Estatísticas Demográficas 2009 - INE (2010)

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    2 Ficha tcnica

    Ttulo

    ESTATSTICAS DEMOGRFICAS 2009

    EditorInstituto Nacional de Estatstica, IPAv. Antnio Jos de Almeida1000-043 LisboaPortugalTel: +351 218 426 100Fax: +351 218 440 401

    Presidente do Conselho DirectivoAlda de Caetano Carvalho

    Design, Composio e ImpressoInstituto Nacional de Estatstica, IP

    Tiragem400 exemplares

    ISSN: 0377-2284ISBN: 978-989-25-0055-3Depsito Legal: 79452/94

    Periocidade Anual

    Preo 13,00 (IVA includo)

    O INE, I.P. na Internet

    www.ine.pt

    201 808808

    Apoio ao cliente

    INE, I.P., Lisboa - Portugal, 2010A reproduo de quaisquer pginas desta obra autorizada, excepto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o ttulo da obra, oano de edio, e a referncia Lisboa-Portugal.

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    ndice

    Ficha tcnica

    Nota introdutria

    Sinais convencionais

    Captulo 1 Breve Sntese Demogrfica

    Captulo 2 Populao

    Captulo 3 Natalidade

    Captulo 4 Mortalidade

    Captulo 5 Mortalidade fetal, neonatal e perinatal

    Captulo 6 Nupcialidade

    6.1 Celebrao de casamentos

    6.2 Casamentos dissolvidos por morte

    6.3 Casamentos dissolvidos por divrcio

    Captulo 7 Fluxos Migratrios Internacionais7.1 Estimativas de fluxos imigratrios

    7.2 Estimativas de fluxos emigratrios

    7.3 Solicitaes de Autorizaes de Residncia e Concesses de Vistos

    de Longa Durao

    Captulo 8 Quadros sntese8.1 Populao e indicadores demogrficos

    8.2 Nados-vivos, fetos-mortos, bitos, casamentos celebrados,

    dissolvidos e interrompidos

    8.3 Estimativas de populao por nacionalidade e pas de

    nascimento; Estimativas de fluxos imigratrios e emigratrios

    8.4 Solicitaes de Autorizaes de Residncia e Concesses de Vistos

    de Longa Durao

    Captulo 9 Notas explicativas, conceitos e nomenclaturas

    Anexos Estatstica Demogrfica Portuguesa

    pg. 02

    pg. 05

    pg. 06

    pg. 07

    pg. 17

    pg. 41

    pg. 57

    pg. 79

    pg. 95

    pg. 99

    pg. 110

    pg. 111

    pg. 117

    pg. 120

    pg. 121

    pg. 122

    pg. 125

    pg. 129

    pg. 133

    pg. 156

    pg. 314

    pg. 319

    pg. 339

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Nota Introdutria

    A presente publicao das Estatsticas Demogrficas,

    referente ao ano de 2009, corresponde 69 edio

    do anurio temtico sobre Demografia, publicado

    pelo Instituto Nacional de Estatstica desde 1935.

    Esta edio mantm o formato apresentado

    na edio anterior, privilegiando a divulgao

    da informao atravs de quadros sntese de

    indicadores, figuras e cartogramas. Paralelamente, e

    na sequncia da implementao de uma difuso mais

    alargada visando abranger o maior nmero possvel

    de utilizadores, descontinuada a publicao, em

    CD-ROM, das tabulaes pr-definidas (apuramentos)

    relativas s estatsticas de nados-vivos, bitos e

    casamentos celebrados e dissolvidos, passando a

    informao neles includa a estar disponvel na base

    de dados no Portal do INE.

    Na publicao passa a incorporar-se uma anlise mais

    detalhada das estimativas de populao residente por

    sexo e idade, habitualmente divulgadas na publicao

    Estimativas Provisrias de Populao Residente,

    descontinuada em 2010.

    Disponibiliza-se tambm informao de base de

    Nados-vivos, bitos e Casamentos celebrados, com

    origem na informao registada nas Conservatrias

    do Registo Civil at Abril de 2010 e informao

    provisria, disponvel em Julho de 2010, relativa aos

    Divrcios e Separaes Judiciais decretados pelos

    Tribunais e pelas Conservatrias do Registo Civil.

    Apresentam-se, pela primeira vez, estimativas de

    populao residente segundo a nacionalidade e

    o pas de nascimento e estimativas sobre fluxos

    migratrios internacionais, exerccio elaborado no

    mbito do Regulamento Comunitrio 862/2007,

    relativo s estatsticas comunitrias sobre migraes

    e proteco internacional. De forma a manter a

    coerncia com a srie de informao estatstica

    relativa populao estrangeira a residir ou

    permanecer de forma legal em territrio nacional produzida pelo Servio de Estrangeiros e Fronteiras

    (SEF) procede-se divulgao desta informao

    com critrios semelhantes aos da edio anterior.

    Na generalidade, a desagregao geogrfica dos

    dados publicados feita ao primeiro e segundo nvel

    da actual Nomenclatura das Unidades Territoriais

    para fins Estatsticos (NUTS 2002), exceptuando-

    se a informao disponibilizada no captulo 8

    Quadros estatsticos sntese que apresenta umadesagregao ao nvel da NUTS III e Municpio.

    Salienta-se, no entanto, que a informao estatstica

    demogrfica, nomeadamente no que respeita s

    estatsticas vitais nados-vivos, bitos e casamentos

    , est disponvel at ao nvel da freguesia.

    O Instituto Nacional de Estatstica agradece a todas

    as entidades que tornaram possvel a realizao desta

    publicao, em particular ao Instituto dos Registos

    e Notariado e Conservatrias do Registo Civil,

    Direco-Geral da Poltica da Justia, ao Instituto

    das Tecnologias da Informao na Justia, ao Servio

    de Estrangeiros e Fronteiras e DirecoGeral dos

    Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas.

    De forma a corresponder mais adequadamente

    s necessidades dos utilizadores, agradece-se

    antecipadamente o envio de crticas e sugestes que

    concorram para a melhoria desta publicao.

    INE, Outubro de 2010

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    Sinais Convencionais

    Siglas

    ... Valor confidencial

    x Valor no disponvel

    Valor inferior a metade do mdulo da unidade utilizada

    // No aplicvel

    Quebra de srie/comparabilidadef Valor previsto

    Pe Valor preliminar

    Po Valor provisrio

    Rc Valor rectificado

    Rv Valor revisto

    Valor com coeficiente de variao elevado

    Mdia

    = Igual

    > Maior que

    Maior ou igual

    < Menor que

    Menor ou igual

    % Percentagem

    Permilagem

    Soma de

    Diferente

    H Sexo Masculino

    M Sexo Feminino

    HM Total dos dois sexos

    SI Sexo ignorado

    N. Nmero

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    Captulo1

    Breve Sntese Demogrca

    Demographic Overview

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    Breve Sntese Demogrca1

    Breve Sntese Demogrca

    Demographic OverviewOs indicadores demogrficos relativos a 2009

    caracterizam as principais tendncias demogrficas

    observadas nos ltimos anos em Portugal: reduzido

    crescimento populacional e envelhecimento

    demogrfico.

    A tendncia de abrandamento do ritmo de

    crescimento populacional que se observa desde 2003

    resulta do enfraquecimento do crescimento natural

    e da tendncia de desacelerao do crescimento

    migratrio.

    Paralelamente, a populao residente em Portugal

    tem vindo a denotar um continuado envelhecimento

    demogrfico, funo do declnio da fecundidadee do aumento da longevidade. A diminuio da

    fecundidade responsvel pelo envelhecimento

    ao nvel da base da pirmide etria, situando-se o

    ndice sinttico de fecundidade em 1,32 crianas

    por mulher, em 2009. Por outro lado, verifica-

    se um aumento da longevidade, com reflexo no

    envelhecimento ao nvel do topo da pirmide. Para

    o trinio 2007-2009, a esperana mdia de vida

    nascena situou-se nos 81,8 anos para as mulheres e

    nos 75,8 anos para os homens.

    Demographic indicators for 2009 continue to reflect

    the major demographic trends observed in recent

    years in Portugal: low levels of population growth

    and demographic ageing.

    The tendency for decrease observed in population

    growth rates since 2003 are a direct consequence of

    lower trends observed in both migration growth rates

    and natural growth rates.

    At the same time, the resident population has

    been showing consistent demographic ageing, as

    a result of a drop in fertility and a higher longevity.

    The decrease in fertility has a direct impact on the

    populations age structure, with its value being,

    in 2009, of 1.32 children per women, far from the

    minimum required for the replacement level. On

    the other hand, the increase of life expectancy at

    birth (81.8 years for women and 75.8 years for men)

    widens the lifetime range, and reshapes population

    structure at older ages.

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    Breve Sntese Demogrca 1

    Em 31 de Dezembro de 2009, a populao residente

    em Portugal foi estimada em 10 637 713 indivduos,

    dos quais cerca de 4,3% (457 306 indivduos) eram

    de nacionalidade estrangeira.

    Em 2009, a taxa de crescimento efectivo situou-se

    em 0,10%, valor bastante inferior ao verificado em

    2002 (0,75%), o valor mais elevado dos ltimos

    anos. O abrandamento do ritmo de crescimento

    da populao residente em Portugal encontra-se

    associado ao decrscimo da taxa de crescimento

    migratrio que, em 2009, se situou em 0,14% (0,68%

    em 2002) e a uma reduo da taxa de crescimento

    natural, que apresentou em 2009 um valor negativo

    de -0,05% (0,08% em 2002).

    Com o reduzido aumento da populao, manteve-

    se a tendncia de envelhecimento demogrfico: nos

    ltimos 5 anos (2004/2009), a proporo de jovens

    decresceu de 15,6% para 15,2% da populao

    residente total; no mesmo perodo, a proporo de

    indivduos em idade activa tambm se reduziu de

    67,3% para 66,9%, verificando-se o aumento do

    peso dos idosos de 17,0% para 17,9%. Em resultado

    destas alteraes, o ndice de envelhecimento

    aumentou de 109 para 118 idosos por cada 100

    jovens, entre 2004 e 2009.

    On 31 December 2009, the estimated resident

    population in Portugal was 10 637 713 individuals, of

    which approximately 4.3% (457 306 individuals) wereforeign citizens.

    In 2009, the population growth rate stood at 0.10%,

    below the 0.75% estimated for 2002, the highest

    value in recent years. This slowdown is associated

    with estimated lower trends of migrants growth

    rates, reaching 0.14% in 2009 (0.68% in 2002),

    along with lower natural growth rates, which in

    2009 presented a negative value of -0.05% (0.08% in

    2002).

    Along with the declining in population growth rates,

    persists the population ageing trend. Over the past

    five years, between 2004 and 2009, the proportion

    of young people decreased from 15.6% to 15.2%

    of total resident population. In the same period,

    the proportion of working age population was also

    reduced from 67.3% to 66.9%. Along with both these

    tendencies, there was an increase of the elderly, from

    17.0% in 2004 to 17.9% in 2009. As a result of thesechanges, the ageing index increased from 109 to 118

    elderly people per 100 young people.

    Populao

    Population

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    Breve Sntese Demogrca1

    Em 2009 registaram-se 99 491 nados vivos, filhos

    de mes residentes em Portugal, traduzindo um

    decrscimo de 4,9% relativamente ao valor de 2008

    (104 594).

