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MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS SUBESTAÇÃO AÉREA 300kVA 11,9kV SISTEMA DE ACIONAMENTO DE BOMBAS E MOTORES SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE PROMISSÃO - SAAE 00 28/11/2018 Emissão Inicial KTA KTA REV. DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB/VER. APROV. CONTRATADA CONTRATANTE Endereço: Rua Santa Catarina, 269 – Jardim Cruzeiro CEP: 18.680-500 – Lençóis Paulista / SP Endereço: Lago Parque das Águas – Via de Acesso Shuei Uetsuka – S/N – CEP: 16.370-000 – Promissão / SP PROJETO / OBRA: ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS – SUBESTAÇÃO AÉREA 300kVA – 11,9kV TITULO: MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO Referência do Documento OS-GAE-046 - SAAE PROMISSÃO - MEMORIAL DESCRITIVO ART 28027230181513719 Resp. Técnico Kaiton Tiago de Andrade Eng. Eletricista / Seg. Trabalho

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MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS

SUBESTAÇÃO AÉREA 300kVA – 11,9kV

SISTEMA DE ACIONAMENTO DE BOMBAS E MOTORES

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE PROMISSÃO - SAAE

00 28/11/2018 Emissão Inicial KTA KTA

REV. DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB/VER. APROV.

CONTRATADA

CONTRATANTE

Endereço:

Rua Santa Catarina, 269 – Jardim Cruzeiro

CEP: 18.680-500 – Lençóis Paulista / SP

Endereço:

Lago Parque das Águas – Via de Acesso Shuei Uetsuka –

S/N – CEP: 16.370-000 – Promissão / SP

PROJETO / OBRA:

ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS – SUBESTAÇÃO AÉREA 300kVA – 11,9kV

TITULO:

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Referência do Documento

OS-GAE-046 - SAAE PROMISSÃO -

MEMORIAL DESCRITIVO

ART

28027230181513719

Resp. Técnico

Kaiton Tiago de Andrade

Eng. Eletricista / Seg. Trabalho

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REVISÃO Nº 00 ANEXOS

Sumário

1. DADOS GERAIS ........................................................................................................................................... 3

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 4

3. NORMAS E PROCEDIMENTOS .................................................................................................................... 4

4. PROJETOS ................................................................................................................................................... 6

5. CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ENTRADA DE ENERGIA MT ................................................... 7

5.1. RELAÇÃO DE CARGAS ............................................................................................................................ 7

5.1.1. MOTOR .............................................................................................................................................. 7

5.1.2. ILUMINAÇÃO ..................................................................................................................................... 7

5.1.3. TOMADAS DE USO GERAL ................................................................................................................. 7

5.1.4. POTÊNCIA TOTAL ............................................................................................................................... 8

5.1.5. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA ................................................................................................ 8

5.2. CÁLCULO DA CHAVE FUSÍVEL E ELO FUSÍVEL ........................................................................................ 9

5.3. MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E CONDUTORES ............................................................................................... 10

6. CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO MECÂNICO DOS POSTES ..................................................................... 10

6.1. CÁLCULO DA RESULTANTE PELO MÉTODO ANALÍTICO ....................................................................... 11

6.1.1. RESULTANTES CALCULADAS ............................................................................................................ 12

6.2. CÁLCULO DE ENGASTAMENTO DOS POSTES ....................................................................................... 12

6.3. FIXAÇÃO DA BASE DO POSTE ............................................................................................................... 12

6.3.1. POSTE COM BASE NORMAL ............................................................................................................. 12

6.3.2. POSTE COM BASE REFORÇADA ........................................................................................................ 13

6.3.3. PRUMAGEM DOS POSTES ................................................................................................................ 13

7. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO ............................................................................................... 13

7.1. DADOS DA INSTALAÇÃO ...................................................................................................................... 13

7.2. TENSÃO DA INSTALAÇÃO..................................................................................................................... 13

7.3. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................... 13

7.3.1. ILUMINAÇÃO ................................................................................................................................... 13

7.3.2. INTERRUPTORES .............................................................................................................................. 13

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7.3.3. TOMADAS ........................................................................................................................................ 13

7.3.4. ELETRODUTOS APARENTE E CAIXA DE PASSAGEM ......................................................................... 14

7.3.5. ELETRODUTOS EMBUTIDOS EM PISO .............................................................................................. 14

7.3.6. LEITOS E PERFILADOS ...................................................................................................................... 14

7.3.7. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA EM BAIXA TENSÃO ............................................................ 15

