Estudo de Viabilidade PA5

9
estudo de viabilidade

description

segunda fase do projeto arquitetônico 5, sétimo semestre.

Transcript of Estudo de Viabilidade PA5

estudo de viabilidade

HISTÓRICO

Jacarecanga é um bairro do município de Fortaleza, a oeste do centro da cidade de Fortaleza. A principal atração natural deste bairro é o Riacho Jacarecanga. Nas margens deste, foi construído em 1749 uma forti�cação militar Reduto de Jacare-canga, neste mesmo local nos dias de hoje localiza-se a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará.Com a expansão do território de Fortaleza no século XIX pelas margens do riacho, a crescente cidade foi consolidando-se. Em 1845, foi instalado o terceiro colégio mais antigo do Brasil, o Liceu do Ceará.No bairro localiza-se o Cemitério São João Batista (Fortaleza), o qual foi construído em 1866.Este bairro ainda sedia o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará e Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho.Das primeiras décadas até as de 40 do século XX, o Jacare-canga viveu o seu apogeu, quando este era o bairro da elite de Fortaleza. Porém com a mudança da Elite para a Aldeota e com a construção da estação de tratamento de esgotos na praia do Jacareganga, este bairro sofreu uma grande desval-orização.Um bairro muito católico. Abriga várias instituições religiosas como: Instituto Bom Pastor, Capela das Filhas de Sant’Ana Rosa Gatomo, Igreja dos Navegantes e a Igreja de São Fran-cisco de Assis.

USOS

O terreno escolhido para o projeto do “Museu Guedes”, tem muitas peculiaridades e características marcantes. Os princi-pais usos do entorno são lazer, favorecido pelo campo de futebol e as quadras menores além do banho de mar diferen-ciado pelos lados do espigão principal, sendo um com a maré mais forte e outro de remanso; o comércio, devido a compra e venda de peixe feita pelos moradores das redondezas, feirin-has de artesanato também são costume local, a venda é feita na praia ao lado para os banhistas e visitantes e em quiosques que se espalham também pelo terreno escolhido.As vizinhanças principais são as do Pirambú e do Tirol, pouco assistidas pelo governo, as duas comunidades são bastante carentes, vivem numa baixa qualidade de vida e injustiça social. A área é conhecida por ser muito perigosa e de pouca segurança para os moradores e visitantes, ocorrem muitos roubos, assaltos e venda de drogas pelas redondezas. A construção de um equipamento que assista essas comuni-dades é importante não apenas como uma forma de edu-cação, formação de um caráter digno, mas também como um espaço de lazer, que traga aos moradores, jovens, velhos e crianças algo para distração e escape das diversas más in�u-encias que poderiam surgir.

Cidade FortalezaLimites Norte: Oceano Atlântico

Sul: Otávio Bon�m e Monte CasteloLeste: Moura Brasil e Centro Histórico de

FortalezaOeste: Pirambu e Carlito Pamplona

Subprefeitura Secretaria Executiva Regional (SER) I

ESCADARIA

ESCADARIA

PASSARELA

R

R

T

P

P

R

R

R

R

R

P

R

R

R

R

RR

R

R

R RR

R

R

R

RR

RRR

AREIA

AREIA

AREIA

AREIA

AREIA

AREIA

AREIA

AFL.

ROCHOSO

Arv

Arv

Arv

Arv

Arv

Arv

Arv

Arv

Arv

OCEANO

ATL¶NTICO

PRESIDENTE

LISBOATENENTE

AVENIDA

MAR

TINS

LUIZARUA MARIA M

ARTIN

SR

.ADR

IANO

AVENIDATENENTE

ADR

IANO

RU

A

STO.RUA AGOSTINHO

SD

STA. LUZIARUA

SÇO FCO.RUA SD

STA. CLARARUA

PE.RUACONSTANTINO

RU

AJA

CIN

TOM

ATO

S

AVENIDA

RU

A

ADR

IAN

O

MAR

TIN

S

J.M

ATO

S

RU

A

DOMQUINTINO

RUA

COSTA

GAL.

