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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ RELATÓRIO PIBID INTERDISCIPLINAR 2015 EQUIPE A LUIZ CLAÚDIO PEREIRA CURITIBA 2015

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

RELATÓRIO PIBID INTERDISCIPLINAR 2015

EQUIPE A

LUIZ CLAÚDIO PEREIRA

CURITIBA

2015

Relatório de Observação

Relato de observação referente às aulas de professores do Colégio Estadual

Segismundo Falarz, nos meses de Junho, Julho e Agosto de 2015. Tais professores

são das disciplinas de Matemática, Português, Inglês e Física.

Professora de Matemática: Ziza Nichelle

Professora de Português/ Inglês: Roseli

Professora de Português: Ester

Professor de Física/Matemática: Hélio

As observações foram feitas por uma equipe do PIBID com 6 integrantes de

diferentes áreas: Matemática, Física e Letras, o grupo se dividiu e foi em diferentes

horários observar as aulas. No relato abaixo constam as impressões dos integrantes

da equipe com relação a cada turma observada.

6º ano B (Vespertino)

01/07/2015: Foram observadas duas aulas de Português da professora Roseli neste

dia, a turma é bem cheia, os alunos são muito participativos. Nesta aula, a

professora deu continuidade a um trabalho sobre personagens, os alunos tinham

que desenhar os personagens, desenhar um cenário e escrever uma história.

Durante a aula ela acompanhou os alunos na realização da atividade, e sempre

estava disposta a responder e ajudar os alunos.

7º ano B (Vespertino)

01/07/2015: A aula observada foi de Português, da professora Roseli, nesta aula ela

passou aos alunos algumas questões a serem respondidas. Os alunos estavam

agitados e conversavam durante a aula.

8º ano A (Matutino)

29/06/15: A aula observada foi da professora Ziza, que leciona Matemática há

muitos anos, ela aplicou uma atividade com os alunos sobre Monômios e

Polinômios, a atividade valia nota, porém não se sabia se era prova ou trabalho. Era

permitida consulta ao material, grande parte dos alunos não sabiam resolver as

atividades, entre as questões destacavam-se o cálculo do perímetro de uma figura

plana, classificar os polinômios e algumas operações entre monômios e polinômios.

8º ano B (Vespertino)

01/07/2015: Aula observada foi da professora Ester, que leciona Português. A

professora estava respondendo com os alunos uma atividade do livro, sobre um

texto que eles haviam lido em uma aula anterior. Ela passava as perguntas do

quadro, discutia com os alunos e em seguida passava a resposta no quadro. Ao

final da aula os alunos levavam o caderno até ela para receber um carimbo, alguns

deles participavam durante as aulas.

9º ano A (Matutino)

29/06/15: Também foi observada a aula da professora Ziza, em que ela aplicou uma

atividade sobre Equações Polinomiais do Segundo Grau, a atividade consistia na

resolução das equações do segundo grau, por meio da fórmula de Bhaskara, termo

utilizado pelos alunos durante as aulas. Grande parte dos alunos não sabiam

resolver e ficavam desrespeitando a professora durante a aula, conversavam e

ficavam questionando se era prova ou trabalho, alguns alunos que resolviam,

erravam no momento de calcular o delta, não fazendo o cálculo da potência

adequadamente. Ao findar a aula a professora recolheu atividade e estava muito

desanimada.

9º ano B (Matutino)

29/06/2015: Na aula de Matemática da professora Ziza, ela aplicou a mesma

atividade do 9º ano A para o 9º ano B, e a reação da turma foi a mesma, eles não

sabiam fazer e desrespeitavam ela muito.

9º ano C (Vespertino)

0/07/2015: Foi assistida a aula da professora Ester, que foi de leitura, pois é uma

prática dela, para promover o gosto pela leitura, ao final de cada bimestre os alunos

entregam uma ficha sobre a leitura realizada, os livros são disponibilizados pela

professora, tal aula ocorre uma vez por semana. Nesta turma há cerca de 15

alunos.

1º ano B (Matutino)

29/06/2015: Nesta turma, que é do período matutino, foi observada uma aula de

Física do professor Hélio, a turma não era muito grande, os conteúdos ministrados

foram Aceleração Média, Equações Horárias, Aceleração Constante. Os alunos

participavam, como esta aula ocorreu em uma segunda-feira, e as escolas estavam

repondo as aulas ao sábado, o professor precisou revisar o conteúdo na segunda,

então alguns alunos participavam porque estavam revendo o conteúdo. O professor

usa o quadro e giz, e explica bem, ele instiga os alunos com questionamentos para

promover uma discussão em sala. A aula durou 50 minutos e terminou com a

explicação do professor, sem exercícios para a próxima aula.

