Revista Municipal Nº 19

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Revista Municipal Revista Municipal QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 14 • NOVEMBRO 2004

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Revista Municipal Nº 19 - Novembro 2006

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sumário

Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

CapaREFEIÇÃO NO JARDIM DE INFÂNCIA DO PERAL

Propriedade e EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

DirecçãoARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)

Coordenação GeralEUGÉNIA CORREIA DE SOUSA

(VEREADORA)VITOR PINTO LEMOS

(CHEFE DE GAB. DE APOIO À PRESIDÊNCIA)

Coordenação e RedacçãoBRUNO FIALHO

(GABINETE DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS)

Colaboraram nesta edição:ANTÓNIO CUSTÓDIO PEREIRA, CARLOS BAPTISTA

(LEADER OESTE), JOÃO LUDGERO GONÇALVES,MARISA CORREIA (AECC), MARIANA

RODRIGUES, SANDRA GEADA (ANP), SOFIA

MENDONÇA E TERESA PORFÍRIO

FotografiaARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.

PaginaçãoBRUNO FIALHO

Criação GráficaPAULO FIALHO

ImpressãoGRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.CADAVAL

Publicação QUADRIMESTRAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

REVISTA DACÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

Série III • Nº 19EDIÇÃO DE NOVEMBRO 2006

(Junho a Outubro 2006)

Editorial 3

Concelho em destaque 4Inaugurada Rotunda da Europa, no CadavalCampo de Jogos Municipal inaugurado, após remodelação

Investir no Concelho 8Escola EB1 + JI Cadaval e Biblioteca Municipal já em execuçãoArranjos urbanísticos prosseguem em Vale Francas e Cercal

Especial Educação 13Alunos do 1º Ciclo com escola a tempo inteiroCampo de Jogos “recebeu” novo ano lectivoANIMARTE voltou a colorir Parque de Lazer do Cadaval

Centrais 20“V Festa das Adiafas”: Cadaval festejou final das colheitas

Informar o Munícipe 23Inaugurada nova sede de Junta de Freguesia de LamasGovernadora Civil visitou o Concelho

Cultura & Turismo 26“Pintar Montejunto II” voltou a reunir artistas na SerraMontejunto recebeu “I Festival de Doçaria e Artesanato”

Ambiente & Protecção Civil 29Acção da AMAGÁS divulgou “gás natural veicular”Rescaldo da “época” de incêndios 2006, no Concelho

Acção Social & Saúde 30“Mês do Idoso” animou munícipes da terceira idade

Economia do Concelho 31Associação Empresarial comemorou um ano de existência

Desporto & Tempos Livres 32“II Campeonato Concelhio de Futsal” já arrancou

História do Concelho 34GEL’ARTE recriou fabrico e transporte de gelo, em Montejunto

Parar p’ra conversar 35Luiz Damas Mora: «O mais importante da acção do médico é otratamento humano do doente»

Em SEPARATA:“Deliberar sobre o Concelho”

Em 2007Em 2007estreitamos a ligação estreitamos a ligação

ao Concelhoao Concelho

www.cm-cadaval.pt

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editorial

«A realidade actual do nosso desenvolvimento muito se deve ao trabalho da Câmara e detodas as Juntas de Freguesia mas, sem dúvida, a todos os cidadãos que, nas mais diferen-tes actividades, labutam, dia-a-dia, por um futuro melhor.»

Foi em 12 de Dezembro de 1976 que se realizaram as primeiras eleiçõesdemocráticas ao nível das autarquias locais; pode-se, hoje, afirmar que

esse primeiro acto, o qual constituiu o maior momento democrático de ex-pressão popular, é, sem dúvida, uma das mais importantes páginas da his-tória da democracia no nosso País. Importante porque passou a ser possí-vel, aos cidadãos, eleger livremente os seus representantes ao nível daadministração local, e igualmente importante porque esse governo de pro-ximidade foi, ao longo destas três décadas, responsável pela melhoria daqualidade de vida dos cidadãos. Atente-se à evolução registada ao nível dosaneamento básico, das vias de acesso e, mais recentemente, o importan-te impulso dado pelas autarquias, no âmbito da educação e da cultura dasnossas populações.Cabe aqui, pois, uma palavra de agradecimento a todos os autarcas, semexcepção, que, ao longo destes 30 anos, deram um forte contributo para odesenvolvimento do nosso Concelho.A realidade actual do nosso desenvolvimento muito se deve ao trabalho daCâmara e de todas as Juntas de Freguesia mas, sem dúvida, a todos oscidadãos que, nas mais diferentes actividades, labutam, dia-a-dia, por umfuturo melhor.Em termos de contributo para o nosso desenvolvimento, não posso deixarde referir aqueles que, sendo naturais do Concelho, nos representam nou-tros pontos do globo – França, Luxemburgo, Inglaterra, Alemanha, Holanda,Brasil, Canadá e Estados Unidos da América; são apenas alguns dos pon-tos geográficos onde muitos dos nossos concidadãos buscam uma vidamelhor, facto este que, sem dúvida alguma, contribui para o desenvolvi-mento concelhio, porque a esmagadora maioria aqui investe as suas eco-nomias, e é para aqui que, mais cedo ou mais tarde, acabam por regressar,para gozo do esforço de toda uma vida de trabalho.Foi com gosto que, a convite de um ilustre filho do nosso Município, acom-panhado com o Presidente da Junta de Freguesia da Pêro Moniz, visitei, nopassado mês de Outubro, parte da nossa comunidade radicada nos Esta-dos Unidos da América, nos estados de New Jersey e New York, mais con-cretamente nas cidades de Farmingville e Newark. Ali pude, em dois janta-res com os nossos conterrâneos, aperceber-me do seu trabalho em buscade um futuro melhor, da ligação que mantêm entre si e, sobretudo, da sau-dade que sentem da nossa terra. Percebi, ainda, o seu espírito de solidarie-dade para com aqueles que, estando cá, são vítimas do infortúnio; consta-tei, em especial, a sua receptividade em ajudar uma nova instituição – “As-sociação Paraíso das Crianças”, para apoio às crianças desprotegidas, aqual está a nascer no nosso Concelho.Os Cadavalenses que ali se encontram fazem parte da comunidade portu-guesa tão bem vista naquele país e que, conforme me foi relatado peloMayor da Cidade de Newark, Cory Booker, na recepção que me fez no seugabinete do “City Hall”, aquela cidade muito deve aos portugueses. A im-portância da comunidade lusa revela-se, também, no desempenho de luga-res políticos de destaque, um dos quais o do Vereador Augusto Amador queigualmente nos recebeu com muita simpatia.Deixo, aqui, uma palavra de agradecimento a todos os Cadavalenses aliemigrados, que nos receberam de forma tão carinhosa; para todos, o dese-jo de felicidades e concretização de objectivos pessoais e profissionais.No rumo que pretendemos para o desenvolvimento do Concelho e para aqualidade de vida dos cidadãos, são múltiplos os factores que para tal de-vem contribuir, sendo que as questões de natureza ambiental estão intrin-secamente ligadas à sustentabilidade desses valores.Nesse sentido, vamos iniciar a feitura da Agenda 21 Local, instrumento deorientação indispensável na gestão ambiental do Concelho. Todos vamosser chamados a contribuir para o enriquecimento desse importante docu-mento, o qual posteriormente nos ajudará, a todos, a ter uma postura mais

pró-activa, no que toca à gestão e fruição do meio ambiente.Mas, mesmo sem esse importante documento que será a Agenda 21 Local,não resisto a sensibilizar, toda a população, para os cuidados a ter em ma-téria de RSU’s – Resíduos Sólidos Urbanos, mais concretamente, com olixo que diariamente todos produzimos nas nossas casas.Apelo, a todos, para a obrigação cívica que temos de dar a maior importân-cia à produção e gestão dos lixos, no nosso dia-a-dia.Evite o uso constante de plásticos que não sejam estritamente necessáriose reutilize-os sempre que possível; não deite para os contentores do lixo osrestos orgânicos, comida, restos de hortaliça, cascas, etc.; use antes umcompostor doméstico, que pode ser solicitado na Câmara ou nas Juntas deFreguesia, e transforme essas sobras num óptimo composto orgânico (adu-bo) para o jardim ou para uso agrícola. Se tiver que os colocar no contentordo lixo, coloque-os em saco plástico fechado e evite sujar o caixote, afinal,ele está, todos os dias, à sua porta.Faça a separação dos seus resíduos; separe o vidro, os plásticos e o papel,e deposite-os nos respectivos contentores dos ecopontos, existentes emcada localidade. Apesar de irmos proceder ao reforço do número deecopontos, o facto de existir apenas um nas localidades mais pequenas, talnão pode constituir desculpa para não se fazer a separação dos resíduos.Do mesmo modo, na maioria das localidades não há sanitários públicos eisso não significa que se façam as necessidades fisiológicas fora dos locaisapropriados.O novo ano que chega constitui um bom momento para iniciarmos umanova postura, do ponto de vista ecológico, e de contribuirmos para a melhoriado ambiente, afinal a Terra, a nossa Terra, é o espaço onde viveremos atéao fim dos nossos dias; façamos dela, por isso, um espaço bom para viver.Neste final de ano, quero desejar um Natal cheio de amor e felicidade atodas as famílias do nosso Concelho, esperando, vivamente – apesar dasdificuldades económicas que o país vive e, por reflexo, as famílias (sobretu-do as que têm a bolsa mais apertada) – que 2007 seja efectivamente umano melhor para todos.O vosso Presidente da Câmara deseja-vos BOAS FESTAS e um prósperoANO NOVO.

Aristides Lourenço Sécio

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4 Caminho Agrícola da Fonte Velha (Palhais)

concelho em destaque

A cerimónia inaugural da “Rotunda daEuropa”, vulgarmente conhecida por rotunda da Lagoa, foi presidida pelo

deputado do Parlamento Europeu, CarlosCoelho, e contou com a especial presençado representante da Comissão Europeia emPortugal, Manuel Romano, do representantedo Europe Direct Oeste (centro de informa-ção europeia no Oeste), António Rego, paraalém do Presidente da CMC, Aristídes Sécio.A assistir à cerimónia estiveram representan-tes de diferentes instituições locais, presiden-tes de Juntas de Freguesia concelhias e ele-mentos da Confraria da Pêra Rocha, entreoutros convidados.Tratou-se, com efeito, de um momento insig-ne para o município, pela carga simbólicasubjacente à construção da Rotunda da Eu-ropa, no centro do Cadaval.

Decorreu, a 24 de Setembro, a inauguração oficial da Rotundada Europa, no Cadaval, infra-estrutura que, para além de valori-zar uma das principais entradas da vila, vem sobretudo home-

nagear e perpetuar o papel de relevância que a integraçãoeuropeia representou para o Concelho.

A referida infra-estrutura foi recentementealvo de requalificação, valorizando aautarquia, deste modo, uma das principaisentradas da vila.O principal objectivo da CMC, com aedificação da Rotunda da Europa, para alémda já mencionada valorização urbanística foio de, de uma forma simbólica, exaltar e per-petuar a importância da integração de Por-tugal na Europa, que resultou em benefíci-os evidentes, no que concerne ao desen-volvimento económico e social do Concelho.A obra apresenta a configuração de umgrande “e” de Europa, que evolui para um“@” geralmente associado às novastecnologias, hoje símbolo de comunicaçãoentre os povos.As bandeiras dos 25 países integrantes daUnião Europeia estão dispostas em torno de

um eixo imaginário, representando umaUnião forte e estável em torno de um objec-tivo comum, qualidade de vida, segurança,prosperidade económica e igualdade deoportunidades dos cidadãos.O investimento global da infra-estrutura foide 38.433,16 euros, sendo que 65 por centodeste valor foi financiado pelo FEDER (Fun-do Europeu de Desenvolvimento Regional),tendo a remanescente quantia sido suporta-da pela Câmara Municipal.

Inauguração debaixo de chuva

A inauguração da nova rotunda iniciou-se,sob uma chuva fraca mas persistente, como hastear, por elementos dos Grupos deEscuteiros de Alguber e de Vilar, das 25 ban-deiras representativas da União Europeia,

“Rotunda da Europa” foi inaugurada, no CadavalNuma cerimónia presidida pelo eurodeputado Carlos Coelho

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concelho em destaquedispostas na rotunda, bem como da própriabandeira europeia, acto que foi acompanha-do da interpretação, pela Banda Filarmóni-ca “1º Dezembro” de Pragança, do “Hinoda Alegria” (Beethoven), hino oficial da UE,sob o olhar atento das entidades oficiais epopulação presentes. Seguiu-se o descer-rar da placa inaugural, assente num bloco,em pedra, interpretativo da rotunda, e colo-cado junto à mesma.A comitiva deslocou-se, posteriormente,para o auditório dos Paços do Concelho,onde decorreu uma sessão solene que con-tou com as intervenções das supra referi-das individualidades: o representante doCentro Europe Direct Oeste, também direc-tor regional da Agricultura do Ribatejo eOeste; o representante da ComissãoEuropeia em Portugal, o presidente da

CMC, tendo encerrado a sessão o deputa-do do Parlamento Europeu.A festividade prosseguiu com uma Visita Ofi-cial à exposição comemorativa dos 20 anosda Adesão de Portugal e Espanha à U.E.,que esteve patente, no átrio dos Paços doConcelho, de 18 a 29 de Setembro (ver abai-xo). No mesmo local, os presentes puderamtambém visionar um filme projectado sobrea integração de Portugal na Europa, bemcomo obter material promocional sobre dife-rentes estados-membros e também sobre aprópria UE. Para finalizar este dia festivo, foiservido o “Leve de Honra”, num beberete--convívio aberto a todos os convidados.Por último, refira-se que a preparação dacerimónia inaugural esteve a cargo da CMCem parceria com o “Europe Direct Oeste”.

A CMC, em parceria com o centro de informação europeia “Europe Direct Oeste” e a Representação da Comissão Europeia emPortugal promoveram, de 18 a 29 de Setembro, no átrio dos Paços do Concelho, a exposição “Portugal e Espanha: Vinte Anos de

Integração na Europa”.A exposição tratou-se de um conjunto de mais de uma centena de fotografias,cartoons e de primeiras páginas de jornais, que retratam as transformaçõeshistóricas que os dois países foram sofrendo nas últimas duas décadas.Este projecto resulta de uma organização das agências noticiosas Efe e Lusa,em colaboração com a Associação de Jornalistas Europeus e com os Gabinetese Representações do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia em Portu-gal e Espanha.Em Março, a mesma foi inaugurada no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e,desde então, a mostra fotográfica encontra-se a circular em Portugal e Espanhaonde, de forma itinerante, estará a percorrer diversas vilas e cidades até ao finalde 2007.

Exposição “Portugal e Espanha: Vinte Anos de Integração na Europa”

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concelho em destaque

O passado dia 15 de Agosto foi maisdo que um feriado religioso, para oCadaval, na medida em que ficarámarcado pela inauguração do reno-vado Campo de Jogos Municipal.Mais um passo importante, em prolda dignificação do desportoconcelhio.

Presidiu à cerimónia de inauguração do novocomplexo desportivo opresidente da CMC, Aris-tides Sécio, que foi acom-panhado, no descerrar da

lápide, por António Correia, Presiden-te do CAC – Clube Atlético doCadaval.Durante o seu discurso inaugural,Aristides Sécio salientou a importân-cia da nova infra-estrutura, referindoque «ao inaugurarmos este comple-xo desportivo, estamos a disponibili-zar, à população em geral e aos maisjovens em particular, excelentes con-dições para que a prática das dife-

“Jogada certeira” para o desporto concelhioInaugurado Campo de Jogos Municipal

rentes modalidades associadas ao futebol seefectue dentro de altos padrões de moder-nidade, do ponto de vista das instalações,de modo a que a prática desportiva, paraalém de uma ocupação dos tempos livres,constitua um acto saudável com o menor sa-crifício físico possível.» O autarca aprovei-tou a ocasião para exaltar «o importante tra-balho dos dirigentes associativos do conce-lho em prol da prática desportiva.»Tratando-se, porém, de um espaço da pro-priedade do CAC, o novo complexodesportivo constitui o “Campo de Jogos Mu-nicipal” já que, ao abrigo de um protocolo,foi anteriormente cedido à Câmara Munici-pal, para que ficasse ao serviço do desportoconcelhio. >> >>

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concelho em destaque

Por esse exacto motivo, o Campo está, a par-tir daquela data, à disposição de qualquercolectividade ou grupo do Concelho, bastan-do, para tal, que se efectuem as inscrições,de modo a que a respectiva Comissão Di-

da direcção, arrecadação, bar, lavandaria esanitários. No que toca ao campo, propria-mente dito, a remodelação contemplou co-locação de piso em relva sintética bem comovedação e pavimentação da zona circun-dante.Seguiu-se, nesta tarde festiva, um segundodescerramento, desta feita de uma placa deagradecimento, por parte da direcção doCAC, «ao empenho, contributo e voluntari-ado de todos os que acreditaram» naqueleprojecto e, muito particularmente, à CMC ea Júlio Máximo Pereira da Silva, beneméri-to cadavalense que ofereceu o terreno ondeestá implantado o Campo de Jogos, por seuturno baptizado com o seu nome.Para brindar a este memorável dia para oConcelho, foi servido o Leve de Honra aosconvidados e populares presentes. Posteri-ormente, decorreu uma breve demonstra-ção dos escalões de futebol do CAC (esco-las, infantis e iniciados), a que se seguiu adisputa amigável do Jogo Inaugural entre aequipa sénior do Clube Atlético do Cadavale o G. D. Estoril Praia (Juniores - 2º Classi-ficado no Campeonato Nacional), partidaque acabaria com o resultado 0-4, favorá-vel à equipa visitante.Finalmente, pelas 19.30 h, decorreu um chur-rasco-convívio, que foi aberto a todos os pre-sentes e musicalmente animado pelosacordeonistas Rodrigo e Teresa Maurício.

rectiva (composta por três elementos: dois re-presentantes da autarquia e um do Clube Atlé-tico do Cadaval) calendarize as marcaçõessolicitadas.A obra, da responsabilidade do Clube Atléti-co do Cadaval, orçou em mais de um milhãoe duzentos mil euros, valor co-financiado pelaadministração central (através do PIDDAC)em 744.399 euros, e pela Câmara Municipal,

a quem coube oavultado investi-mento de cercade 500 mil euros.O programa inau-gural contemplouvisita às instala-ções de apoio do

Campo de Jogos, queincluem: balneários,recepção, gabinetemédico, gabinetes detreinadores, gabinete

O pontapé-de-saída, pela Vereadora do Desporto

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investir no concelho

Escola e Biblioteca Municipal já em execuçãoNovos equipamentos junto ao PNovos equipamentos junto ao PNovos equipamentos junto ao PNovos equipamentos junto ao PNovos equipamentos junto ao Parararararque de Lazer do Cadavalque de Lazer do Cadavalque de Lazer do Cadavalque de Lazer do Cadavalque de Lazer do Cadaval

A construção do edifício que integrará a Escola Básica de 1º Ciclo e o Jardim-de-Infância público deCadaval, obra em franco estado de desenvolvimento, a par da construção da nova Biblioteca Muni-cipal, também já em execução, vêm, no seu conjunto, valorizar a extremidade oriental da vila, edignificar dois importantes vectores de desenvolvimento: a educação e a cultura.

