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APRESENTAÇÃO Este módulo faz parte da coleção intitulada MATERIAL MODULAR, destinada às três séries do Ensino Médio e produzida para atender às necessidades das diferentes rea- lidades brasileiras. Por meio dessa coleção, o professor pode escolher a sequência que melhor se encaixa à organização curricular de sua escola. A metodologia de trabalho dos Modulares auxilia os alunos na construção de argumen- tações; possibilita o diálogo com outras áreas de conhecimento; desenvolve as capaci- dades de raciocínio, de resolução de problemas e de comunicação, bem como o espírito crítico e a criatividade. Trabalha, também, com diferentes gêneros textuais (poemas, histórias em quadrinhos, obras de arte, gráficos, tabelas, reportagens, etc.), a fim de dinamizar o processo educativo, assim como aborda temas contemporâneos com o ob- jetivo de subsidiar e ampliar a compreensão dos assuntos mais debatidos na atualidade. As atividades propostas priorizam a análise, a avaliação e o posicionamento perante situações sistematizadas, assim como aplicam conhecimentos relativos aos conteúdos privilegiados nas unidades de trabalho. Além disso, é apresentada uma diversidade de questões relacionadas ao ENEM e aos vestibulares das principais universidades de cada região brasileira. Desejamos a você, aluno, com a utilização deste material, a aquisição de autonomia intelectual e a você, professor, sucesso nas escolhas pedagógicas para possibilitar o aprofundamento do conhecimento de forma prazerosa e eficaz. Gerente Editorial Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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APRESENTAÇÃO

Este módulo faz parte da coleção intitulada MATERIAL MODULAR, destinada às três

séries do Ensino Médio e produzida para atender às necessidades das diferentes rea-

lidades brasileiras. Por meio dessa coleção, o professor pode escolher a sequência que

melhor se encaixa à organização curricular de sua escola.

A metodologia de trabalho dos Modulares auxilia os alunos na construção de argumen-

tações; possibilita o diálogo com outras áreas de conhecimento; desenvolve as capaci-

dades de raciocínio, de resolução de problemas e de comunicação, bem como o espírito

crítico e a criatividade. Trabalha, também, com diferentes gêneros textuais (poemas,

histórias em quadrinhos, obras de arte, gráficos, tabelas, reportagens, etc.), a fim de

dinamizar o processo educativo, assim como aborda temas contemporâneos com o ob-

jetivo de subsidiar e ampliar a compreensão dos assuntos mais debatidos na atualidade.

As atividades propostas priorizam a análise, a avaliação e o posicionamento perante

situações sistematizadas, assim como aplicam conhecimentos relativos aos conteúdos

privilegiados nas unidades de trabalho. Além disso, é apresentada uma diversidade de

questões relacionadas ao ENEM e aos vestibulares das principais universidades de cada

região brasileira.

Desejamos a você, aluno, com a utilização deste material, a aquisição de autonomia

intelectual e a você, professor, sucesso nas escolhas pedagógicas para possibilitar o

aprofundamento do conhecimento de forma prazerosa e eficaz.

Gerente Editorial

Estudo dos períodos compostos por

coordenação e subordinação

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@POR963Conceito e exemplos

sobre as funções da

linguagem

@POR963

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

L732 Lima, Robson Luiz Rodrigues de.Ensino médio : modular : língua portuguesa : estudo dos períodos compostos por coor-

denação e subordinação / Robson Luiz Rodrigues de Lima ; ilustrações Deko, DKO Estúdio, Divo. – Curitiba : Positivo, 2013.

: il.

ISBN 978-85-385-7557-3 (livro do aluno)ISBN 978-85-385-7558-0 (livro do professor)

1. Língua Portuguesa. 2. Ensino médio – Currículos. I. Deko. II. DKO Estúdio. III. Divo. IV. Título.

CDU 373.33

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SUMÁRIO

Unidade 1: Período composto por coordenação e período composto por subordinação

Tipos de período 7

Período composto por coordenação 11

Unidade 2: Oração subordinada substantiva

Período composto por subordinação 21

Oração subordinada substantiva 22

Unidade 3: Oração subordinada adverbial

Oração subordinada adverbial 32

Oração subordinada adverbial reduzida 36

Unidade 4: Oração subordinada adjetiva

Oração subordinada adjetiva 44

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“O otimismo é a fé em ação.

Nada se pode levar a efeito sem otimismo.”

Helen Keller

Período composto por coordenação e período composto por subordinação

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Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação4

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Pensamento positivo pode ajudar a combater doençasPesquisas também mostram que a visão otimista da vida pode ser aprendida

New Scientist Shutterstock

Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o tamanho do problema, além de diminuir o estresse, pode realmente ter impactos diretos na saúde. Uma pesquisa publicada na revista de Medicina Comportamental mostra que os otimistas se recuperam melhor de procedimentos médicos, como cirurgias do coração; têm um sistema imune funcionando bem e vivem mais. Os benefícios foram vistos em condições normais de saúde e entre doentes com câncer, doenças cardíacas e deficiências renais.

Já é bem aceito pela medicina que os pensamentos negativos e a ansiedade podem nos deixar mais sus-ceptíveis a doenças. O estresse – que é útil em pequenas doses para preparar o corpo para a ação ou fuga –, quando constante, aumenta os riscos de diabetes e até demência.

O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo não só ajuda a combater o estresse, mas também tem efeitos positivos na saúde. Sentir-se seguro e acreditar que as coisas vão melhorar pode ajudar o corpo a se curar. Uma compilação de estudos publicada na revista de Medicina Psicossomática sugere que os benefícios do pensamento positivo acontecem independente do dano causado pelo estresse ou pessimismo.

O otimismo parece reduzir as inflamações causadas pelo estresse e os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol. E também parece reduzir a susceptibilidade a doenças direto no cérebro: acalmando nosso sistema de fuga e estimulando o seu oposto, o sistema de “descanso e digestão”. Assim como enxergar a vida com lentes cor de rosa, ver a si mesmo como uma pessoa melhor do que os outros te enxergam também ajuda.

Se você, pessimista, está pensando: algumas pessoas simplesmente nascem encarando a vida de forma mais positiva, outras não. Saiba que nem tudo está perdido, embora pareça difícil de acreditar. Podemos treinar a capacidade de pensar positivamente. E parece que, o quanto mais estressada for a pessoa, mais esse treinamento funciona.

Um estudo, coordenado por David Creswell (Universidade Carnegie Mellon), pediu para um grupo de alunos escrever várias vezes sobre situações da vida onde surgiram qualidades importantes, como criatividade e independência. Isso ajudaria a melhorar a imagem que tinham de si. O resultado mostrou que esses estudantes se saíram melhor nas provas do que os que não fizeram exercícios para aumentar a autoestima.Pensamento positivo pode ajudar a combater doenças. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI263281-17770,00-PENSAMENTO+POSITIVO+PODE+AJUDAR+A+COMBATER+DOENCAS.htm>. Aces-so em: 15 jan. 2012.

Ensino Médio | Modular 5

LÍNGUA PORTUGUESA

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1. Qual é o tema do texto lido?

2. De acordo com o primeiro parágrafo, o que é otimis-mo?

3. O período “Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o tamanho do problema, além de diminuir o estresse, pode realmente ter impactos diretos na saúde” po-deria ser reescrito de várias maneiras, sem alterar o sentido, exceto:

a) Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o ta-manho do problema, diminui o estresse, além de poder realmente ter impactos diretos na saúde.

b) Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o tama-nho do problema, não só diminui o estresse, como também pode realmente ter impactos diretos na saúde.

c) Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o tama-nho do problema, apesar de diminuir o estresse, ainda pode realmente ter impactos diretos na saúde.

d) Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o ta-manho do problema, diminui o estresse e pode realmente ter impactos diretos na saúde.

e) Pensar que tudo vai ficar bem, não importa o ta-manho do problema, além de diminuir o estresse, também pode realmente ter impactos diretos na saúde.

4. De acordo com o texto, o estresse é sempre negativo? Justifique sua resposta.

5. O período “O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo não só ajuda a combater o estresse, mas também tem efeitos posi-tivos na saúde” pode ser reescrito de várias maneiras sem alteração de sentido, exceto:

a) O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo, além de ajudar a combater o estresse, ainda tem efeitos positivos na saúde.

b) O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo ajuda a combater o estresse e tem efeitos positivos na saúde.

c) O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo combate o estresse, além de ter efeitos positivos na saúde.

d) O que os pesquisadores estão descobrindo ago-ra é que o pensamento positivo, não só ajuda a combater o estresse, como também tem efeitos positivos na saúde.

e) O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que o pensamento positivo, embora ajude a com-bater o estresse, também tem efeitos positivos na saúde.

6. De acordo com o texto, quais os benefícios do oti-mismo para a saúde?

7. Analise o trecho: “Se você, pessimista, está pen-sando: algumas pessoas simplesmente nascem en-carando a vida de forma mais positiva, outras, não”. Pode-se afirmar que:

a) o texto diz que todos os leitores são pessimistas. Isso pode ser notado pelo uso do pronome “você”.

b) o trecho está se referindo aos leitores que são otimistas, pois só os otimistas reconhecem o po-der do pensamento positivo.

c) de acordo com esse trecho, o autor supõe que o texto também pode ser lido por pessimistas.

d) o trecho nega que o otimismo seja apenas positivo para as pessoas.

e) de acordo com o trecho, se o leitor for pessimista, ele não admitirá que existam pessoas que vivam de forma positiva.

8. O texto afirma que é possível treinar o otimismo. En-tão, pratique essa habilidade, seguindo as recomen-dações do doutor David Creswell. Escreva um relato, contando uma situação em que suas qualidades foram úteis para solucionar um problema.

6 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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Toda forma de interagir comunicativamente por meio da linguagem verbal se realiza pela formação de mensagens que são unidades com sentido completo e que precisam se adequar à situação comu-nicativa em que se encontram os interlocutores – falante e ouvinte.

Essas unidades linguísticas de sentido completo recebem o nome de frase. A principal função da frase é estabelecer comunicação entre as pessoas, não importando sua extensão, a quantidade de palavras que a compõe nem a natureza gramatical dessas palavras. Isso significa que, a depender dos contextos comunicativos, todos os exemplos a seguir são considerados frases:

a) “Depressa!”

b) “Socorro!”

c) “Silêncio!”

d) “Pensamento positivo pode ajudar a combater doenças.”

e) “O estresse aumenta os riscos de diabetes e até demência.”

Há ainda outras unidades linguísticas empregadas na comunicação que recebem o nome de oração. Esse é um conceito gramatical que indica um enunciado formado ao redor de um verbo. É isso que distingue basicamente a frase da oração. Embora sejam ambas enunciados usados na comunicação, a oração necessariamente se organiza ao redor de um verbo. Por isso que se conta o número de orações de um período pelo número de verbos presentes no enunciado.

Os enunciados apresentam uma extensão variada. Às vezes, são curtos, formados por apenas uma palavra. Outras vezes, são mais longos, formados por várias delas ou ainda por uma sucessão de orações. O importante é que esses enunciados sejam unidades linguísticas que comuniquem algo a um interlocutor, sendo, por isso, reconhecidos como períodos.

O período formado apenas por uma oração é conhecido por período simples e a oração que cons-titui o período simples é chamada de oração absoluta. Sua estrutura básica é formada por sujeito e predicado. A esses dois grandes blocos são adicionados outros termos com outras funções, como os complementos verbais (objetos direto e indireto), o complemento nominal, os predicativos (do sujeito e do objeto), os adjuntos (adnominais e adverbiais), etc.

Período simples:

a) O pensamento positivo previne doenças.

b) O estresse prejudica a saúde.

O período composto se constitui de duas ou mais orações, sendo, por isso, mais complexo estrutural-mente que o período simples.

Período composto:

a) O pensamento positivo não só combate o estresse, mas também tem efeitos positivos na saúde.

b) O desenvolvimento da autoconfiança melhora a imagem que tinham de si.

Compreender a organização do período composto e as relações estabelecidas entre as orações que o compõem é uma tarefa que demanda bastante atenção. Existem dois tipos de período composto: por coordenação, em que as orações são sintaticamente independentes, e por subordinação, em que as orações são sintaticamente dependentes.

Classificação

e exemplos

dos tipos de

período

@POR863

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1. Transforme os períodos simples em um único período composto.a) O otimismo é uma qualidade. As pessoas

otimistas enxergam o mundo de forma mais leve.

b) Não basta pensar positivo. É preciso lutar para conquistar objetivos.

c) O sucesso não depende da sorte. O sucesso depende da vontade.

d) Camila quer um perfume. Camila não tem dinheiro.

2. A seguir serão apresentados os dez mandamen-tos do otimista, um texto de domínio público. Utilizando conectivos, vírgulas e os recursos que preferir, contanto que não mude o sentido do mandamento, una todos os períodos em um só.a) Hoje é o dia mais importante de sua vida.