    Continua-se perante uma tendncia de descida da

    taxa de natalidade que, entre 2004 e 2009 passou de

    10,4 para 9,4 nados vivos por mil habitantes.

    Entre 2004 e 2009 o ndice sinttico de fecundidade

    (ISF) caiu de 1,40 para 1,32 crianas por mulher. Em

    simultneo observou-se um decrscimo das taxas de

    fecundidade nos grupos etrios abaixo dos 30 anos,

    por oposio a um aumento nos grupos etrios mais

    elevados. Estas alteraes do comportamento face fecundidade reflectem-se no aumento da idade

    mdia da mulher quer ao nascimento do primeiro

    filho quer de um filho.

    Entre 2004 e 2009, a idade mdia da mulher ao

    nascimento do primeiro filho passou de 27,5 para

    28,6 anos; a idade mdia da mulher ao nascimento

    de um filho subiu de 29,4 para 30,3 anos de idade.

    Manteve-se, assim, a tendncia que j se verifica h

    alguns anos, de as mulheres residentes em Portugal

    no s terem menos filhos como os terem mais tarde.

    Em 2009, a percentagem de nados vivos nascidos

    fora do casamento aumentou para 38,1% (36,2%

    em 2008 e 29,1% em 2004). Este aumento deve-se

    particularmente ao acrscimo da proporo de nados

    vivos ocorridos fora do casamento cujos progenitores

    viviam em coabitao, que atingiu os 30,2% em

    2009 (29,2% em 2008 e 23,2% em 2004). Por outro

    lado, a percentagem de nados vivos ocorridos fora

    do casamento e sem coabitao dos pais tambm

    aumentou para 7,9% em 2009 (7,0% em 2008 e

    5,8% em 2004).

    In 2009, 99 491 live births to mothers resident

    in Portugal were recorded, corresponding to a

    decrease of 4.9% compared to the 104 594 live births

    registered in 2008.

    A downward trend in the birth rate has been

    observed between 2004 and 2009 the birth rate has

    suffered a decrease from 10.4 to 9.4 live births per

    thousand inhabitants.

    Between 2004 and 2009, the total fertility rate (TFR)

    dropped from 1.40 to 1.32 children per woman.

    Simultaneously, a drop in the fertility rate in theage groups below 30 was observed, opposed to an

    increase in the higher age groups. These changes in

    the fertility patterns contribute to the increase of the

    mean age of women, both at first birth and at birth.

    Between 2004 and 2009, the mean age of women

    at first birth rose from 27.5 to 28.6 years of age,

    and the mean age of women at birth went up from

    29.4 to 30.3 years of age. Hence the trend that has

    been happening for some years continued, that is,women resident in Portugal not only are having fewer

    children, but also are having them later.

    In 2009, the percentage of live births born out of

    wedlock increased to 38.1% (36.2% in 2008 and

    29.1% in 2004). This increase is mainly due to the

    rise of the proportion of live births out of wedlock

    but with cohabiting parents, that rose up to 30.2%

    in 2009 (29.2% in 2008 and 23.2% in 2004). The

    percentage of live births out of the wedlock and notcohabiting parents also increased to 7.9% (7.0% in

    2008 and 5.8% in 2004).

    Natalidade e Fecundidade

    Fertility

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    Breve Sntese Demogrca 1

    Em 2009 registaram-se 104 434 bitos de indivduos

    residentes em Portugal, o que reflecte um acrscimo

    de 0,1% face ao ocorrido em 2008.

    No perodo de 2004 a 2009, a taxa bruta demortalidade situou-se entre 9,7 e 9,8 bitos por mil

    habitantes. Neste perodo verificou-se uma reduo

    generalizada das taxas de mortalidade em todos os

    grupos etrios. A taxa de mortalidade infantil tem

    revelado uma tendncia decrescente nos ltimos

    anos; no entanto, aumentou entre 2008 e 2009,

    passando, respectivamente, de 3,3 para 3,6 bitos de

    crianas com menos de um ano por mil nados vivos.

    As alteraes referidas reflectem-se no aumento daesperana mdia de vida nascena que, em 2007-

    2009, atingiu os 75,80 anos para os homens e os

    81,80 anos para as mulheres1.

    Em 2009, o ms de Janeiro foi o de maior ocorrncia

    da mortalidade. O nmero de bitos tende a atingir

    valores mais elevados nos meses de Inverno (350

    bitos dirios, em mdia) para valores mais reduzidos

    nos meses de Vero (250, em mdia). A sazonalidade

    da mortalidade manifestada numa maior incidncia

    durante os meses de Inverno foi mais evidente para

    os indivduos mais idosos (80 e mais anos).

    Dos bitos ocorridos em Portugal, em 2009,

    resultaram 13 769 vivos e 32 865 vivas.

    A viuvez afecta sobretudo as mulheres devido

    sobremortalidade masculina, justificando a

    disparidade da taxa bruta de viuvez entre mulheres e

    homens: 2,7 por mil homens e 6,0 por mil mulheres.

    In 2009, there were 104 434 deaths of individuals

    resident in Portugal, reflecting an increase of 0.1%

    compared the 104 420 deaths recorded in 2008.

    In the period from 2004 to 2009, the crude death

    rate oscillated between 9.7 and 9.8 deaths per

    thousand inhabitants. Also during this period, there

    was a general decline in mortality rates in Portugal

    for all age groups. The infant mortality rate has

    shown a downward trend for the last few years, even

    though it has slightly increased between 2008 and

    2009, from 3.3 to 3.6 deaths of children under one

    year of age, per thousand live births.

    The changes described above are reflected in the

    increase of life expectancy at birth, which in 2007-

    2009 got up to 75.80 years for men and 81.80 years

    for women1.

    In 2009, January was the month that registered the

    highest levels of mortality. The number of deaths

    tends to be greater in the winter months (350

    deaths per day, on average) and fewer during thesummer months (250, on average). The seasonality of

    mortality, or rather, the excess mortality during the

    winter months, was most evident amongst the most

    elderly (over 80 years of age).

    Deaths in Portugal in 2009 created 13 769 widowers

    and 32 865 widows. Widowhood mainly affects

    women due to higher male mortality, explaining

    the disparity in the crude widowhood rate between

    men and women: 2.7 per thousand men and 6.0 perthousand women.

    Mortalidade

    Mortality

    1Em 2007, o INE adoptou uma nova metodologia de clculo do indicador Esperana Mdia de Vida idade x, baseada em tbuas completas de mortalidadecom perodo de referncia de trs anos consecutivos. Neste momento esto disponveis as tbuas de mortalidade para homens, mulheres e ambos os sexospara Portugal referentes aos perodos de 19801982 a 20072009. Face s alteraes metodolgicas, os valores da esperana mdia de vida, calculadossegundo esta nova metodologia, no so comparveis com os valores divulgados para 19701999.1In 2007, INE has adopted a new methodology for the calculation of life expectancy at age x, based on complete life tables with reference period of threeconsecutive years. Currently, complete life tables for men, women and both sexes are available from 1980 - 1982 to 2007 - 2009. Given the methodologicalchanges, the values of life expectancy, calculated according to this new methodology, are not comparable with the values reported for 1970 1999.

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    Breve Sntese Demogrca1

    Em Portugal, no decurso de 2009, realizaram-se 40

    391 casamentos, menos 2 837 do que os realizados

    em 2008, significando uma reduo de cerca de

    6,6%. Entre 2004 e 2009, a taxa de nupcialidade

    diminuiu, assim, de 4,7 para 3,8 casamentos por milhabitantes.

    O retardar da idade ao casamento uma tendncia

    que se tem mantido ao longo das ltimas dcadas e

    para ambos os sexos, embora mais significativamente

    nas mulheres. A idade mdia ao primeiro casamento

    tem vindo igualmente a aumentar, situando-se, em

    2009, em 28,6 anos para os homens e 30,2 anos

    para as mulheres, face a 27,0 anos e 28,6 anos,

    respectivamente em 2004.

    A nupcialidade de segunda ordem ou superior

    tem vindo tambm a aumentar. Em 2004, do

    total de casamentos celebrados, 17,6% referiam-

    se a casamentos de segunda ordem ou superior,

    proporo que atingiu 25,0% em 2009 (23,4% em

    2008).

    Em mais de um tero dos casamentos realizados

    em 2009 (39,2%), os respectivos nubentes j

    possuam residncia anterior comum, situao que

    tem vindo a aumentar nos ltimos anos. Em 28,1%

    dos casamentos celebrados em 2009 existiam filhos

    anteriores ao casamento.

    A proporo de casamentos catlicos tem vindo a

    diminuir: em 2004, 57,1% dos casamentos eram

    catlicos, valor que desceu para 43,1% em 2009

    (44,4% em 2008). A proporo de casamentos

    exclusivamente civis passou, assim, de 42,9% em

    2004 para 56,5% em 2009 (55,2% em 2008).

    There were 40 391 marriages registered in Portugal

    during 2009, 2 837 less than the number observed in

    2008 (43 228), reflecting a drop of about 6.6%.

    Between 2004 and 2009, the marriage rate decreased

    from 4.7 to 3.8 marriages per thousand inhabitants.

    The increase in the mean age at marriage is a trend

    that has continued over the last few decades for both

    the sexes, albeit more significantly for women.

    The mean age at first marriage has also been rising,

    standing at 28.6 for men and 30.2 for women in

    2009, compared to 27.0 and 28.6 in 2004 for menand women, respectively.

    The proportion of second or subsequent marriages

    has been rising. In 2004, 17.6% of all marriages

    were second or higher order marriages, with this

    proportion rising up to 25.0% in 2009 (23.4% in

    2008).

    In over a third of all marriages in 2009 (39.2%), the

    future spouses already cohabitate, a phenomenonthat has been rising in the last few years. In 28.1%

    of marriages in 2009, there were children before

    marriage.

    The proportion of Roman Catholic marriages has

    been declining. In 2004, 57.1% of marriages were

    Roman Catholic, with this figure dropping to 43.1%

    in 2009 (44.4% in 2008). Inversely, the proportion of

    strictly civil marriages increased from 42.9% in 2004

    Nupcialidade e Divorcialidade

    Marriage and Divorce

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Breve Sntese Demogrca 1

    O nmero de casamentos entre portugueses e

    estrangeiros apresenta uma tendncia crescente,

    embora com uma ligeira quebra entre 2008 e 2009.

    Em 2004, apenas 7,2% dos casamentos se referiam a

    casamentos entre portugueses e estrangeiros, valorque aumentou para 13,0% em 2008 e se reduziu para

    11,5% em 2009.

    Em Portugal, em 2009, foram decretados 26 464

    divrcios (dados provisrios), mais 70 divrcios do

    que em 2008, tendo a taxa bruta de divorcialidade

    apresentado um valor de 2,5 divrcios por mil

    habitantes.

    to 56.5% in 2009 (55.2% in 2008).

    The number of marriages between Portuguese and

    foreigners shows an upward tendency, even though it

    suffered a slight decrease between 2008 and 2009. In

    2004, only 7.2% of marriages fell into this category,

    rising up to 13.0% in 2008, and decreasing to 11.5%

    in 2009.

    In 2009, there were 26 464 divorces (provisional

    data) in Portugal, 70 more than in 2008 (26 394). The

    crude divorce rate stood at 2.5 divorces per thousand

    inhabitants.

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    15

    Breve Sntese Demogrca1

    Fluxos Migratrios Internacionais

    International Migratory Flows

    The estimated net migration to Portugal in 2009 (15

    408 individuals) is a result of an estimated in-flow of

    32 307 individuals and an estimated out-flow of 16

    899 individuals.

