Estad'olho nº 19

15
Acompanhe também o ESTAD’OLHO em PDF Faça o download completo pela Intranet! ano 4 número 19 fevereiro / março / abril de 2009 Novo modelo de competências para gestores Momento de Oportunidades No idioma chinês, a palavra criseé escrita a partir da união de dois ideogramas: risco e oportunidade. Essa definição leva a uma reflexão interes- sante: a de que momentos aparente- mente desfavoráveis podem esconder verdadeiros tesouros para o crescimen- to e a reorganização. No mundo corpo- rativo, afirmam os especialistas, ter identificado essas oportunidades será o diferencial ao final da travessia. Nesta edição, o Estad'Olho apresenta alguns dos caminhos estratégicos escolhidos pelo Grupo Estado para continuar evoluindo em 2009. Gestão sustentável e criativa: Projetos +Eficiente e Centralização Financeira são a aposta estratégica do Grupo Estado para 2009 pág. 8 Acerte! Perfil pág. 15 Oesp Mídia de cara nova pág. 5 Grupo Estado e a nova ortografia Gustavo Chacra, um repórter no Oriente Médio Novidades pág. 7 pág. 11 ...conquistando diferenciais.

description

O jornal dos profissionais do Grupo Estado.

Transcript of Estad'olho nº 19

Page 1: Estad'olho nº 19

Acompanhetambém oESTAD’OLHOem PDFFaça o download completopela Intranet!

ano 4 • número 19 • fevereiro / março / abril de 2009

Novo modelode competênciaspara gestores

Momento de Oportunidades

No idioma chinês, a palavra “crise” éescrita a partir da união de doisideogramas: risco e oportunidade. Essadefinição leva a uma reflexão interes-sante: a de que momentos aparente-

mente desfavoráveis podem esconderverdadeiros tesouros para o crescimen-to e a reorganização. No mundo corpo-rativo, afirmam os especialistas, teridentificado essas oportunidades será o

diferencial ao final da travessia. Nestaedição, o Estad'Olho apresenta algunsdos caminhos estratégicos escolhidospelo Grupo Estado para continuarevoluindo em 2009.

Gestão sustentável e criativa: Projetos +Eficiente e Centralização Financeira são a aposta estratégica doGrupo Estado para 2009

pág. 8

Acerte!

Perfil pág. 15

Oesp Mídia decara nova

pág. 5

Grupo Estado ea nova ortografia

Gustavo Chacra,um repórter noOriente Médio

Novidades

pág. 7

pág. 11...conquistando

diferenciais.

Page 2: Estad'olho nº 19

Responsáveis

Recursos HumanosAndréa OliveiraMargaret Moraes

Coordenação de Edição Revisão FinalComunicação InternaMargaret MoraesCristiane Rocha

Érica OliveiraSandra Spada

ColaboraçãoJoão Wenceslau de L. Neto

Layout e DiagramaçãoRicardo Navas Lopes

O Estad’olho é umapublicação trimestral

do Grupo Estadovoltada para o público

interno. Tiragem de2.900 exemplares.

Editorial

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

Centralização Financeira, duas palavrasque vieram para ficar. Em funcionamen-to desde 1º de janeiro de 2009, a áreafoi criada para controlar os processos decompras e a emissão de contratos epagamentos. O objetivo é mapear todas

as despesas e rendimentos da empresa,favorecendo o planejamento organiza-cional e um fluxo de caixa positivo. Paratodos os departamentos da organiza-ção, a medida representa mudanças.Essa é mesmo a premissa: encontrar um

modo diferente e melhor de fazer ascoisas, e não apenas fazer as mesmasatividades com menos recursos. OEstad'olho conversou com três fun-cionários para descobrir como elesdefinem o processo.

Enquete:Centralização Financeira

O que eles pensam?

O Grupo Estado, ao adotar a Centralização Financeira, obtém o controle dosrecursos excedentes, permitindo maiores ganhos financeiros, garantindo liquidez e oequilíbrio do fluxo de caixa.

A empresa administra melhor o seu orçamento, ganha sinergia eagilidade nos processos e reduz custos.

Ao adotarmos a Centralização Financeira, posso afirmar que implantamos um proces-so de planejamento no qual a organização, a coordenação, a direção e o controle dosrecursos financeiros serão compilados e nos permitirão, como consequência, identificar osmeios necessários para a redução de custos, a eliminação da redundância de tarefas, omelhor controle sobre as despesas, a celeridade no andamento de cada demanda e, prin-cipalmente, a delimitação das atividades de cada departamento, pois as demandas nãoestarão mais pulverizadas.

“ ”

Marcos Cavalli,Analista Administrativo de Vendas eFaturamento da Agência Estado.

João Roberto Ribeiro,Coordenador de Compras.

Rafaela Paiva,Coordenadora de Segurança da Informação.

Com

unic

ação

Inte

rna

Com

unic

ação

Inte

rna

Com

unic

ação

Inte

rna

2 comunicação interna

Agência EstadoRegina FogoRH - RedaçãoFabiana SiqueiraDiretoria IndustrialJandira Ferreira

Conselho Editorial Oesp MídiaKarim AguilarFernanda MisseroniDiretoria MercadoAnuncianteElaine DiasAna C. Augusto

Rádio EldoradoCamila PlaçaComerciale MarketingMellyssa Amalie

Acreditamos ser perceptível aos profis-sionais do Grupo Estado o caminho dedesenvolvimento que estamos trilhando.Combate ao desperdício, centralizaçãofinanceira, planejamento orçamentário,grupos de melhoria – esses são conceitosque atualmente fazem parte do cotidianoda empresa e dos funcionários.

Todas as áreas estão engajadas naadaptação às melhores práticas de mer-cado, otimização de processos e alinha-mento às estratégias de crescimentosustentável do Grupo. Por esse motivo,

a reportagem de capa desta 19ª ediçãodo Estad'olho traz os frutos desseesforço, apresentando as melhorias pro-porcionadas pelos projetos +Eficiente eCentralização Financeira. Atenção espe-cial para os números de redução do des-perdício nas impressoras, ação bem-sucedida que demonstra a adesão inter-na a uma campanha em favor do meioambiente, da eficiência corporativa e dasaúde financeira da empresa.

Nesta edição, o leitor confere diver-sos exemplos de iniciativas eficientes e

visionárias, como as palestras de desen-volvimento sem custo promovidas pelodiretor da sucursal do Rio, MarceloBeraba, e a integração entre asRedações na cobertura da posse donovo presidente americano. Exemplosque demonstram diferentes vertentes daeficiência: criatividade, visão de merca-do e de estratégia e, especialmente,espírito inovador.

O importante é observar que, aofinal da travessia, estaremos muito maispreparados para alcançar as mais

ousadas metas organizacionais. Paraisso também divulgamos nesta edição ascompetências essenciais para ser umlíder dentro do Grupo. Competênciasque nos levam ao futuro e garantem opresente. Competências para quem élíder hoje e para quem quer ser um dia.

Boa leitura!

Andréa OliveiraDiretoria de Recursos Humanos

Page 3: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

3comunicação interna

Aos 50 anos, Rádio Eldorado dá continuidade aos planos deexpansão nacional, reforçando a cobertura esportiva da emissora

Já há algum tempo os paulistanos não sãomais os únicos brasileiros com o privilégio desintonizar seus aparelhos de rádio naEldorado. Criada em 2008, a Rede Eldoradohoje distribui conteúdo de qualidade pro-duzido na emissora para boa parte do interi-or paulista e para capitais como Goiânia (GO)e Florianópolis (SC). São ao todo oito pontosde transmissão (ver gráfico acima).

De acordo com a gerente da Rede,Regiane Santos, o propósito da expansão é“fortalecer a marca da Rádio e do Grupo emtodo o País de maneira efetiva, aproveitandoprincipalmente a parceria da Eldorado com aESPN em futebol”. O projeto de expansãonacional geralmente é viabilizado de duasformas: por meio de afiliadas, que trans-mitem a programação integral da emissora,

ou por meio do modelo conhecido comoSyndication, no qual a rádio parceira compraum pacote de transmissão da coberturaesportiva ou jornalística da Eldorado. “Nossoformato é flexível e interessante ao afiliado,pois permite que ele continue com uma forteidentidade local, porém reforçada pela marcaEldorado e toda a credibilidade atribuída aela”, explica.

Em 2009, a emissora planeja avançarpara outras grandes cidades. “Almejamos ointerior paulista e as grandes capitais,atingindo assim uma cobertura geográficae de ouvintes significativa e atraente aosnossos anunciantes”, afirma a gerente. Aspróximas cidades da lista, com estreia pre-vista para abril, serão Ribeirão Preto (SP) eMaceió (AL).

Sem fronteiras A rádio dos melhoresouvintes já contacom oito pontos detransmissão.

‘Almejamos o interior paulista e as grandes capitais’, revela a gerente da Rede, Regiane Santos

Florianópolis / SC

Maringá e região / PR

São Paulo, Cajuru, São José dos Campos,Botucatu e Pindamonhagaba / SP

Goiânia / GO

Rádio Eldoradopelo Brasil

Dia 20 de janeiro de 2009, 13 horas emBrasília. O mundo inteiro acompanhava oinício da cerimônia de posse de BarackObama na presidência dos EstadosUnidos. Nas ondas da Eldorado, entravano ar a cobertura ao vivo do evento, coma participação da correspondente da RedeEldorado em Washington, Henny Francis,e da jornalista Lúcia Guimarães, que, dire-tamente de Nova York, relatava como oscidadãos norte-americanos recebiam onovo presidente.

Comentaristas da emissora, como

Josué Leonel, Alexandre Garcia, SoniaRacy e Celso Ming, e jornalistas de OEstado de S. Paulo também analisaram omomento histórico. “A integração entre osveículos do Grupo Estado foi muito boa”,afirma a editora-chefe da Eldorado,Filomena Salemme. “Contamos com acolaboração de jornalistas do Estadão, daAgência Estado, do Portal... E os veículostambém utilizaram nossa estrutura e asentrevistas feitas pelos nossos profissio-nais.”

