EQUA ES DE ESTADO DE UM FLUIDO E SUAS … · Coeficiente de Joule-Thomson − ... consideração os...
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EQUAÇÕES DE ESTADO DE UM FLUIDO E SUAS MISTURAS
A.M.F. Palavra1, A.F. Cristino1,2, B.P.Nobre1 e J.P. Coelho3
1 IST, Departamento de Engenharia Química, Lisboa, Portugal. 2 FCUL, Departamento de Química e Bioquímica, Lisboa, Portugal 3 ISEL, Departamento de Engenharia Química, Lisboa, Portugal.
1 – Introdução
O conhecimento da equação de estado, f(P,Vm,T) = 0, é de fundamental importância
para a termodinâmica de um fluido e suas misturas, uma vez que contém toda a
informação necessária ao cálculo de qualquer propriedade do sistema. Devido à falta de
uma conveniente teoria sobre misturas de fluidos, a maior parte dos estudos tem de ser
realizados experimentalmente. Será de esperar que uma selecção cuidadosa e
sistemática das misturas, juntamente com resultados experimentais de elevado rigor,
aumentem o conhecimento sobre o comportamento termodinâmico dos fluidos e
conduzam ao desenvolvimento de métodos quantitativos de previsão.
Finalmente, será importante ainda referir que desenvolvimentos têm ocorrido na
dedução de equações de estado. Este trabalho tem por objectivo analisar a evolução
neste dominio de investigação.
2 – Determinação de grandezas termodinâmicas
Na tabela 1 estão representadas as equações que permitem determinar grandezas
termodinâmicas a partir de equações de de estado
Tabela I – Grandezas termodinâmicas e sua relação com a equação de
estado
1 – Temperatura constante (isotermica)
∫
−∂∂=∆
2
1
V
V
T dVPT
PTU
dPT
VTVH
P
P PT ∫
∂∂−=∆
2
1
2
∫ ∫
∂∂−=
∂∂=∆
2
1
2
1
V
V
P
P PVT dP
T
VdV
T
PS
∫
∂∂=∆
2
1
2
2V
V V
V dVT
PTC
∫
∂∂=∆
2
1
2
2P
P P
P dPT
VTC
2 – Volume constante (isocórica)
∫=∆2
1
T
T
VV dTCU
∫=∆2
1
T
T
vV dT
T
CS
3 – Pressão constante (isobárica)
∫=∆2
1
T
T
PP dTCH
∫=∆2
1
T
T
PP dT
T
CS
4 – Coeficientes mecânicos
Compressibilidade isotérmica T
T P
V
VB
∂∂−= 1
3
Coeficiente de expansão térmica P
P T
V
V
∂∂= 1α
Coeficiente de pressão térmica V
V T
P
∂∂=γ
Compressibilidade adiabática S
S T
V
V
∂∂−= 1β
Coeficiente de Joule-Thomson
−
∂∂= V
T
VT
C PP
1µ
5 – Relações entre grandezas termodinâmicas
VTP γβα =
VTPTPV
U
T
P
T
γβα
+−=+−=
∂∂
PT
TVVP
H α−=
∂∂
PT
VP
S α−=
∂∂
VPVP TCC γα=−
O cálculo de grandezas termodinâmicas a partir da equação de estado é particularmente
relevante em Engenharia Química quando a sua determinação experimental é dificil,
como é o caso de valores de CP e CV de fluidos a altas pressões.
Para tal são usadas as relações da tabela anterior
4
∫
∂∂=∆
2
1
2
2V
V V
V dVT
PTC
(1)
∫
∂∂=∆
2
1
2
2P
P P
P dPT
VTC
(2)
No entanto, tais equações só devem ser utilizadas se existirem medidas PVmT rigorosas.
Embora a pressão, P, e a temperatura, T, possam ser determinadas hoje no laboratório
com um rigor de 0,01%, devido à utilização de manómetros (balança de pressão) e
termómetros (resistência de platina) comerciais de qualidade, o mesmo não sucede com
o volume molar, Vm, cujo rigor não ultrapassa habitualmente 0,03%. Como em cada
derivação o rigor diminui uma ordem de grandeza, isso significará que PT
V
∂∂
terá um
rigor de 0,3% e P
T
V
∂∂
2
2
de 3%.