    According to the information provided by the SEF, in

    2009 there were 61 445 of first residence permits to

    persons of foreign nationality registered. In the same

    year 3 115 long-stay visas was given by Portuguese

    consulates.

    O saldo migratrio estimado para Portugal em 2009

    (15 408 indivduos) resultou de um fluxo estimado de

    entradas em territrio nacional de 32 307 indivduos

    e de um fluxo estimado de sadas de 16 899

    indivduos.

    De acordo com a informao disponibilizada pelo

    SEF, em 2009 foram emitidos 61 445 primeiros

    ttulos de residncia a indivduos de nacionalidade

    estrangeira. No mesmo ano foram concedidos, pelos

    postos consulares portugueses, 3 115 vistos de longa

    durao.

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    Captulo2

    Populao

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Populao 2

    ndice de guras

    Estimativas de populao residente em Portugal

    Figura 2.1 Populao residente (em milhares), Portugal, 1900 - 2009

    Figura 2.2 Taxas de crescimento natural, migratrio e total (%), Portugal, 1941 - 2009

    Figura 2.3 Pirmide etria, Portugal, 2004 e 2009

    Figura 2.4 ndice de Envelhecimento por sexo, Portugal, 1940 - 2009Figura 2.5 Sntese de Indicadores Demogrficos, Portugal, 2004 - 2009

    Projeces de populao residente em Portugal

    Figura 2.6 Populao residente por grandes grupos etrios (em milhares), Portugal,

    2008 - 2060

    Figura 2.7 Pirmide etria, Portugal, 2009, 2035 e 2060

    Estimativas de populao residente em Portugal, por pas de nacionalidade e por pas de

    nascimento

    Figura 2.8 Populao estrangeira residente em Portugal, segundo o enquadramento

    legal, 2005 - 2009

    Figura 2.9 Populao residente, por escales etrios e por nacionalidade (portuguesa e

    estrangeira), Portugal, 2008 - 2009

    Figura 2.10 Populao residente de nacionalidade estrangeira, por principais pases de

    nacionalidade, Portugal, 2008 - 2009

    Figura 2.11 Populao residente, por escales etrios e por naturalidade (portuguesa e

    estrangeira), Portugal, 2008 - 2009

    Figura 2.12 Populao residente, por grupos de pases de nascimento, Portugal, 2008 -

    2009

    Figura 2.13 Populao por nacionalidade (portuguesa e estrangeira) e naturalidade

    (portuguesa e estrangeira), Portugal, 2008 - 2009

    Anlise regional

    Figura 2.14 Componentes de crescimento demogrfico, Portugal e NUTS II, 2004 2009

    Figura 2.15 Componentes de crescimento demogrfico, Portugal, NUTS I, NUTS II e

    NUTS III, 2009

    Figura 2.16 Taxas de crescimento efectivo, NUTS III, 2009

    Figura 2.17 Populao residente por grandes grupos etrios, Portugal e NUTS II,

    2004 -2009

    Figura 2.18 Populao residente por grandes grupos etrios, Portugal, NUTS I, NUTS II e

    NUTS III, 2009

    Figura 2.19 ndices de Dependncia, Portugal e NUTS II, 2004 - 2009Figura 2.20 ndices de Dependncia, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2009

    Figura 2.21 ndice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2009

    Figura 2.22 ndice de Envelhecimento, NUTS III, 2009

    pg. 20

    pg. 21

    pg. 22

    pg. 23pg. 23

    pg. 24

    pg. 25

    pg. 26

    pg. 27

    pg. 27

    pg. 28

    pg. 29

    pg. 29

    pg. 30

    pg. 32

    pg. 33

    pg. 34

    pg. 35

    pg. 36pg. 37

    pg. 38

    pg. 39

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Populao2

    Populao

    Em 31 de Dezembro de 2009, a populao residente em Portugal foi estimada1 em 10

    637 713 indivduos, dos quais 5 148 203 homens e 5 489 510 mulheres.

    Neste ano verificou-se um acrscimo populacional de 10 463 indivduos, que traduz uma

    taxa de crescimento efectivo de 0,10%. Para este acrscimo populacional concorreramum saldo migratrio positivo estimado em 15 408 indivduos e um saldo natural negativo

    de -4 945 indivduos, de que resulta uma taxa de crescimento migratrio de 0,14% e

    uma taxa de crescimento natural de -0,05%.

    Estimativas de populao residente em Portugal

    Entre 1900 e 2009 a populao residente em Portugal quase duplicou, no entanto, o

    ritmo de crescimento populacional no foi uniforme ao longo dos anos.

    Assim, aps uma fase de crescimento entre 1900 e 1911, verifica-se em 1920 uma quebra

    do ritmo de crescimento populacional, como resultado dos efeitos da Primeira Guerra

    Mundial, da gripe pneumnica e dos fortes movimentos emigratrios. Em 1918 registou-

    se mesmo um saldo natural negativo, associado epidemia que atingiu o pas nesse

    ano, e que causou um elevado nmero de bitos (248 978). De 1920 a 1940, o ritmo

    de crescimento da populao volta a aumentar, reflectindo a diminuio da mortalidade

    geral e o aumento da esperana de vida. A partir de 1941, o crescimento populacional,

    apesar de positivo, desacelera, culminando na diminuio da populao entre 1965 e

    1973, perodo marcado de novo por fortes movimentos emigratrios.

    1As estimativas inter-censitrias disponibilizadas pelo INE para o perodo 2001-2010 tm carcter provisrio at realizao de um novo recenseamento da populao (Censos 2011) e esto aferidas aos resultados definitivos dosCensos 2001. Estas estimativas provisrias so sujeitas a uma reviso regular geral de forma a reflectirem o impactodos resultados da operao estatstica estrutural que a suporta Censos da populao.Obtidas pelo mtodo do seguimento demogrfico, as estimativas provisrias inter-censitrias incorporam no seu saldonatural os dados relativos a nados vivos e bitos, apurados com base na informao registada nas Conservatriasdo Registo Civil, disponveis data da sua realizao. Face inexistncia de fontes de informao detalhadas, soincorporados no saldo migratrio anual valores estimados para os fluxos de entrada e sada com base em diversas fontesde informao externas (Servio de Estrangeiros e Fronteiras SEF e Ministrio dos Negcios Estrangeiros MNE) einternas (Inqurito ao Emprego IE e Inqurito aos Movimentos Migratrios de Sada IMMS).Em 2004, 2006 e 2009, a metodologia manteve-se. Contudo, verificou-se em data posterior execuo e divulgaodas estimativas de populao residente, e indicadores demogrficos destas derivados, a necessidade de reviso dosvalores referentes a nados vivos e bitos. Esta actualizao no se traduziu, contudo, numa reviso dos valores dosaldo natural adoptados nas estimativas anuais, ou dos indicadores derivados, que devero ser revistos conjuntamentecom a reviso das estimativas (ps Censos 2011).

    Assim, o saldo natural referente a 2009 (-4 945) incorporou os valores relativos a nados vivos (99 491) e bitos (104436) apurados com base na informao registada nas Conservatrias do Registo Civil at Abril de 2010. No mbito doprocesso de codificao da varivel Causa de Morte nos registos de bitos de 2009, o nmero de bitos de residentesem Portugal foi revisto para 104 434, reviso que se reflecte em algumas regies, mas que, como referido, no foiincorporado nas estimativas de populao residente j divulgadas e cujos resultados se encontram apresentados nestapublicao.

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    Populao 2

    a partir de 1974 que se regista o maior aumento de populao, como consequncia

    dos fluxos de imigrao da populao proveniente das ex-colnias. A segunda metade

    dos anos oitenta volta a caracterizar-se por uma perda de dinamismo demogrfico.

    Os anos noventa e os primeiros anos do sculo XXI so marcados por um acrscimo

    contnuo da populao, particularmente de indivduos em idade activa, resultante dofluxo imigratrio que se verificou naquele perodo, e por um aumento da proporo da

    populao idosa (65 e mais anos), em resultado do aumento da esperana de vida.

    A manifesta influncia do crescimento migratrio assim como a progressiva reduo do

    crescimento natural caracterizam o crescimento populacional nas ltimas dcadas emPortugal. O enfraquecimento do crescimento natural e a desacelerao do crescimento

    migratrio nos ltimos anos, tiveram como consequncia um abrandamento do ritmo

    de crescimento demogrfico desde 2003.

    Desde o incio da dcada de 60 do sculo XX que se observam taxas de crescimento

    natural tendencialmente mais reduzidas, ou mesmo negativas como se verificou em

    2007 (-0,01%) e, de novo, em 2009 (-0,05%), anos em que o nmero de bitos superou

    o de nascimentos.

    Figura 2.1Populao residente (em milhares), Portugal, 1900 - 2009

    200910637,7

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    1900

    1905

    1910

    1915

    1920

    1925

    1930

    1935

    1940

    1945

    1950

    1955

    1960

    1965

    1970

    1975

    1980

    1985

    1990

    1995

    2000

    2005

    Milhares

    Estimativas CENSOS

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    Populao2

    Figura 2.2Taxas de crescimento natural, migratrio e total (%), Portugal, 1941 - 2009

    -3,0

    -2,0

    -1,0

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    1941

    1943

    1945

    1947

    1949

    1951

    1953

    1955

    1957

    1959

    1961

    1963

    1965

    1967

    1969

    1971

    1973

    1975

    1977

    1979

    1981

    1983

    1985

    1987

    1989

    1991

    1993

    1995

    1997

    1999

    2001

    2003

    2005

    2007

    2009

    %Taxa de crescimento naturalTaxa de crescimento migratrioTaxa de crescimento total

    -0,2

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    2001

    2003

    2005

    2007

    2009

    %

    No mesmo perodo, a taxa de crescimento migratrio regista grandes oscilaes,

    sobretudo na dcada de sessenta, quando a emigrao para a Europa conhece valores

    muito elevados, quase duplicando comparativamente ao decnio anterior. No perodo

    aps 1974, em resultado do processo de descolonizao e consequente imigrao de

    populao proveniente das ex-colnias, o saldo migratrio eleva-se consideravelmente,

    decrescendo entre 1981 e 1991, devido a novos fluxos de emigrao.

    Nos anos mais recentes, os valores da taxa de crescimento migratrio voltam a ser

    positivos, devido sobretudo ao incremento da imigrao, estimando-se que tenha

    atingido os 0,68% em 2002, aps o que, apesar de manter valores positivos, se reduz

    at 2008 (0,09%), invertendo-se esta tendncia em 2009, ano em que se situou em

    0,14%.

    A par com o abrandamento do ritmo de crescimento, Portugal mantm a tendncia

    de envelhecimento demogrfico, processo que se evidencia na alterao do perfil que

    as pirmides etrias apresentam nos ltimos anos, quer na base da pirmide etria realado pelo estreitamento que traduz a reduo dos efectivos populacionais jovens,

    como resultado da baixa de natalidade quer no topo da pirmide pelo alargamento

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    22

    Populao 2

    que corresponde ao acrscimo das pessoas idosas, devido ao aumento da esperana de

    vida, como fica patente na sobreposio de pirmides para 2004 e 2009, apresentada

    na Figura 2.3.

