Esclarecimeuta - Cascais€¦ · a que se continue numa situação dep,i mente pma todo,~....

4
I 26 Outubro 1930 , I Condições de assiralura I Por trimestre: 12 numeros ••••• 7$00 Anuncios: Preços convencionais não II dmlvem Da orlalaall, Imbor.nio nllm publlcadol. REDACÇ ÃO E ADMINISTRAÇÃO - :MONTE ESTORIL - SE)L\.l T . ARIO REPUBLICANO DIRECTOR, EDITDR E PROPRIETARIO - ANTONIO ALVES Todos os artigos não assinados são da exclrsiwa responsabilldaee do director do jornal COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES" Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa Que é . ? ISSO .. Para traz I •• III o jornal "O Estoril" não alimenta campanhas que não tenham um grande fundo de justiça e tendo sempre em vista o bem público! A campa nha dos baldios municipais iniciada contra a "Marinha" é um acto de moralidade, que tôdo o p" vo do Concelho tem aplaudido! Desafiamos o "Jornal de Cascais" a provar as insinuações cavilosas com que pretende atingir-nos, mas opondo á nossa prova documental, outros elementos de crédito, sob pena de o considerarmos o mais miserave] dos caluniadores!!! DO VELHO BURG<.) -xv- Assinaturas da Provisão de Aforamento (Do numero anterior) Joaquim Fen'ei1 a dos Sant cs a fiz em Lisbca a trez d' Oulub,'O de mIl 0110 centos e onze 0717/0", Feitio a'esta àOis mil ré is e assignaturas nO'l:e celdos e ses- senta Baltlw;;ar Antonio Sinel de GOldes a escrevo'. Bel1w1'do Carne17 o' Fieila de Souza, - F,ancisco ,a'AbHu Pe1'ei1'a de Menezes. -11Iomlel Nicolau Hsleres Negrlio, Pagou quat1'0 centos réis e acs ctficiaes dois mil duzentos e dez relq. Lisboa cinco de Ou/ub,o de 1811. Miguel José da Gamara Maldonado. Regislada na Chancella1'1a }.ló1' da GOlte do Reino ToO L. o de ent1'adas a folhas tl'eZelltas clncoenta e tlm. Lisboa c.nco de Oulub1'o de 1811. 1homaz Ant(nio Lopes da Gosta. o AFORAMENTO Auto de aforamento que faz o smado da cama1a cL'esla villa ao lU. mD J"tio .. h/t.onlo Coutinho I do balclio de7/úmillaJo da ll,arinha -llnilOs do , Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de 1811 aos nove dias do mez d'Ou- tubro do dito' annl? l,'esta villa de Cascaes em as casas que ser'l:em da cam01'a aonde eu escrivdo ao deante nomeado vim e sendo aUi pTesentes em aclo de t;e- 1'eaçi10 os t'ereadores actvaes llygino José Fe?'rei? a, Ignacio Teixeira Nunes de V08concellos e Joaquim José RibeIro e o procurado?' do concelho Paulo Euzebio Pereira Guim01'ães perante 08 quaes apauctu F"M/cisco Xav/lr de Fal'ia, mo- rodaI' n'esta villa como procurador que pela pl0CU1'aÇl1o ao diante junta mosi1ou Sei' do l/ltlstl issilUO Jalio Anlcnio Doutirlllo Gonnel d'1nfanteria e sub-inspectol' gelOl de 1.1ilicias l1.orad01· n'esla t'illa e por elle foi apresentada a Regia Prot:isc7o datada em t1ês dias do corrente mez à'Outub,0, pa1'a em vlrlude - o'ella lhe 0/0101' o baldIO denominado da :Marinha, l'eque?endn lhe fC8,çe I cumprida, e feito o dIto emp1azamenlo e logo pelos ditos 'l:eleadoles exammada a dila P,o'l:isêlo e (Tn sua observancia dis,·erâo que por esle atlio e mell'or fOl111a de direito, afOlavam e davam de aforamento emf'ateosl1ll de ho je pa1 a todo o semp1 e a elle dito lUustl issimo João Antonio Coutinho, e aos seus 8uCCeSSo1'Cs, «o baldio publico pertencente a este concelho denominaria da Marinho, que con'Pl'ehende o distTicto de Nossa Senhora da GUIa, log01es da 'loJl'e e Areia decla1'Odo e confr'ontado na t'istoria 'ince1til na dita P1'ovisão que fica seI v indo de parte d'este auto», pelo fOlo na mesma P"ovisão detel'- minado de mil e seis centos réis, sendo obl'igado, pOl' si e seus succeSSOTeS, a paga)' anuualmente o dito foro ao thezou1'eiro que fôr- d'ellte concelho, devendo prlllclpial' a pagar da data a't:ste a um anno, sendo 11 ais ob1'l'gado elles fo- rel/'os a beneficiar o dito chão baldio: pQ1'a que melhol' se possa pagar o ?'eferido to/'o, sem que para deixarem de paga1' possam allegal' qllaesquer du'l:idos ou CaBOS nc70 pensados, e se/Oo mais obrigados em caso de venda ou de outro 'lua/que/' trrspasse do dOnll7lio ulíl d'este foro, a pedi1'em lIcença a estes Se- nado COlliO directo senhol'lo, decla1'ando-lhe o p1'eço da venda para d'elle se pa- gar o competente laude71'io de qUQ1'entena, assim como todos os f010s que a esu tempo se estive?'em a deveI' pa1'a Ee dar n01:O titulo tte reconhecimento pa1'a o cartu'io d'esle Senado, com essas condições, havilio elles ve1'eadores e Ga- mara por bem afo1'ado o dilo chilo baldio e p01' emprazado n'elle dito lllus- tl'i:;Slmo João Antonio Cout111ho e seus successores a quem desde t1'ansfe1'em todo o dominio e pOSSé e lh'as hão por dada pela clausula constitU/do: E logo ]i01' e !r e lrollcisco Xavier de Faria, na pessaa que repre,enta de seu cons/i- tumt!', t O! dIto debaixo dos ditas clausulas acceita1:a dito aforamento, e se obngura a pagar todos os annos () dilo foro de mil e seis centos 1'éis, em di- nheiro co/rente, foZtndo o pl'l'meiro pagamento da data d'este a um anno, e as- sim a continuaI' nos mais annos consecutivos sem inle1'1'upção alguma, e no caso de lalta se st/jelta á clausa executiva, e a todas !JS mais condições e obrigações im- postas pOl' elles stnhorios r/este auto, e p01'a maior 'l:alidade requeria fosse Jul- gado paI' sentença 1'01'0 a'ella se extrahir o ccmpetmte titulo no que todos convi- 1'ào, e unll e outros prometterão na pa1'te que lhe toca o seu cumprimento e in- teira opse1'1;allcia e de nlio reclamarem nem