Etapas construtivas

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Detalhamento das etapas construtivas de uma obra.

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SUMRIO

1- PROVIDNCIAS INICIAIS41.1- ANTES DA ELABORAO DOS PROJETOS41.1.2 - ANTES DO INCIO DA OBRA52- PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS62.1- OBJETIVO DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS63 - INSTALAO DO CANTEIRO DE OBRAS73.1 - INSTALAES PROVISRIAS: REAS DE VIVNCIA E DE APOIO73.1.2 - REFEITRIO83.1.3 - REA DE LAZER93.1.4 - VESTIRIO103.1.5 - BANHEIROS113.1.6 - ALMOXARIFADO133.1.7 - ESCRITRIO143.1.8 - ALOJAMENTOS153.1.9 - INSTALAES HIDRULICAS163.1.10 - INSTALAES ELTRICAS164 - MOVIMENTAO DE TERRA174.1 - TERRAPLANAGEM MANUAL174.2 - TERRAPLANAGEM MECNICA185 - LOCAO DE OBRAS185.1 - PR-REQUISITOS195.2 - REFERNCIA DE NVEL195.3 - LOCAO COM TABEIRA:206 - FUNDAES206.1 - TIPOS DE FUNDAES217 - FORMAS218 - ARMADURAS219 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO2210 - ELEMENTOS DE CONCRETO2211 - CONCRETO2311.1 - PROCEDIMENTOS PRELIMINARES2311.2 - LANAMENTO DO CONCRETO2411.3 - ADENSAMENTO2612 - ALVENARIA2712.1 - ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO2712.2 - MTODO EXECUTIVO2813 - ESCORAS METALICAS E DE MADEIRAS2914 - IMPERMEABILIZAO3015 - EXECUO DE LAJES3015.1 - LAJE PROTENDIDA3115.2 - LAJE COMUM3115.3 - EXECUO3216 CONTRAPISO3316.1 - CONDIES PARA O INCIO3416.2 - PREPARAO DA ARGAMASSA DO CONTRAPISO3416.3 - EXECUO DO CONTRAPISO3417 - REVESTIMENTO INTERNO DE PAREDES E TETOS3517.1 - MTODO EXECUTIVO3517.2 - CONDIES PARA O INCIO DOS SERVIOS3517.3 - EXECUO DOS SERVIOS3618 - REVESTIMENTO DE FACHADA3718.1 CONDIES PARA INCIO DOS SERVIOS3718.2 - PREPARO DA BASE 1 SUBIDA DO BALANCIM3818.3 - LOCAO E DESCIDA DOS ARAMES, MAPEAMENTO E REPROJETO3818.4 - CHAPISCO 1 DESCIDA DOS BALANCINS3918.5 - INSPEO, TALISCAMENTO E 1 CHEIA 2 SUBIDA DOS BALANCINS3918.6 - APLICAO DA ARGAMASSA E EXECUO DE DETALHES ARQUITETNICOS 2 DESCIDA DOS BALANCINS3919 INSTALAO DE CONTRAMORCO4019.1 RECOMENDAES4020 FIXAO DE BATENTES E PORTAS4120.1 - CONDIES PARA INCIO DO SERVIO4120.2 COLOCAO DO CONJUNTO DE BATENTES E PORTAS4121 - REVESTIMENTO CERMICO PARA PISOS E PAREDES4221.1 - PLANEJANDO O ASSENTAMENTO4221.2 - PLANEJANDO AS JUNTAS4221.2.1 - JUNTA DE ASSENTAMENTO4221.2.2 - JUNTAS DE MOVIMENTAO4221.2.3 - JUNTA DE DESSOLIDARIZAO OU PERIFRICA4321.2.4 - JUNTA ESTRUTURAL4321.3 - ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERMICO4321.4 - CUIDADOS COM A SECAGEM DA ARGAMASSA4421.5 - LIMPEZA4422 - REVESTIMENTO PARA PISOS EM ASSOALHO4423 COBERTURA4523.1 - CONDIES DE INCIO4523.2 - MTODO EXECUTIVO4524 PINTURA4624.1 - CONDIES PARA INCIO DO SERVIO4624.2 - EXECUO DO SERVIO4724.2.1 - PREPARAO DA BASE4724.3 - EXECUO DE PINTURA4724.3.1 - PREPARAO DA SUPERFCIE4724.3.2 - APLICAO DO SELADOR4824.3.3 - PINTURA48

ETAPAS CONSTRUTIVAS

1- PROVIDNCIAS INICIAIS

Existem algumas Providncias a serem tomadas antes de comearmos a construo, uma delas dependem do rgo pblico e a outra do prprio interessado.

1.1- ANTES DA ELABORAO DOS PROJETOS

-Visita ao Terreno:Como o projeto dever ser elaborado para um determinado terreno, a visita ao local onde se pretende executar a obra, com a finalidade de confirmar as medidas planialtimtricas que constam da escritura do lote, essencial. Portanto, deve-se:Confirmar Medidas do terreno e verificar se as medidas indicadas na escritura de compra e venda conferem com as reais medidas do terreno.Fazer o levantamento altimtrico do terreno, pois Importante para um melhor aproveitamento do terreno que o projetista conhea de antemo, no somente as medidas reais do terreno, mas, tambm as diferenas de nveis existentes.Verificar a orientao do Terreno com respeito linha N-S magntica, situao do Lote em relao quadra em que se encontra e a situao da infra-estrutura da quadra em que se encontra o lote.- Visita aos rgos Pblicos: Cabe prefeitura, atravs do Cdigo de Posturas do Municpio, como tambm atravs do Cdigo de Obras, planificar as Zonas de Construo impondo as restries quanto ao aproveitamento dos lotes, em cada uma dessas zonas. As restries mais comuns so: rea do lote que pode ser edificada; Recuo mnimo de frente e de fundo; Altura mxima da construo, para o caso de edifcios; Existncia de projeto de desapropriao para alargamento de rua ou outra finalidade do poder pblico.

1.1.2 - ANTES DO INCIO DA OBRA

Antes do incio da obra deve - se implantar o canteiro de obras e essa implantao engloba todo conjunto de aes e servios a serem efetuados para dotar o local da obra canteiro de infraestrutura e dar suporte logstico, necessrio para execuo da mesma, entre essas aes esto:

- Corte de rvores;- Demolies;- Comunicao de Incio de Obra;- Terreno em desacordo com o cadastro.Deve-se tambm tomar algumas medidas de aes administrativas entre elas esto:-Toda construo tem de ter um responsvel tcnico (RT). A exigncia de um RT feita por lei federal e controlada pelos CREAs da cada regio.- Somente os profissionais licenciados pelos CREAs podem exercer a responsabilidade tcnica de uma obra.- crime, previsto em lei, acobertar com seu nome, ou com sua assinatura, o exerccio ilegal da profisso de Arquiteto. Deste modo o aluguel de placa (ato de irresponsabilidade tcnica) crime.- A ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) feita em formulrio prprio atravs do site do CREA , on line.- A placa com o nome, nmero da carteira do CREA e endereo do RT, deve ser colocada em lugar visvel da obra. Existe norma para o tamanho da placa (mnimo de 1,00 m2).- O RT pode ser um profissional habilitado ou ainda, uma firma especializada.

2- PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

O planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como o planejamento do layout e da logstica das suas instalaes provisrias, instalaes de segurana e sistema de movimentao e armazenamento de materiais. O planejamento do layout envolve a definio do arranjo fsico de trabalhadores, materiais, equipamentos, reas de trabalho e de estocagem.De outra parte, o planejamento logstico estabelece as condies de infra-estrutura para o desenvolvimento do processo produtivo, estabelecendo, por exemplo, as condies de armazenamento e transporte de cada material, a tipologia das instalaes provisrias, o mobilirio dos escritrios ou as instalaes de segurana de uma serra circular. De acordo com a definio adotada, considera-se que o planejamento de assuntos de segurana no trabalho no relacionados s protees fsicas, tais como o treinamento da mo-de-obra ou as anlises de riscos, no faz parte da atividade planejamento de canteiro. Tal definio deve-se a complexidade e as particularidades do planejamento da segurana.

2.1- OBJETIVO DO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

O processo de planejamento do canteiro visa a obter a melhor utilizao do espao fsico disponvel, de forma a possibilitar que homens e mquinas trabalhem com segurana e eficincia, principalmente atravs da minimizao das movimentaes de materiais, componentes e mo-de-obra. Objetivos de alto nvel: promover operaes eficientes e seguras e manter alta a motivao dos empregados. No que diz respeito motivao dos operrios destaca-se a necessidade de fornecer boas condies ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto como de segurana do trabalho. Ainda dentre os objetivos de alto nvel, pode ser acrescentado cuidado com os aspectos visuais do canteiro, que inclui a limpeza e impacto positivo perante funcionrios e clientes. No seria exagero afirmar que um cliente, na dvida entre dois apartamentos (de obras diferentes) que o satisfaam plenamente, decida comprar aquele do canteiro mais organizado, uma vez que este pode induzir uma maior confiana em relao a qualidade da obra; Objetivos de baixo nvel: minimizar distncias de transporte, minimizar tempos de movimentao de pessoal e materiais, minimizar manuseios de materiais e evitar obstrues ao movimento de materiais e equipamentos.O planejamento do canteiro deve ser encarado como um processo gerencial como qualquer outro, incluindo etapas de coleta de dados e avaliao do planejamento. sob essa tica que foi elaborado o mtodo apresentado nesse trabalho, o qual considera a existncia de quatro etapas para o planejamento de canteiros:- Diagnstico de canteiros de obra existentes;- Padronizao das instalaes e dos procedimentos de planejamento;- Planejamento do canteiro de obras propriamente dito;- Manuteno da organizao dos canteiros.

3 - INSTALAO DO CANTEIRO DE OBRAS

Os projetos das instalaes do canteiro dependem do tamanho da obra, do volume de material a ser armazenado, do n. de funcionrios, equipes tcnicas, dos perodos em que, tanto mo-de-obra, quanto material devero estar na obra.Vamos citar abaixo um exemplo:

3.1 - INSTALAES PROVISRIAS: REAS DE VIVNCIA E DE APOIO

De acordo com a definio da NR-18 (SEGURANA..., 2003), as reas de vivncia (refeitrio, vestirio, rea de lazer, alojamentos e banheiros) so reas destinadas a suprir as necessidades bsicas humanas de alimentao, higiene, descanso, lazer e convivncia, devendo ficar fisicamente separadas das reas laborais. Esta norma tambm exige, tendo em vista as condies de higiene e salubridade, que estas reas no sejam localizadas em subsolos ou pores de edificaes. J as reas de apoio (almoxarifado, escritrio, guarita ou portaria e planto de vendas) compreendem aquelas instalaes que desempenham funes de apoio produo, abrigando funcionrio(s) durante a maior parte ou durante todo o perodo da jornada diria de trabalho, ao contrrio do que ocorre nas reas de vivncia, as quais s so ocupadas em horrios especficos.

3.1.2 - REFEITRIO

Considerando a inexistncia de norma que estabelea um critrio para dimensionamento de refeitrio, sugere-se o uso do parmetro 0,8 m por pessoa.Este valor tem por base a experincia de diferentes empresas, considerando que os refeitrios dimensionados atravs dele demonstraram possuir rea suficiente para abrigar todos os funcionrios previstos, no se detectando reclamaes.Existem duas exigncias bsicas para definir a localizao do refeitrio. A primeira, comum as demais reas de vivncia, a proibio de sua localizao em subsolos ou pores (NR-18). A segunda exigncia a inexistncia de ligao direta com as instalaes sanitrias, ou seja, no possuir portas ou janelas em comum com tais instalaes. A segunda exigncia no implica necessariamente em posicionar o refeitrio afastado dos banheiros, visto que a proximidade desejvel para facilitar a utilizao dos lavatrios destes.Considerando que o refeitrio uma instalao que abriga muitas pessoas simultaneamente, alm de conter aquecedores de refeies, indispensvel que o mesmo possua uma boa ventilao. Dentre os vrios modos de ventilar naturalmente a instalao, alguns dos mais utilizados tm sido a execuo de uma das paredes somente at meia-altura ou o fechamento lateral somente atravs de tela de arame ou nilon o que uma soluo inadequada em regies de clima frio. Contudo, seja qual for o tipo de fechamento, importante que o mesmo isole a instalao das reas de produo e circulao, evitando a penetrao de pequenos animais e contribuindo para a manuteno da limpeza do local. preciso lembrar ainda que devido natureza autoritria das relaes de trabalho no setor e ao baixo grau de organizao e evoluo social de grande parte dos trabalhadores, melhorias no refeitrio e no canteiro de modo geral, dificilmente sero exigidas pelos operrios. Desse modo, cabe empresa dotar o canteiro de boas condies ambientais, alm de incentivar e cobrar o uso e manuteno das instalaes.Alguns exemplos de aes que podem ser realizadas para facilitar a assimilao do refeitrio por parte dos operrios so listadas abaixo:-Colocao de mesas e cadeiras separadas (tipo bar, por exemplo).de modo a favorecer que os trabalhadores agrupem-se segundo suas afinidades pessoais;-Fornecimento de refeies prontas;-Colocao de televiso;-Atendimento aos requisitos da NR-18 como, por exemplo, lixeira com tampa, fornecimento de gua potvel por meio de bebedouro ou dispositivo semelhante, mesas com tampos lisos e lavveis e aquecedor de refeies.