7.3.8. QDFL 01 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA E LUZ 01 ........................................................... 16

7.4. PAINEL DE COMANDO DE MOTORES .................................................................................................. 16

8. SPDA E ATERRAMENTO ............................................................................................................................ 17

8.1. SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICAS (SPDA).............................................. 17

8.1.1. SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO ............................................................................................................ 17

8.1.2. SUBSISTEMA DE DESCIDAS .............................................................................................................. 18

8.1.3. ATERRAMENTO ................................................................................................................................ 18

8.1.4. EQUALIZAÇÃO DE POTÊNCIAIS ........................................................................................................ 18

9. NOTAS ...................................................................................................................................................... 19

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................... 19

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1. DADOS GERAIS

Nome do Empreendimento: ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS

Objeto: ENTRADA DE ENERGIA EM MÉDIA TENSÃO – 300kVA E SISTEMA DE ACIONAMENTO DE

BOMBAS E MOTORES

Tipo: AÉREA CLASSE 15 KV (11,9kV) / TRIFÁSICO 220/380V

Local do Projeto: Lago Parque das Águas – Via de Acesso Shuei Uetsuka – S/N – Promissão/SP –

CEP: 16.370-000

Proprietário: SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE PROMISSÃO - SAAE

CNPJ: 44.558.849/0001-50 I.E: 564.075.869.112

Endereço: Rua Roque Francisco da Cunha, 19 – Centro – Promissão/SP

Empresa Contratada: GA ENGENHARIA E ASSESSORIA LTDA

CNPJ: 26.512.309/0001-54

Endereço: Rua Santa Catarina, 269, Jardim Cruzeiro – CEP: 18.680-500 – Lençóis Paulista/SP

Telefone: (14) 3263-1499

Profissional Responsável: Kaiton Tiago de Andrade - Eng. Eletricista

CREA: 5069488195-SP

Cel: (14) 9.9739-0806 | (14) 9.8145-0900

e-mail: [email protected]

ART (Anotação de Responsabilidade Técnica): 28027230181513719

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2. INTRODUÇÃO

O presente memorial de cálculo, tem por objetivo estabelecer os detalhes técnicos e dimensionamento

da ENTRADA DE ENERGIA AÉREA EM MÉDIA TENSÃO CLASSE 15kV E SISTEMA DE

ACIONAMENTO DE BOMBAS E MOTORES, para atender a instalação da ESTAÇÃO CAPTORA

PARQUE DAS ÁGUAS, localizada na cidade de Promissão, no estado de São Paulo.

O ponto de tomada de energia será uma derivação de rede compacta existente. Ao qual deverá

alimentar um transformador de 300kVA, na tensão de 11.900volts (11,9kV) na média tensão,

rebaixando posteriormente para a tensão trifásica 220V/380V.

Para o cálculo da rede e determinação das estruturas e demais elementos, foi utilizado como parâmetro

as normas da concessionária de energia local (COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ – CPFL).

3. NORMAS E PROCEDIMENTOS

Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas da Concessionária de Energia

Local (COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ – CPFL):

Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2855;

Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2856;

Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2858;

Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2859;

Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV – GED 2861;

NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação;

NBR 5419/2015 – ABNT – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas –

Procedimento;

NBR 5597 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, e acessórios, com

revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 – Especificação;

NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção.

Especificação;

NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação;

NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto à

proteção contra os choques elétricos – Classificação;

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NBR 6808 – ABNT – Conjunto de manobras e controle de baixa tensão montados

em fábrica – CMF – Especificação;

NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões até

35 KV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação;

NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos térmicos

e curtos circuitos – Método de Ensaio;

NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão;

NBR 14039 - Instalações elétricas em alta tensão;

NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia;

NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos

específicos;

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

Na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras

normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:

ANSI - American National Standard Institute;

DIN - Deutsche Industrie Normen;

ASTM - American Society for Testing and Materials;

IEC – International Electrotechnical Comission;

ISA – Instrumental Standards Association;

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4. PROJETOS

O projeto é composto por 05 (cinco) folhas no formato ABNT/NBR A1, disponibilizadas em arquivo CAD

e PDF de acordo com a seguinte descrição:

Nº Código Revisão Especialidade Descrição

1 EL-01/05 01 Projeto Elétrico ENTRADA DE ENERGIA EM MT 300KVA - PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SITUAÇÃO E