MATOS

RUA

DOS

CACIMBA

POMBOS

TRAV.

STA.

RUA

GO

MES

FILOM

ENO

LISBOA

VILA

VAL

ÒN

CIA

DE

APRENDIZES

MARINHEIRO

RUA

RU

A

STO

.

INµC

IO

CASTELO

INµC

IO

STO

.T.

TRAV

. DO

S N

AVEG

ANTE

S

SANTO

RUA

BRAGA

TORRES

INµCIO

SD

BRANCO

RUA

AVENID

A

INÒS

38ø32'46".05-3ø43'05".75 550800 m550600 m E

9589800 m

9589600 m

9589400 m

9589200 m N

551400 m551200 m551000 m

Cul

20

15

10

5

15

15

20

15

10

5

JACARECANGA

JACARECANGA

PIRAMBU

PIRAMBU

DO

PRAIA

PIRAMBU

CENTRO

BRASILMOURA

DA

PRAIA

FORMOSA

DA

BRASILMOURA

PRAIA

JACARECANGA

P

PS

P

Q

QQ

PS

J

P

ARQUIBANCADA

CAMPODE

PISTA DE ATLETISM

O

PISTA DE ATLETISMO

FUTEBOL

DE

QE

QE

CAMPO

ARQ

UIBA

NCAD

A

ARQ

UIBAN

CAD

A

FUTEBOL

CAMPO

DE

FUTEBOL

ARQUIBANCADAARQUIBANCADA

QE

QEDE

FUTEBOL

CAMPO

DO CEARµDE MARINHEIRO

APRENDIZESESCOLA DE

DO CEARµDE MARINHEIRO

APRENDIZESESCOLA DE

USINA SÇO JUDAS TADEUEISA

DO CEARµDE MARINHEIRO

APRENDIZESESCOLA DE

EDWIGESSTA.

ESC.COM.

EFA

EFA

FROTA

ARRUDAGUIOMAR

DE SAéDE

CENTRO

LUIZ

A Tµ

VOR

A

CEN

TRO

CO

M.

DE LIXO

SELETIVA

COMUN.

COLETA

EDWIGESSANTA

CATàLICAIGREJA

NAVEGANTES

NSA. SRA. DOSIGREJA CAT.

ACOBENA

CREC. COM.

