Ensino Fundamental: Progressão Continuada e Ensino Religioso
ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO – ENSINO FUNDAMENTAL · Ensino Fundamental de 2ª a 8ª série...
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ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO – ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
RUA NICOLA PELLANDA, Nº 8.065 – BAIRRO UMBARÁ – COMUNIDADE CALIXTO – TELEFONE/FAX: (41) 33484377 EMAIL: [email protected]
CEP:81930360 – CURITIBA – PRANO – 2010
ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1.0. Apresentação da Escola2.0. Identificação da Escola3.0. Objetivos Gerais da Escola4.0. Marco Situacional 4.1. Histórico do Estabelecimento de Ensino 4.2. Realidade Local 4.3. Realidade Atual5.0. Marco Conceitual 5.1. Concepção de Sociedade 5.2. Concepção de Homem 5.3. Concepção de Educação 5.4 .Concepção de Escola 5.5. Concepção de Currículo 5.6. Concepção de Ensinoaprendizagem 5.7. Concepção de Avaliação 5.8. Concepção de Inclusão 5.9. Concepção de Tecnologias da Informação e Comunicação na Escola.6.0. Marco Operacional Metas e AçõesDeterminação FinalReferência BibliográficaDocumentos AnexosAnexo I – Quadro Demonstrativo de Pessoal da EscolaAnexo II – Matriz Curricular Anexo III – Calendário Escolar – 2010Anexo IV – Proposta PedagógicaAnexo V – Proposta Pedagógica de Educação Especial(Sala de Recursos)
1.0 APRESENTAÇÃO
O presente projeto representa a identidade da escola, não só como documento –referência, mas como experiência concreta para o agir da escola. Tem por finalidade nortear os caminhos de todos aqueles que constroem a história educacional da Escola Estadual São Sebastião – Ensino Fundamental.
Encontrar os caminhos para atender as expectativas da formação de uma sociedade justa é o objetivo desse projeto. Um projeto que nasceu no âmago da comunidade escolar e contou com a colaboração de todos, só pode formar verdadeiros cidadãos.
Esperase, que nele estejam os ideais mais sólidos e os mais avançados para a formação de um ser consciente, responsável, competente, emancipado e participativo, capaz de transformar a realidade em que vive.
2.0 IDENTIFICAÇÃO
Escola Estadual São Sebastião Ensino FundamentalRua Nicola Pellanda, nº 8.065Ensino Fundamental de 2ª a 8ª série
TURNOS Nº DE VAGAS MATRÍCULAS2010
MODALIDADES
MANHÃ
5ª SÉRIE: 706ª SÉRIE: 707ª SÉRIE: 658ª SÉRIE: 90
5ª SÉRIE: 726ª SÉRIE: 557ª SÉRIE: 448ª SÉRIE: 37
ENSINO REGULAR FUNDAMENTAL: 5ª, 6ª, 7ª e
8ª SÉRIE
TARDE2ª SÉRIE: 603ª SÉRIE: 604ª SÉRIE: 60
2ª SÉRIE: 283ª SÉRIE: 274ª SÉRIE: 55
ENSINO REGULAR FUNDAMENTAL:2ª, 3ª e 4ª SÉRIE
MANHÃ 04 ALUNOSEDUCAÇÃO ESPECIAL:
1 SALA DE RECURSOS
3.0 – OBJETIVOS GERAIS
• Oportunizar a formação de cidadãos autônomos e críticos para a transformação de uma sociedade justa e igualitária;
• Proporcionar condições de ensino e de aprendizagem que leve o aluno ao domínio do conhecimento e da sua formação humana;
• Oportunizar aos alunos outras culturas, a fim de que possam conviver na sociedade sem preconceitos e com respeito as diferenças entre todos os seres humanos;
• Definir caminhos para a construção de uma educação emancipatória vinculado a um projeto sóciocultural, compromissado com a formação do sujeito histórico capaz de produzir e transformar qualitativamente a existência humana.
4.0 MARCO SITUACIONAL
4.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A partir do ano de 1967 a Escola Isolada de Calixto passou a funcionar em prédio próprio construído pela Fundepar. Mais tarde, com a Lei Nº 5692 de 11 de agosto de 1971, passou a chamarse Escola Estadual São Sebastião com a autorização de funcionamento através do decreto 2838 de 17/01/77, sendo somente reconhecido em 22/10/90 com o decreto 2913. A Escola é mantida pelo Governo do Estado do Paraná e oferece o Ensino Fundamental completo que funciona em regime de seriação anual, obedecendo a grade curricular própria, aprovada em conformidade com a legislação em vigor Lei nº 9394/96.
4.2 – REALIDADE LOCAL
O Estabelecimento de Ensino está situado a Rua Nicola Pellanda, nº 99, Bairro Umbará, na Comunidade Calixto, nesta Capital. O Bairro de Umbará possui uma população de aproximadamente 14.500 habitantes, como área de lazer conta com o Parque Costa, não tem cinema, nem teatro, o Posto de Saúde localizase, segundo os moradores fora do eixo do Bairro, mais precisamente na localidade do Marupiara, o Bairro conta apenas com uma extensão do Posto de Saúde para revolta dos moradores. Conta com 3(três) Escolas, sendo as 3(três) Estaduais, possui 1(uma) Creche na localidade Palmeiras, uma vez por semana conta com os serviços da Pastoral da Criança, também conta com 2(dois) agentes comunitárias, com o programa dos hipertensos para os idosos, de 15 em 15 dias conta com o ônibus do armazém da família e da Entrega do leite das crianças que é realizada na própria Escola. Com intuito de se obter mais dados sobre a Comunidade realizouse a seguinte pesquisa:
Quanto ao salário recebido pela família:
Recebe 1 salário mínimo
Recebe 2 salários mínimos
Recebe 3 salários mínimos
Recebe 4 ou mais salários mínimos
Não recebe salário ou está desempregado
39% 29% 22% 9% 1%
Quanto a água encanada e rede elétrica:
Toda a Comunidade conta com água encanada e rede elétrica.
Quanto a antipó nas ruas:
Responderam que contam com antipó na rua em frente de casa.
Responderam que não contam com antipó na rua em frente de casa.
50% 50%
Quanto a coleta de lixo:
Todas as famílias responderam que contam com tal serviço.
Quanto a bolsafamília ou outro benefício:
136 alunos recebem bolsa família
Aspectos Físicos da Escola:
O Estabelecimento é composto por 14(quatorze) salas de alvenaria que são usadas conforme o descrito a seguir:
a) 7(sete) salas no período da manhã destinamse para 5ª a 8ª série e 1 sala destinase à sala de recursos que atende 09 crianças.
b) 6(seis) salas no período da tarde destinamse para 2ª a 4ª série, decoradas , com painéis de temas infantis e cartazes educativos que estimulam a aprendizagem do aluno, tornando a sala de aula um ambiente acolhedor e aprazível.
Além das salas acima citadas possui:a) 1(uma) sala destinada à biblioteca que contém um bom acervo bibliográfico e
recursos didáticospedagógicos necessários para um maior enriquecimento das aulas dos professores.
b) 1 sala de recursos que atendem 09 crianças.c) 1(uma) sala destinada para a horaatividade dos professores.d) 3(três) banheiros: um masculino, um feminino e um banheiro para os professores.e) 1(uma) cozinha para o preparo da Merenda Escolar e um pátio coberto onde os
alunos lancham.f) A escola tem uma frente de tamanho razoável que é o local onde os alunos
praticam atividades físicas.As salas de aula são bem iluminadas, e cada uma delas possui um ventilador de
teto. A Escola é antiga, mas sempre limpa e em ordem. Este Estabelecimento de Ensino funciona em dois turnos: no período da manhã
oferta de 5ª a 8ª séries e tem uma sala de recursos que atende 09 crianças com problemas de aprendizagem e no período da tarde oferta de 2ª a 4ª séries.
4.3 – REALIDADE ATUAL
Além dos dados acima observase que a maioria dos alunos atendidos pela Escola traz a falta de objetivo, esperança para com o futuro cujo comportamento herdados no interior de suas famílias que deveria ser o referencial para eles, acabam colaborando de uma forma ou de outra para intensificar ainda mais essa situação. O desemprego que está presente em algumas dessas famílias também acaba por prejudicar o processo ensinoaprendizagem de seus filhos. Pais separados, famílias desagregadas também repercutem de forma direta na vida dessas crianças. É com essa realidade que trabalharemos, não é fácil, mas a Escola pode fazer muito para atenuar os males dessa parte da população que é resultado de um Brasil que se encontra em tempos de mudanças quer econômica, social e cultural. Ficar empregado é privilégio, Pais se
encontram lutando para manter uma renda mensal para que seus filhos, em idade escolar possam frequentar a escola e onde a maioria desses alunos contam somente com o espaço escolar, como único meio para conseguir um lugar na sociedade em que vivem.
É prioridade da Escola oferecer um ensino de qualidade, com uma biblioteca a disposição dos professores e alunos, com professores bem preparados e comprometidos com a escola, com cumprimento do calendário escolar e com desenvolvimentos de atividades que visam a melhoria da qualidade de ensino. A Escola também conta com sala de recursos para as crianças com deficiência na aprendizagem, e com um o profissional qualificado que juntamente com o coordenador pedagógico realizam reuniões constante com o corpo docente para favorecer maior intercâmbio de experiências, fixação de objetivos para o trabalho com cada aluno, planejamento de atividades adaptadas a cada necessidade e o contato com a família do aluno para tal trabalho.
5.0 – MARCO CONCEITUAL
5.1 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A dinâmica da sociedade atual ainda está sendo determinada pelo modelo econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se consolida pela imposição dos valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o estilo de vida atual. Observase, nesse contexto, a imputação de necessidades de consumo exagerado de bens e serviços, a privatização e mercantilização da ciência e tecnologia, além da condução do pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera educacional.
Em contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social, expresso através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade.
Há necessidade da revisão das políticas que estão sendo implementadas no Brasil, porque visam a inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão.
Assim sendo, vivenciase a maximização da concentração de riquezas, a desigualdade entre nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial, a institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a submissão da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é prioridade.
A sociedade possível é um processo de construção coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro da vida. Dessa forma, o modelo econômicosocial vigente precisa ser rompido. A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as diferenças geradas pelos antigos modelos econômicossociais. Deve buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos, quais sejam: economia, educação, saúde, moradia e lazer.
Há necessidade de se ultrapassar a visão ideológica imposta pela globalização para desmistificar o domínio que o capital continua exercendo em cada momento histórico e a Escola mais precisamente, o presente projeto entende que o homem é colocado como o formador da sociedade e portanto, que a sociedade é regida por leis elaboradas historicamente, que nada é eterno e inflexível e que para transformar a sociedade, é iniciar no coletivo as possíveis mudanças.
5.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformandoa de acordo com suas necessidades e para além das mesmas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e nãomateriais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, uma vez que o homem necessita produzir continuamente sua própria existência para transformála com seu trabalho.
“Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, ou seja, encontrase com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação em todos os setores da sociedade, compreendendo suas condições existenciais transcendeas e reorganizaas, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participativa da história coletiva.” (SAVIANI,1992).
5.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
“A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situandoos dentro da história ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Educação é um elemento próprio do ser humano. É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história do homem e da sociedade em sua evolução. É um fator existencial porque o homem se faz ser homemprocesso constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem. Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles:
• Apropriação dos instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social como também obter uma visão global da realidade que o possa orientar em sua vida;
• A apropriação pelo cidadão do conhecimento científico, político, cultural acumulado, reciclálo e acrescentarlhe novos conhecimentos através de todas a as faculdades cognitivas humana.
A Educação sob o ponto de vista do processo de desenvolvimento da natureza humana, tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituirse e transformar a realidade.
5.4 CONCEPÇÃO DA ESCOLA
A escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado. Não se trata pois de qualquer saber. A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular. A escola tem a ver com o problema da ciência, ou seja, com o saber metódico e sistematizado. A existência da escola se faz necessária sobretudo, pela exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações. A escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber. A escola também tem que pensar sob o ponto de vista político para que o aluno possa compreender a realidade socioeconômica, política e cultural,
tornandose capaz de participar do processo de construção da sociedade.
5.5 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo imprime uma identidade à escola e aos que dela participam. Permite, ainda, perceber que o conhecimento trabalhado no ambiente escolar extrapola os limites de seus muros, uma vez que impulsiona o movimento dialético de (re)criação de um “conhecimento escolar” para a sociedade, mediante a ação dos que compartilham a vida escolar, apropriandose dos conhecimentos sociais. Assim, quando falamos de currículo, estamos nos referindo ao complexo processo sociocultural que fez da escola um dos mais importantes meios de compreensão e (re)produção dos conhecimentos produzidos pela humanidade.
Para o currículo convergem as múltiplas dimensões que constituem as identidades constitutivas do gênero humano. No currículo, relações de poder, ideologias e culturas são afirmadas ou negadas. Enfim, o currículo é compreendido como instrumento de inclusão ou exclusão. Toda escola exercita um currículo. Consciente ou inconscientemente, os que atuam no contexto escolar estão envolvidos diretamente nas tramas que forjam as identidades humanas.
Compreender que o currículo escolar traduz marcas impressas de uma cultura nem sempre visíveis, mas que estão latentes nas relações sociais de uma época. Essa cultura reflete, como já demos a entender, aceitação ou negação de determinados mecanismos de reprodução social.
O currículo escolar põe em foco, justamente, amplas questões, entre elas: O que e como se aprende na escola? A quem interessa e a serviço de quem está o que é aprendido? Como podemos fazer para democratizar o que é discutido nas escolas de forma a não excluir os conhecimentos dos diferentes segmentos sociais, sem anular identidades ou segregar saberes? Como romper com a “clausura” que a escola vive em relação à dinâmica social de nossos dias? Ainda não há consenso sobre um caminho que garanta certeza ou segurança para responder a esses questionamentos. Longe de se representar um beco sem saída, o não consenso, neste caso, expressa a existência de diferentes caminhos, de caminhos plurais. O que pode significar um bom sinal se considerarmos o conhecimento sensível dos poetas de que “o caminho se faz ao caminhar”. Parafraseando este saber, podemos dizer que o currículo expressa os conflitos e alternativas que se constroem a partir dos dilemas demandados em nosso tempo.
Para a escola currículo são todas as atividades essenciais desenvolvidas pela escola e não tudo o que a escola faz, senão tudo que acaba aparecendo acaba tendo o mesmo peso do essencial, acabando por descaracterizar o trabalho escolar. Para a escola as demais atividades que não são essenciais são atividades extracurriculares e só têm sentido na medida que enriquecem as atividades curriculares, ou seja, aquelas próprias da escola, aquelas capazes de responder as necessidades sócioeconômicas, culturais, religiosas, que caracterizam a sociedade de hoje.
5.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Para existir escola não basta a existência do saber sistematizado. É necessário viabilizar as condições de sua transmissão e assimilação. Isso implica dosálo e sequenciálo de modo que a criança passe gradativamente do seu nãodomínio ao seu domínio. Tendo claro que é o fim a atingir que determina os métodos e processos de
ensino e aprendizagem, compreendese o equívoco da Escola Nova quando tendeu a considerar na Escola Tradicional que toda transmissão de conteúdo era mecânica e todo mecanismo como anticriativo. “Entretanto, é preciso entender que o automatismo é condição da liberdade e que não é possível ser criativo sem dominar determinados mecanismos. Isto ocorre com o aprendizado nos mais diferentes níveis e com o exercício de atividades também as mais diferentes. Exemplo disso é aprender dirigir, até dominar todos os movimentos o aprendiz não é livre, a liberdade só será atingida, no momento em que os mecanismos forem fixados, nesse momento é possível não apenas dirigir livremente, mas também ser criativo no exercício dessa atividade. E só se chega a esse ponto quando o processo de aprendizagem se completou. Ele só deixa de ser aprendiz quando for capaz de exercêla livremente.
Esse mesmo fenômeno está presente também no processo de aprendizagem através do qual se dá a assimilação do saber sistematizado, como por exemplo no processo de alfabetização que se faz necessário dominar os mecanismos próprios da linguagem escrita e que é preciso fixar certos automatismos, incorporálos. Dominadas as formas básicas, a leitura e a escrita podem fluir com segurança e desenvoltura. A libertação só se dará porque tais aspectos foram apropriados, dominados e internalizados e os aspectos mecânicos então negados por incorporação e não por exclusão e que foram negados enquanto elementos externos e afirmados como elementos internos.”(SAVIANI,1992, p.1930) O processo descrito indica que só se aprende, de fato, quando se adquire um “habitus”, isto é, uma disposição permanente. Adquirir um “habitus” significa criar uma situação irreversível. Para isso, é preciso insistência e persistência que consequentemente precisará de tempo até que se fixe. Comparando com a alfabetização é o mesmo processo, podese chegar a conseguir decifrar a escrita, a reconhecer os códigos em um ano, assim como com algumas lições práticas será possível dirigir um automóvel. Mas do mesmo modo que a interrupção, o abandono do volante antes que se complete a aprendizagem determinará uma reversão, também isso ocorre com o aprendizado da leitura. Inversamente, completado o processo, adquirido o “habitus”, a interrupção da atividade, ainda que por longo tempo, não acarreta a reversão, consequentemente, se é possível supor, na escola básica, que a identificação e reconhecimento dos mecanismos elementares possa se dar em um ano, a fixação desses mecanismos supõe uma continuidade que se estende por pelo menos mais de três anos.
A criança passará e estudar história, geografia e outras através da leitura e escrita. “Cumpre assinalar, também aqui, que se trata de um movimento dialético, isto é, a ação escolar permite que se acrescentem novas determinações que enriquecem as anteriores e estas e é assim que o processo de ensinoaprendizagem também acontece com outras práticas pedagógicas, ou seja, com conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade (clássicos), permanentemente reavaliados face às realidades sociais; e com conteúdos indispensáveis à compreensão da prática social: revelam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade.”(SAVIANI,1992, p.1930)
5.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
1. Avaliação, como processo
A avaliação não é fenômeno exclusivo do meio educacional, mas condição mesma da realização da vida humana. Para o senso comum, parece que a avaliação se
restringe aos procedimentos explícitos e localizados por meio dos quais se interrompe ou simplesmente se aborda determinada atividade ou complexo de atividades para aferir os resultados alcançados em dado estágio do processo ou ao seu final. A avaliação, entretanto está presente também de modo implícito, em momentos em que os próprios executores da ação não estejam conscientes, ou alertas, para sua presença. Na simples tarefa de uma pessoa deslocarse, caminhando, em direção a determinado ponto, por exemplo, está suposta a constante presença da avaliação durante todo o caminhar, que impede o desvio do rumo e garante o dirigirse ao ponto desejado e não ao outro. Também na produção econômica, a necessidade de qualidade nos processos de trabalho fornece inúmeros exemplos de formas cada vez mais sofisticadas de mecanismos de avaliação e correção de condutas quer na maquinaria quer na organização dos esforços humanos envolvidos.
Se se atenta para a natureza do processo de realização de objetivos, considerando os recursos e o tempo empregados, percebese a importância de procedimentos avaliativos cada vez mais constantes, com vistas a evitar desperdícios ou ações que não levem aos fins desejados. Quando se deixa para avaliar apenas ao final de determinado processo, correse o risco de, em não se alcançando os resultados desejados, perderemse os recursos e desperdiçarse o tempo despendido no decurso da ação. Prevendose avaliações mais frequentes, têmse a oportunidade de corrigir os rumos e aperfeiçoar os procedimentos com um custo de tempo e de recursos cada vez menor.
2. Avaliação educativa como processo contínuo
“ A avaliação educativa deve significar precisamente o cuidado com a qualidade do ensino. Isso tem implicações tanto no caráter da avaliação quanto na frequência com que ela é realizada.”(PARO, 2001, P.39)
Quanto ao primeiro ponto, não há dúvida nenhuma de que a avaliação só terá condições de favorecer o processo de correção de rumos e provimento de medidas necessárias para a garantia da boa qualidade do aprendizado se ela tiver um caráter nitidamente diagnóstico. “A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em termos dos conhecimentos necessários. Desse modo, a avaliação não seria tãosomente um instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para a sua aprendizagem. Se um aluno está defasado não há o que, pura e simplesmente, reproválo e mantêlo nesta situação.”(LUCKESI, 1995, p. 81)
Por isso, a razão de ser da avaliação educativa não é classificação ou a retenção de alunos, mas a identificação do estágio de compreensão e assimilação do saber pelo educando, junto com as dificuldades que encontra, bem como os fatores que determinam tais dificuldades, com vistas à adoção de medidas corretivas da ação. Mas esse caráter diagnóstico da avaliação já está a determinar a própria frequência com que a mesma deve ser realizada: se se deseja aproveitar todo seu potencial como recurso que fornece
subsídios para a correção da ação, a avaliação tem de integrarse o mais possível no próprio trabalho que se realiza, de modo a acompanhálo em todo seu desenvolvimento. Por isso é humanamente impossível que num processo tão complexo como a relação de sujeitos humanos com o propósito da apropriação da cultura dispense uma constante apreciação de seu desenvolvimento com vistas a corrigir rumos, tomar decisões e prover medidas que o tornem cada vez mais eficiente na realização de seus fins. No entanto, é isso que acaba acontecendo na maioria das escolas, em que avaliação se restringe às provas exames periódicos. A avaliação, assim, é feita sempre depois de certa porção de ensino, em vez de acompanhar o seu desenvolvimento. Basta um mínimo de bom senso para compreender que, quanto maiores os intervalos que se dão as avaliações, menores serão os benefícios.
Para ser coerente com a dinâmica do processo pedagógico e para tirar todo o proveito que o processo de avaliação pode oferecer, este não deveria ser pensado como algo estanque do trabalho que se realiza no ensino, ou num dado momento apenas, mas estar incluído no próprio processo da prática pedagógica, ou seja, em todos os momentos do rendimento escolar.
Acreditase que para corrigir esse equívoco seria preciso considerar o conceito de recuperação, mas uma recuperação no sentido que ultrapasse as meras recuperações, que seja pensada como um princípio derivado da própria avaliação. Esta num processo contínuo e permanente, embutido no próprio exercício de ensinar e aprender, diagnosticaria os problemas e dificuldades que a recuperação, também num processo contínuo e permanente, cuidaria de solucionar pelo oferecimento de novos recursos e alternativas de ação. A recuperação de que tratase é de uma correção em processo, buscando realizar o aprendizado que não houve.
3. Avaliação e construção da autonomia
A melhor forma de conceber avaliação educativa é têla como um processo contínuo e inerente ao próprio processo pedagógico, o mesmo pode ser dito da autoavaliação. Mas isso não é compatível com o tipo de ensino tradicional e autoritário, onde a avaliação é de exterioridade com relação ao aluno, estando ausente qualquer tipo de procedimento que leve o estudante ao exercício da autoavaliação e da autonomia. Os poucos alunos que se resignam a estudar e a se esforçar nos estudos o fazem, não pelo valor em si do saber, mas em tirar a nota para não ser reprovado. Além desse fator a escola também omite o peso negativo desse fracasso para a formação das personalidades dos estudantes e o mais grave é que o fracasso não aparece como resultado da metodologia equivocada ou das más condições de trabalho dos professores e sim da incompetência do aluno. E esse é o grande mal do ensino, a escola isentandose da culpa do fracasso do aluno deixa de buscar soluções para sua falta de qualidade.
5.8 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
“ O esforço rumo a uma sociedade inclusiva para todos é essência do desenvolvimento social
sustentável”
A presença de pessoas com deficiência nas escolas regulares é cada vez mais
comum. A inclusão educacional é um fato que traz inúmeras dúvidas e angústias sobre quais os caminhos adequados para garantir o acesso e permanência de pessoas com necessidades especiais em nossa escola. Em busca de uma fundamentação adequada e coerente, esclarecemos em nosso projeto político pedagógico qual o tipo de inclusão que acreditamos, quem é este alunado e quais os encaminhamentos pedagógicos necessários para garantir uma educação de qualidade para este grupo.
Segundo a Declaração de Salamanca (1994), pessoas com necessidades especiais não são apenas aquelas que apresentam algum tipo de deficiência (física, mental ou sensorial), este grupo abrange também minorias étnicas ou culturais, portadores de altas habilidades, marginalizados por sua condição econômica e aqueles pertencentes a minorias linguísticas. A partir desta concepção, percebemos que a escola lida com a diversidade há muito tempo, sendo que a inclusão não é algo novo, apenas está sendo discutida com maior veemência na atualidade.
Para fins teóricos nossa escola prédeterminará neste documento quem serão considerados alunos de inclusão, àqueles portadores de deficiência intelectual, surdos, deficientes visuais (cegos e visão subnormal), alunos com transtornos globais do desenvolvimento (autistas, síndrome de Asperger, psicoses entre outros problemas que afetam a saúde mental), deficientes físicos e neuromotores, alunos com transtornos funcionais específicos (dislexia, disgrafia, discalculia, TDA/H) e portadores de altas habilidades. Fazse necessário enfatizar neste documento que só consideraremos os alunos como “de inclusão” quando sua condição exigir adaptações de pequeno ou grande porte para que o mesmo tenha acesso à educação formal. Sendo assim, alunos que apresentarem temporariamente uma deficiência física, ou algum transtorno mental também serão considerados alunos incluídos.
Enfatizase neste projeto político pedagógico que os ditos alunos incluídos não podem sofrer nenhum tipo de discriminação, pois compreendese que seu quadro patológico compõe sua subjetividade e, portanto não os torna melhor nem pior que qualquer outro aluno matriculadonesta instituição educacional.
Acreditamos que a inclusão plena tão sonhada e proclamada em nossa legislação, onde todos tenham garantido seu acesso e permanência na escola regular, somente ocorrerá se nos libertarmos primeiramente, das barreiras atitudinais, ou, em outras palavras, dos nossos preconceitos, medos e angústias que nos levam a ter atitudes inadequadas a um profissional da educação, como desmerecer a capacidade cognitiva do meu alunado ou não levar em consideração suas particularidades no planejamento pedagógico. Levando em conta este primeiro obstáculo, a escola se compromete por via deste documento discutir o tema da inclusão em reuniões pedagógicas, buscando sensibilizar todos os educadores para esta questão. Em um segundo momento, para alcançar a plena inclusão de todos os educandos, competirá à equipe pedagógica e profissionais da educação especial conhecer as especificidades dos alunos especiais matriculados e orientar os professores quantos às medidas pedagógicas mais convenientes com o quadro apresentado pelo aluno. Nestas medidas encontrase o auxílio à preparação de material adaptado, auxílio nas adaptações curriculares e orientações referentes à postura pedagógica correta no trato com o educando em questão. Exemplo: como se posicionar em sala onde tenha aluno surdo incluído, como organizar a sala para alunos cegos, como avaliar aluno com paralisia cerebral, o que cobrar para alunos disléxicos).
Ressaltase que caberá a parte diretiva administrar as verbas para as adaptações que independem do professor em sala de aula, como nas adaptações arquitetônicas.
Por fim, acreditamos que as medidas aqui definidas contribuirão para que o
processo de inclusão escolar ocorra de forma responsável e plena, atendendo as reais necessidades dos alunos especiais e também dos docentes que trabalham diretamente com os mesmos.
5.9 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA ESCOLA
A tecnologia é um recurso presente no dia a dia do indivíduo e que a cada momento está evoluindo de forma rápida, trazendo benefícios para a sua vida ao mesmo tempo que questiona como a escola tem assimilado essa evolução tecnológica.
Entendida como uma das linguagens que o homem utiliza para se comunicar, a tecnologia é, também, uma construção social a qual se realiza e se amplia historicamente, servindo para a transformação das relações sócioeconômicas e culturais.
A escola tem como dever preparar seus alunos para o uso do computador como ferramenta importante na construção do conhecimento, sendo que, essa preparação traz benefícios na própria estrutura da aula, podendo substituir, em alguns casos, o livro didático por um site e atividades que despertem a aprendizagem significativa. Uma vez que, é importante lembrar que o professor não perde a sua função na vida do aluno se souber ser um bom mediador do conhecimento.
As tecnologias estão ocupando um espaço maior na vida das pessoas, de maneira acelerada a ponto de tornarnos dependentes delas. Com o auxílio das tecnologias, o ensino tornase mais atrativo e interessante, permitindo construir uma rede de conhecimentos gerando aprendizagem significativa e produtiva para toda vida. Para tanto, os professores devem ficar atentos às mudanças, procurando aprimorarse para o uso dessas ferramentas.
Lembrando que, a tecnologia é necessária no dia a dia escolar para que a mesma não se torne um fator de exclusão social, uma vez que nem todos tem acesso as novas tecnologias de alto custo. Cabe à escola disponibilizar tal acesso para que todos tenham iguais chances de promoção social.
A escola deve ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos. Não precisamento romper com tudo, mas implementar mudanças e supervisionálas com equilíbrio e maturidade.
6. MARCO OPERACIONAL
METAS E AÇÕES
Meta Finalidade Responsável Atividade Cronograma RecursosAcabar com a evasão escolar.
Assegurar não só o acesso mas a permanência dos alunos que se encontram evadidos.
Direção, equipe pedagógica, professores e funcionários.
Interagir via contato pessoalmente ou por telefone com a Comunidade, soluções conjuntas, parcerias com o Conselho
No decorrer do ano de 2010.
Texto de apoio como o ECA e outras leis que tratam do menor.
Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança, com Psicólogos e outros profissionais que possam contribuir.
Formação Continuada de todos os Professores e Funcionários.
Enriquecer o trabalho de todos os envolvidos na Escola através da participação efetiva de todos os professores e funcionários.
Equipe Pedagógica
Através dos cursos oferecidos pela SEED.
Agosto de 2010.
Textos enviados pela SEED.
Gestão Escolar
Envolver não apenas o diretor da Escola , mas toda a Comunidade Escolar no processo de orientação e monitoramento no sentido de mobilizar, articular a prática pedagógica, os recursos e as condições de trabalho da escola, de seus alunos, orientando para o
Direção e Equipe Pedagógica.
Reunião constante com toda a comunidade escolar para colocação de temas como: violência, avaliação escolar, calendário, verbas, processo pedagógico da escola e outros.
No decorrer de 2010.
Aproveitamento de todo o material existente na Escola.
exercício da cidadania.
Aspectos físicos da Escola.
Construção de uma Cancha de Esportes com vistas a melhoria das atividades esportivas.
Direção e toda a Comunidade Escolar.
Contato constante com Fundepar e outros Órgãos do Governo para viabilizar o processo e a construção da cancha.
Decorrer de 2010.
Através dos recursos do Poder Público.
Segurança na Escola.
Através de um Inspetor de alunos atender a entrada e saída de alunos.
Direção e Conselho Escolar
Através de solicitação da Direção e Conselho Escolar aos órgãos competentes, abaixo assinado da Comunidade.
No decorrer de 2010.
Abaixo assinado, email, e desenvolvimento de um croqui mostrando a importância do Inspetor na Escola.
Recursos didáticos.
Acesso da Internet por professores e alunos para a melhoria do ensino pedagógico.
Direção. Através de programas da internet estudar corpo humano, saúde, fenômenos como: vulcões, terremotos, furacões, ciclones e outros. Estudar também o modo de vida das outras populações, acontecimentos atuais, aprofundamento de assuntos como: globalização, história da ARTE, quadros de pintores famosos entre
No decorrer de 2010.
Através da Paraná Digital.
outros.
DETERMINAÇÃO FINAL
Este Projeto Político Pedagógico foi construído pela Comunidade Escolar no ano de 2006, revisto e realimentado em 2007, setembro de 2008, junho de 2009, novembro de 2009 e agosto de 2010, e sempre que necessário será modificado.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
PARO, V.H. Ciclos, progressão continuada, promoção automática. In: PARO. V.H. Reprovação Escolar: renúncia com educação. São Paulo, Xamã, 2001, p. 3356.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Editora Autores Associados, 1992.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia HistóricoCrítica: primeiras aproximações. Campinas: Editora Autores Associados, 1997.
VEIGA, I.P.A. Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. In: VEIGA, I.P.A. E RESENDE, L.M.G. DE (orgs). Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 932.
DOCUMENTOS ANEXOS
Anexo I – Quadro Demonstrativo de Pessoal da Escola
ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO ENSINO FUNDAMENTALQUADRO DEMONSTRATIVO DA ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃOENSINO
FUNDAMENTALQUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL TÉCNICO PEDAGÓGICO
NOME R.G. FUNÇÃO FORMAÇÃOANACIR BONATO
WOSNIAK3.013.0502 DIRETORA PEDAGOGIA
TERESINHA VANDERLI BONATO
3.388.6934 PEDAGOGA PEDAGOGIA
QUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DE APOIOCARMEM JOCIANE
COSTA 5.341.4702 AUX. SERVIÇOS GERAIS ENSINO MÉDIO
JANE APARECIDA PEREIRA BOBATO 6.944.9077 AUX. SERVIÇOS
GERAIS ENSINO MÉDIO
LEONI TEREZINHA ORSO 1.579.2496 AUX. SERVIÇOS
GERAIS ENSINO MÉDIO.
LOURDES MARIA BONATO 3.681.4462 AUX. SERVIÇOS
GERAIS 4ª SÉRIE E. F.
MARLI TERESA JOAY 3.169.3969 AUX. SERVIÇOS GERAIS 3ª SÉRIE – E.F.
RENI JOSEFINA ZONTA 4.147.9914 AUX. SERVIÇOS GERAIS ENSINO MÉDIO
QUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DE EXECUÇÃO
DENILVA INÊS BONATO 4.096.7249 APOIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO
ENSINO MÉDIO
FLÁVIA WOSNIAK 8.331.2203 APOIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO
ENSINO SUPERIOR
JAQUELINE MARTINS PONCIANO
7.881.8280 SECRETÁRIA ENSINO SUPERIOR
MILENE PERPÉTUA FERREIRA DOS
SANTOS6.712.6912
APOIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENSINO SUPERIOR
QUADRO DEMONSTRATIVO DOS PROFESSORES
AMANDA JOAY 6.861.7650 PROFESSORA DE CIÊNCIAS
BIOLOGIA
ANA AMÉLIA MOREIRA DE LEMOS
6.269.4483 AUXILIAR DE REGÊNCIA CBA
PEDAGOGIA
ANDREIA CRISTINA PEDROSO
8.688.6901 PROFESSORA DE ARTES/INGLÊS
LETRAS PORTUGUÊS / INGLÊS
BERNADETE PEREIRA ZADURKI
4.420.8172 PROFESSORA REGENTE DO CBA
MAGISTÉRIO
CRISTIANE MARLUCE BONATO 6.860.8066 PROFESSORA DE
CIÊNCIAS BIOLOGIA
DANIELA CRISTINA FOGAÇA GRIBLER 12.806.3820 AUXILIAR DE
REGÊNCIA CBA PEDAGOGIA
ELIANE MARIA RIBAS 7.638.5661 PROFESSORA DE HISTÓRIA HISTÓRIA
FERNANDA TIEMI YAMAFUKU 9.270.1409
PROFESSORA DE ARTES/PORTUGU
ÊS/INGLÊS
LETRAS PORTUGUÊS / INGLÊS
IVETE MARINA KUROWSKI DE ASSIS 3.994.3522
PROFESSORA DE EDUCAÇÃO
FÍSICAEDUCAÇÃO FÍSICA
JAINE STEFHANE ZADURSKI 8.102.2054 PROFESSORA DE
GEOGRAFIA GEOGRAFIA
MARIA DE FÁTIMA GRENDEL PILATO 4.171.6541 PROFESSORA
REGENTE DO CBA MAGISTÉRIO
MARIA DO ROCIO RAKSSA BOZZA 1.126.1329 PROFESSORA
REGENTE DO CBA PSICOLOGIA
NEUZA MARTA DUARTE 5.913.8910 PROFESSORA REGENTE CBA PEDAGOGIA
REVERSON CLEBER FERDINANDO 6.417.6137 PROFESSOR DE
HISTÓRIA HISTÓRIA
ROSELI WARCHESKI BOBATO 2.221.7186 PROFESSORA DE
INGLÊSLETRAS PORTUGUÊS/
INGLÊS
ROSIMAR CAMPESE PROFESSORA DE ARTES MATEMÁTICA
SONI MARA OCHILISKI 6.255.8784 PROFESSORA DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA
SUELEN PAWLAK 9.550.4833 PROFESSORA REGENTE CBA PEDAGOGIA
SUZANA OKOINSKY 4.829.8303 PROFESSORA DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA
TATIANA PIRES ESCOBAR 10.274.0327
PROFESSORA DA SALA DE
RECURSOSEDUCAÇÃO ESPECIAL