Devido às dificuldades anteriormente focadas os calores específicos, CV e CP, para
fluidos a altas pressões podem também ser determinados duma forma indirecta, a partir
de medidas de velocidade do som, w.
A velocidade do som, extrapolada para uma frequência e amplitude nulas (1), é uma
grandeza termodinâmica, que está relacionada com a compressibilidade adiabática, βS, e
o volume molar, Vm, através da relação:
S
m2
M
Vw
β=
(3)
em que M é o peso molécular do fluido.
Medidas da velocidade do som através de um fluido a altas pressões podem ser
realizadas com um rigor superior a 0,3%. Estas medidas, juntamente com a
determinação de Vm, a partir da equação de estado, permitirão calcular a
compressibilidade adiabática, βS, através da equação anterior. Finalmente, tendo em
consideração os valores de compressibilidade isotérmica, βT, e coeficiente de expansão
térmica, αP, determinados com base na equação de estado, usando as expressões da
tabela anterior, será fácil calcular CV e CP através das equações:
5
( )ST
PmP TVC
ββα−
=2
(4)
T
SPV CC
ββ
= (5)
3 – Equações de estado
Duas orientações têm sido seguidas com vista à dedução de equações de estado. A
primeira consiste na aplicação da Termodinâmica Estatística e tem em consideração as
forças intermoleculares.
Para a dedução da sua célebre equação Van der Waals (2) considerou que as moléculas
se comportavam como esferas rigidas, as quais exerciam entre si forças atractivas de
longo alcance. Nesta equação o primeiro termo está relacionado com a parte repulsiva
do potencial intermolécular, enquanto que o segundo com a parte atractiva.
A sua aplicação ao estado liquido não prevê com correcção as propriedades deste
estado. Deste modo, um processo de melhorar a equação anterior consiste em substituir
a parte repulsiva por uma expressão mais conveniente. Esta hipótese foi desenvolvida
por A. Longuet-Higgins e B. Widom (3) que introduziram na equação de Van der Waals
um termo deduzido por H. L. Frish et al. (4) para um fluido de esferas rigidas. A
expressão obtida é designada por equação de Frish-Longet-Higgins-Widom (F.L.H.W)
e já dá uma representação bastante aceitável do estado liquido.
Com o objectivo de melhorar o termo repulsivo da equação de Van der Waals, novas
formas deste termo foram deduzidas por N. F. Carnahan e K. E. Starling (5). Da
associação deste termo com o correspondente na equação de Van der Waals à parte
atractiva do potencial resultou a equação de Carnahan-Starling-Van der Waals
(C.S.V.D.W).
6
Outra possibilidade de melhorar a equação de Van der Waals residiria na modificação
do seu termo atractivo. Um processo simples consiste na introdução da parte atractiva
da equação empírica de Redlich-Kwong1 obtendo-se então a equação de Carnahan-
Starling-Redlich-Kwong (C.S.R.K).
Finalmente, outra equação importante que foi deduzida pela Termodinâmica Estatística
foi a equação de virial, cujos coeficientes estão relacionados com forças
intermoleculares. Curiosamente, esta equação foi introduzida no princípio do século
como equação empírica por Karmerlingh-Ones (6).
Na tabela 2 estão representadas equações deduzidas usando uma estratégia teórica.
Tabela II – Equações de estado teóricas
Equação de Van der Waals
Equação F.L.H.L.
Equação de C. S. V. D. W.
Equação de C. S. R. K.