1º ano C (Matutino)

29/06/2015: Nesta turma foi assistida uma aula de Física do professor Hélio, o

conteúdo foi Aceleração Média, os alunos são bem mais participativos do que os

alunos do 1º ano B e ficaram muito animados com a presença dos estudantes da

UTFPR. Em tal turma, há uma aluna com problema de aprendizagem e professor

precisa dar um atenção maior à ela, em conseqüência da dificuldade muitos alunos

riem dela, e várias vezes o professor necessitou intervir para não dar uma discussão

entre eles. O professor explicou o conteúdo no quadro, e em nenhum momento ele

mencionou o uso do livro didático.

Projeto: Elaboração e Execução

O projeto PIBID Interdiscipinar 2015 ocorreu no Colégio Estadual

Segismundo Falarz, localizado em Curitiba, no bairro Hauer, tal projeto contou com

a participação dos estudantes de Matemática, Priscila Kniss, Regina Yuri Itonaga e

Loreane Katler Martens, de Física, Edilaine da Silva Severino e Maurício Almeida

Tsuchiya, e de Letras, Ingrid Benatto.

A elaboração do projeto aconteceu no primeiro semestre de 2015 e a

aplicação do mesmo no segundo semestre de 2015, conforme planejamento da

equipe.

O tema para o projeto decorreu de discussões entre o grupo sobre como

trabalhar a interdisciplinaridade, tendo como resultado, a elaboração de uma peça

teatral, sobre a vida de René Descartes (1596-1650) intitulado como, “Penso, logo

existo”.

Tal peça conta a história do francês René Descartes (1596-1650), que além

de filósofo, contribuiu para a Matemática e para a Física. O intuito da peça não é

apenas mostrar aos alunos as contribuições dele para as áreas de Física,

Matemática e Filosofia, mas também trabalhar o teatro com todas as suas

implicações: elaboração, ensaio, cenário, figurino e por fim a apresentação. A peça

foi escrita pelos integrantes da equipe, com bases em livros de história da

Matemática que relatam a vida de Descartes.

O teatro é uma ferramenta que alia às ciências exatas com o Português, é um

meio interdisciplinar. Além da apresentação do teatro como resultado do nosso

projeto, tivemos por objetivo iniciar com encontros específicos sobre as

contribuições de Descartes, desta forma foram realizados encontros de Matemática,

Física e Português. Nesses encontros, mesmo sendo específicos, os integrantes da

equipe participaram auxiliando nas aplicações das atividades elaboradas por cada

área específica.

Para escolher a turma e gênero do teatro aplicamos um questionário com

todos os alunos do ensino fundamental do colégio nos meses de Julho a Agosto

(ANEXO 1), sendo escolhido o 7º ano B. Nesta turma houve 11 alunos interessados,

esta turma foi a classe que mais se destacou. Nossos encontros foram realizados

todas as quartas-feiras, nas quartas e quintas aulas, que são do professor Hélio e

da professora Rosely. Todos os alunos atuaram e também ajudaram a confeccionar

o cenário.

Objetivo geral:

Tivemos por objetivo geral ajudar os professores da escola na formação

alunos como seres críticos, que questionem sua realidade, sendo a favor do bem da

sociedade que convivem, responsáveis e principalmente respeitadores dos

professores e demais colegas.

Objetivos específicos:

Em Português, que os alunos compreendam o que é um enredo e

saibam reconhecer a estrutura e as peculiaridades do gênero peça de

teatro;

Em Matemática, que os alunos compreendam o que é um poliedro e

seus elementos, quais são os poliedros de Platão e a relação de Euler.

Também que saibam trabalhar com coordenadas;

Em Física, apresentar aos alunos as contribuições de Descartes para

a ciência dando uma ênfase especial para a teoria dos vórtices.

Cronograma

Segue cronograma dos doze encontros:

23/09: 1º Encontro: apresentamos o projeto aos alunos, apresentamos a

peça, dividimos as tarefas.

30/09: 2 º Encontro: Matemática.

07/10: 3º Encontro: Física.

14/10: 4º Encontro: Português.

21/10: 5º Encontro: ensaio/montar cenário e figurino.

28/10: 6º Encontro: ensaio/ montar cenário e figurino.

04/11: 7º Encontro: ensaio/montar cenário e figurino.

11/11: 8º Encontro: ensaio/montar cenário e figurino.

18/11: 9º Encontro: ensaio/montar cenário e figurino.

25/11: 10º Encontro: ensaio/montar cenário e figurino.

02/12: 11º Encontro: ensaio/montar cenário e figurino.

09/12: 12º Encontro: apresentação para todas as turmas da tarde.

Relatos dos encontros:

1º encontro: Neste primeiro encontro com os alunos, nós os conhecemos,

conversamos, apresentamos o projeto, entregamos a peça e nos organizamos para

os próximos encontros. Foi um momento muito bom, para sabermos qual era o

nosso público e como poderíamos trabalhar com eles.

Figura 1: Primeiro encontro

2º encontro:

Alunas de Matemática:

Loreane Katler Martens

Priscila Kniss

Regina Yuri Itonaga

Data de execução: 30/09/2015

Disciplina: Matemática

Série/Ano: 7º ano B

Conteúdo: Coordenadas e relação de Euler

Duração: Duas aulas de 50 minutos

Pré-requisitos:

Geometria Plana: polígonos

Operações fundamentais: adição e subtração

Objetivo geral:

Promover em sala a participação e colaboração dos alunos por meio da

investigação matemática, formar a criticidade do aluno ao enfrentar problemas e

analisar resultados.

