Estudos Ecológicos
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13/06/2011
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ProgramaProgramaProgramaPrograma de Pós de Pós de Pós de Pós GraduaçãoGraduaçãoGraduaçãoGraduação em Saúde Coletivaem Saúde Coletivaem Saúde Coletivaem Saúde ColetivaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Universidade Federal do Rio de janeiro
ESTUDOS ECOLÓGICOS
Mario Vianna Vettore
Estudo da ocorrência e distribuição de estados ou
eventos relacionados à saúde em populações
específicas, incluindo o estudo dos determinantes que
influenciam tais estados, e a aplicação deste
conhecimento para controlar problemas de saúde.
Epidemiologia
Porta M (2008) A dictionary of Epidemiology. 5th ed. International Epidemiological Association. Oxford University Press.
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Estudos epidemiológicos
• Descrever frequência e distribuição características ou doenças/agravos à saúde
• Determinam se existe uma associação estatística entre a doença e um fator de risco
• Estabelecem inferências sobre uma possível relação causal entre exposição e desfecho
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ESTUDOS DESCRITIVOSPopulacionais – correlação – ecológicos
Estudo de caso ou série de casosInquéritos transversais ou estudos seccionais
ESTUDOS ANALÍTICOS
ESTUDOS OBSERVACIONAISCoorte, Caso-controle e Híbridos
ESTUDOS DE INTERVENÇÃOEnsaio Clínico e Ensaio Comunitário
Estudos epidemiológicos
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Estudos que usam populações ou grupos de indivíduoscomo unidade de observação, estudos descritivos(prevalência, incidência, tendências)– Estudos ecológicos
Estudos que usam indivíduos como unidade deobservação– Estudos de coorte– Estudos caso-controle– Estudos transversais (cross-sectional)– Estudos de intervenção– Outros (nested case-control, case-crossover)
Estudos epidemiológicos
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Estudos ecológicos
• Estudo ecológico ou agregado
• Comparação de grupos ao invés de indivíduos
• Geralmente empregados quando dados individuais
não são disponíveis
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OBJETIVOS
• Gerar ou testar hipóteses etiológicas →→→→ explicar a ocorrência da doença
• Avaliar a efetividade de intervenções na população →→→→ testar a aplicação de nosso conhecimento para prevenir doença ou promover saúde
Estudos ecológicos
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• Correlação entre um fator de risco presumido e um
desfecho – valores médios do desfecho ( por ex. taxa,
média) são plotados contra valores médios do fator
(por ex. Ingestão de gordura média per capita),
usando grupos como unidade de observação
• Grupos podem ser definidos por local (comparações
geográficas) ou por tempo (tendências temporais)
Estudos ecológicos
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Gráfico da população de Oldemburgo (Alemanha) ao fi nal de cada ano pelo número de cegonhas observada no ano, 1930-1936 .
Ornitholigische Monatsberichte 1936;44(2)
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Relação entre eliminação de sódio (Na) e aumento na pressão arterial sistólica ajustada para idade nos centros de estudo da coorte INTERSALT*
*Elliot, in Marmot and Elliot (eds.): Coronary Heart Disease Epidemiology, Oxford, 1992, pp.166-78.
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Fontes de dados de estudos epidemiológicos
Fontes de dados de estudos epidemiológicos
• Observações (variáveis) individuais:
São propriedades ou características dos indivíduos
Ex. idade
• Observações (variáveis) de grupos:
São propriedades ou características de grupos,
organizações ou lugares
Ex. poluição do ar
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Classificação de medidas ecológicas
1. Medidas agregadas
São sumários (medidas resumo/tendência central) de
observações derivadas de indivíduos em cada grupo
Ex. média de renda familiar, proporção de fumantes
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Classificação de medidas ecológicas
2. Medidas ambientais
São características físicas de um lugar no qual os
membros de cada grupo vivem ou trabalham
Ex: Níveis de poluição do ar e exposição a luz solar
OBS. Cada medida ambiental apresenta um análogo em
nível individual, e estas exposições individuais (o u doses)
variam entre os membros de cada grupo
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Classificação de medidas ecológicas
3. Medidas globais
São atributos de grupos, organizações ou lugares, para
os quais não existem análogos em nível individual, ao
contrário do que ocorre com as anteriores
Ex: Densidade populacional, nível de desorganização
social, tipo de sistema de saúde
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1. Medidas agregadas: agregação das mensurações efetuadas
no nível individual →→→→proporção de fumantes, taxa de incidência de uma do ença e renda familiar média
2. Medidas ambientais: características físicas do lugar. Cada
medida ambiental tem uma análoga no nível individua l, entretanto, o nível de exposição individual pode va riar entre os membros de cada grupo →→→→ poluição do ar, exposição à luz solar
3. Medidas globais: atributos de grupos, organizações ou
lugares. Não existem análogos no nível individual →→→→ densidade demográfica, desorganização social, siste ma de saúde, políticas de saúde
Variáveis ecológicas
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Níveis de análise
A unidade de análise é o nível comum para o
qual os dados de todas as variáveis são
reduzidos e analisados.