Não o sobrecarregue com lembranças dolo-rosas do ontem nem com temores covardes do amanhã. Viva o dia de hoje com entusias-mo e harmonia.

b) Construa você mesmo sua vida. Não permita que opiniões e erros alheios o conduzam ao fracasso.

c) Irradie amor, carinho e simpatia. Não guarde seus dons só para você. Quanto mais alegria e amor você espalhar, mais feliz será.

d) Não espere pelos outros. Sua grande fonte de energia está em você mesmo. Se souber utilizá-la, verá quanto já é próspero e forte.

e) Seja pontual, sincero e exigente consigo mes-mo. Quem não se disciplina, desperdiça te-souros de energia física e mental, acabando por se destruir, lembre-se de que o tempo deve ser usado com sabedoria.

f) Cuide de seu corpo e de sua mente, conser-vando ambos sadios. Como os males de um se refletirão no outro, os dois merecem, por igual, seu cuidado. Alimente sua mente, com pensamentos positivos e saudáveis para que eles sejam refletidos em seu corpo.

g) Tenha paciência. Jamais duvide da continui-dade da vida e de que a vitória pertence aos que sabem esperar o momento certo para agir. Não tenha pressa, tudo tem seu tempo.

h) Fuja da extravagância e do desperdício. Os dois são próprios dos desequilibrados e o equilíbrio na vida é um bem inestimável.

i) Faça diariamente uma avaliação de sua vida. Veja a que realmente deve dar importância, se não está desperdiçando seu tempo com coisas inúteis, como preconceitos e ressen-timentos, pois tudo gira em torno da paz e harmonia.

j) Ao tomar uma decisão consciente e livre, ja-mais se afaste dela. Saber querer é a base para vencer.

3. De todos os dez mandamentos, qual deles é o que você precisava ler? Justifique sua resposta.

f

Período composto por coordenação:O pensamento positivo previne doenças, mas o estresse prejudica a saúde.

sujeito verbo OD || sujeito verbo OD

Período composto por subordinação:As pessoas desconhecem que a autoconfiança auxilia a qualidade de vida.

sujeito verbo || sujeito verbo OD

Note que no primeiro exemplo as duas orações apresentam os componentes da predicação: sujeito + verbo transitivo + objeto. São duas orações independentes sintaticamente que formam um período composto por coordenação. Já no segundo exemplo, a primeira oração apresenta sua estrutura incompleta: sujeito + verbo transitivo. O complemento do verbo “desconhecer” não faz parte dessa oração, ocorrendo apenas na segunda, que completa a primeira. Dessa forma, uma das orações depende sintaticamente da outra, formando um período composto por subordinação.

8 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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A formação de textos em período simples ou compostos não é uma questão puramente sintática. As necessidades específicas de cada texto, de cada gênero, visando à produção de sentidos, determinam as escolhas linguísticas, o que inclui a organização dos períodos em simples ou compostos. Analise a letra da canção ”Comida” e explique a opção pelo tipo de período que a compõe.

4. Leia a letra da música “Comida”, da banda Titãs, que tematiza a questão da consciência do povo brasileiro em relação ao que é ser cidadão. Ser é mais que comer e beber, ter deveres e direito à cultura, à diversão, ao respeito e a uma vida digna.

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Bebida é água!Comida é pasto!Você tem sede de quê?Você tem fome de quê?...

A gente não quer só comidaA gente quer comidaDiversão e arteA gente não quer só comida

FROMMER, Marcelo; ANTUNES, Arnaldo; BRITTO, Sérgio. Comida. Intérprete: Titãs. In: Titãs. Acústico. São Paulo: WEA, 1997, 1 CD (65 min): digital, estéreo.© by Universal Music Publishing Ltda. | Rosa Celeste Empreendimentos Artísticos Ltda.

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o. 2

012.

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ital.

Saiba como fazer as promessas de Ano Novo saírem do papel [...]Do Estado de Minas

Psicóloga dá dicas

Para evitar que os sonhos e objetivos morram no papel, Vívian Marchezini alerta que é preciso ter resoluções dentro das possibilidades naquele momento. “O importante é que elas sejam realizáveis. Não adianta querer comprar uma mansão se você mora num apartamento de aluguel. Tem que ter uma meta que seja de preferência simples, em partes menores e com pequenos objetivos. Assim, fica mais fácil ver os resultados a curto prazo”.

Além de pensar em objetivos mais simples, a psicóloga reforça a necessida-de de ter a lista de resoluções sempre visível. “É importante interagir com esse bilhete. Até um risco, um OK na lista, simboliza que a pessoa conseguiu. A vida da gente é feita de pequenas conquistas, é nas pequenas coisas que conseguimos as grandes”. Para ajudar as pessoas a não se esquecerem das promessas de Ano Novo, um brasileiro criou, no ano passado, um serviço chamado Aminezia.com.

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A gente quer saídaPara qualquer parte...

A gente não quer só comidaA gente quer bebidaDiversão, baléA gente não quer só comidaA gente quer a vidaComo a vida quer...[...]

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O site funciona como uma espécie de agenda, onde o internauta faz um cadastro e interage com seus objetivos da maneira mais dinâmica possível, com direito a estabelecer um prazo para a realização deles e com a possibi-lidade de mudança do status para “Ainda não comecei”, “Trabalhando”, e também o “Desisti”. Vale lembrar que as promessas de Ano Novo não se resumem a conquistas materiais. Ser mais gentil com as pessoas, contar até 10 para evitar uma discussão, passar mais tempo com a família, se casar, ou simplesmente sair da rotina estão entre os itens mais comuns. Miriã conta que há alguns anos fez uma “promessa conjunta” que reuniu várias amigas e a irmã mais nova, Lídia Andrade, de 22 anos, também adepta das listas desde 2004: fazer pelo menos uma coisa que nunca fizeram na vida todos os dias.

“Minhas listas giram em torno de me tornar uma pessoa melhor, mas creio que isso é o que todos dese-jam, com ou sem lista de fim de ano”, afirma Miriã Carvalho. Segundo Vívian Marchezini, até as mudanças pessoais precisam ser racionalizadas. “Por exemplo, o que preciso fazer para ser mais tolerante? Vou respirar fundo numa briga. É um pequeno objetivo, próximo e palpável. Nesse ponto o autoconhecimento é impor-tante. É preciso saber quais recursos você tem para alcançar essa mudança. E os que você não tem precisa buscar, o que também é uma resolução. Amigos, familiares e profissionais podem ajudar no processo de identificação desses recursos”.

PERNAMBUCO.COM. Saiba como fazer as promessas de Ano Novo saírem do papel. Disponível em:< http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111226073848&assunto=126&onde=Brasil>. Acesso em: 27 fev. 2012.

a) Você costuma fazer aquelas promessas de ano novo? Isso funciona?

b) Que promessas você fez para este ano?

c) Em sua opinião, é importante estabelecer metas?

d) Das metas que você tinha para o ano passado, quais você conseguiu cumprir?

e) Por que às vezes desistimos das metas que traçamos?

5 sugestões de metas para o ano novoEscolha metas não somente para o campo profissional, mas também para o campo social, familiar, educacional,

amoroso, etc. E para facilitar sua tarefa na hora de escolher metas, aqui estão algumas que você pode facilmente adicionar à sua lista:

1. Ouvir mais e com mais atenção as pessoas, em vez de falar mais e pedir mais atenção das pessoas – esta é uma excelente meta para todos aqueles que almejam um dia ser gestores, executivos, acadêmicos, enfim, pessoas encarregadas de gerir outras pessoas ou negócios ou de cuidar da educação e pesquisa acadêmica. Esta é uma das principais características de um líder, sendo assim, desenvolver a boa qualidade de bom ouvinte é um gi-gantesco passo em direção a uma melhor compreensão de si mesmo e das pessoas ao seu redor, bem como dos problemas enfrentados.

2. Planejar a sua independência financeira e começar a galgar passos em direção a ela – se você ainda não pla-nejou quando quer atingir a sua independência financeira, então esta é a hora. Quanto antes você começar a se preocupar com isso, mais cedo você poderá curtir seu bom e merecido descanso. A independência financeira deveria ser um objetivo a ser encarado por todos nós, uma vez que ela nos oferecerá a liberdade necessária para que iniciemos novos projetos ou descansemos sem sentimentos de culpa.

3. Incrementar sua formação educacional – pode ser o aprimoramento de seus conhecimentos em língua inglesa ou em outro idioma, estudar marketing e finanças, iniciar uma nova graduação ou pós-graduação, melhorar a média de notas em sua escola (alguns dos nossos leitores ainda estão no ensino médio, o que é bom, pois mostra que cada vez mais cedo as pessoas querem buscar aprimorar-se e informar-se!), estudar intensivamente uma disciplina, enfim, vale tudo, o que importa é que deve ser algo que você precise. Procure compreender onde está a sua deficiência e trace seu objetivo para conseguir reduzir ou mesmo eliminar essa deficiência [...].

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1. De acordo com o texto, por que ouvir mais deve ser uma das metas a serem adotadas?

2. Segundo o texto, qual a vantagem de se planejar a vida financeira?

3. Em sua opinião, qual a importância da meta três para este ano letivo?

4. De que forma é possível se organizar para atingir a meta quatro?

5. De acordo com o texto, qual a importância de se desenvolver autocontrole?

Período composto por coordenação

A coordenação é o relacionamento que há entre termos de mesma função sintática ou função sintática equivalente na oração.

Exemplo 1: “Troque ideias, discuta, agende reuniões e participe de eventos com todos”.

Repare que há quatro orações que são tão independentes, que poderiam se organizar em períodos distintos:

Troque ideias.

Discuta.

Agende reuniões.

Participe de eventos com todos.

Como elas estão em um mesmo período, são ligadas por vírgulas e pela conjunção e, elementos que estabelecem a ligação e a relação de sentido entre elas. Nesse caso, tanto as vírgulas quanto a conjunção coordenativa aditiva e promovem uma relação de soma entre as orações, adicionando informações.

4. Aumentar a sua network – faça deste o ano certo para aumentar tanto a sua rede de amigos quanto a sua rede de contatos profissionais. Troque ideias, discuta, agende reuniões e participe de eventos com todos. Mas acima de tudo, faça notar-se, deixe transparecer a pessoa/profissional legal/competente que você é e faça por onde todos confiarem em você. Quanto mais sólida a sua network, mais pontos isso contará para você mais tarde.

5. Melhorar o seu autocontrole em momentos de crise – você, assim como eu, já deve ter percebido quão fácil é perder a paciência e o bom humor em momentos de crise, o que pode facilmente piorar ainda mais nossos problemas. Sendo assim, uma outra meta que deveríamos traçar é melhorar nosso autocontrole, algo muito im-portante no convívio social bem como nas empresas. O autocontrole emocional é uma das boas características que os líderes carregam e você quer ser um líder, não? Então comece a exercitar as características da liderança desde já!

OZ! 5 sugestões de metas para o ano novo. Disponível em: <http://www.organizesuavida.com.br/portal2010/materias/ver/553/5-sugestoes--de-metas-para-o-ano-novo>. Acesso em: 5 dez. 2011.

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Coordenativas Conjunções que ligam duas orações sintaticamente independentes.

Classificação Exemplos

Aditivas: estabelecem a ideia de adição entre as orações que unem. Podem ser: e, nem, não só... mas também, etc.

Ficou preocupado. Ligou para saber o que tinha acontecido. (duas orações sintaticamente independentes)Ficou preocupado e ligou para saber o que tinha acontecido. (duas orações unidas pela adição)

Adversativas: estabelecem uma relação de contraste, de oposição entre as ora-ções. Podem ser: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.

Queria ir ao cinema. Não tinha dinheiro. (duas orações sintaticamente independentes)Queria ir ao cinema, mas não tinha dinheiro. (duas orações unidas adversativamente)Obs.: A conjunção e pode ter valor adversativo se marcar a oposição de ideias e não a adição.Queria ir ao cinema e não tinha dinheiro.

Alternativas: estabelecem uma relação de exclusão de uma possibilidade; uma relação de escolha. Podem ser: ou, ou... ou; ora... ora; quer... quer.

Você vai para o colégio. Você vai para a biblioteca. (duas orações sintaticamente inde-pendentes)Você vai para o colégio ou você vai para a biblioteca. (duas orações unidas alternativamente)Ora você vai para o colégio, ora você vai para a escola. (duas orações unidas alternati-vamente)

Explicativas: estabelecem uma relação em que a segunda oração explica o que foi afirmado pela primeira. Podem ser: que, porque, pois, porquanto.

Juliana ouve música o dia todo. Juliana não vive sem música. (duas orações sintaticamente independentes)Juliana ouve música o dia todo, porque não vive sem música. (duas orações unidas explicativamente)

Conclusivas: estabelecem uma ideia de conclusão. A segunda oração apresenta a conclusão em relação ao que foi afirmado pela primeira. Podem ser: logo, portanto, assim, por conseguinte, por isso, etc.

Alexandre ainda não trabalha. Alexandre depende financeiramente de seus pais. (duas orações independentes)Alexandre ainda não trabalha, logo depende financeiramente de seus pais. (duas orações unidas conclusivamente)

Exemplo 2: Escolhi os meus objetivos e tracei minhas metas.

