto direto.

b) Objeto indireto; objeto direto; objeto direto.

c) Objeto indireto; objeto indireto; objeto indireto.

d) Objeto direto; objeto indireto; objeto indireto.

7) 2011 – CESPE – CBM/DF

No trecho “A culpa foi jogada pelos alemães em

gregos, portugueses e espanhóis” (L.8-9), a

expressão “pelos alemães” designa o agente da ação

expressa pela locução verbal “foi jogada”. Certo ( )

Errado ( )

8) (Esaf – Agente Executivo – 2010) (Adaptada) Em

relação ao texto abaixo, julgue a afirmação seguinte:

“Onde as sociedades são mais justas, equilibradas,

honestas e onde as necessidades sociais são mais

satisfeitas, há menor risco para a atividade

jornalística. (...)”

O emprego de vírgulas após “justas” e “equilibradas”

justifica-se por isolar aposto.

( ) Certo ( ) Errado

9) (FUNCAB – MPE/RO – Técnico em Contabilidade –

2012) A alternativa em que o termo destacado tem a

função de

adjunto adnominal e não a de predicativo do sujeito é:

a) “(...) ela estava muito mais VIVA(...)”

b) “(...) um peixe SOZINHO num tanque era algo

muito solitário. (...)”

c) “(...) a mãe era BOA para dar ideias. (...)”

d) “(...) Mas ele estava SOZINHO. (...)”

e) “(...) Só então notou como estava CANSADO.”

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10) (CONSULPLAN – Pref. Barra Velha/SC –

Professor de Português – 2012) Analise a função dos

termos sublinhados e

relacione corretamente as colunas a seguir.

1. Objeto direto.

2. Agente da passiva.

3. Objeto indireto.

4. Adjunto adverbial.

( ) A oração foi por mim proferida em São Paulo.

( ) No mês passado estive alguns dias em Belo

Horizonte.

( ) Não quero que fiques triste.

( ) A campanha visa doar agasalhos aos pobres.

A sequência está correta em:

a) 4, 2, 3, 1;

b) 2, 4, 3, 1;

c) 2, 4, 1, 3;

d) 4, 3, 2, 1;

e) 4, 3, 1, 2.

GABARITO:

1 – A 3 – B 5 – A 7 - C 9 – B

2 – C 4 – A 6 – B 8 – E 10 – C

PERÍODO COMPOSTO

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

A coordenação trata da relação de independência

entre termos e orações. Quando você lê uma frase

com duas orações (período composto), é certo que

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da

coordenação, percebemos que as orações estão

simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas),

com uma estrutura sintática completa, de modo que

uma oração não depende da outra. Falar que uma

oração tem estrutura sintática completa significa dizer

que ela tem sujeito (explícito ou implícito) + predicado

(explícito ou implícito).

– Os alunos se encontram muito ansiosos; já as

alunas estão tranquilas.

Note que a primeira oração (Os alunos se encontram

muito ansiosos) tem sujeito e predicado, logo está

completa. Perceba também que seria até possível

colocar um ponto (.) no fim dela para visualizarmos

que ela, de fato, está completa. O mesmo ocorre com

a segunda oração (já as alunas estão tranquilas).

Concluindo: uma oração não depende da outra,

porque cada uma tem sua estrutura completa, uma

não precisa da outra sintaticamente. É o seguinte: as

orações coordenadas podem ser separadas por

vírgula, ponto e vírgula (exemplo já visto), dois-

pontos ou travessão. Veja:

- Os alunos se encontram muito ansiosos, já as

alunas estão tranquilas.

- Os alunos estão se esforçando muito: com certeza

serão classificados.

- Tirei a ansiedade de um só aluno – não fui bem-

sucedido com os outros.

Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas

Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas:

as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério

algum nisso, beleza? As assindéticas são

justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra),

não iniciadas por síndeto (=conjunção)! Adivinha

quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por

síndeto (=conjunção).

Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas

Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são

iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas.

– Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a

caminho do hospital.

– Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha

pensamentos amargos.

– Tanto leciona quanto advoga.

– Não só os parentes das vítimas ficaram chocados

com o massacre, como o povo externou sua fúria

contra os culpados pela chacina.

Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas

Exprimindo ideia de adversidade, oposição, sempre

são iniciadas pelas conjunções coordenativas

adversativas.

– Os economistas estão empolgados com o cenário

atual, mas isso durará pouco.

– A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém,

continuava.

– O conhecimento enfuna, todavia é uma

necessidade.

– O homem enriqueceu muito; continuou a defender

as classes mais desfavorecidas, não obstante.

Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas

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Exprimindo ideia de alternância, exclusão, sempre

são iniciadas pelas conjunções coordenativas

alternativas. Dê uma olhada no capítulo de

conjunções coordenativas.

– A mulher ora o agradava, ora o ofendia.

– Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair.

– Ou o prefeito da cidade executa o projeto

anunciado, ou os cidadãos do município não mais

lhe darão crédito.

– Você vai ou não?

Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas

Exprimindo ideia de conclusão, consequência,

sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas

conclusivas.

– O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato,

pois, a necessidade de empregos.

– Vocês são especiais em minha vida, por isso não

vivo sem vocês.

– Ele estuda todo dia, logo resolverá facilmente as

questões.

– Não me sinto preparado ainda, prestarei concurso

só no próximo ano, portanto.

Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas

Exprimindo ideia de explicação, justificativa,

sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas

explicativas.

– A necessidade de empregos é um fato, pois o

índice aumenta a cada dia.

– A criança devia estar doente, porquanto chorava

muito.

– Amai, porque amor é tudo. – Quisera saber bem o

Português, que eu iria passar em todas as provas.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

A subordinação trata da relação de dependência

entre termos e orações. Quando você lê uma frase

com duas orações (período composto), é certo que

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da

subordinação, percebemos que uma oração está

“presa” à outra, porque uma delas (chamada de

subordinada) completa a estrutura sintática da outra

(chamada de principal), ou simplesmente depende da

outra (da principal) para ampliar a sua estrutura.

Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre

mantém uma relação de dependência com a oração

principal.

- Os alunos estavam temerosos de que a prova

viesse em um nível difícil.

- Os alunos que mantêm constância nos estudos

sentem-se confiantes.

- Quando eles precisam de ajuda, o professor

sempre busca ajudá-los.

As orações destacadas são subordinadas. Vamos

analisar uma por uma. Note que a primeira (de que a

prova viesse em um nível difícil) completa a

estrutura sintática da oração principal (Os alunos

estavam temerosos). Eu digo que completa, porque

“quem está temeroso, está temeroso de alguma

coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um

complemento? Então, o complemento dele vem em

forma de oração (de que a prova viesse em um

nível difícil). Logo, a primeira oração está “presa” à

oração principal, porque completa sua estrutura

sintática. Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os

alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”?

Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão

temerosos de quê?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão

temerosos de que a prova venha difícil”. Percebe,

então, que a oração principal precisa de um

complemento? Por sua vez, a oração subordinada

exerce função sintática de complemento nominal

(um termo integrante, lembra-se?), completando a

principal. Essa relação é de dependência, portanto...

subordinação!

Notou que a oração destacada é acessória?

“Hmmm... acessória... isso me lembra termos

acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto

adverbial... Ah! Entendi!”. A oração destacada exerce

função de adjunto adnominal, pois está

determinando um substantivo (alunos). Percebeu

também que a oração principal não depende dela?

Por outro lado... a subordinada depende da

principal, pois ela é como um termo acessório, isto é,

depende da existência da principal para ampliar sua

estrutura.

A terceira oração também funciona sintaticamente

como um termo acessório, mais especificamente

como um adjunto adverbial de tempo. Note que

também podemos colocar uma tarja e perceber que a

oração principal não depende dela, mas sim o

contrário:

Quando eles precisam de ajuda, , o professor

sempre busca assisti-los.

Logo, tendo em mente a análise das três orações,

concluímos que existem orações subordinadas

completando a principal (a primeira, destacada) e

existem orações subordinadas acessórias,

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ampliando/determinando a principal (a segunda e a

terceira, destacadas).

Resumindo: existem três tipos de orações

subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as

adverbiais.

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

As orações subordinadas substantivas são

chamadas assim porque exercem função sintática

própria de substantivo em relação à oração principal.

Isto é, elas exercem função sintática de sujeito,

predicativo, objeto direto, objeto indireto,

complemento nominal, aposto etc. São iniciadas

pelas conjunções integrantes que ou se. Segundo o

famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.

Quero que você perceba sempre o seguinte: as

orações substantivas exercem função típica de

substantivo, por isso a correspondência entre uma

oração substantiva e um termo substantivo é visível.

Veja:

1) Sujeito

– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se

anunciou que ele se aposentará.

2) Predicativo

– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. =

O anúncio lamentável era que ele se aposentaria.

3) Objeto direto

– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém

desejou que se aposentasse.

4) Objeto indireto

– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que

deveria aposentar-se.

5) Complemento nominal

– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava

receoso de que se aposentasse.

6) Aposto

– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. =

Hoje o atleta só deseja isto: que se aposente.

Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis

tipos de orações substantivas (subordinadas, em

negrito).

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

As orações subordinadas adjetivas são chamadas

assim porque exercem função sintática própria de

adjetivo em relação à oração principal. Isto é,

segundo a tradição gramatical, elas exercem tão

somente a função de adjunto adnominal, pois

funcionam como um acessório em relação à oração

principal. São iniciadas pelos pronomes relativos que,

o qual, quem, cujo, quanto, onde, como, quando.

Quero que você entenda o seguinte: por mais que

algumas orações adjetivas sejam separadas por

pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas

equivalem a um adjetivo que exerce função de

adjunto adnominal.

É fácil perceber a correspondência entre uma oração

adjetiva e um termo adjetivo. Veja:

– O advogado, ambicioso por novos clientes,

trabalha mais de 12 horas por dia.

– O advogado, que ambiciona novos clientes,

trabalha mais de 12 horas por dia.

Perceba que ambicioso por novos clientes tem o

mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona

novos clientes, isto é, modifica um substantivo

(advogado). Outro exemplo:

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela

parede sem cor.

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela

parede que estava sem cor.

Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor

tem o mesmo valor que a oração adjetiva que estava

sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).

Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas

As orações subordinadas adjetivas restritivas têm

o papel de limitar a parte de um conjunto, restringindo

o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não

vêm separadas por pontuação.

Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas

pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o

mais cobrado em provas de concurso público. Veja:

– Os candidatos que participaram das aulas extras

não encontraram dificuldade na prova.

Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas

As orações subordinadas adjetivas explicativas

têm o papel de modificar um termo, generalizando-o

ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre

ele. Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas,

travessões ou parênteses).

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Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa

vez, as orações serão separadas por pontuação para

se tornarem explicativas. Veja:

– Os candidatos, que participaram das aulas

extras, não encontraram dificuldade na prova.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

As orações subordinadas adverbiais são

chamadas assim porque exercem função sintática

própria de advérbio em relação à oração principal.

Isto é, elas exercem a função de adjunto adverbial.

São iniciadas pelas conjunções subordinativas (já

decorou?) Quero que você perceba o seguinte: as

orações adverbiais exercem função típica de

advérbio, por isso a correspondência entre uma

oração adverbial e um adjunto adverbial é visível.

Veja:

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o

segundo turno por falta de popularidade.

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o

segundo turno porque não tinha popularidade.

Orações Subordinadas Adverbiais Causais

Exprimindo ideia de causa, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas causais.

– Um analista de sistemas esfaqueado 38 vezes e

deixado para morrer sobreviveu porque estava

acima do peso.

– Como estivesse ferido gravemente, não suportou

a cirurgia.

– A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do

presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão

macroeconômica do governo.

Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas

Exprimindo ideia de consequência, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas consecutivas.

– Nesta cidade, chove que é o Diabo! (tanto não

expresso antes do que)

– Isso é tão prazeroso que me vicia.

– O presidente não melhorou a vida da população, de

modo que se sentiu enganada pelas promessas.

Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais

Exprimindo ideia de condição, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas condicionais.

– Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.

– Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte.

– O candidato disse que, se eleito, cumprirá as

promessas. (o verbo auxiliar da locução verbal da

oração condicional está implícito; = ... se for eleito...)

Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas

Exprimindo ideia de concessão, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas concessivas.

– Por pior que esteja sua vida, não desista de

estudar.

– Tínhamos de comer sempre um pouco de tudo,

conquanto isso fosse uma tarefa difícil.

– Sortudo que fosse nos relacionamentos, não se

casou com uma mulher virtuosa.

Orações subordinadas adverbiais conformativas

Exprimindo ideia de conformidade, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas conformativas.–

Como todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente

em petróleo.

– A revelação dos contatos do lobista com a empresa

portuguesa deixou clara, consoante relevou uma

revista famosa, a participação dele na “jogada”.

– Segundo foi noticiado por nós, a reunião da

sexta-feira 13 era esperada desde há muito.

Orações subordinadas adverbiais comparativas

Exprimindo ideia de comparação, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas comparativas. Não deixe

de dar uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Amo-o como a um filho. (= como amo a um filho)

– O professor hoje é mais didático do que nunca. (=

do que nunca foi)

– Sua sabedoria é tão intrigante quanto sua

humildade. (= quanto sua humildade é)

Orações subordinadas adverbiais finais

Exprimindo ideia de finalidade, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas finais. Não deixe de dar

uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Entre em silêncio para que as crianças não

acordem.

– Tudo fiz porque ela se casasse comigo.

– Estudem mais a fim de que resolvam bem as

questões.

Orações subordinadas adverbiais proporcionais

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Exprimindo ideia de proporcionalidade, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas proporcionais.

– Entre as revistas, X e Y mostram perfis engajados,

ao passo que Z é ligeiramente desviante.

– À medida que o Brasil acelera, os limites impostos

pelo real valorizado aparecem.

– Quanto menos as pessoas comem e bebem,

mais elas pensam e teorizam.

Orações subordinadas adverbiais temporais

Exprimindo ideia de tempo, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas temporais. Não deixe de

dar uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Já se sentiu sozinho enquanto havia 300.000

pessoas ao seu redor?

– Desde que essas explicações chegaram à minha

vida, nunca mais fui o mesmo estudante.

– Depois que ela adormecer, iremos fugir deste

lugar.

Orações Subordinadas Adverbiais Modais

É iniciada pela locução conjuntiva sem que.

– Os alunos saíram da sala de aula sem que a

professora percebesse.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 1) 2016 – CESPE – POLÍCIA CIENTÍFICA/PE No texto CG1A01AAA, a conjunção “pois” (l.22) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de a) conclusão. b) explicação. c) causa. d) finalidade. e) consequência. 2) 2013 – FUNCAB – PC/ES A oração destacada em “Ela quer QUE EU A ESCUTE!” está corretamente classificada em: a) subordinada adverbial consecutiva. b) subordinada substantiva predicativa. c) subordinada substantiva objetiva direta. d) coordenada sindética explicativa. e) subordinada adjetiva restritiva. 3) 2013 – VUNESP – PC/SP Já o Código Civil, em seu artigo 20, faz com que não apenas o protagonista tenha amparo na lei para se insurgir contra um livro e exigir sua retirada do mercado, como estende essa possibilidade a

coadjuvantes de quarta grandeza ou a seus herdeiros. O par correlato “não apenas... como”, em destaque na passagem do texto, estabelece entre as orações relação de a) adversidade. b) alternância. c) conclusão. d) adição. e) explicação. 4) 2011 – FUMARC – PC/MG Assinale a alternativa CORRETA, em relação à articulação das orações do período abaixo. “Adotamos a premissa de que os valores não são nem ensinados, nem nascem com as pessoas.” a) Composto por Coordenação, com 02 orações assindéticas. b) Composto por Subordinação e Coordenação, com 04 orações. c) Composto por Subordinação, com 01 oração completiva nominal. d) Composto por Subordinação e Coordenação, com 01 oração principal e 01 oração sindética aditiva. 5) 2013 – FUNCAB – PM/ES Sobre o período “As pessoas não podem viver sem esperança.”, pode-se afirmar que é: a) composto por subordinação, com oração adverbial. b) composto por subordinação, com oração adjetiva. c) composto por coordenação, com oração aditiva. d) composto por subordinação, com oração substantiva. e) simples, com oração absoluta. 6) 2012 – FUNCAB – PM/AC “É justo RECONHECER que medidas vêm sendo tomadas no sentido de reverter o quadro atual.” (parágrafo 4) A oração destacada exerce, em relação à primeira, a função de: a) sujeito. b) objeto direto. c) objeto indireto. d) aposto. e) predicativo. 7) 2012 – FUNCAB – PM/AC Em: “Mas não há automatismo entre o QUE OCORRE NA ÁREA DA ECONOMIA E NA ÁREA DA CRIMINALIDADE”, a oração destacada classifica-se como: a) subordinada substantiva predicativa. b) coordenada sindética explicativa. c) subordinada adverbial consecutiva. d) subordinada substantiva subjetiva. e) subordinada adjetiva restritiva.