DETALHES

2 EL-02/05 00 Projeto Elétrico DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA – ILUMINAÇÃO,

TOMADAS CIRCUITOS DE FORÇA E ALIMENTADORES

3 EL-03/05 00 Projeto Elétrico DIAGRAMAS ELÉTRICOS, QUADROS DE

CARGAS E DETALHES

4 EL-04/05 00 Projeto Elétrico SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA

5 EL-05/05 00 Projeto Elétrico DETALHES

Tabela 1 – Relação de pranchas de projetos

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5. CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ENTRADA DE ENERGIA MT

5.1. RELAÇÃO DE CARGAS

Segundo levantamento prévio de cargas fornecido pela empresa responsável pelos fornecimentos dos

equipamentos à serem instalados, temos a seguinte tabela de cargas:

5.1.1. MOTOR

Quantidade: 02 Fabricante: WEG Número de fases: 3

Potência CV: 175 Tensão: 380V Relação (Ip/In): 7,1

Tipo de partida: Soft Start Número de partidas por hora: 1 Fator de potência: 0,85

Quantidade: 01 Fabricante: WEG Número de fases: 3

Potência CV: 02 Tensão: 380V Relação (Ip/In): 7,8

Tipo de partida: Direta Número de partidas por hora: 1 Fator de potência: 0,86

5.1.2. ILUMINAÇÃO

Quantidade: 10 Fabricante: ECP - Refletor LED Número de fases: 1

Potência W: 60 Tensão: 220V Total: 600 W

5.1.3. TOMADAS DE USO GERAL

Quantidade: 30 Fabricante: - Número de fases: 1

Potência W: 100 Tensão: 220V Total: 3000 W

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5.1.4. POTÊNCIA TOTAL

ITEM DESCRIÇÃO POTÊNCIA (VA) FD POTÊNCIA DE DEMANDA (VA)

01 Motores 312.332VA 0,8 249.866 VA

02 Iluminação 600VA 0,6 360VA

03 Tomadas uso geral 3000VA 0,6 1.800VA

TOTAL 315.932VA 0,79 252.026VA

Tabela 2 – Relação de cargas instaladas

Conforme GED 2856 Tabela 2 - Dimensionamento de Transformadores Particulares será utilizado

TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO CLASSE 15kV, TRIFÁSICO DE 300kVA TAP's DE 10,8 À

13,8 kV E TENSÃO SECUNDÁRIA DE 220/380V.

5.1.5. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

TRANSFORMADOR

300kVA

POTÊNCIA TOTAL

P [W] jQ [VAr] S [VA]

Carga Instalada 269.100 165.524 315.932

Demanda 212.589 135.362 252.026

Fator de Potência (Cos φ) 0,85

BANCO DE CAPACITORES 01 – TRANSFORMADOR 300KVA

kVAr = kW x K* → kVAr = 212,6 x 0,291 → kVAr = 61,87

*K – Coeficiente para dimensionamento do capacitor, conforme GED 2856 Tabela 20, tendo como base

o FP corrigido no valor de 0,95;

BANCO AUTOMÁTICO TRIFÁSICO – 6 CANAIS.

Classe de tensão: 600V Tensão de operação: 380V

Potência mínima: 65 kVAr

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5.2. CÁLCULO DA CHAVE FUSÍVEL E ELO FUSÍVEL

Para o cálculo dos valores da chave fusível e elo fusível, foram utilizados os procedimentos descritos

na GED 2855 e na TABELA 08 da GED 2856.

CÁLCULO DA CORRENTE DO TRANSFORMADOR 112,5kVA

𝐼𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 = 𝑃𝑂𝑇𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂

√3 ∗ 𝑉𝑓𝑓

= 300.000

√3 ∗ 11.900= 14,56𝐴

CÁLCULO DA CORRENTE DE INRUSH NA CHAVE FUSÍVEL

𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛𝑇𝑅𝐴𝐹𝑂 ∗ 10 = 145,6A

CÁLCULO DO ELO FUSÍVEL

O elo fusível deve ser capaz de suportar a corrente de inrush do momento de energização do circuito,

obedecendo a seguinte equação:

𝐼0,13 > 𝐼𝑖𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ

Onde:

I0,13 = corrente de fusão do elo para o tempo de 0,13s;

Iinrush = corrente de inrush no local de instalação da chave fusível.

Para a determinação do elo fusível utilizaremos a Tabela 08 da GED 2856.

Figura 1 – Dimensionamento dos elos fusíveis primários

Ao analisarmos a tabela anterior, fica determinado a utilização do fusível de 15K, que atende

perfeitamente os valores de corrente de carga e corrente de inrush calculados anteriormente.

