Escola Secundária de PAREDES - Escola Secundaria De Paredes · Ano Letivo de 2011/2012 ....
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Escola Secundária de
PAREDES
Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades e de Autoavaliação
Ano Letivo de 2011/2012
Introdução O presente Relatório decorre do disposto nas alíneas a) e c) do n.º 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º
137/2012, de 2 de julho: o relatório anual de atividades – documento que relaciona as atividades efetivamente
realizadas pela escola e identifica os recursos utilizados nessa realização – constitui um instrumento de
autonomia da escola, para efeitos de prestação de contas. Conforme obriga a alínea f) do n.º 1 do artigo 13.º
do mesmo Decreto-Lei, as contas são prestadas ao Conselho Geral, órgão competente para a aprovação do
Relatório. O Relatório de autoavaliação é o documento que procede à identificação do grau de concretização
dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pela escola e da sua
organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço
educativo. O Relatório de autoavaliação é apreciado pelo Conselho Geral.
O Relatório está dividido em 8 partes: na primeira trata-se dos recursos humanos e financeiros; a segunda
parte, a mais importante do Relatório, trata das atividades letivas – o centro das atividades escolares; depois
são focadas as atividades de complemento curricular e as atividades extracurriculares; na quarta parte são
apresentados sumários das atividades desenvolvidas pelas principais estruturas escolares; segue-se um
capítulo dedicado às taxas de presença dos pais e encarregados de educação na escola; depois estuda-se a
segurança e disciplina escolares; a sétima parte é dedicada à ação social escolar; finalmente, o Relatório fecha
com um capítulo dedicado aos resultados das candidaturas ao ensino superior.
Como balanço, este Relatório continua a ser um elemento regulador do grau de execução do plano anual
de atividades e do projeto educativo. Os níveis de eficácia que a escola ambiciona exibir têm de ser suportados
por resultados objetivos que contribuam para elevar de facto a qualidade das atividades letivas e não letivas e
para potenciar os recursos humanos e físicos colocados ao serviço da comunidade escolar e educativa. Mesmo
considerando que existem vertentes da intervenção da escola que não são objetivamente verificáveis ou
quantificáveis, validar as estratégias postas em prática e legitimar a informação recolhida são condições
imprescindíveis à aferição do impacto que o serviço público prestado pela escola tem na comunidade.
Este documento deve também ser entendido como um dos pontos de partida para a construção de um
projeto educativo renovado. Suportado pelos resultados da análise e da aferição das opções de gestão
pedagógica e administrativa tomadas nos últimos quatro anos, de 2008/2009 a 2012/2013, pretende-se que o
Relatório contribua para a adoção de medidas e estratégias de intervenção consistentes e consolidadas,
assumindo-se, neste sentido, como uma ferramenta crucial para a solidificação dos procedimentos de
autoavaliação da escola e, consequentemente, para o exercício de uma autonomia que tem de ser cada vez
mais reclamada.
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1. Recursos 1.1 Professores e Assistentes
Para contraste com os números indicados no plano anual de atividades de 2011/2012, atualiza-se com os
dados do mês de junho de 2012 a informação do número de professores, assistentes técnicos e operacionais e
demais trabalhadores da escola
GR 290 300 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 550 600 620
a) 1 17 11 2 8 7 4 7 14 11 14 7 4 6 9
b) 1 1 2 1 1 3 1
c) 1 4 2 1 3 1 2 1 1 3
Legenda: GR – Grupo de Recrutamento; a) professores do quadro; b) professores contratados com horário completo; c) professores contratados com horário incompleto.
Serviços de Psicologia 1 Psicólogo 1 Mediador EPIS [projeto autónomo]
Serviços de Administração Escolar 1 Coordenador Técnico 8 Assistentes Técnicos
Serviços Operacionais 1 Encarregado Operacional 29 Assistentes Operacionais vinculados ao quadro distrital 2 Assistentes Operacionais: contrato de Emprego – Inserção
1.2 Alunos
O ano letivo de 2011/2012 fechou com 1654 alunos, distribuídos por 29 turmas do terceiro ciclo do ensino
básico, duas turmas de cursos de educação e formação, 25 turmas do ensino secundário e 7 turmas do ensino
profissional.
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano C. P.
N.º de Alunos 308 246 242 286 207 177 142
N.º de Turmas 11 9 9 10 8 7 7
Rácio A/T 28 27,3 26,9 28,6 25,9 25,3 20,3
1.3 Recursos Financeiros
Apresenta-se um extrato do documento da Conta de Gerência de 2012, bem como a execução detalhada
do orçamento da escola no ano escolar de 2011|2012, organizada em quadrimestres – fonte de financiamento
111|192:
3
Execução do Orçamento: Fonte de Financiamento 111 | 192
Blocos Designação Importância Blocos Designação Importância
A Ajudas de Custo 102,96 D Limpeza e Higiene 9.031,52
Vestuário 3.837,62 Material de Escritório 6.379,11
Visitas de estudo 0,00 Outros Bens 3.677,48
Transportes 27,65
F Conservação de Bens 177.495,27
B Livros e Documentos 0,00 Assistência Técnica 5.137,28
MECR 21.387,95
G Formação 885,60
C Gás 6.749,80
Água 15.943,54 G Edifícios 221.034,33
Eletricidade 46.919,44 Software informático 1.071,48
Telefone Fixo e Móvel 2.010,90
CTT 2.000,00 Total: 523.691,93
Execução do orçamento da fonte de financiamento 111 – 192, no 1.º quadrimestre escolar de 2011/2012
Setembro Outubro Novembro Dezembro Notas
Parque Escolar - - - 547.570,23 Renda do Imóvel
Editorial ME 1.210,40 - 145,00 - Impressos
EDP 4.046,63
3.002,87 - 8.971,65 Eletricidade
Veolia – Água 2.440,15 2.258,55 1.246,15 1.556,76 Água
TMN 594,96 - 256,71 429,31 Telefone
PT 150,57 178,91 124,49 283,83 Telefone
EDP, Gás 436,94 653,08 558,66 1.429,82 Gás
CTT - 500,00 - 1.000,00 Avenças
Ajudas de Custo 248,40 54 - - Correção de Exames
Ideal Mercado - 42,61 - - Mercado
Biomultis - 113,78 - 79,89 Material de laboratório
Staples - - 1.995,70 7.906,62 Material escritório
Magop - - 1.050,01 - Produtos de limpeza
Higiene Plus - - 492,98 2.756,20 Produtos de limpeza
Fitisan - - - 1.875,88 Produtos de limpeza
Ludovino & Filha, Lda - - - 150,60 Material laboratório
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Casa Bento - - - 2.336,90 Drogaria
Jornais e Revistas - - - 695,26 Assinaturas
OHM Técnica - - - 785,63 Material escritório
Farmácia Confiança - - - 1022,93 Produtos farmacêuticos
Papelinf - - - 452,38 Material escritório
Reclamos Nascimento - - - 329,64 Acrílicos
Record - - - 1.936,00 Material desporto
Livraria Maia - - - 1.000,00 Jogos Didáticos
Livraria Bertrand - - - 72,00 Livros
Liv. Chaminé Mota - - - 2.700,00 Livros
Gémeos Ferreira - - - 100,50 Mercado
Maxifardas - - - 1.771,82 Fardas
Execução do orçamento da fonte de financiamento 111 – 192, no 2.º quadrimestre escolar de 2011/2012
Janeiro Fevereiro Março Abril Notas
Editorial ME - 10,14 - - Impressos
EDP - 4607,71 5877,56 4492,39 Eletricidade
Veolia – Água - 1365,52 21181,73 - Água
PT 24,58 163,56 204,76 118,78 Telefone
EDP, Gás - 668,06 1385,32 668,52 Gás
Riso Ibérica - - - 230,63 Reprografia
Canon - - 2627,93 - Reprografia
OHM Técnica - - 924,35 - Economato
CGD - 10,71 61,50 - Requisição cheques/certidão
Fitisan - - 601,22 - Produtos de limpeza
Mercados - - 39,77 - Diversos
Biomultis - - - 233,21 Material de laboratório
EL5 - - 25,11 - Papelaria
Execução do orçamento da fonte de financiamento 111 – 192, no 3.º quadrimestre escolar de 2011/2012
Maio Junho Julho Agosto Notas
EDP 3704,86 3187,53 6377,64 3072,79 Eletricidade
5
Veolia – Água 1957,68 - 2718,48 2556,60 Água
PT 171,74 135,53 321,64 163,16 Telefone
EDP, Gás 374,66 539,85 386,21 8,11 Gás
CGD 15,00 - - - Requisição de cheques
Rentokil - 135,10 - - Desratização
Ajudas de custo 27,65 - - - -----
Fitisan - 819,08 268,51 - Produtos de limpeza
Papelarias 29,10 80,52 - - Papelaria – Diversos
Invulgar 147,60 - 516,60 - Gráfica – apoio SA
Cooperativa Agrícola - - 56,09 - Drogaria
Ideal Mercado 3.88 Mercado
J.M.P. Sport - - 17,22 - Produtos de desporto
Biomultis 282,29 29,27 - - Material de laboratório
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2. Atividades Letivas 2.1 Introdução
Para além dos quadros e tabelas que integram habitualmente o capítulo da avaliação dos relatórios de
atividades da escola, e que foram novamente resgatados este ano porque constituem um instrumento
fundamental no acompanhamento dos resultados relativos e absolutos da escola, optou-se, no relatório que
agora se apresenta, por proceder também à leitura e interpretação dos dados da avaliação.
Considerando o peso de algumas variáveis que serão expostas adiante, os resultados nos exames nacionais
do 9.º ano foram bons. A média de todos os exames realizados regressou a um valor positivo – 3,03 – bem
acima, 39 centésimas, do valor atingido no ano passado. De resto, apenas 28% das escolas no país obtiveram
uma média positiva (354 escolas em 1270).
Descontando os números residuais devidos a transferências no terceiro ciclo do ensino básico, a população
dos alunos que prestaram provas no fim do 9.º ano apurou-se com taxas de transição de 81% e 91%, no 7.º ano
e no 8.º ano, respetivamente. Os próximos alunos a realizar exames do 9.º ano – ou seja, os que estão a
frequentar atualmente o 9.º ano – pertencem a uma geração com taxas de 85% e 86%, no 7.º ano e no 8.º ano,
respetivamente. Nesta pequena incursão pelos resultados internos, observando a taxa de transição na série
cronológica que inclui os últimos 8 anos letivos, verifica-se que os alunos do 8.º ano de escolaridade continuam
a apresentar melhores resultados do que os alunos dos 7.º e 9.ºs anos. Tem sido assim ao longo dos últimos 8
anos, se bem que a taxa de transição do 7.º ano esteja agora muito próxima da taxa de transição do 8.º ano,
que vem decrescendo desde 2009/2010. No 9.º ano, a taxa de transição estabilizou num valor que ronda 75%.
De entre os indicadores de eficácia e de eficiência que aparecem neste estudo, importa analisar a taxa de
conclusão sem retenções no ensino básico, porque permite uma leitura da informação diferente da que se
retira da taxa de transição. Neste segmento de alunos, atingiu-se um pico em 2009/2010 com o valor de 62%.
Para trás, nos 5 anos anteriores, registaram-se taxas não superiores a 50% – taxas negativas, digamos: 41%,
38%, 50%, 46% e 42%; para a frente, em 2010/2011, 58%, e, em 2011/2012, 53%. Pensamos que a densidade
da série cronológica permite considerar, para esta escola, taxas positivas como taxas aceitáveis. Ora, o sentido
decrescente da taxa nos últimos 2 anos – e um decrescimento acentuado – é um sinal de alerta para a escola.
Importa, portanto, acompanhar atentamente os números que serão encontrados no final do ano letivo de
2012/2013.
Comparando os resultados externos dos alunos da escola com os restantes alunos do país, e socorrendo-
nos do ranking do jornal PÚBLICO, verifica-se que a escola se fixou no lugar 336, num universo de 1320 escolas
privadas e públicas. Restringindo o universo à NUT que integra o concelho de Paredes e às 46 escolas públicas
registadas nesta NUT no ano passado, a Escola Secundária de Paredes regressou ao 1.º lugar do ranking, lugar
que já tinha ocupado em 2006/2007 e em 2008/2009. Para aclarar a importância regional do 336.º lugar,
apenas 12 escolas públicas do “Sousa e Baixo Tâmega” ficaram na primeira metade da tabela, contra 32
escolas que ficaram abaixo do lugar 660. Nesse conjunto de 12 escolas estão 3 escolas do concelho de Paredes:
a Secundária de Paredes (336.º) e as Básicas de Sobreira (460.º) e de Lordelo (615.º). É de salientar, pela
importância na caracterização do concelho, o resultado do colégio privado Casa Mãe, de Paredes, 8.º do
ranking, com 54 provas realizadas.
Aparentemente, na escola, os resultados em Matemática foram melhores do que os resultados em
Português: 3,07 contra 2,98 – diferença acentuada pelo efeito de representação de uma nota positiva e de uma
nota negativa. Contudo, não sendo conhecidos estudos que expliquem as causas da evolução das médias
nacionais nestas disciplinas – permanecendo, portanto, aberta a discussão entre os que defendem como
principal explicação diferentes qualidades nas gerações de alunos e os que defendem como explicação
possíveis desnivelamentos na dificuldade dos exames – devemos privilegiar a comparação dos resultados da
escola com os resultados do país, para aferir a avaliação. E nesse campo de análise, com ambos os desvios
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positivos para a escola – 15 centésimas em Matemática e 13 centésimas em Português – esbate-se a diferença
de desempenho dos alunos na realização dos exames dessas disciplinas.
Investigou-se o número de provas por escola para dar resposta à interrogação sobre a ordem de grandeza
do número de exames realizados neste estabelecimento de ensino: 442 provas. A escola portuguesa com mais
exames do 9.º ano é uma escola básica do Funchal, seguindo-se, por ordem, a Escola Secundária Stuart de
Carvalhais, em Lisboa, e a Escola Secundária de Paredes. Ou seja, esta é a terceira escola do país que mais
alunos admite a exame no 9.º ano de escolaridade. Esta realidade, que não tínhamos detetado em anos
anteriores e que em princípio é adversa a bons desempenhos, deve ser vista como uma valorização dos
resultados obtidos. Nesta NUT, as escolas públicas com mais exames realizados, depois da Secundária de
Paredes, são a Secundária do Marco, o Agrupamento de Alpendurada e a Secundária de Paços de Ferreira,
com 316, 314 e 312 provas, respetivamente. No concelho de Paredes, com mais de 200 alunos, há registos da
Secundária de Baltar (216) e da Básica de Rebordosa (215).
Ainda na análise dos contextos de realização dos exames, este ano, pela primeira vez, os desempenhos das
escolas foram medidos em função de variáveis socioeconómicas, tendo o jornal PÚBLICO identificado as
escolas que obtiveram resultados acima do “valor esperado” (número que resultou de análises técnicas
conduzidas pela Universidade Católica). A Escola Secundária de Paredes integra o grupo das escolas com
resultados acima do valor esperado. No concelho, também as escolas da Sobreira, de Lordelo e ambas as de
Baltar ultrapassaram o valor esperado.
No ensino secundário, no plano da avaliação interna, consolidou-se no ano de 2011/2012 a tendência “em
baixa” de todos os indicadores positivos: a taxa de eficácia interna continua a descer e está no valor mais baixo
da série cronológica e a taxa de conclusão sem retenções também atingiu um mínimo histórico, fixando-se em
40%.
Organizando a informação por anos, no 10.º ano de escolaridade a taxa de transição subiu 4 pontos
percentuais e está agora próxima de 84%. A taxa de transição do 11.º ano estabilizou num patamar próximo de
90% (89%, 90% e 89%, nos últimos 3 anos letivos). No 12.º ano, os valores são muito mais baixos e estão numa
tendência de descida que não foi travada este ano (67%, 58% e 53%, nos últimos 3 anos letivos). Com valores
que se aproximam já do ensino básico, ciclo em que a taxa de abandono é residual e não tem significado
estatístico, no ensino secundário abandonaram esta escola 2,6%; 2,9% e 3,5% dos alunos dos 10.º, 11.º e 12.ºs
anos, respetivamente. No ano letivo anterior, pela mesma ordem, tinham abandonado a escola 2,9%, 4,4% e
3,6% dos alunos.
Neste nível de ensino a dimensão da escola parece ser uma variável irrelevante. Tomando o universo de
provas das 8 disciplinas mais concorridas, a Secundária de Paredes é a centésima escola com mais exames
realizados (514 provas), entre 608 estabelecimentos de ensino recenseados. Na NUT em que está integrada,
as Escolas Secundárias de Penafiel, Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada apresentaram mais alunos a
exame do que a Escola Secundária de Paredes.
Há poucos elementos positivos a considerar na avaliação externa. Em termos absolutos a escola ficou
colocada no 298.º lugar do ranking nacional – o lugar mais baixo no registo histórico das ordenações de
escolas, que se iniciou em 2003, ano em que a Escola Secundária de Paredes ficou posicionada no 87.º lugar.
