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Ergonomia e Segurança do Trabalho

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Ergonomia na vida

Material Teórico

Responsável pelo Conteúdo:Profa. Ms. Cristhiane Eliza dos Santos

Revisão Textual:Profa. Dra. Rosemary Toffoli

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• Introdução á unidade

• Ergonomia na vida

• Ergonomia nas atividades domésticas

· Nesta unidade, “fecharemos” todos os conceitos que vimos anteriormente e aplicaremos a Ergonomia em todo tipo de trabalho, não apenas no trabalho industrial, mas na agricultura, em hospitais, em instituições de ensino etc. É a aplicação da ergonomia no quotidiano de todas as pessoas, inclusive, dentro de nossas casas.

Ergonomia

• Ergonomia do ensino

• Ergonomia nos transportes

• Ergonomia no projeto de escritórios

• Ergonomia no hospital

• Ergonomia na agricultura

Leia o conteúdo sugerido, procure se aprofundar no conteúdo complementar com artigos, vídeos e filmes.

Essa dinâmica vai colocá-lo no caminho da construção do seu próprio conhecimento. Esse é o único caminho no sentido de obter não somente informações “regulamentares”, mais obter sim, a “ampliação do tamanho do seu mundo” que é verdadeiramente emancipadora.

Participe dos fóruns. O compartilhamento de informações e de pontos de vista é de grande valia na construção e consolidação do seu conhecimento além de ser, incondicionalmente, um exercício de cidadania e democracia!

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Caros, o objetivo de termos estudado todos os outros assuntos das unidades anteriores foi permitir que fossemos capazes de reunir uma quantidade de informação tal que nos permitisse conceber o trabalho ergonomicamente, aplicando a ergonomia de concepção conforme, visto na Unidade I deste material.

A aplicação da ergonomia adequada ao trabalho e ao posto de trabalho.

Na unidade passada, definimos o projeto completo do posto de trabalho com uma visão ergonômica e estudamos a aplicação industrial da ergonomia.

Nesta unidade, abordaremos a aplicação da ergonomia fora da indústria tais como: hospitais, agricultura, sistemas de ensino etc. É a aplicação da ergonomia no quotidiano de todas as pessoas, dentro e fora da indústria.

E, para concluir, afirmamos e defendemos que a ergonomia, além de todas as características que apresentamos até o momento, deve ser aplicada como Vetor de Eficiência para as organizações (indústria ou serviços). Isso é responsabilidade social. Isso é responsabilidade socioambiental. É moderno, competitivo e humano. Humano como cada um de nós!

Contextualização

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Unidade: Ergonomia na vida

1. Introdução á Unidade

Nesta unidade será abordada a aplicação da ergonomia fora da indústria, na vida quotidiana das pessoas através da ergonomia doméstica: carga de trabalho doméstico, acidentes etc. Será também abordada a Ergonomia no ensino, nos transportes, em escritórios em espaços públicos em serviços médicos hospitalares e na agricultura.

2. Ergonomia na Vida

A Revolução Industrial mudou a face do mundo. Foi um período de efervescência mundial. Nessa época, a concepção do que era trabalho também mudou.

Conforme visto anteriormente, antes da revolução industrial o trabalho era artesanal e o artesão detinha os meios de produção que era o “fator” gerador de riqueza para economia da época. Com a revolução industrial, os meios de produção passaram a ser de propriedade do dono da indústria. Para que uma pessoa comum, sem título de nobreza e sem herança pudesse sobreviver deveria ser operário das indústrias uma vez que, nesse cenário, não havia mais espaço para o trabalho artesanal. Criou-se então o estereótipo de que todas as pessoas, para serem bem sucedidas, deveriam ser operárias da indústria. Nesse contexto, o trabalhador era mais uma peça do sistema, “um meio de produção”. Esse “modelo de produção” que definia a interação entre homem e sistema era extremamente agressivo para o ser humano, todavia era socialmente aceita mesmo com a publicação do trabalho de Elton Mayo conhecido como “Efeito Howthorne” que foi o precursor da sociologia industrial! Essa configuração do meio veio sofrer uma influência mais consistente na década de 1960 nos Estados Unidos da América.

Meados da década de 1960 um fundo de pensão de norte americano queria definir o perfil do trabalhador da indústria automobilística a fim de definir o quanto de contribuição deveria fazer periodicamente e por quanto tempo deveria contribuir para, chegada a “velhice” tivesse um rendimento para sua subsistência. Algo parecido com o que, no Brasil, chamamos de aposentadoria.

Essa pesquisa do fundo de pensão forneceu a informação necessária, entretanto, trouxe outra informação que foi bombástica!

