Estudos de longo prazo 2050

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EPE - Ricardo Gorini Empresa de Pesquisa Energética Uma Empresa do Ministério de Minas e Energia Estudos de longo prazo: 2050 Cenário Sócioeconômico Ricardo Gorini [email protected] Brasilia, Agosto 2014 SAE –Comitê Técnico Consultivo Projeto Brasil 2040: cenários e alternativas para adaptação às mudanças do clima

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Apresentação: "Estudos de longo prazo: 2050 Cenário Sócioeconômico", mostrado pelo pesquisador Ricardo Gorini, durante a 1ª reunião do Comitê Técnico Consultivo (CTC) do projeto Brasil 2040. O momento foi de interação entre as pastas de governo sobre os cenários climáticos e socioeconômicos. Saiba mais: http://www.sae.gov.br/site/?p=2503

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Page 1: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Empresa de Pesquisa EnergéticaUma Empresa do Ministério de Minas e Energia

Estudos de longo prazo: 2050Cenário Sócioeconômico

Ricardo [email protected]

Brasilia, Agosto 2014

SAE – Comitê Técnico ConsultivoProjeto Brasil 2040: cenários e

alternativas para adaptação às mudanças do clima

Page 2: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

• Cenários são visões de futuro que inspiram as decisões do presente.

• Antever possíveis desdobramentos nos permite saber caminhos que não devem ser trilhados.

• As escolhas do presente definem nosso futuro.

• Planejar é preciso!

2

Page 3: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini3

Resultantes das forças: cenários

MobilizaçãoEstagnação

Individualismo

Cooperação

As dicotomias influenciam as incertezas críticas que as economias global e brasileira deverão enfrentar no horizonte.

Mundo Uno

Ilha

Arquipélago

Page 4: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Economia

4

Page 5: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Cenário EPE

Padrão de Globalização

ConectividadeMáxima:

Multilateralismo

Conectividade Parcial:Blocos Econômicos

Conectividade Interrompida:

Protecionismo

Estrutura do Poder Político e Econômico

Equilíbrio de Forças:Compartilhamento

do Poder

Hegemonia Ocidental: Liderança do Bloco

EUA/UE

Hegemonia Oriental:Liderança do Bloco

Asiático

Soluções de Conflitos

Conflitos amenizados:Solução Negociada

Conflitos localizados:Solução Incompleta

Conflitos Potencializados:Discordâncias

acentuadas

Incertezas críticas

Incertezas críticas

Evolução do padrão da

Globalização

Solução dos conflitos

Estrutura do poder político – econômico

mundial

Caracterização do cenário mundial

55

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EPE - Ricardo Gorini6

�Crescimento e distribuição da população;

�Preço de petróleo e de commodities;

�Mudanças climáticas e impacto sobre os

recursos naturais;

�Crescimento econômico e padrão

de comércio mundial.

Economia Mundial

Page 7: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

� Potencializa conflitos por recursos naturais.

� Pressões por maior representatividade nas instituições mundiais.

� Afeta a logística e o comércio mundial. 32,1%

51,8%

16,1%China e Índia

Outros

6 países

Fonte: ONU - World Population

6,1 6,9 7,7 8,3 8,9 9,3

0,0

3,0

6,0

9,0

12,0

15,0

Nigéria

Bangladesh

Paquistão

Indonésia

Rússia

Brasil

1,3 14,1%

8,085,9%

REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS

REGIÕES MENOS DESENVOLVIDAS

7

População Mundial (em bilhões) População em 2050 (em bilhões)

Países mais populosos em 2050

População mundial

Impactos sobre a economia brasileira

� Economia brasileira é favorecida pelas vantagens comparativas em recursos naturais;

� Intensifica a importância dos alimentos na pauta de exportações;

� Necessidade de reforçar as relações comerciais com os países asiáticos, bem como buscar rotas alternativas de comércio.

Page 8: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Evolução do preço do petróleo

8

Preço do Petróleo

Geopolítica

OfertaDemanda

� Papel do Iraque: elevação da produção e se tornar o segundo maior exportador mundial por volta de 2030, ultrapassando a Rússia.

� Oferta de não-convencionais: com os Estados Unidos se tornando auto suficientes, exportadores líquidos a partir de 2030 (IEA, 2012), e maiores produtores mundiais a partir de meado da década de 2020.

� Aumento da oferta via realização da produção de petróleo em águas profundas. (pré-sal).

� Redução da intensidade de uso do petróleo: substituição da fonte quando possível por outras renováveis, em especial eólica e solar.

� Expectativa de inserção dos veículos híbridos e elétricos na frota mundial.

� Desenvolvimento de novas tecnologias proporcionará maior eficiência energética.

Oferta no Longo Prazo

Demanda Riscos Geopolíticos

� A necessidade dos países membros da OPEP em manter o preço do petróleo elevado para equilibrar suas contas e manter seus investimentos públicos legitimando os respectivos regimes políticos (o que se tornou ainda mais relevante após a primavera árabe).

� Disputas de poder. Ex: Síria, Ucrânia.

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EPE - Ricardo Gorini

Evolução do preço do petróleo (Brent ou equivalente)

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(US$

/b -

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con

stan

tes

de

mai

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)

Histórico Projeções

Fonte: IEA (2013).

� EIA: Preço do petróleo em 2045 varia entre 75 no cenário Low Oil Price, 163 no Reference e 237 no High Oil Price, em USD2011/bbl .

� Banco mundial: preço do petróleo em 65,4 USD(2005)/bbl para 2025 (89 USD/bbl a preços de 2013).

� FMI: em 2018 o petróleo custará 87,5 USD2013/bbl.

� Reuters (projeções de 30 analistas do mercado de óleo e gás): leve redução no preço do Brent até 2015.

Expectativas dos Agentes

145

100

128

0

50

100

150

200

1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035

Current Policies 450 ScenarioNew Policies

USD2012/bbl

� Mudança de patamar na média de preço histórica;

� Existência de conflitos regionalizados;

� OPEP mantem poder no mercado de petróleo;

� Afeta a logística e o comércio mundial.

Impactos sobre a economia brasileira

� Impacto na pauta de exportação, aumentando a disponibilidade de recursos para investimento na economia nacional;

� Oportunidade para Brasil formar parcerias estratégicas.

� Doença Holandesa (?)

Page 10: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini10

Evolução do preço das commodities

Evolução de preços das commodities

Fonte: Elaboração própria.

Premissas

� Fatores condicionantes dos preços das commodities metálicas: Crescimento dos países asiáticos (demanda) e maior velocidade de crescimento de ofertantes (oferta);

� Não há expectativa de restrição física no mercado de commodities metálicas;

� Crescimento médio de 0,4% a.a. nos preços dos metais puxado, principalmente, pelo alumínio e níquel;

� Preços das commodities agrícolas se mantêm nos patamares atuais. Não se espera que eles retornem aos patamares alcançados durante o “Super ciclo” pré 2009/08;

� Até 2050 espera-se um crescimento de 60% na produção agrícola, alcançado sobretudo com elevação da produtividade.

0,0

20,0

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20

50

Número índice de commodities metálicas

Número índice commodities agrícolas

� Afeta a logística e o comércio mundial, possibilitando o surgimento de novas parcerias comerciais.

Impactos sobre a economia brasileira

� Preços elevados de commodities e maior demanda mundial impulsionarão o setor agropecuário e minerais básicos;

� Impacto sobre balança comercial.

� Necessidade de logística e máquinas e equipamentos.

Page 11: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Mudanças Climáticas

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� Incertezas permanecem ao longo do horizonte;

� Eventos climáticos chamarão atenção para a necessidade de ações;

� Pressão crescente sobre as instituições;

� Busca por alternativas para a superação da tendência ao conflito de interesses.

Cenários de emissões - IPCC

Fonte: IPCC (2014).

Page 12: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Mudanças Climáticas

� Aumento de conflitos pelo uso de recursos naturais;

� Impactos sobre a produtividade agrícola;

� Mudanças nos padrões de consumo (Ex: consumo energético);

� Evolução da Economia verde;

� Política energética: Pressão crescente sobre os países para redução de emissões.