Apenas no ano de 2008, a escola não tinha ficado classificada no grupo das 200 melhores escolas do país. Este
desempenho sofrível estendeu-se também ao ranking das escolas da NUT do Sousa e do Baixo Tâmega: num
conjunto de 22 escolas públicas, a Secundária de Paredes fixou-se no 6.º lugar e, pela primeira vez, com uma
média negativa – 9,77 valores. O desempenho insuficiente é notório se atendermos a que nos 9 anos
anteriores a escola tinha ficado sempre nos 3 primeiros lugares deste ranking regional e que por 5 vezes
liderou o ordenamento.
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A introdução do contexto socioeconómico na chave de leitura dos resultados suaviza o desempenho da
escola. Com efeito, o valor esperado foi largamente superado pelo valor real. De acordo com os critérios da U.
Católica, esperava-se que a média das 514 provas realizadas fosse 9,44 e o valor atingido foi 9,77. Para uma
análise dos resultados na região, são interessantes as conclusões da U. Católica relativas às condições de
aprendizagem determinadas pelo contexto: nas escolas situadas nas sedes dos concelhos do Sousa e Baixo
Tâmega, apenas a Secundária de Amarante e a Secundária de Baião têm um valor esperado mais baixo do que
9,44.
Por disciplinas, sublinham-se os bons resultados em Português (114.º lugar em 607 escolas), Geografia
(137.º lugar em 511 escolas) e em História da Cultura e das Artes (46.º lugar em 193 escolas), claramente acima
da média nacional. Com registos acima da média nacional ficaram ainda as disciplinas de Física e Química e de
MACS. Os resultados de Biologia e Geologia são muito próximos da média nacional. As contribuições
negativas deveram-se a Matemática, a História e a Literatura Portuguesa, com médias abaixo da média
nacional, e, sobretudo, a Geometria Descritiva, com um fraco desempenho traduzido no 303.º lugar entre 327
escolas.
Os dados relativos à avaliação foram compilados e estudados no início do ano letivo no conselho
pedagógico da escola. Foram adotadas algumas medidas que se espera possam contribuir para inverter a
tendência dos resultados enunciados. A medida mais relevante foi a implementação de aulas de apoio de 90
minutos, com caráter quinzenal, a todas as disciplinas sujeitas a exame nacional, preferindo a realização
destas aulas às aulas de apoio de outras disciplinas. Parece ainda aconselhável monitorizar com alguma
proximidade os resultados intercalares internos dos alunos dos 9.º, 11.º e 12.ºs anos de escolaridade, para
ajustar ciclicamente as medidas de apoio e de recuperação adotadas.
Antecedendo os quadros de registos permanentes do relatório de execução do plano anual de atividades,
apresentam-se, em seguida, sumariamente, os resultados dos exames, organizados por disciplinas e por
turmas:
11.º Ano País Escola A B C D E F G H
B|G 9,8 9,8 9,88 10,71 9,61 9,70 --- --- --- ---
F|Q 8,1 8,5 7,92 9,93 7,81 9,28 --- --- --- ---
MACS 10,6 10,9 --- --- --- --- 11,00 --- --- ---
GEOG 10,7 11,4 --- --- --- --- 10,85 12,19 --- ---
LP 10,9 10,2 --- --- --- --- --- 10,40 --- ---
HCA 10,9 12,2 --- --- --- --- --- --- 12,0 12,73
GD 10,7 5,5 --- --- --- --- --- --- 6,57 4,57
--- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
12.º Ano País Escola A B C D E F G ---
PORT 10,4 11,3 12,21 10,18 14,25 11,17 11,36 10,14 10,71 ---
MAT 10,5 9,4 9,78 11,12 10,12 7,85 9,35 --- --- ---
HIST 11,8 11,0 --- --- --- --- --- 10,63 11,91 ---
2.2. Taxas de Execução das Atividades Letivas
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As taxas de execução das aulas apresentam-se por período letivo e organizadas por turma. Globalmente,
atingiram-se os valores de 94,9% no ensino básico (31467 aulas dadas contra 33163 aulas previstas) e de 96,8%
no ensino secundário (12987 aulas dadas contra 13417 aulas previstas).
1.º Período
Turmas Básico
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
Turmas Secundário
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
7A 441 422 96% 10A 240 238 99%
7B 446 420 94% 10B 225 224 99,6%
7C 440 420 95% 10C 225 222 99%
7D 447 420 94% 10D 239 234 98%
7E 438 407 93% 10E 237 231 97%
7F 445 404 91% 10F 225 216 96%
7G 438 430 98% 10G 241 231 96%
7H 435 419 96% 10H 226 211 93%
7I 438 425 97% 10I 229 219 96%
7J 440 400 91% 10J 227 225 99%
7K 470 406 86% 11A 211 211 98%
8A 438 429 98% 11B 211 211 96%
8B 441 430 98% 11C 213 213 94%
8C 438 427 97% 11D 215 215 94%
8D 440 423 96% 11E 213 213 97%
8E 446 432 97% 11F 250 250 98%
8F 429 401 93% 11G 215 215 97%
8G 444 437 98% 11H 206 206 96%
8H 440 436 99% 12A 163 163 99%
8I 441 433 98% 12B 200 200 98%
9A 448 438 98% 12C 164 164 97%
9B 454 445 98% 12D 165 165 98%
9C 441 428 97% 12E 162 162 93%
9D 458 445 97% 12F 160 160 98%
9E 452 443 98% 12G 162 162 98%
9F 448 444 99%
9G 454 447 98%
9H 457 455 99,6%
9I 462 441 95%
2.º Período
10
Turmas Básico
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
Turmas Secundário
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
7A 389 362 93% 10A 212 207 98%
7B 397 377 95% 10B 202 197 96%
7C 399 372 93% 10C 202 191 95%
7D 392 333 85% 10D 214 208 97%
7E 392 349 89% 10E 212 204 96%
7F 390 361 93% 10F 203 186 92%
7G 389 377 97% 10G 202 185 92%
7H 394 340 86% 10H 200 168 84%
7I 383 368 96% 10I 203 186 92%
7J 378 370 98% 10J 203 199 98%
7K 399 391 98% 11A 190 182 96%
8A 395 355 90% 11B 192 186 97%
8B 391 352 90% 11C 190 178 94%
8C 393 366 93% 11D 189 178 94%
8D 389 360 93% 11E 189 176 93%
8E 396 343 87% 11F 225 219 97%
8F 382 350 92% 11G 191 162 85%
8G 388 348 90% 11H 191 164 86%
8H 392 381 97% 12A 145 144 99%
8I 388 379 98% 12B 177 175 99%
9A 404 393 97% 12C 147 145 99%
9B 391 364 93% 12D 146 145 99%
9C 400 382 96% 12E 148 138 93%
9D 403 366 91% 12F 146 145 99%
9E 402 383 95% 12G 146 142 97%
9F 398 339 85%
9G 403 381 95%
9H 420 411 98%
9I 404 387 96%
3.º Período
Turmas Básico
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
Turmas Secundário
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
7A 298 287 96% 10A 168 166 99%
7B 314 306 97% 10B 157 152 97%
7C 313 310 99% 10C 158 158 100%
11
7D 309 300 97% 10D 166 159 96%
7E 308 301 97% 10E 167 164 98%
7F 310 298 96% 10F 157 148 94%
7G 311 304 98% 10G 166 158 95%
7H 305 298 95% 10H 157 149 95%
7I 291 269 92% 10I 169 154 91%
7J 310 301 97% 10J 159 144 91%
7K 301 296 96% 11A 138 135 98%
8A 306 301 98% 11B 139 135 97%
8B 312 303 97% 11C 139 137 99%
8C 311 268 86% 11D 139 138 99%
8D 313 299 96% 11E 139 129 93%
8E 311 268 86% 11F 163 157 96%
8F 297 291 98% 11G 140 130 93%
8G 308 275 89% 11H 139 137 99%
8H 307 289 94% 12A 106 106 100%
8I 311 297 95% 12B 130 129 99%
9A 294 290 99% 12C 107 107 100%
9B 293 284 97% 12D 107 107 100%
9C 294 281 96% 12E 106 106 100%
9D 299 278 93% 12F 106 106 100%
9E 294 288 98% 12G 106 105 99%
9F 294 274 93%
9G 294 268 91%
9H 296 287 97%
9I 309 309 100%
2.3 Resultados no Ensino Básico
Nesta secção são apresentados diversos quadros, tabelas e gráficos dos resultados obtidos pelos alunos do
ensino básico da escola, no ano letivo de 2011/2012, quer em termos absolutos quer em termos relativos,
comparando-os, neste caso, com os resultados nacionais ou integrando-os em séries cronológicas.
2.3.1 Avaliação Interna
O quadro 1 trata as taxas de transição, de não transição e de abandono da escola (Taxas T, NT e A,
respetivamente), considerando os valores absolutos do número de inscrições de alunos no início do ano letivo
(I), do número de alunos que transitaram de ano (T), do número de alunos que não transitaram de ano (NT) e
do número de alunos que abandonaram a escola (A). A acompanhar o quadro, traçou-se o gráfico da evolução
do aproveitamento nos anos letivos compreendidos entre 2004/2005 (1.º ano da série cronológica) e
12
2011/2012 (8.º ano da série). Os números relativos ao abandono escolar são insignificantes, tendo-se
prescindido do respetivo gráfico por falta de relevo.
Quadro 1 – Aproveitamento no 3.º ciclo do ensino básico, por ano de escolaridade
2011/2012 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
7.º Ano 300 250 48 2 0,833 0,160 0,007
8.º Ano 241 208 31 2 0,863 0,129 0,008
9.º Ano 234 172 61 1 0,735 0,261 0,004
Gráfico 1 – Evolução da taxa de transição no 3.º ciclo do ensino básico, por ano letivo (na linha das abcissas, 1 corresponde a 2004/2005 e 8 corresponde a 2011/2012). No gráfico, a
vermelho, a taxa relativa ao 8.º ano; a azul, a taxa relativa ao 7.º ano; e, a verde, a taxa relativa ao 9.º ano.
Taxa de Transição
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8
Quadro 2 – Indicadores de eficácia e de eficiência em 2011/2012, integrados na série cronológica disponível
Indicadores de Eficácia e de eficiência
2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
Taxa de Eficácia interna 0,69 0,66 0,75 0,69 0,71 0,83 0,81 0,78
Taxa de Conclusão sem retenções 0,41 0,38 0,50 0,46 0,42 0,62 0,58 0,53
Taxa de Conclusão até uma retenção 0,71 0,68 0,79 0,77 0,73 0,88 0,85 0,82
Taxa de Conclusão até duas
t õ
0,86 0,83 0,90 0,85 0,88 0,95 0,95 0,93
Taxa de Desperdício global 0,14 0,17 0,10 0,15 0,12 0,05 0,05 0.07
Duração média do 7.º Ano (em anos) 1,32 1,28 1,20 1,26 1,43 1,22 1,16 1,19
Duração média do 8.º Ano (em anos) 1,23 1,21 1,12 1,23 1,17 1,08 1,09 1,14
Duração média do 9.º Ano (em anos) 1,28 1,39 1,34 1,26 1,24 1,18 1,30 1,30
13
Gráfico 2 – Evolução dos indicadores de eficácia e de eficiência no 3.º ciclo do ensino básico [Gráfico do coeficiente de conclusão: conclusão sem retenções – azul, conclusão até
uma retenção – vermelho e conclusão até duas retenções – verde]; [Gráfico da duração média: 7.º ano – azul, 8.º ano – vermelho e 9.º ano – verde]
Taxa de eficácia interna
0,5
0,55
0,6
0,65
0,7
0,75
0,8
0,85
1 2 3 4 5 6 7 8
Coeficiente de conclusão
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1 2 3 4 5 6 7 8
Taxa de desperdício global
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
1 2 3 4 5 6 7 8
Duração média
1
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1 2 3 4 5 6 7 8
2.3.2. Avaliação Externa
Os dados estatísticos que constam nesta secção foram recolhidos do jornal PÚBLICO, da edição especial
do dia 13 de outubro de 2012. Recorreu-se quase sempre ao ranking R1 do jornal, que ordena todas as escolas,
públicas e privadas, com exceção do quadro 3F, construído com os elementos do ranking R2 –
estabelecimentos de ensino com mais de 50 provas realizadas.
Com base nos dados publicados foi ainda feita uma seriação das escolas públicas dependentes da Direção
Regional de Educação do Norte – região que engloba os distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo
e Vila Real e uma seriação das escolas públicas da região do Sousa e Baixo Tâmega1, que agrupa as escolas dos
concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e
Penafiel.
1 - Por comodidade de leitura, simplificou-se o nome das escolas que integram esta região, de acordo a seguinte associação: Penafiel 1 – Escola Secundária de Penafiel n.º 1; Penafiel 2 – Escola Secundária de Joaquim Araújo; Penafiel 3 – EB 2,3 de Penafiel n.º 2; Penafiel 4 – EB 2,3 de António Ferreira Gomes; Penafiel 5 – EB 2,3 de Paço de Sousa; Penafiel 6 – EB 2,3 de Pinheiro; Penafiel 7 – EB 2,3 de Penafiel n.º 3; ES Paredes – Escola Secundária de Paredes; Paredes 2 – Escola Secundária Daniel Faria; Paredes 3 – Escola Secundária de Vilela; Paredes 4 – EB 2,3 de Paredes; Paredes 5 – EB 2,3 de Cristelo; Paredes 6 – EB 2,3 de Baltar; Paredes 7 – EB+S de Rebordosa; Paredes 8 – EB+S de Lordelo; Paredes 9 – EB 2,3 de Sobreira; Amarante 1 – Escola Secundária de Amarante; Amarante 2 – EB 2,3 de Amarante; Amarante 3 – EB 2,3 de Vila Caiz; Amarante 4 – EB 2,3 do Marão; Amarante 5 – EB 2,3 de Telões; Marco 1 – Escola Secundária do Marco; Marco 2 – Escola Secundária de Alpendurada; Marco 3 – EB 2, 3 do Marco; Marco 4 – EB 2, 3 de Alpendurada; Marco 5 – EB 2,3 de Toutosa; Marco 6 – EB 2,3 de Sande; Marco 24 – Agrupamento de Escolas de Alpendorada (Marco 2 + Marco 4); Felgueiras 1 – Escola Secundária de Felgueiras; Felgueiras 2 – EB 2,3 de Manuel Faria de Sousa; Felgueiras 3 – EB 2, 3 de Lagares; Felgueiras 4 – Escola Secundária de Vila Cova da Lixa; Felgueiras 5 – EB+S de Idães; Felgueiras 6 – EB+S de Airães; Felgueiras 7 – EB 2,3 de Leonardo Coimbra; Paços de Ferreira 1 – Escola Secundária de Paços de Ferreira; Paços de Ferreira 2 – EB 2,3 de Paços de Ferreira; Paços de Ferreira 3 – EB+S de M.P. Vasconcelos; Paços de Ferreira 4 – EB 2,3 de Eiriz; Paços de Ferreira 5 – EB 2,3 de Frazão; Lousada 1 – Escola Secundária de Lousada; Lousada 2 – EB 2,3 de Lousada; Lousada 3 – EB 2,3 de Lustosa (atual Agrupamento Lousada Norte); Lousada 4 – EB 2,3 de Caíde de Rei; Lousada 5 – EB 2,3 de Nevogilde (atual Agrupamento de Escolas Lousada Oeste); Baião 1 – Escola Secundária de Baião; Baião 2 – EB 2,3 de Sta. Marinha do Zézere e Baião 3 – EB 2,3 de Ancede.
14
Nos cálculos da média, apresentados em diversos quadros, foram tidos em conta os resultados obtidos na
1.ª fase dos exames nacionais do 9.º ano de escolaridade, de Língua Portuguesa e Matemática, realizados por
alunos internos e por alunos autopropostos com frequência de aulas. A média obtida para cada uma das
disciplinas é a média aritmética. A série cronológica cobre o período 2007|2012.
Quadro 3A – Posição no ranking do ensino básico do jornal PÚBLICO, da Escola Secundária de Paredes
Anos País Escolas DREN Escolas SBT Escolas
2007 227 1285 35 332 1 45
2008 336 1292 51 320 2 46
2009 199 1292 23 323 1 47
2010 354 1295 63 325 4 47
2011 500 1283 108 326 6 46
2012 336 1320 56 324 1 46
Quadro 3B – Escolas (em número, e por distrito) mais bem classificadas do que a Escola Secundária de Paredes, no ranking do jornal PÚBLICO
Distritos Escolas 2 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Braga 82 – 86 7 9 5 15 34 13
Bragança 18 – 21 3 3 1 3 5 3
Porto 165 – 168 18 24 11 32 51 27
V. Castelo 24 – 27 4 11 3 10 13 8
V. Real 29 – 33 2 3 2 2 4 4
DREN 319 – 335 34 50 22 62 107 55
Quadro 3C – Evolução comparada da média das classificações obtidas pelos alunos da Escola Secundária de Paredes com a média das classificações obtidas pelos alunos das restantes
escolas da região do Sousa e Baixo Tâmega
2007 2008 2009 2010 2011 2012 ES Paredes
2,92 P. Ferreira 1
3,56 ES Paredes
3,28 Felgueiras 2
3,08 Lousada 1
2,81 ES Paredes
3,03
Felgueiras 2 2,91
ES Paredes 3,24
Lousada 1 3,27
Penafiel 1 3,08
P. Ferreira 1 2,76
Baião 1 3,00
Marco 3 2,74
Penafiel 1 3,21
Penafiel 3 3,24
Penafiel 3 3,01
Penafiel 1 2,72
Felgueiras 2 2,97
Amarante 3 2,70
Felgueiras 2 3,18
Amarante 2 3,09
ES Paredes 3,00
Amarante 2 2,65
Lousada 1 2,93
Penafiel 4 2,69
Penafiel 3 3,17
Marco 4 3,09
Marco 4 3,00
Marco 6 2,65
Paredes 9 2,92
Penafiel 1 2,66
Lousada 1 3,16
Felgueiras 4 3,08
Amarante 3 2,99
ES Paredes 2,64
P. Ferreira 4 2,92
P. Ferreira 1 2,66
Baião 2 3,10
Felgueiras 2 3,05
Lousada 3 2,95
Paredes 4 2,62
Amarante 1 2,89
Lousada 2 2,63
Amarante 4 3,08
Amarante 4 3,00
Lousada 1 2,95
Amarante 1 2,61
Penafiel 3 2,89
2 - O número de escolas por distrito não é constante no intervalo de tempo considerado. Nesta coluna, indica-se, para cada distrito, a oscilação do número total de escolas.