A chave fusível deverá do tipo 15kV, com as seguintes características:

BASE

- Corrente nominal de 300A;

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- Tensão máxima de 17,5kV;

PORTA FUSÍVEL

- Corrente nominal de 100A;

- Capacidade de interrupção de curto circuito simétrico de 8kA;

- Capacidade de interrupção de curto circuito assimétrico de 12kA;

5.3. MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E CONDUTORES

Conforme GED 2855, foram determinados os seguintes itens:

MEDIÇÃO (GED 2855, Item 11.2)

Tipo indireta trifásica na baixa tensão;

PROTEÇÃO

Disjuntor termomagnético tripolar tipo caixa moldada com corrente máxima de 500A com

térmico regulável, tensão de operação de 500V e corrente de curto circuito mínima de 20kA

CONDUTORES (GED 2856, Tabela 6)

Os condutores de baixa tensão de saída do transformador serão compostos por 2 conjuntos

de cabos contendo 3 fases + neutro com seção de 120mm² com isolação de 0,6/1kV,

ficando a encargo da executante a opção pelo material de isolação que poderá ser ERP ou

XLPE 90°C.

6. CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO MECÂNICO DOS POSTES

Conforme a ABNT NBR 8451, os esforços nominais a que os postes são submetidos são aplicados a

10 cm do topo. Os cálculos e metodologias descritos neste capítulo foi utilizada as metodologias e

cálculos descritos nas Normas vigentes da CPFL.

Este método deve ser aplicado apenas quando as forças estiverem em um mesmo sentido e/ou mesmo

plano horizontal.

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Figura 2 – Detalhe engastamento poste

6.1. CÁLCULO DA RESULTANTE PELO MÉTODO ANALÍTICO

Serão utilizados postes de concreto, com altura e capacidade de tração variáveis. O esforço suportado

no topo de um poste duplo T é direcionado para aplicação da face lisa (de maior resistência), enquanto

a outra face (de menos resistência) suporta um esforço de 50% da capacidade de tração do poste,

enquanto o esforço suportado no topo de um poste circular é direcionado nos 360° em sua

circunferência.

Para o cálculo da resultante, foi utilizado o momento de diagrama de momentos para transportar a força

da tração dos cabos de MT a distância de 10cm do topo do poste. Foi considerado como tração de

projeto, para os cabos de alumínio NU na espessura 2AWG, resultando em 200daN para vãos de 35m.

Com a força de tração calculada no topo dos postes, para determinação da resultante foi utilizado o

cálculo da resultante pelo método analítico, cuja característica é a representação de vetores em escala,

de modo que suas origens coincidam, e seja sabido o ângulo que formam entre si. Na Figura 3 temos

um exemplo desta representação.

Figura 3 – representação cálculo da resultante

√𝐹12 + 𝐹2

2 + 2 ∗ 𝐹1 ∗ 𝐹2 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝛽

Se: F1 = F2 : Resultante (R)= 2.F.sen(α/2)

sendo α = 180 – β

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β é o ângulo formado pelos condutores.

6.1.1. RESULTANTES CALCULADAS

O método gráfico representado para o cálculo da resistência dos postes, utiliza a cor vermelha para a

representação da força resultante, enquanto as cores verde, azul e magenta, representam as trações

exercidas pelos condutores.

Poste P1 – ponto de entrega – 12m / 1000daN - concreto circular

6.2. CÁLCULO DE ENGASTAMENTO DOS POSTES

Serão, para estruturas tangentes, implantados postes de concreto tipo duplo T (DT) padrão CPFL e,

para estruturas em ângulos, serão implantados postes de concreto tipo circular, em diversas bitolas

conforme projeto anexo. O posicionamento dos postes deverá seguir orientação do projeto.

A profundidade de engastamento do poste foi determinada de acordo com a seguinte expressão

matemática:

ℯ = 𝐿

10+ 0,60(𝑚)

Onde:

L = comprimento do poste (m);

ℯ = profundidade de engastamento.

Para os postes de 12 metros a profundidade para engastamento será de 180cm

6.3. FIXAÇÃO DA BASE DO POSTE

A forma de fixação da base dos postes, é determinada pelo esforço resultante exercido sobre o mesmo,

por tanto é imprescindível que durante a instalação dos postes o executante tenha em mãos o projeto

com os sentidos das forças resultantes, conforme descrito na GED Engastamento de Postes.

6.3.1. POSTE COM BASE NORMAL

Para postes de 200daN e com ângulo menor ou igual a 10°, a base poderá fixada apenas com terra

compactada, compactando de 20 em 20cm, até o enchimento completo da cava.