Equação de Virial
2mm V
a
bV
RTP −
−=
( ) mmm V
bycom
V
a
y
yy
V
RTP
41
123
2
=−−
++×=
( ) 23
32
1
1
mm V
a
y
yyy
V
RTP −
−−++×=
( ) ( )bVVT
a
y
yyy
V
RTP
mmm +
−−
−++×=2
13
32
1
1
...12
++++=e
mmm
m
V
D
V
C
V
B
RT
PV
1Representada à frente na tabela III
7
A segunda opção é empírica, ou melhor semi-teórica. Parte da equação de Van der
Waals e as modificações sugeridas visam sempre melhorar num determinado aspecto
menos bem representado na equação anterior. Assim, apareceram muitas dezenas de
equações derivadas da equação de Van der Waals, algumas das quais serão designadas
por equações cúbicas, uma vez que podem ser reformuladas em termos de um
polinómio do 3º grau em Vm. Na tabela III estão representadas algumas das equações
mais utilizadas deste último tipo.
Tabela III – Equações de estado cúbicas
Equação de Redlich-Kwong (7)
2 parâmetros
Equação de Soave (8) 2 parâmetros
Equação de Peng-Robinson (9) 2 parâmetros
Equação Patel-Teja (10) 3 parâmetros
Equação Adachi-Lu-Sugie (11) 4 parâmetros
( ) 21
TbVV
a
bV
RTP
mmm +
−−
=
( ) ( )bVbbVV
a
bV
RTP
mmmm −++−
−=
( )bVV
a
bV
RTP
mmm +−
−=
( ) ( )bVcbVV
a
bV
RTP
mmmm −++−
−=
( )( )321 bVbV
a
bV
RTP
mmm +−−
−=
As equações anteriormente consideradas são inadequadas para calcular as propriedades
termodinâmicas de fluidos em largos intervalos de pressão e temperatura. Como
consequência, desde cedo se começaram a utilizar equações com um maior número de
parâmetros e matematicamente mais complexas (12). Estas equações apresentavam, no
entanto, uma maior capacidade na representação dos resultados experimentais P, Vm e
T, sobretudo no domínio das altas pressões, tal como a equação de Beattie-Bridgeman
(13) com 5 parâmetros, introduzida em 1927.
Um desenvolvimento desta equação foi proposto em 1940 por Benedict et al. (14) para
representar a superfície PVmT dos hidrocarbonetos. Esta equação envolve 8 parâmetros
8
ajustáveis apresenta a particularidade de ter um termo exponencial, que inclui um
parâmetro não linear relativamente à densidade.
Finalmente, numerosas modificações desta equação designada por BWR, foram
introduzidas, as quais apresentavam um número progressivamente superior de
parâmetros. No entanto, essas equações mantém as características básicas da equação
BWR original, incluindo um parâmetro não linear em exponencial. Uma dessas
equações é a de Strobridge (15), a qual envolve já 16 parâmetros. Na tabela IV está
representada esta equação, bem como a de Beattie-Bridgeman e a de BWR.
Tabela IV – Equações de estado com vários parâmetros
Equação Beattie-Bridgeman
5 parâmetros
−−
−
−+=
mmmmm
m V
a
V
A
TV
c
V
bBV
V
RTP 111
20
02
Equação de BWR
8 parâmetros
( ) ( ) ( )22
2
3632
20
00 exp1 γργρραρρρρ −+++−+
−−+=T
caabRT
T
CARTBRTP
Equação de Strobridge
16 parâmetros
( ) ++++
+++++= 48
376
2
45
243
21 ρρρρ TAARTAT
A
T
A
T
AARTARTP
( ) ( ) 615
52164
143
132
1232164
113
1029 expexp ρρρρρ AA
T
A
T
A
T
AA
T
A
T
A
T
A+
+++
+++
9
em que ρ=1/Vm
4 – Equações de estado de fuidos simples e suas misturas
O nosso interesse irá centrar-se sobre as moléculas simples, em virtude da atenção dos
teóricos nestes sistemas como primeiro passo para a compreensão da Termodinâmica
Estatistica de misturas. Por outro lado, muitos destes sistemas simples têm grande
interesse tecnológico. O gás natural é sobretudo uma mistura de CH4+C2H6; CO, CH4 e
C2H6 são componentes essenciais em processos de gaseificação do carvão; CH4 e CO
estão presentes em apreciáveis quantidades como poluentes em atmosferas industriais.
Medidas PρT de Kr na fase liquida no intervalo de temperatura de 120 a 220K e
pressões até 3680 atm (16) são apresentadas na tabela V.
