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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA – SEINFRA COORDENADORIA DE ENERGIA E COMUNICAÇÕES – CEC ESPECIFICAÇÕES TECNICAS EXECUÇÃO DAS OBRAS DE INTERNALIZAÇÃO SUBTERRÂNEA DAS REDES ELÉTRICAS DO SÍTIO HISTÓRICO DA CIDADE DE SOBRAL, NO ESTADO DO CEARÁ CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20110002/SEINFRA/CCC

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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA – SEINFRA

COORDENADORIA DE ENERGIA E COMUNICAÇÕES – CEC

ESPECIFICAÇÕES TECNICAS

EXECUÇÃO DAS OBRAS DE INTERNALIZAÇÃO SUBTERRÂNEA DAS REDES ELÉTRICAS DO SÍTIO HISTÓRICO DA CIDADE DE SOBRAL, NO ESTADO DO CEARÁ

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 20110002/SEINFRA/CCC

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POSTES ORNAMENTAIS DE FERRO FUNDIDO

1. Introdução

Esta especificação estabelece as condições básicas a que devem satisfazer o fornecimento de POSTES ORNAMENTAIS DE FERRO FUNDIDO, ou simplesmente POSTES DE FERRO FUNDIDO, a serem utilizados em rede de iluminação pública, co Sítio Histórico de Sobral e destina-se à SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA, doravante denominado de CONTRATANTE a fiscalização da execução dos postes. A CONTRATADA se obriga em apresentar, a critério da FISCALIZAÇÃO, uma especificação técnica mais detalhada, incluíndo as normas técnicas complementares, esquemas de pintura e projeto mecânico executivo.

Esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas do POSTE DE FERRO FUNDIDO para suporte de iluminação pública.

Os POSTES DE FERRO FUNDIDO abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA tem comprimentos totais flange-topo de 6,0 metros e altura útil flange- luminária de 5,5m.

2. Normas Técnicas

• ABNT NBR 14744:2001: Poste de aço para iluminação• UNI EN 1561: Ferro Fundido;• UNI EN ISO 1461:1999: aço zincado a quente;• UNI EN 1706: composição química para liga de alumínio em fusão a pressão

3. Condições Gerais

3.1. Poste

• Fixação ao solo através de base flangeada com quatro furos para a penetração de insertos verticais roscáveis em fundação concretada.

• 2,0 m de altura, moldada em areia e fundida por gravidade em fundição cinzenta GG-22 de ferro;

• Portinhola para acesso ao cabeamento interno fabricada com o mesmo material e conformação que a base. Deverá ser fixada à mesma através de uma garra na parede inferior e de um parafuso DIN 912 M6 na parte superior;

• Tronco cilíndrico de aço sem soldadura (de acordo com o material da base) com diâmetro externo de 114mm com o mesmo acabamento da base;

• Remate superior do tronco deverá possuir pavilhão decorativo em fundição.• Braços fabricados em liga de alumínio possibilitando a fixação vertical da

luminária através de peça de união e porca de 1”G de latão.

As bases, tronco, portinhola e braços devem receber um tratamento superficial protetor e acabamento de pintura homogêneo a ser apresentado pela

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CONTRADA para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO, sem a alegação da CONTRATADA de possível repercussão financeira.

3.1.1. Condições de Utilização Os POSTES DE FERRO FUNDIDO objeto desta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA são próprios para suporte vertical de luminárias decorativas montadas em braços horizontais.

3.2. Luminárias

• Corpo formado por uma carcaça inferior em alumínio fundido e tampa superior em alumínio injetado a alta pressão, resistentes a corrosão e com pintura a base de poliéster com acabamento idêntico ao do poste.

• Sistema de fixação ao braço com estribo inferior da carcaça que permita o uso de uma peça de união e porca de 1”G de latão.

• Alto desempenho fotométrico garantido por um sistema ótico com grau de proteção IP-66 e formado por um refletor em alumínio anodizado de alta pureza e vidros planos temperados e selados fixos á carcaça inferior.

• Bloco elétrico com grau de proteção IP 54 e proteção mecânica K08; • Bandeja do porta-equipamentos em aço galvanizado ou inox Classe I;• Entrada do cabo de alimentação pela base da carcaça inferior;• Compatível para o uso de lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão

220V/150W soquete E-40• Os reatores deverão ser do tipo alto fator de potência com ignitor incorporado e

acabamento em pintura eletrostática a pó

4. Condições Específicas

O poste deve apresentar superfície externa suficientemente homogênea, sem fendas ou fraturas que caracterizem defeito de fabricação e pintura a ser definida pela FISCALIZAÇÃO .

4.1. Material

Poste em aço e base em ferro fundido. Luminária em alumínio fundido na carcaça inferior e alumínio injetado a alta pressão na superior.

4.2. Características técnicas

4.2.1. Características geométricas e dimensionais

Conforme figuras em anexo.

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5. Ensaios e Recebimento

Os ensaios e métodos de ensaios, amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com as respectivas normas e/ou documentos complementares citados no item 2.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REDE DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA

1. Introdução

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer a empresa instaladora da REDE DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA de média e baixa tensão, denominada de CONTRATADA e a SECRETARIA DA INFRASTRUTURA, denominado de CONTRATANTE, relativa à mão de obra a ser empregada nos serviços elétricos e de obra civil.

2. Requisitos Gerais

A mão de obra deve incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

3. Normas e/ou Documentos Complementares

Para fins desta ESPECIFICAÇÃO devem ser obedecidos todos os requisitos estabelecidos na NR-10 do Ministério do Trabalho e nas normas publicadas pela ABNT ou outras normas internacionais reconhecidas no Brasil.

NBR 5370 – Conectores de cobre para condutores elétricos em sistema de potência – Especificação.

4. Condições de Serviço

O CONTRATANTE deve fornecer aos seus funcionários envolvidos na execução do Projeto todas as condições de segurança e higiene do trabalho previstos na NR-10.

5. Serviços a serem Executados

Serão definidos todos os serviços que devem ser executados na construção da rede subterrânea de média e baixa tensão, acompanhado dos procedimentos mínimos de qualificação da mão de obra empregada pelo CONTRATADO.

5.1. Construção das caixas de passagem e derivação

Compreende por caixas de passagem e derivação todas as caixas de concreto armado identificadas no Projeto Executivo e devidamente nomeadas e codificadas no manual Padrão de Estruturas.

• Todas as caixas de concreto poderão ser de construção preformada ou moldadas no local da construção com ferragens e dimensões de acordo com o Projeto Executivo.

• As caixas devem ser plenamente escoradas com pranchões de 20 cm de espessura.

• As juntas das laterais e fundo das caixas de concreto devem ser cimentadas e impermeabilizadas.

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• As caixas de concreto que sejam submetidas à pressão do lençol freático devem ter as caixas de drenagem fechadas e impermealizadas, ficando a hás de terra abaixo da laje de fundo.

• As tampas principais das caixas de concreto, assentadas conforme definidas no Padrão de Estruturas, devem ser impermeabilizadas.

• As tampas de entrada de pessoas devem ser de ferro fundido providas de dispositivos de lacre previamente aprovados pela COELCE – Companhia Energética do Ceará.

5.2. Instalação dos dutos

5.2.1. Abertura de vala

• A largura da vala é determinada pelo tipo de banco de dutos apresentados no Projeto.

• A vala deve ser escavada sobre a linha marcada tendo as paredes perpendiculares até atingir a profundidade necessária, considerando as indicações do Projeto.

• Sempre que o terreno for de baixa resistência, de ser previsto um escoramento pleno, com pranchas de 20 mm de espessura.

• Um espaçador de 75 x 75 mm deve ser colocado a cada 2 m para escoramento das pranchas. O material escavado deve ser depositado afastado pelo menos de 50 cm da borda da escavação.

• O fundo da vala deverá ser uniformemente desbastado.• Em terrenos de baixa capacidade de sustentação, e nos casos em que a vala foi

reenchida, deve-se compactar o seu fundo.• A vala, nos dois lados de banco de dutos, deverá acompanhar, tanto

horizontalmente quanto verticalmente, o alinhamento dos dutos, por uma extensão de 2 m antes de iniciar eventuais curvas.

• Se ao longo da escavação da vala for encontrado formigueiro, deve ser extinto antes do seu fechamento.

• A altura do reaterro não deve ser inferior a 60 cm, e nos casos de travessias de vias secundárias o reaterro deve ser de no mínimo 80 cm.

• Na travessia das vias públicas principais devem ser utilizadas placas de concreto pré-moldadas com espessura mínima de 10 cm, mantendo a altura do reaterro de no mínimo 60 cm.

• Se o fundo da vala for constituído de material rochoso ou irregular, aplicar uma camada de areia ou terra limpa e compactar, assegurando desta forma, a integridade dos dutos a serem instalados.

• Caso haja a presença de água no fundo da vala, deve ser utilizada uma camada de brita de pelo menos 20 cm, recoberta com areia, para drenagem da mesma, a fim de permitir uma boa compactação.

• A compactação entre as linhas de dutos deve ser efetuada manualmente com areia ou terra na espessura de 3,0 cm. A partir da última camada, aterrar de 20 em 20 cm com o uso de compactador mecânico.

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• Os espaçadores auxiliam o preenchimento de todos os espaços vazios, evitando dessa forma futuros afundamentos no solo e/ou movimentação do banco de dutos.

• É obrigatório o uso de espaçadores ao longo da linha de cada duto de um banco de dutos ou de um duto isoladamente.

• Os espaçadores podem ser feitos de pontaletes de madeira pré-moldados de madeira ou concreto, garfos/pentes de madeira ou ferro, podendo ser removidos após o preenchimento dos vazios e reaproveitados ao longo da linha. Recomendamos, no entanto, que os espaçadores sejam feitos de madeira ou ferro na forma de pente, removível ao longo da linha.

• A distância entre os espaçadores em pontos de curva deve ser de 80 cm e de 120 cm em pontos de reta.

• Em toda a extensão da linha de dutos devem ser colocadas fitas de advertência em filme plástico de polietileno de baixa densidade (PERB), com largura de 10 mm, de forma contínua 30 cm acima da última camada de dutos, com a finalidade de sinalização e proteção contra futuras escavações.

• Na fita deve conter a seguinte inscrição de forma visível: CUIDADO! PERIGO! CABO DE ALTA TENSÃO!

• No caso de travessias de vias públicas principais e secundárias, deve ser utilizada placa de concreto magro de forma contínua, de no mínimo 10 cm de espessura e 10 cm de largura, a uma distância de 30 cm da última camada da linha de dutos, mantendo a altura mínima do reaterro de 60 cm.

• Em toda a extensão da linha de dutos nas travessias de vias públicas principais e secundárias devem ser colocadas fitas de advertência a 10 cm acima das placas de concreto.

• Para instalação dos dutos em curvas e para que não ocorra travamento do “inspecionador” em seu interior durante a inspeção dos mesmos, considerar os valores mínimos de Raio de Curvatura conforme a seguir estabelecido.

Duto de 2” : 3,0 mDuto de 3” : 4,0 mDuto de 4” : 6,0 mDuto de 6” : 8,0 m

5.2.2. Execução de emenda de dutos

• Para executar a emenda entre as extremidades de 2 dutos, cortar inicialmente as mesmas formando um ângulo de 90º em relação ao eixo longitudinal, utilizando a conexão fornecida pelo fabricante dos dutos.

• Cuidados devem ser tomados para evitar rebarbas nas extremidades dos dutos que possam danificar os cabos.

• Manter a conexão rosqueada na extremidade de um dos dutos.• Em seguida emendar os arames guias fornecidos no interior dos dutos.• Para emendar os arames guias, dobrar o arame guia de um dos dutos de forma

a formar um elo, com um prolongamento de 12 cm.• Segurar a extremidade do prolongamento e torcer os arames um contra o outro.

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• Introduzir o outro arame guia por dentro do olhal, repetindo os 2 últimos itens anteriormente descritos.

• Posicionar os dutos de topo e retornar à conexão até que a mesma seja sobreposta igualmente sobre os dutos.

• Aplicar obrigatoriamente a fita de vedação ou mastique fornecida pelo fabricante dos dutos.

• A fita mastique deve ser aplicada nas extremidades da conexão, de forma a impedir a entrada de água no duto.

• Deve-se evitar emendas de dutos nas curvas.• Quando isso não for possível, executá-las mantendo uma distância mínima de 2

m antes da curva.• O procedimento para executar a emenda é o mesmo descrito anteriormente.• Para a instalação de dutos em curvas e para que ocorra travamento do

inspecionador em seu interior durante a inspeção dos mesmos, considerar os valores mínimos de raio de curvatura de (i) para eletroduto de 2”: 3 m; (ii) para eletroduto de 3”: 4 m; (iii) para eletroduto de 4”: 6 m; para eletroduto de 6”: 9 m.

• Com a finalidade de evitar o travamento do cabo no interior do duto, fica proibida a realização de curva e contra-curvas próximas uma das outras, tanto na vertical quanto na horizontal, com uma distância mínima de 10 m, considerando, no entanto, o valor mínimo o raio de curvatura e a força máxima de tração de puxamento do cabo.

• Se na obra ocorrer situações que não possam ser evitadas deve-se recorrer à FISCALIZAÇÃO.

5.2.3. Recomposição do pavimento

• As camadas intermediárias entre os dutos devem ser compactadas através de processo manual com 3 cm de recobrimento de terra ou areia, tomando-se o cuidado para que todos os espaços vazios sejam preenchidos.

• Devem ser mantidas as distâncias verticais e horizontais entre os dutos, de acordo com o estabelecido no Projeto.

• Se a terra estiver excessivamente seca, umedecê-la o suficiente a fim de permitir uma compactação adequada.

• Este processo consiste no lançamento de água a cada camada de dutos e deverá ser efetuado com cuidados especiais, para não provocar o escoamento da terra ou flutuação dos dutos.

• A compactação do solo acima da última camada de dutos deve ser executada através de compactador mecânico tipo sapo ou caneta em camadas de no máximo 20 cm de espessura.

• Quando da execução da última camada de compactação, a uma profundidade aproximada de 20 cm abaixo do nível do solo, colocar a fita de aviso sobre cada linha de duto.

5.2.4. Chegada de caixa• Na chegada de caixa de passagem ou derivação deve-se recobrir os dutos com

concreto magro objetivando o paralelismo dos mesmos.

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• A camada de concreto deve envolver os dutos com uma espessura de, no mínimo 10 cm, prolongando-se por, no mínimo, 30 cm em relação à parede da caixa.

• Tal procedimento visa um perfeito alinhamento dos dutos, formando um ângulo de 90º em relação à parede da caixa, exceto nas caixas do tipo CSMTL, conforme definido no Projeto.

5.2.5. Vedação dos dutos

• Os dutos que chegam a todas as caixas de passagem e derivação devem ser tamponados com a utilização de cones de borracha fornecidos pelo próprio fabricante dos dutos, de forma a evitar a penetração de água na linha de dutos.

• O tamponamento dos dutos não utilizados deve ser feito com os cones enroscados na extremidade dos dutos, evitando cortar a extremidade dos cones.

• No caso dos dutos ocupados pelos cabos devem-se utilizar os cones cortando a extremidade do cone em função do volume dos cabos.

• Após a aplicação dos cones deve-se utilizar a fita mastique tanto na extremidade do cone por onde passam os cabos, como na base do cone enroscado no duto.

• A fita mastique deve ser aplicada com os devidos cuidados de forma a evitar espaços por onde possa penetrar a água.

5.3. Sistemas de aterramento

Os sistemas de aterramento compreendem o aterramento de todas as partes metálicas não condutoras das caixas de passagem e derivação e sistemas de malha de terra destinada aos transformadores de distribuição.

5.3.1. Sistemas de aterramento das caixas de passagem e derivação

• Todas as partes metálicas não condutoras instaladas nas caixas devem ser aterradas na haste de terra instalada na caixa de drenagem das mesmas.

• No caso das caixas do tipo CBTC, CSMTL e CSMTC deve ser utilizado o cabo de cobre nu de 50 mm² como condutor de aterramento conectado à haste de terra.

• No caso das caixas do tipo CPMTC e CLINT deve ser utilizado o cabo de cobre nu de 120 mm² como condutor de aterramento, conectado à haste de terra.

• No caso das caixas de transformação do tipo CLTR deve ser utilizado o cabo de cobre nu de 50 mm² como condutor de aterramento, conectado à malha de terra construída ao lado da caixa de ligação do transformador, de conformidade com o Padrão de Estruturas.

• A blindagem metálica dos cabos de média tensão dos anéis abertos deve ser aterrada à haste de terra através de cabo de cobre nu de 50 mm².

• A blindagem metálica dos cabos de média tensão do sistema radial seletivo deve ser aterrada à haste de terra através de cabo de cobre nu de 120 mm².

• O ponto neutro dos transformadores de distribuição deve ser aterrado com cabo de cobre nu 120 mm² à malha de terra.

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• O condutor neutro do sistema de baixa tensão deve ser aterrado com cabo de cobre nu 50 mm² em todas as caixas.

• Em todos os pontos de conexão entre cabo de aterramento e hastes ou entre o cabo de aterramento e qualquer superfície plana ou curva feita de qualquer material condutor deve ser utilizada solda exotérmica.

• A execução das soldas isotérmicas deve ser realizada antes da instalação dos cabos de energia e dos desconectáveis no interior das caixas.

5.3.2. Malha de terra

• Ao lado de todo posto de transformação deve ser construída uma malha de terra, conforme especificação contida no Padrão de Estruturas.

• A malha de terra deve ser construída em cabo de cobre de 50 mm², 7 fios, enterrados a 50 cm do nível do solo.

• As valas para a instalação dos cabos da malha de terra devem estar isentas de sobras de obras e outros objetos estranhos ao solo natural.

• A largura das valas deve ser de no mínimo 50 cm.• No caso de terreno rochoso, as valas devem ser abertas com 100 cm de largura

e 100 cm de profundidade, devendo ser reaterradas com solo de baixa resistividade elétrica (areia vermelha, por exemplo).

• Após a execução de cada malha de terra deve ser realizada a medição de resistência elétrica, cujo valor não deve ser superior a 10 Ohms.

• Nos pontos indicados no Padrão de Estruturas, devem ser fincadas as hastes de terra de 2 m de comprimento e 3/4” de diâmetro.

• Recomenda-se que seja utilizada bentonita nos pontos de instalação das hastes de terra com a finalidade de reduzir a resistência de aterramento da malha, evitando-se nova interferência na mesma com a finalidade de baixar o valor de sua resistência elétrica.

• Todas as conexões entre as hastes (eletrodos verticais) e os cabos (eletrodos horizontais) devem ser feitas com solda isotérmica.

• Devem ser seguidos os procedimentos para execução da solda isotérmica, a não ser que o fornecedor da mesma recomende outros procedimentos.◦ Leia inicialmente as recomendações que normalmente constam nas

embalagens dos produtos.◦ Verificar se os materiais estão limpos e secos.◦ Convém aquecer o molde antes do início da primeira solda do dia, a fim de

remover eventual umidade.◦ Procure sempre intercalar as soldas para que não haja um aquecimento

excessivo do molde.◦ As extremidades dos cabos e hastes devem ser limpos utilizando-se escovas

apropriadas para essa tarefa, normalmente adquirida do fabricante das soldas.

◦ Para as soldas em superfície utilize o rapador para eliminar qualquer tipo de proteção (tintas, vernizes, galvanização, etc) para evitar contaminantes na solda.

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◦ No caso de peças galvanizadas deve ser refeita obrigatoriamente a galvanização utilizando-se o regalvanizador a frio ou adquirir normalmente do fabricante da solda.

◦ Para soldas em barra de construção civil, utilize a gaxeta ou lâmina de cobre para evitar possível vazamento de material.

◦ A FISCALIZAÇÃO deve verificar se está sendo utilizado materiais adequados para a solda.

◦ Quando utilizar luva ou adaptador deixe o condutor ultrapassar 1/8 para fora da luva.

◦ Verificar o posicionamento correto do molde, alicate ou ferragem de maneira que o molde esteja bem fechado para evitar vazamento.

◦ Utilizar massa de vedação nas conexões recomendadas, onde houver orifícios em torno do condutor.

• Cumpridos os procedimentos anteriores, a execução da solda deve adotar os seguintes procedimentos:◦ Pressione os condutores e/ou os elementos a serem soldados no molde.◦ Feche e trave o molde.◦ Coloque o disco de retenção.◦ Despeje o composto em forma de cartucho no molde.◦ Sobre o composto despeje o pó de ignição deixando um rastro na borda do

molde.◦ Feche a tampa do molde e acenda utilizando o acendedor próprio para essa

tarefa, normalmente fornecido pelo fabricante da solda.◦ Após alguns segundos, abra o molde e considerar pronta a solda.

• Verificação da qualidade das soldas exotérmicas.◦ A qualidade de uma conexão é reconhecida inicialmente pela cor que varia de

dourada a bronzeada, podendo ocasionalmente apresentar-se prateada na parte superior.

◦ A conexão em ferro galvanizada apresenta-se normalmente prateada.• Acabamento da superfície

◦ A superfície de uma conexão deve ser razoavelmente suave e livre de depósitos de carepa.

◦ Se resíduos de carepa cobrirem mais de 20% da superfície da conexão, ou algum condutor do cabo ficar exposto depois que a carepa for removida, a conexão deve ser rejeitada.