15
Paredes 7 2,63
Lousada 3 3,07
Felgueiras 1 3,00
Paredes 6 2,95
Felgueiras 4 2,59
P. Ferreira 1 2,84
Penafiel 3 2,62
Felgueiras 4 3,05
Penafiel 1 2,99
Felgueiras 4 2,92
Amarante 5 2,57
Felgueiras 4 2,82
Marco 4 2,60
Felgueiras 3 3,01
P. Ferreira 2 2,99
Amarante 2 2,90
Felgueiras 2 2,56
Paredes 8 2,82
Paredes 5 2,58
Penafiel 4 3,00
Amarante 1 2,93
P. Ferreira 1 2,87
Penafiel 3 2,56
Marco 6 2,80
Paredes 6 2,57
Paredes 6 2,98
Paredes 5 2,92
Baião 1 2,82
Paredes 7 2,53
Penafiel 1 2,79
Felgueiras 1 2,56
Paredes 2 2,97
P. Ferreira 1 2,92
Felgueiras 6 2,74
Paredes 5 2,52
Amarante 2 2,76
Marco 5 2,54
Amarante 2 2,96
Marco 6 2,90
P. Ferreira 3 2,73
P. Ferreira 4 2,52
Felgueiras 1 2,76
Penafiel 5 2,53
Felgueiras 1 2,96
Paredes 6 2,87
Felgueiras 1 2,72
Felgueiras 6 2,50
Paredes 6 2,75
Paredes 2 2,52
Baião 1 2,95
P. Ferreira 5 2,87
Amarante 1 2,72
Lousada 3 2,49
P. Ferreira2 2,74
Penafiel 6 2,52
Marco 4 2,95
Lousada 3 2,86
Penafiel 5 2,70
Marco 24 2,47
Marco 3 2,74
Felgueiras 3 2,51
Marco 1 2,92
Baião 1 2,85
P. Ferreira 5 2,68
Marco 5 2,46
Amarante 5 2,71
P. Ferreira 4 2,50
Marco 2 2,90
Penafiel 5 2,85
Amarante 5 2,68
Felgueiras 3 2,46
Baião 3 2,70
Felgueiras 4 2,49
Paredes 4 2,90
Lousada 4 2,84
Paredes 9 2,66
Penafiel 5 2,44
Penafiel 5 2,68
Lousada 3 2,49
Amarante 1 2,87
Paredes 9 2,83
P. Ferreira 2 2,65
Paredes 8 2,43
Felgueiras 3 2,68
Amarante 1 2,47
Marco 5 2,87
Paredes 2 2,81
Lousada 2 2,63
Paredes 6 2,43
Paredes 2 2,67
P. Ferreira 2 2,47
Paredes 7 2,86
Marco 5 2,79
Marco 5 2,63
Paredes 9 2,42
Lousada 3 2,65
Marco 6 2,45
Penafiel 5 2,86
Felgueiras 6 2,75
Penafiel 7 2,62
P. Ferreira 5 2,41
Felgueiras 6 2,65
Paredes 9 2,45
P. Ferreira 4 2,84
Marco 2 2,75
Paredes 3 2,62
P. Ferreira 2 2,38
Felgueiras 5 2,64
Lousada 4 2,44
P. Ferreira 2 2,83
Penafiel 4 2,72
Marco 1 2,60
P. Ferreira 3 2,38
Marco 24 2,63
Penafiel 7 2,44
Paredes 5 2,81
P. Ferreira 4 2,72
Baião 3 2,56
Baião 1 2,38
P. Ferreira 3 2,61
P. Ferreira 5 2,43
Lousada 2 2,80
Felgueiras 5 2,71
Felgueiras 3 2,55
Amarante 3 2,36
Amarante 3 2,60
Baião 2 2,42
Penafiel 7 2,8
Paredes 8 2,71
Felgueiras 7 2,55
Felgueiras 1 2,35
Marco 5 2,59
P. Ferreira 3 2,42
Amarante 3 2,77
Penafiel 7 2,69
Paredes 5 2,54
Lousada 5 2,34
Paredes 5 2,58
Lousada 1 2,41
Lousada 4 2,77
Amarante 3 2,67
Marco 6 2,53
Penafiel 6 2,32
Paredes 3 2,56
Baião 3 2,40
Paredes 8 2,76
Penafiel 6 2,67
Marco 3 2,52
Amarante 4 2,31
P. Ferreira 5 2,56
Baião 1 2,38
Marco 6 2,73
Baião 2 2,66
Lousada 4 2,51
Lousada 2 2,31
Lousada 4 2,55
Marco 1 2,36
Felgueiras 5 2,72
Marco 1 2,61
Lousada 5 2,51
Felgueiras 5 2,31
Felgueiras 7 2,54
Amarante 2 2,34
Marco 3 2,72
Paredes 4 2,61
Amarante 4 2,49
Lousada 4 2,30
Paredes 7 2,52
Lousada 5 2,34
Penafiel 6 2,72
P. Ferreira 3 2,61
P. Ferreira 4 2,48
Marco 3 2,29
Lousada 5 2,52
Amarante 4 2,33
Penafiel 2 2,72
Paredes 3 2,59
Paredes 4 2,48
Marco 1 2,28
Penafiel 6 2,52
Felgueiras 5 2,31
Paredes 3 2,71
Baião 3 2,57
Paredes 2 2,45
Paredes 2 2,27
Marco 1 2,51
Paredes 3 2,31
P. Ferreira 5 2,71
Lousada 5 2,56
Marco 2 2,44
Baião 3 2,26
Lousada 2 2,49
Felgueiras 6 2,29
Lousada 5 2,70
Lousada 2 2,55
Paredes 7 2,43
Penafiel 7 2,24
Amarante 4 2,48
Paredes 8 2,29
Paredes 9 2,7
Paredes 7 2,54
Penafiel 6 2,36
Baião 2 2,21
Baião 2 2,41
Paredes 4 2,27
Felgueiras 6 2,69
Marco 3 2,52
Penafiel 2 2,36
Paredes 3 2,20
Penafiel 4 2,40
Felgueiras 7 2,19
P. Ferreira 3 2,64
Amarante 5 2,46
Felgueiras 5 2,34
Felgueiras 7 2,05
Penafiel 7 2,36
Penafiel 2 2,19
Baião 3 2,60
Felgueiras 3 2,44
Penafiel 4 2,24
Penafiel 2 2,04
Penafiel 2 2,33
Amarante 5 --
Felgueiras 7 2,47
Penafiel 2 2,41
Baião 2 2,21
Penafiel 4 2,02
Paredes 4 2,25
Marco 2 --
Amarante 5 --
Felgueiras 7 2,39
Paredes 8 1,19
-- --
-- --
16
Quadro 3D – Comparação das médias das classificações na Escola Secundária de Paredes com os universos dos alunos do país, dos alunos das escolas públicas e dos alunos das escolas privadas
Universos de escolas 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ESP 2,92 3,24 3,28 3,00 2,64 3,03
Escolas públicas e privadas 2,68 3,08 2,98 2,85 2,60 2,89
Escolas públicas | privadas 2,64 | 3,00 3,03 | 3,41 2,93 | 3,31 2,79 | 3,21 2,54| 2,97 2,83| 3,29
Gráfico 3A – Comparação das médias globais na ESP com os universos dos alunos do país e dos alunos das escolas públicas [ESP – azul, Escolas do país – vermelho e Escolas públicas – verde]
Médias globais
2,52,62,72,82,9
33,13,23,33,43,5
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Quadro 3E – Comparação das médias das classificações na Escola Secundária de Paredes com os universos dos alunos do país, dos alunos das escolas públicas e dos alunos das escolas privadas, discriminadas por disciplinas
Universos de escolas 2007 2008 2009 2010 2011 2012
LP M LP M LP M LP M LP M LP M
ESP 3,42 2,36 3,44 3,02 3,26 3,30 3,17 2,93 2,78 2,41 2,98 3,07
País 3,22 2,14 3,23 2,9 2,94 2,99 3,00 2,77 2,74 2,45 2,85 2,92
Esc. Públicas 3,19 2,08 3,21 2,85 2,94 2,94 2,93 2,66 2,70 2,38 2,81 2,85
Esc. Privadas 3,44 2,55 3,48 3,35 3,2 3,4 3,25 3,17 3,02 2,93 3,13 3,44
Gráfico 3B – Comparação das médias globais na Escola Secundária de Paredes com os universos dos alunos do país e dos alunos das escolas públicas, na globalidade e discriminadas por
disciplinas [ilustração do gráfico: Escola Secundária de Paredes – azul, conjunto das escolas do país – vermelho e conjunto das escolas públicas – verde]
Língua Portuguesa
2
2,2
2,4
2,6
2,8
3
3,2
3,4
3,6
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Matemática
2
2,2
2,4
2,6
2,8
3
3,2
3,4
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Quadro 3F – Ordenação, no ranking do jornal PÚBLICO, das 9 escolas do concelho de Paredes, nos anos em análise (R2)
17
2007 2008 2009 2010 2011 2012
ES Paredes | 197 ES Paredes | 283 ES Paredes | 167 ES Paredes | 296 ES Paredes | 436 ES Paredes | 273
EB Rebordosa | 605 EB Baltar | 637 EB Cristelo | 595 EB Baltar | 368 EB Paredes | 448 EB Sobreira | 388
EB Cristelo | 694 ES D Faria | 649 EB Baltar | 668 EB Sobreira | 792 EBS Rebordosa | 582 EBS Lordelo | 535
EB Baltar | 703 EB Paredes | 761 EB Sobreira | 745 ES Vilela | 844 EB Cristelo | 594 EB Baltar | 647
ES D Faria | 795 EB Rebordosa | 820 ES D Faria | 786 EB Cristelo | 944 EBS Lordelo | 734 ES D Faria | 767
EB Sobreira | 898 EB Cristelo | 891 EB Lordelo | 897 EB Paredes | 1006 EB Baltar | 750 EB Cristelo | 885
ES Vilela | 1065 EB Lordelo | 947 EB Paredes | 1011 ES D Faria | 1023 EB Sobreira | 755 ES Vilela | 907
EB Lordelo | 1077 ES Vilela | 1014 ES Vilela | 1026 EB Rebordosa | 1039 ES D Faria | 952 EB Rebordosa | 947
EB Paredes | 1093 EB Sobreira | 1016 EB Rebordosa | 1063 EB Lordelo | 1127 ES Vilela | 1011 EB Paredes | 1116
Gráfico 3C – Ordenação no ranking do jornal PÚBLICO das 9 escolas do concelho de Paredes – período 2007|2012
Ranking
0
200
400
600
800
1000
1200
2007 2008 2009 2010 2011 2012
ES Paredes
EB 2,3 de Rebordosa
EB 2,3 de Cristelo
EB 2,3 de Baltar
ES Daniel Faria
EB 2,3 da Sobreira
ES Vilela
EB 2,3 de Lordelo
EB 2,3 de Paredes
2.4 Resultados no Ensino Secundário
Nesta secção são apresentados diversos quadros, tabelas e gráficos dos resultados obtidos pelos alunos do
ensino secundário da escola, no ano letivo de 2011/2012, quer em termos absolutos quer em termos relativos,
comparando-os, neste caso, com os resultados nacionais ou integrando-os em séries cronológicas.
2.4.1 Avaliação Interna
Os quadros 4A a 4D, apresentados em seguida, tratam das taxas de transição (conclusão), de não transição
(reprovação) e de abandono da escola, por ano de escolaridade, considerando os valores absolutos do número
de inscrições de alunos no início do ano letivo, do número de alunos que transitaram de ano, do número de
alunos que não transitaram de ano e do número de alunos que abandonaram a escola, no conjunto dos cursos
18
científico-humanísticos (CH) e na divisão por especialidades – curso de Ciências e Tecnologias, curso de
Línguas e Humanidades e curso de Artes Visuais. Finalmente, apresenta-se o quadro 4E, com a decomposição
dos quadros anteriores por disciplinas.
Quadro 4A – Aproveitamento no ensino secundário – cursos CH
2011/2012 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
10.º Ano 273 229 37 7 0,839
0,797 (2011) 0,136 0,026
11.º Ano 206 183 17 6 0,888
0,900 (2011) 0,083 0,029
12.º Ano 171 91 74 6 0,532 0,575 (2011) 0,433 0,035
Quadro 4B – Aproveitamento no curso de Ciências e Tecnologias
2011/2012 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
10.º Ano 164 139 24 1 0,848
0,804 (2011) 0,146 0,006
11.º Ano 118 101 12 5 0,856
0,900 (2011) 0,102 0,042
12.º Ano 130 71 55 4 0,546 0,555 (2011) 0,423 0,031
Quadro 4C – Aproveitamento no curso de Línguas e Humanidades
2011/2012 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
10.º Ano 81 70 9 2 0,864 0,805(2011) 0,111 0,025
11.º Ano 49 46 3 0 0,939
0,900 (2011) 0,061 0,000
12.º Ano 41 20 19 2 0,488 0,652 (2011) 0,463 0,049
Quadro 4D – Aproveitamento no curso de Artes Visuais
2011/2012 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
10.º Ano 28 20 4 4 0,714 0,750 (2011) 0,143 0,143
11.º Ano 39 36 2 1 0,923 0,051 0,026
12.º Ano -- -- -- -- -- -- --
Quadro 4E – Aproveitamento, por disciplinas, nos cursos CH
2011-2012 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano
I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP
Português CT 163 136 0,83 106 92 0,87 104 96 0,92
Português LH 78 68 0,87 49 43 0,88 32 20 0,63
Português AV 29 24 0,83 32 22 0,69
Inglês CT 151 123 0,81 96 93 0,97
Inglês LH 64 39 0,61 43 42 0,98
Inglês AV 27 12 0,44 24 21 0,88
Francês LH (c) -- -- -- 5 4 0,80
Francês AV (c) -- -- -- 4 4 1,00
19
Espanhol LH (c) 14 12 0,86 -- -- --
Espanhol CT (i) 13 13 1,00 9 9 1,00
Filosofia CT 162 155 0,96 103 98 0,95
Filosofia LH 74 64 0,86 48 45 0,94
Filosofia AV 25 18 0,72 32 31 0,97
Ed. Física CT 161 159 0,99 104 103 0,99 103 103 1,00
Ed. Física LH 72 68 0,94 47 48 0,98 34 33 0,97
Ed. Física AV 28 22 0,79 32 31 0,97
Matemática CT 163 131 0,80 106 79 0,75 116 90 0,78
História LH 79 61 0,77 48 46 0,96 31 30 0,97
Desenho A AV 28 23 0,82 30 29 0,97 -- -- --
F.Q CT 163 108 0,66 114 83 0,73
B.G CT 163 143 0,88 104 99 0,95
Geografia A LH 55 50 0,91 42 35 0,83
MACS LH 79 51 0,65 21 18 0,86
E LH (i) 24 22 0,92 13 13 1,00
Literatura P LH -- -- -- 13 10 0,77
GD A AV 29 15 0,52 33 24 0,73
HCA AV 29 16 0,55 30 25 0,83
Opção 12.º Ano CT: Biologia – 102 | 102 | 1,00. Física – 19 | 17 | 0,89. Química – 14 | 14 | 1,00. Psic. – 81 | 79 | 0,98. 0,98 Opção 12.º Ano LH: Geog. C – 23 | 23 | 1,00. Psic. – 33 | 33 | 1,00. E. 3 – 14 | 14 | 1,00.
Os quadros 5A e 5B apresentam os indicadores de eficácia e de eficiência, em 2011/2012, para o conjunto
dos cursos científico-humanísticos e para o curso de Ciências e Tecnologias e integra-os na série cronológica
disponível.
