Estrutura etária

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Introdução Neste trabalho vamos apresentar vários conteúdos como por exemplo: Estrutura da População: estrutura etária, movimentos migratórios e população activa (emprego e desemprego); Estrutura da Produção: evolução do valor do produto, estrutura sectorial da produção; Estrutura da Despesa Nacional: consumo e investimento; Relações Económicas com o Exterior; Recursos Humanos: educação e formação profissional; Competitividade das empresas: investimento e produtividade; Nível de Vida e Justiça Social: repartição dos rendimentos, poder de compra, estrutura do consumo, inflação e equipamentos sociais. Neste trabalho vamos divulgar o contexto da Economia portuguesa na Uniao Europeia. Esperemos que goste deste trabalho.

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Page 1: Estrutura etária

Introdução

Neste trabalho vamos apresentar vários conteúdos como por exemplo:

Estrutura da População: estrutura etária, movimentos migratórios e população activa (emprego e desemprego);Estrutura da Produção: evolução do valor do produto, estrutura sectorial da produção;Estrutura da Despesa Nacional: consumo e investimento;Relações Económicas com o Exterior;Recursos Humanos: educação e formação profissional;Competitividade das empresas: investimento e produtividade;Nível de Vida e Justiça Social: repartição dos rendimentos, poder de compra, estrutura do consumo, inflação e equipamentos sociais.Neste trabalho vamos divulgar o contexto da Economia portuguesa na Uniao Europeia.Esperemos que goste deste trabalho.

Page 2: Estrutura etária

Estrutura etária

A estrutura etária de uma população é a sua distribuição por idade que, tradicionalmente,

divide-se em três faixas:

1- A base - É a parte inferior da pirâmide, onde está relacionada a população jovem (0 - 14

anos ou 0 - 19 anos).

2- O corpo - É a porção intermediária da pirâmide, onde está representada a população adulta

(15 a 59 anos ou 20 a 59  anos).

  3- O cume, o ápice ou o pico - É a porção superior da pirâmide, onde está representada a

população idosa ou velha (igual ou acima de 60 anos).

-População jovem: é própria de países subdesenvolvidos, pois estes possuem altas taxas

de natalidade e baixa expectativa de vida.

  -População madura: caracteriza os países desenvolvidos jovens que ainda não

completaram a transição demográfica. Possuem baixa taxa de natalidade e de mortalidade,

baixo crescimento vegetativo.

  -População envelhecida: corresponde aos países desenvolvidos antigos que já

completaram a transição demográfica. Possuem elevada expectativa de vida e crescimento

vegetativo baixo, nulo ou negativo, tendo suas pirâmides estreitas na base e com o topo bem

largo.(Positivo,2005)

A pirâmide etária é também um histograma e é muito utilizada em análises

demográficas por permitir visualizar numa única imagem a distribuição da população por

idades e simultaneamente compará-la entre os dois sexos em um determinado ano. Pode

esboçar o perfil demográfico de um país, estado, região ou município, podendo associar-se

com seu grau de desenvolvimento e ao seu estágio económico.

  Os países que apresentam um elevado crescimento vegetativo, por exemplo, os

subdesenvolvidos, apresentam uma estrutura etária jovem, ao mesmo tempo em que os que

apresentam um moderado crescimento demográfico, os desenvolvidos, apresentam uma

estrutura etária adulta e velha, devido à baixa taxa de natalidade.

  Análise dos gráficos de Campo Mourão

 

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Em 1991, Campo Mourão apresentou sua estrutura etária relativamente jovem, com sua

base larga, diminuindo em direção ao seu topo.

A população jovem era maior que a idosa, demonstrando que Campo Mourão estava

subdesenvolvida, possuindo alta taxa de natalidade e menor expectativa de vida.

Em Campo Mourão no ano de 2000, o gráfico apresentou sua estrutura etária em fase

de envelhecimento.