A cobertura jornalística da Eldorado

AM já havia começado dias antes daposse, com edições especiais dos progra-mas Palavra de Quem Decide, EspaçoInformal, Panorama Eldorado e PrimeTime. A jornada de Obama até a CasaBranca também foi tema de reportagemveiculada no dia 19 pelo Jornal daEldorado 1ª Edição, que transmitiu trechosdos principais discursos de campanha. Aprogramação especial continuou comanálises, reportagens e debates sobre osdesafios do novo presidente até o dia 23de janeiro.

Todos os programas também foramtransmitidos ao vivo pelo portal TerritórioEldorado (www.territorioeldorado.com.br),que preparou ainda uma playlist especialcom as músicas preferidas de Obama.

Cobertura do evento incluiu esquema de correspondentes eintegração jornalística

Eldorado na posse de ObamaOs desafios do novopresidente foram otema da programaçãoespecial

VOCÊ SABIA?Mais de 30 mil reportagens sobre aposse de Obama foram realizadas emjornais, rádios e televisões de todo omundo somente no dia 20, segundo ogrupo de monitoramento da mídiaGlobal Language Monitor.

Page 4: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

4 comunicação interna

Enquanto alguns segmentos de mercadofalam em recessão, na Agência Estado(AE) a palavra de ordem é expansão.Para o diretor-geral Daniel Parke, omomento é de oportunidade para aempresa crescer. “Esse é um ano decisivopara ganharmos em market share, emparticipação no mercado. Isso porque,com a redução de gastos, o operador deações que hoje utiliza duas ou trêsplataformas concorrentes, entre elas oAE Broadcast, vai ter que escolher umaúnica plataforma”, afirma. “Temoscondição de vencer essa escolha.”

O plano de crescimento da AgênciaEstado inclui diversas frentes de atuação.A principal delas é a internacionalizaçãodo conteúdo jornalístico produzido pelaempresa para os clientes brasileiros. Aideia é fornecer a esses clientes locaisnotícias internacionais qualificadas. “Éaté meio óbvio falar isso, mas os merca-dos financeiros são globais. Claro que ooperador da Bovespa está mais interes-sado em notícias e cotações locais, maso impacto de notícias e acontecimentosnos Estados Unidos, na Europa e na Ásiainfluencia claramente e diariamente opreço dos ativos no Brasil”, explicaParke.

O objetivo, diz o diretor, é que ousuário do serviço local do AE Broadcastnão precise de outra plataforma quando

quiser saber cotações estrangeiras. Umexemplo de informação com bastantedemanda são notícias de mercadosfinanceiros emergentes, como Índia,Rússia, México e China. Essas cotaçõesserão compradas das Bolsas, captadasvia telefone ou obtidas eletronicamente,com o lançamento, nos próximos meses,de um software de captura de cotações.“O operador da Bolsa geralmente colocaseus preços em uma planilha de Excel. Aideia é oferecer um programa no qualele possa organizar esses dados, que, emcontrapartida, serão partilhados no AEBroadcast.”

Melhorar a cobertura para os com-pradores locais é uma medida estratégi-

ca, já que 99,5% dos clientes da AEestão no Brasil. A maioria é de profissio-nais do mercado financeiro com acesso àplataforma AE Broadcast, produtoresponsável por 80% da receita daempresa. São quase 15 mil terminais deAE Broadcast no Brasil.

Expansão internacionalOutra frente de expansão do negócioserá a internacionalização de clientes.“Em dois ou três anos, queremos aumen-tar entre 2% e 3% a participação exter-na no público da Agência Estado”, adi-anta Parke. Atualmente, há 48 terminaisde AE Broadcast no exterior. “Há, porém,muito mais que 48 profissionais no mer-

cado financeiro internacional queinvestem no Brasil. Só que nunca houveuma abordagem desse público.”

Para aproveitar esse potencial demercado, a AE desenvolveu e lançou oAE Brazil Newswire, produto que con-tém notícias da AE em inglês. Todas asinformações são produzidas ou traduzi-das pela Redação da AE, que está sendotreinada para atuar nos dois idiomas.

Serão duas as formas de venda doAE Brazil Newswire: direta e terceirizada.A venda direta no exterior, por ser maiscara, será realizada esporadicamente. Aaposta mesmo é na venda de conteúdopor meio de plataformas estrangeiras –segundo o diretor, uma prática comumno mercado. “Se os clientes de empresasestrangeiras querem ter o AE BrazilNewswire na plataforma que já utilizam,eles podem e vão apenas ter de pagarum valor mensal pelo serviço, quantiaque será rateada entre nós e a empresaestrangeira.”

Com a expansão gradual do negóciono exterior, é possível que seja abertoum escritório da empresa fora do Brasil.“A Agência Estado tem hoje uma listacom 50 ações para os próximos doisanos. Onde queremos estar em 2010?Queremos que esses 50 miniprojetos setransformem em 10 grandes iniciativas”,conclui.

Momento estratégicoAE planeja internacionalização de conteúdo e de clientes para

ampliar participação no mercado

Com 15 mil terminais no Brasil, AE Broadcast responde por 80% da receita da AE

‘Este é um anodecisivo’. acreditao diretor-geralDaniel Parke

Co

mu

nic

ação

In

tern

a

Rep

rod

uçã

o

A excelência da Agência Estado (AE)não se limita ao jornalismo. A atuaçãoda empresa no mercado de soluçõestecnológicas para profissionais do mer-cado financeiro também é representati-va. O principal produto para esse públi-co, o AE Broadcast, representa 80% detoda a receita da AE. São quase 15 milterminais da plataforma em todo o País.

Além de oferecer notícias ecotações, o AE Broadcast pode ser habi-litado com serviços de negociaçãoeletrônica de ações e derivativos, comoo AE OMS (sigla em inglês para “Sistemade Gerenciamento de Ordens”) e o AERoteador Client. De todos os terminaisde AE Broadcast no mercado, 450 estãohabilitados para profissionais financeirosenviarem ordens de transações.

Na maioria das vezes, a solução nãoé vendida diretamente para os investi-dores, mas para uma corretora que faz ointermédio entre o cliente e as bolsas devalores. Segundo o gerente de Produtosda AE, Henrique Gonçalves, já são 12 ascorretoras conveniadas à empresa – deum potencial de 60 grandes corretoras.“Ou seja, temos 20% do mercado e con-quistamos isso em um período de 2anos”, explica.

O portfólio da AE contempla ainda amobilidade e outras especificidades dopúblico-alvo. O cliente pode acessar aplataforma AE via web, com o produtoAE Homebroker, e via celular, com o AEMovel Broker. Para iniciantes, a melhoropção é o AE Broadcast InvestidorPessoal, uma versão mais amigável do

AE Broadcast especialmente desenvolvi-da para o segmento de pessoa física. Deacordo com Gonçalves, a tendência éque esses pequenos investidoresmigrem para a versão profissional con-forme se familiarizem com o mercadofinanceiro.

Segundo o gerente, a grande“coqueluche” do mercado financeiro é oproduto AE FixR. Utilizando um protoco-lo de comunicação da comunidadefinanceira denominado FIX, essa soluçãopermite que as corretoras locais rece-bam ordens de outras plataformas,incluindo as internacionais, por meiodas quais o investidor estrangeiro con-segue negociar nas bolsas nacionais. “Ocontexto internacional é totalmente pre-sente no mercado nacional. Com o AE

FixR, abrimos as portas para qualquerrede de serviços estrangeira.”

Gonçalves explica que o campo deatuação da AE está em expansão. Umfato recente em particular contribui paraisso: o Banco Central acaba de autorizaras distribuidoras de títulos e valoresmobiliários (DTVMs) para atuarem deforma similar às corretoras. Ou seja, aAE poderá vender soluções diretamentepara essas distribuidoras. “Na Bovespa,existem 136 distribuidoras cadastradas,o que significa que nosso mercadopoderá dobrar em médio prazo”, diz ogerente. Nos últimos dois anos, a recei-ta bruta dos sistemas de negociaçãoeletrônica da AE cresceu 280%, o quemostra o potencial de oportunidades nosegmento.

Empresa avança no mercado de soluções tecnológicas para investidores

AE no mundo das negociações eletrônicas

Page 5: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

5comunicação interna

OESP Mídia repaginadaNova identidade visual das marcas demonstrareposicionamento da empresa no mercado

Listão, Guias OESP e Ilocal: essa famíliaagora está de cara nova. Com umareformulação na arquitetura de marcasda OESP Mídia, os produtos agora têmidentidade visual uniforme e logotipospadronizados. A ação confere às mar-cas a ideia de que fazem parte de ummesmo portfólio de mídias que a OESPMídia oferece aos seus clientes, emgeral pequenos e médios empresáriosbuscando aumentar a visualização deseus negócios.

O objetivo é otimizar os investi-mentos e integrar a comunicação entreos produtos. “Se fazíamos uma propa-ganda voltada para os guias setoriais,o retorno seria apenas para os guiassetoriais, sem fazer um link com oListão ou o Ilocal”, explica o diretorexecutivo da OESP Mídia, CarlosAlberto Pires. “Agora, com a mesmalogotipia da marca e o mesmo padrãovisual, uma propaganda para o Listãomostra que ele é também da família doIlocal e dos guias.”

A mudança pode ser percebida jánas capas dos guias setoriais, queestão com visual mais clean e moder-no. A divulgação na mídia, porém,

ainda está em fase de elaboração. Todaa reformulação foi produzida pelaagência ?EC. O destaque da nova iden-tidade visual é o “pin”, ícone que ficaao lado dos logos redesenhados e re-presenta a atividade da OESP Mídia emapontar o local que o consumidorprocura. Outra inovação é a criação deuma identidade sonora para a marca,que será utilizada em futuras campa-nhas publicitárias na mídia. “Temos apretensão de que, no futuro, com umsimples toque do nosso som, as pesso-as já saibam que se trata do Ilocal –assim como a Rede Globo tem o seu‘plin-plin’”, adianta o diretor.

