Era outra vez final

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Histórias mágicas criadas pelas crianças do Ponto de Cultura Ludocriarte.

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OrganizaçãO: Jeferson Batista do Prado COOrdenaçãO editOrial: Isabela Cordeiro LédarevisãO de textO: Magda Regina Rosa

ilustrações: crianças participantes do projetoCapa: Zakuro AoyamaprOjetO gráfiCO e diagramaçãO: Lucivam Costaimagens: Associação Ludocriarte

prOduçãO dO dvd: Cristiano Silva

assOCiaçãO ludOCriartePonto de Cultura

Quadra 103, Conj. 05, Casa 01 Residencial Oeste · CEP: 71.692-200 São Sebastião/DF · 61 3339 [email protected] · www.ludocriarte.org

Prado, Jeferson Batista do (org.)Era outra vez...: Histórias mágicas

criadas pelas crianças do Ponto de Cultura LUDOCRIARTE – Brasília: Associação Ludocriarte, 2014.

1ª Edição – Tiragem: 3 mil exemplares – 2014 – Brasil

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Jeferson Batista do Prado (org.)

Histórias mágicas criadas pelas crianças doPonto de Cultura Ludocriarte

1ª Edição

Brasília/DFassociação ludocriarte

2014

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ApresentaçãoTodos os textos deste livro foram produzidos durante as Ofici-

nas de Criação de Histórias do 2º ano do projeto ponto de Cultura - ludocriarte editora, convênio n°014/2010 com a Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.

As oficinas foram realizadas entre os meses de fevereiro e ju-nho de 2014, com 80 crianças de 6 a 14 anos, de São Sebastião/DF. As crianças foram divididas em 4 grupos de 20 participantes, assim denominados: Lobos, Oncinhas, Raposas e Tamanduás.

No início das oficinas foram realizadas atividades com o obje-tivo de aproximar os participantes do universo fantástico das his-tórias, de forma lúdica e expressiva. Em seguida, as crianças foram estimuladas a criar narrativas sobre seres com poderes mágicos, grandes magos e feiticeiros, objetos e lugares encantados.

Foram utilizadas diversas técnicas, tais como: dramatização, músicas, fantoches e construção de cenas com brinquedos. Os grupos Lobos, Raposas e Tamanduás foram divididos em três sub-grupos que elaboraram textos coletivos diferentes que foram cor-rigidos e editados com a mediação da equipe da oficina. O grupo Oncinhas, das crianças menores, produziu histórias orais que fo-ram registradas através de imagens e vídeos.

Na última etapa, os grupos se concentraram na ilustração das histórias.

No final do livro encontra-se um DVD contendo quatro filmes produzidos a partir de diferentes linguagens, inspirados nas histó-rias elaboradas pelas crianças.

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ÍndiceA Ilha das Montanhas Flutuantes ������������������������ 4A Aventura dos Três Amigos ������������������������������� 7O Rei Mágico ������������������������������������������������������� 11Os Gigantes de Pedra ������������������������������������������ 15O Grande Mago ��������������������������������������������������� 18O Aniversário da Fada do Arco-íris ����������������� 20A Casa Misteriosa das Bruxas ���������������������������� 23A Festa das Princesas ����������������������������������������� 27Os Guerreiros Mágicos ��������������������������������������� 28Meu Amigo Imaginário é um Fantasma ���������� 34Seres Mágicos Contra a Poluição ���������������������� 37

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História criada pelas crianças do grupo Tamanduás

A Ilha das Montanhas Flutuantes

Era uma vez um príncipe que morava em uma ilha muito distante do Brasil que se cha-mava Ilha das Montanhas Flutuantes. No cen-

tro da ilha existia um enorme ímã. Milhares de anos atrás aconteceu um grande terremoto que partiu o imã ao meio, virando a parte de baixo para cima. As-sim, as montanhas que estavam em cima do imã fo-ram empurradas para o alto, criando um espaço de trinta e cinco metros entre elas e o chão. Por isso a ilha ganhou o nome de Ilha das Montanhas Flutuantes.

Um dia o príncipe resolveu explorar os cami-nhos desconhecidos da ilha em busca de aventuras. Em uma de suas buscas ele encontrou uma passa-gem secreta que dava acesso ao alto das montanhas. A passagem parecia uma caverna, com uma desci-da profunda e depois uma subida muito longa, com

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árvores, galhos e cogumelos. No caminho le-vou vários sustos com morcegos e corujas. Com medo, começou a correr e deu de cara com qua-tro pessoas. Na verdade eram deuses muito po-derosos, deuses do bem.

O príncipe perguntou como eles chegaram lá. Logo os deuses começaram a explicar. Eles disseram que estavam explorando a montanha quando começou o terremoto e eles subiram junto com as montanhas flutuantes.

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O príncipe e os deuses andavam pela floresta con-versando quando, de repente, ouviram um barulho de animais morrendo. Curiosos, foram correndo ver o que estava acontecendo. Lá, encontraram quatro deuses do mal matando os animais.

Os quatro deuses do mal declararam guerra aos deu-ses do bem e assim começaram a brigar. Os deuses do bem saíram vencedores, com a ajuda do príncipe.

No final de tudo, os vencedores pediram para ser amigos dos deuses do mal. Eles responderam que por te-rem perdido a guerra nunca mais iriam fazer as pazes.

