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V Fesval Equestre EDIÇÃO ESPECIAL EPAVê 4 de julho de 2012 Jornal da EPADRV “Uma escola para todos, a qualificar cada um“ Coordenação: Fernando Santos Equipa EPAVê!: Antónia Cabo, Fáma Laouini, Helena Abrantes, Liliana Simões .::. Colaboração: Órgão de Gestão, José Abreu .::. Edição Gráfica: José Abreu I www.epadrv.edu.pt por Fernando Neves Como tem acontecido todos os anos, a EPADRV realizou mais um Festival Equestre, este ano na sua V edição. No primeiro dia, o evento consis - tiu numa prova de Dressage com vários graus de dificuldade, desde as provas preliminares até às pro - vas elementares. Estas provas são bastante exigentes e rigorosas, quer com o cavalo, e seu nível de ensino, quer com o cavaleiro, em que é avaliado o seu conhecimen - to equestre até à posição a cavalo e apresentação. No segundo dia, decorreu mais uma prova de obstáculos com di - ferentes graus, estando a manhã reservada aos cavaleiros mais no - vos e/ou debutantes. Aproveitou-se este V Festival Equestre para inaugurar uma “carriére” de ensino de 20mx60m, preparada para receber provas oficiais. Esta “carriére” não é mais que um campo de provas para provas de Dressage. Acolheram-se ainda novos alunos para o curso Técnico de Gestão Equina, que irá abrir para o pró- ximo ano letivo, contando-se as - sim com duas turmas do referido curso. A EPADRV está empenhada em realizar, ao longo do próximo ano letivo, um ranking quer da moda - lidade de ensino quer da modali- dade de obstáculos. Este ranking terá uma frequência mensal de forma a preparar os alunos para um concurso de nível C de obstá - culos (prova a calendarizar na Fe - deração Equestre Portuguesa) e, se possível, um concurso de Dres - sage, também este oficial. 13/

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Jornal da EPADRV Julho 2012

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V Festival Equestre

EDIÇÃO ESPECIALEPAVê

4 de julho de 2012Jornal da EPADRV

“Uma escola para todos, a qualificar cada um“Coordenação: Fernando Santos

Equipa EPAVê!: Antónia Cabo, Fátima Laouini, Helena Abrantes, Liliana Simões .::. Colaboração: Órgão de Gestão, José Abreu .::. Edição Gráfica: José Abreu

I

www.epadrv.edu.pt

por Fernando Neves

Como tem acontecido todos os anos, a EPADRV realizou mais um Festival Equestre, este ano na sua V edição.

No primeiro dia, o evento consis-tiu numa prova de Dressage com vários graus de dificuldade, desde as provas preliminares até às pro-vas elementares. Estas provas são bastante exigentes e rigorosas, quer com o cavalo, e seu nível de ensino, quer com o cavaleiro, em que é avaliado o seu conhecimen-to equestre até à posição a cavalo e apresentação. No segundo dia, decorreu mais uma prova de obstáculos com di-ferentes graus, estando a manhã reservada aos cavaleiros mais no-vos e/ou debutantes.

Aproveitou-se este V Festival Equestre para inaugurar uma “carriére” de ensino de 20mx60m, preparada para receber provas oficiais. Esta “carriére” não é mais que um campo de provas para provas de Dressage.

Acolheram-se ainda novos alunos para o curso Técnico de Gestão Equina, que irá abrir para o pró-ximo ano letivo, contando-se as-sim com duas turmas do referido curso.

A EPADRV está empenhada em realizar, ao longo do próximo ano letivo, um ranking quer da moda-lidade de ensino quer da modali-dade de obstáculos. Este ranking terá uma frequência mensal de forma a preparar os alunos para um concurso de nível C de obstá-culos (prova a calendarizar na Fe-deração Equestre Portuguesa) e, se possível, um concurso de Dres-sage, também este oficial.

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Primus inter pares

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TESTEMUNHO

DESPORTO ESCOLARMarco Pereira | 2º TDE

“A prova foi difícil, pois estava um ca-lor intenso e só consegui concluir com um excelente tempo porque a força de vontade era muita.Senti uma enorme alegria e acima de tudo esta vitória foi uma conquista para mim próprio, pois desde o ano passado tenho andado a tentar conse-guir o primeiro lugar.Queria agradecer ao professor Luís Vieira, sem ele nunca teria conseguido o primeiro lugar.”

por Liliana Simões

No passado dia 11 de maio, o núcleo de BTT do Clube do Desporto Escolar da EPADRV esteve presente na 3ª edi-ção da Mini-Maratona BTT da Branca. Numa prova durís-sima devido ao terreno aci-dentado e ao calor que se fez sentir, os 57 participantes, provenientes de seis escolas do distrito de Aveiro, deram

provas de grande resistência e determinação. Os seis alunos da EPADRV - Marco Pereira, Sandro Maia, Samuel Duarte, Hermínio Costa, Samuel Santos e An-tónio Barbosa - marcaram a sua participação arrebatan-do um magnífico 1º lugar no escalão de juniores e um 3º e 4º lugar no escalão de ju-

venis. Depois de uma dispu-ta renhida, cronometrada ao segundo, o 1º lugar do esca-lão de juniores foi arrecada-do pelo atleta Marco Pereira, do 2º ano do Curso CEF – Tra-tamento e Desbaste de Equi-nos. Destaca-se ainda a con-quista dos 3º e 4º lugares do escalão de juvenis pelos alu-nos Sandro Maia, do 2º ano

do Curso CEF – Tratamento e Desbaste de Equinos e Sa-muel Santos, do 1º ano do Curso CEF - Serralharia Civil. Melhorada a prestação rela-tivamente ao ano anterior, os alunos estão de parabéns.