Novo posicionamento“Queremos mostrar para o mercadoque nossa roupagem é nova e que nosmodernizamos”, afirma Pires. A novaarquitetura de marca, entretanto, fazparte de uma estratégia maior: o novoposicionamento de mercado da OESPMídia. A distribuição de listas telefôni-cas, atividade inicial da empresa, agoradeve ser vista como um dos diversosnegócios no portfólio da companhia –e o meio impresso, uma das diversas

opções de plataforma. “Hoje somosuma empresa de mídias”, define o dire-tor.

De acordo com ele, a estratégia étornar a OESP Mídia a consultora demídia do pequeno e médio empresário.Entre as práticas utilizadas pela empre-sa para melhorar a visibilidade docliente estão parcerias com sites queatraem tráfego para o Ilocal, comoocorre com o Apontador e o Maplink,e a aplicação de técnicas de SearchEngine Optimization (SEO), ou seja, deotimização na construção dos sites dosclientes de modo que essas páginasfiquem mais bem posicionadas nosresultados orgânicos de sites de buscacomo Google e Yahoo. “Nós criaremoso site do cliente já utilizando modernastécnicas de SEO, faremos web marke-ting, venderemos links patrocinados deoutros sites de busca e, principal-mente, cuidaremos para que ele sejaencontrado via celular, aparelhos GPS,listas, guias, sites de busca comoApontador, Maplink, Google, Yahoo.Acredito que esse é o sonho de con-sumo de todo pequeno e médioempresário”, conta.

Aplicadas ao próprio Ilocal, essasduas técnicas triplicaram a audiênciado portal nos últimos seis meses. Entresetembro de 2008 e fevereiro desteano, de acordo com dados fornecidospela área, a quantidade de visitantesúnicos subiu de 367 mil para mais de1,1 milhão. Outro indicador de aces-sos, o Google Analytics, mostra que,em 2008, cerca de 180 mil pessoasacessavam o Ilocal após busca orgânicano Google. Hoje, após as melhoriasimplantadas, o índice ultrapassa amarca de 600 mil pessoas.

Guias OESP têmvisual mais clean emoderno

Limão6 milhões de visitantes únicos 30 milhões de page views

Estadão.com.br12,2 milhões de visitantes únicos 67 milhões de page views

AE Investimentos240 mil visitantes únicos 2 milhões de page views

Território Eldorado234 mil visitantes únicos 2,2 milhões de page views

Produtos Digitais

JAN

EIRO

FEVE

REIR

O

Limão6,2 milhões de visitantes únicos 30,1 milhões de page views590 mil usuários cadastrados

Estadão.com.br10,7 milhões de visitantes únicos 60 milhões de page viewsAcessos via mobile: 62 mil visitantesúnicos e 1 milhão de page views

AE Investimentos200 mil visitantes únicos 1,5 milhão de page views

Território Eldorado 225 mil visitantes únicos2,3 milhões de page views O tempo médio de permanência no sitesubiu de 15 para 20 minutos.

590 mil usuárioscadastrados

60 milhões depage views

1,5 milhão depage views

O tempo médiode permanência

no site subiupara 20 minutos

Rep

rod

uçã

o

ACESSOS:

Ilocal Quantidade de usuários únicos*:4.464.163

* Período: Agosto/08 a Fevereiro/09

Ilocal MobileQuantidade de page views*:3.785

* Período: Janeiro/09, mês de lançamen-to do produto

Acompanhe os números atualizados

Page 6: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

6 comunicação interna

A sombria influênciada ditadura militarbrasileira (1964-1985)na história do Estadãoe do Jornal da Tarde éo tema do livro-reportagem Mordaçano Estadão, de JoséMaria Mayrink, repórterespecial do GrupoEstado. Lançada em

dezembro de 2008, aobra resgata o período no

qual os dois jornais publicados peloGrupo foram submetidos à censura préviado governo. Segundo pesquisa de MariaAparecida Aquino, da Universidade de SãoPaulo (USP), foram cortados 1.136 textosno Estado de março de 1973 a janeiro de1975.

Dividido em nove capítulos, o livrosurgiu de um convite do editor executivoIlan Kow, que contou a Mayrink que o jor-nal guardava dois volumes de relatóriossobre a censura. “Os relatórios são com-postos por bilhetes que todos os dias osecretário gráfico, que era o sujeito quetinha contato com o censor, escrevia parao editor chefe contando que matériashaviam sido cortadas”, explica Mayrink. “Omaterial serviu como roteiro para areportagem.”

O nono capítulo reproduz páginasoriginais que foram vetadas pela caneta docensor, como textos, charges e fotos. Omaterial era substituído pelos jornais porreceitas culinárias que não davam certo,

poemas de Camões em lugares nadausuais, anúncios estranhos e cartas deleitores fictícios. A ideia era criar um códi-go com os leitores para revelar que algo deerrado estava acontecendo. A compreen-são do leitor, no entanto, veio com otempo. “Algumas pessoas elogiavam a cria-tividade do jornal de publicar cartas sobre ocultivo de rosas azuis, mas isso era umabrincadeira do Estadão”, explica Mayrink.

O cerco aos dois jornais começou nanoite de 12 de dezembro de 1968, vésperada emissão do Ato Institucional nº5, quin-to de uma série de decretos do regime mi-litar que permitia ao governo, entre outrasmedidas, fechar o Congresso Nacional porprazo indeterminado, suspender reuniõesde caráter político e, finalmente, realizar acensura prévia a produções culturais epublicações. Do final de 68 até o aniver-sário do centenário de O Estado de S.Paulo, em janeiro de 75, os censores sefixaram nas oficinas da empresa. Os jornaisdo Grupo Estado foram os únicos daimprensa brasileira a serem ocupadospelos censores.

Posição editorialMesmo com a pressão das autoridades, oGrupo Estado se recusou a praticar auto-censura. Segundo Mayrink, a orientaçãono Estadão e no Jornal da Tarde (JT) foisempre a mesma: os jornalistas deveriamescrever suas reportagens normalmente –os censores que as cortassem. “As referên-cias a Julio Mesquita Neto, que dirigia oEstado, e a Ruy Mesquita, que comandava

o JT, são unânimes. Há mais de um depoi-mento em que a pessoa falou que deve avida a um deles”, afirma. É o caso do ex-chefe da sucursal do Estado no Recife,Carlos Garcia, que, no depoimento maisforte do livro, descreve as cenas de torturaque viveu nos porões do extintoDestacamento de Operações de Informa-ções - Centro de Operações de DefesaInterna (DOI-Codi) em 1974. Julio deMesquita Neto interveio e ofereceu todo oapoio médico e financeiro durante a recu-peração de Garcia. “A dignidade da famíliaMesquita que estava à frente do jornal eenfrentou isso tudo foi muito grande”,avalia Mayrink.

Retirando a mordaçaLivro-reportagem de José Maria Mayrink retrata a censura aos jornais

do Grupo Estado no período militar

BASTIDORES DA REPORTAGEM:

Com 47 anos de jornalismo e três pas-sagens pelo Grupo, José MariaMayrink, 70 anos, entrevistou mais de40 testemunhas, muitos ex-colegas quetrabalharam nas Redações na época.“Reencontrar os colegas foi uma opor-tunidade boa, porque alguns eu nãovia há muito tempo. Lamento não terouvido algumas pessoas, masreportagem é assim: tem uma seleçãode fontes”, conta Mayrink. Com oauxílio de dois colaboradores, ele tam-bém descobriu os nomes de doze cen-sores. Conseguiu localizar três, masnenhum quis falar.

Todo o trabalho de apuração eredação do texto foi feito em apenastrês meses, de maio a julho de 2008. Aetapa de checagem contou com a par-ticipação do Arquivo do Grupo. “Este éum livro feito com base na memóriaoral das pessoas, então tivemos quechecar nomes, datas, locais”, explica ojornalista. Além disso, o advogado

Manuel Alceu Affonso Ferreira, respon-sável pela petição inicial do GrupoEstado na Justiça contra a União pelosprejuízos causados pela censura,forneceu três volumes de informaçõessobre o processo. O planejamento grá-fico ficou por conta da Editora A2.

De acordo com levantamento defevereiro da diretoria de MercadoJornais e Internet do Grupo Estado,foram vendidos 346 exemplares desdeo lançamento. Mayrink, que escreveuoutros seis livros (Pastor e Vítima, Vidade Repórter, Solidão, Filhos doDivórcio, Anjos de Barro e 3x30,Bastidores da Imprensa – este último,escrito com mais dois colegas), revelaque, para ele, a melhor parte do proje-to é ver o livro publicado, a mesma sen-sação de orgulho que tem em relaçãoàs reportagens que escreve para o jor-nal. “Depois de tantos anos de jornalis-mo, fazer uma reportagem de fôlegodessas é muito gratificante”, conclui.

Para saber mais sobre o período, confiratambém o minidocumentário 1968, Morda-ça no Estadão, produzido pela equipe da TVEstadão com o apoio do Centro deDocumentação e Informação/OESP. O vídeoestá disponível, na íntegra, na IntranetCorporativa (canal: “Filme”).

Rep

rod

uçã

o

Juan

Gu

erra

Uma dose desolidariedadeNo dia 20 de março, 100 funcionários doGrupo Estado participaram da Campa-nha Interna de Doação de Sangue 2009.A adesão surpreendeu – mais de 30profissionais ficaram em lista de espera –e a área de Comunicação Interna avaliaráa possibilidade de realizar nova campanhaem breve. Doação de sangue: uma ati-tude em respeito à vida.

“Essa é a primeira vez que eu faço umadoação de sangue. Não gosto de picada,mas isso não tem jeito! Para mim, foitranquilo e rápido. É uma iniciativabacana da empresa fazer esse tipo deação, porque ajuda as pessoas que pre-cisam. Para mim, foi muito válido.”