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6.3.2. POSTE COM BASE REFORÇADA

Para postes superiores a 200daN ou com ângulo maior que 10°, a base deverá ser reforçada, utilizando

placas de concreto, sendo instalada uma placa no fundo da cava do poste no lado oposto do esforço

resultante dos cabos e outra placa a 20cm da superfície do terreno do lado do esforço resultante dos

cabos, compensando assim a força de torção na base do poste, evitando que o poste saia de prumo.

6.3.3. PRUMAGEM DOS POSTES

Em tangentes os postes deverão ser prumados em 0° de inclinação e para postes instalados em

ângulos, deverá ser deixada inclinação com distância da espessura do topo dos postes, para o lado

oposto da resultante de tração dos condutores, aproximadamente 1,5° de inclinação. Esta inclinação é

necessária para compensação da flambagem do poste, devido ao esforço dos condutores.

7. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO

7.1. DADOS DA INSTALAÇÃO

O projeto contempla a instalação elétrica de baixa tensão e dos seus respectivos alimentadores.

7.2. TENSÃO DA INSTALAÇÃO

Toda instalação em baixa tensão será de 380V entre fases e 220V entre fase e neutro, para o sistema

de acionamento dos motores das bombas de captação, iluminação e tomadas de uso geral.

7.3. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

7.3.1. ILUMINAÇÃO

O projeto de iluminação foi desenvolvido tendo como parâmetro o aspecto de segurança, economia de

energia elétrica, durabilidade “vida útil” e o ambiente de trabalho específico da Estação Captora.

Os modelos de luminárias, lâmpadas e distribuição estão demonstrados no projeto elétrico em anexo.

Toda iluminação interna da referida obra será de sobrepor instalada e distribuída a fim de se manter a

máxima iluminação homogênea no ambiente a ser iluminado.

Na iluminação externas, deverá ser empregado equipamentos com Grau de Proteção específicos à sua

utilização, não sendo aceito o uso de equipamentos cujo grau de proteção não atendam o uso ao

tempo.

Toda iluminação será provida de condutores terra em sua carcaça metálica.

7.3.2. INTERRUPTORES

Os interruptores deverão obedecer às normas vigentes, com capacidade mínima de operação

estipulada em 10A/250V, instalados em caixas apropriadas para o seu uso, devidamente

identificados as suas fases e retornos e instalados conforme altura estabelecida no projeto elétrico.

7.3.3. TOMADAS

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Para a instalação todas as tomadas deverão ser do tipo 2P+T (3 pinos) 10A/250V (mínimo), padrão

“novo” NBR-14136, instaladas em caixas apropriadas para o seu uso, e devidamente identificadas com

o número do circuito a qual pertence, no interior de sua caixa, instaladas conforme altura estabelecida

no projeto elétrico.

As tomadas deverão ser providas também de marcadores de tensão apropriados, ou seja, identificação

de tensão 127 ou 220 Volts em todas as tomadas instaladas. As tomadas de tensão 220V deverá ser

na cor vermelha ou dispor de um acessório de plugue para tomada dedicada de circuito exclusivo na

cor vermelha, afim de diferenciar das tomadas de circuitos 127V.

7.3.4. ELETRODUTOS APARENTE E CAIXA DE PASSAGEM

O dimensionamento dos eletrodutos, deverão atender as taxas máximas de ocupação no interior do

mesmo estabelecidas na norma ABNT

Todos os eletrodutos deverão ser instalados com curvas adequadas, ou caixas de derivação em todo

e qualquer desvio acentuado de direção.

Nas caixas de passagens aparentes (conduletes), os eletrodutos deverão ser rosqueados.

As braçadeiras e grampos para fixação de eletrodutos deverão ser de aço galvanizado ou liga de

alumínio, sendo os parafusos, porcas e arruelas bicromatizados.

Os eletrodutos serão em ferro galvanizado pesado, para todas as bitolas.

As caixas subterrâneas pré-moldadas, deverão ser dimensionadas adequadamente com fundo em

brita para permitir escoamento ou dotadas de dreno.

7.3.5. ELETRODUTOS EMBUTIDOS EM PISO

Nos percursos de eletrodutos subterrâneo, deverão ser previstos pontos de puxamento a cada 30 metros

no máximo, para trechos retos. Nos trechos com curvas esta distância deverá ser reduzida a 25 metros.