� Necessidades de maiores investimentos para enfrentar os impactos ambientais.

12

Possíveis implicações para o cenário

Produtividade média da agricultura no Brasil: Impactos acarretados pelas MC

Soja -0,7% (CO) e +21% (S)

Milho -27% (NE) e -10% (S)

Cana +66% (S) e +34% (SE)

Arroz -12% (CO) e +44% (S)

Fonte: Margulis et. al. (2010)

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EPE - Ricardo Gorini

PIB e Comércio Mundial

13

2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

3,5% 3,8%3,2%

2,7%2,4%

� Crescimento mundial puxado pelas economias emergentes e redução das taxas de crescimento mundiais à medida que as economias emergentes forem se tornando mais maduras;

� Aumento das restrições ambientais e as possíveis mudanças no perfil de consumo limitarão uma expansão mais forte da economia mundial;

� Aumento da população mundial e patamares elevados dos preços das commodities, influenciarão o comércio mundial favorecendo a economia brasileira.

Page 14: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Brasil

EUA

China

UE

África

Índia

% PIB Mundial : 2011 2030 2050

3%

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25%22%

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18% 18%

5%

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15% 15%

18%

8%

4%

Participação no PIB Mundial

Page 15: Estudos de longo prazo 2050

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0%

50%

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150%

200%

250%

2020 2030 2040 2050

43,9%

97,7%

158,3%

227,4%

Crescimento PIB mundial (2010=100)

0

25

50

75

100

125

150

175

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2005-2007

2050

Consumo per capita de alimentos mundial (kg/hab./ano)

Fonte: FAO (2012)Fonte: Elaboração Própria (Projeções) e FMI (Histórico).

Indicadores – Economia mundial

� Maiores oportunidades para as exportações brasileiras;

� Brasil como importante fornecedor de commodities para o mundo.

Page 16: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini16

25,4%

28,9%

27,2%

25,5%

36,8%

31,4%

28,6%

26,8%

19,0%

21,3%

22,5%

23,7%

6,0%

5,2%

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10,2%

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0,4%

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2,7%

4,1%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1990

2011

2025

2035

Carvão Petróleo Gás

Nuclear Hidro Bioenergia

Outras renováveis

Consumo energético mundial (IEA)

Fonte: IEA (2013)

� Predomínio de hidrocarbonetos.� Aumento da participação das fontes

renováveis, em resposta às pressõesambientais impostas pelas mudançasclimáticas.

� Cenário de referência IEA – New policies;

� Preço do petróleo (Brent) alcança US$128/barril;

� Crescimento médio do PIB mundial de 3,6% entre 2011-2035;

� Implementação gradual de novos mecanismos para determinar preço de carbono (preços crescentes).

Evolução do consumo energético mundial

Premissas

0

2000

4000

6000

8000

10000

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14000

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1990 2011 2020 2025 2030 2035

8769

17387

Evolução do consumo energético mundial (Mtoe)

duplica

75%

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EPE - Ricardo Gorini

Carvão22%

Petróleo36%

Gás26%

Nuclear10%

Hidro1%

Bioenergia4%

Outras renováveis

1%

17

Consumo energético – países selecionados

Fonte: IEA (2013)

EUA2011

China União Europeia

2035

Petróleo27%

Outras renováveis

5%Carvão

18%

Gás29%

Hidro1%

Nuclear11%

Bioenergia9%

2011

2035

2011

2035

Carvão68%

Petróleo16%

Gás4%

Nuclear1%

Outras renováveis

1%

Bioenergia8%Hidro

2%

Carvão52%

Petróleo18%

Gás11%

Nuclear6%

Hidro3%

Outras renováveis

4%

Bioenergia6%

Carvão17%

Petróleo33%

Gás24%

Nuclear14%

Hidro2%

Bioenergia8%

Outras renováveis

2%

Petróleo24%

Gás30%

Nuclear14%

Hidro2%

Bioenergia14%

Carvão9%

Outras renováveis

7%

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EPE - Ricardo Gorini

Impactos sobre o cenário nacional

� Oportunidades de novas parcerias comerciais;

� Crescimento das exportações, sobretudo de commodities agrícolas e petróleo;

� Aumenta o papel do setor agropecuário e de metais básicos.

� Brasil como importante player em renováveis e agregando valor a produtos e serviços através da matriz renovável.

Síntese do cenário mundial

18

� População mundial atingirá cerca de 9,3 bilhões de pessoas;

� China e Índia concentrarão cerca de 32% da população mundial;

� Preço médio do petróleo cerca de US$100/b;

� Manutenção dos preços de commoditiesmetálicas e agrícolas nos patamares atuais;

� Predomínio de hidrocarbonetos e maiores pressões ambientais em resposta às mudanças climáticas levam a uma maior participação das fontes renováveis;

� Menor crescimento médio do PIB ao longo das décadas, devido menor crescimento dos países emergentes;

� China com grande importância no PIB mundial em 2050, apesar da trajetória de desaceleração suave.

Page 19: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Metodologia - Caracterização do cenário nacional

19

Incertezas Críticas

Incertezas Críticas

Ajuste institucional e

educacional

Forma de inserção na economia mundial

Desigualdade sócio regional

Ajuste macroeconômico

Incerteza Crítica Cenário EPE

Inserção na Economia Mundial

Plena: Multilateralismo.

Vantagens Comparativas

potencializadas

Limitada:Blocos Econômicos.

Vantagens Comparativas

limitadas ao bloco

Baixa

Vantagens Comparativas sem

efeito

Desigualdade Sócio- Regional

Redução muito significativa

Redução relevante Manutenção nosníveis iniciais

Gestão Macro Eficiente Eficiente Ineficiente

Ajuste Institucional e Educacional

Avanços importantes

Avanços relativos(implementação e

maturação de políticas)

Sem avanços

Page 20: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini20

�Demografia

�Indicadores macroeconômicos

i. Atividade

ii. Investimentos

iii. Setor externo

iv. Contas do governo

�Análise setorial

Economia Brasileira

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EPE - Ricardo Gorini

-0,4%

-0,2%

0,0%

0,2%

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0,6%

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1,4%

180

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Milh

ares

População Taxa de crescimento

População

Fonte: EPE

2042 = 228,4

21

0%5%

10%15%20%25%30%35%40%

Habitação Assistência àsaude

Alimentação Vestuário Transporte Educação

De 10 a 29 anos De 30 a 59 anos De 60 a 69 anos 70 anos ou mais

Perfil de consumo por faixa etária

Fonte: IBGE

Acréscimo de 29,6 milhões de pessoas

94,5

121,2

146,9

169,6

190,8

50

100

150

200

250

1970 1980 1991 2000 2010

28,2 %

21,3 %

15,4 %

12,5 %

2,5%

1,6%

1,8%

1,2%

2,9%

Evolução da população brasileira (milhões)

Impactos sobre a economia brasileira

� Envelhecimento populacional exigirá a realização de reformas e uma gestão mais eficiente dos recursos;

� Menor ingresso de pessoas no mercado de trabalho com necessidade de reformas no sistema educacional de forma a melhorar a qualificação da mão de obra;

� Impactos sobre o consumo energético e na demanda por recursos.

� Necessidade de desconcentração da população, crescimento de cidades e interiorização.

Page 22: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Bônus demográfico no Brasil

Experiência Asiática

Notas:(1) Leste Asiático: China, Hong Kong, Macau, Coréia do Norte, Coréiado Sul;(2) Sudeste Asiático: Brunei, Camboja, Timor Leste, Indonésia, Laos,Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã;(3) Sul asiático: Bangladesh, Butão, Índia, Ilhas Maldivas, Nepal,Paquistão, Sri Lanka.

Fonte: EPE

Fonte: Mason, 2005.

