Escola de Campinas com pedagogia Freinet - Leia todas as … · 2020. 4. 25. · • Capa bem...

TURMA: 8º ANO. SEMANA DE 27 A 30 DE ABRIL

1 27 de abril de 2020

SEMANA TEMÁTICA 2020: “EM TEMPOS DE PANDEMIA”

Nesta semana, enviamos atividades para que vocês pensem e registrem suas impressões sobre o momento atual que

vivemos mundialmente: seus entendimentos, sentimentos, dúvidas, perspectivas e expectativas com relação aos

acontecimentos.

Todos os professores, selecionaram materiais que os ajudarão a refletir e saber um pouco mais sobre o tema da

Pandemia. A partir deste conhecimento, vocês farão seus registros pessoais.

➢ Leia todas as propostas, registre nos cadernos correspondentes o título da

atividade, a data e os seus pensamentos/impressões. Depois, escolha 6 desses

registros/matérias NO MÍNIMO para transformá-los num portfólio bem criativo.

PORTFÓLIO ESCOLAR É UM CONJUNTO DE REGISTROS COM AS SUAS PRODUÇÕES, INFORMAÇÕES EM DESTAQUE,

CITAÇÕES (pensamentos – poesia – música...), IMAGENS PESQUISADAS OU PRODUZIDAS POR VOCÊ, DICAS E

OUTRAS REFERÊNCIAS SOBRE DETERMINADOS ESTUDOS QUE VOCÊ FEZ.

Seu portfólio deve ter:

• Capa bem criativa, relacionada ao tema da Semana Temática, com seu nome e turma.

• Folha de rosto identificando a matéria/ área de conhecimento (faça de maneira criativa, criando letras,

fazendo colagens etc.)

• Folhas de registros para cada matéria: nessa folha você apresentará ao leitor o assunto que você escolheu,

quais fontes de informação você consultou, como foi seu processo de estudo e o que pensou sobre cada uma

das fontes. Pode também anotar informações que você buscou a mais (notícias, conversa com alguém etc.).

Os textos podem ser de gênero livre (carta, diálogo, receita, bilhete, lista, história em quadrinhos, mapa

mental...)

• Para finalizar, escreva um parágrafo de conclusão: O que isso tudo te faz pensar? Quais conhecimentos essa

reflexão te ajudou a ter? Quais sentimentos você tem vivido diante do tema apresentado? O que gostaria de

deixar como registro desse momento?

Você pode montar em uma pasta/ caderninho ou folhas para depois encadernar. Pesquise diferentes

formatos: lapbooks, notebooks (cadernos de anotação). Exemplos:



Fonte dessas imagens: aplicativo Pinterest

ENFIM, SEJA CRIATIVO, USE PAPÉIS

DIFERENTES, ELEMENTOS

INUSITADOS, CORES, ILUSTRAÇÕES,

COLAGENS. PODE SER MANUSCRITO

OU COM TEXTOS IMPRESSOS.

CAPRICHE, DEIXANDO UMA BOA

MARCA!



REGISTROS EM OUTRAS MÍDIAS:

Caso você domine ou tenha conhecimentos mínimos para explorar outras ferramentas, seu “portfólio” pode ser

produzido com outras possibilidades:

• Vídeo

• Podcast

• Blog/site ou revista digital

• Jogo (nos mais variados suportes, inclusive digital)

• Cartuns

• Animação

• Slides (tipo power point)

Nesse caso, além dos conhecimentos previstos acima, você precisa pesquisar e pensar estratégias para essa produção

tão específica.

É importante que as informações e suas impressões pessoais sejam expostas de maneira a transmitir aos expectadores

o objetivo das atividades: REFLETIR E RELACIONAR OS CONHECIMENTOS ESCOLARES COM A PANDEMIA DO CORONA

VÍRUS.

Lembre-se: em todas as opções de suporte é necessário:

✓ planejamento: desenvolvimento de croquis, previsão de materiais etc.

✓ esboço das informações que você vai abordar;

✓ lista de ações que você precisa executar;

Todo trabalho, para obter bons resultados, precisa de muito planejamento, esforço, paciência e autoexigência. No

final, ter algo produzido e que comunique seus pensamentos e sentimentos será muito gratificante!

BOM TRABALHO!

Equipe de professores, coordenação e direção

A DATA DE ENTREGA SERÁ NA NOSSA

VOLTA ÀS AULAS.



ATELIÊ 1 – Ler, olhar e pensar: quando uma epidemia se torna urgente?

PROFESSORES: CECÍLIA E GUSTAVO

Objetivos: Ler trechos de livros, observar imagens e pensar nas questões propostas para responder a

pergunta: quando uma epidemia se torna urgente?

Proposta A

• Leia os trechos a seguir.

• Depois, veja as imagens do link abaixo:

https://drive.google.com/open?id=1_pzNKD4uc8AxwDU5hJvZ03k5eR-mNrYw

• Por fim, pense nas questões ao final de cada trecho, escolha sua proposta favorita e sua forma de apresentação

Trechos

Escolha quantos quiser para ler e pesquisar. Associe as leituras com as imagens do link acima.

1) Ensaio sobre a Cegueira (1995) – José Saramago

Neste livro, uma misteriosa epidemia de cegueira branca atinge a população. O governo, então, decide isolar

os contaminados, colocando todos em um hospital velho, onde devem ficar até melhorarem ou até a cura ser

descoberta. Leia alguns trechos:

“(...) pôr de quarentena todas aquelas pessoas [as doentes], segundo a antiga prática, herdada dos tempos da cólera

e febre-amarela, quando os barcos contaminados ou só suspeitos de infecção tinham de permanecer ao largo durante

quarenta dias, até ver (...) queria dizer que tanto poderão ser quarenta dias como quarenta semanas, ou quarenta

meses, ou quarenta anos, o que é preciso é que não saiam de lá.”