Passado algum tempo, quando os deuses do mal esta-vam sentindo muita fome e muito frio, resolveram pedir desculpas por tudo que fizeram. Os deuses do bem aceita-ram as desculpas e lhes deram comida e roupas quentes.

Como o príncipe participou de toda essa aventura, e demonstrou coragem, ousadia e bom coração, ele acabou se tornando também um deus do bem.

Juntos, os nove deuses voltaram pelo atalho que o príncipe havia descoberto. A partir daí viveram em paz, ao lado das pessoas da ilha.

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História criada pelas crianças do grupo Lobos

A Aventura dos Três Amigos

Era uma vez três amigos que viviam em uma estranha cidade chamada Hortelândia. Eles se chamavam: Rei Gelado, Princesa Jujuba e Jake.

Eles gostavam muito de ajudar as pessoas de sua cida-de. O que poucos sabiam era que quando eles estavam juntos algo muito estranho acontecia: eles ficavam com poderes mágicos! Só que isso acontecia apenas quando estavam reunidos.

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O Rei Gelado era um pouco alto e gordo, tinha o cabelo branco e usava uma roupa completamente azul. O poder que ele tinha era de congelar o tempo.

Princesa Jujuba era muito linda! Era alta, tinha os cabelos longos, sempre usava sua tiara de jujubas e adorava usar seu vestido de doces. Tinha o poder de transformar coisas ameaçadoras em doces.

Jake era um gigante de cabelos longos e verme-lhos, sempre usava um short azul e uma blusa ver-melha. Ele adorava usar sua capa preta que podia deixar qualquer coisa invisível, quando envolvida por ela.

Um dia os amigos resolveram fazer um pique-nique na floresta que havia próxi-ma à cidade Horte-lândia. Eles só não imagi-naram que lá estaria escon-dida a perver-sa bruxa Cha-peuzinho Roxo, que nunca ti-rava um capuz roxo da cabeça.

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Ela queria ser a pessoa mais importante e reconhecida da cidade e ficou com muita inveja do poder que os amigos tinham quando estavam reunidos. Então, Chapeuzinho Roxo fez um feitiço para que eles perdessem seus poderes. Eles começaram a brigar porque um culpava o outro por ter perdido seu poder.

Depois de um tempo os três amigos entenderam o que havia acontecido. Resolveram procurar ajuda da Nicole, a Fada da Floresta, e de sua fiel companheira Vitória, a Boneca Mágica. Elas eram conhecidas por toda Hortelândia pela sua bondade e moravam no topo da árvore mais alta da floresta.

Chegando lá, os amigos pediram para que Nicole e Vitória preparassem uma poção mágica que anu-lasse o feitiço da bruxa. A poção, porém, não funcio-nou e os amigos unidos decidiram procurar a Cha-peuzinho Roxo, que se recusou a ajudá-los.

Voltaram para a casa da fada Nicole e pedi-ram que ela os guiasse até o castelo secreto da Princesa da Amizade. Esse castelo ficava no centro da Floresta e, para chegar lá, enfrenta-riam muitos perigos. Como estavam sem seus poderes, a Fada e a Boneca Mágica os ajuda-ram a chegar até o castelo.

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A Princesa da Amizade era responsável pela harmonia daquela floresta. Como a caverna que Chapeuzinho Roxo morava era distante, os poderes da princesa não chegavam até lá. A forma que ela teria para ajudá-los seria os condu-zindo até o castelo de sua irmã a Princesa Maracujá, res-ponsável pela a paz e calma da floresta.

Todos juntos foram até o castelo. A Princesa Maracujá, depois de ouvir a história, lhes deu uma garrafa de “mara-cujanífero”, um suco poderoso. Uma pequena dose dada a Chapeuzinho Roxo faria com que ela adormecesse.

Eles foram até a caverna da Chapeuzinho Roxo e lhe ofereceram o suco. Chapeuzinho dispensou o suco e os expulsou de sua casa. Mas os três esperaram do lado de fora, olhando por uma fresta da janela e viram quando ela tomou o suco. Ela adormeceu profundamente, dormindo durante sete dias.

Os amigos ficaram preocupados, se arrependeram do que fizeram e decidiram cuidar da Chapeuzinho Roxo. Quando ela despertou, ficou surpresa em ver que seus ini-migos haviam cuidado dela. Ficou tão agradecida que re-solveu devolver-lhes seus poderes.

Com isso todos comemoraram! A Cha-peuzinho já não tinha mais inveja dos três amigos e passou a fazer parte do grupo. Agora era o grupo dos quatro amigos!

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História criada pelas crianças do grupo Lobos

O Rei MágicoEra uma vez um rei mágico que morava em uma

caverna de prata. Naquela região havia perigosos e destruidores pássaros de fogo. Eles queriam incen-

diar a caverna e o jardim. Toda vez que apareciam começava um grande combate. O rei protegia o lugar com uma espada de choque. Ele tinha também a ajuda de um dragão guar-dião da caverna. O dragão soltava fogo pela boca e afastava 11

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os pássaros com seu rabo de ferro. O rei, então, eliminava os pássaros com sua espada. Os pássaros de fogo eram der-rotados, mas em pouco tempo estavam de volta.

Certo dia, após uma das muitas batalhas entre eles, apareceu Diana, uma menina muito teimosa que provoca-va todas as pessoas do reino jogando pedras em cima dos telhados das casas.

