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Episteme em Artigos XI Caminhos para Sustentabilidade Uma Escola feita a mão Uma Escola feita a mão

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Episteme em Artigos

XI

Caminhos para Sustentabilidade

Uma Escola feita a mãoUma Escola feita a mão

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2017Volume XI

OrganizaçãoGlauce Amanda Pagan Fier

Maria Luisa MarigoVinicius Hirano

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou em partes sem autorização prévia.

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ÍndiceApresentação .......................................................................................... 04

Dedicatória ............................................................................................... 05

Por Que as Pessoas Não Têm Atitudes Sustentáveis? ....................... 06Tibério, Ana BeatrizYoshi, Halyssa C. M. H. Fávaro, Julia G. Silva, Yasmim M.

Projetos Arriscados: Um Estudo Sobre o Desastre da Barragem de Fundão – Mariana .................................................................................... 38Martins, Eduardo Kitti HachyaBeleze, GabrielGianattásio, João GabrielNascimento, Natalia

Sustentabilidade de Tecnologia ............................................................. 47Hara, MarinaRibeiro, João EduardoBilíbio, João Gabriel

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ApresentaçãoA obra a seguir reúne trabalhos desenvolvidos por

estudantes do Ensino Fundamental e Médio, do Colégio Pontual- Londrina, que buscaram, durante todo o ano de 2017, refletir sobre a sustentabilidade, e através destas reflexões querem ajudar a transformar a conduta do Homem em relação ao Meio Ambiente.

Que seja um convite para todos realizarem a reflexão e assim, modificar atitudes, trilhar novos caminhos, alçar a sustentabilidade.

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Dedicamos esta obra a todos que buscam por atitudes sustentáveis

em nossa sociedade.

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POR QUE AS PESSOAS NÃO TÊM ATITUDES SUSTENTÁVEIS?

Ana Beatriz Tibério – 13 anos – 8ºanoHalyssa C. M. H. Yoshi – 13 anos – 8ºano

Julia G. Fávaro – 13 anos – 8ºanoYasmim M. Silva – 13 anos – 8ºano

Problema: Por que as pessoas não possuem atitudes sustentáveis?

Objetivos:Geral: entender porque a maioria das pessoas não possuem atitudes sustentáveis.Específico 1: Elaborar uma ferramenta que mostre o motivo das pessoas não terem atitudes sustentáveis.Específico 2: Conhecer os motivos que levam as pessoas a não seguirem exemplos de sustentabilidade.Específico 3: Levar as pessoas à reflexão sobre o assunto, fazendo-as pensar em como poderiam mudar.Específico 4: Encontrar evidências e argumentos que comprovem o problema e assim estabelecer conclusões

1. O que é sustentabilidade?

O termo sustentabilidade é utilizado para se referir a ações e atividades que os humanos realizam com objetivo de suprir necessidades atuais, sem comprometer ou problematizar o futuro das próximas gerações, ou seja, sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material de uma sociedade sem agredir o meio ambiente e a natureza no geral, usando recursos naturais de forma consciente para que estes se mantenham. Seguindo essas exigências e parâmetros, os humanos poderiam garantir desenvolvimento sustentável.

Atualmente, se fala muito sobre ser sustentável em diversos setores em nossa sociedade, também se diz muito a respeito de nos desenvolvermos dentro desse conceito.

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1.1. Tipos de sustentabilidade.

Sustentabilidade Econômica: esse tipo de sustentabilidade diz respeito a práticas econômicas, financeiras e administrativas, que visam o desenvolvimento econômico de um país ou empresa, que preserva o meio ambiente e garante os recursos naturais para o futuro.

Sustentabilidade Social: o foco está na melhoria da qualidade de vida, que promove igualdade social, racial e econômica.

Sustentabilidade Ambiental: capacidade que mantém o ambiente natural viável para manutenção de condições básicas de vida para todos, pessoas e outras espécies.

Sustentabilidade Cultural: permanecem culturas, como costumes e valores, evitando que estes sejam modificados com o passar do tempo.

Sustentabilidade Ecológica: manipulação correta de recursos naturais em variados ecossistemas.

Sustentabilidade Territorial ou Espacial: equilíbrio geográfico, entre rural e urbano, evitando impactos que sejam negativos sobre uma urbanização descontrolada que prioriza formas novas de civilização, baseando-se no uso sustentável dos recursos renováveis, pois, muitas vezes, os problemas ambientais são resultados de uma distribuição espacial desequilibrada de moradias e atividades econômicas.

Sustentabilidade Geográfica: Está relacionada à distribuição populacional do mundo.

Sustentabilidade Institucional: Busca a qualidade de instituições públicas ou privadas. Atualmente, a sustentabilidade tem sido alvo de organizações, grandes empresas, que visam passar sustentabilidade tanto aos funcionários quanto aos clientes.

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1.2. Desenvolvimento sustentável.

O termo “desenvolvimento sustentável” foi utilizado pela primeira vez pela ex-ministra da Noruega, Gro Brundtland, em 1987. Esta também atuou como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) e publicou um livro (Our Common Future) no qual escreveu em trechos: “desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”.

1.3. Sociedade de consumo x ser sustentável.

Ao longo da maior parte da história humana, o homem se viu como dominador da natureza e acreditava que ela estaria disponível para utilização de seu bem-estar, para servir ao desenvolvimento na economia.

Foi daí também que surgiu a “sociedade de consumo”, exatamente o oposto do desenvolvimento sustentável, pois desta forma, as indústrias e fábricas intensificam a extração do máximo de recursos do planeta, acumulando riquezas e satisfazendo o consumismo elevado da população ocorrendo muito desperdício. Todo o caminho da economia, desde extrair, produzir, render, utilizar e descartar, não leva em consideração a preocupação com a natureza ou as futuras gerações, como se os recursos naturais fossem infinitos.

Tal modelo de desenvolvimento social provoca consequências drásticas, como poluição ambiental e desigualdade em toda a sociedade. É comprovado que os seres humanos não podem consumir o que, quando e o quanto querem, pois do modo que consumimos de nossos recursos, não teremos escolha, além de assistir a natureza acabando gradativamente.

Foi deste modo que surgiu a necessidade emergencial de mudarmos esta visão consumista. Alguns dos objetivos ou metas que se aplicam às ideias da sustentabilidade levam em

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conta também a harmonia entre a natureza e a sociedade em qualquer ação ou empreendimento humano, tendo como base os seguintes pontos:

• Ser ecologicamente correto: Construir um equilíbrio entre o que retiramos da natureza e o que oferecemos em troca, não esgotando os recursos naturais e tratando o meio ambiente com respeito.

• Ser socialmente justo: Envolve ética, justiça social, educação de qualidade. Todos com acesso a um trabalho decente, solidariedade, considerando que nosso planeta é um só e que cada ação afeta o todo, já que a vida é a interação na qual tudo está relacionado.

• Ser culturalmente diverso: Valorização da diversidade, promoção de relações respeitosas com todos e gerar benefícios para os mesmos. Por exemplo, atualmente a renda um indivíduo negro no Brasil, é 50% menor do que a de um branco. As ideias de sustentabilidade difundidas deveriam promover a igualdade, não a desigualdade e o preconceito comumente encontrado.

2. O que são atitudes sustentáveis?

Atitudes sustentáveis são ações que o homem promove com o objetivo de diminuir a agressão ao meio ambiente. Estas atitudes são fundamentais para a preservação da espécie humana e podem ser enormes empreendimentos, como o reflorestamento de áreas devastadas, como ações simples, aquelas que podem ser feitas dentro de casa e que buscam reduzir o consumo desenfreado de bens caros ao homem, como a água.

Ter atitude sustentável significa fazer coisas que preservem o meio ambiente melhorando a vida das pessoas. Ter essa atitude significa usar com responsabilidade os recursos naturais que são esgotáveis.

