Era de Ouro dos esportes e do lazer na Lagoa da Pampulha€¦ · tigos relatam suas histórias...

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ANO VI - EDIÇÃO 46 SETEMBRO DE 2015 Era de Ouro dos esportes e do lazer na Lagoa da Pampulha A Lagoa da Pampulha, com seus 18 quilômetros de extensão de calçadão, é um belo cenário da capi- tal mineira para a prática de esportes como caminha- da e ciclismo. No entanto, nos anos de 1950, quando a água era límpida, o local era utilizado frequente- mente por esquis, canoas, barcos a vela, barcos a remo, lanchas e iates, além de competições de tor- neios da cidade e nacionais. Os moradores também aproveitavam para pescar e fazer piqueniques às margens da lagoa. Com obras projetadas por Oscar Niemeyer na década de 1940, solicitadas pelo prefeito de Belo Horizonte na época Juscelino Kubitschek, a Lagoa da Pampulha se tornou uma referência de obra mo- dernista e uma atração para turistas. No início dos anos 1950 já existiam três clubes de regatas aos ar- redores da lagoa: o Pampulha Esporte Clube, o Iate Tênis Clube e o Olímpico Clube. Muitos moradores de bairros nobres de Belo Horizonte tinham casas de veraneio e praticavam esportes com embarcações na Lagoa da Pampulha. A região também foi palco de grandes corridas de carro. A atual Avenida Otacílio Negrão de Lima era pista de corrida para pilotos em carros como Corcel, Opala, Puma e Fusca. Entretanto, as práticas esporti- vas da Era de Ouro da Pampulha não são mais pos- síveis hoje. A lagoa sofre com o descaso e os maus cuidados do governo. Esse patrimônio da história mi- neira deve ser preservado e exige que moradores fa- çam mais dos governantes para melhorar a situação do cartão postal de Belo Horizonte. Leia mais nas páginas 6, 7 e 9 PRÓXIMAS EDIÇÕES – Na próxima edição falaremos sobre o papel dos pais e da escola na EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES e nos próximos meses desenvolveremos matérias sobre a propagação da LEISHMANIOSE, mostrando os riscos, cuidados e tratamentos para a doença e o desenvolvimento e a estruturação do COMÉRCIO NO BAIRRO CASTELO. Participe das colunas “Ouro Preto Conta Sua História”, (em que os moradores mais an- tigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e “Saúde e Bem-estar”, abordando os mais diversos assuntos ligados à saúde e à qualidade de vida. Quer dar a sua opinião sobre algum assunto? Participe! www.emfocomidia.com.br CONFIRA NESTA EDIÇÃO Crônica sobre a crise – Página 2 Saúde e bem-estar: estresse – Página 10 Passatempo sobre esportes – Página 11 Mineirão: 50 anos – Página 12 CâNCIO DE OLIVEIRA APCBH/ASCOM APCBH/ASCOM ARQUIVO PúBLICO

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ANO VI - EDIÇÃO 46SETEMBRO DE 2015

Era de Ouro dos esportes e do lazer na Lagoa da Pampulha

A Lagoa da Pampulha, com seus 18 quilômetros de extensão de calçadão, é um belo cenário da capi-tal mineira para a prática de esportes como caminha-da e ciclismo. No entanto, nos anos de 1950, quando a água era límpida, o local era utilizado frequente-mente por esquis, canoas, barcos a vela, barcos a remo, lanchas e iates, além de competições de tor-neios da cidade e nacionais. Os moradores também aproveitavam para pescar e fazer piqueniques às margens da lagoa.

Com obras projetadas por Oscar Niemeyer na

década de 1940, solicitadas pelo prefeito de Belo Horizonte na época Juscelino Kubitschek, a Lagoa da Pampulha se tornou uma referência de obra mo-dernista e uma atração para turistas. No início dos anos 1950 já existiam três clubes de regatas aos ar-redores da lagoa: o Pampulha Esporte Clube, o Iate Tênis Clube e o Olímpico Clube. Muitos moradores de bairros nobres de Belo Horizonte tinham casas de veraneio e praticavam esportes com embarcações na Lagoa da Pampulha.

A região também foi palco de grandes corridas

de carro. A atual Avenida Otacílio Negrão de Lima era pista de corrida para pilotos em carros como Corcel, Opala, Puma e Fusca. Entretanto, as práticas esporti-vas da Era de Ouro da Pampulha não são mais pos-síveis hoje. A lagoa sofre com o descaso e os maus cuidados do governo. Esse patrimônio da história mi-neira deve ser preservado e exige que moradores fa-çam mais dos governantes para melhorar a situação do cartão postal de Belo Horizonte.

Leia mais nas páginas 6, 7 e 9

PRÓXIMAS EDIÇÕES – Na próxima edição falaremos sobre o papel dos pais e da escola na EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES e nos próximos meses desenvolveremos matérias sobre a propagação da LEISHMANIOSE, mostrando os riscos, cuidados e tratamentos para a doença e o desenvolvimento e a estruturação do COMÉRCIO NO BAIRRO CASTELO. Participe das colunas “Ouro Preto Conta Sua História”, (em que os moradores mais an-tigos relatam suas histórias curiosas e divertidas sobre o começo do bairro) e “Saúde e Bem-estar”, abordando os mais diversos assuntos ligados à saúde e à qualidade de vida. Quer dar a sua opinião sobre algum assunto? Participe!