22

-

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

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20

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48

0-14 15-64 65+ dependentes demográficos

Duração do 1° bônus demográfico

População por grupos de idade

38,0 35,0 30,0 26,0

58,0 60,0 65,0 68,0

4,0 4,0 5,0 7,0

0%

10%

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100%

1980 1990 2000 2010

> 65 anos

15-64 anos

0-14 anos

RegiãoTaxa de crescimento (%

a.a.)Contribuição do bônus demográfico (% a.a )

PIB per capita

PEA Máxima Mínima

Ásia 3,3 2,8 1,6 0,7

Leste Asiático 6,1 2,4 1,9 1,4

Sudeste Asiático 3,8 2,9 1,8 0,9

Sul Asiático 1,7 2,5 1,3 0,4

Impactos sobre a economia brasileira

� Até 2035: aproveitar a renda da maior PEA para equacionar os ajustes /reformas estruturais.

� Após 2035: maior ônus fiscal, e necessidade de novos serviços e adequação de infraestrutura para a população mais idosa.

Page 23: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

2,6 2,5 2,6

2,1

0,81,0 1,0

1,3

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010

População

Domicílios 3,3

2,3

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

0

20

40

60

80

100

120

20

10

20

12

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20

50

Milh

ões

Domicílios Hab/Dom

Domicílios

Fonte: Elaboração PrópriaFonte imagem: www.stockmusic.com

23

Acréscimo de 39 milhões de domicílios

População e domicílios: Acréscimo anual(milhões)

Habitantes por domicílios

Evolução no Brasil

2010 3,3

2020 2,9

2030 2,6

2040 2,5

2050 2,3

Hab/Dom União Europeia (2011): 2,3

Espanha: 2,7Alemanha: 2,0

Estados Unidos (2010): 2,5Canadá (2009): 2,5Nova Zelandia (2009): 2,6

Impactos sobre a economia brasileira

� Aumento da renda associado com políticas de redução do déficit habitacional propiciarão melhorias da desigualdade social.

� Impactos sobre o setor de construção civil e infraestrutura.

� Consumo de eletrodomésticos.

Page 24: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Urbanização

Síntese das projeções

24

Evolução da taxa de urbanização (%)

Diferença de posse de equipamentos entre domicílios urbanos e ruraisFonte: PNAD, 2012.

� Em 2050, cerca de 30 milhões de pessoas a mais serão consideradas urbanas.

� Aumento populacional em cidades de médio porte.

� Mudança do porte das cidades brasileiras de médios para grandes centro urbanos.

Impactos sobre a economia brasileira

� Processo de urbanização com crescimento das cidades de pequeno e médio porte contribuirão para redução nas desigualdades regionais;

� Mudança no padrão de consumo da população.

0,0

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1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050

55,9

67,675,6

81,2 84,4 86,5 87,8 88,5 88,9

Page 25: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

25

PNE 2050: Evolução da economia e da energia

Uma grande classe média consumidora: eqptos

• Nas residências: triplica a posse de equipamentos para conforto térmico.

• Cerca de 40 milhões de unidades a mais em 2050.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

2014 2030 2050

mil unidades

Posse de equipamentos de ar

condicionado (%)

Posse e estoque de ar condicionado

Posse de equipamentos de ar condicionado (%) mil unidades

Consumo per capita de eletricidade para climatizaçãoFonte: Odysee, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE

(projeção Brasil).

• Embora aumente o consumo para climatização, em 2050, o Brasil ainda consumirá menos por habitante que Portugal (União Européia).

Page 26: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini26

Indicadores macroeconômicos

� Avanços educacionais e institucionais relativos, buscando ampliar a produtividade da economia, refletindo em crescimento econômico sustentável;

� Produtividade também será impulsionada pela solução dos gargalos de infraestrutura;

� Aumento de produtividade torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, favorecendo as exportações;

� Balança comercial superavitária ao longo do horizonte, mesmo com aumento das importações que acompanharão o crescimento da economia brasileira;

� Busca de novos acordos comerciais, visando maior participação na economia mundial;

� Gestão macroeconômica mais eficiente, resultando em maior crescimento econômico e maior credibilidade diante os investidores estrangeiros – maior entrada de recursos;

� Maior controle fiscal, com recuperação de superávit primário nos primeiros anos, possibilitando redução da DLSP;

� Investimentos disseminados contribuem para redução das desigualdades regionais.

Page 27: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Taxas médias de crescimento do PIB nacional (% a.a.)

27

2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

Taxa de crescimento do PIB - Brasil

Superior 4,0% 4,5% 4,0% 3,5%

Inferior 3,7% 4,1% 3,5% 3,0%

Taxa de crescimentodo PIB per capita -Brasil

Superior 3,2% 4,0% 3,9% 3,5%

Inferior 2,9% 3,6% 3,3% 3,1%

2013-2020

Aumento dos investimentos, com destaque para os de infraestrutura e aqueles relacionadosà E&P de petróleo, somado aos impactos positivos sobre a balança de pagamentos dasexportações do petróleo nacional.

Curto período de tempo para a solução dos grandes gargalos da economia será umempecilho para que reverter totalmente as limitações de oferta da economia nacional.

2021-2030

Melhoria no ambiente de negócios estimula o investimento no período. Além disso, há maturação de investimentos realizados em anos anteriores e, com isso, solução parcial dos gargalos e avanço na produtividade brasileira.

Desaceleração das economias emergentes que se traduzirá em um menor crescimentoeconômico mundial.

2031-2050

Maiores níveis de produtividade que a economia brasileira alcançará como resultado dos investimentos e reformas realizadas ao longo do horizonte.

Menor crescimento da economia mundial, redução da população brasileira e estágio maisavançado da economia.

Page 28: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

10,8 13,519,2

26,5

35,9

10,8 13,920,5

30,0

42,3

4,1

2,93,6

3,3 3,1

3,5

0,1

1,3

2,63,2

4,0 3,93,5

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

1963-1972 1973-1982 1983-1992 1993-2002 2003-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

Limite inferior Banda de Variação PIB Brasil

PIB per capita

28

Limite Inferior Limite SuperiorUS$ mil de 2012

2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

Taxa de crescimento do PIB per capita –Brasil

Superior 3,2% 4,0% 3,9% 3,5%

Inferior 2,9% 3,6% 3,3% 3,1%

Taxa de crescimento (% a.a.)

• A economia brasileira crescerá à taxa média entre 3,6% aa e 4,0% aa.

• O PIB per capita crescerá, em média, entre 3,3% e 3,6% nos próximos 36 anos, aproximando-se do patamar da França e da Alemanha, da atualidade (2012).

Page 29: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Base R$ de 2010.Fonte: IBGE. Projeção EPE

Projeção Evolução Setorial

� Crescimento do setor agropecuário dadas as vantagens comparativas e aumento da população mundial.

� Aumento da renda contribui para maior participação do setor de serviços, seguindo a tendência do que ocorreu nas economias desenvolvidas.

29

Valor Adicionado (%)

6,0 4,0 4,4 5,1 5,3 5,5 5,7 6,0 6,4

37,6 37,330,8 29,9 28,1 27,2 26,8 25,6 23,9

56,5 58,764,8 65,0 66,6 67,3 67,5 68,5 69,6

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1971 1980 1990 2000 2010 2014 2025 2035 2050

Agropecuária Indústria Serviços

3,64,0

3,23,6

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Crescimento médio 2014-2050 (%)

Page 30: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

IndústriaProjeção da composição (%)

Fonte: IBGE. Projeção EPE* Base R$ de 2010.

30

Projeção da Evolução Setorial

10,6 12,2 11,2 10,5

55,9 53,8 53,4 53,1

21,1 21,3 21,5 22,3

12,4 12,8 13,9 14,0

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2014 2025 2035 2050

Extrativa Transformação Const Civil e Infra Prod e Dist de EE água e Gas

� Indústria extrativa ganha participação devido exploração do pré-sal e minérios;

� Produção e distribuição de EE, água e gás acompanha o crescimento do número de domicílios e a evolução dos programas de saneamento básico;

� Maior participação da construção civil com os investimentos em infraestrutura e políticas de redução do déficit habitacional.

Page 31: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Premissas

� São consideradas as estimativas dos principais programas governamentais;

� Redução dos gargalos que inibem aumento de produtividade: infraestrutura, educação, inovação, reformas (previdenciária, trabalhista, etc.);

� Possibilidade de financiamento do aumento do investimento via poupança externa nos anos iniciais;

� Aumento do investimento público possibilitado pela redução da participação das despesas do governo no PIB;

� Melhoria no ambiente de negócios;

� Evolução das políticas de concessões.