Page 4: Estrutura etária

O gráfico apresenta diferenças entre homens e mulheres. A base masculina é maior

que a base feminina, no entanto, o topo feminino é maior em relação ao masculino. Mas

apesar das diferenças, ambos os sexos possuem a quantidade de crianças e jovens maior

que as demais faixas etárias.

Os gráficos demonstram, que apesar de Campo Mourão ser uma cidade

subdesenvolvida, sua taxa de natalidade esta diminuindo e sua expectativa de vida está

aumentando.Podendo ser notado pelo estreitamento na base da pirâmide e o aumento de seu

topo.

Conclui-se que ocorreu uma melhoria no padrão de vida dos mourãoenses, dentre

vários aspectos, devido a programas implantados pela prefeitura, beneficiando a

população.Estes programas são feitos dando assistência as famílias. Segundo a Prefeitura

Municipal de Campo Mourão a cidade consta com os seguintes programas:

 

        Planejamento Familiar

O programa visa orientar os casais na concepção e anticoncepção para que possam

decidir o número de filhos que desejam ter, no momento desejado e utilizando o método

desejado, bem como sobre a vantagem dos métodos não somente na anticoncepção, como

também na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS. São fornecidos

pílulas anticoncepcionais e preservativos ou o DIU para inserção. Para casos especiais são

oferecidos os métodos de esterilização definitiva.

 

 

        Família Saudável

O programa consiste em uma estratégia de mudança do modelo assistencial, através da

atuação de equipe multidisciplinar composta de médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem

e agentes comunitários de saúde, em território definido e vínculo à rede de assistência de

saúde, objetivando melhorar as condições de vida e de saúde da população.

Implantado em 1999, atualmente com 11 equipes que acompanham 11.335 famílias (41.406

pessoas).

 

Page 5: Estrutura etária

        Agentes Comunitários de Saúde

 

Os agentes comunitários de saúde integram a equipe de saúde local à comunidade, de

forma a prestar cuidados primários às famílias, auxiliando as pessoas a cuidarem da própria

saúde através de ações individuais e coletivas. Em 2004 contamos com 72 agentes

distribuídos em 15 equipes.

 

        Bolsa Alimentação

Programa que visa à promoção das condições de saúde e nutrição de gestantes, mães

amamentando e crianças de 6 (seis) meses a 6 (seis) anos, em risco nutricional, pertencentes

a famílias sem renda ou que possuam renda mensal de até meio salário mínimo per-capita,

mediante a complementação da renda familiar para a melhoria da alimentação.

Cada família no programa pode receber de R$ 15,00 á R$ 45,00 por mês, dependendo

do número de beneficiários e também da disponibilidade de vagas que é de 1055 beneficiários

para o Município de Campo Mourão. Cada

 

        Bolsa Família

O Bolsa Família tem como objetivo combater a fome, a pobreza e as desigualdades

sociais, simplificando o acesso aos benefícios pagos pelo governo e aumentando o valor

desses benefícios. O valor máximo do benefício será de R$ 95,00 por família.

O Bolsa Família vai oferece dois tipos de benefícios: o básico (fixo) e o variável, que

podem ser acumulados ou não. O benefício básico, no valor de R$ 50,00 mensais, será

concedido às famílias em situação de extrema pobreza, independentemente do número de

membros do grupo familiar. A este poderá se somar o benefício variável, no valor de R$ 15,00,

dependendo do número de filhos com faixa etária de 0 a 16 anos incompletos, até o teto de 3

benefícios por família (R$ 45,00).

 

        Programa de Apoio ao Tratamento Fora do Domicilio

Page 6: Estrutura etária

O programa viabiliza a locomoção dos pacientes em tratamento pelo SUS, nos

procedimentos não realizados no município, através do fornecimento de passagens de ônibus,

transporte através de micro-ônibus ou ambulância para pacientes mais graves. Incluindo-se

também, custeio de estadia em casa de apoio e outras despesas conforme a necessidade do

paciente.

movimento migratório

Ação e efeito de emigrar ou deixar o próprio país para ir viver em outro. Também por extensão se denomina migração os movimentos da população que se produzem dentro do próprio país. O termo emigração refere-se ademais ao conjunto de habitantes que trasladam o seu domicilio; já seja por um tempo ilimitado ou temporalmente, de um país, região ou povo a outro distinto.