Quadro 5A – Evolução dos indicadores de eficácia e de eficiência no ensino secundário
Indicadores de Eficácia e de eficiência
2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
Taxa de Eficácia interna 0,69 0,72 0,66 0,64
Taxa de Conclusão sem retenções 0,45 0,48 0,41 0,40
Taxa de Conclusão até uma retenção 0,70 0,75 0,67 0,65
Taxa de Conclusão até duas retenções 0,79 0,85 0,78 0,78
Taxa de Desperdício global 0,21 0,15 0,22 0,22
Duração média do 7.º Ano (em anos) 1,13 1,22 1,2 1,15
Duração média do 8.º Ano (em anos) 1,10 1,07 1,06 1,09
Duração média do 9.º Ano (em anos) 1,40 1,34 1,49 1,57
20
Quadro 5B – Evolução dos indicadores de eficácia e de eficiência no curso de Ciências e Tecnologias
Indicadores de Eficácia e de eficiência
2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12
Taxa de Eficácia interna 0,64 0,66 0,71 0,66 0,64
Taxa de Conclusão sem retenções 0,40 0,43 0,47 0,42 0,40
Taxa de Conclusão até uma retenção 0,66 0,68 0,74 0,68 0,66
Taxa de Conclusão até duas retenções 0,75 0,78 0,85 0,8 0,79
Taxa de Desperdício global 0,25 0,22 0,15 0,2 0,21
Duração média do 7.º Ano (em anos) 1,22 1,14 1,22 1,21 1,17
Duração média do 8.º Ano (em anos) 1,15 1,16 1,08 1,06 1,11
Duração média do 9.º Ano (em anos) 1,41 1,39 1,36 1,49 1,55
2.4.2 Avaliação Externa
Os dados estatísticos que constam neste capítulo foram recolhidos do jornal PÚBLICO, da edição especial
do dia 13 de outubro de 2012. Dos dois rankings apresentados pelo PÚBLICO, foi utilizado para este estudo o
ranking R1 porque é o único disponível para toda a série e que envolve todas as escolas, públicas e privadas
(independentemente do número de provas realizadas). Com base nos dados publicados, foi ainda feita uma
seriação referente às escolas públicas dependentes da Direção Regional de Educação do Norte – região que
engloba os distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real e uma seriação com as escolas
públicas da região do Sousa e Baixo Tâmega, que agrupa as escolas dos concelhos de Amarante, Baião,
Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel.
Na tentativa de corrigir a distorção provocada pela recorrente diferença de médias de exames nas
disciplinas humanísticas e científicas do painel R1 – distorção que beneficia as escolas em que os cursos de
humanidades têm maior peso – criou-se um índice de escola, que é igual à média ponderada dos desvios das
disciplinas, multiplicada por 100, sendo o desvio, para cada disciplina, a diferença entre a média das CE dos
alunos do país e a média das CE dos alunos da escola. A ponderação é a consideração do número de provas por
disciplina. A série cronológica cobre o período 2003|2012. Para a ordenação apresentada no jornal, foram
selecionados apenas os resultados dos exames de 1ª fase, nas oito provas mais concorridas, realizadas por
alunos internos. Estão excluídos, portanto, os alunos que fizeram exames para melhoria de nota, os alunos
externos e os alunos autopropostos. A média é aritmética simples.
Quadro 6 – Conjunto das 8 disciplinas selecionadas, ao longo da série cronológica
2003 a 2005 2006 2007 a 2012
Disciplinas Código Disciplinas Códigos Disciplinas Código
Matemática 435 Matemática 435,635 Matemática A 635
Português A 138 Português A 138 Português 639
21
Português B 139 Português B 139,639 B | G 702
Sociologia 102 Sociologia 102,602 F | Q 715
Física 115 Física 115,615 Geografia A 719
Química 142 Química 142,642 História A 623
História 123 História 123,623 MACS 835
Psicologia 143 Psicologia 143 Economia A 712
Quadro 7A – Posição da escola, no ranking do jornal PÚBLICO, considerando os seguintes universos: as escolas do país, as escolas sob a influência da Direção Regional de Educação do Norte e as escolas da região do Sousa e Baixo Tâmega
Anos País Σ Escolas DREN Σ Escolas R SBT Σ Escolas
2003 87 615 22 129 1 12
2004 187 608 48 128 3 12
2005 144 595 50 128 2 12
2006 99 587 21 128 1 12
2007 86 602 15 128 1 13
2008 265 604 48 128 4 13
2009 100 600 12 128 1 13
2010 137 601 19 131 1 14
2011 197 609 37 138 3 21
2012 298 608 53 138 5 21
Quadro 7B – Escolas (em números e por distritos) mais bem classificadas do que a Escola Secundária de Paredes, no ranking do jornal PÚBLICO, no âmbito geográfico da Direção Regional de Educação do Norte
Distritos Σ Escolas 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Braga 25/29 3 8 10 1 1 14 1 2 9 12
Bragança 12/13 0 2 0 1 0 2 0 0 1 3
Porto 56/66 13 29 32 16 10 22 9 12 18 27
V. Castelo 15 4 7 3 1 2 6 0 3 6 5
V. Real 17/18 1 1 4 1 1 3 1 1 2 5
Σ DREN 138 21 47 49 20 14 47 11 18 36 52
Quadro 7C – Indicação, na série cronológica em estudo, da média aritmética obtida por disciplina nos exames nacionais pelo conjunto dos alunos do país (CE N) e pelo conjunto dos alunos da escola (CE E). Indicação ainda do desvio entre aquelas médias, da posição no ranking (RK), do número de provas realizadas (Provas) e da diferença (valores médios) entre a classificação interna final e a classificação de exame (DIF)
2003 CE N CE E Desvio RK Provas DIF 2004 CE N CE E Desvio RK Provas DIF
MAT 8,90 10,2 + 1,3 65 84,5 3,66 MAT 8,20 8,3 + 0,10 250 96 4,18
PORT A 10,6 12,6 + 2 33 66 0,34 PORT A 10,85 9,8 -1,05 281 35 2,23
PORT B 10,7 11 + 0,3 113 33,9 1,38 PORT B 10,32 12,0 + 1,68 67 110 0,56
BIO 9,1 11,1 + 2 58 116 4,65 BIO 9,43 9,2 -0,23 282 69 4,68
FÍSICA 7,9 10,2 + 2,3 16 36,8 3,83 FÍSICA 10,18 13,6 + 3,42 26 11 - 0,18
22
QUÍM 10,1 11,7 + 1,6 65 104 3,04 QUÍM 9,53 10,5 + 0,97 147 52 3,70
HIST 10,9 13,6 + 2,7 30 81 -0,48 HIST 9,40 10,0 + 0,60 154 46 2,02
PSIC 11,1 11,9 + 0,8 83 66,4 2,39 PSIC 10,87 10,9 + 0,03 268 70 2,48
2005 CE N CE E Desvio RK Provas DIF 2006 CE N CE E Desvio RK Provas DIF
MAT 7,27 9,1 + 1,83 109 86 2,9 MAT 7,92 9,3 + 1,38 90 76 3,39
PORT A 11,01 10,6 - 0,41 217 35 0,93 PORT A 11,78 11,2 - 0,58 222 25 1,08
PORT B 11,17 11,4 + 0,23 261 126 1,19 PORT B 11,84 12,1 + 0,26 203 103 0,65
BIO 9,87 10,5 + 0,63 182 67 2,89 BIO 10,95 12,3 + 1,35 74 61 2,04
FÍSICA 11,4 12,8 + 1,4 93 16 0,85 FÍSICA 8,48 11,7 + 3,22 17 13 3,26
QUÍM 10,91 12,5 + 1,59 115 64 1,27 QUÍM 7,26 8,6 + 1,34 76 66 4,7
HIST 10,72 10,0 - 0,72 277 50 1,44 HIST 8,27 9,3 + 1,03 107 26 3,59
PSIC 11,49 12,4 + 0,91 152 89 1,02 PSIC 12,29 13,4 + 1,11 102 74 1,36
2007 CE N CE E Desvio RK Provas DIF 2008 CE N CE E Desvio RK Provas DIF
PORT 11,25 13,2 + 1,95 20 128 - 0,34 PORT 10,32 10,8 + 0,48 161 105 2,78
MAT A 10,42 12,3 + 1,88 79 76 0,89 MAT A 13,85 12,8 - 1,05 387 82 1,28
B|G 9,01 8,5 - 0,51 349 66 5,57 B|G 10,64 10,4 - 0,24 318 114 3,38
FQ 7,29 8,8 + 1,51 99 72 4,93 FQ 9,42 10,2 + 0,78 170 94 2,84
GEOG 10,95 11,2 + 0,25 193 14 2,15 GEOG 11,35 12,9 + 1,55 56 13 - 1,4
HIST 9,3 7,4 - 1,9 319 22 5,56 HIST 10,92 11,8 + 0,88 121 15 1,29
MACS 11,71 11,6 - 0,11 178 16 0,73 MACS 9,94 9,7 - 0,24 178 12 1,35
ECON 11,07 11,4 + 0,33 115 7 1,56 ECON 12,85 -- -- -- -- --
2009 CE N CE E Desvio RK Provas DIF 2010 CE N CE E Desvio RK Provas DIF
PORT 11,61 12,2 + 0,59 146 106 1,32 PORT 11,0 11,5 + 0,5 154 144 1,89
MAT A 11,5 12,5 + 1 157 55 0,85 MAT A 12,26 13,09 + 0,83 162 70 0,80
B|G 9,66 10,4 + 0,74 142 95 4,16 B|G 9,87 9,75 - 0,12 270 102 4,48
FQ 8,52 10,6 + 2,08 55 46 2,84 FQ 8,5 9,98 + 1,48 85 95 3,51
GEOG 11,21 11,9 + 0,69 137 40 1,51 GEOG 10,98 12,39 + 1,41 59 27 - 0,17
HIST 11,84 12 + 0,16 190 14 0,69 HIST 11,91 13,68 + 1,77 55 41 - 1,12
MACS 11,17 12,7 + 1,53 100 14 - 0,81 MACS 10,12 10,39 + 0,27 159 20 3,82
ECON 13,38 14,5 + 1,12 70 14 - 1,39 ECON 13,48 -- -- -- -- --
23
2011 CE N CE E Desvio RK Provas DIF 2012 CE N CE E Desvio RK Provas DIF
PORT 9,68 9,95 + 0,27 210 174 3,76 PORT 10,43 11,32 +0,89 103 118 1,33
MAT A 10,61 10,43 - 0,18 253 73 3,46 MAT A 10,47 9,39 -1,08 376 104 3,65
B|G 11,05 11,46 + 0,41 172 105 2,42 B|G 9,83 9,82 -0,01 240 100 4,35
FQ 10,50 10,58 + 0,08 238 90 2,77 FQ 8,10 8,51 +0,41 165 98 4,61
GEOG 11,00 11,94 + 0,94 164 34 0,71 GEOG 10,70 11,36 -0,30 -- 36 2,60
HIST 10,06 10,86 + 0,80 224 57 2,58 HIST 11,80 11,02 -0.80 -- 30 0,97
MACS 11,32 -- -- -- 0 -- MACS 10,60 10,89 +0,30 -- 36 4,04
ECON 12,08 -- -- -- 0 -- ECON 11,70 -- -- -- 0 --
DES A 12,00 11,13 - 0,87 165|227 12 4,29 DES A 12,30 -- -- -- 0 --
LP 9,30 6,94 - 2,36 125|144 18 5,28 LP 10,90 10,2 -0,70 -- 10 3,80
ESP 13,50 13,61 + 0,11 71|123 16 0,58 ESP 13,40 13,7 -0,30 -- 12 1,22
-- -- -- -- -- -- -- GD A 10,70 5,5 -5,20 -- 28 9,53
-- -- -- -- -- -- -- HCA 10,90 12,2 +1,30 -- 52 1,70
-- -- -- -- -- -- -- FILOS 8,90 7,8 -1,10 -- 3 7,20
Quadro 7D – Comparação dos valores índice da ES Paredes com os valores índice das 7 escolas da Direção Regional de Educação do Norte que no período de 2003 a 2011 estiveram sempre mais bem classificadas do que a ES Paredes na ordenação do PÚBLICO
Anos a) b) c) d) e) f) g) h) a) m)
2003 127 264 287 201 113 175 243 162 127 206
2004 53 205 247 107 84 129 243 218 53 176
2005 72 291 238 183 165 138 246 236 72 214
2006 99 188 262 105 129 124 207 115 99 161
2007 107 170 169 203 120 151 196 102 107 159
2008 9 173 169 102 123 109 162 193 9 147
2009 91 181 229 150 108 111 152 120 91 150
2010 75 149 210 154 227 119 135 209 75 172
2011 19 107 138 65 210 112 112 209 19 136
2012 8 96 131 25 136 27 143 88 8 92
a) ES Paredes; b) Escola Garcia de Orta; c) Escola Aurélia de Sousa; d) Escola Filipa de Vilhena; e) Escola Clara de Resende; f) Escola Sec. Maia; g) Escola Carlos Amarante; h) Escola
Fernão de Magalhães; m) média aritmética dos valores do índice das escolas b) a h).
24
Quadro 7E – Comparação dos desvios entre a classificação interna final e a classificação de exame da ES Paredes com os valores homólogos das 7 outras escolas consideradas no quadro anterior
Anos a) b) c) d) e) f) g) h) a) n)
2003 2,41 0,97 1,25 1,31 1,05 1,98 2,04 2,66 2,41 1,61
2004 2,7 1,71 1,81 2,32 1,9 2,39 2,07 1,84 2,7 2,01
2005 1,66 0,66 1,09 1,27 0,61 1,18 1,07 0,77 1,66 0,95
2006 2,31 1,46 1,34 2,26 1,06 2,19 2,37 2,64 2,31 1,90
2007 2,3 2,23 2,27 1,39 1,21 2,04 2,23 2,78 2,3 2,02
2008 2,45 1,19 1,08 1,58 0,77 1,13 1,51 0,84 2,45 1,16
2009 1,96 0,95 0,89 1,4 1,15 1,48 1,95 1,69 1,96 1,36
2010 2,29 2,17 1,2 1,87 1,33 1,62 2,36 1,83 2,29 1,77
2011 2,96 2,80 2,19 3,11 1,92 2,35 2,82 2,19 2,96 2,48
2012 3,35 2,93 2,95 3,64 2,65 3,17 3,17 3,51 3,35 3,14
n) média aritmética dos desvios das escolas b) a h)
No quadro seguinte, quadro 7F, apresenta-se a ordenação das escolas da região [educativa] do Sousa e
Baixo Tâmega, de acordo com as médias obtidas no ranking do PÚBLICO, nos anos de 2003 a 2012 [Por
comodidade de leitura, simplificou-se o nome das escolas, de acordo a seguinte associação: Penafiel 1 – Escola
Secundária de Penafiel n.º 1; Penafiel 2 – Escola Secundária de Joaquim Araújo; Penafiel 3 – EB+S do Pinheiro;
ES Paredes – Escola Secundária de Paredes; Paredes 2 – Escola Secundária Daniel Faria; Paredes 3 – Escola
Secundária de Vilela; Paredes 7 – EB+S de Rebordosa; Paredes 8 – EB+S de Lordelo; Amarante 1 – Escola
Secundária de Amarante; Amarante 2 – Externato de Vila Meã; Marco 1 – Escola Secundária do Marco; Marco
24 – Agrupamento de Escolas de Alpendorada (Marco 2 + Marco 4); Felgueiras 1 – Escola Secundária de
Felgueiras; Felgueiras 2 – Escola Secundária Vila Cova da Lixa; Felgueiras 5 – EB+S de Idães; Felgueiras 6 –
EB+S de Airães; Paços de Ferreira 1 – Escola Secundária de Paços de Ferreira; Paços de Ferreira 3 – EB+S de M.