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8) 2015 – Exército – EsPCEx No período “Ninguém sabe como ela aceitará a proposta", a oração grifada é uma subordinada. a) adverbial comparativa. b) substantiva completiva nominal. c) substantiva objetiva direta. d) adverbial modal. e) adverbial causal. 9) 2013 – EXATUS – PM/ES Analise as orações destacadas quanto à classificação e marque (V) se forem verdadeiras e (F) se falsas: ( ) “a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar.” (3º parágrafo). Oração subordinada substantiva objetiva indireta ( ) é verdade que não se poderia contar com ela para nada. (5° parágrafo). Oração subordinada adjetiva explicativa. ( ) num prato solevava e abaixava as penas... (7º parágrafo). Oração coordenada sindética aditiva. ( ) ... pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse. (14 parágrafo). Oração subordinada adverbial concessiva. A sequência correta de cima para baixo é: a) F – V – F – V. b) F – V – V – F. c) V – F – V – F. d) V – V – F – F. e) F – F – V – V.

10) (FUNCAB – MPE/RO – Analista (ADM) – 2012)

Em “(...) Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres QUE SALVAM VIDAS DIARIAMENTE. (...)”, a oração em destaque classifica-se como: a) subordinada substantiva subjetiva; b) subordinada substantiva predicativa; c) coordenada sindética explicativa; d) subordinada adjetiva restritiva; e) subordinada adjetiva explicativa.

GABARITO:

1 – A 3 – D 5 – E 7 – E 9 – E

2 – C 4 – D 6 – A 8 – C 10 – D 1) 2013 – FUNCAB – PM/ES Assinale a alternativa em que haja, no período, uma oração coordenada sindética aditiva. a) “Trata-se quase de uma missão heroica ... aqueles que possuem tais responsabilidades.” b) “Orgulho que, sem cruzar os braços e sem assumir posturas indolentes, é sempre bom lembrar [...].” c) “As pessoas não podem viver sem esperança.” d) “Dar o encaminhamento legal a quem atenta contra a vida ou outros direitos de terceiros.”

e) “Capturar um suspeito que tenha cometido um abuso contra uma criança.” 2) 2012 – Aeronáutica – EEAR A conjunção coordenativa em destaque está corretamente classificada em a) Não assumiu a responsabilidade nem pediu desculpas ao chefe. – alternativa b) Ele saiu muito atrasado hoje, portanto perderá o ônibus para o trabalho. – conclusiva c) Ela se indignou com a ofensa, entretanto manteve a calma e permaneceu calada. – explicativa d) No domingo passado, nós não fomos à praia, mas também não fomos ao museu. – adversativa 3) 2012 – Aeronáutica – EEAR Observe os períodos abaixo: I – Venha logo, pois estou ansioso. II – Ele é o homem da casa, logo deve assumir o papel de chefe da família. III – Termine logo esse trabalho, pois quero ir embora para casa. IV – Trabalhei muito, logo mereço aproveitar bastante minhas férias. Assinale a alternativa incorreta. a) Há, em I, uma oração coordenada sindética explicativa. b) Há, em II, uma oração coordenada sindética conclusiva. c) Há, em III, uma oração coordenada sindética conclusiva. d) Há, em IV, uma oração coordenada sindética conclusiva. 4) 2012 – CIAAR – Capelão Militar Católico Leia o trecho apresentado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que classifica corretamente a oração coordenada sublinhada. “Estudo sugere que os Neandertais não foram vítimas da própria burrice – e sim da própria inteligência.” a) Assindética. b) Sindética aditiva. c) Sindética explicativa. d) Sindética adversativa. 5) 2011 – Exército – EsSA Sargento “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração: a) subordinada substantiva. b) coordenada assindética. c) subordinada adjetiva. d) coordenada sindética e) subordinada adverbial.

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6) 2009 – Exército – EsFCEx Capelão Católico O período formado por orações coordenadas é: a) “Ajuntei todas as pedras./Que vieram sobre mim.” (versos 1 e 2) b) “Levantei uma escada muito alta/e no alto subi.” (versos 3 e 4) c) “Uma estrada,/um leito,/uma casa,/um companheiro.” (versos 7 a 10) d) “Entre pedras/cresceu minha poesia.” (versos 12 e 13) e) “Entre pedras que me esmagavam/levantei a pedra rude/dos meus versos.” (versos 17 a 19) 7) 2013 – FUNCAB – PC/ES Escrivão de Polícia A relação semântica entre as duas orações coordenadas de: “As minhas idas e vindas ao hotel repetiam-se e não o encontrava.” (§ 3), é análoga à que se observa na seguinte passagem de Graciliano Ramos: a) Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. b) O nordeste começou a soprar, e a porta bateu com fúria. c) Despertaram todos, e a lourinha fez um movimento para se levantar. d) Assinei as cartas e meti-as nos envelopes. e) No tempo de D. Pedro, corria pouco dinheiro, e quem possuía um conto de reis era rico. 8) 2012 – MS CONCURSOS – PC/PA “Esses fatos se repetem a cada dia, com o conhecimento de todo mundo, especialmente dos responsáveis pela aplicação da Justiça, mas nada é feito para evitá-los ou sequer reduzi-los." Analisando sintaticamente essa frase, pode-se afirmar: I – Trata-se de um período composto por coordenação. II – Trata-se de um período composto por subordinação. III – O “mas" introduz uma oração coordenada sindética adversativa e o “ou", uma oração coordenada sindética alternativa. 9) 2016 – CETREDE – Prefeitura de Caucaia/CE Indique a opção CORRETA quanto à classificação da oração destacada. a) Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato. Coordenada sindética explicativa. b) Vem, que eu te quero sorrindo. Coordenada sindética conclusiva c) Não só provocaram graves problemas, mas abandonaram os projetos antes de terminar. Coordenada sindética aditiva. d) A situação é delicada, devemos, pois, agir cuidadosamente. Coordenada sindética explicativa.

e) Ela se mudou, pois seu apartamento está vazio. Coordenada sindética conclusiva. 10) 2016 – CONPASS – Prefeitura de Carpina/PE No período “Diminua a volume que a Dona Carol do 1º andar está enferma”, a oração destacada classifica-se como: a) coordenada sindética conclusiva b) coordenada sindética aditiva c) coordenada assindética d) coordenada sindética explicativa e) subordinada substantiva subjetiva

GABARITO:

1 - B 3 – C 5 – D 7 – A 9 – C

2 – B 4 – D 6 – B 8 – A 10 – D

PONTUAÇÃO

Campanha dos 100 anos da ABI

(Associação Brasileira de Imprensa)

Vírgula, aquele sinal incômodo que às vezes sobra,

às vezes falta, e outras vezes muda o

sentido do texto.

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

2,34.

Pode ser autoritária.

Aceito, obrigado.

Aceito obrigado.

Pode criar heróis.

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.

E vilões.

Este, juiz, é corrupto.

Este juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.

Isto serve para nos lembrar que vírgula não é

problema de gramática, mas de informação.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude

uma vírgula

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da sua informação.

Vamos aos sinais de pontuação tradicionalmente

usados nos textos de nossa língua:

• Vírgula [ , ]

• Ponto e Vírgula [ ; ]

• Dois-pontos [ : ]

• Ponto [ . ]

• Ponto de Interrogação [ ? ]

• Ponto de Exclamação [ ! ]

• Travessão [ – ]

• Parênteses [ ( ) ]

• Aspas [ “ ” ]

• Reticências [ ... ]

Vírgula

A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas

tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso

porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa

de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não

necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é

usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.

Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber

em que situações gerais não se usa a vírgula.

1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e

logo após o seu verbo.

– Todos os alunos daquele professor, entenderam a

explicação.

2) A vírgula não pode ser usada entre o verbo e

logo após o seu complemento (objeto direto,

indireto (em forma de oração, inclusive)) ou

predicativo do sujeito.

– Os alunos entenderam, toda aquela explicação do

professor sobre vírgula.

– Os alunos precisam, de uma explicação detalhada

sobre vírgula.

– Os alunos entenderam, que precisam estudar bem

a vírgula.

– Os alunos precisam de, que os professores os

ajudem.

– Os alunos ficaram, satisfeitos com a explicação.

3) A vírgula é facultativa entre o complemento de

um verbo e logo após um adjunto adverbial.

– Nossos alunos ficaram exercitando questões de

vírgula ontem à noite.

– Nossos alunos ficaram exercitando questões de

vírgula, ontem à noite.

4) A vírgula não pode ser usada entre um

substantivo e seu complemento nominal ou

adjunto adnominal.

– Todos os alunos, daquele professor entenderam a

explicação.

Normalmente as vírgulas são colocadas entre termos

que interrompem a estrutura S V C A. Veja:

1) Sujeito, ..., verbo + complemento + adjunto

adverbial

– O professor do curso, Fernando Pestana, ministra

aulas de Português.

2) Sujeito + verbo, ..., complemento + adjunto

adverbial

– Eu estudei, Pestana, toda a aula de ontem, ok?

3) Sujeito + verbo + complemento, ..., adjunto

adverbial

– O professor explicou Pontuação, que é minha maior

dificuldade, magistralmente.

4) Locução verbal de voz passiva, ..., + agente da

passiva

– Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos

e amigos.

Ponto e Vírgula

O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa

maior do que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar

com a clareza do texto. O ponto e vírgula serve para:

1) Separar orações coordenadas assindéticas,

normalmente entre trechos já separados por

vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando

uma enumeração.

– As leis, em qualquer caso, não podem ser

infringidas; mesmo em caso de dúvida, portanto, elas

devem ser respeitadas.

– Em criança, era um menino tímido mas inteligente;

quando moço, era esperto e alegre; agora, como

homem maduro, tornou-se um chato.

– Por que Deus permite terremotos (como os que

ocorreram

2) Separar vários itens de uma enumeração

(frequente em leis).

Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada

pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do

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Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático

de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;

II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

4) Separar orações coordenadas adversativas e

conclusivas com conectivo deslocado.

– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.

– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com

nossa conquista!

Dois-pontos

Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em

frase ainda não concluída. Em termos práticos, este

sinal é usado para:

1) Introduzir uma citação (discurso direto).

– Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem

mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”

2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,

distributivo ou uma oração subordinada

substantiva apositiva.

– Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu

maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez,

amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente,

a si mesmo.

– Em nosso meio, há bons profissionais: professores,

jornalistas, médicos...

3) Introduzir uma explicação ou enumeração após

as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a

saber, como etc.

– Adquirimos vários saberes, como: Linguagens,

Filosofia, Ciências...

4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas

(normalmente a relação semântica entre elas é de

oposição, explicação/causa ou consequência).

– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um

homem considerado culto.

– Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com

cautela.

5) Marcar a invocação em correspondências.

– Prezados senhores:

Ponto

Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim

de uma frase declarativa de um período simples ou

composto. Pode substituir a vírgula quando o autor

quer realçar, enfatizar o que vem após (evita-se isso

em linguagem formal).

– Posso ouvir o vento assoprar com força.

Derrubando tudo!

O ponto é também usado em quase todas as

abreviaturas: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. =

rodovia, etc. = et cætera.

O ponto do etc. termina o período, logo não pode

haver outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo

também é usar etc. seguido de reticências: “... feijão,

arroz, etc....”.

Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um

período e a ele se segue outro período em linha

diferente. Esse último ponto agora (antes do Esse) é

chamado de ponto continuativo, pois a ele se segue

outro período no mesmo parágrafo. Ponto final é

este que virá agora.

Ponto de Interrogação

O ponto de interrogação marca uma entoação

ascendente (elevação da voz) com tom questionador.

Usa-se nestes casos:

1) Frase interrogativa direta.

– O que você faria se só lhe restasse um dia?

2) Entre parênteses para indicar incerteza sobre o

que se disse.

– Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que

havia palavra melhor naquele contexto.

3) Combinado com o ponto de exclamação para

denotar surpresa, admiração etc.

– Você não conseguiu chegar ao local de prova?!

(ou!?)

4) Em interrogações retóricas (sentença que é

uma interrogação na forma, mas que expressa

uma afirmação ou gera uma reflexão com

resposta subentendida).

– E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho

nada com isso.”)

– Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no

mundo. Jogaremos comida fora à toa? (Ou seja:

“Claro que não jogaremos comida fora à toa.”)

Ponto de Exclamação

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O ponto de exclamação é empregado para marcar o

fim de qualquer frase com entonação exclamativa,

indicando altissonância, exaltação de espírito.

1) Normalmente exprime admiração, surpresa,

assombro, indignação, ordem etc.

– Coitada dessa menina!

– Que linda mulher!

– Saia daqui!

2) Vem após as interjeições usualmente.

– Nossa! Deus do céu! Como não vimos isso antes?

Oh! Isso é fantástico!

3) É usado para substituir as vírgulas em

vocativos enfáticos.

– Minha mãe me dizia quando eu era criança:

“Fernando José! onde estava até esta hora?”.

4) É repetido (duas ou mais vezes) quando a

intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade

na voz.

– Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para

o gol e... perdeu!!! Inacreditável Futebol Clube!

Travessão

O travessão é um sinal bastante usado na narração,

na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto,

figura repetida em qualquer prova; é um instrumento

eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier

intercalado na frase. Veja seus usos:

1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo

(discurso direto).

– Que gente é aquela, seu Alberto?

– São japoneses.

– Japoneses? E... é gente como nós?

– É. O Japão é um grande país. A única diferença é

que eles são amarelos.

– Mas então não são índios? (Ferreira de Castro)

2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou

orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-

pontos, os parênteses ou os colchetes.

Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe

perdoou incondicionalmente. (oração adverbial

modal)

Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito

ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual

estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

Os professores – amigos meus do curso carioca –

vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)

Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina

de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.

(orações coordenadas assindéticas – conectivo

implícito)

A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se

unissem contra o mosquito transmissor da dengue.

(oração substantiva apositiva)

O Brasil – que é o maior país da América do Sul –

tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva

explicativa)

Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos

jantar. (oração intercalada)

Ela é linda – linda! (travessão usado como mero

realce)

Parênteses

Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e

às vírgulas, são empregados para:

1) Colocar em relevo certos termos, expressões

ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os

travessões.

– Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe

perdoou incondicionalmente. (oração adverbial

modal)

– Um grupo de turistas estrangeiros (todos muito

ruidosos) invadiu o saguão do hotel no qual

estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

– Os professores (amigos meus do curso carioca) vão

fazer videoaulas. (aposto explicativo)

– O Brasil (que é o maior país da América do Sul) tem

milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)

– Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos

jantar. (oração intercalada)

2) Incluir dados informativos sobre bibliografia

(autor, ano de publicação, página etc.).

– Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os

preceitos da gramática e os registros dos dicionários

são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser

admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser

posto de lado.

3) Indicar marcações cênicas numa peça de

teatro.

João – Você vai aonde?

Pedro – Devo ir à praia.

João – Vou com você. Tchau, mãe! (sai pela

esquerda)

Aspas

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As aspas são usadas comumente em citações, mas

também há outras funções bem interessantes.

Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo

frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas

são empregadas:

1) Antes e depois de citações textuais.

– “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a

editora de opinião do jornal Correio Braziliense e

especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.

2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos,

arcaísmos, gírias e expressões populares ou

vulgares, conotativas.

– Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e

fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta

Capital)

– Não me venham com problemática, que tenho a

“solucionática”. (Dadá Maravilha)

– O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna”

que desejava.

– Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal

Meia Hora)

– Anderson Silva “passou o carro” no adversário.

3) Para realçar uma palavra ou expressão

imprópria; às vezes com objetivo irônico ou

malicioso.

– Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”

sonoro.

– Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!

– Se ela fosse “minha”...

4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.

– Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

– “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.

Reticências

As reticências são empregadas para:

1) Assinalar interrupção do pensamento.

– O Presidente da República está ciente...