– Agora chegou a minha hora! Vou quebrar todas as coisas dessa caverna! - disse Diana com seu olhar furioso.

Só que o rei tinha mandado construir RobonitoBen-fão, um robô que guardava dentro de sua barriga todas as crianças teimosas e os adultos malvados do reino.

O rei gritou para Diana:– Você irá para a prisão! RobonitoBenfão vai lhe educar

e você não sairá tão cedo de dentro desse imenso barrigão! E assim o robô deu grandes passos em direção à meni-

na e numa bocada só, aprisionou-a.O rei mágico era também um grande inventor! Ele havia

construído muitos outros aparelhos mágicos. Uma de suas grandes invenções era uma máquina do tempo com o nome de Benfeitoscópio, que fazia os adultos virarem crianças.

Depois que os adultos viravam crianças, passavam por um portal mágico redondo e muito colorido. Entravam em um mundo novo onde todos os bichos ferozes haviam sido transformados em bichos mansinhos.

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Os leões eram voadores e muito simpáticos, leva-vam as crianças para passeios nas alturas.

As cobras também eram voadoras e gos-tavam de apos-tar corrida.

Os crocodilos gostavam de brincar de pique-pega. Toda vez que iam pegar alguém encostavam nele o rabo bem de mansinho.

Os cavalos brincavam com os lobos como se fossem cachorrinhos. Quando uma criança jogava uma bola, eles balançavam o rabinho e corriam para buscar.

Os tubarões eram os salva-vidas das crianças que brincavam no lago.

As crianças viviam bem felizes com todos os animais.Certo dia o rei decidiu tirar Diana de dentro da barriga do

robô, pois agora ela era uma menina diferente e muito legal. Ele tinha decidido transformá-la em uma fada. O rei mági-co a transportou para o reino dos animais encantados e dos adultos/crianças, onde ela virou uma grande fada protetora.

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A fada trazia todos os seres malvados de outros mundos para serem trans-formados em seres bons, para viverem naquele mun-do encantado: O lobo mau passou a ser bom. O urso que vivia quebrando todas as coisas do mundo dele, agora construía coisas. Até os pássaros de fogo que queriam incendiar tudo vi-raram pombas da paz.

Tudo lá era mais divertido! Todas as lojas do shopping eram de brinquedos. Todas as coisas eram coloridas e as fumaças que saiam pelas chaminés eram verdes e tinham cheiro de goiaba.

Certo dia a máquina do rei quebrou. Então o urso cons-truiu outra máquina que não funcionava do mesmo jeito. Ela transformava novamente todas as crianças em adultos. Assim, todos voltaram para seus mundos.

Aquele lugar mágico onde vi-veram muitas aventuras, ficou na lembrança de todos, até hoje!

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História criada pelas crianças do grupo Raposas

Os Gigantes de PedraEra uma vez um rei que tinha um amigo mago,

muito poderoso. O rei ganhou do mago um cetro cheio de

poderes. Na ponta deste cetro existia um olho mági-co, e quem olhasse através dele seria capaz de enxer-gar a mais de cem quilômetros de distância. Assim, o rei, do alto da torre, conseguia vigiar todo o seu reino. Seu amigo mago vigiava o reino por baixo da terra, percorrendo rápido como um raio, todos os túneis criados pelos anões mineiros.

Durante muitos e muitos anos os Gigantes de Pe-dra rondavam aquele reino. Eles eram criaturas mons-

truosas que lembravam montanhas rochosas. O rei e seu amigo mago sempre combatiam

estes seres assustadores com todas as forças que tinham, mas a cada

combate eles estavam ficando cada vez mais fracos e os gi-

gantes aproximavam cada vez mais do reino.

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O mago lia pilhas e pilhas de li-vros antigos em busca de uma res-posta para acabar com aquela bata-lha sem fim.

Um dia, ele encontrou um ma-nuscrito muito velho que contava uma história acontecida há mi-lhares de anos, quando aquele rei-no ainda não existia. Dizia que um imenso cometa havia caído do céu trazendo com ele uma família de gi-gantes de pedra. Com o impacto os gigantes adormeceram por muitos e muitos dias. Os seres malvados da floresta vieram e roubaram o come-ta que era a única forma para eles voltarem para o seu planeta. Quan-do os gigantes despertaram e perce-beram que seu cometa havia sumi-do, ficaram furiosos e saíram à sua procura. Vagaram furiosos por toda a terra, destruindo cidades inteiras.

Quando o mago leu a história daquele antigo manuscrito, tudo fazia sentido. Logo lembrou que na

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cidade da floresta existia uma imensa pe-dra esférica que queimava eternamente. Ele teve certeza de que era o cometa que os gigantes tanto procuravam.

O mago conversou com seu amigo rei e eles bolaram um plano:

Quando os gigantes vieram rondar o reino, o rei apareceu sem suas tradicionais armas. Com uma bandeira branca, ape-nas apontou para a direção da floresta. Lá o mago tinha preparado uma fumaça azul muito cheirosa. Os gigantes foram enfei-tiçados pela fumaça. Seguiram por todo o caminho até chegarem ao local onde es-tava o cometa. Assim que o viram, o feiti-ço acabou.

Os gigantes ficaram muito felizes em encontrar o seu cometa. Eles o carregaram para fora do reino e nunca mais voltaram.