Objetivo específico:

Saber o que é um poliedro.

Reconhecer arestas, faces e vértices em um poliedro.

Reconhecer poliedros convexos e não convexos.

Saber a relação de Euler.

E conhecer as coordenadas no plano cartesiano.

Recursos didáticos: Materiais manipuláveis (poliedros), quadro e giz, e jogo

batalha naval.

Encaminhamento metodológico:

O encaminhamento metodológico será pautado nas tendências de Investigação

Matemática.

E então definimos o que são polígonos:

Polígono é uma figura plana limitada por uma linha poligonal. Para o cálculo da área

é necessário que exista a região poligonal.

Os elementos do polígono seguem ao

lado:

Um polígono regular é aquele que possui

todos os lados e ângulos congruentes, ou

seja, que tenham a mesma medida, além

disso ele pode ser inscrito em uma circunferência.

Depois explicamos sobre os poliedros, entregamos os poliedros e perguntamos qual

a relação deles com os polígonos.

Definimos poliedro:“Poliedro é um sólido geométrico cuja superfície é formada por

polígonos que são suas faces e possuem dois a dois um lado comum.”.

Elementos: Em um poliedro os elementos principais são aresta, face e vértice.

Cada uma das regiões poligonais que

limitam o poliedro é chamada de face

do poliedro.

A intersecção de duas faces dá origem

a uma aresta do poliedro.

A intersecção de três ou mais arestas

dá origem a um vértice do poliedro.

Apresentação do poliedro convexo e côncavo:

poliedro convexo : é o poliedros onde o plano de cada face deixa todas as

outras faces no mesmo lado do plano.

poliedro não-convexo:é o poliedro onde o plano de pelo menos uma face

divide o poliedro em duas ou mais partes.

Levamos os poliedros que o DAMAT (Departamento de Matemática) possui, temos

poliedros regulares, côncavos e convexos.

Introdução da tarefa: A turma foi dividida em dois quartetos e um trios, e cada

grupo escolheu pelo menos 3 sólidos, que foram disponibilizados. A partir da

observação desses sólidos, as duplas analisaram as faces, arestas e vértices.

Preenchendo a tabela a seguir:

Poliedro (que

tipo)

Número de

vértices

Número de

arestas

Número de

faces

E então perguntaremos:

“Há alguma relação entre a quantidade de arestas, faces e vértices?”

Realização da investigação: Juntamente com seus colegas discutiram se há alguma

relação entre estes dados.

Fechamento: Apresentaram a turma suas conclusões; sendo então formalizada a

relação de Euler, que na verdade foi descoberta por Descartes, que também ficou

observando e descobriu a relação.

Houve necessidade de ajudar os alunos a concluírem a relação de Euler.

Em todo poliedro convexo

V– A+F=2

onde V é número de vértices, A o número de arestas e F o número de faces do

poliedro.

(não será demonstrada essa relação, devido ao seu grau de complexidade– indução

finita)

Após essa atividade, explicamos o plano cartesiano, por meio do jogo batalha naval

da tabuada.

Batalha Naval

Material utilizado:

Uma cartela

Dois conjuntos de fichas com resultados da tabuada de 8, 9 e 10.

Número de participantes: 2

Regras do jogo:

• Recorte as fichas com os valores das tabuadas de 8, 9 e 10.

• Um jogador fica com um grupo de fichas e outro jogador com outro grupo.

• Antes de iniciar o jogo deve-se estabelecer o total de fichas que será usado (10, 20

ou 30 fichas para cada jogador participante).

• Em seguida, os jogadores distribuem as fichas em suas cartelas da maneira que

achar conveniente e de modo que um não veja a distribuição do outro (os

competidores devem sentar-se frente a frente a uma distância razoável).

• O primeiro jogador, determinado por sorteio, dá um tiro, ou seja, escolhe um

número de 1 a 7 e uma letra de A a J, por exemplo F3.

• O segundo jogador deve, então, verificar se em sua cartela, no local de união entre

a letra F e o número 3, há uma ficha. Se houver, ele diz qual é o número para que o

jogador que deu o tiro efetue a multiplicação correspondente. Por exemplo: se em

F3 houver uma ficha com o número 80, ele deve dizer 8 x 10 ou 10 x 8.

• Se acertar a multiplicação, o primeiro jogador pega para si a ficha do adversário,

deixando-a ao seu lado. Se errar, o adversário fica com a ficha.

• O segundo jogador procede da mesma maneira.

• Vence quem obter o maior número de fichas.

Observações:

- Cada jogador tem direito a apenas um tiro.

- Quando o jogador der um tiro e não houver fichas no local escolhido, o adversário

diz água e prossegue o jogo dando o seu tiro.