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2.1. Vídeo: Story of Stuff

Em “Story of Stuff” (História das Coisas), é apresentado o caminho de todos os produtos que chegam até nós, como celulares e roupas.

É seguido um sistema linear: extração; produção; distribuição; consumo e tratamento de lixo. Essa sequência é chamada de “A economia de materiais”. Esse sistema pode parecer bom para atender as necessidades de consumo humano, contudo, esse processo não pode ser sugerido em nosso planeta, já que seus recursos são finitos. Além dos recursos limitados, outra coisa que não é levada em consideração, são as pessoas envolvidas em todas as etapas desse processo.

O primeiro limite encontrado é que estamos ficando sem recursos naturais, porque o planeta não é suficiente para sustentar nosso modo de vida. O Estados Unidos possui apenas 4% de sua floresta original e 40% dos recursos de água estão impróprios para o consumo. A América do Norte possui 5% da população mundial, mas usa 30% de todos os recursos naturais da Terra. Cerca de 80% das florestas originais do mundo desapareceram e cerca de 2000 árvores são derrubadas por minuto na Floresta Amazônica.

Os povos nativos não são considerados donos dos recursos encontrados em seu próprio território. Assim, diversas corporativas se instalam em países subdesenvolvidos para se aproveitar da matéria prima presente em seu território, que também possui menos leis ambientais.

No sistema de economia de produção, aqueles que não têm condições de acompanhar esse padrão de consumo não são levados em consideração, mesmo que na maioria das vezes, sejam os mesmos que trabalham para produzir as coisas que suprem esse mercado.

Na área de produção, a segunda etapa do processo, muitos problemas também são encontrados. Os materiais sintéticos e artificiais têm se tornado cada vez mais comuns no nosso dia a dia. Muitos produtos de limpeza, eletrodomésticos

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e até alimentos, contêm toxinas que ainda nem foram testadas e podem ser extremamente prejudiciais à saúde, como a toxina BFR (Retardante de incêndio à base de brometo), que torna os produtos mais resistentes ao fogo. O problema é que essa substância apresenta neurotoxinas muito prejudiciais à saúde, sendo perigoso principalmente para os trabalhadores da produção.

2.2. Vídeo: HOMEN-MAN, de Steff Cutts

No vídeo, é apresentada a Terra 500 mil anos atrás, antes do homem habitar o planeta, quando tudo era pacífico e funcionava em seu ciclo natural. Logo em seguida, o ser humano aparece e coisas começam a mudar. É apresentada a chocante realidade pela qual a natureza passa hoje em dia, devido às atividades humanas.

O padrão de vida atual está diretamente ligado ao consumismo, que é visto como forma de lazer, por meio do qual parte dos produtos são descartados e substituídos em menos de seis meses. Esse padrão exige uma produção em massa sendo feita todos os dias para suprir as vontades humanas, disfarçadas de necessidades. Com tais padrões na indústria, o meio ambiente é explorado excessivamente e sem consciência para preservação, causando poluição no ar e nos mares, erosão do solo, extinção de espécies e outros problemas ambientais.

Quando o vídeo vai chegando ao fim, o mundo está destruído e repleto de montanhas de lixo. O homem está sentado num trono. Alienígenas aparecem e matam o homem transformando-o em um tapete.

O ser humano governa hoje um mundo que ainda possuí recursos naturais, mas, se continuar explorando a natureza de forma exagerada e inconsequente, pode restar apenas lixo e poluição. Dessa forma, o homem está causando sua própria destruição, pois depende do meio ambiente e não está tomando medidas para preservá-lo.

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3. Exemplos de sustentabilidade que podemos realizar no nosso cotidiano.

3.1. Coleta Seletiva - Reciclagem.

A reciclagem já é uma atitude muito conhecida, baseada basicamente em reutilizar materiais e criar coisas novas com eles. Porém, isso só é possível se separarmos e descartarmos de maneira correta os tipos diferentes de materiais existentes, assim evitamos poluição do solo e da água, além de economizar matéria-prima não renovável e energia.

Como separar lixo reciclável:

Os principais e mais conhecidos materiais recicláveis são metal, vidro, plástico e papel. O texto a seguir (figura 1) exemplifica o que pode ou não ser reciclado:

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Figura 1

É importante lembrar que os materiais, plásticos, metais e vidros precisam estar sem resíduos, se possível lavados. Os papéis não devem estar sujos. Lixos orgânicos como restos de alimentos, papéis sujos e pontas de cigarro podem ser descartados no lixo comum.

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Onde descartar lixo reciclável e que fazer com lixo não reciclável, poluente e tóxico:

Algumas cidades possuem coleta seletiva da prefeitura e também há vários locais com descarte de lixo reciclável no Brasil, até mesmo de caixas longa-vida, mas pilhas, baterias (de carro, celular, etc), óleo de cozinha usado, lâmpadas queimadas, remédios, peças de computador e entulhos de obras não podem ser reciclados. Estes, devem ser separados e descartados em locais específicos e apropriados, já que são altamente poluentes e/ou tóxicos. A seguir foram elencadas dicas e locais de descarte para recicláveis e não recicláveis/tóxicos:

Material Reciclável em geral:

Recicloteca: O site disponibiliza uma ferramenta de busca de locais que recebem materiais recicláveis em todo o Brasil.

Plásticos: Instituto Plastivida: (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), possui um cadastro de coletores e pessoas que reciclam plástico do país todo.

Embalagens longa vida: Rota de Reciclagem: Encontre o ponto de coleta de embalagens longa vida que esteja mais próximo, para qualquer local do país.

Óleo usado de cozinha: Ele causa entupimento dos canos e polui a água, mata animais aquáticos e até pode causar enchentes, por isso, não deve ser descartado no ralo da pia.

Instituto Akatu: Voltado ao consumo consciente, possui uma lista de postos de coleta de óleo de cozinha usado, espalhados pelo Brasil, entre outras coisas. Disponível em: http://www.akatu.org.br/Temas/Residuos/Posts/Onde-entregar-o-oleo-de-cozinha-usado

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Ecóleo: www.ecoleo.org.br

Óleo e Óleo: www.oleoeoleo.com.br

Bioauto: www.bioauto.com.br/2012/

Lirium: www.liriumreciclagem.com.br

Óleo pra vida: oleopravida.blogspot.com.br

Pilhas, baterias, lâmpadas e lixo eletrônico: Estes materiais sendo usados e/ou quebrados são chamados de lixo eletrônico que deve ser descartado em local próprio, pois pode contaminar o meio ambiente por conter alguns componentes em sua estrutura que são considerados tóxicos.

Programa ABINEE recebe pilhas: Uma iniciativa conjunta de fabricantes e importadores de pilhas e baterias portáteis. No site, é possível encontrar o posto de coleta mais próximo, para todo o Brasil. Disponível em: http://www.gmcons.com.br/gmclog/admin/VisualizarPostosMapaCliente.aspx. Outras informações: 0800 779 4500.

Sony: A empresa teve uma iniciativa de descarte consciente de pilhas e baterias, que podem ser levadas tanto a lojas da marca quanto a postos de serviço autorizados. Disponível em: http://www.sony.com.br/eletronicos/meioambiente/descarteconsciente/

Cempre, Compromisso Empresarial para Reciclagem: Uma associação sem fins lucrativos, que se dedica à promoção da reciclagem e conscientização da sociedade por meio de pesquisas técnicas, seminários e bancos de dados. Disponível em: http://www.cempre.org.br/cempre_institucional.php. O

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Cempre também divulga postos de coleta de eletrônicos em vários pontos de todo o Brasil. Disponível em: www.cempre.org.br/LocaisReciclagem.php.

Blog Lixo Eletrônico: Possui objetivo de divulgar referências e informações sobre questões do lixo eletrônico tanto no Brasil quanto no mundo. Possui uma relação com empresas recicladoras e projetos que recebem computadores usados. Disponível em: http://lixoeletronico.org/pagina/quem-trabalha-com-lixo-eletronico.