Tanto nos sistemas aéreos quanto nos subterrâneos deverão ser tomados cuidados quanto ao

afastamento entre sistemas de força, lógica, telefonia, controle etc., não sendo permitida a passagem

dos cabos de elétrica/lógica, elétrica/telefonia ou lógica/telefonia em um mesmo eletroduto.

Todos os eletrodutos embutidos no piso em área externa, deverão ser envelopados em concreto a

profundidade mínima de 500 mm.

A junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento

e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos.

Para todos os efeitos considerar toda a instalação elétrica do tipo aparente.

7.3.6. LEITOS E PERFILADOS

Para distribuição dos circuitos de força e trechos de iluminação, onde a quantidade de condutores

e as suas bitolas foram justificadas, respectivamente utilizaram-se leitos metálicos e perfilados

ambos em chapa galvanizada a fogo.

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REVISÃO Nº 00 ANEXOS

Todas as conexões devem ser pré-fabricadas, não sendo admitido o uso de conexões executadas no

local.

Nas conexões painéis x leitos, obrigatoriamente deve ser previsto o uso de flanges específicos

para tal.

Todos os perfilados possuirão tampa instaladas e fixadas apropriadamente.

7.3.7. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA EM BAIXA TENSÃO

Os quadros de distribuição de energia comuns e especiais serão metálicos, tipo sobrepor, com moldura,

porta articulada por meio de dobradiças e provido de fecho rápido, fechadura ou dispositivo para

cadeado, fabricados em chapas com espessura mínima 16 BWG, em aço protegidos com pintura

antioxidante cinza. Os quadros deverão possuir placas de montagem removíveis para a instalação dos

equipamentos de manobra e proteção, salvo quando o Centro de Distribuição possuir menos que 10

dispositivos de proteção (disjuntores e DPS) conforme diagrama multifilar, atendido essa regra o centro

de distribuição poderá possuir bastidores metálicos apropriados tipo trilho conforme norma DIN, para

montagem dos dispositivos com características conforme apresentado nos diagramas multifilares,

quantidades e capacidades.

Características construtivas dos quadros:

Caracterização: de sobrepor do tipo quadro de comando, serão construídos em chapa de aço SAE

1008;

Grau de proteção IP65.

Deverá possuir previsão de disjuntor geral e local para protetor de surtos (dps), ligado após o disjuntor

geral, quando solicitado;

Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão ser montados sobre

bandejas removíveis;

Os quadros terão espelhos em policarbonato, que visam evitar o contato do usuário com partes vivas

da instalação, devendo ser fixados sobre kit barramento com isoladores epóxi.

Os espelhos terão plaquetas em acrílico identificando o nome dos circuitos;

Todos os condutores no interior dos quadros deverão ser identificados com anilhas plásticas

numeradas;

Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%, encapados com termo-

encolhivel nas cores preta (fase R), vermelha (fase S), branca (fase T), azul claro(neutro) e verde(terra).

Os pontos de ligação do barramento com os terminais não deverão em hipótese alguma ser pintados

ou estar coberto pelo termo-encolhivel para que haja um perfeito contato da conexão barramento

terminal;

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Todos os condutores deverão ser conectados à barramento com terminais pré-isolados, cada condutor

deve ser conectado ao barramento com parafuso exclusivo.

Os quadros deverão possuir dispositivo para cadeado, conforme padrões e exigências da Norma

Regulamentadora 10 (NR 10);

Os barramentos deverão ser montados sobre isoladores de epóxi, fixados por parafusos, arruela

simples e arruelas de pressão, todas zincadas, de forma a assegurar-se perfeita isolação e resistência

aos esforços eletrodinâmicos.

O projeto contempla a instalação de 01 (um) painel em baixa tensão, na tensão de 380V trifásico,

utilizados para a distribuição de tomadas e iluminação interna e externa da Estação Captora.

7.3.8. QDFL 01 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA E LUZ 01

O painel será do tipo metálico de sobrepor, montado conforme diagrama elétrico proposto. O painel

será responsável pela distribuição elétrica interna e externa do prédio da estação captora,

contemplando os circuitos de iluminação e tomadas. O painel terá disjuntor geral trifásico do tipo DIN,

barramentos trifásicos, dispositivos protetores de surto para fases e neutro e disjuntores secundários

do tipo DIN. Deverá ser previsto disjuntores extras para futuras ampliações e espaços reservas caso

estes disjuntores venham a ser insuficientes.