- A letra e o número correspondente ao tiro na água devem ser anotados numa folha

à parte, para que o jogador não dê esse tiro novamente.

Avaliação: A avaliação foi realizada diante da participação do aluno durante a

investigação e também na apresentação final para a classe.

Referências bibliográficas:

BARROSO, J.M.Conexões com a matemática.1 ed.São Paulo: Moderna, 2010.

PAIVA, M. Matemática. 1ed. São Paulo:Moderna, 2009.

BATALHA NAVAL. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/estrategias-

ensino/batalha-naval.htm>. Acesso em: 20. set. 2015.

Descrição da atividade:

Os alunos participaram muito da aula, e conseguiram entenderam a relação de

Euler, manipulando os poliedros. No momento do jogo batalha naval da tabuada, os

alunos participaram muito colaboram e treinando a tabuada, aplicando o conceito de

coordenada, que foi criado por Descartes.

Figura 2: Segundo Encontro/Relação de Euler

Figura 3: Segundo Encontro/ Batalha Naval

3º encontro: Física

Alunos de Física:

Edilaine da Silva Severino e Maurício Almeida Tsuchiya

Tema: Teoria dos Vórtices de Descartes

Título: Sistema Solar

Data: 07/10/2015

Turma: 7ºB

Tempo: Duas horas aula

Objetivos: Os alunos deverão ser capazes de: Identificar as posições dos planetas

no sistema solar.

Pré-requisitos: Identificação dos planetas do sistema solar.

Recursos:

- Material impresso contendo uma breve história da cosmologia, contendo as

concepções de astronomia de Aristóteles, Copérnico, Galileu, Descartes, Newton e

Kepler;

- Quadro;

- Giz;

- Placa de Isopor;

- Bolas de Isopor de diferentes tamanhos e cores para simular planetas;

- Palitos de churrasco para servir de suporte dos “planetas”.

Metodologia: Aula expositiva, com ênfase na história da ciência.

Atividades:

1. Problematização Inicial: Apresentação das concepções referentes a astronomia

de Aristóteles, Copérnico, Galileu, Descartes, Newton e Kepler.

2. Organização de Conhecimento: Os alunos serão separados em três grupos e

montarão o sistema solar de acordo com o que eles aprenderam.

3. Aplicação do Conhecimento: Os alunos apresentarão suas maquetes do sistema

solar e explicarão como chegaram aquela organização.

Descrição da atividade:

Durante as aulas os alunos participaram muito, e cada equipe montou o sistema

solar, nenhuma das três equipes conseguiu montar corretamente o sistema solar, o

que permitiu a discussão sobre tal conteúdo. Cabe ressaltar, que o sistema solar

utilizado nesta atividade também foi usado no cenário da peça.

Figura 5: Terceiro Encontro/Sistema Solar

Figura 4: Terceiro encontro

4º encontro:

Aluna de Letras: Ingrid Benatto

Tema: Gênero teatro

Data: 14/10/2015

Turma: 7ºB

Tempo: Duas horas aula

Objetivos: Os alunos deverão ser capazes de reconhecer e identificar as

regularidades do gênero peça de teatro.

Recursos:

Quadro negro;

Giz;

Livros (peças) impressos;

Metodologia: Aula expositiva, com participação dos alunos.

Atividades:

Figura 6: Terceiro Encontro/ Sistema Solar

1. Modelização do gênero peça de teatro;

2. Os alunos receberão um exemplo de peça de teatro e deverão identificar

as partes da peça (personagens, atos, gênero, etc);

3. Os alunos, divididos em três grupos, deverão encenar juntos uma peça de

teatro. Cada grupo será responsável por um ato, e os personagens e tema

serão decididos em conjunto com a turma.

Descrição da atividade:

O objetivo deste encontro era capacitar os alunos para que compreendessem

o que é enredo, e também pudessem reconhecer as regularidades do gênero Peça

de Teatro. Foram planejadas atividades com duração de 02 (duas) aulas, no horário

das 15:30 às 17:00.

Para início das atividades, foi realizada uma sondagem. Foi perguntado aos

alunos quais peças de teatro eles conheciam, e se sabiam que grande parte das

peças de teatro encenadas são baseadas em livros. Nessa sondagem, foi

descoberto que grande parte da turma cultiva o hábito da leitura, e conhecia peças

famosas, como O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna e Romeu e Julieta, de

William Shakespeare.

Em seguida, foi feita a modelização do gênero. Foi explicado aos alunos os

principais gêneros: comédia, drama, tragédia, monólogo e ópera, e então foram

distribuídos três exemplares. Os alunos se dividiram em três pequenos grupos, e

identificaram nestes exemplares a apresentação dos personagens, a divisão da

obra em atos e cenas, e o modo como a fala dos personagens, os cenários e o

enredo são, normalmente, apresentados em uma peça.