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CONFIRA NESTA EDIÇÃO

Crônica sobre a crise – Página 2

Saúde e bem-estar: estresse – Página 10

Passatempo sobre esportes – Página 11

Mineirão: 50 anos – Página 12

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Direção:Fabily rodrigues

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Edição/Revisão:Cígredy Neves

Jornalistas:João Paulo dornas e

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Diagramação e Design:Alexandre Ferreira e

Thiago Chaves

Marketing:Luiz Alves e

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Fotos:Alexandre Ferreira,Fabily rodrigues e

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Administrativo:raquel Campos e

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vivemos em um mundo em que somos constantemente contaminados por más notícias e também por falsas notícias. Com o poder das redes sociais e as facilidades de acesso aos celulares e à internet, qualquer informação pode se alastrar rapidamente e nem todas as pessoas sabem discernir o verdadeiro do falso ou nem se preocupam em pesquisar antes

de passar uma notícia duvidosa para frente. Além disso, se não tomarmos cuidado, notícias negativas e reclamações constantes podem nos influenciar negativamente e até mesmo impedir a prosperidade de nossas vidas. Por isso, discernir sempre o que você vê, lê e ouve pode ser a chave para o seu sucesso.

Hoje um dos assuntos mais discutidos no país é a atual crise econômica em que vivemos e isso faz com que as pes-soas se preocupem em excesso. Faz com que muitos em-presários retraiam investimentos, considerando que poupar seja a medida mais segura para enfrentar esse momento e sofrer menos impactos. Mas será essa a maneira mais segura de enfrentar a crise econômica? Muitos são bem calculistas; outros completamente “pés no chão”, evitando gastos, publicidade e/ou investimentos. Mas em momentos como esses, temos também de olhar para o outro lado. Não existe só perigo e riscos. Há também oportunidades.

Albert Einstein, físico teórico alemão que desenvolveu a teoria da relatividade, já dizia: “Não pretendamos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode acontecer às pessoas e aos paí-ses, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da

angústia, como o dia nasce da noite escura. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e dá mais ênfase aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconve-niente das pessoas e dos países é a preguiça de encontrar as saídas e soluções. sem crise não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é afago. Falar da crise é promovê-la, e calar na crise é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”. Ele disse exatamente tudo que eu gostaria de mencionar neste texto.

Pessoas arrojadas e determinadas darão um jeito de adotar uma postura coerente e consistente, buscando me-didas para aumentarem a produtividade e direcionando re-cursos e suor para onde realmente poderá haver resultados. É preciso entender definitivamente que qualquer crise é o momento certo para fazer a diferença. É a grande oportuni-dade para fazer as mudanças necessárias, seja no âmbito profissional ou na vida pessoal. É a oportunidade de sair for-talecido e fazer a diferença perante os concorrentes. Afinal de contas, se você não mudar, ele certamente mudará. vai se sobressair aquele que se adaptar às intempéries do mer-cado com técnica, planejamento, organização e disciplina.

Confiar é outra palavra chave. Ter foco. Fazer a diferença. saber quais as possibilidades, as mudanças que poderão ser feitas. saber o que vai oferecer para seu público princi-pal e de que maneira oferecer, buscando qualidade e exce-lência no atendimento e na prestação de serviços e/ou na qualidade de seus produtos. É buscar ser visto, divulgando o trabalho para aumentar a visibilidade de um público que pode ser seu futuro cliente. Aquela máxima que diz que o que não é visto não é lembrado, nunca foi tão verdadeira.

Neste momento em que todos estão recuados, dar o primei-ro passo e mostrar a “cara” dos seus produtos pode fazer toda a diferença. se optar por se recolher e esperar a crise passar, pode ser determinante para que você não saia do lu-gar e viva no conformismo, deixando as coisas como estão, sem ousadia e confiança.

Todo cuidado é pouco sim e é preciso pensar bem nas ações antes de executá-las para não correr riscos desneces-sários, mas pode não ser interessante focar na retração dos investimentos e nas ações para conter seus custos. O risco é o que pode te impulsionar. Li recentemente um artigo do consultor de planejamento estratégico Anderson Coutinho, em que ele diz que é preciso transformar reatividade em proatividade, valorizando a capacidade de sua organização em ampliar a produtividade, maximizar o uso dos recursos atuais, investir onde há maior capacidade de retorno de cur-to prazo e promover mudanças alicerçadas não em entu-siasmos, mas em métodos e em práticas inovadoras.

O fato é que não dá para ficar imóvel esperando algo milagroso acontecer. Nosso país sempre teve de conviver com crises. Esta não é a primeira e nem será a última. As coisas só mudarão se cada um fizer por onde. A crise é jus-tamente o motivo que você precisava para ser impulsionado a buscar o progresso. É o momento certo para soltar sua criatividade e fazer nascer grandes ideias que podem mudar seu destino definitivamente. É na crise que nascem as inven-ções, os descobrimentos e as grandes estratégias. sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma len-ta agonia. Mãos à obra e faça a diferença! deus te abençoe!

Fabily Rodrigues (Diretor/Editor da Em Foco Mídia)[email protected]

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O Brasil vive uma epidemia de dengue com mais de 745 mil casos só neste ano. E agora surgiram mais duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Saiba a diferença entre dengue, chikungunya e zika.