Dias depois, o mago e o rei viram ao longe, uma bola de fogo subindo em direção ao céu. Os amigos come-moraram e o reino viveu em paz.

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História criada pelas crianças do grupo Tamanduás

O Grande MagoEra uma vez um Grande Mago que vivia em um

mundo estranho, onde tudo era muito escuro. Ele morava em uma caverna onde havia muitos mor-

cegos e ratos. Seu lugar favorito de descanso era uma ár-vore que ficava do lado da caverna. O jeito que o mago se vestia era muito esquisito. Ele usava uma calça rasgada e por cima uma capa preta. Ele tinha ganhado a calça de um mago antigo que já havia morrido há muito tempo. A calça era mágica, ao vesti-la ele ficava com um poder incrível de transformar umas coisas em outras coisas.

O Mago era muito solitário, nunca saia de casa, quase nunca via gente. Seu único amigo era um cavalo com asas

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que ele havia criado. Ele vivia uma vida tranquila, até que um dia apareceu na região o Monstro do Medo, que queria destruir o mundo inteiro e aprisionar todos na sua grande caverna.

O Mago estava descansando na árvore quando um homem passou correndo, gritando por socorro e expli-cou tudo o que estava acontecendo. O Grande Mago juntou toda a sua coragem, colocou sua calça mágica e partiu para enfrentar o monstro.

Foi uma batalha difícil, o Grande Mago ficou bem machucado. Mesmo assim, seu poder de transforma-ção foi muito importante, ele transformou pequenos animais em criaturas horripilantes. Assim conseguiu derrotar o Monstro do Medo.

O monstro tinha destruído tudo a sua volta, mas o Grande Mago, com seu poder, conseguiu arrumar as coi-sas destruídas. Tudo ficou novamente organizado e lindo.

As pessoas se aproximaram do Grande Mago para agradecer e fizeram uma grande festa, onde ele encon-trou uma bela mulher que também tinha poderes mágicos. Eles começaram a namorar.

O Mago deixou de ser solitário. O casal teve dois filhos lindos e vive-ram felizes para sempre.

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História criada pelas crianças do grupo Raposas

O Aniversário da Fada do Arco-íris

Em um lindo jardim de flores encantadas, os animais, que eram mágicos, prepararam uma grande festa para comemorar o aniversário da

Fada do Arco-íris. O coelho falante era muito linguarudo e falava

tudo muito depressa. Saiu pulando por todos os lados para convidar todo mundo para o aniversário da fada.

A joaninha com asas gigantes ensaiou uma linda música para cantar para a aniversariante.

Os passarinhos também haviam preparado um grande repertório de músicas, além de transformar os ovinhos que não iam ser chocados em deliciosos ovos de chocolate para a festa.

Os macacos chegaram a preparar um bolo de banana, mas o bolo estava com uma cara tão boa que eles não resistiram e comeram o bolo todinho!

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O senhor Tatu Bola ficou então responsável pela preparação do bolo que dessa vez não seria de bana-na, mas sim de chocolate e morango. Ele colocou in-gredientes mágicos no bolo: pó mágico de chocolate, calda de estrelinhas, varinhas mágicas de morango,

cubinhos de gelo de ouro e, o mais importante, bombinhas de chiclete. Só que ele avisou:

quem comesse o bolo antes da hora vi-raria um sapo esfumaçante!

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Todos os convidados foram chegando para a festa. Quando todos já estavam lá, a aniversariante chegou e levou um susto. Todos gritaram: “Prispifor!”, que na língua dos seres mágicos quer dizer “feliz aniversário”.

A fada ficou tão feliz que seu cabelo mudava rapi-damente de cor e a cada vez que ela piscava surgia uma cor no céu, formando-se assim um lindo arco-íris em que todos os bichos poderiam escorregar.

Depois de muitas danças e brincadeiras, organi-zadas pelas flores encantadas, e das apresentações das músicas, os convidados cantaram Parabéns para você, comeram o bolo e foram para casa.

Chegando em casa, eles deitaram em suas camas, dormiram e sonharam como anjos no céu. Só que a fes-ta tinha sido tão boa que todos queriam mais! No ou-tro dia, as fadas e os animais acordaram, escovaram os dentes, pentearam o cabelo e foram novamente para a casa da Fada do Arco-íris. Chegando lá, fizeram um piquenique e brincaram de várias brincadeiras tipo pi-que alto, pique ferro, pique fruta e queimada. A partir daí se encontravam quase todos os dias. Lanchavam, assistiam filmes, estavam sempre reunidos. A fada estava sempre feliz e o arco íris bri-lhou no céu para todo sempre.

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A Casa Misteriosa das Bruxas

Era uma vez, uma fada muito maluca, atrapalhada e que gostava de cau-sar desordem. Ela enfeitiçou uma casa e fez

com que cada cômodo fosse um lugar de mistérios. Na sala tinha um quadro que era um portal para

o mundo das bruxas. Quando um visitante ficava no centro da sala, um grande furacão saia do quadro e o levava para a prisão das bruxas que ficava no quarto ao lado. As pes-soas que lá chegavam logo ficavam congeladas pelo feitiço da Bruxa Recongela.

A prisão estava cheia de bruxas de todos os jeitos.

História criada pelas crianças do grupo Raposas

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Tinha a Bruxa Ratazana, que possuía um rabo tão com-prido que às vezes ela usava como chicote para espantar os morcegos.

