Errata

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C M Y K C M Y K A economia brasileira e seu efeito mais benéfico para a população — o aumento da renda das pes- soas — reagiram bem e rápido depois de passar do ponto mais crítico da crise mundial de 2008-2009. É o que comprovam os dados da primeira Pesquisa Nacional por Amostra de Domi- cílio (Pnad), realizada pelo Instituto Bra- sileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011 e divulgada ontem. A renda mé- dia mensal dos trabalhadores subiu de R$ 1.242 em 2009 para R$ 1.345 em 2011, alta expressiva de 8,3%, em um mundo em que a população de boa parte dos países desenvolvidos ainda vive situação de perda de empregos, cortes de benefí- cios e de rendimentos do trabalho. Uma lente mais grossa sobre o con- junto de dados da Pnad de 2011 a respei- to da remuneração do trabalho no país mostra que, mantidos os avanços obti- dos, a economia brasileira terá construí- do nos próximos anos um sólido merca- do de consumo, com sobra para a forma- ção de poupança, fator decisivo para bancar a continuidade do crescimento saudável, sem se comprometer com en- dividamentos onerosos. A primeira cons- tatação é a de que o aumento da renda média mensal ocorreu em todas as re- giões, com destaque para o Nordeste. A região ainda tem o menor rendi- mento médio do país, R$ 910 mensais, mas foi a que registrou o maior salto en- tre 2009 e 2011: 10,7%. O Centro-Oeste teve a segunda taxa de crescimento, 10,5%, e mantém a mais alta média sala- rial do país: R$ 1.645. A segunda maior renda foi verificada no Sudeste, R$ 1.522, com crescimento de 7,8%, seguida da re- gistrada no Sul do país, R$ 1.461, 3,9% acima da de 2009. Outra boa notícia é que os salários que mais cresceram fo- ram os da base, o que pesa na redução da concentração da renda no país. De fato, a mais alta de crescimento dos rendimentos do trabalho, 29,2%, be- neficiou as pessoas da faixa salarial mais baixa, que passou de R$ 144 para R$ 186 mensais. Essa expansão da remunera- ção média dos salários comprova mais uma vez que nada é melhor para os tra- balhadores e mais saudável para a eco- nomia do que o aumento da oferta de empregos. No período imediatamente depois do desempenho negativo do PIB, que chegou a decrescer 4,2% no terceiro e 1,9% no quarto trimestre de 2009, o emprego reagiu e fechou os dois anos avaliados pela Pnad com crescimento de 1,1%, o que significou a criação de 1 milhão de vagas. Acerta, portanto, o governo, ao adotar medidas para manter o nível de empre- go, ainda que com sacrifício fiscal. Em agosto, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE, registrou novo recorde, ao constatar o mais baixo índice de de- semprego, 5,7%, desde o início da atual série, em 2003. Também fica mais uma vez evidente a urgente necessidade de o país dar um salto na educação com a maior rapidez possível, pois essa deman- da bruta por mão de obra virá com uma exigência incontornável de qualificação, como parte da evolução da economia. Lamentável será perder esse embalo. VISÃODOCORREIO Emprego desconcentra renda no país >> Sr. Redator E Ed di it to or ra a: : Dad Squarisi // [email protected] [email protected] || 3214-1140 Opinião 20 CORREIO BRAZILIENSE Brasília, sábado, 22 de setembro de 2012 VENDA AVULSA Localidade SEG/SÁB DOM DF/GO R$ 2,00 R$ 3,00 MG/RJ/SP R$ 2,50 R$ 4,00 TO/MA/CE/PI R$ 2,50 R$ 4,00 RN/PB/PE R$ 2,50 R$ 4,00 SEG a DOM R$ 386,00 180 EDIÇÕES e feriados R$ 772,00 360 EDIÇÕES ASSINATURAS * SEG a DOM R$ 347,99 180 EDIÇÕES e feriados R$ 563,92 360 EDIÇÕES (promocional) CORREIO BRAZILIENSE ‘‘Na quarta parte nova os campos ara E se mais mundo houvera,lá chegara’’ Camões, e, VII e 14 Diretor de Redação Josemar Gimenez Diretor de Comercialização e Marketing Paulo Cesar Marques Diretor Industrial Osvaldo Abílio Braga Diretor Jurídico Vitório Augusto de