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28-Oct-2020Category
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Sumário
Apresentação
Uma tradição de ervas medicinais
A ciência da fitoterapia O estudo das substâncias químicas
Efeitos sinérgicos Preparações padronizadas
Usando ervas medicinais com segurança A dosagem correta
Identificação correta da planta Evite reações adversas Ache um fitoterapeuta qualificado
Preparos medicinais Infusões Decocções Tinturas
Tintura de planta fresca Tintura de ervas secas
Xaropes
Xarope de tintura contra tosse Cataplasmas Infusão de óleos
Infusão em óleo frio Infusão em óleo quente
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Dor de garganta, gripes e resfriados Sálvia Mil-folhas Sabugueiro Andrographis
Alho Tomilho Marroio-branco Alteia
Auxílio imunológico Equinácea Astrágalo
Febre do feno e sinusite Raiz-forte Eufrásia Albízia Perila
SISTEMA DIGESTIVO
Indigestão Olmo rubro Filipêndula Genciana Anis
Náusea Gengibre Hortelã-pimenta Camomila
Gases, dispepsia e flatulência Hortelã-pimenta Alcaravia Endro
Prisão de ventre e hemorroidas Psilium Ruibarbo-da-china Labaça-crespa Hamamélis
Auxílio ao fígado e à vesícula Cardo-mariano Esquisandra Raiz de dente-de-leão
Açafrão-falso
Desintoxicação Folha de dente-de-leão Amor-de-hortelão Psilium
SISTEMA NERVOSO
Tensão e estresse Ginseng Aveia Melissa
Depressão e ansiedade Hipérico Lavanda (Alfazema)
Cansaço e fadiga Ginseng-siberiano Ashwagandha
Astrágalo
Memória e concentração Ginkgo Brahmi Alecrim
Insônia Valeriana Lúpulo Maracujá
Dor de cabeça e enxaqueca Tanaceto Salgueiro-branco Óleo de hortelã-pimenta
AFECÇÕES CUTÂNEAS
Acne Melaleuca Árvore-da-castidade Amor-de-hortelão
Eczema e psoríase Morugem Óleo de linhaça Açafrão-falso
Pé-de-atleta e infecções fúngicas Melaleuca Ipê
Aftas, saúde das gengivas e da boca
Melissa Óleo de cravo Mirra
Primeiros socorros Alfazema (Lavanda) Aloe vera (Babosa) Arnica Calêndula Melaleuca Morugem Olmo rubro
SISTEMA MUSCULOESQUELETAL
Ferimentos e lesões esportivas Arnica Confrei Hamamélis Salgueiro-branco Garra-do-diabo Noveleiro (Bola-de-neve) Hipérico
Artrite e gota Olíbano Garra-do-diabo Gengibre Salgueiro-branco
Semente de aipo
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Problemas de circulação e varizes Castanha-da-índia Semente de uva Ginkgo
Ulcerações nas pernas Castanha-da-índia Centela Calêndula
Pressão e colesterol altos Crátego Alho Açafrão-falso Psilium Tília
SAÚDE DA MULHER
Tensão pré-menstrual Árvore-da-castidade Peônia branca Angelica chinesa (Dong quai) Hipérico Noveleiro
Sálvia esclareia
Retenção de líquido e cistite Oxicoco (Cranberry) Alteia Folha de dente-de-leão Semente de uva
Menopausa Cimicífuga (Black cohosh) Hipérico Trevo-vermelho Sálvia Melissa
Gravidez Gengibre Hamamélis Calêndula Óleo de rosa mosqueta Folha de framboesa
SAÚDE DO HOMEM
Saúde sexual e da próstata Saw palmetto Urtiga Ginseng
Ginkgo
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Uma tradição de ervas medicinais
A humanidade vem acumulando e utilizando os conhecimentos da fitoterapia
há pelo menos 60 mil anos. O Egito Antigo, centro de avançado conhecimento
médico, absorveu ensinamentos do Oriente Médio e importou muitos
temperos desidratados, ervas e óleos perfumados da Mesopotâmia.
À medida que a Grécia Antiga crescia em poder, seus conhecimentos
médicos eram, por sua vez, construídos sobre aquilo que ela herdara do
Oriente Médio e do Egito. Famosas escolas de medicina foram surgindo em
torno de grandes curandeiros. Os registros mitológicos sobre o medico grego
Asclépio mencionam milagres de cura; seu bastão, com a serpente enrolada,
tornou-se o símbolo da medicina que persiste até hoje.