– Saiam seus morcegos, senão vão virar sopa!Tinha a bruxa Kalabunga que não parava de falar pala-

vras esquisitas:– Cacaio, Cucui, Sabará, Sabarú, que venham todos os

urubus!Ao amanhecer, a Bruxa Raionilda que era muito teimosa,

já ia logo negando qualquer coisa e soltando raios pela boca.– Não! Não! Não! –

Era tudo o que falava!A Bruxa Aranha era a

que tinha o coração mais mole. Certo dia viu que a prisão já estava cheia de

humanos indefesos, congelados e resol-veu ajudá-los. Cha-mou todas as suas amigas aranhas de fogo e disse:

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– Vamos meninas! Usem suas bolinhas de fogo para descongelarem nossos amigos.

Quando os humanos foram descongelados, voltaram para a sala. Chegando lá, a Bruxa Aranha ensinou o cami-nho para fazerem a viagem de volta para as suas casas.

Todos partiram. Mas durante a viagem eles foram sur-preendidos por um terrível dragão que disse:

– Serão todos meus prisioneiros!Lançou uma rede sobre as pessoas e as levou para seu

castelo. Todos gritavam por socorro para a sua amiga Bruxa Aranha. Mas ela estava longe e não ouviu os pedidos de ajuda.

Chegando no seu castelo, onde morava com sua na-morada, a Fada Atrapalhada, o Dragão ordenou que todos trabalhassem para ele.

– Senhoras e senhores! Vocês agora irão limpar o cas-telo, preparar o nosso banquete e terão também que cantar a nossa canção de ninar!

Com o passar do tempo as pessoas foram ficando cada vez mais cansadas e já não aguentavam mais ser prisio-neiras. Mas também não conseguiam fugir, pois as portas

estavam enfeitiçadas.– Quero sair dessa escravidão!– A minha voz está acabando, estourada de

tanto cantar!

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– Minhas mãos estão cheias de calo de tanto limpar, meus dedos estão machucados!

Fulano, que era muito esperto, percebeu que em um canto do castelo havia uma segunda porta onde quase não entrava ninguém. Ele abriu a porta lentamente até descobrir que aquela passagem estava sem feitiço.

– Enfim vou buscar ajuda!Quando saiu do castelo, foi correndo para a casa en-

feitiçada, pedir ajuda para a Bruxa Aranha.A Bruxa Aranha disse:– Não se preocupe, aqui está uma poção que trans-

formará o dragão em pedra. É só pingar duas gotinhas no suco e estará feito. Quando ele beber será transformado em pedra e todos ficarão livres.

Fulano foi correndo para o Castelo e fez do jeitinho que a bruxa havia pedido. Aproveitou que a Fada Atra-palhada estava dormindo e colocou também um pou-quinho da poção em seu suco.

Quando amanheceu, encontraram o Dragão e a Fada Atrapalhada duros, transforma-dos em estátuas de pedra! Resolveram então deixa-los no museu da cidade. Aliviados, comemoraram a liber-dade com muita alegria!

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História criadas pelas crianças do grupo Tamanduás

A Festa das Princesas Era uma vez sete princesas muito amigas: Sophia,

Keke, Fernanda, Iara, Bianca, Alícia e Luana. Elas moravam em um reino grande e bonito.

Um dia elas se uniram para fazer uma grande festa. Fo-ram juntas fazer as compras e prepararam cada detalhe. Queriam que fosse uma festa inesquecível, uma das maio-res que o reino já tinha visto.

Quando a noite chegou estava tudo pronto, mas ainda faltava o principal: os convidados. As princesas ficaram an-siosas... E se ninguém aparecesse?

O tempo passou... Passou... E nada! As amigas já esta-vam tristes, prontas para desarrumar as coisas, quando a campainha tocou. E, tcham tcham tcham tcham! Chegaram todos os convidados de uma vez!

A festa durou toda a noite. Todos se divertiram muito. As princesas ficaram lá até o último convidado ir embora.

No final de tudo estavam muito cansa-das, se abraçaram e foram dor-mir. Dormir e sonhar com a linda festa que fizeram.

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História criada pelas crianças do grupo Lobos

Os Guerreiros MágicosEra uma vez cinco jovens que se conheceram em

uma escola para semideuses. Seus pais eram deuses que se apaixonaram por mulheres da terra e tiveram

filhos com elas. Estes filhos se chamavam: Igor, Hiago, Ga-briel, Tadeu e Teseu. Cada um deles se dedicava a estudar

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uma arte mágica. Igor estudava o poder do fogo, Iago o da água, Gabriel buscava seu poder na sabedoria, Tadeu bus-cava na força e finalmente Teseu estudava os poderes ocul-tos da terra.

Todos eram treinados por Sensei, o treinador de semi-deuses. Sensei era um velhinho muito misterioso que trei-nava semideuses há muitas décadas e era muito rigoroso nos seus treinos. Sensei estava muito satisfeito com o de-senvolvimento dos cinco jovens e achava que já era hora de contar a eles sobre a missão de suas vidas.