cont1'a'l:Í1'em o presente auto debaixo da de was e bms. E de ttido pa1'a constar fiz esle auto de aforamento que tedos assignaram de que dou minha passar o refe1'ido na ver-lade. E eu Agostinho José LOU1'eiro Gavallei1'o, Professo na ordem de Chl'is/o, Escrirão p1'úprietario do Senado da Gamara, o escrivi, Declaro que nllo presidio n'este auto o Doutor' Juiz de fora José Bello },I!adeÍ1a, por se achar elllpedido em actual seniço fazendo o seu 109m' de Presidente o vereadcr ':JI(,/Ís 'l.'elllO ,sob, edito IIygino ' Fe1'rei,'a. E eu dito Escrit-i1o o escrivi e as- signo. r Ill/gino José Ferret'ra, Ignacio Teixei1'a Nunes de Vascon- cellos e Joaqll11/i JOFé Ribeiro, Paulo Euzebio Pe1'eira Guimarães, Francisco Xal'iel' de laria e Agostinho José Lourei1'0. Assim se levantou o pano para o inicio da O prologo está á vista ••• E O epilogo? Rira bien ... «peça, ! MAFREIJO Esclarecimeuta 'rendo o «Jornal de Cascais» publi- cado em letras gordas, e sob o titulo «Uma Campanha», algumas ' frases de sentido ambiguo, vimos, apenas no in- tuit o, de e sC'hlI ecer o público: declarar o seguInte: 1.0- (' p" dos «Baldios Muni- cipais» llnO ' re 'ta '(, Gnlracertas e deter- mi ' . J seu fim é son res tltl1ldc o 'publICO aqUIlo que, toda a gen te o diz, e fo i subtraído. 2. 0 - Berdo assim, não percebemos com.o po fi 'I a proposito os nomes do Dr. Champalimaud e dos senhores COI rpÍ<l G0mes. e austú de Figueiredo. o '- iJ 3. - -Nilo vemos como, defendendo os interesses do Concelho, se conclui que l,t acamos determir: ad as pessoas e defendendo outras, a não StJl' que uns sejam . ::lOcivos e outros uteis aos mesmos interesses! 4. 0 - Quanto aos resultados praticos da nossa cam panha, pelo menos ha .um : fazer,se luz sobre um assunto que pre- cisa ser esclarecido, para não dar lugar a que se continue numa situação dep,i- mente pma Ignoramos se o «,Jornal de Cascais» teve em vista agradar aos senhores Dr. Champalimat;d e Correia Gomes, como igua l mente não sabemos se deEeja atacar o senhor Fausto de Figueir edo. Em tempos, o correspondente do «Diario de Noticias» em Cascais iniciou o ataque á «Marinbfl», calandc-se de repente ••• Ha pouco o «Jornal de Cascais» agre- diu o senhor Correia Gomes qUE', por sinal, o processou. Finalmente, todos sabem como o mes- mo jornal tem tratado o senhor Fausto de Figueiredo. Mas não podemos, ape- sar disso. acreditar que as suas palavras de agora representem o desejo de sua- visar a colera do senhor Correia Gomes nem a que, possivelmentE), ainda guarda O senhor Dr. ChamFalimaud contra o antigo correspondente do «Noticias». E muito melJOS que' o que se teve em vista foi continuar atacando o senhor Fausto de Figueiredo. E, para remate, pedimos ao «Jornal de Cascais]) para não fazer terminar a nossa campanha. Isto porque, falando em mata-la á nascença, o «(Jornal de Cascais» nos fez recordar «O Manda-, rim», de Eça de Queiroz, em que o bo- tão da campainha oomprimido em Por- tugal causara mortes na China ... Que Deus o proteja e não nos desam- pare ••• Quanto ás insinuações, devolvemo-las intactas á procedenoia! Oportunidades SEMPRE é certo que a luz t.em me- lhorado um pouco. Mas dizem-nos que a Companhia tenciona para o pro- ximo mez de Noyembro aumentar con- si der &velrr.ente o numero de lampadas da actual rêde, ao mesmo tempo que vai estudando 0utras modificações. Assim é que nos entendemos, e só 11ssim poderemos ser b0ns amigos. Do J esto como diz o velho rifão: ,Não é aom viJilagre que r.e apanham moscas» .. , Mel, muito mel que, traduzido á le- tra, qnere dizer:-Luz, muita luz! :. N0 inquerito que rartioularmente fi· zemos, constatámos que o numero de analfabelos em todo o concelho é hpa"orantt', e tudo devido á falta de escolas onde 1\ clas·e média e os traba- lhado!'! s mandem educar seus filhos. A Camara deve olhar para este ma, pr oLlêml1, com licitando das mtm.clas iluperlOres a CfIa- ção de mais escolas e aumentando a ca- pacidr,de das que existem, de forma que este flagelo, em vez de crescer din n dia, se extinguindo. A nosso ',er, a C!lmara deveria criar no seu orçamento uma verba importante paTa subsidiar as esoolas particularas e que 8S seciedades de reereio manteem, estimulando a criação de outras oem os respectivos cursos noturnos, principal- mente par a as classes menos abastadas. Temos visto que ela tem melhorado consideravelmente .a instalação das que existem; por isso deve a sua kUYM'el intenção pugnando pela tUrll de outras, porque assim prestará 11m grande serviço á oausa publica. •• TORNA-SE indispensavel que seja promulgada uma lei para obrigar I os proprietarios de terrenos incultos 011 de exigua produçi1o, a semear ou plan- tliT arvores nas zonas de tUTismo, prin- cipalmente nos arredores das povoações ou localidades mais frequentadas, est a- belecendo.se ao mesmo tempo subsidie s, distribuiçãO de sementes e plantas pll ' a maior facilidade e incentivo, Que riqueza não representaria para o concelho de Cascais a arborisação de todos os pedacinhos que agora nada produzem! Riqueza como vegetação, in- fluencia no clima, e depois a limpeza periodica e respectivo desbaste. Mas O exemplo deve partir de cima, da «Junta Autonoma das Estradasll, mandando proceder á arborisação de toda a rêde sob a sua administração. Bem tem andado a Camara de Cascais, que todos os anos tem dispendido um.a importante verba com a plantação de mI- lhares de arvores, de que se vai go- sando a sua flora e a bemtazeJ:'111