DEGASOLINA

POSTO

MARCÖLIO

PRA€A DIAS

MAR

LIO D

IASESC

OLA ESTAD

UAL

RFFSA

RFFSA

SOBRAL-FORTALEZA

F� RREAVIA

RFFSA

RFFSAFORTALEZA-SOBRAL

VIA F� RREA

18.05=M-10201

CAGECEETE

ATERRO

ATER

RO

ATER

RO

ATER

RO

4.09

3.84

3.86

3.70

4.70

4.50

4.30

4.47

4.78

4.78

4.40

4.55

4.63

4.44

4.28

4.94

4.86

5.48

5.36

5.21

4.90

4.94

4.90

4.86

5.82

5.98

7.48

7.36

7.21

7.21

7.32

7.29

7.94

7.98

7.75

7.637.71

8.71

8.43

8.40

8.52

9.39

9.40

9.40

9.60

9.50

9.20

9.21

9.17

9.25

9.33

9.52

10.2110.74

10.50

10.47

11.3

5

11.60

11.21

11.09

11.37

12.3112.11

12.11

11.72

12.88

12.87

12.85

12.6112.65

12.65

13.42

13.6

2

13.52

13.59

13.51

13.39

13.43

13.39

13.59

13.32

13.37

13.17

13.2

7

13.08

13.08

13.07

13.51

13.4

3

13.39

13.2

0

13.20

14.37

13.82

13.86

14.37

14.33

14.37

14.17

13.86

15.08

15.03

14.68

14.52

14.64

14.52

14.6

8

14.48

14.56

14.84

15.07

15.07

14.78

14.60

14.52

14.52

14.5

2

14.84

14.7214.7

2

14.84

14.6814.68

14.68

14.68

14.52

14.4

5

15.69 15.49

15.49

15.24

15.30

15.15

15.15

15.15

15.11

15.6

5

15.30

15.30

15.30

15.58

15.38

15.19

15.11

16.14

16.19

16.09

16.0

4

16.29

16.39

16.08

16.20

16.40

17.15

17.05

16.5

0

16.65

16.60

17.7

1

17.30

17.80

17.72

17.45

17.96

18.31

18.23

17.92

18.6

6

18.58

25.20

F

CC

BARR

ANC

O

BARR

ANC

O

MOV. TERRA

N

faixa de praia lazer

barracas de praia

praia apropriada para surf

escolas

campo de futebol

comunidade do Pirambu

quiosques

praia apropriada para banhistas

comunidade do Tirol

av. leste-oeste

trilho

propriedades da marinha

usina

igrejas

centro de coleta de lixo

mapa cartográ�co da regiãosem escala

centro de saúde

comércio de peixe

contexto

Arv

P

Q

QQ

N

1

1

2

2

Arv

P

Q

QQ

BARR

ANC

O

N

ventilação

insolação

AMBIENTAL

A vegetação predominante é de árvores frutíferas, mas são bem

poucas e raras. O verde se concentra mais perto da foz do Riacho Jacare-

canga que se liga ao mar por um breve �lete anteriormente

encoberto pela asfalto da Avenida Leste-Oeste. Sujo e pouco valori-zado o recurso hídrico perde sua

natural beleza e transforma-se quase num depósito de lixo. As

sombras quando surgem das árvores trazem com mais veemên-

cia e clareza a brisa suave que sopra por toda Fortaleza, na beira da praia

�ca ainda mais evidente essa sutil característica da nossa cidade. O

solo arenoso não permite profundas escavações.

LEGISLAÇÃO

A macrozona de proteção ambiental é composta por ecossistemas de interesse ambiental, bem como por áreas destinadas à proteção,

preservação, recuperação ambiental e ao desenvolvimento de usos e atividades sustentáveis. São objetivos dela: I - proteger os sistemas

ambientais existentes; II – recuperar os sistemas ambientais degradados; III - regular usos, ocupação e desenvolvimento de atividades sustentáveis,

conter atividades incompatíveis com a conservação de ecossistemas, recursos naturais e atributos relevantes da paisagem; IV - garantir a

preservação dos ambientes litorâneos; V – garantir acesso público às praias, conferindo boas condições para atividades de lazer e recreação; VI

- limitar a expansão urbana nos limites da macrozona de proteção ambiental; VIII - promover a qualidade ambiental, garantindo a qualidade

de vida da população. (Lei. Art. 62 - Não será permitida a edi�cação do subsolo na Zona de Preservação Ambiental da Macrozona de Proteção

Ambiental.)A Zona de Preservação Ambiental (ZPA) se destina à preservação dos

ecossistemas e dos recursos naturais. Seus objetivos são: I – preservar os sistemas naturais, sendo permitido apenas uso indireto dos recursos

naturais; II - promover a realização de estudos e pesquisas cientí�cas; III - desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental;

IV - turismo ecológico; V - preservar sítios naturais, singulares ou de grande beleza cênica; VI - proteger ambientes naturais em que se asseg-urem condições para existência ou reprodução de espécies ou comuni-

dades da �ora local e da fauna residente ou migratória; VII - garantir o uso público das praias.

São parâmetros da ZPA: I - índice de aproveitamento básico: 0,0; II - índice de aproveitamento máximo: 0,0; III - índice de aproveitamento mínimo:

0,0; IV - taxa de permeabilidade: 100%; V - taxa de ocupação: 0,0; VI - altura máxima da edi�cação: 0,0.