“(...) abandonar o edifício sem autorização significará morte imediata (...) trata-se de uma recomendação, não de uma

ordem (...) os internados [os doentes] serão responsáveis por todas as conseqüências negativas (...) o Governo e a

Nação esperam que cada um cumpra o seu dever”

a. Qual a diferença entre a quarentena da Covid-19 para a que é descrita nestes trechos?

b. Pesquise sobre esse tipo de quarentena que era feita nos “tempos do cólera e da febre amarela”. Pense em

como as situações das imagens do link influenciam nesta medida (quais grupos são mais atingidos pelas

doenças? Por quê? Eles estão inseridos ou isolados na sociedade?)

c. Escolha um dos suportes da lista para mostrar o que você entendeu desta reflexão.

2) Nêmesis (2010) – Phillip Roth

O romance conta a história das consequências do surto de poliomielite que afetou a comunidade judaica do bairro

de Weequahic e mudou a vida das crianças locais. Sem vacina à época, a doença trazia paralisia, mutilação e até

morte. O protagonista é Bucky Cantor, professor de Educação Física que se sente culpado por não ter podido servir

na Segunda Guerra Mundial e vê seus alunos sofrerem com o surto. A seguir, estão os primeiros parágrafos do

livro:




“O primeiro caso de poliomielite naquele verão foi registrado no começo de junho, logo depois do Memorial Day,

feriado que marca o começo da estação, num bairro pobre de italianos do outro lado da cidade. Ali onde morávamos,

numa área do sudoeste chamada Weequahic e ocupada por judeus, nada soubemos sobre isso nem sobre os outros

doze casos espalhados por quase toda Newark e mais distantes da nossa vizinhança. Só por volta do feriado de Quatro

de Julho, quando quarenta ocorrências já haviam sido registradas na cidade, apareceu na primeira página do jornal

vespertino um artigo intitulado “Autoridade médica alerta os pais contra a poliomielite”, no qual o dr. William Kittell,

superintendente do Conselho de Saúde, orientava os pais a observarem de perto seus filhos e a contatarem um médico

se qualquer criança apresentasse sintomas tais como dor de cabeça, garganta inflamada, enjoo, pescoço enrijecido,

dor nas articulações ou febre. Embora reconhecesse que quarenta casos eram mais que o dobro do número

normalmente registrado nos primórdios da estação de pólio, o dr. Kittell fazia questão de deixar absolutamente claro

que a cidade de 429 mil habitantes de forma nenhuma estava sofrendo de algo que pudesse ser caracterizado como

uma epidemia da doença. Naquele verão, como em todos os outros, havia motivos de preocupação e era necessário

tomar as precauções higiênicas de praxe, porém até o momento não se justificava o tipo de alarme, “perfeitamente

compreensível”, que os pais haviam exibido vinte e oito anos antes, durante o maior surto da doença — a epidemia de

pólio de 1916 no nordeste dos Estados Unidos, quando ocorreram mais de 27 mil casos e 6 mil mortes. Em Newark,

haviam sido observados 1360 casos e 363 mortes.

No entanto, mesmo num ano em que o número de ocorrências se encontrava próximo à média e o risco de contrair a

poliomielite era muito menor do que em 1916, uma doença capaz de causar paralisia, deixando uma criança aleijada

para sempre ou incapaz de respirar fora de um cilindro de metal conhecido como pulmão de aço — isso quando a

paralisia dos músculos respiratórios não levava à morte —, era causa de grande apreensão entre os pais em nossa

vizinhança e prejudicava a paz de espírito das crianças que estavam livres da escola durante as férias de verão, podendo

brincar do lado de fora o dia todo e aproveitar as longas horas do crepúsculo. A preocupação com as graves

consequências de contrair uma forma séria da doença era ainda maior por não existir nenhuma droga capaz de

combatê-la e nenhuma vacina que criasse imunidade contra ela. A poliomielite — ou paralisia infantil, como era

chamada quando se pensava que atingia principalmente crianças bem pequenas — podia vitimar qualquer pessoa,

sem nenhum motivo aparente. Embora as crianças e os jovens de até dezesseis anos fossem os mais vulneráveis, os

adultos também podiam ser seriamente infectados, como aconteceu com o então presidente dos Estados Unidos.”

a. A poliomielite é uma doença grave, mas que foi erradicada em muitas partes do mundo. Como

aconteceu esse processo?

b. Em que lugares a pólio ainda existe? Que medidas poderiam ser tomadas para erradicar a doença

nestes lugares também?

c. Pense em como as situações das imagens do link influenciam para que algumas doenças nunca sejam

erradicadas (quais grupos são mais atingidos pelas doenças? Por quê? Eles estão inseridos ou isolados

na sociedade?)

d. Escolha um dos suportes da lista para mostrar o que você entendeu desta reflexão.

3) A peste (1947) – Albert Camus

Neste livro, o narrador conta de uma epidemia que, primeiro, mata os ratos de uma cidade. Depois, como ninguém

dá muita importância, as pessoas começam a ficar doentes. Primeiro morre um porteiro. Depois, outros

trabalhadores. Apenas quando a nova “doença” se espalha é que começam a prestar atenção no problema. Leia

um trecho do livro a seguir:



“— É verdade, Gastei — respondeu. — É incrível, mas parece peste. Gastei levantou-se e dirigiu-se para a porta.

— Você sabe o que vão nos responder — disse o velho médico: — “Ela desapareceu dos países temperados há muitos

anos”.

— Que quer dizer isso. . . desapareceu? — perguntou Rieux, encolhendo os ombros.

— Sim, não se esqueça: em Paris ainda, há quase vinte anos.

— Bem, esperemos que não seja mais grave hoje que naquela época. Mas é realmente incrível.