Aínda que se trata do mesmo fenômeno, denomina-se imigração quando o ponto de observação é o da recepção de massas migratórias e emigração quando o fenômeno é observado desde o lugar emissor.

As razões que levam o ser humano a emigrar respondem a uma necessidade de caráter vital que pode ser suscitada por questões de restrição econômica, política, ambiental, social e/ou de segurança.

Na atualidade os países com um índice grande de emigração são os da África, América do Sul e Ásia, aos que os países desenvolvidos chamam de países do Terceiro Mundo ou países em desenvolvimento.

O emprego e o desemprego em Portugal 2005-2009

O Instituto Nacional de Estatística (INE) acabou de publicar as Estatísticas do

Emprego referentes ao 4º Trimestre de 2008. É altura de fazer uma análise

objectiva da evolução do emprego e do desemprego em Portugal durante o

período de 2005-2008, ou seja, durante o governo de Sócrates, até porque uma

das suas promessas eleitorais era precisamente baixar o desemprego através da

criação liquida de 150.000 postos de trabalho.

NO 4º TRIMESTRE DE 2008, O DESEMPREGO EFECTIVO ATINGIU 574,2 MIL

PORTUGUESES, A TAXA OFICIAL DE DESEMPREGO FOI 7,8% MAS A TAXA

EFECTIVA ALCANÇOU 10,2%

Nos dois últimos trimestre de 2008, o desemprego tem crescido de uma forma

continua sendo já superior ao que se verificava no inicio de 2005, quando o

governo de Sócrates entrou em funções, como revela o quadro seguinte construído

com dados publicados pelo INE.

Page 7: Estrutura etária

QUADRO I –Evolução do desemprego em Portugal no período 2005-2008

DATA

População Activa

Mil

(1)

Desemprego Oficial Mil

(2)

Taxa de desemprego

Oficial (3)=(2):(1)

Inactivos Disponívei

s Mil

(4)

Subemprego Visivel Mil

(5)

Desemprego Efectivo

Mil

(6)=(2)+(4)+(5)

Taxa desemprego

Efectivo

(7)=(6): (1)

1ºT-2005 5.507,0 412,6 7,5% 74,9 61,4 548,9 10,0%

2ºT2005 5.531,3 399,3 7,2% 75,9 64,4 539,6 9,8%3ºT-2005 5.559,9 429,9 7,7% 78,6 58,1 566,6 10,2%4ºT-2005 5.581,1 447,3 8,0% 72,5 59,6 579,4 10,4%1ºT-2006 5.556,6 429,7 7,7% 79,9 65,1 574,7 10,3%2ºT-2006 5.586,4 405,6 7,3% 83,8 62,8 552,2 9,9%3ºT-2006 5.604,7 417,4 7,4% 90,2 64,3 571,9 10,2%4ºT-2006 5.601,4 458,6 8,2% 86,9 68,5 614,0 11,0%1ºT-2007 5.605,6 469,9 8,4% 75,3 66,1 611,3 10,9%2ºT-2007 5.595,2 440,5 7,9% 80,3 68,1 588,9 10,5%3ºT-2007 5.644,7 444,4 7,9% 77,4 63,7 585,5 10,4%4ºT-2007 5.627,7 439,5 7,8% 66,4 68,5 574,4 10,2%1ºT-2008 5.618,0 427,0 7,6% 70,4 75,5 572,9 10,2%2ºT-2008 5.638,0 409,9 7,3% 64,7 72,1 546,7 9,7%3ºT-2008 5.629,5 433,7 7,7% 71,9 63,5 569,1 10,1%4ºT-2008 5.613,9 437,6 7,8% 70,5 66,1 574,2 10,2%

FONTE : Estatísticas do Emprego - 2005 - 2008 - INE

A partir do 2º Trimestre de 2008, o desemprego e a taxa de desemprego têm

aumentado de uma forma continua, sendo no 4º Trimestre de 2008 já superior à

registada quando o actual governo entrou em funções.