As orações são independentes e poderiam se organizar em períodos separados:

Escolhi os meus objetivos.

Tracei minhas metas.

Novamente, a conjunção coordenativa faz a ligação e a relação de sentido entre elas. A conjunção coordenativa aditiva e estabelece entre as orações uma relação de soma e a segunda oração adiciona uma informação à primeira.

As orações coordenadas podem ser:

1. Assindéticas – orações cujo conectivo não vem expresso e a relação de coordenação se dá por meio dos sinais de pontuação.

Exemplo: Neste ano novo, comunique-se, fale, verbalize, expresse seu ponto de vista.

2. Sindéticas – orações unidas por meio de conectivos expressos. Exemplo: Planeje sua independência financeira desde cedo e focalize suas metas.Tanto as orações sindéticas quanto as assindéticas podem estar presentes em um mesmo período.

Repare: “Troque ideias, discuta, agende reuniões e participe de eventos com todos”.De acordo com a relação de sentido que estabelecem entre si, as orações coordenadas podem ser

classificadas em:

12 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinaçãoEstudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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1. Coordene as orações de modo que o período ad-quira o sentido sugerido entre parênteses. Faça os ajustes necessários para que ele fique coeso e co-erente. Evite repetições desnecessárias.

a) A casa tinha rachadura nas paredes. A casa era muito antiga. (explicação)

b) As meninas eram muito jovens. As meninas sabiam muito bem o que queriam da vida. (adversidade)

c) Você fica comigo. Você me esquece. (alter-nativa)

d) Ele não estudou. Ele perdeu a vaga no curso de Direito. (conclusão)

e) Ela não vai para casa. Ela não vai para o tra-balho. (adição) Ela vai atrás do que sempre sonhou. (explicação)

2. Nos textos a seguir, os parênteses estão substi-tuindo as conjunções coordenativas. Leia-os e, observando a coerência, enumere esses parên-teses de acordo com a relação de sentido que essas conjunções estabelecem entre as orações e termos de uma mesma oração.

(1) e

(2) ou

(3) portanto

(4) porém

(5) pois

a) Texto 1

Brasileiros fazem planos para Ano Novo; veja dicas para cumprir metas

Definir uma estratégia pode fazer a diferença entre quem só imagina essa meta e quem realmente cruza

a linha de chegada.

Repare que a forma como as orações são coordenadas interfere na construção dos sentidos e o contexto de emprego é o que vai definir o sentido e não exclusivamente o uso das conjunções.

No quadro apresentado, a conjunção coordenativa e é classificada como aditiva, ou seja, ela introduz uma oração que soma informação à oração anterior. Por exemplo: “Ouvir mais e com mais atenção as pessoas, em vez de falar mais e pedir mais atenção das pessoas – esta é uma excelente meta para todos”.

Aqui a conjunção coordenativa e está adicionando uma ideia a outra. Está, portanto, exercendo o papel de aditiva.

Repare agora: “Queria definir uma meta e não tinha objetivos”.Veja que, nesse caso, a conjunção e não está somando ideias, mas opondo-as. Nesse contexto,

a conjunção coordenativa aditiva está exercendo uma função adversativa. Poderia ser substituída pela conjunção mas sem alterar o sentido da frase.

Por isso, mais que decorar as conjunções coordenativas, você precisa compreender a relação estabelecida entre as orações e o sentido dela decorrente, para perceber a função que as conjun-ções exercem.

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É só olhar no dicionário: meta é um marco ou qual-quer outro sinal que indica o ponto final das corridas. Assim como no esporte, na vida também há um cami-nho a percorrer. É preciso estar preparado. Definir uma estratégia pode fazer a diferença entre quem só imagina essa meta ( ) quem realmente cruza a linha de chegada.

O ano é o caminho a percorrer. Para o psicólo-go Cláudio Paixão, professor de gestão, o melhor é escrever as metas ( ) planejar cada passo para chegar lá, estabelecendo prazos.

“O fundamental é ter um norte ( ) ir construin-do-o aos poucos. Se você não fizer o percurso bem feito, a meta em si não vale nada. É mais um papelzi-nho para ficar na sua geladeira, ( ) em vez de você se deparar com ele, jogar fora ( ) começar tudo de novo”, afirma o psicólogo Cláudio Paixão.

A produtora de eventos Adriana Ramos fez um cartaz ( ) deixou bem à vista no guarda-roupa. São fotos do que ela queria conquistar neste ano: amor, equipe de trabalho ( ) uma viagem internacional. Ela conseguiu quase tudo e agora faz a lista para 2011, ( ) sem estresse. Descobriu que algumas me-tas podem mudar ao longo do ano.

“A beleza do processo é exatamente esta: ele vai se ajustando. Às vezes, algumas metas não são atingidas no período em que nos propusemos a con-seguir, ( ) às vezes conseguimos outras que são as grandes surpresas”, diz a produtora de eventos Adriana Ramos. G1. Brasileiros fazem planos para Ano Novo; veja dicas para cumprir metas. Disponível em:<http://g1.globo.com/bom- dia-brasil/noticia/2010/12/brasileiros-fazem-planos-para- ano-novo-veja>. Acesso em: 2 dez. 2011.

b) Texto 2

Não espere o ano novo para atingir as metas, termine o ano com o pé direito

É comum as pessoas esperarem o ano novo para “tentar” mudar seus hábitos, sejam eles alimentares, emotivos ( ) profissionais.

“É uma forma muito confortável de continuar por um tempo a velha forma de viver. Alguns hábitos que permanecem trazem algum sentimento, na maioria, o prazer. ( ), eles podem se tornar transtornos sérios ( ) nada benéficos para a saúde. Por exemplo, fumar, ingerir bebidas alcoólicas sistematicamente, comer muito ( ) muito chocolate, dormir pouco ( ), lógi-

co, não fazer exercícios físicos” explica a coach Dra. Ivani Manzzo – diretora da Metas & Soluções Sport Life Coaching.

De acordo com a especialista em qualidade de vida, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, após a virada do ano temos o Carnaval ( ) depois a Páscoa ( ), quando percebemos, estamos no mês de abril!

“Não há nada de errado em desejar mudar. ( ) muitas vezes nos sabotamos. Temos que marcar um momento, uma data para que isso aconteça, uma de-cisão real”, diz Ivani.

[...]MELHOR AMIGA. Não espere o ano novo para atingir as metas, termine o ano com o pé direito. Disponível em:<http://www.melho-ramiga.com.br/2011/11/nao-espere-o-ano-novo-para-atingir-as-metas--termine-o-ano-com-o-pe-direito/>. Acesso em: 2 dez. 2011.

c) Texto 3

Erros que criam um adulto sem sonhos

Realizar todos os desejos dos filhos os deixa sem expectativa

Aos 6 anos, seu filho pede cheio de charme o Nintendo DS. Não é Dia das Crianças, Natal ( ) ani-versário do pequeno, mesmo assim você não resiste ( ) compra o brinquedo. Aos 18 anos, ele passa no ves-tibular, ( ) o carro já está à espera da comemoração. Formado, ele decide morar sozinho ( ) casar, você cheio de orgulho do menino crescido compra o primei-ro apê dele. E garante um futuro com uma poupança bem gorda e imóveis, para ele não passar por nenhuma dificuldade caso você venha a faltar. É claro que é o seu papel garantir o futuro dele, ( ) exagerar na dose pode tornar o seu filho uma pessoa sem sonhos.

Essa situação pode ser muito agradável para os filhos, ( ) só a curto prazo. Cheios de facilidades, você está criando indivíduos frágeis ( ) incapazes de trabalhar por suas conquistas. “Filhos criados com todos os desejos realizados se tornam adultos fracos, preguiçosos por não terem que se esforçar para alcançar o sucesso na vida ( ) na carreira pelo próprio mérito”, explica o psicopedagogo e terapeuta de família, Cláudio Miranda.

Neste caso, dar sem pedir nada em troca ( ) não colocar regras pode trazer prejuízos até para o lado psi-cológico da criança. Um estudo realizado pela Univer-sidade de Gunma, no Japão, mostrou que crianças cujos pais realizam todos os desejos deles ( ) são superpro-

14 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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tetores estão suscetíveis a desordens psiquiátricas – as-sociadas a problemas em parte do córtex pré-frontal.

O resultado mostrou jovens autoritários ( ), ao mesmo tempo inseguros, que buscam a autoafirma-ção no grito ( ) não no diálogo.

“Não impor limites na relação familiar é criar nos filhos um pensamento do tipo: Tudo posso. Papai ( ) mamãe me dão. Fora de casa não funciona as-sim. Melhor será se os filhos crescerem com atitude de busca, de trabalho, de dedicação aos estudos ( ) de respeito pelos pais”, explica Cláudio Miranda.

A saída é saber mostrar aos filhos que essas con-quistas merecem ser valorizadas. Afinal, elas não caem do céu.

O empresário Welington Lorenzutti, 41 anos, sabe bem disso. Pai de três meninas, aprendeu a lição com a mais velha, a Isabela, hoje com 13 anos. “Quando as irmãs dela nasceram, eu e minha mulher começamos a dar para Isabela tudo o que ela queria. Era uma forma de ela não se sentir isolada. Até que um dia vimos que não estava dando certo”, confessa.

A filha começou a querer tudo que via pela frente, ( ) a reclamar caso não recebesse. Tanto Welington quanto Roseane Lorenzutti, esposa dele, perceberam que a estratégia precisava ser mudada, ( ) urgente.MENDONÇA, Maurílio. Erros que criam um adulto sem sonhos. Disponível em: <http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/a_gazeta/indice/vida/1032485-erros-que- criam-um-adulto-sem-sonhos.html>. Acesso em: 2 dez. 2011.

3. Analisando o uso das conjunções nos textos anteriores, qual das conjunções é mais utiliza-da? Por quê?

4. Algumas vezes, é possível utilizar mais de uma opção de conjunção e manter o mesmo senti-do. Justifique essa afirmativa com um exemplo retirado do texto “Brasileiros fazem planos para Ano Novo; veja dicas para cumprir metas”.

5. Analisando o uso das conjunções nos textos anteriores, há momentos em que nenhuma conjunção precisaria ser usada para manter o sentido do período? Justifique essa afirmativa com um exemplo retirado do texto “Não espe-re o ano novo para atingir as metas, termine o ano com o pé direito”.

6. Todos devem ter suas metas. O cantor Justin Bieber tem a sua. Leia a notícia a seguir e, to-mando-a como base, escreva um outro texto, utilizando, pelo menos, uma conjunção adver-sativa, uma explicativa, uma conclusiva e uma alternativa.

Justin Bieber revela que seu objetivo é ter o mesmo nível de sucesso que

Michael Jackson

Após experimentar o gosto do sucesso no último ano, Justin Bieber quer mais. A sensação teen tem como objetivo de vida alcançar o mesmo nível de fama que Michael Jackson teve.

Em entrevista à revista Vanity Fair, Bieber citou o Rei do Pop como a sua principal influência. “Michael conseguiu ter um público jovem e mais velho, nunca sofreu limitações. Todos amaram ele e é esse o meu objetivo.”, disse o cantor que aparece cheio de mar-cas de batons na capa da publicação.

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O cantor, que está bem próximo da estrela da Disney Selena Gomez, também disse que espera que mais homens ouçam a sua música. “Eu acho que isso vai acontecer, talvez quando eu tiver 18 anos. Enquanto isso, todas as meninas querem me ver”, adicionou.POPLINE. Justin Bieber revela que seu objetivo é ter o mesmo ní-vel de sucesso que Michael Jackson. Disponível em:<http://portal popline.com.br/justin-bieber-revela-que-seu-objetivo-e-ter-o-mesmo- nivel-de-sucesso-que-michael-jackson>. Acesso em: 3 dez. 2011.

7. (UFMT)

O trecho “O trabalho não tira só a escola das crianças, tira a infância também” pode ser re-escrito, sem alterar o sentido, de diversas ma-neiras. Assinale a reescritura que não conserva o sentido do período original.

a) O trabalho não tira só a escola das crianças, mas também a infância.

b) O trabalho, além de tirar a escola das crian-ças, tira a infância.

c) O trabalho tira não só a escola das crianças, como também a infância.

d) O trabalho tira a escola das crianças, logo tira a infância também.

e) O trabalho tira a escola e a infância das crianças.

16 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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1. (FCMSCSP) Por definição, oração coordenada que se prende à anterior por conectivo é deno-minada sindética e é classificada pelo nome da conjunção que a encabeça.

Assinale a alternativa em que aparece uma co-ordenada sindética explicativa, conforme a de-finição.

a) A casaca dele estava remendada, mas estava limpa.

b) Ambos se amavam, contudo não se falavam.

c) Todo mundo trabalhando: ou varrendo o chão ou lavando as vidraças.

d) Chora, que lágrimas lavam a dor.

e) O time ora atacava, ora defendia e no placar aparecia o resultado favorável.

