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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ET-DEEM-002/2010

CABOS DE CONTROLE BLINDADOS

1 REVISÃO DCC 07/06/2010 TIAGO MCAETANO LRIBAS

0 EMISSÃO INICIAL 10/04/2010 MCAETANO WFELIPE LRIBAS

REVISÃO DESCRIÇÃO DATA EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

CLIENTE:

DEEM – Divisão de Engenharia Eletromecânica de Geração

Nº DOCUMENTO

ET-DEEM-02/2010

USUÁRIO:

Paulo Afonso – USD FOLHA:

01 /16

REV:

1

PROJETO:

Modernização do Complexo Paulo Afonso DATA:

10/04/2010

TÍTULO CABOS DE CONTROLE BLINDADOS

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SEÇÃO I - GERAL SEÇÃO II - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS SEÇÃO III - ACABAMENTO E ACONDICIONAMENTO SEÇÃO IV - INSPEÇÃO E TESTES SEÇÃO V - ASPECTOS NORMATIVOS ANEXO I - FORMAÇÃO E SEÇÃO DOS CABOS

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SEÇÃO I

GERAL

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1. ESCOPO

Esta Especificação Técnica estabelece as principais exigências para fabricação, testes e acondicionamento de cabo de controle isolado para fim de interligar equipamentos de proteção e controle nas usinas e subestações da CHESF, onde for necessária a utilização de cabos blindados. A formação e seção dos cabos constam no Anexo I

2. CONDIÇÕES DOS LOCAIS DE INSTALAÇÃO

Os cabos de controle deverão ser adequados à instalação em canaletas, eletrodutos e leitos de cabos em local de clima tropical, apresentando as seguintes condições ambientais: - Altitude em relação ao nível do mar.......................................até 1000m - Temperatura máxima anual............................................................40°C - Temperatura mínima anual.............................................................10°C - Temperatura média máxima em 24 horas.............................. .......30°C - Umidade relativa média anual, maior que......................................80 %

As condições são favoráveis à corrosão biológica e química, apresentando salinidade e poluição industrial.

3. NORMAS TÉCNICAS

Os cabos de controle deverão atender ao estabelecido nas publicações da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, principalmente as seguintes especificações e métodos: NBR 5111 – Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos – Especificação NBR 6880 - Condutores de cobre para cabos isolados – características dimensionais – Padronização NBR 7289 – Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno (PE) ou cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 1kV – Especificação Deverão ainda ser atendidas as exigências da norma S-61-402 da ICEA (Insulated Cabled Engineers Association). Nos pontos em que as citadas normas forem conflitantes entre si, prevalecerão as normas da ABNT. Deverão ser consideradas as revisões mais recentes das normas acima mencionadas.

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SEÇÃO II

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

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1. INTRODUÇÃO 1.1 Os cabos de controle deverão ser blindados e apresentar características

de auto-extinção e não propagação de fogo quando submetidos ao ensaio de resistência à chama.

2. FIOS 2.1 Os fios utilizados na confecção dos condutores deverão atender ao

especificado na NBR 5111. 2.2 Os fios deverão ser recozidos e não estanhados. 3. CONDUTORES

3.1 Os condutores deverão atender ao especificado na NBR 6880 3.2 Os condutores serão de encordoamento, classe 5, conforme NBR 6880. 4. ISOLAÇÃO

4.1 A isolação de cada veia deverá ser constituída de uma camada a base

de cloreto de polivinila (PVC/A) ou copolímero de cloreto de polivinila com acetato de vinila, e deverá estar de acordo com o item 5.3 da norma NBR 7289.

5. REUNIÃO DAS VEIAS

5.1 Os cabos multipolares deverão ter suas veias reunidas conforme estabelecido no item 5.5 da NBR 7289.

6. ENCHIMENTO

6.1 O enchimento utilizado nos cabos deverá ser não higroscópico

quimicamente inerte e ter propriedades compatíveis com os demais componentes do cabo.

