Estudo de viabilidade

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1. Memorial explicativo O C E A N O A T L Â N T I C O JOAQUIM TAVORA ALDEOTA MEIRELES FARIAS BRITO MOURA BRASIL PRAIA DE IRACEMA JOSÉ BONIFÁCIO FÁTIMA JACAREC. BENFICA CENTRO N N N 2 1 3 4 5 6 7 Terreno Uso Comercial Uso Residencial Terreno vazio Projeto Arquitetônico 4 Prof. Mário Roque Morganna Batista Estudo de Viabilidade A área a ser analisada situa-se no Bairro do Centro, no município de Fortaleza, e se insere em uma Zona de Ocupação Preferencial 2 - ZOP2, incluída na Macrozona de ocupação urbana . O bairro do Centro é predominantemente comercial, porém o entorno da área estudada é caracterizada também pelo uso residencial. O terreno encontra-se numa área histórica da cidade, localizado na Rua Boris(via local), tendo suas laterais na Av. Monsenhor Tabosa (via arterial) e Rua Rufino de Alencar (via local). O terreno possui uma declividade de aproximadamente 4,20% e um desnível total de três metros, distribuídos suavemente ao longo de sua Rua Rufino de Alencar Rua Boris Av. Monsenhor Tabosa N Curvas de níveis do terreno 3. Mapa de localização em relação a pontos estratégicos da cidade 2. Uso de solo e gabarito As edificações que circundam o terreno tem o uso predominantemente residencial unifamiliar, mas estão presentes alguns lotes de uso comercial, especialmente do ramo têxtil, fruto da proximidade com o Mercado Central. Percebemos, a partir daí, a importância de dedicar parte da área do terreno para o uso de pequenas instalações comerciais, reforçando a socialização na área do projeto e criando espaços de interação entre o indivíduo e a cidade. A região apresenta gabaritos baixos predominantemente, por se tratar de uma área bastante residencial, a maioria não passa de dois pavimentos. Porém, alguns edifícios se destacam por estarem acima da média da região, como o prédio da Secretaria da Fazenda do Estado. Já outros edifícios se destacam pela sua volumetria, como o equipamento cultural CDMAC e o Mercado Central. A área verde existente na região se limita a praça do Cristo Redentor e o parque do rio Pajeú, que se localiza atrás do Mercado. Este projeto vem com o objetivo de se inserir na região de forma que traga uma interação maior dos espaços, evitanto destoar da característica original da região, por este motivo, o edifício a ser projetado terá apenas 10 pavimentos. 1 2 3 4 5 6 Teatro São José e Praça Cristo Redentor Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura Monsenhor Tabosa Mercado Central de Fortaleza Catedral da Sé Rio Pajeú 7 Biblioteca Pública Gov. Menezes Pimentel 6 Teatro São José Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura Mercado Central de Fortaleza e a Catedral. Implantação esquemática Pavimento Tipo Legislação: Lei de uso e ocupação do solo e PDPFor Frente do terreno / Rua Boris N Foi criado uma torre única com 12 pavimentos, sendo 2 subsolos. Cada pavimento abriga três tipos diferentes de apartamento, com áreas distintas, a fim de atender as demandas do mercado. O apartamento tipo A, o menor dos três possui aproximadamente 75m², possui duas suítes, cozinha, serviço, lavabo, varandas e salas de estar e jantar e está localizado na direção sul/sudeste. O apartamento tipo B possui aproximadamente 80m², com duas suítes, uma varanda compartilhada com o quarto principal, cozinha, serviço e salas de estar/jantar e está localizado para o leste. O apartamento tipo C é o que possui maior área, 104m². Com três suítes, cozinha, serviço, lavabo, salas de estar/jantar e uma varanda compartilhada que se distribuem em espaços agradáveis. Todos os apartamentos estão voltados para o