2. (FUVEST – SP) Assinalar a alternativa que apresen-ta orações de mesma classificação que as deste período: Não se descobriu o erro, e Fabiano per-deu os estribos.

a) Pouco a pouco o ferro do proprietário quei-mava os bichos de Fabiano.

b) Foi até a esquina, parou, tomou fôlego.

c) Depois que acontecera aquela miséria, temia passar ali.

d) Tomavam-lhe o gado quase de graça e ainda inventavam juro.

e) Não podia dizer em voz alta que aquilo era um furto, mas era.

3. (FCMSCSP) Por definição, oração coordenada que seja desprovida de conectivo é denominada assin-dética. Observando os períodos seguintes:

I. Não caía um galho, não balançava uma fo-lha.

II. O filho chegou, a filha saiu, mas a mãe nem voltou.

III. O fiscal deu o sinal, os candidatos entrega-ram a prova. Acabaram o exame.

Nota-se que existe coordenação assindética em:

a) I apenas.

b) II apenas.

c) III apenas.

d) I, II e III.

e) Nenhum deles.

4. (FIT – SP) No período “Penso, logo existo”, a ora-ção em destaque é: a) coordenada sindética conclusiva.

b) coordenada sindética aditiva.

c) coordenada sindética alternativa.

d) coordenada sindética adversativa.

e) n.d.a.

5. (FCMSCSP) Chamado de (1) o período composto por coordenação sindética e (2) o período com-posto por coordenação assindética, assinale a alternativa correta:

a) Colhemos frutos, jogamos bola. (1)

b) Bem depressa chegou o trem; despedimo- -nos sem demora. (1)

c) Os dois anos de serviço acabaram em 1855, e o escravo ficou livre, mas continuou o ofício. (1)

d) Dormi tarde, mas acordei cedo. (2)

e) Fui bem em Física, mas não acertei nada de Química. (2).

6. (UFF – RJ) “No desvario de minha paixão, houve momentos em que cheguei a encarar a morte de Carlota como meio de resolver o problema de mi-nha vida. Este pensamento jamais se objetivou, porém, numa imagem. Eu fazia uma supressão teórica de sua presença, abstraindo do conteúdo dramático da morte do corpo e jamais imaginando aquele olhar aflito da alma, aquela mão desespera-da que se agita no espaço...” (Ciro dos Anjos)

Entre todas as palavras anteriores:

a) Não há nenhuma conjunção coordenativa.

b) Há apenas uma conjunção coordenativa.

c) Há duas conjunções coordenativas.

d) Há três conjunções coordenativas.

e) Há quatro conjunções coordenativas.

7. (UNIMEP – SP)

I. Mário estudou muito e foi reprovado!

II. Mário estudou muito e foi aprovado.

Em I e II, a conjunção “e” tem, respectivamente, valor:a) aditivo e conclusivo. b) adversativo e aditivo.

c) aditivo e aditivo.

d) adversativo e conclusivo.

e) concessivo e causal.

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Oração subordinada substantiva2

Atriz ‘campeã’ dos vestibulares dá dicas para conciliar trabalho e estudo

Bianca Salgueiro, de ‘Fina Estampa’, passou na UERJ, UFF, PUC-Rio e UFRJ.Nem todos os vestibulandos podem deixar o trabalho de lado para passar o ano inteiro no cursinho

estudando para entrar na faculdade. Mas, como mostra Bianca Salgueiro, que interpreta a personagem Carolina na novela “Fina Estampa”, é possível conciliar com sucesso os compromissos profissionais e as provas dos vestibulares. “Tem que se dedicar muito e ter muita disciplina”, resumiu a jovem de 18 anos ao G1, aprovada em quatro grandes universidades do Rio: UFRJ, UERJ, UFF e PUC-Rio.

DedicaçãoSegundo Bianca, só existe um segredo por trás de seus bons resultados: dedicação. Essa dica, a atriz

e futura engenheira disse que ouviu de outro engenheiro famoso, o astronauta Marcos Pontes.“No ano passado, meu colégio ofereceu uma palestra com o astronauta Marcos Pontes, e ele falou a

mesma coisa. Ele tinha que trabalhar e ajudar em casa, mas mesmo assim estudava sempre que podia. Ele levava um livrinho dentro da bota, e no intervalo do trabalho pegava o livrinho e estudava”, lembra Bianca, que acabou adotando a mesma estratégia nos estúdios da novela, apesar de poder levar suas apostilas dentro da bolsa.

Quem tem pouco tempo livre, mas realmente quer uma vaga em universidades concorridas, precisa levar a sério o desafio, diz a jovem. “Você tem que tentar aproveitar todos os minutos que tem.” Para quem trabalha, ela sugere aproveitar os horários do almoço e sempre ter um livro ou caderno por perto. Quem tem muitas atividades extracurriculares precisa fazer escolhas.

Em 2011, Bianca deixou de lado as aulas de balé e idiomas para se dedicar apenas à novela e ao vestibular. No seu caso, sua personalidade tranquila e o hábito de se concentrar para a leitura dos textos e gravações de “Fina Estampa” a ajudaram a manter a disciplina e a concentração.

Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação18

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Dicas de Bianca Salgueiro aos vestibulandosConciliar trabalho e estudosQuem não tem tempo de fazer cursinho pré-vestibular precisa controlar as horas vagas para

poder “aproveitar todos os minutos que tem”, diz a atriz. Intervalos no trabalho, horário de almoço, últimos momentos antes de dormir à noite, qualquer tempo livre pode servir para estudar.

Questões de múltipla escolha e discursivasA estratégia de Bianca foi dividir os exercícios por área do conhecimento, e fazer o maior

número possível de questões da mesma área; os simulados completos, cronometrados, ela fez nos últimos meses antes das provas.

Como estudar para a prova de redaçãoO truque é praticar: nos primeiros meses, ela fazia pelo menos uma redação por semana; na

reta final do Enem, ela escreveu redações sobre todos os temas que caíram nos anos anteriores; nos últimos dois meses do ano, sem tempo para escrever, ela fazia esquemas da redação, com a introdução e o desenvolvimento dos argumentos. No fim do ano, ela era capaz de escrever uma redação em apenas uma hora.

[...]

Redação se aprende na práticaÀs temidas redações dos vestibulares, a estudante dedicou especial atenção durante o ano. Ela

afirmou ter escrito tantas que até perdeu a conta. Além de redações semanais no colégio, Bianca ainda participou de oficinas de redação com monitores uma ou duas vezes ao mês e, algumas semanas antes do Enem, fez redações sobre todos os temas que já foram exigidos pela prova do Ministério da Educação. Mas disse que o esforço valeu a pena.

“Ficou praticamente uma tarefa automática, eu levava mais de duas horas para fazer uma redação no começo ano. No fim, em uma hora só eu conseguia escrever com tranquilidade.”

Ela usou a prática constante para contornar a agonia pelo fato de que não existe fórmula fixa para a redação, que ela considera “uma das partes mais difíceis” do vestibular. “Na hora, quando você recebe o tema da redação, você tem que adaptar todos os conhecimentos sobre redação e todos os seus conhecimentos sobre o tema.”

Depois do Enem, a atriz conta que acabou ficando sem tempo de escrever redações, mas nem por isso ela deixou de praticar. “Eu fazia só o esquema: pensava na introdução, nos argumentos que usaria no desenvolvimento, qual a estratégia que usaria”, explica.

[...]

MORENO, Ana Carolina. Atriz ‘campeã’ dos vestibulares dá dicas para conciliar trabalho e estudo. G1, 31 jan. 2012. Disponível em: <http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/01/atriz-campea-dos-vestibulares-da-dicas-para--conciliar-trabalho-e-estudo.html>. Acesso em: 3 fev. 2012.

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1. Qual é o tema do texto?

2. De acordo com a atriz Bianca Salgueiro, quais os principais entraves para se lograr êxito nos estudos?

3. Analisando o depoimento de Bianca, explique de que forma o testemunho do astronauta Marcos Pontes contribuiu para as múltiplas aprovações da atriz.

4. De acordo com o texto, é possível um estudante conciliar trabalho e estudo? Justifique sua resposta.

5. Qual a sua opinião a respeito da estratégia usada por Bianca para resolver as questões de múltipla escolha e discursivas?

6. Das dicas de redação dadas por Bianca, qual delas você acha que realmente funciona? Justifique sua resposta.

7. Muitas pessoas conciliam trabalho e estudo e têm sucesso nos vestibulares. Em sua opinião, por que o caso de Bianca teve tanta repercussão? Justifique sua resposta.

20 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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Letras

O cursoAnálise literária, produção de textos, tradução e pesquisa sobre a evolução e o uso dos

idiomas ocupam boa parte da carga horária. Entre as matérias teóricas, estão teoria literá-ria, semântica e fonologia, além de língua portuguesa e literaturas portuguesa e brasileira.[...] Há escolas que oferecem as duas formações, a de bacharel e a de licenciado, para essa última, o estágio é obrigatório. Para dar aulas é preciso fazer licenciatura. [...]

Duração média: quatro anos.[...]

O que você pode fazer

Editoração: Trabalhar na preparação de textos, da seleção dos originais à tradução, padro-nização e revisão.

Ensino: Lecionar em classes de Ensino Fundamental, Médio e Superior ou em escolas de idiomas. Treinar funcionários de empresas na fluência de idiomas estrangeiros.

Tradução: Verter textos do português para línguas estrangeiras, ou vice-versa, em editoras, agências de publicidade, empresas estrangeiras e em laboratórios de dublagem e legenda-gem de filmes e vídeos.

GUIADOESTUDANTE.ABRIL.COM.BR. Letras. Disponível em:<http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-humanas-sociais/letras-601968.shtml>. Acesso em: 21 fev. 2012.

O texto que você leu trata, além de outros aspectos, da importância da redação para qualquer concurso, vestibular ou ENEM. O profissional que trabalha para que seu texto e sua capacidade leitora estejam cada vez melhores e você tenha excelentes resultados em qualquer concurso é o professor de Língua Portuguesa, ou seja, o profissional de Letras. Veja como é o curso e a carreira nessa área.

Você viu que as orações podem estabelecer entre si uma relação de coordenação, ou seja, orações sintaticamente independentes são unidas por um conectivo que estabelece entre elas determinada relação de sentido.

Neste momento, é hora de você conhecer outro tipo de relação entre orações: a de subordinação.O período é composto por subordinação quando as orações que o formam apresentam uma relação

de dependência sintático-semântica entre si. Uma das orações é chamada de principal, à qual se liga a oração chamada subordinada. Veja:

A atriz afirmou que escreveu muitas redações durante o ano.

oração principal

oração subordinada

Período composto por subordinação

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Repare que falta à oração principal um termo para que ela se complete sintática e semanticamente. Que termo é esse? Quem afirma, afirma algo:

A atriz afirmou isso.

Sujeito VTD objeto direto

A oração subordinada que completa a oração principal, nesse caso, funciona como um objeto direto. As orações subordinadas se juntam às orações principais, formando o período composto por subordinação.

Em um período, as orações subordinadas podem exercer várias funções, tais como:

a) substantivo:– É muito importante o seu comparecimento à festa.– É muito importante que você compareça à festa.

b) adjetivo:– Meu irmão advogado ajudou com a papelada.– Meu irmão que é advogado ajudou com a papelada.

c) advérbio:– Hoje, ele se dedicou aos estudos.– Quando ele quer, ele se dedica aos estudos.

Vamos analisar mais detalhadamente cada uma das funções dessas orações, começando com o estudo das orações subordinadas substantivas, ou seja, aquelas que desempenham um papel de substantivo na estrutura sintática.

Oração subordinada substantiva

Leia a tirinha a seguir.

BROWNE, Dik. O melhor de Hagar o horrível. Porto Alegre: L&PM, 2009. n. 1. p. 53.

1. Explique a importância do uso de recursos gráficos para a compreensão dessa tirinha.

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22 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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2. Sintaticamente, a fala de Frida está organizada em um período composto. Indique sua classificação e justifique-a.

Observe:

“Eles disseram que não sou feminina!”

oração principal

oração subordinada

Fazendo-se a análise sintática da oração principal, tem-se:

Eles sujeito simplesdisseram verbo transitivo direto

O verbo “dizer”, sendo transitivo direto, requer um complemento para a construção da oração: “quem diz, diz alguma coisa”. Falta à oração principal o complemento verbal, ou seja, o objeto direto do verbo “dizer”.

Em um período composto por subordinação, as orações que exercem uma função sintática própria de substantivos são chamadas de orações subordinadas substantivas. Para saber se uma oração é substantiva, é possível substituí-la por um substantivo ou por um pronome substantivo. Veja:

Eles disseram que eu não sou feminina!Eles disseram isso.Eles disseram alguma coisa.Necessito de que me respeitem.Necessito do respeito das pessoas.Necessito disso.

Como se vê, é possível, muitas vezes, substituir um substantivo por uma oração com o valor de substantivo. Repare na frase dita pela espirituosa Frida: “Eles disseram que eu não sou feminina”. O trecho em negrito é o objeto direto do verbo “dizer”. Esse objeto direto é oracional, portanto trata-se de uma oração subordinada substantiva que desempenha a função de um objeto direto.