Identificou-se, a partir dessa pesquisa que, nos próximos dez anos, haveria uma queda na oferta de emprego da manufatura e um crescimento proporcional no setor de serviços.

Tantos esforços foram empregados na tecnologia e nos meios de produção que chegou a um determinado momento que a indústria estava fabricando mais carros do que as pessoas estavam dispostas a comprar. Começou a sobrar carros nos pátios e as indústrias precisavam manter seus custos, mas, se mandassem todo o excedente de funcionários embora, mergulhariam os Estados Unidos em uma grande recessão. Lembrando que, nessa época, a indústria automobilística era à base da economia americana.

Decidiu-se, para não promover demissões, reduzir a jornada de trabalho. Com a redução da jornada de trabalho os operários, que ainda tinham emprego e dinheiro, descobriram o

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entrenimento em seu tempo livre.Foi nesse contexto que o trabalho na prestação de serviços nasceu, tomou forma e ganhou o mundo e criou a tendência de liberar o trabalhador daquelas tarefas que exigem esforços fatigantes de natureza simples e repetitiva, uma oposição à Escola da Administração Científica de Taylor. A partir daí houve uma redistribuição social da força de trabalho.

Segundo Iida (2005), a ergonomia, desde a sua origem, vinculou-se ao estudo de atividades militares e de produção industrial, onde os objetivos e critérios são estabelecidos com relativa precisão. Com sua recente expansão para o setor de serviços, houve a incorporação de um novo contingente de profissionais interessados na ergonomia, pois o conceito de ergonomia extrapolou as áreas de fisiologia, psicologia e engenharia porque incorporou o conhecimento de várias outras áreas tais como informática ciências sociais, arquitetura e urbanismo, desenho industrial, administração, biologia, ecologia, legislação e assim por diante. Hoje, estende-se ainda o conceito de ergonomia para, além de homens trabalhadores, mulheres, crianças e portadores de deficiência. Os critérios ergonômicos aplicados hoje vão além de questões ligadas aeficiência, segurança e produtividade, passou-se a considerar critérios mais subjetivos e interesses mais difusos tais como conforto, qualidade de vida, bem estar social, satisfação dos clientes etc.

Segundo Iida (2005), o homem moderno passa cerca de 25% do seu tempo no ambiente de trabalho. O resto desse tempo é gasto no ambiente doméstico, meios de transporte e locais públicos.

A aplicação da ergonomia em casa, em lugares públicos, meios de transporte, hospitais e agricultura devem ser feita de maneira diferente da indústria, pois é necessário definir o tipo de usuário de serviços bem como os critérios de desempenho. Segundo Iida (2005), a população de usuários tende a ser mais ampla e diversificada e, os objetivos mais difusos. Assim sendo, os critérios a serem aplicados tenderão a ser mais amplos, incorporando-se valores e comportamentos sociais de pessoas e de grupos.

3. Ergonomia nas Atividades Domésticas

Há uma grande preocupação na ergonomia doméstica, pois envolve homens, mulheres e crianças além de idosos. Nesse contexto o dimensionamento “do posto de trabalho”, prioritariamente feminino e estende-se por toda a casa pode ser definido a partir de uma pesquisa com método sociológico para identificar os tipos de espaços e arranjos internos no comportamento dos seus ocupantes.

A cozinha é um espaço prioritário nas residências, principalmente nas famílias de baixa renda. É o centro da produção de alimentos e, durante o dia, o espaço onde acontecem as interações entre os seres da família. Boa parte dos acidentes domésticos acontece na cozinha. A cozinha só perde o lugar de destaque para a sala de estar à noite quando a família promove atividades de lazer ligadas à televisão.

O trabalho doméstico é considerado de média intensidade mais o gasto energético pode variar de acordo com a frequência em que atividades como arrumar a cama, esfregar e lavar paredes e janelas, passar a ferro são realizadas.

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Unidade: Ergonomia na vida

Segundo Iida (2005), “comparando o trabalho industrial em linhas de produção, o trabalho doméstico tem a vantagem de ser bastante variado, permitindo frequentes mudanças de postura e inserção de pausas durante o trabalho. Contudo muitos trabalhos domésticos exigem posturas inadequadas. Por exemplo, para cuidar de bebes ou varrer o chão, adotam-se posturas com curvatura dorsal, que podem provocar dores lombares. Isso pode ser resolvido colocando-se objetos a serem manipulados em uma altura adequada ou usando-se a flexão das pernas para abaixar-se”. Para prevenir lesões os fabricantes de móveis e quem desenvolve o projeto desses móveis devem considerar as dimensões antropométricas dos usuários a fim de adequar a ergonomia a vida doméstica. É a aplicação da ergonomia de concepção conforma visto anteriormente. Os fabricantes de utensílios de limpeza doméstica, em detrimento ao custo de fabricação, deveriam priorizar vassouras e pás de lixo com cabos mais longos, por exemplo.