Os resultados experimentais foram adaptados à equação de Strobridge utilizando
técnicas de minimos quadrados de F.G. Hust e R.D. McCarty (17), que é uma equação
não linear em A16.
Os valores das constantes desta equação para o espaço PρT estudado estão
representados na tabela VI. Com estas constantes é possivel determinar o valor de ρ
para qualquer par de valores de P e T, verificando-se na tabela V que a diferença
máxima ∆ρ é de 0,2%.
Para teste do rigor dos valores experimentais PρT obtidos por WB Streett e L.A.
Staveley (16) e sobre a capacidade da equação de Strobridge na adaptação destes
resultados, valores de ρ calculados por esta equação são comparados com os de
Theeuwes e Bearman (18) na tabela VII, verificando-se uma concordância melhor que
0,1%.
Medidas PρT de várias misturas liquidas binárias simples foram realizadas no Centro de
Quimica Estrutural do Complexo Interdisciplinar do IST. Particularmente interessante
foi o estudo realizado com 5 misturas do sistema Ar+N2 no intervalo de temperatura de
93,92 a 106K e para pressões até 220 bar.
10
Tabela V – Valores experimentais PρρρρT para o crípton liquido
∆ρ é a diferença entre ρcalculado e ρobservado
12
Tabela V – continuação
Tabela VI – Valores das constantes da equação de Strobridge
para o espaço PρρρρT estudado
13
Tabela VII –Valores da densidade do crípton obtidos
por Theeuwes e Bearman e pela equação de Strobridge
T/K P/atm ρρρρ/molL -1
Theeuwes e Bearman
ρρρρ/molL -1
Strobridge
130
140
140
170
170
200
200
200
220
220
40,80
163,14
221,31
24,46
255,81
87,47
116,60
245,87
146,18
227,95
28,120
27,942
28,245
23,614
26,023
20,427
21,216
23,298
19,076
21,050
28,088
27,924
28,240
23,579
26,008
20,402
21,193
23,278
19,073
21,038
Os dados PρT deste sistema foram adaptadas para cada composição, usando a equação
de Strobridge, verificando-se uma excelente representação dos resultados experimentais.
Na tabela VIII encontram-se representados os valores dos coeficientes desta equação
para cada composição.
5 – Tabelas termodinâmicas
Apesar dos esforços dos termodinâmicos não existem resultados experimentais de
densidade de um fluido para quaisquer valores de P e T. No entanto, esse problema
pode ser ultrapassado, desde que os resultados experimentais de densidade em função
da pressão e da temperatura sejam convenientemente adaptados a uma equação de
estado.
T. R. Strobridge realizou em 1962 um trabalho pioneiro nesse dominio para o azoto
(15), o qual permitiu a construção de tabelas termodinâmicas para este composto,
usando a sua equação de estado.
14
Tabela VIII – Coeficientes da equação de Strobridge para as misturas
Ar + N 2
Este trabalho efectuado nos Estados Unidos, juntamente com o de A.A. Wasserman e
V.A. Rabinovich (19), realizado na Russia, mostraram que tais tabelas só poderiam ser
construidas usando equações de estado com elevado número de parâmetros.
Estudos mais recentes envolvendo modificações da equação de BWR foram sugeridas
por E. Bender (20) e R.T. Jacobsen e R.E. Stewart (21) envolvendo 20 e 33 parâmetros
respectivamente. Estas equações estão representadas na tabela IX.