3.1.3 - REA DE LAZER

A rea de lazer pode ser implementada de vrias formas, sendo recomendvel uma consulta prvia aos trabalhadores acerca de suas preferncias.Contudo, as caractersticas do canteiro podem restringir ou ampliar a gama de opes. Em caso de um canteiro amplo, por exemplo, possvel ter-se um campo de futebol ou mesmo uma situao pouco comum, tal como um espao para cultivo de uma horta.Em canteiros restritos a opo mais vivel a utilizao do prprio refeitrio como rea de lazer, status que pode ser caracterizado pela colocao de uma televiso ou jogos, tais como pingue-pongue e damas. Embora a NR-18 (SEGURANA..., 2003) s exija a existncia de rea de lazer se o canteiro tiver trabalhadores alojados, a existncia de tais reas, mesmo quando a exigncia no aplicvel, pode se revelar uma iniciativa com bons resultados, contribuindo para o aumento da satisfao dos trabalhadores.

3.1.4 - VESTIRIO

A NR-24 (SEGURANA..., 2003), que apresenta requisitos referentes s condies sanitrias e de conforto nos locais de trabalho, estabelece um parmetro de 1,5 m por pessoa para dimensionamento de vestirios. Entretanto, este critrio difcil de ser cumprido em canteiros restritos.O vestirio deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais prximo possvel do porto de entrada e sada dos trabalhadores no canteiro. O requisito de proximidade com o porto de acesso de pessoal parte do pressuposto de que os EPI bsicos, comuns a todos os trabalhadores (capacetes e botinas), sejam guardados no vestirio. Visto que esta instalao o primeiro local no qual os operrios dirigem-se ao chegar na obra e o ltimo local ocupado antes que os mesmos deixem a obra no final do expediente, desta forma assegura-se que apenas o percurso vestirio-porto seja realizado sem o uso de capacete e botina. Tendo em vista a segurana, tambm recomendvel criar-se uma ligao coberta entre o vestirio e o porto. So sugeridas, a seguir, outras medidas para o planejamento dos vestirios:-Colocao de telhas translcidas como cobertura (NR-24), melhorando assim a iluminao interna da instalao (o mesmo vale para as demais instalaes provisrias);-Caso existam armrios junto s paredes, deslocar as janelas para cima, aumentando sua largura para compensar a reduo de altura;-Utilizar cabides de plstico ou de madeira, e no de pregos, os quais danificam as roupas penduradas;-Utilizar armrios individuais (NR-18), de preferncia metlicos. Apesar do preo relativo alto, o reaproveitamento e a melhor higiene tornam os armrios metlicos vantajosos em comparao a armrios feitos de compensado;-Identificar externamente, por um nmero, cada armrio;-Dotar os armrios de dispositivo para cadeado (NR-18), mas definir que a aquisio e colocao do cadeado so de responsabilidade de cada funcionrio;-Definir que o capacete de cada funcionrio deve ser guardado na sua respectiva prateleira no armrio;-Disponibilizar bancos de madeira, com largura mnima de 30 cm (NR-18).Uma questo geralmente mal resolvida nos vestirios o local para colocao das botinas, as quais por questes de higiene no so colocadas dentro dos armrios. Possveis solues podem ser a construo de sapateiras, divididas em compartimentos com a mesma numerao dos armrios, ou a execuo de uma divisria horizontal dentro dos armrios, reservando um espao isolado para as botinas. Uma prtica comum que evita este problema, porm no recomendada por desgastar adicionalmente o calado, o trabalhador usar a botina como calado normal, utilizando a mesma no trajeto casa-trabalho.

3.1.5 - BANHEIROS

A NR-18 apresenta critrios para o dimensionamento das instalaes hidrossanitrias, estabelecendo as seguintes propores e dimenses mnimas:-1 lavatrio, 1 vaso sanitrio e 1 mictrio para cada grupo de 20 trabalhadores ou frao;-1 chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores ou frao;-O local destinado ao vaso sanitrio deve ter rea mnima de 1,0 m;-A rea mnima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m;-Nos mictrios tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve corresponder a um mictrio tipo cuba.Estes critrios devem ser interpretados como requisitos mnimos, recomendando-se adotar, especialmente para os chuveiros, um menor nmero de trabalhadores por aparelho. Tal recomendao decorre do fato de que os chuveiros geralmente representam um ponto crtico dos banheiros no horrio de fim do expediente, isto , so as instalaes mais procuradas e, ao mesmo tempo, aquela em que os usurios consomem mais tempo, o que origina a formao de filas caso no existam aparelhos em nmero suficiente.Um eventual banheiro exclusivo para o pessoal da administrao da obra (engenheiro, mestre, estagirios e clientes) tambm no deve ser includo nos critrios da NR-18.Conforme mencionado, no item os banheiros devem estar localizados prximos do vestirio, situando-se ao seu lado ou no mesmo ambiente. Caso os banheiros sejam uma instalao vizinha, deve-se prever acessos que permitam ao trabalhador deslocar-se de uma pea para a outra sem a perda da privacidade.Em obras com grande desenvolvimento horizontal podem ser colocados banheiros volantes em locais prximos aos postos de trabalho, com o objetivo de diminuir deslocamentos improdutivos durante o horrio de trabalho.A NR-18 (SEGURANA..., 2003) estabelece 150 m como distncia limite para deslocamento dos postos de trabalho at as instalaes sanitrias, podendo-se interpretar que essa distncia corresponde a deslocamentos horizontais e verticais.Em obras verticais os banheiros volantes tambm so importantes, uma vez que diminuem tempos improdutivos. recomendvel que estes banheiros possuam ao menos um mictrio e estejam localizados em uma rea do pavimento tipo que permita ao tubo de queda provisrio atingir o trreo em local prximo ao coletor dos esgotos dos banheiros. Em relao disposio ao longo dos andares, uma boa prtica colocar um banheiro volante a cada trs pavimentos.A seguir so listadas algumas exigncias da NR-18 (SEGURANA..., 2003) e apresentadas sugestes que podem ser teis no planejamento das instalaes hidrossanitrias:-Deve existir recipiente com tampa para depsito de papis usados junto ao lavatrio e junto ao vaso sanitrio (NR-18);-Colocar saboneteira com detergente (tipo rodoviria) em cada lavatrio;-Colocar naftalina ou outro tipo de desinfetante nos mictrios;-Tanto o piso quanto as paredes adjacentes aos chuveiros devem ser de material que resista gua e possibilite a desinfeco (NR-18). Logo, caso as paredes sejam de chapas de compensado, as mesmas devem receber um revestimento protetor, usualmente feito com chapa galvanizada ou pintura impermeabilizante;-Deve existir em cada chuveiro um estrado, um cabide de madeira e uma saboneteira (NR-18).