7.4. PAINEL DE COMANDO DE MOTORES

O painel de comando de motores é responsável por toda a distribuição de energia em baixa tensão

utilizada na estação captora, sendo responsável pelo comando e proteção dos motores das bombas, e

alimentação do Quadro de Distribuição de Força e Luz 01 – QDFL01. O painel é alimentado pelo

transformador trifásico, cuja tensão de operação é de 380V entre fases e 220V entre fase e neutro.

No módulo de proteção principal, deverá conter multimedidor, com memória de massa para controle,

medidas e armazenamento dos parâmetros de correntes, potências ativas, reativas e aparentes, THD,

fator de potência por fases e trifásica, harmônicas, demandas ativas e aparentes, energia ativa e reativa

controlando as três fases e do neutro do painel, dispondo também de dispositivo de proteção contra

surto (DPS) classe I, instalado nas três fases e no neutro. Toda a distribuição interna do painel deverá

ser realizada com barramentos em cobre, considerando uma folga de corrente mínima de 80% acima

da máxima corrente calculada no circuito. Os barramentos deverão estar devidamente identificados e

pintados conforme as suas fases.

O painel deverá possuir módulo para correção do fator de potência automático com chave geral tipo

seccionadora rotativa, chaves seccionadoras parciais tipo NH e contatores específicos para banco de

capacitores.

O banco de capacitores deverá ter as seguintes características mínimas:

BANCO DE CAPACITORES 65kVAr

CLASSE DE TENSÃO 600V;

TENSÃO DE OPERAÇÃO: 380V;

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BANCO AUTOMÁTICO 6 CANAIS: (20 kVAr, 15 kVAr, 15 kVAr, 10 kVAr, 5 kVAr, FUTURO)

O módulo de proteção dos motores, deverá possuir chave geral rotativa magnética e os barramentos

internos do CCM deverão ser somente de cobre, não sendo aceito em alumínio. Os motores deverão

ser acionados remotamente através de sistema de comunicação via rádio ou através de botão na porta

do painel que deverão acionar a soft starters compatíveis com sistema de motobomba de 175CV,

contator de segurança com acionamento através de botão de emergência que deverá desligar

instantaneamente o conjunto motobomba. Os botões de acionamento dos motores deverão estar na

porta de seus respectivos módulos juntamente com a IHM da soft starter.

Deverá ser previsto disjuntores extras para futuras ampliações e espaços reservas caso estes

disjuntores venham a ser insuficientes. Para maiores esclarecimentos, consulte diagramas e detalhes

específicos.

8. SPDA E ATERRAMENTO

8.1. SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICAS (SPDA)

Os serviços do SPDA deverão ser executados conforme prescrições da

NBR5419/2015 e outras pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A execução do SPDA compreende 3 subsistemas:

Subsistema de Captação;

Subsistema de Descidas, e

Subsistema de Aterramento.

A execução destes subsistemas quando executadas na fase inicial da construção da edificação

representam a melhor opção para um SPDA.

A edificação da ESTAÇÃO CAPTORA PARQUE DAS ÁGUAS é existente, e o tipo de proteção adotada

será do tipo GAIOLA DE FARADAY, exigindo intervenções na cobertura, paredes e pisos, assim o

objeto dos serviços de um SPDA se estendem a quebras, demolições, retiradas, recomposições.

A execução do SPDA compreende também a execução de cuidados especiais onde haja

movimentação de pessoas no entorno, minimizando os efeitos da Tensão de Passo e Tensão de Toque,

e cuidados com as instalações com as equalizações de potenciais e medidas de proteção contra surtos.

O método utilizado deverá ser a da Gaiola de Faraday, conforme indicado em projeto. Deverá ser

observada a compatibilização entre os diferentes tipos de materiais envolvidos, utilizando-se terminais

de materiais compatíveis de forma a não haver formação de pilha galvânica.

8.1.1. SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO

O método utilizado deverá ser a da Gaiola de Faraday. A malha captora deverá ser executada na

cobertura conforme projeto através de barra chata de alumínio 7/8”x1/8” e captores de 300mm também

executados em barra chata de alumínio 7/8”x1/8”. Para a fixação das barras, quando forem instaladas

sobre calhas, rufos ou telha galvanizada, deverá ser feita a utilização de suportes da fabricante

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Termotécnica ou equivalente, através de fixadores universais e suas devidas vedações. O

espaçamento entre os suportes de fixação das malhas deverá ser de no máximo 1,5 metro.