AgostoAgostoAgostoAgostoAgosto NovembrNovembrNovembrNovembrNovembrooooo

O evidente avanço da construção da nova Escola 1ºCEB c/Jardim-de-Infância de Cadaval

Duas perspectivas da construção da nova Biblioteca Municipal de Cadaval

Dando sequência aos arranjos urbanísticos pelas diferentes localidades, encontram-seadjudicadas e em fase de arranque as seguintes obras: arranjo da envolvente ao Cemitériodo Vilar, Prolongamento da Rua N.ª Sr.ª da Conceição (Cadaval), execução de passadei-ras na vila e de um passeio na Rua Bonjardim (Vilar).A executar por administração directa, está também previsto para breve o arranjo de um largoem Casalinho, bem como a execução da Rotunda de Alguber (à entrada da localidade).Em termos de equipamentos, também adjudicada e prestes a avançar está a construçãoda 2ª Fase das Novas Oficinas Municipais. Quanto à construção do novo Centro de Saúdedo Cadaval, aguarda apenas luz verde da Administração Central, para poder, finalmente,avançar.

Diversas obras a avançar brevemente

Local de implantação do futuroCentro de Saúde do Cadaval

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investir no concelho

Av. d

Rua dos Andrés (e ruas perpendiculares)

Estrada e rua foram alvo de beneficiação

Arranjos urbanísticos prosseguem em Vale Francas e Cercal

Envolvente à Escola do CerEnvolvente à Escola do CerEnvolvente à Escola do CerEnvolvente à Escola do CerEnvolvente à Escola do CercalcalcalcalcalEnvolvente ao Casal Silva (VEnvolvente ao Casal Silva (VEnvolvente ao Casal Silva (VEnvolvente ao Casal Silva (VEnvolvente ao Casal Silva (Vale Fale Fale Fale Fale Francas)rancas)rancas)rancas)rancas)

RRRRRepavimentação da EM 612-1 (Cadaval-Pepavimentação da EM 612-1 (Cadaval-Pepavimentação da EM 612-1 (Cadaval-Pepavimentação da EM 612-1 (Cadaval-Pepavimentação da EM 612-1 (Cadaval-Peral)eral)eral)eral)eral) Asfaltagem da RAsfaltagem da RAsfaltagem da RAsfaltagem da RAsfaltagem da Rua do Vua do Vua do Vua do Vua do Vale da Barba (cont.º ale da Barba (cont.º ale da Barba (cont.º ale da Barba (cont.º ale da Barba (cont.º aaaaarranjo rranjo rranjo rranjo rranjo uuuuurbanístico)rbanístico)rbanístico)rbanístico)rbanístico)

Adão LoboAdão LoboAdão LoboAdão LoboAdão Lobo

Em termos de saneamento, a CMC não poupa esforços no sentido de levar estainfra-estrutura básica aos diferentes Casais de Painho, tendo já sido concluídas asredes de esgotos de Casal Portela, Casais Chães e Casais Milhã. Na mesma fre-guesia, a autarquia concluiu já a primeira fase da rede de esgotos de Casais Gaio-la, preparando-se para avançar, por administração directa, com a segunda fase.Por sua vez, a rede de Casal Cesteiro encontra-se em fase de conclusão, ao passoque a rede de Boiça do Louro, a mais avultada obra de saneamento em Painho, seencontra em fase de adjudicação. O valor global de investimento do conjunto dassupracitadas obras irá rondar os 600 mil euros.

Saneamento prossegue na freguesia de Painho

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investir no concelho

Rua da Azinhaga

Rua da Bica

Trabalhos de calcetamento em várias localidades

Os trabalhos de calcetamento de valetas, passeios, largos e travessas, numa par-ceria entre a CMC e as respectivas Juntas de Freguesia, foram uma constante, noperíodo a que respeita esta revista. Ilustramos, aqui, algumas das principais obras.

Passeio à entrada da localidade

DagorDagorDagorDagorDagordadadadada PPPPPalhaisalhaisalhaisalhaisalhais

Beco em frente à associação

VVVVVale Canadaale Canadaale Canadaale Canadaale Canada

Passeio na Rua Principal

Valeta na Rua Principal

PPPPPragançaragançaragançaragançaragançaS. SalvadorS. SalvadorS. SalvadorS. SalvadorS. Salvador

Valeta na Rua dos Carmos

Rua da Falagueira (e ligação desta à Rua da Bica)Casais OlariaCasais OlariaCasais OlariaCasais OlariaCasais Olaria

Valeta na Rua Principal

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investir no concelho

AlguberAlguberAlguberAlguberAlguber

VVVVVilarilarilarilarilar

Chão deChão deChão deChão deChão deSapSapSapSapSapooooo

Travessa da Várzea Duas travessas na localidade (sem nome)

Estacionamento junto à escola Travessa da Rosa

Pátio exterior e interior de edifício da Junta Arranjo de calçada junto à EN 115

FFFFFigueirigueirigueirigueirigueirososososos

Beco dos Marrecas Beco do Bolota

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investir no concelho

Outros trabalhos, em colaboração com Juntas de Freguesia

CerCerCerCerCercalcalcalcalcal

R. José Filipe Marques (frente do armazém da Junta e escadaria) Valetas na R. Comendador Gastão Mendes Barata

PêrPêrPêrPêrPêro Monizo Monizo Monizo Monizo Moniz

VVVVVermelhaermelhaermelhaermelhaermelha

Lancis na Rua Marginal

Muro na Rua Marginal

AlguberAlguberAlguberAlguberAlguber

Muro da Escola Básica

Vedação à entrada da localidade

Largo junto à Casa Mortuária (em colab. c/S. C. Misericórdia)

CadavalCadavalCadavalCadavalCadaval

Valeta na Rua Principal (em colab. com proprietários)

AvenalAvenalAvenalAvenalAvenal

Outras parcerias

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especial educação

Reconhecendo a importância que asactividades de animação e enrique- cimento curricular têm tido para as

famílias do nosso Concelho, a autarquia es-tabeleceu um protocolo de colaboração como agrupamento de escolas do Cadaval, a fimde se candidatarem ao Programa de gene-ralização do ensino do Inglês nos 3º e 4º anose de outras actividades de enriquecimentocurricular no 1º Ciclo do Ensino Básico, fi-nanciado pelo Ministério da Educação.Foi definido um plano de actividades que in-cluem o Inglês (para os alunos dos 3.º e 4.ºanos), o ensino da música, a actividade físi-ca e desportiva e o apoio ao estudo. A activi-dade de apoio ao estudo, com uma duraçãosemanal não inferior a 90 minutos, destina--se à realização de trabalhos de casa e deconsolidação das aprendizagens.Este programa de actividades permite aos

No âmbito do reordenamento da rede es- colar do 1.º Ciclo e, também, em con-

sonância com a Carta Educativa concelhia,homologada pela Sr. ª Ministra da Educaçãoem 30 de Outubro de 2006, foram encerra-das três Escolas do 1º Ciclo do Ensino Bási-co no Concelho, a saber: Palhoça, Peral eSão Salvador.A CMC estabeleceu protocolos com as res-pectivas juntas de freguesia no sentido deassegurar o transporte daqueles alunos paraas respectivas escolas de acolhimento.Este reordenamento ditou, também, o encer-ramento do Jardim-de-Infância (JI) daSobrena, tendo sido criado, em seu lugar, oJI do Peral.No presente ano lectivo, os níveis de educa-ção e ensino, nos quais a autarquia tem vin-

Com o objectivo de proporcionar cada vezmais cedo o contacto com as novastecnologias, tornando-as um recurso pe-dagógico ao alcance de todos, a CMCcandidatou-se ao Programa Operacional

Locais de

funcionamento

Escolas

abrangidas

Alguber Alguber

Cadaval Adão Lobo e Cadaval

Cercal Cercal

Chão de Sapo Chão de Sapo

Dagorda Dagorda

Figueiros Figueiros

Painho Painho

Pêro Moniz Martim Joanes e Pêro Moniz

Murteira Murteira, Pragança e Rocha Forte

Vermelha Vermelha

Vilar Avenal e Vilar

nossos alunos do 1º Ciclo permanecerem nasescolas, de forma gratuita, até às 17.30h,sendo sempre acompanhados de pessoalauxiliar, que, em conjunto com os docentesdas actividades extra-curriculares, foram con-

tratados especialmente para este efeito.Os alunos das escolas com menor frequên-cia serão transportados para estabelecimen-tos próximos para que, assim, seja possívelcriar grupos de trabalho dinâmicos.

Alunos do 1º Ciclo com Escola a tempo inteiroEnsino do inglês e de outras actividades de enriquecimento curricular

1º Ciclo do Ensino Básico

Estabelecimento N.º alunos

Adão Lobo 13

Alguber 38

Avenal 8

Cadaval 178

Cercal 13

Chão de Sapo 52

Dagorda 25

Figueiros 25

Martim Joanes 11

Murteira 24

Painho 50

Pêro Moniz 13

Pragança 4

Rocha Forte 7

Sobrena 26

Ventosa 13

Vermelha 23

Vilar 49

Educação Pré-Escolar

Estabelecimento N.º alunos

Alguber 25

Cadaval 40

Cercal 13

Chão de Sapo 25

Dagorda 19

Figueiros 14

Murteira 20

Painho 24

Peral 16

Vermelha 19

Vilar 53

Um sistema adaptado à nossa realidadeReordenamento da Rede Escolar

do a assumir competências, assistiram, porisso, a algumas alterações:

Novas tecnologias chegamaos Jardins-de-Infância da Rede Pública

para a Sociedade da Informação para ape-trechar os Jardins-de-Infância da rede públi-ca com computadores e impressoras, assimcomo software educativo (CD Rom’s te-máticos).

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especial educação

Para o presente ano lectivo, candidataram--se a medidas de Acção Social Escolar 94crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, ten-do sido atribuído apoio a 60 delas.

Neste ano lectivo, a autarquia alargou oleque das suas ofertas, passando, por isso, a

ter um número mais elevado de utentes,sobretudo nas refeições do 1º Ciclo do

Ensino Básico. Num total de 18 estabeleci-mentos deste nível de ensino, nove já dis-

põem de serviço de refeições.

Refeições: aumento do número de utentes

O complemento de horário destina-se aassegurar o acompanhamento das crian-ças antes e/ou depois das actividadescurriculares e de enriquecimento e/ou du-

Complemento de horário: assegurar o acompanhamento das crianças

Refeições no 1º Ciclo do Ensino Básico

Chão S

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Dagord

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Alg

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Refeições nos Jardins de Infância

Cadaval

Chão S

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Dagord

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Murt

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Vila

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Serviço de Apoio à Família 2006/2007

Acção Social Escolar

Uma resposta eficaz para necessidades concretasA execução das competências, em matéria de educação, transferidas da administração centralpara as autarquias, tem, neste Município, evoluído ao longo dos anos, sempre numa tentativa deresponder às necessidades efectivas das famílias do nosso Concelho, e concretizam-se numprojecto que conhecemos por “Serviço de Apoio à Família”.

rante os período das interrupções lectivas.Trata-se de um serviço que é pago pelasfamílias e durante o qual os alunos de-senvolvem actividades lúdicas acompa-

nhadas por monitoras contratadas pelaCâmara Municipal do Cadaval, mas coma supervisão pedagógica dos docentes ti-tulares.

Escalão

N.º crianças

Valor anual para

livros

Valor anual para

material

Valor mensal a pagar nas refeições

A 40 40 € 30 € 0 €

B 20 20 € 15 € 15 €

Nível de Ensino Pré-Escolar 1º Ciclo

Estabelecimento Alguber Cadaval Chão de Sapo Murteira Vermelha Vilar Chão de Sapo

N.º de alunos 16 24 15 14 9 10 19

No que respeita aos Jardins-de-Infân-cia, só o Cercal não dispõe de refei-ções. Em Figueiros, Murteira e Verme-lha, este serviço existe em conjuntocom a Escola do 1º Ciclo.

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Um estímulo aos bons resultadosPrémios Municipais de Mérito Escolar e Desportivo

As actividades extracurriculares são cada vez mais importantes, porque, hoje em

dia, é necessário dar aos jovens estudantesmotivos para se interessarem pela escola everem-na não só como um local para apren-der a estudar, como também para aprendera brincar.Daí que não devamos esquecer o feliz exem-plo da Escola Básica 2,3 do Cadaval, ao lan-çar o CD/DVD “Canções Tradicionais do meuPaís”, por ocasião da Animarte 2005.Uma compilação de 22 canções de músicatradicional portuguesa, com excepção da úl-tima, o Hino da Escola, constitui a vertentemusical do projecto dirigido pelos professo-res Edviges Bento e Paulo Henriques, como importante apoio logístico da Escola Bási-ca 2,3 de Cadaval.Na gravação deste CD entraram todos os alu-nos do 4º, 5º e 6º ano de escolaridade, e osque quisessem participar do 7º, 8º e 9º. Uma

experiência, sem sombra de dúvidas, diver-tida, para os pequenos artistas do nosso Con-celho.Claro que os professores não podiam ficarde fora e, para além de toda a coordenaçãodo projecto, com todo o esforço e dedicaçãoque isso envolve, também passaram pelaexperiência de gravar uma música.A par das canções, este trabalho engloboutambém a criação de um DVD com um rotei-ro do Município e das suas freguesias, foto-grafias do Concelho e dos alunos a canta-rem, entrevistas a alguns professores e alu-nos, assim como pequenos video-clips dealgumas músicas do CD.Este “pack” fica completo com um pequenolivro que contém o nome e fotografia de cadaum dos alunos e professores participantes.O projecto, co-financiado pela LeaderOeste eapoiado por diversas entidades, tais como aCMC, é, sem dúvida, uma iniciativa a louvar.

O CD/DVD, da “Pulo Editores”, continua àvenda, por 15 €, na biblioteca da Escola Bá-sica 2,3 do Cadaval. Surpreenda-se com onível de qualidade deste trabalho!

Um cd que não pode ficar na prateleiraCanções Tradicionais, pela EB 2,3 Cadaval

especial educação

3º Ciclo do Ensino Básico Escola Básica 2,3 do Cadaval Escola Secundária com 3º CEB de Montejunto

1º Lugar Solange Barardo (Casal Cabreiro) 1º Lugar Sara Ramos (Cadaval)

2º Lugar Emanuel Conde (Painho) 2º Lugar Mariana Nunes (Casal do Forno)

3º Lugar Adriana Marques (Cadaval) 3º Lugar Nicole Vieira (Ventosa)

Ensino Secundário 1º Lugar Rui Carlos Henriques (Peral)

2º Lugar Vanessa Pereira (Rocha Forte)

3º Lugar Débora Carvalho (Cadaval)

Prémio Municipal de Mérito Escolar 2005/2006

EQUIPA DE INICIADOS DE VOLEIBOL DAESCOLA BÁSICA 2,3 CADAVAL

1º Lugar no quadro competitivo do CAE Oeste2º Lugar da DREL

João Pedro de Moura AnicetoBruno Miguel Marques NunesDiogo Alexandre Pinto FerreiraPedro José Duarte CarvalhoDavid João Prieto da SilvaDavid Filipe Rocha pereira

Rui Pedro Carmo silvaGonçalo José Batista Santos

João Pedro Carmo SilvaIvo da Cruz Vitorino

Pedro Miguel Geada dos SantosLuís Filipe de Oliveira Clemente

SARA ISABEL RODRIGUES FONSECA2º Lugar no Encontro Regional de Natação, 50m costas

Prémio Municipal de MéritoDesportivo 2005/2006

Anualmente, a CMC aproveita a abertura de um novo ano lectivo para homena-

gear o empenho dos jovens do Concelho que,no ano lectivo anterior, se evidenciaram pormérito escolar ou desportivo. Este acto dereconhecimento pretende, essencialmente,

fomentar, entre todos os estudantes, o es-pírito de dedicação e de esforço em prol daconquista de bons resultados, que se re-flectirão, certamente, num futuro de suces-sos pessoais e profissionais. Aqui ficam,pois, os nomes dos jovens premiados...

A Revista Municipal não consegueabarcar muitas das actividades que, nãosendo da alçada da autarquia, não deixam,contudo, de ter relevância municipal.Assim, as diferentes associações e insti-tuições que nos queiram remeter um pe-

Dê-nos notícias suas!queno texto de rescaldo a algum evento queconsiderem importante (preferencialmenteacompanhado de uma ou duas fotosilustrativas e forma de contacto), podem fazê--lo. Diifundi-lo-emos, enquanto notícia, nosite municipal e, sempre que possível, na Re-

vista Municipal.Contacto: Câmara Municipal do CadavalGIRP – Gabinete de Informação e Rela-ções Públicas; Avenida Dr. Francisco SáCarneiro; 2550-103 Cadaval; Tel.: 91 2233 132; E-mail: [email protected]

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especial educação

A 13 de Setembro, a CMC deu as boas-vindas ao corpo docente das escolas concelhias,através da habitual “Festa de Recepção ao Professor”, que consistiu numa visita a locaisda zona norte do Concelho, seguindo o “Traçado da Pêra Rocha”...

Para dar continuidade ao percurso reali-zado na festa de recepção do transacto

ano, a temática da visita de professores ba-seou-se, uma vez mais, na publicação “Va-les Traçados”, da autoria de Serrão Faria (ilus-tração) e Sílvia Pinheiro (texto), lançado porocasião da Recepção aos Professores 2005.Assim, se, no ano passado, o colectivo deprofessores pôde percorrer e conhecer o“Traçado da Videira” e o “Traçado das Ne-ves”, este ano o périplo versou sobre o ter-ceiro e último percurso descrito naquele ro-teiro ilustrado sobre o Concelho do Cadaval– o “Traçado da Pêra Rocha”.Este traçado incluiu visita à Igreja do Espíri-

to Santo (Vermelha), prova do Pão-de-Ló dePainho (Palhoça), passagem pela freguesiade Figueiros, visita aos Parque Eólico da Ser-ra de Todo-o-Mundo, visita guiada às insta-lações da estação fruteira FRUTUS - que in-cluiu a apresentação da ANP (AssociaçãoNacional de Produtores de Pêra Rocha) bemcomo do seu projecto “Fruta de Todos os Sa-bores”, o qual tem o objectivo de promoçãodo consumo de fruta nas escolas; e visita àQuinta de Porto Nogueira (Alguber). Opériplo de professores despediu-se com arealização de um lanche-convívio, oferecidopela autarquia e servido nas tasquinhas daFesta de Alguber.

Docentes visitam norte do ConcelhoFesta de Recepção ao Professor

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especial educação

A iniciativa incluiu uma visita às instala- ções da remodelada infra-estrutura

desportiva, a que se seguiu uma demons-tração da Escola de Futebol do Clube Atléti-co do Cadaval – Escalão “Escolas”.Posteriormente, os muitos alunos presentespuderam assistir a uma breve intervençãosobre a importância do desporto e da activi-dade Física, por Paulo Sousa, professor deEducação Física da Escola Secundária com3º Ciclo de Montejunto.Seguiu-se a intervenção de Nelson Pereira,que, após uma “interminável” sessão de au-tógrafos, quis deixar, também, um breve tes-temunho, aos mais jovens, acerca da sua ex-periência desportiva, tendo-se mostradoagradado com a remodelação do campo dejogos, infra-estrutura onde, em tempos, che-gou a jogar. O futebolista, natural de Torres

Campo de Jogos“recebe” novo ano lectivoA Recepção ao Aluno aconteceu na manhã de15 de Setembro, no remodelado Campo deJogos Municipal, e contou com uma presençamuito especial – Nelson Pereira, ex-guarda--redes sportinguista...