Entrevista a Diogo Pires

Diogo Pires frequentou o curso de Técnico de Restauração na EPADRV, tendo concluído o mesmo em junho de 2011. Neste momento, encontra-se a estudar na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. Arrebatou a medalha de ouro num campeonato de profissões que teve lugar em Faro em maio passado.

por Antónia Cabo e Helena Abrantes

Nome: Diogo PiresIdade: 20 anosOrigem: AveiroTurma: Técnico de RestauraçãoVariante Cozinha/Pastelaria 2008/2011

- Em que tipo de competição participaste?Entrei num Campeonato de Profissões, através do meu chefe de Pastelaria Ricardo Santos, da EHTC, que me fez essa proposta. Este campe-onato decorreu na Escola de Hotelaria de Faro, onde estive-ram a concurso 43 profissões, das mais variadas áreas: Cozi-nha, Pastelaria, Receção, Me-cânica, Estética, Jardinagem, etc. Eram duzentos e quarenta concorrentes ao todo.Ganhei o 1º Prémio de Paste-laria que foi uma Medalha de Ouro e um Diploma, para além disso, vou representar Por-tugal a Bruxelas, com outros concorrentes da Europa, em outubro. Basicamente, vão ser quatro dias de prova.

- Como te preparaste para este concurso?Fui treinando na Escola várias provas: fiz desde bonecos em massapan a bombons, entre-

meios e sobremesas e por úl-timo uma peça artística em chocolate. Quanto a critérios, passavam por higiene, textura, sabor, decoração e emprata-mento…… Todos os júris eram Chefes de Pastelaria.

- Fala-nos um pouco desta ex-periência. Foi uma boa experiência, um desafio stressante. Pôs à pro-va os meus conhecimentos, as condições física e psicológica.

- Quais são os teus objetivos para o futuro?Ganhar o Campeonato Eu-ropeu e depois logo se verá. Quero acabar este curso e, se possível, complementar com outros cursos. A EPADRV con-tribuiu em grande escala para o sucesso ao nível pessoal e profissional.

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Jornadas de saberes

III

por Mª Augusta Vieira, João Cera e Adélio Reis

Nos dias 2 e 3 de maio de 2012 tiveram lugar na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos as IV Jornadas Técnicas, subordinadas ao tema “ Ambiente e Desenvolvimento Rural “.

Nestas Jornadas foram abor-dadas várias temáticas cor-relacionadas com os conteú-dos ministrados nos diferentes Cursos Profissionais leciona-dos na Escola, tendo também a temática do Turismo Equestre abrangido os alunos do 2º Ano do Curso de Educação e For-mação de Jovens de Desbaste de Equinos.

Para que as temáticas fos-sem exploradas não só a nível teórico mas também a nível prático, a EPADRV convidou palestrantes que tivessem competências no âmbito de todos os saberes.

Durante os dois dias houve palestras que foram comple-mentadas com workshops, visto que os temas assumiam uma vertente muito prática, que tão importante é para o público alvo. Estes workshops proporcionaram, para além da transmissão de conheci-mentos, uma interação entre todos os intervenientes, tão necessária para o desenvolvi-mento dos alunos numa escola que procura fomentar a ex-celência.

Dentro do tema das Jorna-das foram abordados temas como a Agricultura, Floricul-tura, Turismo Rural, Trans-formação, Associativismo, Geotermia, Comercialização, Higiene e Segurança, Ener-gias Renováveis, Eno-Turismo, Turismo Equestre, HelioAgro, sistemas elétricos, pneumáti-cos e hidráulicos de apoio à indústria e à agricultura.

Estas jornadas técnicas espel-haram mais uma vez o trabal-ho de equipa de toda a comu-nidade escolar e a envolvência dos parceiros institucionais e empresariais, contribuindo as-sim para um enriquecimento do conhecimento dos alunos e dos docentes, abrindo portas para novas oportunidades de parcerias em termos de forma-ção em contexto de trabalho e emprego.

Em suma, estas jornadas são mais um exemplo da proativi-dade da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos.

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IV

uma escola para todos,

Fernando NevesDiretor de Curso

Um dos aspetos caraterísticos deste curso é que é totalmente diferente dos outros, quase

metade do curso funciona fora da sala de aula, entre os cavalos e a natureza. Há uma grande procura do curso, os alunos veem de todos os pontos do país, e podem usufruir da residência interna, o que é uma mais-valia do curso. Aliás, mais de 50% dos alunos do curso estão na residência, o que tranquiliza muitos os pais e encarrega-dos de educação.Neste curso o nível de responsabilização dos alunos é maior uma vez que têm de tratar dos cavalos, fazer a cama aos animais, estar atento à sua saúde. Outro dos aspetos importantes é que na EPADRV não deixamos que nenhum aluno deixe de usufruir deste curso pelo facto de não possuir cavalo próprio. As saídas profissionais passam por centros hípicos, cou-delarias e escolas de equitação. Com a mudança de leg-islação, poder-se-á ter acesso ao curso de treinador de grau 1 ou 2 (treinador de equitação geral).Este curso oferece uma formação geral. Porque não vir passar um dia connosco, observar o espaço e o que te-mos para oferecer e porque não inscrever-se?