sudeste, a fim de receber maior ventilação natural possível. Praça do Cristo Redentor N N Brisa do mar Ventilação predominante Estar/jantar Jantar Estar/jantar Cozinha/ serviço Cozinha/ serviço Cozinha/ serviço Estar Circulação Varanda Varanda Varanda Varanda Suíte 2 Suíte 1 Suíte 1 Suíte 1 Suíte 2 Suíte 2 Suíte 3 Lavabo Lavabo Escada de incêndio WC WC WC WC WC WC WC Tipo A Tipo B Tipo C Croqui de estudo de Implantação Proposta de implantação Estudo de volumetria Estudo de fachada 1 Estudo de fachada 2 Croquis de evolução do projeto A implantação foi pensada para que haja uma comunicação com a cidade, com a rua e com o convívio social, além, é claro, de permitir que o morador tenha lazer também dentro do condominío. Para tanto, pensamos numa vasta área verde e livre, com piscina, quadra de esportes, parquinho e mobiliários urbanos que permitam o convívio entre os moradores. O muro alto foi abolido neste projeto com o intuito de permitir que o espaço exterior faça parte do edifício e vice-versa. A torre foi posicionada dentro do terreno de forma que a ventilação natural fosse melhor aproveitada Índice de aproveitamento - ZOP 2 (Zona de ocupação preferencial 2) De acordo com o PDPFor o IA máx. da ZOP 2 é igual a 3. A partir dos cálculos, a área computável do edifício é de 3899,04 m². Dividindo esse valor pela área do terreno temos 1,83. Estudo de fachada 2 Taxa de ocupação - Dividindo a projeção da edificação pela área do terreno encontramos uma T.O. igual a 0,19 ou 19 %, enquanto que no PDPFOR a T.O. máxima é de 60%. Taxa de permeabilidade - O índice mínimo de permeabilidade é de 30%. Dividindo a área permeável(927,99) pela área do terreno(2128,60), encontramos uma T.P. de 0,43 ou 43% Gabarito - O gabarito máximo na ZOP 2 é de 72 metros, sendo o gabarito proposto da edificação de 12 pavimentos de aproximadamente 36 metros de altura. Recuos - o recuo mínimo de frente, fundos e laterais do edifício é de 10m, na implantação os recuos estão sendo obedecidos, com 10 m de frente e 16m e 23m nas laterais e 10 m recuados nos fundo do edifício. Fração do lote - A fração máxima do lote nesse caso é igual a 44, no edifício a proposta é de aproximadamente 33. Fotografias tiradas durante visita à região, percebe-se gabaritos baixos. Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal, 2013. Fonte: Arquivo pessoal, 2013. Acesso de veículos Acesso de pedestres Área comercial Proposta de volumetria do edifício As edificações que circundam o terreno tem o uso predominantemente residencial unifamiliar, mas estão presentes alguns lotes de uso comercial, especialmente do ramo têxtil, fruto da proximidade com o Mercado Central. Percebemos, a partir daí, a importância de dedicar parte da área do terreno para o uso de pequenas instalações comerciais, reforçando a socialização na área do projeto e criando espaços de interação entre o indivíduo e a cidade. A região apresenta gabaritos baixos predominantemente, por se tratar de uma área bastante residencial, a maioria não passa de dois pavimentos. Porém, alguns edifícios se destacam por estarem acima da média da região, como o prédio da Secretaria da Fazenda do Estado. Já outros edifícios se destacam pela sua volumetria, como o equipamento cultural CDMAC e o Mercado Central. A área verde existente na região se limita a praça do Cristo Redentor e o parque do rio Pajeú, que se localiza atrás do Mercado. Este projeto vem com o objetivo de se inserir na região de forma que traga uma interação maior dos espaços, evitanto destoar da característica original da região, por este motivo, o edifício a ser projetado terá apenas 10 pavimentos. UNIFOR - CCT Arquitetura e urbanismo