Vedras, que esteve 9 anos ao serviço doSporting, tendo saído na época passada, fez--se acompanhar por Silvano de Lucia, seuantigo treinador no Sporting.A festa de boas-vindas culminou com a habi-tual entrega de Prémios de Mérito Escolar ede Mérito Desportivo. (ver pág. 15)

Festa de Recepção ao Aluno

Os alunos que compareceram à entrega de prémios, na companhia de representantes da autarquia e das escolas, bem como dos convidados presentes

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O grupo de alunos que, durante o transacto ano lectivo, se evidenciaram por mérito escolar ou desportivo

especial educação

O certame, que decorreu de 1 a 4 deJunho, voltou a incluir os mais varia-dos motivos para a brincadeira:

insufláveis, palhaços, escultores de balões,pinturas faciais, jogos tradicionais e didácti-cos, espectáculos de fantoches, exibições deteatro, actuações musicais, manifestaçõesde ginástica, espaços de desenho e pintura,entre outros.Para além da animação infantil, a ANIMARTEtrouxe consigo a habitual mostra artesanal einstitucional, para além de animação musicaldiversa, o que vem reforçar a ideia de queeste evento, apesar de ter o “Dia Internacio-nal da Criança” como ponto-de-partida, há

muito que deixou de ser umexclusivo dos mais peque-nos, assumindo-se, actual-mente, como uma verda-deira festa da família.A par com o número devisitantes e de exposito-res, também a oferta deanimação tem crescido evariado, sempre em con-sonância com a temáticade cada edição, graças aum esforço conjunto das diferentes entida-des que, com a CMC, constituem a comis-são organizadora, e foram elas, este ano:Agrupamento de Escolas, Colégio da Vila,Escola Secundária c/ 3º CEB de Montejunto,Organização Local de Educação e Forma-ção de Adultos e Santa Casa da Misericór-dia do Cadaval.Nesta edição, a ANIMARTE reuniu meia cen-tena de expositores, distribuídos por setentaespaços exposicionais.Para além da animação, da mostra de arte-sanato e das múltiplas actividades dinami-zadas pelas escolas, um conjunto de insti-tuições concelhias deram a conhecer as ac-tividades de que se ocupam, bem como aprópria instituição, informando ou sensibili-zando os visitantes para questões tão diver-sas como: História, Emprego, Segurança,Saúde, Ambiente, Solidariedade Social, en-

tre outras.Saliente-se a presença da GNR, no âmbitodo Programa “Escola Segura”, que, a exem-plo do ano passado, proporcionou, aos maispequenos, a experiência de montar a cavalo.A nível musical, destaque-se a presença damúsica rock, da música popular portuguesae o encontro de música filarmónica, para

10º Certame Municipal das Artes e da Educação

«Histórias do Concelhode Cadaval» foi o temada 10ª ANIMARTE, cer-tame que voltou a colo-rir e encher de boa dis-posição o recinto doParque de Lazer doCadaval. Exposições,actividades, animaçãovariada foram os atrac-tivos para os muitosvisitantes, nomeada-mente crianças e seusfamiliares...

ANIMARTE voltou a colorir o Parque de Lazer

A Vereadora da Educação e Cultura e o autor CarlosGuardado da Silva na abertura do certame

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Hugo Filipe (Grafilipe Edições), Sílvia Pinheiro, Eugénia Correia (CMC), Serrão Faria

especial educação

além de actuações de outros artistas de mú-sica ligeira e infantil.De referir que a temática da ANIMARTE sebaseou, este ano, no livro “Eram tantasvezes…Histórias do Cadaval”, uma ediçãoda CMC, da autoria de Carlos Guardado daSilva (texto) e Carla Gomes de Andrade (ilus-tração).Enfim, um saldo mais que positivo para qua-tro dias de muita animação no Cadaval. Aorganização aproveita para agradecer a to-dos os que contribuíram para o sucesso demais uma ANIMARTE.

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especial Festa das Adiafas

CadaCadaCadaCadaCadavvvvval fal fal fal fal festejou festejou festejou festejou festejou final das colheitasinal das colheitasinal das colheitasinal das colheitasinal das colheitasV Festa das Adiafas e V Festival do Vinho Leve da Região

Recriação histórica das Adiafas, por “Os Lilases”,do Vilar

A eleição da Rainha das Adiafas foi eé, com efeito, um dos principais “pra tos” da recheada ementa desta cele-

bração do final de todas as colheitas, festaessa que exalta tudo o que é produção regi-onal, mas que toma como ponto-de-partidaa produção vitivinícola e frutícola, pilares so-bre que assenta a economia do Concelho e,bem assim, da região.O desfile, realizado na noite de 14 de Outu-bro, contou com a participação de 13 jovenscandidatas, na sua maioria oriundas do Con-celho, com apresentação e actuação de Vâ-nia Oliveira (da conhecida girls-bandDelirium) e com animação musical para to-dos os gostos.Sara Reis (Peral, Cadaval) foi a grande ven-cedora desta segunda eleição, tendo sidopremiada com uma semana em Palma deMaiorca (oferta da agência de viagens “TravelCaldas”), um agenciamento de 18 meses naagência de modelos “Karácter”, entre outrosprémios. Como primeira dama d’honor foieleita Inês Jerónimo (Murteira, Cadaval) e,como segunda dama, ficou Margarida Nas-cimento (Rodeio, Alenquer), que foi tambémdistinguida como Miss Simpatia. Por fim,Susana Bento (Chão de Sapo, Cadaval) ar-recadou o prémio de Miss Fotogenia.O júri foi constituído por Lido Palma(Karácter), Pedro Simão (Health Club Equi-líbrio), Hugo Filipe (Associação Empresarialdo Concelho de Cadaval), Sílvia Pinheiro

(LeaderOeste), Miguel Fonseca (EquitadorProfissional) e Helena Domingos (Rainha dasAdiafas 2005).Outro momento alto deste quinto certameaconteceu na noite de dia 20 e tratou-se dacerimónia de entrega dos prémios referen-tes ao concurso de gastronomia promovidodurante a “I Semana Gastronómica do Fran-go”, numa organização conjunta da Associ-ação Empresarial do Concelho de Cadaval

(AECC) e Câmara Municipal do Cadaval(CMC).Ao todo, foram nove os restaurantes que seassociaram a esta iniciativa e que, durante asemana de 29 de Abril a 7 de Maio, apresen-taram ementas que incluíram pratos confec-cionados com carne de frango, a saber:“Manjar dos Lobos”, “O Garcia da Serra”, “OCantinho”, “Sabores d’ Aldeia”, “Casa d’ Avó”,“O Colombo”, “Pizzaria Nuiorque”, “Moran-

De 14 a 22 de Outubro, ocertame “Festa das Adiafase Festival do Vinho Leve daRegião” voltou a juntar, noCadaval, boa gastronomia,exposições, actividadesequestres, animação musi-cal para os diferentes gos-tos e milhares de visitantes,vindos não apenas da re-gião mas de diversos pon-tos do país...

Da esqª. para a dtª.: Margarida Nascimento (Rodeio, Alenquer), 2ª Dama e Miss Simpatia; Inês Jerónimo(Murteira), 1ª Dama; Sara Reis (Peral), Rainha das Adiafas; Susana Bento (Chão de Sapo), Miss Fotogenia

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especial Festa das Adiafas

gos com Açúcar” e “O Caçador”.Essas iguarias foram submetidas à aprecia-ção de dois grupos de jurados. O primeirocompôs-se de três dos muitos convidados VIPque estiveram presentes no Mega-Almoço delançamento da Semana Gastronómica, e fo-ram eles Filomena Cardinali, João Nortadase Rui Rocha, que avaliaram “O Melhor Pratode Frango” e “A Melhor Sobremesa”.O segundo grupo de jurados foi compostopor Presidente, Vice-Presidente e Vereadorado Turismo da CMC e também por Presiden-te, Vice-Presidente e Secretário-Geral daAECC, que votaram para as seguintes cate-gorias: “Prémio Inovação”, “Prémio Divulga-ção”, “Prémio Melhor Serviço” e “Prémio Re-feição Completa/Menu”, tendo ainda sido atri-buídas três menções honrosas.Assim, em relação ao Prémio Refeição Com-pleta (que constitui a categoria mais impor-tante), o primeiro lugar coube ao restauran-te «Manjar de Lobos» (Vermelha), seguidopel’«O Garcia da Serra» (Pragança), em se-

gundo, e pel’«O Cantinho» (Casarão), na ter-ceira posição.A destacar ainda desta festa, refira-se a rea-lização da tertúlia «Os vinhos da região», quecontou com a especial presença do Presi-dente da Comissão Vitivinícola Regional daEstremadura, Eng.º João Carvalho Ghira, deum Enólogo, Eng.ºAntónio Ventura,para além dos re-presentantes daentidade organiza-dora, Vice-Presi-dente e Vereadorada Cultura da Câ-mara Municipal,num debate (mo-derado por MárioNunes, da OesteTV) ao qual com-pareceram as ade-gas participantesno certame, Presi-dente da AECC,um representante do sector da restauração,alguns presidentes de Junta de Freguesia,entre outros.O ponto de partida da discussão foi a pro-moção e incentivo ao consumo dos Vinhosda Região. Neste âmbito, diferentes ques-tões foram abordadas, nomeadamente pro-blemáticas relacionadas com a comerciali-zação e exportação dos vinhos, a importân-cia da certificação, da qualidade e domarketing, tendo ressaltado a necessidadede constituição de sinergias, bem como dedefinição de estratégias comuns visando amelhoria do sector vitivinícola.Como casos práticos, foi apresentada a re-cente campanha de marketing da Adega Co-operativa do Bombarral, associada à criaçãode uma mini-garrafa de 0,25 litros de vinho

branco leve, comcápsula de carica,como forma de im-por o vinho levenum mercado do-minado pelo con-sumo de cerveja.Também, e no quetoca à constituiçãode sinergias, deu--se a conhecer oexemplo, tambémrecente, da “SO-ADEGAS – Socie-dade Comercial deVinhos, Lda.”, quereúne as adegasde Carvoeira, DoisPortos e Labrugei-

ra no objectivo comum da comercialização.No final do encontro, e como estava previs-to, foi apresentada ao público mais uma edi-ção com o selo da CMC, desta feita uma bro-chura denominada “O Moinho das Castanho-las e o ciclo do cereal no concelho doCadaval”. A presente publicação, com texto

de João Ludgero, arqueólogo municipal doCadaval, teve como pedra-de-toque a cria-ção do Núcleo Museológico do Moinho dasCastanholas, a funcionar desde início do pre-sente ano, e que constitui um equipamentocultural e educativo ao serviço de estudan-tes e população em geral. Aborda generica-mente os tipos de moinhos existentes noConcelho, o trabalho do moleiro e o ciclo docereal nas suas diferentes fases, que vão dalavra até à moagem.

Artesanato: uma valência em expansão naFesta das Adiafas

O espaço gastronómico contou com a parti-cipação de seis restaurantes e oito tas-quinhas (na sua maioria, constituídos por as-

“Manjar de Lobos” (Vermelha) - 1º Prémio

“O Garcia da Serra” (Pragança) - 2º Prémio

“O Cantinho” (Casarão) - 3º Prémio

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especial Festa das Adiafas

sociações e colectividades locais), que con-feccionaram as diferentes especialidadesgastronómicas que fizeram as delícias dosmuitos visitantes que passaram por este cer-tame.Digno de registar, nesta edição da Festa dasAdiafas, em termos de doçaria, o surgimentode diversas sobremesas, e também bebidas,criadas espontaneamente por restaurantese tasquinhas presentes, baseadas na PêraRocha do Oeste e também no Vinho Leveda Região.De salientar, a nível exposicional, a forte re-presentação ao nível da doçaria e licores,que fizeram também as delícias do muito pú-blico presente, o que atesta a amplitude desteevento, que não fala somente de vinhos ede fruta, mas também de artesanato e, en-fim, de tudo o que é produção regional.Como sempre, o “Festival do Vinho Leve daRegião” foi ponto de honra nesta festa (ounão fosse o único, do género, realizado nopaís!), onde estiveram representadas, paraalém da “CVRE – Vinhos da Estremadura”,as seguintes adegas: Arruda dos Vinhos,Bombarral, Cadaval, São Mamede da Ven-tosa, “SOADEGAS – Sociedade Comercialde Vinhos, Lda.” e Vermelha. E o vinho (para

além dos licores regi-onais) voltou a ser aúnica bebida alcoóli-ca servida no recintoda festa!No espaço das activi-dades económicas,por seu turno, estive-ram representadasassociações e em-presas determinantespara o sector produti-vo concelhio.O “II Fim-de-SemanaEquestre” trouxe con-sigo, no dia 15, o “IIDesfile Equestre” pe-las ruas da vila doCadaval, bem comouma prova de períciaequestre, que reuniudiversos participantes,a provar que o Cada-val tem também afici-onados, e alguma tra-dição, na arte de ca-valgar, enriquecendoassim a já forte com-

O Eng.º Carvalho Ghira, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região daEstremadura, presidiu à abertura oficial do certame

ponente etnográficadesta festa. As res-tantes actividadesequestres previstasseriam, no entanto,canceladas devidoao mau tempo quese fez sentir nosrestantes dias decertame.

A nível musical, são de realçar a Noite deMúsica Popular Portuguesa, o Encontro deRanchos Folclóricos, entre diversas outrasactuações que ajudaram a proporcionar aalegria e boa disposição próprios da ances-tral celebração da adiafa!A organização aproveita para agradecer atodos os que, directa ou indirectamente, seenvolveram na realização desta “V Festa dasAdiafas”.

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Com efeito, o domingo de 1 de Outubro ficará, por certo, na memória dos mui-

tos populares que quiseram presenciar omomento inaugural do novo edifício-sededa Junta de Freguesia de Lamas, pelo Se-cretário de Estado Adjunto da Administra-ção Local, Eduardo Cabrita.As antigas instalações da Junta de Fregue-sia, situadas em espaço cedido pelo Cen-tro Cultural Desportivo e Recreativo deChão de Sapo, há muito que já não apre-sentavam as desejáveis condições, nempreenchiam as necessidades daquela queé a maior freguesia do Concelho, em ter-mos territoriais e também populacionais(possuindo mais de 3 milhares de habitan-

«Verdadeiros centros ao serviço da comunidade», foi como Eduardo Cabrita, Secretário de Estado Adjuntoda Administração Local, apelidou as freguesias, no que respeita ao seu papel de importância crescentepara com as populações locais. Um discurso que assinala um dia histórico, nomeadamente para a comuni-dade de Lamas...

tes), e quiçá a mais rica em termos históricose culturais.O novo edifício, de moderna arquitectura,compreende, entre outras divisões, uma am-pla sala de serviços administrativos, um sa-lão nobre e uma sala para disponibilizaçãopública de Internet.No que toca a investimento, o valor global daconstrução da infra-estrutura orçou em maisde 145 mil euros, comparticipado em cercade 42,5 mil euros, mediante candi-datura ao Programa Sede de Juntasde Freguesia. Em termos deapetrechamento informático e mobi-liário, o investimento total ultrapas-sou os 16 mil euros, financiado emcerca de oito mil euros, ao abrigo doProtocolo de Modernização Adminis-trativa.O programa inaugural incluiu des-cerramento da lápide comemorativa,junto ao novo edifício, a que se se-guiu uma visita às instalações e, pos-teriormente, uma sessão soleneonde tiveram palavra as individualidades pre-sentes.A cerimónia despediu-se com um beberete-

informar o munícipe

Inaugurada nova sede da Junta de FInaugurada nova sede da Junta de FInaugurada nova sede da Junta de FInaugurada nova sede da Junta de FInaugurada nova sede da Junta de Frrrrreguesiaeguesiaeguesiaeguesiaeguesia

Um dia memorável para a freguesia de Lamas

-convívio, que foi aberto à população e mu-sicalmente animado pela Banda Filarmóni-ca “1º de Dezembro” de Pragança.

A exemplo da eleição da “Rainha das Adiafas’2006", cuja 3ª edição aconteceu

no Cadaval, na noite de 14 de Outubro, tam-bém em Farmingville, Nova York, se realizouum concurso de misses, a 29 de Abril, umalocalidade com uma grande comunidade deportugueses, entre os quais alguns cadava-lenses.Em Farmingville, existe um clube portuguêsonde se celebram algumas ocasiões festivas,como por exemplo casamentos, e foi aí quese realizou o concurso semelhante ao do an-cião baile das vindimas. Neste concurso de-correu a eleição de uma miss infantil, entrequatro concorrentes, e de uma outra miss,

O tradicional “Baile das Vindimas”, que evoluiu para a actual “Festadas Adiafas”, expandiu-se além-fronteiras, até aos E.U.A., e o vencedorda noite foi o Cadaval, pela mão de Adriana Correia...

Jovem cadavalense eleita “miss” nos Estados UnidosUma tradição que eUma tradição que eUma tradição que eUma tradição que eUma tradição que extravasa frxtravasa frxtravasa frxtravasa frxtravasa fronteirasonteirasonteirasonteirasonteiras

eleita entre mais quatro participantes acimados 16 anos.As provas consistiam em desfilar com um fatotradicional, isto é, respeitante à localidade por-tuguesa a que as candidatas pertencessem,um vestido de noite e uma roupa casual.Andreia Fernandes Correia, uma menina de8 anos, foi representar o Cadaval e, ao ladode candidatas de Alcobaça, Nazaré, Aveiroou Ilha da Madeira, acabaria por vencer. Oseu traje original era alusivo ao que o nossoConcelho tem de mais emblemático – a acti-vidade vitivinícola e frutícola. Portadora deuma simpatia contagiante, Andreia foi, semdúvida, uma representante à altura!

Os Presidentes de Câmara e Junta, o Secretário de Estado e aGovernadora Civil de Lisboa, Maria Adelaide Rocha

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informar o munícipe

Os dias da viagem pretenderam ser umespaço de aquisição de conhecimen-

tos técnicos acerca da navegação, dos ser-viços de bordo e das actividades navais, pos-sibilitando, aos participantes, um contactopróximo com o mar.Na viagem, os instruendos integraram a vidade bordo, contactaram directamente com omar e adaptaram-se, experimentando tare-fas de um velejador profissional. Simultane-amente, esta viagem pretendeu contribuirpara a educação ambiental, promovendo o

Fica a vontade de voltarRescaldo de Viagem de jovens da região no Navio Creoula

No intuito de aproximar o litoral da zona rural, aLeaderOeste organizou uma viagem a bordo do na-vio de Treino de Mar “Creoula”, com itinerário Lis-boa – Cadiz – Lisboa, que decorreu entre 5 e 12 deOutubro. Participaram na viagem 48 instruendos,oriundos de toda a região Oeste...

esclarecimento,através do debatesobre temas espe-cíficos, além depossibilitar, aosinstruendos, reali-zar actividades lú-

dicas relacionadas com o mar e desfrutarda bela paisagem da nossa costa marítima.No final da tarde de 8 de Outubro, Domingo,realizou-se uma mostra de produtos da re-gião Oeste, em Cadiz, que contou com apresença do Presidente da Região de Turis-mo do Oeste (RTO), António Carneiro, quese deslocou lá propositadamente para o efei-to. Esta acção promocional foi organizadapela LeaderOeste e RTO, tendo contadocom a participação da Associação Nacional

dos Produtores de Pêra Rocha e o apoio dediversas entidades, entre as quais a AdegaCooperativa do Cadaval.Entre os produtos expostos, podia ver-se: vi-nho leve, sumos naturais, espumante, doçariaregional, queijos, bem como Pêra Rocha doOeste e Maçã de Alcobaça.Finalmente, no dia 12, pela manhã, chega-vam a Lisboa. Esta longa semana de viagemchegava, assim, ao fim. Era tempo de des-cansar um pouco, durante uns dias, e depoisvoltar ao trabalho.Todos na equipa estam de acordo: a viagemcumpriu os objectivos e foi gratificante parti-cipar nesta aventura marítima. Ficaram aconhecer muito melhor as características davida a bordo de um navio e, já refeitos daviagem, sentem vontade de voltar.