técnico de

Gestão Equina

Catarina Tavaresaluna TGE, 16 anos, Gaf. Nazaré

Vim para este curso para concluir o 12º ano, para além disso, sem-pre tive uma paixão por animais, especialmente por cavalos. Equitação é a disciplina mais importante do curso, para além disso, temos outro tipo de atividades, como a manutenção do Centro Hípico, que mais tarde nos poderá ajudar em concursos ou em em-presas relacionadas com a Equitação. O estágio é muito importante, pelo facto de não se tornar monótono, de estarmos num sítio diferente, com caraterísticas e pes-soas diferentes, isso ajuda-nos a desenvolver a nossa ca-pacidade de trabalho. E se tivermos a oportunidade de o realizar no estrangeiro, é um sonho.É um curso muito interessante, que requer algum esforço a todos os níveis. É também uma oportunidade para as pessoas fazerem novas amizades e aprenderem imenso sobre Equitação. Para além disso, este curso ensina-nos também a tratar de nós próprios, a cuidar dos animais, a tratar de um Centro Hípico e, quem sabe, permite ter uma carreira relacionada com a medicina veterinária.

técnico de

Turismo Ambiental e Rural

Alexandra PintoDiretora de Curso

O Curso Técnico de Turismo Ambi-ental e Rural, orientado para quad-ros técnicos, destinados a empre-

sas e outras entidades que deles necessitem, no sentido de se constituírem como garantes no desenvolvimento turístico da região, têm nos seus estágios uma diversidade de oportunidades.Como na Escola recebem, acompanham, dinamizam, ge-rem visitas de públicos distintos, desde os 3 até aos 83, os alunos têm muito à vontade e têm feito percursos bas-tante diversos desde animação turística, receção de hotel, guias turísticos, agências de viagens, câmaras municipais, autarquias e postos de turismo.Ao longo destes três anos de duração os estágios têm sido a nível continental e ilhas.

Temos parcerias com Agua Hotels - Vale da Lapa – Car-voeiro, Epadrv, Cicerone, Hotel Dom Pedro Marina (Vilamoura), Hotel Villa Baleira (Porto Santos), Mizar Campos de Férias (Figueira da Foz), Agua Hotels - Douro Scala( Mesão Frio), Hotel Moliceiro (Aveiro), Hotel Melia Ria( Aveiro), Hotel Ílhavo, Escola Equestre de Aveiro, Vaga Splash, Vila Gale Cerro Lagoa (Albufeira), Hotel As Améri-cas e Hotel José Estevão( Aveiro), Campo Aventura Júnior (Óbidos), Hotel Vila Galé Vilamoura, Almeida Viagens Ílha-vo, Halcon Viagens, Quinta do Engenho – Sever do Vouga, Quinta da Cerca – Nelas, Liga dos Amigos de Conimbriga, Tempo Aventura ( Campos de Férias de Paialvo e do Cada-val), Troia Resort, Hotel Montechoro (Albufeira), Ecoria e Douro Acima.Sempre que o aluno se desloca da sua área de residência, os estágios encontrados têm providenciado alojamento e alimentação e prolongamento quando o mérito é demon-strado.

Elias Ananiasaluno TTAR, 22 anos

Vim para o curso de Turismo Ambi-ental e Rural porque o Turismo é um setor que está a desenvolver-se no

meu país e é a área de que eu gosto. Desde o 1º ano que estagiei, primeiro na Quinta do En-genho em Sever do Vouga, uma quinta inserida no espa-ço da natureza em que tive oportunidade de explorar a fauna e a flora e efetuar as atividades desportivas nesse ambiente. Adorei a experiência. No 2º ano estagiei na

empresa Cicerone, situada em Aveiro, que faz serviços de guias turísticos. Conheci a história de Aveiro, a cultura, a arquitetura, a gastronomia, a nível regional, foi também uma boa experiência. Este ano o meu estágio é no Hotel Moliceiro, em Aveiro, na receção, onde espero potenciar as minhas capacidades de línguas, uma vez que comunico com pessoas de variadas culturas.As disciplinas fundamentais são Ambiente e Desenvolvi-mento Rural, Turismo e Técnicas de Gestão e Inglês, so-bretudo. Nesta área é essencial ter vontade e espírito em-preendedor, e ser-se dinâmico. Tudo o que país tem é um recurso, deve ser aproveitado para o turismo.

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IV

uma escola para todos,

Fernando NevesDiretor de Curso

Um dos aspetos caraterísticos deste curso é que é totalmente diferente dos outros, quase

metade do curso funciona fora da sala de aula, entre os cavalos e a natureza. Há uma grande procura do curso, os alunos veem de todos os pontos do país, e podem usufruir da residência interna, o que é uma mais-valia do curso. Aliás, mais de 50% dos alunos do curso estão na residência, o que tranquiliza muitos os pais e encarrega-dos de educação.Neste curso o nível de responsabilização dos alunos é maior uma vez que têm de tratar dos cavalos, fazer a cama aos animais, estar atento à sua saúde. Outro dos aspetos importantes é que na EPADRV não deixamos que nenhum aluno deixe de usufruir deste curso pelo facto de não possuir cavalo próprio. As saídas profissionais passam por centros hípicos, cou-delarias e escolas de equitação. Com a mudança de leg-islação, poder-se-á ter acesso ao curso de treinador de grau 1 ou 2 (treinador de equitação geral).Este curso oferece uma formação geral. Porque não vir passar um dia connosco, observar o espaço e o que te-mos para oferecer e porque não inscrever-se?