• Porosidade◦ A conexão deve estar livre de porosidade.◦ A profundidade de um poro não deve ser superior a 0,8 mm de diâmetro (que

corresponde a um clip de papel).◦ Profundidades superiores a 0,8 mm devem ser rejeitados pela

FISCALIZAÇÃO.◦ A FISCALIZAÇÃO deve verificar pelo menos 10% das soldas exotérmicas

realizadas.• A execução das soldas exotérmicas requer alguns procedimentos de segurança,

ou seja:

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◦ Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI): óculos, luvas, etc., todos recomendados para execução de soldas convencionais.

◦ Retire do local de soldagem qualquer material inflamável e procure deixar os cartuchos que não estiver utilizando protegidos contra eventuais respingos de solda.

◦ No local de soldagem deve permanecer somente os operadores que estiverem executando as soldas.

◦ Evite umidade e contaminantes no molde e nos materiais a serem soldados. O contato do material em fusão com umidade ou contaminantes, poderá provocar respingos excessivos do material fundido.

◦ No caso de incêndio, água ou gás carbônico evitará a queima dos cartuchos.◦ Grande quantidade de água ajudará a combater eventual incêndio de

materiais exotérmicos. A água deve ser jorrada a distância segura.◦ Em nenhuma hipótese devem ser alteradas as furações originais dos moldes.

• Após a execução da malha de terra, devem-se realizar as devidas conexões com os materiais metálicos não condutores e dispositivos do sistema elétrico.

• A execução das soldas isotérmicas deve ser realizada antes da instalação dos cabos de energia, equipamentos e dos desconectáveis no interior das caixas.

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Acessórios Isolados Desconectável - MT

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento de ACESSÓRIOS ISOLADOS DESCONECTÁVEIS DE MÉDIA TENSÃO, ou simplesmente ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT, classe 15 kV a serem utilizados em condutores de alumínio, destinados ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, doravante denominado CONTRATANTE.

2. TIPOS DE TERMINAIS DESCONECTÁVEIS

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO são:

a) Terminal Desconectável do Tipo Cotovelo, corrente nominal de 200 A, conforme desenho no Anexo.b) Terminal Desconectável do Tipo Reto, corrente nominal de 200 A, conforme desenho no Anexo.c) Terminal Básico Blindado Desconectável, tipo T, corrente nominal de 600 A, conforme desenho no Anexo.d) Barramento Triplex Desconectável, corrente nominal de 200 A, conforme desenho no Anexo.e) Dispositivo de Vedação e Blindagem dos pontos de conexão, conforme desenho no Anexo.f) Dispositivo de blindagem.g) Dispositivo de extensão.h) Dispositivo de Aterramento dos Terminais Desconectáveis, corrente nominal de 200 A, conforme desenho no Anexo.i) Adaptador de Cabo Desconectável do Terminal Básico Blindado, corrente nominal de 600 A, conforme desenho no Anexo.j) Plug Básico Isolante Desconectável, corrente nominal de 600 A, conforme desenho no Anexo.k) Plug de Dupla Conexão Desconectável do Terminal Básico, corrente nominal de 600 A, conforme desenho no Anexo.l) Plug de Redução Desconectável de 600 A para 200 A, conforme desenho no Anexo.

3. REQUISITOS GERAIS

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

4. NORMAS

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT devem ter projeto, características e ensaios de acordo com as normas da ABNT, exceto quando aqui especificados de outras formas, prevalecendo sempre os termos desta ESPECIFICAÇÃO.

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IEEE 386 – Standard For Separable Connectors.IEEE 404 – Standard For Cable Joints and Splices.IEEE 48 – Standard For Cable Terminations.IEEE 592 - Standard For Exposed Semiconducting Seields.IEEE C37.41 – Standard For Current Limiting Fuses.ANSI C119.4 – Standard For Copper and Aluminum Conductor Connectors.

5. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT, abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO, devem ser fabricados e projetados para operação submersível, em água salina, devendo, portanto, receber tratamento adequado para resistir essas condições.

As características da região onde serão instalados os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT são:

• Altitude máxima..................................................................até 1.000 m• Temperatura mínima anual............................................................15ºC• Temperatura média diária..............................................................30ºC• Temperatura máxima diária...........................................................40ºC• Umidade relativa média anual........................................................95%• Velocidade máxima do vento......................................................30 m/s

6. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

• Sistema primário em 72,5 kV em delta e secundário em estrela com o ponto neutro aterrado.

• Tensão nominal primária em 72,5 kV.• Tensão nominal secundária trifásica em 13,8 KV, sem neutro distribuído.• Freqüência em 60 Hz.

7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT devem ser fornecidos com as seguintes características técnicas:

7.1 - Terminal Desconectável do Tipo Cotovelo

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir a instalação através de ferramenta de linha viva.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Invólucro isolante• Olhal de operação• Interface de conexão

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7.1.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

a) Esforço mecânico na alça durante 1 min: mínimo de 136 kg.b) Esforço mecânico para desconexão: entre 25 a 90 kg.c) Torque de operação: 1,4 kgf.m

7.1.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 200 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Tipo de operação: deadbreak.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 70 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 200 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 170

ms: mínimo de 10.000 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de

3.000 ms: mínimo de 3.500 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 300 A.• Condutor de aterramento: cobre eletrolítico.

7.2 - Terminal Desconectável do Tipo Reto

Deverá ser utilizado em cabos de alumínio com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir a instalação através de ferramenta de linha viva.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Invólucro isolante• Olhal de operação• Interface de conexão

7.2.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

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• Esforço mecânico na alça durante 1 min: mínimo de 136 kg.• Esforço mecânico para desconexão: entre 25 a 90 kg.• Torque de operação: 1,4 kgf.m

7.2.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 200 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Tipo de operação: deadbreak.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 70 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 200 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 170

ms: mínimo de 10.000 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de

3.000 ms: mínimo de 3.500 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 300 A.• Condutor de aterramento: cobre eletrolítico.

7.3 - Terminal Básico Blindado Desconectável do tipo T

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível.

7.3.1 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 600 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 300 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 60 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 600 A.

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• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 170 ms: mínimo de 25.000 A.

• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 3.000 ms: mínimo de 10.000 A.

• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaios de submersão em água: 50 ciclos.• Ensaio de ciclo térmico: 50 ciclos de corrente, sendo que cada ciclo deverá ser

efetuado durante um período de 6 horas de aquecimento e 6 horas sem corrente.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 800 A.• Condutor de aterramento: cobre eletrolítico.

7.4 - Barramento Triplex Desconectável para 200 A

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível. Deve permitir realizar emendas e derivações desconcectáveis, através do uso dos ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT dos tipos Cotovelo e Reto.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Barramento metálico triplex.• Capuz de proteção.• Placa de aço inox posterior em aço inox.• Abraçadeira em forma de U em aço inox.• Blindagem moldada condutiva.• Suportes universais de montagem em aço inox.• Placa de montagem em aço inox.• Invólucro da junção moldado fabricado em elastômero especialmente composto

com alta confiabilidade e longa vida útil.• Suporte de descanço, em aço inox.• Adaptador de interface, fabricado em elastômero.• Ponto de contato do tipo Loadbreak.• Conector de aterramento em bronze estanhado.

7.4.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

a) Montagem em superfície planab) Ângulo de montagem: 00.c) Esforço mecânico: 200 kg.c) Torque de operação: 1,4 kgf.m

7.4.2 – Características elétricas

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Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 200 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Tipo de operação: deadbreak.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 200 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 170

ms: mínimo de 10.000 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de

3.000 ms: mínimo de 3.500 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaio de submersão em água: 50 ciclos térmicos.• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 300 A.

7.5 - Barramento Triplex Desconectável para 600 A

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível. Deve permitir realizar emendas e derivações desconcectáveis, através do uso dos ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT dos tipos T e Reto.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Barramento metálico triplex.• Capuz de proteção.• Placa de aço inox posterior em aço inox.• Abraçadeira em forma de U em aço inox.• Blindagem moldada condutiva.• Suportes universais de montagem em aço inox.• Placa de montagem em aço inox.• Invólucro da junção moldado fabricado em elastômero especialmente composto

com alta confiabilidade e longa vida útil.• Suporte de descanço, em aço inox.• Adaptador de interface, fabricado em elastômero.• Ponto de contato do tipo Loadbreak.• Conector de aterramento em bronze estanhado.

7.5.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

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a) Montagem em superfície planab) Ângulo de montagem: 00.c) Esforço mecânico mínimo: 200 kg.c) Torque de operação mínimo: 1,4 kgf.m

7.5.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 600 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Tipo de operação: deadbreak.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 600 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 170

ms: mínimo de 10.000 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de

3.000 ms: mínimo de 5.500 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaio de submersão em água: 50 ciclos térmicos.• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 700 A.

7.6 - Dispositivo de Vedação e Blindagem

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir manter isolados e blindados os pontos de conexão do Barramento Quadriplex Desconectável dos terminais dos equipamentos quando não utilizados.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Grampo de fixação.• Material de montagem.

7.6.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

• Esforço mecânico na alça durante 1 min: mínimo de 136 kg.• Esforço mecânico para desconexão: entre 25 a 90 kg.• Torque de operação: 1,4 kgf.m

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7.6.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 200 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 70 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.

7.7 - Dispositivo de Blindagem

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir a blindagem elétrica e estanqueidade dos Terminais Básicos Desconectáveis tipos Cotovelo e Reto.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Parafuso de fixação.• Capuz protetor.• Material de montagem.

7.7.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

• Esforço mecânico na alça durante 1 min: mínimo de 136 kg.• Esforço mecânico para desconexão: entre 25 a 90 kg.• Torque de operação: 1,4 kgf.m

7.7.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 200 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 70 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.

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• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.

7.8 - Dispositivo de Extensão

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir a execução de emendas retas desconectáveis.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Parafuso de fixação.• Capuzes protetores.• Prolongador.• Material de montagem.

7.8.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

• Esforço mecânico na alça durante 1 min: mínimo de 136 kg.• Esforço mecânico para desconexão: entre 25 a 90 kg.• Torque de operação: 1,4 kgf.m

7.8.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 70 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 200 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 170

ms: mínimo de 10.000 A.• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de

3.000 ms: mínimo de 3.500 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 300 A.

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7.9 - Dispositivo de Aterramento dos Terminais Desconectáveis

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir a execução de aterramento dos Terminais Desconectáveis dos tipos Cotovelo, Reto e T, mantendo a estanqueidade de cabo.

Pode ser fornecidos nas seguintes características:

a) Dispositivo de Aterramento tipos Retrátil

Deve ser composto das seguintes partes:

• Tubo termocontrátil.• Fita plástica.• Mastic.• Mola de pressão constante.• Cordoalha.• Material de montagem.

b) Dispositivo de Aterramento tipo Moldado

Deve ser composto das seguintes partes:

• Corpo prémoldado de borracha.• Haste de aterramento.• Material de montagem.

7.9.1 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 200 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 70 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 1 min: mínimo de 40 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.

7.10 - Adaptador de Cabo Desconectável do Terminal Básico Blindado

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir executar a ligação do cabo com o com dois Terminais Básicos Blindados Desconectáveis do tipo T.

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Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Material de montagem.

7.10.1 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 600 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 300 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 15 min: mínimo de 60 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV.• Corrente aplicada de modo contínuo: 600 A.• Ensaio de curta duração com duração de 170 ms: 25.000 A.• Ensaios de curta duração com duração de 3.000 ms: 10.000 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 50 ciclos de corrente, sendo que

cada ciclo tenha duração de 6 horas de aquecimento e 6 horas sem corrente.

7.11 - Plug Básico Isolante DesconectávelDeverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir executar a blindagem do Terminal Desconectável do tipo T, quando estes estiverem fora de operação.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Pino roscado para conexão• Tampa do plug básico isolante.• Capuzes de proteção da interface.• Material de montagem.

7.11.1 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 600 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 300 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.

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• Tensão aplicada a 60 Hz – 15 min: mínimo de 60 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV.• Corrente aplicada de modo contínuo: 600 A.• Ensaio de curta duração com duração de 170 ms: 25.000 A.• Ensaios de curta duração com duração de 3.000 ms: 10.000 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaios de submersão em água: mínimo de 50 ciclos térmicos.• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 50 ciclos de corrente, sendo que

cada ciclo tenha duração de 6 horas de aquecimento e 6 horas sem corrente.

7.12 - Plug de Dupla Conexão Desconectável do Terminal Básico

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir executar a conexão entre dois terminais desconectáveis do Terminal Básico.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Pino roscado para conexão• Tampa do plug básico isolante.• Capuzes de proteção da interface.• Material de montagem.

7.12.1 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 600 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de 300 mm2, isolação extrudada de

8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.• Tensão aplicada a 60 Hz – 15 min: mínimo de 60 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV.• Corrente aplicada de modo contínuo: 600 A.• Ensaio de curta duração com duração de 170 ms: 25.000 A.• Ensaios de curta duração com duração de 3.000 ms: 10.000 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaios de submersão em água: mínimo de 50 ciclos térmicos.• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 50 ciclos de corrente, sendo que

cada ciclo tenha duração de 6 horas de aquecimento e 6 horas sem corrente.

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7.13 - Plug de Redução Desconectável de 600 A para 200 A

Deverá ser utilizado em cabos com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir executar a conexão entre uma linha de 200 A com uma linha de 600 A.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Corpo básico.• Pino roscado para conexão.• Mola para conexão metálica.• Capuzes de proteção da interface de 200 A.• Capuzes de proteção da interface de 600 A..• Material de montagem.

7.13.1 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal: 600 A.• Tensão nominal: 15 kV.• Cabo de aplicação: condutor de alumínio de entrada 300 mm2 e condutor de

saída 70 mm2, isolação extrudada de 8,7/15 kV e blindagem metálica através de fita de cobre na formação helicoidal.

• Tensão aplicada a 60 Hz – 15 min: mínimo de 60 kV.• Tensão aplicada em CC – 15 min: mínimo de 78 kV.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 125 kV.• Corrente aplicada de modo contínuo: 600 A.• Ensaio de curta duração com duração de 170 ms: 25.000 A.• Ensaios de curta duração com duração de 3.000 ms: 10.000 A.• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 640 horas.• Ensaios de submersão em água: mínimo de 50 ciclos térmicos.• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 50 ciclos de corrente, sendo que

cada ciclo tenha duração de 6 horas de aquecimento e 6 horas sem corrente.

8. IDENTIFICAÇÃO

8.1 – Identificação dos acessórios

a) Cada ACESSÓRIO DESCONECTÁVEL MT deve constar impresso na sua superfície externa, em alto relevo, ou em fita adesiva de alta aderência, dados legíveis das suas características básicas, na posição que deve permitir a sua leitura com facilidade, estando o ACESSÓRIO DESCONECTÁVEL MT em operação.

b) A identificação deve constar dos seguintes dados impressos:

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• Nome ou marca do FABRICANTE.• Tipo ou referência do FABRICANTE.• Data de fabricação.• Corrente nominal, em A.• Máxima tensão de operação, em kV.• Indicação do tipo de operação (deadbreak)

9. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

a) As propostas devem atender às exigências desta especificação e contar, no mínimo, as seguintes informações:

• Prazo para aprovação de desenhos• Garantia.• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.

b) Juntamente com a proposta o FORNECEDOR deve enviar:

• Lista dos dados dos equipamentos ofertados conforme esta ESPECIFICAÇÃO.• Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.• Condições garantidas de serviço de operação dos ACESSÓRIOS

DESCONECTÁVEIS MT. • Os proponentes devem indicar claramente em sua proposta, todos os pontos que

apresentem discordância com esta ESPECIFICAÇÃO, identificando os itens e apresentando suas justificativas.

10. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS

a) Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta, o FORNECEDOR, se solicitado pelo CONTRATANTE, na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, deve submeter a aprovação, antes do início de fabricação, 2 (duas) cópias dos seguintes desenhos:

• Desenho de contorno dos ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT mostrando a localização das peças, acessórios, dimensões e distâncias.

• Desenhos detalhados nas diversas partes dos ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT, necessários ao seu bom conhecimento.

b) Quaisquer desenhos adicionais, considerado de interesse pelo FORNECEDOR e/ou pela CONTRATANTE ou seu representante. Feita a verificação, será devolvida ao FORNECEDOR uma cópia com aprovação para fabricação ou com anotações para modificações. Sempre que houver modificações anotadas na cópia, enviada ao FORNECEDOR, este deve atendê-las e novamente submeter 2 (duas) cópias para aprovação.

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c) De cada cópia aprovada para fabricação o FORNECEDOR deve fornecer 1 (uma) cópia para o CONTRATANTE.

d) A aprovação de qualquer desenho pela CONTRATANTE, ou seu representante, não exime o FORNECEDOR de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências de encomenda.

e) É dispensável a apresentação dos desenhos para aprovação pela CONTRATANTE, se esta não solicitar na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, ou desde que sejam verificadas cumulativamente as seguintes condições:

• O FORNECEDOR já tenha tido desenhos de ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT aprovados pela CONTRATANTE de mesmas capacidades e demais características elétricas e mecânicas dos que devem ser fornecidos pela Autorização de Fornecimento de Material - AFM. Essa aprovação anterior pode ter sido em decorrência de uma outra AFM ou de cadastramento do FORNECEDOR a pedido do mesmo.

• Os desenhos citados na alínea “a” tenham sido aprovados de conformidade com esta ESPECIFICAÇÃO na sua versão mais atualizada.

11. INSPEÇÃO E ENSAIOS

a) Os Ensaios de Recebimento compreendem a execução de todos os Ensaios de Rotina e dos Ensaios de Tipo. A CONTRATANTE pode solicitar do FORNECEDOR os Ensaios de Rotina e/ou os Ensaios de Tipo. Os ensaios de Rotina devem ser realizados pelo FORNECEDOR sem nenhum ônus por parte da CONTRATANTE. Os Ensaios de Tipo somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.

b) Os Ensaios Especiais, citados nesta ESPECIFICAÇÃO, somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.

c) Os Ensaios de Aceitação citados nesta ESPECIFICAÇÃO devem ser realizados pelo FORNECEDOR, mediante solicitação da CONTRATANTE, e seu custo deve estar incluído na PROPOSTA do FORNECEDOR.

12. EMBALAGEM E TRANSPORTE

a) Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT devem ser embalados em volumes adequados ao tipo de transporte utilizado, contendo cada volume, uma unidade completa, inclusive com seus conectores e ferragem de fixação.

b) A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.

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c) O processo de embalagem deve ser de responsabilidade do FORNECEDOR.

d) Cada volume deve trazer indelevelmente marcadas as seguintes informações:

• Nome do FORNECEDOR.• Identificação completa do conteúdo. • Número da Autorização do Fornecimento de Material e respectivo item.• Sigla da CONTRATANTE.• Massa bruta do volume em kg.

e) Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS MT devem ser entregues conforme Pedido de Compra.

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ACESSÓRIOS ISOLADOS DESCONECTÁVEL – BT – RDS

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento de ACESSÓRIOS ISOLADOS DESCONECTÁVEIS DE BAIXA TENSÃO (Barramentos de 4, 5 e 8 Portas), ou simplesmente ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT, classe 600 V a serem utilizados em condutores de cobre, destinados ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, doravante denominado CONTRATANTE.

2. TIPOS DE TERMINAIS DESCONECTÁVEIS

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO devem ser de 4, 5 e 8 portas, conforme especificado na AFM – Autorização de Fornecimento de Materiais e próprios para uso em condutores de cobre isolado.

3. REQUISITOS GERAIS

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

4. NORMAS

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT devem ter projeto, características e ensaios de acordo com as normas da ABNT, ou na falta destas de acordo com as normas aqui especificadas, ou outras normas sugeridas pelo FORNECEDOR, prevalecendo sempre, na dúvida, os termos desta ESPECIFICAÇÃO.

ANSI C119.1 ANSI C119.4 ASTM D -543ASTM G-53-95ASTM D-638-95

5. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO devem ser fabricados e projetados para operação submersível, em água salina, devendo, portanto, receber tratamento adequado para resistir essas condições.

As características da região onde serão instalados os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT são:

• Altitude máxima..................................................................até 1.000 m• Temperatura mínima anual............................................................15ºC• Temperatura média diária..............................................................30ºC• Temperatura máxima diária...........................................................40ºC

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• Umidade relativa média anual........................................................95%• Velocidade máxima do vento......................................................30 m/s

6. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

• Sistema primário em 13,80 kV em delta e secundário em estrela com o ponto neutro aterrado.

• Tensão nominal primária em 13,80 kV.• Tensão nominal secundária trifásica em 380 V, sem neutro.• Freqüência em 60 Hz.

7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT (Barramento de 4, 5 e 8 portas) deverão ser utilizado em cabos de cobre com isolação extrudada, em rede de distribuição subterrânea submersível e permitir a conexão e desconexão dos condutores sem uso de ferramentas.

Deverá ser constituído das seguintes partes:

• Invólucro isolante.• Barra de conexão.• Parafusos de aperto.• Portas de interface com os cabos.• Material sintético ou equivalente para permitir a extanqueidade da conexão.

7.1.1 – Características construtivas

Deverá ser fornecido com as seguintes características mecânicas:

a) Torque de operação: 20 kgf.m.b) Tipo de instalação: submersível.Nota: o FORNECEDOR deverá apresentar na sua PROPOSTA o tipo de estanqueidade utilizado no ACESSÓRIO DESCONECTÁVEL comprovando através de Certificados os testes realizados em Laboratórios credenciados.

7.1.2 – Características elétricas

Deverá ser fornecido com as seguintes características elétricas:

• Corrente nominal mínima: 500 A.• Tensão nominal: 600 V.• Tipo de operação: sem ferramenta.• Cabo de aplicação: condutor de cobre eletrolítico compacto de seção variando

entre 10 a 150 mm2, isolação EPR de 0,6/1 e capa de proteção PVC.• Tensão impulsiva com forma onda de 1,2 x 50 ms: mínimo de 10 kV• Corrente aplicada de modo contínuo: mínimo de 600 A.