Fernandes Melo Diretor de Planejamento Leonardo Guilherme Lourenço Moisés Presidente do Conselho Editorial Marcelo Pimentel Editora-chefe Ana Dubeux Editor executivo Carlos Alexandre Diretor Presidente ÁLVAROTEIXEIRA DA COSTA Vice-Presidente Institucional ARI CUNHA Vice-Presidente Executivo EVARISTO DE OLIVEIRA S.A. CORREIO BRAZILIENSE – Administração, Redação e Oficinas Edifício Edilson Va- rela, Setor de Indústrias Gráficas - Quadra 2, nº 340 - CEP 70610-901. Rede Interna: 3214.1102 - Redação: (61) 3214.1100; Fax (61) 3214.1155 - Comercial: (61) 3214.1526, 3214-1211; Fax. (61) 3214.1205 - Sucursal São Paulo: End.: Avenida Paulista 925, 10º an- dar conjunto 101 – CEP 01.311-100 – Bela Vista/SP, Tel.: (11) 3372-0022; E-mail: sucur- [email protected]. Sucursal Rio de Janeiro: End.: Rua do Livramento, nº 189 – Terraço, sala 89 – Bairro Saúde – CEP: 20.221-191 – Rio de Janeiro/RJ ; Tel.: (21) 2263-1945; E-mail: [email protected]. REPRESENTANTES EXCLUSIVOS: Minas Gerais e Espírito Santo – Mídia Brasil, Rua Tenente Brito Melo, 1223, sala 602 – Barro Preto – CEP: 30.180- 070 – Belo Horizonte/MG; Tel.: (31) 3048-2310; E-mail: comercial@midiabrasilcomuni- cacao.com.br. Região Sul – HRM Representações Publicitárias, Rua Saldanha Marinho, 33 sala 608 – Menino Deus – CEP: 90.160-240 – Porto Alegre/RS; Tel.: (51) 3231-6287; E- mail: [email protected]. Regiões Nordeste e Centro Oeste – Sá Publicidade e Representações, SCS Qda 02 Bl. D – 5º andar – Ed. Oscar Niemeyer – salas 1502/3 – CEP: 70.316-900 – Brasília/DF; (61) 3201-0071/0072; E-mail: [email protected]. Região Norte – Meio & Mídia, SRTVS Qda 701, Bl. K – Ed Embassy Tower, salas 701/2 – CEP: 73.340-000 – Brasília/DF; Tel.: (61) 3964-0963; E-mail: atendimento@meioemi- dia.com. Endereço na Internet: http://www.correioweb.com.br Os serviços noticiosos e fotográficos são fornecidos pelas agências FOLHA, AP, SPORT PRESS, AFP, UPI, ANSA, AJB, AE e Agência de Notícias dos Diários Associados. Meridional,Tel.: (061) 3214-1120. Assinante/leitor/ classificados: 3342-1000 COMO ENTRAR EM CONTATO COM O CORREIO D.A Press Multimídia Atendimento pessoalmente para pesquisa em jornais e cópias: SIG Quadra 2, nº 340, bloco I, Subsolo – CEP: 70610-901 – Brasília – DF, de segunda a sexta, das 9h às 18h. Atendimento para venda de conteúdo: Por e-mail, telefone ou pessoalmente: de segunda a sexta, das 9h às 22h/ sábados, das 14h às 21h/ domingos e feriados, das 15h às 22h. Telefones: (61) 3214.1575 /1582/1568/0800-647-7377. Fax: (61) 3214.1595. E-mail: [email protected] Site: www.dapress.com.br * Preços válidos para o Distrito Federal e entorno. Consulte a Central de Relacionamento (3342-1000) para mais informações sobre preços e entregas em outras localidades, assim como outras modalidades e formas de pagamento. Assinaturas com forma de pagamento em empenho terão valores diferenciados. Aquisição de assinaturas para atendimento de demanda de licitação é sob consulta. Informamos que os Classificados só circulam no DF. Preços válidos para até 5 (cinco) assinaturas por CNPJ ou até 3 (três) assinaturas por CPF. Muçulmanos Os povos civilizados não podem se curvar aos seg- mentos radicais do Islã que querem impor pela força as suas crenças e o seu fanatis- mo religioso. Ninguém gosta de ver o seu deus vilipendia- do em qualquer meio de co- municação, mas daí a partir para a violência generalizada vai uma distância enorme. As comunidades católica, es- pírita e evangélica não saí- ram quebrando e matando americanos e franceses por- que Scorsese e Godard fize- ram, respectivamente, os fil- mes A última tentação de Cristo e Je vous salue, Marie, ambos passíveis de ser vistos como ofensivos à sua fé. Há dezenas de charges ofensivas a Cristo e aos santos católi- cos e mesmo por aqui existe uma tira de quadrinhos com o título “Deus, essa gostosa”, que sai até em jornal de gran- de