técnico de

Gestão Equina

Catarina Tavaresaluna TGE, 16 anos, Gaf. Nazaré

Vim para este curso para concluir o 12º ano, para além disso, sem-pre tive uma paixão por animais, especialmente por cavalos. Equitação é a disciplina mais importante do curso, para além disso, temos outro tipo de atividades, como a manutenção do Centro Hípico, que mais tarde nos poderá ajudar em concursos ou em em-presas relacionadas com a Equitação. O estágio é muito importante, pelo facto de não se tornar monótono, de estarmos num sítio diferente, com caraterísticas e pes-soas diferentes, isso ajuda-nos a desenvolver a nossa ca-pacidade de trabalho. E se tivermos a oportunidade de o realizar no estrangeiro, é um sonho.É um curso muito interessante, que requer algum esforço a todos os níveis. É também uma oportunidade para as pessoas fazerem novas amizades e aprenderem imenso sobre Equitação. Para além disso, este curso ensina-nos também a tratar de nós próprios, a cuidar dos animais, a tratar de um Centro Hípico e, quem sabe, permite ter uma carreira relacionada com a medicina veterinária.

técnico de

Turismo Ambiental e Rural

Alexandra PintoDiretora de Curso

O Curso Técnico de Turismo Ambi-ental e Rural, orientado para quad-ros técnicos, destinados a empre-

sas e outras entidades que deles necessitem, no sentido de se constituírem como garantes no desenvolvimento turístico da região, têm nos seus estágios uma diversidade de oportunidades.Como na Escola recebem, acompanham, dinamizam, ge-rem visitas de públicos distintos, desde os 3 até aos 83, os alunos têm muito à vontade e têm feito percursos bas-tante diversos desde animação turística, receção de hotel, guias turísticos, agências de viagens, câmaras municipais, autarquias e postos de turismo.Ao longo destes três anos de duração os estágios têm sido a nível continental e ilhas.

Temos parcerias com Agua Hotels - Vale da Lapa – Car-voeiro, Epadrv, Cicerone, Hotel Dom Pedro Marina (Vilamoura), Hotel Villa Baleira (Porto Santos), Mizar Campos de Férias (Figueira da Foz), Agua Hotels - Douro Scala( Mesão Frio), Hotel Moliceiro (Aveiro), Hotel Melia Ria( Aveiro), Hotel Ílhavo, Escola Equestre de Aveiro, Vaga Splash, Vila Gale Cerro Lagoa (Albufeira), Hotel As Améri-cas e Hotel José Estevão( Aveiro), Campo Aventura Júnior (Óbidos), Hotel Vila Galé Vilamoura, Almeida Viagens Ílha-vo, Halcon Viagens, Quinta do Engenho – Sever do Vouga, Quinta da Cerca – Nelas, Liga dos Amigos de Conimbriga, Tempo Aventura ( Campos de Férias de Paialvo e do Cada-val), Troia Resort, Hotel Montechoro (Albufeira), Ecoria e Douro Acima.Sempre que o aluno se desloca da sua área de residência, os estágios encontrados têm providenciado alojamento e alimentação e prolongamento quando o mérito é demon-strado.

Elias Ananiasaluno TTAR, 22 anos

Vim para o curso de Turismo Ambi-ental e Rural porque o Turismo é um setor que está a desenvolver-se no

meu país e é a área de que eu gosto. Desde o 1º ano que estagiei, primeiro na Quinta do En-genho em Sever do Vouga, uma quinta inserida no espa-ço da natureza em que tive oportunidade de explorar a fauna e a flora e efetuar as atividades desportivas nesse ambiente. Adorei a experiência. No 2º ano estagiei na

empresa Cicerone, situada em Aveiro, que faz serviços de guias turísticos. Conheci a história de Aveiro, a cultura, a arquitetura, a gastronomia, a nível regional, foi também uma boa experiência. Este ano o meu estágio é no Hotel Moliceiro, em Aveiro, na receção, onde espero potenciar as minhas capacidades de línguas, uma vez que comunico com pessoas de variadas culturas.As disciplinas fundamentais são Ambiente e Desenvolvi-mento Rural, Turismo e Técnicas de Gestão e Inglês, so-bretudo. Nesta área é essencial ter vontade e espírito em-preendedor, e ser-se dinâmico. Tudo o que país tem é um recurso, deve ser aproveitado para o turismo.

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V

Roberto CondeDiretor de Curso

O curso Técnico de Restauração é uma mais valia dentro do panora-ma económico do país. Existir um

curso que proporcione uma aprendizagem teórica e uma aprendizagem prática em qualquer parte do mundo, é sem duvida o maior atrativo que estes jovens podem ter.Será que conhecer o mundo, novas línguas, novas cul-turas, novos métodos de trabalho, novas experiências, não serão os motivos desejados de todos os alunos para que se abram as estão esperadas oportunidades? Para a EPADRV esta é a mais valia. Espero que seja para o resto do mundo também...Todos os alunos da EPADRV têm acompanhamento pós-curso. Isto permite-nos afirmar que 97% dos alunos estão integrados na profissão, dos quais 61% estão em Portugal e os restantes nos mais variados pontos do globo.O Técnico de Restauração não tem uma profissão, mas sim uma missão. A missão de amar a camisola, a missão de exceder as expetativas dos clientes, a missão de fazer tudo e para todos. A polivalência, a perspicácia e a audá-cia são palavras-chave para o sucesso.

técnico de

Restauração

Rosana Ferreiraaluna TR, Restaur./Bar, 19 anos

Vim para este curso para dar con-tinuidade ao 9º ano, que também havia concluído nesta área. Os es-tágios que fiz até agora foram na Madeira e em Tavira, ag-ora o terceiro é em Vilamoura. Neste espero melhorar o meu inglês, depois venho fazer os exames para aceder à universidade. As disciplinas-chave neste curso são Inglês, Economia, Serviço de Mesa e TIC, para fazer os pedidos é preciso o computador. As qualidades que fazem um bom “waiter” são a simpatia, a rapidez, deve-se sorrir mas não rir. Penso que com força de vontade as pessoas conseg-uem os seus objetivos.