A palavra “peste” acabava de ser pronunciada pela primeira vez. Neste momento da narrativa, com Bernard Rieux

atrás da janela, permitir-se-á ao narrador que justifique a incerteza e o espanto do médico, já que, com algumas

variações, sua reação foi a da maior parte dos nossos concidadãos. Os flagelos, na verdade, são uma coisa comum,

mas é difícil acreditar neles quando se abatem sobre nós. Houve no mundo tantas pestes quanto guerras. E contudo,

as pestes, como as guerras, encontram sempre as pessoas igualmente desprevenidas. Rieux estava desprevenido,

assim como nossos concidadãos, é necessário compreender assim as duas hesitações. E por isso é preciso compreender,

também, que ele estivesse dividido entre a inquietação e a confiança. Quando estoura uma guerra, as pessoas dizem:

“Não vai durar muito, seria idiota”. E sem dúvida uma guerra é uma tolice, o que não a impede de durar. A tolice insiste

sempre, e compreendê-la-íamos se não pensássemos sempre em nós. Nossos concidadãos, a esse respeito, eram como

todo mundo: pensavam em si próprios. Em outras palavras, eram humanistas: não acreditavam nos flagelos. O flagelo

não está à altura do homem; diz-se então que o flagelo é irreal, que é um sonho mau que vai passar. Mas nem sempre

ele passa e, de sonho mau em sonho mau, são os homens que passam, e os humanistas em primeiro lugar, pois não

tomaram suas precauções. Nossos concidadãos não eram mais culpados que os outros. Apenas se esqueciam de ser

modestos e pensavam que tudo ainda era possível para eles, o que pressupunha que os flagelos eram impossíveis.

Continuavam a fazer negócios, preparavam viagens e tinham opiniões. Como poderiam ter pensado na peste, que

suprime o futuro, os deslocamentos e as discussões? Julgavam-se livres, e nunca alguém será livre enquanto houver

flagelos.”

a. O médico pensa a respeito das inúmeras epidemias que já tinham acontecido até aquele momento. Pesquise

quais outras epidemias ocorreram na História.

b. É possível evitar uma epidemia? O que o autor diz? E o que você pensa a respeito?

c. Quais fatores possibilitam que as doenças se espalhem mais facilmente?

d. Que medidas você consegue pensar para reduzir contágio de doenças que se transmitem facilmente? (Pense

nas imagens do link, na criação de vacinas, remédios etc.)

e. Escolha um dos suportes da lista para mostrar o que você entendeu desta reflexão.

4) O amor nos tempos do cólera (1985) – Gabriel García Marquez

Nesta obra, dentre muitas coisas, é contada a história de um médico que volta para sua cidade natal quando está

acontecendo uma epidemia de cólera. Ele tenta mudar alguns hábitos da cidade para evitar a disseminação da

doença. Leia um pedacinho a seguir:

“Tinha consciência da ameaça mortal que era a água de beber. (...) Para impedir que alguém bebesse do próprio jarro

de alumínio com que se apanhava a água, este tinha as bordas denteadas feito a coroa de um rei de brincadeira. A

água era vítrea e fresca na penumbra da argila cozida, e deixava na boca um sabor de floresta. Mas o doutor Juvenal

Urbino não caía nesses embustes de purificação, pois sabia que apesar de tantas precauções o fundo das talhas era

um refúgio de vermes. (...) Passou muito tempo até aprender que os vermes eram na realidade as larvas dos

pernilongos, mas aprendeu para nunca mais esquecer, porque desde então compreendeu que não só eles como muitas

outras alminhas danadas podiam passar intactos através dos nossos ingênuos filtros de pedra. (...) Quando o doutor



Juvenal Urbino voltou da Europa já conhecia muito bem a falácia científica de tais crendices, mas estavam tão

arraigadas na superstição local que muitos se opunham ao enriquecimento mineral da água das cisternas por temerem

tirar dela a virtude.

(...) O doutor Juvenal Urbino queria sanear o lugar, queria que pusessem o matadouro em outra parte, que

construíssem um mercado coberto com cúpulas de vidraças como o que conhecera nas antigas feiras de Barcelona,

onde as provisões eram tão vistosas e limpas que dava para comê-las. Mas mesmo os mais compreensivos dos seus

amigos notáveis se compadeciam de sua paixão ilusória. Eram assim: passavam a vida proclamando o orgulho de sua

origem, os méritos históricos da cidade, o valor de suas relíquias, seu heroísmo e sua beleza, mas eram cegos ao

caruncho dos anos. Enquanto que o doutor Juvenal Urbino lhe tinha amor bastante para vê-la com os olhos da verdade.

— Muito nobre será esta cidade — dizia — se há quatrocentos anos procuramos acabar com ela e ainda não

conseguimos.

Estavam quase, no entanto. A epidemia de cólera morbo, cujas primeiras vítimas tombaram fulminadas nos charcos

do mercado, causara em onze semanas a maior mortandade da nossa história. Até então, alguns mortos insignes eram

sepultados debaixo das lajes das igrejas, na vizinhança esquiva dos arcebispos e dignitários, e os menos ricos eram

enterrados nos pátios dos conventos. Os pobres iam para o cemitério colonial, numa colina ventosa separada da cidade

por um canal de águas áridas, cuja ponte de argamassa tinha uma marquise com um letreiro esculpido por ordem de

algum prefeito clarividente: Lasciate ogni speranza voi ch 'entrate [Deixai toda esperança vós que entrais]. Nas duas

primeiras semanas do cólera o cemitério transbordou, e não ficou um único lugar nas igrejas, apesar de haverem

passado ao ossuário comum os restos carcomidos de numerosos próceres sem nome. Na terceira semana o claustro

do convento de Santa Clara ficou à cunha até nas alamedas, e foi preciso habilitar como cemitério o horto da

comunidade, que era duas vezes maior. Ali escavaram sepulturas profundas para enterrar em três níveis, às pressas e

sem caixões, mas foi preciso desistir delas porque o solo revolvido ficou feito uma esponja que ressumava debaixo dos

pés uma sangueira nauseabunda.”

a. Qual a relação entre o cólera e a água?

b. Juvenal Urbino, o médico, tentava convencer as pessoas a não beber água filtrada no filtro de barro.