O desemprego oficial atingiu, no 4º Trimestre de 2008, 437,6 mil portugueses e a

taxa de desemprego oficial 7,8%. Mas se somarmos a este, todos aqueles

desempregados que não entram nas estatísticas oficiais, ou porque no período em

que o INE realizou o inquérito não procuraram emprego ou porque faziam

pequenos biscates para sobreviver não tendo sido, por isso, considerados nos

Page 8: Estrutura etária

números oficiais apesar de estarem desempregados (são os chamados “inactivos

disponíveis” e o “subemprego visível” cujo número é também divulgado pelo INE)

então, no 4º Trimestre de 2008, o número efectivo de desempregados sobe para

574,2 mil e a taxa efectiva de desemprego atinge já 10,2%; portanto valores

superiores aos que se verificavam quando o actual governo tomou posse, E a

tendência futura é para piorar de uma forma continuada, pois a quebra na

actividade económica está a ser muito grande e os seus efeitos a nível do

desemprego ainda não se fizerem sentir de uma forma total.

NOS ÚLTIMOS 6 MESES FORAM DESTRUIDOS 51.800 EMPREGOS

LIQUIDOS

Nos últimos 6 meses de 2008, registou-se uma destruição continuada de

emprego liquido como revelam os dados do INE constantes do quadros seguinte

QUADRO II – Variação do emprego em Portugal

DATAPopulação Empregada -

Mil

2º Trimestre - 2005 5.132,33º Trimestre – 2005 5.130,94º Trimestre - 2005 5.133,1

2º Trimestre -2008 5.228,13º Trimestre -2008 5.195,84º Trimestre -2008 5.176,3

DESTRUIÇÃO LIQUIDA DE EMPREGO

Entre o 2ºT-2008 e o 4ºT-2008

-51,8

FONTE: Estatísticas do Emprego - 4ºTrimestre de 2005 e de 2008 -INE

Nos últimos 6 meses, verificou-se em Portugal uma destruição liquida de 51.800

postos de trabalho. Se se comparar os últimos três trimestres de 2008 com os

últimos três trimestres de 2005, concluímos que a diferença entre o emprego total

em 2008 e o emprego total em 2005 é cada vez mais reduzida. Assim, o emprego

total no 2º Trimestre de 2008 era superior ao do trimestre homologo de 2005 em

106,7 mil; o do 3º trimestre de 2008 era superior ao do 3º Trimestre de 2005 em

69,7 mil; e o emprego total no 4º Trimestre de 2008 era superior ao do trimestre

homólogo de 2005 em apenas 32,8 mil. E como já referimos, os efeitos no

desemprego da grave crise que o País enfrenta neste momento ainda não se

fizeram sentir de uma forma total.

Entre o 2º Trimestre de 2008 e o 4º Trimestre de 2008, o desemprego oficial

aumentou apenas 27.700, como se conclui do quadro I, o que surpreendeu muita

gente. No entanto, uma análise mais profunda revela que o desemprego não

aumentou muito mais, apesar de se ter verificado a destruição liquida de 51.800

Page 9: Estrutura etária

postos de trabalho apenas porque se registou, por ex., uma subida importante no

número de trabalhadores que se reformaram, muitos deles antecipadamente com

pensões mais reduzidas. Segundo o INE, só no 4º Trimestre de 2008 o número de

reformados aumentou em 28.600, quando no trimestre anterior tinha sido de

15.000.