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• Ensaios de curta duração em corrente simétrica, valor eficaz, com tempo de 1s: mínimo de 15.000 A.

• Ciclos térmicos sob tensão de 1,8 x V0 em ciclo de 8 horas imerso em água na

profundidade de 1,5 m: mínimo de 120 horas• Ensaio de ciclo térmico da conexão: mínimo de 700 ciclos.• Ensaio de sobrecorrente durante 8 horas: mínimo de 900 A.

8. IDENTIFICAÇÃO

8.1 – Identificação dos acessórios

a) Cada ACESSÓRIO DESCONECTÁVEL deve constar impresso na sua superfície externa, em alto relevo, ou em fita adesiva de alta aderência, dados legíveis das suas características básicas, na posição que deve permitir a sua leitura com facilidade, estando o ACESSÓRIO DESCONECTÁVEL em operação.

b) A identificação deve constar dos seguintes dados impressos:

• Nome ou marca do FABRICANTE.• Tipo ou referência do FABRICANTE.• Data de fabricação.• Corrente nominal, em A.• Máxima tensão de operação, em V.

9. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

a) As propostas devem atender às exigências desta especificação e contar, no mínimo, as seguintes informações:

• Prazo para aprovação de desenhos• Garantia.• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.

b) Juntamente com a proposta o FORNECEDOR deve enviar:

• Lista dos dados dos equipamentos ofertados conforme esta ESPECIFICAÇÃO.• Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.• Condições garantidas de serviço de operação dos ACESSÓRIOS

DESCONECTÁVEIS BT. • Os proponentes devem indicar claramente em sua proposta, todos os pontos que

apresentem discordância com esta ESPECIFICAÇÃO, identificando os itens e apresentando suas justificativas.

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10. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS

a) Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta, o FORNECEDOR, se solicitado pela CONTRATANTE, na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, deve submeter a aprovação, antes do início de fabricação, 2 (duas) cópias dos seguintes desenhos:

• Desenho de contorno dos ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT mostrando a localização das peças, acessórios, dimensões e distâncias.

• Desenhos detalhados nas diversas partes dos ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS, necessários ao seu bom conhecimento.

b) Quaisquer desenhos adicionais, considerado de interesse pelo FORNECEDOR e/ou pela CONTRATANTE ou seu representante. Feita a verificação, será devolvida ao FORNECEDOR uma cópia com aprovação para fabricação ou com anotações para modificações. Sempre que houver modificações anotadas na cópia, enviada ao FORNECEDOR, este deve atendê-las e novamente submeter 2 (duas) cópias para aprovação.

c) De cada cópia aprovada para fabricação o FORNECEDOR deve fornecer 1 (uma) cópia à CONTRATANTE.

d) A aprovação de qualquer desenho pela CONTRATANTE, ou seu representante, não exime o FORNECEDOR de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências de encomenda.

e) É dispensável a apresentação dos desenhos para aprovação pela CONTRATANTE, se esta não solicitar na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, ou desde que sejam verificadas cumulativamente as seguintes condições:

• O FORNECEDOR já tenha tido desenhos de ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT aprovados pela CONTRATANTE de mesmas capacidades e demais características elétricas e mecânicas dos que devem ser fornecidos pela Autorização de Fornecimento de Material - AFM. Essa aprovação anterior pode ter sido em decorrência de uma outra AFM ou de cadastramento do FORNECEDOR a pedido do mesmo.

• Os desenhos citados na alínea “a” tenham sido aprovados de conformidade com esta ESPECIFICAÇÃO na sua versão mais atualizada.

11. INSPEÇÃO E ENSAIOS

a) Os Ensaios de Recebimento compreendem a execução de todos os Ensaios de Rotina e dos Ensaios de Tipo. A CONTRATANTE pode solicitar do FORNECEDOR os Ensaios de Rotina e/ou os Ensaios de Tipo. Os ensaios de Rotina devem ser realizados pelo FORNECEDOR sem nenhum ônus por parte da CONTRATANTE. Os Ensaios de

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Tipo somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.b) Os Ensaios Especiais, citados nesta ESPECIFICAÇÃO, somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.c) Os Ensaios de Aceitação citados nesta ESPECIFICAÇÃO devem ser realizados pelo FORNECEDOR, mediante solicitação da CONTRATANTE, e seu custo deve estar incluído na PROPOSTA do FORNECEDOR.

12. EMBALAGEM E TRANSPORTE

a) Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS devem ser embalados em volumes adequados ao tipo de transporte utilizado, contendo cada volume, uma unidade completa, inclusive com seus conectores e ferragem de fixação.b) A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.c) O processo de embalagem deve ser de responsabilidade do FORNECEDOR. d) Cada volume deve trazer indelevelmente marcadas as seguintes informações:

• Nome do FORNECEDOR.• Identificação completa do conteúdo. • Número da Autorização do Fornecimento de Material e respectivo item.• Sigla da CONTRATANTE.• Massa bruta do volume em kg.

e) Os ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS BT devem ser entregues conforme Pedido de Compra.

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CABOS ISOLADOS 15 KV – RDS

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento de CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS EM EPR 12/20 kV, ou simplesmente, CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS, destinados ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, doravante denominado de CONTRATANTE. Deve-se entender por CONTRATADO, FABRICANTE ou FORNECEDOR a empresa selecionada pelo CONTRATANTE para fornecer os CABOS DE ALUMINÍO ISOLADOS.

2. REQUISITOS GERAIS

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

Os CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS devem ser fornecidos com as seguintes características técnicas:

a) Condutor

• Seções nominais:◦ 35 mm2

◦ 70 mm²◦ 95 mm2

◦ 300 mm2

• Condutor: alumínio com encordoamento classe 2.• Isolação: 12/20 kV.• Blindagem do condutor: camada semicondutora aplicada por extrusão.• Isolação: composto termofixo à base de borracha etileno propileno (EPR) para

temperatura normal de operação de 900C.• Blindagem da isolação:• Parte não metálica: camada semicondutora aplicada por extrusão (retirada a

frio).• Parte metálica: fita de cobre nú, têmpera mole.• Cobertura: composto termoplástico de polietileno na cor preta.• Bloqueio do condutor: duplo bloqueio longitudinal contra a penetração de água

através de material polimérico compatível química e termicamente com os demais componentes do cabo.

3. NORMAS

Os CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS devem ter projeto, características e ensaios de acordo com as normas da ABNT, exceto quando aqui especificados de outras formas, prevalecendo sempre os termos desta ESPECIFICAÇÃO. As normas a seguir

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mencionadas não excluem outras, desde que assegurem qualidade igual ou superior e desde que o PROPONENTE faça referência e anexe cópias das mesmas em sua Proposta.

AMNT – NBR 5118 – Fios de Alumínio nus de seção circular ara fins elétricos – Especificação.ABNT – NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimentos.ABNT – NBR 5456 – Eletricidade geral – Terminologia.ABNT – NBR 5471 – Condutores elétricos – Terminologia.ABNT – NBR 6236 – Madeira para carretéis para fios, cordoalhas e cabos – Especificação.ABNT – NBR 6238 – Fios e cabos elétricos – Envelhecimento térmico acelerado – Método de ensaio.ABNT – NBR 6239 – Fio e cabos elétricos – deformação a quente – Método de ensaio.ABNT – NBR 6241 – Materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos elétricos – ensaio de tração à ruptura – Método de ensaioABNT – NBR 6246 – Fios e cabos elétricos – dobramento a frio – Método de ensaio.ABNT – NBR 6251 – Construção dos cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de 1 a 35 kV – Padronização.ABNT – NBR 6252 – Condutores de alumínio para cabos isolados – Características dimensionais, elétricas e mecânicas – Padronização.ABNT – NBR 6653 – Fitas de aço para embalagem - EspecificaçãoABNT – NBR 6810 – Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos – Método de ensaioABNT – NBR 6814 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica – Método de ensaioABNT – NBR 7040 – Fios e cabos elétricos – Absorção de água – Método de ensaio. ABNT – NBR 7042 – Fios e cabos elétricos – ensaio de retração ao calor – Método de ensaio.ABNT – NBR 7104 – Fios e cabos elétricos – Determinação do teor de negro de fumo e conteúdo de componente mineral em polietileno – Método de ensaioABNT – NBR 7272 – Condutor elétrico de alumínio – Ruptura e característica dimensional – método de ensaio.ABNT – NBR 7291 – Fios e cabos elétricos – resistência à fissuração – Método de ensaio.ABNT – NBR 7292 – Fios e cabos elétricos – ensaio de resistividade volumétrica – Método de ensaio.ABNT – NBR 7286 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha de etileno propileno (EPR) para tensões de 1 a 35 kV.

4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

Os CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO devem ser fabricados e projetados para uso diretamente enterrados em areia, exposto à ação temporária de água salina. As condições climáticas da região são:

• Altitude máxima..................................................................ao nível do mar

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• Temperatura mínima anual............................................................15ºC• Temperatura média diária..............................................................30ºC• Temperatura máxima diária...........................................................40ºC• Umidade relativa média anual........................................................95%• Velocidade máxima do vento......................................................30 m/s

5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

• Sistema de Alta Tensão em 72,5 kV em delta e secundário em estrela com o ponto neutro aterrado.

• Tensão nominal de Alta Tensão em 72,5 kV.• Tensão nominal Média Tensão trifásica em 13,8 KV, sem neutro distribuído.• Freqüência em 60 Hz.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 – Condições básicas de fornecimento

Os fios de alumínio 1350 do condutor devem ter diâmetro uniforme e acabamento industrial, isento de fissuras, escamas, rebarbas aspereza, estrias, inclusões e outros defeitos que possam comprometer o desempenho do produto.

A isolação deve ser na cor natural, homogênea, contínua e concêntrica, ficar perfeitamente justaposta sobre a blindagem do condutor, ser de fácil remoção e não aderente a mesma.

As blindagens semicondutoras devem ser aplicadas pelo processo de tripla extrusão (em conjunto com a isolação) de modo a manter íntimo o contato com as superfícies do condutor e da isolação, porém não aderentes e de fácil remoção pelo processo a frio.

A cura dos materiais (vulcanização) deverá ser feita pelo sistema denominado “dry curing”, isto é, o tubo de vulcanização pressurizado com gás nitrogênio, seco e aquecido por resistências elétricas.

A blindagem metálica deve ser eletricamente contínua, isenta de quaisquer imperfeições.

O condutor e a blindagem devem ser totalmente bloqueados contra a penetração longitudinal de água, de modo a evitar a corrosão química ou eletroquímica do alumínio.

A cobertura deve ser na cor preta, homogênea, concêntrica, contínua e apresentar superfície lisa, isenta de trincas, porosidade e materiais estranhos ou contaminantes.

6.3 – Especificações

6.3.1 - Condutor

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Os fios de alumínio que forma o condutor devem ter antes do encordoamento:

• Têmpera H16 (3/4 duro), de acordo com a NBR 518 ou ASTM B609.• Condutividade mínima de 61% EACS, a 200C.

6.3.2 – Isolação

A camada isolante deve ser constituída por um composto termofixo extrudado de borracha etileno-propileno (EPR) para cabos 12/20 kV, conforme definido na NBR 6251.

6.3.3. – Blindagem seimicondutora

Tanto o condutor quanto à isolação devem ser blindados por distintas camadas semicondutoras extrudadas, de material compatível com o material da isolação.As blindagens semicondutoras do condutor e da isolação devem ter espessura nominal de 0,4 mm.

6.3.4 – Blindagem metálica

A blindagem deve ser revestida por fita poliester ou fita separadora equivalente.

A blindagem metálica da isolação deve ser:

• Constituída por fios de cobre nu com condutividade mínima de 96% IACS a 200C.

• A seção da blindagem metálica de cobre do cabo de 35 mm2 deverá ser de 13 mm2.

• A seção da blindagem metálica de cobre do cabo de 70 mm2 deverá ser de 16 mm2.

• A seção da blindagem metálica de cobre do cabo de 95 mm2 deverá ser de 19 mm2.

• A seção da blindagem metálica de cobre do cabo de 300 mm2 deverá ser de 24 mm2.

6.3.5 – Cobertura

A cobertura deve ser constituída por um composto termoplástico (ST7) extrudado, de polietileno (PE) na cor preta, adequado para temperaturas de 900C, no condutor em regime permanente.

6.3.6 - Resistência à penetração longitudinal de água

O cabo deve resistir à penetração longitudinal de água. Para tal, deve ter bloqueio do condutor e da blindagem metálica.

• Bloqueio do condutor

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Os interstícios internos entre os fios componentes do condutor devem ser preenchidos com material compatível, química e termicamente, com os demais componentes do cabo.

• Bloqueio da blindagem

Devem ter os interstícios entre a blindagem semicondutora da isolação e a cobertura preenchidos com material adequado e compatível, química e termicamente com os demais componentes do cabo.

O fabricante deve garantir essa compatibilidade e informar a descrição do material utilizado.

O material de bloqueio também não deve causar prejuízo elétrico, térmico ou mecânico às conexões de compressão ou de aperto normalmente utilizados em rede.

6.3.7 – Características dimensionais

Os CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS devem ter dimensões dentro das faixas apresentadas na NBR 6251.

7. IDENTIFICAÇÃO

7.1 – Identificação

Nos CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS deve constar impresso na sua superfície externa, em alto relevo, ou pintada na cor branca, em intervalos de 50 cm, dados legíveis das suas características básicas, ao longo de todo o seu comprimento.

A identificação deve constar dos seguintes dados impressos:

• Nome ou marca do FABRICANTE.• Tipo ou referência do FABRICANTE.• Data de fabricação.• Tipo da isolação.• Tipo da cobertura• Tensão de isolação (V0/V), em kV.

• Seção em mm2.• Material do condutor

8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

a) As propostas devem atender às exigências desta especificação e contar, no mínimo, as seguintes informações:

• Prazo para aprovação de desenhos• Garantia.

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• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.

b) Juntamente com a proposta o FORNECEDOR deve enviar:

• Lista dos dados dos equipamentos ofertados conforme esta ESPECIFICAÇÃO.• Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.• Condições garantidas de serviço de operação dos CABOS DE ALUMÍNIO

ISOLADOS.• Os proponentes devem indicar claramente em sua proposta, todos os pontos que

apresentem discordância com esta ESPECIFICAÇÃO, identificando os itens e apresentando suas justificativas.

9. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS

Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta, o FORNECEDOR, se solicitado pelo CONTRATANTE, na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, deve submeter a aprovação, antes do início de fabricação, 2 (duas) cópias dos seguintes desenhos:

• Embalagem

Quaisquer desenhos adicionais, considerado de interesse pelo FORNECEDOR e/ou pela CONTRATANTE ou seu representante. Feita a verificação, será devolvida ao FORNECEDOR uma cópia com aprovação para fabricação ou com anotações para modificações. Sempre que houver modificações anotadas na cópia, enviada ao FORNECEDOR, este deve atendê-las e novamente submeter 2 (duas) cópias para aprovação.

De cada cópia aprovada para fabricação o FORNECEDOR deve fornecer 1 (uma) cópia para a CONTRATANTE.

A aprovação de qualquer desenho pela CONTRATANTE, ou seu representante, não exime o FORNECEDOR de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências de encomenda.

É dispensável a apresentação dos desenhos para aprovação pela CONTRATANTE, se esta não solicitar na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, ou desde que sejam verificadas cumulativamente as seguintes condições:

• O FORNECEDOR já tenha tido desenhos de CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS aprovados pela CONTRATANTE de mesmas capacidades e demais características elétricas e mecânicas dos que devem ser fornecidos pela Autorização de Fornecimento de Material - AFM. Essa aprovação anterior pode ter sido em decorrência de uma outra AFM ou de cadastramento do FORNECEDOR a pedido do mesmo.

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• Os desenhos citados nesta ESPECIFICÃO tenham sido aprovados na sua versão mais atualizada.

10. INSPEÇÃO E ENSAIOS

Os Ensaios de Recebimento compreendem a execução de todos os Ensaios de Rotina e dos Ensaios de Tipo. A CONTRATANTE pode solicitar do FORNECEDOR os Ensaios de Rotina e/ou os Ensaios de Tipo. Os Ensaios de Rotina de Recebimento devem ser realizados pelo FORNECEDOR sem nenhum ônus por parte da CONTRATANTE. Os Ensaios de Tipo somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecido o valor da proposta para realização dos mesmos.

Os Ensaios Especiais de Recebimento, citados nesta ESPECIFICAÇÃO, somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.

Os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização por parte do FORNECEDOR daqueles que julgar necessários ao controle da qualidade do seu produto.

De comum acordo com a CONTRATANTE o FABRICANTE poderá substituir a execução de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento de certificado de ensaio, executado em material idêntico.

10.1 – Ensaios de rotina de recebimento

• Ensaio de resistência elétrica.• Ensaio de tensão elétrica de screenig.• Ensaios de descargas parciais.

10.2 - Ensaios de tipo

Ensaios realizados com a finalidade de demonstrar o comportamento do projeto do cabo para atender à aplicação prevista. Esses ensaios devem ser realizados de modo geral, uma única vez, sobre a menor e maior seção do condutor de cada projeto elétrico.

Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo FABRICANTE ou por autoridade competente, o qual deve ser válido para as seções efetivamente ensaiadas e todas as intermediárias. Esses ensaios são:

• Ensaio de resistência elétrica.• Ensaio de tensão elétrica de screening.• Ensaio de descargas parciais.• Ensaio de dobramento, seguido de ensaio de descargas parciais.• Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente delta) em

função do gradiente elétrico máximo no condutor.

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• Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico em função da tensão aplicada.

• Ensaio de ciclos térmicos.• Ensaio de tensão elétrica de impulso, seguido de ensaio de tensão elétrica de

screening.• Ensaio de resistividade elétrica das blindagens semicondutoras.

10.3 - Ensaios especiais de recebimento

Os ensaios realizados em amostras de cabos prontos ou em componentes tirados do cabo pronto, com a finalidade de verificar se o cabo cumpre as especificações devem conter:

• Verificação da construção do cabo.• Ensaios de tração na isolação antes e após o envelhecimento, conforme a NBR

6251.• Ensaios de alongamento a quente na isolação conforme a NBR 6251.• Ensaio de tração na capa de separação e cobertura, conforme a NBR 6251.• Ensaio de determinação do fator de perdas no dielétrico (tangente delta), em

função do gradiente elétrico máximo no condutor.• Ensaio de aderência da blindagem semicondutora da isolação.• Ensaio de conformidade da rigidez dielétrica em corrente alterna por amostragem

seqüencial, para cabos com tensões de isolamento iguais ou superiores a 12/20 kV, desde que tenha sido solicitado.

10.4 – Condições gerais

Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do FABRICANTE na presença do inspetor indicado pela CONTRATANTE, por ocasião do recebimento de cada lote, devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o material fornecido está de acordo com esta especificação.

No caso de a CONTRATANTE dispensar a inspeção, o FORNECEDOR deve fornecer cópia dos resultados dos ensaios de rotina e especiais, de acordo com os requisitos desta ESPECIFICAÇÃO.

A cópia do certificado dos ensaios de tipo deve ser anexada à proposta, reservando-se a CONTRATANTE o direito de desconsiderar a PROPOSTA que não cumprir este requisito.

O FABRICANTE deve assegurar ao inspetor da CONTRATANTE o direito de se familiarizar em detalhes com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaio, conferir resultados e, em caso de dúvidas efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

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O FABRICANTE deve informar à CONTRATANTE com antecedência mínima de 15 dias, as datas em que o material estará pronto para os ensaios.

A CONTRATANTE se reserva o direito de enviar inspetores, com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e em especial, os ensaios.

De cada carretel deverão ser retirados os corpos de prova do cabo completo, em número e tamanho adequados à execução de todos os ensaios previstos.

Se um corpo de prova for rejeitado em qualquer ensaio, esse deverá ser repetido em dois outros corpos de prova do mesmo carretel.

Ocorrendo nova falha, o carretel será considerado defeituoso.

Nesse caso, caberá ao FABRICANTE prever em cada carretel metragens adicionais de condutor para realização dos ensaios requeridos.

10.5 – Aceitação e rejeição

Antes de qualquer ensaio deve ser realizada uma inspeção visual sobre as unidades da expedição, para verificação das condições estabelecidas nos itens anteriores desta ESPECIFICAÇÃO, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

10.5.1 – Ensaios de rotina e recebimento

Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido no parágrafo anterior, devem ser aplicados os ensaios de rotina citados nesta ESPECIFICAÇÃO, aceitando somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumpram os requisitos especificados.

10.5.2 – Ensaios especiais de recebimento

Sobre as amostras obtidas conforme critérios estabelecidos nas normas, devem ser aplicados os ensaios especiais estabelecidos nesta ESPECIFICAÇÃO, sendo aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

Se nos ensaios especiais previstos item Ensaios Especiais de Recebimento, com exceção do primeiro, resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra deve ser rejeitado. Já para os ensaios de tipo (verificação da construção do cabo), se resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória.

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11. EMBALAGEM E TRANSPORTE

Os CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS devem ser embalados em carretéis de madeira, adequados ao transporte rodoviário, ferroviário ou marítimo, ao armazenamento ao tempo e às operações usuais de manuseio.

As extremidades dos cabos devem ser convenientemente seladas com capuzes de vedação, fita auto-aglomerante, ou com fita adesiva resistente à intempéries a fim de evitar a penetração de umidade durante o manuseio.