3.1.6 - ALMOXARIFADO

O principal fator a considerar no dimensionamento do almoxarifado o porte da obra e o nvel de estoques da mesma, o qual determina o volume de materiais e equipamentos que necessitam serem estocados. O tipo de material estocado tambm uma considerao importante.O almoxarifado abriga as funes de armazenamento e controle de materiais e ferramentas, devendo situar-se idealmente, prximo a trs outros locais do canteiro, de acordo com a seguinte ordem de prioridades: ponto de descarga de caminhes, elevador de carga e escritrio.A necessidade de proximidade com o ponto de descarga de caminhes e com o elevador de carga evidente. No primeiro caso, a justificativa o fato de que muitos materiais so descarregados e armazenados diretamente no almoxarifado. No segundo caso, considera-se que vrios destes materiais devem ser, no momento oportuno, transportados at o seu local de uso nos pavimentos superiores, usualmente atravs do elevador. J a proximidade com o escritrio desejvel devido aos frequentes contatos entre o mestre-de-obras e o almoxarife, facilitando-se, assim, a comunicao entre ambos.Caso exista almoxarife, a configurao interna do almoxarifado deve ser tal que a instalao seja dividida em dois ambientes: um para armazenamento de materiais e ferramentas (com armrios e etiquetas de identificao), e outro para sala do almoxarife, com janela de expediente, atravs da qual so feitas as requisies e entregas. Ainda importante lembrar que no almoxarifado (ou no escritrio) deve ser colocado um estojo com materiais para primeiros socorros.

3.1.7 - ESCRITRIO

O dimensionamento desta instalao funo do nmero de pessoas que trabalham no local e das dimenses dos equipamentos utilizados (armrios, mesas, cadeiras, computadores, etc.), variveis estas que so dependentes dos padres de cada empresa. Dimenses usuais de escritrios so 3,30 m x 3,30 m ou 3,30 m x 2,20 m.O escritrio tem a funo de proporcionar um espao de trabalho isolado para que o mestre-de-obras e o engenheiro (somando-se a tcnicos e estagirios, eventualmente) desempenhem parte de suas atividades. Alm disso, uma funo complementar servir como local de arquivo da documentao tcnica da obra que deve estar disponvel no canteiro, incluindo projetos, cronograma, licenas da prefeitura, etc.Em relao sua localizao, requer-se, alm da proximidade com o almoxarifado, uma posio nas imediaes do porto de entrada de pessoas, a qual torne o escritrio ponto de passagem obrigatria no caminho percorrido por clientes e visitantes ao entrar no canteiro.Tambm interessante que esta instalao esteja posicionada em local que permita que do seu interior tenha-se uma viso global do canteiro, de modo que o mestre e/ou engenheiro possam realizar, ao mesmo tempo, atividades no escritrio e acompanhar visualmente os principais servios em execuo.No escritrio a necessidade de uma boa iluminao faz-se mais presente do que nas demais instalaes, devido natureza das atividades desenvolvidas, as quais exigem boas condies visuais para a elaborao de desenhos, trabalhos em computador e leitura de plantas e documentos diversos.No que diz respeito organizao do escritrio, a principal preocupao deve ser quanto ao arquivamento dos documentos da obra. Este arquivamento comumente feito de duas formas:(a) atravs da utilizao de arquivos metlicos, no qual os diversos documentos so separados por pastas, todas identificadas por etiquetas;(b) atravs da utilizao de caixas tipo arquivo morto, tambm identificadas por etiquetas.As duas opes requerem que inicialmente seja feita uma listagem de todos os documentos a serem armazenados, adotando-se uma numerao para cada caixa ou pasta. Uma folha com esta listagem pode ser fixada nas paredes do escritrio. Outras medidas eficazes para a organizao do escritrio so a colocao de um mural para a fixao de plantas, cronogramas e avisos, alm de um chaveiro o qual contenha todas as chaves das instalaes da obra e dos apartamentos, devidamente identificadas por etiquetas.

3.1.8 - ALOJAMENTOS

Os alojamentos devem ter p-direito de:2,50m para cama simples; 3,00m para beliches. proibido instal-los em subsolos ou pores. A capacidade mxima de cada dormitrio ser de 100 operrios; Os dormitrios devero ter reas mnimas dimensionadas de acordo com os mdulos (camas/armrios) adotados e capazes de atender ao efeito a ser alojado.

Sero permitidas o mximo de duas camas na mesma vertical.- Os alojamentos devero ser localizados em reas que permitam atender, no s construtivas como, tambm, evitar o devassamento aos prdios vizinhos.- Os alojamentos devero ter um pavimento, podendo ter, no mximo, dois pisos quando rea disponvel para construo for insuficiente.- Os alojamentos devero ter rea de circulao interna, nos dormitrios, com a largura mnima de 1,00 metro.

3.1.9 - INSTALAES HIDRULICAS

-Higiene e Limpeza:Verificar a existncia de rede pblica:

* Quantidade e qualidade

-Inexistncia de Rede:

* Perfurar poo* Comprar caminhes dgua, providenciar armazenamento.

-Esgoto: * Aps a obra concluda - necessidade da rede primordial;* Durante a obra:* Fossas spticas;* Sumidouros.

3.1.10 - INSTALAES ELTRICAS

A instalao provisria de um canteiro, deve estar protegida contra impactos mecnicos e de maneira organizada sem deixar a fiao desprotegida. Item da NR-18: 18.21.6

4 - MOVIMENTAO DE TERRA

O termo movimento de terra pose ser definido como o conjunto de operaes de escavaes, carga, transporte, descarga, compactao e acabamento executados a fim de passar-se de um terreno em seu estado natural para uma nova configurao desejada.O movimento de terra deve ser precedido da preparao do terreno, que pode envolver algumas das seguintes etapas: Desmatamento retirada de vegetao de grande porte. Pode ser feita com motosserra ou com equipamentos do tipo trator esteiras; Destocamento remoo dos tocos que restam aps a derrubada das rvores. Desaconselha-se fazer queimadas no canteiro de obras; Limpeza retirada da vegetao rasteira; Remoo da camada vegetal a camada de solo orgnico no pode ser utilizada em aterros.O movimento de terra engloba as seguintes modalidades: Corte remoo de solo ou rocha mediante escavao, com a finalidade de regularizar o terreno (aplainamento) ou para se atingir uma cota inferior; Aterro colocao de solo vindo de outro local com a finalidade de regularizar o terreno ou para se atingir uma cota superior; Corte + Aterro chamada seo mista. Neste tipo de operao, o material removido de um ponto da obra usado para compensar a necessidade de aterro em outro ponto. Se a quantidade de escavao compensar a de aterro, no necessrio trazer material de fora da obra (importar).