João Pedro Ferreiraaluna TR, Cozinha/Pastelaria, 18 anos

Frequentei um CEF de mecânica mas era uma área de que não gos-

tava. Tive conhecimento do curso de restauração da EP-DRV. Na altura já havia estágios a nível internacional e o protocolo com o IMI, Universidade Suíça. Todos estes es-tágios são uma mais valia, abrem-nos portas para a vida do trabalho e dão-nos uma visão do que é a restauração a sério. As aulas práticas e o inglês são disciplinas chave. Estou a gostar deste curso, faço o que gosto, estou satisfeito. Contatamos com pessoas de várias culturas, a cozinha/ pastelaria é uma linguagem universal, podemos ir para todos os campos, está a crescer, todos os países têm res-tauração. As pessoas podem apostar neste curso, é uma área em expansão.

Maria Augusta VieiraDiretora de Curso

Como Diretora de Curso posso afirmar que a EPADRV propor-ciona aos seus alunos um ensino de qualidade não apostando apenas no saber-fazer, mas também no saber-ser e no saber-estar. Tudo isto, só, é possível graças às infraestruturas de que a escola dispõe, aos recursos humanos e ao Órgão de Gestão, ou seja toda a equipa envolvida na formação dos alunos. No final do décimo primeiro ano os alunos têm a possi-bilidade de optar pela Variante de Produção Animal ou a Variante de Produção Vegetal. Assim no décimo segundo ano frequentarão a Variante escolhida. No final do curso os alunos têm uma qualificação que lhes permite imple-mentar uma empresa agrícola; trabalhar em cooperativas agrícolas e explorações agropecuárias; a comercialização de produtos agrícolas; e prestação de serviços na área agroalimentar. De forma a premiar os melhores alunos, a Escola proporciona estágios/ Formação em Contexto de Trabalho nos Açores e na Holanda. É de salientar que é feita uma seleção rigorosa de todas as Empresas onde os alunos realizam a Formação.

técnico de

Produção Agrária

Luísa Cruzaluna 11º TPA, 16 anos

Os meus pais têm uma explora-ção agrícola de bovinos leiteiros e desde os 10 anos que os ajudo nas

várias tarefas. Também posso dizer que estou no curso de Produção Agrária por influência do Sr. Engº Simões, que já esteve na EPADRV, e que me aconselhou esta escola.O curso tem um currículo bastante bom, as disciplinas são todas importantes, contudo considero a Formação em Contexto de Trabalho, a Mecanização Agrícola e a Produção Agrícola fundamentais, pois aprendemos a conhecer melhor os animais, os seus aparelhos, reprodu-tivo e digestivo. Também ficamos a saber quais os mel-hores utensílios agrícolas para obter um bom produto fi-nal, uma alimentação com qualidade, indispensável para a qualidade dos animais.Este curso é importante para o nosso país porque é pre-ciso apostar mais na agricultura. A contribuição da agri-cultura é necessária para desenvolver o nosso país, sem agricultura não se pode viver. As saídas são em distintas áreas, animal, vegetal e transformação, daí eu aconselhar os jovens que gostam de lidar com a natureza, ou que estão indecisos, a escolher este curso.

João MarquesDisciplina Manutenção de Jardins e Relvados

A jardinagem é uma área de ativi-dade com grande preocupação

ambiental, que abre várias possibilidades de emprego, pois abrange não só a manutenção de jardins e relvados em residências, zonas industriais, autarquias, estádios de futebol e campos de golfe, mas também a produção e comercialização de plantas ornamentais em viveiros e garden centres. A construção e instalação de novos es-paços verdes permitem tirar proveito da imaginação e estimular a criatividade, utilizando diversos tipos de plan-tas e materiais decorativos, tal qual um verdadeiro artista que escolhe e aplica as cores e os materiais na sua tela, transformando-a numa obra de arte.

CEF

Jardinagem e Espaços Verdes

João Paulo Costaaluno 2º JEV, 16 anos

Vim para jardinagem porque que-ria vir para esta escola, era esta a oferta.Na Jardinagem gosto da vida ao ar livre. Tudo o que sei de jardinagem aprendi aqui no curso.Duas disciplinas importantes na prática da jardinagem são Manutenção e Infra-estrutura Básica. Nestas duas disciplinas cortamos a relva, semeamos, criamos relvado, montamos o sistema de rega, irrigação, basicamente é isto. Semeamos gramão, plantas (hortências, acácias) e conseguimos ver o resultado. É uma sensação boa saber que foi feito por nós.Precisamos de ter vontade, força de vontade, trabalhar, estudar. Ficar no estágio a trabalhar já é um objetivo meu. A curto prazo pretendo trabalhar na jardinagem.