A participação na Feira do SIAL’ 2006 – Salão Internacional deAlimentação, em Paris, decorrida de 22 a 26 de Outubro, assina-lou a primeira acção do projecto de internacionalização da FileiraAgro-Alimentar Portuguesa “Portuguese Choise & Taste”, frutoda congregação de esforços de associações empresariais dosector, entre as quais a ANP – Associação Nacional de Produto-res de Pêra Rocha.

A Fileira fez-se representar num stand com 400m2, onde participaram 43 empresas

dos mais variados sectores alimentares, des-de a fruta fresca – Pêra Rocha, incluindo oazeite, conservas, lacticínios, cereais, con-feitaria, entre muitos outros.Na ANP, os sócios que responderam a estedesafio foram: a Coopval, a Frutoeste, aGranfer, a Luís Vicente e o Melro. Actualmen-te, não sendo a feira de eleição dos associa-dos, não quiseram deixar de marcar presen-ça neste evento que, esperemos, represen-ta um novo símbolo para a nossa fileira agro-alimentar.

Pêra Rocha presente no Salão Internacional da Alimentação

No decorrer do evento, foram sendoconfeccionados pratos à base dos pro-dutos presentes no pavilhão de Portu-gal. Tais iguarias eram degustadas pe-los expositores e pelos visitantes quepassavam junto ao pavilhão portuguêse sentiam o apelo dos aromas daGastronomia Portuguesa.Ainda existe muito trabalho pela frentee vários pontos a serem melhorados,mas o que custa é dar o primeiro pas-so, e esse já foi dado. Como tal, fica odesafio para futuras actividadescongéneres.

RRRRRepreprepreprepresentada na Fesentada na Fesentada na Fesentada na Fesentada na Fileira Agrileira Agrileira Agrileira Agrileira Agro-Alimentar Po-Alimentar Po-Alimentar Po-Alimentar Po-Alimentar Portuguesaortuguesaortuguesaortuguesaortuguesa

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informar o munícipe

O líder do principalpartido da oposi-

ção nacional foi rece-bido, pelo Presidenteda CMC, AristidesSécio, no salão nobredos Paços do Conce-lho. Durante a sessãode boas-vindas, Mar-ques Mendes salientouo papel determinanteque as autarquias têmdesempenhado emprol do desenvolvi-mento do país, tendofelicitado, em particu-lar, o Cadaval.O périplo iniciou-secom uma visita às re-cém-concluídas insta-lações das novas Ofi-cinas Municipais, ten-

do, a seguir, visitado o espaço onde está aser construída a nova Biblioteca Municipalque, conjuntamente com o Núcleo Museoló-gico do Moinho das Castanholas e o projec-tado Centro de Promoção de Produtos Re-gionais, constituirá o denominado “Comple-xo Cultural”, situado junto ao Parque de Lazerdo Cadaval.Nas imediações, está também em execuçãoa futura Escola Básica do 1º Ciclo c/ Jardim-de-Infância de Cadaval, obra também con-templada pela visita.Durante o trajecto da visita, Marques Men-des pôde ainda conhecer a recém-inaugura-da Rotunda da Europa, a já concluída Cen-tral de Camionagem e o local de implanta-ção das futuras instalações do Centro deSaúde do Cadaval, cuja construção aguar-da, a todo o momento, luz verde da Adminis-tração Central para o início das obras que,por questões de ordem técnica, tiveram deser adiadas.

Deslocou-se, a 21 de Outubro, ao Cadaval, oPresidente do PSD, Luís Marques Mendes, nointuito de se inteirar da realidade concelhia,nomeadamente no que respeita a infra-estru-turas de grande envergadura, já concluídasou em fase de execução.

Marques Mendes visitou infra-estruturas, no Cadaval

A visita foi precedida pela assinatura de um contrato entre a CMC e a Guarda

Nacional Republicana, representada pelo Co-mandante do Grupo Territorial de Loures, Te-nente-Coronel de Cavalaria, António MateusAlves.O documento assinado destinou-se àcedência, por parte da Autarquia e a títulodefinitivo, de uma viatura ligeira de passa-geiros, ao Estado Português MAI/GNR, paraser utilizada em serviço de patrulhamento damancha florestal concelhia, no âmbito doSEPNA – Serviço de Protecção da Naturezae do Ambiente da GNR.Após a assinatura, seguiu-se a entrega for-mal das chaves da viatura, tendo-se, poste-riormente, dado início à visita.O périplo, que reuniu representantes au-

tárquicos, da GNR e dos Bombeiros Volun-tários do Cadaval, para além da Comunica-ção Social, iniciou-se com uma visita àCOOPVAL – Cooperativa Agrícola dos Fruti-cultores do Cadaval, de modo a que MariaAdelaide Rocha se inteirasse da principal ac-tividade agrícola do Concelho, nomeadamen-te, a produção de pêra rocha.A visita teve, contudo, um enfoque especialno património religioso concelhio, com para-gem, respectivamente, em: Igreja Matriz deS. Tomé de Lamas (Lamas), Igreja de N.ªSenhora do Rosário (Rocha Forte) e Capelade N.ª Senhora da Fortaleza (D. Durão).De um modo geral, foi possível, por um lado,verificar algumas intervenções já efectuadase, por outro, constatar a necessidade de con-tinuação dos trabalhos de reparação de edi-

fícios de importante valor patrimonial.A Governadora Civil demonstrou interesse emapoiar as diferentes instituições religiosas acarecer de ajudas, tendo anunciado, nuns ca-sos, o seu parecer favorável às respectivascandidaturas, noutros, a disponibilidade eabertura para alcançar o almejado apoio.

A Governadora Civil do Distrito de Lisboa, Maria AdelaideRocha, deslocou-se, a 7 de Julho, ao Cadaval, para umavisita oficial a um conjunto de instituições concelhias. Agovernante pôde, previamente, presenciar a cerimónia decedência de uma viatura, pela CMC à GNR, parapatrulhamento da floresta.

Governadora Civil de Lisboavisitou o Cadaval

Contemplando igrejas do Concelho

Para se inteirar do nível de desenvolvimento do Concelho

As novas Oficinas Municipais foram um dos pontos de paragem

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cultura & turismo

Dois anos após a primeira realização, a CMC, com o apoio do GART – Grupo de Artistase Amigos da Arte (Vila Franca de Xira), promoveu, a 2 de Setembro, a iniciativa “PintarMontejunto II”, acção de pintura ao ar livre que pretendeu retratar a Serra de Montejunto,conciliando turismo e cultura, e que envolveu cerca de trinta participantes.

Após o sucesso da edição de 2004, que reuniu 35 artistas que realizaram traba-

lhos de rara qualidade e beleza, a CMC vol-tou a lançar o desafio de retratar a belezanatural e patrimonial da Serra de Montejuntoem tela ou papel, utilizando, para tal, qual-quer tipo de técnica.Os criadores participantes puderam pintar oudesenhar uma qualquer paisagem, persona-gem ou cena, desde que inspirada na Serrade Montejunto.A acção decorreu ao longo de todo o dia eincluiu realização de churrasco e de lanche--convívio, oferecidos pela Autarquia.Os cerca de 30 trabalhos resultantes da ac-ção estiveram (já depois do fecho desta edi-ção) expostos numa mostra que esteve pa-tente no átrio dos Paços do Concelho, de 30de Novembro a 7 de Dezembro.De salientar que os proventos resultantes daeventual venda dos quadros reverterão afavor de uma causa social.

Mais uma acção de pintura ao ar livrMais uma acção de pintura ao ar livrMais uma acção de pintura ao ar livrMais uma acção de pintura ao ar livrMais uma acção de pintura ao ar livreeeee

«Pintar Montejunto II» volta a reunir artistas na Serra

Os espectáculos decorreram entre 7 e 23de Julho, no auditório externo dos Pa-

ços do Concelho e foram, como habitual-mente, de acesso gratuito ao público. Inclu-íram actuação da banda da Sociedade Mu-sical Recreativa Obidense (Óbidos);Nazareth Jazz Combo (Nazaré); Cottas JazzClub (Bombarral); Quinteto de Metais da So-ciedade Marcial Nabantina (Tomar) e Grupo“Quarto Minguante” (Coimbra); Grupo Gen-te Gira, com uma selecção musical das suas

revistas; a fechar o ciclo de concertos, ac-tuou a banda anfitriã da AFCC.Paralelamente, e inserindo-se neste festivalde música, decorreu, na sede da AFCC, umleque de noites de convívio com projecçõesvídeo de concertos ao vivo, com entradaslivres e serviço de bar.A organização espera, com esta iniciativa,ter proporcionado, a munícipes e visitantes,um motivo válido para aproveitar as noitesquentes de Julho.

III TIII TIII TIII TIII Tocatas de Vocatas de Vocatas de Vocatas de Vocatas de Verãoerãoerãoerãoerão

Concertos animaram noites de Verão, no CadavalPelo terceiro ano consecutivo, a CMC organizou, em parceria com aAssociação Filarmónica e Cultural do Cadaval (AFCC) e com o apoioda Junta de Freguesia do Cadaval, durante o mês de Julho, as“Tocatas de Verão”, um rol de concertos musicais que voltaram aanimar as noites estivais do Cadaval.

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cultura & turismo

Pretendeu a organização, com este festi-val, mostrar e divulgar os produtos tu-

rísticos da região, nas vertentes doçaria eartesanato. A Serra de Montejunto foi o localescolhido, que, pela sua sublime beleza na-tural, constitui um espaço de eleição parareceber um festival deste género.A mostra incluiu quinze expositores dedoçaria e artesanato da região, maioritari-amente oriundos do Concelho, tendo aindacontado com um espaço institucional ondeestiveram representadas as seguintes enti-dades: “Gescadaval, E.M.”, Paisagem Pro-tegida da Serra de Montejunto, Museu Mu-nicipal do Cadaval, Gabinete Técnico Flores-tal da CMC, Serviço Municipal de ProtecçãoCivil, APAS Floresta, LeaderOeste e Funda-ção Obra do Ardina.Assim, estiveram patentes ao público, de 16a 18 de Junho, no supracitado largo, os se-

g u i n t e sprodutosdesta re-gião: artes decorativas, mobiliárioportuguês, peças em aço e esta-nho, artesanato infantil, ferro forja-do, doces regionais, licores, borda-dos e mel de Montejunto.Saliente-se, ainda, que a iniciativaincluiu a realização, no dia 17, noCentro de Interpretação Ambiental,de uma sessão de esclarecimento,vocacionada para potenciaisartesãos e unidades produtivasartesanais, denominada “Promo-ção dos Ofícios e das Microempre-sas Artesanais”.A animar musicalmente este festival, actuou,na tarde de domingo, dia 18, o Rancho Fol-clórico da Murteira.

Numa parceria da CMC com aGescadaval, E.M., realizou-se, de 16 a18 de Junho, o “I Festival de Doçaria eArtesanato”, o qual decorreu na Serrade Montejunto, no largo junto ao Cen-tro de Interpretação Ambiental. Maisuma iniciativa que veio para ficar...

Numa parNuma parNuma parNuma parNuma parceria da CMC e Gescadavalceria da CMC e Gescadavalceria da CMC e Gescadavalceria da CMC e Gescadavalceria da CMC e Gescadaval

Montejunto recebeu “I Festival de Doçaria e Artesanato”

Dado o comprovado sucesso desta primeiraedição, que levou muitos visitantes ao cimoda Serra, a organização pretende dar conti-nuidade a este festival no próximo ano.

O ciclo de exposições de poesia amadora, a decorrer, desde dia 2 de Outubro, na BibliotecaMunicipal, constitui uma oportunidade única para os poetas amadores da região divulgarem osseus trabalhos e, posteriormente, publicá-los numa antologia de poesia a editar pela CMC.

Um total de oito autores amadores de po-esia, na sua maioria oriundos do Con-

celho, têm assim, quinzenalmente, oportu-nidade de mostrar e, posteriormente, editaruma selecção de quinze dos seus escritos.Os trabalhos podem ainda ser visitados, naBiblioteca Municipal, até dia 19 de Janeirode 2007, de segunda a sexta-feira, entre as8.30 e as 18 horas.No final do ciclo de poesia, serão escolhidosos melhores poemas de cada autor, paracompor uma antologia de poesia amadora,a editar pela autarquia.Resta sugerir-lhe, tenha ou não visitado asexposições, que fique atento à publicaçãodesta compilação de talentos!

Poetas amadores expõem na Biblioteca MunicipalCiclo de Exposições de PCiclo de Exposições de PCiclo de Exposições de PCiclo de Exposições de PCiclo de Exposições de Poesia Amadoraoesia Amadoraoesia Amadoraoesia Amadoraoesia Amadora

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cultura & turismo

O novo espaço informativo, sedeado norecém-restaurado Moinho das Cas-

tanholas e situado junto ao Parque de Lazerdo Cadaval, enquadra-se, ainda, no futuroComplexo Cultural da vila, que englobará,também, a nova Biblioteca Municipal e oCentro de Promoção de Produtos Regionais.

O objectivo da criação do novo posto consisteem centralizar todo o tipo de informaçõesrelacionadas com a oferta turística doConcelho (percursos pedestres, moinhos,localização de equipamentos, etc.)Para tal, este espaço tem já ao dispor dosvisitantes uma diversidade de material

Posto de informação turística abre no CadavalSedeado no Núcleo Museológico do Moinho das CastanholasSedeado no Núcleo Museológico do Moinho das CastanholasSedeado no Núcleo Museológico do Moinho das CastanholasSedeado no Núcleo Museológico do Moinho das CastanholasSedeado no Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas

O Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas,inaugurado no início do ano, disponibilizou ao público, emJulho, a valência de posto de informação turística, um espaçoque vem preencher uma lacuna há muito sentida no Concelho,nomeadamente, por quem o visita.

promocional sobre o Concelho, comopanfletos, brochuras, bibliografia para venda,para além de outro tipo de materialdivulgativo, podendo, ainda, ali ser adquiridosbilhetes para espectáculos.Uma vez sedeado no supracitado NúcleoMuseológico, o novo espaço informativopresta, também, informações sobre osmoinhos do Concelho, sendo possível, paraalém disso, uma visita guiada à estruturarecuperada do último moinho de armaçãometálica existente na vila, que data do iníciodos anos 50.Numa fase inicial, este equipamento está abertoao público de segunda a sexta-feira, com ohorário seguinte: 10 h/12.30 h e 14 h/18 h.Para mais informações, aqui fica o seunúmero de contacto: 91 785 95 25.

Decorreu, de 7 a 14 de Julho, mais uma Exposição

Colectiva de Pintura, noCadaval, outra iniciativa a so-mar à oferta cultural cama-rária.A mostra realizou-se no Ce-leiro da Vila e reuniu os tra-balhos das artistas Ana Agos-tinho, Ana Ramos e Maria deMenezes, da Lourinhã, e de IrynaSolovyova, de Caldas da Rainha, que,

Exposição de pintura colectiva, no Cadaval

embora divergindo nos estilos e técnicas, con-vergem, porém, no gosto de pintar.

Nota de redacçãoPor lapso, na anterior edição da RevistaMunicipal, rubrica “Cultura & Educação”,pág. 27, artigo sobre concurso fotográfi-co “Nevou no Cadaval...”, registou-seuma troca de autoria de duas das foto-grafias vencedoras. Nesse sentido, eapresentando as nossas desculpas aosrespectivos autores, aqui fica publicadaa devida rectificação.

Olga Correia (Cadaval) Ricardo Rodrigues (Pragança)9º 10º

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ambiente & protecção civil

AMAGÁS divulgou projectode “Gás Natural Veicular”

Numa iniciativa conjunta com a CMCNuma iniciativa conjunta com a CMCNuma iniciativa conjunta com a CMCNuma iniciativa conjunta com a CMCNuma iniciativa conjunta com a CMC

A AMAGÁS - Associação de Municípios para o Gáspromoveu, a 28 de Setembro, uma iniciativaconjunta com a CMC, que visou a divulgação doprojecto de introdução do Gás Natural Veicular(GNV) em Portugal, uma solução economicamentemais barata e ambientalmente mais favorável.

Participaram nesta iniciativa, para além doDirector Geral dos Transportes, autarcas

e técnicos dos municípios associados (en-tre eles, o Cadaval), assim como adminis-tradores e técnicos das entidades patroci-nadoras, dirigentes da ANTRAL, de empre-sas de Transportes e profissionais da Co-municação Social, num total de 70 partici-pantes.O programa teve início na estação de CaboRuivo, da CARRIS, com a observação doabastecimento de um autocarro, com GásNatural, seguido do transporte dos convida-dos nesta viatura, até às instalações daTransgás, em Bucelas.Após a recepção pela administração daTransgás, José Bernardo Nunes, Presiden-te do Conselho Directivo da AMAGÁS (eVice-Presidente da CMC), historiou os ob-jectivos desta associação de municípios,

destacando o ofíciorecentemente dirigidoao Ministro das Cidades, Ordenamento doTerritório e Ambiente, que relatava a impor-tância ecológica, ambiental e económica doGás Natural Veicular, salientando a necessi-dade de serem tomadas medidas legislativas,administrativas e financeiras para aconcretização deste projecto. De seguida,Nuno Nascimento, da GalpEnergia, anuncioua previsão desta empresa de, em breve, ini-ciar a instalação de Postos de Abastecimen-to de GNV. Jorge Figueiredo, da APVGN (As-sociação Portuguesa do Veículo a Gás Na-tural), salientou que a ausência de novas des-cobertas de reservas de petróleo conduzirá,a breve prazo, à redução da produção destafonte energética, dando como alternativa oGás Natural para o sector de transportes ro-doviários. Destacou, ainda, que a melhor for-

ma de racionalizar a produção de energiaseria reservar o Petróleo para combustívelde aviões, o Carvão para a produção de ener-gia eléctrica e o Gás Natural para o sectorde transportes rodoviários. O uso do GNVteria em conta o facto de ser uma tecnologiaexistente, logo, de uso imediato, economi-camente mais barata e ambientalmente maisfavorável.De seguida, o autocarro da CARRIS trouxea comitiva para o Cadaval, onde esteve pa-tente uma exposição de material informativosobre o Gás Natural no sector de Transpor-tes, para além da apresentação/exposiçãode viaturas ligeiras e do próprio autocarro.A acção terminou com uma breve sessão noauditório municipal, seguida por almoço-con-vívio e regresso a Lisboa.