6.2 O enchimento não deve reduzir a flexibilidade do cabo nem provocar

desgastes na isolação das veias. 7. SEPARADOR

7.1 Sobre o conjunto formado pelas veias e enchimento deverá ser aplicado

uma fita de material plástico, enrolada com passo e sobreposição convenientes, e atendendo às mesmas exigências citadas no item 6.1 para o enchimento. A finalidade principal dessa fita é evitar o contato do enchimento das veias com a capa protetora interna e, dessa forma, melhorar a flexibilidade do cabo e suas condições de utilização.

8. CAPA INTERNA

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8.1 Sobre a fita citada no item 7.1 será aplicada uma capa protetora de PVC

que deverá estar de acordo com o item 5.7 da NBR 7289. Sobre esta capa protetora será aplicada a blindagem do cabo.

9. BLINDAGEM 9.1 A blindagem consiste em uma fita de cobre nu, de têmpera mole,

espessura mínima de 0,08mm, largura conforme o item 9.2 abaixo, sendo cada camada com superposição de 25%.

9.2 A largura da fita da blindagem será definida em função do diâmetro do

cabo sob blindagem, não devendo ser inferior a 20mm. 9.3 Sobre a blindagem será aplicada a capa protetora externa de acordo

com o item 10 abaixo. 10. COBERTURA

10.1 Os cabos deverão possuir capa protetora preta de composto à base de

cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de polivinila e acetato de vinila (ST1) e deverá estar de acordo com o item 5.11 da NBR 7289.

11. IDENTIFICAÇÃO DAS VEIAS

11.1 A identificação das veias deverá ser feita por números impressos sobre a isolação, conforme item 5.4 da NBR 7289 em cores que os destaquem da isolação e marcados a cada 15cm.

12. MARCAÇÃO NA COBERTURA

12.1 As marcações sobre coberturas dos cabos deverão ser feitas conforme item 5.12 da NBR 7289.

13. RAIO MÍNIMO DE CURVATURA

13.1 O raio mínimo de curvatura será de 12 (doze) vezes o diâmetro externo do cabo.

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SEÇÃO III

ACABAMENTO E ACONDICIONAMENTO

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1. ACABAMENTO

1.1 Os cabos deverão apresentar acabamento liso e uniforme, isento de rebarbas, riscos no isolamento e capa protetora, fissuras, incrustrações, escoriações, etc. e observando as normas especificadas.

2. ACONDICIONAMENTO

2.1 Os cabos deverão ser acondicionados em bobinas conforme item 4.4 da NBR 7289 e adequadas para o transporte rodoviário.

2.2 O comprimento do cabo acondicionado em cada bobina, bem como a tolerância permitida para o citado comprimento, para qualquer número de veias são os seguintes:

Comprimento: mínimo 750 m máximo 1000 m Tolerância: mais ou menos 5%

2.3 Cada bobina deverá ter marcação indelével, externa e internamente, com as seguintes indicacões: - Nome do cliente; CIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO-

CHESF - Nome do fabricante: - Indústria Brasileira: - Número da fatura: - Número da ordem de fornecimento: - Número da bobina: - Comprimento em metros: - Formação (número de condutores) do cabo: - Material dos condutores: - Seção nominal dos condutores: - Classe de encordoamento: - Tipo do material de isolação: - Tensão de isolamento: - Instrução para o armazenamento: - Massa bruta em quilogramas: - Cabo blindado de controle: - Seta para indicar o sentido da rotação para densenrolar: - Número e revisão da norma ABNT:

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SEÇÃO IV

INSPEÇÃO E TESTES

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1. ENSAIOS DE RECEBIMENTO

1.1 Ensaios de rotina

Os ensaios de rotina a serem efetuados sobre todas as unidades de expedição (bobinas) são os seguintes: a) Ensaio de resistência elétrica a ser efetuado conforme item 6.3.1

da NBR 7289. b) Ensaio de tensão elétrica, conforme item 6.3.2 da NBR 7289.

c) Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente,

conforme item 6.3.4 da NBR 7289.

d) Inspeção visual, conforme item 7.1 da NBR 7289

No caso de cabos multipolares todas as veias deverão ser submetidas aos ensaios de rotina.