P. de Vasconcelos; Lousada 1 – Escola Secundária de Lousada; Lousada 3 – EB 2,3 de Lustosa (atual
Agrupamento Lousada Norte); Lousada 5 – EB 2,3 de Nevolgilde (atual Agrupamento de Escolas Lousada
Oeste); Baião – Escola Secundária de Baião]
Quadro 7F – Ordenação das escolas da região SBT, na série cronológica disponível
Escolas R SBT 2003 Escolas R SBT 2004 Escolas R SBT 2005
ES Paredes 11,4 Penafiel 2 10,9 Paços Ferreira 11,2
Penafiel 2 10,8 Paços Ferreira 10,9 ES Paredes 11,1
Felgueiras 2 10,3 ES Paredes 10,3 Paredes 3 10,2
Lousada 1 10,2 Felgueiras 9,9 Penafiel 2 10
Paredes 2 10,0 Penafiel 1 9,7 Penafiel 1 10
Paços Ferreira 9,9 Marco 1 9,3 Amarante 2 9,8
Amarante 1 9,9 Paredes 3 9,2 Paredes 2 9,7
Penafiel 1 9,8 Amarante 1 9,1 Baião 9,6
Marco 1 9,7 Lousada 9,1 Amarante 1 9,5
25
Paredes 3 9,7 Amarante 2 9,0 Lousada 9,5
Baião 9,6 Paredes 2 8,8 Marco 1 9,1
Felgueiras 1 9,6 Baião 8,6 Felgueiras 8,8
Escolas R SBT 2006 Escolas R SBT 2007 Escolas R SBT 2008
ES Paredes 11,1 ES Paredes 11 Amarante 1 11,2
Amarante 2 10,9 Amarante 1 10,6 Paredes 3 11,1
Paços Ferreira 10,4 Paredes 3 10,1 ES Paredes 11
Marco 1 10,2 Felgueiras 10 Felgueiras 11
Amarante 1 9,9 Lousada 9,9 Paços Ferreira 10,8
Paredes 2 9,9 Penafiel 1 9,8 Amarante 2 10,8
Baião 9,8 Paços Ferreira 9,7 Marco 1 10,5
Penafiel 1 9,7 Paredes 2 9,6 Penafiel 2 10,4
Paredes 3 9,7 Penafiel 2 9,5 Penafiel 1 10,3
Penafiel 2 9,4 Marco 1 9,4 Lousada 10,3
Lousada 9,4 Baião 9,4 Marco 2 10,1
Felgueiras 9,3 Amarante 2 9,3 Paredes 2 9,8
Marco 2 -- Marco 2 7,8 Baião 9,4
Escolas R SBT 2009 Escolas R SBT 2010
ES Paredes 11,7 ES Paredes 11,26
Paredes 3 10,5 Baião 10,97
Amarante 2 10,5 Amarante 1 10,41
Paços Ferreira 10,4 Paços Ferreira 10,41
Marco 1 10,3 Felgueiras 2 10,24
Amarante 1 10,3 Marco 1 9,89
Felgueiras 10 Felgueiras1 9,86
Penafiel 1 10 Lousada2 9,84
Penafiel 2 9,9 Penafiel 1 9,83
Lousada 9,9 Lousada1 9,81
Marco 2 9,7 Marco 2 9,77
Paredes 2 9,6 Paredes 3 9,76
Baião 9,2 Penafiel 2 9,40
----- ----- Paredes 2 8,40
26
Escolas R SBT 2011 Escolas R SBT 2012
Paredes 8 11,05 (54 provas) Paços Ferreira 3 10,60 (87 provas)
Paços Ferreira 3 10,82 (27) Penafiel 1 10,43 (936)
ES Paredes 10,61 (532) Amarante 2 10,33 (294)
Paços Ferreira 1 10,50 (771) Felgueiras 2 9,93 (424)
Baião 10,44 (271) Baião 9,90 (218)
Amarante 2 10,30 (331) ES Paredes 9,77 (514)
Paredes 7 10,34 (25) Paços Ferreira 1 9,77 (863)
Penafiel 1 10,23 (907) Paredes 8 9,68 (102)
Marco 1 10,07 (484) Lousada 1 9,68 (625)
Lousada 1 9,94 (519) Marco 1 9,63 (491)
Felgueiras 2 9,90 (353) Amarante 1 9,37 (490)
Felgueiras 5 9,74 (44) Lousada 3 9,28 (86)
Amarante 1 9,49 (569) Felgueiras 1 9,20 (605)
Lousada 5 9,42 (130) Lousada 5 9,19 (65)
Penafiel 3 9,40 (59) Felgueiras 5 8,90 (80)
Marco 24 9,38 (453) Paredes 2 8,87 (223)
Paredes 3 9,34 (305) Paredes 7 8,81 (31)
Felgueiras 1 9,32 (598) Penafiel 2 8,56 (276)
Paredes 2 9,02 (240) Paredes 3 8,54 (282)
Lousada 3 8,99 (53) Marco 24 8,52 (461)
Penafiel 2 8,97 (422) Felgueiras 6 8,05 (53)
Felgueiras 6 7,59 (29) Penafiel 3 7,41 (132)
2.5. Resultados no Ensino Profissional
O curso de Técnico Profissional de Contabilidade foi o primeiro curso profissional, da nova geração, criado
na escola, no ano letivo de 2006/2007, seguindo-se, em 2008/2009, o curso de Apoio à Infância e o curso de
Comércio. Desde então os primeiros têm aberto anualmente, enquanto o curso de Comércio apenas abre
inscrições quando completa um ciclo.
Estes cursos têm a duração de 3 anos e a avaliação é feita através de módulos. O aluno transita sempre ao
longo do ciclo independentemente do número de módulos realizados, terminando o curso quando obtém
aprovação a todos eles, assim como na formação em contexto de trabalho (FCT) e na prova de aptidão
profissional (PAP), provas realiza no último ano do curso.
Ao aluno são dadas pelo menos 3 hipóteses de obter aproveitamento em cada um dos módulos que
pertencem ao ano letivo em curso, podendo no final do ano recorrer às épocas de exame normais de julho e
setembro. Nos anos seguintes dispõe ainda, para além das épocas normais, das épocas especiais de Natal e
Páscoa.
Tendo em conta a especificidade destes cursos, a avaliação restringe-se a um mero balanço que apenas
pode ser efetuado no final de cada ciclo, numa abordagem muito simples e sem permitir uma análise
27
previsional que, a ser feita, teria de se submeter a hipóteses de trabalho que vão contra o modus operandi
destes cursos.
Curso Profissional de Técnico de Contabilidade
Turma A – ciclo 2006-2009
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 23 4 19 - -
11.º Ano 19 - 19 - -
12.º Ano 19 - 19 - -
15 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos e 3 alunos no final de 5 anos
Curso Profissional de Técnico de Contabilidade
Turma B – ciclo 2007-2010
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 26 4 21 1 -
11.º Ano 21 - 17 1 3
12.º Ano 17 - 17 - -
11 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos
Curso Profissional de Técnico de Contabilidade
Turma C – ciclo 2008-2011
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 25 1 21 2 1
11.º Ano 21 - 21 - -
12.º Ano 21 - 20 - 1
19 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos
28
Curso Profissional de Comércio
Turma A – ciclo 2008-2011
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 28 2 17 6 3
11.º Ano 17 - 17 - -
12.º Ano 17 1 16 - -
9 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos e 1 aluno concluiu o curso em 4 anos
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância
Turma A – ciclo 2008-2011
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 24 1 18 3 2
11.º Ano 18 - 14 4 -
12.º Ano 14 - 14 - -
14 Alunos concluíram o curso no final dos 3 anos
29
3. Atividades de Complemento Curricular e Atividades Extracurriculares
3.1 Planos de Acompanhamento e de Recuperação
Apresentam-se os dados gerais dos planos de acompanhamento e de recuperação desencadeados pela
escola: A coluna “Planos de Recuperação 1” refere-se aos planos aplicados nos conselhos de turma de
avaliação do 1.º período e a coluna “Planos de Recuperação 2” refere-se aos planos aplicados das reuniões dos
conselhos de turma intercalares do 2.º período. Juntam-se, para contraste, as colunas com o número total de
planos aplicados, o número de retenções e o número de transições.
Turmas Planos de
Acompanhamento Planos de
Recuperação 1 Planos de
Recuperação 2 Total
Número de Retenções
Número de Aprovações
7A 0 17 1 18 6 12
7B 4 11 2 17 7 10
7C 4 9 3 16 9 7
7D 4 3 0 7 1 6
7E 2 14 1 18 8 10
7F 6 8 4 18 3 15
7G 0 6 1 7 1 6
7H 4 4 1 9 1 8
7I 4 8 5 17 9 8
7J 3 11 1 15 7 8
7K 0 8 2 10 0 10
8A 3 8 3 14 7 7
8B 3 9 3 15 3 12
8C 2 12 3 18 4 14
8D 1 14 0 15 4 11
8E 1 10 4 15 1 14
8F 0 7 4 11 2 9
8G 0 6 0 6 4 2
8H 1 5 4 10 1 9
9A 2 7 4 13 7 6
9B 2 2 7 11 5 6
9C 8 9 5 22 13 9
9D 0 10 1 11 4 7
9E 3 7 6 16 4 12
9F 6 9 1 16 9 7
30
9G 0 8 4 12 8 4
9H 0 8 3 11 4 7
9I 9 11 3 23 13 10
3.2. Aulas de Apoio Pedagógico
Ao longo do ano letivo foram lecionadas aulas de apoio (referenciadas a 45 minutos), com os diversos
enquadramentos previstos na organização escolar interna, lecionadas preferencialmente pelo professor da
respetiva disciplina turma | disciplina. As notações a), b1), b2) e b3) dizem respeito, respetivamente, a aulas
lecionas no âmbito dos planos de recuperação, a aulas individuais, a aulas em pequenos grupos e a aulas de
frequência facultativa, com registo de sumário.
1.º Período | Ensino Básico
Turmas L. Portuguesa Matemática Inglês FQ [Outras]
7A 1b3)
7B 4b3) 1b3)
7D 6a)
7E 7a), 9b1) 8a), 8b2) 5a), 5b1)
7F 5a), 5b1) 4a), 4b2) 4a), 4b1)
7H 9a) 7a)
7I 3b3)
7J 3a) 8a), 8b3) 12a) 10b3)
7K 9b3)
8A 8a) 8a)
8B 18b3)
8C 3b2) 4b2), 3b3) 4b3)
8D 4b2) 14b2), 5b3) 4b3)
8E 7a) 8a), 8b2) 7b3)
8F 6a), 6b2) 16a), 16b2), 16b3 4b3) 18b2), 16b3)
8G 7b2), 1b3) 7b3)
8H 18a) 18a)
8I 3a) 18a) 7a)
9A 9a) 2b3) 3b3)
9B 9a)9b3) 1b3)
9C 6b2) 6a), 6b2)
9D 6b3) 4b3)
9E 9a) 9a), 1b3) 5b3)
9F 9a)
31
9G 2b3) 10a), 1b2)
9I 9b2) 8b2) 11a), 9b2) 8b2) e 6b2)
2.º Período | Ensino Básico
Turmas L. Portuguesa Matemática Inglês FQ [Outras]
7A 4a)
7B 8b3)
7D 12a) 10a) 7b3)
7E 9a), 9b1) 6a), 6b2)
7F 5a) 3a), 2b2)
7G 5a) 8a) 16a)
7H 8a) 5b3)
7I 4a) 4a) 3b3)
7J 10a)
7K 6a) 9a) 8b3)
8A 10a) 11a)
8B 16a), 16b2), 16b3)
8C 5a) 5a), 3b3) 5a) 11a)
8D 5a) 22a)
8E 10a) 8a), 8b2) 8a), 1b3)
8F 9a), 9b2) 11a), 11b2), 11b3) 16a), 16b2), 16b3)
8G 8a)
8H 11a) 9a)
8I 9a) 11a), 5b3)
9A 5a)
9B 7a), 7b3) 5a) 1b3)
9C 11b2) 10a), 10b2)
9D 9b1), 11b3) 4a)
9E 10a) 5a)
9F 9a) 10a)
9G 3a) 8a), 1b2), 2b3)
9H
9I 9b2) 8b2) 11a) 11b2) 11b2), 11b2)
32
3.º Período | Ensino Básico
Turmas L. Portuguesa Matemática Inglês FQ [Outras]
7B 6b3)
7D 10a) 14a) 9a) 7b3)
7E 1b1), 2b2)
7F 3a), 3b2)
7G 5a) 6a) 14a)
7H 7a) 7a) 1b3)
7I 2b3)
7J 6a)
7K 7a) 6a) 8b3)
8A 9a) 8a)
8B 14a)
8C 3a) 4a), 2b3) 4a)
8D 4a) 16a), 2b3)
8E 7a) 6a), 6b2) 8a)
8F 6a), 6b2) 16a), 16b2), 16b3) 14a), 14b2), 14b3)
8G 3b3) 5b3) 7a)
8H 10a) 6a)
8I 6a) 8a), 8b3)
9A 6a) 2a) 1b3)
9B 2a)
9C 8a), 8b2) 8a), 5b2) 1b3)
9D 8a), 8b3), 8b1) 4a)
9E 6a) 6a) 4a)
9F 6a) 5a)
9G 2a), 2b3)
9H 7a)
9I 9b2) 8b2)
1.º Período | Ensino Secundário
Turmas Português Matemática Inglês FQ BG [Outras]
10A 3b3) 8b3) 6b3)
10B 3b3) 4b3) 4b3)
10C 17b3) 7b3) 4b3)
33
10D 3b3) 14b3) 4b3)
10E 14b3) 14b3)
10F 2b3)
10G 5b3)
10H 22b3), 11b3)
10I 6b3) 4b3) 18b3) 2b3)
10J 8b3) 2b3) 2b3)
11A 12b3) 3b3) 16b3) 8b3)
11B 14b3) 16b3)
11C 4b3) 1b3) 16b3) 6b3)
11D 8b3) 6b3) 8b3) 2b3)
11E 8b3) 16b3)
11F 3b3)
11G 8b3)
11I 8b3), 4b3)
12A 6b3) 12b3) 8b3)
12B 3b3) 12b3) 2b3) 2b3)
12C 12b3) 18b3) 6b3)
12D 6b3) 16b3)
12E 3b3) 7b3) 3b3)
2.º Período | Ensino Secundário
Turmas Português Matemática Inglês FQ BG [Outras]
10A 4b3) 12b3) 3b3) 4b3) 6b3)
10B 6b3) 8b3) 4b3)
10C 9b3) 5b3) 6b3)
10D 14b3) 5b3)
10E 2b3) 16b3) 16b3)
10F 3b3)
10G 3b3) 7b3)
10H 24b3)
10I 6b3) 4b3) 16b3)
10J 5b3) 4b3) 3b3)
11A 12b3) 4b3) 16b3) 12b3)
11B 18b3) 22b3) 8b3)
11C 6b3) 2b3) 30b3) 8b3)
34
11D 5b3) 5b3) 8b3) 4b3) 10b3)
11E 10b3) 10b3)
11F 3b3)
11G 6b3)
11I 6b3)
12A 8b3) 20b3) 16b3)
12B 4b3) 20b3) 2b3) 2b3)
12C 2b3) 22b3) 4b3)
12D 6b3) 22b3)
12E 4b3) 7b3) 4b3)
3.º Período | Ensino Secundário
Turmas Português Matemática Inglês FQ BG [Outras]
10A 6b3) 4b3) 3b3) 4b3)
10B 2b3) 4b3) 4b3)
10C 17b3) 6b3) 6b3)
10D 12b3) 6b3)
10E 12b3) 2b3)
10F 2b3)
10G 4b3) 4b3)
10H 16b3)
10I 6b3) 1b3) 16b3) 1b3)
10J 2b3) 4b3)
11A 4b3) 4b3) 12b3) 12b3)
11B 16b3) 16b3)
11C 4b3) 16b3) 10b3)
11D 6b3) 7b3) 7b3) 8b3)
11E 7b3) 5b3)
11F 1b3)
11G 5b3)
11I 4b3)
12A 6b3) 12b3) 10b3)
12B 6b3) 16b3) 1b3) 2b3)
12C 16b3) 2b3)
12D 6b3) 16b3)
12E 4b3) 14b3) 3b3)
35
4. Atividades das Estruturas Escolares
4.1 Departamentos Curriculares
4.1.1 Departamento de Ciências Sociais e Humanas
As atividades desenvolvidas e coordenadas pelas diferentes áreas disciplinares que integram o
Departamento de Ciências Sociais e Humanas , ao longo do ano letivo , permitem evidenciar dois aspetos que
importa reter : por um lado , o efetivo compromisso do corpo docente no planeamento e construção do saber
; pelo outro lado , a necessidade de transcendência em algumas atividades que demandam um saber
partilhado , cooperativo , envolvente e claramente interdisciplinar. Todo este trabalho é realizado para além
das tarefas letivas , por vezes complementar às mesmas.
O Departamento de Ciências Sociais e Humanas contou sempre com o apoio ativo da Direção da Escola
para o desenvolvimento dos seus projetos.
[O Coordenador do Departamento – Dr. António Aresta]
4.1.2 Departamento de Expressões
Sumário elaborado com base nos relatórios de cada atividade, da responsabilidade dos respetivos
coordenadores. Os adjetivos utilizados na apreciação final são os referidos nos respetivos relatórios.
a) b) c) d) e) f) g)
Desporto e Manutenção Física Sim Sim Sim Sim ---- Muito positiva
Corta-mato interescolas de Paredes Sim Sim Sim Parcialmente Sim Positiva
Torneio de Ténis de Mesa Sim Sim Sim Parcialmente Sim Muito positiva
Torneio de Voleibol Sim Sim Sim Parcialmente Sim Positiva
2012 – Ano Olímpico Não 1
Clube de Ambiente e Cidadania Parcial Parcialmente Sim Parcialmente Sim Sucesso
Colheita | dadores de medula óssea Sim Sim Sim Sim Sim Muito positiva
Identidade visual da ESP Parcial Parcialmente Parcialmente Não 2
Valorização | estética dos espaços Sim Sim Sim Sim Sim Bastante positiva
A hora do Conto Sim Sim Sim Sim Sim Sucesso
Visita ao Cinanima Sim Sim Sim Sim Sim Plenamente alcançada
Trabalho de Expressão Plástica Sim Sim Sim Sim Sim Sucesso
Visita às Galerias Miguel Bombarda Sim Sim Sim Parcialmente Sim Mais-valia importante
Criação da Mascote da Biblioteca Parcial Parcialmente Parcialmente Parcialmente Não atingiu qualidade
Visita ao Museu Amadeo S Cardoso Não 3
Semana da Cor Parcial Não Parcialmente Não 4
36
Exposições no espaço escolar Sim Sim Sim Sim Conforme planificado
Semana das Artes Não 5
Cadeira Parade Sim Sim Sim Sim Conforme planificado
Logótipo para a Associação Pais Não
Anuário 2011 / 2012 Parcial Parcialmente Parcialmente Sim 6
Legenda e Notas:
a) Atividade; b) Realização da atividade; c) Objetivos atingidos; d) Enquadramento no Projeto Educativo da
Escola; e) Envolvimento da comunidade; f) Cumprimento do orçamento; g) Apreciação final.