A prática moderna da fitoterapia combinada ao fascínio por ervas de uso
culinário e aromáticas resultou no forte ressurgimento do uso e do cultivo de
ervas em todo o mundo. Ao mesmo tempo, a complexa interação entre corpo,
mente e espírito vem, mais uma vez, sendo reconhecida no campo da
medicina holística.Chegada a era da medicina complementar, surge o
reconhecimento de que a fitoterapia merece ser respeitada.
Em Ervas que curam, unimos conhecimentos tradicionais e as mais
modernas recomendações passadas por terapeutas naturais. Tudo isso para
mostrar as melhores maneiras de aplicar o poder curativo e restaurador das
ervas na sua vida e na de sua família. Informações abrangentes sobre diversas
plantas e suas aplicações estão divididas nas seções Sistema Respiratório,
Sistema Nervoso, Afecções Cutâneas, Sistema Musculoesqueletal, Sistema
Cardiovascular, Saúde da Mulher e Saúde do Homem. Somadas ao capítulo de
preparos medicinais, fazem deste e-book um verdadeiro guia, repleto de
conhecimento e ilustrado com lindas fotos. Esperamos que Ervas que curam
seja uma fonte de inspiração para você, ajudando-o a promover a saúde de
maneira econômica e natural.
Os editores.
ATENÇÃO: Embora tenhamos nos esforçado para obter o máximo de
exatidão e atualidade, o conhecimento médico e farmacológico está
sempre mudando. Aconselhamos os leitores a consultar médicos
qualificados para orientação individual. Além disso, muito embora
sejam naturais, as plantas contêm substâncias químicas que, às vezes,
têm efeitos colaterais. Se usadas indiscriminadamente, podem ser
venenosas. Os redatores, pesquisadores, revisores e editores dessa obra
não podem ser responsabilizados por erros, omissões ou ações que
possam ser consideradas consequência das informações aqui contidas.
A ciência da fitoterapia
A medicina fitoterápica é ao mesmo tempo uma arte e
uma ciência, combinando séculos de tradição a
métodos modernos de pesquisas e técnicas analíticas.
Enquanto fitoterapeutas eram autodidatas ou
aprendiam o ofício com outros praticantes mais
experientes, muitos têm hoje diploma universitário e
seus estudos incluem uma grande variedade de
disciplinas científicas.
O estudo das substâncias químicas
Embora em alguns círculos ela ainda seja vista como antiquada e desprovida
de comprovação científica, a prática moderna da medicina fitoterápica está
cada vez mais apoiada no rigor científico e em pesquisas acadêmicas, o que
lhe confere crescente credibilidade. Atualmente os fitoterapeutas estudam
elementos de botânica, química, bioquímica, farmacologia, toxicologia e
medicina.
Muito do que sabemos sobre medicina fitoterápica nos foi passado através
dos séculos. No entanto, as plantas são organismos de estrutura química
complexa e os fitoterapeutas de outrora podiam apenas observar-lhes os
efeitos; eles não tinham meios de saber por que determinada erva agia dessa
ou daquela maneira, ou como conseguiam seus efeitos.
Hoje, a ciência da fitoquímica, o estudo dos elementos presentes nas
ervas, nos permite compreender como agem as plantas medicinais.
Efeitos sinérgicos É bem provável que as combinações dos princípios ativos de muitas ervas
criem efeitos sinérgicos mais poderosos do que qualquer um dos
componentes agindo em separado. Ainda assim, entender as ações dos
componentes individuais ajuda pesquisadores a tornarem medicamentos
fitoterápicos mais seguros e confiáveis.
Em alguns casos, esse tipo de pesquisa identificou novos usos para
remédios existentes, ou interações potencialmente adversas entre
medicamentos fitoterápicos e farmacêuticos.
Preparações padronizadas
Ao contrário da produção de remédios farmacêuticos, em que o processo de
manufatura garante que cada lote seja rigorosamente idêntico, os compostos
dos medicamentos fitoterápicos estão sujeitos a variações naturais. Condições
meteorológicas e de solo, a idade da planta e até mesmo o horário em que ela
foi colhida podem afetar os níveis de ingredientes ativos num lote de
medicamento.
Para garantir que cada paciente num teste clínico receba um
medicame