Considerando-se as funções que os substantivos podem desempenhar, as orações subordinadas podem ser classificadas em:

Oração subordinada substantiva subjetivaÉ aquela que exerce a função de sujeito da oração principal:“É importante que você organize seu tempo de estudos”.Note que, ao utilizarmos a técnica da pergunta ao verbo para descobrir o sujeito, temos: O que é

importante? A resposta será a oração subjetiva: que você organize seu tempo de estudos, ou seja, o sujeito da oração principal.

Muitas vezes, é possível substituir a oração subordinada subjetiva por um substantivo semantica-mente equivalente. Observe: “É importante a organização do seu tempo de estudos”.

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Como saber se a oração é subordinada subjetiva? Ou seja, como saber se a oração está exercendo a função de sujeito?

A oração subordinada subjetiva geralmente aparece:

1) depois de verbos como “convir”, “cumprir”, “constar”, “urgir”, “ocorrer”, quando conjugados na terceira pessoa do singular e seguidos das conjunções que e se;“Convém que todos fiquem em casa”.

2) depois de verbos de ligação em construções do tipo: “é bom”, “é interessante”, “é necessário”, “é conveniente”.“É bom que você organize seu tempo de estudo”.

Oração subordinada substantiva objetiva diretaExerce a função de objeto direto do verbo que se encontra na oração principal:

“A atriz disse que ouviu essa dica do astronauta Marcos Pontes.”

sujeito VTD objeto direto

O raciocínio é o mesmo que se faz para descobrir se o objeto é direto ou indireto. O verbo da oração principal é “dizer”; então, quem diz, diz alguma coisa: “A atriz disse isso”. A função desempenhada pela segunda oração do período é a mesma de um substantivo que exerce papel de objeto direto. A diferença, nesse caso, é que o objeto direto está formulado sob a forma de uma oração, chamada oração subor-dinada substantiva objetiva direta.

Oração subordinada substantiva objetiva indiretaExerce a função de objeto indireto do verbo que se encontra na oração principal. A estrutura se as-

semelha à da oração subordinada substantiva objetiva direta, com a diferença de que o verbo na oração principal exige uma regência preposicionada, fazendo com que seu complemento seja um objeto indireto:

“Os alunos gostam de que esclareçam suas dúvidas”.

sujeito VTI objeto indireto

Oração subordinada substantiva completiva nominalExerce a função de complemento nominal de um termo (substantivo, adjetivo ou advérbio) da

oração principal:

“A atriz tem consciência de que não existe fórmula fixa para a redação.”

sujeito VTD objeto direto

complemento nominal oracional

Quem tem consciência, tem consciência de alguma coisa. O termo que completa o sentido de um nome é chamado de complemento nominal. Nesse caso, o complemento nominal foi elaborado de forma oracional:

A atriz tem consciência da não existência de fórmula fixa para a redação.

complemento nominal

“A atriz tem consciência de que não existe fórmula fixa para a redação.”

oração subordinada substantiva completiva nominal

24 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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Oração subordinada substantiva predicativaExerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Trata-se de uma oração ligada ao

sujeito por meio de um verbo de ligação, atribuindo a esse sujeito uma característica:

O fato é que você nunca me falou isso.

sujeito Vl predicativo do sujeito

Oração subordinada substantiva apositivaExerce a função de aposto de um termo que se encontra na oração principal.

“Eu tinha um plano: que todos os exercícios do livro fossem resolvidos no mesmo dia da aula.”A oração principal está sintaticamente completa: sujeito (eu) + VTD (tinha) + objeto direto (um

plano). Entretanto, o termo “plano” não está suficientemente claro. Sendo assim, a oração que vem após os dois-pontos funciona como um aposto que esclarece o termo antecedente. As orações apo-sitivas aparecem geralmente antecedidas de dois-pontos ou isoladas entre vírgulas, intercaladas na oração principal:

“Sua vontade, que seu nome estivesse na lista de aprovados, o motivava a estudar.”

Atenção!Em geral, as orações subordinadas substantivas são introduzidas pelas conjunções integrantes que e se, mas, em

alguns casos, podem ser introduzidas por outro termo. Veja:

“Eu não sei onde coloquei as moedas”.

sujeito VTD objeto direto

oração principal

oração subordinada substantiva objetiva direta

Orações substantivas reduzidasAs orações subordinadas podem ser classificadas com base nas formas verbais que as constituem.

Quando as orações subordinadas apresentam formas verbais flexionadas em algum modo e em algum tempo verbal específico, diz-se que elas são orações desenvolvidas.

Entretanto, quando apresentam verbos em alguma das formas nominais – infinitivo, gerúndio ou particípio –, diz-se que são orações reduzidas. Observe:

É preciso que nós conversemos a respeito da nossa relação.

Oração principal

oração subordinada desenvolvidaverbo flexionado

(presente do subjuntivo)

É preciso conversar a respeito da nossa relação.

Oração principal

oração subordinada reduzidaverbo no infinitivo

As orações reduzidas exercem a mesma função sintática que suas equivalentes desenvolvidas. A classificação é a mesma. Então, para fazer sua análise, basta verificar a função sintática que o termo está desempenhando e observar qual é a forma verbal. Veja:

A atriz tem consciência da não existência de uma fórmula fixa de redação.

sujeito VTD objeto direto

complemento nominal

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“A atriz tem consciência de que não existe uma fórmula fixa de redação.”

sujeito VTD objeto direto

oração subordinada substantiva completiva nominal

A atriz tem consciência de não existir uma fórmula fixa de redação.

sujeito VTD objeto direto

oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo

Note que o que diferencia as frases é a forma verbal com que são estruturadas. No primeiro caso, tem-se um período simples organizado em torno da forma verbal “tem”, complementada por um objeto direto. Este, por sua vez, é acrescido de um complemento nominal.

No segundo caso, tem-se um período composto por subordinação, em que a função de complemento nominal é desenvolvida com a forma verbal “existe”, flexionada em tempo e modo.

Já no terceiro caso, a oração subordinada apresenta o verbo no infinitivo. Por isso, ela é classificada como oração reduzida.

1. Analise as orações em destaque e enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.( 1 ) complementa um verbo transitivo direto

( 2 ) complementa um verbo transitivo indireto

( 3 ) é sujeito da oração principal

( 4 ) complementa um nome da oração principal

( 5 ) especifica ou explica um termo da oração principal

( 6 ) relaciona-se ao sujeito da oração principal por meio de um verbo de ligação

( ) Carolina disse que gostaria de ficar mais tempo no estágio.

( ) O ideal é que todos compareçam ao en-contro.

( ) Necessito de que você vá buscar minhas coisas em casa.

( ) Shirley está convicta de que Luiz é inocente.( ) Só lhe peço uma coisa: que você seja since-

ro comigo.( ) Consta que todas as multas já foram pa-

gas.

( ) Acho que você deveria ter mais cuidado.( ) Acontece que as coisas não são assim

como você pensa.

2. Reescreva os períodos a seguir, substituindo as orações subordinadas substantivas destacadas por substantivos equivalentes.

a) Esperamos que você compareça na terça--feira.

b) Necessito de que você me seja prestativo.

c) Eu estou certo de que você vai colaborar.

d) O problema é que você se atrasa.

e) É indispensável que você insista.

26 Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação

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G1.GLOBO.COM.BR. Veja algumas dicas para o exame do Enem 2011. 21 out. 2011. Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/10/veja-algumas-dicas-para-o-exame-do-enem-2011.html>. Acesso em: 17 set. 2013.

3. Leia o texto a seguir.

[...]Veja algumas dicas para realizar uma boa prova no Enem:

Antes da provaSe familiarize com a prova: é muito importante co-

nhecer as questões dos anos anteriores para se familiari-zar com o estilo das perguntas. É comum que os alunos fiquem presos às questões de livros, mas na reta final é essencial conhecer o “perfil” de prova que você irá fazer daqui a alguns dias. É muito fácil achar as provas dos anos anteriores com gabarito na internet, e você consegue até mesmo esses gabaritos em vídeo.

Diversifique os estudos: a prova do Enem não é focada nos eventos históricos mais obscuros ou nas equações mais complexas. É um erro perder tempo estudando de maneira muito profunda um só tema e ignorar todo o resto. É melhor estudar de modo mais abrangente, em vez de focar demais em um só tópico.

Descanse o corpo e a mente: na reta final é importante estar descansado, e virar a noite estudando só vai te deixar mais desconcentrado.

© S

hutt

erst

ock/

Ligh

tpoe

t

Durante a provaInterpretação e calma: os textos são longos, então é im-

prescindível ler com muita calma e sublinhar as palavras ou expressões mais importantes para que você não tenha que reler os textos inteiros após ler a pergunta. A prova do Enem é fortemente baseada em interpretação de textos.

Dê prioridade às questões que você sabe: se você en-contrar uma questão que não souber resolver, passe para a próxima rapidamente. Como a prova é muito grande, é importante resolver as mais fáceis primeiro, garantindo sua nota. Deixe as mais difíceis para o final.

© S

hutt

erst

ock/

VIPD

esig

nUSA

Dicas essenciais para a redaçãoA prova de redação sempre tem um grande peso na

nota final do Enem, e a dissertação será corrigida com base em algumas competências que devem ser explicitadas:

Competência 1: o primeiro nível de avaliação mede a desenvoltura do candidato com a norma culta da língua. É importante conhecer a linguagem formal, e escrever de acordo com as regras de português. Leia muito, pois ganha pontuação máxima quem segue as regras gramaticais e convenções de escrita!

Competência 2: a banca avalia a capacidade de enten-der a proposta da redação e estruturar o texto dissertativo. O texto deve ser dividido em introdução (1 parágrafo), desenvolvimento (2 parágrafos) e conclusão (1 parágrafo). Além disso, na competência 2 é avaliada a originalidade do candidato, então fuja de frases prontas e do senso comum.

Competência 3: mede a capacidade do candidato de construir uma linha de raciocínio e argumentação, ou seja, sua capacidade de convencimento. É essencial selecionar fatos, opiniões e argumentos pertinentes para defender suas ideias.

Competência 4: avalia a articulação e coesão. Portanto, não se esqueça dos conectivos (elementos que fazem a união de orações como “contudo”, “portanto” etc.). Você precisa lembrar que as partes do texto devem ser bem conectadas e articuladas.

Competência 5: avalia a capacidade de elaborar pro-postas de solução para a problemática abordada. É es-sencial que você proponha soluções para os problemas apresentados, lembrando sempre de aspectos humanos e diversidades culturais.

[...]

Reescreva os trechos a seguir, transformando as orações em destaque em orações subordinadas substantivas desenvolvidas.

a) “Se familiarize com a prova: é muito impor-tante conhecer as questões dos anos an-teriores para se familiarizar com o estilo das perguntas.”

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b) “Descanse o corpo e a mente: na reta final é im-portante estar descansado, e virar a noite estu-dando só vai te deixar mais desconcentrado.”

c) “Interpretação e calma: os textos são lon-gos, então é imprescindível ler com muita calma e sublinhar as palavras ou expres-sões mais importantes para que você não tenha que reler os textos inteiros após ler a pergunta. A prova do Enem é fortemente baseada em interpretação de textos.”

d) “Como a prova é muito grande, é importante resolver as mais fáceis primeiro, garantindo sua nota. Deixe as mais difíceis para o final.”

4. Reescreva o trecho abaixo reduzindo a oração su-bordinada substantiva desenvolvida em destaque:

“É comum que os alunos fiquem presos às questões de livros, mas na reta final é essen-cial conhecer o “perfil” de prova que você irá fazer daqui a alguns dias.”

Por falar em ENEM, pesquise uma prova desse exame nacional de anos anteriores, analise as questões de Língua Portuguesa e redija um artigo manifestando a sua opinião a respeito do nível das questões e de seu grau de dificuldade.Seu texto deve:

respeitar a estrutura do artigo de opinião;

observar a norma-padrão da língua portuguesa;

ter de 15 a 20 linhas;

utilizar argumentos consistentes para fundamentar seu ponto de vista em relação às questões do ENEM;

observar o tamanho das questões, o grau de dificuldade delas, se há ou não “pegadinhas”, o tempo necessário para a resolução de cada uma, etc.

1. (FCE – SP) “Os homens sempre se esquecem de que so mos todos mortais.” A oração destacada é:

a) substantiva completiva nominal

b) substantiva objetiva indireta

c) substantiva predicativa

d) substantiva objetiva direta

e) substantiva subjetiva

2. (FEI – SP) “Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para rea-lizar semelhante medida.” A oração em desta-que é substantiva:a) objetiva indireta

b) completiva nominalc) objetiva diretad) subjetivae) apositiva

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3. (UC – MG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso:

onde poderemos falar à vontade?b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam

como pasmados.c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos

curiosos.d) Em verdade, eu tinha fama e era valsista emé-

rito: não admira que ela me preferisse. e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua

presença fosse notada.