1. A atividade não foi concretizada por incompatibilidade de datas com os convidados; 2. A atividade foi
interrompida para participação numa outra atividade e será retomada logo que possível; 3. A atividade não se
realizou pois os alunos já tinham efetuado a mesma visita no ano anterior; 4. A atividade não se realizou por
falta de disponibilidade de tempo e de espaço; 5. A atividade não se realizou em virtude de os alunos estarem
envolvidos noutros projetos. 6. A atividade foi parcialmente interrompida para participação no circuito de arte
pública de Paredes.
[O Coordenador do Departamento – Dr. Paulo Marcos]
4.1.3 Departamento de Línguas
Extrato da ata da reunião do Departamento: “[…] A Coordenadora referiu que as atividades desenvolvidas
ao longo do ano letivo e os conteúdos não lecionados foram registados em reunião de grupo; salientou o
esforço feito pelos grupos disciplinares na harmonização dos critérios de avaliação; lembrou que todas as
atividades foram realizadas, exceto a leitura encenada de Os Maias, por doença da docente responsável;
registou a motivação dos alunos em participar nas atividades, o gosto dos docentes pelo ensino e o esforço
para melhorar os resultados escolares e ter-se verificado uma melhor articulação das atividades do
Departamento.”
Seguem-se as apreciações finais das atividades, apresentadas pelos respetivos coordenadores:
1.Visita de estudo ao Palácio Nacional de Mafra
Esta visita revelou-se bastante produtiva, tendo muitos dos alunos ficado esclarecidos acerca de aspetos
do romance que lhes suscitavam dúvidas, nomeadamente no que se refere ao espaço de localização e à
dimensão do monumento. Para além disso, alguns alunos que não tinham ainda evidenciado interesse em ler
o romance, sentindo-se curiosos, iniciaram a leitura imediatamente após a visita. Por tudo isto, estamos
convictas de que deve continuar a realizar-se.
2.Visita à Fundação Eça de Queiroz
A atividade desenrolou-se de modo aprazível e sem qualquer tipo de incidente, tendo alcançado um
elevado grau de consecução relativamente aos objetivos previamente delineados, designadamente a nível da
motivação para o estudo da obra.
3. Núcleo de Teatro
Poder-se-á dizer que no final do ano, o grupo de docentes coordenadores está muito satisfeito com a
grande adesão dos alunos e a crescente vontade dos professores em querer levar as suas turmas ao teatro.
Por fim, poder-se-á dizer que é de continuar a proporcionar atividades como estas – visualizações de peças
de autores universais e de autores dos conteúdos programáticos, Almeida Garrett, Gil Vicente, Luís de Sttau
Monteiro – pelo enriquecimento que se proporciona aos alunos a vários níveis.
37
4. Clube de Leitura
Continuamos a considerar o Clube de Leitura muito importante para o desenvolvimento linguístico e
cultural dos alunos.
5. Aprender o Português
Como apreciação final, os cursos/oficinas realizaram-se com sucesso. Os alunos sentiram-se muito
interessados na interação com as docentes e julgaram a metodologia adequada. Sem exceção, consideraram
o projeto relevante para a evolução da aprendizagem do Português.
Deste modo, o trabalho da equipa pedagógica contribuiu para a melhoria dos resultados escolares.
6. Dia Mundial do Livro
O balanço da atividade é positivo.
7.Homenagem aos Poetas
A Homenagem aos Poetas contribuiu para a formação cultural da comunidade educativa. O evento
promoveu a Arte, destacando o seu contributo para a formação integral do aluno. Os discentes
desenvolveram as suas competências de comunicação – oral e escrita – a partir dos trabalhos realizados.
8. Creative Writing
Ainda que se reconheçam as vantagens da promoção destas atividades de escrita junto dos alunos, há que
investir no alargamento da iniciativa junto dos alunos do Ensino Secundário, cuja representatividade foi
residual.
Obtiveram-se provas inequívocas da motivação para a escrita, pelo que se deverá continuar a fomentar
uma área que promove a criatividade e o espírito crítico.
9. Teatro em língua inglesa na escola
A apreciação final só pode ser de excelente, tendo em linha de conta o êxito da atividade.
10. Easter egg hunt
A atividade decorreu de forma bastante satisfatória, tendo-se registado uma grande participação dos
alunos. Tivemos a participação de 25 equipas, num total de100 alunos. O feedback dos participantes revelou
grande satisfação pelas tarefas realizadas e vontade de repetir a experiência nos próximos anos.
A complexidade da logística geral e de pormenor foi compatibilizada com o normal serviço letivo, o que
acarretou um considerável esforço adicional de trabalho, sem que contudo tivesse sido posta em causa a
execução tanto das aulas como da atividade. Para isso ser possível, em muito contribuiu o clima de
cumplicidade e confiança entre a equipa coordenadora.
11. Olimpíadas de Inglês
Os objetivos delineados inicialmente para esta atividade – enquadrados nas metas da escola definidas no
Projeto Educativo – foram globalmente conseguidos.
A participação de todas as equipas inscritas é um bom indicador do sucesso desta iniciativa, bem como o
entusiasmo demonstrado pelos alunos envolvidos.
12. Página Web- Blog
As docentes consideram que a atividade decorreu de forma satisfatória. Tendo-se tratado do segundo ano
de uma atividade inovadora no grupo, verificou-se já uma maior adesão por parte dos alunos.
As docentes realizaram ajustamentos e atualizações no layout e conteúdo do blogue, mas consideram
que este é um projeto a manter, pelo vasto leque de possibilidades que oferece.
13. Le verbe sur le bout de la langue | Postais de Natal | Cartas de S. Valentim
Os alunos participaram com entusiasmo e empenho.
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14. Dia do Francês
A atividade teve uma boa aceitação por parte da comunidade educativa, pelo que os objetivos pretendidos
foram alcançados.
15. Visita de estudo a Barcelona
A atividade foi realizada com sucesso, tendo os objetivos sido cumpridos.
16. Dia do Espanhol
O dia do Espanhol integrou atividades que foram desenvolvidas pelos alunos de Espanhol.
O grupo considera que a atividade foi uma iniciativa de sucesso. Pretendeu, por um lado, estimular a
curiosidade e a sensibilidade da comunidade escolar para a cultura e língua espanholas e de outros países
“hispanohablantes”; por outro, pretendeu proporcionar aos alunos o emprego e aprofundamento de
conhecimentos anteriormente adquiridos, empregando conceitos e vocabulário específico, uma vez que a
língua, além de veicular a cultura de um país, serve para expressar toda a sua realidade.
Além disto, pretendeu colaborar na formação para a cidadania democrática dos aprendentes, desenvolver
capacidades de comunicação e fomentar o diálogo intra e intercultural, enfatizando, assim, a valorização do
outro, o respeito e a cooperação.
17. Día de la Hispanidad
O “Día de la Hispanidad” integrou algumas atividades que foram desenvolvidas sobretudo pelos alunos de
Espanhol de nível não inicial. Nas aulas que antecederam a exposição, os docentes motivaram os alunos para a
pesquisa e conhecimento mais aprofundado da realidade linguística e cultural do mundo hispano.
O grupo considera que a atividade foi um sucesso, uma vez que a comunidade escolar reagiu
positivamente à mesma.
Com estas atividades, pretendeu-se fomentar o interesse pelo estudo da língua espanhola, aplicar as
competências básicas de leitura e escrita da língua espanhola, desenvolver a capacidade de iniciativa, o
sentido de responsabilidade e autonomia e proporcionar aos alunos uma forma lúdica de aprendizagem da
língua.
18. Clube de Espanhol: La navidad en Espana/Dia de Reyes
A atividade foi realizada com sucesso, tendo os objetivos sido cumpridos. Com esta atividade pretendeu-
se, por um lado, estimular a curiosidade e a sensibilidade da comunidade escolar para a cultura e língua
espanholas e despertar o gosto por uma atualização permanente de conhecimentos; por outro, pretendeu
proporcionar aos alunos o emprego e aprofundamento de conhecimentos anteriormente adquiridos,
empregando conceitos e vocabulário específico, uma vez que a língua, além de veicular a cultura de um país,
serve para expressar toda a sua realidade; aplicar as competências básicas de escrita da língua espanhola,
desenvolver a capacidade de iniciativa, o sentido de responsabilidade e autonomia e uma forma lúdica de
aprendizagem da língua.
[A Coordenador do Departamento – Dra. Olinda Loureiro]
4.1.4 Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Durante o ano letivo, os professores dos diferentes grupos disciplinares deste departamento levaram a
cabo várias visitas de estudo no âmbito dos conteúdos programáticos das disciplinas. Estas visitas são um
complemento ao desenvolvimento teórico que é feito na sala de aula. São sempre muito bem aceites por
parte dos alunos porque lhes permite também uma vivência diferente, incluindo o convívio com colegas e
professores.
39
Neste ano letivo, como nos anteriores, realizaram-se as Olimpíadas da Matemática e do Ambiente e, pela
primeira vez, as Olimpíadas da Biologia. Estas atividades tiveram uma grande adesão por parte dos alunos e
todos os anos o número de inscritos tem aumentado. Os resultados dos alunos, a nível nacional, têm sido
muito bons, sendo frequente a presença de alguns na fase final.
Decorreram palestras sobre diversos temas realizadas por professores universitários convidados e por
professores da escola que tiveram sempre grande afluência de alunos, professores e de assistentes
operacionais.
Nos dias 22 e 23 de março (dois últimos dias do segundo período) decorreu a atividade “Ciência em ação”
que envolveu todos os grupos do departamento. De salientar:
Matemática: Jogos tradicionais.
Físico-Química: Experiências nos laboratórios de Química e de Física | Exposição – “Tabela Periódica
Original”
Biologia e Geologia: Experiências nos laboratórios de Biologia e de Geologia | Exposição de Geologia | Feira
dos minerais
Informática: Ginkana Informática.
Toda as atividades estiveram centradas nos conteúdos dos diversos anos, das disciplinas integrantes do
departamento, sendo vocacionadas para os alunos, sendo a grande maioria realizadas por eles, sempre com o
apoio dos respetivos professores.
Estas atividades tiveram uma grande adesão dos alunos, professores e pessoal não docente, e todos os
objetivos foram atingidos.
Como Coordenador do Departamento estou convicto que esta atividade que envolve todo o departamento
deve continuar no próximo ano.
Para além das atividades referidas, muitas outras foram sendo realizadas ao longo do ano como forma de
motivar os alunos para o estudo das ciências e desenvolver o gosto pela escola.
[O Coordenador do Departamento – Dr. Arlindo Sousa]
4.2 Coordenação dos Diretores de Turma do Ensino Básico
De acordo com a lei, o Coordenador dos Diretores de Turma é nomeado pelo Diretor da Escola e o seu
mandato acompanha o mandato do Diretor. Assim, deu-se continuidade ao trabalho de coordenação iniciado
nos anos letivos transatos, sendo de assinalar que a maioria dos Diretores de Turma do Ensino Básico foram
reconduzidos no cargo.
O 3.º Ciclo teve, no ano letivo de 2011/2012, 11 turmas do 7.º ano de escolaridade, 9 do 8.º ano e 9 do 9.º
ano, perfazendo um total de 29 turmas. Vinte e dois docentes desempenharam o cargo de Diretores de
Turma, tendo sido distribuídos de acordo com o quadro seguinte.
Diretores de Turma do Ensino Básico
7.º A Lívia Santos 7.º K Patrícia Silva 9.º A Susana Soares
7.º B Isabel Batista 8.º A Rui Almeida 9.º B Nuno Coelho
7.º C Teresa Carrapa 8.º B Sandra Batista 9.º C Nuno Coelho
7.º D Ana Maria Alvim 8.º C Fátima Cardoso 9.º D Fátima Cardoso
40
7.º E Rui Espírito Santo 8.º D Mª. Manuel Fernandes 9.º E Ana Maria Costa
7.º F Susana Soares 8.º E Ana Cristina Nicolau 9.º F Pilar Santos
7.º G Conceição Pereira 8.º F Sandra Batista 9.º G Carla Cardoso
7.º H Rosa Ferreira 8.º G Sílvia Martins 9.º H Pilar Santos
7.º I Paula Correia 8.º H Ana Cristina Nicolau 9.º I Sandra Madeira
7.º J Liliana Ferreira 8.º I Rui Almeida
No final do ano letivo de 2010/2011 os diretores de turma deixaram os dossiês e as pastas com os
Processos Individuais dos Alunos devidamente organizados pelo que, no início de 2011/2012, o trabalho
burocrático foi apenas o de retirar/colocar, nas respetivas pastas, os processos de alunos transferidos.
O primeiro contacto da coordenação com os docentes, alguns pela primeira vez nesta escola, teve lugar a
12 de setembro e centrou-se essencialmente na preparação próxima do ano letivo. Após breve reflexão sobre
o papel e as funções do Diretor de Turma, foram prestadas diversas informações, salientando-se as de caráter
organizativo e logístico, as relativas aos procedimentos com os alunos e com os encarregados de educação e
as relativas às faltas dos alunos.
No final do 1º período, a 7 de dezembro, realizou-se nova reunião do conselho de diretores de turma
visando prioritariamente a avaliação sumativa interna dos alunos, a elaboração dos planos de recuperação e
de desenvolvimento, quando se aplicassem, e a eventual reformulação dos planos de acompanhamento.
Foram também clarificados os procedimentos a adotar quando um aluno ultrapassasse o limite legal de faltas
injustificadas (elaboração e aplicação do PIT). Foi elaborado um guião, entregue a todos os diretores de turma,
com algumas informações consideradas relevantes.
No início do 2º período os diretores de turma reuniram com os encarregados de educação dos alunos e
transmitiram as informações relativas à avaliação sumativa do 1º período e no mês de fevereiro realizaram-se
reuniões intercalares para a reformulação dos planos de recuperação e de acompanhamento.
Antes do final do 2º período, a 14 de março, o conselho de diretores de turma reuniu para preparar os
conselhos de turma de avaliação. Foram essencialmente focados aspetos relacionados com a avaliação
sumativa interna dos alunos.
No início do 3º período foram de novo realizadas reuniões com encarregados de educação, de modo a
serem transmitidas não só as informações dos conselhos de turma relativas à avaliação do 2º período, mas
também outras consideradas relevantes.
Para orientação e organização dos conselhos de turma de final de ano, realizou-se, a 30 de maio, uma
reunião do conselho de diretores de turma, tendo-se refletido sobre as questões inerentes ao final do ano
letivo, nomeadamente sobre os procedimentos a adotar em caso de retenção, repetida ou não, de um aluno.
Em meados de junho, os diretores de turma dos 7.º e 8.ºs anos reuniram-se de novo com os encarregados
de educação dos alunos para transmitirem informações relativas ao trabalho desenvolvido ao longo do ano e à
decisão final quanto à progressão ou retenção dos seus educandos. Os diretores de turma do 9º ano só
efetuaram esta reunião após a afixação dos resultados da avaliação externa dos seus alunos.
Ao longo do ano letivo procurou-se criar um clima propício ao desenvolvimento das atividades, garantir a
existência de meios e documentos de trabalho e prestar a orientação e apoio necessários ao desempenho das
funções específicas do cargo de diretor de turma.
Constatou-se a assiduidade e o empenho dos docentes manifestados em todas as atividades realizadas e a
sua capacidade em ultrapassar eventuais constrangimentos bem como o elevado grau de participação dos
41
pais e encarregados de educação na vida dos respetivos educandos, cuja taxa de comparência ao longo do ano
letivo foi superior a 98%, e que se deveu essencialmente ao engenho e esforço dos diretores de turma.
Concluindo, o trabalho dos diretores de turma correu de acordo com o espectável, tendo os professores
exercido de uma forma muito profissional as suas funções. Foi profícuo o trabalho de coordenação e de
colaboração, sem contudo se ter revelado asfixiante.
Apesar do que foi referido, há algumas questões que se continuam a colocar e que, apesar de já terem sido
abordadas ao longo destes últimos anos letivos, urge continuar a equacionar e tentar resolver:
a) Definição de critérios de identificação do perfil do Diretor de Turma da Escola Secundária de Paredes.
b) Auscultação dos alunos, de uma forma mais sistemática, sobre os projetos e atividades a desenvolver na
escola.
c) Envolvimento dos alunos em atividades que os responsabilizem e os levem a ser atores de uma cultura
de escola.
d) Investimento na articulação curricular e interdisciplinaridade ao nível dos conselhos de turma.
[A Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Básico – Dra. Fernanda Pereira Leite]
4.3 Coordenação dos Diretores de Turma do Ensino Secundário
Este sumário de atividades foi construído sobre um questionário dirigido a todos os diretores de turma do
ensino secundário.
Pediu-se aos diretores de turma para tipificarem as principais espécies de problemas que detetaram no
âmbito das suas funções; da análise dos questionários surge em primeiro lugar o “aproveitamento”, referido
por 16 DT, e em segundo lugar o “comportamento”, notado por 9 DT.