F-C1138ø32'07".15

-3ø43'05".73

9589800 m

9589600 m

9589400 m

9589200 m

IML - SSP/CC

4.37

mapa cartográ�co e cortes do terrenosem escala

macrozona de proteção ambiental

zona de proteção ambiental de faixa de praia

zona especial do projeto orla

contexto

2

1 2

433

1

N

Arv

P

Q

QQ

BARR

ANC

O

4

3

ACESSOS

A avenida Leste-Oeste é o principal eixo viário que liga o terreno ao resto de Fortaleza, é assim, seu principal acesso para outras localidades. As ruas General Costa Matos e Dom Quintino são os acessos feitos pela comu-nidade do Pirambú do lado oeste; e as ruas Adriano Martins e Jacinto Matos ligam o Tirol e os bairros Carlito Pamplona e Jacarecanga. A avenida é de transito rápido, já as ruas citadas são secundárias de transito lento, onde é possível o trajeto a pé. Seria necessário, em termo de projeto alguma passarela que atravesse a Leste-Oeste para facilitar esse percurso do pedestre.

VISUAIS E VISADAS

O entorno tem um potencial paisagístico muito grande. A beleza natural da área está sendo negligenciada e precisa ser tratada urgentemente para revitalizar a região e atrair mais usuários. Um local arejado, com ambiente convidativo poderá trazer mais atenção para área. A instalação de equipamentos que modi�quem seu uso é importante tanto para atrair mais equipamen-tos como o proposto como para trazer mais orgulho para os moradores do Pirambú e Tirol.

imagem de satélite do contexto urbano do terreno

fotogra�as do terreno

contexto

ADRO

CAFÉ/BAR

ATELIER DO ARTISTA

ENTRADA

RECEPÇÃO

ÁTRIO

MONITORIA

LOJA

WC´S

SALAS DE EXPOSIÇÃO FASES/MÍDIAS

EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS

SALA MEMÓRIA DOS ARTISTA

WC´S

ESPAÇOS DE ACOLHIDA ÁREAS DE EXPOSIÇÃO

ESTACIONAMENTO

ACESSO DE PEDESTRES

ADMINISTRAÇÃO

RESERVA TÉCNICA

LAB. RESTAURO

SALA DOS CONSERVADORES

SALA DE AUTOMAÇÃO

SALA VIGILANTES

SALA DE CATALOGAÇÃO

ÁREAS DE APOIO MUSEU

BIBLIOTECA

AUDITÓRIO

SALA MULTIUSO

ATELIER PARA CURSOS DE ARTES VISUAIS

SALA DIRETOR NÚCLEO EDUCATIVO

SALA NÚCLEO EDUCATIVO

WC´S

ÁREA TÉCNICA

ÁREAS DE TRANSIÇÃO PÚBLICO/PRIVADO

NÚCLEO EDUCACIONAL

NÚCLEO ADMINISTRATIVO

NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO

NÚCLEO DE ACERVO

ESTACIONAMENTO

ÁREAS DE ACOLHIDA

NÚCLEO DE SEGURANÇA

WC´S

NÚCLEO DE

EXPOSIÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

SEGURANÇA

NÚCLEO EDUCACIONAL

NÚCLEO DE

ACERVO

ESTACIONAMENTOS

ÁREAS DE

ACOLHIDA

NÚCLEO EDUCACIONAL

QUALIDADES ESPACIAIS DOS AMBIENTES PROGRAMA MUSEU JOSÉ GUEDES

- congrega as atividades de cunho educativo do museu, tais como: a biblioteca, o auditório, os ateliers para o�cinas e etc.- parte mais importante do museu- diálogo com a comunidade- espaço convidativo- versátil- transparente- permeável

NÚCLEO ADMINISTRATIVO

- acesso restrito mas não difícil- longe de ruídos exteriores

NÚCLEO DE ACERVO- acesso restrito e difícil- proximidade com os locais de carga e descarga- isolamento- sem visibilidade a partir do exterior