DENGUEDoença: 367,8 casos para cada 100 mil habitantes registrados até o dia 18 de abril, sendo 229 óbitos.Transmissão: Pela picada do mosquito Aedes aegypti. Sintomas: Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Nos casos graves há sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal, vô-mitos persistentes, sonolência, irritabilidade, hipotensão e tontura. Em casos extremos, a dengue pode matar.Tratamento: Procurar atendimento médico, repouso e ingerir bastante líquido. Não existe medicação.

CHIKUNGUNYADoença: Até 18 de abril foram 1.688 casos de chikungunya. Transmissão: Picada dos mosquitos Aedes aegypti (áreas urbanas) e Aedes albopictus (áreas rurais).Sintomas: Dor nas articulações de pés e mãos (mais intensa do que na dengue), febre repentina acima de 39 graus, dor de cabeça, dor nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. As mortes são raras.Tratamento: Não há tratamento com remédios. Repouso e consumir bastante líquido. Não é recomendado ácido acetilsalicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.

ZIKADoença: A doença pode ter sido detectada na Bahia, mas não está confirmada. A suspeita é de que ela tenha sido trazida para o Brasil durante a Copa do Mundo.Transmissão: Pelo Aedes aegypti, Aedes albopictus e outros tipos do mosquito.Sintomas: O vírus não é tão forte quanto o da dengue e da chikungunya e os pacientes apre-sentam um quadro alérgico. Os sintomas são parecidos: febre, dores e manchas no corpo. Quem contrai a zika também pode apresentar diarreia e sinais de conjuntivite.Tratamento: Repouso, ingestão de líquidos e remédios que aliviem os sintomas e que não contenham AAS.

Dengue, chikungunya e zika. Qual a diferença?

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Para qualquer meio de comunicação ter credibilidade, ser bem-sucedido, ou, pelo menos, respeitado, é preciso haver um com-prometimento de seus idealizadores com o público final. No caso de um jornal, é preciso que isso aconteça com seus leitores e que haja matérias de interesse geral, qualidade e, principalmente, que chegue às mãos dos interessados. Por isso achamos fundamental que o Ouro Preto em Foco seja bem distri-buído e atinja o maior número de pessoas. Isso está sendo cumprido, pois pessoas de todas as partes da região recebem o jornal em casa, no seu local de trabalho ou em al-guns dos pontos de distribuição, e comentam sobre as matérias, diagramação, qualidade do material e outros detalhes.

Obviamente, é impossível chegar a todas as residências da região, sobretudo àquelas mais afastadas das principais ruas e aveni-das. E é por esse motivo que deixamos gran-de quantidade do jornal em locais de maior circulação, como em padarias, restaurantes, farmácias, clubes, academias, estabeleci-

mentos de nossos anunciantes, entre outros pontos diversos.

Temos uma equipe de confiança que trabalha de forma unida e coesa, realizando a melhor distribuição possível. Caso alguém não receba o jornal, isso pode acontecer por vários motivos: dificuldade de acesso; caixa de correio pequena e o exemplar fica para o lado de fora, passível de alguém retirar; cães que impedem a aproximação ou mesmo o fato de um familiar receber o jornal e não mostrar para os demais e/ou um funcionário de uma loja receber e não repassar para o proprietário.

Pedimos a gentileza de nos informar caso seja entregue mais de um exemplar da mesma edição em sua residência ou alguma outra distribuição indevida.

Caso queira nossas edições anteriores ou não tenha recebido esta edição, envie um e-mail para [email protected] ou ligue para 3441-2732 / 2552-2525 e pro-videnciaremos a entrega em um prazo de até cinco dias.

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Consult Contabi-lidade e Consultoria é o novo escritório de consultoria e serviços voltados para contabi-lidade no bairro Ouro Preto. Inaugurado em junho, está localizado na rua sena Madureira, 350, salas 6 e 7. O es-paço é administrado por Jacqueline Fernandes Gusmão, que traz sua experiência de oito anos no ramo contábil para um negócio próprio. “Trabalhava em sociedade no Barreiro e este ano resolvi abrir um escritório na região do Ouro Preto, um bairro em que vejo um grande potencial por se tratar de uma região em constante

crescimento”, afirma.A empresa ofere-

ce serviços de con-sultoria fazendo toda a parte de contabi-lidade empresarial, tanto fiscal quanto de departamento pessoal, para co-mércios, indústrias e prestadores de ser-viços. “Essa varie-dade possibilita que

trabalhemos com os mais variados tipos de clientes”, revela Jacqueline. Ainda segundo ela, o fato de já estar atendendo a algumas empresas do bairro, a deixa otimista quanto ao potencial para firmar seu escritório na região. Mais informações: 3243-6338.

Novo escritório contábil chega ao Ouro Preto

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Quem vê hoje a Lagoa da Pampulha não imagina que o local foi palco de disputas esportivas que desafiam a imaginação de quem tem menos de 30 anos. Quem pensa no lado esportivo se remete apenas aos jogos do Mineirão, às corridas de atletismo e, no máximo, ao cooper e aos passeios de bicicle-ta pela orla. No entanto, a água era límpida e a represa foi cenário de esquis, canoas, lanchas e iates competindo em torneios da cidade e nacionais. O local também era usa-do pelos moradores para lazer e pesca. Hoje é impossível imaginar esse tipo de entreteni-mento devido ao fétido esgoto despejado no cartão postal.