MENOS DE 60% DOS DESEMPREGADOS ESTÃO A RECEBER SUBSIDIO DE

DESEMPREGO E O GOVERNO RECUSA-SE A ALARGAR O SUBSIDIO DE

DESEMPREGO

A percentagem de desempregados a receber subsidio de desemprego continua a

ser muito baixa, sendo muto inferior à registado na altura em que o actual governo

entrou em funções como revelam os dados do quadro seguinte.

QUADRO III – Variação do número de desempregados a receber subsidio

de

desemprego no período 2005-2008

DATA

Desemprego Oficial (*)

Mil

(1)

Desemprego Efectivo (*) Mil (2)

Desempregados a receber subsidio de desemprego (**) Mil (3)

Taxa cobertura

do desemprego

oficial (4)=(3):(1)

Taxa cobertura

do desemprego

efectivo (5)= (3):(2)

1ºT-2005 412,6 548,9 317,5 77,0% 57,8%2ºT2005 399,3 539,6 310,3 77,7% 57,5%3ºT-2005 429,9 566,6 301,5 70,1% 53,2%4ºT-2005 447,3 579,4

Page 10: Estrutura etária

1ºT-2006 429,7 574,7 316,0 73,5% 55,0%2ºT-2006 405,6 552,2 292,5 72,1% 53,0%3ºT-2006 417,4 571,9 290,5 69,6% 50,8%4ºT-2006 458,6 614,0 290,2 63,3% 47,3%1ºT-2007 469,9 611,3 291,2 62,0% 47,6%2ºT-2007 440,5 588,9 263,6 59,8% 44,8%3ºT-2007 444,4 585,5 262,8 59,1% 44,9%4ºT-2007 439,5 574,4 249,7 56,8% 43,5%1ºT-2008 427,0 572,9 251,4 58,9% 43,9%2ºT-2008 409,9 546,7 242,6 59,2% 44,4%3ºT-2008 433,7 569,1 254,6 58,7% 44,7%4ºT2008 437,6 574,2 262,3 59,9% 45,7%

FONTE: (*) Estatísticas do Emprego: 2005-2008 –INE; (**) Boletim Estatístico de Dezembro de 2008 do M.T.S.S.

No último trimestre de 2008, o desemprego oficial atingiu 437,6 mil mas o

numero de desempregados a receber o subsidio de desemprego foi apenas de

262,3 mil segundo o Boletim Estatístico de Dezembro de 2008 do Ministério do

Trabalho e da Solidariedade Social, o que correspondia a 59,9% do desemprego

oficial, portanto menos 17,1 pontos percentuais que a percentagem no inicio de

2005, ou seja, quando o governo de Sócrates entrou em funções. Se a análise for

feita tomando como base o desemprego efectivo, a taxa de cobertura é ainda mais

baixa: 45,7% no 4º Trimestre de 2008 quando, no 1º Trimestre de 2005, abrangia

57,8% do desemprego efectivo.

Apesar desta baixa cobertura do subsidio de desemprego, o governo recusa-se

em alargá-lo. Tenciona apenas criar um subsidio a atribuir aos desempregados

sem direito ao subsidio de desemprego e sem recursos de valor inferior mesmo ao

limiar de pobreza. Esse subsidio será de valor igual a 60% do Indexante de Apoios

Sociais (IAS), o que corresponde a cerca de 252 euros, ou seja, um valor que tirará

da miséria um grande número de desempregados.

ENTRE 2004 E 2008, TAXA DE DESEMPREGO NO PAÍS AUMENTOU 13,4% ,

MAS NA

REGIÃO CENTRO 25,6%, NOS AÇORES 61,8% E NA MADEIRA 100%

Entre 2004 e 2008, o desemprego aumentou de uma forma muito desigual nas

diferentes regiões do País, como mostra o quadro seguinte construído com dados

do INE.