Os lances de cabo devem ter comprimento acordado entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA, a menos que na Autorização de Fornecimento de Material – AFM haja a ressalva explícita a esse respeito. Dentro desses limites, o erro na medição dos comprimentos dos lances em cada bobina, não pode ser superior a 2%.

A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.

O processo de embalagem deve ser de responsabilidade do FORNECEDOR.

Cada volume deve trazer indelevelmente marcado as seguintes informações:

• Nome do FORNECEDOR.• Identificação completa do conteúdo: • Seção em mm2.• Material do condutor.• Material da isolação.• Material da cobertura.• Tensão de isolamento. • Comprimento do cabo, em metros.• Número de série da unidade.• Número da Autorização do Fornecimento de Material e respectivo item.• Sigla da CONTRATANTE.• Massa bruta do volume em kg.• Os CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS devem ser entregues conforme Pedido de

Compra.

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CABOS ISOLADOS 0,6–1 KV – RDS

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento de CABOS DE COBRE ISOLADOS EM EPR 0,6/1 kV, ou simplesmente, CABOS ISOLADOS DE COBRE, destina-se ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, doravante denominado de CONTRATANTE.

2. REQUISITOS GERAIS

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

Os CABOS ISOLADOS DE COBRE devem ser fornecidos com as seguintes características técnicas:

a) Condutor

As seções nominais dos condutores devem ser fornecida na AFM - Autorização de Fornecimento de Material. As seções padronizadas e demais características são:

• Seções nominais:◦ 10 mm2 ◦ 35 mm2

◦ 50 mm2

◦ 70 mm²◦ 95 mm²◦ 120 mm²

• Condutor: cobre com encordoamento classe 2.• Isolação: 0,1/1 kV• Isolação: composto termofixo à base de borracha etileno propileno (EPR) para

temperatura normal de operação de 900C.• Cobertura: composto termoplástico de polietileno na cor preta.

3. NORMAS

Os CABOS ISOLADOS DE COBRE devem ter projeto, características e ensaios de acordo com as normas da ABNT, exceto quando aqui especificados de outras formas, prevalecendo sempre os termos desta ESPECIFICAÇÃO. As normas a seguir mencionadas não excluem outras, desde que assegurem qualidade igual ou superior e desde que o PROPONENTE faça referência e anexe cópias das mesmas em sua Proposta.

ABNT – NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimentos.

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ABNT – NBR 5456 – Eletricidade geral – Terminologia.ABNT – NBR 5471 – Condutores elétricos – Terminologia.ABNT – NBR 6236 – Madeira para carretéis para fios, cordoalhas e cabos – Especificação.ABNT – NBR 6238 – Fios e cabos elétricos – Envelhecimento térmico acelerado – Método de ensaio .ABNT – NBR 6239 – Fio e cabos elétricos – deformação a quente – Método de ensaio.ABNT – NBR 6241 – Materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos elétricos – ensaio de tração à ruptura – Método de ensaioABNT – NBR 6246 – Fios e cabos elétricos – dobramento a frio – Método de ensaio.ABNT – NBR 6653 – Fitas de aço para embalagem - EspecificaçãoABNT – NBR 6810 – Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos – Método de ensaioABNT – NBR 6814 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica – Método de ensaioABNT – NBR 7040 – Fios e cabos elétricos – Absorção de água – Método de ensaio. ABNT – NBR 7042 – Fios e cabos elétricos – ensaio de retração ao calor – Método de ensaio.ABNT – NBR 7104 – Fios e cabos elétricos – Determinação do teor de negro de fumo e conteúdo de componente mineral em polietileno – Método de ensaioABNT – NBR 7272 – Condutor elétrico de alumínio – Ruptura e característica dimensional – método de ensaio.ABNT – NBR 7291 – Fios e cabos elétricos – resistência à fissuração – Método de ensaio.ABNT – NBR 7292 – Fios e cabos elétricos – ensaio de resistividade volumétrica – Método de ensaio.

4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

Os CABOS ISOLADOS DE COBRE abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO devem ser fabricados e projetados para uso em banco de dutos subterrâneo e câmaras subterrâneas, exposto à ação temporária de água salina. As condições climáticas da região são:

• Altitude máxima..................................................................até 1.000 m• Temperatura mínima anual............................................................15ºC• Temperatura média diária..............................................................30ºC• Temperatura máxima diária...........................................................40ºC• Umidade relativa média anual........................................................95%• Velocidade máxima do vento......................................................30 m/s

5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

• Sistema de Média Tensão em 13,8 kV em delta e secundário em estrela com o ponto neutro aterrado.

• Tensão nominal de Média Tensão em 13,8 kV.• Tensão nominal de Baixa Tensão trifásica em 13,8 KV, sem neutro distribuído.

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• Freqüência em 60 Hz.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 – Condições básicas de fornecimento

Os fios de cobre do condutor devem ter diâmetro uniforme e acabamento industrial isento de fissuras, escamas, rebarbas aspereza, estrias, inclusões e outros defeitos que possam comprometer o desempenho do produto.

A isolação deve ser na cor natural, homogênea, contínua e concêntrica, ficar perfeitamente justaposta sobre a blindagem do condutor, ser de fácil remoção e não aderente a mesma.

A cobertura deve ser na cor preta, homogênea, concêntrica, contínua e apresentar superfície lisa, isenta de trincas, porosidade e materiais estranhos ou contaminantes

6.2 – Especificações

6.2.1 - Condutor

Condutor de cobre eletrolítico de 97,66% a 200C.

6.2.2 – Isolação

A camada isolante deve ser constituída por um composto termofixo extrudado de borracha etileno-propileno (EPR) para cabos 0,6/1 kV kV, isentos de penetração de água.

6.2.3 – Cobertura

A cobertura deve ser constituída por um composto termoplástico (ST7) extrudado, de polietileno (PE) na cor preta, adequado para temperaturas de 700C, no condutor em regime permanente.

7. IDENTIFICAÇÃO

7.1 – Identificação

Nos CABOS ISOLADOS DE COBRE deve constar impresso na sua superfície externa, em alto relevo, ou pintada na cor branca, em intervalos de 50 cm, dados legíveis das suas características básicas, ao longo de todo o seu comprimento.

A identificação deve constar dos seguintes dados impressos:

• Nome ou marca do FABRICANTE.• Tipo ou referência do FABRICANTE.

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• Data de fabricação.• Tipo da isolação.• Tipo da cobertura• Tensão de isolação (V0/V), em kV.

• Seção em mm2.• Material do condutor

8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

a) As propostas devem atender às exigências desta especificação e contar, no mínimo, as seguintes informações:

• Prazo para aprovação de desenhos• Garantia.• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.

b) Juntamente com a proposta o FORNECEDOR deve enviar:

• Lista dos dados dos equipamentos ofertados conforme esta ESPECIFICAÇÃO.• Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.• Condições garantidas de serviço de operação dos CABOS ISOLADOS DE

COBRE• Os proponentes devem indicar claramente em sua proposta, todos os pontos que

apresentem discordância com esta ESPECIFICAÇÃO, identificando os itens e apresentando suas justificativas.

9. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS

Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta, o FORNECEDOR, se solicitado pelo CONTRATANTE, na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, deve submeter a aprovação, antes do início de fabricação, 2 (duas) cópias dos seguintes desenhos:

• Embalagem

Quaisquer desenhos adicionais, considerado de interesse pelo FORNECEDOR e/ou pela CONTRATANTE ou seu representante. Feita a verificação, será devolvida ao FORNECEDOR uma cópia com aprovação para fabricação ou com anotações para modificações. Sempre que houver modificações anotadas na cópia, enviada ao FORNECEDOR, este deve atendê-las e novamente submeter 2 (duas) cópias para aprovação.

De cada cópia aprovada para fabricação o FORNECEDOR deve fornecer 1 (uma) cópia para a CONTRATANTE.A aprovação de qualquer desenho pela CONTRATANTE, ou seu representante, não exime o FORNECEDOR de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento

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correto, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências de encomenda.

É dispensável a apresentação dos desenhos para aprovação pela CONTRATANTE, se esta não solicitar na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, ou desde que sejam verificadas cumulativamente as seguintes condições:

• O FORNECEDOR já tenha tido desenhos de CABOS ISOLADOS DE COBRE aprovados pela CONTRATANTE de mesmas capacidades e demais características elétricas e mecânicas dos que devem ser fornecidos pela Autorização de Fornecimento de Material - AFM. Essa aprovação anterior pode ter sido em decorrência de uma outra AFM ou de cadastramento do FORNECEDOR a pedido do mesmo.

• Os desenhos citados nesta ESPECIFICAÇÃO tenham sido aprovados na sua versão mais atualizada.

10. INSPEÇÃO E ENSAIOS

Os Ensaios de Recebimento compreendem a execução de todos os Ensaios de Rotina e dos Ensaios de Tipo. A CONTRATANTE pode solicitar do FORNECEDOR os Ensaios de Rotina e/ou os Ensaios de Tipo. Os Ensaios de Rotina de Recebimento devem ser realizados pelo FORNECEDOR sem nenhum ônus por parte da CONTRATANTE. Os Ensaios de Tipo somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecido o valor da proposta para realização dos mesmos.

Os Ensaios Especiais de Recebimento, citados nesta ESPECIFICAÇÃO, somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.

Os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização por parte do FORNECEDOR daqueles que julgar necessários ao controle da qualidade do seu produto.

De comum acordo com a CONTRATANTE o FABRICANTE poderá substituir a execução de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento de certificado de ensaio, executado em material idêntico.

Os ensaios a que devem ser submetidos os cabos constam da NBR 7285.

10.1 – Condições gerais

Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do FABRICANTE na presença do inspetor indicado pela CONTRATANTE, por ocasião do recebimento de cada lote, devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verifica se o material fornecido está de acordo com esta especificação.

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No caso de o CONTRATANTE dispensar a inspeção, o FORNECEDOR deve fornecer cópia dos resultados dos ensaios de rotina e especiais, de acordo com os requisitos desta ESPECIFICAÇÃO.

A cópia do certificado dos ensaios de tipo deve ser anexada à proposta, reservando-se a CONTRATANTE o direito de desconsiderar a PROPOSTA que não cumprir este requisito.

O FABRICANTE deve assegurar ao inspetor da CONTRATANTE o direito de se familiarizar em detalhes com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaio, conferir resultados e, em caso de dúvidas efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

O FABRICANTE deve informar à CONTRTADA com antecedência mínima de 15 dias, as datas em que o material estará pronto para os ensaios.

A CONTRATADA se reserva o direito de enviar inspetores, com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e em especial, os ensaios.

De cada carretel deverão ser retirados os corpos de prova do cabo completo, em número e tamanho adequados à execução de todos os ensaios previstos.

Se um corpo de prova for rejeitado em qualquer ensaio, esse deverá ser repetido em dois outros corpos de prova do mesmo carretel.

Ocorrendo nova falha, o carretel será considerado defeituoso.

Nesse caso, caberá ao FABRICANTE prever em cada carretel metragens adicionais de condutor para realização dos ensaio requeridos.

10.2 – Aceitação e rejeição

Antes de qualquer ensaio deve ser realizada uma inspeção visual sobre as unidades da expedição, para verificação das condições estabelecidas nos itens anteriores desta ESPECIFICAÇÃO, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

10.2.1 – Ensaios de rotina e recebimento

Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido no parágrafo anterior, deve ser aplicados os ensaios de rotina.

Devem ser rejeitados de forma individual as unidades de expedição que não cumpram os requisitos especificados.

10.2.2 – Ensaios especiais de recebimento

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Sobre as amostras obtidas conforme critérios estabelecidos nas normas, sendo aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

Se nos ensaios especiais previstos item Ensaios Especiais de Recebimento, com exceção do primeiro, resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra dever rejeitada. Já para os ensaios de tipo (verificação da construção do cabo), se resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória.

11. EMBALAGEM E TRANSPORTE

Os CABOS ISOLADOS DE COBRE devem ser embalados em carretéis de madeira, adequados ao transporte rodoviário, ferroviário ou marítimo, ao armazenamento ao tempo e às operações usuais de manuseio.

As extremidades dos cabos devem ser convenientemente seladas com capuzes de vedação, fita auto-aglomerante, ou com fita adesiva resistente à intempéries a fim de evitar a penetração de umidade durante o manuseio.

Os lances de cabo devem ter comprimento de no mínimo 500 m, a menos que na Autorização de Fornecimento de Material – AFM haja a ressalva explícita a esse respeito. Dentro desses limites, o erro na medição dos comprimentos dos lances em cada carretel, não pode ser superior a 2%.

A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.

O processo de embalagem deve ser de responsabilidade do FORNECEDOR.

Cada volume deve trazer indelevelmente marcadas as seguintes informações:

• Nome do FORNECEDOR.• Identificação completa do conteúdo: • Seção em mm2.• Material do condutor.• Material da isolação.• Material da cobertura.• Tensão de isolamento. • Comprimento do cabo, em metros.• Número de série da unidade.• Número da Autorização do Fornecimento de Material e respectivo item.• Sigla da CONTRATANTE.• Massa bruta do volume em kg.

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CONJUNTO INTERRUPTOR TRIPOLAR – RDS

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento de CONUNTO INTERRUPTOR TRIPOLAR DE TRASFERÊNCIA DE CARGA, ou simplesmente CONJUNTOR INTERRUPTOR, classe 15 kV, a ser utilizado em rede de iluminação pública, destina-se ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ doravante denominado de CONTRATANTE.

Compreende-se nesta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA por CONJUNTO INTERRUPTOR um cubículo metálico em alumínio ou de fibra sintética para uso ao tempo, no interior do qual estão instalados 2 (dois) interruptores tripolares com abertura sob carga em câmara a vácuo, com ajuste manual através de comando elétrico no painel para as posições de intertravamento elétrico nas condições NF/NA (normalmente fechado/normalmente aberto) ou acionamento independente, capacidades de corrente de 600A/15 kV, dotado de relés digitais de sobrecorrente 50/51 e 50/51N, comandos por sensores de corrente, operação motorizada e manual.

2. REQUISITOS GERAIS

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO. Cada projeto diferente devem ser explicado em todos os seus aspectos na proposta. O projeto deve sempre permitir o fácil reparo e substituição das pecas. Todas as unidades de um mesmo item de fornecimento devem ter o mesmo projeto.

2.1 – Definições

Os termos técnicos utilizados nesta ESPECIFICAÇÃO estão definidos na NBR 6935 e nas normas mencionados a seguir:

3. NORMAS E/ OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Para fins de projeto, matéria prima, qualidade, ensaios e normas de fabricação, o equipamento deve satisfazer as condições exigidas nesta ESPECIFICAÇÃO e, no que não contrai esta ESPECIFICAÇÃO, às seguintes normas nas sua revisões mais recentes:

NBR 5370 – Conectores de cobre para condutores elétricos em sistema de potência – Especificação. NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimento na Inspeção por Atributos – Procedimento.NBR 5456 – Eletricidade Geral – terminologia.NBR 5459 – Eletrotécnica e Eletrônica – Manobra, Proteção e Regulagem de Circuitos – Terminologia.NBR 6366 – Ligas de Cobre – Análise Química – Método de Ensaio.

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NBR 6936 – Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão – Procedimento.NBR 7875 – Instrumentos de Medição de Radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz (Padrão CISPR) – Padronização.NBR 7876 – Linhas e Equipamentos de Alta Tensão – Medição de Radiointerferência na 0,15 a 30 MHz – Método de Ensaio.ASTM – B – 545 – Specification for Electrodeposited Coating of Tin. ASTM – D – 1535 – Specifing Color by the Munsell System.ANSI C37.71 – Standard For Subsurface and Vault Load Interrupting Switches.ANSI C37.7 – Standard For Padmounted Load Interrupting Switches.ANSI C57.12.28 – Standard For Padmount Eclousures.IEEE 386 – Standard For Separable Connecgtors and Bushing Interfaces.IEC 265 – International Standards For Load Interrupting Switches.

Para os itens não abrigados pelas normas acima especificadas, o PROPONENTE deve citar em sua proposta, as normas ou suas partes aplicáveis. Caso julgue necessário, a CONTRATANTE pode exigir do PROPONENTE o fornecimento de cópias das normas adotadas por este. Em caso de dúvida ou contradição deve ter primazia esta ESPECIFICAÇÃO, em seguida as normas as normas apresentadas pelo PROPONENTE.

4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

O CONJUNTO INTERRUPTOR abrangido por esta ESPECIFICAÇÃO deve ser fabricado e projetado para uso exterior, instalado em clima tropical, em atmosfera salina, exposto ao sol e chuva, devendo, portanto, receber tratamento adequado para resistir a essas condições climáticas:

• Altitude máxima acima do nível do mar........................................até 1.000 m• Temperatura mínima................................................................................14oC• Temperatura media diária........................................................................30oC• Temperatura máxima..............................................................................40OC• Umidade relativa do ar............................................................superior a 80%• Velocidade máxima do vento...............................................................30 m/s

4.1 – Unidades de Medidas e Idiomas

As unidades de medidas do Sistema Métrico Decimal serão usadas para as referências da PROPOSTA, inclusive descrições técnicas, especificações desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. Quaisquer valores indicados por conveniência, em qualquer outro sistema de medidas, devem ser também expressos em unidades do Sistema Métrico Decimal. As propostas, desenhos, anexos e correspondências devem ser apresentadas em português, espanhol ou inglês.

Após a emissão da Autorização de Fornecimento de Material – AFM, desenhos, cronogramas, manuais de instruções e demais informações devem ser em português.

4.2 – Reajustes e Penalidades

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Conforme Edital de Licitação.

4.3 – Garantia

O PROPONENTE deve indicar claramente em sua PROPOSTA o prazo de garantia e no que consiste a mesma.

O prazo mínimo de garantia, aceito pela CONTRATANTE é de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data de entrega do equipamento em seu almoxarifado, ou 18 (dezoito) meses após sua entrada em operação prevalecendo sempre o prazo que ocorrer primeiro.

A garantia abrange defeitos de projeto, material, fabricação e desempenho do equipamento.

Durante o período de garantia, todos os custos referentes a reparos, substituição de componentes, ensaios, embalagem, carga, descarga, seguro, frete, etc., eventos estes associados ao defeito apresentado pelo equipamento, são de responsabilidade do FORNECEDOR.

4.4 – Manual de Instrução

a) O FORNECEDOR deve fornecer 2 (duas) vias dos respectivos manuais de instruções para todas as fases de instalação, operação, manutenção e ajustes do equipamento e de seus componentes.

b) A CONTRATANTE ou seu Representante Legal pode solicitar instruções adicionais, caso considere as apresentadas insuficientes, ou de qualquer modo insatisfatórias, obrigando-se o FORNECEDOR a fornecê-las a contento.

5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

• Estrela secundário com neutro solidamente aterrado ou através de resistor• Tensão nominal....................................................................................13,8 kV• Máxima tensão de operação..................................................................15 kV• Nível de isolamento (1,2 x 50 s)......................................95 kV (valor de pico)• Freqüência..............................................................................................60 Hz

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 - Características Construtivas

a) O sistema de interrupção sob carga do CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser através de câmara a vácuo.

b) O gancho de fixação do dispositivo de abertura sob carga deve suportar, individualmente, um esforço de tração mecânica de no mínimo 200 daN, aplicado perpendicularmente ao eixo do isolador e no plano do ganho.

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c) O olhal deve suportar uma tração de no mínimo 200 daN, aplicado perpendicularmente ao eixo da lâmina no plano do olhal.

d) O CONJUNTO INTERRUPTOR deverá ser dotado de proteção através relés digitais de sobrecorrente, funções 50/51 e 50/51N, com fonte auxiliar autônoma.

e) O CONJUNTO INTERRUPTOR deverá ser instalado em cubículo metálico em liga de alumínio ASTM 5083 ou de fibra sintética reforçada com dimensões apropriadas a permitir com facilidade a sua manutenção, operação e retirada.

f) O cubículo metálico ou de fibra sintética reforçada do CONJUNTO INTERRUPTOR deverá possuir grau de proteção IP 55.

g) A porta do cubículo metálico ou de fibra sintética reforçada do CONJUNTO INTERRUPTOR deverá possuir um sistema de fechamento especial que impeça a sua abertura sem o uso ferramenta especial, além de um sistema limitador de abertura.

h) Os limitadores deverão proporcionar uma abertura máxima entre 105 e 120 graus, a partir da posição fechada, com travamento automático.

i) Além do sistema de fechamento citado no item anterior, deve-se prever um dispositivo para uso de cadeado.

j) O sistema de dobradiça da porta do cubículo metálico deverá ser instalado para o lado interno do cubículo, impedindo a remoção do seu pino.

k) O cubículo metálico deverá ser construído com uma altura igual ou inferior a 1,80 m.l) O cubículo deverá ter sua instalação tipo pedestal, exposto ao tempo.m) A parte inferior do cubículo deve ser vazada de forma a permitir a entrada dos cabos

condutores.n) A parte inferior do cubículo deve ser montada em todo o seu perímetro sobre um

perfil metálico em U, liga 5083 de alumínio ou de poliester reforçado, através do qual será realizada a sua fixação na base de concreto.

o) A fixação do CONJUNTO INTERRUPTOR junto ao piso deve ser construída com chumbadores zincados por imersão a quente e fornecidos juntamente com os mesmos.

p) Os elementos de fixação usados fixar o cubículo à sua base devem ser de aço inox de alta resistência mecânica.

q) A entrada dos cabos condutores deve ser pela base.r) Os terminais de carga e de fonte do CONJUNTO INTERRUPTOR devem suportar o

uso de acessórios desconectáveis com capacidade de corrente de 200 e 600 A/15 kV e serem compatíveis com os terminais desconectáveis do tipo cotovelo especificados na ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01 – Acessórios Desconectáveis.

s) Os terminais das buchas de entrada (fonte) do CONJUNTO INTERRUPTOR devem ser de 600A/15 kV próprios para a conexão com os terminais desconectáveis de 600 A/15 kV do tipo T (deadbreak) e os terminais de saída (carga) devem ser de 600 A/15 kV fornecidos com um adaptador próprios para a conexão com os terminais desconectáveis do tipo cotovelo de 200 A/15 kV (deadbreak)

t) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser fornecido completo, para pronta utilização, com todos os dispositivos e acessórios montados, fiação instalada, etc.

u) O CONJUNTO INTERRUPTOR deverá ser operado através de motor na tensão de 120 V em corrente alternada. Adicionalmente deve possuir uma alavanca para operação manual.

v) A elevação de temperatura de qualquer parte de chave não deve exceder o limite indicado na Tabela 9 da NBR 6935.