As medidas adotadas estão resumidas no quadro seguinte:
Medidas adotadas na resolução dos problemas 10º Ano 11º Ano 12º Ano
Contacto frequente com os encarregados de educação 9 DT 7 DT 3 DT
Contacto regular com os professores da turma 8 7 4
Solicitação de apoio ao Gabinete de Psicologia 1 1
Acompanhamento regular dos alunos 9 7 4
Organização de atividades extracurriculares 1 1
Promoção da formação pessoal e social dos alunos 4 4 2
Adoção de medidas de caráter disciplinar 2
Segue-se um resumo dos efeitos das medidas adotadas, retirados dos questionários preenchidos pelos
diretores de turma:
10A – Relativamente às atividades de apoio desenvolvidas semanalmente/quinzenalmente nas
disciplinas de Português, Inglês, Matemática A, Físico-Química A e Biologia e Geologia verificou-se
uma fraca participação dos alunos, nomeadamente dos que revelavam mais dificuldades, não tendo,
por isso, surtido o efeito desejado no aproveitamento dos alunos.
10 C – As medidas adotadas foram eficazes na resolução dos problemas detetados, bem como nos
resultados obtidos pelos alunos.
42
10D – Eficácia das medidas adotadas: satisfatória.
10E – O comportamento dos alunos foi melhorando ao longo do ano letivo não havendo
praticamente nada a referir durante o 3.º período. Tal atitude repercutiu-se também no
aproveitamento dos alunos, que melhorou ligeiramente.
10F – Os problemas inicialmente detetados pelos professores, relativos ao aproveitamento e
comportamento geral da turma, foram gradualmente ultrapassados pela implementação continuada
e diversificada de estratégias de ensino e aprendizagem no sentido de motivar e ultrapassar lacunas
existentes.
10 G – Dado que nem todos os docentes optaram pela planta fixa, o objetivo inicial só foi
parcialmente conseguido: a mudança para uma sala maior revelou-se benéfica pois permitiu afastar os
alunos e dificultar as conversas durante as aulas.
11 A – Os problemas foram resolvidos rapidamente e não ocorreram reincidências.
11 B – Os alunos com maiores problemas de aproveitamento acabaram por transitar de ano.
11 C – Com estas medidas conseguiu-se minorar as consequências dos problemas detetados.
11D – O aproveitamento dos alunos foi considerado satisfatório, pelo que a grande maioria dos alunos
conseguiu superar as dificuldades de modo a transitar de ano. Os níveis de assiduidade também foram bons ao
longo do ano letivo.
11E – A boa relação entre alunos e professores da turma facilitou o trabalho de direção de turma na
medida em que todos fomos cooperando na resolução em tempo útil das dificuldades de
aprendizagem que iam surgindo por parte de alguns alunos, assim como alguns problemas de
desconcentração que iam aparecendo em algumas aulas.
11F – Os contactos regulares com os encarregados de educação e o diálogo com os alunos
mostraram-se suficientes, já que a turma transita quase toda para o 12.0 ano sem problemas de âmbito
disciplinar ou outros.
12A – As medidas adotadas surtiram efeito em relação a alguns alunos. No entanto, ao longo de
todo o ano letivo continuou a existir um número significativo de alunos que não corrigiram a sua
postura em sala de aula, continuando a manifestar dificuldades de atenção e concentração.
12 D – De um modo geral foram eficazes. Aqueles alunos que se empenharam e trabalharam durante
todo o ano, cumprindo com responsabilidade todas as atividades propostas pelos professores das
diferentes disciplinas, conseguiram superar as suas dificuldades.
12G – Através de um contacto sistemático e de um diálogo construtivo com alunos, encarregados
de educado e professores da turma, foi possível ultrapassar algumas situações menos positivas
concernentes aos problemas detetados no aproveitamento.
Pediu-se ainda aos diretores de turma para sinalizarem, num quadro pré-definido, as principais
preocupações dos encarregados de educação em relação à escola.
Motivos de preocupação dos encarregados de educação 10º Ano 11º Ano 12º Ano
O comportamento dos seus educandos 6 6 5
O aproveitamento dos seus educandos 9 8 7
O comportamento e o aproveitamento da turma 4 3 3
A adequação dos métodos pedagógicos dos professores 0 3 0
43
A qualidade do ensino ministrado pela escola 1 3 0
As condições de segurança da escola 0 0 0
A eficácia do ensino na preparação para a vida ativa 1 1 0
O preenchimento do tempo livre dos respetivos educandos 0 1 0
Indicam-se, finalmente, algumas observações e sugestões dos diretores de turma que podem contribuir
para um melhor desempenho do cargo: 10.º Ano
Turma E: O período de 45 minutos atribuído no meu horário para os encarregados de educação foi manifestamente insuficiente.
Apenas para o atendimento aos encarregados de educação, a maior parte das vezes, necessitei de tempo fora do horário para o efeito.
Turma F: As tarefas de caráter burocrático deviam ser simplificadas; por exemplo, todos os documentos a preencher no livro
de ponto e a entregar aos professores da turma (fotografias, horário etc.) deviam ser digitalizados.
Turma G: Por motivo de doença da docente de Português, seria desejável que os alunos pudessem usufruir de aulas de apoio ou de
atividades de reforço desde o início do próximo ano."
12.º Ano
Turma B: Ser diretora de uma turma em que não somos professores de todos os alunos, porque não escolheram a nossa disciplina
como opção, complica a comunicação com esses alunos. Obviamente o desejável seria haver um bloco comum aos alunos e diretor de
turma para conversarem e resolverem todas as situações de direção de turma, pois como sempre acontece, todo o professor que
desempenha este cargo, gasta tempo das suas aulas para resolver as tais situações.
Turma F: Aumentar a quantidade de computadores para os D.T. poderem trabalhar mais comodamente. Criar uma sala exclusiva
para o trabalho de direção de turma.
[A Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário – Dra. Magna Mota]
4.4 Biblioteca
“Penso que a biblioteca se irá dimensionando pouco a pouco à medida do homem, mas para ficar à medida
do homem terá de dimensionar-se à medida da máquina, desde a fotocopiadora até ao visor, com o que
aumentará o dever da escola, das entidades municipais etc., de educarem os jovens e os adultos para o uso da
biblioteca. Usar a biblioteca é uma arte por vezes subtil, não basta o professor dizer na escola: «Como estão a
fazer este trabalho de investigação, vão à biblioteca buscar o livro». É preciso ensinar aos jovens como se usa a
biblioteca, (…) como se usa um catálogo, como se discute com os responsáveis pela biblioteca se não
cumprem o seu dever, como se colabora com os responsáveis pela biblioteca.” [Umberto Eco, in A Biblioteca,
Difel, 2002].
Tomando como referência algumas palavras de Umberto Eco, penso que posso dizer que a Biblioteca da
Escola Secundária de Paredes se constitui como uma estrutura educativa de livre acesso, destinada à consulta
e produção de documentos em diferentes suportes e de onde os alunos podem retirar o máximo proveito. A
sua ação transversal visa promover a capacidade de transformação de informação em conhecimento,
contribuindo para a melhoria das aprendizagens e preparando os nossos alunos para responder às exigências
da designada “Sociedade de Informação”. Neste contexto, apresenta-se também como um pólo dinamizador
e acolhedor das mais variadas atividades, que visam um fim maior que é a promoção da leitura e o
desenvolvimento de capacidades de investigação e trabalho que virão a ser úteis no percurso individual de
cada um dos alunos.
[A Coordenadora da Biblioteca – Dra. Ana Lourenço]
44
4.5 Desporto Escolar
O Desporto Escolar é o conjunto das práticas desportivas e de formação com objetivo desportivo quando
desenvolvidas como complemento curricular e ocupação dos tempos livres dos alunos, num regime de
participação voluntária, integradas no plano de atividades e coordenadas no âmbito do sistema educativo em
articulação com o sistema desportivo. Estas atividades de complemento curricular visam, nomeadamente, o
enriquecimento cultural e cívico, a educação física e desportiva, a educação artística e a inserção dos
educandos na comunidade.
Este projeto visa promover a prática desportiva como um fator de estilo de vida saudável, que não põe de
lado, nem o respeito pelas normas do espírito desportivo, nem a riqueza da socialização subjacente à
diversidade de oportunidades que a competição desportiva proporciona.
Assim, no ano letivo de 2011/2012, a Escola Secundária de Paredes participou neste projeto de Desporto
Escolar com diversas atividades, quer internas, quer externas.
A nível externo, participou com os seguintes grupos/equipas mistos: atletismo [iniciados e juvenis];
badmington [iniciados e juvenis]; voleibol [iniciados] e ténis de mesa [iniciados].
Esta participação, quer nos treinos, quer nos encontros, foi regular, empenhada e com resultados positivos,
envolvendo cerca de 100 alunos nos diversos grupos-equipa. De salientar, que houve grupos que atingiram as
fases regionais.
A nível interno, realizaram-se torneios das modalidades que tinham atividade externa, no sentido de
cativar e dinamizar os alunos para a prática dessas atividades. A escola realizou ainda as provas de Corta-Mato
escolar, com a participação de cerca de 200 alunos, e do Mega-atleta, na fase escola, onde participaram cerca
de 150 alunos. Participou, também, com 46 alunos, no Corta-Mato do CDLE Tâmega, em Lousada, com
resultados positivos.
[O Coordenador do Desporto Escolar – Dr. Luís Miguel Dias]
4.6 Gabinete de Saúde
No âmbito do Projeto Educação para a Saúde, foram realizadas todas as atividades apresentadas para o
PAA pela coordenadora do projeto (Campanha de dádiva de sangue; Ação de sensibilização sobre bullying –
violência em meio escolar) ou integradas nele e que foram coordenadas por outros professores (Palestra sobre
HIV/SIDA, promovida e levada a cabo pela Professora Maria Manuel Fernandes).
Os objetivos das atividades foram atingidos, tendo-se conseguido o envolvimento dos respetivos públicos-
alvo e da comunidade educativa em geral.
No caso da Campanha de dádiva de sangue, foi feito apenas um reparo : o horário da colheita deveria ser
mais alargado para abranger maior número de dadores, o que será tido em conta no próximo ano letivo.
Apesar disso, o número de dadores foi bastante significativo. Sendo uma atividade com grande adesão na
comunidade educativa fará parte da proposta para o PAA de 2012/2013.
As atividades relacionadas com a saúde têm grande impacto e interesse para a comunidade educativa
porque são abordados temas que se relacionam com problemáticas dos adolescentes e jovens.
Mais do que nunca, o Projeto Educação para a Saúde deve integrar o PAA de uma escola pública e
inclusiva.
[A Coordenadora do Gabinete da Saúde – Dra. Conceição Duarte]
45
4.7 Serviços de Psicologia e Programa EPIS
4.7.1 Gabinete do Psicólogo
Durante o ano de 2012 foi disponibilizado o acompanhamento e apoio a alunos, em função do pedido,
por parte dos pais e encarregados de educação, dos diretores de turma, dos alunos, da Comissão de Proteção
de crianças e Jovens e, relativamente à orientação escolar e profissional, pelos serviços de psicologia e
orientação.
No quadro seguinte registam-se os atendimentos por ano de escolaridade, por referência ao sexo, e
apresentam-se os totais:
Ano Masculino Feminino Total
7.º Ano 8 3 11 8.º Ano 6 6 12 9.º Ano 94 112 206 10.º Ano 3 10 13 11.º Ano 9 16 25 12.º Ano 9 30 39 Total 129 177 306
No âmbito das necessidades educativas especiais, foi realizado o trabalho enquadrado nas competências
do psicólogo, nos termos do D.L. nº 3/2008, de 7 de janeiro.
Atendendo à diversidade das problemáticas relacionadas com o acompanhamento dos alunos,
organizaram-se sessões de trabalho com os diretores de turma, pais e encarregados de educação e com a
mediadora/assistente social Patrícia Pinto.
A reorientação do percurso escolar começa a ter uma grande importância na solicitação dos alunos.
Afigura-se que a escola poderia responder melhor a esta necessidade com a possibilidade de oferta de
percursos curriculares alternativos, programas integrados de educação e formação, cursos de educação e
formação ou cursos vocacionais.
[O Psicólogo da Escola – Dr. Luís Garcia]
4.7.2 Programa EPIS
Atividades
Entidades Envolvidas
Atividades realizadas Público-alvo Data
EPIS Capacitação individual e em grupo Alunos da Carteira Ao longo do ano letivo
EPIS Acompanhamento das famílias dos
alunos da carteira EPIS Famílias da Carteira Ao longo do ano letivo
EPIS AFRA’S (Autoavaliação dos fatores de
riscos do aluno) Alunos da Carteira Novembro, fevereiro e maio
EPIS Seminário –“Estratégias Disciplinares” Pais da Carteira 22 de março
EPIS Seminário – “Entre a Família e a Escola” Pais da Carteira 29 de maio
APPIS Programa – ”Vida às Avessas” CEF IOSI Outubro e novembro
APPIS Programa – “Competências Pessoais e
Sociais” CEF AE 9 e 19 de janeiro
APPIS Ação – “Indisciplina” CEF AE e 7.º F 2 de fevereiro e 25 de maio
46
EPPIS Ação – “Motivação” 8.º C e 9.º D 2 de fevereiro
APPIS Ação – “Tabagismo” CEF PA 3 de fevereiro
APPIS Orientação Vocacional – “Técnicas de
Procura de Emprego” CEF IOSI e CEF PA 21 de março e 16 de maio
APPIS Orientação Vocacional – “9º ano e
agora” – CTIMM CEF IOSI e CEF PA 2 de maio
APPIS Orientação Vocacional – “Treino de
Competências para Estágio” CEF PA e CEF IOSI 3 e 23 de maio
APPIS Ação – “Bullying” 7.º F 11 de maio
EPPIS Ação – “Faz-te aos Testes” Alunos da Carteira 21 de maio a 1 de junho
EPPIS Ação – “Guerra aos Polegares” Alunos da Carteira 29 e 31 de maio
EPPIS Ação – “Internet Segura” 8.º B e Alunos da
Carteira 1 de junho
A Carteira EPPIS integrou 125 alunos (4 com acompanhamento particular e 6 em follow-up): 24 alunos do
7.º ano, 45 alunos do 8.º ano e 45 alunos do 9.º ano.
Realizaram-se no ano letivo passado 401 atendimentos de alunos e 107 atendimentos de famílias. A EPPIS
promoveu 9 ações e APPIS promoveu 8 ações.
Da Carteira, transitaram 76 alunos (15, 28, 15 e 19, do 7.º ano, 8.º ano, 9.º ano e CEF, respetivamente),
tendo ficado retidos 49 alunos (9, 17, 23, 0, na ordem indicada.
5. Participação dos Pais na Escola Tomaram-se, para análise do grau de participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar, os
registos de presenças nas horas de atendimento dos diretores de turma – análise alargada aos 3 períodos
letivos. Os números traduzem taxas residuais de falta de comparência dos pais, com exceção dos casos das
turmas 11D, 11E, 11H, 12B, 12D e 12E
Taxas de Presença 1.º Período
Taxas de Presença 2.º Período
Taxas de Presença 3.º Período
Turmas Básico Turmas Sec Turmas Básico Turmas Sec Turmas Básico Turmas Sec
7A 96% 10A 96% 7A 100% 10A 96% 7A 82% 10A 89%
7B 100% 10B 89% 7B 100% 10B 89% 7B 100% 10B 89%
7C 93% 10C 96% 7C 93% 10C 96% 7C 89% 10C 93%
7D 89% 10D 50% 7D 89% 10D 81% 7D 44% 10D 67%
7E 93% 10E 82% 7E 93% 10E 79% 7E 100% 10E 93%
7F 89% 10F 81% 7F 93% 10F 88% 7F 100% 10F 96%
7G 90% 10G 91% 7G 100% 10G 92% 7G 93% 10G 92%
7H 88% 10H 78% 7H 100% 10H 88% 7H 88% 10H 88%
7I 75% 10I 78% 7I 93% 10I 89% 7I 96% 10I 89%
7J 93% 10J 75% 7J 96% 10J 86% 7J 89% 10J 79%
47
7K 96% 11A 87% 7K 89% 11A 93% 7K 100% 11A 97%
8A 92% 11B 83% 8A 92% 11B 79% 8A 85% 11B 86%
8B 83% 11C 79% 8B 100% 11C 100% 8B 83% 11C 86%
8C 76% 11D 60% 8C 71% 11D 77% 8C 67% 11D 80%
8D 100% 11E 65% 8D 93% 11E 74% 8D 96% 11E 57%
8E 82% 11F 65% 8E 96% 11F 92% 8E 79% 11F 96%
8F 100% 11G 100% 8F 100% 11G 79% 8F 63% 11G 100%
8G 79% 11H 63% 8G 89% 11H 63% 8G 86% 11H 63%
8H 82% 12A 60% 8H 93% 12A 82% 8H 82% 12A 96%
8I 82% 12B 56% 8I 100% 12B 70% 8I 93% 12B 70%
9A 81% 12C 85% 9A 89% 12C 93% 9A 100% 12C 85%
9B 67% 12D 50% 9B 93% 12D 50% 9B 81% 12D 50%
9C 77% 12E 59% 9C 77% 12E 15% 9C 68% 12E 32%
9D 66% 12F 65% 9D 76% 12F 65% 9D 79% 12F 100%
9E 87% 12G 83% 9E 96% 12G 94% 9E 82% 12G 63%
9F 88% 9F 92% 9F 92%
9G 82% 9G 93% 9G 93%
9H 68% 9H 89% 9H 79%
9I 71% 9I 75% 9I 64%
48
6. Segurança e Disciplina
6.1 Plano de Segurança
Todos os documentos com as informações úteis sobre Segurança na Escola, designadamente, as normas
de evacuação para alunos, as normas de evacuação para professores, as normas de evacuação para o serviço
de segurança, as normas de evacuação gerais, as instruções gerais de segurança em caso de incêndio, sismo
ou outro sinistro, as instruções de utilização de extintores, as regras especiais das salas de preparação e
laboratórios, as instruções de uso da manta ignífuga e a constituição do serviço de segurança estão disponíveis
na página da escola através do link
http://www.esparedes.pt/escola/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=54&Itemid=83
No âmbito do Plano de Segurança da Escola, estava previsto realizar-se em 2012 um exercício de
evacuação – trabalho preparatório do exercício de um simulacro de sinistro. Por razões técnicas, o exercício de
evacuação realizou-se no início de 2013. Dada a importância do tema e a necessidade de a comunidade
educativa conhecer esta dimensão da gestão escolar, optou-se por incluir neste relatório de atividades as
principais conclusões do exercício.