Após a modelização do gênero, foi mostrado aos alunos alguns exemplos de

adaptações de peças para a televisão, como a novela da Rede Globo “O Cravo e a

Rosa”, insirada em “A Megera Domada”, de William Shakespeare, e o filme “O Rei

Leão”, inspirado em “Hamlet”, também obra de Shakespeare. Para encerrar, foi

entregue aos alunos a peça “Penso, logo existo”, escrita pelos alunos do PIBID.

Feito isso, os alunos se dividiram em três grupos para a parte dinâmica da

aula. Nesta última atividade, os alunos deveriam elaborar, em poucos minutos, um

ato de uma peça dramática, trágica ou cômica. O gênero foi escolhido através de

sorteio. Uma vez que o objetivo desta atividade, além de trabalhar com os três

gêneros, era trabalhar também a capacidade de improvisação e a criatividade, os

atos deveriam apresentar algumas peculiaridades, como por exemplo conter um

personagem masculino no grupo que continha apenas alunas, ou conter um

personagem criança. O tempo estipulado para a aula permitiu que a atividade fosse

realizada duas vezes. Na primeira, o tema designado foi o “bullying”. Na segunda, o

tema era livre. Os alunos estavam bastante comprometidos na elaboração e na

performance das cenas, o que mostrou que foi boa a escolha da turma para o

desenvolvimento do projeto.

5º encontro ao 11º encontro:

Nesses encontros foram realizados os ensaios da peça (Anexo 2). Os alunos eram

agitados, mas ocorreu tudo dentro do planejado, sendo feita a apresentação da

peça no dia 09 de dezembro.

Durante os ensaios, eram retomados os conceitos estudados nas aulas especificas,

sendo um momento de rico aprendizado tanto para os alunos quanto para os

licenciandos.

Além dos ensaios, também foi confeccionado o cenário para a apresentação.

Anexo 1

PIBID INTERDISCIPLINAR 2015

Este questionário tem por objetivo colaborar para o projeto do PIBID Interdisciplinar

2015.

Participe!!!!

Série/ano:_____ Idade:______

Quais gêneros de filmes você mais gosta?

( ) Aventura ( ) Drama ( )Romance ( )Comédia ( ) Terror ( ) Policial

Quais gêneros de seriados você mais gosta?

( ) Aventura ( ) Drama ( )Romance ( )Comédia ( ) Terror ( ) Policial

Quais gêneros de leitura você tem preferência?

( ) Aventura ( ) Drama ( )Romance ( )Comédia ( ) Terror ( ) Policial

Alguma vez você foi ao teatro?

( ) Sim ( ) Não

Já participou ou atuou em algum teatro?

( ) Sim ( ) Não

Se participou aonde foi?

( ) escola ( ) grupo de teatro em outro lugar

Gostaria de participar de um grupo de teatro?

( ) Sim ( ) Não

Poderia participar de atividades no contra-turno?

( ) Sim ( ) Não

Quais as matérias que você mais gosta?

( ) Educação Física

( ) Português

( ) Matemática

( ) Física

( ) Química

( ) Biologia

( ) Inglês

( ) História

( ) Geografia

( ) Artes

Ao terminar o ensino médio você tem interesse em:

( ) Apenas trabalhar. Em qual

área?____________________________________________

( ) Trabalhar e estudar. Em qual

área?_________________________________________

( ) Apenas estudar.Em qual

área?_____________________________________________

Gostaria de participar do projeto PIBID 2015 com o tema Teatro? Se sim escreva

seu nome:

____________________________________

Tabulação de acordo com a aplicação do questionário:

QUAIS GÊNEROS DE FILMES VOCÊ MAIS GOSTA?

TURMA AVENTURA DRAMA ROMANCE COMÉDIA TERROR POLICIAL

6º ano 21 0 7 19 15 6

7º ano 15 5 7 19 11 6

8º ano 9 4 6 20 13 5

9º ano 10 4 10 17 22 5

1º E.M. 5 1 6 10 14 0

TOTAL 60 14 36 85 75 22

QUAIS GÊNEROS DE SERIADOS VOCÊ MAIS GOSTA?

TURMA AVENTURA DRAMA ROMANCE COMÉDIA TERROR POLICIAL

6º ano 8 3 3 17 11 5

7º ano 8 6 6 15 9 8

8º ano 6 4 3 14 10 3

9º ano 9 5 4 16 14 8

1º E.M. 5 1 3 9 11 6

TOTAL 36 19 19 71 55 30

QUAIS GÊNEROS DE LEITURA VOCÊ MAIS GOSTA?

TURMA AVENTURA DRAMA ROMANCE COMÉDIA TERROR POLICIAL Não Gosta de

Ler

6º ano 16 0 3 10 12 0 7º ano 15 3 7 11 8 6 8º ano 14 4 10 12 9 5 9º ano 9 5 10 6 11 3 1º E.M. 5 4 7 1 5 0 4

TOTAL 59 16 37 40 45 14 4

ALGUMA VEZ VOCÊ FOI AO TEATRO?

TURMA SIM NÃO

6º ano 21 7

7º ano 17 6

8º ano 18 8

9º ano 19 10

1º E.M. 13 4

TOTAL 88 35

JÁ PARTICIPOU OU ATUOU EM ALGUM TEATRO?