Um dia, estavam descansando embaixo de uma árvore, após uma simulação de batalha entre os melhores guerrei-ros da escola. Estavam descontraídos, falando sobre o com-bate, quando Sensei se aproximou e disse:

– Boa tarde, rapazes! – Sensei!- Disseram eles ao mesmo tempo.Sensei disse:– Tenho algo importante para lhes dizer. Uma mensa-

gem que venho guardando por anos, desde quando vocês eram crianças. Preparem-se porque depois do que eu vou lhes dizer suas vidas irão mudar para sempre. É uma men-sagem de Zeus.

– Nossa, uma mensagem de Zeus! Por que guardou por tanto tempo? - Disse Gabriel, o sábio.

Sensei respirou profundamente e começou a dizer:29

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– Foi uma ordem dele. Ele disse que eu só poderia con-tar quando vocês estivessem prontos.

– E já estamos prontos? - Perguntou Gabriel.– Sim, venho observando vocês nos seus últimos tra-

balhos, e vocês têm provado seu valor. Acho que estão prontos. Zeus disse que vocês devem partir em uma jorna-da cheia de aventuras em busca do livro da sabedoria. Le-vem este mapa, para guiá-los, e também este caderno com as anotações dos guerreiros que já fizeram esta jornada em outros tempos.

– Mas nós iremos sozinhos? - Perguntou Gabriel.– Sim. – Disse Sensei, entregando-lhe o mapa e o ca-

derno. Gabriel balançou os ombros, pegou os objetos e viu Sensei indo embora sem dizer mais nada.

Quando Sensei saiu, eles abriram o mapa e começaram a olhá-lo cheios de curiosidade. Tadeu que era o mais forte, não parava de destacar os pontos da aventura onde teriam que enfrentar grandes feras. Quando ele dizia isto todos se olhavam muito animados, cheios de vontade de partirem logo para aquela aventura.

Um mês depois, após muita preparação, eles partiram. Todos com grandes mochilas nas costas, cheias de coisas que seriam usadas naquela viagem. Começaram a jorna-da, descendo um grande morro que terminava na floresta das sombras, onde moravam os lobos gigantes. Eles tinham

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que atravessar a floresta para chegar à aldeia dos anões. Enquanto desciam o morro, eles discutiam muito sobre como passariam pelos lobos gigantes, já que os lobos eram grandes e muitos, enquanto eles sem armas se-riam uma presa fácil. Foi quando Gabriel, consultan-do o caderno de anotações, descobriu que existia uma passagem subterrânea construída pelos anões há muito tempo atrás. Todos concordaram em ir pela passagem secreta, menos Tadeu, que vinha desde o início da via-gem dizendo que sozinho mataria cem lobos gigantes. O túnel era escuro e muito quente, pois ficava próximo a um vulcão adormecido conhecido como rio das lar-vas. Quando eles saíram do outro lado já estavam pra-ticamente dentro da aldeia. A aldeia ficava na beira do mar e era habitada por anões construtores de barcos. Um menino brincava na porta do túnel e viu quando eles saíram. Quando viu começou a gritar:

– Eles chegaram! Os guerreiros mágicos estão aqui!– Guerreiros mágicos? Onde? Perguntavam os ou-

tros que ouviam os gritos do menino.Em menos de alguns minutos, os jovens aventurei-

ros estavam cercados por uma multidão de anões sim-páticos que davam vivas com sua chegada. Naquela noite deram uma grande festa para comemorar a che-

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gada dos guerreiros mágicos. O rei da al-deia os presenteou com um barco para a via-

gem até a ilha do sábio. Três dias depois eles já estavam em alto mar. A

viagem estava bem calma e podiam ver a ilha bem pequenina muito, muito longe. De repente, surgiu um grande navio com piratas horríveis fazendo ca-reta e tentando amedrontá-los. Todos se colocaram em posição de batalha, mas Gabriel disse:

– Não temam, amigos, isto é um navio fantas-ma! Eles não podem nos fazer mal!

– Mas eles são horríveis! Você não está com medo? Pegue logo uma arma! - Gritou Teseu, jogan-do uma flecha pra ele.

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– Iremos passar por eles sem sofrer nenhum arranhão! Podem abaixar as armas, eles não po-dem nos tocar.

Então abriu o mapa e mostrou onde estava desenhada uma imagem de um navio cheio de fantasmas. Todos abaixaram as armas e então o barco deslizou tranquilamente entre gritos e ca-retas horríveis. Logo se aproximaram da Ilha da Sabedoria.

Quando chegaram à ilha, não sabiam o ca-minho para o castelo. Gabriel pesquisou no ca-derno e viu que ali existiam borboletas guias. Teseu tocou um apito e logo uma nuvem de bor-boletas apareceu e eles a seguiram até o castelo. Lá passaram alguns dias, vivendo e aprendendo com os monges contadores de histórias. No últi-mo dia receberam das mãos do grande sábio do castelo o Livro da Sabedoria. O sábio ofereceu para os cinco guerreiros o seu balão particular. Eles subiram no balão e voltaram para casa. Quando chegaram, contaram para Sensei e seus colegas a grande aventura que viveram.

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História criada pelas crianças do grupo Raposas

Meu Amigo Imaginário é um Fantasma

Em um dia lindo eu estava brincando com minhas bonecas quando, de repente, apareceu um fantasma na minha frente. Eu levei um susto e comecei a gri-

tar pedindo para ele desaparecer, e logo ele disse:

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– Não grite, por favor! Eu não vou lhe fazer nenhum mal. Ao contrário, eu sou seu amigo. Eu apareci para brincar com você.