Lixo Eletrônico no geral - São Paulo

Projeto Cidadão Eco: Empresa sócio-ambiental que divulga pontos de coleta para lixo eletrônico. O material também pode ser retirado de casa, por agendamento, Disponível em: www.cidadaoeco.com.br.

Cedir: Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática - USP (Universidade de São Paulo). Por agendamento, os interessados marcam a entrega de seu lixo eletrônico pelos telefones: 3091-6454, 3091-6455, 3091-6456, de segunda a sexta-feira, das 8 horas até às 18, ou pelo e-mail [email protected]. Mais informações disponíveis em: http://www.cce.usp.br/?q=node/266.

Lixo eletrônico - Brasil:

Descarte Certo: É possível pedir a retirada de eletrônicos usados diretamente em casa, em qualquer parte do país. O serviço é pago, com o valor dependendo do item de descarte, mas também existe a opção de comprar uma caixa de papelão da Descarte Certo em supermercados, por R$60, incluindo a

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coleta, que é retirada de casa quando estiver cheia ou atingir o limite de 20 kg. Disponível em: https://www.descartecerto.com.br/onde-coletamos.html.

Celulares usados:

Segundo a Greenpeace, cada celular pode conter até mesmo 1000 componentes, e muitos deles possuindo metais pesados e poluentes, como o chumbo, o mercúrio e o cádmio. Alguns fabricantes e operadoras coletam o material usado.

Claro: Há pontos de coleta de celular para clientes e não clientes, nas lojas e em agentes autorizados. Tem como conferir também o ponto de coleta mais próximo. Disponível em: http://www.institutoclaro.org.br/projetos/claro-recicla/.

Extra e Pão de Açúcar: O Grupo Pão de Açúcar tem pontos de coleta em vários de seus supermercados, além de ser possível ver o ponto de coleta mais próximo. Disponível em: http://www.grupopaodeacucar.com.br/landing/alo-recicle.htm.

Oi: Diversas lojas desta operadora recebem telefones e baterias antigos ou sem uso. É preciso preencher um termo de entrega, que se encontra disponível nas próprias lojas. Disponível em: http://www.oi.com.br/oi/pre-home?url=http%3A//www.oi.com.br/oi/sobre-a-oi/empresa/sustentabilidade/responsabilidade-ambiental/coleta-baterias/.

Tim: Há urnas de descarte de pilhas, baterias e celulares, que podem ser usadas por clientes ou não clientes, nas lojas da operadora.

Vivo: Todas as lojas próprias e revendedores exclusivos da empresa possuem urnas de coleta de celulares antigos.

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Fabricantes de Eletrônicos:

Apple: Primeiramente, o cliente entra em contato com os fabricantes, para fornecer dados pessoais e dizer qual é o produto a ser descartado. Após esse processo, a empresa gera um código que permite envio gratuito pelos correios de qualquer equipamento da marca. Telefone: 0800 772 3126. E-mail: [email protected].

Dell: A empresa recolhe gratuitamente produtos de sua marca em todo o país (pode haver uma taxa, em caso de cancelamento). O usuário deve agendar a coleta preenchendo formulário, no site da companhia. http://support.dell.com/support/topics/topic.aspx/la/shared/support/recycling/pt/global_recycling?c=br&l=pt&s=gen&DoNotRedirect=y

HP: Os cartuchos de tinta da HP podem ser levados até as lojas da própria marca, estabelecimentos da rede Kalunga ou Saraiva. Ou solicitar a coleta. No caso de computadores ou outros equipamentos da marca, o cliente pode entrar em contato com a empresa, que informa como descartá-los. http://www.hp.com/country/br/pt/companyinfo/globalcitizenship/reciclagem_hardware.html

Itautec: O usuário deve preencher um cadastro e contatar a empresa para agendar a entrega do produto da marca em um ponto de coleta. http://www.itautec.com.br/pt-br/sustentabilidade/ti-verde/como-reciclar-seu-computador

Lenovo: A empresa informa seus usuários onde descartar produtos de sua própria marca. http://www.lenovo.com/social_responsibility/br/pt/environment.html

Philips: Os produtos da Philips podem ser coletados em casa mediante pagamento de R$ 40 ou levados até pontos de coleta da empresa, disponíveis na maioria dos

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Estados brasileiros. http://www.sustentabilidade.philips.com.br/responsabilidade-ambiental/programa-philips-ciclo-sustentavel.htm

Positivo: A fabricante brasileira tem um programa de reciclagem que indica ao consumidor qual o ponto de coleta mais próximo de sua residência. http://www.positivoinformatica.com.br/tiverde/

Samsung: A empresa tem um serviço voltado a cartuchos originais de impressoras e multifuncionais da marca. A empresa retira os produtos usados em casa, mediante agendamento. https://www.samsung.com.br/recicle/CondicoesGerais.aspx

3.2. Água.

A água é um recurso essencial para a vida dos seres humanos e de todos os outros seres vivos, assim, devendo ser preservada e usada com consciência. Entretanto, a humanidade tem tido cada vez menos consciência de que a água potável pode acabar. Nos últimos anos, a sociedade tem tomado cada vez mais atitudes inconsequentes que tornam difícil o aproveitamento desse elemento ou até o tornam inutilizável. Algumas dessas ações são, por exemplo, a poluição, a degradação ambiental e as mudanças climáticas provocadas por atividades humanas, tanto por parte de empresas e negócios, quanto governos e cidadãos comuns.

O volume de água do planeta é estável, mas sua disponibilidade pode mudar de acordo com a região. Aproximadamente 97,5% de toda a água no planeta é salgada. Somente 2,5% é doce, sendo dessa porcentagem, 1,72% congelada em geleiras nos polos e no alto de montanhas e 0,75% subterrâneas. 0,02% faz parte da constituição de plantas e animais, permanecendo apenas 0,01% de toda água do planeta em rios, lagos e represas.

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No Brasil estão localizadas 13% das reservas de água doce do planeta, contudo o desperdício também é alto. É comum ver esse descuido em ações cotidianas do cidadão, como escovar os dentes de torneira aberta, lavar as ruas e calçadas com a mangueira ou jatos de água constantemente abertos e lavar carros e outros veículos com água potável e tratada.

Calcula-se que 1,7 milhões de pessoas sofrem com a escassez de água atualmente. Essa falta de água potável também é ocasionada por atos inconsequentes que tornam a água inconsumível, como o despejo inadequado de resíduos e lixos em rios e lagos.

O comprometimento da qualidade da água potável pode tornar inutilizável ou impraticável o tratamento, tanto em termos financeiros quanto técnicos. Existem muitas substâncias químicas e tóxicas geradas em atividades humanas. Como no meio agrícola, em que o uso de agrotóxicos e outros produtos químicos pode ocasionar problemas ao meio ambiente, aos ecossistemas ali presentes e à saúde das pessoas que consomem e trabalham com esses produtos.

Por isso, é necessário que exista a racionalização e a conscientização do consumo, junto a técnicas de reuso nas diversas áreas, como na prática agrícola e nas atividades cotidianas industriais, comerciais e residenciais.

3.3. Energia Elétrica.

A sustentabilidade na energia elétrica é o fornecimento de energia que consegue suprir às necessidades do presente sem afetar o ambiente e a habilidade das gerações futuras de suprir suas necessidades. Esse tipo de energia inclui fontes renováveis e tecnologias destinadas a desenvolver a produtividade energética. Algumas delas são: energia das ondas, energia solar, energia eólica, energia geotérmica, a fotossíntese artificial e a energia das marés.