TURMA SIM NÃO

6º ano 11 19

7º ano 10 13

8º ano 9 15

9º ano 17 12

1º E.M. 9 8

TOTAL 56 67

Anexo 2

Peça: “Penso, logo existo.”

AUTORES:

Edilaine da Silva Severino (Física)

Maurício Almeida Tsuchiya (Física)

Priscila Kniss (Matemática)

Loreane Katler Martens(Matemática)

Regina Yuri Itonaga (Matemática)

IngridBenatto (Português)

PERSONAGENS

Narrador

René Descartes

Velhinha

Mersenne

Capitão Maurício

Professores

Pessoa

Amigo

Rainha Cristina

Médico

PRIMEIRO ATO

Cena 1- Como tudo começou:

Cenário: Escola jesuíta Le Fléche, caracterizada por uma mesa com uma

campainha, papéis e uma pena,onde está sentada uma velhinha.Chega Descartes,

um menino de 8 anos, ele bate na campainha que está cima da mesa e a Velhinha,

que está lendo um jornal, olha assustada pra ela e diz:

Velhinha: Bom dia filho! Em que posso ajudá-lo?

Descartes: Vim fazer minha matrícula na Escola Jesuíta Le Flèche.

Velhinha: Bom...deixa eu pegar meus óculos aqui.. qual é seu nome, filho?

A velhinha começa a escrever usando uma pena.

Descartes: Meu nome é René Descartes!

Velhinha:Ahhh??..Quem você descartou, filho?

Descartes: Não!!! Meu nome é René Descartes.. R-E-N-É D-E-S-C-A-R-T-E-S. E eu

não sou seu filho!!!

Velhinha:René...Des..Des..Descartes. Tudo bem...qual sua data de nascimento,fi...

Descartes?

Descartes:Nasci em 31 de março de 1596, na cidade de La Haye, Touraine, França.

Velhinha: Nome dos seus pais?

Descartes: O nome do meu pai é Joachim Descartes e de minha mãe é Jeanne

Brochard. Sou órfão!

Velhinha: Nossa que legal! Você toca órgão?

Descartes:Não ...eu sou órfão de mãe, ela morreu quando eu tinha um ano.

Velhinha: Sinto muito! Qual sua idade, filho?..Quer dizer, Descartes?

Descartes: Oito anos.

Velhinha: Tudo certo, sua matrícula está pronta! Bem vindo à escola jesuíta

LeFlèche, aqui vocês estudará em tempo integral, terá um quarto a sua disposição.

Descartes deixa o cenário, feliz por começar a estudar!

Fecha cortina

Cena 2- Sua saída da escola:

Narrador: Passados 8 oitos desde o dia em que René Descartes fez a

matrícula...

Cenário: Quarto de Descartes. Mersenne que é um amigo de Descartes, pega um

balde cheio de confete, que mostra para o publico, e pede silêncio para ninguém

acordar Descartes, que estará dormindo. Então despeja o balde em Descartes,que

pula da cama num susto:

Mersenne: Bonjour dorminhoco!

Descartes: Ohh...Mersenne..o que é isso? Não está vendo que estou dormindo???

Mersenne: Sim! Já são dez horas da manhã! E você dormiu todos os dias aqui na

escola até este horário. Isto só aconteceu com você, porque você tem a saúde

frágil!

Descartes: O problema é meu ou é seu? Deixa eu dormir...

Mersenne: Hoje é o seu último dia aqui! Já estás com 16 anos, „ta‟ bem grandinho

pra ficar até essas horas dormindo num dia como este.

Descartes: Tá bom!!! Vou levantar! Nem acredito que hoje estou saindo daqui! Tanto

tempo estudando! Mas não vou parar, continuarei estudando.

Mersenne: Eu também...amo a Matemática!

Descartes: Eu já prefiro usar a Matemática para entender o mundo. Sabe nessas

horas que fico deitado, são os momentos de maior inspiração pra mim!

Mersenne: Cada louco com a sua mania!

Enquanto Descartes se arruma, um grupo de professores entra em cena.

Professores:Bom aluno! Parabéns, você é um muito inteligente! Grandes

descobertas, sucesso!)

SEGUNDO ATO

Narrador: Alguns anos depois....

Cena 3- Encontro com Mersenne:

Cenário: Alguns alunos seguram um cartaz com o desenho da Torre Eiffel e uma

igreja perto, pode ser feito papel Kraft com tinta guache ou giz de cera. Descartes

começa a andar e reencontra Mersenne (agora padre)

Descartes:Mersenne... é você?

Mersenne: Descartes?

Descartes: Sim sou eu..mas..(Descartes olha para a roupa de Mersenne)

Mersenne: Pois é escolhi a batina, agora sou padre.

Descartes: E a matemática?

Mersenne: Continuo nela! E você „tá‟ fazendo o quê?

Descartes: Depois da escola voltei para minha cidade natal e agora estou viajando

para terminar os estudos; e vou me formar em leis.