Page 11: Estrutura etária

QUADRO IV - Variação da taxa de desemprego por regiões entre 2004 e

2008

REGIÕES

TAXA MÉDIA ANUAL DE DESEMPREGO TAXA TRIMESTRAL

4ºT -20082004 2005 2006 2007 2008

Variação 2008-2004

Norte 7,7% 8,8% 8,9% 9,4% 8,7% 13,0% 8,7%Centro 4,3% 5,2% 5,5% 5,6% 5,4% 25,6% 5,7%Lisboa 7,6% 8,6% 8,5% 8,9% 8,2% 7,9% 8,5%Alentejo 8,8% 9,1% 9,2% 8,4% 9,0% 2,3% 10,0%Algarve 5,5% 6,2% 5,5% 6,7% 7,0% 27,3% 6,7%RA Açores 3,4% 4,1% 3,8% 4,3% 5,5% 61,8% 5,6%RA Madeira 3,0% 4,5% 5,4% 6,8% 6,0% 100,0% 6,0%

PORTUGAL 6,7% 7,6% 7,7% 8,0% 7,6% 13,4% 7,8%

FONTE: Estatísticas do Emprego - 4º Trimestre de 2008 – INE

Entre 2004 e 2008, a taxa de desemprego aumentou 13,4% a nível do País, mas

na Região Norte cresceu 13%, na Região do Centro 25,6%, na Região de Lisboa

7,9%, na do Alentejo somente 2,3%, na do Algarve 27,3%, na RA dos Açores 61,8%

e na RA da Madeira 100%.

O quadro seguinte mostra em valores absolutos a variação registada durante o

mesmo período.

QUADRO V – Variação do desemprego em valor absoluto por regiões –

2004/2008

REGIÕES

Desemprego médio anual - Mil Desemprego

4ºT -2008

Mil

% de Portugal 4º T-20082004 2005 2006 2007 2008

Variação

2008-2004

Mil

Norte148,

7174,

0 175,8 186,0 171,7 + 23,0 171,3 39,1%Centro 57,8 69,6 74,5 76,6 74,5 + 16,7 78,3 17,9%

Lisboa106,

9121,

2 119,9 126,8 118,9 + 12,0 122,7 28,0%Alentejo 33,2 34,6 34,9 31,3 32,8 - 0,4 36,4 8,3%Algarve 11,3 12,8 11,8 14,5 15,3 + 4,0 14,7 3,4%RA Açores 3,7 4,5 4,3 4,9 6,4 + 2,7 6,7 1,5%RA Madeira 3,5 5,6 6,7 8,4 7,6 + 4,1 7,5 1,7%

PORTUGAL

365,0

422,3 427,8 448,6 427,1 + 62,1 437,6 100,0%

FONTE: Estatísticas do Emprego - 4º Trimestre de 2008 - INE

Page 12: Estrutura etária

Entre 2004 e 2008, em valor absoluto, as regiões com maior aumento do

desemprego foram, em primeiro lugar, a região Norte (+ 23.000 desempregados),

a região Centro (+ 16.700 desempregados) e a região de Lisboa (+ 12.000

desempregados).

Um aspecto importante, que interessa referir, é o facto de que, no 4º Trimestre

de 2008, 39,1% do desemprego oficial estar concentrado na Região Norte,

seguindo-se a Região de Lisboa com 28% e, depois, a do Centro com 17,9% do

desemprego oficial.

Eugénio Rosa - Economista - 19.02.09

http://sociologias-com.blogspot.com/2009/02/o-emprego-e-o-desemprego-em-portugal-no.html

Educação Profissional, Formação profissional, Desenvolvimento profissional e Treinamento

O capital humano das organizações é composto por PESSOAS, sendo estas o principal diferencial competitivo de organizações bem sucedidas.

Educação é toda influência que o ser humano recebe do ambiente social, durante a sua existência, no sentido de adaptar-se às normas e valores sociais vigentes e aceitos. O ser humano, todavia, recebe essas influências, assimila-as de acordo com suas inclinações e predisposições, enriquece ou modifica seu comportamento dentro dos seus próprios padrões pessoais.