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Quando se trata da sustentabilidade na área da energia, o processo de produção não é o único que inclui atitudes sustentáveis e ecológicas. No dia-a-dia de um consumidor doméstico, também é possível que diversas medidas simples sejam adotadas que diminuam o consumo de energia. São pequenas atitudes que podem apresentar uma grande economia de energia e, consequentemente, do dinheiro gasto com ela. Algumas dessas ações que podem ser adotadas são:

Máquinas de lavar e ferro elétrico:

• Regular a temperatura em ferros que possuem essa opção e passar primeiro as roupas mais delicadas, em que é possível ser usado menos calor;

• Quando for passar roupas, juntar o máximo possível de roupas para serem passadas de uma vez e evitar ligar o ferro apenas para algumas peças;

• Após desligar o ferro de passar, o calor ainda pode ser aproveitado para algumas roupas leves;

• Usar máquinas de lavar louças e roupas apenas com sua capacidade máxima preenchida.

Chuveiro:

É um dos aparelhos que mais consome energia, por isso algumas atitudes que diminuem esse consumo podem ser realizadas, como:

• Tomar banhos curtos, de aproximadamente cinco minutos, e fechar a água ao se ensaboar;

• No verão ou em dias mais quentes, deixar a chave na posição verão, que tende a consumir 30% a menos de energia que na posição de inverno;

• É recomendado que fosse evitado o uso desse aparelho nas horas de maior consumo, que se passa entre as 18h e 20h (19h e 20h30 no horário de verão).

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Geladeira e freezer

• Colocá-los em locais distantes de fogões, aquecedores ou áreas expostas ao sol e ao calor;

• Quando se é instalado entre armários e paredes, recomenda-se que deixe no mínimo 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho;

• Esses aparelhos são responsáveis por cerca de 30% do consumo de energia de uma casa, por isso recomenda-se que na hora de comprar, o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) seja levado em conta, pois ele certifica a eficiência energética do produto. Outra recomendação para a hora de adquirir um desses produtos é que seja dada preferência a produtos que utilizam gases inofensivos à camada de ozônio (livres de CFC’s);

• Não abrir a porta da geladeira demasiadas vezes ou por muito tempo;

• Não guardar alimentos ou líquidos quentes, esperar que esses esfriem antes de serem colocados;

• Não deixar alimentos em recipientes destampados e manter um espaço entre eles;

• Guardar os alimentos de forma que possam ser encontrados rapidamente, sem que a geladeira fique muito tempo aberta;

• Não forrar as prateleiras com objetos que dificultem ou impeçam a circulação de ar, como vidros e plásticos;

• Evitar que se forme uma camada de gelo espessa, descongelando e limpando o freezer periodicamente e seguindo as instruções do manual do aparelho;

• Manter as grades atrás do aparelho limpas e não utilizar para secar roupas e outros objetos;

• Regular o termostato e no inverno, não manter a temperatura interna do freezer ou da geladeira tão baixa como no verão;

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• Esvaziar o freezer e a geladeira caso se ausente por um longo tempo e deixe-os desligados.

Lâmpadas

• Ter, de preferência, lâmpadas de LED ou fluorescentes, circulares ou compactas, em ambientes da casa em que as luzes fiquem ligadas mais de quatro horas por dia. Essas consomem menos energia e possuem um tempo de uso maior;

• Descartar lâmpadas corretamente, já que algumas contêm substâncias prejudiciais à saúde caso sejam descartadas incorretamente e de modo irresponsável. Se possível, entregá-las em algum local de coleta ou revenda;

• Fazer a manutenção das instalações elétricas periodicamente. Fios mal encapados, desencapados e mal isolados podem causar fugas de corrente, o que aumenta o gasto de energia;

• Evitar acender lâmpadas quando é possível usar a iluminação natural, abrindo janelas, cortinas e persianas;

• Quando sair de um ambiente ou esse se encontrar desocupado, manter as luzes apagadas;

• Pintar a casa preferencialmente de cores claras, pois essas refletem a luz e diminui a necessidade de luz artificial;

Televisão

• Desligar o aparelho quando ninguém estiver usando; • Não dormir com a TV ligada. Caso isso seja um costume, utilizar um timer, ele desligará o aparelho na hora programada e fará com que o consumo de energia seja menor do que se ficasse ligado durante a noite toda.

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Episteme XI24

Ar condicionado

• Ao adquirir o produto, escolher aquele que possui um tamanho adequado para o ambiente em que será utilizado;

• Optar por usar aparelhos com controle automático de temperatura;

• Dar preferência às marcas que possuem o selo Procel. • Manter a parte externa sem a incidência do sol e não bloquear as grades que servem para ventilação;

• Manter o ambiente fechado enquanto o ar condicionado estiver ligado e desligá-lo quando o ambiente estiver vazio;

• Regular o termostato e evitar o frio exagerado; • Manter os filtros limpos, para que o ar funcione melhor e com qualidade;

• Fazer manutenção do aparelho sempre que necessário.

Aquecedor (Boiler)

• Antes de comprar, verificar se o aparelho tem um dispositivo de controle da temperatura e se o tanque possui um bom isolamento;

• Ao comprar, levar em conta a possibilidade do uso da energia solar e escolher um modelo com a capacidade necessária para sua demanda;

• Na hora da instalação, colocar o aquecedor próximo ao local em que será usado;

• Isolar cuidadosamente os canos de água quente; • Buscar ajustar o termostato de acordo com a temperatura do ambiente;

• Ligar apenas durante o tempo em que será utilizado e se possível, colocar um timer para que ele possa desligar e ligar automaticamente durante o tempo de consumo.

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Episteme XI 25

4. Exemplos maiores de atitudes sustentáveis.

4.1. Spread. A empresa chamada Spread abriu a primeira fazenda

do mundo operada por robôs industriais. A tecnologia é responsável pelo processo de produção, desde o cultivo até a coleta das hortaliças, com exceção da semeadura (é possível, mas a empresa considera pouco prática).

O espaço de 4.400 metros quadrados fica na cidade Kizugawa, ao sul de Kyoto. A operação começou em 2017, com uma produção de 30 mil cabeças de alface e escarola por dia.

A empresa tem o projeto de construir mais fazendas assim, porém completamente robotizadas, aumentando ainda mais a eficiência do trabalho. Spread é bem ativa com seus produtos, chegando a vender mais de 7,7 milhões de pés de alface por ano.

Com a robotização, é possível ser reduzido custo da mão de obra pela metade, além de diminuir em 20% as despesas com energia, o que permite que as hortaliças cheguem ao mercado consumidor com o preço mais baixo.

Segundo a empresa, ao mecanizar a produção a este nível é possível manter mais higienizado e portanto, reduzir o risco de contaminação dos produtos para conseguir que sejam inócuos.

Espera-se aumentar a produção progressivamente até 51.000 unidades por dia, com o objetivo de alcançar 500.000 pés até 2020 com a construção de novas instalações no país.

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Episteme XI26

4.2. ONG Patrulha das Águas.

Participamos de uma palestra sobre Reciclagem e Sustentabilidade, “João das Águas” (João Batista Moreira de Souza), ambientalista, que nos contou sobre diversos assuntos, em relação à vida e conquistas no trabalho em defesa da natureza.

Ele nos relatou sobre uma invenção própria, um barco que se transforma em muitos mecanismos para locomoção. João explicou bem como funcionava, mas em nossa opinião, o principal proveito foi: mostrar as mais diversas formas de uso e o reaproveitamento do plástico, unindo as necessidades tanto de transporte como os cuidados com a natureza, promovendo ideias incríveis e inovadoras.

Além disso, o palestrante nos relatou, por meio de imagens, alguns problemas encontrados nos quarteirões da cidade, tais como: bueiros entupidos, lixeiras quebradas, ou a falta delas, porta-lixos enferrujados que representam um risco à integridade física dos cidadãos, asfaltos inacabados, entre outros.

João das Águas sugeriu mudanças para que possamos construir um bairro ideal, que foram realmente importantes para nosso conhecimento, já que estão dentro da ideia de atitudes sustentáveis.