– Um aparte, por favor...

– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre

Deputado. (Manual de Redação da Câmara dos

Deputados)

2) Indicar partes que são suprimidas de um texto

(pode vir entre parênteses ou colchetes).

– O primeiro e crucial problema de linguística geral

que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da

linguagem. Encarava-a como um sistema de signos...

(ou (...), ou [...]) Considerava a linguística, portanto,

com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência

dos signos... (Mattoso Câmara Jr.)

3) Para sugerir o prolongamento da fala.

4) Para indicar hesitação, suspense ou breve

interrupção de pensamento.

– Eu não a beijava porque... porque... eu tinha

vergonha!

5) Para realçar uma palavra ou expressão,

normalmente com malícia, ironia ou outro

sentimento.

– Ela é linda...! Você nem sabe como...! (lê-se assim,

prosodicamente: “Ela é liiiiinda... você nem sabe

como...”).

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) 2014 – UPENET/IAUPE – PM/PE

TEXTO: Lembrança do mundo antigo

Clara passeava no jardim com as crianças. O céu era

verde sobre o gramado, a água era dourada sob as

pontes, outros elementos eram azuis, róseos,

alaranjados, o guarda-civil sorria, passavam

bicicletas, a menina pisou a relva para pegar um

pássaro, o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo

era tranquilo em redor de Clara.

As crianças olhavam para o céu: não era proibido. A

boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia

perigo. Os perigos que Clara temia eram a gripe, o

calor, os insetos. Clara tinha medo de perder o bonde

das 11 horas, nem sempre podia usar vestido novo.

Mas passeava no jardim, pela manhã!!! Havia jardins,

havia manhãs naquele tempo!!!

Sobre Sinais de Pontuação, analise os itens

abaixo:

I. "...outros elementos eram azuis, róseos,

alaranjados..."

II. "A boca, o nariz, os olhos estavam abertos."

III. "Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!"

IV. "...o guarda-civil sorria, passavam bicicletas..."

V. "Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor,

os insetos."

VI. "nem sempre podia usar vestido novo. Mas

passeava no jardim, pela manhã!!! "

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Em apenas uma das alternativas abaixo, a justificativa

está em consonância com as normas vigentes em

relação ao emprego da vírgula. Assinale-a.

a) No item I, as vírgulas separam orações

coordenadas.

b) Apenas nos itens I e II, as vírgulas separam

elementos de mesma função sintática.

c) No item III, as exclamações poderiam ser

substituídas por um ponto e vírgula.

d) Nos itens IV e V, as vírgulas obedecem à mesma

regra de pontuação das vírgulas existentes nos itens

II e III.

e) No item VI, a vírgula isola adjuntos adverbiais.

2) 2013 – CONSULPLAN – CBM/TO

“Papel aceita tudo e “papel”, nessa expressão surrada

dos velhos jornalistas, ocupa aqui a vaga de qualquer

espaço útil a mensagens (a tela do computador, o dial

do rádio, o sinal da TV, a conversa no bar etc.)”.

No trecho acima, a palavra “papel” aparece entre

aspas para demonstrar que:

a) houve repetição do termo no mesmo período sem

comprometer a coesão.

b) está sendo usada em um sentido geral, referindo‐

se a um suporte do texto.

c) há um neologismo criado pelo autor ao atribuir a

papel um sentido não usual.

d) há um sentido irônico no uso do termo, mostrando

a baixa utilização do papel.

3) 2013 – VUNESP – PM/SP

Assinale a alternativa em que a passagem do texto

está reescrita corretamente, no que se refere à

pontuação.

a) A polícia mesmo na ausência desse tipo de

denúncia continua a desenvolver métodos de

descobrir, quando algo de estranho, acontece em um

bairro. (sexto parágrafo)

b) Também usuária do PredPol, a cidade de Santa

Cruz viu queda de 30% no número de furtos. (quarto

parágrafo)

c) Assim, sua presença no lugar certo e na hora certa,

pode exercer efeito dissuasório mesmo que, os

policiais em patrulha, não apanhem o bandido em

flagrante. (terceiro parágrafo)

d) Por fim, informa aos policiais sobre as

probabilidades de local e horário de crimes, o que

permite que eles policiem, as áreas sob ameaça, de

maneira mais intensa. (segundo parágrafo)

e) Houve, em Los Angeles um declínio, de 13% na

criminalidade. (quarto parágrafo)

4) 2014 – VUNESP – PC/SP

Considere o trecho a seguir.

“Esse excesso não pode ser coisa boa: a facilidade

com que hoje se tiram fotos é diretamente

proporcional à facilidade com que nos esquecemos

delas.”

Mantendo-se as relações de sentido do texto, os dois-

pontos podem ser corretamente substituídos por:

a) mas.

b) pois.

c) embora.

d) contudo.

e) desde que.

5) 2013 – FUNCAB – PM/ES

Assinale a única alternativa em que a alteração de

pontuação proposta altera significativamente o

sentido da ideia no contexto.

a) “[...] deixamos que façam o que querem dentro de

casa, rolem no chão quando pedem um brinquedo no

supermercado [...]” (parágrafo 4).

... deixamos que façam o que querem, dentro de casa

rolem no chão, quando pedem um brinquedo no

supermercado ...

b) “Perguntamos como conseguiram, [ . . . ] ”

(parágrafo 6)

Perguntamos: como conseguiram?

c) “[...] como se fosse um prêmio a falta de educação,

a nossa e a deles.” (parágrafo 1)

... como se fosse um prêmio a falta de educação – a

nossa e a deles.

d) “[...] dizemos tudo bem, eles são crianças.”

(parágrafo 2)

... dizemos: tudo bem, eles são crianças!

e) “Que maravilha um amigo que gosta de nossos

filhos, [...]” (parágrafo 6)

Que maravilha! Um amigo que gosta de nossos

filhos,...

6) 2015 – VUNESP – PC/CE

Assinale a alternativa correta quanto ao uso da

vírgula, considerando-se a norma-padrão da língua

portuguesa.

a) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos

avisar, que demoraria tanto, informaram-nos de que a

gravidez, era algo demorado.

b) Os amigos, apesar de terem esquecido de nos

avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a

gravidez era algo demorado.

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c) Os amigos, apesar de terem esquecido, de nos

avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a

gravidez era algo demorado.

d) Os amigos apesar de terem esquecido de nos

avisar que, demoraria tanto, informaram-nos, de que

a gravidez era algo demorado.

e) Os amigos, apesar de, terem esquecido de nos

avisar que demoraria tanto, informaram-nos de que a

gravidez, era algo demorado.

7) 2014 – VUNESP – PC/SP

Assinale a alternativa em que a reescrita da fala da

menina presente no primeiro quadrinho está correta

quanto ao uso da pontuação, de acordo com a

norma-padrão da língua portuguesa.

a) Desta vez, nem tente copiar minhas respostas,

Calvin, ou eu chamo a professora.

b) Desta vez nem tente, copiar minhas respostas

Calvin, ou eu chamo a professora.

c) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas

Calvin, ou eu chamo a professora.

d) Desta vez, nem tente copiar, minhas respostas

Calvin, ou eu chamo, a professora.

e) Desta vez, nem tente, copiar minhas respostas

Calvin ou eu chamo, a professora.

8) 2013 – FUMARC – PC/MG

“Paciência, minha filha, este é apenas um ciclo

econômico e a nossa geração foi escolhida para este

vexame, você aí desse tamanho pedindo esmola e eu

aqui sem nada para te dizer, agora afasta que abriu o

sinal.”

No período acima, as vírgulas foram empregadas em

“Paciência, minha filha, este é [...]”, para separar.

a) aposto.

b) vocativo.

c) adjunto adverbial.

d) expressão explicativa.

9) 2013 – FUMARC – PC/MG

Leia o trecho a seguir, observando o emprego dos

sinais de pontuação.

No Brasil, ocorreram, ao longo dos últimos 18 anos,

várias tentativas de implementar o policiamento

comunitário. Quase todas as experiências foram, nos

diferentes Estados, lideradas pela Polícia Militar: a)

em 1991, a Polícia Militar de São Paulo promoveu um

Seminário Internacional sobre o Policiamento

Comunitário, abordando os obstáculos para esse tipo

de policiamento; b) em 1997, ainda em São Paulo,

projetos piloto foram implantados em algumas áreas

da capital; c) nessa mesma época, no Espírito Santo

e em algumas cidades do interior do Estado, também

houve experimentos com policiamento comunitário; o

mesmo se deu na cidade do Rio de Janeiro, nos

morros do Pavão e Pavãozinho, com a experiência do

GEPAE.

Quanto à pontuação do trecho, NÃO é correto

afirmar:

a) Houve apenas uma ocorrência de vírgula para

separar oração reduzida de infinitivo.

b) Em todos os períodos, houve o emprego de

vírgulas para separar adjuntos adverbiais.

c) O ponto e vírgula foi empregado para separar

orações de caráter sequencial e enumerativo.

d) O termo deslocado “nos diferentes Estados" está

entre vírgulas, para permitir a retomada da locução

verbal.

10) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico de

Enfermagem do Trabalho – 2011) Há ERRO quanto

ao emprego dos sinais de pontuação em: a) Ao dizer tais palavras, levantou-se, despediu-se dos convidados e retirou-se da sala: era o final da reunião. b) Quem disse que, hoje, enquanto eu dormia, ela saiu sorrateiramente pela porta? c) Na infância, era levada e teimosa; na juventude, tornou-se tímida e arredia; na velhice, estava sempre alheia a tudo. d) Perdida no tempo, vinham-lhe à lembrança a imagem muito branca da mãe, as brincadeiras no quintal, à tarde, com os irmãos e o mundo mágico dos brinquedos. e) Estava sempre dizendo coisas de que mais tarde se arrependeria. Prometia a si própria que da próxima vez, tomaria cuidado com as palavras, o que entretanto, não acontecia.

GABARITO:

1 – E 3 – B 5 – A 7 – A 9 – A

2 – B 4 – B 6 – B 8 – B 10 - E

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MATEMÁTICA

Operações com Números inteiros, fracionários e decimais....................................................................................99

Proporções...............................................................................................................................................................103

Regra de três...........................................................................................................................................................106

Porcentagem............................................................................................................................................................109

Juros........................................................................................................................................................................112

Médias......................................................................................................................................................................115

Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................117

Geometria................................................................................................................................................................120

Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................125

Progressões.............................................................................................................................................................128

Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................132

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OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS,

FRACIONÁRIOS E DECIMAIS

Regra dos Sinais

ADIÇÃO Sinais iguais sempre soma e conserva o sinal. Sinais opostos sempre subtrai e conserva o sinal do maior.

SUBTRAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO Sinais iguais sempre +. Sinais opostos sempre -.

DIVISÃO

Números decimais

Multiplicação

1) Resolva a multiplicação normal, como se não houvessem casas decimais;

2) No resultado da multiplicação, coloque a vírgula de modo que o número de casas decimais do produto seja igual à soma dos números de casas decimais do fatores.

Exemplo 1: Resolva a seguinte multiplicação

3,49 . 2,5

OBS: Os números decimais podem ser transformados em porcentagem.

0,05 =5

100= 5% . : 5,8 = 5,80 =

580

100= 58%

Divisão

1) Igualamos o números de casas decimais, com o acréscimo de zeros;

2)Retiramos as vírgulas; 3) Efetuamos a divisão.

Exemplo 2:

Números Fracionários

Adição e Subtração

Para somar frações com o mesmo denominador,

somam-se os numeradores e conservam-se os

denominadores.

Exemplo: 2

5+

1

5=

3

10

Para somar frações com denominadores diferentes, é

necessário reduzi-las a um denominador comum.

Passo 1: Determinar o Mínimo Múltiplo Comum

M.M.C dos denominadores das frações dadas,

obtendo-se um novo denominador.

1

4+

3

5−

7

10

m.m.c (4,5,10)

m.m.c (4,5,10) = 20 (denominador comum)

Passo 2: Divide-se o m.m.c encontrado pelos

numeradores das frações dadas.

20 ÷ 4 = 5 20 ÷ 5 = 4 20 ÷ 10 = 2

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Passo 3: Multiplica-se cada valor encontrado por seu,

respectivo, numerador. O resultado passa a ser o

novo numerador.

5 × 1

20+

4 × 3

20−

2 × 7

20

5

20+

12

20−

14

20=

3

20

Multiplicação

Para multiplicar duas ou mais frações, multiplicam-se

entre si os numeradores e os denominadores.

3

1

5=

3

10

Divisão

Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a

primeira pela inversa da segunda.

1

1

4=

1

4

1=

4

2= 2

Agora é a sua vez, Combatente!!!

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Em determinada empresa, a cada 75 minutos de

trabalho os funcionários fazem uma pausa de 15

minutos para descanso. Um funcionário em sua

jornada de trabalho fez 4 pausas e encerrou seu turno

de trabalho às 17h30min. Considerando que não há

pausa para descanso após a última sessão de 75

minutos de trabalho, é correto afirmar que esse

funcionário iniciou seu turno de trabalho às:

a) 10h.

b) 10h15min.

c) 10h20min.

d) 10h30min.

e) 10h45min.

2) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental da PMES

contava com um efetivo de 30 policiais em 1987. Em

2012, contava com um efetivo de 180 policiais.

Supondo linear a taxa de crescimento do efetivo de

policiais no Batalhão de Polícia Militar Ambiental nos

últimos 25 anos, e que a mesma taxa de crescimento

permanecerá constante nos próximos cinco anos, o

número total de policiais no Batalhão de Polícia Militar

Ambiental, ao final desses cinco anos, será de:

a) 200

b) 210

c) 220

d) 230

e) 240

3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O valor total arrecadado, em reais, em decorrência

das multas aplicadas, segundo o texto, foi de:

a) R$ 326.999,90

b) R$ 329.000,90

c) R$ 340.099,90

d) R$ 350.990,90

e) ) R$ 360.099,90

4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

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Observe a receita da torta capixaba que é

especialmente servida pelos capixabas por ocasião

da Semana Santa.

Ingredientes:

Cebola, alho, azeite doce, azeitona, limão, coentro,

cebolinha verde, tomate a gosto

500 g de palmito natural previamente cozido

200 g de siri desfiado e cozido

200 g de caranguejo desfiado e cozido

200 g de camarão cozido

200 g de ostra cozida

200 g de sururu cozido

200 g de badejo desfiado e cozido

500 g de bacalhau desfiado e cozido

Tabela de preços de alguns ingredientes

O custo total, em reais, com a compra dos camarões

e do bacalhau utilizados na receita de uma torta

capixaba, de acordo com a tabela, é de,

aproximadamente:

a) R$ 40,00

b) R$ 32,00

c) R$ 26,00

d) R$ 24,00

e) R$ 16,00

5) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Desde 8 de janeiro de 2012, o valor da tarifa do

transporte coletivo convencional é R$ 2,35 e do

transporte seletivo, R$ 2,50.

Pe dro utiliza diariamente, de segunda a sexta-feira,

dois coletivos e dois seletivos para seu transporte. O

valor mínimo, em reais, que ele gastará no mês de

abril de 2013, com transporte, será:

a) R$ 213,40

b) R$ 236,30

c) R$ 243,80

d) R$ 251,20

e) R$ 263,10

6) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Em um estacionamento, (1/3) dos veículos é

automóvel, (1/4) dos veículos é caminhão e os dez

veículos restantes são motocicletas.

O total de veículos nesse estacionamento é:

a) 18

b) 20

c) 24

d) 28

e) 30

7) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

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102 www.preparatoriojc.com.br Nós somos CONCURSEIROS!

Na praia de Copacabana, a área que vai do início da

faixa de areia até o calçadão é de aproximadamente

403.500 m². Utilizando uma concentração estimada

de sete pessoas por metro quadrado, o número de

pessoas que assistiram à tradicional queima de fogos

do Reveillon na praia de Copacabana foi de

aproximadamente:

a) 2.426.500 pessoas.

b) 2.824.500 pessoas.

c) 2.984.500 pessoas.

d) 3.124.500 pessoas.

e) 3.834.500 pessoas.

8) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Para calcular o número de pessoas que

compareceram a um evento, os limites foram

estipulados analisando diversas fotos originais feitas

por ocasião do evento. Coma ajuda do Google Earth,

foi traçada a área total de 2.835 m² que multiplicada

pelo número de pessoas, por metro quadrado,

estimou-se em aproximadamente 8.505 o número de

pessoas presentes, desconsiderando o total de

pessoas nos arredores e espalhados fora da área

calculada.