circulação no país. Nem por isso o jornal foi depreda- do e seus diretores e funcio- nários perseguidos pelos “fiéis indignados”. É preciso resistir, sem confrontações e provocações, mas acovardar- se pelo medo é abrir uma ja- nela para que radicais de qualquer espécie imponham cada vez mais às pessoas ci- vilizadas do século 21 as suas idiossincrasias retrógradas e violentas. » José Salles Neto, Lago Norte Mensalão Parabéns pelas páginas de Opinião de sexta-feira 21/9. Excelentes o artigo “Deus e o mensalão”, a segunda carta “Mensalão”, o artigo “Islã e li- berdade de expressão” e a co- luna de Ari Cunha, principal- mente o texto “Ministro Joa- quim Barbosa”. Às perguntas finais da referida carta, acres- cento mais duas. A primeira: se o PT de antigamente com- batia a série de governantes militares indicados e escolhi- dos indiretamente por causa das restrições de liberdade e de representatividade autêntica, por que agora não combate os desmandos morais, a nomeação de despreparados para cargos técnicos importantes, o uso indevido de recursos públicos, a desonestidade e a mentira utilizadas, regularmente, por muitos de seus representantes? A segunda: por que o chefe maior do partido não se retrata e não pede perdão ao povo? » Severiano Torres Bandeira, Lago Norte Eleições municipais Coitado do Lula! Vestido de bombeiro, é chamado para apagar o fogo dos adversários em diversas capitais. Vai aca- bar doente. No mínimo, into- xicado com a fumaça e as la- baredas dos candidatos que literalmente estão incendian- do as campanhas de aliados do governo. Lula precisa saber que não pode ganhar todas as eleições. O ex-presidente tem a missão quase impossível de ajudar a oxigenar candidatu- ras que não saem do lugar, co- mo em Salvador, Recife, Tere- sina e Manaus. Martha Supli- cy garante que Lula é deus. Mas até Ele precisa de férias. Não fica bem para um ex-pre- sidente democrata como Lula afirmar, enfaticamente, que derrotar o tucano Arthur Vir- gílio em Manaus é questão de honra. Arrogância, prepotên- cia e intimidação não deve- riam fazer parte das caracte- rísticas de vida de Lula. O Bra- sil não vai parar de crescer com eventuais vitórias em ou- tubro de adversários do gover- no. Ganhar em política é sem- pre bom. Mas saber perder também engrandece. » Vicente Limongi Netto, Lago Norte Viola no saco Só pode ser piada a declara- ção de Fernando Haddad de que é “degradante ser ligado a Dirceu e Delúbio”. Se é mesmo verdade que essas companhias lhe são degradantes e ele se sente assim tão desconfortá- vel, que então bote a viola no saco e peça para sair do PT, pois Lula, seu criador e padri- nho, não é nem um pouco me- lhor que Dirceu e Delúbio, muito pelo contrário. Lula é, de certa forma, o pai dessas duas criaturas. E foi Lula quem pa- trocinou a reabilitação dos dois recentemente. » Rodrigo Borges de Campos Netto, Lago Sul Trânsito O GDF adquire equipa- mento que ampliará a produ- ção de massa asfáltica da em- presa de 30 toneladas para 150 toneladas por hora, mas não asfalta pequeno trecho de terra entre Lago Oeste e Brazlân- dia. Por quê? Que interesses estão por trás dessa omissão? Essa finalização de asfaltamento poderia desafogar as vias do Plano Piloto. Será que estou errado ou há politicagem nessa demora? Leio que, medida contra o tráfego pesado, ideia antiga para reduzir o fluxo de caminhões no DF, o anel viário deve começar a ser construído em dezembro, segundo a Secretaria de Transportes. Por que não se finali- za o iniciado naquele trecho? O poder público nos lega obras inacabadas e a comunidade se vê mal servida. » Gustavo Adolfo, Asa Norte [ >> Pode até não mudar a situação, mas altera sua disposição Desabafo Cartas ao Sr. Redator devem ter no máximo 10 linhas e incluir nome e endereço completo, fotocópia de identidade e telefone para contato. E-mail: [email protected] >> Erramos