As células que curam

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Por Konrad Hochedling AS CÉLULAS QUE CURAM

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  1. 1. Por Konrad Hochedling
  2. 2. H cinco dcadas o pesquisador Leroy Stevens descobriu um tumor no saco escrotal de um rato de laboratrio. Ao examinar o animal, identificou vrios tecidos, incluindo dentes e cabelos. A partir desta constatao, traou a origem do tumor e deu incio ao estudo das clulas-tronco.
  3. 3. Clulas-tronco so clulas primitivas produzidas durante o desenvolvimento do organismo e so capazes de se dividirem e criarem cpias idnticas a clula original Por todos esses motivos, cientistas buscaram formas de se conseguir clulas tronco. A partir disso, Constitui um mistrio para os cientistas a ordem ou comando que determina no embrio humano que uma clula-tronco pluripotente se diferencie em determinado tecido especfico, como fgado, osso, sangue etc.
  4. 4. De acordo com seu potencial de diferenciao, as clulas-tronco so classificadas em quatro nveis diferentes: clulas totipotentes, pluripotentes,unipote ntes e multipotentes.
  5. 5. So clulas derivadas da massa celular interna do blastcito, que um embrio formado aproximadamente 5 dias aps a fecundao. Essas clulas contm uma grande capacidade de diferenciao, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo, quando recebem o estmulo necessrio. So classificadas como totipotentes ou pluripotentes. Clulas-tronco Totipotentes: Podem produzir, alm das clulas embrionrias, clulas da placenta e dos anexos embrionrios. Clulas-tronco Pluripotentes: Podem produzir clulas de todos os tecidos embrionrios, exceto clulas extra- embrionrias.
  6. 6. So clulas presente no organismo e com grande capacidade de diferenciao. Essas clulas trabalham para reparar danos e repor clulas do organismo. Clulas-tronco Multipotentes: Essas clulas podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as clulas hematopoiticas so capazes de produzir apenas clulas do tecido sanguneo(hemcias, linfcito s e plaquetas). Clulas-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovao.
  7. 7. Em 2006, um pesquisador japons (Shinya Yamanaka) desenvolveu uma tcnica revolucionria para a produo de clulas pluripotentes, atravs da reprogramao gentica de clulas adultas de camundongos e, em 2007, de clulas humanas. As clulas so reprogramadas pela adio de quatro genes chamados oct-4, sox-2, Klf-4 e c-Myc, atravs do uso de vetores virais (vrus modificados que transportam os fatores para dentro da clula a ser reprogramada).
  8. 8. A reprogramao pode ser feita com diferentes tipos celulares, mas, em geral, so usadas clulas da pele. As clulas derivadas por esse mtodo, chamadas de clulas-tronco de pluripotncia induzida (iPSCs) so muito similares s clulas- tronco embrionrias, apresentando as mesmas caractersticas de auto-renovao e potencial de diferenciao.
  9. 9. Outros pesquisadores tambm buscam formas para produzir iPSCs livres de vrus, como Sheng Ding, do Instituto de Pesquisa Scripps e Douglas A. Melton, de Harvard, que usam substncias qumicas que podem substituir cada um dos quatro genes reprogramadores, ativando um caminho de interaes moleculares dentro da clulas que seria ento acionado pelos genes, pois devero eliminar o problema de contaminao pelo agente viral e esperar no futuro,aplic-las em terapias humanas.
  10. 10. Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de clulas-tronco e suas aplicaes para tratar doenas ainda esto em estgio inicial. preciso utilizar mtodos rigorosos de pesquisa e testes para garantir segurana e eficcia a longo prazo. Quando as clulas-tronco so encontradas e isoladas, necessrio proporcionar as condies ideais para que elas possam se diferenciar e se transformar nas clulas especficas necessrias no tratamento escolhido, e, para esse processo, necessrio bastante experimentao e testes. Alm de tudo, necessrio o desenvolvimento de um sistema para entregar as clulas parte especfica do corpo e estimula- las a funcionar e se integrar como clulas naturais do corpo humano.
  11. 11. Nosso laboratrio tenta entender o papel que as clulas-tronco desempenham no desenvolvimento normal e doena. Estamos interessados em estudar a biologia dessas clulas, a fim de determinar se eles so originrios de um precursor comum, se eles podem servir como as clulas de origem no cancro, e se estas clulas tm uma maior capacidade de converter de volta para as clulas-tronco embrionrias, quando manipulado experimentalmente. Konrad Hochedlinger, PhD Harvard University Departamento de Clulas- Tronco e Biologia Regenerativa Massachusetts General Hospital
  12. 12. http://www.youtube.com/watch?v=e569kJp5omc http://www.sobiologia.com.br/figuras/Biotecnologia/celul apluri.png http://www.lance-ufrj.org/ceacutelulas-tronco.html http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/ http://saude.ig.com.br/celulastronco/ http;//www.sciam.com.br/edio/89maio/2006