O número aproximado de pessoas por m², dentro dos

limites da área calculada, é de aproximadamente:

a) 2

b) 2,5

c) 3

d) 3,5

e) 4

9) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Para calcular o número de pessoas que

compareceram a um evento, os limites foram

estipulados analisando diversas fotos originais feitas

por ocasião do evento. Coma ajuda do Google Earth,

foi traçada a área total de 2.835 m² que multiplicada

pelo número de pessoas, por metro quadrado,

estimou-se em aproximadamente 8.505 o número de

pessoas presentes, desconsiderando o total de

pessoas nos arredores e espalhados fora da área

calculada.

O número aproximado de pessoas por m², dentro dos

limites da área calculada, é de aproximadamente:

a) 2

b) 2,5

c) 3

d) 3,5

e) 4

10) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que a soma das idades de 2 meninos

seja igual a 8 anos, que essas idades, em anos,

sejam medidas por números inteiros e que cada

menino tenha pelo menos 2 anos de idade, julgue os

itens a seguir.

Se a diferença entre as idades dos meninos for maior

que 3 anos, então um dos meninos terá idade

superior a 5 anos.

Certo ( ) Errado ( )

11) Ano: 2009-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-

PE, Prova: Soldado

Três ciclistas A, B e C treinam em uma pista. Eles

partem de um ponto P da pista e completam uma

volta na pista ao passarem novamente pelo mesmo

ponto P. O ciclista A gasta 30 seg , o ciclista B, 45

seg, e o ciclista C, 40 seg, para dar uma volta

completa na pista. Após quanto tempo, os três

ciclistas passam juntos, no ponto P, pela terceira vez

consecutiva?

a) 18 min.

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103 www.preparatoriojc.com.br Nós somos CONCURSEIROS!

b) 25 min.

c) 30 min.

d) 15 min.

e) 20 min.

GABARITO:

1 – B 3 – E 5 – A 7 – B 9 – C 11 – A

2 – B 4 – D 6 – C 8 – C 10 – C

PROPORÇÃO

Razão é a comparação entre duas grandezas. Por

exemplo, a razão entre 10 e 5, pode ser representada

por:

10

5= 2, onde podemos ler que 10 está para 5, ou seja,

uma fração. Lembrando, que toda fração representa

uma divisão.

Chamamos de proporção, a igualdades entre duas

razões. : 10

5=

12

6= 2

Percebam que tanto na primeira fração quanto na

segunda o resultado da divisão é o mesmo. Por isso,

afirmamos que as duas frações são proporcionais.

Propriedade fundamental: O produto da multiplicação

em X é sempre igual.

Exemplo 1: Para cada 5 partes de suco pronto foram

adicionados 3 partes de suco puro, então para 50

partes de suco pronto foram adicionados x partes de

sucos puro. Encontre x.

Logo,

5

3=

50

𝑥 → 5𝑥 = 3 . 50 → 5𝑥 = 150 → 𝑥 = 30

Percebam, que o resultado de 3 . 50 e

5 . 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑥, é igual.

Divisão por Grandezas Diretamente Proporcionais:

Duas ou mais grandezas são diretamente

proporcionais quando as razões entre seus valores é

constante.

Exemplo 1: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:

Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7

anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de

maneira proporcional as suas idades. O valor da

mesada é de 300 reais para os irmãos. Quantos

recebe cada um?

1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as

somam.

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝐽𝑜ã𝑜 = 7 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 = 12 𝑎𝑛𝑜𝑠

2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das

partes, e o resultado chamo de quotas.

300

12= 25

3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas

partes, que representam as idades de cada um.

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 . 25 = 125

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 = 7 . 25 = 175

Divisão por Grandezas Inversamente Proporcionais:

Duas ou mais grandezas são inversamente

proporcionais quando o produto entre seus valores é

constante.

Exemplo 2: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:

Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7

anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de

maneira inversamente proporcional as suas idades.

O valor da mesada é de 300 reais para os irmãos.

Quantos recebe cada um?

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104 www.preparatoriojc.com.br Nós somos CONCURSEIROS!

1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as

somam. Porém, deve-se lembrar que é o inverso da

soma das idades.

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1

5 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝐽𝑜ã𝑜 =1

7 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 =1

5+

1

7=

7 + 5

35=

12

35 𝑎𝑛𝑜𝑠

2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das

partes, e o resultado chamo de quotas.

300

1235

= 300.35

12= 875

3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas

partes, que representam as idades de cada um.

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1

5. 875 = 175

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 =1

7. 875 = 125

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

No Brasil, o indivíduo que dirigir alcoolizado está

sujeito às normas da lei nº 11.705 do código de

trânsito brasileiro, a “lei seca”. Tal lei estabelece,

entre outras, a pena de detenção para o motorista

que conduzir veículo sob efeito do álcool (etanol) a

uma concentração superior a 0,34 mg de álcool por

litro de ar expelido pelos pulmões (descontado o erro

máximo admissível de 0,04 mg/L).

Considere que a concentração de álcool está

relacionada de forma diretamente proporcional à

massa corporal do indivíduo e que, para um homem

de 60 kg por exemplo, ingerir 0,34 mg de álcool

equivale a tomar 700 ml de determinado tipo cerveja.

Caso a massa corporal desse homem fosse de 80 kg,

a concentração de álcool por litro de ar seria de:

a) 0,25 mg/L.

b) 0,255 mg/L.

c) 0,275 mg/L.

d) 0,28 mg/L.

e) aproximadamente 0,45 mg/L.

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Anderson, Brunoro e Caio montaram uma empresa

de informática. Para abrir a empresa, os três

investiram, juntos, 80 mil reais. Anderson investiu 30

mil reais, Brunoro 70% do valor do investimento de

Anderson, e Caio investiu o restante. Após o primeiro

ano de operações, a empresa apresentou lucro de 25

mil reais, dos quais, 4/5 seriam retirados pelos sócios.

A parte que coube a Caio foi de:

a) R$ 5.250,00.

b) R$ 6.250,00.

c) R$ 7.250,00.

d) R$ 7.500,00.

e) R$ 7.750,00.

3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Em determinada localidade, sabe-se que há 14.000

homens, e que 3/5 dos habitantes são mulheres. O

número total de habitantes dessa localidade é igual a:

a) 18.000.

b) 21.000.

c) 25.000

d) 28.000.

e) 35.000.

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4) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que um pai pretenda distribuir a

quantia de R$ 4.100,00 a 3 filhos, de 11, 13 e 17 anos

de idade, em valores diretamente proporcionais às

suas idades, julgue os itens a seguir.

O filho mais novo receberá uma quantia superior a R$

1.150,00.

Certo ( ) Errado ( )

5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que um pai pretenda distribuir a

quantia de R$ 4.100,00 a 3 filhos, de 11, 13 e 17 anos

de idade, em valores diretamente proporcionais às

suas idades, julgue os itens a seguir.

Os 2 filhos mais velhos receberão, juntos, uma

quantia inferior a R$ 2.900,00.

Certo ( ) Errado ( )

6) Ano: 2010-Banca: FCC, Órgão: MPE-RS, Prova:

Agente Administrativo

A tabela a seguir mostra as participações dos três

sócios de uma empresa na composição de suas

ações.

Os lucros da empresa em determinado ano, que

totalizaram R$ 560.000,00, foram divididos entre os

três sócios proporcionalmente à quantidade de ações

que cada um possui. Assim, a sócia Maria Oliveira

recebeu nessa divisão

a) R$ 17.500,00.

b) R$ 56.000,00.

c) R$ 112.000,00.

d) R$ 140.000,00.

e) R$ 175.000,00.

7) Ano: 2010-Banca: IDECAN, Órgão: Prefeitura de

Ipatinga – MG, Prova: Auxiliar de gestão

Renato preparou 1,5 litro de limonada e, em seguida,

distribuiu todo o volume do suco em três recipientes

com capacidades para 0,4 litro, 1,2 litro e 1,4 litro.

Qual é a diferença de volume de suco colocado nos

dois menores recipientes, se a divisão for

proporcional à capacidade de cada um?

a) 250ml

b) 300ml

c) 400ml

d) 350ml

e) 450ml

8) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: POLITEC-MT,

Prova: Perito Criminal - Engenharia Agronômica

Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes

inversamente proporcionais às suas idades. Sabendo

que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine

quanto receberá quem ficar com a maior parte da

divisão.

a) R$ 36.000,00

b) R$ 60.000,00

c) R$ 48.000,00

d) R$ 24.000,00

e) R$ 30.000,00

9) Ano: 2012-Banca: CESPE, Órgão: PRF, Prova:

Agente Administrativo

Paulo, Maria e Sandra investiram, respectivamente,

R$20.000,00, R$30.000,00 e R$50.000,00 na

construção de um empreendimento. Ao final de

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determinado período de tempo, foi obtido o lucro de

R$10.000,00 que deverá ser dividido entre os três,

em quantias diretamente proporcionais ao

investimento de cada um.

Considerando a situação hipotética acima, julgue os

itens que se seguem.

Paulo e Maria receberão, juntos, mais do que Sandra.

Certo ( ) Errado ( )

10) Ano: 2016-Banca: EXATUS-PR, Órgão: CODAR,

Prova: Recepcionista

Jair irá distribuir a quantia de R$ 639,00 entre seus

três sobrinhos, chamados Zito, Tiago e Ariel, na

proporção inversa de suas idades. Sabe-se que Zito

tem 7 anos, que Tiago tem 5 anos, e que Ariel tem 3

anos. Assim, é correto afirmar que:

a) Ariel receberá menos de 100 reais.

b) Tiago e Zito, juntos, receberão menos da metade

da quantia distribuída por Jair.

c) Tiago receberá R$ 198,00.

d) Ariel receberá R$ 315,00.

GABARITO:

1 – B 3 – E 5 – E 7 – C 9 – E

2 – C 4 – E 6 – E 8 – A 10 – D

REGRA DE TRÊS

Regra de três simples é um processo prático para

resolver problemas que envolvam quatro valores dos

quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,

determinar um valor a partir dos três já conhecidos.

Passos utilizados numa regra de três simples:

1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor

na sua respectiva grandeza.

2) Identificar se as grandezas são diretamente ou

inversamente proporcionais. Use o X como referência

e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑.

3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração

do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as

grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,

mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.

4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a

vértice (quina do L). É fácil, veja no exemplo abaixo.

Exemplo 1: Dez policiais consomem 5 rolos de papel

higiênico, em um DPM, por mês. Caso, seja

aumentado esse efetivo para 30 policiais mantendo-

se o mesmo consumo por policial, quantos rolos de

papel serão consumidos por mês?

𝑃𝑀 𝒓𝒐𝒍𝒐𝒔

10 5

30 𝑿

5

𝑥=

10

30 → 𝑥 =

5 . 30

10= 15 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠/𝑃𝑀

Exemplo 2: Dez bombeiros conseguem em 20 dias

percorrerem os escombros de um desabamento de

grande proporção. Se dobrassemos o efetivo de

bombeiros em quantos dias seria percorrido os

escombros do mesmo desabamento?

𝐵𝑜𝑚𝑏𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠

10 20

20 𝑿

20

𝑥=

20

10 → 𝑥 =

10 . 20

20= 10 𝑑𝑖𝑎𝑠

Regra de três composta

O Método Prático consiste em:

1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor

na sua respectiva grandeza.

2) Identificar se as grandezas são diretamente ou

inversamente proporcionais. Use o X como referência

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e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑. Todas as

grandezas deverão ter como referência o X.

3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração

do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as

grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,

mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.

4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a

vértice (quina do L).

BIZU: Com relação a regra de três simples, a única

diferença é que a “perna do L” fica mais comprida.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Uma equipe composta por 12 operários, trabalhando

10 horas por dia, realiza determinada obra em 45

dias.

Considerando-se o mesmo ritmo de trabalho, se essa

equipe fosse constituída por 15 operários, e a carga

horária de trabalho fosse de 8 horas por dia, a mesma

obra seria realizada em:

a) até 42 dias.

b) 43 dias

c) 44 dias.

d) 45 dias.

e) mais de 45 dias

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Determinada obra foi iniciada por um grupo de 15

operários, que deveriam realizá-la, segundo

aprevisão da empresa responsável, em 145 dias de

trabalho. Após o sexagésimo quinto dia, foram

contratados mais 5 operários para trabalharem na

obra. Respeitando-se o ritmo de trabalho previsto

para cada trabalhador, é correto afirmar que essa

obra foi realizada em:

a) 172 dias.

b) 125 dias.

c) 107 dias.

d) 79 dias.

e) 60 dias.

3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O RPMont, Regimento de Polícia Montada da Polícia

Militar, vem prestando sessões de equoterapia à

comunidade capixaba.

Supondo que 15 profissionais capacitados atendam

aos atuais 50 praticantes de equoterapia, o número

de novos profissionais que deveriam ser capacitados

para que fossem atendidos 30 novos praticantes,

seria de:

a) 5

b) 7

c) 8

d) 9

e) 10

4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Num churrasco, estima-se que 4 kg de carne são

suficientes para satisfazer dez pessoas. Para

satisfazermos 120 pessoas, a quantidade mínima de

carne, em kg, de acordo com a estimativa anterior,

deve ser de:

a) 32 kg

b) 36 kg

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c) 40 kg

d) 42 kg

e) 48 kg

5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Uma equipe composta por 12 garis foi contratada

para recolher o lixo deixado no local onde se realizou

um evento. Sabe-se que cada gari dessa equipe é

capaz de recolher 4 kg de lixo em um minuto. Com

base nessas informações e assumindo que todos os

garis da equipe trabalhem no ritmo descrito

anteriormente e que sejam recolhidos 3.600 kg de

lixo, julgue os itens subsequentes.

Em 15 minutos de trabalho, 6 garis dessa equipe

recolheriam 10% do lixo.

Certo ( ) Errado ( )

6) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Uma equipe composta por 12 garis foi contratada

para recolher o lixo deixado no local onde se realizou

um evento. Sabe-se que cada gari dessa equipe é

capaz de recolher 4 kg de lixo em um minuto. Com

base nessas informações e assumindo que todos os

garis da equipe trabalhem no ritmo descrito

anteriormente e que sejam recolhidos 3.600 kg de

lixo, julgue os itens subsequentes.

Para recolher 800 kg de lixo em 20 minutos, serão

necessários 10 garis dessa equipe.

Certo ( ) Errado ( )

7) Ano: 2009-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-

PE, Prova: Soldado

Para construir sua casa de praia, Fernando contratou

a Construtora More Bem. No contrato, ficou

estabelecido que a casa seria entregue em 8 meses,

e, se a construtora não cumprisse o prazo, estaria

sujeita à multa proporcional ao tempo de atraso. O

setor de execução de obras da empresa verificou

que, para cumprir o contrato, seriam necessários 20

operários com jornada diária de 6 horas. Seis meses

após o início da obra, 5 operários foram demitidos, e

a Construtora resolveu não contratar mais operários e

concluir a obra com os restantes, aumentando a

carga horária destes. Para cumprir o contrato, é

CORRETO afirmar que a carga horária passou a ser

de

a) 7h/d.

b) 8h/d.

c) 7h 20 h/d.

d) 8h 30 h/d.

e) 9h/d.

8) Ano: 2009-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-RO,

Prova: Policial Militar

A realização de uma tarefa seria executada em 20

dias, por 15 funcionários que trabalhariam 8 horas por

dia. Passados 10 dias do início da tarefa, 5

funcionários foram dispensados e os que restaram

tiveram que terminar a tarefa no prazo inicialmente

previsto. Para que isso acontecesse, o número de

horas de trabalho diário desses funcionários teve que

sofrer um acréscimo de:

a) 4 horas;

b) 6 horas;

c) 8 horas;

d) 10 horas;

e) 12 horas.

9) Ano: 2015-Banca: IBFC, Órgão: PM-MG, Prova:

Analista de Gestão da Polícia Militar - Biblioteconomia

Para azulejar paredes um pedreiro gasta 40 minutos

por metro quadrado. Nas mesmas condições, o

tempo total necessário para que esse pedreiro azuleje

6 decâmetros quadrados de parede é de:

a) 2400 minutos

b) 150 minutos

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c) 25 horas

d) 400 horas

10) Ano: 2014-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,

Prova: Tecnólogo de Administração Policial Militar

Sabe-se que certa máquina produziu 2/5 de um lote

de x unidades da peça y em 6 dias, com 6 horas de

trabalho diário. Com 9 horas de trabalho diário, com a

mesma eficiência e produtividade, a produção do

restante do lote será feita em

a) 4 dias.

b) 5 dias.

c) 6 dias.

d) 8 dias.

e) 9 dias.