Meus amigos leitores, vem aí mais uma taxa. Em princípio, para quem tem carro movido a diesel — mas, depois, vai se espalhar. A partir de 2013, começa no Distrito Federal o tal Programa de Inspe- ção e Manutenção de Veículos em Uso, que avaliará quanto cada carro nosso emite de poluentes. Nada contra. Afinal, o diesel brasileiro — comprovadamente de má qualidade, mas não por nossa cul- pa — joga na atmosfera 30 vezes mais CO ² do que os motores a álcool. O pro- blema é que, de novo, vamos pagar para provar que estamos dentro da lei, que não somos irresponsáveis: no mínimo, teremos que desembolsar anualmente R$ 40 para tanto. Não bastam IPVA, li- cenciamento, seguros? Para piorar, outra questão: o que o Estado vai fazer com os carros poluidores? Tirá-los da rua? Isso valerá para os velhos ônibus das velhas empresas de Canhedo e colegas? Dizem que a luta por menos imposto e taxas é dos liberais, mas esse “anarquista” aqui não concorda. No Brasil, devido a tanto engodo, gastamos até para provar que somos direitos, honestos, corretos. Aqui, se paga para abrir conta em banco, fazer crediário, conseguir empréstimo… Recentemente, um amigo foi comprar um carro e foi informado de que teria que desembolsar quase R$ 150 por uma tal de Taxa de Abertura de Crédito. O vendedor explicou, candidamente: “Precisamos ve- rificar se o senhor está limpo na praça”. É ou não uma maluquice termos que pro- var que não somos caloteiros? Os bancos, por sinal, garantem que não baixam as taxas de juros devido ao “alto” índice de inadimplência. Alto? Seis em cada grupo de 100 pessoas (sim, 6%) atrasam o pagamento por mais de 90 dias… Ah, e existe uma burra e sacana ge- neralização: quem nunca atrasou uma prestação na vida paga o mesmo juro que o velho atrasador. Aliás, no mês passado, a inadimplência brasileira caiu 0,45%, em relação a agosto de 2011, na terceira que- da consecutiva. Sinceramente: os juros baixam quando isso ocorre? Outro colega tentou usar uma agência de viagens para comprar uma passagem para a Europa e foi “convidado” a desem- bolsar quase R$ 300 por uma tal de“remu- neração de agência”. Ora, quem deve “re- munerá-la” é a empresa aérea, não? Ob- viamente, ele mesmo pesquisou e com- prou o trecho pela internet — bem mais barato. Essa e outras agências, quando fa- lirem, dirão que foi culpa do “custo Brasil”. Ninguém se lembra do lucro Brasil, da es- tupidez Brasil… Honesto? Prove! RENATO FERRAZ [email protected] Parece que o dinheiro não foi bem lavado pelos mensaleiros. Já sinto Lamas escorrendo e sujando alguns companheiros. Marcelo Pompom — Taguatinga Norte A ampliação da Papuda consta nas obras do PAC? O novo anexo poderia chamar-se Congressinho. Denise Flag — Asa Sul Leandro, do time do Divino, de Avenida Brasil, contratado pelo Flamengo. Se continuar indo a bares para uma cervejinha, não vai imperar jamais no rubro-negro! Por seu lado, quem sabe não será ele a salvar o Mengo da degola? Rogério Mário Koerich — Lago Norte Amijubi, Zuzeco, Fuleco... Sinceramente, sou mais o Leleco, que tá com a bola toda. João Valentim W. da Costa — Park Way E não é que o sertanejo universitário está evoluindo? Tem até dupla PH & PHD! Ana Cláudia D. Dutra — Sudoeste » A primeira foto da página 3 da edição de ontem (21/9) do caderno Diversão&Arte não é da equipe do filme A memória que me contam; é do documentário Kátia. » Diferentemente do informado na coluna Na Estante (16/9, caderno Trabalho & Formação Profissional, pág. 2), Renato Schmekel, autor do Livro ao meu filho, não é um dos maiores investidores financeiros do Brasil. » “…proibindo sindicatos de promover atos que impeçam o livre acesso de empregados, clientes e veículos ao edifício-sede do prédio dos Correios em Brasília”, escrevemos ontem na página 21. Edifício-sede do prédio? Prédio sobra, não? Xô! (D Da ad d S Sq qu ua ar ri is si i )