4.3. ONG E-Lixo

A ONG E-Lixo é uma organização não governamental que foi fundada com o princípio de recolher e destinar corretamente o lixo eletrônico que nós desperdiçamos em nosso cotidiano.

Como a ONG E-Lixo foi criada:

Tudo começou quando a Folha de Londrina, um jornal muito conhecido no município publicou uma reportagem sobre um antigo lixão.

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Episteme XI 27

Essa reportagem falava sobre o lixo eletrônico que as pessoas vinham depositando neste local, uma vez que esses detritos não recebiam o devido tratamento. Em razão desta reportagem foi percebido que era necessário um local para que as pessoas depositassem o seu lixo eletrônico.

Objetivo principal:

De acordo com os responsáveis, o objetivo é devolver o que foi retirado da natureza, evitando o desperdício de matéria-prima.

Como ocorre a reciclagem:

‘‘Por que é necessária a reciclagem desses aparelhos?’’ Foi a pergunta colocada por nosso grupo aos especialistas da ONG. A resposta deles foi: “Os eletrônicos emitem toxinas que fazem com que o lençol freático seja contaminado, as consequências desta contaminação são as doenças ao ingerir ou ter algum contato com a água.”

Ao decorrer de nossa aula campo, eles nos levaram a uma sala em que acontece a verificação dos rejeitos eletrônicos para ver se eles estão funcionando, caso esses lixos estejam funcionando vão para um barracão próprio da E-Lixo para serem vendidos para população ou para colecionadores.

Caso o aparelho não esteja funcionando, eles vendem para uma empresa que transporta esses lixos eletrônicos para Bélgica para que eles retirem os metais pesados que há nesses dejetos.

Se separássemos esses materiais corretamente conseguiríamos fazer com que grande parte dos materiais fossem reaproveitados. Como:

• Orgânicos- 15%; • Rejeito-15%; • Reciclável-80%.

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Episteme XI28

Como é o local:

O local é formado por três grandes barracões, onde ocorrem os seguintes processos:

• Primeiro barracão: Local para onde vão os materiais entregues;

• Segundo barracão: Venda de eletrônicos, ocorre separação e a recolocação do estoque;

• Terceiro barracão: É o local onde ficam os materiais que não podem ser mais vendidos.

4.4. Protocolo de Kyoto.

O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que tem como objetivo fazer com que os países desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa, para aliviar os impactos causados pelo aquecimento global. Além disso, são realizadas discussões para estabelecer metas e criar formas de desenvolvimento que não sejam prejudiciais ao planeta.

O Protocolo foi ratificado no dia 15 de março de 1998, mas só entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado na cidade de Kyoto (Japão). De acordo com o Protocolo, as nações se comprometem a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa em 5,2%, comparando-se com os níveis de 1990.

Os gases citados no acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes últimos três são eliminados principalmente por indústrias. Especialistas acreditam que a emissão descontrolada desses gases está ligada ao aquecimento global, fenômeno que pode ter efeitos catastróficos para a humanidade durante as próximas décadas.

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As metas do Protocolo de Kyoto não foram iguais para todos, os países desenvolvidos possuíam níveis diferentes. Mas para que ocorra essa redução, várias atividades econômicas têm de ser modificadas, por meio de algumas ações:

• Reformar os setores de energia e transportes; • Eliminar mecanismos financeiros e de mercados que sejam inapropriados;

• Limitar as emissões do gás metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;

• Proteger florestas e outros fins para o carbono; • Aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, biomassa e solar).

Países que possuem ou não alguma posição dentro do Protocolo:

• Países que assinaram e ratificaram o Protocolo: Brasil, Argentina, Peru, Tanzânia, Austrália, alguns países da União Europeia, entre outros;

• Países que assinaram e não ratificaram o Protocolo: Estados Unidos, Croácia, Cazaquistão, entre outros;

• Países que não assinaram e não ratificaram o Protocolo: Vaticano, Andorra, Afeganistão, Taiwan, Timor-Leste, entre outros;

• Países que não assumiram nenhuma posição no Protocolo: Mauritânia, Somália, entre outros.

4.5. Arquitetura Sustentável.

Arquiteturas sustentáveis buscam minimizar os impactos causados ao meio ambiente, ser financeiramente viáveis e promover o desenvolvimento social, oferecendo condições de conforto e usabilidade aos ambientes projetados. Elas se baseiam em três pilares:

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• Preservação ambiental; • Desenvolvimento social; • Viabilidade econômica.

Projetos sustentáveis devem causar o menos possível de danos como poluição, exploração excessiva de recursos como água e madeira e consumo demasiado de energia.

Sustainability Treehouse:

Sustainability Treehouse é uma versão moderna e adulta de uma casa, construída em meio a uma floresta em Virginia, nos Estados Unidos. O projeto é um espaço voltado ao ensino de ecologia, conservação de recursos naturais e design sustentável.

A casa capta a água da chuva, que fica guardada em grandes cisternas de quase quatro mil litros para reutilização e possui, entre suas tecnologias, sistemas de captação de energia eólica e solar.

A casa na árvore oferece espaços educacionais e de encontro para explorar e compreender a região e os ecossistemas que habitam o solo, as árvores e o céu. A torre de aço leva os visitantes ao nível da copa das árvores, onde as tecnologias sustentáveis como painéis fotovoltaicos (painéis solares, que convertem a energia do sol em energia), cisternas e turbinas eólicas, podem ser vistas de perto.

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Edifício Citibank:

Nem todo projeto sustentável precisa ser uma construção completa. O edifício Citibank é um exemplo de ação pontual que traz a sustentabilidade para a arquitetura, realizado na cidade de São Paulo.

Foi criada uma parede verde, com revestimento de plantas. Nela foi usada um tipo de terra que pode ficar por mais de 20 anos sem a necessidade de troca da vegetação.

O projeto conta com um sistema de irrigação que funciona por gotejamento e apenas no horário de menor evaporação do dia. Assim, evita-se o desperdício da água que evapora com o calor.

A parede verde contribui para diminuir a temperatura do ar local — devido à respiração das plantas — e ainda reduz a poluição sonora no prédio.

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Casa folha:

Esse projeto sustentável foi desenvolvido em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, com inspiração na arquitetura indígena brasileira. Diferentemente do anterior, a Casa Folha é realmente um espaço residencial.

Características sustentáveis dessa casa:

• O pé-direito alto e estrutura aberta permite que o vento do mar passe por toda construção, resfriando naturalmente o ambiente;

• O uso de grandes janelas de vidro no andar superior diminui a necessidade de iluminação elétrica;

• A água da chuva é recolhida através de uma abertura no centro na construção e, depois de filtrada, é usada para abastecer a casa e a piscina;

• Toda a estrutura no telhado foi feita com Pínus e Eucalipto, espécies consideradas mais sustentáveis para o uso em móveis e ambientes por crescerem mais rápido que as demais.

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4.6. Outras formas de sustentabilidade

Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas:

Criado em 1988 pela Organização Mundial de Meteorologia (WMO) e pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP), o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é um órgão científico sob os cuidados das Nações Unidas (ONU). Ele não busca conduzir pesquisas ou coletar dados, mas analisar as informações científicas, técnicas e socioeconômicas mundiais, para compreender as mudanças climáticas.

Como o IPCC é um painel intergovernamental, ele está

aberto a todos os países membros da ONU e da Organização Mundial de Meteorologia, possuindo atualmente 195 países inscritos. Assim, ele recebe a contribuição voluntária de cientistas de todo o mundo como autores, contribuintes e revisores. Essas pesquisas submetidas pelos cientistas podem ser aceitas, adotadas e aprovadas após análise e revisão, a fim de criar uma grande base de dados científicos.