Transcript of Esclarecimeuta - Cascais€¦ · a que se continue numa situação dep,i mente pma todo,~....

  • ~NO I 26 d~ Outubro d~ 1930

    , I

    Condições de assiralura I Por trimestre:

    12 numeros ••••• 7$00 Anuncios:

    Preços convencionais não II dmlvem Da orlalaall, Imbor.nio

    nllm publlcadol.

    ---------~---=----------~----~--------------------------------~------------------------~--~-------------------------------~ REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - :MONTE ESTORIL -

    SE)L\.l T.ARIO REPUBLICANO

    DIRECTOR, EDITDR E PROPRIETARIO - ANTONIO ALVES

    Todos os artigos não assinados são da exclrsiwa responsabilldaee do director do jornal

    COMPOSTO E IMPRESSO NAS "OFICINAS FERNANDES"

    Rua Cruz dos Poiais, 103 -Lisboa

    Que é lá . ? ISSO .. Para traz I • •• III

    o jornal "O Estoril" não alimenta campanhas que não tenham um grande fundo de justiça e tendo sempre em vista o bem público! A campa nha dos baldios municipais iniciada contra a "Marinha" é um acto de moralidade, que tôdo o p" vo do Concelho tem aplaudido! Desafiamos o "Jornal de Cascais" a provar as insinuações cavilosas com que pretende atingir-nos, mas opondo á nossa prova documental, outros

    elementos de crédito, sob pena de o considerarmos o mais miserave] dos caluniadores!!!

    DO VELHO BURG

  • ,

    2

    Raparigas de hoje Varias vezes e por penas diferentes,

    tem este jornal tratado da vida social, dentro do seu aspecto moral, tal como a yemos hoje. A nosso ver, a imorali. dade, a licenciosidade que hoje campeia por todo o mundo, muito especialmente entre as mulheres, deve fazer pensar trez vezes todo aquele individuo que pen~e. em caSar-se. A mulher, hoje, po-dera Ir para OS braços do seu noivo virgem d.o corpo, mas vai já com a alma tIo polUlda, tão instl'uida que perdem todo aquele encanto que provem sem-pre da inocencia.

    As raparigas de hoje sabem mais que as velhas de ontem... A frei;lcura da alma foi-se·lhes escoada, atravez dos sistemas JIlodernistas que lhes fornece-I'am como norma da vida,

    Dizem os novos filo~fos de meia ti-jela, que por aí campeiam, que a vida a~ora é uma vertigem e que é preciso VIve-la. bem e o melhor possivel; nem que. VIV?r bec se cifre em se lançar na IIbertmagem do corpo ou do espirito !

    . Antigamente, a mulher, quando ca-sava, poderia não saher escrever-duas linhas, poderia, se as soubesse escrever, não ser uma intelectual, mas não descu-rava o seu lar, nem o marido e muito menos os filhos.

    Rica ou pobre, o sistema era sempre o mesmo.

    A ,eILancipação da mulher veio per-de.la, ~or'lue ~ mulher falta se~pre, por maIS mteltgente que seja, aquela dose de senço prático que nós homens temos s'3mpre. _ A sua .r~tilidade, o seu coquetismo, o seu narc.lslsmo não as deixa ver os gran-des defeItos que nelas são sempre maio-res do que os do homem, relativamente é claro. '

    Só a educação poderia limar certas arestas; necessario, porem, se tornava qU? -essa educação não fosse o que é hOJe, em que vemos as raparigas a fu-mar, a falar em calão, a serem, final-mente, mais rapaze~ do que os proprios r,apazes!

    Quem tem a culpa? Elas? Evidentemente, não! Os pais, esses inconscientes que

    começam por achar tudo bem ás suas proprias mulheres e vão consentindo na anulação de toda a base moral em que deveria assentar a educação das 'filhas.

    E em face deste descalabro, não será para admirar que os casamentos vão cada vez mais rareando, ao passo que as uniões livres, etc, etc •.• , se vão tor-nando mais frequentes. •

    Que metam a mão na consciencia aqueles que encaixarem a carapuç~ que aqui lhes talho e arrepiem caminho porque ainda é te ;r po, são os nosso~ mais ardentes desejos.

    Não somos eontra , o progresso e me~ lhoris das condições de vida social da mulher; somos apenas contra essas fal-sas doutrinas que lhes teem prevertido a alma e lhes macula o corpo.

    Interessa-nos a inteUgencia feminina ao serviço duma si moral' aborrece-os a intelectu ,didade da mulher a quem aquelas só servir para a tornar preversa e, anormal e, portanto, detestave1.

    Aurora

    - .~-------------Sá P(Zr(Zira

    • Ea~~rrob s)"l~ ~i!lg+ este antigo depu-t ado e indefectivel republicano, que tambem morreu pobre_

    De londição humilde conseguiu, mercê do seu esforço proprio, da sna incon-testayel honestidade e comprovaua coe-lencia politica, impôr.se à c' nsirleração dos seus concidadãos e \ stima dos seus correligionários, conquistando tambem o respeito drs seus adversarios.

    Rude e impltlcavel nos seus ataques a tudo que julgasse uma injustiça, ou defendendo os seus principios politicos, usou sempre de uma grande correcção que só lhe grangeou s impatias e ami~ sades.

    A' familia enlutada apresentamos a expressão do nosso grande pesar.

