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    Sistema de Potncia

    Ac.: Luciana Rota Sena o r go ar ns ora o

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    Introduo. Definio:

    Estabilidade de um sistema a propriedade que osistema tem de permanecer em um estado deequilbrio em regime permanente ou atingir um

    estado de equilbrio aps ser submetido a umaperturba o

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    Motivao para o estudo da Estabilidade do Sistema dePotncia:

    Resposta dinmica do sistema frente a perturbao.

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    REQUISITOS PARA O SUCESSO DA

    OPERAO DE UM SISTEMA1.: Atender a carga continuamente:

    significa manter no sistema todos os consumidoresatendidos e uma gerao igual a carga demandada.

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    2. Atender a carga com qualidade:Isto significa em manter padres aceitveis e sujeitosa variaes mnimas de tenso e freqncia.

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    3. Atender a carga com economia:Isto conseguido se a carga for supridacontinuamente, sob um padro aceitvel de freqnciae tenso, e ao menor custo.

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    Tipos de instabilidadea) Perda de sincronismo: um fenmeno de instabilidade angular (posio angulrotor);

    b) Colapso de tenso:caso de instabilidade de tenso.

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    Tipos de perturbaoa) Grandes perturbaes:curto-circuito, variao brusca de carga, perda degeradores, perda de linha;

    b) Pequenas perturbaes:variaes normais da carga.

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    Tipos de estudos de estabilidadea) Angular

    Grande perturbao:estabilidade transitria;

    Pequena perturbao:estabilidade em re ime ermanente ara car a leve,

    carga mdia e carga pesada ou estabilidade dinmica,onde se considera o controle de tenso e o controle develocidade;

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    b) TensoGrande erturba oPequena perturbao.

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    Possveis respostas (ngulo ) de um sistema aps uma perturbao

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    Estabilidade de Regime PermanenteConsiste na anlise de casos de varia es de car ase/ou geraes quando estas so pequenas, graduais elentas (aquelas variaes normalmente esperadas).

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    O limite de estabilidade de regime permanenteao mximo fluxo de potncia possvel em um po

    particular do sistema eltrico, sem perda de estabilidade.

    perodo de tempo maior do que 300 segundos.

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    Mquina sncrona operando em regime permanente

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    Estabilidade de Regime TransitrioConsiste no estudo de casos envolvendo varia esgrandes e bruscas (impactos) de geraes e/oucargas, as quais podem provocar perdas desincronismo entre as mquinas sncronas ligadas nosistema.

    Considera-se principalmente a oscilao inicial onde a.

    um perodo de tempo de at, aproximadamente, 1segundo.

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    Estabilidade de Regime DinmicoEstuda a estabilidade do sistema em sua totalidadeincluindo as aes dos sistemas de regulao de

    velocidade e de tenso das mquinas sncronas. Estessistemas de controle precisam ser representados duranteas anlises computacionais.

    muitas vezes chamada de "estabilidade a longo termo".O perodo de simulao engloba vrios segundos.

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    Outro tipo de estudo de estabilidade, de destaquemais recente, trata-se da referida por "Anlise de

    Estabilidade de Tenso.

    variaes de demanda da carga do sistema sem umadequado suporte de potncia reativa.Anlise de Colapso de Tenso.

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    Conceitos Bsicos da MquinaSncrona

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    A Figura 4.2 mostra um esquema da mquina sncrona

    de plos salientes, onde se pode ver a parte fixa damquina ou estator, onde esto colocados os trsconjuntos de bobinas onde sero induzidas as

    n , r m v u r r, u m ncom corrente contnua.

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    Princpio de FuncionamentoCom a maquina desconectada da rede alimenta-se oenrolamento do rotor com corrente contnua, o que

    gera um fluxo magntico estacionrio F . Gira-seo eixo do rotor com o auxlio de uma mquinamotriz e este fluxo magntico, que agora gira,

    enlaa os enrolamentos do estator, produzindouma tenso induzida nestes enrolamentos.

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    onde: mecnico a velocidade angular do rotor em radianosmecnicos/segundo, a velocidade angular da tenso em radianoseltricos/segundo,

    a req nc a e r ca em z,p o nmero de plos da mquina sncrona, o ngulo de carga.

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    Se a mquina alimenta uma carga, existe

    circulao de correntes nas bobinas doestator, as quais criam um campo E.

    Tem-se, portanto a velocidade mecnica eo torque mecnico em um mesmo sentidoe o torque eletromagntico ou apenaseltrico no sentido contrrio, mostrados na

    igura a aixo.

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    O ngulo delta varia de acordo com o torquemecnico a licado.

    Se a vazo de gua da mquina motriz aumentada, aumentando a potncia mecnica,

    mantida constante, o ngulo delta aumenta.

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    Se por outro lado a potncia eltrica entregue pelogerador aumenta, mantida a vazo de gua constante, o

    ngulo delta aumenta.

    A preocupao deste estudo est no balano eletro-

    mecnico entre a potncia mecnica fornecida ao geradore a potncia eltrica gerada.