GABARITO:

1 – D 3 – D 5 – C 7 – B 9 – D

2 – B 4 – E 6 – C 8 – A 10 – C

PORCENTAGEM

A porcentagem é a maneira de relacionar dados com

referencia a 100. Quando se diz, dois por cento (2%),

significa que estamos relacionando a quantidade dois

com 100, isto é, em cada 100 estamos tirando dois ou

em cada 100 estamos aumentando dois.

O número acompanhado do símbolo % indica por

cento, por exemplo, 10%, se lê dez por cento e

significa que em cada 100 aumentamos ou

diminuímos 10. Quando se diz que as passagens de

ônibus aumentaram 3% significa que a cada R$

100,00 a passagem aumenta R$ 3,00. Neste sentido

a porcentagem é uma razão de denominador 100.

Toda fração de denominador 100 representa uma

porcentagem, cujo numerador é parte de 100 que foi

atribuída. Para resolver problemas de porcentagem

utilizase as regras desenvolvidas com os números

proporcionais.

Exemplo 1: Os plásticos por sua versatilidade e

menor custo relativo, tem seu uso cada vez mais

crescente. Da produção anual brasileira de plásticos

de cerca 2,5 milhões de toneladas, 40% são

destinados a indústria de embalagem. Quantos

milhões de toneladas de plásticos produzidos pela

indústria brasileira não são destinada a indústria de

embalagens.

Solução: Se 40% de 2.5 milhões de toneladas são

destinados a indústria de plásticos significa que 60%

não são destinados a indústria de embalagens,

portanto; 2.5 milhões é equivalente a 2.500.000

quilos.

BIZU:

10% de qualquer número

Anda a vírgula uma casa para a esquerda

1% de qualquer número Anda a vírgula duas casas para a esquerda

50% de qualquer número

Igual a metade (rsrsrs)

25% de qualquer número

Igual a metade de 50%, ou seja, a metade da metade.

Levando em consideração o BIZU acima, podemos

utilizer cálculos mentais, como se fossem tabuada e

resolver com mais velocidade.

Se gostou desse BIZU, paga 10 Guerreiro!

Continuação da resolução:

Como a pergunta do enunciado está em milhões,

logo, vou resolver em milhões.

10% de 2,5 milhões = 0,25 milhões, então, 60% será

6 x os 10%.

Resposta: Operando 6 x 0,25= 1,5 milhões.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

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Lucas possui um veículo que consome um litro de

combustível a cada 11 km. Ao iniciar uma viagem,

abasteceu o veículo completando o tanque de

combustível e, após a parada para o almoço, verificou

que havia consumido 40% do combustível. Para

chegar ao seu destino, foi consumido mais 35% do

combustível que havia quando ele iniciou a viagem, e

ainda restaram 15 litros de combustível. A distância

percorrida por Lucas nessa viagem foi de:

a) 525 km.

b) 505 km.

c) 495 km.

d) 480 km.

e) 475 km.

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Determinado produto custava, em maio, R$ 40,00. No

mês de junho sofreu aumento de 15% no seu preço

de venda, e no mês de julho sofreu novo aumento de

18%. Em comparação com o mês de maio, o preço

de venda desse produto em julho sofreu aumento de:

a) 33%.

b) 35,7%.

c) 37,5%.

d) 53,7%.

e) 57,3%.

3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Sabe-se que a população de determinada cidade é de

5.000.000 de habitantes, e que 35% dessa população

tomou a vacina contra gripe, sendo que 60% das

pessoas vacinadas eram crianças. Portanto, o

número de crianças que tomaram a vacina contra

gripe é igual a:

a) 1,05 x 104

b) 1,05 x 105.

c) 1,05 x 106.

d) 1,75 x 105.

e) 1,75 x 106.

4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

A Banda Junior da PMES atualmente atende cerca de

250 alunos da rede pública de ensino da Grande

Vitória. Desde sua criação, já passaram pela Banda

Júnior cerca de 1.000 alunos.

O percentual de alunos, atualmente atendidos por

esse projeto cultural da PMES, em relação ao total de

alunos que já passaram por ele desde a sua criação

corresponde a:

a) 15%

b) 20%

c) 25%

d) 30%

e) 35%

5) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Um policial, pesquisando para comprar seu primeiro

imóvel, encontrou o seguinte anúncio:

Ele conseguiu um financiamento pelo qual deverá

pagar uma entrada correspondente a 10%do valor do

imóvel e o restante financiado em360 parcelas iguais

e sem juros.

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O valor, em reais, de cada parcela a ser paga por ele

será:

a) R$ 175,00

b) R$ 200,00

c) R$ 225,00

d) R$ 250,00

e) R$ 300,00

6) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O ano de 2012 terminou com 1.660 pessoas

assassinadas no estado do Espírito Santo. Esse

número mostra que a redução de homicídios no ano

passado foi de x%, em relação a 2011, quando 1.708

pessoas foram mortas.

De acordo como texto, o valor aproximado de x é:

a) 1,47

b) 1,79

c) 2,21

d) 2,81

e) 3,18

7) Ano: 2015-Banca: PM-MG, Órgão: PM-MG, Prova:

Soldado

Antônio recebeu uma promoção na empresa que

trabalha e teve um aumento de 40% no seu salário.

Dois meses depois, todos os funcionários da empresa

receberam um aumento de 10%, inclusive Antônio.

Qual foi o aumento percentual de Antônio?

a) 54%

b) 55%

c) 52%

d) 50%

8) Ano: 2015-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:

Soldado

Em uma empresa trabalham 150 funcionários, sendo

14% deles no setor administrativo. Dos demais

funcionários, 9 deles trabalham no estoque, e 40% do

restante, no setor de vendas. Em relação ao número

total de funcionários da empresa, o número de

funcionários do setor de vendas representa uma

porcentagem de

a) 48%

b) 36%

c) 44%

d) 52%

e) 32%

9) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

O preço de etiqueta do refrigerador era de R$ 900,00.

Certo ( ) Errado ( )

10) Ano: 2011-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,

Prova: Soldado da Polícia Militar

Do total de 200 funcionários que trabalham em uma

empresa, 20% já estão aposentados, mas continuam

trabalhando. Desse total de aposentados, 34 são

homens. A porcentagem de mulheres aposentadas

que trabalham nessa empresa é

a) 15%.

b) 12%.

c) 9%

d) 6%

e) 3%

11) Ano: 2013, Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,

Prova: Soldado da Polícia Militar

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Em uma loja de produtos automotivos, na compra de

4 pneus em promoção, o comprador pode optar por

pagar à vista o valor de R$ 900,00 ou em duas pa

rcelas de R$ 500,00, sendo a primeira no ato da

compra e, a segunda, após um mês. No caso do

pagamento parcelado, a segunda parcela terá um

acréscimo de R$ 100,00, cuja porcentagem, em

relação ao valor dessa parcela, é de:

a) 25%.

b) 22%.

c) 15%.

d) 20%

e) 10%.

GABARITO:

1 – C 3 – C 5 – D 7 – A 9 – C 11 – A

2 – B 4 – C 6 – D 8 – E 10 – E

JUROS

Em muitas ocasiões necessitamos realizar compras a

prazo ou fazer empréstimos bancários para suprir

necessidade ou então emprestar dinheiro para

rentabilidade. Em todas estas ocasiões pagamos pelo

dinheiro envolvido na operação ou o recebemos em

rendimentos. Estes pagamentos ou rendimentos são

denominados de juros. Portanto juros são

quantidades em dinheiro que pagamos ou recebemos

em operações financeiras.

Logo, juros é:

𝑱 =𝒄. 𝒊. 𝒕

𝟏𝟎𝟎

𝐽 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠

𝐶 = 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙

𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎

𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

BIZU 1: O montante é a quantidade total a ser paga,

ou seja, o capital mais o juro, 𝑀 = 𝐶 + 𝐽.

BIZU 2: A taxa vezes o tempo é igual ao percentual

total do rendimento 𝐼 𝑥 𝑇 = % 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. Estou

afirmando o percentual de rendimento e não o valor

do rendimento!

BIZU 3: O tempo e a taxa devem estar na mesma

unidade.

Estes BIZUS vão te ajudar em cálculos mentais,

aumentando sua velocidade de resolução.

Se gostou paga mais 10!!!

Exemplo: Um Agente Penintenciário de Linhares

resolveu comprar uma pistola .380. À vista custaria

R$4.000,00. Porém, ele decidiu pagar a prazo com a

taxa de juros simples de 3% a.m. Se ele der

R$1.000,00 de entrada e o restante em 60 dias no

seu 13º salário, quantos pagará pela pistola?

Resolução: 4000 − 1000 =

3000, 𝑙𝑜𝑔𝑜, 3000 𝑐𝑜𝑚 60 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟á 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚:

𝐽 =3000 . 3 . 2

100= 180,00

Cuidado, pode ter uma alternativa com esse valor.

Mas, ainda não é a resposta da questão

(FATIOU…PASSOU).

Temos que somar R$1.000,00 de entrada com

R$3.000,00 mais o Juros.

𝑀 = 1000 + 3000 + 180 = 𝑅$4.180,00

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Aldo aplicou um capital de R$ 975,00 à taxa de juros

simples de 37,5% a.a., com a intenção de fazer a

retirada do montante quando o valor referente aos

juros dessa aplicação fosse equivalente ao dobro do

capital aplicado. Portanto, o prazo de aplicação desse

capital é de:

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a) 8 anos.

b) 5,5 anos.

c) 5 anos e 5 meses.

d) 5 anos e 4 meses

e) 5 anos e 3 meses.

2) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O subsídio bruto do candidato aprovado neste

concurso da Polícia Militar do Estado do Espírito

Santo enquanto aluno é de R$ 1.023,32; após

incorporação, passa a R$ 2.421,76.

Suponha que um candidato aprovado faça um

investimento, no sistema de juros simples, de R$

2.000,00 do seu primeiro salário depois de

incorporado, a uma taxa de juros de 5% ao mês,

durante 24 meses.

O valor total dos juros, em reais, ao final desse

período, será de:

a) R$ 2.400,00

b) R$ 2.800,00

c) R$ 3.600,00

d) R$ 4.000,00

e) R$ 4.800,00

3) Ano: 2009-Banca: FUNCAB, Órgão: CBM-RO,

Prova: Bombeiro

Um capital qualquer, aplicado a juros simples, com

taxa mensal de 2%, levará para gerar um montante

igual ao seu triplo, um tempo de:

a) 10 anos;

b) 9 anos e 6meses;

c) 8 anos e 4meses;

d) 6 anos e 3meses;

e) 5 anos.

4) Ano: 2012-Banca: UEPA, Órgão: PM-PA, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Uma concessionária aproveitou a redução do IPI para

lançar uma promoção para compra de um carro zero:

entrada de 40% do valor do carro + financiamento do

restante com 48 parcelas mensais, a uma taxa de

juros simples de 14,4% ao ano. Supondo que um

carro custe R$ 30.000,00, o valor final pago por esse

carro será de:

a) R$35.430,00

b) R$36.776,00

c) R$39.430,00

d) R$40.368,00

e) R$42.117,00

5) Ano: 2014-Banca: EXATUS, Órgão: PM-RJ, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Luciano pretende comprar um aparelho celular em

uma loja que oferece desconto de 30% no preço da

etiqueta para as compras à vista, ou se preferir, ele

pode parcelar o preço da etiqueta em 3 prestações

mensais iguais, sendo que a primeira deve ser paga

um mês após a compra. A taxa mensal de juros

embutida nessa venda parcelada é igual a,

aproximadamente:

a) 30%.

b) 25%.

c) 20%.

d) 15%.

6) Ano: 2013-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:

Tecnólogo de Administração

Aproveitando a redução do IPI e os descontos

adicionais, Paulo comprou um carro à vista por R$

40.000,00. Se tivesse optado por um dos planos

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oferecidos para pagamento a prazo, teria dado uma

entrada de 30%, no ato da compra, e uma parcela de

R$ 34.300,00 após 5 meses. A taxa mensal de juros

simples deste financiamento é de

a) 3,15%.

b) 4%.

c) 4,25%.

d) 4,50%.

e) 5%.

7) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Uma loja de eletrodomésticos oferece descontos de

10% no preço de etiqueta para compras à vista ou 5%

de juros sobre o valor de etiqueta para compras em 5

prestações mensais, iguais e sem entrada. Um cliente

comprou um televisor à vista — o preço de etiqueta

era de R$ 800,00 —, um fogão, também à vista — o

preço de etiqueta era de R$ 300,00 —, e mais um

refrigerador, em 5 prestações de R$ 189,00.

Se o cliente tivesse comprado os três itens em 5

prestações, o valor total de cada prestação seria

inferior a R$ 400,00.

Certo ( ) Errado ( )

8) Ano: 2015-Banca: UNIOESTE, Órgão: UNIOESTE,

Prova: Técnico em Enfermagem

Um capital de R$ 5.000,00 aplicado, a juros simples,

a uma taxa de 3% ao semestre rende, por semestre,

a) R$ 100,00.

b) R$ 125,00.

c) R$ 150,00.

d) R$ 175,00.

e) R$ 200,00.

9) Ano: 2011-Banca: VUNESP, Órgão: CODESP-SP,

Prova: Guarda Portuário

Fábio aplicou R$ 1.000,00 a juros simples de 2% ao

mês e R$ 400,00 a juros simples de 6% ao mês. O

número de meses que passarão até que o montante

das duas aplicações sejam iguais é

a) 30.

b) 90.

c) 150.

d) 210.

e) 270.

10) Ano: 2012-Banca: IBAM, Órgão: Prefeitura de

Praia Grande – SP, Prova: Agente Administrativo

O capital de R$ 1.400,00 rende mensalmente R$

56,00. Qual é a taxa anual de juros pelo sistema de

juros simples?

a) 25%

b) 29%

c) 40%

d) 48%

11) Ano: 2012-Banca: OBJETIVA, Órgão: EPTC,

Prova: Agente Tributário

Antônio aplicou um capital à taxa de juros simples de

2,8% ao mês que rendeu R$ 7.840,00 de juros em um

quadrimestre. Qual foi o capital aplicado?

a) R$ 70.000,00

b) R$ 70.100,00

c) R$ 69.900,00

d) R$ 69.800,00

GABARITO:

1 – D 3 – C 5 – C 7 – E 9 – C 11 - A

2 – A 4 – D 6 – D 8 – C 10 – D

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MÉDIAS

Média Aritmética (MA): A média aritmética de um

conjunto de números é obtida ao somar todos esses

números e dividir esse resultado pela quantidade de

números somados.

Exemplo 1: Suponha que durante o ano você atingiu

as seguintes médias na disciplina de Português: 7,1;

5,5; 8,1; 4,5. Qual a sua media final?

𝑀𝐴 =7,1 + 5,5 + 8,1 + 4,5

4= 6,3

Média Aritmética Ponderada (MP): É uma media

aritmética simples, porém cada valor possui um peso.

Então, devemos multiplicar os valores pelos

respectivos pesos e dividir tudo pela soma dos pesos.

Exemplo 2: Foi feita, em sua sala de aula, uma

pesquisa para identificar qual é a idade média dos

alunos. Ao fim da pesquisa, houve o seguinte

resultado: 7 alunos têm 13 anos, 25 alunos têm 14

anos, 5 alunos têm 15 anos e 2 alunos têm 16 anos.

Calcule a media aritmética ponderada.

𝑀𝑃 =(7 . 13) + (25 . 14) + (5 . 15) + (2 . 16)

7 + 25 + 5 + 2=

548

39

𝑀𝑃 = 14,05

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Sabe-se que em fevereiro foram registradas 20

ocorrências a menos que em junho. Portanto, o

número de ocorrências registradas em junho é igual

a:

a) 150

b) 145

c) 140

d) 135

e) 130

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Um veículo com motor “flex” pode ser abastecido com

álcool e/ou gasolina. Caso seja abastecido com 30

litros de gasolina, ao preço de R$ 2,90 o litro, e 20

litros de álcool, a R$ 1,80 o litro, o preço médio do

litro de combustível utilizado nesse abastecimento é

igual a:

a) R$ 2,35.

b) R$ 2,38.

c) R$ 2,40.

d) R$ 2,43

e) R$ 2,46.