    Em Ovar faleceu o H. An tonio Neves proprietario e 'comerciante que ali er~ muito estimado. '

    :Era cll'nhado do nosso presado amigo ex.mo sr. Dr. Elisio de Màtos, ilustre advo~~do,_ morador no Monte Estoril, a quem envIamos co'ndolencias.

    o ESTORIL

    9[0 cahir da follirL ~ Quando cahir a folha e tu te fôres 9f ler com minha mãe que já morreu, Se não lhe posso dar mais que flores, ~eva-Ihe beijos e abraços - Que sei eu 1

    flHz-lhe que eu ainda sou' como era d' ante! 9fssim sem esperanças, sempre sem amôres. - Xeus pobres qlhos sempre agonisanles Vão-se mirrando m~is, s6 pisam dôre~-

    9Jiz que os meu~ ~ersos são atormentados ·eomo s6 sabe"; ri~ar ~s desgraçados, ' -, 9Jiz-Ihe que em· breve .' •. "':hão, mas deixa lá,

    ffodia a santa affligir-se I e agora, - Sempre são mcfes 1- quando te fôres embora :J6unca lhe contesJi> que Vae por cá.

    lombdros Voluntarlos:. de Cascais

    Realisou-se em 23 do corrente a Assembleia Geral da Benemerita Asso-ciação Rumanitaria dos Bombeiros de Cascais para apresentação de contas e relatorio da Gerencia relativa ,au ano eccnomitlo de 1929 1930.

    ~elos documentes apresentados se venfica o estado florescente de tão uti instituiçãO e que tão bons serviços tem prestado ao concelhu de Cascais nos seus 44 anos de existencis .

    _ Concluiram as festas q lJe esta clação vem reahsaudo há· perto · anos ' para aumento e melhoramen seu material de incendios, já. mui m-portante, e em beneficio do çofr~" da Santa Casa da Misericordla de Ctlscais . . . . , outra lUStltUlÇão que be . mereca, o auxilio de todos. - . _ • .

    Decorreram na melho[ orde l de animação porque, conStando de · ru-vertimentos populares, tant-ó p-obres como ricos lhes dão O seu concurso para manter ~s d~fis simpaticas agremiações.

    A maIS bnlhante de todas as noites de festa f9! a do concerto realisado pela excelente Banda da Sociedade Filarmo-nica Pe~petua de Azeitão, que vindo de passeIo a esta vila e tendo, conheci-me,nto dos fins das festas, qu 'z obse-qUlos , mente prestar o seu apreciavel concurso.

    Foi muito bem recebida e festejada com fartos aplausos, não só pela admi· ravel correcção com que executou o sen escolhido programa, mas pela sua exem-plar apresentacão e modãlar compo·rta-mento.

    Ao solicito Presidente da SDa Djrec-ção, EX,mo Sr. Inácio Augusto Basto Cruz e ao eximio artista que profioien- t te 1 ente a dirige, apresentamos as ·'uDs= ! sas cordeliis felicitações, que sãô as dt1 ,-todas as, pessons que tiveram o pl]\~er l de ouvIr um tão distinto Grupo de Amadores de MusiC/l.

    "-, O Largo das falmêirâs

    O que se passa com referencia ao ter-reno do Largo das Palmeiras? Fazefuos a justiça de acreditar que as entidades ofiCIais saberão. resistir a todas as praten-ções ~os seus atu~is .p.roprietarios, que nos dIzem ser prejUdICIais ao embeleza· mento e ajardinamento do local ertl causa.

    Mas que o assunto não sofra ruaior protelamento, porque os interesses do Concelho estão superiores a todas as ha?ihdades

    A

    que pretendam usar para eVltar que ele tenha uma solução rapida_

    Bem entendido, que não desejamos com isto significar que este caso não seja resolvido com justiça.

    E' decerto esi e o critério das entidades a quem está confiada a sua resolução.

    Este número foi visado

    pela Comissão de Censura

    Albino Forjaz de Sampnyo

    o Ydoor-Polo do ultimo dõmingo no Estoril

    Apezar do tempo irregular, este novo desporto iniciou,se entre nós com um futuro animador, despertando muito en-t~lsia'smo e trazendo ao Campo do Esto-TIl uma enorme e sel~cta concorroncil1.

    A chuva prejudicou muito todo o mo-vimento das duas equipes, que se evi-denciaram por forma a colherem fartos ap~ausos, emprestapdo a algumas fases do jogo muita animação e enlusillsmô.

    ClIda grupo defenden galhardamente a sua côr, constatando-se que os nossos ~avaleiros mais uma vez se comportaram a. altura dos seus conhecidos méritos, deixando-nos a - conv;cção de que, com

    ~ b0tn t.!lDlPOf' w~lUos.e2casjâQ ... de A$s:stir , a Jogos de grande emoçAo. · '

    Os ?ito eximios cavaleiros, dividIdos em d.OIs grupos e ~istiDguindo-se pelas cores vermelha e branca, demonstraram uma técnica evidente do jogo, desper-tando por vezes grande coragem e deci-são, que lhes deram jus a fartos aplau-sos.

    A equipe branca saiu vencedora por 8 a 4 bolas, e era chefiada pelo s;. te-nente Arsénio dos Santos contra a - , eqUlp_e vermelha, do sr. Capitão José Mousmho, que estava radiante pelos re-sultados obtidos, prometedores dos me-lhores encontros, para o ~ue já se estão preparando bastantei militares e civis.

    E assim o Ei;ltoril se vai integrando nesta febre de progresso, gnlças a08 elementos que actualmei.te se flnr'ontram á frente dos principais empreendimentos d~ ~~st8 do ~ol, que os 'estrllngeiros es-tao Ja preferJl1do e admirando comO se v~rifica pela grande população' dos Ro-teIs.

    I.'

    Festa de Caridade reaUsada ontem á noite no Estabelecimento Termal

    J ' do Estoril .. IA fa..vor da ((.4.ss~f!tencia ~ac.top~I_.,l\Q~

    Tuberoulosos» reahsou-s-e ontem á. noite uma interessantissima festa, organisada por elementos da nossa melhor socieda-de da Costa do Sol e de Lisboa.