“se quiser saber a história da Pampulha é comigo”, resume Nelson Pereira Nepomuceno, morador do bairro Ouro Preto e funcionário do Iate Tênis Clube há mais de 50 anos. Ele viveu os tempos áureos, época em que a lagoa “transbordava” beleza e lim-peza. “Nos anos 1950 meu pai e minha mãe compraram um lote próximo à lagoa, onde começamos a morar. Íamos ao Centro pela viação Pampulha, uma jardineira que anda-va nas ruas de terra”, relembra saudoso. Ele conta também histórias hilárias: “As pessoas andavam de lancha, barco a vela e esqui. E a turma apostava muito. vinham pessoas do rio e de são Paulo. Certa vez eu ganhei um bode e um casal de canarinho em uma corrida de lanchas. O problema é que não consegui levar o bode para casa. Eu puxava o bicho e ele não vinha. Era muito teimoso. Chamei meu sobrinho para ajudar, mas aca-bei deixando o bode na casa de um senhor em frente ao Iate.”

Augustus Ligório, presidente do Clube regatas Afonso Ligório, conta a história das regatas. “Em 1942, logo após a inaugura-ção da Lagoa da Pampulha, no mandato do prefeito Juscelino Kubitschek, existiam três clubes de regatas: o Pampulha Esporte Clube, que tinha a sua sede entre a barragem e o Cassino da Pampulha (Museu de Artes); o Iate Tênis Clube e o Olímpico Clube, loca-lizado no bairro serra. O Pampulha Esporte Clube funcionou até a década de 1950, tendo encerrado as suas atividades após o rompimento da barragem, em 1954. Os de-mais clubes logo encerraram também suas atividades de remo por falta de local para a prática. Após a recuperação da barragem e a reinauguração da Lagoa da Pampulha, em 31 de janeiro de 1958, a Federação universitária Mineira de Esportes estabeleceu uma gara-gem de barcos na orla da lagoa. Alguns barcos dos antigos clubes foram transferidos para lá, possibilitando, assim, a continuidade da prática do esporte”, relata. Ele descreve ainda um cenário de muitas atividades: “Havia diversas modalidades de esportes náuticos, com aulas e competições de remo,

praticados com equipamentos de madeira, corrida de lanchas e passeios de veleiros”, cita.

Jefferson Bandeira foi competidor de remo na Pampulha. Ele conta que fez parte da equipe da Escola de Engenharia da uFMG nos anos 1960 e havia competições entre as unidades da escola. “A partir da Pampulha re-mei em eventos como o Festival Internacional de remo e os Jogos universitários Brasileiros. O Afonso Ligório, pai do professor de remo Augustus Ligório, era meu mestre. Hoje

pratico na Lagoa dos Ingleses”, relata. Ele se lembra ainda das corridas de carro que aconteciam na região: “Em 1949 meu pai me levou para ver uma corrida de carros na atual Avenida Otacílio Negrão de Lima. Era calça-mento de pedra e o Chico Landi correu. Os carros eram conhecidos como ‘baratinhas’. visitei o Iate Clube e vi os barcos a remo e uns remadores praticando.”

LembrançasA moradora do Itapoã Cleuza Maria do

Nascimento chegou à região em 1964 e se lembra do final da glamourosa “Era de Ouro da Pampulha”. “Fazíamos piquenique, pescávamos, pegávamos piaba, nadávamos e comíamos as manjubinhas da pescaria. A lagoa era muito limpa, não havia problema. Lembro bem, pois meu pai era garçom do Cassino (atual Museu de Artes) e da Casa do Baile, onde a alta sociedade frequentava. Aos domingos as pessoas ‘vinham de Belo Horizonte’. Era assim que se falava, pois aqui era considerado interior. Os ricos dos bairros nobres tinham casas de veraneio e pratica-vam esportes nas embarcações. No final dos anos 1970 é que piorou com o avanço imo-biliário”, relata. Cleuza relembra que no local também se praticava o hipismo. “O pessoal ‘vinha todo chique’ com aqueles chapéus, vestidos e carrões para ver as ‘corridas de cavalo’ na Pampulha. Lembro muito daqueles automóveis de época. Quem era pobre só olhava”, diverte-se.

E a pescaria era um hábito. Muitos vinham dos bairros tradicionais dos anos 1950. Era como sair da cidade e ir para a roça: “saía do santa Efigênia, pegava o bon-de na Afonso Pena e ia pescar na Pampulha. O bonde parava três vezes antes de chegar. um dos pontos era no viaduto são Francisco e o final era na barragem. demorava mais de uma hora. daí íamos a pé até a altura do que hoje é o zoológico para pescar. saíamos por volta das onze da noite. Pescávamos só por farra. Não levávamos para casa. Era só moti-vo para comer linguiça, salsicha e tomar uma pinga”, lembra o advogado roberto dornas.

O aposentado Adoralício Pereira de souza, mais conhecido como seu dodô, completou 100 anos em agosto e mora na Pampulha há quase um século. Ele se lembra do bonde: “sou da época que não existia a Avenida Antônio Carlos. Era uma ruazinha pe-quena. Mas depois ela chegou e o bonde veio junto até a lagoa, após 1932 com JK. vinha da Praça sete. Eram as mulheres sentadas e os homens em pé”, recorda.