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w) A trava de segurança do CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser equipada com dispositivo apropriado que trave mecanicamente a lâmina na posição fechada, evitando a sua abertura no caso de curto-circuito ou que a lâmina não abra sem nenhum esforço aplicado no olhal.

x) O acesso para operação dos componentes do CONJUNTO INTERRUPTOR deve se dar pela parte frontal com portas abertas. Os componentes não devem ser fixados às portas e sim à estrutura interna do painel.

y) O CONJUNTO INTERRUPTOR com invólucro metálico deve ter a estrutura constituída por um robusto conjunto auto-suportante, fechado, para instalação abrigada em chapa de aço lisa de, no mínimo, 3,083 mm de espessura (N.º 11 MSG).

z) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser separado por meio de uma barreira de chapa metálica ou poliester reforçado.

aa) A barra de aterramento deve possuir terminais adequados para ligação à malha de terra. Os conectores devem ser próprios para ligação em terminais de cabo de cobre. A dimensão desses terminais deve corresponder aos cabos com seção de 50 a 400 mm².

bb) O posicionamento das barras de aterramento deve ser feito de modo a facilitar a montagem e desmontagem dos elementos que compõem o conjunto, durante os períodos de manutenção.

cc) Todas as divisões metálicas entre compartimentos e unidades dos cubículos devem ser devidamente aterradas à barra de aterramento geral.

dd) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve possuir no mínimo 4 contatos auxiliares NF (normalmente fechado) e 4 contatos NA (normalmente aberto).

ee) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve possuir sistema de intertravamento elétrico nas posições NA e NF. Deverá ser permitido, através de um dispositivo manual e automático, desfazer-se, de forma deliberada e com segurança, do intertravamento elétrico, podendo, nesta condição, ser realizada a operação individual em carga de cada interruptor do CONJUNTO INTERRUPTOR.

ff) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve possuir um sistema eficiente de sinalização de fácil identificação das posições de estado de operação, de forma a prevenir manobras equivocadas pelo operador.

gg) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve ter seus interruptores individuais com entrada dos cabos de alimentação pela parte frontal e saída dos cabos pela parte posterior e devem ser dispostos lado a lado formando um único módulo de interrupção e manobra.

6.2 - Características Elétricas

• Corrente nominal........................................................................ 600 A• Tensão máxima de operação....................................................15 kV eficaz.• Capacidade de interrupção sob carga......................................600 A eficaz.• Corrente de corrente fluindo continuamente..............................600 A eficaz.• Capacidade de sobrecarga durante 8 horas..............................900 A eficaz.• Corrente de interrupção simétrica.............................................12,5 kA eficaz.• Corrente de interrupção assimétrica..........................................20 kA pico.• Tensão suportável AC durante 1 minuto...................................35 kV eficaz.

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• Tensão suportável nominal a seco e sob chuva entre terminais e terra, durante 60 segundos, 60Hz............................................................34 kV eficaz.

• Tensão suportável nominal de impulso (1,2 x 50ms) .................95 kV crista.• Frequência nominal....................................................................60 Hz.• Corrente de transferência.......................................................... 1.500 A• Nível de isolamento à freqüência industrial............................... 28 kA• Nível de isolamento à terra e entre fases.................................. 32 kV• Uso.....................................................................................Pedestal/exterior.• Números de pólos/seccionador.......................................................3• Proteção de sobrecorrente: relés digitais 50/51 e 51/51N

7. IDENTIFICAÇÃO DOS INTERRUPTORES:

Cada CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser identificado através de uma placa de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada na parte externa da porta por meio de parafusos ou rebites, com marcações feitas de forma legível e indelével, com letras e números de no mínimo 2 mm de altura, contendo no mínimo as seguintes informações:

• Nome ou marca do FABRICANTE.• A expressão “CONJUNTO INTERRUPTOR”.• Número de série.• Tipo ou modelo de FABRICANTE.• Tensão nominal, em kV.• Corrente nominal, em A.

8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

A PROPOSTA deve atender as exigências do Edital de Licitação e desta Especificação, e conter no mínimo as seguintes informações:

a) Nome do FABRICANTE e código do catálogo.b) Relatórios dos ensaios efetuados em unidade protótipo do tipo similar ao ofertado.c) Termo de garantia.d) Manual de instrução.e) Discordâncias destas ESPECIFICAÇÃO devidamente relacionadas.f) processo de embalagem com indicação de massa e dimensões.g) Desenhos:

• do contorno dos CONJUNTO INTERRUPTOR mostrando as posições dos diversos componentes, dimensões, acessórios, distância de abertura e detalhe de conectores;

• detalhe dos CONJUNTO INTERRUPTOR tripolar, mostrando as câmaras de interrupção;

• detalhe de instalação dos terminais de carga e de fonte constituídos por acessórios desconectáveis;

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• detalhe da inserção dos terminais de fonte e de carga do CONJUNTO INTERRUPTOR tripolar com os Terminais Desconectáveis do Tipo Cotovelo de 200 A e do tipo T de 600 A;

• detalhe da base dos CONJUNTO INTERRUPTOR;• detalhe de dobradiças e fechaduras;

h) desenhos detalhados das diversas partes do CONJUNTO INTERRUPTOR.

9. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS

a) Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta o FORNECEDOR deve submeter à aprovação, antes do início de fabricação, 3 (três) cópias heliografias dos seguintes desenhos:

• desenho de contorno do equipamento, mostrando as posições dos diversos componentes, dimensões, acessórios, distância de abertura e detalhe dos terminais acessórios desconectáveis.

• desenhos detalhados das diversas partes dos CONJUNTO INTERRUPTOR necessário ao seu bom conhecimento e detalhe de fixação dos CONJUNTO INTERRUPTOR, para instalação em base de concreto;

• desenho da placa de identificação;• desenho dos terminais desconectáveis, especificando o tipo de material e

tratamento realizado;• qualquer desenho adicional, considerado de interesse pelo FORNECEDOR e/ou

pela CONTRATANTE ou seu representante.

b) Os desenhos referidos acima devem ser enviados à CONTRATANTE no máximo 20 (vinte) dias após o aceite da Autorização de Fornecimento de Material, contendo inclusive o número da Autorização de Material o número do item e a respectiva quantidade.

c) Uma cópia de cada um dos desenhos deve ser desenvolvida ao FORNECEDOR no prazo de 20 (vinte) dias após o recebimento dos mesmos enquadrados em uma das seguintes hipóteses:• APROVADO;• APROVADO COM RESTRINÇÕES;• NÃO APROVADO.

d) Caso aconteça as hipótese 2 ou 3, o FORNECEDOR deve proceder as modificações indicadas. De cada desenho modificado a CONTRATANTE deve receber novamente 3 (três) cópias para análise. Os prazos para o FORNECEDOR reenviar os desenhos á CONTRATANTE e para esta reanalizá-los devem ser os mesmos constantes na análise dos primeiros desenhos, sendo que neste caso, a data de referência é a devolução da remessa de desenhos anteriores.

e) Quando o FORNECEDOR receber uma cópia aprovada para fabricação, deve fornecer 1 (uma) cópia em escala conveniente. Sempre que forem introduzidas modificações no projeto ou na fabricação do produto encomendado, a CONTATANTE deve ser avisada e, caso as modificações venham a afetar o desenho, o FORNECEDOR deve fornecer 2 (duas) cópias para verificação,

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repetindo-se as operações até o fornecimento de 01 (uma) cópia do desenho modificada.

f) Os desenhos definitivos com carimbo de “CERTIFICADO” devem ser fornecidos 01 (uma) via original obtido a partir de “ploter” ou de impressora gráfica. Os desenhos devem ser arquivados eletronicamente, na forma vetorial com extensão “DWG”, obtidos a partir do “Software AutoCad”. Não são aceitos arquivos obtidos a partir da vetorização de arquivos do tipo “Raster”.

g) A aprovação de qualquer desenho pela CONTRATANTE, não exime o Contratado de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências da encomenda.

h) É dispensável a apresentação dos desenhos para a aprovação pela COMTRATANTE, desde que sejam verificadas cumulativamente as seguintes condições:

• O FORNECEDOR tenha tido nos últimos 24 (vinte e quatro) meses desenhos do CONJUNTO INTERRUPTOR aprovados pela CONTRATANTE de mesma capacidade de corrente e demais características elétricas e mecânicas das que devem ser fornecidos pela Autorização de Fornecimento de Material – AFM. Essa aprovação anterior pode ter sido em decorrência de outra AFM ou de cadastramento do FORNECEDOR a pedido do mesmo.

• Os desenhos na alínea “a” tenham sido aprovados de conformidade com esta ESPECIFICAÇÃO na sua versão mais atualizada.

10. INSPEÇÃO E ENSAIOS

10.1 Generalidades

a) O equipamento deve ser submetido a inspeção e ensaios pelo FABRICANTE, na presença do Inspetor da CONTRATANTE, de acordo com as normas recomendadas e com esta ESPECIFICAÇÃO.

b) A CONTRATANTE, ou seu representante, se reserva o direito de inspetor em ensaiar o equipamento, quer no período de fabricação, na época do embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário.

c) Devem ser propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estiver sendo fabricado o equipamento, local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal qualificado a prestar informações e executar ensaios.

d) O FORNECEDOR deve avisar à CONTRATANTE, ou seu representante, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias, sobre as datas em que o equipamento estiver pronto para inspeção e ensaios.

e) Todos CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser expedido completo.f) O FORNECEDOR deve apresentar, claramente, na sua proposta, os preços para os

ensaios de Tipos.g) A aceitação do equipamento pela CONTRATANTE, ou seu representante, com base

nos ensaios ou nos relatórios que os substituam, não exime o FORNECEDOR de sua responsabilidade em fornecer o equipamento em plena concordância com AFM ou Contratado e com esta Especificação, nem invalida ou compromete qualquer

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reclamação que a CONTRATANTE ou seu representante venham a fazer, baseado na existência de material ou equipamento inadequado ou defeituoso.

h) A rejeição do material, em virtude das falhas constatadas através da inspeção e ensaio, ou de discordância com a AFM, Contrato ou esta Especificação não exime o FORNECEDOR de sua responsabilidade em fornecer o mesmo na data de entrega prometida. Se na opinião da CONTRATANTE, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo FORNECEDOR, na data prometida, ou se tudo indicar que o FORNECEDOR será incapaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a CONTRATANTE reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra parte, sendo o FORNECEDOR considerado infrator e sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

i) O FORNECEDOR deve apresentar um relatório completo sobre os ensaios efetuados em 2 (duas) vias assinadas por um funcionário categorizado e pelo Inspetor da CONTRATANTE. Neste relatório devem constar todos os dados necessários à sua perfeita compreensão, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios e os resultados obtidos nos mesmos.

10.2 Grupos de Ensaios

10.2.1 - Ensaio de Rotina

a) Os ensaios de rotina, executados em todas as unidades de produção, devem ser feitos pelo FABRICANTE em sua fábrica, cabendo ao comprador o direito de designar um Inspetor para assisti-los, não necessariamente na ordem abaixo indicada:

• inspeção visual;• verificação dimensional;• tensão suportável à freqüência industrial à seco;• elevação de temperatura;• operação mecânica;• medição da resistência ôhmica de contato;• ciclos térmicos;• resistência mecânica de gancho e do olhal;• resistência dos isoladores ao impacto;

10.2.2 - Ensaio de Tipo

A CONTRATANTE deve especificar, na Autorização de Fornecimento de Material – AFM, os ensaios desejados e o número de unidades da encomenda sobre as quais devem ser aplicados. No caso de existirem relatórios de ensaios anteriormente executados sobre o CONJUNTO INTERRUPTOR do mesmo projeto, o comprador pode dispensar a execução desses ensaios. Os ensaios de tipos são os ensaios especificados em 9.2.1 e mais os seguintes:

• tensão suportável nominal de impulso atmosférico;• tensão suportável à freqüência industrial sob chuva;

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• resistência mecânica dos isoladores;• corrente suportável de curta duração;• radiointerferência;• análise química da liga de cobre;• porosidade do isolador.

10.2.3 - Ensaio de Recebimento

a) Os ensaios de recebimento compreendem a execução de todos os ensaios de Rotina e os ensaios de Tipo (Este quando solicitados pela CONTRATANTE).b) Os ensaios de recebimento são realizados conforme os métodos especificados nas

normas NBR – 7571 e NBR – 6935. Para os ensaios não mencionados nestas normas, devem ser aplicados os métodos das normas especificadas no item 4 desta ESPECIFICAÇÃO.

c) As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios, devem ser estáveis e estar aferidos por órgãos competentes.

11. ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

a) O CONJUNTO INTERRUPTOR deve ser embalado individualmente e agrupado em paletes de maneira a ficar protegido durante o manuseio, transporte e armazenamento.

b) Cada um dos CONJUNTOS INTERRUPTORES deve estar completo, inclusive com seus conectores e ferragens de fixação.

c) Para fornecedores estrangeiros, o transporte deve ser feito por meio de cofres de carga (containers).

d) Todos os volumes das embalagens finais devem possuir etiquetas de identificação com as inscrições indeléveis contendo os seguintes dados:

• nome do cliente – CONTRATANTE;• material contido – denominação e tipo;• número e item da Autorização de Fornecimento de Material – AFM;• número de estoque conforme nomenclatura CONTRATANTE;• quantidade de peças em cada volume;• massa bruta e líquida em kg;• tensão nominal;• corrente nominal;• nome do FABRICANTE;• nome do FORNECEDOR;

e) Será de responsabilidade do FABRICANTE a embalagem, embarque e transporte desde a saída da fábrica até o local de entrega, indicado pela CONTRATANTE.

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TRANSFORMADOR PEDESTAL 300KVA – RDS

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento de TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO TIPO PEDESTAL, com potência nominal de 300 kVA, ou simplesmente TRANSFORMADORES, classe 15 kV, imersos em óleo isolante, com resfriamento natural, construídos em liga de alumínio e destina-se ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, doravante denominado de CONTRATANTE.

2. REQUISITOS GERAIS

O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

3. NORMAS

Os TRANSFORMADORES devem ter projeto, características e ensaios de acordo com as normas da ABNT, exceto quando aqui especificados de outra forma, prevalecendo sempre os termos desta ESPECIFICAÇÃO.

Para os itens não abrangidos pelas normas ABNT, e por esta ESPECIFICAÇÃO, o FORNECEDOR pode adotar outras normas, quando na falta das normas listadas, devendo ser indicadas explicitamente na proposta as que são utilizadas.

Para fins de projeto, matéria prima, qualidade ensaios e normas de fabricação, os materiais devem satisfazer as condições exigidas nesta ESPECIFICAÇÃO e, no que não contrariem a esta, as seguintes normas nas suas últimas revisões:

NBR 5034 – Buchas para tensões alternadas superior a 1 kV – Especificação.NBR 5356 – Transformador de Potência – Especificação.NBR 5380 – Transformador de Potência – Método de Ensaio.NBR 5405 – Materiais isolantes sólidos – Determinação da rigidez dielétrica sob freqüência industrial – Método de Ensaio.NBR 5416 – Aplicação de cargas em Transformadores de Potência – Procedimentos.NBR 5435 – Bucha para transformadores sem conservador de óleo, tensão nominal 15 kV e 25,8 kV, 160 A – Padronização.NBR 5437 – Bucha para transformadores sem conservador de óleo, tensão nominal 1,3 kV, 160 A, 400 A, 800 A – Padronização.NBR 5438 – Bucha para transformadores sem conservador de óleo, tensão nominal 1,3kV, 250 A a 3150 A – Padronização.NBR 5440 – Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização.NBR 5458 – Eletrotécnica e eletrônica – Transformadores – Terminologia.NBR 5755 – Líquidos isolantes – Determinação de água – Método Karl Fischer – Método de ensaio.NBR 5778 – Refração – Determinação do Índice – Método de ensaio.

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NBR 5779 – Óleos minerais isolantes – Determinação qualitativa de cloretos e sulfatos inorgânicos – Método de ensaio.NBR 6869 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação da rigidez dielétrica (eletrodo de disco) Método de ensaio.NBR 7034 – Materiais isolantes elétricos – Classificação térmica – Classificação.NBR 7036 – Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de distribuição, imersos em líquido isolante – Procedimento.NBR 7037 – Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência em óleo isolante mineral – Procedimento.NBR 7148 – Petróleo e derivados – Determinação da densidade – Método do densímetro – Método de ensaio.NBR 7277 – Medição do nível de ruído de transformadores e reatores – Método de ensaio.NBR 9368 – Transformadores de Potência de tensões máximas até 145 kV – Padronização.NBR 10441 – Produtos líquidos de petróleo – Determinação da viscosidade cinemática e dinâmica – Método de ensaio.NBR 10505 – Óleo mineral isolante – Determinação de enxofre corrosivo – Método de ensaio.NBR 11003 – Tintas – Determinação da aderência – Método de ensaio.NBR 11341 – Produtos de petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e combustão em vaso aberto Cleveland – Método de ensaio.NBR 11343 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de anilina misto – Método de ensaio.NBR 11349 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fluidez – Método de ensaio.NBR 11388 – Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de subestações elétricas – Especificação.NBR 11505 – Gases – Determinação do teor de dióxido de nitrogênio – Reação de gases – Saltzman – Método de ensaio.NBR 12454 – Transformadores de potência de tensão máxima até 36,2 kV e potência de 225 kVA até 3.750 kVA.ANSI-Z55.1 – Gray finishes for industrial apparatus, and equipment.SIS-05.5900 – Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces.ASTM B 117-6/79 – Salt spray (fog) testing.ASTM D 1735/80 – Water for testing of organic coatings.ASTM D 970/79 – Pars red and toluidine red pigments.ASTM D 3359/78 – Heasuring adhesion by tape test.ASTM 523/80 – Test for specular gloss.ASTM 1014/73 – Conducting exterior exposure tests of points on steel.

4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

Os TRANSFORMADRES abrangidos por esta ESPECIFICAÇÃO devem ser fabricados e projetados para uso externo, em atmosfera salina, expostos a ação direta dos raios do sol e de fortes chuvas, devendo, portanto, receber tratamento adequado para resistir essas condições climáticas:

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• Altitude máxima..................................................................até 1.000 m• Temperatura mínima anual............................................................15ºC• Temperatura média diária..............................................................30ºC• Temperatura máxima diária...........................................................40ºC• Umidade relativa média anual........................................................95%• Velocidade máxima do vento......................................................30 m/s

5. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA

Sistema primário em 13,8 kV em delta e secundário em estrela com o ponto neutro aterrado.

• Tensão nominal primária em 13,8 kV.• Tensão nominal secundária trifásica: 380/220 V.• Freqüência em 60 Hz.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 – Características Elétricas

6.1.1 – Potência Nominal

A potência nominal, em kVA, padronizada é de 300 kVA.

6.1.2 – Níveis de Isolamento

Os níveis de isolamento e os espaçamentos mínimos no ar devem estar de acordo com a tabela abaixo:

Tensão Máxima do

Equipamento kV (eficaz)

Tensão Suportável à frequência industrial durante 1 minuto kV

(eficaz)

Tensão Suportável nominal de impulso

Atmosférico kV (eficaz)

Espaçamento Mínimo no ar (mm)

Pleno kV (crista)

Cortado kV (crista)

De fase para terra

De fase para fase

15 3495

110 (A)130

150 (A)130

150 (A)140

170(A)

6.1.3 – Derivações e Relações de Tensões

As relações de tensões devem estar de acordo com a tabela abaixo:

Tensão Máxima do Equipamento (kV)

Derivações N.ºTensões em V

Média Tensão (*) Baixa Tensão (*)

15123

13.80013.20012.600

380 / 220

(*) Ligação: Triângulo

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(**) Ligação: Estrela com neutro acessível

6.1.4 – Freqüência Nominal

A freqüência nominal é de 60Hz.

6.1.5 – Tensão ou Freqüência Diferente das Nominais

Os TRANSFORMADORES devem ser capazes de funcionar com tensão ou freqüência diferente das nominais, nas condições previstas na NBR 5356.

6.1.6 – Perdas, Correntes de Excitação e Tensão de Curto-circuito (75ºC)

Os valores médios de perdas e correntes de excitação devem ser garantidos pelo FABRICANTE em sua proposta, conforme esta ESPECIFICAÇÃO.