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Renato Schmekel - Opinião

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Aeconomia brasileira e seu efeitomais benéfico para a população— o aumento da renda das pes-soas — reagiram bem e rápidodepois de passar do ponto mais

crítico da crise mundial de 2008-2009. É oque comprovam os dados da primeiraPesquisa Nacional por Amostra de Domi-cílio (Pnad), realizada pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE)em 2011 e divulgada ontem. A renda mé-dia mensal dos trabalhadores subiu deR$ 1.242 em 2009 para R$ 1.345 em 2011,alta expressiva de 8,3%, em um mundoem que a população de boa parte dospaíses desenvolvidos ainda vive situaçãode perda de empregos, cortes de benefí-cios e de rendimentos do trabalho.

Uma lente mais grossa sobre o con-junto de dados da Pnad de 2011 a respei-to da remuneração do trabalho no paísmostra que, mantidos os avanços obti-dos, a economia brasileira terá construí-do nos próximos anos um sólido merca-do de consumo, com sobra para a forma-ção de poupança, fator decisivo parabancar a continuidade do crescimentosaudável, sem se comprometer com en-dividamentos onerosos. A primeira cons-tatação é a de que o aumento da rendamédia mensal ocorreu em todas as re-giões, com destaque para o Nordeste.

A região ainda tem o menor rendi-mento médio do país, R$ 910 mensais,mas foi a que registrou o maior salto en-tre 2009 e 2011: 10,7%. O Centro-Oesteteve a segunda taxa de crescimento,10,5%, e mantém a mais alta média sala-rial do país: R$ 1.645. A segunda maior

renda foi verificada no Sudeste, R$ 1.522,com crescimento de 7,8%, seguida da re-gistrada no Sul do país, R$ 1.461, 3,9%acima da de 2009. Outra boa notícia éque os salários que mais cresceram fo-ram os da base, o que pesa na redução daconcentração da renda no país.