Por quê?

c. Que formas existem de tratar a água? Quem tem acesso a elas? Pense nas imagens do link.

d. De que forma as crendices (ou seja, opiniões que não têm relação com a ciência) e a falta de acesso à

água tratada atrapalham no controle das doenças?

e. Escolha um dos suportes da lista para mostrar o que você entendeu desta reflexão.

Proposta B

• Leia os trechos literários anteriores, sem se preocupar com as perguntas.

• Depois, veja as imagens do link abaixo:


• Leia com atenção, veja as observações abaixo e faça o que se pede ao final.




1) Na História da Ciência, aquilo que era crendice se incorporou, por muito tempo, na ideia do que viria a ser

a ciência; então esta não está livre do seu tempo histórico e cultura dominante. Por exemplo: durante o Renascimento,

a melancolia (ligada a tristeza) era considerada uma doença admissível na elite do momento, mas se uma pessoa pobre

sofresse do mesmo mal, certamente seria tachada preguiçosa, procrastinadora ou algo do gênero.

Pensando nessa problemática, o coronavírus também tem suas interpretações errôneas e pseudocientíficas

para explicar a pandemia. Escreva sobre os itens abaixo:

- Cite 3 crenças, não-científicas, sobre a pandemia que você ouviu ou leu durante a quarentena;

- Cite 3 informações baseadas em dados científicos que você ouviu ou leu durante a quarentena;

2) Desde o Renascimento, com o pensamento pré-científico já presente, o registro de grandes epidemias vem

seguido de tentativas de encontrar as causas das doenças sem se basear em explicações espirituais, que dominavam

o imaginário coletivo na Idade Média. Mas não significa que essas crenças desapareceram na História, ao contrário,

elas são muito resistentes ao tempo. Persistem como tradições de cuidados familiares tradicionais, como teorias

conspiratórias e como pensamento religioso.

Em uma sociedade complexa como a nossa, onde alguns tem condições de se isolar em casa e outros não tem

o que comer, a tendência é que tenhamos muitas realidades paralelas dentro da mesma sociedade: pobreza extrema

e riqueza extrema; populações muito informatizadas e com a acesso a informação e populações apartadas do mundo

digital e da informação; populações mergulhadas em uma cultura de ciência e populações que entendem a ciência

como uma ameaça aos seus conjuntos de crenças e tradições. Quando essa pseudociência ganha força, seja ela

política, cultural, social, numa parcela grande da população, podem acontecer rupturas dramáticas, tal como o

nazismo, que inventou a teoria da superioridade da raça ariana.

Grande parte das teorias raciais deram origem a ações de eugenia (melhoramento da raça pela genética), onde

a pureza de uma raça traria força e superioridade a ela. Catástrofes, guerras e pandemias têm um alto potencial de

gerar esse tipo de pensamento, como na quarentena do Ensaio Sobre a Cegueira.

Pensando sobre essas realidades paralelas dentro da nossa sociedade, como vocês imaginam que deveria ser

a solução para a pandemia do coronavírus? Para responder à pergunta, considerar:

- Políticas públicas (o que o governo deveria fazer?);

- Ciência;

- Educação da população;

Depois de ler os trechos, pensar sobre as questões, crie alguma forma de mostrar suas

descobertas para as pessoas. Escolha um suporte para mostrar o que concluiu. Faça o

registro no caderno (obrigatório) e no Portfólio (caso você escolha esse ateliê para

registrar). Utilize palavras, imagens, desenhos, símbolos ... Seja criativo!



ATELIÊ 2 – AÇÕES SOLIDÁRIAS NA PANDEMIA DE CORONA VÍRUS

PROFESSOR: ANTÔNIO RAMOS

1. Leia o texto a seguir:

A pandemia se espalhou pelo mundo e vem causando danos incomensuráveis a diversos povos do planeta. Aqui no

Brasil, por exemplo, ela agravou as crises sanitária e econômica que há alguns anos já vínhamos enfrentando.

Grande parte da população de nosso país não conta com o respaldo do Estado para fazer frente ao caos que está na

iminência de se instalar: a massa de desempregados se ampliou, a ela se juntando aqueles que antes da crise

ganhavam o pão de cada dia em trabalhos precarizados ou informais, sem poder usufruir dos direitos assegurados

pela CLT – e agora não têm de onde tirar seu sustento.

Diante dessa situação, parte da sociedade civil vem se organizando e colocando em prática ações de solidariedade

ativa para tentar combater as questões mais imediatas advindas das crises esgarçadas pelo COVID 19 (a proliferação

do vírus, a fome, o desamparo psicológico) – atitude que, se por um lado não resolve os problemas estruturais, por

outro amenizam a dor a que grande parte da população está submetida.

2. Pesquise e explique o significado das seguintes palavras e expressões, pensando no sentido que elas assumem

no texto acima:

a) Pandemia:

b) Incomensurável:

c) Agravar:

d) Crise sanitária:

e) Crise econômica:

f) Respaldo:

g) Estado (com inicial maiúscula):

h) Fazer frente:

i) Caos:

j) Iminência:

k) Instalar:

l) Desamparo:

m) Estrutural:

3. Acesse os endereços abaixo e descreva essas ações de solidariedade ativa, contando de cada uma o nome,

quem organiza, onde ocorre e o que oferece. https://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-