1. Análise de nível individual
•Um valor (atributo) para cada variável é
atribuído para cada sujeito do estudo.
•Mesmo em epidemiologia ambiental é possível a
atribuição de medidas ecológicas em nível
individual.PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSC
Introdução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Fator em Doença(Y) TotalEstudo(X) caso não caso
Exposto a b e1
Não Exposto c d eo
Total m1 mo n
Níveis de análise
Análise de nível individual
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2. Análise completamente ecológica
• Todas as variáveis (exposição, desfecho e co-
variáveis) são medidas ecológicas, de tal forma que a
unidade de análise é o grupo
• Dentro de cada grupo não temos disponível a
distribuição conjunta de qualquer combinação de
variáveis individuais
• As informações disponíveis são apenas as
distribuições marginais para cada variável
Níveis de análise
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Fator em Doença(Y) TotalEstudo(X) caso não caso
Exposto ? ? e1
Não Exposto ? ? eo
Total m1 mo n
Níveis de análise
Análise completamente ecológica
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3. Análise parcialmente ecológica• Informações adicionais são disponíveis para algumas
distribuições conjuntas, mas não para todas as
variáveis do estudo dentro de cada grupo
4. Análise multinível• É um tipo especial de técnica de modelagem que
combina análises conduzidas em 2 ou mais níveis
Ex. Análises individuais são conduzidas em cada grup o
seguida de uma análise ecológica de todos os grupos
utilizando os resultados da análises de nível indivi dual
Níveis de análise
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O objetivo subjacente de todo estudo epidemiológico é a
realização de inferências
• Inferência biológica – estima efeitos de risco
individuais
• Inferência ecológica – estima efeitos nas taxas de
grupos
O nível de inferência causal alvo nem sempre corres ponde
ao nível da análise
Níveis de inferência
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Efeito biológico – inferência individual
Efeito ecológico – inferência para grupos
Efeito contextual • Efeito de uma exposição ecológica sobre o risco
individual, que é uma forma de inferência biológica
• Se a exposição ecológica é uma medida agregada,
pode ser interessante separar seu efeito do seu efe ito
em nível individual análogo
Níveis de inferência
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Estudos ecológicosInferência
• Limitação para testar hipóteses ecológicas →→→→ potencial viés na estimação do efeito
• Viés ecológico (falácia ecológica ) →→→→ inferência causal inadequada sobre fenômenos individuais na base de observações de grupos →→→→ uma associação observada no nível agregado não necessariamente significa que es sa associação exista no nível individual
• Principal problema neste tipo de análise →→→→ suposição de que os mesmos indivíduos são simultaneamente portadores do problema de saúde e do atributo associado
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Falácia Ecológica
“Viés que pode ocorrer devido à umaassociação observada entre variáveis emnível agregado que necessariamente nãorepresenta uma associação que existe emnível individual”
Last: Dictionary of Epidemiology , 1995
Estudos ecológicos
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Exemplo de falácia ecológica*
Acidentes de tráfego: 4/7=47%
População A
Renda média: $23,940
$10.5K $34.5K $28.5K $12.2K $45.6K $17.5K $19.8K
População B
Renda média: $22,430
$12.5K $32.5K $24.3K $10.0K $14.3K $38.0K $26.4K
Acidentes de tráfego: 3/7=43%
População C
Renda média: $21,410
$28.7K $30.2K $13.5K $23.5K $10.8K $22.7K $20.5K
Acidentes de tráfego: 2/7=29%
*Fonte: Diez-Roux, Am J Public Health 1998;88:216. PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
0
10
20
30
40
50
60
21 21,5 22 22,5 23 23,5 24 24,5
Análise ecológica
Maior renda está associada com maiorocorrência de acidentes
Acid
ente
s de
tráfe
go (%
)Ac
iden
tes d
e trá
fego
(%)
Acid
ente
s de
tráfe
go (%
)Ac
iden
tes d
e trá
fego
(%)
Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)