AutomobilismoQuem conhece corridas com Ferraris e

McLarens não imagina que na época pilotos como Wilson Fittipaldi competiam em carros como Corcel, Opala, simca, Alfa, Puma e até Fusca.

roberto dornas recorda muito das corri-das: “Lembro de quando Juan Manuel Fangio, o famoso piloto argentino, ganhou uma corri-da na Pampulha. Era a época das Maseratis. O evento mobilizava a cidade e todos iam assistir.” A lenda do automobilismo Juan Manuel Fangio, pentacampeão de Fórmula 1, participou e venceu o GP Getúlio vargas, em junho de 1941, que saía do rio de Janeiro, seguia para Belo Horizonte, Goiânia,

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As fotos acima demonstram o quanto a Lagoa da Pampulha era palco de práticas esportivas e de lazer para moradores de toda a cidade

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uberaba e terminava em são Paulo. Fangio somente voltou a correr no Brasil em 1952, quando disputou o Circuito da Gávea, no rio de Janeiro, e o GP Cidade de são Paulo, em Interlagos em 1957.

Em 1949 aconteceu outra corrida de destaque, organizada pelo Automóvel Clube do Brasil, com suporte e apoio da Prefeitura. A grande corrida com carros “Grand Prix”, que no ano seguinte passariam a se chamar Fórmula 1 na Europa e Mecânica Nacional no Brasil. Foi a prova “I Grande Prêmio Cidade de Belo Horizonte”, que pretendia reeditar em Minas Gerais o sucesso do “Circuito da Gávea” no rio de Janeiro. O evento contou com grandes pilotos da época: Chico Landi, vencedor dessa prova e ganhador do GP de Bari; Manuel de Teffé, com sua Targa Florio; Carlo Pintacuda da Alfa-romeo; e Alberto Ascari, campeão italiano com sua Maserati.

Engana-se quem acha que o maior pú-blico esportivo da Pampulha é referente às arquibancadas do Mineirão. O recorde foi das 500 milhas da Pampulha, corrida auto-mobilística que reuniu na edição de 23 de janeiro de 1970 cerca de 150 mil pessoas em uma cidade que tinha cerca de 1 milhão de habitantes. Correram pilotos clássicos do país e do mundo como o mineiro Toninho da Matta (pai do Cristiano da Matta que pilotou na F1), que venceu a corrida; Luiz Pereira Bueno; Chico Landi, primeiro piloto brasileiro a competir na Fórmula 1; e os irmãos Wilson e Emerson Fittipaldi, que seria bicampeão de Fórmula 1 e campeão da Fórmula Indy.

Tragédiauma das principais lembranças desse

evento foi a morte do então campeão de car-ros nacionais Marcelo Campos, que na vés-pera da corrida, ao testar seu carro Puma, nú-mero 38, no circuito, sofreu um acidente fatal, comovendo todos os corredores. Marcelo ti-nha sido campeão brasileiro de carros nacio-nais, no Autódromo da Barra da Tijuca, no rio de Janeiro, em 1969. No dia seguinte, 18 de janeiro de 1970, muitos pilotos mineiros, que eram amigos de Marcelo, saíram do velório

e foram para o local da corrida. Toninho da Matta venceu a prova dos 500 quilômetros de Belo Horizonte, considerada por muitos a melhor entre todas as corridas de rua re-alizadas na capital mineira. Foram cerca de cinco provas no circuito do Mineirão. Antes, em 1949, houve corridas de carreteras em volta da Lagoa da Pampulha e, em 1967, uma corrida no bairro Cidade Nova, recém-loteado.

Boris Feldman, hoje jornalista e colunista especializado no setor automotivo, participou da corrida como piloto e relembra: “A pista foi improvisada por pilotos mineiros usando as avenidas que contornavam o Mineirão. uma parte dela entrava pelo estacionamento e outro trecho saía da avenida e passava pelo então portão principal do estádio. As corridas de 1969 e 1970 foram um acontecimento na cidade. O fluxo de automóveis era maior do que das finais de futebol. O detran montava esquemas especiais para evitar congestiona-mentos quilométricos.” Ele destaca o nível dos corredores: “Eram os melhores automóveis e pilotos da época, como Emerson Fittipaldi, Wilson Fittipaldi, Nelson Piquet e vários ou-tros que corriam no Brasil e na Europa.” Ele recorda ainda como foi a morte de Marcelo Campos: “Na véspera da corrida, no sábado à noite, era a vez dos ‘boys’ fazerem pegas na pista. Atraíam multidões. Na corrida de 1970, Marcelo Campos decidiu treinar com seu Puma no sábado de manhã, às 6h, an-tes do horário que se fechava a pista para os treinos, às 12h. Acabou se chocando contra uma caminhonete que passava pela avenida, morrendo horas depois.”

A região da Pampulha guarda grandes histórias ao longo dos anos. A Lagoa da Pampulha, que hoje sofre com o descaso e os maus cuidados por parte dos governantes, já foi palco de grandes eventos, além do futebol. Preservar essa história e o local que é um patrimônio para os moradores é de extrema importância. Assim, é cada vez mais necessá-rio cobrar providências dos órgãos públicos e promover o resgate desse local que faz parte da vida dos belo-horizontinos. (João Paulo Dornas)

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As fotos acima mostram os carros das décadas de 1950 e 1970 em corridas ao redor da Lagoa da Pampulha. Nas fotos menores estão o Fusca dos Fittipaldi (esq.) e o

Opala de Toninho da Matta (dir.)