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a qualificar cada um

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EPAVê • 4 de julho de 2012

Espaço X

por Fátima Laouini

Porquê a necessidade de um es-paço como este na EPADRV, qual o seu objetivo principal?A necessidade prende-se com as carências de grande parte dos nos-sos alunos. Muitos deles não têm acesso a informações necessárias, ou porque a família não as fornece ou porque estão mesmo afastados do contexto em que vivem. Lembro--me de um aluno que vivia num local, não muito longe daqui e que não tinha informação nenhuma sobre médicos e transportes. Este e outros casos mostram-nos que ainda há muitos miúdos que são abandonados à sua sorte. Não es-

colhemos os alunos nem as turmas, aparecem-nos miúdos sem historial de cuidados de saúde, S. Tomé tam-bém. Temos conseguido intervir em muitos casos ajudando ao desenvol-vimento harmonioso destes alunos. Agradeço aqui o apoio e disponibili-dade fantástica do Centro de Saúde de Vagos.Como se tem processado o contato com estas e outras entidades que têm, nomeadamente, trazido à es-cola?Quero agradecer à Drª Fernan-da Loureiro, Diretora Regional do ACES-Baixo Vouga, pois tem sido uma mais valia pelas portas que tem aberto. Através deste contato temos conseguido trazer várias entidades à escola e conseguido colaboração em várias áreas. O Centro de Saú-de de Vagos ajuda-nos com medi-camentos e compressas etc.,têm sido excecionais no apoio à escola. Conseguimos para os alunos de S. Tomé um número de saúde, a ótica

Gémeos, em Vagos tem fornecido armações para os nossos alunos, vêm cá fazem os testes e, cada vez que é pedido, ajudam os alunos ca-renciados.Quais as Palestras/ Atividades reali-zadas este período, qual a sua per-tinência para o público da EPADRV?Organizamos uma Palestra sobre a Toxidependência e Comportamen-tos de Riscos e uma atividade de Teatro Fórum subordinada ao tema Relações de Namoro. Temos um público alvo, como em qualquer escola, que tem de ser informado pois quanto mais imformação for disponibilizada menor é o risco de incursão nesses mundos. Por outro lado, os jovens têm uma ideia muito “naiv” do namoro e estabelecem-se relações de submissão perigosas das quais é preciso saber sair. Há que continuar a explorar estes temas , uma vez que lhes diz muito por cau-sa da sua faixa etária. Foi ainda feito, neste período, um inquérito a hábi-

tos de higiene cujo objetivo é ajudar a implementar uma cultura de higie-ne que muitos alunos não possuem- relembre-se que alguns alunos vêm de famílias desestruturadas.O que é que gostaria de trazer a nível de temática à escola a curto prazo?Gostaria de trazer uma palestra so-bre motivação e outra ainda sobre higiene. As palestras estão abertas a toda a comunidade, a palestra sobre a higiene é muitas vezes soli-citada por colegas. É importante que haja esta consciência por parte dos Diretores de Turma. A palestra so-bre motivação parte da observação dos alunos dos cursos CEFs, que se encontram, frequentemente pouco motivados, sobretudo no primeiro ano. Estas palestras e o Espaço X têm uma função, esclarecer, adver-tir. A opção, depois, é dos alunos. Não queremos que digam que não foram informados, que nada sabiam antes de fazerem as suas escolhas.

Gostaria de deixar alguma ressalva a uma entidade da escola em par-ticular?Gostaria de salientar o papel que a D. Margarida tem tido no acom-panhamento que faz aos alunos da EPADRV, não só a nível dos curati-vos dos primeiros socorros como do grande carinho e apoio que dá aos alunos. Depois quero também referir o trabalho da psicóloga Susie Cavadas, que está a desenvolver um excelente trabalho com os alunos no despiste dos seus problemas, enca-minhamento e resolução.Tem alguma mensagem que gosta-ria de deixar aos alunos, em geral?O Espaço X existe para dar alertas e o alerta fundamental é perceber que o amanhã começa hoje. A mi-nha mensagem final é dizer aos alunos que um ano na EPADRV, ou numa outra escola qualquer, repre-senta um emprego melhor no futu-ro. A minha missão é ser um farol nessa viagem.

VI

Entrevista a Angela Andolfi

Entrevista a Graça Eckhardt

Ao abrigo do Projeto “Teacher Shadowing”, que faz parte do Pro-grama Comenius, a docente ita-liana Angela Andolfi passou seis semanas na EPADRV. Esta estada consistiu na terceira visita a Portu-gal por parte desta professora de inglês. As atividades pelas quais se repartiu foram várias. Assim,

esteve presente nas aulas de in-glês dos docentes Fátima Laouini, Isabel Amores e Oriana Marcelino, de matemática Filomena Martins, de turismo Alexandra Pinto e de português Paula Sousa e Valde-mar Silva. Segundo a docente a experiência intercultural com alu-nos portugueses e ainda alunos

de S.Tomé e da Guiné Bissau em contexto de sala de aula foi ex-traordinariamente enriquecedo-ra. Teve ainda conhecimento dos sistemas de organização escolar, através da professora Ana Teiga e do Diretor Fernando Santos, que sempre se mostraram disponí-veis para esclarecimentos destes assuntos. Participou em visitas de estudo no âmbito escolar a Montemor-o-Velho e à Quinta da Forja e, a nível pessoal, às cidades de Coimbra, Guimarães e à Bata-lha. Lecionou aulas de italiano a professores e ainda à turma TTAR do 12º ano. Ressalvou as Escolí-adas como um projeto aliciante sem paralelo na Itália, que junta criativamente arte e cursos profis-sionais. Diz que gostaria de voltar brevemente para manter a rela-ção de afeto que tem com o nosso país e a nossa cultura bem viva.