4. (PUCSP) Nos trechos: “... não é impossível que a notícia da morte me deixasse alguma tranqui-lidade, alívio e um ou dois minutos de prazer” e “Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras”. A palavra “que” está introduzindo, respectiva-mente, orações: a) subordinada substantiva subjetiva, subordina-

da substantiva objetiva direta.b) subordinada substantiva objetiva direta, su-

bordinada substantiva objetiva direta.c) subordinada substantiva subjetiva, subordina-

da substantiva predicativa.d) subordinada substantiva completiva nominal,

subordinada adjetiva explicativa.e) subordinada adjetiva explicativa, subordinada

substantiva predicativa.

5. (F. TIBIRIÇÁ – SP) No período “Todos tinham cer-teza de que seriam aprovados”, a oração des-tacada é:a) substantiva objetiva indireta b) substantiva completiva nominalc) substantiva apositivad) substantiva subjetivae) n.d.a.

6. (UFSCAR – SP) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal: a) “Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de

que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade.”

b) “Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Bar-queiro.”

c) “Para encurtar a história, patrãozinho, acha-mos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha.”

d) “Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto.”

e) “Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas.”

7. (UFMG) Na frase “Maria do Carmo tinha a certe-za de que estava para ser mãe”, a oração em destaque é:

a) subordinada substantiva objetiva indireta.

b) subordinada substantiva completiva nominal.

c) subordinada substantiva predicativa.

d) coordenada sindética conclusiva.

e) coordenada sindética explicativa.

8. (UFPA) Qual o período em que há oração subor-dinada substantiva predicativa?

a) Meu desejo é que você passe nos exames ves-tibulares.

b) Sou favorável a que o aprovem.

c) Desejo-te isto: que sejas feliz.

d) O aluno que estuda consegue superar as difi-culdades do vestibular.

e) Lembre-se de que tudo passa neste mundo.

9. (UDESC) As orações destacadas estão correta-mente classificadas, exceto na alternativa:

a) Meu desejo é que te saias bem. – oração su-bordinada substantiva predicativa.

b) Digo que tens receio de que ele não volte. – oração subordinada substantiva subjetiva.

c) Convença-o de que deve voltar. – oração su-bordinada objetiva indireta.

d) Tenho medo de que essa epidemia se alas-tre. – oração subordinada substantiva com-pletiva nominal.

10. (FCE – SP) Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais. A oração destacada é:

a) substantiva completiva nominal.

b) substantiva objetiva indireta.

c) substantiva predicativa.

d) substantiva objetiva direta.

e) substantiva subjetiva.

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Facebook só disfarça falta de relações humanas, diz sociólogoAgora que o Facebook virou filme e as redes sociais parecem ter liberado o homem para toda forma pos-

sível de comunicação, vem um intelectual francês dizer que vivemos sob a ameaça da “solidão interativa”. Dominique Wolton, 63, que esteve no Brasil há duas semanas, bate ainda mais pesado. Para ele, a inter-

net não serve para a constituição da democracia: “Só funciona para formar comunidades” – em que todos partilham interesses comuns –, “e não sociedades” – onde é preciso conviver com as diferenças.

Sociólogo da comunicação e diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica (Paris), ele defende na entrevista abaixo que, depois do ambiente, a “comunicação será a grande questão do século 21”. [...]Folha – Como vê a internet? Dominique Wolton – Faço parte de uma minoria que não é fascinada por ela. Claro, é formidável para a comunicação entre pessoas e grupos que se interessam pela mesma coisa e, do ponto de vista pessoal, é melhor do que o rádio, a TV ou o jornal. Mas, do ponto de vista da coesão social, é uma forma de comunicação muito frágil. A grandeza da imprensa, do rádio e da TV é justamente a de fazer a ligação entre meios sociais que são fundamentalmente diferentes. Nesse sentido, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação comunitário. Folha – Mas e as redes sociais? Dominique Wolton – Elas retomam uma questão social muita antiga, que é a de procurar pessoas, amigos, amor. São um progresso técnico, sem dúvida, mas a comunicação humana não é algo tão simples. Porque em algum momento será preciso que as pessoas se encontrem fisicamente – e aí reside toda a grandeza e dificuldade da comunicação para o ser humano. Folha – Então a solidão é um risco nessas redes? Dominique Wolton – Sem dúvida: a “solidão interativa”. Podemos passar horas, dias na internet e sermos incapazes de ter uma verdadeira relação humana com quer que seja. Folha – Isso tem a ver com o conceito que criou – o de “sociedade individualista de massa”? Dominique Wolton – Sim, porque na comunicação ocidental procuramos duas coisas inteiramente con-traditórias: a liberdade individual – modelo herdado do século 18 – e a igualdade por meio da inserção na sociedade de massa – que é o modelo do socialismo. Usamos a internet porque ela é a liberdade individual. Na internet, todo mundo tem o direito de dar sua opinião, mas emitir uma opinião não significa se comunicar.Porque, se a expressão é uma fase da comunicação, a outra é o retorno por parte de um receptor e a negociação que implica – e isso toma tempo!

Oração subordinada adverbial3

Estudo dos períodos compostos por coordenação e subordinação30

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Há um fascínio pela rapidez da internet e por sua falta de controle. Mas essa falta de controle é demagógica, porque a democracia não é a ausência de leis, mas a existência de leis utilizadas por todos. Folha – A internet foi decisiva para a eleição de Barack Obama? Dominique Wolton – Acho que se projetou um sonho que não correspondeu à realidade. Obama sempre foi ligado às questões sociais e sabia de sua importância. O que fez foi usar a internet para multiplicar a eficácia dessas relações. Usou a internet de modo bastante clássico. Folha – O Google está nos tornando estúpidos? Dominique Wolton – Ele está se tornando a primeira indústria do conhecimento, concentrando de forma gigantesca a informação e o saber – o que é um perigo. Se um grupo de mídia quisesse concentrar toda a distribuição de informação, alguém diria: “Atenção, mo-nopólio!”. Mas não se faz isso em relação à internet, tamanho é o fascínio pela técnica na sociedade atual. Folha – O papel está condenado? Dominique Wolton – Ao contrário! Porque internet é rapidez, livros e jornais são lentidão e legitimidade – informação organizada. A abundância de informações não suprime a questão prévia de que educação é formação.PERES, Marcos Flamínio. Facebook só disfarça falta de relações humanas, diz sociólogo. Folha de S.Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/827509-facebook-so-disfarca-falta-de-relacoes-humanas-diz-sociologo.shtml>. Acesso em: 15 mar. 2012.

1. Qual é o tema do texto lido?

2. De acordo com Dominique Wolton, qual a dife-rença entre sociedade e comunidade?

3. Por que Dominique Wolton afirma que emitir opinião não é se comunicar?

4. De acordo com o texto, o que seria “solidão interativa”?

5. Explique a seguinte afirmação: “Porque, se a expressão é uma fase da comunicação, a outra é o retorno por parte de um receptor e a nego-ciação que implica – e isso toma tempo”.

6. Elabore, em seu caderno, um comentário disser-tativo a respeito do pensamento de Dominique Wolton. Seu texto deve:a) concordar com o intelectual francês, apre-

sentando argumentos para validar o posicio-namento dele, ou discordar de suas ideias, apresentando argumentos que contrariem a sua tese;

b) ter de 10 a 15 linhas;

c) ser predominantemente de tipologia disser-tativa.

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Oração subordinada adverbial

Leia o trecho a seguir:

Usamos a internet porque ela facilita a comunicação entre as pessoas.

Essa frase é composta de duas orações:

Principal: Usamos a internetSubordinada: porque ela facilita a comunicação entre as pessoas.Conectivo: porque

Observe que o conectivo “porque” estabelece entre a oração principal e a subordinada uma re-lação de causa e consequência. A oração subordinada agrega à oração principal uma circunstância de causa. Dessa forma, a subordinada exerce a função de adjunto adverbial, incidindo sobre a ação descrita pela oração principal.

Em virtude dessa propriedade de agregar circunstâncias à oração principal, essa oração subordinada é conhecida como oração subordinada adverbial.

Dependendo da circunstância que expressa, ela pode ser classificada como:

Shut

ters

tock

/Sup

ri Su

harjo

to

Shut

ters

tock

/Blo

omua

Oração Circunstância que agrega à oração principal

ExemplosConjunções subordinativas

que a acompanham

Oração subordinada causal

Agrega à oração principal uma circunstância de causa

1) Cláudio saiu de casa porque se sentiu entediado. 2) Pegou muitos vírus no HD, já que ele abria arquivos suspeitos.3) Como ele não pagou a conta de luz, teve o forne-cimento cortado.

porque, que, porquanto, visto que, por isso que, como, visto como, uma vez que, já que, pois que

Oração subordinada comparativa

Agrega à oração principal uma comparação

1) Felipe age assim como seu irmão (age). 2) A internet é tão importante quanto a enciclopédia (é). 3) Ninguém faz pudim como a minha avó (faz).

assim como, que nem (como), tanto quanto, mais do que, bem como, como

Oração subordinada temporal

Agrega à oração principal uma circunstância de tempo

1) Quando você chegar, estarei à sua espera. 2) Cada vez que você fica on-line, meu coração dis-para. 3) Assim que você ficou off, desconectei e fui dormir.

quando, enquanto, agora que, logo que, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que, desde que, assim que, apenas

Oração subordinada proporcional

Agrega à oração principal ideia de proporção

1) À medida que o tempo passar, vamos nos acostu-mar a uma vida virtual. 2) Humanizamo-nos à proporção que nos aproxima-mos dos dramas humanos. 3) Acostumamo-nos às distâncias, ao passo que só estabelecemos relações virtuais.

à medida que, à proporção que, ao passo que

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Oração Circunstância que agrega à oração principal

ExemplosConjunções subordinativas

que a acompanham

Oração subordinada conformativa

Agrega à oração principal a ideia de conformidade

1) Conforme combinamos, você me leva até o colégio. 2) Como resolvemos em reunião, você acertará os problemas de nossa filial.

segundo, conforme, como (= con-forme), consoante

Oração subordinada final

Indica a finalidade da ação des-crita na oração principal

1) Instalou wireless em toda a casa para que pudesse acessar a internet com mais mobilidade.

2) A fim de que todos se surpreendessem, entrou pelos fundos. p

para que, a fim de que

Oração subordinada condicional

Indica uma condição para que a ação expressa na oração princi-pal aconteça

1) Sairei por aquela porta agora, a menos que me peça desculpas.

2) Se você não parar de faltar aula, vai reprovar.

3) Você poderá sair mais cedo desde que tenha ter-minado todas as suas tarefas.

contanto que, a menos que, sem que, se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se

Oração subordinada consecutiva

Expressa uma consequência para a ação executada na oração principal

1) Janete era tão alta que mal passava na porta.

2) Carlos tanto correu que se machucou.(tanto) que, (tão) que, (de tal forma) que, de modo que

Oração subordinada concessiva

Expressa uma ideia contrária à expressa pela oração principal, porém sem força para impedir sua realização

1) Embora tenha se dedicado, não foi aprovado no concurso.

2) Conquistou o amor de Camila, ainda que não o mereça.

embora, conquanto, mesmo que, posto que, se bem que, ainda que

De olho no contexto!Embora existam conjunções subordinativas mais típicas para representar um tipo de oração subordinada, é

sempre importante considerar o contexto em que as conjunções foram usadas para identificar a relação semântica entre a oração subordinada e a principal.

Observe os exemplos a seguir. Ângela foi ao local do encontro como tínhamos combinado. Ângela foi ao local do encontro como uma modelo (vai). Como não havia nada a perder, Ângela foi ao local do encontro.

Se apenas o conectivo “como” for considerado, será difícil perceber qual a relação estabelecida nas frases acima. É preciso, portanto, recorrer ao contexto para precisar a relação semântica estabelecida entre a oração subordinada adverbial e a oração principal.

Vejamos: Ângela foi ao local do encontro como tínhamos combinado. Aqui, a ação expressa pala oração subordinada está em conformidade com a expressa pela oração principal; logo a oração subordinada é conformativa.

Ângela foi ao local do encontro como uma modelo (vai). Nesse exemplo, a oração subordinada faz uma comparação com o que se afirma na oração principal; logo a oração subordinada é comparativa.

Como não havia nada a perder, Ângela foi ao local do encontro. Agora, a oração subordinada apresenta a causa do que se afirmou na oração principal; logo a oração subor-dinada é causal.

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A letra da canção “Construção” versa a respeito da vida de um trabalhador da construção civil. Leia a primeira estrofe da letra dessa canção de Chico Buarque para responder às questões 1, 2 e 3.