De fato, a mais alta de crescimentodos rendimentos do trabalho, 29,2%, be-neficiou as pessoas da faixa salarial maisbaixa, que passou de R$ 144 para R$ 186mensais. Essa expansão da remunera-ção média dos salários comprova maisuma vez que nada é melhor para os tra-balhadores e mais saudável para a eco-nomia do que o aumento da oferta deempregos. No período imediatamentedepois do desempenho negativo do PIB,que chegou a decrescer 4,2% no terceiroe 1,9% no quarto trimestre de 2009, oemprego reagiu e fechou os dois anosavaliados pela Pnad com crescimentode 1,1%, o que significou a criação de 1milhão de vagas.

Acerta, portanto, o governo, ao adotarmedidas para manter o nível de empre-go, ainda que com sacrifício fiscal. Emagosto, a Pesquisa Mensal de Emprego(PME), do IBGE, registrou novo recorde,ao constatar o mais baixo índice de de-semprego, 5,7%, desde o início da atualsérie, em 2003. Também fica mais umavez evidente a urgente necessidade de opaís dar um salto na educação com amaior rapidez possível, pois essa deman-da bruta por mão de obra virá com umaexigência incontornável de qualificação,como parte da evolução da economia.Lamentável será perder esse embalo.

VISÃODOCORREIO

Empregodesconcentrarenda no país

>> Sr. Redator

EEddiittoorraa:: Dad Squarisi // [email protected]@dabr.com.br || 3214-1140Opinião

20 • CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, sábado, 22 de setembro de 2012

VENDA AVULSALocalidade SEG/SÁB DOMDF/GO R$ 2,00 R$ 3,00MG/RJ/SP R$ 2,50 R$ 4,00TO/MA/CE/PI R$ 2,50 R$ 4,00RN/PB/PE R$ 2,50 R$ 4,00

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CORREIO BRAZILIENSE ‘‘Na quarta parte nova os campos araE se mais mundo houvera,lá chegara’’

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MuçulmanosOs povos civilizados não

podem se curvar aos seg-mentos radicais do Islã quequerem impor pela força assuas crenças e o seu fanatis-mo religioso. Ninguém gostade ver o seu deus vilipendia-do em qualquer meio de co-municação, mas daí a partirpara a violência generalizadavai uma distância enorme.As comunidades católica, es-pírita e evangélica não saí-ram quebrando e matandoamericanos e franceses por-que Scorsese e Godard fize-ram, respectivamente, os fil-mes A última tentação deCristo e Je vous salue, Marie,ambos passíveis de ser vistoscomo ofensivos à sua fé. Hádezenas de charges ofensivasa Cristo e aos santos católi-cos e mesmo por aqui existeuma tira de quadrinhos como título “Deus, essa gostosa”,que sai até em jornal de gran-de circulação no país. Nempor isso o jornal foi depreda-do e seus diretores e funcio-nários perseguidos pelos“fiéis indignados”. É precisoresistir, sem confrontações eprovocações, mas acovardar-se pelo medo é abrir uma ja-nela para que radicais dequalquer espécie imponhamcada vez mais às pessoas ci-vilizadas do século 21 as suasidiossincrasias retrógradas eviolentas.»JoséSallesNeto,