    Assim, entre 2004 e 2009, a proporo de jovens (populao dos 0 aos 14 anos deidade) decresce de 15,6% para 15,2% da populao residente total. No mesmo perodo,

    a proporo de indivduos em idade activa (populao dos 15 aos 64 anos de idade)

    tambm se reduz de 67,3% para 66,9%, verificando-se simultaneamente o aumento de

    idosos (populao com 65 ou mais anos de idade) de 17,0% para 17,9%.

    Em resultado destas alteraes, o ndice de envelhecimento nmero de idosos por cada

    100 jovens aumentou de 109 para 118 idosos por cada 100 jovens. O fenmeno do

    envelhecimento populacional mais acentuado nas mulheres, reflectindo a sua maior

    longevidade 96 e 141 jovens por cada 100 idosos, respectivamente para homens e

    mulheres, em 2009.

    1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    4045

    50

    55

    60

    65

    70

    75

    80

    85

    90

    95

    100 e +

    (em percentagem da populao total) 2004 2009

    Homens Mulhere

    Figura 2.3Pirmide etria, Portugal, 2004 e 2009

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    23

    Populao2

    Figura 2.4ndice de Envelhecimento por sexo, Portugal, 1940 - 2009

    118

    96

    2009141

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    1

    940

    1

    945

    1

    950

    1

    955

    1

    960

    1

    965

    1

    970

    1

    975

    1

    980

    1

    985

    1

    990

    1

    995

    2

    000

    2

    005

    Total Homens Mulheres

    Figura 2.5Sntese de Indicadores Demogrcos, Portugal, 2004 - 2009

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    Populao em 31.XII (N) 10 529 255 10 569 592 10 599 095 10 617 575 10 627 250 10 637 713

    Populao mdia (N) 10 501 970 10 549 424 10 584 344 10 608 335 10 622 413 10 632 482

    Saldo Natural (N) 7 330 a 1 937 3 403 a - 1 020 314 - 4 945 a

    Nados-vivos de mes residentes em Portugal (N) 109 298 a 109 399 105 449 a 102 492 104 594 99 491

    bitos de residentes em Portugal (N) 102 010 a 107 462 101 990 a 103 512 104 280 104 434 a

    Saldo Migratrio (N) 47 240 38 400 26 100 19 500 9 361 15 408

    Fluxo de entradas (N) 57 920 49 200 38 800 46 300 29 718 32 307

    Fluxo de sadas (N) 10 680 10 800 12 700 26 800 20 357 16 899

    Variao Populacional (N) 54 570 40 337 29 503 18 480 9 675 10 463

    Taxa de Crescimento Natural (%) 0,07 0,02 0,03 -0,01 0,00 -0,05

    Taxa de Crescimento Migratrio (%) 0,45 0,36 0,25 0,18 0,09 0,14

    Taxa de Crescimento Efectivo (%) 0,52 0,38 0,28 0,17 0,09 0,10

    ndice de Dependncia Total 48,5 48,6 48,6 48,7 49,1 49,4

    ndice de Dependncia de Jovens 23,2 23,1 23,0 22,8 22,8 22,7

    ndice de Dependncia de Idosos 25,3 25,4 25,6 25,9 26,3 26,7

    ndice de Envelhecimento 108,7 110,1 111,7 113,6 115,5 117,6

    a O valor do saldo natural referente a 2004, adoptado nas estimativas e nos indicadores derivados anuais, resulta dos valores de nados vivos (109262) e bitos (101 932) apurados com base na informao registada nas Conservatrias do Registo Civil at Junho de 2005, referentes a factos de2004 (sendo a diferena entre os valores revistos de nados vivos e bitos, data, de 7 288). O valor do saldo natural referente a 2006, adoptado nasestimativas e nos indicadores derivados anuais, resulta dos valores de nados vivos (105 351) e bitos (101 948) apurados com base na informaoregistada nas Conservatrias do Registo Civil at Maio de 2007, referentes a factos de 2006 (sendo a diferena entre os valores revistos de nadosvivos e bitos, data, de 3 459). O valor do saldo natural referente a 2009, adoptado nas estimativas e nos indicadores derivados anuais, resultados valores de nados vivos (99 491) e bitos (104 436) apurados com base na informao registada nas Conservatrias do Registo Civil at Abril de2010 (sendo a diferena entre os valores revistos de nados vivos e bitos aps reviso, data, de -4943).

    O ndice de dependncia total, ou seja, o nmero de jovens e de idosos em cada 100

    indivduos em idade activa, aumentou de 48,5 em 2004 para 49,4 em 2009. Este

    valor o resultado de duas evolues opostas neste perodo de tempo: uma reduo,

    ainda que ligeira, do ndice de dependncia de jovens (nmero de jovens em cada 100

    indivduos em idade activa) de 23,2 para 22,7, em simultneo com o aumento do ndice

    de dependncia de idosos (nmero de idosos em cada 100 indivduos em idade activa)

    de 25,2 para 26,7.

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    24

    Populao 2

    Projeces de populao residente em Portugal

    De acordo com os resultados obtidos no cenrio centraldo ltimo exerccio de projeces

    de populao residente em Portugal, divulgado em 2009, a populao residente em

    Portugal continuar a aumentar at 2034, ano em que atingir 10 898,7 milhares deindivduos; a partir desse ano, a populao passar a decrescer, atingindo em 2053

    valores abaixo dos de partida (2008), e projectando-se para 2060 uma populao total

    de 10 364,2 milhares de indivduos.

    Ainda de acordo com estes resultados, at 2060 a percentagem de populao jovem

    no total da populao diminuir de 15,2%, em 2009, para 11,9%; o peso relativo da

    populao em idade activa tambm diminuir de 66,9% para 55,7%, aumentando a

    proporo de idosos de 17,9% para 32,3%.

    Em resultado da esperada reduo da percentagem de populao jovem e do aumento da

    proporo de populao idosa, manter-se- a tendncia de envelhecimento demogrfico,

    pelo que o ndice de envelhecimento, que em 2009 se situou em 118 idosos por cada100 jovens, poder atingir, em 2060, um valor de 271 idosos por cada 100 jovens.

    Do efeito conjugado do comportamento demogrfico nas diferentes idades resultam

    diferentes representaes da estrutura etria por sexos e idades nas pirmides etrias

    para 2035 e 2060, que reflectem o envelhecimento da populao, perceptvel no

    contnuo aumento do volume populacional nas idades mais elevadas, em conjunto com

    o estreitamento na base da pirmide em resultado de menores dimenses da populao

    mais jovem.

    * 2008 e 2009 Estimativas; 2010 a 2060 Projeces

    Figura 2.6Populao residente por grandes grupos etrios (em milhares), Portugal, 2008 - 2060*

    0

    2000

    4000

    6000

    8000

    10000

    12000

    2008

    2012

    2016

    2020

    2024

    2028

    2032

    2036

    2040

    2044

    2048

    2052

    2056

    2060

    Milhares

    0-14 15-64 65+

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    Populao2

    Estimativas de populao residente em Portugal, por pas denacionalidade e por pas de nascimento

    No mbito do Regulamento (CE) n. 862/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho,

    de 11 de Julho de 2007, o Instituto Nacional de Estatstica passa a divulgar anualmenteum conjunto de estatsticas sobre estimativas de populao residente em Portugal por

    pases de nacionalidade e por pases de nascimento dos indivduos com residncia

    habitual no territrio nacional, por sexo e idade.

    Estas devero estar harmonizadas com as estimativas anuais intercensitrias de populao

    residente em Portugal, pelo que, face ao carcter provisrio destas, os valores estimados

    e agora divulgados sero objecto de reviso aps a realizao dos Censos 2011.

    Neste clculo, para alm das estimativas anuais intercensitrias de populao residente

    em Portugal, so utilizadas fontes de informao externas Servio de Estrangeiros eFronteiras (SEF) e Ministrio dos Negcios Estrangeiros (MNE) e internas Inqurito

    ao Emprego (IE) e Inqurito aos Movimentos Migratrios de Sada (IMMS).

    Neste contexto, do total da populao residente em Portugal em 31 de Dezembro de

    2009 (10 637 713), estima-se que 457 306 indivduos sejam de nacionalidade estrangeira

    (443 102, em 2008), dos quais 234 685 homens e 220 172 mulheres, sendo que o valor

    total representa cerca de 4,3% do total da populao residente em Portugal.

    Naquele total da populao de nacionalidade estrangeira residente em Portugal em 2009,

    encontram-se os titulares de autorizaes de residncia (451 742), de prorrogaes devistos de longa durao (2 449) e de vistos de longa durao concedidos (3 115).

    e Estimativas; p Projeces

    Figura 2.7Pirmide etria, Portugal, 2009e, 2035p e 2060p

    1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

    0510

    152025303540455055606570758085

    9095

    100 +

    (em percentagem do total da populao residente) 2009 2035 2060

    Homens Mulheres

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    Populao 2

    A estrutura etria da populao residente de nacionalidade estrangeira estimada para

    2009 mais jovem do que a da populao de nacionalidade portuguesa, verificando-

    se propores superiores na populao em idade activa cerca de 86% na populao

    de nacionalidade estrangeira comparativamente com cerca de 66% na populao de

    nacionalidade portuguesa a par com percentagens inferiores na populao jovem

    cerca de 11% e de 15%, e na populao idosa, onde a diferena mais acentuada

    cerca de 4% e de 19%, respectivamente.

    Numa anlise pelos escales etrios considerados na Figura 2.9, verifica-se que na

    populao de nacionalidade estrangeira, comparativamente com a de nacionalidade

    portuguesa, as propores so superiores nos escales compreendidos entre os 15 e os 54

    anos de idade, encontrando-se a diferena de maior amplitude no escalo 25 a 39 anos

    de idade (39,5% e 21,8%, respectivamente), por oposio a valores proporcionalmente

    mais reduzidos nos restantes escales, onde se destaca a diferena no escalo dos 65

    a 79 anos de idade (3,1% versus 13,9%respectivamente). Estas diferenas reflectem o

    impacto demogrfico dos mais recentes fluxos imigratrios, caracterizados por estruturas

    etrias jovens.

    Enquadramento legal 2005 2006 2007 2008 2009

    Total 430 747 437 126 446 333 443 102 457 306

    Titulares de Autorizaes de Residncia 274 631 332 137 401 612 436 020 451 742 *

    Prorrogaes de Autorizaes de Permannci 93 391 32 661 5 741 // //

    Prorrogaes de Vistos de Longa Durao 46 637 55 391 28 383 4 257 2 449 *

    Vistos de Longa Durao concedidos 16 088 16 937 10 597 2 825 3 115

    Figura 2.8Populao estrangeira residente em Portugal, segundo o enquadramento legal, 2005 - 2009

    Fonte: Servio de Estrangeiros e Fronteiras e Ministrio dos Negcios Estrangeiros Direco Geral dos Assuntos Consulares e dasComunidades Portuguesas* Dados disponveis em Junho de 2010

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    Populao2

    Os pases de nacionalidade mais representativos da populao estrangeira residente

    eram, em 2009, o Brasil (25,5%), Ucrnia (11,5%), Cabo Verde (10,8%), Romnia (7,1%),

    Angola (5,9%), Guin-Bissau (5,2%), Moldvia (4,5%), Reino Unido (3,6%), China (3,2%),

    e So Tom e Prncipe (2,6%), reflexo das alteraes na provenincia dos mais recentes

    fluxos imigratrios.