FOTOs: ArQuIvO PúBLICO

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Belo-horizontinos relembram momentos e esportes praticados na Pampulha

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“A Lagoa da Pampulha era uma farra, era muito divertido. Apostávamos muito nas corridas de lanchas. vinham pessoas do rio de Janeiro e de são Paulo só para ver o evento. Certa vez eu ganhei um bode e um passarinho em uma aposta de corrida. Tinha esqui, lancha, canoa, barco, dentre outras embarcações. Eram os anos de 1950, 1960 e 1970. A lagoa era límpida. Hoje a lagoa é um esgoto. dá desgosto de ver.”Nelson Pereira Nepomuceno, Funcionário do Iate Tênis Clube há mais de 50 anos

“Lembro que o político Nelson Thibau foi candidato a prefeito nos anos 1960 e prometeu colocar um navio na lagoa. Muito engraçado. Lembro das embarcações e dos ‘pedalinhos’ que saíam perto da Casa do Baile. Passeava muito no Museu de Arte. Levava meus filhos para fazermos piquenique na beira da lagoa. umas das lembranças mais remotas que tenho era o bonde que chegava à lagoa. Morava no Centro e certa vez peguei a condução, mas desisti no viaduto são Francisco, pois demorava demais.” Liberato Souza Lana, Aposentado pela Imprensa Oficial

“Praticava-se na lagoa o remo, a vela e a motonáutica. Eram três clubes: Iate Clube, Pampulha Esporte Clube e Olímpico Clube. Tenho esperança de que esse tempo das práticas náuticas volte à lagoa. O espaço de 2 km entre a Ilha dos Amores e a Casa do Baile, distância oficial de competições de remo ainda existe, e está sendo preservado do assoreamento por dragagens. O vento continua a soprar firme e forte na região. significa que barcos a vela podem voltar a enfeitar a paisagem tão estimada pelos mineiros.”Jefferson Bandeira, Ex-competidor e praticante de remo

“Eu estava aqui quando JK veio inaugurar a pedra fundamental da Pampulha. Lembro que a região era cercada de ribeirões. Nós bebíamos a água e dava muitos peixes. Eram muitas pontes. Lembro que a pista do Aeroporto era de areia e não tinha asfalto como hoje. depois veio a Avenida Antônio Carlos para ligar à Pampulha. O bonde saía da Praça sete e ia até o Iate. Eram as mulheres sentadas e os homens em pé.” Adoralício Pereira de Souza (Seu Dodô), Aposentado e morador centenário da Pampulha

“A Pampulha de antigamente era uma região esportista. Haja vista a quantidade de clubes como PIC, Iate, Cruzeiro, Jaraguá, xv veranistas, Labareda. Essas entidades promoviam o esporte da região naquela época. Eram poucos moradores, mas os clubes traziam as pessoas para a Pampulha. Chamávamos de região campestre de BH, pois realmente era preciso fazer uma viagem do Centro até aqui. vínhamos de bonde. Era uma aventura, porém divertido.”Carlos Alberto Gomes da Silva, Aposentado

“Eu me lembro da Casa do Baile, lotada de pessoas que iam para as regatas, para o cassino - atual museu de artes -, onde tinha uma árvore enorme fazendo sombra na lagoa, que durante os treinos de remo, oferecia um lugar ideal para descansar. Lembro também da Ilha dos Amores, onde eu gostava de ir remando para apanhar goiabas brancas, de um canal estreito, que hoje foi soterrado na construção do Parque da Pampulha. são muitas lembranças.”Augustus Ligório, Presidente do Clube Regatas Afonso Ligório

“Cheguei ao Itapoã nos anos 1960, e a lagoa era meu espaço de lazer. Meus irmãos nadavam na Pampulha e a água era limpa. víamos aquelas embarcações e as pessoas ricas praticando esportes náuticos. Eu não sou descrente por nada, pois acho que se tiver boa vontade conseguimos recuperar a lagoa. Mas vemos que a Pampulha está agonizando. sou otimista e espero que essa situação mude.”Cleuza Maria do Nascimento, Pedagoga

“Os anos 1950 eram um tempo muito divertido. saía do santa Efigênia, pegava o bonde na Afonso Pena e ia pescar na Pampulha. Era só por farra mesmo. Não levávamos os peixes para casa. Era uma diversão para comermos linguiça e tomar pinga. Lembro de quando Juan Manuel Fangio, pentacampeão de F1, ganhou uma prova em volta da lagoa. O automobilismo parava a cidade e todo mundo ia para a Pampulha.” Roberto Dornas, Advogado

“Em 1949 aconteceu o ‘Grande Prêmio Cidade de Belo Horizonte’. Eles colocavam sacos de areia nas árvores para evitar um choque maior dos veículos caso eles batessem, já que a velocidade média era de 90 km/h, muito alta para a época. Foi uma comemoração espetacular. A cidade toda foi para a orla da Lagoa da Pampulha assistir à prova. Eu tinha apenas 13 anos e saímos em turma a pé do bairro renascença numa caminhada de uma hora para a Pampulha.”Nilson de Moura, Aposentado