4. Ergonomia do Ensino

Nos países desenvolvidos as crianças passam cerca de 20% da sua vida nas escolas. Em países mais pobres a “jornada de ensino” é menor, mas nem por isso menos importante posto que os orçamentos nos países mais pobres sejam menor e bom uso desse dinheiro mesmo que em menor quantidade que nos países desenvolvidos deve ser muito bem empregado.

As escolas brasileiras usam o método de aulas verbais expositivas. Esse método tem suas limitações em termos de aprendizado em virtude da monotonia e da fadiga causada aos alunos. O método de aula verbal expositiva limita o aluno à carteira. A carteira estudantil pode ser considerada o “posto de trabalho do estudante” e proporciona uma situação estática da musculatura dificultando a circulação.

O mobiliário escolar, para todas as idades, deve ser pensado ergonomicamente utilizando os conceitos de antropometria e mobilidade. A postura em que o estudante é submetido em “seu posto de trabalho” deve ser considerada a fim de prevenir lesões.

As instituições de ensino também devem preocupar-se com o ambiente ao quais seus clientes são submetidos: iluminação, ruído, temperatura, ventilação, cores e monotonia.

5. Ergonomia nos Transportes

Em termos de transporte vamos discorrer sobre o transporte rodoviário de cargas e o transporte urbano, ambos responsáveis por uma participação relevante na economia e também grande fonte geradora de acidentes que em muitas vezes causam a morte.

O transporte de cargas feito por caminhões de dois e três eixos e carretas e o código de trabalho aceito como comum nesse segmento de marcado expõe o motorista há muitas horas seguidas na direção. A situação postural do motorista em seu “posto de trabalho”, sentado e em alerta constante, assemelha-se a condição do estudante em situação estática de musculatura e dificuldade de circulação dos membros inferiores e a monotonia.

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Segundo Iida (2005) “os acidentes em transporte resultam da interação do motorista com o veículo, a estrada e o fluxo de tráfego. Naturalmente, as estradas congestionadas de caminhões, carros, cheias de buracos e obstáculos e o veículo em más condições de manutenção favorecem o acidente. Estatísticas da polícia rodoviária atribuem cerca de 80% dos acidentes em estradas a causas humanas, ou seja, imperícia do motorista”. A duração do trabalho o horário de trabalho e a idade dos motoristas podem ser um elemento que favoreça os acidentes nas estradas”.

O transporte urbano enfrenta outros tipos de problemas. Em virtude do crescimento desordenado das grandes cidades (regiões onde a oferta de emprego é maior) os trabalhadores com renda menor acabam indo morar na periferia dos grandes centros. Por definição, a periferia é uma região longe dos grandes centros e, provavelmente, longe do trabalho. Por isso, muitas pessoas gastam de três a quatro horas só de transporte entre ida e vinda do trabalho além de contar com ônibus, trens e metrô, sempre, cheios, muito lotados de gente.

Os ônibus ainda são o meio de transporte mais utilizado em virtude do preço do investimento de trens e metrôs. O maior problema dos ônibus é a altura que deve ser vencida para entrar e sair do ônibus (degraus muito altos) além da questão de acessibilidade aos portadores de deficiência. O número de veículos “adaptados” é baixo. A dimensão dos assentos e dos corredores também deve ser pensada no sentido da ergonomia de concepção.

6. Ergonomia no Projeto de Escritórios

Ergonomia no projeto de escritórios deve-se tomar como pontos de atenção, principalmente, a posição sentada em frente ao computador que é extremamente fatigante em virtude do campo de visão e da postura de trabalho. Mais também deve ser considerada a mobilidade nos corredores a disposição dos elementos no espaço (layout). O mobiliário utilizado nesse ambiente também deve ser pensado ergonomicamente. O mobiliário ergonômico é mais caro, todavia é uma medida profilática na prevenção de lesões e doenças ocupacionais.

7. Ergonomia no Hospital

Segundo Falzon (2009), “o hospital manteve a década de 60 as estruturas herdadas do hospital do século XIX. Os cuidados hospitalares eram dispensados, nessa época, por ordens religiosas. As condições de trabalho passavam em segundo plano aos próprios olhos das pessoas que atuavam com muita frequência como “benévolas”. A questão do trabalho não se colocava. A própria noção de hospital evoluiu ao longo da história. De asilo para os pobres, o hospital de tornou centro de atendimento para o tratamento, de ensino e de pesquisa. Os profissionais não são mais unicamente os médicos auxiliados por um conjunto de pessoas polivalentes e devotadas. Esses profissionais não se adaptam mais a qualquer preço e reivindicam, de maneira insistente, uma melhoria das condições de vida e de trabalho a ergonomia fez sua aparição abrupta nesse quadro bem preciso”.