    Figura 2.10

    Populao residente de nacionalidade estrangeira, por principais pases de nacionalidade, Portugal, 2008 - 2009

    Pases de nacionalidade 2008 2009

    Total 443 102 457 306

    Brasil 107 253 116 583

    Ucrnia 52 553 52 423

    Cabo Verde 51 839 49 434

    Romnia 27 828 32 457

    Angola 27 769 26 772

    Guin-Bissau 25 062 23 672

    Moldvia 21 353 20 805

    Reino Unido 15 371 16 375China 13 400 14 451

    So Tom e Principe 11 981 11 815

    Outros 88 693 92 519

    25,5

    11,5

    10,8

    7,1

    5,9

    5,2

    4,5

    3,6

    3,2

    2,6

    0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

    Brasil

    Ucrnia

    Cabo Verde

    Romnia

    Angola

    Guin-Bissau

    Moldvia

    Reino Unido

    China

    So Tom e Principe

    %

    Populao de nacionalidade estrangeira, por principais pases denacionalidade (%), Portugal, 2009

    Figura 2.9Populao residente, por escales etrios e por nacionalidade (portuguesa e estrangeira), Portugal, 2008 - 2009

    Total 0-14 15-24 25-39 40-54 55-64 65-79 80+

    2008 10 627 250 1 622 991 1 207 060 2 419 030 2 252 029 1 251 931 1 412 740 461 469

    2009 10 637 713 1 616 617 1 181 435 2 404 615 2 267 315 1 266 578 1 425 869 475 284

    2008 10 184 148 1 572 545 1 143 627 2 240 211 2 139 915 1 228 765 1 399 918 459 167

    2009 10 180 407 1 567 160 1 114 582 2 224 118 2 149 504 1 240 667 1 411 653 472 723

    2008 443 102 50 446 63 433 178 819 112 114 23 166 12 822 2 302

    2009 457 306 49 457 66 853 180 497 117 811 25 911 14 216 2 561

    Populao residente em Portugal, de nacionalidade estrangeira

    Populao residente em Portugal

    Populao residente em Portugal, de nacionalidade portuguesa

    15,4%

    10,9%

    21,8% 21,1%

    12,2%13,9%

    4,6%

    10,8%

    14,6%

    39,5%

    5,7%

    3,1%

    0,6%

    25,8%

    0-14 15-24 25-39 40-54 55-64 65-79 80+

    nacionalidade portuguesa nacionalidade estrangeira

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Populao 2

    Do total da populao residente em Portugal em 31 de Dezembro de 2009 (10 637

    713), estima-se que 763 701 tenham nascido fora de Portugal2 (766 142 em 2008),

    dos quais 374 856 homens e 391 286 mulheres, total que representa cerca de 7,2% do

    total da populao.

    Por grupos etrios, 88% da populao de naturalidade estrangeira tinha entre 15 e 64

    anos de idade (65% na populao de naturalidade portuguesa), 6% tinha menos de 15

    anos de idade (16% na populao de naturalidade portuguesa) e 5% tinha 65 ou mais

    anos de idade (19% na populao de naturalidade portuguesa).

    Numa anlise pelos escales etrios considerados na Figura 2.11, verificaram-se

    propores superiores na populao de naturalidade estrangeira, comparativamente

    com a de naturalidade portuguesa, nos escales compreendidos entre os 15 e os 54 anos

    de idade, encontrando-se a diferena de maior amplitude no escalo dos 25 a 39 anos

    de idade (42,5% versus 21,1%, respectivamente), por oposio a valores proporcionaismais reduzidos nos restantes escales, destacando-se a diferena no escalo dos 0 aos

    14 anos de idade (6,1% versus 15,9%, na populao de naturalidade estrangeira e

    portuguesa, respectivamente).

    Figura 2.11Populao residente, por escales etrios e por naturalidade (portuguesa e estrangeira), Portugal, 2008 - 2009

    Total 0-14 15-24 25-39 40-54 55-64 65-79 80+

    2008 10 627 250 1 622 991 1 207 060 2 419 030 2 252 029 1 251 931 1 412 740 461 469

    2009 10 637 713 1 616 617 1 181 435 2 404 615 2 267 315 1 266 578 1 425 869 475 284

    2008 9 844 354 1 572 075 1 112 630 2 079 516 2 045 438 1 204 556 1 381 789 448 350

    2009 9 871 571 1 569 673 1 090 184 2 078 666 2 054 718 1 219 078 1 389 499 469 753

    2008 782 896 50 916 94 430 339 514 206 591 47 375 30 951 13 119

    2009 766 142 46 944 91 251 325 949 212 597 47 500 36 370 5 531

    Populao residente em Portugal, de naturalidade estrangeira

    Populao residente em Portugal

    Populao residente em Portugal, de naturalidade portuguesa

    15,9%

    11,0%

    21,1% 20,8%

    12,3%14,1%

    4,8%6,1%

    11,9%

    42,5%

    27,7%

    6,2% 4,7%

    0,7%

    0-14 15-24 25-39 40-54 55-64 65-79 80+

    naturalidade portuguesa natural idade estrangeira

    Distribuio da populao por escales etrios (%), por naturalidade (portuguesa e estrangeira), Portugal, 2009

    2 Incluindo os valores de pas de nascimento desconhecido.

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    29

    Populao2

    Em 2009, 24% da populao residente nascida fora de Portugal (incluindo os pases

    ignorados) teve como pas de nascimento um outro da Unio Europeia; 76% tinham

    nascido num pas extra comunitrio.

    A diferena de valores entre a populao estimada de nacionalidade estrangeira e

    de naturalidade estrangeira traduz a complexidade associada anlise do fenmeno

    imigratrio, uma vez que, por um lado, nem todos os cidados de nacionalidade

    estrangeira podem ser considerados imigrantes por terem j nascido em Portugal, e,

    por outro lado, porque parte dos cidados de nacionalidade portuguesa tero nascido

    fora do territrio nacional, tendo posteriormente migrado para Portugal. Acresce ainda

    os que, tendo ou no nascido em Portugal e independentemente da nacionalidade ao

    nascimento, adquiriram posteriormente a nacionalidade portuguesa.

    Anlise regional

    A anlise a um nvel geogrfico mais desagregado, para o perodo 2004 a 2009, revela

    heterogeneidade no crescimento demogrfico entre regies.

    A nvel de NUTSII3, apenas as regies Centro e Alentejo apresentaram, em 2009, taxas

    de crescimento populacional negativo.

    Figura 2.12Populao residente, por grupos de pases de nascimento, Portugal, 2008 - 2009

    2008 2009

    Total 10 627 250 10 637 713

    Portugal 9 844 354 9 844 399

    Outros da Unio Europeia 182 229 191 047

    Outros extra Unio Europeia 599 779 602 027

    EFTA 12 325 12 236

    Pases candidatos 681 709

    Outros 586 773 589 082

    Ignorado 888 240

    Grupo de pases de naturalidade

    24,1

    75,9

    0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0

    Outros da UnioEuropeia

    Outros extraUnio Europeia

    Ignorado

    %

    Populao de naturalidade estrangeira, por grupos de pases denaturalidade (milhares), Portugal, 2009

    Figura 2.13Populao por nacionalidade (portuguesa e estrangeira) e naturalidade (portuguesa e estrangeira),

    Portugal, 2008 - 2009

    Total portuguesa estrangeira

    Total 10 627 250 9 844 354 782 896 100,0 92,6 7,4

    portuguesa 10 184 148 9 821 867 362 281 95,8 92,4 3,4

    estrangeira 443 102 22 487 420 615 4,2 0,2 4,0

    Total 10 637 713 9 871 571 766 142 100,0 92,8 7,2

    portuguesa 10 180 407 9 850 284 330 123 95,7 92,6 3,1

    estrangeira 457 306 21 287 436 019 4,3 0,2 4,1

    %

    2009 Nacionalidade

    Populao residente

    Naturalidade

    2008

    3 Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatsticos (nvel II) Decreto-Lei n 244/2002, de 5 deNovembro.

  • 8/3/2019 Estatsticas Demogrficas 2009 - INE (2010)

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    30

    Populao 2

    Figura 2.14Componentes de crescimento demogrco4, Portugal e NUTS II, 2004 2009

    4 Em 2004, 2006 e 2009 verificou-se, em data posterior execuo e divulgao das estimativas, e indicadoresdemogrficos destas derivados, a necessidade de reviso dos valores referentes a nados vivos e bitos, reviso queocorre tambm em algumas regies. Esta actualizao no se traduziu, contudo, numa reviso dos valores do saldonatural adoptados nas estimativas anuais e que se incluram neste quadro.

    Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo AlgarveR. A.

    AoresR. A.

    Madeira

    2004 54 570 15 513 9 918 20 460 130 6 088 1 182 1 279

    2005 40 337 10 868 6 216 17 493 - 1 551 5 298 1 101 912

    2006 29 503 6 550 3 443 15 129 - 1 686 4 681 777 609

    2007 18 480 895 20 14 188 - 3 352 4 858 988 883

    2008 9 675 203 - 2 627 11 019 - 3 864 3 698 774 472

    2009 10 463 136 - 2 216 11 434 - 3 662 3 939 594 238

    2004 7 330 7 198 -4 508 6 518 -2 895 88 551 378

    2005 1 937 4 836 -5 990 6 241 -4 093 106 580 257

    2006 3 403 4 744 -5 407 6 473 -3 475 268 471 329

    2007 -1 020 2 474 -6 924 6 408 -3 950 219 597 156

    2008 314 3 208 -6 915 7 214 -4 035 176 562 104

    2009 -4 945 1 022 -7 790 5 782 -4 158 108 353 - 262

    2004 47 240 8 315 14 425 13 943 3 025 6 000 631 901

    2005 38 400 6 032 12 206 11 252 2 542 5 192 521 655

    2006 26 100 1 806 8 850 8 656 1 789 4 413 306 280

    2007 19 500 -1 579 6 944 7 780 598 4 639 391 727

    2008 9 361 -3 005 4 288 3 805 171 3 522 212 368

    2009 15 408 - 886 5 574 5 652 496 3 831 241 500

    2004 0,52 0,42 0,42 0,74 0,02 1,49 0,49 0,52

    2005 0,38 0,29 0,26 0,63 -0,20 1,28 0,46 0,37

    2006 0,28 0,18 0,14 0,54 -0,22 1,12 0,32 0,25

    2007 0,17 0,02 0,00 0,51 -0,44 1,15 0,41 0,36

    2008 0,09 0,01 -0,11 0,39 -0,51 0,86 0,32 0,192009 0,10 0,00 -0,09 0,40 -0,48 0,91 0,24 0,10

    2004 0,07 0,19 -0,19 0,24 -0,38 0,02 0,23 0,16

    2005 0,02 0,13 -0,25 0,23 -0,53 0,03 0,24 0,11

    2006 0,03 0,13 -0,23 0,23 -0,45 0,06 0,19 0,13

    2007 -0,01 0,07 -0,29 0,23 -0,52 0,05 0,25 0,06

    2008 0,00 0,09 -0,29 0,26 -0,53 0,04 0,23 0,04

    2009 -0,05 0,03 -0,33 0,20 -0,55 0,02 0,14 -0,11

    2004 0,45 0,22 0,61 0,51 0,39 1,47 0,26 0,37

    2005 0,36 0,16 0,51 0,41 0,33 1,25 0,22 0,27

    2006 0,25 0,05 0,37 0,31 0,23 1,05 0,13 0,11

    2007 0,18 -0,04 0,29 0,28 0,08 1,09 0,16 0,30

    2008 0,09 -0,08 0,18 0,14 0,02 0,82 0,09 0,15

    2009 0,14 -0,02 0,23 0,20 0,07 0,89 0,10 0,20

    Taxa de crescimento natural (%)

    Taxa de crescimento migratrio (%)

    Acrscimo Populacional

    Saldo Migratrio

    Saldo Natural

    Taxa de crescimento efectivo (%)

    Taxas de crescimento efectivo, natural emigratrio (%), Portugal

    2004-2009

    -0,2

    0,0

    0,2

    0,4

    0,6

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    %

    Taxa de crescimento natural Taxa de crescimento migratrio

    Taxa de crescimento efectivo

    Taxas de crescimento natural e migratrio (%),Portugal e NUTS II, 2009

    -0,6

    -0,3

    0,0

    0,3

    0,6

    0,9

    Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.Aores

    R. A.Madeira

    %

    NUTSII; TCN NUTSII; TCMPortugal; TCN Portugal; TCM

  • 8/3/2019 Estatsticas Demogrficas 2009 - INE (2010)

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    31

    Populao2

    Entre 2004 e 2009, na regio Norte, as taxas de crescimento efectivo da populao

    tm sido positivas, embora tenham vindo a decrescer, em resultado do declnio quer

    do crescimento natural, quer do migratrio, que se estima tenha sido negativo desde

    2007.