Um Cadaval Verde, porém vigilanteBalanço da época de fogos 2006Balanço da época de fogos 2006Balanço da época de fogos 2006Balanço da época de fogos 2006Balanço da época de fogos 2006

As reuniões, promovidas pelo Serviço Mu- nicipal da Protecção Civil, integraram-se

no designado “Cadaval Verde” – Sistema deVigilância, Prevenção e Combate a Incêndi-os Florestais do Concelho de Cadaval, quepretendeu melhorar a actuação de todas asentidades envolvidas, através do debate e en-contro de ideias acerca da actuação e damais-valia que cada um dos agentes repre-senta na defesa da floresta contra incêndios.

de 8 ha correspondem a área ardida em po-voamentos florestais, 2 ha de área agrícolae perto de 4 ha de incultos.Terminado o “Período Crítico”, chamamos aatenção para a necessidade que há em re-correr às queimas de sobrantes da explora-ção agrícola e florestal, com especial aten-ção nos dias em que são realizadas, na pro-ximidade de área florestal ou incultos de lon-ga duração. Aconselhamos a escolha de diasem que a humidade do ar seja elevada e ovento fraco, e que se proceda à queima emlocais desprovidos de vegetação ou de ou-tros materiais combustíveis, tendo sempreutensílios de defesa que sirvam de abafado-res e regadores.

Durante o denominado “Período Crítico” de incêndios, a CMC reuniuperiodicamente todos os agentes operacionais envolvidos na vigilân-cia e detecção de incêndios, bem como na 1ª intervenção e combate.No rescaldo, temos um Cadaval Verde, porém vigilante!

Participaram, sempre activamente, nestas reu-niões os Bombeiros Voluntários do Cadaval, aAPAS Floresta e os responsáveis pelas res-pectivas equipas de Sapadores Florestais eBrigadas AGRIS 3.4, a Associação de Caça-dores do Concelho de Cadaval, e a GNR - Pos-to do Cadaval, uma vez que esta entidade pas-sou a ser, este ano, responsável pela preven-ção, vigilância e detecção.Também as equipas do “Voluntariado Jovempara as Florestas”, promovido pelo IPJ, de-ram um importante contributo em termos devigilância dissuadora e sensibilização local.Segundo o SNBPC, no Concelho arderam,no período de 15 Maio a 15 de Setembro de2006 cerca de 14 hectares, sendo que cerca

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acção social & saúde

Assim, o programa iniciou-se, logo a 29 de Junho, com o habitual “Almoço de S.

Pedro”, que aconteceu no Parque de Meren-das do Cadaval, o qual juntou cerca de 150idosos.A destacar desta tarde de convívio, refira-seuma sessão de informação no âmbito do Pro-grama “Idosos em Segurança”, por elemen-tos da GNR – Escola Segura.A 8 de Julho, por seu turno, realizou-se a 3ªedição das “Tasquinhas dos Avós”, iniciativaque decorreu, como habitualmente, no Par-

A CMC promoveu, em parceria com as IPSS’s –Instituições Particulares de Solidariedade Socialdo Concelho, um rol de actividades inseridas nodesignado “Mês do Idoso”, proporcionando, as-sim, um Verão mais agradável e animado amunícipes da 3ª idade.

RRRRRescaldo de “Mês do Idosoescaldo de “Mês do Idosoescaldo de “Mês do Idosoescaldo de “Mês do Idosoescaldo de “Mês do Idoso

Um Verão repleto decalor humano

que de Merendas da Serra de Montejunto, eque incluiu gastronomia, animação musicale exposição de actividades desenvolvidascom os idosos, envolvendo um total de cer-ca de 150 participantes.A animação musical esteve a cargo deLeonor Carrasqueiro, cantora e organista,oriunda de Casais de Montejunto.Por fim, realizou-se, a 26 de Julho – “Dia dosAvós”, uma ida a Lisboa, no intuito de assis-tir à emissão, em directo, do programa “Pra-ça da Alegria, da RTP 1, que envolveu a par-

ticipação de cerca de 100 idosos.Fora do “Mês do Idoso”, a CMC promoveuainda, a 6 de Setembro, um passeio à bonitavila de Constância e ao Castelo de Almourol,visita que contou com perto de 100 idosos.Todas as iniciativas foram direccionadas paraidosos inscritos no Serviço de Acção Socialcamarário, no PAII – Programa de Apoio In-tegrado a Idosos e provenientes das IPSS’sconcelhias. Relativamente às “Tasquinhasdos Avós”, foi ainda aberta à comunidadesénior local.

A CMC promoveu, de 26 a 30 de Junho, mais uma Colónia de Férias “Sol Ami-

go”, vocacionada, especialmente, para cri-anças desfavorecidas do Concelho.A colónia decorreu, este ano, na Praia daAlfarroba (Peniche), e destinou-se, priorita-riamente, às crianças com processo na Ac-ção Social, Comissão de Protecção a Crian-ças e Jovens do Cadaval e Rendimento So-cial de Inserção, mas foi também aberta aosfilhos dos funcionários e colaboradorescamarários.No total, participaram 50 crianças, com ida-des entre os 5 e os 12 anos, que estiveram

repartidas por três grupos, de acordo com oescalão etário.Esta iniciativa incluiu diversas ac-tividades lúdico-pedagógicas, no-meadamente jogos vários, cujadisputa deu lugar a prémios queconsistiram em jogos e livros di-dácticos.A grande novidade desta edição foia ministração diária de aulas deSurf a todos os jovens participan-tes na colónia, proporcionadas,gratuitamente, pela Escola de Surf“Bocaxica”, de Peniche.

RRRRRescaldo de Colónia de Férias “Sol amigo”escaldo de Colónia de Férias “Sol amigo”escaldo de Colónia de Férias “Sol amigo”escaldo de Colónia de Férias “Sol amigo”escaldo de Colónia de Férias “Sol amigo”

Aulas de surf foram a grande novidade

A CMC, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro Regio-

nal de Sangue de Lisboa, promoveu a 3 deJunho e a 11 de Novembro, no edifício daJunta de Freguesia do Cadaval, a 11ª e 12ªColheitas de Sangue do Cadaval, que reuni-ram, cada qual, cerca de 70 e 90 dadores,respectivamente.Apesar do balanço positivo, fruto do aumentoverificado de dadores, é importante que cada

um de nós continue a dar o seu contributo paraajudar a diminuir as necessidades hospitala-res deste bem tão essencial.Como sempre, desde já anunciamos a pró-xima campanha, que está marcada para dia16 de Junho de 2007 , das 9h às 13 horas.Solicita-se, assim, a todas as pessoas sau-dáveis, com mais de 18 e menos de 65 anos,e peso igual ou superior a 50 Kg, queagendem já esta tão nobre tarefa!

Colheita de sangue regista aumento de dadores

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economia do concelho

After-hours comD.J.’s “Cobra Squad” e “Levzed”

Neste primeiro ano de existência, a AECC conseguiu criar um leque de diversas

ofertas de apoio aos empresários e comerci-antes do município. Nesse âmbito, a associ-ação disponibilizou, nas suas instalações, umGabinete de Apoio Técnico ao Empresário,onde são esclarecidos assuntos ligados a in-centivos comunitários e a questões relacio-nadas com finanças/economia. Os sócios po-dem, também, contar com um Gabinete deAconselhamento Jurídico e uma Psicóloga.A formação profissional tem sido outra das

apostas da AECC e,por isso, tem em mar-cha, conjuntamentecom entidades forma-doras, cursos de Higi-ene e Segurança noTrabalho, de Marke-

ting e de Gestão e Motivação de Trabalha-dores. Tem ainda a funcionar aulas de Inglêse Cursos de Reconhecimento, Validação eCertificação de Competências, uma oportuni-dade de completar o 4º, 6º ou 9º anos de es-colaridade.Em conjunto com a CMC, a AECC organi-zou a “Semana Gastronómica do Frango”,como forma de combate às especulaçõesacerca da gripe aviária, iniciativa que deu vi-sibilidade nacional à região, nomeadamenteao Concelho.

E como a competitividade é um factor cadavez mais determinante para o crescimentoda economia, este foi o tema central das “IJornadas Empresariais”, onde várias figurasde empresas de relevância nacional e regio-nal expuseram as suas experiências e co-nhecimentos.A AECC tenciona, a curto prazo, criar umsite na Internet, elaborar um inquérito de ca-racterização empresarial do Concelho e, tam-bém, celebrar protocolos na área de Higienee Segurança no Trabalho. A longo prazo, pre-tende a associação criar um Centro Empre-sarial, Tecnológico e de Incubação de Em-presas, criar um Grupo de Trabalho de Liga-ção às Vias Rápidas, elaborar parcerias em-presariais, promover um jornal próprio, incen-tivar o investimento na região e assinar pro-tocolos institucionais.

Tendo completado um ano de vida em Setembro, aAECC - Associação Empresarial do Concelho deCadaval faz um balanço positivo deste períodoinicial. Contribuir activamente para o desenvolvi-mento do sector empresarial/comercial do Concelhoé a sua grande meta, contando já com cerca de umacentena de associados efectivos.

Um ano a formar e a incentivarAssociação EmprAssociação EmprAssociação EmprAssociação EmprAssociação Empresarial do Concelho de Cadavalesarial do Concelho de Cadavalesarial do Concelho de Cadavalesarial do Concelho de Cadavalesarial do Concelho de Cadaval

As ZIF´s foram criadas, no ano de 2005, num desafio, lançado pelo Estado Por-

tuguês, com o intuito de ultrapassar os pro-blemas fundiários da nossa floresta – umobstáculo para a rentabilização e protecçãoda floresta contra os incêndios e para a mo-tivação de um reinvestimento por parte dosproprietários/produtores florestais.

Esta ZIF apresenta, actualmente, umaárea total de 8216 ha, dos quais 80,9%são floresta, maioritariamente ocupada por

eucalipto – a principal espé-cie florestal desta região, porencontrar aqui condições pro-pícias e rentáveis ao seu de-senvolvimento. Nela estão

inseridas parte das freguesias deCadaval, Peral, Lamas, Figueiros, Alguber,Cercal, Rio Maior, Asseiceira, Arrouquelas,Alcoentre, Manique do Intendente eMaçussa.Constituem principais objectivos desta ZIF

Uma prioridade dos proprietários da regiãoCriação de Zona de InterCriação de Zona de InterCriação de Zona de InterCriação de Zona de InterCriação de Zona de Intervenção Florvenção Florvenção Florvenção Florvenção Florestalestalestalestalestal

Iniciado em 2005, o processo deconstituição de uma Zona de Inter-venção florestal (ZIF), que abrangeparte dos Concelhos de Cadaval,Rio Maior e Azambuja, aguarda ago-ra a constituição oficial, por partedo ministério.

aumentar os rendimentos provenientes dosespaços florestais, reduzir os incêndios flo-restais, preparar o caminho para a certifica-ção florestal, valorizar os resíduos florestaise, por último, contrariar o abandono da pro-priedade. Só de forma integrada será possí-vel atingir estes objectivos, devido à dimen-são da ZIF, suficiente para tornar viável aexecução das acções no terreno. Urge umavisão conjunta da nossa floresta, que permi-ta a sua rentabilização em todas as activida-des. Por isso, o envolvimento das entidadeslocais é fundamental neste processo, desdeos municípios, juntas de freguesia, associa-ções de diversas áreas, entre outros.Actualmente, 54,4% da área ZIF está ocupa-da por aderentes, um sinal de que a mudançaé um objectivo concreto e prioritário dos pro-prietários da região. Daí que tenha já sido so-licitado ao Ministro da Agricultura Desenvolvi-mento Rural e Pescas a constituição oficialdesta ZIF, aguardando-se uma resposta.

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desporto & tempos livres

Repetindo a proeza do ano passado, a vitória da 3ª etapa deste grande prémio

internacional, que partiu, a 7 de Julho, deSobral de Monte Agraço, terminando, comohabitualmente, no cume da Serra deMontejunto, voltou a caber ao búlgaro DanailPetrov (Maia/Milaneza), atleta que viria avencer o troféu, confirmando, deste modo, acamisola amarela ganha dois dias antes, noalto da serra. Na vulgarmente conhecida por“etapa rainha”, terminava, na segunda posi-

O alto de Montejunto voltou a ser decisivo para a 29ªedição do Troféu Joaquim Agostinho, na medida emque a corrida se começou a decidir, mais uma vez,nas encostas daquela serra.

29º T29º T29º T29º T29º Trrrrroféu Joaquim Agostinhooféu Joaquim Agostinhooféu Joaquim Agostinhooféu Joaquim Agostinhooféu Joaquim AgostinhoGrande PGrande PGrande PGrande PGrande Prémio Internacional de Ciclismorémio Internacional de Ciclismorémio Internacional de Ciclismorémio Internacional de Ciclismorémio Internacional de Ciclismo

ção, o seu colega de equipa Bruno Pires (re-cém-sagrado campeão nacional), seguidopelo espanhol David Blanco (ComunitatValenciana), ambos a seis segundos do ven-cedor (3:58.46 horas). E seria este último clu-be a vencer colectivamente, ficando o Maia/Milaneza na segunda posição.Esta prova, que constitui uma organização daUDO – União Desportiva do Oeste e que con-ta com o habitual apoio da CMC, esteve naestrada de 5 a 9 de Julho.

Conhecer Portugal, terra-a-terra e Pedalar pelo nosso coração fo-

ram os lemas que levaram cerca de50 cicloturistas, oriundos de váriospontos do país e alguns do estran-geiro, a pedalar, durante 9 dias, pordiversos distritos do país, entre 20 e28 de Maio, num total de mais de milquilómetros, com partida e chegada

a Alpiarça, e passagem pelo Cadaval.Tratou-se de uma organização do G.C.R.de Cicloturismo do Vale do Tejo, com oapoio da União Velocipédica Nacional – Fe-

2º P2º P2º P2º P2º Passeio a Passeio a Passeio a Passeio a Passeio a Portugal / 16ª Mini Vortugal / 16ª Mini Vortugal / 16ª Mini Vortugal / 16ª Mini Vortugal / 16ª Mini Volta a Polta a Polta a Polta a Polta a Portugal em Cicloturismoortugal em Cicloturismoortugal em Cicloturismoortugal em Cicloturismoortugal em Cicloturismo

“Ciclismo para todos” passou pelo Cadaval

deração Portuguesa de Ciclismo, edição pelaprimeira vez integrada no Calendário Inter-nacional da União Velocipédica Internacio-nal, e que teve apoio de diversas entidades,entre eles o da CMC.No dia 27 de Maio, partindo de Óbidos, a13ª etapa da prova terminou no Cadaval, lo-cal onde se fez a paragem para recobro erefeição, no Parque de Merendas, bem comopara a troca de lembranças entre a organi-zação e a autarquia. Do centro da vila par-tiu, no mesmo dia, a 14ª etapa, que ligou oCadaval a Casal Pedregulho.

Após um ano de empenho desportivo, aCasa Povo do Concelho de Cadaval e oGrupo Desportivo Vilarense apresentarammais uma mostra do seu trabalho, de no-tória qualidade, nos respectivos sarausgímnicos.Os clubes presentes no “VIII Sarau doVilar”, dia 17 de Junho, conquistaram aspessoas que encheram o pavilhão gimno-desportivo Rui Nunes Lopes. Ao longo danoite, as participações do G. D. Vilarense

e do Ginásio Nova Era, da Lourinhã, assimcomo da Casa do Povo do Cadaval fizeramas delícias dos que assistiam. Ainda, a parti-cipação do Sport Club Escolar Bombarralensee da divertida equipa F. Team, da Amoreira,ajudaram a animar o ambiente.Uma semana depois, dia 24, a “prova de fogo”teve lugar na Casa do Povo do Concelho deCadaval, que organizou o “21º Festival deGinástica”, que, como vem sendo habitual, vol-tou a encher o pavilhão.

Clubes como o Bombarralense, a Associa-ção de Educação Física de Torres Vedras,o C. S. C. R. Amoreira, o Sport Lisboa eBenfica e o Grupo Desportivo Baixa de S.Pedro de Sines juntaram-se aos dois clu-bes do Concelho, em exibições variadas, to-das elas de grande perícia e qualidade.Iniciativas de louvar, sempre apoiadas pelaCMC, que abrilhantam e engrandecem umConcelho que muito orgulho tem nos seusatletas.

Festa da Ginástica, em Vilar e Cadaval

Etapa Rainha da Serraditou o trio vencedor

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desporto & tempos livres

No que concerne ao ATL, a BibliotecaMunicipal acolheu 40 crianças com

idades entre os 6 e os 11 anos, desen-volvendo actividades lúdicas, tais como

gincanas de jogos, e didác-ticas, como sejam um atelier deQuímica e outro de Astronomia,tendo a temática de fundo dasdi-ferentes actividades sido“Desporto, Ciência e Tec-nologia”.A par deste programa, decor-reu o OTL, uma parceria entrea CMC e o IPJ – Instituto Por-tuguês da Juventude, que dá aoportunidade aos jovens, comidades entre os 12 e os 25, departicipação em projectos úteis

à comunidade.De referir que, no caso dos jovens do OTL,existiram projectos específicos para a Bi-blioteca Municipal, o Museu Municipal e

Serra de Montejunto, perfazendo um total deuma dúzia de jovens inscritos.O projecto de OTL da Biblioteca Municipal tevecomo temática de fundo “ATL - Sempre a Abrir”,consistindo a área de ocupação dos jovens en-volvidos no apoio e participação nas activida-des desenvolvidas com as crianças do ATL.No que respeita ao projecto de OTL desenvol-vido pelo Museu Municipal, ele teve por lema“Descobrir mais” e baseou-se na recolha e tra-tamento de dados de património local para es-tudo, defesa e divulgação.Quanto ao projecto realizado na Serra desig-nou-se “Montejunto em Movimento”, e consis-tiu, essencialmente, na limpeza e manutençãodos percursos pedestres existentes e manu-tenção do espaço envolvente à Real Fábricado Gelo.

Tempos livres bem ocupados, no CadavalPPPPPrrrrrogramas de Aogramas de Aogramas de Aogramas de Aogramas de ATL e OTLTL e OTLTL e OTLTL e OTLTL e OTL

Decorreu, na época de Verão, mais uma edição do ATL – Actividades de Tempos Livres e do OTL – Ocupaçãode Tempos Livres, programas de tempos livres destinados a crianças e jovens do município. Enfim, uma formasalutar de ocupar as férias de Verão…

Arrancou, no passado dia 3 de Dezembro (jádepois do fecho desta edição da Revista Mu-nicipal), o “II Campeonato Concelhio de Futsal– Seniores Masculinos”, o qual conta, nestaedição, com a significativa participação de 13equipas concelhias, incluindo, uma vez mais,a disputa da Taça.O Campeonato, organizado pela CMC, de-correrá até final de Abril 2007, realizando-seem duas fases. A primeira, repartida por duasséries, permitirá apurar os três primeiros decada série, que, seguidamente, irão dispu-tar a chamada “fase dos campeões”.