    Atendendo ao fim altruísta a que se destina o producto dos festejos, o Hall das Termas íoi pequeno para comportar ,a grande afluenoia, onde se via o que ha de mais, distincto e elegante.

    Pelo adIantado da hora foi-nos intei-rament~ j~possivel dar uma noticia de-sen\"olvlda, que ficará para o próximo numero, afirmtndo desde já, e a avaliar pelos elementos que entraram DO pra-graml', que a festa resultou brilhante por todos os titulos, bem merecendo to-dos aqueles que para ela contribuiram ~om o seu esforvo e a sua presença.

    Assistencia Naci~nal aos Tuberculosos Ajudai-nos na luta oontra a. tube.i--

    éulose, que assim defend ereis vossos fi· lhos do contágio da terrivel doença.

    Comprai o Selo Anti-Tuberculoso.

    ....... .,. _ .. _---- 1-

    Tão grande é o meu VICIO de escre-v?r. •• mal, que não posso passar um dIa sem que o faça. Porisso, tomada ,de assalto por questõ,E>s mais sérias a mi· nha primitiva «Secção» deste jornal força-me o vicio a iniciar hoje -a publi~ cação destas ligei I'as notas em que, «Amen~qlente~, irei focando ditos e fac-tos, sempre distinguindo entre homens públicõs e ••• vidas públicas.

    O que me interessa, exclusivamente é a relação do individuo com a sua es~ fera de acção politico-sociaL Fóra disto, s~mos e seremos todos muito boas pes-soas... ' "

    " ! Domingo 19- Chuva foot-ball á dita

    - ' e pmg.pong. A chuva não causou cheias nem o foot·balI, por causa dela. Foi pen9.! As cheias quando o s110 a valer desentop-em as sargentas, que estão sem~ pre entulhadas, e fa.cilitam a vida do Gn~p~ Dramatico e Spurtivo, sempre penchta_~te,

    Segun·la.feil'a, 20 - Restos de do· mingo: discussões ácel ca dos «azes» .•• e a.zare.s dos mesmos. A bola, q ller sl'Ija o eS,fenco grélnde do foot-ball, quer seja o mluusculo bugalho do pin-pong, sem-pre causa arreliall, dissabores. I!: é tal 0 ma? hl:lbito da. bolinha que, quando maIS peq~ena al,u?a do que a do ping-pong, maIs propICia se torna a sustvs, azares e co'moções. • • ' ,

    Terça-feira, 21 - Original para a. ti-pografia:

    Stop. An revoir, leitor amigo~

    Majreíjo

    --

    lairro Escolar do Estoril Já abriu o novo ano lectivo neste im-

    po~t~~te .estabele?imento de epsillo, que ., a mlcl8.tlva particular em consegnido ,. ~anter e p'r ;stiginl'l elhorapdo djp a ;:dIa as suas mteressantes instalações e a.dquirindo, de I\no Í)arn ano, os melhores resultados no aproveitamento dos sens alunos.

    O seu iniciador e principal Director, sr. Dr. João de Deus Ramos, um peda-gogo de reconhecido mérito, póde seno tir-se muito satisfeito porque de ficto . . ,. ' , consegmu Impnmu ao seu «Bairro Es-colar» uma caracteristica que o impõe acreditando-o como o melhor ante os me~ lhores.

    A sua população aumentou considera· velme~te, principalmente nos alunos in-ternos, que duplicou, vendo-~e obrigado a fechar temporariamente a inscrição por estarem, tomadas todas as instalações, que esta procurando aumentar com no-vos pavilhões, 'modelarmente construi-dos.

    O nucleo do professorado, todo nive-la40 em .compete~cia, forma um conjunto que m llltO contn bue para o prestigio qu~, está "disfructando, ,e qtie o tornam crédor dô reconhecimento de toda a po-pulação da Costa do Sol.

    ,O Estoril» fiel aos seus p;inc:ipios de aplauso a tudo que representa progl esso para est~ .re,gj~o, faz votos porque tão louvayel mIClatJva perdure e fructifique end&reçando aes seus considerados per~ Cusso!.es os melhores desejo's de felici-dade~ péssõal e"litci1i'dádes d'ã 's'u'a nôbre missão de educadores.

    Festas comemorativas do 6.0 aniversario _ I do Sportinu Clnb Mont'Estoril

    PROORAMA

    Dorn111go, 26 de Outubro

    A's 21 honu - Grandioso baile dedi-cado aOA socios, para. abertura das festas.

    Domingo, 2 de Novembro

    A's 16 7Ior~8 - Sessão solene, para entrega ~os dJplomas aos Socies eleitos Benementos e distribuição de prémios aos atlotas do Club, seguida de baile.

    I

    A'

  • o ESTORIL

    o Estoril no Estrangeiro Vai produzindo os seus efeitos a in-

    tensa propaganda que ultimamente tem sido lançada pelas cinco partes do mun-do, para dar a conhecer as belezas inex-cedi veis da nossa Costa do Sol.

    Vejamos o que dizem trez das mais importantes revistas inglezas, respigado de grandes artigos que ultimamente in-seriram nas suas colunas:

    The Sphere: - Estoril - E' este o nome, até agora s6 conhecido dos pl'evilegiados conhecedores do seu clima, conforto e boa cozinha. Mas o Estoril será em breve conhecido tam-bem pelos turistas que andam sem-pre em busca de novas belezas.

    The Sketch :-Estoril-que foi des-Cl'ito como :-"0 ponto mais ideal do sul da Europa" está situado na Ri-viera Portuguesa.

    The Graphic: - Estoril- o melhor clima da Europa. Sol, flores, ceu azul, etc., tudo aí se encontra.

    Exposiçlo dc .(risantcalos

    Promovida pelo snr. Segurado & Fi-lhos re8lisa-so este ano a primeira ex-posiçãO de clÍsantemos, nos dias e noi-tes de 30 e 31 do corrente e 1 e 2 de Novembro proximo.