“Era um tempo diferente na Pampulha. As corridas de carros atraíam mais pessoas do que as finais de campeonatos de futebol no Mineirão. Eram multidões. O detran teve de montar esquemas especiais para evitar congestionamentos quilométricos. Os maiores automóveis e pilotos do país corriam nas provas. Entre eles os campeões mundiais de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet.” Boris Feldman, Ex-piloto, jornalista e colunista

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“Tenho 75 anos de Pampulha. Passeio e diversão para quem morava na região era na lagoa. Onde hoje é o Centro de Turismo da Prefeitura e funcionava o restaurante redondo, era a Casa das Barcas. Lá alugávamos barquinhos para passear pela lagoa. Pesquei muito por lá na minha juventude. Lembro do meu tio nadando do Iate Tênis Clube até a Casa do Baile. No nosso Carnaval ficávamos na rua, na porta da Casa do Baile ou do Cassino e só a alta sociedade entrava nos bailes.”Maria Feliciana de Oliveira, Costureira

“Lembro de ir à Lagoa da Pampulha para pescar com meu pai, meus primos e meus tios. depois levávamos para casa e comíamos os peixes. Acho que não havia risco, pois não me lembro de ninguém passar mal. Meus tios tomavam cachaça e tiravam gosto no pescado. Isso era no final dos anos 1970 e começo dos 1980. Lembro-me das lanchas e iates ‘andando’ pela lagoa. Ficavam em uma ‘garagem’ do Iate Tênis Clube.”Evaldo Milagres, Músico

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rotinas cada vez mais corri-das, trânsito caótico e preços em alta são alguns dentre vários fato-res que tornam o estresse comum no dia a dia da população brasi-leira. E esse cotidiano estressante leva as pessoas a estarem sob condições constantes de pressão, cansaço e tensão.

O estresse nada mais é do que um mecanismo de defesa do próprio corpo. É um distúrbio que pode se manifestar de formas físi-cas e emocionais, sempre que há um desequilíbrio no organismo, e tem levado uma boa parcela da população aos consultórios mé-dicos.

A psiquiatra rúbia Barbosa Barroso afirma que o estresse em si não é uma doença. segundo ela, o estresse pode ser bom até certo ponto, pois produz alguma ansiedade que possibilita a busca por prote-ção, para cumprir tarefas, para fazer mudan-ças e para reagir a situações maléficas. “O problema é o excesso dele, que produz an-siedade e acaba por nos adoecer. Ansiedade, tristeza e culpa são emoções que afetam o sistema imunológico do corpo e diminuem suas defesas para combater agentes de adoecimento, o que propicia aparecimen-to ou piora de doenças. Não há uma idade certa para se tê-lo, pois podemos sofrer cho-ques emocionais em qualquer momento da vida, porém as pessoas muito ansiosas são mais propícias a sofrerem com o estresse”, explica. Ela ressalta ainda que o estresse em jovens tem piorado devido à intensa busca por posição social e estabilidade no mercado de trabalho, abrindo mão de momentos de lazer e descanso.

ConsequênciasCada pessoa reage de forma diferente

a um determinado estímulo e essa reação depende também de diversos fatores, que podem, inclusive, interferir na vida pessoal ou no ambiente de trabalho do indivíduo. Hoje não só os adultos são vítimas do estresse. “Atualmente, devido à rotina com múltiplas atividades, as crianças cada vez mais novas vêm apresentando sinais de estresse”, destaca silvana Texeira, fisioterapeu-ta e acupunturista.

O estresse negativo propicia mau humor, ner-vosismo, desânimo, além de provocar um desequilí-brio hormonal. “Observa-se que as pessoas que sofrem desse transtorno são mais propícias a se relacionarem com o tabagismo, com o al-

coolismo e com as drogas, como uma forma de alívio para situações angustiantes. Eles servem como anestésicos para os sentidos e dão a falsa sensação de que está tudo bem.

se existem dificuldades para lidar com as emoções, é de extrema importância buscar ajuda pro-fissional, realizar psicoterapias e, em alguns casos, recorrer aos medicamentos ansiolíticos ou psicotrópicos, que agem para me-lhorar as síndromes de pânico e de ansiedade excessiva”, explica a médica Márcia Maria Barros rezende, especialista em anato-mia patológica.

A realidade na qual vive a maioria dos brasileiros é de cons-tantes transformações, em que é fundamental conciliar a flexibi-lidade, a tolerância e a adapta-ção. Nesse contexto, é necessário aceitar as mudanças e aprender a lidar com elas, sem deixar a men-te limitada. A maneira como uma pessoa enfrenta os problemas influencia sua produção durante

o trabalho ou nos estudos assim como em sua saúde. Buscar o equilíbrio físico e men-tal mantém o estresse longe de sua rotina. (Thais Verhaaf e Cígredy Neves)

Estresse: uma consequência da modernidade

- Insônia

- Apatia

- Irritação e impaciência- Diabetes

- Problemas na gravidez

- Dores musculares

- Dores de estômago

- Dores de cabeça- Falhas na memória

- Cansaço físico e mental

- Ansiedade

- Perda de apetite - Obesidade

- Problemas cardiovasculares- Problemas respiratórios

- Problemas digestivos

Quem vive com os nervos à flor da pele tem mais chances de desenvolver problemas de saúde, como:

Relaxar: sair com amigos, ler um bom livro, ver um bom filme, dançar, viajar são algumas dentre várias opções para se desligar da sua rotina.