ESTACIONAMENTO

- não visível a partir do nível da rua- fácil acesso para os veículos (sem comprometer o tráfego na área)

ÁREAS DE ACOLHIDA

- convidativas- transparentes- núcleo de ligação entre as diferentes áreas do museu (ponto nodal dos percursos)- centralidade de serviços comerciais (Loja/Café/Bar)

SEGURANÇA

- isolamento- proximidade com o acervo- não visível do exterior do edifício

NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO

- agrega as principais áreas de exposição do museu- �exível- expressivo- �uído (possibilidade de múltiplos percursos)- integração com o exterior quando possível através do enquadramento de visuais- adaptado às obras do artista- possibilidade de expansão

A partir da análise do programa mínimo do museu e seus principais componentes; sendo eles as áreas de acolhida, as áreas de exposição e as áreas de apoio ao museu; e levando em consideração a relação funcional mais especí�ca que se esta-belecesse entre determinados ambientes propostos, se propôs a criação de difer-entes núcleos que congregassem as ativi-dades de cunho semelhante. Esses novos núcleos de funcionalidades seriam: as áreas educacionais (reunindo espaços como a biblioteca, o auditório, os ateliers para o�cinas e etc.), as áreas expositivas (que reuniria os espaços principais para exposição das obras e vida do artista “multimídia”, José Guedes), o núcleo administrativo, as principais áreas de acolhida dos visitantes e/ou transeuntes, o núcleo de acervo (que congregaria as atividades relacionadas à manutenção, manuseio e guarda dos materiais de exposição, sendo elas as áreas técnicas de quarentena e doca de carga e descarga, laboratórios de restauração e catalogação, sala da reserva técnica e etc.) e o núcleo de segurança (onde se concentrariam as salas de vigilância e automação do museu). Após a adoção dessas novas centralidades de funções, no programa do museu, foram ponderadas as necessidades espaciais e características qualitativas que desejamos para cada núcleo funcional, listadas ao lado.

análise do programa

Obras Renzo Piano: Museu Paul

Klee;Academy of Science.

The Nelson Atkins, Museu de Arte.

Toyo Ito: Girn Grin Park em Fukuoka.

Álvaro Siza: Fundação Iberê Camargo.

formação do partido

1-FOCO NO EDUCACIONALA proposição de um equipamento como museu surge não apenas para o uso deste como local de contemplação, mas como um lugar de encontro, de convivência e também de

educação. Propor um espaço para a capacitação da comuni-dade assegurando o direito à prática e ao estudo da Arte.

Elaborar dinâmicas que estimulem a população a ver no equipamento uma fonte do saber tornando-o importante para

o reconhecimento e cuidado pela mesma.

2-PERMEABILIDADE DO TERRENOSalienta-se a importância de se estabelecer um ambiente �uido, permeável. Que permita e estimule o caminhar. O

museu deve ser usado todo, todas as partes devem ser percor-ridas e seus caminhos deverão ser atmosfera de curiosidade

para que o percurso se desenvolva. Tornar o museu um espaço vivo conferindo áreas para o lazer e contemplação.

3-MÍNIMO DE IMPACTO PARA COMUNIDADEQue o Museu Guedes deve ser implantado de forma que não

barre os usos de lazer que já existem. Realocar os equipamen-tos esportivos e melhorá-los na disposição do terreno

buscando resolver os problemas dos impactos de implantação de um novo equipamento não usual na área. Para a comuni-

dade se afeiçoar ao projeto a assim surgir uma afeição e cuidado da população pelo museu.

Garantir o direito a paisagem waterfront, assegurando os acessos visuais e físicos à orla. Permitir uma transparência de

visuais emolduradas, que tragam foco em determinados momentos a paisagem e não interrupção brusca de percursos

expositivos.