As tolerâncias sobre as perdas garantidas para cada transformador são as seguintes:

• Perdas em Vazio............................................................................10%• Perdas Totais....................................................................................6%

A tolerância sobre o valor da corrente de excitação garantida para cada TRANSFORMADOR é de 20%. Para Os TRANSFORMADORES de um mesmo lote sob inspeção, a média das perdas em vazio ou totais e a média dos valores percentuais das correntes de excitação não deve exceder o valor garantido pelo proponente.

A tensão de curto-circuito deve corresponder os valores prescritos nesta ESPECIFIÇÃO. A tolerância sobre a impedância percentual garantida para cada TRANSFORMADOR será 7,5%.

6.1.7 – Diagramas Fasoriais dos Transformadores

Tensão Máxima do Equipamento Fase-Fase

(kV)

Ligação

PrimárioSecundário (2 buchas

terminais)

15

H3

H1

H2

X2X1H0X3

6.1.8 – Deslocamento Angular

O deslocamento angular dos transformadores deve ser 30º, com as fases do lado da tensão inferior atrasada em relação as correspondentes ao lado da tensão superior.

6.1.9 – Diagramas de Ligação dos TRANSFORMADORES

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O diagrama de ligação de cada TRANSFORMADOR deve vir impresso em sua placa de identificação.

6.1.10 – Elevação de Temperatura

A elevação de temperatura média dos enrolamentos sobre a temperatura ambiente não deve exceder 55ºC.

Os TRANSFORMADORES devem ser projetados de modo que a elevação do ponto mais quente do enrolamento sobre a temperatura ambiente não seja superior a 65ºC.

6.1.11 – Características de curto-circuito

Os TRANSFORMADORES devem ser capazes de suportar, sem sofrer danos, os efeitos mecânicos e térmicos causados por curto-circuito nos terminais secundários, com tensão nominal aplicada nos terminais primários, na seguinte condição:

a) O valor da corrente simétrica rms deve ser igual a 25 vezes a corrente básica, com duração máxima de 2 segundos.

A corrente básica é a corrente que corresponde a potência básica, que nos TRANSFORMADORES imersos em óleo com resfriamento natural, é a potência nominal.

6.2 – Características Construtivas

Os TRANSFORMADORES deverão ser constituídos de 4 (quatro) partes:

a) TanqueLocal onde devem ser instaladas as partes ativas e o líquido isolante.

b) Cubículo de Média TensãoLocal onde devem ser instalados e fornecidos pelo FORNECEDOR os seguintes componentes:

• 3 (três) buchas de média tensão.• 3 (três) suportes para fusíveis do tipo baioneta.• 3 (três) fusíveis de expulsão do tipo baioneta para corrente nominal de 25 A,

capacidade simétrica de interrupção mínima de 15 kA.

O Cubículo de Média Tensão deve possuir um dispositivo especial de intertravamento com o Cubículo de Baixa Tensão, de sorte que o seu acesso somente deve ser realizado após a abertura do cubículo de baixa tensão.

O Cubículo de Baixa Tensão deve possuir um dispositivo especial de chave e cadeado que deve constituir o único meio que permita o seu acesso. No interior do Cubículo de Média Tensão deve conter o dispositivo de intertravamento com o Cubículo de Baixa Tensão.

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c) Cubículo de Baixa TensãoLocal onde devem instalados e fornecidos pelo FORNECEDOR os seguintes componentes:

• 4 (quatro) buchas de baixa tensão e os respectivos terminais.• 1 (um) interruptor tripolar com abertura em carga de 630 A/500 V, capacidade

térmica de 10 kA para 1 s, capacidade dinâmica de 25 kA• 6 (seis) fusíveis de alta capacidade de ruptura (60 kA) do tipo NH, conectados ao

interruptor, conforme desenho no Anexo.

d) Cubículo de Medição e Comando de Iluminação PúblicaLocal onde devem instalados e fornecidos pelo FORNECEDOR os seguintes componentes:

• 1 (um) disjuntor tripolar termomagnético de 120A/600 V, capacidade de interrupção 20 kA, com faixa de ajuste na unidade térmica e magnética, tipo tropicalizado, calibrado à temperatura de 500C.

• 12 (um) disjuntores monopolares termomagnético de 20A/600 V, capacidade de interrupção 15 kA, com ajuste fixo das unidades térmicas e magnéticas, tipo tropicalizado, com temperatura de ajuste de 500C.

• 1 (um) contactor tripolar, corrente nominal permanente de 120 A/600 V, categoria AC1.

• Relé de tempo do tipo estático com faixa de ajuste 0 a 30 s.

6.2.3 – Materiais Isolantes

Os materiais isolantes dos TRANSFORMADORES devem ser da classe A (105ºC). As características de amostra do óleo mineral isolante tipo B, retirada dos TRANSFORMADORES, sem tratamento prévio, devem estar de acordo com esta ESPECIFICAÇÃO e com NBR 5356.

6.2.4 – Chapa do Tanque e Radiadores

O tanque dos TRANSFORMADORES deve ser construído em liga de alumínio ASTM 5083.

Os radiadores dos TRANSFORMADORES devem ser construídos em liga de alumínio ASTM 6063.

Todas as soldas devem ser continuas e contornarem toda a peça soldada para evitar frestas.

O tanque deve ser do tipo selado.

A parte superior do tanque deve ser inclinada o suficiente para evitar o acúmulo de água.

6.2.5 – Localização e Dimensionamento dos Componentes

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6.2.5.1 – Buchas e Terminais

a) As buchas de média tensão deverão ser do tipo moldado em epóxi, ou outro material compatível, e deverão ser adaptáveis para conexão com os terminais do tipo desconectável para corrente de 200 A.b) As buchas de média tensão deverão ser do tipo deadbreak, não permitindo abertura em carga do transformador, através do terminal desconectável do tipo cotovelo.c) As buchas de média tensão deverão ser compostas da bucha cavidade de inserção e do inserto de bucha formando a bucha integral que deve interfacear com o conector terminal do tipo cotovelo, conforme mostrado no desenho do Anexo.

Características Elétricas das Buchas

AT (*)BT (**)

75 e 300 kVA

Tensão Nominal 15 kV 1,3 kV

Corrente Nominal 200 A 800 A

Tensão Aplicada 60Hz, 1 minuto a seco e sob chuva

34 kVef 10 kVef

Tensão Suportável de Impulso Atmosférico (TSI)

110 kVcr 30 kVcr

Corrente eficaz de fechamento em defeito, valor simétrico

10 kA 15 kA

Corrente nominal de curta duração para 1s

15 kA 25 kA

(*) Conforme ANSI/IEE STD 386 – 1985(**) Conforme NBR 5437

d) As buchas terminais de média tensão devem ser montadas no interior do Quadro de Média Tensão do TRANSFORMADOR e devem ser em número de 3 (três) unidades, conforme desenho no Anexo.e) As buchas terminais de média tensão devem ser montadas na disposição conforme desenho no Anexo.f) As buchas terminais de baixa tensão devem ser montadas no interior do Quadro de Baixa Tensão do TRANSFORMADOR, conforme desenho do Anexo.g) Os conectores terminais de baixa tensão devem ser de liga de cobre estanhado podendo ser neles conectados tanto condutores de cobre como de alumínio.h) As buchas terminais de média tensão devem ser montadas obedecendo a indicação H1 – H2 – H3 de conformidade com o desenho no Anexo.As buchas terminais de baixa tensão devem ser montadas obedecendo a indicação H1 – H2 – H3 de conformidade com o desenho no Anexo.i) Os terminais das buchas de baixa tensão dos TRANSFORMADORES de 300 kVA devem ser do tipo barra, com 4 furos NEMA e providos de conectores terminais de 4 parafusos, para 4 cabos de cobre ou de alumínio.

6.2.5.2 – Orelhas de Suspensão

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São em número de duas. Devem ser soldadas na parede na parte superior do TRANSFORMADOR, de maneira que o cabo de aço utilizado na suspensão tenha resistência, dimensões e formato suficientes e adequados para permitir o içamento e a locomoção dos TRANSFORMADORES, sem lhe causar danos, inclusive na pintura e nas buchas.

6.2.5.3 – Abertura para Inspeção

a) Os TRANSFORMADORES devem possuir uma abertura de inspeção, no formato circular ou retangular com abertura mínima de 220 mm, localizada na parte superior do transformador.b) A abertura de inspeção deve ter ressaltos para evitar acumulo e penetração de água e ser fechada com uma tampa fixada aos TRANSFORMADORES por meio de um parafuso central.

6.2.6 – Óleo Mineral Isolante

a) Os TRANSFORMADORES devem ser fornecidos com o óleo mineral isolante tipo B na quantidade necessária e com as características indicadas nesta ESPECIFICAÇÃO.b) Os TRANSFORMADORES devem ter uma linha indelével indicativa do nível de óleo mineral isolante a 25ºC, pintada em cor contrastante com a pintura interna, localizada na parte interna do tanque, de maneira que seja visível através da abertura para inspeção.

6.2.7 – Dispositivos de Aterramento

Deve ser um conector próprio para ligação de condutores de cobre de diâmetro 3,2 mm a 16,6 mm, preso por meio de um parafuso de rosca M-12x1,75.

6.2.8 – Fixação e Suspensão da Parte Ativa

a) A fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita através de dispositivos laterais, de maneira a facilitar sua retirada e recolocação no tanque. b) Os olhais para suspensão da parte ativa devem ser em número de dois ou mais a estar localizados na parte superior do núcleo, de modo a manter, durante a suspensão, o conjunto na vertical.

6.2.9 – Núcleo

a) O núcleo deve ser construído de chapas de aço silício de granulação orientada, laminadas a frio, de reduzidas perdas e alta permeabilidade.b) Devem ser previstos meios mecânicos que impeçam o afrouxamento das lâminas devido vibração.c) Para fins de aterramento, o núcleo deve ser ligado ao tanque dos TRANSFORMADORES.

6.2.10 – Enrolamento

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a) Os enrolamentos dos TRANSFORMADORES devem ser contínuos de cobre, com gradiente de tensão máxima de 3.450 V. b) Os TRANSFORMADORES devem ser projetados e construídos para resistirem sem sofrerem danos, aos efeitos mecânicos e términos causados por curtos-circuitos externos de acordo com o indicado nesta ESPECIFICAÇÃO. A classe de tensão deve ser de 15 kV e a Tensão Suportável de Impulso (TSI) igual a 95 kV.c) O material isolante deve ser da classe de 105ºC.

6.2.11 – Estrutura de Apoio

A parte inferior dos TRANSFORMADORES deve ter uma estrutura que assegure uma distância mínima de 50 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio dos TRANSFORMADORES.

6.2.12 – Acessórios

Os TRANSFORMADORES devem possuir, no mínimo, os seguintes acessórios:

• Válvula de drenagem.• Comutador de derivação com tapes 12.600 – 13.200 – 13.800 V.• Indicador do nível de óleo do tipo coluna instalado no armário de Baixa Tensão.• Válvula de alívio de pressão.• Termômetro de temperatura do óleo, do tipo sem contato.

7. IDENTIFICAÇÃO

7.1 – Placa de Identificação

a) A placa de identificação deve ter o formato A6 (105 mm x 148 mm), sendo que os dados impressos na placa devem ser legíveis e sua disposição deve permitir a sua leitura com facilidade. Deve estar localizada no Cubículo de Média Tensão, conforme mostrado no desenho do Anexo.b) A placa deve ser em liga de alumínio 6351 anodizado, com espessura mínima de 0,8 mm ou de aço inoxidável com espessura mínima de 0,5 mm.c) A placa deve ser fixada com rebites do mesmo material, em um suporte com base que impeça a deformação da mesma, soldado ao tanque ou nos radiadores, exceto quando o radiador for em chapa, condições em que não é permitida sua fixação.

7.2 – Identificação da Tampa e do Núcleo

O número de série constante da placa de identificação deve ser marcado indelevelmente na lateral do tanque, com altura dos caracteres não superior a 7 mm. Deve ser colocado também no núcleo de forma visível e indelével.

7.3 – Codificação

Para codificação dos TRANSFORMADORES devem ser observadas as seguintes recomendações:

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7.3.1 – Terminais externos de MT e BT

Os terminais externos devem ser marcados indelevelmente com esmalte sintético rápido, devendo a altura dos caracteres ser não inferior a 30 mm.

8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

As propostas devem atender às exigências desta ESPECIFICAÇÃO e contar, no mínimo, as seguintes informações:

• Prazo para aprovação de desenhos.• Garantia.• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.

8.2 - Juntamente com a proposta o FORNECEDOR deve enviar

a) Lista dos dados dos equipamentos ofertados conforme esta ESPECIFICAÇÃO.b) Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.c) Condições garantidas de serviço de operação dos TRANSFORMADORES

• Altitude acima do nível do mar: 1.000 m• Temperatura mínima anual: 150C• Temperatura média anual: 300C• Temperatura média diária: 400C• Velocidade máxima do vento: 30 m/s• Pressão máxima do vento: 700 pa.• Umidade relativa do ar em média anual: acima de 80%.

Os PROPONENTES devem indicar claramente em sua proposta, todos os pontos que apresentem discordância com esta ESPECIFICAÇÃO, identificando os itens e apresentando suas justificativas.

9. APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS

a) Independentemente dos desenhos fornecidos com a proposta, o FORNECEDOR, se solicitado pelo CONTRATANTE, na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, deve submeter a aprovação, antes do início de fabricação, 2 (duas) cópias dos seguintes desenhos:

• Desenho de contorno do equipamento mostrando a localização das peças, acessórios, dimensões e distâncias.

• Desenhos da placa de identificação.• Desenhos das buchas mostrando dimensões, detalhes de montagem,

características físicas e elétricas.• Desenhos detalhados nas diversas partes dos TRANSFORMADORES,

necessários ao seu bom conhecimento.

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b) Quaisquer desenhos adicionais, considerado de interesse pelo FORNECEDOR e/ou pela CONTRATANTE ou seu representante. Feita a verificação, será devolvida ao FORNECEDOR uma cópia com aprovação para fabricação ou com anotações para modificações. Sempre que houver modificações anotadas na cópia, enviada ao FORNECEDOR, este deve atendê-las e novamente submeter 2 (duas) cópias para aprovação.

c) De cada cópia aprovada para fabricação o FORNECEDOR deve fornecer 1 (uma) cópia reproduzível.

d) A aprovação de qualquer desenho pela CONTRATANTE, ou seu representante, não exime o FORNECEDOR de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências de encomenda.

e) É dispensável a apresentação dos desenhos para aprovação pela CONTRATANTE, se esta não solicitar na sua Autorização de Fornecimento de Material - AFM, ou outro documento equivalente, ou desde que sejam verificadas cumulativamente as seguintes condições:

• O FORNECEDOR já tenha tido desenhos de TRANSFORMADORES aprovados pela CONTRATANTE de mesmas potências e demais características elétricas e mecânicas dos que devem ser fornecidos pela Autorização de Fornecimento de Material - AFM. Essa aprovação anterior pode ter sido em decorrência de uma outra AFM ou de cadastramento do FORNECEDOR a pedido do mesmo.

• Os desenhos citados na alínea “a” tenham sido aprovados de conformidade com esta ESPECIFICAÇÃO na sua versão mais atualizada.

10. PINTURA

Logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser removidas através de processo adequado.

Logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser removidas através de jateamento abrasivo com granalha de aço ao metal branco, padrão visual As 2 ½ da norma SIS 05-5900.

Todas as chapas de alumínio do tanque devem sofrer um tratamento especial contra corrosão. O FORNECEDOR deverá descrever claramente em sua Proposta o tipo de tratamento que será efetuado.

No tanque de alumínio, tanto as superfícies internas com externas, será aplicada uma capa de “wash primer” de espessura entre 10 e 15 µ m., antes da pintura acabada, não se permitindo pinturas que contenham óxidos de chumbo e cromatos.

O tanque de alumínio deve ser pintado na cor verde claro e deve ter alto grau de aderência.

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A parte externa do TRANSFORMADOR deve receber uma pintura de base anti-corrosiva com 80 µ m de espessura. Na pintura de superfície poderá ser utilizada a tinta epóxi, poliuretano ou acrílica.

11. INSPEÇÃO E ENSAIOS

a) Os Ensaios de Recebimento compreendem a execução de todos os Ensaios de Rotina e dos Ensaios de Tipo. A CONTRATANTE pode solicitar do FORNECEDOR os Ensaios de Rotina e/ou os Ensaios de Tipo. Os ensaios de Rotina devem ser realizados pelo FORNECEDOR sem nenhum ônus por parte da CONTRATANTE. Os Ensaios de Tipo somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.b) Os Ensaios Especiais, citados no Item 11.2.3 desta ESPECIFICAÇÃO, somente devem ser realizados pelo FORNECEDOR mediante solicitação expressa da CONTRATANTE após conhecida o valor da proposta para realização dos mesmos.c) Os Ensaios de Aceitação, citados no Item 11.2.4 desta ESPECIFICAÇÃO, devem ser realizados pelo FORNECEDOR, mediante solicitação da CONTRATANTE, e seu custo deve estar incluído na PROPOSTA do FORNECEDOR.

11.1 – Generalidades

a) Os TRANSFORMADORES devem ser submetidos à inspeção e ensaios pelo FORNECEDOR, na presença do Inspetor da CONTRATANTE.b) A CONTRATANTE, ou seu representante, se reserva o direito de inspecionar e ensaiar o equipamento quer no período de fabricação, na época do embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário.c) Devem ser propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estiver sendo fabricado o equipamento, local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal qualificado a prestar informações e executar ensaios.d) O FORNECEDOR deve avisar à CONTRATANTE, ou seu representante, com antecedência de 15 (quinze) dias, sobre as datas em que o equipamento estiver pronto para inspeção e ensaios.e) Todos os TRANSFORMADORES devem ser expedidos completos, com todas as suas partes, inclusive óleo isolante no nível adequado e a com ligação na derivação de Média Tensão no tape de tensão indicado no Item 5 (b) desta ESPECIFICAÇÃO. Caso contrário será especificado na Autorização de Fornecimento de Material – AFM.f) O FORNECEDOR deve apresentar, claramente, na sua proposta, os preços para os ensaios especiais.g) A aceitação dos TRANSFORMADORES pela CONTRATANTE, ou seu representante, com base nos ensaios ou nos relatórios que os substituam, não exime o FORNECEDOR de sua responsabilidade em fornecer os TRANSFORMADORES em plena concordância com a Autorização de Fornecimento de Material – AFM ou Contrato e com esta ESPECIFICAÇÃO, nem invalida ou compromete qualquer reclamação que a CONTRATANTE, ou seu representante venha a fazer, baseada na existência de material ou equipamento inadequado ou defeituoso.h) A rejeição do material, em virtude das falhas constatadas através da inspeção e ensaio, ou de discordância com a Autorização de Fornecimento de Material – AFM, Contrato ou esta ESPECIFICAÇÃO não exime o FORNECEDOR de sua

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responsabilidade em fornecer o mesmo na data de entrega prometida. Se, na opinião da CONTRATANTE, a rejeição tornar impraticável a entrega pelo FORNECEDOR, na data acordada, ou se tudo indicar que o FORNECEDOR será incapaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a CONTRATANTE reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra parte, sendo o FORNECEDOR considerado infrator e sujeito as penalidades aplicáveis ao caso.i) O FORNECEDOR deve apresentar um relatório completo sobre os ensaios efetuados em 2 (duas) vias assinadas por um funcionário categorizado e pelo Inspetor da CONTRATANTE. Neste relatório devem constar todos os dados necessários a sua perfeita compreensão, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios e os resultados obtidos nos mesmos.

11.2 – Grupos de Ensaios

Os ensaios devem ser executados de acordo com a NBR 5380.

11.2.1 – Ensaios de Rotina

Os ensaios de rotina devem ser feitos pelo FORNECEDOR em sua fábrica, ou Laboratório indicado pelo FORNECEDOR, cabendo ao CONTRATANTE o direito de designar um inspetor para assisti-los.

Os ensaios de rotina, executados em todas as unidades de produção, são os seguintes:

• Resistência elétrica dos enrolamentos.• Relação de tensões.• Resistência do isolamento.• Polaridade.• Deslocamento angular e seqüência de fase.• Perdas (em vazio e em carga).• Corrente de excitação.• Tensão de curto-circuito.• Tensão suportável nominal a freqüência industrial (tensão aplicada).• tensão induzida.• Verificação do funcionamento de acessórios.

Os ensaios de estanqueidade e resistência a pressão, devem ser executados por amostragem e mediante acordo entre FORNECEDOR e CONTRATANTE.

11.2.2 – Ensaios de Tipo

A CONTRATANTE deve especificar na Autorização de Fornecimento e Material - AFM, os ensaios desejados. Serão efetuados em um TRANSFORMADOR representativo. No caso de existirem resultados de ensaios anteriormente executados sobre transformadores do mesmo projeto, o CONTRATANTE pode dispensar a execução desses ensaios.

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• Os ensaios de tipo são os seguintes:• Os ensaios especificados no item 11.2.1 alínea “b”.• Fator de potência do isolamento.• Elevação de temperatura.• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (TSI).• Nível de ruído.• Nível de tensão de radiointerferência.

11.2.3 – Ensaios Especiais

Os ensaios especiais são os seguintes:

• Ensaio de curto-circuito.• Medição da impedância de seqüência zero.• Medição dos harmônicos na corrente de excitação.• Analise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante.

11.2.4 – Ensaio de Aceitação

Destinado a aceitar o resultado final nos TRANSFORMADORES prontos para embarque. Deve ser realizado numa amostra escolhida pelo inspetor, dos TRANSFORMADORES prontos para embarque.