Os resultados apresentados foram apurados através da análise de 74 relatórios – 60 elaborados por
professores que se encontravam em aula na hora do exercício de evacuação e 14 referentes aos coordenadores
de bloco. O tempo de evacuação das 1850 pessoas que estavam no recinto escolar, contado do toque da sirene
até à reunião de todos no ponto de encontro, não chegou a 5 minutos. A rampa de acesso ao ponto de
encontro foi indicada como um ponto de fragilidade no circuito de evacuação.
Relatório: Professores | Data do exercício: 15 de fevereiro de 2013 | Hora: 11:15 |
A. Sinal de Alarme
1. O sinal de alarme foi claramente ouvido. Sim | Não – 52 | 8
2. Identificou o sinal como sendo o alarme da escola. Sim | Não – 56 | 4
B. Aplicação das Instruções de Evacuação
1. Todos os ocupantes da sala foram evacuados. Sim | Não – 60 | 0
2. Todos respeitaram a instrução de “não voltar atrás sem autorização”. Sim | Não – 59 | 1
3. A evacuação decorreu ordenadamente. Sim | Não – 55 | 5
4. Todos seguiram os percursos de evacuação definidos. Sim | Não – 60 | 0
5. As janelas e a porta da sala ficaram fechadas. Sim | Não – 57 | 3
6. Todos se dirigiram para o ponto de encontro. Sim | Não – 59 | 1
7. A contagem das pessoas no ponto de encontro fez-se sem problemas Sim | Não – 56 | 4
8. Os alunos mantiveram-se sempre junto ao (à) professor(a). Sim | Não – 55 | 5
C. Aplicação das Instruções nos Locais de Risco Agravado
1. As instruções particulares foram aplicadas. Sim | Não – 9 | 1
49
Relatório: Coordenadores de Bloco | Data do exercício: 15 de fevereiro de 2013 | Hora: 11:15 |
A. Sinal de Alarme
1. O sinal de alarme foi claramente ouvido. Sim | Não – 13 | 1
2. Identificou o sinal como sendo o alarme da escola. Sim | Não – 14 | 0
B. Funcionamento dos SAS e Aplicação das Instruções
1. As portas corta-fogo e o sistema de desenfumagem funcionaram bem. Sim | Não – 14 | 0
2. Todos os ocupantes do bloco foram evacuados. Sim | Não – 14 | 0
3. A evacuação decorreu ordenadamente. Sim | Não – 14 | 0
4. Todos seguiram os percursos de evacuação definidos. Sim | Não – 14 | 0
5. As janelas e as portas das salas ficaram fechadas. Sim | Não – 13 | 1
6. Após a evacuação, dirigiu-se para o ponto de reunião. Sim | Não – 14 | 0
C. Aplicação das Instruções nos Locais de Risco Agravado
1. As instruções particulares foram aplicadas. Sim | Não – 9 | 5
Entretanto, mantém-se em vigor os procedimentos já adotados na entrada e saída dos alunos nas
instalações escolares e que sumariamente se descrevem:
1. A entrada e a saída da escola é feita exclusivamente pelos portões principais, não estando os alunos
autorizados a usar os portões de serviço.
2. Para a primeira aula da manhã, às 8:30 horas, a entrada é feita pelo portão junto da portaria e pelo
portão central. Estes portões abrem às 7:45 horas e são fechados às 8:50 horas. Estão ainda abertos durante o
período do almoço, entre as 13:20 e as 13:45, e no fim das aulas, das 17:35 às 18:00 horas.
3. Nos intervalos da manhã e da tarde, a entrada e a saída dos alunos é feita pelo portão junto dos
contadores da água. Este portão abre com o toque de saída das aulas e fecha quando soar o toque de
tolerância para a entrada na aula seguinte.
4. A autorização de saída da escola no período dos intervalos das aulas é concedida apenas aos alunos dos
11.º e 12.ºs anos de escolaridade, e ainda aos alunos dos cursos profissionais, desde que apresentem o cartão
de estudante com o carimbo “autorizado a sair”.
6.2 Normas do Visitante
A Escola Secundária de Paredes, pela natureza do serviço público que presta e por ter um edifício
configurado numa perspetiva de abertura à comunidade, à semelhança dos outros estabelecimentos de
ensino, é especialmente vulnerável à intrusão de pessoas estranhas ao serviço, nos espaços reservados
exclusivamente a alunos, professores e funcionários.
A segurança no local do trabalho é um direito consagrado na Diretiva 89/391/CEE, de 12 de junho, do
Conselho Europeu, com limite de transposição fixado para o dia 31.12.1992. No plano da UE, é um direito com
mais de 20 anos. Para este direito não se perder, é necessária a colaboração de todos.
Assim, as Normas do Visitante, que se reproduzem em seguida, resultam da necessidade de esclarecer
algumas regras de funcionamento da escola e de estabelecer outras que se considerem necessárias para
garantir a segurança no trabalho de todos os membros da comunidade escolar.
50
1. A entrada dos visitantes na escola é feita exclusivamente pelo portão mais próximo do edifício da
portaria.
2. A entrada na escola é precedida do preenchimento do Caderno de Identificação dos Visitantes, onde
constam os seguintes dados: nome, confirmado por um documento oficial, número do BI, ou de outro cartão
identificador, motivo da entrada na escola e a data e a hora da visita.
3. Compete ao porteiro de serviço autorizar os visitantes a entrar na escola e entregar-lhes um cartão de
visita, verificando que este é aposto de forma visível. Os cartões de visita estão organizados por cores: cartão
laranja – acesso aos Serviços Administrativos; cartão verde – reuniões com os diretores de turma; cartão
amarelo – reuniões com a direção; cartão azul claro – trabalhadores e fornecedores; e cartão branco – outros
motivos.
4. O cartão de visita de acesso aos Serviços Administrativos não pode ser usado para outros fins. Esta
indicação consta obrigatoriamente no cartão.
5. O espaço de circulação das pessoas estranhas ao serviço restringe-se ao átrio e aos serviços
administrativos. É expressamente proibida a circulação nos jardins e recreios da escola.
6. As áreas de acesso reservado à comunidade escolar estão devidamente sinalizadas.
7. Fora dos horários de atendimento que foram definidos no início do ano letivo, os encarregados de
educação não estão autorizados a entrar na escola invocando reuniões com os diretores de turma. Por motivos
excecionais, podem realizar-se reuniões noutros horários desde que hajam sido comunicadas previamente,
pelo diretor de turma, à assistente operacional da Receção e ao porteiro de serviço.
8. A zona de espera dos visitantes situa-se, exclusivamente, no átrio da escola, numa área devidamente
sinalizada. É nesse local que os visitantes aguardam que um assistente operacional ou um professor os receba
e os encaminhe para as salas de reuniões.
9. O porteiro de serviço só autoriza aos visitantes a entrada na escola para reuniões com a direção, depois
de confirmar, com a assistente operacional da Receção, a marcação da reunião e a disponibilidade dos
membros da direção.
10. Todas as pessoas estranhas ao serviço, que se encontrem, por conta própria, nas zonas reservadas da
escola, serão orientadas para a Receção.
11. A entrada nas instalações escolares dos visitantes que não respeitem estas normas é considerada uma
ocorrência grave e será participada às autoridades policiais ou judiciárias.
6.3 Gabinete Disciplinar
O gabinete disciplinar funcionou este ano letivo num espaço partilhado com a sala de estudo, testando-se
uma nova via de tratamento dos casos de indisciplina na sala de aula que terminam com a ordem de saída do
professor ao aluno. Apesar de não se terem dado conflitos supervenientes entre os alunos sedeados na sala de
estudo e os alunos que aí cumpriam um tempo de castigo, não se notaram mais-valias ao adquirido
pedagógico e disciplinar que o gabinete já detinha dos anos anteriores. Assim, parece aconselhável regressar-
se ao modelo antigo, com uma sala exclusivamente dedicada a estes alunos, e monitorizar-se os resultados
através de um questionário dirigido aos professores que trabalham no gabinete.
Num balanço sumário dos números associados às faltas disciplinares, e que representam um dos principais
indicadores da indisciplina das escolas – números devidamente detalhadas nos quadros seguintes – parece
poder concluir-se que é praticamente residual o número de faltas disciplinares no ensino secundário. No 1.º
período, tradicionalmente o mais complexo neste domínio, há 1 falta disciplinar em cada 633 aulas do ensino
secundário. No 3.º ciclo registaram-se nos 3 períodos, por esta ordem, 78, 126 e 75 faltas disciplinares, num
total de 279 faltas para 778 alunos. Ainda que ligeiramente mais favoráveis do que os números do ano anterior
51
– 253 faltas para 683 alunos –, pode concluir-se que são valores semelhantes. Já nos cursos de educação e
formação e nos cursos profissionais há a registar uma alteração brusca em relação ao ano anterior, para
melhor, fruto, na nossa opinião, da gestão de proximidade feita pela coordenação do curso.
6.4 Faltas disciplinares por ciclos e anos de escolaridade
1.º Período Alunos FD FD (H) FD (M) Reincidentes
FD | Aula (H) (M)
3.º Ciclo 778 78 67 11 15 0 1|159
Secundário 652 8 5 3 0 1 1|633
7.º Ano 300 17 16 1 3 0 1|269
8.º Ano 241 34 29 5 7 0 1|113
9.º Ano 237 27 22 5 5 0 1|148
10.º Ano 275 8 5 3 0 1 1|281
11.º Ano 206 0 0 0 0 0
12.º Ano 171 0 0 0 0 0
CEF 46 21 21 0 7 0 1|74
CP 135 13 11 2 1 0 1|248
Total 1611 120 104 16 23 1
2.º Período Alunos FD FD (H) FD (M) Reincidentes
FD | Aula (H) (M)
3.º Ciclo 778 126 115 11 41 2 1|367
Secundário 651 8 1 7 0 2 1|550
7.º Ano 300 29 28 1 9 0 1|138
8.º Ano 241 26 22 4 9 1 1|124
9.º Ano 237 71 65 6 23 1 1|48
10.º Ano 274 8 1 7 0 2 1|241
11.º Ano 206 0 0 0 0 0
12.º Ano 171 0 0 0 0 0
CEF 46 5 4 1 3 0 1|277
CP 135 3 2 1 1 0 1|805
Total 1610 142 122 20 45 4
52
3.º Período Alunos FD FD (H) FD (M) Reincidentes
FD | Aula (H) (M)
3.º Ciclo 778 75 65 10 26 5 1|113
Secundário 651 1 1 0 0 0 1|361
7.º Ano 300 38 35 3 13 1 1|86
8.º Ano 241 20 15 5 6 3 1|131
9.º Ano 237 17 15 2 7 1 1|151
10.º Ano 274 9 4 5 1 1 1|155
11.º Ano 206 1 1 0 0 0
12.º Ano 171
CEF 46 1 1 0 0 0 1|766
CP 135 6 6 0 3 0 1|380
Total 1610 92 77 15 30 6
6.5 Faltas disciplinares por turmas
1.º Período 2.º Período 3.º Período
EB FD ES FD EB FD ES FD EB FD ES FD
7A 1 10A 0 7A 5 10A 0 7A 6 10A 0
7B 0 10B 0 7B 7 10B 0 7B 8 10B 0
7C 0 10C 0 7C 0 10C 0 7C 6 10C 0
7D 0 10D 0 7D 0 10D 0 7D 2 10D 0
7E 4 10E 0 7E 6 10E 0 7E 7 10E 0
7F 4 10F 2 7F 0 10F 1 7F 4 10F 1
7G 0 10G 3 7G 0 10G 4 7G 1 10G 4
7H 1 10H 1 7H 1 10H 1 7H 0 10H 1
7I 4 10I 0 7I 7 10I 0 7I 4 10I 1
7J 1 10J 2 7J 0 10J 2 7J 0 10J 2
7K 2 11A 0 7K 3 11A 0 7K 0 11A 1
8A 7 11B 0 8A 9 11B 0 8A 7 11B 0
8B 2 11C 0 8B 4 11C 0 8B 2 11C 0
8C 6 11D 0 8C 3 11D 0 8C 2 11D 0
8D 0 11E 0 8D 3 11E 0 8D 4 11E 0
8E 6 11F 0 8E 4 11F 0 8E 0 11F 0
8F 5 11G 0 8F 1 11G 0 8F 2 11G 0
8G 0 11H 0 8G 0 11H 0 8G 0 11H 0
53
8H 0 12A 0 8H 0 12A 0 8H 1 12A 0
8I 8 12B 0 8I 2 12B 0 8I 2 12B 0
9A 3 12C 0 9A 1 12C 0 9A 0 12C 0
9B 0 12D 0 9B 2 12D 0 9B 0 12D 0
9C 4 12E 0 9C 2 12E 0 9C 4 12E 0
9D 0 12F 0 9D 0 12F 0 9D 0 12F 0
9E 7 12G 0 9E 1 12G 0 9E 5 12G 0
9F 1 9F 0 9F 0
9G 2 9G 0 9G 0
9H 0 9H 0 9H 0
9I 10 9I 10 9I 8
6.6 Processos disciplinares
Foram instaurados 7 processos disciplinares durante o ano letivo de 2011/2012, contra 32 processos
disciplinares no ano letivo de 2010/2011. Desses 7 processos, 1 terminou com a aplicação da pena de
repreensão registada e 6 resultaram na aplicação da medida sancionatória de suspensão da frequência das
aulas: 2 dias de suspensão em 2 processos, 3 dias de suspensão em 3 processos e 5 dias de suspensão num
processo.
Os processos foram instaurados a 7 alunos, 1 do 7.º ano, 2 do 8.º ano, 1 do 9.º ano, 2 da turma CEF de
Informática e 1 do 10.º ano dos cursos profissionais.
Constata-se que o número de processos disciplinares instaurados a alunos continua a diminuir, o que
parece confirmar que a política da escola nesta área da disciplina está bem orientada.
7. Ação Social Escolar No ano letivo de 2011/2012 houve 708 alunos com auxílios económicos no âmbito da Ação Social Escolar,
contra 764 alunos que beneficiaram de apoio no ano anterior. Estes números têm de ser lidos, contudo,
considerando que as margens de acesso ao apoio social escolar foram mais estreitas no ano letivo em estudo
do que nos anos anteriores a 2011/2012. A evolução da taxa de apoio, na série cronológica iniciada em
2006/2007, é a seguinte: 19,5%, 22,9%, 43,7%, 51,6%, 51,1% e 43%.
Apresenta-se também a divisão da ação social escolar por escalões e por anos de escolaridade.
Anos de Escolaridade Escalão A Escalão B
7.º Ano 65 90
8.º Ano 51 55
9.º Ano 39 75
10.º Ano 65 82
11.º Ano 38 59
12.º Ano 41 48
54
8. Acesso ao Ensino Superior Na sequência da avaliação interna e externa do 12.º ano de escolaridade, exatamente 100 alunos da escola
candidataram-se, na primeira fase, ao ensino superior público, tendo sido colocados 88 alunos. Destes 88
alunos, 29 ficaram colocados no curso da 1.ª opção de candidatura e 39 ficaram colocados no curso da 2.ª
opção de candidatura.
Na segunda fase de candidatura, foram recolocados 16 alunos, por alteração na preferência do curso, e
foram colocados mais 11 alunos, atingindo-se 99 colocações em 100 candidaturas.
Apresentam-se, de seguida, as tabelas de colocação mais frequente por área de curso e por
estabelecimento de ensino:
Cursos N.º Cursos N.º Cursos N.º
Engenharias Informáticas 9 Gestão | Turismo 5 Direito 2
Medicina 6 Contabilidade 4 Solicitadoria 2
Enfermagem 6 Economia 3 Psicologia 2
Educação 6 Desporto 3 Engenharia Civil 2
Escolas N.º
Universidade do Porto 23
Instituto Politécnico do Porto 24
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 11
Universidade de Coimbra 4