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Pa4 - CCT - UNIFOR Prof. Mário Roque

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1. Memorial explicativo

O C E A N O A T L Â N T I C O

JOAQUIM

TAVORA

ALDEOTA

MEIRELES

FARIASBRITO

MOURABRASIL

PRAIA DE

IRACEMA

JOSÉBONIFÁCIO

FÁTIMA

JACAREC.

BENFICA

CENTRO

N

N

N

2

1

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7

Terreno Uso Comercial Uso Residencial Terreno vazio

Projeto Arquitetônico 4Prof. Mário RoqueMorganna Batista

Estudo de Viabilidade

A área a ser analisada situa-se no Bairro do Centro, no município de Fortaleza, e se insere em uma Zona de Ocupação Preferencial 2 - ZOP2, incluída na Macrozona de ocupação urbana . O bairro do Centro é predominantemente comercial, porém o entorno da área estudada é caracterizada também pelo uso residencial.

O terreno encontra-se numa área histórica da cidade, localizado na Rua Boris(via local), tendo suas laterais na Av. Monsenhor Tabosa (via arterial) e Rua Rufino de Alencar (via local). O terreno possui uma declividade de aproximadamente 4,20% e um desnível total de três metros, distribuídos suavemente ao longo de sua

Rua

Rufin

o de

Ale

ncar

Rua Boris

Av. M

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Tab

osa

N

Curvas de níveis do terreno

3. Mapa de localização em relação a pontos estratégicos da cidade

2. Uso de solo e gabaritoAs edificações que circundam o terreno tem o uso predominantemente residencial unifamiliar, mas estão

presentes alguns lotes de uso comercial, especialmente do ramo têxtil, fruto da proximidade com o Mercado Central. Percebemos, a partir daí, a importância de dedicar parte da área do terreno para o uso de pequenas instalações comerciais, reforçando a socialização na área do projeto e criando espaços de interação entre o indivíduo e a cidade.

A região apresenta gabaritos baixos predominantemente, por se tratar de uma área bastante residencial, a maioria não passa de dois pavimentos. Porém, alguns edifícios se destacam por estarem acima da média da região, como o prédio da Secretaria da Fazenda do Estado. Já outros edifícios se destacam pela sua volumetria, como o equipamento cultural CDMAC e o Mercado Central.

A área verde existente na região se limita a praça do Cristo Redentor e o parque do rio Pajeú, que se localiza atrás do Mercado.

Este projeto vem com o objetivo de se inserir na região de forma que traga uma interação maior dos espaços, evitanto destoar da característica original da região, por este motivo, o edifício a ser projetado terá apenas 10 pavimentos.

1

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Teatro São José e Praça Cristo Redentor

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Monsenhor Tabosa

Mercado Central de Fortaleza

Catedral da Sé

Rio Pajeú 7

Biblioteca Pública Gov. Menezes Pimentel

6

Teatro São José

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura Mercado Central de Fortaleza ea Catedral.

Implantação esquemática

Pavimento Tipo

Legislação: Lei de uso e ocupação do solo e PDPFor

Frente do terreno / Rua Boris

N

Foi criado uma torre única com 12 pavimentos, sendo 2 subsolos. Cada pavimento abriga três tipos diferentes de apartamento, com áreas distintas, a fim de atender as demandas do mercado.

O apartamento tipo A, o menor dos três possui aproximadamente 75m², possui duas suítes, cozinha, serviço, lavabo, varandas e salas de estar e jantar e está localizado na direção sul/sudeste. O apartamento tipo B possui aproximadamente 80m², com duas suítes, uma varanda compartilhada com o quarto principal, cozinha, serviço e salas de estar/jantar e está localizado para o leste. O apartamento tipo C é o que possui maior área, 104m². Com três suítes, cozinha, serviço, lavabo, salas de estar/jantar e uma varanda compartilhada que se distribuem em espaços agradáveis.

Todos os apartamentos estão voltados para o sudeste, a fim de receber maior ventilação natural possível.