Lago Norte

MensalãoParabéns pelas páginas

deOpiniãodesexta-feira21/9.Excelentes o artigo “Deus e omensalão”, a segunda carta“Mensalão”, o artigo “Islã e li-berdade de expressão” e a co-luna de Ari Cunha, principal-mente o texto “Ministro Joa-quim Barbosa”. Às perguntasfinais da referida carta, acres-cento mais duas. A primeira:se o PT de antigamente com-batia a série de governantesmilitares indicados e escolhi-dos indiretamente por causadas restrições de liberdade ederepresentatividadeautêntica,porqueagoranãocombateosdesmandosmorais,anomeaçãodedespreparadosparacargostécnicos importantes, o uso indevido de recursos públicos, adesonestidadeeamentirautilizadas,regularmente,pormuitosde seus representantes? A segunda: por que o chefe maior dopartidonãoseretrataenãopedeperdãoaopovo?»SeverianoTorresBandeira,

Lago Norte

Eleições municipaisCoitado do Lula! Vestido de bombeiro, é chamado para

apagar o fogo dos adversáriosem diversas capitais. Vai aca-bar doente. No mínimo, into-xicado com a fumaça e as la-baredas dos candidatos queliteralmente estão incendian-do as campanhas de aliadosdo governo. Lula precisa saberque não pode ganhar todas aseleições. O ex-presidente tema missão quase impossível deajudar a oxigenar candidatu-ras que não saem do lugar, co-mo em Salvador, Recife, Tere-sina e Manaus. Martha Supli-cy garante que Lula é deus.Mas até Ele precisa de férias.Não fica bem para um ex-pre-sidente democrata como Lulaafirmar, enfaticamente, quederrotar o tucano Arthur Vir-gílio em Manaus é questão dehonra. Arrogância, prepotên-cia e intimidação não deve-riam fazer parte das caracte-rísticas de vida de Lula. O Bra-sil não vai parar de crescercom eventuais vitórias em ou-tubro de adversários do gover-no. Ganhar em política é sem-pre bom. Mas saber perdertambém engrandece.»Vicente LimongiNetto,

Lago Norte

Viola no sacoSó pode ser piada a declara-

ção de Fernando Haddad deque é “degradante ser ligado aDirceu e Delúbio”. Se é mesmoverdade que essas companhiaslhe são degradantes e ele sesente assim tão desconfortá-vel, que então bote a viola nosaco e peça para sair do PT,pois Lula, seu criador e padri-nho, não é nem um pouco me-lhor que Dirceu e Delúbio,muito pelo contrário. Lula é, decerta forma, o pai dessas duascriaturas. E foi Lula quem pa-trocinou a reabilitação dosdois recentemente.»RodrigoBorgesdeCamposNetto,

Lago Sul

TrânsitoO GDF adquire equipa-

mento que ampliará a produ-ção de massa asfáltica da em-presa de 30 toneladas para 150toneladas por hora, mas não

asfalta pequeno trecho de terra entre Lago Oeste e Brazlân-dia. Por quê? Que interesses estão por trás dessa omissão?Essa finalização de asfaltamento poderia desafogar as viasdo Plano Piloto. Será que estou errado ou há politicagemnessa demora? Leio que, medida contra o tráfego pesado,ideia antiga para reduzir o fluxo de caminhões no DF, oanel viário deve começar a ser construído em dezembro,segundo a Secretaria de Transportes. Por que não se finali-za o iniciado naquele trecho? O poder público nos legaobras inacabadas e a comunidade se vê mal servida.»GustavoAdolfo,

Asa Norte

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>>Podeaténãomudarasituação,masalterasuadisposição

Desabafo

Cartas ao Sr. Redator devem ter no máximo 10 linhas e incluir nome e endereço completo, fotocópia de identidade e telefone para contato.E-mail: [email protected]

>> ErramosMeus amigos leitores, vem aí mais

uma taxa. Em princípio, para quem temcarro movido a diesel — mas, depois, vaise espalhar. A partir de 2013, começa noDistrito Federal o tal Programa de Inspe-ção e Manutenção de Veículos em Uso,que avaliará quanto cada carro nossoemite de poluentes. Nada contra. Afinal,o diesel brasileiro — comprovadamentede má qualidade, mas não por nossa cul-pa — joga na atmosfera 30 vezes maisCO² do que os motores a álcool. O pro-blema é que, de novo, vamos pagar paraprovar que estamos dentro da lei, quenão somos irresponsáveis: no mínimo,teremos que desembolsar anualmenteR$ 40 para tanto. Não bastam IPVA, li-cenciamento, seguros? Para piorar, outraquestão: o que o Estado vai fazer com oscarros poluidores? Tirá-los da rua? Issovalerá para os velhos ônibus das velhasempresas de Canhedo e colegas?