    A AssociaçAo Comercial, em cujas salas serão apreciadas as belas colecções desta maravilhosa flõr, tem emprestado a esta iniciativa o melhor e mais deci-dido apoio contando-se, entre outros expo~itores, a «Estoril-Plage», «Mari-nha», «Estação de Caminho de Ferro de Cascais», etc., possuindo todos eles

    '- uma grande e linda variedade. Espera-se que ao acto de inauguração

    assista SUl!. Ex. a d Sr. Presidente da Republica e todo o elemento oficial do Concelho, entidades mais preponderan- '. tes, Imprensa, etc., a quem estão sendo dirigido::! convites especiais.

    Durante a exposição tambem estará patente um aparelho de T. S. F., do mais perfeito modêlo, que pOI' deferen-cia especial do seu representante ali funcionará.

    o Grupo vencedor do «Idoor PoloJl no ultimo domingo

    Movimento dos Hoteis dos Estoris

    Encontram-se hospedados no Esto-9'il-Palaet'o Hotel os Ex.mos Snrs.

    No Hottl do Parque os Ex.mos Snrs.

    Dr. Just!D Besançon, Dr. Goyon, Dr. Pierre Brousse. Mme. Reis Torgal, Dr. Lavastintl, COLdessa de Idanha-a-No~'a, Dr. Jullien, Dr. Fo estier, EngenheIro Lisboa de Lima, Dr. Vassall p , Miss. Ellen Person, D. Antonia Antunes, Dr. J. Dreyfus. Dr. Heitz, Mme. Forestier, Dr. P. Combemale, Dr. Wormllm, Vic-tor Lopes, José Trigueiros, Antonio Formigol, Dr. F. Lndudg, Mme. Hen-rielte Combemale, Dr. Mauband, Dr. Joseph Gray, Dr. Chales W. Budey, Antonio NaSCImento, Dr. Tavares de Carvalho.

    No Hotel Estrade os Ex. mos Srs. :

    [alxa (ltolar da Elcola Maouel Vieira de Araujo lIana. no Logar de Birre. lODlelbo de [auall. Inllltulda em 9 de Marto dt 1938

    Receita geral de 9 de Março a 30 de Setembro de 1930

    Recebido de cotas de socios auxi· Iiares •..•••....•••.... . •.. ' .....

    Idem de cotas de socios contribuin-tes .••.. : •.....•.••.....•....•.•

    Idem de material escolar vemlido ... Idem ele donativos diversos •.•...••

    208$16

    40$10 18$50

    291$40 1i58$i6

    Despiu geral de 9 de Março a 30 de Setembro de 1930

    De'!peza de expediente ..•.••..•. '.' ldli/n miudas ...•. ' .......... , . '., . CJmpra de material para v~ nda ••..

    I) • pedagogico. ".

    Saldo, ,linheiro em caixa .......... . VaJw .existente em material escolar

    para vend!! ..•....•..•..•••...••• ,\ 1 f Saldo ..... .

    j .B;i{re,SO 'de Setembro de 1980

    62$25 lO$JO 8{$OO

    167$00 :&5l-J$ ~6

    298$91

    86$00 834$91

    ' \'\" Pela Direcção da C,dxa Escolar

    Adelaide Cameliel' Teixeim • 1 .. )-;-------------S~c~edade de Eduéação Social

    S. João do Estoril Aula Nocturna

    Encontra-se aberta a inscrição de a.lunos para esta anla, no estabeleci-mento do eX,mo sr. Antouio Rodrigues & c.a Irmão, no Alto Estoril, até ao proximo dia 5 de Novembro

    O Ex. mo Sr. Adl'JJ inistn,d.or do Conce-lho já mandou entregar á Sociedade de Educação Social todo o seu arquivo, praticando assim um acto de reconh€;-cida jnstiça á Direcção anterior.

    2aura Serrão Manucure

    dias e á noite no

    Internacional

    3

    Medidas de higiene que se impõem Chamamos a atenção da Rociedade

    Estoril para a falta de cuidado que se observa nas carruagens de passageiros de 3. a classe, onde não existe o menor cuidado com a higiene.

    E' frequente ver-se escarrar e lançar pontas de cigarro nos pavimentos, tor-nando-os nauseabundos.

    Nas carruagens de 3.a classe viaja hoje muita gente que, mercê do encare-cimento das tarifas e outras razões de ordem económica. viajavam antes em 2. a e úlguns em primeira.

    Não ha, por isso, o direito de expõr a grande maioria á falta de respeito e cuidado de um numero mais reduzido, q ue não tem a mais leve noçã0 do asseio, tornando-se, por isso, indispensavel que sejam adotadas medidas energicas, prohi-bindo e multando os passageiros que não cumpram certos e determinados preoeitos de higiene.

    :Mas é tam bem necesHario q ue a So-ciedade Estoril mande colocar cinzeiros em todas as carruagens, como já os teem algumas das mais modernas .

    E' uma medida de sanidade que se impõe, pois estamos certos de que pro-videncias serão dadas com urgencia.

    - A instrução é ornamento para o I tco e. "iqueza para o pobre.

    - A plovidencia não deu ba1'ba ás ?nU-lhel es, porque não poder (1m eS 'a,' culadus emquanto us barbeassem.

    Todos os que se interessam pelo património do concelho devem possuir a documentação que hoje começamos a publicar sobre os baldios munici-pais, que ilegalmente foram engloba-dos na Marinha, e ainda outros de que tratClremos oportunamente.

    Para maior facilidade .0 Estoril» passou a vender-se avulso nus seguintes I~cais: No Monte Estoril:

    Barbearia Ctlldeira-Avenida Saboia. Quiosque nas escadinhas da estaçãO do Monte Estoril. Cascais:

    Quiosque junto á. Estação do Cami-nho de Ferro. I

    Tabacarias: (tCascais» ~ «~l'aYares» . .