Os ensaios de aceitação são os mesmos que os ensaios de rotina, mais os seguintes:

• Ensaio de resistência de isolamento.• Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão.• Rigidez dielétrica no óleo isolante.• Espessura e aderência da pintura.

Caso alguma unidade falhe em quaisquer dos ensaios relacionados, uma outra amostra com o mesmo número de unidades da primeira, deve ser escolhida e submetida a todos os ensaios de aceitação, não se admitindo, no entanto, nenhuma falha, sob pena de rejeição do lote.

Os ensaios de aceitação são realizados conforme os métodos especificados nas normas as ABNT, NBR 5356 e NBR 5380. Para os ensaios não mencionados nestas normas, devem ser aplicados os métodos da norma especifica constante nesta ESPECIFICAÇÃO.

12. EMBALAGEM E TRANSPORTE

a) Os TRANSFORMADORES devem ser embalados em volumes adequados ao tipo de transporte utilizado, contendo cada volume, uma unidade completa, inclusive com seus conectores.b) A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.

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c) Cada volume deve trazer indelevelmente marcadas as seguintes informações:• Nome do FABRICANTE.• Identificação completa do conteúdo. • Número da Autorização do Fornecimento de Material - AFM e respectivo item.• Sigla da CONTRATANTE• Massa bruta do volume em kg.

Os TRANSFORMADORES devem ser entregues conforme Autorização de Fornecimento de Materiais.

ANEXOS - TABELASTABELA 1 – Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito.

Potência (kVA)

Tensão de curto-circuito

75ºC (%)75300

3,54,5

TABELA 2 – Características do Óleo Mineral Isolante Tipo B

CARACTERÍSTICAS (a)MÉTODO DE

ENSAIOUNIDADE

VALORES GARANTIDOS

MÍNIMO MÁXIMODensidade 20/4ºC.(B) NBR 7148 - - 0,860

Viscosidade cinemática (C)

A 20ºCNBR 10441 Mm²/s -

25,0A 40ºC 12,0A 100ºC 3,0

Ponto de fulgor (B) NBR 11341 ºC 140 -Ponto de fluidez (B) NBR 11349 ºC - -12Índice de neutralização (B) MB 101 MgkOH/g - 0,03Tensão interfacial a 25ºC (B) NBR 6234 MN/m 40Cor MB 351 - - 1,0Teor de água NBR 5755 Mg/kg - 35Enxofre corrosivo NBR 10505 - AusenteEnxofre total ASTM D 1552 % massa 0,30Ponto de anilina (B) NBR 11343 ºC 85 91Rigidez dielétrica (B) NBR 6869 KV 30 -

IEC 156 42 -Índice de refração a 20º NBR 5778 - 1,469 1,478Fator de potência a 25ºCFator de potência a 100ºCFator de dissipação (tgδ) a 90ºC (D)

ASTM D 924ASTM D 924 IEC 247

% -0,050,500,40

Teor inibidor de oxidação DBPC/DBP

ASTM D 2668 - Não-detectável

Teor de carbonos aromáticos ASTM D 2140 % 7,0 -

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Estabilidade à oxidação (E)Índice de neutralizaçãoBorra

IEC 74IEC 74IEC 74

mg/kOH/gmg/kOH/g%massa

---

0,400,400,10

Fator de dissipação a 90ºC IEC 247 % - 20

NOTAS:

Antes de se iniciar a inspeção, o FORNECEDOR deve apresentar ao Inspetor, certificado com os valores de todas as características do produto oferecido contidas nesta tabela.

Esses ensaios devem ser efetuados pelo FORNECEDOR, na presença do Inspetor, em amostra retirada dos tambores ou tanques, bem como os demais ensaios, se julgado necessário.

O ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre a citadas.

Esta ESPECIFICAÇÃO requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de potência a 100ºC pelo método ASTM D 924, ou ao fator de dissipação a 90ºC pelo método IEC 247. Esta ESPECIFICAÇÃO não exige que o óleo isolante atenda aos limites medidos por ambos os métodos.

O ensaio do fator de dissipação a 90ºC, do óleo oxidado pelo método IEC 74, é realizado conforme IEC 247 e após preparação desse óleo feita de acordo com o item 10.4.1 do método de ensaio IEC (Central Office) 56.

INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA

Obs.: as informações serão dadas apenas para o transformador de 300 kVA (em negrito)

DESCRIÇÃO TIPO CONTRATANTE PROPOSTA1. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS PARA TRASFORMADORES TRIFÁSICOS

1.1 - Potência nominal (kVA)75 75

300 3001.2 - Tensão máxima do equipamento (kV)

7515

300

1.3 - Polaridade75

Subtrativa300

1.4 - Ligação no primário

75 H2

H1 H3

300

-

1.5 - Ligação no secundário75 X0

X2 X1 X3

300-

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1.6 - Derivações Primárias (V)75 13:800; 13:200;

12:600300

1.7 - Derivações Secundárias (V)75

380/220300

1.8 - Tensão suportável nominal a freqüência industrial durante 1 minuto -kV

75 34

300

1.9 - Tensão suportável de impulso atmosférico, onda plena (kV)

7595

3001.10 - Tensão suportável de impulso atmosférico, onda cortada (kV)

75105

3001.11 - Tensão de curto-circuito a 75ºC (%)

75 3,54,5300

1.12 - Perdas máximas (W)

Em vazio

TotaisEm

vazioTotais

75 330 1.100300 1.120 4.480

1.13 - Corrente de excitação máxima (%)

75 2,9300 2,4

1.14 - Tensão máxima de radiointerferência – TRI (µV)

75250

300

2 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS TERMINAIS E BUCHAS2.1 - Tensão nominal – lado primário – AT (kV)

7515

3002.2 - Tensão nominal – lado secundário – BT (kV)

751,3

300

2.5 - Tensão aplicada 60Hz durante 1 minuto a seco sob chuva (kV eficaz)

AT BT AT BT

7560 10

300

2.6 - Tensão suportável de impulso atmosférico (kV eficaz)

AT BT AT BT75

150 30 300

2.7 - Espaçamento mínimo no ar (mm)

Fase- Terra

Fase- Fase

Fase- Terra

Fase- Fase

75130 140

3003 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS3.1 - Material isolante Tipo A (105ºC)

3.2 - Óleo

Mineral isolante tipo B conforme tabela 3 desta Especificação e NBR 5356

3.3 - Chapa do tanque (material)Liga de alumínio 5083 ASTM

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3.4 – Chapa dos radiadoresLiga de alumínio 6063 ASTM

3.5 - Fixação da tampaAtravés de dispositivos adequados e imperdíveis (parafusos).

3.6 - Fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque

Através de dispositivos laterais para facilitar sua retirada e recolocação no tanque

3.7 - Estrutura de apoio

A parte inferior do transformador deve ter estrutura de apoio que assegure uma distância mínima de 50 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador, ou rodas orientáveis.

3.8 - Material das buchas de BT

Em porcelana vitrificada, vidrado marrom com as características conforme esta Especificação

3.9 - Orelhas de suspensão

Em número de 2, soldadas na parte superior do tanque e de acordo com esta Especificação

3.10 - Abertura para inspeção

Em formato circular ou retangular com abertura mínima de 220 mm ±2% localizada na tampa do transformador e de acordo com esta Especificação

3.11 - Conectores terminais de BT

Em liga de cobre e estanhados permitindo o uso de condutores de cobre ou alumínio com bitolas, de acordo com esta Especificação

3.12 - Dispositivo de aterramento

Conector para condutores de cobre ou alumínio com diâmetros de 3,2 mm a 10,5 mm, preso por parafuso de rosca M12x1,75

3.13 - Sistemas de comutação

Comando tipo rotativo, com mudança simultânea em todas as fases, para operação sem tensão

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3.14 - Placa de identificação

Formato A6 (105x148m) em liga de alumínio 6351, anodizado, com espessura mínima de 0,8 mm ou em aço inoxidável com espessura de 0,5 mm. Conforme esta Especificação.

3.15 - Ensaios de rotina e de tipo

Todos os ensaios previstos nesta Especificação e de acordo com NBR 5380

3.16 - Pintura (acabamento)Conforme esta Especificação

3.17 - Indicação do nível do óleoConforme esta Especificação

3.18 - Núcleo

Construído em chapas de aço silício de granulação orientada a laminadas a frio

3.19 - Codificação de terminaisConforme esta Especificação

CADERNO DE ENCARGOS - RDS

1. INTRODUÇÃO

Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer a empresa instaladora da REDE DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA de média e baixa tensão, denominada de CONTRATADA e ao GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ, denominado de CONTRATANTE, relativa à mão de obra a ser empregada nos serviços elétricos e de obra civil.

2. REQUISITOS GERAIS

A mão-de-obra deve incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta ESPECIFICAÇÃO.

3. NORMAS E/ OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Para fins desta ESPECIFICAÇÃO devem ser obedecidos todos os requisitos estabelecidos na NR-10 do Ministério do Trabalho e nas normas publicadas pela ABNT ou outras normas internacionais reconhecidas no Brasil.

NBR 5370 – Conectores de cobre para condutores elétricos em sistema de potência – Especificação.

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4. CONDIÇÕES DE SERVIÇO

O CONTRATANTE deve fornecer aos seus funcionários envolvidos na execução do Projeto todas as condições de segurança e higiene do trabalho previstos na NR-10.

5. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

Serão definidos todos os serviços que devem ser executados na construção da rede subterrânea de média e baixa tensão, acompanhado dos procedimentos mínimos de qualificação da mão de obra empregada pelo CONTRATADO.

5.1. Construção das caixas de passagem e derivação

Compreende por caixas de passagem e derivação todas as caixas de concreto armado identificadas no Projeto Executivo e devidamente nomeadas e codificadas no manual de Padrão de Estruturas.

• Todas as caixas de concreto poderão ser de construção preformada ou moldadas no local da construção com ferragens e dimensões de acordo com o Projeto Executivo.

• As caixas devem ser plenamente escoradas com pranchões de 20 cm de espessura.

• As juntas das laterais e fundo das caixas de concreto devem cimentadas e impermeabilizadas.

• As caixas de concreto que sejam submetidas à pressão do lençol freático devem ter as caixas de drenagem fechadas e impermeabilizadas, ficando a hás de terra abaixo da laje de fundo.

• As tampas principais das caixas de concreto, assentadas conforme definidas no Padrão de Estruturas, devem ser impermeabilizadas.

• As tampas de entrada de pessoas devem ser de ferro fundido providas de dispositivos de lacre a serem previamente aprovados pela COELCE – Companhia Energética do Ceará.

5.2 – Instalação dos dutos

5.2.1 – Abertura de vala

• A largura da vala é determinada pelo tipo de banco de dutos apresentado no Projeto.

• A vala deve ser escavada sobre a linha marcada tendo as paredes perpendiculares até atingir a profundidade necessária, considerando as indicações do Projeto.

• Sempre que o terreno for de baixa resistência, deve ser previsto um escoramento pleno, com pranchas de 20 mm de espessura.

• Um espaçador de 75 x 75 mm deve ser colocado a cada 2 m para escoramento das pranchas. O material escavado deve ser depositado afastado pelo menos de 50 cm da borda da escavação.

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• O fundo da vala deverá ser uniformemente desbastado.• Em terrenos de baixa capacidade de sustentação, e nos casos em que a vala foi

reenchida, deve-se compactar o seu fundo.• A vala, nos dois lados de banco de dutos, deverá acompanhar, tanto

horizontalmente quanto verticalmente, o alinhamento dos dutos, por uma extensão de 2 m antes de iniciar eventuais curvas.

• Se ao longo da escavação da vala for encontrado formigueiro, deve ser extinto antes do seu fechamento.

• A altura do reaterro não deve ser inferior a 60 cm, e nos casos de travessias de vias secundárias o reaterro deve ser de no mínimo 80 cm.

• Na travessia das vias públicas principais devem ser utilizadas placas de concreto pré-moldadas com espessura mínima de 10 cm, mantendo a altura do reaterro de no mínimo 60 cm.

• Se o fundo da vala for constituído de material rochoso ou irregular, aplicar uma camada de areia ou terra limpa e compactar, assegurando desta forma, a integridade dos dutos a serem instalados.

• Caso haja a presença de água no fundo da vala, deve ser utilizada uma camada de brita de pelo menos 20 cm, recoberta com areia, para drenagem da mesma, a fim de permitir uma boa compactação.

• A compactação entre as linhas de dutos deve ser efetuada manualmente com areia ou terra na espessura de 3,0 cm. A partir da última camada, aterrar de 20 em 20 cm com o uso de compactador mecânico.

• Os espaçadores auxiliar o preenchimento de todos os espaços vazios, evitando dessa forma futuros afundamentos no solo e/ou movimentação do banco de dutos.

• É obrigatório o uso de espaçadores ao longo da linha de cada duto de um banco de dutos ou de um duto isoladamente.

• Os espaçadores podem ser feitos de pontaletes de madeira pré-moldados de madeira ou concreto, garfos/pentes de madeira ou ferro, podendo ser removidos após o preenchimento dos vazios e reaproveitados ao longo da linha. Recomendamos, no entanto, que os espaçadores sejam feito de madeira ou ferro na forma de pente, removível ao longo da linha.

• A distância entre os espaçadores em pontos da curva deve ser de 80 cm e de 120 cm em pontos de reta.

• Em toda a extensão da linha de dutos devem ser colocadas fitas de advertência em filme plástico de polietileno de baixa densidade (PERB), com largura de 100 mm, de forma contínua 30 cm acima da última camada de dutos, com a finalidade de sinalização e proteção contra futuras escavações.

• Na fita deve conter a seguinte inscrição de forma visível: CUIDADO! PERIGO! CABO DE ALTA TENSÃO!

• No caso de travessias de vias públicas principais e secundárias, deve ser utilizada placa de concreto magro de forma contínua, de no mínimo 10 cm de espessura e 10 cm de largura, a uma distância de 30 cm da última camada da linha de dutos, mantendo a altura mínima do reaterro de 60 cm.

• Em toda a extensão da linha de dutos nas travessias de vias públicas principais e secundárias devem ser colocadas fitas de advertência a 10 cm acima das placas de concreto.

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• Para instalação dos dutos em curvas e para que não ocorra travamento do “inspecionador” em seu interior durante a inspeção dos mesmos, considerar os valores mínimos de Raio de Curvatura conforme a seguir estabelecido.◦ Duto de 2”: 3,0 m◦ Duto de 3”: 4,0 m◦ Duto de 4”: 6,0 m◦ Duto de 6”: 8,0 m

5.2.2 – Execução de emenda de dutos

• Para executar a emenda entre as extremidades de 2 dutos, cortar inicialmente as mesmas formando um ângulo de 900 em relação ao eixo longitudinal, utilizando a conexão fornecida pelo fabricante dos dutos.

• Cuidados devem ser tomados para evitar rebarbas nas extremidades dos dutos que possam danificar os cabos.

• Manter a conexão rosqueada na extremidade de um dos dutos.• Em seguida emendar os arames guias fornecidos no interior dos dutos.• Para emendar os arames guias, dobrar o arame guia de um dos dutos de forma

a formar um elo, com um prolongamento de 12 cm.• Segurar a extremidade do prolongamento e torcer os arames um contra o outro.• Introduzir o outro arame guia por dentro do olhal, repetindo os 2 últimos itens

anteriormente descritos.• Posicionar os dutos de topo e retornar à conexão até que a mesma seja

sobreposta igualmente sobre os dutos.• Aplicar obrigatoriamente a fita de vedação ou mastique fornecida pelo fabricante

dos dutos.• A fita mastique deve ser aplicada nas extremidades da conexão, de forma a

impedir a entrada de água no duto.• Deve-se evitar emendas de dutos nas curvas.• Quando isso não for possível, executá-las mantendo uma distância mínima de 2

m antes da curva.• O procedimento para executar a emenda é o mesmo descrito anteriormente.• Para a instalação de dutos em curvas e para que ocorra travamento do

inspecionador em seu interior durante a inspeção dos mesmos, considerar os valores mínimos de raio de curvatura de (i) para eletroduto de 2”: 3 m; (ii) para eletroduto de 3”; 4 m; (iii) para eletroduto de 4”: 6 m; para eletroduto de 6”: 9 m.

• Com a finalidade de evitar o travamento do cabo no interior do duto, fica proibida a realização de curva e contra-curvas próximas uma das outras, tanto na vertical quanto na horizontal, com uma distância mínima de 10 m, considerando, no entanto, o valor mínimo o raio de curvatura e a força máxima de tração de puxamento do cabo.

• Se na obra ocorrer situações que não possam ser evitadas deve-se recorrer à FISCALIZAÇÃO.

5.2.3 – Recomposição do pavimento

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• As camadas intermediárias entre os dutos devem ser compactadas através de processo manual com 3 cm de recobrimento de terra ou areia, tomando-se o cuidado para que todos os espaços vazios sejam preenchidos.

• Devem ser mantidas as distâncias verticais e horizontais entre os dutos, de acordo com estabelecido no Projeto.

• Se a terra estiver excessivamente seca, umedecê-la o suficiente a fim de permitir uma compactação adequada.

• Este processo consiste no lançamento de água a cada camada de dutos e deverá se efetuado com cuidados especiais, para não provocar o escoamento da terra ou flutuação dos dutos.

• A compactação do solo acima da última camada de dutos deve ser executada através de compactador mecânico tipo sapo ou caneta em camadas de no máximo 20 cm de espessura.

• Quando da execução da última camada de compactação, a uma profundidade aproximada de 20 cm abaixo do nível do solo, colocar a fita de aviso sobre cada linha de duto.

5.2.4 – Chegada de caixa

• Na chegada de caixa de passagem ou derivação deve-se recobrir os dutos com concreto magro objetivando o paralelismo dos mesmos.

• A camada de concreto deve envolver os dutos com uma espessura de, no mínimo 10 cm, prolongando-se por, no mínimo, 30 cm em relação à parede da caixa.

• Tal procedimento visa um perfeito alinhamento dos dutos, formando um ângulo de 900 em relação à parede da caixa, exceto nas caixas do tipo CSMTL, conforme definido no Projeto.

5.2.5 – Vedação dos dutos

• Os dutos que chegam a todas as caixas de passagem e derivação devem ser tamponados com a utilização de cones de borracha fornecidos pelo próprio fabricante dos dutos, de forma a evitar a penetração de água na linha de dutos.

• O tamponamento dos dutos não utilizados deve ser feito com os cones enroscados na extremidade dos dutos, evitando cortar a extremidade dos cones.

• No caso dos dutos ocupados pelos cabos devem-se utilizar os cones cortando a extremidade do cone em função do volume dos cabos.

• Após a aplicação dos cones deve-se utilizar a fita mastique tanto na extremidade do cone por onde passam os cabos, como na base do cone enroscado no duto.

• A fita mastique deve ser aplicada com os devidos cuidados de forma a evitar espaços por onde possa penetrar a água.

5.3 – Puxamento dos cabos

5.3.1 – Acessórios de trabalho

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• O puxamento dos cabos de energia deve ser feito utilizando-se os seguintes acessórios:◦ Alças de puxamento: são acessórios utilizados para tracionar o cabo ou

cabos de energia a serem instalados nos dutos onde a tensão de puxamento atinge um valor tal que não permite a utilização de camisas de puxamento. Nelas são introduzidos os condutores, sendo a união feita por meio de solda com liga de estanho e chumbo. Deve ser confeccionado em bronze.

◦ Camisas de puxamento: são utilizadas para tracionar os cabos de seção menores, em dutos subterrâneos onde a força de puxamento está dentro dos limites permissíveis pela cobertura dos cabos de energia. São constituídas pelo trancamento de cabos de aço formando uma malha aberta. São instaladas na extremidade do cabo de modo que quanto maior for a tensão de puxamento maior será a pressão exercida sobre a cobertura do cabo.

◦ Boquilha: é o equipamento destinado a proteger o cabo de energia contra possíveis danos a que está sujeito quando de sua entrada no duto, face as quinas deste. É aplicado na boca do duto.

◦ Destorcedor: é um importante equipamento para ser instalado entre o cabo de aço ou corda de puxamento e a alça de puxamento para evitar que esforços de torção danifiquem o cabo de energia ou o cabo de aço durante a instalação. O CONTRATADO deve submeter à FISCALIZAÇÃO o modelo que deve ser aplicado na obra.

◦ Elo: é o elemento empregado para a conexão entre o destorcedor e a camisa de puxamento ou alça de puxamento e entre o destorcedor e o cabo de aço.

◦ Guias horizontal e vertical: são amarrações constituídas de perfis de aço e roldanas de alumínio ou ferro fundido. São utilizadas para guiar os cabos de energia nas entradas e no interior das caixas, bem como para permitir arranjos na caixa por onde será efetuado o puxamento dos cabos de energia.

◦ Moitão: utilizado nas montagens para puxamento dos cabos de energia, permitindo o desejável direcionamento do cabo de aço.

◦ Tubos de alimentação: em caixas com muitos cabos já instalados e, portanto, congestionadas, normalmente se utilizam tubos flexíveis que servem de guia para o cabo desde a entrada da caixa até o duto. Assim, evitam que os cabos já instalados sejam danificados e possibilitam a o aumento da velocidade de puxamento. Deve-se utilizar este dispositivo com comprimento de 2 m e de 100 mm de diâmetro.

◦ Inspecionadores: são dispositivos que são introduzidos no interior do duto puxado através de um cabo de aço ou corda de sisal para verificar a presença de objetos que possam danificar ou impedir a passagem do cabo de energia. Devem ser confeccionados de madeira com as extremidades arredondadas de forma a evitar topar com as ranhuras internas dos dutos.