Mersenne: Parabéns! Ihhh...estou atrasado... Vou indo que tenho missa..tchau!

Descartes: Tchau amigo! Sucesso na missa!

Sai Mersenne, entra Capitão Maurício

Capitão chega e observa Descartes,olhando-o de cima a baixo, e este, confuso,

pergunta:

Descartes: Perdeu alguma coisa comandante?

Capitão: Estava só...observando. O que você faz da vida?

Descartes: Eu sou estudante. Porque o interesse?

Capitão: Tenho uma oportunidade melhor para alguém como você. O que acha de

entrar para o exército?

Descartes:Mas é claro!!

Narrador: E assim Descartes se aliou ao exército do príncipe Mauricio de

Orange

Cena 5- A relação de Euler e a geometria analítica:

Cenário: Descartes está deitado, brincando com os poliedros, olha um, olha outra,

conta as faces, conta as arestas, contas os vértices, quando de repente:

Descartes: Não acredito!!! Mas é claro!

Descartes dá um salto da cama e então escreve em um quadro que tem no seu

quarto (pode ser um quadro branco)

Descartes: O número de vértices, menos o número de arestas somados com

número de faces é igual a 2.

Então ele olha pra platéia e diz:

Descartes: Eu sei que daqui alguns anos...vai ter um sujeitinho que vai receber o

nome dessa relação, o seu Euler...é ele vai comunicar isso cientificamente em 1752.

O quê?? Vocês estão se perguntando como eu sei disso? É fácil, está nos livros de

História de Matemática...é só vocês irem lá olhar! Tão duvidando...não duvidem...

Enquanto tenta convencer a platéia, ele percebe algo andando no teto(pode ser

representado poruma mosca de papel colada no teto, bem no canto da parede) e

interrompe o que estava dizendo.

Descartes:Xiiii....olha o que temos aqui! Uma mosca...

Senta no chão e fica observando, e então fala para platéia:

Descartes:vocês estão vendo? Estão? Claro que sim! É obvio!

Espera a platéia responder, e depois fala olhando para eles.

Descartes:Mas note: caminho percorrido pela mosca poderia ser descrito se, e

somente se, a relação ligando às paredes adjacentes fosse conhecida. E sabe com

isso é feito? Por meio da Geometria analítica, que permite descrever pontos,

equações de reta, sistemas de soluções...nossa é lindo! Daqui alguns anos vocês

verão isso alunos!

Depois Descartes continua olhando, e começa a bocejar

Descartes: Sabe, eu estou ficando com sono, vou dormir...boa noite!

Cena 6-o sonho:

Descartes acorda enlouquecido, e vai até o comandante pedir dispensa por causa

de um sonho que teve, achando a chave mágica que abria os segredos da natureza,

e portanto resolve ser filósofo.

Descartes estava dormindo, de repente ele acorda muito assustado:

Descartes: Ai não! Que sonho horrível! O que eu faço? O que eu faço?

Começa a andar de um lado para o outro.

Descartes: Já sei! Vou sair do exército! Eu encontrei a chave para abrir os segredos

da natureza! Vou sair daqui...

Vai até o capitão e fala:

Descartes: Olá capitão!

Capitão: Bom dia Descartes, já acordou?

Descartes: Quero sair do exército!

Capitão: Como assim?

Descartes: Eu quero...eu vou sair! Descobri a chave para abrir os segredos da

natureza!!

Capitão: Pare se ser bobo Descartes.... você anda dormindo...ou melhor pensando

demais!!

Descartes: Eu vou sair.. é a minha decisão!

Capitão: Já que você tem as chaves...(dá uma risada)...vai lá então!

Descartes: Obrigada comandante!!

E Descartes vai e arruma suas coisas em que estão no seu quarto e sai com sua

mala.

Narrador: Ele viajou por muitos países e viveu na Holanda por cerca de 20

anos.

(algum figurante passa com a bandeira da Holanda desenhada!)

Cena 7:Penso e logo existo, o conflito interno de Descartes.

Cenário: Uma cama em que Descartes está deitado, olhando para o teto.

Chega um amigo em sua casa e o encontra deitado e logo diz:

Amigo: Pensei que iria te acordar, mas vejo que já está acordado. Nunca te vi

acordar cedo.

Então Descartes fala com cara de desespero.

Descartes: Estou sem sono a dias, não consigo dormir, só consigo ficar pensando e

me questionando se realmente existo.

O amigo acha estranho as dúvidas de Descartes, mas não o questiona. Então o

amigo diz:

Amigo: É melhor eu ir embora e deixar você com seus questionamentos.

Pessoas podem passar atrás da cama com desenhos de sol e lua simbolizando a

passagem dos dias. Até que em algum momento Descartes faz uma cara de quem

teve uma ideia, então deita e dorme.

O mesmo amigo chega novamente e agora encontra Descartes dormindo. O acorda

com uns empurrões e diz:

Amigo: Esse é o Descartes que eu conheço, dormindo as onze horas da manhã.