    Vlnrier, Cal" os Pinto Machado, Ma· nuel Espirito Sant?, Arn~es Le~ans, Julio E. Costa, Mimstro PaI ses BalXcs, Dr. Dur. nd FardeI, Lavrance Stod rt, Denis Carrel, D. Clementina Santos, Deniz Resikotsical, Jean Marie Dodier, G. F. Wooler, Maschowch, Zoltan Ran-seh, Dr. Alfredo Rodrigues, Alb~rto Nadig, Dr. Degres, ClarksoIi, Dr. Ma-noel FrateI, Salvatere, Gtne, Ruy AI-buquerqul:l d'Orey, Dr. P.aul. 'Y"eiss, Charles Weemmiges, Andn MldJ, Ma-110eI Rocha Melo, Rafael Estrada, Irene Kendesthg. 'l'repenard, Professor Senla, Fernagne, TtlkeJ Kebayaski, J. Oswaldo, Alexis Scheibanen, Ishi-Chiba, Rr.,Cren-sen Mareto Hatten, Pinto Btilsem!o, Dr.' Razans, Luis Fenillade, Gean Re-mein; Braan Floten, Manoel Brancamp Selera!; Dr. Hess, Bibnchi (Ministro), Dr. Cardoso d'Oliveira, Dr. Rene Wy-baux, G. Meyer, Reynée, George Vo-guet, Dr. Francisco Rethery, José An-ton:o Santos, Vamessy, Armengans, Dr. Hadges, Susanne Banoussel. Dr. Fer~er Gaan Wilen Laegeller, F. L. Urbam, Dr. Fertesenc, Karlis Punns, Max Hirsk, Saillant, Rsger Glenard, Magnat, Ren-nville, Abecassis, Pierre Henri Vatier, Perissineni, Caetano da Camara, M11e. Marthe Henry, Henrique Medina, Dr. Moraes Sarmento, Artur Paiva Raposo, Gean Marie Biget, Dr. A1;>adie, George Bandain Chassenant, Dr. Lescoeur, Alex A~renshen, Miss. Vinijerd Tho~pSOD, Ricerne, Piere Eolle, Dr. ,Ren.lam, Dr. BIanc, Terrier, Dr. Bose, PIerre Robert Mageran, Almirante Mancel, Benwe;, Baldwin, Barbeiges, Ryley, BryghtE:n, Finck, Norton,. Gleni~ter, Wilkins, Steweonse, FranClsco Pmto Baleemlio Dorothy Marie Guthree, Charles :M:acdonald Black, Emile Henri Petocki, Arthur Sweelser, James Rey-!lolds.

    Mr. Dnvis e Esp0l'a, Dr, Hypolíto Alvart's, ~ir. Almpric Rich, JOf.é Carlo~ de Carvalho e Esposa, João Cristiano dll Silva, D. Maria Guedes e filho, Mr. TraJd:ield e EsposabMrs. Peuchon, Jorge de Mendonça to Esposa, . Ida Macbndo Jo~é Correi!\ tle Mendonça e Esposa, Mrs. Mu:pfy, Mrs. M. Wolfe. D. Brigida-GoIDrs e filba, A. L. l:ianchez.

    Uma Yase el'Y/ocioQaQte do tldoor Polo.

    No Hotel de Italia os Ex.mo8 Srs. :

    Mlljor K. Simmons. Estevão Fernand.e~, Adf>!ina Santos, Tebceira Bastos, MargafldK Brandã.o e filha, An~tte Amazalak, Matilde Matozo dos San l( s e filha, Ida da C:>,..ta Blank, James Gordon, Estt'r Seruya e filha, Dr. Rafael Franco, Serafim Reis e Esposa, Dr. Fernando Paiva, Mr. Jamos, Maria Tereza de Sousa ~osa Piguot, E, J. Murdo('~, Mm~. ~alacios d 01-v eira Elias Barros e Sa, Jose Plmentel, eto.

    No Hotel Miramar os Ex.mos Srs. :

    José dos Santos Lima, EspOSA e filhas, Thec-dor E. GutmllD e Esposa, Rudo.k Cordes e Es-posa, Cap. Vivilln R. BnmdoD e Espcsa, Cap, Frederich VV. Mace e Esposo, Duglas Grant e Esposa, Ernesto de Carvalho e Esposa, Ma~ia de Carvalho, R. Kemu'dy à Esposa, Hsll. Pllllp e Esposa Dr. Antonio de Seves e Esposa. Dr; Raul do 'CarmC1, Dr. Xavier da Silva. Dr. Jose F., de Carvalho, Dr. Leite LRge e Espcsa, Sr. JosÍ> G. Dia!!, Pedro 1. BusLorff Silva, Dr. Jori?e de Cliveira Simões, FVfy ScsepluDP. Hudlg Margantt, Norman Guivem. Juven H. ~il1in.k. Cetto Bery, Esposa e filhas, Miss DaVId PII-cher, Herbtrt Duglns Welforord.

    . ~~ara Municipal , de Cascais

    ~

    Resumo das deliberações da · Comissão Administrativa da. Câmara Municipal de Cascais, tomadas em sessão de 20 de Outu-bro de 1930:

    Proceder ás obras para o abasteci-mento de água para o logar de Bicesse.

    Mandar demolir um tapume de veda-ção, em Parede, fei10 sem licença da Câmara.

    Que a Comissão encarregada de solu-cionar a reclamação, referenteCá. constru-ção da Escola em S. Pedro do Estoril, continue até final soluçãO.

    Conceder um subsídio de 400600 por uma só vez 80 Grupo Dramático e Spor-tivo de Cascais, para reparação da vedação do seu campo de Foot-ball.

    Construir uma fossa para receber 08 esgõtos do BairrD Roque, em S. Pedro do Estoril, fioando a despeza a cargo dos propriet ários do mesmo Bairro.

    •• I • ( VENDA·iS No Monte Estoril

    Vende-se uma pequena quinh toda murada, com casa de h~bitaçli.o, muit.as arvores de fruto, bem SItuada.

    Um chalet muito bem localisado.

    Em Cascais Uma casa apalaçada, optima cons-

    trucção e explendidamente situada.

    Na Parede 1:800 metros quadrados de terreno

    para construcção, a 8 minutos da Esta-ção do Caminho de Ferro.

    Uma boa quinta perto de Cascais e Estoris, oom rendimento e recreio.