15
Tabela IX – Equações de Bender e de Jacobsen e Stewart
Equação de Bender
20 parâmetros
[ ])exp(
)///(///
)/()/(
)/()//(
)////(/
220
22519
418
317
516
415
314
513
41211
3109
22876
434
2321 5
ρρρ
ρρρρ
ρρ
N
TNTNTNTNTNTN
TNTNN
TNNTNTNN
TNTNTNTNNRTP
−×
++++
+++
+++++
++++++=
Equação de Jacobsen e Stewart
33 parâmetros
)exp()///(
)exp()//(
)exp()//(
)exp()//(
)exp()//(
)exp()//(
)/()//(
)/()//(
)()/(
)//(
)//(
2432
331
230
13
2329
228
11
2427
226
9
2325
224
7
2423
222
5
2321
220
3
219
921817
8
1672
15146
135
1211104
29876
3
2543
2/121
2
γρργρργρργρργρργρρ
ρρρρ
ρρρ
ρρ
−+++
−++
−++
−++
−++
−++
+++
+++
++++
++++
+++++=
TNTNTN
TNTN
TNTN
TNTN
TNTN
TNTN
TNTNTN
TNTNTN
NTNNTN
TNTNNTN
TNTNNTNTNRTP
Embora a equação de Jacobsen e Stewart apresente 33 parâmetros, a sua determinação
está hoje facilitada, graças ao aumento das velocidades de cálculo dos computadores
actuais. Tabelas têm sido apresentadas por estes investigadores da Universidade de
Idaho, USA para vários fluidos, nomeadamente N2 e O2.
16
Uma equação semelhante foi utilizada por investigadores do Thermophysical Properties
Data Center do Imperial College, Inglaterra na construção de tabelas termodinâmicas de
fluidos, tais como CO2, He, CH4 e N2.
Finalmente, um projecto semelhante tem sido desenvolvido no Chemical Engineering
Center do NIST-NBS, Boulder, USA, onde tive o privilégio de realizar um pós-
doutoramento em 1982 sobre a determinação de equações de estado de fluidos, tais
como CH3OH (22), a altas pressões e temperaturas.
Um significativo número de tabelas foram já publicadas usando uma equação de estado
não analítica para fluidos, tais como Ar, N2, CH4, C3H8. Na figura 1 está representada a
tabela para o butano.
Figura 1 – Tabela termodinâmica para o butano normal
17
Referências
1. W. Van Dael, Experimental Thermodynamics of Non-reacting Fluids, Chap. II,
Butterworths, London (1975)
2. J.D. Van der Waals, Tese, Leeiden (1873)
3. H. C. Longuet-Higgins e B. Widom, Mol. Phys., 549 (1964)
4. H. Reiss, H. L. Frisch e J. L. Lebowitz, J. Chem. Phys., 31, 369 (1959)
5. N.F. Carnahan e K. E. Starling, J. Chem. Phys. 51, 635(1969)
6. H. K. Onnes, Commun. Phys. Lab., 71 (1901)
7. O. Redlich e J. N. K. Kwong. Chem. Rev., 44, 233 (1949)
8. G. Soave, Chem. Eng. Science, 27, 1197 (1972)
9. D. Peng e D. Robinson, Ind. Eng. Chem. Fund., 15, 59 (1976)
10. N.C. Patel, A.S. Teja, Chem. Eng. Sci., 37, 463 (1982)
11. Y. Adachi, B. Lu e H. Sugie, Fluid Phase Equilibria, 11, 29 (1983)
12. C. Tsonopoulos e J. M. Prausnitz, Cryogenics, 9, 315 (1969)
13. J.A. Beattie e O.C. Bridgeman, J. Am. Chem. Soc., 49, 1665 (1927)
14. M. Benedict, G.B. Webb e L.C. Rubin, J. Chem. Phys., 8, 334 (1940)
15. T.R. Strobridge, NBS Technical Note 29, USA (1962)
16. W.B. Streett e L.A.K. Staveley, J. Chem. Phys., 55, 2495 (1971)
17. J.G. Hust e R.D. McCarty, Cryogenics, 7, 200 (1967)
18. F. Theeuwes e R.J. Bearman, J. Chem. Thermodynamics, 2, 179 (1970)
19. A. Wasserman, V.A. Rabinovich, Thermophysical Properties of Air and its
Components, Moscow (1966)
20. E. Bender, Proceedings 5th ASME Symposium on Thermophysical Properties,
Newton, Massachusetts (1970)
21. R.T. Jacobsen, R.B. Stewart, J. Phys. Chem. Ref. Data, 2, 757 (1973)
22. T.J. Bruno, A.M.F. Palavra e G.C. Straty, Int. J. Thermophys., 7, 1077 (1986)