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    A Figura 4.4 mostra o circuito equivalente da maquinasncrona em regime permanente.

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    Dinmica do Rotor da Mquina Sncrona

    A Figura acima mostra os torques envolvidos e o sentido derotao da mquina.

    onde: mecnico o deslocamento angular do rotor em relao a um referencialfixo em radianos mecnicos,T mecnico o torque mecnico em Nm,

    T e o torque eletromagntico ou torque eltrico lquido, jdescontado atrito, ventilao e outros, em Nm.

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    Da Figura anterior pode-se escrever:

    onde:

    J o momento de inrcia do rotor em kgm 2 ,T a o torque de acelerao em Nm.

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    REPRESENTAO CLSSICA DE

    DE ESTABILIDADE

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    Para um perodo de tempo inferior a 1 segundo pertransitrio:

    A fem (fora eletromotriz) produzida pelo enrolamde campo na armadura permanece constante,

    chamada de tenso transitria, e simbolizada por E

    d d d l d b

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    A reatncia do circuito da armadura logo aps o distrbbastante reduzida

    Esta denominada de reatncia transitria de eixo diretsimbolizada por X d.

    A figura mostra o modelo da mquina sncrona (MS) nestasituao

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    Caso os enrolamentos amortecedores estejam presee so considerados, so tambm induzidas corre

    nestes enrolamentos, que ajudam a manter o enlacefluxo constante.

    Assim pode se tambm determinar uma reatncia X

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    Assim, pode-se tambm determinar uma reatncia Xe uma tenso E para considerar os efeitos dosenrolamentos amortecedores, que acontece num perodorelativamente curto chamado de perodo subtransitrio

    O circuito equivalente da MS nesta condio mostradona figura:

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    As constantes de tempo associadas s mudanasmagnitudes das correntes, durante as condies transit

    e subtransitrias, so:

    Td0 eTd ,Td0 eTd , respectivamente.

    As constantes de tempo de circuito aberto so aqu

    constantes de tempo de curto-circuito.

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    MQUINA SNCRONA DURANTE UM

    TRANSITRIO

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    O sistema visto por uma mquina sncrona duranteum transitrio causa variao:

    na sua tenso terminal

    no ngulo do rotor

    na req nc a.

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    As mudanas repentinas nas correntes de armaduracausam:

    correntes induzidas nos enrolamentos amortecedores(ou o ferro do rotor) efeitos subtransitrios

    (constantes de tempo da ordem de at 0,1 segundo).

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    correntes induzidas no enrolamento de campodevido s mudanas bruscas nas correntes de

    armadura - efeitos transitrios(constantes de tempo da ordem de segundos).

    enrolamento de campo.

    A figura identifica estes efeitos nos perodosb i i i i b i

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    subtransitrio e transitrio subsequentes a um impactosobre a rede.

    Observando-se a figura , tem-se:OE = valor da corrente inicial

    -

    AO = valor da corrente inicialps-faltaAGBF = caracterstica da

    corrente aps a falta = EF + CGB +AG

    EF =caracterstica

    da correntede regime permanenteCGB = caracterstica da corrente

    transitria, valor inicial EC

    subtransitria, valor inicial CA

    MTODO PASSO-A-PASSO PARA CLCULO D

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    MTODO PASSO A PASSO PARA CLCULO DCURVA DE OSCILAO

    Este mtodo emprega uma constante K, obtida emgraus eltricos a partir da equao de oscilao , do

    seguinte modo:

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    CONSTANTE DE INRCIA H

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    Exemplo:No sistema apresentado na figura 37, G 1 umgerador que alimenta um sistema metropolitano oqua representa o por uma arra n n ta .Admitindo que o sistema esteja operando emregime permanente sendo transmitido um fluxo depotncia de 90 MW. Uma falha (falta) trifsica ocorreno meio de uma das linhas de transmisso. Calcular acurva de oscilao para o sistema, durante 0,7

    , ,

    segundo. Adotar todas as reatncias em pu, na basede 100 MVA e a frequncia do sistema como sendo 60Hz.

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    Soluo:

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    C l

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    Concluso:O estudo da estabilidade fundamental para aanalises de perturbaes no sistema eltrico.

    Permite reestruturao do sistema em regimepermanente, mas tambm em regime transitrio

    Possui ferramentas para a garantia de conformidadedos resultados do sistema em regime dinmico.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS[01]Fitzgerald, A. E.; Charles Kingsley, Jr.; Umans,S. D. ,ElectricMachinery; Sixth Edition, McGraw-Hill Higher Education[02] ANDERSON, P.M. & FOUAD, A.A., Power SystemControl and Stability, The Iowa State University Press, Ames,Iowa, 1977.[03] KUNDUR, P., Power System Stability and Control,EPRI, Power System Engineering Series, McGraw-Hill, 1994.

    , . ., ower ystem ta ty - ync ronous

    Machines, Volume III, John Wiley & Sons, 1956.