4.1 - TERRAPLANAGEM MANUAL

At o aparecimento dos equipamentos mecanizados e mesmo depois, a movimentao das terras era feita pelo homem utilizando ferramentas tradicionais: p e picareta para o corte, carroas ou vagonetas com trao animal para o transporte.

4.2 - TERRAPLANAGEM MECNICA

Os equipamentos mecanizados, surgidos em consequncia do desenvolvimento tecnolgico, apesar de apresentarem elevado custo de aquisio, tornaram competitivo o preo do movimento de terras, em razo de sua alta produtividade. Resumindo, pode-se entender que a mecanizao surgiu em consequncia de: a) Escassez e encarecimento da mo-de-obra, causada, sobretudo, pela industrializao. b) Elevada eficincia mecnica dos equipamentos, traduzindo-se em grande produtividade, o que significou preos mais baixos se comparados com os obtidos manualmente, especialmente em razo da reduo de mo-de-obra.

5 - LOCAO DE OBRAS

Processo de transferncia da planta baixa do projeto da edificao para o terreno. Ou seja: Recuos; Afastamentos; Alicerces; Paredes; Aberturas, etc.

5.1 - PR-REQUISITOS

Necessrio que todos os servios preliminares de movimentao de terra, conteno e drenagem do terreno tenham sido concludos.Os mtodos de locao variam conforme o tipo do edifcio.Quanto mais extensa a obra, ou mais preciso tenha sua estrutura, mais precisa ter que ser a locao. Implantao sem instrumentos topogrficos; Implantao com instrumentos topogrficos (teodolito e nvel) O primeiro passo para execuo da locao a definio do ponto de referncia. comum usar como referncia: O alinhamento da rua; Um poste no alinhamento do passeio; Um ponto deixado pelo topgrafo quando da realizao do controle do movimento de terra; Uma lateral do terreno.5.2 - REFERNCIA DE NVEL

Ponto marcado em algum elemento fixo que d a referncia de altura.Sem instrumentos topogrficos:A demarcao feita a partir do ponto de referncia, usando-se 3 coordenadas, duas planimtricas, e uma altimtrica.A medio das distncias feita com trenas que tenham medidas suficientemente estveis: Trena de ao; Trena de plstico armada com fibra de vidro.A medio de altura feita pela transferncia de nvel: Aparelho de nvel; Nvel de mangueira + fio de prumo+rgua de referncia.Os instrumentos topogrficos podem tambm ser usados para definir com preciso dois alinhamentos mestres ortogonais, sendo as demais demarcaes feitas com trena a partir das linhas mestras.

5.3 - LOCAO COM TABEIRA:

Cravao de pontaletes a intervalos regulares alinhados e distantes aproximadamente 1,20m da borda exterior da edificao; Esquadro correto do alinhamento dos eixos perpendiculares; Colocao de tbuas niveladas; Marcao das coordenadas na tabeira com pregos; Passagem de fios (nylon ou arame recozido n18); Descida das coordenadas planimtricas at o solo pelo fio de prumo.-No gabarito, so demarcados: Eixos ortogonais de referncia; Posies das estacas; Eixos das vigas baldrame; Centro geomtrico e face dos blocos; Eixo de paredes/pilares .

6 - FUNDAES

Fundaes so os elementos estruturais com funo de transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apia. Assim, as fundaes devem ter resistncia adequada para suportar as tenses causadas pelos esforos solicitantes. Alm disso, o solo necessita de resistncia e rigidez apropriadas para no sofrer ruptura e no apresentar deformaes (recalques).

6.1 - TIPOS DE FUNDAES

Superficiais e profundas (seguem as condies para escolha). Normalmente so definidas no projeto estrutural realizada por empresa especializada. Superficiais (ou diretas ou rasas) so empregadas onde as camadas do subsolo imediatamente abaixo das estruturas so capazes de suportar as cargas. As fundaes superficiais englobam os blocos, as fundaes corridas, as sapatas, e os radiers; Profundas (ou indiretas) so empregadas onde se necessita recorrer a camadas profundas mais resistentes. A fundao assenta-se em relativa profundidade, transmitindo a carga da estrutura ao terreno pela base (resistncia de ponta) e por sua superfcie lateral (resistncia de atrito). As fundaes profundas englobam as estacas.

7 - FORMAS

Formas so moldes para o lanamento do concreto. As formas so de utilizao provisria na obra, pois no ficam incorporadas estrutura final. Elas so retiradas assim que o concreto atinge uma idade tal que sua resistncia permita suportar os esforos.

8 - ARMADURAS

A funo da armadura dar rigidez ao concreto, ou seja, um complementa o outro. O concreto no tem resistncia trao e o ao no tem resistncia compresso. No projeto estrutural o engenheiro calculista despreza a pequena resistncia trao do concreto e atribui armadura a absoro da totalidade dos esforos de trao. Assim, as barras de ao perdem sua individualidade e passam a se constituir em fibras resistentes trao dentro da pea de concreto armado. A aderncia entre a armadura e o concreto aumentada pelas nervuras presentes nas barras de ao. H normatizao pela ABNT para a armadura no interior da pea de concreto. Os quantitativos so definidos em projeto estrutural.

9 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

A estrutura de um edifcio o conjunto de peas destinadas a formar um arcabouo suficientemente rgido e resistente, que possa suportar todos os esforos que agem sobre ele: peso dos componentes (paredes, pisos, telhado, etc.), mveis, pessoas, fora do vento, peso da gua da chuva, entre outros. Nas edificaes, a estrutura geralmente de concreto armado, ao ou madeira, tendo cada uma suas caractersticas particulares. Nas estruturas de concreto armado, as peas estruturais formam um esqueleto constitudo de lajes, vigas e pilares que se vinculam de modo a constituir-se num conjunto monoltico, ou seja, que trabalham solidariamente como uma pea nica.

10 - ELEMENTOS DE CONCRETO

Numa construo predial, os elementos de concreto armado so: Sapatas e blocos (elementos da fundao); Cintas elementos de travamento da estrutura. Lajes placas que constituem o piso dos pavimentos. Vigas estruturas que recebem o carregamento das lajes. As lajes so apoiadas sobre vigas. Pilares elementos verticais que suportam o peso da estrutura e transmitem para a fundao. Vergas contra vergas: peas de reforo de alvenaria em volta de esquadria. Concreto: para servios pequenos e reformas, o concreto preparado in loco. Para grandes quantidades, o concreto utilizado o usinado (comprado em concreteiras) observando-se sempre o trao dimensionado em projeto. O lanamento do concreto deve obedecer as tcnicas necessrias para o seu bom desempenho. Aps o lanamento nas frmas, o concreto precisa ser adensado para que a massa preencha as reentrncias da frma e envolva completamente as armaduras. So utilizados vibradores de imerso, que so equipamentos mecnicos que vibram a massa de concreto. O concreto atinge a cura ideal aos 28 dias e na primeira semana deve ser molhado com freqncia para evitar fissuras.