Investimentos

31

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Brasil Chile China Coreia México

Comparações internacionais de taxa de Investimento

(% a.a.)

Fonte: FMI

Crescimento do PIB em 2012

Brasil 1,0% Coreia 2,1%

Chile 5,5% México 3,9%

China 7,7%

Page 32: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

20,021,0 20,7 20,317,6

22,6

20,8

17,5 17,5

20,8

23,0 22,6 22,3

10,0

20,0

30,0

1963-1972 1973-1982 1983-1992 1993-2002 2003-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

Limite inferior Banda de Variação

% do PIB

Investimentos

32

2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

Investimento (% a.a.)

Superior 20,8% 23,0% 22,6% 22,3%

Inferior 20,0% 21,0% 20,7% 20,3%

Page 33: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

� Solidez fiscal permite a trajetória declinante da DLSP, reduzindo necessidade de alcançar elevados superávits primários;

� A redução das despesas do governo ocorre, principalmente, devido à redução do pagamento de juros e das transferências governamentais;

� Redução da carga tributária, com melhor alocação dos recursos.

Premissas

Contas do Governo

33

Carga tributária em 2012 (% do PIB)

0 20 40 60

França

Argentina

Brasil

Inglaterra

Estados Unidos

Mexico

Fonte: FMI (2012).

2,5% 2,5%

5,1%

9,6%

Brasil América LatinaUnião Europeia EUA

Déficit Nominal: média 2010-2012 (% do PIB)

Page 34: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

40,6%

33,7%26,9%

23,2%20,6%

Contas do Governo

34

Superávit primário e Déficit nominal (% do PIB)

Projeções para DLSP (% do PIB)

2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

2,9%2,6%

0,8%0,4%

0,2%

2,8%

1,6%1,5%

1,2%1,1%

Superávit Primário Déficit Nominal

Comparações internacionais de DLSP (% do PIB)

Page 35: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

� Balança comercial superavitária ao longo do período.

� Crescimento das importações acompanham o melhor desempenho da economia nacional.

� As exportações são puxadas, principalmente, pelo setor de petróleo, sobretudo até meados da década de 2020.

� Déficit em transações correntes puxado pelo saldo negativo do balanço de serviços e rendas.

� Câmbio real em média é de R$/US$ 2,17.

Premissas

Setor Externo

35

-8,00%

-7,00%

-6,00%

-5,00%

-4,00%

-3,00%

-2,00%

-1,00%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

197

0

197

3

197

6

197

9

198

2

198

5

198

8

199

1

199

4

199

7

200

0

200

3

200

6

200

9

201

2

Balança Comercial (eixo à esquerda)

Transações Correntes (eixo à direita)

Histórico de Balança Comercial e Transações Correntes (US$ bilhões e % do PIB)

Reservas internacionais brasileiras (2013) – R$ 375,8 bilhões

Page 36: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Setor Externo

36

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

1,2%

2,6%

1,7%

1,3%

0,7%

Projeções para déficit em transações correntes (% do PIB)

Projeções para balança comercial ( US$ bilhões e % do PIB)

31

11

22

85 0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

2003-20122013-20202021-20302031-20402041-2050

Exportações Importações Saldo BC

US$

bilh

ões

US$

bilh

ões

44 65133

265

4852,3%

2,3%

2,2%

2,1%

2,0%

1,8%

1,9%

2,0%

2,1%

2,2%

2,3%

2,4%

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

Projeções para Investimento Externo Direto

% d

o P

IB

Projeções de Bal. Comercial (US$ bilhões) 2014-2020

Itau US$ 36

Bradesco US$ 28,2

Page 37: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Cenário macroeconômico

População brasileira em 2050,

a revolução demográfica das próximas décadas

Evolução da economia,

o forte crescimento do PIB per capita

uma grande classe média consumidora

a liderança do campo e os desafios para a indústria nacional

Sumário

Plano Nacional de Energia 2050

Page 38: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Cenário demanda de energia

Demanda de energia,

veículos elétricos e híbridos: a melhor estratégia

a eletrificação crescente e o boom do consumo de gás natural

importância da eficiência energética e da geração distribuída

alcançamos o padrão de consumo de energia de países desenvolvidos

Sumário

Plano Nacional de Energia 2050

Page 39: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Demanda de energia

39

Page 40: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Agropecuário

40

Page 41: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Agropecuária – Dignóstico hoje

Área com potencial de expansão para produção agrícola

Indicadores de infraestrutura(posição do Brasil no Ranking de 144 países)

Vantagens Comparativas

� O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários;

� É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, etanol de cana-de-açúcar e suco de laranja;

� Lidera o ranking das vendas externas do complexo soja (farelo, óleo e grão).

Fonte: MAPA (2014).

Page 42: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Agropecuária: Premissas

2014-2050 – Crescimento médio de 4% a.a. sustentado pelos seguintes fatores:

� Perspectiva de aumento da renda e da população brasileira e mundial;

� Configuração estrutural que aponta para o Brasil como o país que reúne boas condições – climáticas, oferta de terra e domínio de tecnologias de ponta - para suprir a demanda interna e externa crescente;

� Além de alimentos, a produção agropecuária deve atender ainda a crescente demanda por biocombustíveis.

� Disponibilidade de área potencial para a expansão da produção dos setores agrícola, florestal e pecuário –confinamento de gado.

0

500

1.000

1.500

2013 2030 2050

Cana-de-açúcar(Mt) Milho (Mt) Soja (Mt)

Evolução da produção agrícola (Mt)

Evolução da cabeça de gado por hectare

1,0

1,3

2,2

0 0,5 1 1,5 2 2,5

2013

2030

2050

2013

2030

2050

Page 43: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Agropecuária – Premissas

Principais premissas

� 9 culturas principais (cana, soja, milho, arroz, trigo, outras culturas);

� Compatibilização com projeções MAPA 2021/22.

� Consumo de diesel

� Maior mecanização de cana;

� Maior mecanização de outras culturas ;

� Considera eficiência energética de cerca de 4% no período.

� Consumo de eletricidade

� Ampliação de áreas irrigadas como principal variável para demanda de energia elétrica

� Consumo de lenha

� Redução no consumo de lenha devido a redução no extrativismo e evolução da silvicultura em especial para atender papel e celulose e siderurgia.

Page 44: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini44

Agropecuária: Consumo Final Energético

1112

15

18

22

0

5

10

15

20

25

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

20

19

20

20

20

21

20

22

20

23

20

24

20

25

20

26

20

27

20

28

20

29

20

30

20

31

20

32

20

33

20

34

20

35

20

36

20

37

20

38

20

39

20

40

20

41

20

42

20

43

20

44

20

45

20

46

20

47

20

48

20

49

20

50

milhões de tep

Carvão vegetal

Eletricidade

GLP

Óleocombustível

Óleo diesel

Lenha

Gás natural

∆ 2013-20502,0% a.a.

Page 45: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Residencial

45

Page 46: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini46

Residencial – Diagnóstico

55,5

62,9

50

52

54

56

58

60

62

64

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Evolução do número de domicílios (milhões)

� Déficit habitacional caiu de 10% do total de domicílios em 2007 para 8,5% em 2012 (IPEA,2013);

� PIB per capita cresceu cerca de 22%de 2005 para 2013;

5,7%18,2%

52,4%

15,9%7,8%

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Consumo de energia residencial por região (2013)

1993 2003 2011

63,0% 54,8%33,2%

31,0%37,6%

55,1%

6,0% 7,6% 11,8%

Classe AB

Classe C

Classe DE

Evolução classes de renda

Page 47: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini47

Residencial

57

92

0

20

40

60

80

100

2010 2050

10,8 13,519,2

26,5

35,9

Ch

ina

Me

xico

Bra

sil 2

01

2

Ve

nez

uel

a

Bra

sil 2

02

0

Ru

ssia

Ch

ile

Bra

sil 2

03

0

Ko

rea

Bra

sil 2

04

0

Spai

n

Bra

sil 2

05

0

Fran

ce

Ger

man

y

Jap

an

Un

ite

d S

tate

s

Aumento do consumo residencial é sustentado pelas seguintes perspectivas:

� Crescimento populacional

� 35 milhões de novos domicílios no período

� Aumento do PIB per capita

� Aumento da posse de equipamentos

Número de domicílios (milhões)

PIB per capita (US$ mil de 2012)

Page 48: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini48

Residencial – Premissas

Principais premissas

� Programa de banimento das lâmpadas incandescentes no período decenal

(a partir de 2013) e de incentivo a lâmpadas LED no longo prazo � ganho

de eficiência das lâmpadas de 66% em 2050 (-24,6 TWh);

� Entrada progressiva de aquecimento solar: consumo evitado de 8,3 TWh

em 2050.