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Unidade: Ergonomia na vida

Os problemas ergonômicos do trabalho no hospital, além do apelo caritativo, por se tratar de humanos enfermos. Além de práticas terapêuticas serem aplicadas também há o componente humano, não de quem está enfermo, mais de quem cuida da enfermidade do paciente. Há um fator emocional muito grande na composição desse cenário tanto por parte do corpo de enfermagem como por parte dos médicos. A interação entre o ser humano do corpo clínico: médico ou enfermeiro com o paciente e a família do paciente pode tornar-se desgastante, por exemplo, com prognóstico terminal de um paciente. Nos cursos de graduação dessas carreiras há uma carga horária bem extensa de psicologia médica o que não tira dos profissionais da área da saúde consternarem-se com a situação de precariedade dos pacientes e familiares.

O mundo mudou, a sociedade mudou e o modelo assistencial dos hospitais deve se adaptar também. A despeito de toda tecnologia mobilizada para a área da saúde o componente humano, a humanização dos serviços de saúde não pode ser colocado em planos de menor importância, porque não só nesse segmento mais em todos os outros segmentos onde houver a interação entre homens e sistemas o fator humano deve ser priorizado. Não podemos esquecer nossas raízes “industriais”, afinal, todos somos filhos e netos da revolução industrial e da influência direta ou indireta que o Taylorismo nos traz. Mas devemos lembrar-nos das palavras de Charlie Chaplin: “Não sois máquinas, homens é o que sois”.

8. Ergonomia na Agricultura

A agricultura é um setor crítico nas sociedades. No passado a agricultura tinha uma importância de destaque, pois era a responsável pela alimentação dos seres. Todavia, a agricultura perder gradativamente sua importância principalmente no sentido da oferta de emprego.

Segundo Falzon (2009), a agricultura como “fonte matérias primas transformadas muitas vezes antes de chegar ao prato do cliente os valores de seus vínculos com a natureza e com a terra desvaneceram. Provedora de trabalhadores na fase da industrialização, ela aumentou consideravelmente sua produtividade do trabalho, mecanizou-se e tornou-se um mercado importante para as empresas de insumos agrícolas (sementes, adubos, produtos fitossanitários, material agrícola)”.

A agricultura volta á cena na sociedade sob o apelo de alimentos saudáveis. Alimentos sem agrotóxico que são chamados de orgânicos. Como a produtividade é menor dos alimentos cultivados sem agrotóxicos, obviamente, o preço é maior. O que pode causar estranheza em um primeiro momento em virtude do paradoxo preço x produto, nesse caso dos alimentos sem agrotóxicos, o alto preço não é um limitador do consumo, muito pelo contrário, o preço alto é um atrativo, pois sugere ao comprador um produto mais saudável.

É necessário descrever, analisar e compreender o trabalho agrícola para que possa aplicar adequadamente a ergonomia.

Devem-se conhecer os processos onde a ergonomia deve ser aplicada não só em função de segurança mais também da carga de trabalho. Se possível deve-se reduzir o transporte de carga manual pesada e usar, se for o caso, equipamentos de proteção individual adequados

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à atividade laboral que está sendo realizada. A postura de trabalho é um importante fator de observação e estudo.

A concepção do trabalho e todas as suas vertentes são importantes mais também é de suma importância que as pessoas ligadas a esse tipo de trabalho considerem também as consequências de anos de trabalho inadequado e considerar, sobretudo, que as atividades agrícolas são realizadas ao ar livre e em grandes extensões de terra por um grande longo período de tempo (ciclo de cultivo de determinada cultura) além de ferramentas, utensílios e dispositivos ligados à atividade laboral.

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Unidade: Ergonomia na vida

Material Complementar

Caros, com o objetivo de consolidar as informações obtidas no transcorrer da disciplina, sugiro que façam uso do seguinte material:

Explore

IIDA, ITIRO. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo, Edgard Blucher, 2009.

FALZON, PIERRE. Ergonomia. São Paulo, Edgard Blucher, 2010.

GUERIN, F.; LAVILLE, A. Compreender o trabalho para transformá-lo. A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blucher, 2010.

MORAES, A. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro, 2AB, 2012.

GOMES FILHO, J. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escrituras, 2010.

Pense

Depois de ler o material e informar-se sobre o assunto, vamos pôr em prática esses conhecimentos nas atividades!

Bom trabalho!

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Referências

IIDA, ITIRO. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo, Edgard Blucher, 2009.

FALZON, PIERRE. Ergonomia. São Paulo, Edgard Blucher, 2010.

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Unidade: Ergonomia na vida

Anotações

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