Aline de Assunção Santos, Assistente de Pessoal da diretoria de RH

“A iniciativa da campanha interna dedoação de sangue é fantástica, porquepermite a quem tem a agenda cheia par-ticipar também. Qualquer deslocamentono trânsito de São Paulo é sempre tãocansativo... Já doei sangue outras vezes,mas quase sempre sob a pressão dealgum familiar internado e demandandodoações. Poder fazer uma doação desangue com o espírito de, simplesmente,colaborar com a sociedade é muito maissatisfatório. Fiquei na lista dos excedentes– fomos mais de 100 doadores! – e isso écomovente: uma empresa solidária, issoque o Grupo Estado é.”

Renata de Freitas, Diretora de Informação da AE

SEJA UM DOADOR:Centro de Hematologia de São PauloAv. Brig. Luís Antônio, 2533

Horário de Atendimento:Segunda a sábado, das 8 horas às 17h30 Telefone: (11) 3372-6611Site: www.chsp.org.br

Co

mu

nic

ação

In

tern

a

Page 7: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

7comunicação interna

Acerte! Decifrando o português para não ser devorado por ele

Tema: NOVAS REGRAS DE ORTOGRAFIAJá está se adaptando às novas regrasortográficas da língua portuguesa? OGrupo Estado está: os veículos jornalísti-cos da empresa adotaram as novas normasdesde 1º de janeiro deste ano. Mas não sedesespere: os brasileiros podem usarambas as ortografias até 31 de dezembrode 2012.

Até lá, aproveite para compreender asnormas e decifrar o terceiro idioma maisfalado do Ocidente. As mudanças princi-pais foram apresentadas no últimoEstad'olho, disponível para download naIntranet. Nesta edição, vamos relembraralguns tópicos sobre o uso do hífen.

USO DO HÍFEN

São 3 regras gerais:1. Usar hífen quando o segundo elementocomeça com h. Exemplo: anti-herói.

2. Usar hífen quando o primeiro elementotermina com letra igual à que inicia osegundo. Exemplos: micro-ondas, super-revista.

3. Não usar hífen quando o primeiro ele-mento termina com letra diferente da queinicia o segundo (exceção: regra nº1).Exemplos: autoescola, interestadual.

Atenção: quando o segundo elementocomeça com r ou s, essas letras devem serdobradas. Exemplos: antirrugas, ultra-ssonografia.

Exceções:

a) Sempre exigem hífen os prefixos: ex,bem (exceto o substantivo “benfeito”),sem, além, aquém, recém, pós, pré e vice.Exemplos: ex-patrão, bem-estar, sem-terra,

pós-graduação, recém-casado, vice-presi-dente.

b) O prefixo sub deve ser usado com hífendiante de b, h e r. Exemplo: sub-região.

c) Os prefixos circum e pan devem ser usa-dos com hífen diante de m, n, h e vogal.Exemplo: pan-americano.

d) O prefixo co se junta sem hífen aosegundo elemento. Exemplos: coautor,cooperar, coordenar, coerdeiro, coabitar.

NOMES COMPOSTOS

1. Não há alterações quanto ao uso dohífen em palavras compostas comuns (sempreposição entre elas), quando o primeiroelemento for substantivo, adjetivo, verboou numeral. Exemplos: arco-íris, azul-

escuro, guarda-chuva, segunda-feira, vale-transporte, etc. Exceção: perderam hífenou continuarão a ser usadas sem o sinal aspalavras que já perderam a noção de com-posição. Exemplos: girassol, pontapé,paraquedas, etc.

2. O uso do hífen não foi alterado emnomes compostos de espécies botânicas ezoológicas (mico-leão-dourado, erva-doce,bem-te-vi, couve-flor) e em adjetivospátrios (afro-brasileiro, latino-americano,franco-americano, etc.).

3. Perderam o hífen algumas locuções li-gadas por preposição. Exemplos: mão deobra, cão de guarda, pé de moleque, dia adia, ponto e vírgula, mais que perfeito, etc.Exceção: aquelas já consagradas pelo uso,como água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-de-meia, etc.

O trema caiu mesmo? E “idéia”, não leva maiso acento? Quer dizer, então, que o coelho dapáscoa tem “pelos” branquinhos e não mais“pêlos” branquinhos? Pois é, as novas regrasortográficas da língua portuguesa chegarampara mudar a forma como escrevemospalavras comuns do nosso cotidiano.

As Redações do Grupo já estão adap-tadas à mudança desde o início do ano. Aindaque ambas as ortografias sejam válidas até ofinal de 2012, a empresa decidiu adotar asnovas grafias surgidas com a reforma ortográ-fica antes da data-limite com o objetivo dehabituar os leitores às alterações.

Para facilitar a adoção, o Grupo Estado

reativou o corretor ortográfico SpellOESP. Aferramenta foi criada em 2002 pela AgênciaEstado, com a assessoria do jornalistaEduardo Martins, porém havia caído em desu-so. Com as novas regras, no entanto, o auxíliose faz necessário.

Atualizado no final de 2008, o sistemaagora utiliza um dicionário com aproximada-mente 575 mil palavras. Esse número cresce acada dia, conforme a inclusão de novaspalavras – muitas vezes, por sugestão dospróprios usuários. Isso ocorre porque oSpellOESP é um corretor colaborativo e nãoestático, como a maioria dos existentes nomercado. Qualquer jornalista pode, portanto,

identificar a necessidade de inclusão de umapalavra e o administrador, após uma avali-ação, a adiciona.

Para o jornalista Francisco Marçal dosSantos, responsável por administrar odicionário, o fato de o Grupo ter desenvolvi-do um corretor ortográfico próprio facilitoumuito a adoção das regras da reformaortográfica. “Isso porque nós mesmospodemos inserir novas palavras e alterar as jáexistentes no sistema, não dependendo deoutras empresas, como ocorre com o corretordo Word”, relata. “Um exemplo foram os mi-lhares de palavras que foram inseridos oualterados no fim de 2008 para que pudésse-

mos nos adequar às regras do AcordoOrtográfico. Tudo isso nos permitiu fazer empouco mais de um mês as principais alte-rações da reforma ortográfica, como retiradaou inclusão de acentuação e de hífens.”

Na gestão da ferramenta, Marçal contacom o apoio técnico da Agência Estado naprogramação e desenvolvimento do softwaree do coordenador do Centro deDocumentação do Grupo, Marcelo LeiteSilveira, que dá suporte em questões de lin-guística computacional, como pesquisa depalavras por prefixos, sufixos, formas degrafia, além de identificar as ferramentas deinformática mais adequadas à Redação.

Corretor ortográfico SpellOESP é reativado nas Redações

Grupo Estado na nova ortografia

Page 8: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

8 comunicação interna 9comunicação interna

MOMENTO DE OPORTUNIDADESCentralização Financeira e +Eficiente: apostas do Grupo Estado para uma gestão sustentável

+EficienteAntes mesmo da repercussão mundial dacrise financeira, o Grupo Estado iniciavao projeto +Eficiente, concebido com oobjetivo de identificar oportunidades demelhor utilização dos recursos da empre-sa. Focado principalmente no combateao desperdício, o programa teve suarelevância ampliada no início de 2009,com o baixo desempenho da economia.

O +Eficiente é, portanto, uma iniciativaque antecede a crise mundial e que estáalinhada com as melhores práticas corpo-rativas ao buscar constante adequação deprocessos e custos. Se, em cenário menosaustero, a empresa enxergava a necessi-dade da adoção de iniciativas de combate

ao desperdício, num momento de maioratenção financeira o projeto tornou-sepotencialmente relevante para asseguraro crescimento da empresa nessa travessia.

O diferencial será o engajamento dosprofissionais do Grupo Estado. Ao bus-car compreender as necessidades atuais ea estratégia adotada pela organização, osfuncionários poderão enxergar oportu-nidades de participação efetiva no proje-to, engajando-se nas ações e sugerindonovas fontes de economia ou combate aodesperdício. Um exemplo foi a criação de10 grupos de trabalho, os chamadosGME's, que continuam se reunindo paraanálises e implementação de melhorias.Muitas mudanças já foram adotadas,como revisão de custos e contratos eações de diminuição do desperdício.

CentralizaçãoFinanceiraEspecialistas defendem que, num perío-do de tensão econômica, a medida prin-cipal para blindar uma empresa é man-ter saudável o fluxo de caixa da com-panhia. “As empresas devem diminuir asdespesas mensais e planejar gastosassertivamente, avaliando cada uma dasdespesas para autorizar somente os cus-tos considerados essenciais”, explica agerente de Informações e Planejamentodo Grupo Estado, Izabel HorninkRodrigues. “Dessa forma, o caixa daempresa permanece saudável, preser-vando a empresa mesmo que a crise se

estenda além do previsto.”Essa é a missão da recém-criada

Centralização Financeira, em funciona-mento desde 1º de janeiro. A nova áreacompreende três diferentes frentes: aCentral de Alocação, a Central deRecursos Humanos e a Central deSuprimentos. Essas centrais, em especiala Central de Suprimentos, devem sermantidas independentemente docenário econômico, por trazerem con-troles eficazes de gestão da companhia.

Embora o novo processo tenha “con-gestionado” algumas atividades dasáreas no início da etapa de adaptação, oGrupo Estado já apresenta resultadospositivos derivados da implantação doprojeto. Estamos colocando ordem nacasa, protegendo o fluxo de caixa, ele-

vando os patamares de planejamento,centralizando o processo de compras ereorganizando contratos e compromis-sos financeiros.

Hoje, a empresa tem mapeadostodos os gastos mensais das unidades ea maioria dos contratos, com mais de 3

mil deles cadastrados no sistema SAP.“Esses serão conceitos a se perpetuar. Aorganização manterá a centralização doprocesso de compras, por exemplo, ereforçará continuamente a importânciado planejamento financeiro”, afirmaIzabel.