Page 49: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini49

Consumo Final Energético

2013 2025Var.

2013-2050

Consumo final Energético(milhões de tep)

24 44 1,7% a.a.

1,4% 2,2% 4,1% 6,7% 9,2%

25,5% 19,8% 13,0% 8,3% 5,4%

26,8%

25,7%

23,1%19,9% 17,4%

44,4%50,8%

58,9%64,3% 67,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Carvão vegetal

Eletricidade

GLP

Lenha

Gás natural

Page 50: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Transporte: Indústria Automotiva

Page 51: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Evolução de vendas de veículos

Premissas

� Aumento da renda per capita dapopulação;

� Manutenção da importância destaindústria no PIB ;

� Indústria automobilística brasileiraexplora nicho específico de vendas nocomércio internacional;

� Crescente preocupação com mudançasclimáticas estimula busca poralternativas de menor emissão tantopelo lado da demanda quanto pelo ladoda oferta:� Ambiente favorável para crescente

consolidação de um mercadointernacional de biocombustíveis;

� Avanço de tecnologias de traçãoelétrica;

� Políticas de incentivo à alternativasnão motorizadas de mobilidadeurbana .

Fonte: Elaboração EPE

O resultado é redução da intensidade de uso individual da tração motorizada, mas com inclusão de parcela mundial no consumo de veículos (I α Ki * P).

Evolução anual de vendas de veículos leves (milhões )

3,6 4,04,8

5,66,5

7,48,1

8,79,4

2012 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050

Page 52: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

0

20

40

60

80

100

120

140

-

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

2013 2030 2050

Frota de veículos leves (unidades)

veículos/mil hab

PNE 2050: Evolução da economia e da energia

Uma grande classe média consumidora: veículos

Frota de veículos e veículos

por mil habitantes

Veículos por mil habitantes

Frota de veículos leves (milhões)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

Ve

ícu

lo/h

ab

ita

nte

US$-PPP 2005/habitante

Suécia

Brasil 2012

Brasil 2050

México

Argentina

Coreia do Sul

Itália

México

EUA

Autrália

Canadá

Alemanha

França

Áustria

Evolução da taxa de motorização brasileira Fonte: IEA, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE (projeção

Brasil).

• Triplicará a frota de leves: 80 milhões de novos veículos, total de 130 milhões em 2050.

• A relação veículo/hab. alcançará patamar compatível com Espanha e Alemanha, da atualidade, saindo de 0,2 para 0,6.

Page 53: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

PNE 2050: Evolução da economia e da energia

Elétricos e híbridos flex: a melhor estratégia

• Híbridos flex ganharão destaque como tecnologia de transição para a “eletrificação” da frota. Em 2050, 61% da frota será composta de veículos híbridos e elétricos.

• A partir da década de 2040, com a melhoria de eficiência da frota, o consumo de combustível de leves reduz. Embora, dobre em 30 anos.

• De 40 em diante, o consumo de etanol se estabiliza, cai o de gasolina e há avanço na eletrificação do transporte.

Perfil da frota de veículos leves por combustível.

Consumo de energia pela frota de veículos leves por combustível.

Fonte: elaboração EPE*sem participação do diesel

0

10

20

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2013 2020 2030 2040 2050

mil

es

de

te

p

Eletricidade

Gás natural

Álcool Anidro

Álcool Hidratado

Gasolina A

53

Page 54: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Transporte de cargas

� Para o modal ferroviário, estão considerados todos os projetos previstos no PAC, no PIL e no PNLT, possibilitando que a malha ferroviária ultrapasse os 45 mil quilômetros de extensão até 2030;

� No modal rodoviário, as vendas de caminhões devem crescer entre 2013 e 2025, em função dos atrasos na implementação de algumas obras ferroviárias e da necessidade de atender ao aumento da movimentação de cargas. A partir de 2025, haverá queda da participação , pois o transporte de longa distância será realizado crescentemente por outros modais;

� O modal aquaviário deve aumentar sua importância, principalmente em função da localização das novas refinarias e da logística associada às atividades de exploração e produção em áreas do Pré-sal;

� Apesar do forte crescimento do transporte aéreo de cargas, sua participação na matriz de transportes deve continuar reduzida.

Participação dos modais na atividade do transporte de cargas (%)

Page 55: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo do setor transporte

� A demanda total consolidada de energia no setor brasileiro de transportes crescerá, em média, 2% ao ano até 2050;

� A demanda de eletricidade se torna mais relevante a partir da maior entrada de veículos elétricos (automóveis e ônibus);

� A demanda de gasolina C crescerá, em média, 0,6% ao ano, como resultado do maior uso do etanol hidratado, dos ganhos de eficiência e da forte penetração de novas tecnologias, como os veículos híbridos e elétricos.

Page 56: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Indústria Química

56

Page 57: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Soda-Cloro

57

Page 58: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Visão Geral – Soda-cloro

� Setor eletro-intensivo comprodução concomitante de cloro esoda via eletrólise.

� Tecnologia de mercúrio em desusocom compromissos ambientaisde substituição até 2025.

� Crescimento apenas da tecnologiade membrana, mais atual e menosintensiva em energia.

Fonte: The World Chlorine Council 2012/ Abiclor 2010/Elaboração EPE.

Usos da Soda Usos do Cloro

58

Page 59: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini59

Condicionantes da produção – Soda-cloro

� Atualmente, a soda apresenta baixo custo devido ao excesso de oferta no mercado mundial.

� A importação de soda é elevadaassociado aos altos custos da energia elétrica inviabilizando a construção de novas plantas de soda-cloro no país.

Cloro é um produto estratégico sendo produzido simultaneamente com soda através de um processo eletro intensivo, cujo consumo de eletricidade representa aproximadamente 45% de custos de produção.

Fonte: Abiclor/IHS Consulting (2012).

Page 60: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini60

Soda-Cloro

� Busca da substituição de soda importada para consolidação do parque nacional.

� Grandes obras de saneamento e habitação, forte crescimento na construção civil e expansão de usos do PVC aumentarão a demanda de cloro.

� Crescimento lento do segmento limitado pela produção concomitante de soda.

� Devido a impossibilidade se importar o cloro, há que se desenvolver uma estratégia de implantação de novas unidades e substituição da soda importada para minimizar o déficit através dos grandes players nacionais.

CLORO

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

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8.000

9.000

10.000

11.000

12.000Expansão

Capacidade

Demanda Interna

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1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

Expansão

Capacidade

Demanda Interna

SODA

Page 61: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini61

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0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000

kg

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ita

nte

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o

US$ [2005] /habitante/ano (**)

Brasil 2013Brasil 2023

EUA

Alemanha

Japão

Índia

Brasil 2050

Brasil 2035

Canada

China

Soda-cloroEvolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo

Page 62: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Fertilizantes

62

Page 63: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini63

Visão Geral – Fertilizantes

Fonte: Elaboração EPE.

Produção de ureia e amônia

� Há uma grande dependência de importações de fertilizantes e deinsumos da indústria química produzidos a partir do gás natural.

Produção de fosfatados e potássicos

� Potencial com grandes jazidas de fósforo já dimensionadas, além de áreas em estudo.

� Necessidade de políticas para investimentos públicos e privados em potássio (áreas de pesquisa e de produção de cloreto de potássio carecem de novos empreendedores).