7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWX

xxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__[0]=68.ARDEMfb0QS7jTet-

fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-

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https://mst.org.br/2020/04/16/acoes-de-solidariedade-sem-terra-sem-espalham-pelo-pais-durante-

pandemia/

n) Massa:

o) Trabalho precarizado:

p) Trabalho informal:

q) Usufruir:

r) Direitos assegurados pela CLT:

s) CLT:

t) Sustento:

u) Sociedade civil:

v) Solidariedade:

w) Advir:

x) Esgarçar:

y) Proliferação:

z) Amenizar:

https://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://www.facebook.com/coletivo.estacaopsicanalise/?__tn__=kCH-R&eid=ARDysAW-7OOuoq5Ta1EsYRhO1iD9E4yetvE7bxY8EApuu_4_Vmikh70XFkeWbm9U8FDSvxoZTqgVMuPA&hc_ref=ARQgHq9qCjPWXxxRfufR8FfU6YyA7dmNUKn_5N06Kzm21zN7C7rt0dy12PBRU_TYnwM&fref=nf&__xts__%5b0%5d=68.ARDEMfb0QS7jTet-fUcdKzxw8ggK7rYLXGNPZmyH3PtXBrj3VQAUMDCB7dwiXwMjgitcDvkFGJv_wI0IMZ7Nin-kltz5ODQbLnbH4toQYFi5-cGh5eiejmCkVI1lnUwe_7INkMVfrtOQetvtNt0_R2ZN4byLGM3M4t06Crti9UdOAJsC2T_S54OhA9TYwkuSrqO6w-9FHMT1M6jRvmgN0P3-cdv87jyUqPov4vJuAd5LUz74WQwbDrb67rHuXR-AtNyAsJqmdvWK5t3oxTjxweq5GsczZJSWMGaWinZA6QfR7Y3cQroj9iZ8isDYD01-JyXE7Gtsa6iu8Fd4QfiIjY2Uhttps://mst.org.br/2020/04/16/acoes-de-solidariedade-sem-terra-sem-espalham-pelo-pais-durante-pandemia/https://mst.org.br/2020/04/16/acoes-de-solidariedade-sem-terra-sem-espalham-pelo-pais-durante-pandemia/



https://redeemancipa.org.br/2020/03/em-defesa-das-nossas-vidas-campanha-de-arrecadacao-sao-paulo/

https://www.facebook.com/pages/category/Community-Organization/Perifa-Campinas-Contra-a-Fome-

109099390744334/

https://www.brasildefato.com.br/2020/03/23/solidariedade-une-moradores-das-periferias-de-sp-contra-

proliferacao-do-coronavirus

4. Conte sobre outras ações solidárias que estão acontecendo no momento.

➢ Faça o registro das suas ideias no caderno (obrigatório) respondendo a todas as

questões e no Portfólio (caso você escolha esse ateliê para registrar). Utilize palavras,

imagens, desenhos, símbolos ... Seja criativo!

ATELIÊ 3 – PANDEMIAS NA HISTÓRIA

PROFESSOR: ANTONIO

Gripe Espanhola

Faça uma pesquisa sobre a Gripe Espanhola de 1918 e sobre a atual pandemia de Covid-19 e encontre

relações (semelhanças e diferenças) entre ambas, como as medidas adotadas pelos governos brasileiros em suas

respectivas épocas e os impactos e mudanças ocorridas no país (atualmente e há um século) devido a estas

doenças.

Use a reportagem do portal de notícias UOL como uma fonte inicial para sua pesquisa:

https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/14/brasil-repete-erros-da-gripe-

espanhola-que-deixou-milhoes-de-mortos.htm

➢ Faça o registro das suas ideias no caderno (obrigatório) e no Portfólio (caso você

escolha esse ateliê para registrar). Utilize palavras, imagens, desenhos, símbolos ... Seja criativo!

https://redeemancipa.org.br/2020/03/em-defesa-das-nossas-vidas-campanha-de-arrecadacao-sao-paulo/https://www.facebook.com/pages/category/Community-Organization/Perifa-Campinas-Contra-a-Fome-109099390744334/https://www.facebook.com/pages/category/Community-Organization/Perifa-Campinas-Contra-a-Fome-109099390744334/https://www.brasildefato.com.br/2020/03/23/solidariedade-une-moradores-das-periferias-de-sp-contra-proliferacao-do-coronavirushttps://www.brasildefato.com.br/2020/03/23/solidariedade-une-moradores-das-periferias-de-sp-contra-proliferacao-do-coronavirushttps://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/14/brasil-repete-erros-da-gripe-espanhola-que-deixou-milhoes-de-mortos.htmhttps://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/14/brasil-repete-erros-da-gripe-espanhola-que-deixou-milhoes-de-mortos.htm



ATELIÊ 4 – ENIGMAS E ESTATÍSTICA

PROFESSOR: DANIEL

Objetivos: Alfabetização digital para pesquisa e descarte de fake news.

Leitura de dados e tentativa de relacionar os dados

1. E agora, Sherlock?

Você sabe investigar informações na internet? Consegue descobrir se uma informação é verdadeira ou falsa? Se

afirmarmos que o Yoda de Star Wars era, no roteiro original, apenas um gnomo ladrão de comida, você conseguiria

descobrir se a afirmação é falsa?

A atividade propõe 6 afirmações para que você pesquise na internet e descubra se são verdadeiras ou falsas.

Início: https://drive.google.com/open?id=1h0259v1oC6jTPt31BmiZiLpOuepVgb3F

2. Isolamento no Ginásio Curumim - Estatísticas

Você preencheu o formulário sobre o período de isolamento? Quer saber como seus colegas estão lidando com a

situação? Será que alguém está saindo de casa? A proposta é analisar uma série de gráficos que resumem as

respostas do ginásio até agora.

Informações: https://drive.google.com/open?id=1HfPFTO9N2lqXp8v5PGTGKEoypNLvyEUB

➢ Faça o registro das suas ideias no caderno (obrigatório) e no Portfólio (caso você escolha

esse ateliê para registrar). Utilize palavras, imagens, desenhos, símbolos ... Seja criativo!

ATELIÊ 5 – VÍRUS

PROFESSORA: SIMONE

Minha proposta de trabalho para vocês é discutirmos um pouco sobre o Vírus: características, reprodução, modo de

atuação, modos de transmissão, tipos de vírus. Também quero conversar com mais detalhes sobre como o nosso

Sistema Imunológico atua quando é invadido por um corpo estranho, como um vírus por exemplo.