3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

A tabela abaixo representa os dados dos balanços

das operações do Batalhão de Polícia de Trânsito

(BPTran) da Polícia Militar – ES em três grandes

feriados nacionais do ano de 2012.

O valor que melhor representa a média do número de

feridos, de acordo com a tabela acima, é

a) 57

b) 59

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c) 61

d) 63

e) 65

4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Com o objetivo de levar orientação e entretenimento,

o grupo de Teatro da Polícia Militar do Espírito Santo

serve como um elo de aproximação entre a

população e a instituição. Ao longo de todos os anos

de atuação, o grupo já atraiu um público aproximado

de 160 mil pessoas em suas 250 apresentações já

realizadas em todo o Espírito Santo.

O número médio de pessoas, por apresentação, do

Grupo de Teatro da Polícia Militar do Espírito Santo,

de acordo com o texto acima, foi de

aproximadamente:

a) 640

b) 650

c) 660

d) 670

e) 680

Texto para as questões de 5 a 10.

Em um concurso público, os candidatos foram

submetidos às provas objetivas A, B e C compostas,

cada uma delas, de 50 questões, em que cada

questão vale 2 pontos. A prova A tem peso 2; a prova

B, peso 3, e a prova C, peso 5. Será imediatamente

eliminado o candidato que obtiver média aritmética

ponderada inferior a 75 pontos. Candidato com média

aritmética ponderada igual ou superior a 80 pontos

será imediatamente selecionado. Os outros

candidatos serão submetidos a entrevistas para

posterior seleção. Os candidatos X, Y e Z obtiveram,

nas provas A, B e C, as pontuações apresentadas na

tabela a seguir, antes da ponderação

Com base nessas informações, julgue os itens

seguintes.

5) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Se o candidato Y tivesse acertado mais uma questão

da prova A e mais uma questão da prova C, então ele

teria sido imediatamente selecionado.

Certo( ) Errado ( )

6) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

O candidato Y não foi eliminado.

Certo ( ) Errado ( )

7) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Ordenando as médias aritméticas ponderadas dos

candidatos X, Y e Z tem-se: média de Y < média de Z

< média de X.

Certo ( ) Errado ( )

8) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Se o candidato Z tivesse acertado mais duas

questões da prova C, então ele não teria sido

eliminado.

Certo ( ) Errado ( )

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9) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Y e Z seriam imediatamente selecionados.

Certo ( ) Errado ( )

10) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

X não seria eliminado, mesmo errando mais uma

questão de qualquer das provas.

Certo ( ) Errado ( )

11) Ano: 2014-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP,

Prova: Tecnólogo de Administração Policial Militar

Em certo dia, o Serviço de Emergências da Polícia

Militar recebeu n ligações em apenas uma hora. Se

esse número de ligações tivesse sido dividido

igualmente entre 45 operadores, cada um teria

atendido x ligações. Entretanto, se essa divisão

tivesse ocorrido entre 35 operadores, somente, cada

um teria atendido (x + 8) ligações. Desse modo, é

correto afirmar que n é igual a

a) 1260.

b) 1240

c) 1180.

d) 1120.

e) 980.

GABARITO:

1 – A 3 – C 5 – E 7 – E 9 – E 11 – C

2 – E 4 – A 6 – C 8 – C 10 – E 12 – A

EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU

Equação do 1º grau:

𝑎𝑥 + 𝑏 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0.

Logo, a solução da equação do 1º grau é 𝑥 =𝑏

𝑎.

Fique tranquilo, Guerreiro. Estas fórmulas acima são

“pagação de mistério”. Essa expressão é utilizada na

PM como algo tão comum e simples que apenas foi

enfeitado.

Você vai entender que já sabe Equação do 1º

intuitivamente. Vamos ver?!

Exemplo 1: Existem três números inteiros

consecutivos com soma igual a 393. Que números

são esses?

Solução:

x + (x + 1) + (x + 2) = 393

3x + 3 = 393

3x = 390

x = 130

Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.

Exemplo 2: Resolva a equação 18x - 43 = 65:

18x=65+43

18x=108

x=108/18

x = 6

Equação do 2º grau:

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 𝑒 𝑏 ≠ 0.

Para encontrar a solução ou raízes x, utiliza-se a

seguinte expressão:

𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐

2𝑎

Sendo, ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐. Dessa forma, a quantidade de

solução da equação, dependerá do valor do ∆.

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BIZU 1:

Para ∆> 0, possui duas raízes reais e distintas.

Para ∆< 0, não possui raízes reais.

Para ∆= 0, possui duas raízes reais indênticas.

BIZU 2:

Soma das raízes −𝑏

𝑎

Produto das raízes 𝑐

𝑎

Exemplo 3: Dada a equação x² + 3x – 10 = 0,

determine suas raízes, se existirem.

∆= √49 = 7, logo, de acordo com BIZU, essa

equação possui duas raízes reais e distintas.

𝑥2 + 3𝑥 − 10 = 0

𝑥 =−3 ± √49

2=

−3 ± 7

2

𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −5

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Quatro amigos, Abel, Bruno, Caio e Daniel, são

colecionadores de figurinhas. Sabe-se que Abel

possui metade da quantidade de figurinhas de Daniel

mais um terço da quantidade de figurinhas de Caio;

que Bruno possui o dobro da quantidade de figurinhas

de Caio mais a quarta parte da quantidade de

figurinhas de Daniel; que Daniel tem 60 figurinhas, e

que Abel e Bruno possuem a mesma quantidade de

figurinhas. Os quatro amigos possuem, juntos:

a) 125 figurinhas.

b) 128 figurinhas.

c) 130 figurinhas.

d) 132 figurinhas

e) 135 figurinhas.

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Numa urna, o número de bolas verdes é igual ao

dobro do número de bolas pretas, o número de bolas

roxas é igual à metade do número de bolas rosas, o

número de bolas laranjas é igual ao triplo do número

de bolas pretas e 65 bolas não são rosas. Se não

existem bolas de outras cores e apenas 5 bolas são

roxas, então o número de bolas nessa urna é igual a:

a) 68.

b) 70

c) 72

d) 74

e) 75

3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Altair nasceu quando Tales tinha 7 anos. Hoje, o

produto de suas idades é igual a 98. Tales tem:

a) 21 anos.

b) 14 anos.

c) 12 anos.

d) 8 anos.

e) 7 anos.

4) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

José Carlos escreveu as seguintes simbologias em

seu caderno:

A : 12 = 3

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B x B = A

B x A = C

C : D = 3A

Em seguida, ele desafiou Alberto a realizar a soma “A

- B + C - D”, coisa que Alberto fez corretamente,

obtendo resultado igual a:

a) 189.

b) 206.

c) 224

d) 244.

e) 260.

5) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Eduardo tinha, há 2 anos atrás, o triplo da idade de

sua irmã Cláudia. Hoje, o produto de suas idades é

igual a 84. A diferença de idade entre Eduardo e

Cláudia é de:

a) 8 anos.

b) 7 anos.

c) 6 anos.

d) 5 anos.

e) 4 anos.

6) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Existe um número que somado com seu triplo é igual

ao dobro desse número somado com doze.

O valor desse número é:

a) 3

b) 4

c) 5

d) 6

e) 7

7) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O conjunto solução da equação x² – 3x-10 = 0, é:

a) S = {- 5; -1}

b) S = {- 2; 0}

c) S = {- 2; 5}

d) S = {- 2; -5}

e) S = {- 5; 0}

8) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

A raiz da equação do primeiro grau x + 3 = 0 também

é raiz da equação

x2 + 3x + 9 = 0.

Certo ( ) Errado ( )

9) Ano: 2009-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

A raiz da equação do primeiro grau x + 3 = 0 também

é raiz da equação x2 + 3x = 0

Certo ( ) Errado ( )

10) Ano: 2010-Banca: FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE,

Órgão: CBM-GO, Prova: Cadete do Bombeiro Militar

Hoje, a idade de Maria é o dobro da idade de Anita,

mas há seis anos Maria tinha o triplo da idade de

Anita. A soma das suas idades hoje é igual a

a) 30.

b) 40.

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c) 24.

d) 36.

e) 45.

GABARITO:

1 – E 3 – B 5 – A 7 – C 9 – C 2 – E 4 – D 6 – D 8 – E 10 – D

GEOMETRIA

DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Perímetro

É a medida de comprimento de um contorno, “a soma de todos os lados”.

Vértice Pontas Aresta Linhas Face Lados

BIZU: O perímetro do Círculo chama-se

circunferência é calculado por 2 . 𝜋 . 𝑟.

Áreas:

FIGURA PLANA ÁREA

Quadrado 𝑎2 Retângulo 𝑎 . 𝑏

Triângulo 𝑏 . ℎ

2

Círculo 𝜋𝑟2

Volumes:

SÓLIDOS VOLUME

Paralelepípedo Comprimento x largura

x altura

Cubo 𝑎3

Cilindro 𝜋𝑟2ℎ

Cone 𝜋𝑟2ℎ

3

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Um estoquista, ao conferir a quantidade de

determinado produto embalado em caixas cúbicas de

arestas medindo 40 cm, verificou que o estoque do

produto estava empilhado de acordo com a figura que

segue:

Ao realizar corretamente os cálculos do volume dessa

pilha de caixas, o resultado obtido foi:

a) 0,64 m3.

b) 1,6 m3.

c) 6,4 m3.

d) 16 m3.

e) 64 m3.

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Dados um cilindro circular reto e um cone circular reto

de mesma altura e mesmo raio, é correto afirmar que

o volume do cone é igual a:

a) três vezes o volume do cilindro.

b) duas vezes o volume do cilindro.

c) metade do volume do cilindro.

d) terça parte do volume do cilindro.

e) sexta parte do volume do cilindro.

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3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

A diagonal de um retângulo mede 10 cm, e um de

seus lados mede 8 cm. A superfície desse retângulo

mede:

a) 40 cm2.

b) 48 cm2.

c) 60 cm2.

d) 70 cm2.

e) 80 cm2.

4) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Laura cultiva flores em um canteiro com formato de

semicírculo, cujo diâmetro mede 16 m. A área

ocupada por esse canteiro é igual a:

a) 256π cm2.

b) 128π cm2.

c) 128π cm2.

d) 32π cm2.

e) 16π cm2.

5) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Para realizar o teste físico em determinado concurso

da PM, os candidatos devem correr ao redor de uma

praça circular cujo diâmetro mede 120 m. Uma

pessoa que dá 9 voltas ao redor dessa praça

percorre:

DADO : π = 3

a) 1.620 m.

b) 3.240 m.

c) 4.860 m.

d) 6480 m.

e) 8.100 m.

6) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Clarence desenhou o triângulo determinado pelas

coordenadas dos pontos cartesianos A(7;5), B(3;2) e

C(7;2). Ao calcular a área e o perímetro desse

triângulo, os valores obtidos foram, respectivamente:

a) 3 e 3.

b) 3 e 6.

c) 6 e 6.

d) 6 e 12.

e) 12 e 12.

7) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Uma caixa em formato de paralelepípedo reto

retângulo possui largura igual ao dobro da medida da

altura, e comprimento igual ao dobro do comprimento

da largura. Sabe-se que o volume dessa caixa é igual

a 216 cm3 . A largura dessa caixa mede:

a) 2 cm.

b) 3 cm.

c) 6 cm.

d) 12 cm.

e) 18 cm.

8) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Determinado cubo possui volume de 729 cm3. Cada

face desse cubo possui área de:

a) 3 cm2.

b) 9 cm2.

c) 27 cm2.

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d) 54 cm2.

e) 81 cm2.

9) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Polícia Militar apreende mais de 3 kg de pasta

base de cocaína em Linhares

Em uma mochila foram apreendidos 84 tabletes

plastificados de cocaína e um tablete grande medindo

20 x 10 cm da mesma substância, totalizando cerca

de 3 quilos de cocaína, e R$ 91,00 em espécie.

Caso o tablete grande mencionado tenha o formato

de um paralelepípedo reto retângulo com 6 cm de

altura, o valor do volume total de cocaína desse

tablete, em cm³, será de:

a) 400

b) 600

c) 800

d) 1.000

e) 1.200

10) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

Supondo as dimensões internas de cada pino plástico

utilizado na embalagem de cocaína como sendo um

cilindro de raio 0,5 cm e altura 4 cm, o valor do

volume total de cocaína, desse pino plástico,

completamente cheio, em cm³, será de: (Adote o valor

aproximado de π = 3)

a) 2,5

b) 3

c) 3,5

d) 4

e) 4,5

11) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

Um batalhão da Polícia Militar de outro Estado conclui

a reforma e ampliação da pista para pousos e

decolagens de helicópteros e passou a dotar sua

Unidade Militar de uma excelente estrutura física para

operar helicópteros. As obras resultaram na

ampliação de 256 metros quadrados de pista,

elevando a sua área para 400 metros quadrados (20

m x 20 m), com área de toque de 13m x 13m, o que

capacita operar com helicópteros com dimensões de

até 4 toneladas.

Sendo as pistas para pousos e decolagens de

helicópteros figuras planas, quadradas, considerando

o texto acima, determine, em metros, a medida dos

lados dessa pista, anterior à ampliação.

a) 10m

b) 11m

c) 12m

d) 17m

e) 18m

12) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

De acordo com os dados do texto, a diferença entre a

área total da pista e a área de toque, após a

ampliação, é de, aproximadamente:

a) 213m²

b) 231m²

c) 238m²

d) 251m²

e) 283m²

13) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

Observe a tabela abaixo.

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De acordo com os dados da tabela acima, o valor da

área de papel moeda utilizado a mais para produzir

cada nota de R$ 20,00 da segunda família de notas

em relação a da primeira família de notas,

corresponde, em mm², a:

a) 65

b) 130

c) 150

d) 330

e) 350

14) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

João vai dividir um tablete de doce de leite que tem a

forma de um paralelepípedo de dimensões 8 x 10 x 6

cm, em cubinhos iguais.

O número total de cubinhos de doce de leite, de

aresta igual a 2 cm, obtidos por João, depois da

divisão, será de:

a) 50

b) 60

c) 70

d) 80

e) 90

15) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

Um para-raios instalado em um determinado prédio

protege uma área circular de raio R = 20 m no solo. O

valor total da área do solo, em metros quadrados,

protegida por esse para-raios, é de:

(Adote o valor aproximado de π = 3,14)

a) 1.256m²

b) 1.294m²

c) 1.306m²

d) 1.382m²

e) 1.416m²

16) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES,

Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar

Uma festa no pátio de uma escola reuniu um público

de 2.800 pessoas numa área retangular de

dimensões x e x + 60metros.

O valor de x, em metros, de modo que o público

tenha sido de, aproximadamente, quatro pessoas por

metro quadrado, é:

a) 5m

b) 6m

c) 8m

d) 10m

e) 12m

17) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que os números x, x + 7 e x + 8 sejam

as medidas, em centímetros, dos lados de um

triângulo retângulo, julgue os próximos itens.

A soma das medidas dos lados desse triângulo é

superior a 28 cm.

Certo ( ) Errado ( )

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18) Ano: 2016-Banca: CONSULPAM, Órgão: CBM-

PA, Prova: Oficiais Bombeiros Militares Combatentes

Uma vasilha em formato de paralelepípedo, cujas

dimensões são 10 cm x 8 cm x 5 cm, estava com

certo volume ocupado. Ao serem adicionadas cinco

esferas com volume igual a 7 cm3 cada, o volume

ocupado aumentou em 12,5%. Então a porcentagem

do volume ocupado inicialmente em relação ao

volume do paralelepípedo era:

a) 55%.

b) 62%.

c) 65%.

d) 70%.

e) 75%.

19) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

A área de um retângulo é 23 m2 e a soma das

medidas de seus 4 lados é 20 m. Com relação a esse

retângulo, julgue os itens seguintes.

As diagonais do retângulo em apreço são medidas,

em metros, por números não fracionários.

Certo ( ) Errado ( )

20) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Três caixas de água têm os seguintes formatos:

paralelepípedo retângulo, com altura de 1 m e base

quadrangular de 2 m de lado; cilíndrico, com altura de

1 m e base circular de raio igual a 1 m; e cone

invertido, com base circular de 1 m de raio e altura

igual a 3 m. Com referência a essas informações,

tomando 3,14 como o valor aproximado da constante

π e desprezando a espessura das paredes das

caixas, julgue os itens subsequentes.