– Tá bom. Já que você apareceu para brincar comigo, então vamos lá. Quer brincar de quê?

– De pique-esconde.E brincamos, brincamos até nos cansarmos. Depois

desse dia cansativo, eu fui até meus amigos e falei:– Olha, gente! Esse é meu novo amigo!Sem entender nada, eles começaram a rir sem pa-

rar. Fui correndo chorando para minha casa. Subi para o meu quarto e me tranquei, porque ninguém acreditou em mim. Minha mãe bateu na porta do quarto, perguntando:

– Filha, por que você está chorando?– Porque meus amigos não acreditam em mim.– Abra a porta, por favor!Eu abri, com os olhos vermelhos de tanto chorar.Minha mãe perguntou:– O que está acontecendo, meu amor?– Mãe, tenho um amigo fantasma!Minha mãe ficou assustada e disse:– Mas filha, fantasma não existe.Comecei a chorar novamente.– Tá vendo? Ninguém acredita em mim.

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– Filha, você não precisa chorar por isso.– Mas eu estou triste, será que não vê?Minha mãe ficou com muita curiosidade e perguntou:– Filha, onde está seu amigo?Olhei para o lado direito e disse:– Está aqui, olha, não está vendo?Minha mãe olhou de um lado para o outro.– Não estou vendo nada e nem ninguém!– Tá bom, mãe, quero dormir.Então minha mãe foi para o quarto. Ela já estava se

preparando para dormir, quando ouviu um barulho e co-meçou a segui-lo, com muito medo. Quando abriu a porta, viu o fantasma e nesse momento ela acreditou em mim. O fantasma disse que não queria fazer mal nenhum, que que-ria ser meu amigo. Eu me aproximei da minha mãe e dele.

O fantasma nos contou que havia um mundo dos fantasmas. Lá cada fantasma era de um jeito diferente: um de quatro braços, outro careca, outro cabeludo e etc. Mas eles eram do bem. Quando as pessoas perdiam algu-ma coisa, eles faziam de tudo para aju-dá-las a encontrar.

A partir de então ele virou meu amigo, e sempre que pode vem brincar comigo.

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Seres Mágicos Contra a Poluição

Era uma vez um feiticeiro que se importava muito com o meio ambiente. Ele morava perto de um lago. Um dia um grupo de jovens fez uma festa na beira

do lago e o resultado foi: bagunça, muito lixo, mancha de óleo derramada no lago, muita poluição.

O feiticeiro resolveu chamar seus amigos, os seres mági-cos, para uma reunião para resolver esse problema. Chamou o coelho prateado, o hipopótamo avermelhado, o jacaré vidente

História criada pelas crianças do grupo Tamanduás

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e a raposa de duas caudas. Cada um tinha um poder mágico. O coelho prateado podia chegar a uma velocidade de 200 km por hora. O hipopótamo avermelhado tinha o poder da invisibilidade. O jacaré vidente podia ver tudo o que ele quisesse. E a raposa podia voar. Porém, quando chegaram perto do lago, todos perderam seus poderes. Logo desco-briram que era por causa da poluição.

Eles descobriram também que o grupo de jovens que poluiu o lago tinha feito tudo a mando de um mago malva-do que era um ajudante dos magos, há muito tempo, mas agora não queria ser mais ajudante. Ele sabia que se o lago estivesse poluído, os poderes de quem estivesse em volta ficariam enfraquecidos. Assim, ele se tornaria mais pode-roso e não um simples ajudante!

O feiticeiro decidiu então primeiro despoluir o lago. Junto com seus quatro amigos, chamou os seres mágicos da região. Todos, quando se aproximavam do lago, perdiam os poderes. Mas mesmo assim, com muita força de vontade e determinação, trabalharam juntos para limpar o lago.

Quando o lago ficou totalmente limpo, todos se sentiram fortes e poderosos novamente. Eles então chamaram o mago poluidor para uma batalha. Só que o mago fi-cou com tanto medo, que nem apareceu. Ele nunca mais foi visto na região. O lago con-tinuou limpo e todos viveram felizes.

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Este livro é o resultado do trabalho conjunto de muitos seres mágicos...Oitenta jovens autores que aceitaram o desafio de dar asas às palavras mágicas:

Grupo LobosAna Flávia Alcântara da Silva ª Brenda Alves de Morais ª Emanuelly Gomes Pereira ª Abraão A. Silva ª Adriele R. dos Santos ª Vinícius R. Souza ª Erick Gabriel Ribeiro de O ª Júlia Alves de Morais ª Julio César Barbosa ª Heliardo dos Santos Pinheiro ª Hiago Chaves Cirqueira ª Igor Chaves Cirqueira ª Lívia Helena dos Pinheiro ª Kelve Nunes Saraiva ª Lucas Gabriel de Araújo Queiroz ª Maycon Vinícius Farias Ferreira Brito ª Priscila da Silva Maciel ª Rafael Rodrigues de Oliveira ª Viviane Gabrielle Ferreira Rocha ª Wesley de Souza Coutinho ª Pedro Henrique Silva Silveira