ConstruçãoAmou daquela vez como se fosse a últimaBeijou sua mulher como se fosse a últimaE cada filho seu como se fosse o únicoE atravessou a rua com seu passo tímidoSubiu a construção como se fosse máquinaErgueu no patamar quatro paredes sólidasTijolo com tijolo num desenho mágicoSeus olhos embotados de cimento e lágrimaSentou pra descansar como se fosse sábadoComeu feijão com arroz como se fosse um príncipeBebeu e soluçou como se fosse um náufragoDançou e gargalhou como se ouvisse músicaE tropeçou no céu como se fosse um bêbadoE flutuou no ar como se fosse um pássaroE se acabou no chão feito um pacote flácidoAgonizou no meio do passeio públicoMorreu na contramão atrapalhando o tráfego[...]

BUARQUE, Chico. Construção. In: Construção. Brasil: Universal Music, 1971. 1 CD, digital, estéreo. Faixa 4.

1. A letra da canção é composta pelo uso reiterado de uma oração subordinada adverbial. Qual é a classificação dessa oração e qual a sua função semântica no texto?

2. Como pode ser interpretado o verso “Beijou sua mulher como se fosse a última”? Justifique sua res-posta.

3. “E se acabou no chão feito um pacote flácido.” Reescreva o verso, substituindo o termo em desta-que por outro que mantenha o mesmo sentido.

Folh

apre

ss/D

arya

n D

orne

lles

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Leia o poema a seguir para responder às questões de 4 a 9:

Dois e dois são quatroComo dois e dois são quatro Sei que a vida vale a pena Embora o pão seja caro E a liberdade pequena Como teus olhos são claros E a tua pele, morena como é azul o oceano E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria Por trás do terror me acena E a noite carrega o dia No seu colo de açucena

Sei que dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena mesmo que o pão seja caro e a liberdade pequena.

GULLAR, Ferreira. A luta corporal e novos poemas. Rio de Janeiro: José Álvaro, 1966. p. 163.

4. Qual é a ideia expressa pelo título do poema? Justifique sua resposta.

5. Qual é a ideia expressa pelos dois primeiros versos? Justifique sua resposta.

6. Qual ideia o terceiro e o quarto versos acrescentam aos dois primeiros? Justifique sua resposta.

7. O cálculo proposto pela primeira estrofe é bastante simples. Explique o efeito semântico dessa sim-plicidade para a consecução da estratégia discursiva do poema.

DKO Estúdio. 2012. Digital.

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8. A partir do quinto verso, a precisão e a certeza imutável sugeridas pelo título do poema deixam de ser o tema principal do texto? Justifique sua resposta.

9. Em relação à última estrofe, é correto afirmar: a) apresenta uma ideia de soma e uma ideia de concessão.

b) apresenta uma ideia de comparação. c) há primeiro uma comparação e, depois, uma concessão. d) há uma relação de proporção. e) há uma relação de causa.

Oração subordinada adverbial reduzida

Observe:

Quando se usa adequadamente a internet, ela se torna uma valiosa ferramenta para a vida social.

O período acima é composto de duas orações:

1.ª oração: Quando se usa adequadamente a internet,

2.ª oração: ela se torna uma importante ferramenta para a vida social.

Essas orações são chamadas de orações desenvolvidas, porque suas formas verbais estão fle-xionadas em tempo e modo. Contudo, é possível que a oração subordinada adverbial “Quando se usa adequadamente a internet” seja reescrita de modos diferentes, sem que a forma verbal esteja flexionada:

Quando se usa adequadamente a internet – Ao se usar adequadamente a internet.

Quando se usa adequadamente a internet – Usando-se adequadamente a internet.

Quando se usa adequadamente a internet – Usada adequadamente, a internet.

Esses outros modos de reescrever a oração subordinada são conhecidos como orações reduzidas, porque seus verbos estão nas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio, e se apresentam sem conectivo.

As orações reduzidas têm a mesma classificação que as orações desenvolvidas.

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Observe, a seguir, alguns exemplos de orações subordinadas adverbiais reduzidas.

forma verbal flexionada

Quando se usa adequadamente a internet, ela se torna uma valiosa ferramenta para a vida social.oração subordinada adverbial temporal oração principal

(oração desenvolvida)

forma nominal

do verbo: infinitivo

Ao se usar adequadamente a internet, ela se torna uma valiosa ferramenta para a vida social.oração subordinada adverbial temporal oração principal

reduzida de infinitivo

forma nominal

do verbo: gerúndio

Usando-se adequadamente a internet, ela se torna uma valiosa ferramenta para a vida social.oração subordinada adverbial temporal oração principal

reduzida de gerúndio

forma nominal

do verbo: particípio

Usada adequadamente, a internet se torna uma valiosa ferramenta para a vida social.oração subordinada oração principal

adverbial temporal

reduzida de particípio

Orações subordinadas adverbiais reduzidas de

infinitivo

Por diminuir distâncias, a internet é hoje uma ferramenta muito usada. oração subordinada adverbial oração principal

causal reduzida de infinitivo

Apesar de ser uma importante ferramenta de informação, o uso da internet requer cautela. oração subordinada adverbial oração principal

concessiva reduzida de infinitivo

A internet fornece vários recursos para diminuir distâncias. oração principal oração subordinada adverbial

final reduzida de infinitivo

Orações subordinadas adverbiais reduzidas de

gerúndio

Chegando à escola, Pedro finalmente conversou com ele. oração subordinada adverbial oração principal

temporal reduzida de gerúndio

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Conseguindo os recursos necessários, realizaremos a pesquisa facilmente. oração subordinada adverbial oração principal

condicional reduzida de gerúndio

Mesmo sendo uma importante ferramenta de informação, o uso da internet requer cautela. oração subordinada adverbial oração principal

concessiva reduzida de gerúndio

Orações subordinadas adverbiais reduzidas de

particípio

Terminada a aula, Pedro foi para casa. oração subordinada adverbial oração principal

temporal reduzida de particípio

Precisado de dinheiro, João fez um empréstimo bancário. oração subordinada adverbial oração principal

causal reduzida de particípio

Comprados os materiais, poderíamos fazer a reforma da casa imediatamente. oração subordinada adverbial oração principal

condicional reduzida de particípio

1. Reescreva de forma reduzida as orações subordinadas adverbiais desenvolvidas a seguir. Lembre-se de que, para utilizar de maneira adequada as reduzidas, você pode fazer pequenas adaptações nas frases.

a) Se você mostrar provas a respeito do que está afirmando, acreditarei em você.

b) Fernando não jogará no próximo fim de semana porque ficou sem treinar.

c) Jaqueline sentiu que a dor foi diminuindo, quando passaram os primeiros meses do término do namoro.

d) Embora seja o favorito para essa partida, o time da casa mantém a humildade.

e) Para que pudesse vencer a partida, Carlos simulou um pênalti e foi expulso.

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2. Leia os textos a seguir.

Analise-os e reescreva-os de acordo com a norma-padrão.

Leia a letra da canção a seguir.

À primeira vistaQuando não tinha nada eu quisQuando tudo era ausência espereiQuando tive frio tremiQuando tive coragem ligueiQuando chegou carta abriQuando ouvi Prince danceiQuando o olho brilhou, entendiQuando criei asas, voei

Quando me chamou, eu vimQuando dei por mim, tava aquiQuando lhe achei, me perdiQuando vi você, me apaixonei[...]

CESAR, Chico. À primeira vista. Daniela Mercury. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/daniela-mercury/25770/>. Acesso em: 22 maio 2012.

1. Qual é o tema da canção? Justifique sua resposta.

2. Utilizando seus conhecimentos de oração subordinada adverbial, explique de que forma a sintaxe colabora para a construção do tema da canção.

Div

o. 2

011.

3D

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1. (FCMPA – MG) Nos períodos seguintes aparece, entre as orações, uma relação de concessão. As-sinale a letra correspondente ao período em que a relação é outra:

a) Embora estivesse doente, fiz tudo o que me era possível.

b) Fiz tudo o que me era possível, apesar de estar doente.

c) Mesmo estando doente, fiz tudo o que me era possível.

d) Fiz tudo o que me era possível, conquanto es-tivesse doente.

e) Fiz tudo o que me era possível, mas estava doente.

2. (UNIMEP – SP) Assinale a alternativa que, embora tenha valor de causa-consequência, não contém oração adverbial causal:

a) Cheguei tarde, porque choveu muito.

b) Como estava doente, não fui à escola.

c) Estava tanto frio, que não saí de casa.

d) Fiquei chateado, pois fui despedido.

e) Devo ir mal na prova, já que não estudei.

3. (UM – SP) “... e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.” A oração em destaque no período acima classifica-se como:

a) subordinada substantiva objetiva direta

b) subordinada adverbial causal

c) subordinada adverbial comparativa

d) subordinada adverbial conformativa

e) coordenada sindética explicativa

4. (FUVEST – SP) Na frase "Entrando na faculdade, procurarei emprego.", a oração subordinada in-dica ideia de:

a) concessão b) lugar

c) oposição d) consequência

e) condição

5. (UM – SP) Assinale a alternativa em que as ora-ções destacadas no texto “Vou agradecer-lhe a esmola que me fez, logo que possa sair” estão classificadas corretamente:

a) subordinada substantiva objetiva direta, su-bordinada adjetiva

b) subordinada adverbial concessiva, subordina-da adverbial temporal

c) subordinada adverbial consecutiva, subordi-nada adverbial concessiva

d) subordinada adjetiva, subordinada adverbial concessiva

e) subordinada adjetiva, subordinada adverbial temporal

6. (FUVEST – SP) “Maria das Dores entra e vai abrir o comutador. Detenho-a: não quero luz.” Os dois pontos (:) usados acima estabelecem uma relação de subordinação entre as orações. Que tipo de subordinação?

a) Temporal b) Concessiva

c) Final d) Conclusiva

e) Causal

7. (UM – SP) Qual das orações subordinadas pode ser considerada adverbial causal?

a) Mesmo que partas antes, precisarei do resul-tado das provas.

b) Chegamos tão cedo, que o portão da faculda-de ainda estava fechado.

c) Já que possuo pouco dinheiro tomarei apenas um lanche.

d) O público aplaudia euforicamente para que o circense bisasse o número.

e) Realizou os exercícios de acordo com as instru-ções do mestre.

8. (UNIMEP – SP) I – Mário estudou muito e foi reprovado! II – Mário estudou muito e foi aprovado. Em I e II, a conjunção "e" tem, respectivamente,

valor:

a) aditivo e conclusivo

b) adversativo e aditivo

c) aditivo e aditivo

d) adversativo e conclusivo

e) concessivo e causal

9. (UM – SP) “Enquanto a universidade não se refi-zer da reforma universitária, que deixou de lado a formação humanística, haverá espaço para este tipo de curso que vê na completa diversidade do público uma prova de que não só a falência da universidade empurra multidões para as novas salas de aula?”

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O período apresentado, composto por subordi-nação, constitui-se de:

a) cinco orações: duas adjetivas, duas substanti-vas e uma principal

b) quatro orações: duas substantivas, uma adje-tiva e uma principal

c) cinco orações: uma adverbial, duas substanti-vas, uma adjetiva e uma principal.

d) duas orações: uma adjetiva e uma principal

e) cinco orações: uma adverbial, duas adjetivas, uma substantiva e uma principal

10. (CESGRANRIO – RJ) Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa indicada pe-los termos destacados em: “A atividade científica é tão natural quanto qualquer outra atividade econômica.”

a) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi promovido.

b) Quanto mais estuda, menos aprende.

c) Tenho tudo quanto quero.

d) Sabia a lição tão bem como eu.

e) Todos estavam exaustos, tanto que se recolhe-ram logo.

11. (PUCSP) No período: “Apesar disso a palestra de Seu Ribeiro e D. Glória é bastante clara”, a pala-vra grifada veicula uma ideia de:

a) concessão

b) condição

c) comparação

d) modo

e) consequência

12. (FUVEST – SP) No período: “Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida”, a oração destacada encerra ideia de:

a) causa

b) condição

c) concessão

d) proporção

e) fim

13. (UFSM – RS) Leia, com atenção, os períodos abaixo:

Caso haja justiça social, haverá paz. Embora a televisão ofereça imagens concretas, ela não fornece uma reprodução fiel da realidade.

Como todas aquelas pessoas estavam concentradas, não se escutou um único ruído.

Assinale a alternativa que apresenta, respectiva-mente, as circunstâncias indicadas pelas orações sublinhadas:

a) tempo, concessão, comparação

b) tempo, causa, concessão

c) condição, consequência, comparação

d) condição, concessão, causa

e) concessão, causa, conformidade

14. (EFOA – MG) “Quando vejo certos colegas mos-trando com orgulho aquela rodela imbecil no pescoço... ”. O período que apresenta uma ora-ção com a mesma classificação da destacada na citação acima é:

a) “Mal o sol fugia, começavam as toadas das cantigas.”

b) “Caso o encontre, dê-lhe o recado.”

c) “Dado que a polícia venha, prenderemos o as-sassino.”

d) “Uma vez que cheguem os reforços, atacare-mos a praça.”

e) “Contar-lhe-ei o caso, conquanto você guarde segredo.”