Quais as suas impressões de Portu-gal?Passou bastante tempo desde a minha primeira visita, que ocorreu quando eu tinha apenas 18 anos. A primeira visita foi uma espécie de so-nho, eu era muito nova e o país era ingénuo nessa altura. Na segunda vez podia já observar-se como o con-

sumismo começava a tomar conta do país. Por outro lado, é óbvio que se trata de um país europeu e é um país que sabe acolher, receber muito bem os estrangeiros. Gosto de Por-tugal e pretendo voltar, aprofundar os conhecimentos da cultura portu-guesa e melhorar o meu português.

Encontra semelhanças entre o povo português e o italiano?Sim, sem dúvida. Mas considero que os portugueses são mais calorosos do que os italianos atualmente. É um prazer poder estar convosco, tra-balhar e conhecer o país.

Para além de tudo o que a marcou positivamente nesta deslocação ao nosso país, há alguma coisa que leve em particular da EPADRV? Cheguei a estabelecer uma relação com os alunos em seis semanas, o que para mim foi muito importante. O ensino é, para mim, algo de pro-fundamente emocional.

por Fátima Laouini

Ciao! Bienvenutti!

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EPAVê • 4 de julho de 2012

Dia da criança

VII

Como vem sendo tradição, a EPADRV comemorou no passado dia 1 de junho, o Dia Mundial da Criança e, antecipa-damente, o Dia Mundial do Ambiente.Sob o lema “Vamos salvar o mundo”, cerca de trezentas crianças do pré-escolar e do 1º ciclo dos concelhos de Vagos, Cantanhede e Aveiro invadiram o vasto recinto escolar para usufruir de um dia pleno de natureza e de di-versão. Com um percurso pedestre repleto de atividades, estes peque-nos aventureiros percorreram todas as valências que a escola oferece ao pú-blico que a visita. Os traquinas agricultores tomaram conta da terra e deliciaram-se a apan-har batatas e morangos. Transforma-ram-se depois em cozinheiros e con-fecionaram bolinhos que saborearam à sombra dos pinheiros. Prosseguiram na sua caminhada, vestiram a bata de veterinários e, do contato com os ani-mais, aprenderam as suas caraterísti-cas através de um divertido e galho-feiro “Animal Paper”. Trocaram a bata pelo traje de cavaleiro junto ao centro hípico e, no dorso dos cavalos, viram um mundo muito mais próximo da luz do sol. Tornaram-se ambientalistas, reutilizando material e elaborando cartazes sobre a reciclagem. Por fim,

fizeram uma pequena caça aos amores-perfeitos que levaram para as suas es-colas como recordação e divertiram-se com a magia das palavras e dos gestos imaginários na apresentação do livro “O menino que sonhava salvar o mun-do”.Não partiram, contudo, sem visitar o insuflável. Os seus energéticos pulos encheram a escola de risadas e gritos de alegria e despertaram nos adultos presentes a vontade de voltar a ser cri-ança. No fim do dia, as crianças parti-ram cansadas, mas nos seus rostos es-tava estampado um sorriso de orelha a orelha. Nós, que na escola permanec-emos ainda com o eco da sua alegria refrescante, não pudemos deixar de sentir que realmente o mundo pode ser salvo, basta querer!

por Sofia Marta

Ambiente com alegria

Filipe Monteiro é formado em Química Analítica pela Universidade de Aveiro e es-teve 20 anos ligado à Indústria. Neste mo-mento dedica-se à escrita para além da sua paixão pelo ilusionismo.

Olá Filipe, como é que um licenciado em Química vem parar ao mundo literário?Sempre gostei muito de ler e fugia para as bibliotecas. Naquela altura havia a biblio-teca itinerante Calouste Gulbenkian e eu esperava ansiosamente para requisitar os livros. Com 12 anos tornei-me um dos re-sponsáveis pela biblioteca da escola para poder usufruir desse espaço mesmo nos tempos livres, já que tinha a chave da mes-ma, e daí o gosto pela leitura e pela escrita.

Qual foi o seu primeiro livro?O primeiro livro está escrito mas não apre-sentado por nenhuma editora, é um livro de aventura , ficção, dirigido a um público dos 14 anos para cima, um “fantasy book” ao estilo de Dan Brown. Estava em fase de revisão quando a sobrinha do meu irmão, que é ilustradora, me mostrou as suas ilust-rações e me disse que tinha um sonho, o de

ilustrar livros infantis. Disse-lhe, então, que ia escrever um livro para servir esse sonho, esse objetivo, e assim nasceu “O menino que sonhava salvar o mundo”. Considero que o resultado final foi muito bom e que excedeu as expetativas.

Para além do gosto pela literatura como surgiu o ilusionismo na sua vida?A magia é também uma paixão, desde cri-ança, embora a prática tenha já surgido em adulto. Foi a minha esposa que me comprou uma caixinha de magia; o meu primeiro truque foi o clássico desapareci-mento da moeda. Consegui a ilusão como prenda de aniversário para o meu afilhado e, a partir daí, tudo se desenrolou. Fui con-vidado para ir ao Festival de S. João Bosco, Patrono dos Mágicos, que todos os anos se realiza no Porto. Conheci a Feira Mágica e comecei a entrar neste mundo. Faço parte da Associação Portuguesa de Ilusionismo e do Clube de Ilusionistas Fenianos do Porto, e faço espetáculos regularmente.