11 - CONCRETO

A concretagem da estrutura a etapa mais importante do ciclo de execuo de servios que engloba a elaborao das frmas e armao, tendo todos estes trabalhos grande influncia na qualidade das obras. O uso racional dos materiais tambm deve ser considerada na fase de execuo da concretagem com a finalidade de reduzir custos e melhorar a produtividade.A concretagem a fase final de um processo de elaborao de elementos de infraestrutura e superestrutura, e em geral a mais importante.Os erros cometidos nessa etapa geralmente acarretam grandes prejuzos futuros. A necessidade de correo das patologias ocorridas nas estruturas provocadas por falta de cuidados na fase de concretagem implicar em perda da reputao e de dinheiro para o profissional e construtora responsveis.

11.1 - PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

-Verificar se as estruturas concretadas anteriormente j se encontram consolidadas e escoradas o suficiente para esse novo carregamento; -Dependendo do tipo de concreto (usinado ou feito no canteiro), verificar as condies de acesso dos equipamentos (caminho-betoneira, carrinhos e jericas, bombas etc.) c) garantir a existncia de fontes de gua e de tomadas de energia para ligao dos adensadores, rguas e iluminao, se for o caso; -Estudar e promover condies para a movimentao ininterrupta das jericas, com caminhos diferentes para ir e vir, se possvel; e) garantir que os materiais para a elaborao de controle tecnolgico (moldes) estejam em perfeitas condies (limpos e preparados); -Verificar se os eixos das frmas foram conferidos, se esto travadas e escoradas e se os ps dos pilares foram fechados aps a limpeza; -Conferir as armaduras, principalmente as negativas e se foram colocados os espaadores em quantidade suficiente; -Requisitar a presena de equipes de carpinteiros, armadores e eletricistas para estarem de prontido durante a concretagem para eventuais servios de reparos e reforos nas frmas, armaduras e instalaes; -Prever a possibilidade de interrupo da concretagem e a necessidade da criao de juntas frias; j) conferir o nvel das mestras e dos gabaritos de rebaixo, das prumadas e aberturas, cuidando para que no haja deslocamento dos ferros negativos pela passagem dos carrinhos e pessoas; -Estabelecer um plano prvio de concretagem, os intervalos entre os caminhes e/ou betonadas e reprogramar em funo do ritmo; -Acercar-se das condies de segurana interna e externamente obra, verificando as protees de taludes, valas, trnsito de veculos prximos, vizinhos e transeuntes (aplicar as recomendaes da NR-18); -Planejar e acompanhar a seqncia de concretagem anotando o local onde foram lanados o material de cada caminho e terminar a concretagem sempre na caixa da escada ou no ponto de sada da laje.

11.2 - LANAMENTO DO CONCRETO

-Dimensionar antecipadamente o volume do concreto (calculando direto das frmas), o incio e intervalos das cargas para manter o ritmo na entrega do concreto; -Dimensionar a equipe envolvida nas operaes de lanamento, adensamento e cura do concreto; -Prever interrupes nos pontos de descontinuidade das frmas como: juntas de concretagem previstas e encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes etc.; d) especificar a forma de lanamento: convencional ou bombeado, com lana, caamba etc.; -Providenciar os equipamentos e ferramentas como: - carrinhos, jericas, bombas, esteiras, guinchos, guindaste, caamba etc; - ferramentas diversas (enxadas, ps, desempenadeiras, ponteiros etc.); - tomadas de fora para os equipamentos eltricos. -Fazer com que o concreto seja lanado logo aps o batimento, limitando em 2 horas e meia o tempo entre a sada do caminho da concreteira e a aplicao na obra; b) limitar em 1 hora o tempo de fim da mistura no caminho e o lanamento, o mesmo valendo para concretagem sobre camada j adensada e se for o caso, utilizar retardadores de pega, nas obras com maior dificuldade no lanamento; -Lanar o mais prximo da sua posio final; d) evitar o acmulo de concreto em determinados pontos da frma, distribuindo a massa sobre a frma; e) lanar em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir das extremidades para o centro das frmas; f) lanar nova camada antes do incio de pega da camada inferior; -Tomar cuidados especiais quando da concretagem com temperatura ambiente inferior a 10C e superior a 35C; h) a altura de lanamento no deve ultrapassar 2,5 metros e, se for o caso, utilizar trombas, calhas, funis etc. para alturas de lanamento superiores a 2,5 metros; -Limitar o transporte interno do concreto com carrinhos ou jericas a 60 metros para evitar a segregao e perda de consistncia (utilizar carrinhos ou jericas com pneus); j) preparar rampas e caminhos de acesso s frmas (prever antiderrapantes); k)iniciar a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto; -Molhar abundantemente as frmas antes de iniciar o lanamento do concreto; m) eliminar e/ou isolar pontos de contaminao por barro, entulho e outros materiais indesejados; n) manter uma equipe de carpinteiros, armadores e eletricistas, sendo que um carpinteiro fique sob as frmas verificando o preenchimento com um martelo de borracha; -Lanar nos ps dos pilares, antes do concreto, uma camada de argamassa com trao 1:3 (cimento e areia mdia); p) interromper a concretagem no caso de chuva, protegendo o trecho j concretado com lonas plsticas; q) dar especial ateno s armaduras negativas, verificando sua integridade; r) providenciar pontos de iluminao no caso da concretagem se estender para a noite.

11.3 - ADENSAMENTO

O concreto deve ser adensado imediatamente aps seu lanamento nas frmas, levando em conta que tanto a falta de vibrao como o excesso pode causar srios problemas para o concreto. Os seguintes cuidados so importantes nesta fase da execuo do concreto: -Lanar o concreto em camadas de no mximo 50 cm (30 cm o recomendvel) ou em camadas compatveis com o comprimento do vibrador de imerso;-Aplicar o vibrador sempre na vertical; -Vibrar o maior nmero possvel de pontos da pea; d) introduzir e retirar o vibrador lentamente, fazendo com que a cavidade deixada pela agulha se feche novamente;-Deixar o vibrador por 15 segundos, no mximo, num mesmo ponto (o excesso de vibrao causar segregao do concreto); -Fazer com que a agulha penetre 5 cm na camada j adensada; g) evitar encostar o vibrador na armadura, pois isso acarretar problemas de aderncia entre a barra e o concreto; h) evitar desligar o vibrador ainda imerso no concreto; -No aproximar muito a agulha das paredes da frma (mximo 10 cm), para evitar danos na madeira e evitar bolhas de ar; A desfrma do concreto deve ser planejada de modo a evitar o aparecimento de tenses nas peas concretadas diferentes das que foram projetadas para suportarem, como por exemplo, em vigas em balano ou marquises.