    A regio Centro apresentou em 2008 e 2009 taxas de crescimento efectivo de valor

    negativo, anos em que o crescimento migratrio, ainda que positivo, no foi suficiente

    para compensar o crescimento natural negativo que se registou desde 2004.

    A regio de Lisboa mantm taxas de crescimento efectivo positivas, em resultado de

    taxas de crescimento natural e migratrio positivas.

    Na regio Alentejo estima-se ter ocorrido uma perda de efectivos a partir de 2005,

    situao que decorre da conjugao de taxas de crescimento natural negativas com

    taxas de crescimento migratrio positivas mas cada vez de menor dimenso e que jno compensam as primeiras.

    O Algarve foi a regio que registou as taxas de crescimento efectivo mais elevadas ao

    longo do perodo 2004-2009, devido, sobretudo, a taxas de crescimento migratrio

    muito superiores s registadas para o conjunto do pas, apesar dos diminutos valores

    do crescimento natural.

    Na Regio Autnoma dos Aores e no mesmo perodo, registaram-se taxas de crescimento

    efectivo positivas, suportadas por taxas de crescimento natural e migratrio positivas.

    A Regio Autnoma da Madeira manteve taxas de crescimento efectivo positivasdurante o perodo em anlise. Em 2009 essa taxa resulta essencialmente do crescimento

    migratrio que compensou o crescimento natural negativo registado.

    Em 2009, para alm do Algarve, as sub-regies NUTS III5 com taxas de crescimento

    efectivo mais elevado foram a Pennsula de Setbal (0,90%), o Oeste (0,58%) e o Pinhal

    Litoral (0,37%). No extremo oposto, com as mais elevadas taxas negativas de crescimento

    efectivo, encontravam-se a Beira Interior Norte (-0,96%), o Alto Alentejo (-1,14%) e o

    Pinhal Interior Sul (-1,50%).

    No mesmo ano, para alm do Algarve, e da Regio Autnoma dos Aores, apenas assub-regies NUTS III Cvado, Grande Lisboa, Tmega, Pennsula de Setbal, Grande Porto,

    Ave e Entre Douro e Vouga registaram taxas de crescimento natural positivas.

    5 Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatsticos (nvel III) Decreto-Lei n 244/2002, de 5 deNovembro.

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    Populao 2

    Acrscimopopulacional

    (N)

    SaldoNatural

    (N)

    SaldoMigratrio

    (N)

    Taxa deCrescimentoEfectivo (%)

    Taxa deCrescimentoNatural (%)

    Taxa deCrescimento

    Migratrio (%)

    Portugal 10 463 -4 945 15 408 0,10 -0,05 0,14

    Continente 9 631 -5 036 14 667 0,09 -0,05 0,14

    Norte 136 1 022 - 886 0,00 0,03 -0,02

    Minho Lima - 561 - 924 363 -0,22 -0,37 0,14

    Cvado 1 391 1 107 284 0,34 0,27 0,07

    Ave 465 561 - 96 0,09 0,11 -0,02

    Grande Porto 1 906 1 577 329 0,15 0,12 0,03

    Tmega - 189 987 -1 176 -0,03 0,18 -0,21

    Entre Douro e Vouga 749 235 514 0,26 0,08 0,18

    Douro -1 918 -1 035 - 883 -0,92 -0,50 -0,42

    Alto Trs os Montes -1 707 -1 486 - 221 -0,80 -0,70 -0,10

    Centro -2 216 -7 790 5 574 -0,09 -0,33 0,23

    Baixo Vouga 691 - 291 982 0,17 -0,07 0,25

    Baixo Mondego -1 810 - 922 - 888 -0,55 -0,28 -0,27

    Pinhal Litoral 988 - 94 1 082 0,37 -0,03 0,40

    Pinhal Interior Norte - 291 - 937 646 -0,21 -0,68 0,47

    Do Lafes -234 -982 748 -0,08 -0,34 0,26

    Pinhal Interior Sul - 602 - 530 - 72 -1,50 -1,32 -0,18

    Serra da Estrela - 446 - 476 30 -0,95 -1,01 0,06

    Beira Interior Norte -1 045 - 913 - 132 -0,96 -0,84 -0,12

    Beira Interior Sul - 667 - 600 - 67 -0,92 -0,82 -0,09

    Cova da Beira - 628 - 512 - 116 -0,69 -0,57 -0,13

    Oeste 2 112 - 586 2 698 0,58 -0,16 0,74

    Mdio Tejo - 284 - 947 663 -0,12 -0,41 0,29

    Lisboa 11 434 5 782 5 652 0,40 0,20 0,20

    Grande Lisboa 4 298 4 418 - 120 0,21 0,22 -0,01

    Pennsula de Setbal 7 136 1 364 5 772 0,90 0,17 0,73

    Alentejo -3 662 -4 158 496 -0,48 -0,55 0,07

    Alentejo Litoral - 620 - 493 - 127 -0,65 -0,52 -0,13

    Alto Alentejo -1 323 -1 016 - 307 -1,14 -0,88 -0,26

    Alentejo Central - 863 - 918 55 -0,51 -0,54 0,03

    Baixo Alentejo -1 168 - 913 - 255 -0,93 -0,73 -0,20

    Lezria do Tejo 312 - 818 1 130 0,12 -0,33 0,45

    Algarve 3 939 108 3 831 0,91 0,02 0,89

    R.A. Aores 594 353 241 0,24 0,14 0,10

    R.A. Madeira 238 - 262 500 0,10 -0,11 0,20

    Figura 2.15Componentes de crescimento demogrco, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2009

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    33

    Populao2

    Figura 2.16Taxas de crescimento efectivo, NUTS III, 2009

    Percentagem

    N

    [-1.5 ; -0.7]

    ]-0.7 ; 0.1]

    ]0.1 ; 0.5]

    ]0.5 ; 0.9]

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    34

    Populao 2

    A nvel regional (NUTS II) verificou-se, em 2009, que a Regio Autnoma dos Aores

    detinha a maior percentagem de jovens (18,5%) e a mais baixa percentagem de idosos

    (12,5%). Em contraste, o Alentejo apresentava a menor percentagem de jovens (13,3%),

    em simultneo com a maior percentagem de pessoas idosas (23,1%).

    Na regio do Norte e nas regies autnomas da Madeira e dos Aores a importncia

    relativa da populao em idade activa na populao total superou, em 2009, a mdia do

    pas (66,9%), verificando-se o valor mais baixo deste indicador no Alentejo (63,6%).

    Figura 2.17Populao residente por grandes grupos etrios, Portugal e NUTS II, 2004 -2009

    Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo AlgarveR. A.

    AoresR. A.

    Madeira

    2004 1 647 437 620 530 344 036 426 299 103 080 60 499 48 225 44 768

    2005 1 644 231 612 961 341 704 432 767 102 688 62 008 47 581 44 522

    2006 1 637 637 603 704 338 852 438 501 102 042 63 351 46 904 44 283

    2007 1 628 852 593 048 335 161 444 154 101 158 64 848 46 437 44 046

    2008 1 622 991 584 267 332 022 450 197 100 686 66 190 45 934 43 695

    2009 1 616 617 575 471 328 539 456 053 100 285 67 727 45 427 43 115

    2004 7 091 279 2 556 831 1 557 105 1 884 325 488 926 273 911 162 892 167 289

    2005 7 115 261 2 567 646 1 561 927 1 888 219 487 913 276 601 164 518 168 437

    2006 7 132 841 2 577 131 1 564 716 1 889 779 487 182 278 868 165 916 169 249

    2007 7 138 892 2 580 689 1 565 352 1 888 986 485 099 281 041 167 341 170 3842008 7 130 050 2 580 740 1 562 636 1 882 481 482 314 282 125 168 460 171 294

    2009 7 119 943 2 579 422 1 560 837 1 875 725 479 394 283 160 169 252 172 153

    2004 1 790 539 549 949 475 468 450 073 175 673 77 058 30 089 32 229

    2005 1 810 100 557 184 478 817 458 111 175 370 78 238 30 142 32 238

    2006 1 828 617 563 506 482 323 465 946 175 061 79 309 30 198 32 274

    2007 1 849 831 571 499 485 398 475 274 174 676 80 497 30 228 32 259

    2008 1 874 209 580 432 488 626 486 755 174 069 81 769 30 386 32 172

    2009 1 901 153 590 682 491 692 499 089 173 728 83 136 30 695 32 131

    Populao jovem (0-14 anos)

    Populao idosa (65 e mais anos)

    Populao em idade activa (15-64 anos)

    Populao residente por grandes grupos etrios(em milhares), Portugal, 2004-2009

    2 000

    4 000

    6 000

    8 000

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    Milhares

    Pop. 0-14 anos Pop. 15-64 anos Pop. 65 e + anos

    Populao residente por grandes grupos etrios (%),NUTS II, 2009

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    Portugal

    Norte

    Centro

    Lisboa

    Alentejo

    Algarve

    R.

    A.

    Aores

    R.

    A.