Dando a volta por cimaSérie especial da Eldorado apresenta caminhos descobertos porempresários para se fortalecerem por conta da crise mundial

“Não pergunte o que seu país podefazer por você. Pergunte o que vocêpode fazer por seu país”, disse o ex-presidente americano John F. Kennedyem seu histórico discurso de posse. Noatual momento de crise financeira glo-bal, a Rádio Eldorado resolveu fazer suaparte e apostou em um jornalismo deserviço ao veicular uma série especialsobre a situação desfavorável sob umaperspectiva diferente: a da volta porcima.

Chamado de Reorganizando aEconomia, o projeto levou aos ouvintesas opiniões e soluções encontradas porempresários de diversos segmentos domercado brasileiro para enfrentar a crisemundial. Numa das edições, por exem-plo, o presidente do Hospital AlbertEinstein, Cláudio Luiz Lottenberg, disseacreditar que a crise é para o setor desaúde um momento de oportunidadede cortar o intenso desperdício e dereorganizar o setor.

A redução de gastos também é pri-oridade no setor de brinquedos. Emoutra edição da série especial, o presi-dente da Fundação Abrinq, SynésioBatista da Costa, contou que o setorestá se reaquecendo e ganhando com-petitividade em relação aos seusmaiores concorrentes, os chineses, com-binando redução de custos, criatividadena produção dos brinquedos e reduçãodo preço final do produto.

“Foram muitas soluções criativas,desde pequenas atitudes até planosbem elaborados”, conta a editora chefeda Eldorado, Filomena Salemme.Veiculado diariamente no período entre2 e 13 de fevereiro, o Reorganizando aEconomia teve entradas (ao vivo egravadas) distribuídas pela progra-mação e transmitidas no JornalEldorado 1ª Edição. Áudios da sérietambém estão arquivados no portalTerritório Eldorado (www.territorioeldo-rado.com.br).

Iniciativa visionáriaSucursal do Rio promove primeira da série de palestras com fontes qualificadas

Num exemplo de ação de desenvolvimen-to profissional, os jornalistas da sucursaldo Rio tiveram a oportunidade de discutira política de segurança pública do Estadoem palestra com o secretário estadual deSegurança Pública, José Mariano Beltrame,no dia 10 de fevereiro. A conversa foi “offthe record”, jargão jornalístico para infor-mações que não podem ou não devem serpublicadas. “O objetivo do encontro foiajudar os jornalistas a conhecerem melhoro assunto, terem acesso mais fácil àquelafonte e identificarem temas para futurasmatérias”, explica o diretor da sucursal,Marcelo Beraba.

O evento foi aberto para a partici-pação de toda a Redação. Dos trinta jor-nalistas da sucursal, 17 compareceram,inclusive de editorias como Economia eEsportes. “A questão da segurança émuito importante na cobertura da sucur-sal”, acentua Beraba.

Durante cerca de duas horas, Beltrameexpôs sua política de Segurança Pública,relatou as dificuldades e estratégias dapolícia carioca e contextualizou a pro-blemática da violência no Rio. “A visibili-dade que as favelas plantadas em áreas

nobres do Rio dão ao impressionantepoderio bélico que os traficantes cariocasalcançaram nos últimos anos fazem comque nós, na sucursal, busquemos o

secretário de Segurança talvez com maisfrequência do que o prefeito e o gover-nador”, conta o repórter AlexandreRodrigues. “Iniciar este ano com a visita dosecretário à Redação criou uma oportu-nidade para que, sem a tensão de umgravador, ele pudesse expor com mais na-

turalidade seus planos, tirar dúvidas nossase afinar a relação respeitosa e confiávelque tem mantido conosco.”

Para a repórter Márcia Vieira, a

palestra foi reveladora. “Como ele estavamuito à vontade, falou sem medo sobrevários pontos que normalmente ele serecusa a comentar. Além de render pautaspara o futuro, o encontro aprofundou onosso conhecimento na área, o que vaitornar a nossa cobertura muito mais pre-

cisa”, define a jornalista. A palestra faz parte do projeto de

desenvolvimento jornalístico promovidopelo diretor da sucursal. A ideia é realizaruma série de encontros, ao longo do ano,entre a equipe de repórteres e fontes qua-lificadas em temas como economia, ciên-cia, meio ambiente e urbanismo. SegundoBeraba, os próximos convidados serão osecretário estadual de Saúde e algum his-toriador carioca.

Além das conversas, o programa inicialincluía treinamentos específicos de uso derecursos tecnológicos em reportagens, deaprendizado de idiomas, entre outros tópi-cos. Com a restrição de verba, parte doprograma foi suspensa temporariamente.A sucursal, entretanto, não quis ficar pa-ralisada. “Essa ação não substitui um pro-grama de treinamento e reciclagem, mas ofato de termos dificuldades nesse momen-to não significa que não devemos tomariniciativas para que a Redação reflita, dis-cuta e se informe”, expõe Beraba. “O obje-tivo é fornecer um grau de aprofundamen-to aos jornalistas e estimulá-los a buscar,após o encontro, outras fontes qualifi-cadas e livros.”

Melhorias propostas pelo +Eficiente:

Tráfego: adequação do serviço, com ganho na qualidade, agilidade e signi-ficativa diminuição de custo;Impressões: estudos para remanejamento do parque de impressoras, metade redução de impressão por diretoria e acompanhamento do volume dodesperdício de cada andar;

Telefonia otimizada: definição de perfis para utiliza-ção do serviço de telefonia, possibilitando redução dedespesas com ligações interurbanas e ligações a cobrar;Cadeado telefônico: Divulgação e recadastramentodo cadeado eletrônico com o objetivo de proteger alinha telefônica de ligações não autorizadas;Mapeamento de custos: análise de contratos exis-tentes e despesas diversas.

Benefícios da Central de Suprimentos:É especialista em alcançar o melhor custo-benefício em uma transação;

Trata despesas recorrentes e não recorrentes, com a geração de contratos e vistas nanecessidade financeira;

Mantém os contratos revisados e atualizados, beneficiando o planejamento financeiro eos gestores, que passam a realizar o processo uma única vez;

Centraliza o processo, apresentando otimização de recursos e agilidade de fluxo.

Estad’olho: Como surgiu a ideia de pro-duzir a série especial?Filomena Salemme: Vemos, ouvimos elemos nos noticiários uma enxurrada deinformações sobre as dificuldades e as con-sequências da crise econômica mundial.Mas quase nada sobre como driblar esseproblema. Assim, decidimos ouvirempresários, presidentes de associações declasses e personalidades influentes parasaber deles como resolver, ou melhor,como minimizar os efeitos desta turbulên-cia. Também, para saber o que eles já estãofazendo na prática.Estad’olho: Por que levar ao ar programassobre a reorganização da economia? Vocêsacreditam que o mercado já está prepara-do para “dar a volta por cima”?Filomena: Sobre a crise, todos os diastrazemos novas notícias. Já sobre o que

fazer para solucioná-la, poucas são as su-gestões. Por isso resolvemos trazer essasérie de reportagens. Quanto a “dar a voltapor cima”, são os empresários, os estu-diosos e o governo que devem nos respon-der.Estad’olho: Houve algum exemplo desolução criativa tomada por algum dosexecutivos entrevistados?Filomena: Foram muitas soluções criativas,desde pequenas atitudes até planos bemelaborados, tanto que colocamos no ar emmarço um resumo das principais iniciativase soluções apontadas pelos entrevistados. Estad’olho: Qual foi a repercussão dasérie?Filomena: Ótima. Tanto dos ouvintesquanto dos próprios entrevistados. A maio-ria julgou a iniciativa da Eldorado muitoimportante e esclarecedora.

Pingue-pongue com FilomenaSalemme, editora chefe da emissora:

Gestão criativa: encontros promovem reflexão e aprofundamento aos jornalistas

Fáb

io M

ott

a

Page 9: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

10 comunicação interna

Page 10: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

11comunicação interna

Entre os objetivos desenhados no mapaestratégico de Recursos Humanos (RH) doGrupo Estado para o período entre 2008e 2012 consta o Novo Modelo de Gestãoe Liderança Capacitada. O estabelecimen-to dessa meta, necessária para amanutenção da competitividade e sus-tentabilidade organizacional, levou aempresa a investir no ProjetoTransformação - Desenvolvimento deCarreira da Liderança, conduzido peladiretoria de RH com o objetivo de esta-belecer um Modelo de Competênciaspara os gestores.

Para o desenvolvimento de diversasetapas do projeto, a organização contacom a consultoria da empresa Haygroup,que contabiliza mais de 60 anos de exper-iência no mercado. Entre as ações rea-lizadas em 2008 estão a decodificação daestratégia da empresa, a definição dascompetências de gestão e a avaliação dosexecutivos. Em 2009, o Grupo dará con-tinuidade ao projeto com a realização deuma avaliação dos diretores e gerentes.

A ação contempla as seguintes etapas:1. Workshop: Apresentação do projeto aosavaliados e avaliadores. Etapa concluída.2. Processo de avaliação: Dependendo docargo, os avaliadores poderão ser pares,subordinados, chefia e, ainda, os própriosprofissionais, num sistema de autoavalia-ção. 3. Feedback: Todos os avaliados receberãoum retorno de como foram conceituadosem cada competência. 4. Plano de desenvolvimento: O pro-fissional avaliado, sua chefia imediata e adiretoria de Recursos Humanos estarãoenvolvidos no desenvolvimento dos gapsidentificados.

Responsável pela condução e aplicaçãoda metodologia, a gerente-geral de RH,Andréa Oliveira, afirma que, além de pro-porcionar desenvolvimento para a organiza-ção, o projeto contribuirá para o desenvolvi-mento de carreira da liderança da empresa,pois todos serão avaliados em cada uma dascompetências, gerando melhor autoconhe-cimento e autodesenvolvimento.

Liderança em focoProjeto de desenvolvimento de carreira define características essenciais num gestor do Grupo Estado

Competências necessárias num líder do Grupo:

INOVAÇÃOÉ a busca de soluções inovadoras para apri-morar processos, produtos e serviços, visan-do à qualidade e ao alto desempenho dosnegócios. Sair à frente e ser lançador detendências.