◦ O comprimento dos “inspecionadores” deve obedecer as seguintes dimensões:▪ Duto de 2”: 200 mm ▪ Duto de 3”: 200 mm.▪ Duto de 4”: 400 mm ▪ Duto de 6”: 400 mm

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• Os cabos devem ser puxados obrigatoriamente através de camisa de puxamento ou alças de puxamento.

• A camisa de puxamento deve ser amarrada ao “destorcedor” na sua extremidade cônica.

• Durante o puxamento dos cabos deve ser obrigatoriamente reintroduzido no duto o arame guia com a finalidade de ser utilizada no futuro.

5.3.2 – Inspeção das caixas de passagem

• Antes de iniciar o puxamento dos cabos devem-se proceder os preparativos com a seguinte orientação:◦ Fazer uma inspeção em todas as caixas de acesso existentes no trecho de

lançamento, verificando o seu estado geral, notadamente quanto à presença de água, gases, combustíveis e óleos, indesejáveis na execução dos trabalhos.

◦ Atenção especial deve ser dada às caixas através das quais serão puxados os cabos de energia. Há de observar se nessas caixas estão devidamente instaladas as alças de fixação dos suportes para puxamento dos cabos de energia. Em tal vistoria deve-se atentar também quanto à necessidade de ferramentas ou máquinas especiais para permitir o puxamento.

5.3.3 – Inspeção das linhas de dutos

• Após a inspeção das caixas de passagem, é necessário a preparação dos dutos para a instalação dos cabos de energia. Esta preparação envolve o teste de sua aptidão para receber o cabo de energia e a enfiação do cabo de aço que será usado para o puxamento do cabo de energia.

• O teste do duto e a enfiação do cabo de aço devem ser feitos pouco antes do lançamento do cabo de energia. Com isso evita-se que haja danos no cabo de energia em decorrência de possível entrada de objetos estranhos no duto durante o intervalo de tempo entre o preparativo do duto e o lançamento do cabo de energia.

• O teste de aptidão do duto consiste na verificação da existência de irregularidades no interior do mesmo, tais como resíduos de sua construção, tais como pedaços de concreto, pedras, lama e outros objetos possíveis de impedir a passagem do cabo de energia ou mesmo danificá-lo.

• Para realizar o teste de aptidão do duto deve-se aplicar os “inspecionadores” para verificar a presença de algum objeto no interior dos dutos.

• Os “inspecionadores” também devem ser utilizados para verificar se os raios de curvatura das curvas das linhas de dutos estão dentro das especificações estabelecidas neste Manual e indicadas pelos fabricantes dos dutos.

• Para aplicar o “inspecionador” deve-se proceder da seguinte forma:◦ Numa das extremidades do “inspecionador” amarra-se o arame guia e na

outra, um cabo de puxamento, que pode ser um cabo de aço ou corda de sisal.

◦ Em seguida, puxa-se o arame guia e se introduz o “inspecionador” pelo interior do duto até atingir a outra extremidade.

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◦ No caso de o “inspecionador” não atravessar determinada parte do duto, deve-se determinar o motivo do obstáculo e proceder ao reparo necessário da linha de duto inspecionada.

◦ Não é permitido o reparo do duto quando ocorrer o afundamento da sua parede corrugada ou desgaste da mesma. Neste caso, deve-se cortar parte da linha de duto e proceder a uma emenda, de acordo com o método já definido neste Manual.

◦ A aplicação do “inspecionador” deve ser obrigatoriamente feita antes da recomposição do pavimento.

5.3.4 – Preparação das caixas de puxamento

• A preparação da caixa de puxamento para a instalação ou remoção de um cabo deve adaptar-se às condições internas da caixa e da superfície do terreno.

• Recomenda-se que o puxamento dos cabos de energia seja realizado antes da colocação e fixação das tampas principais das caixas de puxamento.

• Considerar que as caixas contenham alças de fixação do cabo de puxamento.• Nesta condição, um moitão é fixado à referida alça para guiar o cabo de

puxamento em linha com o duto, enquanto uma guia horizontal é fixada à entrada da caixa para guiar o cabo de aço até o guincho.

• É obrigatória a instalação entre o moitão e a alça de fixação um dinamômetro para leitura das tensões de puxamento.

• Quando a posição relativa entre o a alça de fixação for tal que permita o alinhamento do cabo de aço com o duto, pode-se lançar mão do guia vertical para esse alinhamento.

• Na eventualidade de uma alça não estar fixada na parede da caixa de forma adequada ou não permitir esforço de tração deve-se utilizar um suporte telescópio de aço com uma alça ajustável próxima a sua base, sendo apoiado entre o teto e o piso da caixa, de tal forma que suportará a tensão de puxamento. Para isso, é necessário que seja fixada a tampa principal da caixa.

5.3.5 – Preparação das caixas intermediárias

• A preparação das caixas intermediárias deve ser regida fundamentalmente pelo grau de alinhamento dos dutos por onde passará o o cabo de energia.

• Quando o bando de dutos passa linearmente pela caixa intermediária a única providência recomendável é a instalação de uma guia horizontal para evitar que as quinas dos dutos provoquem danos nos cabos na eventualidade do sacamento da boquilha.

• Quando os dutos não são alinhados, obrigatoriamente devem ser empregados guias ou roletes que dêem ao cabo de energia a curvatura adequada para evitar o seu esmagamento à saída e entrada dos dutos. Esse é o caso particular das caixas de passagem e derivação do tipo CSMTL cuja entrada e saída dos cabos de energia estão na mesma parede.

• Nesta condição, deve-se ter o devido cuidado para que os roletes guias não tenham raios de curvatura inferiores a 12 vezes o diâmetro externo dos cabos de energia em lançamento e que correspondem aos seguintes valores:

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◦ Cabo de cobre de 50 mm2”: 13,0 mm.◦ Cabo de alumínio de 35 mm2”: 24,3 mm.◦ Cabo de alumínio de 70/95 mm2: 29,2 mm.◦ Cabo de alumínio de 300 mm2: 39,6 mm.

5.3.6 – Preparação das caixas de lançamento

• A preparação da caixa de lançamento consiste num adequado posicionamento da bobina à sua entrada.

• Recomenda-se que o puxamento dos cabos de energia seja realizado antes da colocação e fixação das tampas principais das caixas de lançamento.

• No caso de a caixa de lançamento já estiver com a tampa principal devidamente chumbada no local utilizar o tubo de alimentação para dar maior segurança para o cabo.

5.3.7 – Uso de lubrificantes

• A lubrificação dos cabos de energia se fará necessário quando o comprimento total da linha duto envolvida no puxamento for superior a 200 m e houver duas ou mais curvas na linha de dutos.

• Dependendo das condições locais do puxamento dos cabos de energia, a FISCALIZAÇÃO poderá decidir lubrificar ou não os cabos de energia para condições diferentes daquelas anteriormente definidas.

• Podem ser utilizados como lubrificante sabão, graxas, talco e mica próprios para aplicação em cabos de energia.

• O lubrificante deve ser aplicado à mão diretamente no cabo, à medida que o cabo vai entrado no tubo de alimentação.

• Da mesma forma a aplicação do lubrificante deve ser feita durante a passagem pelas caixas intermediárias.

5.3.8 – Ato do puxamento

• Uma vez concluídos todos os preparativos, inicia-se o puxamento mediante o tracionamento do cabo de aço.

• Para maior segurança na execução do serviço, devem-se empregar meios de comunicação via rádio de baixa potência entre os profissionais envolvidos na tarefa.

• Os profissionais que devem fazer o controle do puxamento, portanto, o radio de comunicação devem estar situados nos seguintes pontos:◦ Junto ao carretel do cabo.◦ Nas caixas intermediárias.◦ Junto à caixa de puxamento.◦ Junto ao guincho.

• A velocidade de puxamento dos cabos deve ser controlada em toda extensão do lançamento através dos profissionais portadores dos rádios de comunicação.

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5.4 – Sistemas de aterramento

Os sistemas de aterramento compreendem o aterramento de todas as partes metálicas não condutoras das caixas de passagem e derivação e sistemas de malha de terra destinada aos transformadores de distribuição

5.4.1 – Sistemas de aterramento das caixas de passagem e derivação

• Todas as partes metálicas não condutoras instaladas nas caixas devem ser aterradas na haste de terra instalada na caixa de drenagem das mesmas.

• No caso das caixas do tipo CBTC, CSMTL e CSMTC deve ser utilizado o cabo de cobre nu de 50 mm2 como condutor de aterramento conectado à haste de terra.

• No caso das caixas do tipo CPMTC e CLINT deve ser utilizado o cabo de cobre nu de 120 mm2 como condutor de aterramento, conectado à haste de terra.

• No caso das caixas de transformação do tipo CLTR deve ser utilizado o cabo de cobre nu de 50 mm2 como condutor de aterramento, conectado à malha de terra construída ao lado da caixa de ligação do transformador, de conformidade com o Padrão de Estruturas.

• A blindagem metálica dos cabos de média tensão dos anéis abertos deve ser aterrada à haste de terra através de cabo de cobre nu de 50 mm2.

• A blindagem metálica dos cabos de média tensão do sistema radial seletivo deve ser aterrada à haste de terra através de cabo de cobre nu de 120 mm2.

• O ponto neutro dos transformadores de distribuição deve ser aterrado com cabo de cobre nu 120 mm2 à malha de terra.

• O condutor neutro do sistema de baixa tensão deve ser aterrado com cabo de cobre nu de 50 mm2 em todas as caixas.

• Em todos os pontos de conexão entre cabo de aterramento e hastes ou entre o cabo de aterramento e qualquer superfície plana ou curva feita de qualquer material condutor deve utilizada solda exotérmica.

• A execução das soldas isotérmicas deve ser realizada antes da instalação dos cabos de energia e dos desconectáveis no interior das caixas.

5.4.2 – Malha de terra

• Ao lado de todo posto de transformação deve ser construída uma malha de terra, conforme especificação contida no Padrão de Estruturas.

• A malha de terra deve ser construída em cabo de cobre de 50 mm2, 7 fios, enterrados a 50 cm do nível do solo.

• As valas para a instalação dos cabos da malha de terra devem estar isentas de sobras de obras e outros objetos estranhos ao solo natural.

• A largura das valas deve ser de no mínimo 50 cm.• No caso de terreno rochoso, as valas devem abertas com 100 cm de largura e

100 cm de profundidade, devendo ser reaterradas com solo de baixa resistividade elétrica (areia vermelha, por exemplo).

• Após a execução de cada malha de terra deve ser realizada a medição de resistência elétrica, cujo valor não deve ser superior a 10 Ohms.

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• “Nos pontos indicados no Padrão de Estruturas, devem ser fincadas as hastes de terra de 2 m de comprimento e ¾” de diâmetro.

• Recomenda-se que seja utilizada bentonita nos pontos de instalação das hastes de terra com a finalidade de reduzir a resistência de aterramento da malha, evitando-se nova interferência na mesma com a finalidade de baixar o valor de sua resistência elétrica.

• Todas as conexões entre as hastes (eletrodos verticais) e os cabos (eletrodos horizontais) devem ser feitas com solda isotérmica.

• Devem ser seguidos os procedimentos para execução da solda isotérmica, a não ser que o fornecedor da mesma recomende outros procedimentos.◦ Leia inicialmente as recomendações que normalmente constam nas

embalagens dos produtos.◦ Verificar se os materiais estão limpos e secos.◦ Convém aquecer o molde antes do início da primeira solda do dia, a fim de

remover eventual umidade.◦ Procure sempre intercalar as soldas para que não haja um aquecimento

excessivo do molde.◦ As extremidades dos cabos e hastes devem ser limpos utilizando-se escovas

apropriadas para a essa tarefa, normalmente adquirida do fabricante das soldas.

◦ (Para as soldas em superfície utilize o rapador para eliminar qualquer tipo de proteção (tintas, vernizes, galvanização), etc.) para evitar contaminantes na solda.

◦ No caso de peças galvanizadas deve ser refeita obrigatoriamente a galvanização utilizando-se o regalvanizador a frio ou adquirir normalmente do fabricante da solda.

◦ Para soldas em barra de construção civil, utilize a gaxeta ou lâmina de cobre para evitar possível vazamento de material.

◦ A FISCALIZAÇÃO deve verificar se estar sendo utilizado materiais adequados para a solda.

◦ Quando utilizar luva ou adaptador deixe o condutor ultrapassar 1/8’ para fora da luva.

◦ Verificar o posicionamento correto do molde, alicate ou ferragem de maneira que o molde esteja bem fechado para evitar vazamento.

◦ Utilizar massa de vedação nas conexões recomendadas, onde houver orifícios em torno do condutor.

• Cumpridos os procedimentos anteriores, a execução da solda deve adotar os seguintes procedimentos:◦ Pressione os condutores e/ou os elementos a serem soldados no molde.◦ Feche e trave o molde.◦ Coloque o disco de retenção.◦ Despeje o composto em forma de cartucho no molde.◦ Sobre o composto despeje o pó de ignição deixando um rastro na boda do

molde.◦ Feche a tampa do molde e acenda utilizando o acendedor próprio para essa

tarefa, normalmente fornecido pelo fabricante da solda.

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◦ Após alguns seguindo, abra o molde e considerar pronta a solda.• Verificação da qualidade das soldas exotérmicas

◦ A qualidade de uma conexão é reconhecida inicialmente pela cor que varia de dourada a bronzeada, podendo ocasionalmente apresentar-se prateada na parte superior.

◦ A conexão em ferro galvanizada apresenta-se normalmente prateada.• Acabamento da superfície

◦ A superfície de uma conexão deve ser razoavelmente suave e livre de depósitos de carepa.

◦ Se resíduos de carepa cobrirem mais de 20% da superfície da conexão, ou algum condutor do cabo ficar exposto depois que a carepa for removida, a conexão deve ser rejeitada.

• Porosidade◦ A conexão deve estar livre de porosidade.◦ A profundidade de um poro não deve ser superior a 0,8 mm de diâmetro (que

corresponde a um clip de papel)◦ Profundidades superiores a 0,8 mm devem ser rejeitado pela

FISCALIZAÇÃO. ◦ A FISCALIZAÇÃO deve verificar pelo menos 10% das soldas exotérmicas

realizadas.• A execução das soldas exotérmicas requer alguns procedimentos de segurança,

ou seja:◦ Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI): óculos, luvas, etc.,

todos recomendados para execução de soldas convencionais.◦ Retire do local de soldagem qualquer material inflamável e procure deixar os

cartuchos que não estiver utilizando protegidos contra eventuais respingos de solda.

◦ No local de soldagem deve permanecer somente os operadores que estiverem executando as soldas.

◦ Evite umidade e contaminantes no molde e nos materiais a serem soldados. O contato do material em fusão com umidade ou contaminantes, poderá provocar respingos excessivos do material fundido.

◦ No caso de incêndio, água ou gás carbônico evitará a queima dos cartuchos.◦ Grande quantidade de água ajudará a combater eventual incêndio de

materiais exotérmicos. A água deve ser jorrada a distância segura.◦ Em nenhuma hipótese devem ser alteradas as furações originais dos moldes.

• Após a execução da malha de terra, devem-se realizar as devidas conexões com os materiais metálicos não condutores e dispositivos do sistema elétrico.

• A execução das soldas isotérmicas deve ser realizada antes da instalação dos cabos de energia, equipamentos e dos desconectáveis no interior das caixas.

5.5 – Conexões dos cabos de energia

A CONTRATADA deve demonstrar para a CONTRATANTE que possui profissionais habilitados e especializados em conexões com uso de desconetáveis de média tensão,

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devidamente treinados pelo fornecedor dos cabos e pelo fornecedor dos desconectáveis.

A comprovação do treinamento deve ser fornecido individualmente por cada fornecedor anteriormente mencionado.

5.5.1 – Cabos de baixa tensão

Os cabos de baixa tensão são constituídos de condutores de cobre com isolação em borracha EPR e capa de proteção de PVC. Os procedimentos para realizar a conexão são:

• Limpar 6” (15,4 cm) da ponta do cabo.• Marcar a 3 ¾” (9,52 cm) da ponta do cabo. • Desencapar 1 ¾” (4,45 cm) da ponta do cabo.• Remover o tampão azul de proteção da porta selecionada e introduzir o cabo,

certificando-se que a marcação feita a lápis coincida com a entrada da porta e simultaneamente a ponta do cabo toque o fundo do canal receptor do mesmo.

• Abrir a janela de trabalho e ajustar a chave “allen” na fenda de rotação e proceder a conexão, atarraxando o conector até que este pressione firmemente o cabo.

• As janelas de trabalho devem abertas com a pressão dos dedos ou o uso cuidados de uma chave de fenda.

• O conector deve ser atarraxado com chave “allen” de 5/16”.• Retirar a chave e pressionar levemente a janela de trabalho, até que um clique

indique o correto fechamento.• Os cabos de energia devem ser obrigatoriamente identificados através de cores

e por meio de fita plástica ou anel de plástico no interior das caixas de concreto com a seguinte definição:◦ Condutores fases: cor preta:◦ Condutor neutro: cor azul

• Entre a saída dos cabos de baixa tensão dos dutos no interior das caixas de passagem e os seus terminais deve-se tomar o cuidado para que cada raio de curvatura dos cabos, em qualquer situação, não ultrapasse o valor de 140 mm.

5.5.2 – Cabos de média tensão

• Os cabos de baixa tensão são constituídos de condutores de alumínio com isolação em borracha EPR, fita semicondutora sobre o cabo e sobre a isolação, blindagem metálica em fita helicoidal e capa de proteção de PVC. Para realizar a conexão dos cabos devem ser adotados rigorosamente os procedimentos do manual do fabricante do cabo.

• Entre a saída dos cabos de média tensão dos dutos no interior das caixas de passagem e os seus terminais deve-se tomar o cuidado para que cada raio de curvatura dos cabos, em qualquer situação, não ultrapasse os seguintes valores:◦ Cabo de alumínio de 35 mm2”: 140 mm.◦ Cabo de alumínio de 70/95 mm2: 180 mm.

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◦ Cabo de alumínio de 300 mm2: 240 mm.

5.6 – Instalações dos transformadores de distribuição

• Os transformadores devem ser instalados sobre uma base de concreto magro junta à caixa de concreto CLTR1, com espessura mínima de 100 mm, conforme o Padrão de Estruturas.

• A base de concreto dos transformadores de 75 kVA deve ter as mesmas dimensões da base de concreto dos transformadores de 300 kVA.

• A base dos transformadores deve ser firmemente fixada à base de concreto construída no solo, através de 4 (quatro) chumbadores de aço galvanizado com diâmetro mínimo de 1/4”.

• A base vazada do transformador deve ficar coincidente com a entrada de cabos da caixa CLTR1.

• Os cabos de média e baixa tensão devem ser firmemente fixados no suporte metálico, de forma a eliminar qualquer esforço sobre os terminais primários e secundários do transformador, conforme mostrado no Padrão de Estruturas.

5.7 – Instalações dos conjuntos de interruptores tripolares

• Os conjuntos interruptores devem ser instalados sobre uma base de concreto magro junta à caixa de concreto CLINT1, com espessura mínima de 100 mm, conforme o Padrão de Estruturas.

• A base do conjunto interruptor deve ser firmemente fixada à base de concreto construída no solo, através de 4 (quatro) chumbadores de aço galvanizado com diâmetro mínimo de 1/8”.

• A base vazada do conjunto interruptor deve ficar coincidente com a entrada de cabos da caixa CLINT1.

• Os cabos média tensão devem ser firmemente fixados no suporte metálico, de forma a eliminar qualquer esforço sobre os terminais primários do conjunto interruptor, conforme mostrado no Padrão de Estruturas.

5.8 – Arranjo dos cabos nas caixas de passagem e derivação

• Os cabos deverão ser conectados obedecendo à seqüência das fases conforme está definido no lay-out das caixas.

• Após as conexões, os cabos deverão ser arranjados na formação trifólio e posicionados nas laterais das caixas até a sua entrada nos eletrodutos, mantendo-se o raio de curvatura igual ou superior a 12 vezes o seu diâmetro externo, ou seja:◦ Cabo de cobre de 50 mm2: 12 cm◦ Cabo de alumínio de 35 mm2: 30 cm◦ Cabo de alumínio de 70/95 mm2: 36 cm◦ Cabo de alumínio de 300 mm2: 48 cm

• Para manter o arranjo dos cabos em trifólio, os mesmos deverão ser amarrados com abraçadeira de nylon de 130 mm, a mesma utilizada para fixação dos cabos nos suportes metálicos, de acordo com o Padrão de Estruturas.

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6. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NA RIP (REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

O sistema de Iluminação Público é composto por 2 (tipos) de projeto. O primeiro refere-se à iluminação pública da Avenida Central, incluindo-se a Avenida Margina. O segundo tipo de projeto refere-se à iluminação pública das áreas de loteamento.

• Devem ser utilizados postes de concreto armado tipo circular de alturas totais respectivamente iguais a 9 e 14 metros para as áreas de Loteamento e Av. Central.

• O engastamento dos postes deve obedecer ao seguinte critério: 0,6 m + 10% x comprimento total do poste.

• Os postes devem ser fornecidos com caixas circulares em concreto armado, conforme especificado no Padrão de Estruturas.

• O neutro do sistema de iluminação deve ser aterrado em algumas caixas circulares nos pontos indicados em Projeto.

• As emendas dos cabos devem ser feita com conector tipo Ampactin no interior das caixas circulares de concreto.

• A extremidade do duto corrugado de 2” deve ficar a 10 cm do piso acabado da caixa circular de concreto montada em torno do poste de iluminação.

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