    Madeira

    Pop. 0-14 anos Pop. 15-64 anos Pop. 65 e mais anos

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Populao2

    Total(N)

    0-14 anos(N)

    15-64 anos(N)

    65+ anos(N)

    0-14 anos(%)

    15-64 anos(%)

    65 + anos(%)

    Portugal 10 637 713 1 616 617 7 119 943 1 901 153 15,2 66,9 17,9Continente 10 144 940 1 528 075 6 778 538 1 838 327 15,1 66,8 18,1

    Norte 3 745 575 575 471 2 579 422 590 682 15,4 68,9 15,8

    Minho Lima 250 390 32 854 164 820 52 716 13,1 65,8 21,1

    Cvado 414 182 69 705 289 908 54 569 16,8 70,0 13,2

    Ave 525 054 82 417 372 449 70 188 15,7 70,9 13,4

    Grande Porto 1 285 352 198 746 884 377 202 229 15,5 68,8 15,7

    Tmega 560 593 97 909 390 640 72 044 17,5 69,7 12,9

    Entre Douro e Vouga 289 150 43 290 201 851 44 009 15,0 69,8 15,2

    Douro 208 101 27 058 138 272 42 771 13,0 66,4 20,6

    Alto Trs os Montes 212 753 23 492 137 105 52 156 11,0 64,4 24,5

    Centro 2 381 068 328 539 1 560 837 491 692 13,8 65,6 20,7

    Baixo Vouga 401 114 59 700 271 093 70 321 14,9 67,6 17,5Baixo Mondego 328 684 43 283 217 301 68 100 13,2 66,1 20,7

    Pinhal Litoral 269 128 40 815 179 034 49 279 15,2 66,5 18,3

    Pinhal Interior Norte 137 050 17 881 86 254 32 915 13,0 62,9 24,0

    Do Lafes 290 951 39 884 190 409 60 658 13,7 65,4 20,8

    Pinhal Interior Sul 39 805 4 088 23 640 12 077 10,3 59,4 30,3

    Serra da Estrela 46 969 5 071 30 736 11 162 10,8 65,4 23,8

    Beira Interior Norte 108 006 12 533 67 966 27 507 11,6 62,9 25,5

    Beira Interior Sul 72 471 8 460 44 172 19 839 11,7 61,0 27,4

    Cova da Beira 90 073 11 025 58 551 20 497 12,2 65,0 22,8

    Oeste 366 042 55 012 241 831 69 199 15,0 66,1 18,9

    Mdio Tejo 230 775 30 787 149 850 50 138 13,3 64,9 21,7

    Lisboa 2 830 867 456 053 1 875 725 499 089 16,1 66,3 17,6

    Grande Lisboa 2 033 756 327 321 1 341 036 365 399 16,1 65,9 18,0

    Pennsula de Setbal 797 111 128 732 534 689 133 690 16,1 67,1 16,8

    Alentejo 753 407 100 285 479 394 173 728 13,3 63,6 23,1

    Alentejo Litoral 94 904 11 713 60 790 22 401 12,3 64,1 23,6

    Alto Alentejo 115 421 14 265 71 476 29 680 12,4 61,9 25,7

    Alentejo Central 168 116 22 281 105 938 39 897 13,3 63,0 23,7

    Baixo Alentejo 125 066 16 609 79 391 29 066 13,3 63,5 23,2

    Lezria do Tejo 249 900 35 417 161 799 52 684 14,2 64,7 21,1

    Algarve 434 023 67 727 283 160 83 136 15,6 65,2 19,2

    R.A. Aores 245 374 45 427 169 252 30 695 18,5 69,0 12,5

    R.A. Madeira 247 399 43 115 172 153 32 131 17,4 69,6 13,0

    Em 2009, a sub-regio NUTS III com menor percentagem de jovens era o Pinhal Interior

    Sul, onde se registou tambm a menor percentagem de populao em idade activa em

    simultneo com a maior percentagem de idosos. Em oposio, para alm da regio

    Autnoma dos Aores, o Tmega detinha a maior percentagem de jovens a par com a

    menor percentagem de idosos. A NUTS III Ave era, em 2009, a que apresentava maior

    percentagem de populao em idade activa.

    As alteraes da estrutura etria da populao ocorreram em todas as regies, embora

    com ritmos diferenciados, e esto bem expressas nos indicadores usualmente calculados

    para medir o grau de juventude ou envelhecimento e dependncia das populaes.

    Figura 2.18Populao residente por grandes grupos etrios, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2009

  • 8/3/2019 Estatsticas Demogrficas 2009 - INE (2010)

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    Estatsticas Demogrficas 2009

    36

    Populao 2

    Em 2009, nas regies do Norte, Centro e Alentejo observaram-se ndices de dependncia

    de jovens inferiores mdia nacional. Relativamente ao ndice de dependncia de idosos,

    as regies que assumem valores abaixo da mdia do pas eram o Norte, Lisboa e as

    regies autnomas da Madeira e dos Aores.

    Figura 2.19ndices de Dependncia, Portugal e NUTS II, 2004 - 2009

    Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo AlgarveR. A.

    AoresR. A.

    Madeira

    2004 48,5 45,8 52,6 46,5 57,0 50,2 48,1 46,0

    2005 48,5 45,6 52,5 47,2 57,0 50,7 47,2 45,6

    2006 48,6 45,3 52,5 47,9 56,9 51,2 46,5 45,2

    2007 48,7 45,1 52,4 48,7 56,9 51,7 45,8 44,8

    2008 49,0 45,1 52,5 49,8 57,0 52,4 45,3 44,3

    2009 49,4 45,2 52,6 50,9 57,2 53,3 45,0 43,7

    2004 23,2 24,3 22,1 22,6 21,1 22,1 29,6 26,8

    2005 23,1 23,9 21,9 22,9 21,0 22,4 28,9 26,4

    2006 23,0 23,4 21,7 23,2 20,9 22,7 28,3 26,2

    2007 22,8 23,0 21,4 23,5 20,9 23,1 27,7 25,92008 22,8 22,6 21,2 23,9 20,9 23,5 27,3 25,5

    2009 22,7 22,3 21,0 24,3 20,9 23,9 26,8 25,0

    2004 25,2 21,5 30,5 23,9 35,9 28,1 18,5 19,3

    2005 25,4 21,7 30,7 24,3 35,9 28,3 18,3 19,1

    2006 25,6 21,9 30,8 24,7 35,9 28,4 18,2 19,1

    2007 25,9 22,1 31,0 25,2 36,0 28,6 18,1 18,9

    2008 26,3 22,5 31,3 25,9 36,1 29,0 18,0 18,8

    2009 26,7 22,9 31,5 26,6 36,2 29,4 18,1 18,7

    ndice de Dependncia Total

    ndice de Dependncia de Idosos

    ndice de Dependncia de Jovens

    ndices de Dependncia de Jovens e Idosos,Portugal, 2004-2009

    22

    23

    24

    25

    26

    27

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    Idosos

    Jovens

    ndices de Dependncia de Jovens e Idosos,NUTS II, 2009

    0

    10

    20

    30

    40

    Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.Aores

    R. A.Madeira

    NUTSII; IDIdosos NUTSII; IDJovens

    Portugal; IDIdosos Portugal; IDJovens

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Populao2

    Dependncia

    total

    Dependncia

    de jovens

    Dependncia

    de idosos

    Envelhecimento

    Portugal 49,4 22,7 26,7 117,6

    Continente 49,7 22,5 27,1 120,3

    Norte 45,2 22,3 22,9 102,6

    Minho Lima 51,9 19,9 32,0 160,5

    Cvado 42,9 24,0 18,8 78,3

    Ave 41,0 22,1 18,8 85,2

    Grande Porto 45,3 22,5 22,9 101,8

    Tmega 43,5 25,1 18,4 73,6

    Entre Douro e Vouga 43,2 21,4 21,8 101,7

    Douro 50,5 19,6 30,9 158,1

    Alto Trs os Montes 55,2 17,1 38,0 222,0

    Centro 52,6 21,0 31,5 149,7Baixo Vouga 48,0 22,0 25,9 117,8

    Baixo Mondego 51,3 19,9 31,3 157,3

    Pinhal Litoral 50,3 22,8 27,5 120,7

    Pinhal Interior Norte 58,9 20,7 38,2 184,1

    Do Lafes 52,8 20,9 31,9 152,1

    Pinhal Interior Sul 68,4 17,3 51,1 295,4

    Serra da Estrela 52,8 16,5 36,3 220,1

    Beira Interior Norte 58,9 18,4 40,5 219,5

    Beira Interior Sul 64,1 19,2 44,9 234,5

    Cova da Beira 53,8 18,8 35,0 185,9

    Oeste 51,4 22,7 28,6 125,8

    Mdio Tejo 54,0 20,5 33,5 162,9Lisboa 50,9 24,3 26,6 109,4

    Grande Lisboa 51,7 24,4 27,2 111,6

    Pennsula de Setbal 49,1 24,1 25,0 103,9

    Alentejo 57,2 20,9 36,2 173,2

    Alentejo Litoral 56,1 19,3 36,8 191,2

    Alto Alentejo 61,5 20,0 41,5 208,1

    Alentejo Central 58,7 21,0 37,7 179,1

    Baixo Alentejo 57,5 20,9 36,6 175,0

    Lezria do Tejo 54,5 21,9 32,6 148,8

    Algarve 53,3 23,9 29,4 122,8

    R.A. Aores 45,0 26,8 18,1 67,6

    R.A. Madeira 43,7 25,0 18,7 74,5

    ndices de

    Por outro lado, as regies NUTS II Alentejo, Centro e Algarve apresentavam um ndice

    de envelhecimento superior ao de Portugal. Em oposio, as regies autnomas, Norte

    e Lisboa assumiam valores inferiores ao nacional.

    Figura 2.20ndices de Dependncia, Portugal, NUTS I, NUTS II e NUTS III, 2009

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    Populao 2

    No mesmo ano, as NUTS III onde se observaram ndices de envelhecimento mais elevados

    foram Beira Interior Norte, Serra da Estrela, Alto Trs-os-Montes, Beira Interior Sul e

    Pinhal Interior Sul. No sentido oposto, a Regio Autnoma dos Aores, Tmega, Regio

    Autnoma da Madeira, Cvado e Ave foram as NUTS III com os valores mais reduzidos

    deste indicador.

    Figura 2.21ndice de Envelhecimento, Portugal e NUTS II, 2009

    150

    109

    173

    6875

    123

    103

    118

    0,0

    40,0

    80,0

    120,0

    160,0

    200,0

    Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. dosAores

    R. A. daMadeira

    2009

    Portugal, 2009

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Populao2

    Figura 2.22ndice de Envelhecimento, NUTS III, 2009

    ndice

    [67.6 ; 92.6]]92.6 ; 117.6]]117.6 ; 206.5]]206.5 ; 295.4]

    N

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    Captulo3

    Natalidade

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    Estatsticas Demogrficas 2009

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    Natalidade 3

    Evoluo desde 1900

    Figura 3.1 Nados vivos (em milhares), Portugal, 1900-2009

    Figura 3.2 Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2009

    Anlise regionalFigura 3.3 Nados vivos e taxas brutas de natalidade, Portugal e NUTS II, 2004-2009

    Figura 3.4 Taxas brutas de natalidade (por mil habitantes), NUTS III, 2009

    Indicadores de Fecundidade

    Figura 3.5 ndice sinttico de fecundidade, Portugal, 1960-2009

    Figura 3.6 ndice sinttico de fecundidade, Portugal e NUTS II, 2004-2009

    Figura 3.7 Taxas de fecundidade especficas por grupo etrio (em permilagem),

    Portugal, 2004-2009

    Nados vivos segunda a nacionalidade dos pais

    Figura 3.8 Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais, Portugal, 2004-2009

    Ordem de nascimento

    Figura 3.9 Nados vivos segundo a ordem de nascimento (em percentagem), Portugal,

    1980-2009

    Idades mdias ao nascimento do primeiro e de um filho

    Figura 3.10 Idades mdias da mulher ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal,

    1960-2009

    Figura 3.11 Idades mdias ao nascimento do primeiro e de um filho, Portugal e NUTS II,

    2004-2009

    Nados vivos por meses de nascimento

    Figura 3.12 Nados vivos por meses de nascimento, Portugal, 2009

    Nados vivos segundo a filiao

    Figura 3.13 Nados vivos segundo a filiao em percentagem, Portugal e NUTS II,

    2004-2009

    Nados vivos de partos gemelares

    Figura 3.14 Nados vivos de partos gemelares, por grupo etrio das mes, Portugal,

    2004-2009

    Nados vivos prematuros e de baixo peso

    Figura 3.15 Nados vivos de baixo peso e prematuros, Portugal, 2004-2009

    ndice de guras

    pg. 44

    pg. 44

    pg. 45

    pg. 46

    pg. 47

    pg. 47

    pg. 48

    pg. 49

    pg. 50

    pg. 51

    pg. 52

    pg. 53

    pg. 54

    pg. 55

    pg. 56

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    Natalidade3

    Em 2009, registaram-se em Portugal 99 491 nados vivos, filhos de mes residentes em

    Portugal, nmero inferior ao registado em 2008 (104 594). Daqueles, 50 873 eram do sexo

    masculino e 48 618 do sexo feminino, o que se traduz numa relao de masculinidade

    nascena de cerca de 105, ou seja, por cada 100 crianas do sexo feminino nasceram

    cerca de 105 do sexo masculino.