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A estrutura do IPCC é dividida em cinco partes. Enquanto as principais decisões são tomadas por uma assembleia de representantes dos governos, as revisões e relatórios são efetuados por três grupos de trabalho:

• Grupo de Trabalho I: é responsável pela base física e científica da mudança do clima;

• Grupo de Trabalho II: se ocupa do impacto da mudança de clima, adaptação e vulnerabilidade;

• Grupo de Trabalho III: analisa a mitigação das mudanças climáticas.

Além desses três grupos, há ainda a “Força Tarefa de Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa”, que desenvolve e define uma metodologia para calcular e reportar a emissão dos gases de efeito estufa.

Eco-92:

Em 1992 aconteceu um encontro internacional para debater os problemas ambientais. Este evento ficou conhecido como Eco-92 ou Rio-92, realizado entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. Esta conferência teve grande repercussão mundial, da qual participaram representantes de 176 países e 1.400 Organizações Não Governamentais (ONGs), totalizando mais de 30 mil participantes.

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Durante a Eco-92 foram discutidos os problemas ambientais existentes e suas possíveis consequências, além de que foi feita uma análise dos progressos realizados desde a primeira conferência realizada em Estocolmo. Foram aprovadas duas convenções durante a Eco-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas.

Outro documento muito importante assinado durante o evento foi a Agenda 21, um plano de ação e metas com 2.500 recomendações sobre como atingir o desenvolvimento sustentável. Segundo esse documento, o qual defende a ajuda dos países desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento, a conservação ambiental do planeta não pode ser alcançada sem a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais.

Entre os objetivos da Agenda 21, são destacados:

• A universalização do saneamento básico e do ensino; • Maior participação de ONGs, de sindicatos e de trabalhadores na vida da sociedade;

• O planejamento e o uso consciente dos recursos do solo, das formações vegetais e dos rios, lagos e oceanos;

• A conservação da biodiversidade; • O aprofundamento da Convenção sobre Mudanças Climáticas resultou na elaboração do Protocolo de Kyoto, de 1997, que objetiva a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa.

Porém, muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento, em virtude do modelo de produção e consumo estabelecido, não colocaram em prática as políticas ambientais elaboradas durante esses eventos, intensificando o aquecimento global.

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5. Conclusão

A partir de todas as pesquisas feitas, foi possível perceber que são inúmeras as possibilidades para a construção de um mundo sustentável, já que existem projetos, ações, tratados e, com isso, a cada ano, a quantidade de pessoas que pensam no meio ambiente aumenta.

No entanto, é preciso fazer muito mais para alcançarmos o ideal de sustentabilidade, de modo que muitas ações são possíveis para que isso ocorra, tais como a elaboração de disciplinas que visem tais objetivos no currículo escolar e políticas públicas que incentivem atitudes sustentáveis.

Com esta pesquisa, esperamos ter contribuído com as discussões acerca de sustentabilidade, bem como ter possibilitado reflexões aos leitores para que o questionamento que dá título a este estudo “Por que as pessoas não têm atitudes sustentáveis?” possa, num futuro próximo, ser construído com outro propósito: “Por que as pessoas têm atitudes sustentáveis?”

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Episteme XI 37

6. Bibliografia.

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/protocolo-de-kyoto-paises-se-comprometeram-a-reduzir-emissao-de-gases.htm/

https://www.infoescola.com/geografia/protocolo-de-kyoto/

http://protocolo-de-kyoto.info/

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1877-ipcc-a-organizacao-mundial-por-tras-dos-relatorios-climaticos.html

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2011/11/painel-intergovernamental-sobre-mudancas-climaticas-ipcc

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/eco92.htm

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/eco-92.htm

https://hintigo.com.br/empresas-sustentaveis/

http://locadoraequiloc.com.br/blog/confira-4-exemplos-de-projetos-sustentaveis-ao-redor-do-mundo/

https://www.archdaily.com.br/br/01-185804/the-sustainability-treehouse-slash-mithun

https://istoe.com.br/268926_CASA+FOLHA/

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PROJETOS ARRISCADOS: UM ESTUDO SOBRE O DESASTRE DA BARRAGEM DE FUNDÃO – MARIANA

Eduardo Kitti Hachya Martins – 9º ano – 14 anosGabriel Beleze – 9º ano – 14 anos

João Gabriel Gianattásio – 9º ano – 14 anosNatalia Nascimento – 9º ano – 14 anos

Introdução

Neste trabalho, trataremos do desastre ocorrido em uma das barragens mantidas pela empresa SAMARCO, apresentando informações que a mídia em geral não apresentou à população, de forma a mostrar que os danos causados à região, que foram estudados e catalogados, não foram totalmente expostos. O objetivo desta pesquisa é investigar as condições que levaram a um dos maiores acidentes provocados pelo homem à natureza; bem como analisar as consequências do mesmo acidente.

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O contexto

De acordo com o site da empresa SAMARCO, a barragem de Fundão – rompida no ano de 2015 – foi inaugurada no ano de 2008, com a função de estocar rejeitos resultantes do processo de extração e beneficiamento de minério de ferro. Ainda em concordância com o site da empresa, a construção da barragem seguia a Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei 12.334/2010), no entanto, os recursos utilizados não foram suficientes e, no dia 05 de novembro de 2015, a barragem se rompeu de destruiu tudo o que havia por perto.

A tecnologia das Barragens

O processo de extração do minério de ferro segue algumas etapas:

• Escavação: pode ser feita a partir de minas subterrâneas já criadas ou de minas a céu aberto, dependendo de que profundidade e forma a jazida do minério se encontra;

• Perfuração: utilizam-se máquinas para abertura de buracos nas rochas, com o objetivo de facilitar o acesso ao minério;

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• Desmonte: os buracos, previamente criados, são preenchidos com explosivos, detonados e consequentemente ocorre a fragmentação do mineral;

• Remoção: o minério fragmentado é recolhido e levado às instalações de beneficiamento através de gigantescas esteiras, carregadeiras ou caminhões.

No caso da Samarco – empresa responsável pela barragem em análise –, o minério de ferro é retirado de minas a céu aberto em Ouro preto, - era retirado, também, na cidade de Mariana - é levado até os concentradores com a utilização de correias transportadoras. Nos concentradores, o minério é beneficiado com a utilização dos processos de britagem, moagem, deslamagem e flotação, após isso, o material já segue as adequações das especificações físicas e químicas, assim é transformado em polpa para o transporte pelos minerodutos.

Assim como a extração, segue algumas etapas:

• Manuseio dos materiais: o transporte é requerido entre cada processo, assim como áreas de estocagem;

• Fragmentação: engloba as etapas de britagem, onde as partículas do mineral são diminuídas para diâmetros de 1mm, e de moagem, onde as partículas chegam a tamanhos ainda menores. Consiste na diminuição dos minerais desejados até que possam ser fisicamente liberados dos não desejados;

• Classificação: processo de separação das partículas dos minerais por tamanho, com a utilização de peneiras, classificadores mecânicos e/ou ciclones (equipamentos de separação de partículas a partir de seus tamanhos, densidades e formatos);

• Concentração: ocorre quando há necessidade de separar os minerais de interesse dos que não apresentam relativa importância. Para que ocorra esta etapa, é preciso que o minério tenha passado pelas duas etapas anteriores. Os principais métodos de

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concentração são: separação gravimétrica, separação magnética, flotação e/ou seleção mecanizada, onde há a utilização de equipamentos automáticos de detecção, identificação e separação;

• Desaguamento: processo no qual há a retirada da água para o acúmulo de materiais de baixa umidade, havendo a utilização da sedimentação, filtragem, centrifugação e/ou secagem;

• Amostragem: processo de retirada de uma parcela representativa do universo, é importante na avaliação dos depósitos minerais, no controle de processos em laboratório e na indústria e no controle de qualidade na comercialização do produto;

• Disposição de rejeitos: comumente há uma área reservada para os resíduos mais grossos, já os mais finos são retidos pelas barragens de rejeito, cuja finalidade é reter o solo e impedir que este vá para afluentes. Contudo, a contaminação do solo e dos rios é comum e frequente e acarretam problemas para o meio ambiente e para a saúde humana;

O que é Samarco?