LIDERANÇA VISIONÁRIAEnvolve a capacidade de direcionar e com-prometer a equipe de forma sustentada, deacordo com a estratégia de longo prazo donegócio, diante das mudanças e tendênciasdo setor.

VISÃO DE MERCADOEnvolve o esforço de manter-se atualizadocom o desenvolvimento do mercado e denovas mídias, estar atento aos competi-dores e ter um entendimento profundosobre o ambiente de negócios em que oGrupo Estado está inserido.

ATUAÇÃO ESTRATÉGICAHabilidade de estabelecer estratégias,metas e ações alinhadas à visão integradado negócio, direcionando a equipe diantedas mudanças e tendências do setor.

TRABALHO EM EQUIPEHabilidade de criar coesão e identidade ealinhar objetivos em um grupo de trabalho.Envolve a promoção de um clima de traba-lho participativo, que valoriza as capaci-dades individuais e estimula a efetividadedo grupo.

ORIENTAÇAO PARA RESULTADOSÉ a capacidade de realizar entregas comaltos padrões de excelência, que represen-tem desafios e possibilidades de superaçãode resultados anteriores, adotando uma ati-tude proativa. Enfatiza a agregação devalor, a produtividade e a qualidade.

CAPACIDADE DECISÓRIACapacidade de tomar decisões eficientes ede acordo com os objetivos do GrupoEstado. Identifica oportunidades e obstácu-los, faz escolhas consistentes e desenvolvesoluções.

DESENVOLVIMENTO DE PESSOASHabilidade para orientar e estimular o apren-dizado e o desenvolvimento das pessoas, comanálise constante de suas necessidades eexpectativas. Favorece condições para que odesenvolvimento ocorra. Inclui estar atentopara identificar se o profissional está prepara-do para novos desafios e apoiar a mobilidadedentro do Grupo Estado.

Etapas do projetosão explicadas emworkshop

Co

mu

nic

ação

In

tern

a

O fluxo mostra de que maneira a gestão por competências é essencial paraalcançar as estratégias corporativas

Page 11: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

comunicação interna12

Prestar contas à sociedade é dever detoda empresa que busca a sustentabili-dade. Dessa forma, pelo quarto anoconsecutivo o Grupo Estado prepara,espontaneamente, a publicação doRelatório de Responsabilidade Corpora-tiva. O documento tem o objetivo decompartilhar os avanços alcançadospela empresa em 2008.

A elaboração das edições anterioresdo relatório havia mostrado às áreas aimportância de estabelecer um projetode gestão da sustentabilidade. Nestesentido, no ano de 2008 a organizaçãoestabeleceu as seguintes ações:

1. Formação de um grupo de traba-lho, com representantes de diferentesdepartamentos da empresa, para con-duzir o mapeamento das práticas deresponsabilidade socioambiental doGrupo Estado, identificando gaps emrelação aos padrões nacionais e interna-cionais. Após a etapa de análise, ogrupo de trabalho elaborou o planofinal, com sugestões de ações e inter-venções para adequação dos processosàs melhores práticas de sustentabilidadee integração da responsabilidade corpo-rativa à estratégia de negócios e à cul-tura organizacional do Grupo;

2. Realização, pela primeira vez, dochamado Teste de Materialidade, que

consiste na consulta aos stakeholders(públicos que podem afetar ou ser afe-tados pelas atividades da empresa) paraidentificar os assuntos considerados pri-

oritários como conteúdo do relatório.Foram consultadas 23 pessoas de dife-rentes segmentos, com relações diver-sas com o Grupo Estado;

3. Atuação da empresa Terco GrantThornton na auditoria dos números eprocessos informados no relatório.Como resultado desse trabalho, aempresa Terco classificou as infor-mações coletadas como “auditadas” ou“revisadas”, de acordo com o materialcomprobatório apresentado pelas áreas.

Como resultado desse esforço daorganização, foi possível responder aum maior número de indicadores solici-tados pelo Global Reporting Initiative(GRI), padrão internacional adotado emrelatórios de sustentabilidade, o quepermite que o Grupo Estado sejaclassificado como nível “B” do GRI, níveleste superior ao “C” obtido no anopassado.

Em 2008, a tiragem da versãoresumida – encartada na edição total deO Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde –chegou a aproximadamente 345 milexemplares. Neste ano, o relatório seráencartado aos assinantes dos dois jor-nais e terá distribuição interna, deforma que os funcionários tenham aces-so ao cenário atual e às iniciativas daorganização. Essas são preciosas infor-mações, pois permitem que os fun-cionários ampliem seu conhecimentoorganizacional e, então, contribuam deforma mais efetiva.

Sustentabilidade, umcompromisso com a sociedadeChega às bancas, em abril, a 4ª edição do Relatório de Responsabilidade Corporativa

Auditoria e revisão dos números e processos informados resultou em relatório mais completo

A quantidade de água que consumimosno prédio-sede aumentou. Na compara-ção entre o segundo semestre de 2008 eo de 2007, utilizamos 4.536 m3 a mais

de água. Por outro lado, em julho de2008 o Programa de Conservação daÁgua (PCA) deu início à obtenção deágua a partir de poços artesianos do

Grupo Estado e do reúso de água parafins não potáveis, diminuindo os custosna Sabesp. De toda a água que uti-lizamos no semestre passado, um total

de 11.498 m3 surgiu a partir do processode tratamento interno de água. Ou seja,deixamos de retirar do meio ambiente30% do que consumimos.

Quanto o Grupo Estado está economizando?Números da tubulação roxaConsumo de água em julho / dezembro de 2007: 33.549 m3

Divisão em fornecimento:Sabesp: 33.549 m3 (100%)

Consumo de água em julho / dezembro de 2008: 38.085 m3

Divisão em fornecimento:Sabesp: 11.739 (31%)Poços artesianos: 14.848 (39%)Água de Reúso: 11.498 (30%)

Menos de 10%das empresas

brasileiras reutilizamágua, segundo a

Hidrogesp

Page 12: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

comunicação interna 13

A Ouvidoria Interna do Grupo Estadotem novo fluxo de funcionamento.Contabilizando mais de 400 mensagensrecebidas em quase um ano de fun-cionamento, a ferramenta está sob agestão da diretoria de RecursosHumanos (RH) desde janeiro, com agarantia de isenção e confidencialidadenecessárias para a credibilidade doinstrumento. O objetivo da mudançaconsidera os seguintes aspectos:

Ganho de aprendizagemPara a criação de uma Ouvidoria Internanas empresas é recomendada a con-tratação de consultoria externa especia-lizada. Após a consolidação do processo,porém, é comum no mercado que essasconsultorias saiam de cena e o fluxoestabelecido passe a ser conduzido pelasempresas. Em sua fase inicial, aOuvidoria Interna do Grupo Estadocontou com a consultoria da empresaTelema, que contribuiu para a implemen-tação da ferramenta na empresa e auxi-liou no estabelecimento de um novo edesconhecido processo. Após um ano dolançamento da Ouvidoria, o GrupoEstado sente-se seguro para assumir amanutenção da ferramenta.

Ganho de produtividade e inde-pendência na condução do processoCom a centralização das atividades, aOuvidoria ganha um fluxo mais enxuto edinamismo no encaminhamento dasquestões e considerações dos fun-cionários.

Manutenção do foco e direcionamentoCom o novo fluxo, a empresa pretendefocar de maneira mais assertiva asquestões pertinentes ao Código de Éticae às Políticas e Procedimentos, escopoda Ouvidoria Interna do Grupo. Osdemais temas, anteriormente tratadospela Ouvidoria ainda que fora deescopo, não são de menor importância.No entanto, as áreas possuem profissio-nais específicos para tratar essas consi-derações dos funcionários. Ou seja,antes de encaminhar sua mensagem,analise se ela está dentro do campo deatuação da Ouvidoria. Se ela não estiver,envie sua questão diretamente para aárea responsável. Levar a percepçãoindividual ao responsável estreita o canalde comunicação, promove interaçãoentre os profissionais e contribui para

melhorias concretas.Para o participante, as principais

mudanças do novo processo daOuvidoria Interna estão vinculadas aosmeios de envio de mensagens. Querfalar com a Ouvidoria? Confira os canaisdisponíveis:

Urnas: situadas no prédio-sede (no halldo térreo, nas entradas dos restaurantese na Agência Estado), garantem o direitoao anonimato. Utilize quando o temaestiver vinculado ao Código de Ética e àsPolíticas e Procedimentos. Intranet Corporativa: pode ser utiliza-

da por todos os profissionais, inclusive osdas sucursais que desejarem enviar umrelato para a Ouvidoria. Para acesso, uti-lize o canal “Fale Conosco - OuvidoriaInterna”. Sua mensagem será direciona-da para o e-mail do profissional de RHresponsável da questão. Ressaltamos,porém, que esse canal não garante oanonimato do participante, uma vez queo sistema grava o e-mail do remetente.

Outros canais: As demais formas decontato (telefone e atendimento presen-cial) foram desativadas.

Outros temas: Para assuntos que este-jam fora do campo de atuação daOuvidoria, as mensagens devem ser dire-cionadas ao profissional responsável.Uma opção é utilizar o canal “FaleConosco” da Intranet Corporativa, noqual o funcionário encontrará opções deenvio de considerações para diferentesáreas ou serviços, como restaurantes,área de trabalho, estacionamento, entreoutros. Caso identifique a necessidadede inclusão de uma opção específica naIntranet, basta solicitar à área deComunicação Interna, que entrará emcontato com o responsável pela questãoidentificada pelo funcionário e ajudará aestabelecer um novo canal de comuni-cação direta.