  • • 1

    ' ~'. ". -j

    4 o ESTORIL

    Automoveis de Aluguer Recomenda-se o carro REO 22.946 como o melhor que actualmente se encontra na praça da Costa do 501 ~~

    ff Chamadas para telefones I ~ 90 fl 109 - I:storil Y

    tT1T1T1T1T1T1Tl T1T1T1T1Tl' llt t t Professora de Francês T t 1 t Diplomada com larga prática t 1

    de ensino, dá lições na Costa

    T 1 do Sol. - Pedir informações a 1 T t + M.elle ALBliANA ~ Vila Jorge, 1.' E. + t 11 T tT~~~~:T ~~~~: T 1 ~1~~;;;1 T 1 t

    a::I «!l a::IlIlHlí c:I c:I @ @ «li (;:[ «!l ~ ~

    TAXIMETROS ' I~BO Telefone - 9 ESTORil

    r~ ~J

    Grande Hotel Estrade

    HOTEL DO PARQUE E smerado serviço _. _.

    •• •• Instalações modernas

    . PARQUE do E5TORIb P}\STtL~R 'I1\

    RENOEZ -VOUS OU pARe

    Domingos Augusto da Sn~a Especialidade em bolos d1ovos

    e bOlos secos , FIVE Ó CLOCK -TEA ,

    Telef. E. ISO E5TORIL

    '-------------. .---.....~---.....---.....---.....~ •• ~~~~~II-1 . Á 11 GRANDE .HDTEL ESTRADE Á i ----- MONTE ESTORIL -- ~

    . • Optimas instalações com todas O

    1 ' as comodidades modernas A 1 A 1 Explendida cosinha l-i Confortave~ jHrdim de lUverno ~ .-:___.....___.....___.....___.....___..... •• ~~~~~~·v

    ~ FIXADOR ~ ; "Costa do Sol" ' :~ sIflB.. Preparado Inofensivo com &'1e 'fIljt prod uctos de 1. fi qualidade u'{j;'

    • lOçAo ~, I '~Flôres do Parque" ~: .. ÁGUA DE COLÓNIA ~

    , fi Tipo "Maria Farina" {~, • DEPOSITARIO ~, .. fr~ncisco D. Caldeira ft,. • Av· Sabota- Monte Estoril-$'

    ~RnnD( H~I(l O'llftllH Auto Estoril r ~a ::~~e~~ções, Tel.14HSTORIL -________ .;;..'_-._e__ PERMANENTE Almoços e Jantares

    Mont'Estoril

    Antiga Agenda Funeraria ~ DE ~

    Santos V figuCliredo Rua José Elias Garcia, 86-CASCAIS

    Automoveis de aluguer para 1 Os que majs comodi~ades e confol'to casamentos e REMISSAS t - oferecem aos Ex.mos passageiros-• GARAGE ESTEVES • Sub-auente dos Automoveis "NACH" e "PACKARD" ................ ·.:ll;j: •••••••••••••

    II

    .. E S T O R-

    o melhor + Temperaturas clima do

    mundo médias:

    ·No verão ••• No. inverno ••

    -passar o iaicrllo -lO Estori : • • : ê iiier 110 paraíSO : • • :

    ('

    Tomamos coida dfl casas para alugar, mfl-diantfl iovflntário, eocarrf2gando-nos da IImp~za intflrnÍl de prédios, recf2bim~nto de rflndas, pa-

    gamflnto de contribuições, etc. T T T T T T T T T Tflmos t~r .. enos fl casas para vendflr am todo o

    Concelho. T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T P~dir esclarecimflntos á redação de «O I:sto-rU -.Largo das Palmeiras - Montfl I:storil. T T T

    I

    , . • ","! . . "';. ..

    Cozinha de La ordem Instalação moderna com agua corrente quente e fria Elevador, biblioteca, etc .

    ~ ~ FUNERAES EM TODAS .fi \:~ CJil~ \if ~ ~ w AS CLASSES, TRASLA- : t~ ~ ~ DAÇOES PARA TODOS : ~~ ~:OS CEM, ITERIOS: 8

    'relefone 60 Cascais

    r Estoril. Palacio - Note~ , ,.~ O mais moderno e luxuoso de todo o Paiz ~~ ~............ Conforto e higiene ........... ..d1

    O 'PMRtElIZO DE P~RTUG '~L Quadro comparativo das t~mperaturas da c.ote d'F.zur

    ~ Costa do Sol

    Amplitude PRIMAV~~ l Amplitut! r tt'laximas Minimas de ':' ~- I de

    _ OscilaçAo Maximas I Minimas OscilaçAo ,-------' - - - - - ----1- - - -:-- -

    IKYERNO

    CANNES ........... 12° 4°,6 7° 4 - ' 16°,1

    7°,8 8°,i1

    NICE ............. 13°,1 5°15- 7°,6 15° 7 . ' 8°17 7° BEANHEN ........ 12° 5 (3°15 6° 16°1 9°,1 6°19 , r COSTA DO SOL ... 15°12 10°,4 4°18 22°,07 10° 9 1 ,11°

    Inverno .. 11° 1 , MEDlAS Auual ... 16° 6 ,

    Primavera 16° 4 , Estas médias foram tiradas de dez anos de observações. Da comunicação «o clima da Costa do Sol) a apresentar ao Congresso

    de Hidrologia e Climatologia a realisar-se "em Lisboa, no proximo mez d · ~ Outubro, pelos Drs. Armando Narcizo e Marques da Mata, " "

    E I:» C ZI, L.D1t Oaterlas do Parqufl I:storiÍ' ." (I Telflfonfl: : r:S TO~IL - 149 -ANUNCIA que toda a baixela em metal, serviços e porceJanas para o I:storll Palado Hotel, são fornecidos pelas antigas e reputadas casas ~oulf2ngflr de Paris e HavlllJlnd de Limóges, das quais esta firma é representant~ I em Portugal e Colonias.

    Vêr a exposiçãO no mesmo Hotel Artigos para brindes - Ultimas novidades

    . de Paris, Londrés e Berlim

    P ,INTU·RI\S -

    Manoel da Graça J.or . Chalet Martinho -~. João do EstorJl

    - -e-Galerias do Parque- Ter. Estoril-23

    Limpezas de prédios Caiações ll1ecânicas : - : e , lnanUaIS : - :

    Execução . rapida Forneccln-s c o r ç a m e n to s

    HPC31_019_0001HPC31_019_0002HPC31_019_0003HPC31_019_0004