Page 64: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

64

Condicionantes da produção – Fertilizantes

� Expansões de capacidade instalada (previstas) e redução deimportação.

� Disponibilidade de matérias primas como gás natural para novasUFNs e insumos químicos para a cadeia de fosfatados e potássicos(por exemplo, enxofre, cloreto e sulfeto de potássio atualmenteimportados).

� O consumo de fertilizantes é concentrado em quatro principaisculturas: soja, milho, cana-de-açúcar e café. Tais culturas representamem média 70% do total de fertilizantes consumidos no país.

Page 65: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini65

Fertilizantes

� Produção crescente de fertilizantes devidoas altas taxas de crescimento associadas aprodução agrícola doméstica.

� Desenvolvimento da indústria nacionalcom grandes players deste setor esubstituição de importações defertilizantes.

� Sem rupturas tecnológicas e manutençãodas culturas predominantes, assim comoda maior parcela do consumo defertilizantes nas culturas de cana, soja emilho.

� Disponibilidade de gás natural para usosestratégicos (simulação de novasexpansões no médio e no longo prazo).

� Empreendimentos para a produção defertilizantes e de insumos da indústriaquímica (produzidos a partir do gásnatural) tem caráter estratégico no que serefere à melhoria do atendimento domercado consumidor do país, reduzindodependência externa.

0

1.000

2.000

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20

49

20

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mil

t

Oferta

Consumo aparenteUREIA

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5.000

6.000

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20

47

20

48

20

49

20

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mil

t

Oferta

Consumo aparente

AMÔNIA

Page 66: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Petroquímica

66

Page 67: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini67

Visão Geral – Petroquímica

Fonte: Elaboração EPE.

Filmes, Sacaria, Frascos, Potes, Embalagens, Eletrodomésticos, Construção Civil e Indústria Automobilística

Indústria

de Refino

1ª Geração

Petroquímica

2ª Geração

Petroquímica

Indústria de Transformação

PetróleoGás

Natural

NaftaEtano

Propano

Eteno

BTXPropeno

PEPP

OutrosOutrosPVC

Outros

� Importação substancial de nafta (cerca de 50%) .� Escassez de matérias primas (nafta, gás natural e etanol, no caso específico da

alcoolquímica para produção de resinas “verdes”) . � Rotas renováveis em fase de amadurecimento.� Impossibilidades na importação direta impactam no comércio mundial de

transformados plásticos.

Petroquímicos básicos (Eteno, propeno, BTX, entre outros)

Page 68: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Visão geral – Petroquímica

� Comprometimento da competitividade em relação aos custos produtivos versus importação de produtos acabados (origem principalmente na China e nos EUA).

� Hoje o consumo de resinas termoplásticas é de cerca de 30kg/habitantes (em 2012).

2ª geração (PEs, PP, PVC, PS, PET)

Origem de Importações de transformados plásticos (%) – 2011

0

20

40

60

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100

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140

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

kg

/ha

bit

an

te/a

no

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Brasil 2013

EUA

França

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México

Austria

China

Espanha

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68

Page 69: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

� Maior disponibilidade de matérias-primascom recursos do pré-sal, gás não convencional emelhorias na logística para o abastecimento doetanol.

� Desenvolvimento do mercado interno atreladoao forte crescimento das indústriasdemandantes: indústria de alimentos e bebidas(embalagens), automobilística (substituição demetais) e construção civil (PVC).

� Consolidação e concentração da indústriaquímica nacional para competiçãointernacional.

� Crescimento do parque industrial e de mão-de-obra técnica experiente e de alta qualidade.

� Necessidade de forte atuação e maiorrepresentatividade no comércio local (AméricaLatina).

69

Condicionantes da produção – Petroquímica

69

Page 70: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

70

Premissas – Petroquímica

� Substituição da importação de nafta (refinarias futuras) .

� Oportunidades potenciais para termoplásticos, resinas “verdes” e bioplásticos nosegmento de embalagens e automotivo, em substituição a outros materiais.

� Perspectivas de novos desenvolvimentos em química verde pela importância crescenteda produção sustentável no plano mundial.

� Resinas “verdes” e bioplásticos com participação crescente no longo prazo comdisponibilidade de etanol (deslocamento de combustíveis pela entrada dos VE).

� Importação parcial de transformados de maior valor agregado.

Evolução da participação de Importações na Demanda de resinas PE + PP (%)

Seguir a tendência atual de suprimento da demanda interna,

mantendo um nível de importação.

Redescoberta da indústria química americana com o shale gas e forte

atuação chinesa no segmento petroquímico.

70

Page 71: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Há perspectiva de mudança no perfilde consumo (base nafta), compotenciais substitutos. Crescimentodo consumo per capita no Brasil atéatingir um patamar de consumocompatível com o atual consumo dospaíses desenvolvidos.

Curvas de produção e demanda – Petroquímica

71Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Consumo aparente = produção + importação - exportação

Premissas

� Oferta de nafta com base nasrefinarias futuras (substituição deimportações/expansão de consumo)

� Crescente participação do “gásnatural”: entrada do COMPERJ em2020, além de novas unidades

� Etanol explorando nichos específicosde consumo a partir de 2025.

Cargas Gasosas

Etanol

Nafta

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50%

60%

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1

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3

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7

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1

203

3

203

5

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7

203

9

204

1

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3

204

5

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7

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0

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20

47

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49

mil

t Expansão

Produção Física

Demanda Interna

Page 72: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

PetroquímicaEvolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo

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0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000

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US$ [2005] /habitante/ano (**)

Brasil 2013

Brasil 2030

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Japão

Coréia

México

Brasil 2050

Brasil 2040

Austria

China

Espanha

Alemanha

Reino Unido

Brasil 2020

72

Page 73: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini73

Química: Cenário para o consumo final de energia

79

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22

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20

49

20

50

milhões de tep

Outras fontes secundáriasde petróleo

Carvão vegetal

Eletricidade

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontes primárias

Lenha

Carvão vapor

Gás natural

∆ 2013-20503,1% a.a.

Page 74: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini74

Química: Cenário para o consumo final de energia

33,3%40,1% 40,7% 39,4% 38,4%

2,1%

2,0% 1,8% 1,7% 1,6%4,2%

3,6% 2,6% 1,7% 0,8%2,6%

2,6% 2,8% 2,9% 3,0%

28,3%

28,4% 29,0% 29,5% 30,0%

27,1%21,0% 20,6% 22,1% 23,5%

0%

10%

20%

30%

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50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Outras fontessecundárias de petróleo

Carvão vegetal

Eletricidade

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontes primárias

Lenha

Carvão vapor

Gás natural

Page 75: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Aços e Derivados

75

Page 76: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini76

Aços e derivados: Visão Geral

Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE.

Insumos Básicos

Carvão Mineral

� Importado;

� Abundante no Mundo;

� Maiores produtores: China (46%) e EUA (16%).

� Maiores Fornecedores para o Brasil: Austrália

(33%) e EUA (30%).

Minério de Ferro

� Brasil: abundante e de boa qualidade;

� Maiores Produtores: China (39%) e Brasil

(17%).

Outros 20%

Bens de Capital

21%

Automotivo27%

Construção Civil33%

Usos do AçoBrasil 2010

• O fato da construção civil crescer no período,em média, 3,4% a.a. potencializa a expansão daprodução de aço, dado que nos países emdesenvolvimento, em média, cerca de 50% doaço é utilizado no setor.

• Além disso, bens de capital e produção deautomóveis também apresentam perspectivasfavoráveis no horizonte.

Page 77: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

A indústria doméstica tem fácil acesso ao minério de ferro de alta qualidade, além de umcomplexo logístico privado eficiente e avançada tecnologia de produção.

77

Aços e derivados: Condicionantes de Produção e Demanda

Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Produção mundial dos países associados à WSA.

298329 337

382 387 396413

370

0

100

200

300

400

500

Brasil Índia Coréia do Sul Japão Europa EUA China Mundo

US

$/t

on

.