Para que nossa conversa seja mais produtiva, será importante você assistir esses dois vídeos e anotar no seu caderno

suas dúvidas e o que achou interessante, curioso sobre as informações. Anote do caderno suas observações. Caso

este seja seu ateliê escolhido para Portfólio, escolha a forma e capriche!

O primeiro vídeo se chama “Vírus: assassino invisível” do Discovery channel. O link é:

https://www.youtube.com/watch?v=ooI5Q_AeNe0&t=3s

O segundo vídeo se chama “Sistema Imunológico: a linha de defesa” da Superinteressante coleções: o corpo humano

https://www.youtube.com/watch?v=rHk773irs_8

https://drive.google.com/open?id=1h0259v1oC6jTPt31BmiZiLpOuepVgb3Fhttps://drive.google.com/open?id=1HfPFTO9N2lqXp8v5PGTGKEoypNLvyEUBhttps://www.youtube.com/watch?v=ooI5Q_AeNe0&t=3shttps://www.youtube.com/watch?v=rHk773irs_8



ATELIÊ 6 – FRONTEIRAS E PANDEMIA: O PAPEL DOS ESTADOS NACIONAIS NA EUROPA E AMÉRICA LATINA

PROFESSOR: ZELINDO

Objetivo: Minha proposta é refletir sobre o papel do Estado na sociedade capitalista e suas intervenções na economia

em tempos de pandemia. Meu ponto de partida é uma notícia sobre o fechamento das fronteiras do continente

europeu e da América Latina

O ESTADO E SUAS INTERVENÇÕES EM TEMPOS DE CORONAVÍRUS

Quem é o Estado?

2. O conceito de Estado no mundo contemporâneo (N. Bobbio):

O Estado pode ser caracterizado como se constituindo de:

(...) um conjunto de instituições especializadas em expressar um dado equilíbrio e uma condensação

de forças favoráveis a um grupo e/ou classe social 8 . Seu papel consiste, em última instância, em

garantir (...) a unidade de qualquer sociedade dividida em interesses, particularmente de classe, mas

também estamentais, pois garante o monopólio (centralizada ou descentralizadamente) do uso da

força nas mãos do grupo, classe ou estamento dominante.

A perspectiva liberal: Estado um conjunto de instituições neutras e exteriores à sociedade, as quais,

por isso mesmo, estariam em condições de arbitrar interesses e conflitos de forma democrática e

plural;

Para o marxismo: o Estado pertence a uma classe; de acordo com Marx, a determinadas fases de

desenvolvimento da produção, correspondem determinadas formas de organização social, ou seja,

uma sociedade civil.

Estado é, portanto, o conjunto das instituições políticas que garante o funcionamento da sociedade num determinado

território na qual está estabelecido: Estado Escravagista, Estado Monárquico, Estado Republicano, Estado com

Servidão coletiva etc.

Na História, o Estado pode ter recorrido a situações mais ou menos ditatoriais: Estados republicanos democráticos

e/ou ditatoriais, Estados Monárquicos Absolutistas, Estados monárquicos Constitucionais etc.

Representantes do Estado

Nos Estados-Nações Republicanos (países) atuais podemos localizar seus atores em cada divisão dos poderes deste

Estado: Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos), Legislativo (deputados, vereadores e senadores) e

Judiciário (juízes).

Assim, para garantir a sua soberania (o domínio sobre o seu território e seus membros) foram criadas as forças de

segurança que procura garantir a unidade territorial e a manutenção da ordem daqueles que estão sob domínio:

Forças armadas : o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.



Continente Americano Político: Estados-Nações

Continente Europeu Político: Estados-Nações



Simbologias do Estado:

Notícia:

Europa e América do Sul fecham fronteiras para tentar conter coronavírus.

Comissão Europeia anuncia que estrangeiros não poderão entrar em 31 países do continente, por ao menos 1 mês

Acesse o link e leia na íntegra:

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/europa-fecha-fronteiras-por-30-dias.shtml



O Estado e As intervenções na Sociedade

➢ EM TEMPOS DE CRISE (GUERRA, DOENÇAS, CRISE ECONÔMICA) QUEM PODE RESOLVER O PROBLEMA DAS SOCIEDADES?

A necessidade da intervenção estatal na economia em tempos de crise 11 de abril de 2020, 14h41

Por Júlia d'Alge Mont'Alverne Barreto e Matheus Teodoro Ramsey Santos No dia 31 de dezembro de 2019, foi identificado em Wuhan, na China, o primeiro caso de contágio pelo novo coronavírus (Covid-19 ou Corona Virus Disease). Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como uma pandemia. Desde então, o mundo tem convivido com medidas drásticas de isolamento social, crises nos sistemas de saúde e inúmeros reveses concernentes, especialmente, aos setores de economia e empresarial. Para Angela Merkel, chanceler alemã, trata-se do maior desafio vivenciado no país europeu desde a Segunda Guerra Mundial, fortemente dependente da “solidariedade comum”.

Ver o link da Notícia:

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/europa-fecha-fronteiras-por-30-dias.shtml

https://www.conjur.com.br/2020-abr-11/opiniao-necessidade-intervencao-economia-tempos-crise#authorhttps://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/europa-fecha-fronteiras-por-30-dias.shtml



Início da Pandemia no Brasil Brasil - o vírus chegou no final do mês de fevereiro de 2020, por intermédio de um cidadão brasileiro residente do Estado de São Paulo e com histórico de viagem para a região da Lombardia, na Itália, e, desde então, tem se alastrado pelos demais Estados da federação, exigindo a adoção de ações concretas de combate à pandemia.