12 - ALVENARIA

A alvenaria o fechamento das estruturas de concreto armado (vigas/lajes/pilares) e tem a funo de vedao (fechamento da estrutura). feito de tijolos ou blocos unidos por argamassa de areia e cimento no trao adequado. So usados na mistura aditivos qumicos. O acabamento dado alvenaria o reboco executado no trao 1:5 em cimento e areia mais os aditivos para a sua aplicao nas paredes de fechamento. Em paredes internas pode ser usado o sistema drywall (paredes de gesso acartonado). No um uso habitual, mas h casos de uso para diminuir cargas ou para ambientes que podero ser modificados no futuro (alterao de ambientes). As paredes de gesso acartonado so desmontadas com facilidade sem causar traumas construo.A alvenaria de vedao deve atender as seguintes itens:* Isolamento trmico e acstico dos ambientes* Segurana fsica dos usurios em caso de incndio * Durabilidade e resistncia* Garantir um nvel razovel de segurana contra ao de cargas laterais

12.1 - ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO

A argamassa empregada no assentamento de blocos cermicos deve ser plstica (argamassa gorda) e ter consistncia para suportar o peso dos blocos, mantendo-os no alinhamento por ocasio do assentamento. Deve ainda ter boa capacidade de reteno de gua, alm de promover forte aderncia com os blocos cermicos.As paredes do pavimento trreo, em contato com a fundao, devem ter sua base impermeabilizada mediante aplicao de argamassa impermevel e pintura com emulso asfltica.As duas primeiras fiadas de blocos sobre a fundao, pelo menos, devem ser assentadas com argamassa impermeabilizante. A alvenaria ainda receber revestimento com a mesma argamassa at 60 cm de altura em relao ao piso externo e 15 cm com relao ao piso interno.

12.2 - MTODO EXECUTIVO

Marcao da Alvenaria: Limpar o andar e remover a poeira, matyerial solto, pregos, etc..; Lavar com gua e escovar, com escova de ao, as superfcies de concreto a serem chapiscadas; Executar o chapisco sobre a estrutura de concreto, que ficar em contato com a alvenaria, com antecedncia de 72 horas; Varrer cuidadosamente o alinhamento da 1. fiada (ou fiada de marcao) e borrifar gua utilizando broxa; Definir a posio das paredes a partir dos eixos principais; Distribuir os blocos da 1. fiada de marcao, sem aragamassa de assentamento, de maneira a verificar e corrigir eventuais falhas de posicionamento; Esticar uma linha de nilon na posio definida para a parede, servindo de referncia para o alinhamento e o nvel da fiada de marcao. Assentar os blocos de extremidade, aplicando argamassa nclusive na interface bloco-pilar e pressionando firmemente o bloco contra a superfcie de concreto; Galgar as fiadas de elevao na face dos pilares e marcar as posies indicadas no projeto para fixao dos cabelos; -Elevao da alvenaria: Assentar os blocos de cada extremidade aplicando argamassa entre a face dos blocos e a face dos pilares; Esticar uma linha de nilon entre as galgas do vo, por intermdio de um suporte de madeira apoiado nos blocos de extremidade; Durante a elevao, deve-se atentar para a correta espessura das juntas horizontais, que deve ser de 8 a 14 mm; Recomenda-se que a alvenaria seja fixada com bisnaga, empregando-se a argamassa com o mesmo trao utilizada no assentamento; A espessura do vo para fixao deve ser de 1,5 a 3,5 cm; A alvenaria tambm pode ser fixada atravs de encunhamento, feito com tijolos macios inclinados ou argamassa expansivas; A execuo da fixao deve ser retardada ao mximo, iniciando-se o servio pela alvenaria dos pavimentos superiores em direo aos inferiores; A condio ideal que a estrutura e a fase de elevao estejam completamente concludas; No sendo possvel atingir tal condio, recomendado que se tenha dois a trs pavimentos superiores com a estrutura j executada e o maior nmero possvel de pavimentos com a alvenaria concluda, porm no fixada; Em paredes internas, deve-se garantir o total preenchimento da largura do bloco. Em paredes externas, preencher dois teros da largura do bloco pelo lado interno da parede e o espao restante pelo lado externo, durante o chapiscamento da fachada.

13 - ESCORAS METALICAS E DE MADEIRAS

O sistema de escoramento composto por elementos de ao, alumnio ou madeira que servem de apoio s frmas para concreto com a funo de sustentar as cargas e sobrecargas da estrutura e transferi-las ao cho ou ao pavimento inferior. Os principais componentes do sistema de escoramento so as escoras pontuais, as torres e as vigas. As peas so distribudas conforme projeto e dimensionamento especficos, e sua combinao pode variar para atender s particularidades de cada aplicao, seja um edifcio ou uma obra de construo pesada.

14 - IMPERMEABILIZAO

Impermeabilizar uma construo significa proteg-la contra a passagem de fluidos, tendo em vista a segurana e o conforto do usurio, assegurando a salubridade dos ambientes e garantindo estanqueidade e a vida til da construo. A impermeabilizao aumenta a durabilidade dos edifcios, impede a corroso da armadura do concreto, protege a superfcie contra umidade, manchas, fungos, etc. H dois sistemas: o rgido e o flexvel. O sistema rgido executado com pintura de argamassa polimrica ou asfaltos diludos. O sistema flexvel feito com mantas asflticas.

15 - EXECUO DE LAJES

Estrutura plana e horizontal de pedra ou coNcreto armado, apoiada em vigas e pilares, que divide os pavimentos da construo.As lajes aumentam o valor, o conforto e a segurana de sua casa.As mais comuns so as de concreto armado, executadas no local, ou as pr-moldadas de concreto, compostas de vigotas T ou vigotas treliadas e lajotas (tavelas).As lajes pr-moldadas so as mais econmicas e mais simples de executar.O ndice de isolamento: As lajes so estruturas destinadas a servirem de cobertura, forro ou piso para uma edificao.Feitas de concreto armado, elas podem ser pr-moldadas ou concretadas no prprio local.As lajes concretadas no local, tambm chamadas de lajes macias de concreto armado, devem ser projetadas por um profissional habilitado, que tambm orientar e acompanhar a sua execuo.Podem ser de dois tipos bsicos: as macias e as nervuradas.As lajes macias so mais utilizadas em obras grandes e especiais, necessitando de clculo apropriado executado por especialista.Dentro do tipo nervurado esto as lajes pr-fabricadas, tambm chamadas de mistas, que tem utilizao mais ampla, atendendo tambm as obras de menor porte.As lajes pr-fabricadas so aquelas constitudas por vigas ou vigotas de concreto e blocos que podem ser de diversos materiais, sendo mais utilizados os de cermica e os de concreto.Dependendo do tipo de vigota utilizada, as lajes pr-fabricadas podem ser: protendidas, comum ou treliadas.

