Erros meus, má fortuna, amor ardente Luís Vaz de Camões Realizado por : - - - Realizado por : -...
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Erros meus, má fortuna, amor ardente
Luís Vaz de Camões
Realizado por :- Cheila Mata- Leila Telmo- Lúcia Vieira• Luís Tivane
Erros Meus , má fortuna , amor ardenteem minha perdição se conjuraramos erros e a fortuna sobejaram,que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presentea grande dor das cousas que passaram,que já as frequências suas me ensinarama desejos deixar de ser contente.
Errei todo meu discurso dos anos;dei causa a que a Fortuna castigasseas minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.Oh! Quem tanto pudesse, fartasseeste meu duro génio de vinganças!
Tema :• O tema do soneto é o sofrimento do sujeito poético.• Este diz que os seu maiores inimigos na vida foram os erros, a má
sorte e o amor e refere que estes 3 elementos foram os culpados da sua vida de sofrimento.
• O poeta faz uma retro perspetiva à sua vida e verifica que as causas da sua desgraça foram os erros que cometeu, a sua pouca sorte e o amor.
• Lamentava-se da sua vida desgraçada, que só o faz sofrer e sente-se revoltado pelo facto de ter uma vida tão infeliz mostrando, no fim, um desejo intenso de vingança
Sentimentos dominantes :Erros Meus , má fortuna , amor ardenteem minha perdição se conjuraramos erros e a fortuna sobejaram, que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presentea grande dor das cousas que passaram,que já as frequências suas me ensinarama desejos deixar de ser contente.
Errei todo meu discurso dos anos;dei causa a que a Fortuna castigasseas minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.Oh! Quem tanto pudesse, fartasseeste meu duro génio de vinganças!
Verso 1 – Amargura
Verso 2 – Perseguição
Verso 6 – Dor
Verso 7/8 – Irritação
Verso 9/10 – Culpa
Verso 12 – Frustração
Verso 13/14 – Desejo de vingança
Estrutura Interna:
1ª PARTE
(12 primeiros versos)
• Na primeira parte do poema, o eu poético confessa que viveu uma vida de sofrimento, provocado pelos erros, pela má sorte e pelo amor e diz ainda que o amor apenas lhe deu “breves enganos”.
2ª PARTE
(dois últimos versos)
• Na segunda parte do poema , ele recorre a uma interjeição (“oh!”) para mostrar a dor que lhe vai no coração e espera que o “génio” que o persegue se farte de o perseguir para ele poder viver em paz.
Estrutura Interna : recursos estilísticos Erros Meus , má fortuna , amor ardenteem minha perdição se conjuraramos erros e a fortuna sobejaram,que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presentea grande dor das cousas que passaram,que as magoadas iras me ensinarama não querer já nunca ser contente
Errei todo meu discurso dos anos;dei causa a que a Fortuna castigasseas minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.Oh! Quem tanto pudesse fartasseeste meu duro génio de vinganças!
Conotações Negativas Personificação Enumeração/Incipit “1º Verso” Interjeição Anástrofe Hipérbole Hipérbato
Análise Formal
Quadras
Tercetos
Este poema é um soneto porque é constituído por 4 estrofes : 2 quadras e 2 tercetos , com 14 versos
Análise Formal : tipos de rima
Erros Meus , má fortuna , amor ardenteem minha perdição se conjuraramos erros e a fortuna sobejaram,que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presentea grande dor das cousas que passaram,que as magoadas iras me ensinarama não querer já nunca ser contente
Errei todo meu discurso dos anos;dei causa a que a Fortuna castigasseas minhas mal fundadas esperanças.
De Amor não vi senão breves enganos.Oh! Quem tanto pudesse fartasseeste meu duro génio de vinganças!
ABBA
ABBA
CDE
CDE
A rima é interpolada e emparelhada nas quadras como se pode verificar no esquema rimático ABBA .
Nos tercetos a rima é interpolada como podem ver no esquema rimático CDECDE .
Sílabas Métricas :
Er/ros/ Meus, / má /for/tu/na , a/mor/ar/den/teem/ mi/nha/ per/di/ção/ se /con/ju/ra/ramos erros e a fortuna sobejaram,que para mim bastava amor somente.