15. (FUVEST – SP) No período: “Era tal a serenidade da tarde, que se percebia o sino de uma fregue-sia distante, dobrando a finados.”, a segunda oração é:

a) subordinada adverbial causal

b) subordinada adverbial consecutiva

c) subordinada adverbial concessiva

d) subordinada adverbial comparativa

e) subordinada adverbial subjetiva

16. (MACKENZIE – SP) “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na realidade.” A oração “como ela devia ter sido na realidade” é:

a) adverbial conformativa

b) adverbial proporcional

c) adjetiva

d) adverbial causal

e) adverbial consecutiva

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Leia, a seguir, alguns conselhos considerados pertinentes para o comportamento dos estudantes na reta final de sua preparação para os exames vestibulares.

1. Ano de vestibular é correria. Para ser um campeão em aprovação é preciso estudar muito, mas também é necessário manter o equilíbrio e cumprir uma rotina de disciplina e otimismo. [...]

2. Estude todas as matérias. Não é suficiente conhecer apenas os assuntos que se aproximam da profissão que você escolheu, mas dominar os conteúdos de todas as disciplinas. O ideal é começar por aquelas matérias com as quais tem mais afinidade, para ganhar ânimo, e depois partir para as mais difíceis.

3. O mais difícil não é estudar, mas sim começar. Desligue a TV, saia da frente do computador [...]. Quando estiver fazendo outra coisa no tempo reservado para o estudo, pare e vá estudar. Nessas horas, lembre-se de que sua aprovação depende deste pequeno esforço.

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Oração subordinada adjetiva4

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4. Converse com as pessoas da sua família e mostre que você precisa se dedicar às disciplinas. Às vezes, enquanto tenta ler, você tem que dar atenção para as conversas com seus familiares e não consegue a concentração de que precisa. Por isso, se feche no quarto e fique sozinho enquanto estiver estudando, para não se distrair com o movimento da casa. Atenção e concentração são importantíssimas para o sucesso nos estudos.

5. Procure manter uma rotina de estudos. Parece difícil, mas separar um tempo para estudar é fundamental na preparação para o vestibular. Separe cerca de 40 a 50 minutos todos os dias para se dedicar a cada uma das disciplinas e não deixe de cumprir esse tempo.

6. Evite, sempre, estudar em locais com muito barulho e movimentação de pessoas. Se você tem dificuldade em se concentrar, principalmente. Prefira lugares bem arejados, iluminados e confortáveis. Nem sempre a cama é o melhor lugar para você se sentir confortável enquanto estuda. Se o sono bater, procure outro espaço que não faça sentir preguiça.

7. Namorar é bom, mas é importante saber dividir o tempo com os estudos para obter um bom resultado no ves-tibular. Isso não quer dizer que você precisa esquecer que tem um(a) namorado(a), mas reserve um tempo para ele(a) e um tempo para estudar. Saber organizar suas prioridades é um grande passo para passar no vestibular.

8. Aproveite os momentos com os amigos para descontrair e esfriar a cabeça. Enquanto está se preparando para uma prova, como o vestibular, você precisa se dedicar bastante e acaba reduzindo o tempo de lazer. Por isso, aproveite o tempo que tiver para esquecer um pouco das preocupações. Mas não passe muito tempo em distrações com os amigos para que isso não reduza sua agenda de estudos.

9. Para relaxar, faça exercícios físicos! Além de tranquilizar e produzir a sensação de bem-estar, algumas atividades, como os alongamentos e a yoga, estimulam a capacidade de concentração e o raciocínio. Você se distrai e ainda produz estímulos para aumentar seu rendimento nos estudos.

10. Todos já sabem que para ingressar em uma universidade é importante ir bem no vestibular. E para conse-guir isso, uma ótima dica é estar por dentro do que acontece. Jornais, revistas, televisão e, é claro, internet são boas fontes de informação. Mas cuidado para não se prender a fatos irrelevantes, que diariamente são despejados na mídia. Notícias de grande repercussão têm muita chance de aparecer nas provas [...].

CURSO POSITIVO. Dicas Positivo. Disponível em: <http://www.cursopositivo.com.br/interno_lista.asp?id=1&tb=dcspstv>. Acesso em: 20 set. 2012.

a) Qual é a importância dos estudos na sua vida?

b) Você tem uma rotina diária de estudos ou só estuda quando tem que fazer prova?

c) Deixar para estudar na última hora é uma boa estratégia de preparação? Justifique sua resposta.

d) Em sua opinião, qual o segredo para se conseguir equilibrar estudos, família, amigos, namoro e diversão em época de vestibular?

1. Qual é o tema do texto lido?

2. Qual o conselho dado pelo texto para quem não sabe por qual matéria começar seus estudos? Você o considera importante? Justifique sua resposta.

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3. De acordo com o texto, qual o melhor lugar para se estudar?

4. Qual a importância de se estar bem informado para o sucesso nos vestibulares? Toda informação é válida? Justifique sua resposta.

5. Você já pode ser considerado um estudante profissional, por isso, além das dicas presentes no texto, que outras dicas você daria para quem está em uma maratona de estudos para o ingresso na universidade?

Oração subordinada adjetiva

Observe estes trechos retirados do texto lido:

Nessas horas, lembre-se de que sua aprovação depende deste pequeno esforço. adjetivo substantivo

[...] algumas atividades, como os alongamentos e a yoga, estimulam a capacidade de concentração [...] substantivo locução adjetiva

Jornais, revistas, televisão e, é claro, internet, são boas fontes de informação. adjetivo substantivo locução adjetiva

Mas cuidado para não se prender a fatos irrelevantes [...] substantivo adjetivo

Nos trechos acima, os substantivos destacados são qualificados por outras palavras que a eles se relacionam. É bastante comum que essa qualificação ocorra com o emprego de adjetivos, mas é também possível que ela ocorra pelo emprego de uma locução adjetiva.

Além do emprego de adjetivos e de locuções adjetivas, é possível que a função de adjetivação seja feita por construções conhecidas como orações subordinadas adjetivas. Observe:

Por isso, aproveite o tempo que tiver para esquecer um pouco das preocupações. substantivo oração subordinada

adjetiva

A oração subordinada adjetiva é aquela que equivale a um adjetivo, porque qualifica, de alguma maneira, um termo antecedente. As orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas formas: restringindo ou explicando um termo.

Oração subordinada adjetiva restritiva: restringe o significado do antecedente e não é separada da oração principal por vírgulas.

Exemplo: “Se o sono bater, procure outro espaço que não faça sentir preguiça.”

Repare que não se trata de qualquer espaço, e, sim, daquele que não faça sentir preguiça. Nesse caso, a oração está qualificando o substantivo “espaço”, restringindo-o.

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Oração subordinada adjetiva explicativa: acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente e é separada da oração principal por vírgulas.

Exemplo: “[...] cuidado para não se prender a fatos irrelevantes, que diariamente são despejados na mídia.”

Nesse caso, a oração em destaque não restringe “fatos irrelevantes”. A leitura feita desse trecho sugere que “fatos irrelevantes” estão sendo tomados em sua totalidade, e a qualificação pela oração adjetiva apenas explica uma condição própria desses fatos: eles são diariamente despejados na mídia.

1. As frases a seguir contêm orações subordinadas adjetivas. Leia cada uma delas, observe se a ora-ção está explicando ou restringindo o nome a que se refere e explique o sentido construído.

a) Os alunos que leem mais têm mais chance de ter sucesso nas provas.

b) Os estudantes, que querem ser aprovados, não estudam diante de Skype ou Facebook.

c) Os estudantes que querem ser aprovados não estudam diante de Skype ou Facebook.

d) Os meninos que são bonitos foram convida-dos por Juliana para a sua festa de aniversário.

e) Os meninos, que são bonitos, foram os pri-meiros a ser convidados por Juliana.

f) Os papéis que são importantes ficam guarda-dos no cofre.

g) Os papéis, que são importantes, ficam guar-dados no cofre.

2. Em alguns casos, é possível substituir a ora-ção subordinada adjetiva por um adjetivo sem que o texto perca seu sentido original. Rees-creva as frases a seguir com o adjetivo mais adequado.

a) O círculo que é de fogo ficou aceso no jardim.

b) O anel que é de ouro foi guardado na gaveta.

c) A corrente que é de prata fica melhor em você.

d) As frutas que são de outono são mais doces.

e) A água que é da chuva encheu o rio.

3. Leia as duas frases a seguir.

a) A cobra-coral que é venenosa picou João.

b) A cobra-coral, que é venenosa, picou Fabrício.

Qual dos dois meninos é mais azarado? Justi-fique a sua resposta.

4. (FUVEST – SP) “Os meninos de rua que procuram trabalho são repelidos pela população.”

a) Reescreva a frase, alterando-lhe o sentido ape-nas com o emprego de vírgulas.

b) Explique a alteração de sentido ocorrida.

5. (UFPA) Há no período uma oração subordinada adjetiva:

a) Ele falou que compraria a casa.

b) Não fale alto, que ela pode ouvir.

c) Vamos embora, que o dia está amanhecendo.

d) Em time que ganha não se mexe.

e) Parece que a prova não está difícil.

6. (PUCSP) Assinale a alternativa que apresenta um período composto onde uma das orações é su-bordinada adjetiva:

a) “... a nenhuma pedi ainda que me desse fé: pelo contrário, digo a todas como sou.”

b) “Todavia, eu a ninguém escondo os sentimen-tos que ainda há pouco mostrei.”

c) “... em toda a parte confesso que sou volúvel, inconstante e incapaz de amar três dias um mesmo objeto.”

d) “Mas entre nós há sempre uma grande dife-rença; vós enganais e eu desengano.”

e) “– Está romântico!... está romântico... – excla-maram os três...”

7. (UFAM) Assinale a opção em que há coordena-ção entre orações subordinadas.

a) Não devemos menosprezar as forças que não conhecemos nem dominamos.

b) Estimo que te formes e espero que te realizes na profissão que escolheste.

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c) Compreendo que deverias reagir, mas achei que exageraste na dose.

d) Partimos ao amanhecer e chegamos ao anoitecer.

e) Estou consciente do que me espera, mas acre-dito que terei forças para realizar meu sonho.

8. (UERN) Um índioUm índio descerá de uma estrela colorida, brilhante De uma estrela que virá numa velocidade

estonteante E pousará no coração do Hemisfério Sul Na América, num claro instanteDepois de exterminada a última nação indígena E o espírito dos pássaros das fontes de água

límpida Mais avançado que a mais avançada das mais

avançadas das tecnologias Virá impávido que nem Muhammad AliVirá que eu vi Apaixonadamente como PeriVirá que eu vi Tranquilo e infalível como Bruce Lee Virá que eu vi O axé do Afoxé Filhos de Gandhi viráUm índio preservado em pleno corpo físico

Em todo sólido, todo gás e todo líquido Em átomos, palavras, alma, cor Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em

som magnífico

Num ponto equidistante entre o Atlântico e oPacífico

Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio E as coisas que eu sei que ele dirá, fará Não sei dizer assim de um modo explícito

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos não por ser exóticoMas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvioVELOSO, Caetano. Um índio. Disponível em: <http://caetano-veloso.musicas.mus.br/letras/44788>. Acesso em: 29 jan. 2009.

A alternativa em que o fragmento transcrito exerce função adjetivadora no contexto do discurso é a:

a) “que virá numa velocidade estonteante” (v. 2);

b) “que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias”(v. 7);

c) “que nem Muhammad Ali” (v. 8);

d) “que eu vi” (v. 11).

9. (UEFS – BA) [...] Estive pensando muito na fúria cega com

que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?............................................................................

[...] Precisamos [...] dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao di-nheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.

Não penses que estou fazendo o elogio do puro espírito contemplativo e da renúncia, ou que ache que o povo deva viver narcotizado pela es-perança da felicidade na “outra vida”. Há na Terra um grande trabalho a realizar. É tarefa para se-res fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços enquanto os aproveitadores sem escrúpulos engendram os monopólios ambicio-sos, as guerras e as intrigas cruéis. Temos de fa-zer-lhes frente. É indispensável que conquistemos este mundo não com armas do ódio e da violência e, sim, com as do amor e da persuasão. [...]

Quando falo em conquista, quero dizer a con-quista duma situação decente para todas as cria-turas humanas, a conquista da paz digna, atra-vés do espírito de cooperação.

E quando falo em aceitar a vida não me refiro à aceitação resignada e passiva de todas as desigual-dades, malvadezas, absurdos e misérias do mun-do. Refiro-me, sim, à aceitação da luta necessária, do sofrimento que essa luta nos trará, das horas amargas a que ela forçosamente nos há de levar.

Precisamos, portanto, de criaturas de boa vontade. E de homens fortes [...].

VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro: José Olympio/Civilização Brasileira/Três (coedição), 1973. p. 163-164.

Possui valor adjetivo a oração:

a) “que estou fazendo o elogio do puro espírito contemplativo e da renúncia”;

b) “que ache”;

c) “que o povo deva viver narcotizado pela espe-rança da felicidade na ‘outra vida’”;

d) “que conquistemos este mundo não com as armas do ódio e da violência”;

e) “que essa luta nos trará”.

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Anotações

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Anotações