As jornadas, constituídas por cinco jogos,voltam a disputar-se no pavilhão gimno-desportivo municipal, aos domingos, sem-pre a partir das 18 horas.Participam, neste campeonato, equipasdas seguintes localidades: Adão Lobo,Alguber, Avenal, Cadaval, Chão de Sapo,Dagorda, Painho, Palhoça, Peral, RochaForte, Vermelha, Ventosa e Vilar. Regista--se, portanto, boa representatividade emtermos de freguesias, sendo que somen-te Pêro Moniz e Cercal não figuram nestecampeonato.

Mais equipas e mais freguesias representadasII Campeonato Concelhio de FII Campeonato Concelhio de FII Campeonato Concelhio de FII Campeonato Concelhio de FII Campeonato Concelhio de Futsalutsalutsalutsalutsal

Arq

uivo

Hidroginásticaagora 3 aulas por semana

Escola de Ténisde segunda a sexta

Informe-se: GESCADAVAL - Tel.: 262 691 680

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história do concelho

A iniciativa pretendeu dar a conhecer o funcionamento e importância deste

Monumento Nacional, de característicasarquitectónicas únicas no nosso país, quefornecia a corte e a baixa lisboeta de gelo,durante os séculos XVIII e XIX.Na programação constou a realização devisitas guiadas ao complexo da Real Fábricado Gelo, onde os alunos do Concelhopuderam observar como funcionava estaestrutura - actividade que se designou por“Caminhos dum Neveiro”.Realizaram-se, posteriormente, dois ateliers

de exploração do tema. O primeiro, “Mãosde Fantasia”, destinou-se ao 1º Ciclo e con-sistiu na construção de bonecos de fanto-che que caracterizassem os trabalhadoresda Fábrica, tendo decorrido na casa de apoio,junto ao Centro de interpretação Ambiental.O segundo atelier, denominado “Quente ouGelado”, foi vocacionado para alunos de 2 e3º Ciclos, no qual os estudantes tiveram opor-tunidade de mostrar o que apreenderam aolongo de toda a visita.Na recriação do funcionamento da Real Fá-brica do Gelo participaram alunos da E.S.C.O.

No interior do Quartel da ForçaAérea, na Serra de Montejunto,

existe um antigo forno de cerâmica,já muito destruído, que deve ter per-tencido ao complexo da Fábrica doGelo. Em 2005, tinha já sido feitauma sondagem, e este ano, de 28a 31 de Agosto, foi realizado o es-tudo total do forno com a remoçãodas terras do seu interior e o dese-nho das estruturas postas a des-

Antigo forno de cerâmica foi alvo de limpeza e estudocoberto.Este trabalho foi desenvolvido pelacolaboração entre o Museu Munici-pal do Cadaval e os técnicosEmanuel Carvalho e Teresa Julião,do IPPAR. Contou-se, ainda, com aajuda de um voluntário de TorresVedras. Pela autorização concedi-da para o estudo deste forno, agra-dece-se ao Comando do Quartel daForça Aérea (COAA).

Foi desenvolvido, no Pavilhão Des-portivo do Cadaval, de 31 de Julho a18 de Agosto, um trabalho de tratamen-to, colagem, desenho, fotografia e es-tudo das cerâmicas recolhidas, em2005, nas escavações arqueológicasrealizadas no Convento dos Domini-canos da Serra de Montejunto.Este trabalho foi orientado por Guilher-me Cardoso, da Assembleia Distrital deLisboa, em colaboração com a CMC,

Tratamento e estudo das Cerâmicasdo Convento dos Dominicanos

através do Museu Municipal. Partici-param nesta acção alguns estudantesuniversitários de Lisboa, jovens volun-tários da vila do Cadaval e dois técni-cos do IPPAR.Através deste trabalho, foi possívelreconstituir algumas peças de loiçausada pelos monges dominicanos, demodo a, futuramente e após restauro,poderem ser expostas no Museu Mu-nicipal do Cadaval.

O Museu Municipal do Cadaval levou a efeitoa terceira exposição de filatelia, uma mostraconjunta da qual fizeram parte excertos decolecções particulares de quatro pessoas doConcelho, e que esteve patente de 25 de Ju-nho a 2 de Julho, desta feita, no bar do edifí-cio dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.Estiveram patentes as colecções de RenatoLuís Nunes, Alcina Borges e Hélder Lucas,das duas anteriores exposições, a que se veiojuntar, desta feita, Afonso Jorge.

GEL’ARTE recriou fabrico etransporte de gelo

PPPPPara dar a conhecer a Rara dar a conhecer a Rara dar a conhecer a Rara dar a conhecer a Rara dar a conhecer a Real Fábrica de Geloeal Fábrica de Geloeal Fábrica de Geloeal Fábrica de Geloeal Fábrica de Gelo

O Museu Municipal do Cadaval organizou, de19 a 23 de Junho, na Serra de Montejunto, ainiciativa “Gel’Arte”, no intuito de levar osalunos do Concelho a conhecer comofuncionava a Real Fábrica de Gelo.

– Escola de Serviços e Comércio do Oestede Torres Vedras, tal como os idosos do Cen-tro Social e Paroquial de Lamas.

Supondo-se ter pertencido ao compleSupondo-se ter pertencido ao compleSupondo-se ter pertencido ao compleSupondo-se ter pertencido ao compleSupondo-se ter pertencido ao complexxxxxo da Ro da Ro da Ro da Ro da Real Fábricaeal Fábricaeal Fábricaeal Fábricaeal Fábrica

Museu Municipal promoveu3ª Exposição de Filatelia

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Luiz Damas MoraLuiz Damas Moraparar p’ra conversar

«O mais importante da acção do médico é otratamento humano do doente»

Numa altura em que estáprestes a avançar a

construção do novo Centrode Saúde do Cadaval, equando se fala da intençãogovernamental de fechar oServiço de AtendimentoPermanente (SAP)concelhio, conversámos comLuiz Alberto Barreto DamasMora, 70 anos, natural doCadaval, uma figura proemi-nente da medicina nacional,ligada a uma família demédicos com fortes laços aonosso Concelho…

A profissão de médico parece quase umainevitabilidade, na sua família. Será escusadoperguntar-lhe por que motivo a escolhe...Antes, deixe-me dizer-lhe que o primeiro médi-co da família é o Dr. António Maria Mora, quefez o curso em Coimbra, em 1690. E um dosmédicos que acompanhou a família real ao Bra-sil era meu tetravô… [a profissão] vem de mui-to longe! E vai continuar! No séc. XX, a certaaltura, chegámos a ser nove médicos, simulta-neamente, com o nome Damas Mora! Eu, o meupai, o meu tio, dois primos direitos do meu pai,um filho do meu tio e três primos em segundograu. Uns cá, outros em Angola. O meu tio-avôfoi chefe dos serviços de saúde em Angola, notempo de Norton de Matos (a grande revolu-ção da Saúde, em Angola, foi nessa altura, em1927), e organizou o primeiro congresso demedicina tropical da Africa Ocidental.

Então, e quanto aos seus irmãos?Ambos os meus irmãos andaram em Medici-na, mas, depois, o mais velho, João, foi para aForça Aérea, onde atingiu o posto de tenente--coronel, e o outro, José, o mais novo de to-dos, tirou o curso de Farmácia, seguiu a carrei-ra militar e foi director do Laboratório Militar. Ovício passou por todos!(...) Tenho duas filhas

(que são professoras do secundário) e cinco ne-tos, dos quais duas querem também ir para me-dicina!

No seu caso particular, por que é que envere-dou pela medicina?É uma pergunta difícil de responder, porque nun-ca me passou pela cabeça perguntar-me parao que é que eu iria... o meu pai dava consultase fazia alguma cirurgia no consultório aqui noCadaval, que era na casa em que morávamos,de maneira que eu vivi sempre neste ambiente.

Como se a medicina tivesse sempre feito partede si, é isso?É isso. É que nunca me lembro sequer de algu-ma vez me ter posto a pergunta a mim próprio.

Mas sente que foi para uma área para a qualestava vocacionado?Olhe, eu não sei bem o que é vocação, sei éque é uma profissão que eu desempenho comgosto. Eu, de facto, gosto da minha profissão!

Qual a sua especialidade?Eu sou cirurgião, faço cirurgia geral.

Onde tirou o curso de Medicina?

Na Faculdade de Medicina de Lisboa, mas fuifazer o quinto ano a Coimbra. Eu já antes tinhavontade de ir para Coimbra, mas o meu pai nun-ca me deixou. Foi um ano excepcional, commuito boa camaradagem, mas, depois, vim for-mar-me a Lisboa.

Formou-se em que ano?Foi em 1960, com uma tese de Licenciatura, quenessa altura era obrigatória, sobre o tema “Aintrodução da era pasteuriana em Portugal.” For-mei-me e, logo a seguir, fui mobilizado paraAngola. Fiz lá a minha vida militar, fui médicode uma companhia, tinha 160 homens a meucargo, e tive 3.000 doentes indígenas.

Como é que era ser médico, naquela altura, emAngola?Era uma grande responsabilidade. Eu aindapassei pelo Instituto de Medicina Tropical, estu-dei o mais a fundo possível, passei pelo bancodo Hospital de S. José antes de ir para lá, en-fim, tive uma preparação própria, além de quenós saíamos bem preparados da faculdade! Por-tanto, não houve acidentes e havia um grandeempenhamento. A vida mudou muito; tínha-nossido incutido um espírito de pátria e de nação,pelo nosso professor da instrução primária, que

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parar p’ra conversarera o Prof. José Maria Pais Machado, um gran-de homem! A quem devo ter estes valores deamor à pátria e também o ter aprendido a es-crever, e dizem que eu não escrevo mal! O quedevo também a uma leitura precoce; eu apren-di a ler sozinho! Mas, um escalão muito impor-tante da educação é, de facto, a instrução pri-mária! Tudo o que é incutido naquele momento,vai ficar!

O liceu já não o fez cá, pois não? Não, fiz no Liceu Camões [Lisboa]. E ainda fuiapanhar professores do meu pai!

Portanto, está aqui até que idade?Acabei a escola em ‘45, ano em que vou para oLiceu Camões.

E fica a residir em Lisboa?Fico a residir em casa de minha avó, juntamentecom uma tia minha que era escritora, PatríciaJoyce. Patrícia era pseudónimo dela, mas o nomeJoyce é de família porque o meu trisavô era ir-landês. O meu pai ainda era Joyce, mas eu jánão sou… Depois do liceu, fui para a Faculdadede Medicina de Lisboa, já no Hospital de SantaMaria; faço o curso e vou para Angola. Depois,regresso... entretanto o meu pai tinha morrido (euestive lá entre ‘61 e ‘63, e ele morre em ‘63), e eusó consegui apanhar o avião no dia em que elefoi enterrado! Quando cá cheguei, ele já estavaenterrado, num dia de tempestade terrível! Pen-sei: «bem, o que fazer?» Aí é que começa a es-colha deliberada [da profissão]. Até aqui, fui paraMedicina naturalmente, fui para Angola em cum-primento de uma missão militar, e agora, aqui,sou eu que tenho de escolher o meu destino.Foi então que decidi fazer carreira nos HospitaisCivis de Lisboa, porque era a carreira de cirurgiamais prestigiada, e onde o meu avô e o meu tiotinham sido também cirurgiões e onde o meu paitambém tinha trabalhado. Foi uma carreira ex-tremamente difícil, havia uma grande selecção.As coisas correram-me bem e, depois, chegueia chefe de serviço (em 1989, com 53 anos), queé o topo técnico de carreira, e finalmente a direc-tor de serviço, há dois anos…

Está no último patamar, em termos de carreira?Sim, sim…

Duma forma geral, como vê o actual sistemanacional de saúde?Isto está numa fase de grande revolução, nãoé… Eu vejo-o com alguma preocupação… Nósfomos um pouco românticos na nossa carreira,quer dizer, íamos para as carreiras públicas eisso satisfazia-nos, sentíamo-nos realizados…Hoje, vejo a medicina mercantilizar-se um bo-cado. Não partindo propriamente dos médicos;eu acho que os médicos já tiveram muito podere estão a perdê-lo, e isto está a caminhar parauma privatização cada vez mais acentuada damedicina... Eu vejo isto com alguma preocupa-ção porque também tenho medo que se reflictanuma certa desumanização da medicina. O maisimportante da acção do médico é o tratamentohumano do doente, isto é muito importante; o

médico tem de ser um amigo do doente. O mé-dico não pode ser apenas uma peça neste sis-tema e o doente não pode ser apenas um nú-mero. Têm de ser duas pessoas que se encon-tram: uma a pedir auxílio e outra a querer aju-dar. Esta é que é a essência da medicina. Jáhouve uma fase anterior, também com algumagravidade, que foi tornar os médicos puramen-te funcionários. A relação médico/doente temsido muito abalada nestas últimas décadas, eeu não vejo que se vá sair disto com facilidade,e isso preocupa-me!

Que medidas considera, então, necessárias?Oiça, eu não sou um político da medicina, a mi-nha vida é essencialmente clínica, não estudeinem me interessei por sistemas da medicina…

Mas na óptica de cirurgião e até na de cidadão…Um dos males da nossa medicina é a acessibi-lidade do doente às consultas em geral. Umadas coisas que me parece que poderia ser feitaera o doente ter acesso rápido ao médico, e oEstado suportar essa despesa, dentro de con-venções, claro! O doente não tinha de estarnuma lista de espera para ser consultado. Issoera uma das metas para onde poderia caminhara medicina. Agora, por exemplo, sobre a con-centração dos meios médicos em determinadoscentros; isto tem aspectos positivos, mas é pre-ciso não esquecer também alguns senões… Jádizia o António Damásio, «a emoção é tão im-portante quanto a razão». Por exemplo, no pro-blema das maternidades jogam as duas coisas;eu percebo perfeitamente que [quanto ao en-cerramento da maternidade] as pessoas deElvas se sintam magoadas, percebe? Podendoembora não ter razão. Mas vamos decidir sópela razão? Hoje é assim que se faz, mas, defacto, a gente tem de compreender outras abor-dagens dos problemas, não é? Agora, a medi-cina, hoje, não pode ser feita como era há 40anos! A medicina é muito exigente do ponto devista técnico, e comotal tem que ter osmeios concentrados,não pode ter umaaparelhagem de TACaqui, outra no Bom-barral, enfim… temde estar concentra-da. O Estado nãopode disseminar tec-nologia muito cara;tem de a concentrar.Mas tem, também,que ter sensibilidadepara o sentimentodas populações. Éum jogo difícil...

Ainda que haja povo-ações que não te-nham acesso facili-tado?Depende das situa-ções. Por exemplo,tem de haver radiote-

rapia no Algarve, no Alentejo! Porque a radiote-rapia está toda concentrada em Lisboa, Porto eCoimbra, e os desgraçados dos doentes queprecisam de fazer radioterapia, que são doen-tes sofredores, têm que percorrer quilómetros equilómetros, às vezes todos os dias. Neste as-pecto, a nossa medicina está muito mal!

Como se justificam, até em terras como a nos-sa, as longas esperas para acesso às consul-tas?Isto é um problema geral! E isto também pas-sava um bocado por uma acção pedagógica.As pessoas, às vezes por razões menos váli-das, procuram muito a medicina, ou seja, a pro-cura é muito grande, e os médicos também nãopodem ver mais doentes do que os que vêem.Porque há uma coisa que também é importan-te: não há sistema nenhum que consiga sobre-viver com médicos que não sejam empenha-dos! E os médicos daqui, e do Bombarral, porexemplo, são pessoas muito interessadas pe-los doentes, muito empenhadas, e que estudammuito bem os doentes… e isso leva tempo.

Realidades pequenas como a nossa permitirãouma maior proximidade médico/doente?Quanto aos doentes que eu conheço, são-meenviados, pelos médicos daqui, muito bem estu-dados, e eu percebo que têm uma boa relaçãocom eles. E isso, de facto, é muito importante.As pequenas comunidades permitem que se co-nheça não só o doente, mas, também, a sua fa-mília, os seus problemas quotidianos. Não hádúvida que isso aproxima o médico do doente.

É procurado por pessoas que procuram maisdo que um médico, um amigo?Não tenha dúvidas! Isso acontece muitas ve-zes! Porque é isso que eu acho que um médicodeve ser: um amigo do doente. Nesses casos,converso com o doente, oiço, enfim, as suasangústias, e, não sendo um caso de cirurgia,

«É isso que eu acho que um médico deve ser: um amigo do doente.»

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parar p’ra conversaroriento-o para médicos da especialidade ade-quada ao caso, mas, em geral, continuo a se-guir o destino daquele doente.

Concorda com a introdução dos medicamentosgenéricos no mercado farmacêutico?Não tenho nada contra os genéricos e não acre-dito que sejam piores que os medicamentos demarca...

Acha, portanto, que foi uma medida salutar?Sim, é uma medida salutar e que veio ao en-contro das necessidades dos doentes. Não pos-so acreditar que, num país civilizado, haja qual-quer alteração em relação aos medicamentosde marca, não acredito. Eu sou a favor dos ge-néricos.

Como comenta a intenção governamental de fe-char o serviço de atendimento permanente doCadaval? Que implicações poderá ter?De facto, há uma grande preocupaçãoeconomicista do governo e o que me parece éque tudo está a ser reduzido a esta preocupa-ção. Aquilo que não dárendimento fecha-se, a-quilo que dá rendimentomantém-se aberto. O ren-dimento em medicina éuma coisa muito comple-xa, não é o mesmo que orendimento de uma fábri-ca! Quem deverá dar umaopinião fundamentada so-bre isto serão os meus co-legas daqui, que estão noterreno, mas, se me pedea minha opinião pessoal,eu acho que se deveriamanter. O que é que acon-tece? Isto [o encerramen-to do SAP], por um lado,vai sobrecarregar um ser-viço que já está sobre-carregadíssimo, que é aurgência de Torres Vedras,e, por outro, faz falta à população daqui! Aqui,não se podem resolver os grandes problemas,mas podem-se resolver muitos problemas!

Ainda mais quando temos, em fase de arran-que, a obra do novo Centro de Saúde doCadaval…Exactamente. Portanto, há que aproveitar essavalência! Eu acho que se deveria manter. Embo-ra possa não dar rendimento, mas é a tal coisa, oque é rendimento em medicina, é só dinheiro?Não, rendimento em medicina é também o bem--estar do doente! O Estado perder dinheiro, maso doente ser bem tratado, ainda bem, não é? Háuma frase, de Montaigne, que diz que «Toda avia que leve à cura do doente não pode ser con-siderada cara.» Um médico pensa muito assim,embora hoje também tenha de ter noções de eco-nomia, de contabilidade, enfim…

E se pensarmos numa lógica de privatização,ainda mais deverá ter, não é?

Mas o médico não pode perder de vista que oessencial é tratar bem os doentes. E tratar bemnão é só do ponto de vista da saúde, é tambémdo ponto de vista social, humano. Isso é muitoimportante! Eu acho que o bem-estar do doen-te é um factor que devia ser olhado com maisatenção.

Muitos desconhecerão, mas no Cadaval já sefez cirurgia…O meu pai veio para aqui, em 1933, depois omeu avô era Cirurgião dos Hospitais e vinha cáoperar. Mais tarde, veio o meu tio Renato. E omeu pai é que anestesiava (…). Eu lembro-mede ver, no bloco operatório, que a iluminaçãoera um simples candeeiro de cozinha, com umalâmpada de 200 velas! E, quando estava frio,antes de se começar a operar, punha-se álcoolnum recipiente grande e deitava-se-lhe fogopara aquecer a sala! (risos)

Em termos de utensílios, tinham tudo o que eranecessário para operar?Sim, e as coisas corriam bem!