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Episteme XI42

Empresa brasileira fundada em 1997, que atua no ramo da mineração, sendo seu principal produto as pelotas de ferro, que é comercializada para países das Américas, do Oriente Médio, da Ásia e da Europa, utilizadas pela indústria siderúrgica. Possui representações em Minas Gerais (Unidade de Germano em Mariana) e Espírito Santo (Unidade de Ubu em Anchieta), escritórios de venda em Vitória (ES), Amsterdam (Holanda) e Hong Kong (China), empregando cerca de 3 mil trabalhadores. A empresa é controlada por duas outras empresas maiores, a Vale e a BHP Billition através de uma joint-venture (modelo de aliança comercial entre empresas visando uma colaboração para fins comerciais ou tecnológicos), cada uma possuindo 50% das ações da Samarco.

A Samarco extrai seu próprio minério, no caso, o ferro e exporta com um mínimo de beneficiamento, no estado de pelotas. As pelotas são pequenos aglomerados de minério de ferro, produzidas a partir de um processo que permite à empresa utilizar os finos, (denominação dada ao material que se encontra com partículas em tamanho igual ou menor que 0,15mm, antes da existência desta técnica era tratado como resíduo), para produzir esferas de 8 a 18mm. As pelotas são utilizadas para a alimentação de altos-fornos pelas indústrias siderúrgicas, por possuírem maior concentração mineral e, após serem transformadas em aço, seguem para a produção desde agulhas, casas, produtos eletrônicos até pontes aviões e foguetes.

O desastre de Mariana - Economia

A lama gerada pelo beneficiamento do ferro e que estava sendo contida pela barragem que se rompeu, segue agora destruindo tudo por onde passa, não importando se é fauna, flora ou corpos hídricos. Ao chegar aos rios, a lama segue o leito e, ao final de seu curso, chega ao mar. Com os rios e o mar próximo da região completamente devastado pela lama,

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Episteme XI 43

diversos pescadores e suas famílias não têm mais forma de se sustentarem.

O governo está providenciando a estas famílias o seguro defeso, benefício pago normalmente aos pescadores na época de reprodução/desova dos peixes. Na região, o benefício é pago de novembro até fevereiro. A agricultura da região que, assim como a pesca, apresenta grande necessidade das águas dos rios, agora usa água de poços artesianos, o que por si só já é preocupante, já que diversas famílias de agricultores estão utilizando está técnica, o que pode acarretar em um uso excessivo do corpo hídrico, pois a única forma de captação de água na região são os poços artesianos, e esta água é utilizada por diversas famílias para irrigar suas plantações, o que gera uma sobrecarga do reservatório natural. Os hotéis e pousadas também sofreram grande perda, já que a lama destruiu a bela paisagem da região e, consequentemente, o motivo pelo qual as pessoas a visitavam.

• 3 espécies de plantas; • 64-80 espécies de peixes; • 28 espécies de anfíbios; • 4 espécies de répteis; • 112-248 espécies de aves; • 35 espécies de mamíferos.

Os peixes especificamente são uma preocupação, já que o Rio Doce abrigava 11 espécies em extinção, sendo quatro delas definidas como “criticamente em perigo”. A lama derivada dos rejeitos da mineração feita pela Samarco formou, após o rompimento da barragem do fundão, uma onda que se arrastou por mais de 650km do Rio Doce e seus afluentes até chegar ao mar, em uma área conhecida como Giro da Vitória, que se caracteriza por ser um importante celeiro de nutrientes para animais como o golfinho pontoporia, as baleias jubarte e as tartarugas-de-couro, estas estando criticamente ameaçadas” no Brasil.

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Desastre de Mariana - Hidrografia

Como apresentado anteriormente, com o Rio Doce e seus afluentes cheios de lama, os agricultores da região estão utilizando a água de reservatórios naturais subterrâneos, abrindo poços artesianos por conta própria e sem estudar a região e a água que ali se encontra.

Estudos feitos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com o Greenpeace, mostrou que a água extraída dos corpos d’água subterrâneos, apresentam níveis de ferro e de manganês extremamente elevados até mesmo para a irrigação, o que mostra que a contaminação chegou até o subsolo. Além disso, a utilização da água subterrânea na agricultura pode comprometer esta mesma água, já que os agrotóxicos das plantações, podem contaminar todo o lençol freático. Se levarmos em conta que foram abertos muitos novos poços, a contaminação pode não vir só do solo, mas da chuva também, já que com os detritos ainda a céu aberto, parte deles pode estar na atmosfera e, com a chuva, eles podem infiltrar até o lençol, ou podem simplesmente cair dentro do poços.

Desastre de Mariana - Sociedade

Com a sua principal fonte de água, o Rio Doce, destruída, diversas famílias recorreram aos poços artesianos como forma de obterem água para o consumo próprio, mas como dito anteriormente, a água está contaminada com metais pesados e também é utilizada na produção agrícola, contudo a contaminação das plantas por meio da irrigação não prejudicaria o ser humano se consumida, mas pode retardar o crescimento e desenvolvimento das hortaliças, fazendo assim com que o cultivo se torne inviável, além de que a população pode apresentar problemas de saúde ligados à água contaminada como danos aos rins, fígado e sistema digestivo pelo ferro e sintomas próximos ao Parkinson a longo prazo pelo manganês, pois os poços foram perfurados sem nenhum estudo do solo ou

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Episteme XI 45

do corpo hídrico, contudo é a forma que a população conseguiu arranjar para o consumo.Conclusão

As consequências relacionadas ao rompimento da barreira de Fundão, em Mariana – MG, como foi apontado durante o estudo, envolvem diversos aspectos e podem ser consideradas irreversíveis. Esperamos, com este estudo, permitir reflexões sobre o assunto para que tais acidentes não ocorram em nossa sociedade novamente.

Referências

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Episteme XI46

https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496300/000961769.pdf?sequence=1

http://www.grupovision.com.br/mineracao/extracao-do-minerio-de-ferro/

https://ge902ferro.wordpress.com/processos/tratamento-e-beneficiamento/

http://www.samarco.com/produto/

https://ge902ferro.wordpress.com/processos/tratamento-e-beneficiamento/

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/12/desastre-em-mariana-ameaca-quase-400-especies-de-animais.html

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/desastre-de-mariana-causa-destruicao-de-mais-de-660-quilometros-de-rios

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151120_impacto_lama_mariana_oceano_l gb

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SUSTENTABILIDADE DE TECNOLOGIA Marina Hara – 13 anos – 8º ano

João Eduardo Ribeiro – 13 anos – 8º anoJoão Gabriel Bilíbio – 13 anos – 8º ano

Introdução

Nosso projeto tem como proposta um aplicativo de sustentabilidade denominado EcoInfo. O principal objetivo é a conscientização de todas as classes sociais, pois com um aplicativo conseguiremos abranger várias pessoas que não tem acesso à educação ambiental de confiança.

O projeto ajuda a natureza (pois quanto mais pessoas informadas sobre o assunto mais possibilidades de ações ecológicas no dia a dia, mesmo sendo pequenas como a separação do lixo), e ajuda também no enriquecimento social e cultural da população, e isso seria extremamente importante, porque os valores de hoje são de capital, e as empresas não estão ligando para a natureza, e nem praticando atos sustentáveis.

Esse aplicativo teria informações referentes à cidade de Londrina (Paraná), sobre cada tipo de material reciclável, contendo suas informações; como forma de reciclagem, destino, os pontos de coleta desses lixos reutilizados, entre outras informações.