Praça do Cristo Redentor

N

N

Brisa do marVentilação predominante

Estar/jantar

Jantar

Estar/jantarCozinha/serviço

Cozinha/serviço

Cozinha/serviço

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CirculaçãoVaranda

VarandaVaranda

Varanda

Suíte 2 Suíte 1Suíte 1

Suíte 1

Suíte 2Suíte 2

Suíte 3

Lavabo

Lavabo

Escada de incêndio

WC

WC

WC WC

WC WC

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Tipo A Tipo B Tipo C

Croqui de estudo de Implantação

Proposta de implantação

Estudo de volumetria

Estudo de fachada 1

Estudo de fachada 2

Croquis de evolução do projeto

A implantação foi pensada para que haja uma comunicação com a cidade, com a rua e com o convívio social, além, é claro, de permitir que o morador tenha lazer também dentro do condominío. Para tanto, pensamos numa vasta área verde e livre, com piscina, quadra de esportes, parquinho e

mobiliários urbanos que permitam o convívio entre os moradores. O muro alto foi abolido neste projeto com o intuito de permitir que o espaço exterior faça parte do edifício e vice-versa.

A torre foi posicionada dentro do terreno de forma que a ventilação natural fosse melhor aproveitada

Índice de aproveitamento - ZOP 2 (Zona de ocupação preferencial 2)De acordo com o PDPFor o IA máx. da ZOP 2 é igual a 3. A partir

dos cálculos, a área computável do edifício é de 3899,04 m². Dividindo esse valor pela área do terreno temos 1,83.

Estudo de fachada 2

Taxa de ocupação - Dividindo a projeção da edificação pela área do terreno encontramos uma T.O. igual a 0,19 ou 19 %, enquanto que no PDPFOR a T.O. máxima é de 60%.

Taxa de permeabilidade - O índice mínimo de permeabilidade é de 30%. Dividindo a área permeável(927,99) pela área do terreno(2128,60), encontramos uma T.P. de 0,43 ou 43%

Gabarito - O gabarito máximo na ZOP 2 é de 72 metros, sendo o gabarito proposto da edif icação de 12 pavimentos de aproximadamente 36 metros de altura.

Recuos - o recuo mínimo de frente, fundos e laterais do edifício é de 10m, na implantação os recuos estão sendo obedecidos, com 10 m de frente e 16m e 23m nas laterais e 10 m recuados nos fundo do edifício.

Fração do lote - A fração máxima do lote nesse caso é igual a 44, no edifício a proposta é de aproximadamente 33.Fotografias tiradas durante

visita à região, percebe-segabaritos baixos.

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Acesso de veículosAcesso de pedestres

Área comercial

Proposta de volumetria do edifício

As edificações que circundam o terreno tem o uso predominantemente residencial unifamiliar, mas estão presentes alguns lotes de uso comercial, especialmente do ramo têxtil, fruto da proximidade com o Mercado Central. Percebemos, a partir daí, a importância de dedicar parte da área do terreno para o uso de pequenas instalações comerciais, reforçando a socialização na área do projeto e criando espaços de interação entre o indivíduo e a cidade.

A região apresenta gabaritos baixos predominantemente, por se tratar de uma área bastante residencial, a maioria não passa de dois pavimentos. Porém, alguns edifícios se destacam por estarem acima da média da região, como o prédio da Secretaria da Fazenda do Estado. Já outros edifícios se destacam pela sua volumetria, como o equipamento cultural CDMAC e o Mercado Central.

A área verde existente na região se limita a praça do Cristo Redentor e o parque do rio Pajeú, que se localiza atrás do Mercado.

Este projeto vem com o objetivo de se inserir na região de forma que traga uma interação maior dos espaços, evitanto destoar da característica original da região, por este motivo, o edifício a ser projetado terá apenas 10 pavimentos.

UNIFOR - CCTArquitetura e urbanismo