Quais sãos os seus planos a médio prazo?Pretendo continuar os meus projetos literários, tenho dois escritos nesta altura: um terminado e na mão de uma editora (um livro juvenil que aborda noções de química) e outro que está a ser acabado de ser ilustrado pela ilustradora habitual. Con-tudo, o meu objetivo não é escrever livros infantis.

Como tem sido a experiência de divulga-ção do livro “ O menino que sonhava sal-var o mundo “ nas escolas?Têm sido várias as apresentações e na EPADRV tive a primeira experiência com a Pré. Gostei muito até porque o espaço em si se adequa muito bem e as crianças de-pois de brincarem lá fora em contato com a Natureza estiveram sossegadas a ouvir e a participar.

Foi um prazer tê-lo connosco, obrigada e até à próxima.Obrigado, foi com muito gosto que estive na EPADRV.

por Antónia Cabo, Fátima Laouini e Helena Abrantes

Histórias com magia

Entrevista a Filipe Monteiro

19/

EPAVê • 4 de julho de 2012

VIII

por Antónia Cabo, Fátima Laouini e Helena Abrantes

Na Finalíssima que teve lugar a 1 de junho no CAE da Figueira da Foz a EPADRV classificou-se em 4º lugar, numa noite em que a escola vencedora foi a Secundária Dom Dinis de Coimbra. Depois de alguma natural deceção perante expetativas um pouco mais elevadas, conversamos com uma das mentoras do projeto.É possível fazer um balanço positivo?É sempre possível fazer um balanço positivo das Escolíadas pois não há outro projeto que mobilize tanto as pessoas e que faça nascer nos alunos, de-pois de estarem envolvidos, um sentimento forte de pertença à escola. Por exemplo, no dia da gala os poucos alunos que lá estavam já tinham posto o assunto “classificação” completamente de par-te, o mais importante tinham sido os afetos que fizeram. Os laços mais fortes que estabeleci com os alunos foram no âmbito das Escolíadas. No fi-nal da gala o Dr. Carlos Fragateiro, que tinha sido um dos membros do júri, dirigiu-se a mim e deu os parabéns à EPADRV pelo trabalho meritório que fizemos com estes alunos. Consegui assistir, este ano, a um crescimento artístico destes alunos, per-sonificado, por exemplo, no aluno Rui Machado, presente nas provas de Teatro e Música.Em que moldes a arte e os cursos profissionais podem associar-se?Não é fácil, tendo em conta o background dos nos-sos alunos e sabendo que aquele faz metade do

trabalho. Muitos nunca foram ao teatro, por exem-plo, quanto mais fazer teatro – esta é uma grande exigência. Também é verdade que cultura não é só conhecimento erudito fechado, a cultura tem de chegar a todos, temos de fazer com que toda a gente tenha a possibilidade de contatar com as diferentes manifestações artísticas mais comuns. O casamento não é fácil mas é possível e salutar que aconteça.Quais foram as maiores dificuldades encontradas no processo?Encontrar tempo, espaço e disponibilidade criativa naquilo que é uma escola como a nossa, em nós e nos alunos. As dificuldades logísticas são um facto, com imensas solicitações e pequenas exigências, como a responsável pela Comissão de Visitas e Eventos, professora Sofia Marta, pôde comprovar este ano. Há sempre a questão da relação entre liberdade e orçamento, o que levanta problemas de restrição económica, apesar do apoio da escola. Outra dificuldade é gerir este projeto sem falhar os outros compromissos profissionais, as aulas, a dire-ção de turma e demais funções e tarefas. Por fim, é difícil prender a atenção e a vontade dos alunos, especialmente no início e sobretudo na claque.Qual foi o ponto mais alto e o melhor de tudo?Excetuando a notícia de que havíamos passado à final, não houve uma sensação máxima como no ano passado, com o CCI a entoar o fado. O melhor de tudo é o convívio, o palco como trampolim para o grande convívio que são as Escolíadas.Gostaria de acrescentar alguma coisa?Agradeço a toda à equipa, aos colaboradores e a todo o staff Escolíadas pelo apoio prestado e dispo-nibilidade demonstrada. Agradeço ainda à Direção da EPADRV na pessoa do Dr. Fernando Santos que acreditou e acredita neste projeto.

EscolíadasEntrevista a Andreia Silva

por Iolanda Redondo

O Dia Mundial da Criança foi assinalado, na EPADRV, de forma poética. Os nossos “poetas” reviveram momentos passados, sonhos e desejos, entrelaçando-os com fantasia, ternura e inocência que transpare-ceram, da forma mais bela, em poemas ori-ginais, subordinados ao tema “Ser Criança”. Os alunos António Freire (10º TPA), Wilfri-des Lima (10º TMI), Aldair Andrade (11º TR. Bar) e Fábio Pinto (11º TPA) foram os pre-miados, entre os concorrentes.

O concurso foi o culminar dos três momen-tos poéticos, deste ano letivo, do Clube dos Poetas Vivos, projeto da responsabilidade da professora Iolanda Redondo, integrado no Plano Anual de Atividades, desde setem-bro de 2009.A próxima aposta é a primeira Antologia Poética da EPADRV, que reunirá alguns dos muitos poemas escritos por alunos, ao lon-go destes três anos, bem como inéditos de professores e funcionários da escola.

Clube dos poetas vivosPoesia para a infância na EPADRV

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