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Talvez o aplicativo ainda não seja colocado em prática, mas o conteúdo escrito e estudado servirá para futuras ações, para o projeto de pesquisa Episteme.

O que é reciclagem?

Reciclar é transformar. É usar um material cuja utilidade acabou, para torná-lo um produto novo com a mesma finalidade; ou não do produto antigo. Reciclar não é reutilizar, tendo em vista que reutilizando, não se transforma o material em um novo produto.

Materiais recicláveis e seus métodos de reciclagem

Papel

O papel, quando passa pela reciclagem, vira papel reciclado, que apresenta a maioria das características do papel normal. Porém, sua coloração pode variar de acordo com o papel que foi reciclado.

Esse material é feito de celulose de certos tipos de árvores, como o Eucalipto. Ao usar papel reciclado, contribuímos com a sociedade, pois estamos gerando renda para milhares de catadores e recicladores de papel; e com o Meio Ambiente, pois estamos poupando a derrubada de árvores.

Todo esse processo começa na coleta, uma das mais importantes etapas do processo de reciclagem, porém, nem

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todo papel pode ser reciclado, como o papel carbono, fita crepe, papel adesivo. Alguns exemplos de papel reciclável são o papel sulfite, o papelão, folhas de caderno, etc.

Depois da coleta, o papel é mandado para contentores, onde serão geradas novas fibras para a produção de papel a partir das fibras velhas. Essa mistura de pasta de celulose é enviada a um processo onde será refinada e depurada, para que o novo papel ganhe mais força e qualidade. Nesses processos será retirado todo o excesso de materiais que contaminam o papel reciclado. Depois de tudo isso, o papel é seco e ganha seu formato para ser enviado novamente às lojas

De acordo com a Associação Nacional dos Aparistas de Papel, em 2013-2014, a taxa de reciclagem de papel foi de 58,9%.

Plástico

O plástico é um produto derivado de petróleo, este é finito e gerado pela decomposição de materiais fósseis.

Tudo começa na coleta seletiva, cada vez mais presente na nossa realidade, onde o plástico será separado do papel, do metal, do vidro, do material orgânico, e do material rejeito.

Ultimamente, a indústria, principalmente alimentícia, vem substituindo as latas e embalagens de vidro por embalagens de plástico PET (politereftalato de etileno), por serem mais resistentes e econômicas. Atualmente, a reciclagem de PET é muito comum, e é praticada de maneira intensa.

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No início, as embalagens vão para um local onde serão lavadas e prensadas. Depois disso, os fardos são triturados até virarem flocos, esses passarão por um processo de extrusão, gerando grãos, que serão transformados em sacos de lixos, mangueiras, peças de automóveis, etc.

Todo esse processo pertence à reciclagem mecânica, porém, ainda existe a reciclagem química e a energética.

A reciclagem química é a mais elaborada, e precisa de enormes quantidades de plástico para ser economicamente viável, além de ser mais cara que a reciclagem mecânica. Porém, apresenta maior tolerância quanto a impurezas. Trata-se de uma reciclagem em que o plástico é reprocessado para ser transformado em produtos petroquímicos básicos. A reciclagem energética se baseia em uma tecnologia que transforma o plástico em energia térmica e elétrica, aproveitando pela incineração, o poder calorífico contido neles. Além disso, essa reciclagem pode fazer com que o plástico seja reaproveitado como combustível.

Metal

O metal é um material extraído do subsolo da Terra, ou seja, ao ser reciclado, poupamos a extração de um material finito. Assim como os outros materiais, a coleta é a parte mais importante do processo.

Dentro da reciclagem de metal, os materiais são separados novamente, ou seja, alumínio, cobre, aço e ferro sofrem reciclagens diferentes.

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A grande vantagem da reciclagem de metal está em não ter que reduzir o minério em metal, na reciclagem, o material antigo simplesmente é separado, lavado, e enviado à fornalha, no qual será derretido e depois moldado em grandes barras, que serão vendidas para outras indústrias.

Vidro

Obtido pela fusão de materiais inorgânicos submetidos a altas temperaturas e, logo em seguida, um processo de resfriamento rápido até se obter um estado sólido não cristalina.

Diferente do papel, o vidro, quando jogado em aterros ocupa um grande volume, pois não pode ser compactado, ou seja, se não reciclado, podemos chegar a um ponto em que não haverá espaço para armazená-lo.

Para ser reciclado, o vidro passa por um processo de lavagem e em seguida é triturado. Depois disso, os cacos são levados a um local onde será aquecido a mais de 1300 graus Celsius. E, logo em seguida, moldado e reutilizado.

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Conclusão – consequências da reciclagem e não reciclagem do lixo

Ao reciclar, podemos preservar os recursos naturais que servem de matéria prima, economizamos financeiramente, pois para obter 1Kg de ferro, precisamos transportar e exercer processos sobre a hematita, para depois obter o ferro em si. Também poupamos o lençol freático da poluição por líquidos emitidos pelo lixo em aterros, além do espaço liberado sem ter a presença deles.

Ao reciclar, favorecemos também a vida de milhares de catadores de lixo, e trabalhadores que exercem seus serviços em empresas de reciclagem.

Os produtos reciclados, na maioria dos casos, apresentam preços mais reduzidos do que produtos que foram extraídos, pois não há despesas em extrair material da natureza.

Contribuímos também com nossos filhos, netos e descendentes. Pois caso não haja reciclagem, os mesmos não terão como extrair matéria prima do lar natural, devido ao fato de seus ancestrais terem consumido desenfreadamente.

Podemos colaborar com o meio ambiente, também, controlando o consumismo desenfreado e a obsolescência programada de dispositivos eletroeletrônicos. Tendo em vista que essas são as principais causas de lixo no mundo.

Podemos aderir também, a comprar produtos que venham em embalagens recicláveis, pois uma embalagem

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“Tetra-Pak” demora mais de 1000 anos para se decompor, e não é reciclável. Alguns exemplos de embalagem Tetra-Pak são o leite de caixinha, os néctares de fruta, leite condensado em caixinha, entre tantos outros produtos que são envasados neste tipo de embalagem.

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Referências

http://www.mastercolor.com.br/blog/reciclagem-de-papel-em-numeros-saiba-como-ajudar-o-planeta

http://www.infoescola.com.br/ecologia/reciclagem-de-papel

http://suapesquisa.com/reciclagem/reciclagem-de-papel.htm

http://www.suapesquisa.com.br

http://www.ecycle.com.br

http://www.sitedecuriosidades.com.BR

http://www.suapesquisa.com.br

Http://www.suapesquisa.com.br

Http://www.portalresiduossolidos.com.br

Http://www.mundoeducacao.bol.uol.com.BR

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Ficha TécnicaApresentação: Episteme XI

Autores• Ana Beatriz Tibério• Halyssa C. M. H. Yoshi• Julia G. Fávaro• Yasmim M. Silva• Eduardo Kitti Hachya Martins• Gabriel Beleze• João Gabriel Gianattásio• Natalia Nascimento• Marina Hara• João Eduardo Ribeiro• João Gabriel Bilíbio

Organização:

Capa: Lucas Magalhães Benossi

Projeto Gráfico: Lucas Magalhães Benossi

Revisão: Glauce Amanda Pagan Fier

Tipologia: Arial, 12

Número de Páginas: 55

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Glauce Amanda Pagan FierMaria Luisa MarigoVinicius Hirano

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Trabalhar com o conceito de sustentabilidade, requer disposição para transformar nossas próprias ações, para que a teoria ultrapasse o campo do estudo e componha a realidade do indivíduo.

É preciso começar a fazer diferente dentro das nossas casas, nos nossos trabalhos, nas festas que frequentamos, nos restaurantes que nos atende, enfim, mudar hábito e entender que nem toda comodidade é pertinente.

Os artigos escritos aqui, mostram estas realidades e convidam o leitor a ser também um agente transformador da realidade.

Aproveitem!

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