A intervenção do Estado (...) Aqui, o Estado se faz presente como uma espécie de supervisor, intervindo, geralmente, para garantir uma convivência saudável entre as empresas, evitar que abusividades sejam cometidas em face da população e conceder alguns benefícios para incentivar determinados setores de produção. Para Mankiw:

“Falha de Mercado”: COVID19? Uma falha de mercado pode ser provocada por vários fatores, muitos deles alheios ao mercado em si, como o que está ocorrendo hoje: uma pandemia que levou vários governos, inclusive o Governo Federal, a propor a decretação de calamidade pública. Em momento de crise como esse, a atuação estatal se faz ainda mais relevante e necessária. O momento por que passam o Brasil e o mundo se enquadra com perfeição nesse conceito: o combate à pandemia é — ou pelo menos deveria ser — o “interesse geral da sociedade”. Logo, tem-se configurada, sem maior esforço intelectivo, ao menos uma das situações que legitimam a intervenção do Estado na Economia.



As situações de Intervenção podem se dar de várias formas:

1 - Criando-se um benefício para garantir o mínimo existencial para famílias de baixa renda ou

2 - Instituindo programas que atenuem os impactos econômicos da pandemia nas empresas.

Quer seja para a família paupérrima ou para a grande empresa, num contexto de crise, a presença do Estado se faz essencial para a garantia do bem-estar da população e da economia como um todo.

Intervenções policiais



Medidas para os empresários:

Aprovação, no Senado Federal, do Projeto de Lei 1.282/2020, que institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que tem como objetivo a oferta de crédito aos microempresários e aos empresários de pequeno porte, com recursos oriundos do Tesouro Nacional.

Medidas para trabalhadores e desempregados:

Ou a Medida Provisória 944/2020, que cria o Programa Emergencial de Suporte a Empregos, que abre uma linha de crédito especial de R$ 34 bilhões para financiar até dois meses da folha salarial de empresas em geral, exceto sociedades de crédito, e cooperativas.

Outras medidas tomadas pelas unidades da federação: No Estado do Ceará, por exemplo, o governo decretou o fechamento de comércio, templos, igrejas, restaurantes, museus, barracas de praia e outros locais de atividade não essencial que permitam a aglomeração de pessoas. Por sua vez, a Lei Estadual 17.196/2020 autorizou o Poder Executivo cearense a pagar, durante o período emergencial de enfrentamento ao coronavírus, as contas de água e esgoto e de energia de consumidores de baixa renda que residam no Ceará.

A situação pandêmica obrigou o Poder Público a tomar medidas de maior auxílio à população, principalmente àquela mais carente, como forma de enfrentamento direto ao vírus e a fim de reduzir as estatísticas até então negativas: o pagamento, pelo Estado, das faturas de água e esgoto e de energia elétrica consumidos pela parcela menos favorecida reverbera o que vem sendo dito por alguns a respeito da indispensabilidade do Estado.



Intervenção ou não Intervenção do Estado?

Há algumas semanas, defendia-se duramente a não intervenção do Estado nos setores econômicos, como se incompetente ou inútil fosse o Estado. Agora emerge a necessidade de que o Poder Público auxilie direta e precisamente no enfrentamento à pandemia — a situação vulnerável em que se encontram todas as pessoas e todos os setores requer o intervencionismo estatal, admitido até mesmo por aqueles que pouco tempo atrás o repudiavam. O que se vê é que, especialmente em momentos de crise, a intervenção estatal não somente se faz necessária, mas, sim, essencial para a manutenção da ordem econômica. Ou seja, desde a criação de um auxílio para as pessoas de baixa renda até a abertura de linhas de crédito de bilhões de reais, para socorrer as empresas, a “mão do Estado” se faz presente para amparar a sociedade.

“É preciso o Estado controlar os preços e punir aqueles que abusam do poder econômico em tempos de pandemia; nacionalizar empresas estratégicas em risco de falência, bem como impedir/restringir a abertura do comercio, redefinir as linhas de produção das indústrias (fabricar respiradores hospitalares em substituição dos bens anteriores) a fim de evitar a efeitos mais gravosos decorrentes da pandemia e ainda fixar uma renda digna para os cidadãos permanecerem em suas residências”. E concluem: o Estado é indispensável à manutenção [e, diga-se, ao soerguimento] do sistema econômico produtivo.

Angela Merkel



Volta-se, finalmente, à lição de Angela Merkel: somente a solidariedade comum, a englobar pessoas, empresas e, de modo enfático, o próprio Estado, é capaz de gerar um eficaz enfrentamento à pandemia da Covid-19. Sem a intervenção estatal, corre-se o risco de se avolumarem os impactos sociais causados pelo vírus e de não se concretizar o desenvolvimento da nação. Mesmo para o setor produtivo, da ação do Estado dependerá a retomada de diversos setores da relação econômica.

Como todo momento de confusão é também momento de reconstrução, o Brasil está diante de uma histórica oportunidade de repactuar o compromisso democrático e social firmado em 1988.

Reflita sobre o tema:

Qual a sua opinião sobre a intervenção do Estado na Economia? Você acha que ele

poderia intervir em outros momentos para “melhorar” a sociedade?

➢ Depois de ler as informações, observar as imagens, pensar sobre as questões, conversar com sua família, faça o registro das suas ideias no caderno (obrigatório) e no Portfólio (caso você escolha esse ateliê para registrar). Utilize palavras, imagens, desenhos, símbolos ... Seja criativo!



ATELIÊ 7 - NÃOCIÊNCIA: NEGACIONISMO CIENTÍFICO EM TEMPOS DE FAKE NEWS

PROFESSOR: RODOLFO

Em tempos de fake news, as ideias mais absurdas parecem ter tanto valor quanto a ciência, o que pode ser

muito perigoso. Neste ateliê, abordaremos alguns casos em que a negação científica gerou situações variadas, de

coisas engraçadas a tragédias pessoais ou para a coletividade.