Custos de produção - 2010

Condicionantes de produção

Page 78: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Premissas

� A demanda cresce a taxas compatíveiscom o grau de desenvolvimentoeconômico que se pretende alcançar.

� No final do período, com aestabilização da infraestruturanacional, o consumo tende a seestagnar.

� A participação da produção domésticano consumo aparente deve se reduzir.A produção nacional passa a seguir ademanda doméstica.

� Além disso, há perspectiva de umambiente de negócios favorável, umavez realizadas as reformas e osinvestimento em infraestrutura.

78

Açoes e derivados: Premissas e resultados

Fonte:IAB/WSA.Projeção e Elaboração EPE.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000Expansão

Capacidade

Demanda Interna

Curvas de produção e Demanda de aço

Page 79: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Produção mundial dos países associados à WSA.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

kg

/hab

ita

nte

/an

o

US$ [2005] PPP/habitante/ano (*)

Brasil 2013

Brasil 2020

EUA

China

Argentina

AlemanhaItáliaJapão

Coréia do Sul

Índia

México Brasil 2050Brasil 2030

Brasil 2040

Aços e derivados:Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo

Page 80: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo final energético - Ferro-gusa e Aço

17

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20

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20

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20

47

20

48

20

49

20

50

milhões de tep

Alcatrão

Carvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

Gás

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Carvão vapor

Gás natural

∆ 2013-20501,6% a.a.

Page 81: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo final energético - Ferro-gusa e Aço

5,6% 5,1% 5,5% 6,0% 6,0%

10,9% 10,5% 10,9% 11,1% 10,8%

7,3% 7,0% 7,2% 7,3% 7,1%

44,1% 42,2%43,9% 44,2% 42,9%

10,2%10,5%

10,4% 10,5% 10,8%

20,7% 23,2% 20,6% 19,9% 21,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Alcatrão

Carvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

Gás

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Carvão vapor

Gás natural

Page 82: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Alumínio Primário

82

Page 83: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini83

Alumínio: Visão Geral

Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE.

Processo

A cadeia envolve o beneficiamento dabauxita para obtenção da alumina que,junto com a energia elétrica,representam os principais insumos paraa produção de alumínio primário.Destaca-se nessa cadeia a produção dealumina para exportação.

O Brasil está prestes a se tornarimportador líquido de alumínioequivalente (exporta alumínio primárioe importa transformados).

A energia elétrica responde por,aproximadamente, 45% dos custos deprodução de alumínio primário.

O alumínio é um metal de uso disseminadocom vantagens consideráveis em relação aossubstitutos, dada a durabilidade,maleabilidade e leveza.

As perspectivas são bastante favoráveis paraos setores demandantes.

Outros24%

Const. Civil11%

Eletricidade12%

Transportes19%

Embalagens29%

Usos do Alumínio primário -2012

Page 84: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini84

Alumínio: Condicionantes de Produção e Demanda

Fonte:Abal /London Metal Exchange/Bacen/DNPM. Elaboração EPE.

-

5

10

15

20

China Rússia EUA UE Brasil África

Produção de Alumínio Primário10^6 ton

1997 2012

1997 2012

22

46

Mundo

A indústria doméstica tem fácil acesso à alumina e tecnologia avançada,principalmente em termos de eficiência no uso da eletricidade.

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

Preço e CustoAlumínio

Custo no Brasil Preço LME

Page 85: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Premissas

� Outras regiões no mundo ofertarãoenergia elétrica a preços maiscompetitivos (disponibilidadeabundante, subsídio);

� Não consideramos rupturatecnológica que permita produçãocom menos intensidade elétrica;

� Reciclagem em patamares elevados;

� Primarização da cadeia de alumínio.

85

Alumínio: Premissas e resultados

Fonte:Abal /London Metal Exchange/Bacen. Elaboração EPE.

Embora o preço do alumínio no cenáriointernacional permaneça em patamareselevados, a produção brasileira no longoprazo deve expandir numa velocidademenor que o aumento do consumoaparente o que deve levar ao aumentodas importações no longo prazo.

3,6% 3,2%

1,0%

3,7%

Média de crescimento (%a.a.) 2014-2050

PIB

Indústria

Alumínio

Alumina

Curvas de produção e Demanda de alumínio

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

7.500

8.000

Expansão

Capacidade

Demanda Interna

Page 86: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini86Fonte:Abal. Elaboração EPE.

AlumínioEvolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo

Page 87: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini87

Consumo final energético – Não ferrosos e outros da metalurgia

77

7 8 8

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049

milhões de tep

Outras fontes secundáriasde petróleo

Carvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Carvão vapor

Gás natural

∆ 2013-20500,2% a.a.

Page 88: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Cimento

88

Page 89: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini89

Cimento - Visão Geral

� Presente em todo tipo de construção;

� Construção civil puxa o crescimento daindústria, alavancando o consumo;

� Tradicionalmente, as edificaçõesbrasileiras têm alto consumo decimento, ao contrário de paísesdesenvolvidos, onde há certa perda departicipação para o aço, além de maioreficiência no uso;

� Alta participação do consumo formiga(mais ineficiente no uso). Em 2010,correspondia a 41%.

Fonte: SNIC.

Page 90: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini90

Cimento: Condicionantes da Oferta e da Demanda

� Historicamente, baixa utilização da capacidade instalada e expansão rápida,quando necessário;

� Evolução da produção de cimento no País é fortemente influenciada por cicloseconômicos;

� Proximidade ao local de consumo, pois é muito onerado pelo frete;

� Setor oligopolizado: elevada escala de produção, acesso restrito à matéria-prima, elevado custo de transporte, sem substitutos diretos, sem concorrênciacom importados;

� Basicamente, não há comércio exterior.

Page 91: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

� Crescimento da economia → aumento da

demanda de cimento;

� Correlação positiva com crescimento dos

setores de infraestrutura e habitação;

� Não há exportação líquida → demanda

interna = produção nacional;

� Eficiência → menor intensidade do uso de

cimento no longo prazo (pré-moldados e

avanço do uso de outros materiais, redução

da importância do consumo formiga);

� Arrefecimento do consumo de cimento no

longo prazo, por menor necessidade de

implementação de infraestrutura.

91

Cimento: Premissas e resultados

Premissas

Fonte: EPE. No caso do cimento, produção ≈ demanda interna

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

2039

2040

2041

2042

2043

2044

2045

2046

2047

2048

2049

2050

Produção Demanda Interna

Cimento PIB

1,7%

3,6%

Média de Crescimento 2014-2050

Curvas de produção e Demanda de cimento

Page 92: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Projeção: Espera-se um forte crescimento do crescimento do consumo per capita de cimento,que atinge seu ápice em torno de 2040 (263 kg/hab). Há perspectiva de maior eficiência nouso do cimento na construção civil.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

kg

/ha

bit

an

te/a

no

US$ [2005] PPP/habitante/ano (*)

Brasil 2013

Brasil 2020

China

EUA

Itália

Japão

Coréia do Sul

Índia

México Rússia

Espanha

França

CanadáÁfrica do Sul

ChileArgentina

Portugal

Grécia

Alemanha

Arábia Saudita

Indonesia

Egito

Tailândia

Venezuela

Turquia

Austrália

Brasil 2030

Brasil 2050Brasil 2040

Fonte: IEA, SNIC e EPE. Elaboração EPE. 92

CimentoEvolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo

Page 93: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo final energético – Cimentomil tep

93

5

7

10

1211

0

2

4

6

8

10

12

14

2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049

milhões de tep

Outras fontes secundáriasde petróleoCarvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontes primárias

Lenha

Carvão vapor

Gás natural

∆ 2013-20502,0% a.a.

Page 94: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo final energético – Cimento%

94

2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

6,9% 6,9% 7,0% 7,1% 7,2%

12,5% 12,3% 12,3% 12,4% 12,5%

3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,5%

70,8% 70,4% 70,3% 70,1% 69,8%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Outras fontes secundárias depetróleo

Carvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontes primárias

Lenha

Carvão vapor

Gás natural

Page 95: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Papel e Celulose

95

Page 96: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini96

Papel e celulose: Visão Geral

� O Brasil é o 4º produtor mundial de celulose (7,6% da produção, em 2011) e o 9º produtor mundial de papel (2,5% da produção, em 2011);

� Apenas 0,8% da área total do país é coberta por florestas plantadas e somente 0,3% da área total é destinada à produção de celulose;

� Alta produtividade na produção florestal;

� Bom nível de reciclagem (≈ 46% do papel que circula no país), porém ainda há potencial para crescer. Na Europa, a reciclagem chega em torno de 70%, enquanto a média mundial é de, aproximadamente, 58%.