A caixa com o formato cônico tem um volume de 3,14

m3

Certo ( ) Errado ( )

21) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Três caixas de água têm os seguintes formatos:

paralelepípedo retângulo, com altura de 1 m e base

quadrangular de 2 m de lado; cilíndrico, com altura de

1 m e base circular de raio igual a 1 m; e cone

invertido, com base circular de 1 m de raio e altura

igual a 3 m. Com referência a essas informações,

tomando 3,14 como o valor aproximado da constante

π e desprezando a espessura das paredes das

caixas, julgue os itens subsequentes.

A caixa com a maior capacidade é a que tem o

formato de um paralelepípedo retângulo.

Certo ( ) Errado ( )

22) no: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no

vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10

cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao

vértice A, julgue os itens que se seguem.

Se a área desse triângulo for 15 cm2, então a medida

do segmento BH, em centímetros, não será um

número fracionário.

Certo ( ) Errado ( )

23) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no

vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10

cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao

vértice A, julgue os itens que se seguem.

Se esse triângulo for isósceles, então a altura AH

medirá 5 cm.

Certo ( ) Errado ( )

24) no: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

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Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no

vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10

cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao

vértice A, julgue os itens que se seguem.

Se o segmento BH medir 2 cm, então as medidas, em

centímetros, dos catetos desse triângulo serão

números fracionários.

Certo ( ) Errado ( )

GABARITO:

1 – A 6 – D 11 – C 16 – D 21 – C

2 – D 7 – C 12 – B 17 – C 22 – E

3 – B 8 – E 13 – B 18 – D 23 – C

4 – D 9 – E 14 – B 19 – C 24 - E

5 - B 10 – B 15 – A 20 - C

FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU

Função do 1º grau:

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função

afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma

lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números

reais dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número

a é chamado de coeficiente de x e o número b é

chamado termo constante ou independente..

Exemplos:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3

f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7

Raiz ou Zero da Função: Valor de x onde o gráfico

intercepta o eixo x, das abscissas. Pode ser obtido

fazendo-se f(x) = 0.

Gráfico do 1º:

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y =

ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos OY

(ordenadas) e Ox (abscissas). O gráfico intercepta o

eixo das abscissas(x) na raiz da função e o eixo das

ordenadas(y) no ponto b (x=0).

Exemplo: 𝑦 = 3𝑥 − 1

Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus

pontos e ligá-los.

x Y

0 -1

1/3 0

Função do 2º

A função do 2º grau, também denominada função

quadrática, é definida pela expressão do tipo:

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde a, b e c são constantes reais e

𝑎 ≠ 0.

Gráfico de uma função do 2º:

O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥2.

Coordenadas do Vértice

𝑥 =−𝑏

2𝑎 𝑦 =

−∆

4𝑎

Como determinar a raiz ou zero da função do 2º

grau?

Exemplo 1: determine a raiz da função y=x²+5x+6.

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Y=f(x)=0

Utiliza-se a formula de Bháskara:

𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐

2𝑎

𝑥 =−5 ± √25 − 4.1.6

2=

−5 ± 1

2 𝑥1 = −2 𝑒 𝑥2 = −3

Concavidade da Parábola:

Resumindo:

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Assinale a alternativa correta:

a) O gráfico da função y = x2 + 2x não intercepta o

eixo y.

b) O gráfico da função y = x2 + 3x + 5 possui

concavidade para baixo.

c) O gráfico da função y = 5x – 7 é decrescente.

d) A equação x2 + 25 = 0 possui duas raízes reais e

diferentes.

e) A soma das raízes da função y = x2 – 3x – 10 é

igual a 3.

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Em linguagem matemática, sempre que relacionamos

duas grandezas variáveis estamos empregando o

conceito de função. A função y = -x + 5 é chamada

função polinomial do 1º grau, e sua representação

gráfica é semelhante a:

a)

b)

c)

d)

e)

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3) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Dada a função quadrática f(x) = -2x² + 4x -9, as

coordenadas do vértice do gráfico da parábola

definida por f(x), é:

a) V = (-7; 1)

b) V = (1; -7)

c) V = (0; 1)

d) V = (-7; 0)

e) V = (0; 0)

4) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

A respeito das equações e funções polinomiais do

1°.e 2°graus,julgue os itens seguintes.

Se as funções polinomiais ƒ (x) = αx - 2 e g (x) = x² - x

+ 2 forem iguais em um único valor de x, então α > 6.

Certo ( ) Errado ( )

5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

A respeito das equações e funções polinomiais do

1°.e 2°graus, julgue os itens seguintes.

Se α < 0, então as funções polinomiais ƒ (x) = x + α e

g (x) = x² + 3x + 1

Certo ( ) Errado ( )

6) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

As funções polinomiais ƒ (x) = 3x + 3 e g (x) = x² +

2x+ 1 assumem o mesmo valor em um único valor de

x.

Certo ( ) Errado ( )

7) Ano: 2016-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-

PE, Prova: Soldado da Polícia Militar

O ponto de interseção das curvas de oferta O e

demanda D é chamado de “ponto de equilíbrio de

mercado”. A abscissa desse ponto (preço de

equilíbrio) é o preço de mercado para o qual a oferta

é igual à demanda, ou seja, o preço para o qual não

há escassez nem excesso do produto. Na figura

abaixo, temos o esboço dos gráficos da função oferta

O(x) = x2 + x – 460 e da função demanda D(x) = 500

– x de certo produto, onde P é o ponto de equilíbrio.

Qual é a demanda desse produto no mercado,

quando ele estiver sendo oferecido pelo preço de

equilíbrio?

a) 260 unidades

b) 310 unidades

c) 382 unidades

d) 470 unidades

e) 410 unidades

8) Ano: 2014-Banca: Quadrix, Órgão: COBRA

Tecnologia S/A (BB), Prova: Técnico Administrativo

Observe o gráfico da função do 1° grau a seguir.

Sobre essa função, é possível afirmar que:

a) é uma função constante.

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b) é uma função crescente.

c) é uma função positiva.

d) é uma função negativa.

e) é uma função decrescente.

9) Ano: 2013-Banca: CESGRANRIO, Órgão:

LIQUIGÁS, Prova: Nível Médio (+ provas)

A função f : [ - 2,4 ] → R , definida por f ( x ) = - x2 +

2x + 3, possui seu gráfico apresentado a seguir.

O valor máximo assumido pela função f é:

a) 6

b) 5

c) 4

d) 3

e) 1

10) Ano: 2014Banca: CONSULPLAN, Órgão: CBTU,

Prova: Analista de Gestão - Advogado

Seja o gráfico de uma função do 1º grau.

Qual dos pontos a seguir pertence ao gráfico dessa

função?

a) (–2, 0).

b) (0, 4).

c) (2, 10).

d) (3, 11).

GABARITO:

1 – E 3 – B 5 – C 7 – D 9 – C

2 – A 4 – E 6 – E 8 – B 10 – D

PROGRESSÕES

Progressão Aritmética

Vamos considerar as seqüências numéricas

a) (2, 4, 6, 8, 10, 12). Veja que a partir do 2º termo a diferença entre cada termo e o seu antecessor, é constante:

a2 - a1 = 4 - 2= 2; a3 - a2 = 6 - 4 = 2;

a5 - a4 = 10 - 8 = 2; a6 - a5 = 12 - 10 = 2

b) (2, 3/2, 1, 1/2, 0, -1/2)

a2 - a1 = 3/2 - 2= -1/2; a3 - a2 = 1 - 3/2 =-1/2;

a5 - a4 = 0 - 1/2 = -1/2; a6 - a5 = -1/2 - 0 = -1/2

Quando observamos que essas diferenças entre cada termo e o seu antecessor, é constante, damos o nome de progressão aritmética (P.A.) à constante damos o nome de razão (r).

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Obs.: r = 0 => P.A. é constante.

r > 0 => P.A. é crescente.

r < 0 => P.A. é decrescente.

Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda sucessão de números que, a partir do segundo, a diferença entre cada termo e o seu antecessor é constante.

Fórmula do termo Geral de uma P.A.:

𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟

𝑎𝑛 = ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.

𝑎1 = 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.

𝑛 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.

𝑟 = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜.

BIZU:

Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos, podemos utilizar um recurso bastante útil.

• Para 3 termos: (x, x+r, x+2r) ou (x-r, x, x+r).

• Para 4 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y, x+3y). Onde y = r/2.

• Para 5 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r, x+4r) ou (x-2r, x-r, x, x+r, x+2r).

Soma dos n termos de uma P.A.:

𝑆𝑛 =(𝑎1 + 𝑎𝑛)

2. 𝑛

Exemplo 1: Calcular a soma dos 20 primeiros termos da P.A. ( 3, 7, 11,...).

𝑆𝑛 =(3 + 𝑎𝑛)

2. 20 =

(3 + (𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟)

2. 20

(3 + (3 + (20 − 1). 4)

2. 20 = 820

Progressão Geométrica

Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma seqüência de números reais, formada por termos, que a partir do 2º, é igual ao produto do anterior por uma

constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada uma seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., an,...), então se ela

for uma P.G. 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 , com n ≥ 2 e n ϵ IN, onde:

𝑎1 = 1º𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜

𝑎2 = 𝑎1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎2

𝑎1

𝑎3 = 𝑎2. 𝑞 → 𝑞 =𝑎3

𝑎2

.

.

.

𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎𝑛

𝑎𝑛−1

Vamos considerar uma P.G. (a1, a2, a3, a4,..., an,...). Pela definição temos:

𝑎1 = 𝑎1

𝑎2 = 𝑎1. 𝑞

.

.

𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 →𝑎𝑛

𝑎𝑛−1

= 𝑞

𝒂𝒏 = 𝒂𝟏. 𝒒𝒏−𝟏 (Fórmula Geral)

BIZU:

Classificação da P.G.

1.Crescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

2. Decrescente

{𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

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O comandante de um destacamento militar ordenou

que seus subordinados se organizassem em filas. A

primeira fila era composta por 14 soldados, a

segunda por 18 soldados, a terceira por 22 soldados,

e assim, sucessivamente. Sabe-se que o número de

soldados deste destacamento é igual a 1550. Dessa

forma, é correto afirmar que serão formadas:

a) 18 filas.

b) 20 filas.

c) 23 filas.

d) 25 filas.

e) 30 filas.

2) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Determinada cultura de bactérias, quando submetida

à experiência em laboratório, triplica sua população a

cada 5 minutos. Considerando uma população inicial

de 4 bactérias, ao final de uma experiência com

duração de 3/4 de hora haverá:

a) 236.196 bactérias.

b) 157.464 bactérias.

c) 78.732 bactérias.

d) 26.244 bactérias

e) 8.748 bactérias.

3) Ano: 2013-Banca: EXATUS, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O quarto termo de uma progressão aritmética vale 18.

A soma dos sete primeiros termos dessa P.A. é igual

a:

a) 126.

b) 120.

c) 110.

d) 56.

e) 30.

4) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

Sendo a PA= (x; x + 2; 2x -3), o valor de x é:

a) 7

b) 8

c) 9

d) 10

e) 11

5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que os tempos de serviço, em anos, de

3 servidores públicos estejam em progressão

geométrica e tenham média aritmética igual a 7 anos,

e sabendo que a média geométrica entre o menor e o

maior tempo de serviço é 6 anos, julgue os itens

seguintes.

O menor tempo de serviço é igual a 30% do maior

tempo de serviço.

Certo ( ) Errado ( )

6) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que os tempos de serviço, em anos, de

3 servidores públicos estejam em progressão

geométrica e tenham média aritmética igual a 7 anos,

e sabendo que a média geométrica entre o menor e o

maior tempo de serviço é 6 anos, julgue os itens

seguintes.

Se os tempos de serviço estiverem em ordem

crescente, a razão da progressão geométrica será

inferior a 2,5.

Certo ( ) Errado ( )

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7) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que os tempos de serviço, em anos, de

3 servidores públicos estejam em progressão

geométrica e tenham média aritmética igual a 7 anos,

e sabendo que a média geométrica entre o menor e o

maior tempo de serviço é 6 anos, julgue os itens

seguintes.

O maior tempo de serviço é superior a 10 anos.

Certo ( ) Errado ( )

8) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em

anos, correspondentes aos números inteiros positivos

a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5

estejam, nessa ordem, em progressão geométrica

com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4

estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de

razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.

A soma a2 + a4 é igual a 28.

Certo ( ) Errado ( )

9) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em

anos, correspondentes aos números inteiros positivos

a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5

estejam, nessa ordem, em progressão geométrica

com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4

estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de

razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.

A razão da progressão formada pelos números a1,

a2, e a5 é um número fracionário não inteiro.

Certo ( ) Errado ( )

10) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em

anos, correspondentes aos números inteiros positivos

a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5

estejam, nessa ordem, em progressão geométrica

com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4

estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de

razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.

O indivíduo mais novo tem menos de 3 anos de

idade.

Certo ( ) Errado ( )

11) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que 5 indivíduos tenham idades, em

anos, correspondentes aos números inteiros positivos

a1, a2, a3, a4 e a5, que os números a1, a2 e a5

estejam, nessa ordem, em progressão geométrica

com soma igual a 26 e que os números a1, a3 e a4

estejam, nessa ordem, em progressão aritmética de

razão 6 e soma igual a 24, julgue os itens a seguir.

A idade do indivíduo mais velho é superior a 20 anos.

Certo ( ) Errado ( )

12) Ano: 2016-Banca: UPENET/IAUPE, Órgão: PM-

PE, Prova: Soldado da Polícia Militar

Em uma campanha de doações à Creche Marias de

Deus, feitas por um grupo de lojistas de uma pequena

cidade, foram arrecadados 17 600 reais. Na reunião

que decidiu quanto aos valores a serem doados por

cada lojista, ficou acordado que a loja de menor lucro

líquido anual doaria 800 reais, a segunda loja de

menor lucro líquido anual, 400 reais a mais que a

primeira, a terceira, 400 reais a mais que a segunda e

assim sucessivamente. Quantas lojas fizeram doação

à Creche Marias de Deus?

a) 6

b) 9

c) 8

d) 10

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e) 11

GABARITO:

1 – D 4 – A 7 – C 10 – C

2 – C 5 – E 8 – C 11 – E

3 – A 6 – C 9 – E 12 – C

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO

RETÂNGULO

Observe os triângulos:

Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então

podemos estabelecer algumas relações métricas

importantes.

1. Teorema de Pitágoras

“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao

quadrado da hipotenusa.”

𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2

BIZU:

Algumas provas de concursos utilizam o que

chamamos de triângulos pitagóricos, onde será

utilizado sempre que as medidas dos lados forem

números inteiros. Eles podem ser (3, 4 e 5) , (5, 12 e

13) ….

Observe o exemplo:

Calcule a metragem de arame utilizado para cercar

um terreno triangular com as medidas

perpendiculares de 60 e 80 metros.

Percebam que se eu multiplicar 3 vezes 20, 4 vezes

20, os resultados serão os apresentados no Segundo

triângulo. Logo, a hipotenusa será o 5 vezes 20, que

é igual a 100. Preservam-se a proporção de um

triângulo pitagórico 3, 4, 5. Esse BIZU faz com que

você ganhe tempo na resolução, sem ter que usar o

teorema de pitágoras.

2. Razões Trigonométricas no triângulo retângulo

sin 𝛼 =𝐶𝑂

ℎ𝑖𝑝=

𝑐

𝑎

cos 𝛼 =𝐶𝐴

ℎ𝑖𝑝=

𝑏

𝑎

tan 𝛼 =𝐶𝑂

𝐶𝐴=

𝑏

𝑐

Onde, 𝐶𝑂 é cateto oposto, 𝐶𝐴 é cateto adjacente e

ℎ𝑖𝑝 é hipotenusa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2013-Banca: FUNCAB, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

A figura abaixo (meramente ilustrativa e fora de

escala) representa um triângulo ABC retângulo em A,

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dividido em dois triângulos, ACD e ABD, ambos

retângulos em D.

O valor, em cm, de 𝐴𝐷̅̅ ̅̅ = ℎ, é:

a) 6 cm

b) 7,2 cm

c) 8 cm

d) 8,4 cm

e) 9 cm

2) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no

vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10

cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao

vértice A, julgue os itens que se seguem.