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0
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40
50
60
21 21,5 22 22,5 23 23,5 24 24,5
Análise em nível individualCasos de acidentes temmenor renda médiado que não casos
Acid
ente
s de
tráfe
go (%
)Ac
iden
tes d
e trá
fego
(%)
Acid
ente
s de
tráfe
go (%
)Ac
iden
tes d
e trá
fego
(%)
Análise ecológica
Maior renda está associada com maiorocorrência de acidentes
Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaRenda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)Renda média (U$, em 1000)
Não casosNão casosNão casosNão casos
Casos de Casos de Casos de Casos de acidentesacidentesacidentesacidentes
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• Concluir que alta renda é um fator de risco para acidentes(baseado nos dados ecológicos) é sujeito à falácia ecológica .
• Mas… concluir que, porque os casos têm mais baixa renda,comunidades com altas médias de renda devem ter maisbaixas taxas de acidentes é também errado!
• Qual dos dois níveis de inferência é errado?
• O problema real é a referência de nível cruzado*
*Morgenstern: Ann Rev Public Health 1995;16:61-81.
• Usar dados ecológicos para fazer inferência no nívelindividual (falácia ecológica)
• Ou usar os dados individuais para fazer inferências para ogrupo (nível populacional)
• Quando usado para fazer inferências no mesmonível, ambas abordagens podem ser corretas
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Ingestão diária de sal
Dados hipotéticos de indivíduos da população mundial
Forte associação positiva (linear)
Estudos ecológicos
PPGPPGPPGPPG----SCSCSCSCIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a EpidemiologiaIntrodução a Epidemiologia
Ingestão diária de sal
Indivíduos do país A
Sem associação
Estudos ecológicos
Ingestão diária de sal
Dados hipotéticos de indivíduos da população mundial
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País B
País A
País D
País C
País F
País E
País G
Estudos ecológicos
Ingestão diária de sal
Dados hipotéticos de indivíduos da população mundial
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Estudos ecológicos
Ingestão diária de sal
Dados ecológicos hipotéticos de 7 países
País B
País A
País D
País C
País F
País E
País G
Forte associação positiva (linear)
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Dimensão: Método de agrupamento
1. Desenho de múltiplos grupos
2. Desenho de tendências temporais
3. Desenhos mistos
Dimensão: Método de mensuração da exposição
1. Estudos exploratórios
2. Estudos analíticos
Delineamentos de estudos Ecológicos
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1. Delineamento de múltiplos grupos
1.1 Estudos exploratórios• Não há exposição específica de interesse à priori
• Objetivo: busca de padrões espaciais de distribuiçã o
de uma doença ou agravo que possam sugerir uma
etiologia ambiental ou hipóteses etiológica mais
específicas
Delineamentos de estudos Ecológicos
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1.1 Estudos exploratórios•comparação de taxas de doença entre regiões durante o mesmo período →→→→ identificar padrões espaciais →→→→ possível etiologia ambiental ou genética. Frequentemente, pode conter dois tipos de problemas:
1. Regiões com poucos casos →→→→ grande variabilidade na taxa da doença
2. Regiões vizinhas tendem a ser mais semelhantes do que regiões mais distantes →→→→ autocorrelação espacial
Delineamentos de estudos Ecológicos
1. Delineamento de múltiplos grupos
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1. Delineamento de múltiplos grupos
1.2 Estudos Analíticos• A variável de exposição primária é definida à prior i, e
mensurada e incluída na análise
• Avalia-se a associação ecológica entre os níveis
médios de uma exposição e a taxa de doença entre
grupos
• Estudo ecológico mais comum
Delineamentos de estudos Ecológicos
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Relation between sodium (Na) excretion and age incr ease in systolic blood pressure (SBP) in centers in the INTERSALT co hort*
*Elliot, in Marmot and Elliot (eds.): Coronary Heart Disease Epidemiology, Oxford, 1992, pp.166-78.