Dizem que a luta por menos imposto etaxas é dos liberais, mas esse “anarquista”aqui não concorda. No Brasil, devido atanto engodo, gastamos até para provarque somos direitos, honestos, corretos.Aqui, se paga para abrir conta em banco,fazer crediário, conseguir empréstimo…Recentemente, um amigo foi comprarum carro e foi informado de que teria que

desembolsar quase R$ 150 por uma tal deTaxa de Abertura de Crédito. O vendedorexplicou, candidamente: “Precisamos ve-rificar se o senhor está limpo na praça”. Éou não uma maluquice termos que pro-var que não somos caloteiros?

Os bancos, por sinal, garantem quenão baixam as taxas de juros devido ao“alto” índice de inadimplência. Alto? Seisem cada grupo de 100 pessoas (sim, 6%)atrasam o pagamento por mais de 90dias… Ah, e existe uma burra e sacana ge-neralização: quem nunca atrasou umaprestação na vida paga o mesmo juro queo velho atrasador. Aliás, no mês passado, ainadimplência brasileira caiu 0,45%, emrelação a agosto de 2011, na terceira que-da consecutiva. Sinceramente: os jurosbaixam quando isso ocorre?

Outro colega tentou usar uma agênciade viagens para comprar uma passagempara a Europa e foi “convidado” a desem-bolsar quase R$ 300 por uma tal de“remu-neração de agência”. Ora, quem deve “re-munerá-la” é a empresa aérea, não? Ob-viamente, ele mesmo pesquisou e com-prou o trecho pela internet — bem maisbarato. Essa e outras agências, quando fa-lirem, dirão que foi culpa do“custo Brasil”.Ninguém se lembra do lucro Brasil, da es-tupidez Brasil…

Honesto? Prove!

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Parece que o dinheiro não foi bemlavado pelos mensaleiros. Já sinto Lamas

escorrendo e sujando algunscompanheiros.

Marcelo Pompom — Taguatinga Norte

A ampliação da Papuda constanas obras do PAC? O novo anexo

poderia chamar-se Congressinho.Denise Flag — Asa Sul

Leandro, do time do Divino,de Avenida Brasil, contratadopelo Flamengo. Se continuar

indo a bares para uma cervejinha,não vai imperar jamais no rubro-negro!

Por seu lado, quem sabe não será elea salvar o Mengo da degola?

Rogério Mário Koerich — Lago Norte

Amijubi, Zuzeco, Fuleco...Sinceramente, sou mais o Leleco,

que tá com a bola toda.João Valentim W. da Costa — Park Way

E não é que o sertanejo universitárioestá evoluindo? Tem até dupla PH & PHD!

Ana Cláudia D. Dutra — Sudoeste

» A primeira foto da página 3 da edição de ontem (21/9) docaderno Diversão&Arte não é da equipe do filmeA memória que me contam; é do documentário Kátia.

» Diferentemente do informado na coluna Na Estante(16/9, caderno Trabalho & Formação Profissional, pág. 2),Renato Schmekel, autor do Livro ao meu filho, não é umdos maiores investidores financeiros do Brasil.

» “…proibindo sindicatos de promover atos que impeçamo livre acesso de empregados, clientes e veículos aoedifício-sede do prédio dos Correios em Brasília”,escrevemos ontem na página 21. Edifício-sede doprédio? Prédio sobra, não? Xô! (DDaadd SSqquuaarriissii)