BoletimOuvidoria Interna

FALE COM A OUVIDORIA:

• Formulário Ouvidoria Interna:Foram instaladas urnas na entrada dosrestaurantes, no hall do térreo e no prédioda Agência Estado. Os funcionáriospreenchem e depositam o formulário emuma das urnas, que têm recolhimento se-manal. Esse canal oferece a possibilidadede anonimato.

• Intranet Corporativa:Por meio do canal "Fale Conosco", o fun-cionário encaminha mensagens para o e-mail do profissional de Recursos Humanosresponsável. Alertamos que esse canal nãogarante o anonimato, gravando o e-maildo participante no sistema.

NOVIDADE:Assumir a gestão da Ouvidoria Interna per-mite à diretoria de Recursos Humanosimplantar melhorias e adaptações noprocesso de maneira mais assertiva e con-tínua. Além do novo fluxo, mais ágil e efi-ciente, será inaugurada em abril uma inicia-tiva com foco na liderança do Grupo. Acada seis meses, cada gestor deverápreencher e assinar um formulário da

Ouvidoria declarando ausência de conflitode interesses com a empresa. Ou seja, quenão há situação de conflito ético envolven-do os interesses pessoais do gestor ou desua família e os interesses das empresas doGrupo Estado. Confira mais informaçõessobre as condutas consideradas conflituosasno Código de Conduta e Ética do GrupoEstado (disponível na Intranet Corporativa).

GRÁFICO:

ACOMPANHAMENTO:

Desde janeiro de 2009, já com o novofluxo adotado, a Ouvidoria recebeumensagens abordando assuntos ligadosà gestão da liderança, às condições einstalações de trabalho e à segurançados funcionários. O profissional deRecursos Humanos responsável pelaferramenta deu encaminhamento a

100% das manifestações, o que de-monstra o preparo da empresa em aten-der às demandas internas. Ao todo,desde a criação da Ouvidoria Interna emmaio de 2008, 402 mensagens rece-bidas foram encaminhadas aos respon-sáveis para que considerem as sugestõesdos participantes na melhoria contínuade seus processos.

Temas das mensagens recebidas em fevereiro de 2009.

Page 13: Estad'olho nº 19

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

14 comunicação interna

Carreira & NegóciosEntenda os jargões de Marketing - Parte 3

Esta edição do Estad'olho traz a última co-luna da série especial sobre os jargões domundo publicitário. Descubra abaixo osignificado de 12 termos, de Q a Z, muitoutilizados na área de Marketing. A listacompleta, elaborada pelo diretor deMarketing Publicitário do Grupo Estado,Armando Ruivo, poderá ser conferida embreve na Intranet Corporativa.

SAMPLING - Amostragem, em inglês.Ferramenta de marketing que leva men-sagens publicitárias e amostras de produ-tos a clientes em potencial, de forma amotivar a experimentação.

SATURAÇÃO - Em mídia, significa a vei-culação excessiva da mesma peça publi-citária, o que acaba irritando o público-alvo e sendo contraproducente.

SEGMENTAÇÃO - Técnica de dividir o

mercado em unidades geográficas ou,principalmente, em grupos de consumi-dores com interesses e comportamentossemelhantes.

SHARE-OF-MARKET - Participação demercado. Porcentagem do mercado totalou de um segmento que uma empresa oumarca detenha.

SLOGAN - Frase-tema de uma campanhaou marca. Tem o objetivo de resumir edefinir o posicionamento da marca.

SPOT - Mensagem publicitária de rádio,feita por uma locução simples ou mista(duas ou mais vozes), com ou sem efeitossonoros e uma música de fundo.

STORYBOARD - Esquema ilustrado doroteiro de um comercial, definindo algu-mas de suas cenas principais, de modo a

facilitar sua análise, aprovação e pro-dução.

TARGET - Alvo, em inglês. Expressão uti-lizada para definir o público-alvo de umplano de marketing, campanha ou peçade comunicação. Grupo (segmento) deconsumidores ou prospects aos quais édirigida, prioritariamente, uma peça oucampanha de propaganda, bem comoquaisquer outras ações de comunicaçãoou marketing.

TEASER - Mensagem curta que antecedeo lançamento de uma campanha publi-citária, gerando expectativa para ela.

TIMING - 1. Duração subjetiva de umapeça publicitária, ou seja, a sensação deduração que ela passa para as pessoas. 2.Sentido de oportunidade, ou seja, capaci-dade de definir qual é o exato momento

para praticar uma ação de comunicaçãoou veicular uma peça publicitária.

VINHETA - 1. Pequena ilustração coloca-da em um anúncio ou trabalho gráfico. 2.Cena animada (em desenho ou fotografia)bem rápida (até 5 segundos) para lembrarum tema, empresa, comercial ou marca natelevisão. 3. Mensagem sonora musical(acompanhada ou não por uma pequenalocução) bem rápida (até 5 segundos) paralembrar um tema, empresa ou marca norádio.

VOLANTE - Pequeno folheto, bem sim-ples, de uma página.

Escolha o tema da próximacoluna Jargão!

Encaminhe sua sugestão para o e-mail:[email protected]

Por Rui Nogueira

O jornalista que faz a cobertura dapolítica, em Brasília, é um ser natural ehonestamente angustiado. É um profis-sional com três almas: a do bom mora-lista, que anseia pela prática políticaacima de qualquer suspeita; a do sujeitobem informado, que conhece comoninguém a distância entre o discurso eas práticas; e a alma do justiceiro – nãofaz justiça com as próprias mãos, masestá sempre imbuído da ideia de quedeve contribuir ao máximo para que obem triunfe sobre o mal.

O somatório dessas porções de almacompõe, na maioria das vezes, umsujeito que presta pouca atenção nacontribuição que ele dá cotidianamentepara a descrença do leitor-cidadão coma coisa pública, a ponto de não enxergaro que há de positivo em certas batalhas.Em Brasília, sentimos isso, recente-mente, no rastro da bombástica entre-vista do senador e ex- governador dePernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB)à revista Veja. Ao final de duas semanas,como não havia ninguém preso, nenhu-ma CPI aberta nem uma mísera lista denomes suspeitos, o grosso do noticiáriodecretou que a bomba de Jarbas tinha

virado um traque.A realidade, porém, atentou contra

as nossas crenças viciadas em CPIs. O“efeito Jarbas” existiu e nós levamosalgum tempo para admitirmos isso. Aangústia, ou seja lá o que mais for, leva-nos a medir quase sempre os resultadospelas pontas da régua, ou a vitória totalou a derrota total – os ciclos políticos esociais nunca são jogos com saldosmatemáticos. E não se trata de fazer umexercício de compensação, de vestiruma camisa Poliana e sair por aí achan-do que o quase nada é o bastante.

Em jornalismo não vale brigar comos fatos. Dourar a pílula também é umdesserviço à cidadania. Mas ao não en-xergar as vitórias ou não fazer balançosobjetivos de perdas e ganhos ades-tramos nossos leitores para militar noderrotismo. Ele se habitua a dar valor ànotícia absolutamente negativa, aquelaque sempre denuncia a pizza sabor deuem nada. Em política, os processos nãose desenvolvem na base do oito ou oito-centos.

O “efeito Jarbas” ajudou a conter afúria com que o PMDB do ministroEdison Lobão (Minas e Energia) e dodeputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) selançou à conquista dos cargos do fundo

de pensão dos trabalhadores de FurnasCentrais Elétricas e da Eletronuclear, oReal Grandeza. O “efeito Jarbas” ajudoua constranger as presidências daCâmara e do Senado – ambas nas mãosde peemedebistas, José Sarney (MA) eMichel Temer (SP), levando-as a adotar aprática de divulgar as notas fiscais comos gastos da chamada verba indeniza-tória dos gabinetes. Essa providência foidestravada a partir do escândalo do“homem do castelo”, o deputado EdmarMoreira (DEM-MG), mas o clima cons-trangedor do “efeito Jarbas” deu oempurrão final na decisão.

É fundamental levar o cidadão aexercitar com realismo o balanço dasconquistas e dos retrocessos. Além domais, uma boa parte do Estado tambémjá está aparelhada para vigiar as coisaspodres da República. E, quando osórgãos públicos, como CGU, TCU, AGUe MP, entre outros, forem responsáveispelo trabalho de radiografar a banda-lha, é bom que se informe o cidadãodisso para que ele não fique com a falsaideia de que o poder constituído é sem-pre sinônimo de perdição. O “efeitoJarbas”, sem fulanizar, sem dizer quemestá por trás dos maus hábitos denunci-ados, foi um desafio para o jornalismo

porque ficamos sem o pé de apoio donome do sujeito a perseguir – no bomsentido. Jarbas, ao evitar a fulanização,quis mostrar que o problema não é denomes, mas de prática que precisamudar com boas reformas.P.S.: De um jornalista de Brasília, qual-quer um que cubra o poder, sobre qual-quer assunto, só não dá para aceitarcomportamentos ingênuos. Poder bom,qualquer que seja o poder, inclusive opoder dos jornalistas, é poder acuado,vigiado e contestado.

Direto das SucursaisNem tudo é pizza e nem sempre “dá em nada”

SOBRE O AUTOR:

Cel

so J

un

ior

Rui Nogueira é chefe de Redação da sucur-sal do Estado em Brasília.

Page 14: Estad'olho nº 19

comunicação interna 15

Gaza vive em guerra há 60 anos,Ofensiva agrava pesadelo no território,Israel e palestinos ignoram visita doenviado de Obama e rompem trégua,Jovens estão divididos sobre guerra emGaza, Palestinos mortos já passam demil, Em Gaza, sobreviventes dividemespaço em ruas cheias de lixo.Publicadas em O Estado de S. Paulo,manchetes de mesmo teor inundaramo noticiário internacional nos primeirosmeses de 2009. Por trás de cada umdesses títulos, um repórter: GustavoChacra, enviado especial do GrupoEstado ao Oriente Médio para relataro conflito entre israelenses e palesti-nos.