Grupo RaposasAna Beatriz de Araújo Silva ª Ariel do Nascimento Roque ª Carolyne Portilho da Conceição ª Douglas Messias Lima de Oliveira ª Giselle da Silva Montain ª Guilherme Santos Bispo ª Gustavo Trindade de Souza ª Hartur Nunes de Souza ª Fernanda Borges dos Santos ª Emanuel Nascimento da Silva ª Isabela Ferreira Gomes ª João Victor Alves de Jesus ª Lohanne Sousa de Oliveira ª Lucas Alves de Melo ª Maria Eduarda de Oliveira Gomes ª Matheus de Sá Araújo Cardoso ª Micaely Gomes dos Santos ª Felipe Gonçalves Leão ª Willian Fernandes Oliveira Lino ª Fernanda Francisco Sobrinho

Grupo TamanduásAdrielly Santos da Costa ª Adonay José da Silva ª Amanda Oliveira Costa ª Bruno Demétrio dos Anjos ª Edson Herminio Teixeira ª Eduardo Ferreira de Souza ª Hugo de Jesus Souza ª Karina de Araújo Queiróz ª Marcelo Henrique de Souza Borges ª Micaelly Matos Cassimiro ª Milena Galdino Rodrigues ª Natanael Reis da Silva ª Ryan Felipe dos Santos ª Selma de Souza Silva ª Samuel de Souza Silva ª Vitória Emanuele Rodrigues Soares ª Bruna N. Silva ª Thiago dos Santos Lopes ª Maikon Daniel Silva Lopes ª Lanna K. Pinheiro

Grupo OncinhasArthur Fellipe Ramos de Almeida ª Asafe Victor R. P. Nascimento ª Brenda Lorrane Gomes Maciel ª Camily Portilho da Conceição ª Danillo Gomes Machado ª Ester Valentine R. P. Nascimento ª Gustavo Santos Bisto ª Gustavo Araújo da Silva ª Bryant Pereira Maia Matos ª Eduardo de Souza Silva ª Isabela de Souza Coutinho ª Jamile de Souza Santos ª Jhonny Ferreira Castro C. Rocha ª Karla Millena Pereira Cantanholi ª Maria Adriana Santos da Costa ª Moisés Rodrigues Melo ª Rafael Almeida Silva ª Vitor Hugo Lima Pacheco ª Paulo Henrique da Silva ª Ygor Lorran Araújo Brito

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Um mágico e contador de histórias responsável pelas oficinas:

jeferson Batista do prado, Mági-co Jeff Duprado, contador de histórias e educador social que desenvolve um tra-balho com oficinas lúdicas e artísticas com crianças e adolescentes do DF.

Uma associação que defende e promove o universo mágico infantil:

a ludOCriarte nasceu em 2004, com o objetivo de desenvolver ações sócio-educativas para crianças, adolescentes e seus familiares por meio da linguagem lúdica, artística e cultural, em específico, promovendo a criação e o fortalecimento de brinquedotecas em várias regiões do Brasil.

a BrinQuedOteCa COmuni-tária de sãO seBastiãO/df, fun-dada em 2005 pela Ludocriarte, atende 80 crianças e adolescentes de 06 a 14 anos, oferecendo um espaço gratuito, aberto a toda comunidade, de educação complementar e integração social, que visa resgatar o significado do BRIN-CAR no processo de desenvolvimento humano, estimulando e fortalecendo a integração físico-psico-social, a expres-são, a descoberta de habilidades e po-tenciais, a criatividade, a afetividade, o respeito e a cidadania.

Diretoria:Paolo Chirola – Presidente ª Magda Regina Rosa – Vice-presidente ª Maria de Fátima Silva – Primeira Secretária ª Monica Aparecida Vieira Nogueira – Segunda Secretaria ª Maria Lucia de Moraes Ono – Primeira Tesoureira ª Elizabeth Maria da Graça Neves – Segunda Tesoureira

Conselho Fiscal:Rita de Cássia Fernandes Shimabuko ª Zaira Bastos Pinheiro ª Noeme Cristina Álvares de Carvalho

Equipe colaboradora das oficinas:Abner Nascimento Roque ª Aline Francisca Sobrinho ª Arthur de Oliveira Corrêa ª Daniele Saraiva Rocha ª Darliane da Silva dos Santos ª Flaviany Costa Xavier ª Isaac Mendes ª Lucimeire de Jesus Souza ª Magda Regina Rosa ª Roberta Santos Lima ª Roseli Nunes de Almeida

Produção do vídeo:Cristiano Silva, cineasta.

Projeto gráfico e diagraação:Lucivam Costa, designer gráfico e publicitário.

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Após a leitura, assista aos quatro filmes inspirados nas histórias mágicas do livro e

entre no mundo encantado da fantasia.

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“Era uma vez um país feito de doces. as casas eram feitas de chocolates, os postes de pirulitos, os ani-mais de maria mole, as nuvens de algodão doce, os

prédios feitos de gelatina, etc. as pessoas que viviam nesse país eram apenas crianças,

jovens e adolescentes. Não existiam adultos.as crianças tinham diferentes coloridos: as que eram

de várias cores tinham poder de arco-íris. as crianças de uma cor só tinham poder da amizade profunda. elas vi-viam sem violência, sem brigas, não eram ruins umas com as outras e viviam felizes como irmãos e irmãs”.

Este livro é um convite para entrar no mundo das histórias mágicas. É o resultado das Oficinas de Criação de Histórias realizadas em 2014 com 80 crianças, de 6 a 14 anos, no Ponto de Cultura LUDOCRIARTE de São Sebastião/DF.