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Relação entre níveis de radiação solar e taxa de mortalidade por câncer de ovário
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2. Delineamento de tendências temporais
2.1 Estudos exploratórios• Envolve a comparação da taxa de uma doença ao
longo do tempo em uma população geograficamente
definida
• utilizado para prever tendências futuras da doença o u
avaliar o impacto de uma intervenção populacional
Delineamentos de estudos Ecológicos
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2. Delineamento de tendências temporais
2.1 Estudos exploratórios
Delineamentos de estudos Ecológicos
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2. Delineamento de tendências temporais
2.2 Estudos analíticos• Avalia a associação ecológica entre a mudança nos
níveis de exposição média e a mudança na taxa de um a
doença em uma população geograficamente definida
• Avalia a associação entre as mudanças no tempo do
nível médio de uma exposição e das taxas de doença
em uma população geograficamente definida
Delineamentos de estudos Ecológicos
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2. Delineamento de tendências temporais
2.2 Estudos analíticos
Delineamentos de estudos Ecológicos
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2. Delineamento de tendências temporais
2.2 Estudos analíticos
Delineamentos de estudos Ecológicos
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Processo de inferência causal dos estudos analíticos de séries temporais pode apresentar dois problemas:
1. Critérios diagnósticos e de classificação das doe nças podem se modificar no tempo
2. Doença com grande período de latência/indução ent re a exposição ao fator de risco e a sua detecção pode d ificultar a avaliação da associação deste fator com a ocorrência da doença
3. Delineamento mistos
3.1 Estudos exploratórios• Combina as características básicas dos estudos e
múltiplos grupos e estudos exploratórios de
tendências temporais
• Avalia a evolução temporal das taxas de uma doença
em diferentes grupos populacionais
Delineamentos de estudos Ecológicos
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3. Delineamento mistos
3.1 Estudos analíticos• Avalia a associação entre as mudanças no tempo do
nível médio de uma exposição e a mudança nas taxas
de uma doença entre diferentes grupos populacionais
• Potencializa a interpretação dos efeitos estimados
• Analisa simultaneamente as mudanças no nível de
exposição médio e nas taxas de doença em função do
tempo dentro de grupos e as diferenças entre os
grupos
Delineamentos de estudos Ecológicos
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1. Baixo custo e conveniência• Dados secundários de registros populacionais e cens os:
SIM, SINASC, SINAN, IBGE
2. Limitações na mensuração de estudos de nível
individual• Em epidemiologia ambiental exposições e doses
individuais não são acuradas
Disseminação de estudos Ecológicos
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3. Limitações de delineamento de estudos
individuais• Estudos individuais podem não ser ideais se a
exposição apresentar pouca variabilidade dentro de uma
área de estudo
• Esta variabilidade pode ser substancial entre difer entes
áreas
4. Simplicidade de análise e apresentação• Em grandes estudos complexos conduzidos em nível
individual, análises ecológicas e a apresentação de
resultados agregados são mais simples
Disseminação de estudos Ecológicos
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5. Interesse em efeitos ecológicos• O nível desejado de inferência do estudo pode ser
ecológico ao invés de biológico (individual)
• Efeitos ecológicos são relevantes na avaliação de
impactos de processos sociais ou intervenções
populacionais, tais como programas, políticas ou le is
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Limitações
• Incapacidade de associar exposição e doença no nível individual
• Dificuldade de controlar os efeitos de potenciais f atores de confusão
• Dados de estudos ecológicos representam níveis de e xposição média ao invés de valores individuais reais
• Não há acesso a dados individuais
• Dados de diferentes fontes, o que pode significar q ualidade variável da informação
• Falta de disponibilidade de informações relevantes é um dos mais sérios problemas na análise ecológica
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO