ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO – ENSINO FUNDAMENTAL · Ensino Fundamental de 2ª a 8ª série...

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ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO – ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO RUA NICOLA PELLANDA, Nº 8.065 – BAIRRO UMBARÁ – COMUNIDADE CALIXTO – TELEFONE/FAX: (41) 3348-4377 - E-MAIL: [email protected] CEP:81930-360 – CURITIBA – PR ANO – 2010 ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

RUA NICOLA PELLANDA, Nº 8.065 – BAIRRO UMBARÁ – COMUNIDADE CALIXTO – TELEFONE/FAX: (41) 3348­4377 ­ E­MAIL: [email protected]

CEP:81930­360 – CURITIBA – PRANO – 2010

ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1.0. Apresentação da Escola2.0. Identificação da Escola3.0. Objetivos Gerais da Escola4.0. Marco Situacional    4.1. Histórico do Estabelecimento de Ensino    4.2. Realidade Local    4.3. Realidade Atual5.0. Marco Conceitual    5.1. Concepção de Sociedade    5.2. Concepção de Homem    5.3. Concepção de Educação     5.4 .Concepção de Escola    5.5. Concepção de Currículo    5.6. Concepção de Ensino­aprendizagem    5.7. Concepção de Avaliação    5.8. Concepção de Inclusão    5.9. Concepção de Tecnologias da Informação e Comunicação na Escola.6.0. Marco Operacional     Metas e AçõesDeterminação FinalReferência BibliográficaDocumentos Anexos­Anexo I   – Quadro Demonstrativo de Pessoal da Escola­Anexo II  – Matriz Curricular                               ­Anexo III – Calendário Escolar – 2010­Anexo IV – Proposta Pedagógica­Anexo V  – Proposta Pedagógica de Educação Especial(Sala de Recursos) 

1.0 ­ APRESENTAÇÃO

O presente projeto representa a identidade da escola, não só como documento –referência,  mas como experiência  concreta  para o agir  da escola.  Tem por   finalidade nortear os caminhos de todos aqueles que constroem a história educacional da Escola Estadual São Sebastião – Ensino Fundamental.

Encontrar   os   caminhos   para   atender   as   expectativas   da   formação   de   uma sociedade   justa   é   o   objetivo   desse   projeto.   Um   projeto   que   nasceu   no   âmago   da comunidade escolar e contou com a colaboração de todos, só pode formar verdadeiros cidadãos.

Espera­se, que nele estejam os ideais mais sólidos e os mais avançados para a formação de um ser consciente, responsável,  competente, emancipado e participativo, capaz de transformar a realidade em que vive.

2.0 ­ IDENTIFICAÇÃO

Escola Estadual São Sebastião ­ Ensino FundamentalRua Nicola Pellanda, nº 8.065Ensino Fundamental de 2ª a 8ª série

TURNOS Nº DE VAGAS MATRÍCULAS2010

MODALIDADES

MANHÃ

5ª SÉRIE: 706ª SÉRIE: 707ª SÉRIE: 658ª SÉRIE: 90

5ª SÉRIE: 726ª SÉRIE: 557ª SÉRIE: 448ª SÉRIE: 37

ENSINO REGULAR FUNDAMENTAL: 5ª, 6ª, 7ª e 

8ª SÉRIE

TARDE2ª SÉRIE: 603ª SÉRIE: 604ª SÉRIE: 60

2ª SÉRIE: 283ª SÉRIE: 274ª SÉRIE: 55

ENSINO REGULAR FUNDAMENTAL:2ª, 3ª e 4ª SÉRIE

MANHÃ 04 ALUNOSEDUCAÇÃO ESPECIAL:

1 SALA DE RECURSOS

3.0 – OBJETIVOS GERAIS

• Oportunizar a formação de cidadãos autônomos e críticos para a transformação de uma sociedade justa e igualitária;

• Proporcionar condições de ensino e de aprendizagem que leve o aluno ao domínio do conhecimento e da sua formação humana;

• Oportunizar   aos   alunos   outras   culturas,   a   fim   de   que   possam   conviver   na sociedade sem preconceitos e com respeito as diferenças entre todos os seres humanos;

• Definir caminhos para a construção de uma educação emancipatória vinculado a um   projeto   sócio­cultural,   compromissado   com   a   formação   do   sujeito   histórico capaz de produzir e  transformar qualitativamente a existência humana.

4.0 ­ MARCO SITUACIONAL

4.1 ­ HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

A partir do ano de 1967 a Escola Isolada de Calixto passou a funcionar em prédio próprio construído pela Fundepar. Mais tarde, com a Lei Nº 5692 de 11 de agosto de 1971, passou a chamar­se Escola Estadual São Sebastião com a autorização de funcionamento através do decreto 2838 de 17/01/77, sendo somente reconhecido em 22/10/90 com o decreto 2913. A  Escola é mantida pelo Governo do Estado do Paraná e oferece o Ensino Fundamental completo que funciona em regime de seriação anual, obedecendo a grade curricular própria, aprovada em conformidade com a legislação em vigor Lei nº 9394/96. 

4.2 – REALIDADE LOCAL

O Estabelecimento de Ensino está situado a Rua Nicola Pellanda, nº 99, Bairro Umbará,   na   Comunidade   Calixto,   nesta   Capital.   O   Bairro   de   Umbará   possui   uma população  de  aproximadamente  14.500  habitantes,   como   área  de   lazer   conta   com o Parque Costa, não tem cinema, nem teatro, o Posto de Saúde localiza­se, segundo os moradores fora do eixo do Bairro, mais precisamente na localidade do Marupiara, o Bairro conta apenas com uma extensão do Posto de Saúde para revolta dos moradores. Conta com 3(três) Escolas,  sendo as 3(três)  Estaduais,  possui  1(uma) Creche na  localidade Palmeiras, uma vez por semana conta com os serviços da Pastoral da Criança, também conta com 2(dois) agentes comunitárias, com o programa dos hipertensos para os idosos, de 15 em 15 dias conta com o ônibus do armazém da família e da Entrega do leite das crianças que é realizada na própria Escola.  Com intuito de se obter mais dados sobre a Comunidade realizou­se a seguinte pesquisa:

Quanto ao salário recebido pela família:

Recebe 1 salário mínimo

Recebe 2 salários mínimos

Recebe 3 salários mínimos

Recebe 4 ou mais salários mínimos

Não recebe salário ou está desempregado

39% 29% 22% 9% 1%

Quanto a água encanada e rede elétrica:

Toda a Comunidade conta com água encanada e rede elétrica.

Quanto a anti­pó nas ruas:

Responderam que contam com anti­pó na rua em frente de casa.

Responderam que não contam com anti­pó na rua em frente de casa.

50% 50%

Quanto a coleta de lixo:

Todas as famílias responderam que contam com tal serviço.

Quanto a bolsa­família ou outro benefício:

136 alunos recebem bolsa família

Aspectos Físicos da Escola:

O  Estabelecimento   é   composto  por   14(quatorze)   salas  de  alvenaria   que   são  usadas conforme o descrito a seguir:

a) 7(sete) salas no período da manhã destinam­se para 5ª a 8ª série e 1 sala destina­se à sala de recursos que atende 09 crianças. 

b) 6(seis) salas no período da tarde destinam­se para 2ª a 4ª série, decoradas , com painéis de temas infantis e cartazes educativos que estimulam a aprendizagem do aluno, tornando a sala de aula um ambiente acolhedor e aprazível.

Além das salas acima citadas possui:a) 1(uma)  sala  destinada   à   biblioteca  que  contém um bom acervo  bibliográfico  e 

recursos  didáticos­pedagógicos  necessários  para  um maior  enriquecimento  das aulas dos professores. 

b) 1 sala de recursos que atendem 09 crianças.c) 1(uma) sala destinada para a hora­atividade dos professores.d) 3(três) banheiros: um masculino, um feminino e um banheiro para os professores.e) 1(uma) cozinha para o preparo da Merenda Escolar e um pátio coberto onde os 

alunos lancham.f) A  escola   tem uma   frente  de   tamanho   razoável   que  é   o   local  onde  os  alunos 

praticam atividades físicas.As salas de aula são bem iluminadas, e cada uma delas possui um ventilador de 

teto. A Escola é antiga, mas sempre limpa e em ordem. Este Estabelecimento de Ensino funciona em dois turnos: no período da manhã 

oferta   de  5ª   a  8ª   séries  e   tem  uma  sala  de   recursos  que  atende  09   crianças   com problemas de aprendizagem e no período da tarde oferta de 2ª a 4ª séries. 

4.3 – REALIDADE ATUAL

Além  dos  dados  acima  observa­se  que   a  maioria   dos  alunos   atendidos  pela Escola   traz   a   falta   de   objetivo,   esperança   para   com   o   futuro   cujo   comportamento herdados no interior de suas famílias que deveria ser o referencial  para eles, acabam colaborando de uma forma ou de outra para  intensificar  ainda mais essa situação. O desemprego   que   está   presente   em   algumas   dessas   famílias     também   acaba   por prejudicar   o   processo   ensino­aprendizagem   de   seus   filhos.   Pais   separados,   famílias desagregadas também repercutem de forma direta na vida dessas crianças. É com essa realidade que trabalharemos, não é fácil, mas a Escola pode fazer muito para atenuar os males dessa parte da população que é resultado de um Brasil que se encontra em tempos de mudanças quer econômica, social  e cultural. Ficar empregado é  privilégio, Pais se 

encontram lutando para manter uma renda mensal para que seus filhos, em idade escolar possam frequentar  a escola e onde a maioria  desses alunos contam somente com o espaço escolar, como único meio para conseguir um lugar na sociedade em que vivem.

É prioridade da Escola oferecer   um ensino de qualidade, com uma biblioteca a disposição dos professores e alunos, com professores bem preparados e comprometidos com a  escola,     com cumprimento  do  calendário  escolar  e  com desenvolvimentos  de atividades que visam a melhoria da qualidade de ensino. A Escola também conta com sala   de   recursos   para   as   crianças   com   deficiência   na   aprendizagem,   e   com   um   o profissional qualificado que juntamente com o coordenador pedagógico realizam reuniões constante com o corpo docente para favorecer maior intercâmbio de experiências, fixação de objetivos para o trabalho com cada aluno, planejamento de atividades adaptadas a cada necessidade e o contato com a família do aluno para tal trabalho. 

5.0 – MARCO CONCEITUAL

5.1 – CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A  dinâmica   da   sociedade   atual   ainda   está   sendo   determinada   pelo   modelo econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se consolida pela imposição dos valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o estilo de vida   atual.   Observa­se,   nesse   contexto,   a   imputação   de   necessidades   de   consumo exagerado de bens e serviços, a privatização e mercantilização da ciência e tecnologia, além da  condução  do  pensamento  mercantil   ao  planejamento  pedagógico,   na  esfera educacional.

Em contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social, expresso através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade.

Há  necessidade da   revisão  das  políticas  que  estão  sendo   implementadas  no Brasil, porque visam a inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão.

Assim   sendo,   vivencia­se   a   maximização   da   concentração   de   riquezas,   a desigualdade entre nações e entre grupos sociais,  o desemprego em nível mundial, a institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a submissão da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é prioridade.

A sociedade possível é um processo de construção coletiva, onde o ser humano, enquanto parte  integrante da natureza, deve ser o parâmetro da vida. Dessa forma, o modelo   econômico­social   vigente   precisa   ser   rompido.   A   sociedade   deve   caminhar vislumbrando   um   desenvolvimento   capaz   de   equalizar   as   diferenças   geradas   pelos antigos   modelos   econômicos­sociais.   Deve   buscar   um   desenvolvimento   social   que contemple todos os campos, quais sejam: economia, educação, saúde, moradia e lazer. 

Há necessidade de se ultrapassar a visão ideológica imposta pela globalização para desmistificar o domínio que o capital continua exercendo em cada momento histórico e a Escola mais precisamente, o presente projeto entende que o homem é colocado como o   formador   da   sociedade   e   portanto,   que   a   sociedade   é   regida  por   leis   elaboradas historicamente,  que nada é  eterno e  inflexível  e  que para  transformar a sociedade,  é iniciar no coletivo as possíveis mudanças.

5.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é  um ser natural  e social, ele age na natureza  transformando­a de acordo   com   suas   necessidades   e   para   além   das   mesmas.   Nesse   processo   de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não­materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, uma vez que o homem necessita  produzir continuamente sua própria existência para transformá­la com seu trabalho. 

“Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, ou seja, encontra­se com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização   política,   garantindo   assim   sua   participação   em   todos   os   setores   da sociedade, compreendendo suas condições existenciais transcende­as e reorganiza­as, superando   a   condição   de   objeto,   caminhando   na   direção   de   sua   emancipação participativa da história coletiva.” (SAVIANI,1992).

5.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

“A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando­os dentro da história ­ ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Educação é um elemento próprio do ser humano. É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história do homem e da sociedade em sua evolução. É um fator existencial porque o homem se faz ser  homem­processo constitutivo  do ser  humano.   É  um  fato  social  pelas   relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.  Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles: 

• Apropriação dos instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social como também obter uma visão global da realidade que o possa orientar em sua vida;

• A   apropriação   pelo   cidadão   do   conhecimento   científico,   político,   cultural acumulado, reciclá­lo e acrescentar­lhe novos conhecimentos através de todas a as faculdades cognitivas humana.

A Educação sob o ponto de vista do processo de desenvolvimento da natureza humana, tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir­se e transformar a realidade.

5.4 CONCEPÇÃO DA ESCOLA

A   escola   é   uma   instituição   cujo   papel   consiste   na   socialização   do   saber sistematizado. Não se trata pois de qualquer saber. A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular. A escola tem a ver com o problema da ciência, ou seja, com o saber metódico e sistematizado. A existência da escola se faz necessária sobretudo, pela exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações. A escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que   possibilitam   o   acesso   ao   saber   elaborado,   bem   como   o   próprio   acesso   aos rudimentos desse saber. A escola também tem que pensar sob o ponto de vista político para que o aluno possa compreender a  realidade socioeconômica,  política e  cultural, 

tornando­se capaz de participar do processo de construção da sociedade.

5.5 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO 

O currículo imprime uma identidade à escola e aos que dela participam. Permite, ainda, perceber que o conhecimento trabalhado no ambiente escolar extrapola os limites de seus muros,  uma vez que  impulsiona o movimento dialético de  (re)criação de um “conhecimento escolar” para a sociedade, mediante a ação dos que compartilham a vida escolar, apropriando­se dos conhecimentos sociais. Assim, quando falamos de currículo, estamos nos referindo ao complexo processo sociocultural que fez da escola um dos mais importantes meios de compreensão e (re)produção dos conhecimentos produzidos pela humanidade.

Para   o   currículo   convergem   as   múltiplas   dimensões   que   constituem   as identidades constitutivas do gênero humano. No currículo, relações de poder, ideologias e culturas são afirmadas ou negadas. Enfim, o currículo é compreendido como instrumento de   inclusão   ou   exclusão.   Toda   escola   exercita   um   currículo.   Consciente   ou inconscientemente, os que atuam no contexto escolar estão envolvidos diretamente nas tramas que forjam as identidades humanas.

Compreender que o currículo escolar traduz marcas impressas de uma cultura nem sempre visíveis, mas que estão latentes nas relações sociais de uma época. Essa cultura   reflete,   como   já   demos   a   entender,   aceitação   ou   negação   de   determinados mecanismos de reprodução social.

O currículo escolar põe em foco, justamente, amplas questões, entre elas: O que e como se aprende na escola? A quem interessa e a serviço de quem está  o que é aprendido? Como podemos fazer para democratizar o que é  discutido nas escolas de forma a  não  excluir  os  conhecimentos  dos  diferentes  segmentos  sociais,  sem anular identidades ou segregar saberes? Como romper com a “clausura” que a escola vive em relação à dinâmica social de nossos dias? Ainda não há consenso sobre um caminho que garanta certeza ou segurança para responder a esses questionamentos. Longe de se representar um beco sem saída, o não consenso, neste caso, expressa a existência de diferentes   caminhos,   de   caminhos   plurais.   O   que   pode   significar   um   bom   sinal   se considerarmos   o   conhecimento   sensível   dos   poetas   de   que   “o   caminho   se   faz   ao caminhar”. Parafraseando este saber, podemos dizer que o currículo expressa os conflitos e alternativas que se constroem a partir dos dilemas demandados em nosso tempo. 

Para a escola currículo são todas as atividades essenciais desenvolvidas pela escola e não tudo o que a escola faz, senão tudo que acaba aparecendo acaba tendo o mesmo peso do essencial, acabando por descaracterizar o trabalho escolar. Para a escola as demais atividades que não são essenciais são atividades extracurriculares e só têm sentido na medida que enriquecem as atividades curriculares, ou seja, aquelas próprias da escola, aquelas capazes de responder as necessidades sócio­econômicas, culturais, religiosas, que caracterizam a sociedade de hoje.

5.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Para existir escola não basta a existência do saber sistematizado. É necessário viabilizar   as   condições   de   sua   transmissão   e   assimilação.   Isso   implica   dosá­lo   e sequenciá­lo de modo que a criança passe gradativamente do seu não­domínio ao seu domínio. Tendo claro que é  o fim a atingir que determina os métodos e processos de 

ensino e aprendizagem, compreende­se o equívoco da Escola Nova quando tendeu a considerar na Escola Tradicional que toda transmissão de conteúdo era mecânica e todo mecanismo   como   anti­criativo.   “Entretanto,   é   preciso   entender   que   o   automatismo   é condição da  liberdade e  que não é  possível    ser  criativo  sem dominar  determinados mecanismos. Isto ocorre com o aprendizado nos mais diferentes níveis e com o exercício de atividades também as mais diferentes. Exemplo disso é aprender dirigir, até dominar todos os movimentos o aprendiz não é livre, a liberdade só será atingida, no momento em que   os   mecanismos   forem   fixados,   nesse   momento   é   possível   não   apenas   dirigir livremente, mas também ser criativo no exercício dessa atividade. E só se chega a esse ponto quando o processo de aprendizagem se completou. Ele só deixa de ser aprendiz quando for capaz de exercê­la livremente.

Esse  mesmo  fenômeno está  presente   também no  processo  de  aprendizagem através  do  qual   se  dá   a  assimilação  do   saber   sistematizado,   como  por  exemplo  no processo de alfabetização que se faz necessário dominar os mecanismos próprios da linguagem escrita e que é preciso fixar certos automatismos, incorporá­los. Dominadas as formas   básicas,   a   leitura   e   a   escrita   podem   fluir   com   segurança   e   desenvoltura.   A libertação só se dará porque tais aspectos foram apropriados, dominados e internalizados e os aspectos mecânicos então negados por  incorporação e não por  exclusão e que foram   negados   enquanto   elementos   externos   e   afirmados   como   elementos internos.”(SAVIANI,1992, p.19­30) O processo descrito indica que só se aprende, de fato, quando se adquire um “habitus”, isto é, uma disposição permanente. Adquirir um “habitus” significa criar uma situação irreversível. Para isso, é preciso insistência e persistência que consequentemente precisará de tempo até que se fixe. Comparando com a alfabetização é  o mesmo processo, pode­se chegar a conseguir decifrar a escrita,  a reconhecer os códigos em um ano, assim como com algumas lições práticas será possível dirigir um automóvel. Mas do mesmo modo que a interrupção, o abandono do volante antes que se complete   a   aprendizagem   determinará   uma   reversão,   também   isso   ocorre   com   o aprendizado da  leitura.  Inversamente, completado o processo, adquirido o “habitus”,  a interrupção   da   atividade,   ainda   que   por   longo   tempo,   não   acarreta   a   reversão, consequentemente,   se   é   possível   supor,   na   escola   básica,   que   a   identificação   e reconhecimento dos mecanismos elementares possa se dar em um ano, a fixação desses mecanismos supõe uma continuidade que se estende por pelo menos mais de três anos.

A   criança  passará   e   estudar   história,   geografia   e  outras  através  da   leitura  e escrita. “Cumpre assinalar, também aqui, que se trata de um  movimento dialético, isto é, a ação escolar permite que se acrescentem novas determinações que enriquecem as anteriores e estas e é assim que o processo de ensino­aprendizagem também acontece com   outras   práticas   pedagógicas,   ou   seja,   com   conteúdos  culturais   universais incorporados   pela   humanidade   (clássicos),   permanentemente   reavaliados   face   às realidades sociais;  e  com conteúdos  indispensáveis  à   compreensão da prática social: revelam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade.”(SAVIANI,1992, p.19­30) 

5.7 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

1. Avaliação, como processo 

A   avaliação   não   é   fenômeno   exclusivo   do   meio   educacional,   mas   condição mesma da realização da vida humana. Para o senso comum, parece que a avaliação se 

restringe aos procedimentos explícitos e localizados por meio dos quais se interrompe ou simplesmente se aborda determinada atividade ou complexo de atividades para aferir os resultados   alcançados   em   dado   estágio   do   processo   ou   ao   seu   final.   A   avaliação, entretanto está presente também de modo implícito, em momentos em que os próprios executores da ação não estejam conscientes, ou alertas, para sua presença. Na simples tarefa de uma pessoa deslocar­se, caminhando, em direção a determinado ponto, por exemplo, está suposta a constante presença da avaliação durante todo o caminhar, que impede  o  desvio  do   rumo  e  garante  o  dirigir­se  ao  ponto  desejado  e  não  ao  outro. Também na produção econômica, a necessidade de qualidade nos processos de trabalho fornece  inúmeros exemplos de  formas cada vez mais sofisticadas de mecanismos de avaliação  e correção de condutas quer na maquinaria quer na organização dos esforços humanos envolvidos.

Se   se   atenta   para   a   natureza   do   processo   de   realização   de   objetivos, considerando   os   recursos   e   o   tempo   empregados,   percebe­se   a   importância   de procedimentos avaliativos cada vez mais constantes, com vistas a evitar desperdícios ou ações que não levem aos fins desejados. Quando se deixa para avaliar apenas ao final de determinado     processo,   corre­se   o   risco   de,   em   não   se   alcançando   os   resultados desejados, perderem­se os recursos e desperdiçar­se o tempo despendido no decurso da ação.  Prevendo­se  avaliações   mais   frequentes,   têm­se  a  oportunidade  de   corrigir   os rumos e aperfeiçoar os procedimentos com um custo de tempo e de recursos cada vez menor.

2. Avaliação educativa como processo contínuo

“ A avaliação educativa deve significar precisamente o cuidado com a qualidade do ensino. Isso tem implicações tanto no caráter da avaliação quanto na frequência com que ela é realizada.”(PARO, 2001, P.39)

Quanto ao primeiro ponto, não há dúvida nenhuma de que a avaliação só terá condições  de   favorecer  o  processo  de  correção  de   rumos  e  provimento  de  medidas necessárias para a garantia da boa qualidade do aprendizado se ela tiver um caráter nitidamente   diagnóstico.   “A   avaliação   deverá   ser   assumida   como   um   instrumento   de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é  importante aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra,   tendo em vista  poder   trabalhar  com ele para que saia do estágio defasado   em   que   se   encontra   e   possa   avançar   em   termos   dos   conhecimentos necessários.  Desse modo,  a  avaliação não seria   tão­somente  um  instrumento para  a aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um  instrumento de diagnóstico de sua situação,   tendo   em   vista   a   definição   de   encaminhamentos   adequados   para   a   sua aprendizagem. Se um aluno está defasado não há o que, pura e simplesmente, reprová­lo e mantê­lo nesta situação.”(LUCKESI, 1995, p. 81)

Por isso, a razão de ser da avaliação educativa não é classificação ou a retenção de alunos, mas a identificação do estágio de compreensão e assimilação  do saber pelo educando, junto com as dificuldades que encontra, bem como os fatores que determinam tais dificuldades, com vistas à adoção de medidas corretivas da ação. Mas esse caráter diagnóstico da avaliação já está a determinar a própria frequência com que a mesma deve ser   realizada:   se  se  deseja  aproveitar   todo   seu  potencial   como   recurso  que   fornece 

subsídios para a correção da ação, a avaliação tem de integrar­se o mais possível no próprio trabalho que se realiza, de modo a acompanhá­lo em todo seu desenvolvimento. Por isso é humanamente impossível que num processo tão complexo como a relação de sujeitos humanos com o propósito da apropriação da cultura dispense uma constante apreciação de seu desenvolvimento com vistas a corrigir rumos, tomar decisões e prover medidas que o tornem cada vez mais eficiente na realização de seus fins. No entanto, é isso que acaba acontecendo na maioria das escolas, em que avaliação se restringe às provas exames periódicos. A avaliação, assim, é feita sempre depois de certa porção de ensino, em vez de acompanhar o seu desenvolvimento. Basta um mínimo de bom senso para compreender  que, quanto maiores os intervalos que se dão as avaliações, menores serão os benefícios.

Para ser coerente com a dinâmica do processo pedagógico e para tirar todo o proveito que o processo de avaliação pode oferecer, este não deveria ser pensado como algo estanque do trabalho que se realiza no ensino, ou num dado momento apenas, mas estar incluído no próprio processo da prática pedagógica, ou seja, em todos os momentos do rendimento escolar.

Acredita­se que para corrigir esse equívoco seria preciso considerar o conceito de recuperação, mas uma recuperação no sentido que ultrapasse as meras recuperações, que seja pensada como um princípio derivado da própria avaliação. Esta num processo contínuo   e   permanente,   embutido   no   próprio   exercício   de   ensinar   e   aprender, diagnosticaria os problemas e dificuldades que a recuperação,  também num processo contínuo e permanente, cuidaria de solucionar pelo oferecimento de novos recursos e alternativas de ação. A recuperação de que trata­se é  de uma correção em processo, buscando realizar o aprendizado que não houve.

3. Avaliação e construção da autonomia

A   melhor   forma   de   conceber   avaliação   educativa   é   tê­la   como   um   processo contínuo e  inerente ao próprio processo pedagógico, o mesmo pode ser dito da auto­avaliação. Mas isso não é compatível com o tipo de ensino tradicional e autoritário, onde a avaliação é  de exterioridade com relação ao aluno, estando ausente qualquer   tipo de procedimento que leve o estudante ao exercício da auto­avaliação e da autonomia. Os poucos alunos que se resignam a estudar e a se esforçar nos estudos o fazem, não pelo valor em si do saber, mas em tirar a nota para não ser reprovado. Além desse fator a escola   também   omite   o   peso   negativo   desse   fracasso   para   a   formação   das personalidades  dos  estudantes  e  o  mais  grave   é  que  o   fracasso  não  aparece  como resultado da metodologia equivocada ou das más condições de trabalho dos professores e sim da incompetência do aluno. E esse é o grande mal do ensino, a escola isentando­se da culpa do fracasso do aluno deixa de buscar soluções para sua falta de qualidade. 

5.8 ­ CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

“ O esforço rumo a uma sociedade inclusiva para todos é essência do desenvolvimento social 

sustentável”

A presença de pessoas com deficiência nas escolas regulares é cada vez mais 

comum. A inclusão educacional é um fato que traz inúmeras dúvidas e angústias sobre quais os caminhos adequados para garantir o acesso e permanência de pessoas com necessidades especiais em nossa escola. Em busca de uma fundamentação adequada e coerente, esclarecemos em nosso projeto político pedagógico qual o tipo de inclusão que acreditamos,   quem   é   este   alunado   e   quais   os   encaminhamentos   pedagógicos necessários para garantir uma educação de qualidade para este grupo.

Segundo   a   Declaração   de   Salamanca   (1994),   pessoas   com   necessidades especiais  não  são  apenas  aquelas  que  apresentam algum  tipo  de  deficiência   (física, mental   ou   sensorial),   este   grupo   abrange   também   minorias   étnicas   ou   culturais, portadores de altas habilidades, marginalizados por sua condição econômica e aqueles pertencentes a minorias linguísticas. A partir desta concepção, percebemos  que a escola lida com a diversidade há muito tempo, sendo que a inclusão não é algo novo, apenas está sendo discutida com maior veemência na atualidade. 

Para   fins   teóricos  nossa  escola  pré­determinará   neste  documento   quem  serão considerados alunos de inclusão, àqueles portadores de deficiência intelectual, surdos, deficientes   visuais   (cegos   e   visão   subnormal),   alunos   com   transtornos   globais   do desenvolvimento (autistas, síndrome de Asperger, psicoses entre outros problemas que afetam   a   saúde   mental),   deficientes   físicos   e   neuromotores,   alunos   com   transtornos funcionais   específicos   (dislexia,   disgrafia,   discalculia,   TDA/H)   e   portadores   de   altas habilidades.  Faz­se  necessário  enfatizar  neste  documento  que  só   consideraremos os alunos como “de inclusão” quando sua condição exigir adaptações de pequeno ou grande porte  para que o mesmo tenha acesso à  educação formal.  Sendo assim, alunos que apresentarem   temporariamente   uma   deficiência   física,   ou   algum   transtorno   mental também serão considerados alunos incluídos.    

Enfatiza­se neste projeto político pedagógico que os ditos alunos  incluídos não podem   sofrer   nenhum   tipo   de   discriminação,   pois   compreende­se   que   seu   quadro patológico   compõe   sua   subjetividade   e,   portanto   não  os   torna  melhor   nem  pior   que qualquer outro aluno matriculadonesta instituição educacional. 

Acreditamos que a inclusão plena tão sonhada e proclamada em nossa legislação, onde  todos   tenham garantido  seu  acesso e  permanência  na escola   regular,  somente ocorrerá   se   nos   libertarmos   primeiramente,   das   barreiras   atitudinais,   ou,   em   outras palavras,  dos  nossos  preconceitos,  medos  e  angústias  que  nos   levam a   ter  atitudes inadequadas a um profissional da educação, como desmerecer a capacidade cognitiva do meu   alunado   ou   não   levar   em   consideração   suas   particularidades   no   planejamento pedagógico. Levando em conta  este primeiro obstáculo, a escola se compromete por via deste   documento   discutir   o   tema   da   inclusão   em   reuniões   pedagógicas,   buscando sensibilizar   todos os  educadores para  esta  questão.  Em um segundo momento,  para alcançar  a  plena  inclusão  de   todos os  educandos,  competirá  à  equipe pedagógica  e profissionais  da  educação  especial   conhecer  as  especificidades  dos  alunos  especiais matriculados   e   orientar   os   professores   quantos   às   medidas   pedagógicas   mais convenientes   com   o   quadro   apresentado   pelo   aluno.   Nestas   medidas   encontra­se   o auxílio   à   preparação   de   material   adaptado,   auxílio   nas   adaptações   curriculares   e orientações   referentes   à   postura   pedagógica   correta   no   trato   com   o   educando   em questão. Exemplo: como se posicionar em sala onde tenha aluno surdo incluído, como organizar a sala para alunos cegos, como avaliar aluno com paralisia cerebral,  o que cobrar para alunos disléxicos).

Ressalta­se que caberá a parte diretiva administrar as verbas para as adaptações que independem do professor em sala de aula, como nas adaptações arquitetônicas.

Por   fim,   acreditamos  que   as  medidas   aqui   definidas   contribuirão  para   que  o 

processo de inclusão escolar ocorra de forma responsável e plena, atendendo as reais necessidades dos alunos especiais e também dos docentes que trabalham diretamente com os mesmos.

5.9   CONCEPÇÃO   DE   TECNOLOGIAS   DA   INFORMAÇÃO   E   COMUNICAÇÃO   NA ESCOLA

A  tecnologia  é  um  recurso  presente  no dia  a  dia  do   indivíduo e  que a  cada momento está evoluindo de forma rápida, trazendo benefícios para a sua vida ao mesmo tempo que questiona como a escola tem assimilado essa evolução tecnológica. 

Entendida como uma das linguagens que o homem utiliza para se comunicar, a tecnologia é, também, uma construção social a qual se realiza e se amplia historicamente, servindo para a transformação das relações sócio­econômicas e culturais. 

A escola tem como dever preparar seus alunos para o uso do computador como ferramenta importante na construção do conhecimento, sendo que, essa preparação traz benefícios  na  própria  estrutura  da  aula,  podendo  substituir,   em alguns  casos,  o   livro didático por um site e atividades que despertem a aprendizagem significativa. Uma vez que, é importante lembrar que o professor não perde a sua função na vida do aluno se souber ser um bom mediador do conhecimento.

As   tecnologias   estão   ocupando   um   espaço   maior   na   vida   das   pessoas,   de maneira   acelerada   a   ponto   de   tornar­nos   dependentes   delas.   Com   o   auxílio   das tecnologias, o ensino torna­se mais atrativo e interessante, permitindo construir uma rede de conhecimentos gerando aprendizagem significativa e produtiva para toda vida. Para tanto, os professores devem ficar atentos às mudanças, procurando aprimorar­se para o uso dessas ferramentas.

Lembrando que, a tecnologia é necessária no dia a dia escolar para que a mesma não se torne um fator de exclusão social, uma vez que nem todos tem acesso as novas tecnologias de alto custo. Cabe à escola disponibilizar tal acesso para que todos tenham iguais chances de promoção social.

A escola deve ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos.   Não   precisamento   romper   com   tudo,   mas   implementar   mudanças   e supervisioná­las com equilíbrio e maturidade.

6. ­ MARCO OPERACIONAL

METAS E AÇÕES

Meta Finalidade Responsável Atividade Cronograma RecursosAcabar com   a evasão escolar.

Assegurar não só o acesso mas a permanência dos alunos que se encontram evadidos.

Direção, equipe pedagógica, professores   e funcionários.

Interagir   via contato pessoalmente ou por telefone com   a Comunidade, soluções conjuntas, parcerias   com o   Conselho 

No decorrer do ano de 2010.

Texto de apoio como o ECA e outras leis que tratam   do menor.

Tutelar, Conselho Municipal   dos Direitos   da Criança,   com Psicólogos   e outros profissionais que   possam contribuir.

Formação Continuada de todos os Professores e Funcionários.

Enriquecer o trabalho de todos os envolvidos na Escola através da participação efetiva de todos os professores e funcionários.

Equipe Pedagógica 

Através dos cursos oferecidos pela SEED.

Agosto de 2010.

Textos enviados   pela SEED.

Gestão Escolar

Envolver não apenas o diretor da Escola , mas toda a Comunidade Escolar no processo de orientação e monitora­mento no sentido de mobilizar, articular a prática pedagógica, os recursos e as condições de trabalho da escola, de seus alunos, orientando para o 

Direção e Equipe Pedagógica.

Reunião constante com toda a comunidade escolar para colocação de temas como: violência, avaliação escolar, calendário, verbas, processo pedagógico da escola e outros.

No decorrer de 2010.

Aproveita­mento de todo o   material existente   na Escola.

exercício da cidadania.  

Aspectos físicos da Escola.

Construção de uma Cancha de Esportes com vistas a melhoria das atividades esportivas.

Direção e toda a Comunidade Escolar.

Contato constante com Fundepar e outros Órgãos do Governo para viabilizar o processo e a construção da cancha.

Decorrer de 2010.

Através   dos recursos   do Poder Público.

Segurança   na Escola.

Através   de um   Inspetor de   alunos atender   a entrada   e saída   de alunos.

Direção   e Conselho Escolar

Através   de solicitação   da Direção   e Conselho Escolar   aos órgãos competentes, abaixo assinado   da Comunidade. 

No   decorrer de 2010.

Abaixo­ assinado, e­mail,   e desenvolvi­mento de   um   croqui mostrando   a importância   do Inspetor   na Escola.

Recursos didáticos.

Acesso   da Internet   por professores e   alunos para   a melhoria   do ensino pedagógico.

Direção. Através   de programas   da internet estudar   corpo humano, saúde, fenômenos como:  vulcões, terremotos, furacões, ciclones   e outros. Estudar também   o modo   de   vida das   outras populações, acontecimentos   atuais, aprofundamento   de   assuntos como: globalização, história   da ARTE, quadros de   pintores famosos   entre 

No   decorrer de 2010.

Através   da Paraná Digital.

outros.

DETERMINAÇÃO FINAL 

Este Projeto Político Pedagógico foi construído pela Comunidade Escolar no ano de 2006, revisto e realimentado em 2007, setembro de 2008, junho de 2009, novembro de 2009 e agosto de 2010, e sempre que necessário será modificado.

  

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

PARO, V.H. Ciclos, progressão continuada, promoção automática. In: PARO.      V.H. Reprovação Escolar: renúncia com educação. São Paulo, Xamã, 2001, p. 33­56. 

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Editora Autores Associados,     1992.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico­Crítica: primeiras aproximações.      Campinas: Editora Autores Associados, 1997.

VEIGA, I.P.A. Perspectiva para reflexão em torno do Projeto Político Pedagógico. In:     VEIGA, I.P.A. E RESENDE, L.M.G. DE (orgs). Escola: espaço do projeto político     pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9­32.

DOCUMENTOS ANEXOS

Anexo I – Quadro Demonstrativo de Pessoal da Escola

ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO ­ ENSINO FUNDAMENTALQUADRO DEMONSTRATIVO DA ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO­ENSINO 

FUNDAMENTALQUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL TÉCNICO PEDAGÓGICO

NOME R.G. FUNÇÃO FORMAÇÃOANACIR BONATO 

WOSNIAK3.013.050­2 DIRETORA PEDAGOGIA

TERESINHA VANDERLI BONATO

3.388.693­4 PEDAGOGA PEDAGOGIA

QUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DE APOIOCARMEM JOCIANE 

COSTA 5.341.470­2 AUX. SERVIÇOS GERAIS ENSINO MÉDIO

JANE APARECIDA PEREIRA BOBATO 6.944.907­7 AUX. SERVIÇOS 

GERAIS ENSINO MÉDIO

LEONI TEREZINHA ORSO 1.579.249­6 AUX. SERVIÇOS 

GERAIS ENSINO MÉDIO.

LOURDES MARIA BONATO 3.681.446­2 AUX. SERVIÇOS 

GERAIS 4ª SÉRIE ­ E. F.

MARLI TERESA JOAY 3.169.396­9 AUX. SERVIÇOS GERAIS 3ª SÉRIE – E.F.

RENI JOSEFINA ZONTA 4.147.991­4 AUX. SERVIÇOS GERAIS ENSINO MÉDIO

QUADRO DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DE EXECUÇÃO

DENILVA INÊS BONATO  4.096.724­9 APOIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO

ENSINO MÉDIO

FLÁVIA WOSNIAK 8.331.220­3 APOIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO

ENSINO SUPERIOR

JAQUELINE MARTINS PONCIANO

7.881.828­0 SECRETÁRIA ENSINO SUPERIOR

MILENE PERPÉTUA FERREIRA DOS 

SANTOS6.712.691­2

APOIO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO ENSINO SUPERIOR

QUADRO DEMONSTRATIVO DOS PROFESSORES

AMANDA JOAY 6.861.765­0 PROFESSORA DE CIÊNCIAS

BIOLOGIA

ANA AMÉLIA MOREIRA DE LEMOS

6.269.448­3 AUXILIAR DE REGÊNCIA CBA

PEDAGOGIA

ANDREIA CRISTINA PEDROSO

8.688.690­1 PROFESSORA DE ARTES/INGLÊS

LETRAS PORTUGUÊS / INGLÊS

BERNADETE PEREIRA ZADURKI

4.420.817­2 PROFESSORA REGENTE DO CBA

MAGISTÉRIO

CRISTIANE MARLUCE BONATO 6.860.806­6 PROFESSORA DE 

CIÊNCIAS BIOLOGIA

DANIELA CRISTINA FOGAÇA GRIBLER 12.806.382­0 AUXILIAR DE 

REGÊNCIA CBA PEDAGOGIA

ELIANE MARIA RIBAS 7.638.566­1 PROFESSORA DE HISTÓRIA HISTÓRIA

FERNANDA TIEMI YAMAFUKU 9.270.140­9

PROFESSORA DE ARTES/PORTUGU

ÊS/INGLÊS

LETRAS PORTUGUÊS / INGLÊS

IVETE MARINA KUROWSKI DE ASSIS 3.994.352­2

PROFESSORA DE EDUCAÇÃO 

FÍSICAEDUCAÇÃO FÍSICA

JAINE STEFHANE ZADURSKI 8.102.205­4 PROFESSORA DE 

GEOGRAFIA GEOGRAFIA

MARIA DE FÁTIMA GRENDEL PILATO 4.171.654­1 PROFESSORA 

REGENTE DO CBA MAGISTÉRIO

MARIA DO ROCIO RAKSSA BOZZA 1.126.132­9 PROFESSORA 

REGENTE DO CBA PSICOLOGIA

NEUZA MARTA DUARTE 5.913.891­0 PROFESSORA REGENTE CBA PEDAGOGIA

REVERSON CLEBER FERDINANDO 6.417.613­7 PROFESSOR DE 

HISTÓRIA HISTÓRIA

ROSELI WARCHESKI BOBATO 2.221.718­6 PROFESSORA DE 

INGLÊSLETRAS PORTUGUÊS/ 

INGLÊS

ROSIMAR CAMPESE PROFESSORA DE ARTES MATEMÁTICA

SONI MARA OCHILISKI 6.255.878­4 PROFESSORA DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA

SUELEN PAWLAK 9.550.483­3 PROFESSORA REGENTE CBA PEDAGOGIA

SUZANA OKOINSKY 4.829.830­3 PROFESSORA DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA

TATIANA PIRES ESCOBAR 10.274.032­7

PROFESSORA DA SALA DE 

RECURSOSEDUCAÇÃO ESPECIAL

Anexo II – Matriz Curricular 2010

Anexo III – Calendário Escolar 2010