A proposta é que vocês tragam alguma história que envolva fake news e negacionismo científico, uma

apontando elementos da história que façam com que a informação pareça real (que engane as pessoas), outra que

revele se tratar de uma mentira. Podem registrar nos comentários do vídeo. Não esqueça de escrever seu nome e

turma no início do comentário, está bem? Assista ao vídeo neste link: https://youtu.be/REzmuCVIPII

➢ Depois de assistir ao vídeo e escrever o comentário lá (obrigatório), se escolheu este ateliê para o seu Portfólio, produza um registro bem legal... Seja criativo!

ATELIÊ 8 - DE FATOS A BOATOS - EM QUEM PODEMOS CONFIAR?

PROFESSOR: LEANDRO

Em tempos de fake news, mais absurdo do que descobrir que as pessoas acreditam em qualquer coisa é descobrir que

elas estão acreditando menos nos noticiários e nos jornais impressos. Será que esse jornalismo profissional produz

notícias de acordo com seus interesses econômicos e políticos? O conhecimento está a poucos clics de distância, mas

os botões não são óbvios. Tentemos entender melhor a ciência da comunicação.

Para pensar:

1. Jornais impressos são realmente neutros ou defendem interesses? Será que há manipulação de dados?

2. Canais de televisão influenciam votos ou não interferem nas eleições?

3. Numa manchete de jornal ou site, as duas formas a seguir tem o mesmo sentido: “Fulano roubou dinheiro. VS.

Dinheiro foi roubado por Fulano”? Qual a diferença?

4. O que é “mídia alternativa”?

5. O que significa ˜Mídia NINJA”? Investigue o significado da sigla N.I.N.J.A.

6. Que informações podemos encontrar em sites como www.dados.gov.br ou www.portaltransparencia.gov.br?

7. Qual a proposta do canal filoNEWS? O que criticam e o que oferecem, de acordo com as falas do vídeo?

8. O que você entende por voz passiva? Entreviste pessoas sobre como entendem essa expressão. Depois pesquise o

conceito e compare com o que você pensava.

A partir destas questões e das suas reflexões, escreva um pequeno parágrafo com suas impressões sobre

cada questão. Registre no caderno de espanhol. Caso escolha esse ateliê para o portfólio, faça um registro

bem criativo!

Consulte os links: https://midianinja.org

https://youtu.be/xAAtlLUs_QI - trecho de entrevista de diretor da Rede Globo sobre

manipulação de debate de candidatos à presidência em 1989.

https://youtu.be/mzS9sxAtvhs - vídeo do canal Filo.news

https://youtu.be/REzmuCVIPIIhttp://www.dados.gov.br/http://www.portaltransparencia.gov.br/https://midianinja.org/https://youtu.be/xAAtlLUs_QIhttps://youtu.be/mzS9sxAtvhs



ATELIÊ 9 – ARTE E SOLIDARIEDADE NA PANDEMIA

PROFESSORA: AUDREY

Os momentos pelos quais estamos passando agora, devido à pandemia de Coronavírus, nos força a estar atentos

ao que acontece conosco, com nossa família, com a nossa cidade, com o país e com o planeta.

Os problemas causados ao ecossistema e as desigualdades sociais e econômicas saltam aos olhos de maneira brutal. Enquanto a ciência busca respostas e soluções, comunidades inteiras tentam se proteger como podem.

Ao longo da história, a arte tem acompanhado e registrado momentos de desenvolvimento, de conquistas, de belezas e contemplação, mas tem também deixado como legado a memória de momentos bem difíceis vividos pela humanidade. Aqui abaixo podemos ter exemplos de pinturas que tiveram como tema algumas doenças que imapctaram o mundo.

O triunfo da morte, Dom Pedro visitando doentes de cólera-morbus, de Pieter Bueguel, o velho (1562) de Louis-Auguste Moreaux (1855)

Dr. Schnabel von Ron, Autorretrato com gripe espanhola, Ignorância+medo/Silêncio=morte,

De Paulus Furst (1656) de Edvard Munch (1919) de Keith Haring (1989)



No Canal Vieouvi, é possível fazer um passeio pelo tempo, conhecendo melhor essas e outras obras que registraram, com as particularidades da arte de seu tempo, períodos de sofrimento e instabilidade ocasionados por pestes, vírus e pandemias. https://www.youtube.com/watch?v=2uCXK-2birQ

Nos dias de hoje , em tempos de comunicação virtual em tempo real, isolamento social e necessidade de atitudes individuais em prol da coletividade, artistas de todos os continentes tem desenvolvido projetos de arte, com diversas linguagens artísticas, para enviar suas mensagens de solidariedade, gratidão, atenção e crítica às políticas públicas de saneamento básico, saúde e educação. As tecnologias tem sido grandes aliadas nessa produções.

Conheça alguns desses trabalhos aqui: https://www.youtube.com/watch?v=UY4KDLzegS8

Nas janelas dos edifícios o ecoar do som de belas músicas, e também de protestos, fazem parte da rotina atual. E nas ruas, com o grafite, artistas, muitas vezes anônimos, com suas cores vibrantes e mensagens claras tem transformado os muros das cidades ao redor do mundo.

Que tal desenvolver o seu próprio projeto de arte para expressar o seu olhar diante de tudo isso?

➢ Caso escolha esse ateliê para o Portfólio, coloque lá a sua produção. Se não escolher, pode deixar o registro no caderno

Para entender melhor sobre essas epidemias, assista aos vídeos do canal Nerdologia, no youtube: A peste negra – https://www.youtube.com/watch?v=Q87c4UBXTpY A Gripe espanhola - https://www.youtube.com/watch?v=_gm66nW1Jek
https://www.youtube.com/watch?v=2uCXK-2birQhttps://www.youtube.com/watch?v=UY4KDLzegS8https://www.youtube.com/watch?v=Q87c4UBXTpYhttps://www.youtube.com/watch?v=_gm66nW1Jek

Escola de Campinas com pedagogia Freinet - Leia todas as … · 2020. 4. 25. · • Capa bem...

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