Que tipo de operações se faziam?Não se operavam urgências, mas faziam-sehisterectomias, vesículas, enfim!...

Fizeram-se muitas cirurgias?Muitas, mesmo! Depois, comecei eu a vir cá e,quando estava capaz de operar, comecei entãoa operar com o meu tio. (…) Depois, eu vim parao consultório do meu pai, e aí comecei a fazeressencialmente pequenas cirurgias. Entretanto,houve um conflito com um provedor da Miseri-córdia e a cirurgia acabou cá, e fui convidadopara ir operar para o Bombarral, e lá fiz milharesde operações, até meados dos anos 80. E, claro,cheguei a operar muita gente aqui do Cadaval,que ia lá à minha consulta, e continua a ir. Deixeide operar lá, passei a operar em Lisboa os doen-tes da nossa região, o que continua a acontecer.

Também poucos saberão que o actual Centrode Saúde do Cadaval já foi hospital…

Sim, era mesmo hospital, Hospital da Misericór-dia. Depois é que passou para Centro de Saú-de… E tratavam-se aqui coisas muito comple-xas! O meu pai tratava aqui acidentes vas-culares cerebrais, enfim… porque, repare, na-quela altura, mesmo nos hospitais centrais, atecnologia não estava com um desenvolvimen-to tão grande, as coisas estavam mais próxi-mas, não havia uma distância tão grande entrea tecnologia que se podia fazer aqui e a que sepodia fazer em Lisboa. Até dadores de sanguecá tínhamos! Hoje, era impossível ter aqui umbloco operatório!

Aqui no Cadaval, a cirurgia cessa quando?Cessa em ‘81… arranca com o meu pai; o meupai é que cria aqui o bloco operatório. Os cirur-giões foram o meu avô, o meu tio e eu.

Como analisa o papel de seu pai, José JoyceDamas Mora, em relação a este Concelho?O meu pai vem para aqui em 1933, tinha feito ointernato nos Hospitais Civis de Lisboa, com omeu avô, e depois, viveu toda a vida aqui, nun-

ca teve férias, morreuaqui e aqui quis ser en-terrado. Foi um homemque dedicou toda a suavida aos doentes (e tal-vez eu tenha absorvidoalguma coisa dele). Ain-da hoje se encontra mui-ta gente no Cadaval comamizade pelo meu pai.De tal maneira se dedi-cou de forma abnegada,que só o último automó-vel que ele teve é que eranovo, e quando morreu,deixou-nos esta casa e10 contos [50 euros]. Foium homem muito dedica-do, foram muitos os do-entes que ele via de gra-ça e a quem dava medi-camentos, enfim, foi real-

mente o que se pode chamar um sacerdote damedicina. Depois, fazia tudo! Fazia partos, ar-rancava dentes, fazia tudo! (…) E era um ho-mem sereno, plácido, muito alegre, muito fran-co, enfim, de grandes qualidades humanas!

O tal lado humano que um médico não podedescurar...É muito importante! Um médico não é apenasum técnico!

Qual é o seu estado de espírito quando partepara uma operação?Eu vou sempre preocupado para uma opera-ção. Por mais simples que seja. Mesmo que sejauma pequena intervenção, é um acto da maiorresponsabilidade! Porque temos ali a vida daspessoas na mão, disso não há dúvidas! Claroque é preciso uma grande preparação, são anose anos de preparação…

Até mesmo num plano emocional, não é?

Dr. Luiz Damas Mora (em segundo, na foto), durante uma apendicectomia no Hospi-tal do Cadaval, em 1968. A apoiá-lo, respectivamente: o Dr. Castro Leandro, a Dra.Marieta Soveral Rodrigues (anestesista) e o Dr. Renato Damas Mora (tio).

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parar p’ra conversar

Entrevista: B.F.

Figueiros 262741139Lamas 262695421Painho 262744011Peral 262695250Pero Moniz 262691098Vermelha 262695058Vilar 262771060

LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural 262691545Museu Municipal 262691690Parque de Campismo Rural 262777888Piscina Municipal 262691680Posto de Atendimento ao Cidadão 262699090Rodoviárias:

Boa Viagem (Alenquer) 263730500Estremadura (T.Vedras) 261334150Tejo (Bombarral) 967449860

Segurança Social (Serviço Local) 262696326Telefones – P.T. Avarias ------16208Tribunal Judicial do Cadaval 262699010UNIVA - G.I.O.P.E.C. 262696540

Linhas úteis

Biblioteca Municipal 262696155Bombeiros Volun. do Cadaval 262699110Câmara Municipal do Cadaval:

Geral 262699060G. Apoio à Presidência 262699061Edifício Sócio-cultural 262696540Oficinas 262696197Águas - Piq. Urgência 916172194

Cartório Notarial do Cadaval 262699140Centro de Interp. Ambiental 262777888Centro Saúde do Cadaval 262696400 Extensões do C. Saúde:

Barreiras (Peral) 262744206Cercal 263486750Chão do Sapo (Lamas) 262696788Figueiros 262744216Painho 262741023Vermelha 262696321Vilar 262777733

Comboios – Est. Bombarral 262605601Comissão Prot. Crianças e Jovens 262699068Conservatórias 262691470CTT - Correios:

Estação do Cadaval 262699030Cruz Vermelha Portuguesa 262696540EDP - Electricidade:

Avarias 800505506Informações 800505505

Escolas:Agrupamento de Escolas 262699081E.B 2,3 Cadaval 262699080Sec. Montejunto 262699230

Farmácias:Central (Cadaval) 262696176Ferreira (Figueiros) 262744152Leomar (Vermelha) 262696178Luso (Vilar) 262777153Misericórdia (Cadaval) 262696220

Finanças (Repartição) 262696104GNR - Cadaval 262690010

Juntas de Freguesia:Alguber 262744000Cadaval 262696841Cercal 263486750

Presidente- 5ª feira de tarde – atend.º presencial(por marcação prévia)- 5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónicoVice-Presidente5ª feira de tarde (por marcação prévia)Vereadora5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)Arquitecto (D.O.P.G.U.)5ª feira – todo o dia (por marcação prévia)Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.)2ª a 6ª (sem marcação)

SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)2ª a 6ª (08.30/16.00 h)Serviço de Acção Social3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profis-sional e Emprego do Cadaval2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

AtendimentoAtendimento

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270 - www.cm-cadaval.pt

Sim, as pessoas podem ver o cirurgião com arfrio, mas não pensem que o cirurgião está frio! Ocirurgião, muitas vezes, durante a intervençãopassa por momentos muito complicados, em quetem de ter um grande auto-controlo! Não é sem-pre, felizmente! E isso é uma característica docirurgião: tem de ser um homem controlado.

E isso também se aprende?Aprende-se também; treina-se e aprende-se.Claro que depende também um bocadinho dapersonalidade, mas um cirurgião tem de ser umhomem que parece frio mas não é.(…)

Aos 70 anos, que balanço faz do seu percurso?Profissionalmente, cheguei onde queria chegar.Acho que vivi numa época extremamente rica,no sentido civilizacional, e fascinante, mas tam-bém extremamente perigosa! Eu vi ainda a últi-ma carreira de trem a cavalos que ia daqui parao Bombarral, e hoje o homem já foi à lua! É umleque de grandes transformações e é precisoter uma grande capacidade de adaptação!... Eutento manter os meus valores, não tenho a pre-ocupação de me adaptar a todas as modas.

E em termos tecnológicos?A medicina também evoluiu rapidissimamente.Um médico tem de estar permanentemente ac-tualizado e tem de estudar! Ainda hoje, todos

os dias eu estudo um bocado! Não pode deixarde ser assim! Umas vezes para actuar, outraspara dar conselhos… Para isso, a vida hospita-lar é muito boa, porque nós estamos em per-manente diálogo uns com os outros e o diálogoentre médicos é muito importante!

A nível local e actualmente, onde dá consultas?Dou no Bombarral e, recentemente, dou tam-bém em Torres Vedras.

De resto, opera em vários hospitais…Operei até há pouco tempo no Hospital do Des-terro e opero em clínicas.

Tive o grato prazer de entrevistar a sua mãe…A minha mãe foi uma grande mãe, uma grandeeducadora dos filhos, uma grande mãe!

Ela acabou por se dedicar muito à família, certo?Sim, ela fez o curso do liceu e ia seguir para aUniversidade. Isto nos finais dos anos 20. De-pois teve o azar de ter uma tuberculose pulmo-nar e a sorte de, naquela época, se ter curado.Abandonou a ideia de ter uma carreira profissi-onal, casou-se e, a partir de então, a sua dedi-cação à família foi total.

Nos tempos livres, sei que pinta, mas que, aci-ma de tudo, é um exímio caçador…

Sou um apaixonado caçador, mas não um exí-mio caçador. Caço aqui na Vermelha e noCadaval, e depois caço com amigos, por essepaís fora… é um dos meus hobbies, que é mui-to bom, primeiro porque há uma grandeconvivialidade e, depois, porque me obriga a es-forço físico, de que eu preciso! A caça é um ví-cio!... Ah, e também herdado do meu avô, queera um caçador emérito, e eu ainda hoje caçocom a espingarda que lhe pertenceu… Come-cei a caçar aos 18 anos aqui no Cadaval e nun-ca mais parei. Portanto, também nisto a minhaligação ao Cadaval é muito grande.

Nunca perdeu o contacto com o Concelho...Nunca! Todas as semanas venho cá, desde hámuitos anos. A minha ligação ao Cadaval tor-nou-se ainda mais profunda porque casei comuma cadavalense. A minha mulher nasceu naVermelha.

Sente-se, portanto, um filho do Cadaval?Sinto-me, de facto, um filho do Cadaval, física eespiritualmente. Gosto muito da minha terra, te-nho cá bons amigos e sinto-me aqui muito bem!...

E perspectiva um regresso permanente?Isso não tenho decidido, mas não estácompletamente posta de parte essa ideia.

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Embalagensusadas e vazias

www.pontoverde.ptescorra e espalme sempre que possíve l

linha Ponto Verde 808 500 04 5

vidrovidrogarrafas, frascos e boiões

lixolixorestos orgânicos

e tudo o que NÃO é embalagem

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garrafas, frascos, sacos, esferovite,latas e metalizados

embalagens de papel e cartão, papel de escrita, jornais e revistas

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É no ecoponto!É no ecoponto!

Sr. Agricultor,

Não se desfaça das embalagens vazias de forma descuidada!

O VALORFITO é um sistema de recolha das embala-gens primárias de produtos fi tofarmacêuticos que permite a saída dos resíduos das embalagens da sua exploração, de uma forma segura, valorizando-a, evitando amontoados de lixo perigoso e preser-vando o Ambiente.

RECOLHA E ENTREGA DE RESÍDUOS

DE EMBALAGENS DE PRODUTOS

FITOFARMACÊUTICOS

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A CMC lembra ainda aos munícipes, a existência de um serviço de recolha de:

- Grandes volumes- Electrodomésticos- Colchões- Monos

Para agendar o seu serviços de recolha, marque: 262 696 197

Este serviço efectua-se na 1ª quarta-feira de cada mês

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Deliberar sobre o ConcelhoDeliberar sobre o Concelho

SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 19 • NOVEMBRO 2006

O órgão deliberativo do Município realizou, no decurso do períodocompreendido entre Junho e Outubro de 2006, as seguintes sessõespúblicas:

SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 DE JUNHO DE 2006

- Aprovação, por 28 votos a favor e 3 abstenções, da contracção deempréstimo até ao montante de € 390.927,82 (trezentos e noventa milnovecentos e vinte e sete euros e oitenta e dois cêntimos);- Aprovação, por 28 votos a favor e 3 abstenções, da 2ª Revisão aoOrçamento e 2ª Revisão às Grandes Opções do Plano;- Criação, por 17 votos a favor e 14 votos contra, da Comissão Munici-pal de Juventude, com a seguinte composição: Senhor Jorge MiguelPrieto Henriques, Senhor Nelson Cordeiro Rosa, Senhor FranciscoJosé Gomes Bento, Senhor Joaquim Carlos Almeida Conde e SenhorRicardo Manuel Francisco Miguel.

SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 DE JUNHO DE 2006

- Aprovação, por unanimidade, da recomendação, à Câmara Munici-pal, sobre o Conselho Municipal de Segurança, conforme edital núme-ro 26/2006;- Aprovação, por unanimidade, da proposta de comemoração dos 30Anos de Poder Local Democrático, conforme edital número 27/2006;- Reprovação, por 14 votos contra, 13 votos a favor e 4 abstenções, darecomendação à Câmara Municipal para homenagear Alfredo Marce-neiro, conforme edital número 28/2006;- Aprovação, por unanimidade, da declaração sobre a Luta Contra oTráfico de Seres Humanos;- Aprovação, por 22 votos a favor, 3 votos contra e 6 abstenções, dasubscrição da “Carta Europeia para a Igualdade das Mulheres e dosHomens na Vida Local”;- Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis: aprovado,por 14 votos a favor, 13 votos contra e 4 abstenções, aplicar a taxa de0,8% aos prédios urbanos; aprovado, por 21 votos a favor, 4 votoscontra e 6 abstenções, aplicar a taxa de 0,4% aos prédios urbanosavaliados;- Aprovação, por 28 votos a favor e 1 abstenção, do voto de totalrepúdio e de rejeição inequívoca da proposta de Lei das FinançasLocais apresentada pelo Governo.

Assembleia MunicipalNo período de reuniões compreendido entre 16 de Maio e 17 deOutubro de 2006, foram estes os principais assuntos apreciados peloórgão executivo camarário:

Câmara Municipal

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LOTEAMENTOS

Neste âmbito, deferiram-se os seguintes processos:

- Processo n.º 28/2004, de MANUEL JOSÉ SOARES COUTO –Loteamento Urbano a ser edificado na vila do Cadaval;- Processo n.º 11/2005, de MÁRIO MIGUEL RIBEIRO e OUTROS –Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio das Castanholas”, na vilado Cadaval – ALTERAÇÃO;- Processo n.º 117/2005, de CARLOS MANUEL LEANDRO DA SILVABENTO & OUTROS – Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio doPomar ou Casal Vale da Rede”, na localidade de Chão do Sapo,freguesia de Lamas;- Processo n.º 05/2006, de AFALMIFI – Construções, Ldª. - LoteamentoUrbano a ser edificado no “Sítio da Cercaleja”, na localidade de Chãodo Sapo, freguesia de Lamas;- Processo n.º 08/2006, de PASCOAL PINTO CONSTRUÇÕES, Ldª –Loteamento Urbano a ser edificado no local denominado Quinta daJunceira, na vila e freguesia de Cadaval – ALTERAÇÃO ao Processode Loteamento n.º 91/1980;- Processo n.º 09/2006, de ANTÓNIO JOSÉ DE OLIVEIRA ISIDORO –Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio do Vale da Azinheira”, nalocalidade da Murteira, freguesia de Lamas;- Processo n.º 10/2006, de PATRÍCIA ANDRÉ AUGUSTO PIRES –Loteamento Urbano a ser edificado no “Sítio do Vale de Abrigo”, na vilae freguesia de Cadaval.

OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS

- Abertura de Concurso Público da empreitada para a CONSTRUÇÃODAS NOVAS OFICINAS MUNICIPAIS / 2.ª Fase – CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO DE UM NOVO PAVILHÃO, sendo o preço base doreferido concurso de ! 221.396,00 (duzentos e vinte e um mil trezentose noventa e seis euros);- Abertura de Concurso Público da empreitada para a execução daREDE DE ESGOTOS DA BOIÇA DO LOURO, sendo o preço base do

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referido concurso de ! 349.381,31 (trezentos e quarenta e nove miltrezentos e oitenta e um euros e trinta e um cêntimos);- Adjudicação da empreitada para a CONSTRUÇÃO DA BIBLIOTECAMUNICIPAL DO CADAVAL, à Sociedade de Construções JOSÉCOUTINHO, S.A., com sede na Rua 31 de Janeiro, 1A e 1B, na cidadede Caldas da Rainha, pelo preço global de ! 863.592,08 (oitocentos esessenta e três mil quinhentos e noventa e dois euros e oito cêntimos),a que acresce IVA à taxa legal em vigor;- Adjudicação da empreitada para o PROLONGAMENTO E VALORI-ZAÇÃO DA RUA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, à SociedadeVirgílio Cunha, S.A., com sede na Rua Serafim Cunha, n.º 13, nalocalidade da Matoeira, freguesia de Vidais, concelho de Caldas daRainha, pelo preço global de ! 197.157,24 (cento e noventa e sete milcento e cinquenta e sete euros e vinte e quatro cêntimos), a que acres-ce IVA à taxa legal em vigor;- Adjudicação da empreitada para a CONSTRUÇÃO DAS NOVASOFICINAS MUNICIPAIS / 2.ª FASE – Concepção/Construção de umNovo Pavilhão, ao Consórcio Manuel Mateus Frazão, Ldª e Ferreirinhos– Construções Metálicas, S.A., com sede, respectivamente, na RuaAfonso de Albuquerque, n.º 31-D, na cidade e concelho de Alcobaça eRua do Cemitério, n.º 222, na localidade de Vidigal de Cima, concelhode Leiria, por um preço que não ultrapasse o valor base do concurso,ou seja ! 221.396,00 (duzentos e vinte e um mil trezentos e noventa eseis euros), a que acresce IVA à taxa legal em vigor;- Aprovação do ajuste directo dos trabalhos inerentes à Remodelaçãodo Campo de Jogos Municipal - Vedação do Campo de Futebol, à firmaPASCOAL PINTO – CONSTRUÇÃO, COMPRA E VENDA DE IMÓ-VEIS, Ldª., pelo preço global de ! 18.526,38 (dezoito mil quinhentos evinte e seis euros e trinta e oito cêntimos) valor a que acresce IVA à taxalegal em vigor;- Aprovação da comparticipação, a 100%, do valor dos erros e omis-sões da Remodelação do Campo de Jogos Municipal, no montante de! 163,44 (cento e sessenta e três euros e quarenta e quatro cêntimos),valor a que acresce IVA à taxa legal em vigor;- Aprovação do Projecto para a construção do edifício administrativo doCampo de Jogos Municipal.

PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

- Atribuição de subsídio ao RANCHO FOLCLÓRICO NEVEIROS DOMONTEJUNTO DE PRAGANÇA, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),como forma de apoio ao pagamento de despesas a realizar com aaquisição de novas peças de vestuário;- Atribuição de subsídio, à ASSOCIAÇÃO JUVENIL SALVATORI MUNDI,no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio àrealização do XIII Festival da Canção Cristã dos Jovens da VigarariaCadaval / Bombarral;- Atribuição de subsídio à OLEFA – Organização Local de Educação eFormação de Adultos do Cadaval, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),para apoio aos estabelecimentos de ensino do concelho, pela participaçãono Certame “Animarte 2006”;- Isenção, da SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CADAVAL, dopagamento das taxas de publicidade, no que concerne aos meiospublicitários afixados nos edifícios daquela Instituição;- Atribuição de subsídio ao AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CON-CELHO DE CADAVAL, no valor de ! 1.000,00 (mil euros), destinadoà aquisição de material para as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básicodo Cadaval;- Atribuição de subsídio ao AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CON-CELHO DE CADAVAL, no valor de ! 150,00 (cento e cinquenta euros),destinado a comparticipar as despesas com o transporte, para a visita

de estudo, ao Centro Astronómico de Constância, promovida pelo Jar-dim de Infância e EB1 do Cercal;- Atribuição de subsídio à CRUZ VERMELHA PORTUGUESA - NÚ-CLEO do CADAVAL, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), comoforma de apoio ao pagamento de despesas com diversas acções pro-movidas por aquele Núcleo;- Atribuição de subsídio, no valor de ! 2.300,00 (dois mil e trezentoseuros), à UDO – União Desportiva do Oeste, como forma de apoio àrealização da prova desportiva denominada 29º Grande Prémio Inter-nacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho,que se realizou de 5 a 9 de Julho último;- Atribuição de subsídio à CASA DO POVO DO CONCELHO DOCADAVAL, no valor de ! 750,00 (setecentos e cinquenta euros), des-tinado a comparticipar nas despesas com o 21.º Festival de Ginástica,que se realizou no passado dia 24 de Junho;- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DA VERME-LHA, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros), destinado a comparticiparnas despesas com o 7.º Passeio BTT da Vermelha, que se realizou nopassado dia 18 de Junho; - Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA E CULTURALDO CADAVAL, no valor de ! 900,00 (novecentos euros), de forma acustear as despesas com a organização do evento, denominado “IIITOCATAS DE VERÃO”, que se realizou de 7 a 23 de Julho último;- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DO PATRIMÓNIODESPORTIVO E CULTURA DE D. DURÃO, no valor de ! 750,00(setecentos e cinquenta euros), como forma de apoio às actividadesdesenvolvidas pela Associação em causa;- Atribuição de subsídio à COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DACAPELA DE NOSSA SENHORA DA FORTALEZA EM D. DURÃO, novalor de ! 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoioàs obras de manutenção a efectuar na sacristia da referida capela;- Transferência, para a ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEI-ROS VOLUNTÁRIOS DO CADAVAL, do valor de ! 2.300,00 (dois mile trezentos euros), a fim de custear as despesas com o pagamento dosom dos desfiles de Carnaval 2006, que decorreram entre 24 a 28 deFevereiro último;- Apoio à COMISSÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEI-ÇÃO DE VILA NOVA, atribuindo, à Associação de Melhoramentos,Cultural e Desportiva de Vila Nova, um subsídio no valor de ! 800,00(oitocentos euros), como forma de apoio às despesas com a pintura dareferida Igreja;- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO CONCE-LHO DO CADAVAL, no valor de ! 2.500,00 (dois mil e quinhentoseuros), como forma de apoio às despesas com a realização do eventodenominado “Semana Gastronómica do Frango”, que decorreu entre29 de Abril a 07 de Maio último;- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO CONCE-LHO DO CADAVAL, no valor de ! 6.000,00 (seis mil euros), comoforma de apoio às despesas com a aquisição de material diverso desti-nado à sede daquela Associação;- Atribuição de subsídio ao GRUPO CORAL DO CADAVAL, no valor de! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio à festa de aniver-sário denominada “CANTATA da PRIMAVERA”, que se realizou nopassado dia 27 de Maio;- Atribuição ao C.C.C. – Câmara Cadaval Clube, de um subsídio, novalor de ! 1.049,80 (mil e quarenta e nove euros e oitenta cêntimos),como forma de apoio à Colónia de Férias, realizada no período de 26a 30 de Junho último;- Atribuição ao C.C.C. – Câmara Cadaval Clube, de um subsídio, novalor de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio ao paga-mento de despesas com a participação do associado Sr. Armindo

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Florêncio Pereira, na prova denominado “UCI Masters World RoadRace Campionship – St. Johann / Tirol – Áustria, que se realizou nosdias 20 a 27 de Agosto último;- Atribuição de subsídio à ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, RECREATIVA EDE MELHORAMENTOS DO AVENAL, no valor de ! 1.000,00 (mileuros), como forma de apoio ao pagamento de despesas com as obrasde remodelação e mudança de piso do edifício sede daquela Associação;- Atribuição de subsídio ao CENTRO CULTURAL DESPORTIVO ERECREATIVO DE ROCHA FORTE, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),como forma de apoio à construção de um muro de suporte do moinhoque se encontra localizado junto à sede daquele Centro Cultural;- Atribuição de subsídio ao CAC – Clube Atlético do Cadaval, no valorde ! 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta euros), como forma de apoioao pagamento de despesas com a marcação de dois campos de futebolde sete;- Atribuição de subsídio ao CAC – Clube Atlético do Cadaval, no valorde ! 1.182,00 (mil cento e oitenta e dois euros), como forma de apoioao pagamento de despesas com a festa de inauguração do Campo deJogos Municipal, que se realizou no passado dia 15 de Agosto;- Atribuição de subsídio ao CORPO NACIONAL DE ESCUTAS – AGRU-PAMENTO 1007 - ALGUBER, no valor de ! 1.000,00 (mil euros),como forma de apoio ao pagamento de despesas com a finalização dostrabalhos de construção da nova sede daquele Agrupamento.

APOIO A CARENCIADOS

- Apoio à munícipe MARIA DA GRAÇA BARRETO PEDRO, com ende-reço na Rua dos Carvalheiros, localidade da Ventosa, freguesia deLamas, atribuindo materiais, até ao valor de ! 500,00 (quinhentoseuros), para revestimento do tecto de quatro divisões da sua habitação;- Apoio à munícipe SÓNIA ISABEL SANTOS CARDOSO FÉLIX, resi-dente na Estrada da Torre, n.º 21, localidade da Venda do Freixo,freguesia de Alguber, atribuindo materiais, até ao valor de ! 500,00(quinhentos euros), para colocação do piso e revestimento do tecto dasua habitação;- Apoio à munícipe ANABELA DOS SANTOS GOMES MORGADO, resi-dente na Rua dos Carvalheiros, n.º 21, localidade da Ventosa, freguesiade Lamas, atribuindo materiais, até ao valor de ! 500,00 (quinhentoseuros), para colocação do revestimento do tecto da sua habitação.

DIVERSOS

- Aprovação do Projecto de Valorização Turística da Serra do Montejunto/Candidatura ao PIQTUR – Sub-Programa 1, Medida 1.3;- Cedência das instalações da Escola Primária de Palhais à UNIÃODOS AMIGOS DE PALHAIS para Turismo no Espaço Rural – Casa deCampo 3;- Voto de Louvor e Reconhecimento ao funcionário Hélder AntónioFranca da Silva, que cessou funções, na categoria de TopógrafoEspecialista Principal, a 1 de Junho, por motivo de aposentação e queexerceu funções na CMC, durante mais de 36 anos, com totalempenhamento e dedicação, ao serviço da causa pública.- Aprovação dos valores de pagamentos para refeições e complemen-tos de horário no âmbito do SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA;- Aprovação do Protocolo de Colaboração, celebrado entre a CMC e aGuarda Nacional Republicana - DOAÇÃO DE VIATURA;- Alienação do Prémio denominado “Ao Grémio Novo”, com a área de461 m2, sito na Rua Boaventura Duarte, na vila e concelho de Cadaval;- Aprovação da subscrição da “Declaração sobre a Luta Contra oTráfego de Seres Humanos”, remetida pela ANMP – Associação Nacio-nal de Municípios Portugueses e posterior encaminhamento para a

Assembleia Municipal;- Aprovação da subscrição da “Carta Europeia para a Igualdade dasMulheres e dos Homens na Vida Local”, remetida pela ANMP – Associ-ação Nacional de Municípios Portugueses e posterior encaminhamentopara a Assembleia Municipal;- Ratificação da atribuição do PRÉMIO MUNICIPAL DE MÉRITO ES-COLAR E DESPORTIVO 2005/2006;- Aprovação do PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTACONTRA INCÊNDIOS e da submissão deste documento à apreciaçãoda Direcção-Geral dos Recursos Florestais.

MOVIMENTOS DE PESSOAL(JUNHO A OUTUBRO 2006)

FIM DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOJorge Manuel Casquilho da Paz – Técnico Profissional de Construção CivilCarla Maria Serrenho Correia da Silva – Técnica Superior de SociologiaCristina Prieto Franklim – Auxiliar AdministrativoAlcina da Conceição Duarte Ribeiro – Auxiliar de Acção EducativaCátia Alexandra Matias Manuel - Auxiliar de Acção Educativa

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOAlcina da Conceição Duarte Ribeiro – Auxiliar de Acção EducativaLara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar de Acção EducativaClara Marisa Malhoa Arsénio de Deus - Auxiliar de Acção EducativaCatarina Filomena Morgado Gaspar - Auxiliar de Acção Educativa

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTOBruno Miguel Kalil Henriques Fialho – Téc. Superior de Comunicação SocialCristina Duarte Martins – Operadora de reprografiaJoão Miguel Moreira S. M. Alberto – Téc. Superior de Recursos HumanosDiogo Miguel Carvalho de Almeida – Técnico de InformáticaDulcínea Marques Rosa Azevedo Oliveira – Auxiliar de Acção EducativaFilomena Maria Santos Fialho – Auxiliar de Acção EducativaMaria de Fátima Fernandes da Silva Ribeiro – Auxiliar de Acção EducativaMónica Alexandra Lourenço dos Santos – Auxiliar de Acção EducativaPaula Cristina André Duarte Nunes – Auxiliar de Acção EducativaRute Isabel Moreira F. S. Coelho – Auxiliar de Acção EducativaSandra Vieira Louro de Sousa – Auxiliar de Acção EducativaVânia Filipa Rebelo Vitorino – Auxiliar de Acção EducativaCarla Sofia Almeida Eduardo – Auxiliar de Acção EducativaJúlia da Anunciação Costa Coelho de Almeida – Auxiliar de Acção EducativaLiliana Félix Gomes Pereira – Auxiliar de Acção EducativaLucrécia Vitorino Persa Duarte – Auxiliar de Acção EducativaMarisa da Conceição Duarte Aniceto – Auxiliar de Acção EducativaVera Paula Nobre Germano Faria – Auxiliar de Acção Educativa

NOMEAÇÕES – INGRESSOSJorge Manuel Casquilho da Paz – Técnico Profissional de Construção CivilCarla Maria Serrenho Correia da Silva – Técnica Superior de Sociologia

APOSENTAÇÕESHélder António Franca da Silva – Topógrafo

CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA / TAREFAFilipe Alexandre S. F. Soares – Apoio jurídicoLara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar

RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA / TAREFAMariana Sofia Gabriel Cordeiro - Técnica Superior de EconomiaMarlene M. C. Ribeiro Caetano - Téc. Sup. de Adm. Pública e AutárquicaSofia Gaspar Mendonça – Técnica FlorestalMara Joana Miranda Silva – AuxiliarJoão Roque Nunes Henriques - Auxiliar

FIM DE CONTRATO DE AVENÇA / TAREFACarlos Manuel Coelho Ferreira – Técnico de InformáticaLara Vanessa Duarte Coelho - AuxiliarNeuza Isabel da Silva Gaspar - AuxiliarMaria de Lurdes Ferreira Nobre – Professora de InglêsGuida Maria Matias Esperança – Professora de InglêsFlorbela Maria Rodrigues Lucas de Almeida Graça – Professora de Inglês

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EDITAL Nº. 116 / 2006

MORADA

TEL.:

NOME

-

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA.QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:

Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicasda Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL

PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITALEDITAL Nº. 107 / 2006

----------Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal deCadaval:--------------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º, n.º2 e 4º da Lei nº 26/94, de 19 de Agosto , a relação das TransferênciasCorrentes e de Capital, efectuadas durante o 1º Semestre de 2006.------------

-----------Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros deigual teor que vão ser afixados nos locais mais públicos do costume.-----------------------E eu, Dr.ª Ana Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa eFinanceira da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi.--------------------------

Paços do Município de Cadaval, 21 de Outubro de 2006O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

--------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal deCadaval: ---------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público que, emitiu em 31 de Outubro de 2006, o seguinte despacho:--------“Considerando que, na reunião de 3 de Novembro de 2005, foi nomeado oresponsável pelas execuções fiscais e designado o funcionário da autarquia paralavrar as actas da Câmara Municipal, bem como os respectivos substitutos;Considerando que, por meus despachos de 31 de Outubro de 2005, haviadesignado o funcionário responsável para Delegado Municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, bem como o funcionário responsável paraexercer as funções de Notário Privativo do Município e Oficial Público, e osrespectivos substitutos;Considerando que, em 15 de Março do corrente ano, a Dra. Ana Maria AlmeidaBarata Leandro, foi nomeada para o Cargo de Chefe da Divisão Administrativae Financeira;Considerando que, o artigo 27º da Estrutura Orgânica da Câmara Municipal doCadaval define as competências do Chefe da Divisão Administrativa e Financeira;Considerando que a Câmara, na sua reunião ordinária hoje realizada, revogouas suas deliberações tomadas na sua reunião de 3 de Novembro de 2005, noque se refere á nomeação do responsável pelas execuções fiscais e à desig-nação do funcionário da autarquia para lavrar as actas da Câmara Municipal;No uso da minha competência própria ficam também revogados os despachosde 31 de Outubro de 2005, passando todas as funções supra referidas, comefeitos a partir de 1 de Novembro de 2006, a serem exercidas pelo Chefe daDivisão Administrativa e Financeira conforme estipulado na estrutura orgânicadeste Município.”--------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igualteor que vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.------------------------------E eu, Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administra-tiva e Financeira, o subscrevi.---------------------------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 8 de Novembro de 2006O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

EDITAL Nº. 114 / 2006Revogação de despachos e deliberações camarárias

---------ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal deCadaval:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------Torna público que, a chefe da Divisão Administrativa e Financeira emitiu,em 31 de Outubro de 2006, o seguinte despacho:----------------------------------------------------“Considerando que o exercício das funções de subscrever e assinar asminutas e respectivas actas das reuniões da Câmara Municipal, me competemnos termos do artigo 27º da organização dos serviços da Câmara Municipal;Considerando que, nos termos da alínea b) do artigo 28º da organização dosserviços da Câmara Municipal, compete à Secção de Expediente Geral e Apoioaos Órgãos Autárquicos “apoiar os órgãos colegiais do município, organizar aordem de trabalhos, respectivamente, das reuniões e sessões e efectuar ascorrespondentes actas”;Considerando que as funções referidas têm vindo a ser exercidas pela AssistenteAdministrativa Especialista, Ana Teresa Carriche Rodrigues Duarte;Determino que, a partir do dia 1 de Novembro de 2006, as funções de subscrevere assinar as minutas e actas das reuniões da Câmara Municipal, continuem a serexercidas pela Assistente Administrativa Especialista, Ana Teresa CarricheRodrigues Duarte.Nas ausências, faltas ou impedimentos da funcionária supra identificada, a mes-ma será substituída pelos seguintes funcionários:1º - Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Finan-ceira;2º - Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe da Secção de Recursos Humanos.”------------------- Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teorque vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. ---------------------------------------- E eu, Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativae Financeira, o subscrevi. ------------------------------------------------------------------------

Designação do funcionário da autarquia para lavrar as actas daCâmara Municipal e respectivos substitutos

Paços do Município de Cadaval, 8 de Novembro de 2006O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

EDITAL Nº. 115 / 2006Funções de Delegado Municipal da Inspecção Geral das

Actividades Culturais

Paços do Município de Cadaval, 8 de Novembro de 2006O Presidente da Câmara,Aristides Lourenço Sécio

--------- ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Torna público que, a chefe da Divisão Administrativa e Financeira emitiu, em 31 deOutubro de 2006, o seguinte despacho:----------------------------------------------------------------------- “Considerando que o exercício das funções de responsável pela delegaçãomunicipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, me competem nos termos doartigo 27º da organização dos serviços da Câmara Municipal;Considerando que, nos termos da alínea y) do artigo 28º da organização dos serviços daCâmara Municipal, compete à Secção de Expediente Geral e Apoio aos Órgãos Autárquicos“dar apoio ao delegado municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais no exer-cício das competências para o efeito delegadas neste último”;Considerando que, actualmente, a secção referida está desprovida de chefe de secçãoe que as funções inerentes à delegação municipal da Inspecção-Geral das ActividadesCulturais têm, em parte, também sido exercidas pela Assistente Administrativa Especialis-ta, Ana Teresa Carriche Rodrigues Duarte;Determino que, a partir do dia 1 de Novembro de 2006, as funções de responsável peladelegação municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, neste Município doCadaval, passem a ser exercidas pela Assistente Administrativa Especialista, Ana TeresaCarriche Rodrigues Duarte.O presente despacho é emitido na sequência do despacho, exarado pelo Presidente daCâmara, desta mesma data, no qual revogou o anterior em que era designado o delega-do municipal da Inspecção-Geral das Actividades Culturais.”--------- Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do Concelho. ---------------------------------------------------- E eu, Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Finan-ceira, o subscrevi. --------------------------------------------------------------------------------------

ENTIDADE VALOR

Agrupamento de Escolas do Cadaval 1.375,00 €

Agrupamento de Jardins-de-Infância e Escolas Concelho Cadaval 150,00 €

APAS Floresta – Associação de Produtores Florestais 9.405,00 €

Associação de Pais e Encarregados de Educação Alunos da Escola Básica 2,3 de Cadaval

500,00 €

Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho 1.500,00 €

Associação Desportiva de Vermelha 500,00 €

Associação do Património Desporto e Cultura de D. Durão 750,00 €

Assoc. Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval 500,00 €

Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval 3.000,00 €

Associação Recreativa Cult. Desp. e de Melhoramentos do Pereiro 750,0 €

Associação Humanitária B.V. de Cadaval 10.002,00 €

Assoc. Humanitária B.V. de Cadaval (G. Intervenção Permanente) 21.105,30 €

Associação Humanitária B.V. de Cadaval (Protecção Civil) 5.502,00 €

Associação Humanitária B.V. de Cadaval (Apoio às Associações nos Festejos do Carnaval)

12.235,00 €

Associação Musical Vilarense 1.500,00 €

Associação Mutualista da Freguesia do Vilar 500,00 €

ASAVIDA – Associação de Apoio Social “Ajudar a Viver” 2.500,00 €

Associação Melhoramentos Cult. Desporto Casais Montejunto 750,00 €

Câmara Cadaval Clube 11.004,00 €

Casa do Benfica do Cadaval 1.000,00 €

Casa do Povo de Cadaval 4.752,00 €

Clube Atlético do Cadaval 2.600,00 €

Escola Secundaria com 3º ciclo E.B. de Montejunto de Cadaval 250,00 €

Grupo Coral do Cadaval 1.350,00 €

Grupo Cultural e Recreativo de Vale Canada 500,00 €

Grupo Desportivo Vilarense 3.650,00 €

Grupo Gente Gira 1.500,00 €

Núcleo Cruz Vermelha - Cadaval 2.126,00 €

OLEFA – Organização Local Educação Formação de Adultos 3.340,00 €

Santa Casa da Misericórdia 750,00 €

Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber 2.070,00 €

Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro 3.000,00 €

Ventosa Atlético Clube 780,00 €