Organização: não se sobrecarregue. Não deixe para fazer tudo ao mesmo tempo. Ser organizado facilita na resolução das tarefas do dia a dia.

Respire fundo e conte até 10: evite discussões, fofocas ou picuinhas.

Saúde em primeiro lugar: nada melhor para recarregar as energias e aliviar o estresse do que realizar atividades físicas.

Otimismo: evite pensamentos negativos e não se afaste de quem lhe faz bem.

Dicas para dar adeus ao estresse

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PASSATEMPO

Na palavra-cruzada abaixo você vai encontrar respostas ligadas ao tema‘Esporte’ nos quadrinhos na cor amarela. Divirta-se!

Prática metódicade atividades

físicas

Local onde sepratica a

musculação

Apelidos,Alcunhas

Sistema de escoamento deágua usado nos campos

de futebolAto de

impedir acesta

(basquete)

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Ou(ing.)

Fidalguia,Soberania

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um dos principais estádios do Brasil completou 50 anos de história. Nesse meio século, o “Gigante da Pampulha” foi palco de emocionantes histórias e disputas. são muitos os acontecimentos nos gramados do estádio com as partidas, os craques, os gols eternizados no Estádio Magalhães Pinto. O Mineirão foi inaugurado em 5 de setembro de 1965, com uma partida entre a seleção Mineira e o river Plate, da Argentina. Com um público de 73.201, os mineiros venceram por 1 a 0, com gol do jogador do Atlético, Buglê.

No dia 7 de setembro foi realizada a pri-meira partida da seleção Brasileira. A equipe do Palmeiras inteira, incluindo a comissão técnica e os reservas, vestiram a camisa da seleção, para jogar um amistoso contra a se-leção do uruguai. Os brasileiros venceram por 3 a 0. A primeira equipe a jogar um torneio interestadual oficial no Mineirão foi o Esporte Clube siderúrgica.

O primeiro clássico realizado no estádio foi pelo campeonato mineiro de 1965. O Cruzeiro vencia o Atlético por 1 a 0 quando, aos 34 minutos do 2º tempo, alguns direto-res atleticanos, alegando a marcação de um pênalti irregular, invadiram o campo. A partida foi encerrada após o Atlético ter vários joga-dores expulsos e o Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão. O maior público do estádio foi na final do Campeonato Mineiro em 22 de junho de 1997 entre Cruzeiro e villa Nova, com vitória do time da capital por 1 a 0 e um público de 132.834 presentes. Público esse que jamais será alcançado novamente devido à redução da capacidade do estádio quando foi refor-mado para a Copa do Mundo de 2014.

Já o recorde de público nos clássicos pertence ao jogo em que o Cruzeiro venceu o Galo por 1 a 0 com um público total de 129.296 torcedores. Aconteceu no dia 4 de maio de 1969 e as duas equipes faziam ex-celentes campanhas no Campeonato Mineiro. Em 12 jogos cada time havia vencido 11.

O Mineirão é o quinto maior estádio do Brasil, já tendo sediado cinco finais da Copa Libertadores, uma Copa Intercontinental e escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014. Em 2003, foi tomba-do pelo Conselho deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

50 anos de MineirãoHistórias

Houve também um personagem que fica-va de fora dos campos, mas que foi ídolo de cruzeirenses, atleticanos e americanos: “o tro-peiro”. O prato típico de Minas Gerais conquis-tou fama internacional e virou “iguaria” para turistas na Copa do Mundo de 2014, mesmo que o tropeiro servido atualmente seja total-mente diferente do tradicional. O prato está no cardápio desde os anos 1960. A comida típica é bem enraizada na cultura esportiva mineira, mas surgiu despretensiosamente: “O Mineirão era recém-inaugurado quando minha tia lançou o tropeiro. Ela tinha três bares: 11, 12 e 13. O 11 e 12 eram da Geral e vendiam muito, e o 13 não tinha muita expressão na Arquibancada. Assim para ‘levantar’ o 13 ela inventou o tro-peiro e nesses 50 anos cresceu com proporção gigante. Já vendi 4 mil e 300 tropeiros em um dia. Cresceu tanto que não conseguimos ven-der para todos e os outros bares colocaram no cardápio”, conta Eliane Assis, herdeira da família precursora do prato e proprietária do restaurante Tropeiro 13.

Elizabeth Moura conheceu seu marido Alberto Freitas no Mineirão. “Fomos apenas assistir a um jogo de futebol do Campeonato Mineiro. Eu esperava assistir apenas a uma sim-ples partida de futebol, mas acabei conhecen-do aquele que mudaria toda a minha existência e que me daria os filhos maravilhosos que te-nho hoje”, conta emocionada. Alberto conclui: “Além das emoções que nosso time nos pro-porciona eu devo a esse estádio maravilhoso a construção da minha família.” Com essas e outras diversas histórias, o Mineirão sempre será palco de emoções e momentos únicos na vida de quem é apaixonado pelo futebol. (João Paulo Dornas e Fabily Rodrigues)

A foto acima retrata o Mineirão após a reforma; abaixo, à esquerda, um dia de jogo na década de 1960 e à direita, o estádio no dia da sua inauguração

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