� Celulose é utilizada quase que integralmente como insumo na produção de papel.

� Consumo dos principais tipos de papel:

Page 97: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Produção de celulose (fibra curta deeucalipto)

� Alta produtividade do setor no país;� Brasil é o maior produtor de celulose de fibra curta,

devido ao clima favorável;� Baixo custo de produção;� Mercado oligopolizado - produção concentrada em

grandes empresas.

97

Papel e celulose: Condicionantes da Produção

Produção de papel

� O Brasil é autossuficiente na fabricação de papel,porém ainda é dependente de importações depapel imprensa;

� Restrição de produção de papel imprensa devido àfalta de matéria-prima (fibra longa);

� Produção pulverizada em médias empresas.

Celulose Papel

61%19%

39%81%

Exportações Mercado interno

Participação das exportações na produção de papel e celulose - 2012

Fonte: Bradesco

445 433 424 418 389

295250 247

050

100150200250300350400450500

Custo de produção de celulose (US$ por ton) - 2012

Page 98: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini98

Papel e celulose: Premissas e resultados

Produção de celulose (fibra curta de eucalipto)

� Alta produtividade do setor no país;

� Apesar dos custos crescentes da terra e da mão de obra:

� Brasil mantém-se muito competitivo no cenário internacional;

� Pleno atendimento do mercado doméstico (fabricação de papel);

� Exportação crescente.

Produção de papel

� Primordialmente, destinada ao atendimento do mercado doméstico, porém compequena expansão nas exportações, sobretudo destinadas ao mercado sulamericano.

Dadas as vantagens comparativas do País, projeta-se crescimento robusto da produção de celulose, não se visualizando restrição de terra para plantação de floresta, no horizonte.

Page 99: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini99

Papel e celulose: Curvas de Produção e Demanda

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

Expansão

Capacidade

Demanda Interna

10³ t

Vocação: exportadora0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

Expansão

Capacidade

Demanda Interna

Vocação: atendimento do mercado doméstico

10³ tCelulose Papel

Destino das exportações brasileiras

Destino das exportações brasileiras

Page 100: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

(*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2010 para todos os países com exceção do Brasil.

Fontes: Bureau of International Recycling (para o ano de 2010) e IEA, Key World Energy Statistics 2012. Elaboração EPE.

0

50

100

150

200

250

300

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

kg/h

abit

ante

/an

o

US$ [2000] PPP/habitante/ano (*)

Brasil 2013

Brasil 2023

Suécia

China

Reino Unido

Alemanha

Itália

Japão

Coréia do Sul

Índia

México

IndonésiaRússia

Espanha França

Canadá

Finlândia

TailândiaEUA

Áustria

Brasil 2035

Brasil 2050

PapelEvolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo

Page 101: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo final energético – Papel e celulosemil tep

10

14

20

24

26

0

5

10

15

20

25

30

2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049

milhões de tep

Eletricidade

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontesprimárias

Produtos da cana

Lenha

Carvão vapor

Gás natural

∆ 2013-20502,6% a.a.

Page 102: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo final energético – Papel e celulose%

7,2% 6,5% 6,1% 6,8% 7,8%

15,4% 15,7% 15,1% 13,9% 12,5%

51,4% 52,5% 53,4% 53,1% 52,3%

3,3% 3,4% 3,5% 3,5% 3,5%

19,5% 19,1% 19,2% 19,9% 21,0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Eletricidade

GLP

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontesprimárias

Produtos da cana

Lenha

Carvão vapor

Gás natural

Page 103: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Uso Não Energético

103

Page 104: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini104

Uso não energético: Consumo Final Não-Energético

18

26

36

50

55

0

10

20

30

40

50

602

01

3

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

20

19

20

20

20

21

20

22

20

23

20

24

20

25

20

26

20

27

20

28

20

29

20

30

20

31

20

32

20

33

20

34

20

35

20

36

20

37

20

38

20

39

20

40

20

41

20

42

20

43

20

44

20

45

20

46

20

47

20

48

20

49

20

50

milhões de tep

Alcatrão

Outras secundárias depetróleo

Etanol

Querosene

Gás natural

Não energéticos dopetróleo

Nafta

Page 105: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini105

Uso não energético: Consumo Final Não-Energético

37,5%

26,7% 24,6% 26,1% 29,5%

42,8%

40,7% 43,8% 40,1%37,5%

11,5%

26,1% 25,7% 28,5% 27,6%

4,4% 3,7% 3,7% 3,5% 3,9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Alcatrão

Outras secundárias depetróleo

Etanol

Querosene

Gás natural

Não energéticos do petróleo

Nafta

Page 106: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini

Consumo Final

106

Page 107: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini107

Consumo Final de Energia, por fonte(mil tep)

266

352

460

551

608

0

100

200

300

400

500

600

7002

01

3

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

20

19

20

20

20

21

20

22

20

23

20

24

20

25

20

26

20

27

20

28

20

29

20

30

20

31

20

32

20

33

20

34

20

35

20

36

20

37

20

38

20

39

20

40

20

41

20

42

20

43

20

44

20

45

20

46

20

47

20

48

20

49

20

50

milhões de tepAlcatrão

Não energéticos do petróleo

Outras fontes secundárias depetróleoÁlcool etíllico

Carvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

Gás

Querosene

GLP

Nafta

Gasolina

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontes primárias

Produtos da cana

Lenha

Carvão metalúrgico

Carvão vapor

Gás natural

∆ 2013-20502,3% a.a.

Page 108: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini108

Consumo Final de Energia, por fonte(%)

7,5% 9,6% 10,4% 11,2% 11,5%

6,0% 4,7% 3,8% 3,3% 3,0%

12,1% 12,0% 10,9% 9,8% 9,6%

18,4% 18,6% 19,0% 18,6% 17,8%

9,2% 8,1% 7,2% 6,6% 4,9%

16,6% 16,8% 18,0% 20,1% 23,0%

4,9% 6,3% 6,9% 6,4% 6,0%

4,6% 4,7% 4,5% 4,4% 4,5%2,9% 3,0% 3,5% 3,7% 3,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2013 2020 2030 2040 2050

Alcatrão

Não energéticos do petróleo

Outras fontes secundárias depetróleoÁlcool etíllico

Carvão vegetal

Eletricidade

Coque de carvão mineral

Gás

Querosene

GLP

Nafta

Gasolina

Óleo combustível

Óleo diesel

Outras fontes primárias

Produtos da cana

Lenha

Carvão metalúrgico

Carvão vapor

Gás natural

Page 109: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini109

Consumo Final de Energia, por setor(mil tep)

266

352

460

551

608

0

100

200

300

400

500

600

7002

01

3

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

20

19

20

20

20

21

20

22

20

23

20

24

20

25

20

26

20

27

20

28

20

29

20

30

20

31

20

32

20

33

20

34

20

35

20

36

20

37

20

38

20

39

20

40

20

41

20

42

20

43

20

44

20

45

20

46

20

47

20

48

20

49

20

50

milhões de tep

Industrial

Transportes

Agropecuário

Público

Comercial

Residencial

Setor Energético

Consumo Final Não-energético

∆ 2013-20502,3% a.a.

Page 110: Estudos de longo prazo 2050

EPE - Ricardo Gorini110

Elasticidade-rendaConsumo final de energia

3,9%4,1%

3,5%3,0%

3,6%4,1%

2,7%

1,8%

1,0%

2,3%

1,05

0,67

0,52

0,33

0,63

2013-2020 2020-2030 2030-2040 2040-2050 2013-2050

PNE

PIB Brasil

Consumo Final de Energia

Elasticidade-renda