Educar significa extrair, trazer, arrancar. Em outros termos, representa a necessidade de trazer dentro do ser humano para fora dele as suas potencialidades interiores.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Educação Profissional é a educação institucionalizada ou não, que visa ao preparo do homem para a vida profissional. Compreende três etapas interdependentes, mas perfeitamente distintas:

- Formação Profissional: é a educação profissional que prepara o homem para uma profissão.

- Aperfeiçoamento ou desenvolvimento profissional: é a educação profissional que aperfeiçoa o homem para uma carreira dentro de uma profissão.

Page 13: Estrutura etária

- Treinamento: é a educação profissional que adapta o homem para um cargo ou função.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Formação profissional é a educação profissional institucionalizada ou não, que visa preparar e formar o homem para o exercício de uma profissão, em determinado mercado de trabalho. Seus objetivos são amplos e medianos, ou seja, em longo prazo. Pode ser dada nas escolas (como os cursos de 1º, 2º e 3º graus) e mesmo dentro das próprias empresas.

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Desenvolvimento profissional é a educação que visa ampliar, desenvolver e aperfeiçoar o homem para seu crescimento profissional em determinada carreira na empresa ou pra que se torne mais eficiente e produtivo no seu cargo. Seus objetivos são situados no médio prazo, visando proporcionar ao homem os conhecimentos que transcendem o que é exigido no cargo atual, preparando-o para assumir funções mais complexas. É dado nas empresas ou em firmas especializadas em desenvolvimento de pessoal.

Desenvolver pessoas não é apenas dar-lhe informação para que elas aprendam novos conhecimentos, habilidades e destrezas e se tornem mais eficientes naquilo que fazem. É, sobretudo, dar-lhes a formação básica para que elas aprendam novas atitudes, soluções, ideias, conceitos e que modifiquem seus hábitos e comportamentos e se tornem mais eficazes naquilo que fazem.

TREINAMENTO

Treinamento é a educação profissional que visa adaptar o homem para determinado cargo. Seus objectivos situados em curto prazo são restritos e imediatos. É dado nas empresas ou em firmas especializadas em treinamento. É delegado geralmente ao nível do chefe imediato das pessoas. Obedece a um programa preestabelecido. Pode ser aplicado a todos os níveis ou sectores da empresa.

Em 31 de Dezembro de 2007 a população residente em Portugal foi estimada em 10 617 575

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indivíduos, o que representa um acréscimo populacional de 18 480, face ao valor estimado no ano anterior.Contudo, e tal como se verifica desde 2003, o ritmo de crescimento da população continuou a abrandar, situando-se em 2007 a taxa de crescimento efectivo em 0,17% (valor bastante inferior aos 0,75% de 2002). O valor referido revelou-se abaixo do valor médio para a União Europeia a 27 (UE27), no mesmo ano de referência, que foi de 0,48%.O abrandamento do ritmo de crescimento da população residente em Portugal encontra-se associado ao decréscimo das taxas de crescimento migratório (0,18% em 2007, face a 0,61% em 2003 e 0,68% em 2002), a par de uma redução das taxas de crescimento natural, com valores diminutos entre 2002 e 2006 e negativo em 2007 (-0,01%).Paralelamente ao reduzido aumento da população, manteve-se a tendência de envelhecimento demográfico.Entre 2002 e 2007, e relativamente ao total da população, a proporção de jovens (com menos de 15 anos de idade) reduziu-se de 16,0% para 15,3% (15,5% em 2006), em simultâneo com um aumento da proporção da população idosa (65 e mais anos de idade), de 16,4% para 17,4% (17,3% em 2006). A conjugação de ambas as tendências consubstancia-se num continuado envelhecimento da população, tendo o índice de envelhecimento aumentado de 105 idosos por cada 100 jovens, em 2002, para 114 em 2007 (112 em 2006).Na população em idade activa (15-64 anos) continuam a registar-se duas tendências distintas: o grupo de adultos jovens (15-24 anos) reduziu a sua proporção na população total, de 13,4% em 2002 para 11,6% em 2007, enquanto que na população adulta (25-64 anos) se verifica uma tendência idêntica à da população idosa, tendo aumentado de 54,2% para 55,6% no mesmo período.