Pensei que você estivesse sem sono ultimamente.

Descartes: Você formulou bem, eu estava. Mas agora já resolvi as dúvidas que não

estavam me deixando dormir.

Amigo: E eu posso saber a qual resposta você chegou?

Descartes:Lembra-se que meu principal questionamento era se realmente existia?

Então em um dos meus devaneios, notei que eu estava fazendo questionamentos.

E se posso questionar, tenho a capacidade de pensar. Concorda? E assim cheguei

a uma resolução incrível. Se posso pensar, logo existo. Entendeu? Penso, logo

existo.

E assim Descartes fica repetindo baixinho: Penso, logo existo. O amigo o olha com

cara de quem não entendeu tudo muito bem e sai de mansinho.

Narrador: As contribuições de Descartes para a filosofia muito importantes,

sendo que ele se tornou um dos precursores da filosofia moderna. E

atualmente a frase “Penso, logo existo” é mundialmente conhecida.

Cena 8: O Movimento do Universo e a Teoria dos Vórtices

Cenário: Descartes está escrevendo, chega alguém passando os nomes dos

tratados.

Pessoa: Sobre o que você está escrevendo?

Descartes: Estou escrevendo sobre filosofia, e sobre ciência.

Pessoa: Sobreo que é este “Le Monde"?

A Pessoa pergunta apontando um dos papéis.

Utilizando um sistema planetário em sua frente Descartes explica.

Descartes: Meu caro neste ensaio eu explorei o movimento do universo. Enquanto

refletia percebi que é inconcebível que exista ação a distância e por isso deduzi que

para que haja movimento no universo é preciso que o universo esteja cheio de

algum tipo de matéria. E que devido a algum movimento inicial se estabeleceu um

sistema de vórtices que carrega os astros celestes.

Pessoa: Que incrível esta ideia!

A pessoa fica um tempo parada observando o sistema planetário, Descartes se

incomoda e pergunta:

Descartes: Mas meu caro vieste até aqui apenas para me perguntar oque estou

escrevendo?

Pessoa: Claro que não, vim te contar da última fofoca que está circulando.

Descartes:Me conta logo então, agora você me deixou curioso!

Pessoa: Galileu Galilei foi condenado e cumprirá prisão domiciliar.

Descartes faz cara de espanto, enquanto a pessoa sai do palco. Depois de verificar

se não há ninguém olhando Descartes cobre o sistema planetário e disfarça

escondendo os papéis que estava escrevendo.

Narrador: Alguns anos depois Isaac Newton examinou a teoria de Descartes

sobre os vórtices e descobriu que ela estava em desacordo com as leis

fundamentais da mecânica. Mas não pode-se deixar de notar que por mais que

houvessem erros na teoria de Descartes, essa foi a primeira tentativa de

explicar o universo através da mecânica. E isto nos mostra como a física é

uma ciência que está em constante construção.

Cena 9: Descartes e a rainha Cristina

Cenário: Cadeira em que Descartes está sentado lendo suas correspondências.

Então ele abre uma das cartas e olha para o público e diz:

Descartes: A Rainha Cristina me convidou para ensinar filosofia na Suécia. Será

que devo aceitar?

Depois da resposta do público Descartes arruma uma mala e vai ao encontro da

rainha Cristina.

Ao encontrá-la Descartes diz:

Descartes: Que prazer conhecê-la rainha Crisina depois de trocarmos

correspondências por tanto tempo.

Rainha Cristina: Eu também estou ansiosa para nossas aulas nas primeiras horas

da manhã.

Descartes olha com cara de espanto e tristeza para a plateia e diz:

Descartes: Primeiras horas da manhã!

Narrador: E Descartes foi lecionando filosofia até que um dia adoeceu.

Cena 10: Morte de Descartes.

Cenário: Cama em que Descartes está deitado (tossindo muito, muito mesmo, algo

cômico) e um médico a sua volta.

Médico: O senhor não tem ideia da causa de sua doença.

Descartes: Acredito doutor que seja por acordar todo dia de manhã.

Médico olha com cara de surpresa para a plateia.

Médico: E o senhor poderia me explicar como acordar todas as manhãs poderia lhe

fazer mal, geralmente o problema das pessoas é quando não se acorda mais.

Descartes: Mas entenda doutor, durante toda minha vida acordei tarde, pois minha

saúde nunca foi das melhores.

Médico: Então sinto informar, mas não poderei fazer nada pelo senhor. Ainda não

inventaram um remédio pra alergia a acordar cedo.

Médico olha com cara de pesar para a plateia. Faz sinal de quem não pode fazer

nada e sai.

Descartes tosse muito e morre. (cena cômica)

Narrador: Apesar do diagnóstico do médico, Descartes morreu realmente de

pneumonia. Mesmo dormindo bastante Descartes contribui grandemente

para a filosofia, a matemática e as ciências, imagine se ele tivesse

passado mais tempo acordado!

Final:

Todos os atores se reúnem e agradecem ao público.