1.2 Ensaios Especiais Os ensaios especiais a serem efetuados sobre amostras de cabos prontos, são os seguintes: a) Verificação dimensional da construção do cabo, conforme item 5.1

a 5.12 da NBR 7289 b) Ensaios físicos na isolação conforme o item 6.3.10 da NBR 7289

c) Ensaios físicos na cobertura conforme o item 6.3.10 da NBR 7289

d) Ensaios de auto-extinção da chama, conforme o item 6.3.7 da NBR

7289. Este ensaio é previsto para cabo com cobertura de PVC.

A quantidade de amostras requerida deverá estar conforme a tabela B.1 do anexo B da NBR 7289

2. ENSAIOS DE TIPO

2.1 Ensaio de resistência à chama 2.1.1 Este ensaio deverá ser efetuado de acordo com o item 6.3.7 da NBR

7289. A amostra para realização do ensaio deverá possuir as características apresentadas no item 6.1.2.10 da norma acima citada.

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2.2 Certificados de ensaios Além do ensaio citado acima, o fabricante deverá fornecer certificados dos ensaios de tipo listados a seguir:

2.2.1 Ensaios de tipo elétricos a) Ensaio de resistência elétrica b) Ensaio de tensão elétrica

c) Ensaio de resistência de isolamento a temperatura ambiente

d) Ensaio de resistência de isolamento a 70°C

e) Ensaio de tensão elétrica de longa duração

2.2.2 Ensaios de tipo não elétricos

a) Verificação dimensional da construção do cabo b) Ensaios físicos de isolação

c) Ensaios físicos da cobertura

2.2.3 Ensaios de tipo complementares

a) Ensaio de queima vertical b) Ensaio para determinação do fator de correção da resistência de

isolamento

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SEÇÃO V

ASPECTOS NORMATIVOS

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1. UNIDADE E IDIOMA

1.1 Unidades Todas as unidades de medida empregadas serão do sistema métrico ou abrangidos pelo Decreto-Lei nº 03.233 de 12 de setembro de 1968.

1.2 Idioma A proposta deverá ser apresentada em português, inclusive todas correspondências, desenhos, cronogramas e informações técnicas. Todo e qualquer erro linguístico, de qualquer espécie cometido pelo Proponente, que possa conduzir a interpretação errônea da proposta, ou mesmo de correspondência posterior a esta, será de inteira responsabilidade do proponente que se sujeitará às penalidades devidas do mesmo.

2. COORDENAÇÃO

2.1 O Fornecedor será o único responsável pela coordenação dos sub-fornecimentos, bem como, pela qualidade do material fornecido de acordo com esta especificação técnica.

3. CONDIÇÕES DE ACESSO PARA TRANSPORTE

3.1 Por estradas de rodagem, com limite máximo de peso de 1300 toneladas.

4. PREÇOS DOS ENSAIOS

4.1 Incluídos no preço dos cabos

5. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

5.1 CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO 5.1.1 Anexar a proposta, detalhando as fases de fabricação, ensaios e

entrega. Qualquer alteração nesse cronograma deverá ser comunicado à CHESF, antecipadamente, acompanhada das justificativas.

5.2 DISCORDÂNCIAS ÀS ESPECIFICAÇÕES 5.2.1 O proponente deverá indicar claramente em sua proposta todos os

pontos que apresentarem discordância desta Especificação, identificando os ítens e apresentando suas justificativas.

6. GARANTIA TÉCNICA

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6.1 Mínimo de 12 (doze) meses contados da entrega do material.

ANEXO I

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CABOS DE CONTROLE BLINDADOS

FORMAÇÃO E SEÇÃO DOS CABOS

SEÇÃO NOMINAL DOS CONDUTORES Nº DE VEIAS DO CABO 0,75mm2 9

12 15 20 25

2,5mm2 2 4 6 9 12

4mm2 2 4 6

6mm2 2 4 6

10mm2 2 4

INFORMAÇÕES DA REVISÃO REV. 1 REV. 1.1 ITEM CLASSE ENCORDOAMENTO 2 5 3.2 REMONTE 50% 25% 9.1