4-GARANTIR A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAISBusca-se no projeto a despoluição do Riacho Jacareganga,

revitalizando as margens paisagisticamente dando importân-cia para o riacho dentro do programa do museu. Procura-se dá

importância aos atributos relevantes na paisagem. A orla da praia é muito utilizada pelos banhistas e pelos moradores da

comunidade tanto para lazer quanto para pesca. Sua melhoria é de evidente importância para todos.

5-FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOSO projeto pretende se desenvolver como áreas �exíveis que possam ser adaptadas funções diferentes. Que o programa

não restrinja os usos, pois esses sempre podem surgir como diferentes e aparecer novos. Garantir ainda a possibilidade de

crescimento do museu e extensão do seu programa.

ACESSO PRINCIPAL/NÚCLEO CONECTOR

ÁREA PRINCIPAL DE EXPOSIÇÕES

ÁREA EDUCACIONAL E DE APOIO AO MUSEU

ACESSOS

ÁREAS DE TRANSIÇÃO PÚBLICO/PRIVADO

NÚCLEO EDUCACIONAL

NÚCLEO ADMINISTRATIVO

NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO

NÚCLEO DE ACERVO

ESTACIONAMENTO

ÁREAS DE ACOLHIDA

ACESSOS

NÚCLEO DE SEGURANÇA sequência de zoneamentos propostos

propostas 1. Exploração do terreno

2. Tendo em vista a desapropri-ação do campo de futebol presente no terreno (que, segundo fontes, é uma área de centralidade para as comunidades que vivem no entorno) e também a existência de um núcleo comer-cial (de venda de pescado), e da proximidade do terreno com equipamentos da comunidade (como um centro comunitário, centro de coleta de lixo e um centro de saúde, além dos equipa-mentos esportivos próximos ao terreno escolhido), tendeu-se a adotar uma postura de implan-tação “indolor” do museu no terreno, assim como uma distribuição espacial de funcionali-dades que valorizasse as áreas do terreno que fossem mais próximas às comunidades e a realocação (ainda no terreno ou nas proximi-dades do mesmo)dos equipamen-tos que seriam desapropriados com a implantação do projeto.

3.. A partir dessa ponderação inicial, surgiu uma primeira possi-bilidade de zoneamento para o projeto, onde se pode notar a divisão entre as áreas básicas do projeto e suas respectivas locali-zações prioritárias.

ETAPAS PROCESSUAIS

ENTRADA DE VEÍCULOS

ADRO

LOJACAFÉ

GALERIA DE TRANSIÇÃOEXPOSIÇÃO

FOTOGRAFIA

INSTALAÇÕES

VÍDEOS

INTERVENÇÃO

RESERVALAB. RESTAURO

SALA CONSERVADORESCATALOGAÇÃO

SEGURANÇA

ACESSOS PRINCIPAIS

ESTACIONAMENTO

ÁREA TÉCNICA

PINTURA/DESENHO/OBJETO

ENTRADARECEPÇÃOMONITORIA

ÁTRIO

EXPOSIÇÃONÚCLEO

EDUCATIVO

ADMINISTRAÇÃO

ENTRADA

ENTRADA DE VEÍCULOS

ESTACIONAMENTONÚCLEO EDUCATIVO

ATELIER DO ARTISTA

BIBLIOTECAOFICINAS

SALAS DE DIREÇÃONÚCLEO EDUCATIVO

AUDITÓRIO

CONEXÕES AO NÍVEL DA ENTRADACONEXÕES EM NÍVEL INFERIOR

4. Seguiu-se a isso, um zoneamento mais especí�co e detalhado do

programa, onde se levaram em conta as considerações tecidas acerca da

criação dos novos núcleos de funcionalidades (já expostos anteri-ormente) e ponderação dos princi-

pais acessos e estratégias de projeto que poderiam ser mais bem desen-

volvidas posteriormente.

5. Em conjunto com tais ponder-ações, foi se elaborando também um esquema de organização dos princi-

pais �uxos e percursos desejáveis para o museu.

propostas

primeiras especulações formais de adaptação do programa e partido: croquis

propostas