Se esse triângulo for isósceles, então a altura AH

medirá 5 cm.

Certo ( ) Errado ( )

3) Ano: 2012-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:

Oficial da Polícia Militar

O paralelogramo ABCD foi construído com a junção

de dois triângulos retângulos congruentes, ABD e

BCD, conforme mostra a figura.

Se os lados de um triângulo medem 12 cm, 16 cm e

20 cm, então a altura indicada por h na figura mede,

em centímetros,

a) 10,7.

b) 9,6.

c) 8,0.

d) 7,5.

e) 6,7.

4) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no

vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10

cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao

vértice A, julgue os itens que se seguem.

Se a área desse triângulo for 15 cm2, então a medida

do segmento BH, em centímetros, não será um

número fracionário.

Certo ( ) Errado ( )

5) Ano: 2010-Banca: CESPE, Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que o triângulo ABC seja retângulo no

vértice A, que a hipotenusa desse triângulo meça 10

cm e que AH seja a altura desse triângulo relativa ao

vértice A, julgue os itens que se seguem.

Se o segmento BH medir 2 cm, então as medidas, em

centímetros, dos catetos desse triângulo serão

números fracionários.

Certo ( ) Errado ( )

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6) Ano: 2013-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que as medidas dos lados de um

triângulo retângulo são diretamente proporcionais a 5,

7 e 4 e que sua área é igual a 40 cm2, o perímetro

dessa figura, em centímetros, será:

a) 64

b) 32

c) 48

d) 20

e) 16

7) Ano: 2013-Banca: VUNESP, Órgão: PM-SP, Prova:

Soldado da Polícia Militar

Considerando que as medidas dos lados de um

triângulo retângulo são diretamente proporcionais a 5,

7 e 4 e que sua área é igual a 40 cm2, o perímetro

dessa figura, em centímetros, será:

a) 64

b) 32

c) 48

d) 20

e) 16

8) Ano: 2014-Banca: Quadrix, Órgão: COBRA

Tecnologia S/A (BB)Prova: Técnico Administrativo

Determine o valor do cateto x do triângulo retângulo a

seguir.

a) 4 cm

b) 18 cm

c) 12 cm

d) 14 cm

e) 10 cm

9) Ano: 2012-Banca: CEPERJ, Órgão: DEGASE,

Prova: Técnico de Suporte e Comunicação - TI

Observe o triângulo retângulo abaixo:

O valor de x é:

a) 6

b) 8

c) 10

d) 12

e) 15

GABARITO:

1 – A 3 – B 5 – E 7 – B 9 – C

2 – C 4 – E 6 – B 8 – C

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REDAÇÃO DISSERTATIVA

Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....136

Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................137

Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................140

Márcaras.................................................................................................................................................................141

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REDAÇÃO DISSERTATIVA

Critérios para a elaboração da redação discursiva

Domínio da expressão escrita;

Adequação Conceitual;

Pertinência, relevância e articulação dos argumentos;

Seleção Vocabular.

Análise da estrutura do texto dissertativo padrão e palavras-chave

(atenção especial para o vocabulário como elemento de coesão)

A qualidade de vida na cidade e no campo

É de conhecimento geral que a qualidade de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos, superior à da zona urbana. Isso ocorre, porque no campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há maiores possibilidades de se obterem alimentos adequados, além do mais, as pessoas dispõem de maior tempo para estabelecer relações humanas mais profundas e duradouras.

Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência, a busca de se obter uma melhor colocação profissional, enfim, a conquista de novos espaços lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do

que se poderia dizer sobre os moradores da zona rural.

Por outro lado, nas áreas campestres há maior quantidade de alimentos saudáveis. Em contrapartida, o homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de maturação, para garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercialização.

Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das grandes cidades, pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem para alimentar relações humanas mais profundas.

Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia a seus habitantes maiores possibilidades de viver com tranquilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os habitantes metropolitanos não venham a se agravar com o passar do tempo.

Projeto de Texto: Realizando o Projeto do Texto

PROPOSTA → PEDIU O TEMA:

A destruição do mundo moderno.

SUA CONCLUSÃO, ou seja, SUA TESE:

"O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição”.

PENSE: POR QUÊ...? PARA QUÊ...? COMO...?

Assim, já teríamos o primeiro argumento:

1 - Tem havido inúmeros conflitos internacionais

PENSANDO UM POUCO MAIS... MAIS DOIS:

2 - O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.

3 - Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Dessa maneira, obtemos o seguinte projeto:

TESE "O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição.“

1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais.

2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.

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3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO

A Introdução

1º parágrafo

O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição,

tese

pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o meio ambiente

argumento 1

encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do

argumento 2

mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

argumento 3

O Desenvolvimento

2º parágrafo

Nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e da Coréia, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América Central que, envolvendo as grandes potências internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto mundial de proporções incalculáveis.

3º parágrafo

Outra ameaça constante é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição desmedida de alguns,que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em um local inabitável.

A Conclusão

5º parágrafo

Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a (expressão inicial) acreditar na

possibilidade de estarmos a caminho do nosso próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo (reafirmação da tese) possa ser feito no sentido de conter essas diversas forças destrutivas, para podermos sobreviver às adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico, seja mais facilmente habitado pelas gerações vindouras.

TÍTULO → Destruição: a ameaça constante

3. Estética: grafia / alinhamento / paragrafação / respeito às margens

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O Erro

Apenas uma linha sobre as palavras erradas. Você deve apenas passar um traço sobre a palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e escrever em seguida o respectivo substituto.

Ex: ...sabemos que nossa caza casa é ...

Nunca:

Caza

Caza

Caza

Faça períodos curtos

± 3 períodos por parágrafo

Estima-se que a camada do pré-sal contenha o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo./ O número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. / Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em 60%.

A ordem direta facilita na correta pontuação

Exemplo 1: Hoje pela manhã , eu comprei um belo carro novo.

Exemplo 2: Eu comprei um belo carro novo hoje pela manhã.

Colocação Pronominal

Qualquer palavra atrai o pronome oblíquo, por isso não inicie orações e períodos com verbo.

Falaria-se muito sobre este assunto naquele dia.

Falar-se-ia muito sobre este assunto naquele dia.

Ou

Muito se falaria sobre este assunto naquele dia.

Impessoalidade

As verdades gerais sempre têm maior valor.

As opiniões pessoais pouco contribuem para a sustentação de uma ideia. Por isso as afirmações apresentadas terão melhor aceitação se trouxerem representações gerais de valor coletivo: Acredita-se em vez de Acredito Sabe-se em vez de Sei É de conhecimento geral... / Muitos entendem que... / Muito se tem discutido sobre...

A Tese

É aí que você apresenta o seu ponto de vista, o seu posicionamento diante do tema.

Os Argumentos

É comum a cobrança de temas próprios às funções dos cargos disputados, por isso preste sempre atenção nos assuntos recorrentes dos textos da prova.

Não se põe título nas redações para concursos

A menos que isso seja uma exigência do edital.

Evite a repetição das palavras

Use sinônimos e outros termos de recuperação.

que = o qual / a qual;

onde = em que , no qual / na qual.

Vocabulário

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Procure a clareza na apropriação vocabular – a linguagem simples torna o texto mais fluente – pense em explicar seus argumentos como se falasse a uma criança de 10 anos. Não use erudições do tipo “hodiernamente”; diga: atualmente ou hoje em dia.

Interferência Positiva

Se possível apresente propostas que deem solução aos problemas levantados na redação. Não fique apenas fazendo constatações óbvias. “Se é para falar bobagem, o melhor é ficar quieto.”

Não faça críticas ao governo

Essa postura é pobre e pouco criativa – é o que se chama de lugar comum. É como se vocês fossem pedir emprego em uma empresa e criticassem o patrão durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo.

O Rascunho é importante

É a sua garantia de poder fazer uma revisão eliminando erros, além disso, o acabamento bem feito garante a você até 10 % da nota da redação se a estética for um dos critérios de pontuação. Vale sempre a pena caprichar. Lembre-se de que é função de quem escreve seduzir o leitor e o estímulo visual contribui para que haja uma boa impressão.

Atente para as expressões vagas ou de significado amplo e sua adequada contextualização

Ex.: conceitos como "certo", "errado", "democracia", "justiça", "liberdade", "felicidade" etc.

Evite expressões de cunho pessoal

"belo", "bom', "mau", "incrível", "péssimo", "triste", "pobre", "rico" etc;

São juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.

do lugar-comum, frases feitas e expressões cristalizadas

"A pureza das crianças", "a sabedoria dos velhos". A palavra "coisa", gírias e vícios da linguagem oral

devem ser evitados, bem como o uso de "etc" e as abreviações.

Redação para PM / MG 2015

Não se usam entre aspas para palavras estrangeiras sem correspondência na língua portuguesa

hippie, status, dark, punk, chips etc.

Observe

Se não há repetição de ideias, falta de clareza, construções sem nexo (conjunções mal empregadas), falta de concatenação (coesão) de idéias nas frases e nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema proposto.

Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no corpo do texto, verifique se a argumentação responde à pergunta

Se você eventualmente encerrar o texto com uma interrogação, esta pode estar corretamente empregada desde que a argumentação responda à questão. Se o texto for vago, a interrogação será retórica e vazia.

Redação para PM / MG 2015

Discurso vazio fica parecendo previsão de astrologia

Qualquer coisa pode acontecer e todo o entendimento fica por conta do leitor. Certamente a imagem do que você está falando está bem clara em sua mente, mas isso não está sendo traduzido no texto.

O pronome Demonstrativo

O pronome “mesmo” só pode ser usado junto do termo demonstrado. Ele não tem função de pronome relativo, por isso não serve para retomar termos referenciados e distantes. Os pronomes demonstrativos têm de ser empregados sempre assim: “o mesmo homem”; “ele mesmo”; “a própria pessoa”; “ele próprio”; “tal garota”...

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Use exemplos que ilustrem sua argumentação

Isso a torna mais concreta. Principalmente quando o tema sugerir subjetividade.

Número de Linhas

Se você escrever sua redação muito próxima do limite mínimo de linhas, o examinador poderá entender como abordagem superficial do tema e deduzir de você pontuação significativa.

Ao usar uma sigla, primeiramente você deve mostrá-la desenvolvida

Tribunal Superior Eleitoral (TER)

Fundação Carlos Chagas (FCC)

Instituto Nacional se Seguro Social (INSS)

Projeto de Dissertação:

FACA NA CAVEIRA!

Tema → A alimentação do brasileiro

Tese → A comida dos brasileiros é muito saudável e tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de trabalho,

Argumentos

{𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒃𝒊𝒇𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂

𝑮𝒍𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆 𝒆 𝒄𝒂𝒇𝒆í𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒇𝒆𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓𝑪𝒂𝒓𝒃𝒐𝒊𝒅𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒇𝒆𝒊𝒋ã𝒐

1º Parágrafo

Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida é saudável e tem tudo de que os brasileiros necessitam para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que os carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no bife com salada além da glicose no cafezinho preto com açúcar fornecem um completo abastecimento de energia somada ao prazer.

2º Parágrafo

É de fundamental importância o consumo de alimentos ricos no fornecimento de energia para a movimentação do nosso corpo. Podemos mencionar, por exemplo, o arroz com feijão que diariamente abastece a nossa mesa, por causa de sua riqueza em carboidratos. Esse complexo alimentar nos recompõe da energia própria consumida durante o dia.

3º Parágrafo

Além disso, as proteínas da carne no bife que comemos servem para repor a massa muscular perdida durante o trabalho. E somando-se a isso, há as fibras das verduras e folhas que ajudam no processamento dos alimentos pelos órgãos digestivos. Daí a possibilidade de reafirmarmos o valor nutricional do conjunto de alimentos de nosso prato mais tradicional e de justificarmos os hábitos desenvolvidos em nossa cultura culinária.

4º Parágrafo

Ainda convém lembrarmos outro hábito que contribui para o sucesso do nosso bem elaborado cardápio (que é): o de tomarmos um cafezinho após as refeições. Esse conjunto da cafeína mais o açúcar reabastece nosso cérebro de energia desviada para os órgãos processadores da digestão no momento em que comemos. Essas substâncias reprimem a sonolência típica da hora do almoço nos mantendo despertos.

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5º Parágrafo

Levando-se em consideração esses aspectos práticos do prato do brasileiro somos levados a acreditar que não é apenas por prazer que somos seduzidos pela nossa culinária, mas também por tudo o que ela nos oferece para a manutenção de nossa saúde. Sendo assim a falta de qualquer um desses ingredientes nos causará debilidade além de insatisfação.

MÁSCARAS

MÁSCARA 1

1ºParágrafo

Todos sabem o quanto, em nosso país __________________________________________e __________________________________________. Acredita-se_________________________________. Dessa forma________________________________

________________________________. O resultado dessas_______________________________________________________________________________.

2º Parágrafo

É de fundamental importância o______________________________________________para___________________________________________. Podemos mencionar, por exemplo, ________________________________________que__________________________________________________________________________________, por causa__________________________________________________________.Esse_____________________________________________________________do que_____________________________________.

3º Parágrafo

Além disso,_____________________________________ dado______________________________________. Como se isso não bastasse, ___________________ ________________________________________que __________________________________________.Daí ___________________________________________que_______________________________________e que_______________________________________.

4º Parágrafo

Ainda convém lembrar outro costume _____________________________________________________________________.Esse____________________________________________para_________________________________.Esse_________________________________________________________________________________________________________________.

5º Parágrafo

Levando-se em consideração esses aspectos_____________________________________________________________________________________________________________________________, somos levados a acreditar que não é apenas _________________________________________________________________________________, mas também________________________________________________________________________. Sendo assim________________________________________________________________________________.

MÁSCARA 2

1º PARAGRÁFO

Entre os aspectos referentes a__________ ______________________________________________________________________________________ três pontos merecem destaque especial. O primeiro é__________________________________

___________________________________________________________________________________; o segundo_________________________________________________________________________ e por fim__________________________________________________________________________________.

2º Parágrafo

Alguns argumentam que_______________________________________________________________________________________________________para______________________________________________________________. Isso porque________________________________

__________________________________________. Dessa forma________________________________

__________________________________________.

3º Parágrafo

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Outra preocupação constante é__________ _____________________________________________________________________________________, pois_______________________________________________________________________. Como se isso não bastasse,___________________________

___________________________________________que__________________________________________________________________________________. Daí_____________________________________________________que__________________________________e que_______________________________

__________________________________________.

4º Parágrafo

Também merece destaque______________________________________________________________________o (a) qual ________________________________________________. Diante disso __________________________

______________________________________________________________________________________para que___________________________________

_____________________________________________________________________________________.

5º Parágrafo

Tendo em vista os aspectos observados ______________________________________________________________________________________ só nos resta esperar que______________________

_____________________________________________________________________,ou quem saiba _____________________________________________________________________________________. Consequentemente__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

MÁSCARA 3

1º Paragráfo

_____________________________________________________________________________________________________________ é um pensamento comum a muitos dos homens de nosso tempo. Comenta-se, com frequência, a respeito de

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (,) ___________________

______________________________________________________________________________, além de ______________________________________________________________________________.

2º Parágrafo

No que diz respeito a ___________________________________________________________________________ sabe-se que __________________________________________________________________________. Tanto é assim que __________________________________

__________________________________________________________________________________ para _____________________________________________________________________ .

3º Parágrafo

Soma-se a isso_______________________________________

___________________________________________ até mesmo porque___________________________

______________________________________________________. Basta lembrar o quanto, __________________________________________________________________. Daí por diante é que _____________________________________________________________________________________ .

4º Parágrafo

Outro fator que se pode juntar a essas ideias está liga-se ao fato de_________________________________________

______________________________________________________________________________ o (a) qual _____________________________________________________________________________________. A partir daí _________________________________

__________________________________para que _______________________________________________________________________________________________________________________________ .

5º Parágrafo

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O desenlace para tal__________________ ____________________________________________________________________________ representa _____________________________________________________________________________________.Por mais que se ____________________________

___________________________________________ só se pode concluir que ______________________

_____________________________________________________________________________________.

Chegamos ao fim de nosso curso, mas não da missão! Por isso treine e persista e acredite! Ponha Deus em primeiro lugar e seus projetos serão realizados!

Prof. Juliano Cezar