Com um histórico turbulento hádécadas, Israel e Palestina viviam emtrégua desde junho de 2008. Emdezembro, no entanto, o cessar-fogofoi rompido. Com os bombardeios,Chacra, que estava havia três meses noLíbano, período no qual também visi-tou a Síria e Chipre, viajou diretamentepara o foco da guerra, a fronteira entreIsrael e a Faixa de Gaza, onde ficoudurante 45 dias. “Não me senti emperigo em nenhum momento”, relata.“Em Gaza, claro, corri o risco de, aoandar sobre escombros, pisar em algu-ma bomba que não tivesse explodido.”

O dia a dia do correspondentecomeçava cedo. Antes mesmo das 9horas, Chacra já havia publicado textose comentários no blog “Diário doOriente Médio”, hospedado no portaldo Estadão, no qual ele complementaas reportagens publicadas no impresso,faz análises e narra os bastidores dacobertura. Só então o repórter deixavao hotel e ia para as ruas apurar o con-flito, às vezes viajando de Jerusalémpara outras cidades israelenses, paracidades palestinas da Cisjordânia ouaté a fronteira com Gaza, o que foipossível apenas após o fim do conflito,quando o governo israelense autorizoua entrada de jornalistas na região.

Chacra relata que a Faixa de Gazafoi arrasada na guerra: “Muitos prédiosestavam completamente destruídos. Vimesquitas e escolas bombardeadas.Animais mortos nas ruas. Plantaçõesdevastadas.” Já no lado israelense,quase não se via destruição. “Um bura-co no asfalto, uma janela quebrada,mas nada mais do que isso. A diferençapode ser vista no número de mortos:1.300 palestinos e 13 israelenses,sendo 5 em fogo amigo.”

Ainda que estivesse registrandosituações de aflição, o jornalista cap-tou uma imagem quase bucólica. “Acena mais feliz que vi durante a cober-

tura foi a dos libaneses caminhando noCorniche”, afirma. Corniche é umaespécie de passarela à beira-mar emBeirute, no Líbano. “Nesse calçadão, àbeira do Mediterrâneo, cristãos, suni-tas, xiitas, druzos, ricos e pobres semisturam, como os cariocas emIpanema. Há meninas descoladas sen-tadas diante do Mediterrâneo, outras

de cabeça coberta andando de mãosdadas com suas amigas, casais se bei-jando, alguns senhores tomando chá ejogando gamão, homens treinando

para maratona e meninos pulando daspedras no mar”, descreve.

Depois de um dia inteiro de apu-ração, o jornalista retornava ao hotelisraelense onde estava hospedado porvolta das 18 horas, quando aproveitavapara fazer entrevistas por telefone ejantar. Iniciava, então, a redação dasreportagens do dia - no horário israe-

lense, o fechamento ocorre à meia-noite. Em alguns dias o repórter entrouao vivo em programas da RádioEldorado e gravou podcasts para o por-tal do Estadão. Para ele, a experiênciade manter um blog foi “a melhor parte,apesar de ter sido a mais cansativa”.“Você escreve e espera ansioso pelasrespostas dos leitores”, emenda. Aprincipal dificuldade foi ficar muitotempo sozinho. “Muitos dias, eu acor-dava e dormia sem ver uma pessoa queeu conhecesse.”

Mestre em Relações Internacionaispela Universidade de Columbia, emNova York (EUA), o jornalista diz quecomeçou a se interessar por jornalismolendo o Estadão, em especial a editoriaInternacional. Fez dois intercâmbiospara os Estados Unidos na adolescên-cia e três mochilões pela Europadurante a faculdade. Começou acarreira na Folha de S.Paulo, ondechegou a correspondente do jornal emBuenos Aires, na Argentina. Ao voltar,começou a cobrir o Oriente Médio,região na qual já havia estado diversasvezes. “Meus avôs nasceram no Líbanoe meu pai sempre quis que eu e meusirmãos conhecêssemos as nossas ori-gens”, conta.

No Grupo Estado desde setembrode 2008, Chacra atualmente está emIstambul, na Turquia. De lá ele conti-nuará cobrindo aquela que é conside-rada a região mais instável do mundo.A torcida esperançosa é a de que suasmanchetes noticiem, um dia, a paz.

O jornalista Gustavo Chacra fala sobre a experiência de cobrir umconflito na região mais instável do planeta

Destruição da escola americana de Gaza: triste, menina pediu ao repórter quea fotografasse diante dos destroços

Corniche: calçadão à beira-mar libanês guarda cenas de tranquilidade

edição 19 | fevereiro / março / abril | 2009

Um repórter no Oriente MédioManter um blogno Estadão foi a‘melhor parte’

Arq

uiv

o P

esso

al

Arq

uiv

o P

esso

alA

rqu

ivo

Pes

soal

Page 15: Estad'olho nº 19

Programe-se!

(Watchmen, EUA/2009, 163 min.). Direção de Zack Snyder. Com Malin Akerman,Billy Crudup e Patrick Wilson. Censura: 18 anos. Do mesmo diretor de ‘300’, o filmeé uma adaptação da “graphic novel” escrita por Alan Moore nos anos 80. No auge daguerra fria, um grupo de super-heróis aposentados resolve voltar à ativa depois queum deles é assassinado numa aparente conspiração.

Anália Franco, Boavista, Boulevard Tatuapé, Bourbon Pompeia, Bristol, Butantã, CenterNorte, Central Plaza, Cidade Jardim, Eldorado, Frei Caneca Unibanco Arteplex, Iguatemi,Interlagos, Interlar Aricanduva, Jardim Sul, Kinoplex, Lapa, Market Place Cinemark, MetrôItaquera, Metrô Santa Cruz, Metrô Tatuapé, Morumbi Cine Tam, Pátio Higienópolis, Penha,Plaza Sul, Santana Parque, Shopping D, SP Market, Villa-Lobos.

Watchmen - O Filme

Cinema

Com texto e direção de Marcelo Rubens Paiva, colunista do Caderno2, a peça abordaa disputa entre dois homens pelo amor da mesma mulher. Dica: o triângulo amorosoexiste em duas dimensões, na “vida real” e na peça que um dos protagonistas escreve.Com Hugo Possolo, Paula Cohen, Mario Bortolloto e outros. 90 minutos. Censura: 16anos.

SESC Avenida Paulista (60 lugares): Avenida Paulista, 119. Telefone: (11) 31793700. Sextaa domingo: 21 horas. Preço: R$ 5 a R$ 20. Até 3 de maio.

A Noite Mais Fria do Ano

Teatro

Com o título “Anatomia do Design”, a mostra apresenta 800 trabalhos de designersbrasileiros contemporâneos. Cartazes, livros, embalagens e vídeos integram o materi-al exposto. A curadoria geral é de Cecília Consolo.

Centro Cultural São Paulo - Piso Caio Graco: Rua Vergueiro, 1.000. Telefone: (11) 3397-4002. Terça a sexta: das 10 às 20 horas. Sábado, domingo e feriado: das 10 às 18 horas.Grátis. Até 17 de maio.

9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico

Exposição

O evento está com inscrições abertas até 16 de abril (R$ 28 a R$ 30). Podem partici-par crianças com idades entre 2 e 12 anos, que disputarão as provas em 9 de maio,na pista especial de atletismo do Ginásio do Ibirapuera. Mais informações pelo site:www.pakids.com.br.

Ginásio do Ibirapuera: Rua Mal. Estênio de Albuquerque Lima, 82. Dia 9 de maio, às 7horas.

10ª Corrida Pão de Açúcar Kids

Criança

É 10! Portar crachá funcional nas dependências da empresa,atitude que beneficia a segurança interna. É Zero. Esquecer de buscar documentos nas impressoras.

Encaminhe sugestões de É 10! É Zero. para [email protected]

SÃO PAULO

LAZER NAS SUCURSAIS

Grupo de estudo de técnicas teatrais, leitura dramatizada, criação de roteiros, fi-gurinos e interpretação visando à construção coletiva de espetáculos inéditos.Coordenação do diretor de teatro Ricardo Andrade Vassílievitich.

SESC Engenho de Dentro: Avenida Amaro Cavalcanti, 1661. Telefone: (21) 3822-4830.Quartas: das 18 horas às 20h45. Grátis. Para maiores de 14 anos.

Centro de Criação Teatral

Rio de Janeiro (Oficina)

De volta ao Brasil depois de passagem por São Paulo e Rio de Janeiro, a mostra pro-porciona uma viagem pela história do teatro, reunindo 239 peças – entre máscaras,documentos, objetos e pinturas – representativas de todas as fases históricas do usoda máscara teatral, desde a Grécia antiga até o teatro contemporâneo. As máscarasexpostas foram confeccionadas por Amleto e Donato Sartori, escultores italianosque são referência internacional na arte milenar.

Caixa Cultural Brasília: SBS Quadra 4, Lote 3/4, edifício anexo. Telefone: (61) 3206-9448. Terçaa domingo: das 9 às 21 horas. Grátis. Classificação etária: Livre. Até 26 de abril.

A Máscara Teatral na Arte dos Sartori

Brasília (Exposição)

21 horas. SESC Pompeia: Rua Clélia, 93. Preço: R$ 6 a R$ 24. Telefone: (11) 3871-7700. Não recomendado para menores de 18 anos.

Ed Motta (17 e 18/4)

Sala do Professor Buchanan's / Rádio Eldorado. 21 horas. Bourbon Street: Rua dosChanés, 127. Telefone: (11) 5095-6100. Preço: R$ 70,00.

Toquinho (1/4)

22 horas em 16/5 e 20 horas em 17/5. HSBC Brasil: Rua Bragança Paulista, 1.281.Telefone: (11) 40031212. Preço: R$ 60 a R$ 140. Censura: 14 anos.

Adriana Calcanhotto (16 e 17/5)

Shows

BIBLIOTECA DO GRUPOA biblioteca do Grupo Estado está localizada no 4º andar industrial do prédio-sede.Os horários de funcionamento são: segunda e quarta, das 12h30 às 14 horas / quin-ta, das 12 às 14 horas e das 16 às 18 horas. Visite!