8.1.2. SUBSISTEMA DE DESCIDAS

O subsistema de descidas não naturais será executado através de barras chatas de alumínio 7/8”x1/8”

interligado em tubo de PVC 3/4”, conforme projeto executivo, conectando com cabo de cobre nu 50mm²

dentro do condulete de conexão, através de conector bimetálico.

Deverá ser observado o perfeito alinhamento e fixação dos eletrodutos à parede. A conexão entre o

condutor de descida e malha captora deverá ser executado conforme detalhes descritos em projeto,

observando-se a compatibilização entre os materiais de conexão para se evitar a pilha galvânica,

servindo futuramente como ponto de desconexão para futuras medições da resistência de aterramento.

Os condutores de descida não naturais devem ser instalados a uma distância mínima de 1m (ou

conforme distâncias indicadas em projeto) de portas, janelas e outras aberturas com fixação a cada

metro de percurso.

8.1.3. ATERRAMENTO

A malha de aterramento é composta de um anel de cordoalha de cobre de #50mm² em torno da

edificação, com hastes de aterramento de 5/8” x 3,0 metros e alta camada de 254 microns. Em cada

descida do SPDA, ou próximo a ela, foi previsto a instalação de uma haste de aterramento, sendo a

conexão aos cabos por meio de solda exotérmica com moldes específicos, observando-se todos os

procedimentos indicados pelo fabricante das soldas, tais como a indicação do modelo do alicate e do

nº do cartucho correto, ambos indicados na placa metálica fixada na parte de cima do molde (tampa).

Jamais executar a solda sem os EPI’s indicados no folheto que acompanha os moldes.

Não será permitido a falta de materiais entre as partes soldadas, bem como excesso de materiais em

torno das partes soldadas, vazamento no furo por onde entra a haste ao executar uma solda e/ou solda

com aparência porosa (com buracos).

O molde poderá ficar preso (grudado) aos condutores, devido a umidades presente nas paredes

internas do mesmo, que escapam em forma de vapor no momento em que o material fundente cai na

câmara de soldagem. Para evitar este problema, é imprescindível o pré-aquecimento dos moldes antes

da sua utilização.

8.1.4. EQUALIZAÇÃO DE POTÊNCIAIS

Deverá ser instalado o BARRAMENTO DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL - BEP na captação

conforme projeto executivo. O BEP deverá interligar a malha de aterramento através de cabo de cobre

nú #50mm² com o cabo de PROTEÇÃO ELÉTRICA – PE através de cabo de cobre isolado na cor

verde 50mm² PVC 750V.

A equalização de potencial constitui a medida mais eficaz para reduzir os riscos de incêndio, explosão

e choques elétricos dentro do volume a proteger.

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9. NOTAS

Após término da construção, caso tenha ocorrido mudanças em relação projeto original,

deverá ser fornecido pela empresa contratada “AS BUILT” dos projetos em questão e

encaminhadas ao departamento técnico para regularização dos mesmos.

Para divergências técnicas entre projetos, memorial descritivo e planilha orçamentária,

prevalece primeiro o projeto, depois o memorial e por último a planilha orçamentária.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Memorial Técnico e de Cálculo, vai impresso em 19 (onz) folhas, todas numeradas, na qual

a última está datada e assinada pelo Responsável Técnico.

Declaro a veracidade de todos os documentos e informações ora apresentados.

Lençóis Paulista 08 de maio de 2019

Respeitosamente,

______________________________________

Grupo Andrade Engenharia e Assessoria Ltda

Kaiton Tiago de Andrade

Eng. Eletricista | Eng. de Segurança do Trabalho

CREA: 5069488195-SP

ART N° 28027230181513719

De acordo

Proprietário,

____________________________________________________

Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Promissão - SAAE

CNPJ: 44.558.849/0001-50

Diretor: Edson Luís Cavalheiro Takamatsu

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De acordo com a recomendação da NBR 5410/2008, item 6.5.4.10, os quadros de distribuição,

destinado a instalações elétricas residenciais e analógicas devem ser entregues com a seguinte

advertência:

ADVERTÊNCIA

1. quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa

pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.Desligamentos frequentes são sinais de

sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusívels por outros de maior corrente

(maior amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de

maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção

(bitola)

2. Da mesma forma. NUNCA desative ou remora a chave automática de proteção contra

choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamento sem causa aparente. Se

os desligamentos forem frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não

tiverem êxito, isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias

internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados.

A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA

PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCOS DE VIDA PARA OS USUÁRIOS

DA INSTALAÇÃO.

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ART

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DOCUMENTOS PARA APROVAÇÃO CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFL

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ORÇAMENTOS

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PROJETOS