Ao analisar a evolução das componentes do crescimento da população, verifica-se que, no período de 1940 a 2007, a taxa de crescimento natural denota uma tendência de redução, apresentando em 2007, pela primeira vez na história demográfica portuguesa recente, um valor negativo3 (-0,01%). No mesmo período, a taxa de crescimento migratório sofre grandes oscilações, sobretudo na década de sessenta, quando a emigração para a Europa conhece valores muito elevados,

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quase duplicando comparativamente ao decénio anterior. No período após 1974, em resultado do processo de descolonização e consequentemente do retorno de população proveniente das ex-colónias, volta a elevar-se consideravelmente. Entre 1981 e 1991 decresce, devido a novos fluxos de emigração. Posteriormente, os valores desta taxa voltam a ser positivos, devido sobretudo ao incremento da imigração, estimando-se que tenha atingido os 0,68% em 2002, após o que, apesar de manter valores positivos, se reduz até aos 0,18% em 2007.

Análise regional

A análise a um nível geográfico mais desagregado revela heterogeneidade no crescimento demográfico de cada região (NUTS II)4. Em 2007, à semelhança do que se verificou para Portugal, na maioria das regiões observou-se um crescimento populacional positivo, com excepção da região Centro, com crescimento praticamente nulo, e do Alentejo com crescimento negativo.

O Algarve registou em 2007 a maior taxa de crescimento efectivo, situação que se repete desde 2002, resultado sobretudo de taxas de crescimento migratório muito superiores às registadas para Portugal e que têm compensado os valores mais ténues das taxas de crescimento natural, que em 2002 e 2003 foram mesmo de valor negativo.

O Alentejo é a única região para a qual se estima ter ocorrido perda de efectivos populacionais em 2007, situação que já havia sido registada em anos precedentes e para o que têm contribuído sobretudo taxas de crescimento natural negativas.

Apesar de taxas de crescimento efectivo positivas ao longo de todo o período, verificou-se uma desaceleração na região Norte, em resultado do declínio dos crescimentos migratório e natural.

A região Centro, com taxas de crescimento natural negativas entre 2002 e 2007, apresentou neste último ano um crescimento efectivo quase nulo, em resultado de, pela primeira vez neste período, o crescimento migratório não ter sido suficiente para compensar o crescimento natural negativo.

Entre 2002 e 2007, Lisboa e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores mantiveram taxas de crescimento efectivo positivas, suportadas por taxas de crescimento natural e migratório também positivas.

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Estrutura etária

Um dos aspectos mais importantes na análise de uma população é a sua composição etária. Alterações no equilíbrio entre os três principais grupos de população – população jovem, população em idade activa e população idosa – têm implicações sociais e económicas.

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Entre 2002 e 2007, a proporção de jovens (dos 0 aos 14 anos de idade) decresce de 15,8% para 15,3% da população residente total, a proporção de indivíduos em idade activa (dos 15 aos 64 anos de idade) também se reduz de 67,5% para 67,2%, assistindo-se ao aumento da percentagem de população idosa (com 65 ou mais anos de idade) de 16,7% para 17,4%.

Em 2007, a nível regional, verificou-se que a Região Autónoma dos Açores detinha a maior proporção de jovens (19,0%) e a mais baixa percentagem de idosos (12,4%). O Alentejo apresentava a menor proporção de jovens (13,3%), em simultâneo com a maior percentagem de pessoas idosas (23,0%). As regiões do Norte, de Lisboa e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores são as NUTSII em que a importância relativa da população em idade activa na população total superou a média do país (67,2%), verificando-se o valor mais baixo no Alentejo (63,8%).