    Evoluo desde 1900

    Nas duas primeiras dcadas do sculo XX, excluindo os valores observados em 1911 e

    1912, o nmero de nados vivos oscilou entre 165,2 milhares em 1900 e 195,2 milhares

    em 1915.

    Com a introduo em Portugal da obrigatoriedade do registo civil em 1911, deve

    considerar-se a possibilidade de o pico observado em 1911, e ainda em 1912, estar

    inflacionado pela ocorrncia de duplos registos.

    Ao declnio dos valores observado nos anos de 1916 a 1919 poder associar-se a influncia

    da Primeira Guerra Mundial.

    De 1921 at meados da dcada de sessenta, o nmero de nados vivos rondou os 200

    milhares, com excepo dos anos coincidentes com a ocorrncia da Segunda Guerra

    Mundial, em que se registaram valores inferiores.

    Desde o incio da dcada de sessenta at meados da dcada de noventa, o nmero de

    nados vivos apresentou uma tendncia geral de decrscimo, contrariada apenas nosanos de 1975 a 1977, facto provavelmente associado ao retorno de populao das ex-

    colnias. No perodo de 1960 a 1995, o nmero mais elevado de nados vivos registou-

    se em 1962 (220,2 milhares de nados vivos) e o valor mais reduzido em 1995 (107,1

    milhares de nados vivos), ano a partir do qual se regista uma recuperao at 2000

    (120,0 milhares de nados vivos).

    O nmero de nados vivos volta ento a decrescer at 2007 (102,5 milhares de nados

    vivos), atingindo o valor mais baixo desde 1900. Em 2008 o valor sobe para 104,6

    milhares, e volta a decrescer, atingindo em 2009 o valor mais baixo desde incio do

    sculo XX, de 99,5 milhares de nados vivos.

    Natalidade

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    Natalidade 3

    A taxa bruta de natalidade, que relaciona o nmero de nados vivos com a populao

    mdia do ano de observao, um indicador simples sobre o comportamento da

    natalidade cuja evoluo mostra a tendncia de descida contnua da natalidade, desde

    o incio do sculo XX.

    Nos primeiros trinta anos deste perodo, a taxa bruta de natalidade situou-se em torno

    de 30 nados vivos por cada mil habitantes1. A tendncia de declnio observou-se a partir

    de ento, atingindo esta taxa valores que rondaram 20 nados vivos por mil habitantes

    no incio da dcada de 70, acentuando-se no final do sculo, apesar de uma ligeira

    recuperao no perodo de 1995 a 2000.

    Entre 2004 e 2009 registou-se uma descida da taxa de natalidade de 10,8 para 9,4 nados

    vivos por mil habitantes (9,8 nados vivos por mil habitantes em 2008).

    Figura 3.1Nados vivos (em milhares), Portugal, 1900-2009

    200999,5

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    1900

    1904

    1908

    1912

    1916

    1920

    1924

    1928

    1932

    1936

    1940

    1944

    1948

    1952

    1956

    1960

    1964

    1968

    1972

    1976

    1980

    1984

    1988

    1992

    1996

    2000

    2004

    2008

    Milhares

    20099,4

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    1900

    1904

    1908

    1912

    1916

    1920

    1924

    1928

    1932

    1936

    1940

    1944

    1948

    1952

    1956

    1960

    1964

    1968

    1972

    1976

    1980

    1984

    1988

    1992

    1996

    2000

    2004

    2008

    0/00

    Figura 3.2Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes), Portugal, 1900-2009

    1 Em 1911 e 1912 os valores so mais elevados, mas a sua leitura no deve esquecer a influncia de provveis registosduplicados.

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    Natalidade3

    Anlise regional

    A nvel de NUTS II, a taxa bruta de natalidade apresentou entre 2004 e 2009 uma

    tendncia generalizada de decrscimo.

    Lisboa, Algarve e as regies autnomas dos Aores e da Madeira apresentaram valores

    acima da mdia nacional ao longo deste perodo de anlise. Os valores mais reduzidos

    observaram-se nas regies do Centro e do Alentejo.

    Desde 2004 que a regio Norte passou a registar valores abaixo da mdia nacional.

    A Regio Autnoma da Madeira que, at 2006, se mantinha como uma das regies

    com a taxa bruta de natalidade mais elevada, voltou a situar-se em 2009 abaixo dos

    valores para o Algarve, Lisboa e Regio Autnoma dos Aores. Note-se ainda que todas

    as regies registam valores para a taxa bruta de natalidade inferiores aos observados

    em 2008.

    Figura 3.3Nados vivos e taxas brutas de natalidade, Portugal e NUTS II, 2004-2009

    Portugal1 Norte Centro Lisboa Alentejo AlgarveR. A.

    AoresR. A. Madeira

    2004 109 298 37 999 21 854 31 614 7 070 4 772 3 007 2 978

    2005 109 399 37 306 21 710 32 542 6 912 4 950 3 019 2 957

    2006 105 449 35 904 20 805 31 717 6 464 4 823 2 808 2 924

    2007 102 492 34 095 19 973 31 691 6 276 4 892 2 847 2 718

    2008 104 594 34 631 20 156 32 770 6 558 4 942 2 836 2 699

    2009 99 491 32 760 18 934 31 591 6 242 4 797 2 786 2 380

    2004 10,4 10,2 9,2 11,5 9,2 11,7 12,5 12,2

    2005 10,4 10,0 9,1 11,7 9,0 12,0 12,5 12,1

    2006 10,0 9,6 8,7 11,4 8,4 11,5 11,6 11,9

    2007 9,7 9,1 8,4 11,3 8,2 11,5 11,7 11,0

    2008 9,8 9,2 8,5 11,6 8,6 11,5 11,6 10,9

    2009 9,4 8,7 7,9 11,2 8,3 11,1 11,4 9,6

    Nmero de nados vivos

    Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes)

    [1]

    O valor de nados vivos cujas mes residiam em Portugal pode no corresponder soma das NUTS II devido existncia de registos deresidncia ignorada.

    Nados-vivos (em milhares), Portugal, 2004-2009

    80

    90

    100

    110

    120

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    Milhares

    Taxa bruta de natalidade (por mil habitantes),Portugal e NUTS II, 2009

    0,0

    2,0

    4,0

    6,0

    8,0

    10,0

    12,0

    Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A.Aores

    R. A.Madeira

    NUTSII Portugal

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    Natalidade 3

    Ainda em 2009, as NUTS III em que se registaram valores mais elevados da taxa de

    natalidade foram a Grande Lisboa e a Regio Autnoma dos Aores (ambas registando

    11,4 nados vivos por mil habitantes), e o Algarve (11,1 nados vivos por mil habitantes),

    valores inferiores aos observados em 2008. Em oposio, as NUTS III com os valores

    mais reduzidos foram a Serra da Estrela (com 5,7 nados vivos por mil habitantes), AltoTrs-os-Montes (com 5,9 nados vivos por mil habitantes) e o Pinhal Interior Sul (5,5

    nados vivos por mil habitantes). Destas trs regies, o Pinhal Interior Sul a nica onde

    se regista um ligeiro aumento relativamente a 2008, em que se registaram 5,2 nados

    vivos por mil habitantes.

    Figura 3.4Taxas brutas de natalidade (por mil habitantes), NUTS III, 2009

    Por mil habitantes

    [5.5 ; 7.4]

    ]7.4 ; 9.4]

    ]9.4 ; 10.4]

    ]10.4 ; 11.4]

    N

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    Natalidade 3

    A nvel de NUTS II, em 2009 observaram-se valores do ndice sinttico de fecundidade

    acima da mdia nacional na Regio Autnoma dos Aores, Lisboa e Algarve. As restantes

    regies apresentam valores abaixo da mdia nacional, sendo a regio do Centro aquela

    que apresenta consistentemente o ISF mais baixo. Refira-se ainda que, entre 2004 e 2009,

    as regies de Lisboa e do Algarve foram as nicas onde este indicador seguiu sempreuma tendncia de crescimento.

    Mantendo a tendncia que j se verifica h alguns anos, observou-se entre 2004 e 2009

    um decrscimo das taxas de fecundidade nos grupos etrios abaixo dos 30 anos, por

    oposio a um aumento em grupos etrios mais elevados, tendncia reveladora de um

    adiamento da idade maternidade. Em 2009, a taxa de fecundidade especfica mais

    elevada verificou-se no grupo etrio dos 30-34 anos de idade, superando novamente a

    taxa observada no grupo etrio dos 25-29 anos.

    A taxa de fecundidade nas adolescentes (dos 15 aos 19 anos de idade) manteve a

    tendncia de decrscimo, atingindo os 15,5 em 2009.

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    15-19 19,6 19,0 17,0 16,9 16,2 15,5

    20-24 48,2 47,6 45,5 44,1 45,9 43,8

    25-29 85,3 84,3 79,6 76,1 76,7 72,7

    30-34 83,6 85,3 83,8 82,8 85,8 82,535-39 36,1 37,6 38,4 39,4 42,0 41,6

    40-44 7,3 7,4 7,7 7,4 7,8 8,0

    45-49 0,5 0,4 0,4 0,3 0,4 0,5

    Taxas de fecundidade por grupo etrio das mulheres (em permilagem)

    Taxas de fecundidade especficas por grupo etrio (em permilagem),Portugal, 2004-2009

    0,0

    15,0

    30,0

    45,0

    60,0

    75,0

    90,0

    105,0

    2004 2005 2006 2007 2008 2009

    15-19 20-24 25-29 30-34

    35-39 40-44 45-49

    Figura 3.7Taxas de fecundidade especcas por grupo etrio (em permilagem), Portugal, 2004-2009

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    Natalidade3

    Nados vivos segundo a nacionalidade dos pais

    Em resultado dos fluxos imigratrios observados nos ltimos anos, verifica-se um

    contributo crescente do nmero de nados vivos de progenitores de nacionalidade

    estrangeira.

    Relativamente ao total de nados vivos de mes residentes em Portugal, verificou-se que,

    entre 2004 e 2009, a proporo de nados vivos de mes de nacionalidade estrangeira

    aumentou de 7,7% para 10,4%. Quanto percentagem de nados vivos em que um dos

    pais (pai ou me) era de nacionalidade estrangeira, esta aumentou de 9,9% para 12,8%

    no mesmo perodo.

    Total Estrangeira Portuguesa ignorada Total Estrangeira Portuguesa ignorada

    Total 109 298 7 850 99 462 1 986 100,0 7,2 91,0 1,8

    Estrangeira 8 436 5 444 2 641 351 7,7 5,0 2,4 0,3

    Portuguesa 100 851 2 406 96 816 1 629 92,3 2,2 88