15.1 - LAJE PROTENDIDA

A laje protendida possui um tipo de armadura especial e, sendo na maior parte destinada a obras maiores onde necessrio resistir a grandes cargas e se tem grandes vos, no entraremos em detalhes.

15.2 - LAJE COMUM

As vigotas possuem formato de um T invertido e tem internamente uma armadura de barras de ao.Os blocos (ou lajotas) usados so predominantemente de cermica, tendo em mdia 32cm de largura. As alturas normais dos blocos so 7cm, 10 cm, 12 cm, 15 cm e 20 cm).A laje montada intercalando-se as lajotas e as vigotas sendo finalmente unidas por uma camada de concreto, chamada de capa, lanado sobre as peas.Em lajes de forro pode ser utilizado o tipo comum at vos de 4,30m com espessura de 10cm e, para lajes de piso at 4,80m com espessura de 12cm (mas antes, verificar com o fabricante as limitaes).As vigotas so fabricadas geralmente com comprimentos variando de 10cm em 10cm.Este tipo de laje pode apresentar trincas depois de pronta porque o concreto da capa no adere perfeitamente s vigotas, pois as mesmas tem a superfcie muito lisa.Durante o transporte das vigotas dentro da obra, elas tambm podem trincar, dependendo do comprimento que tenham, por isso deve-se ter muito cuidado ao manusear para no danificar as peas.

15.3 - EXECUO

-As taliscas devem estar posicionadas nos locais previamente definidos no projeto de detalhamento da Laje. -Os gabaritos metlicos para rebaixo de lajes devem estar posicionados e conferidos, bem como os gabaritos de locao de furos e instalaes. -Planejar a concretagem de forma que o lanamento do concreto termine junto caixa de escada ou ao acesso de sada da Laje. Lanamento do Concreto:Remover o corpo metlico das taliscas, sarrafear o concreto entra as mestras e desempenar com madeira, formando a laje. Verificar o nivelamento e corrigir eventuais distores. O Nivelamento da Laje deve ser verificado a cada faixa de 50 cm com auxlio de um aparelho de nvel a laser, admitindo-se uma tolerncia de 3 mm. Aps o desempeno com madeira, aguardar cerca de uma hora para proceder ao alisamento da superfcie com auxlio de um rodo-float. Iniciada a pega do concreto (cerca de duas ou trs horas), proceder ao acabamento final das superfcies e remover os gabaritos metlicos de rebaixo para reaproveitamento em outras lajes. Nas reas a serem revestidas com carpete, o acabamento final deve ser obtido utilizando-se uma desempenadeira manual eltrica (helicptero). Junto a interferncias, como arranque de pilares ou em gabaritos metlicos de rebaixo deve ser obtido, sempre com uma desempenadeira de ao manual. Cura do concreto: Iniciar a cura mida to logo a superfcie permita (secagem ao tato) ou utilizar retentores de gua como sacos de estopa ou algodo, areia ou serragem saturados. Em regies com incidncia de sol intenso, cobrir as lajes com uma lona a fim de minimizar a perda de gua por evaporao. Manter a asperso de gua por um perodo mnimo de trs dias consecutivos, em intervalos de tempo suficientemente curtos para que a superfcie da pea permanea sempre mida. -Evitar o transito de pessoas ou impactos fortes sobre as peas recm concretadas, pelo menos nas primeiras 12 horas. - Opcionalmente, a cura do concreto pode ser feita por meio de um aspersor de gua que mantenha as peas Constantemente umedecidas, ou por pelculas formadas pela aplicao de aditivos de cura, bem como por processos mais complexos, como cura trmica ou termoeltrica, entre outros.

16 CONTRAPISO

O contrapiso uma camada de argamassa executada sobre uma base, que pode ser a laje de um pavimento ou um lastro de concreto, se for sobre o solo. Sua funo regularizar a superfcie para receber o piso de acabamento final, alm de colaborar nas funes que o piso final dever cumprir, principalmente no aumento da resistncia do conjunto contrapiso + piso. O contrapiso tem, para o acabamento do piso, funo semelhante do emboo para o acabamento da parede.

16.1 - CONDIES PARA O INCIO

O contrapiso Antes de iniciar a execuo do contrapiso de determinado pavimento devem ser atendidas as seguintes condies:

impermeabilizao de reas molhveis concluda. alvenarias completamente concludas, caso sejam executadas antes do contrapiso. instalaes eltricas e hidro-sanitrias concludas. pavimento desescorado h 60 dias. projeto (e reprojeto, se necessrio) de contrapiso disponvel. haver ocorrido a liberao dos servios de produo da estrutura, particularmente no que se refere ao controle dos nveis da laje. o ambiente dever estar limpo, sem a presena de entulhos, restos de argamassa ou outros materiais aderidos base. a base dever estar isenta de p e de outras partculas soltas, leo, graxa, cola, tinta ou produtos qumicos.

16.2 - PREPARAO DA ARGAMASSA DO CONTRAPISO

A argamassa do contrapiso deve ser trao de 1:3, de cimento e areia mdia em volume e deve ser seca, com consistncia de farofa. Para saber se a consistncia est adequada, aperta-se um punhado de argamassa na mo. A argamassa dever formar um bolo sem escapar pelos dedos.

16.3 - EXECUO DO CONTRAPISO

- Limpeza: A base deve estar completamente limpa e lavada, devendo ser removidos todos os restos e crostas de argamassa ou concreto eventualmente existentes, usando ponteiro e marreta, se necessrio.

- Taliscamento: Fixar taliscas nos cantos do ambiente, deixando-as niveladas, com espessura entre sua superfcie e a base de aproximadamente 2,5 cm no ponto mais baixo, usando para isso a mangueira ou o aparelho de nvel. Em seguida, fixar as taliscas intermedirias, com distncias entre 1,50 e 2,00 m entre elas para depois fazer as guias, de forma semelhante ao feito para o emboo.

- Polvilhamento com Cimento: Antes de preencher as guias, polvilhar a base com cimento, na quantidade de 0,5 kg de cimento por m2.

- Execuo das Guias: Preencher com argamassa o espao entre duas ou mais taliscas que estiverem na mesma direo, deixando as guias com o mesmo nvel das taliscas. Aps o preenchimento, compactar as guias com compactador de madeira.

- Enchimento do Piso: Aps a execuo das guias, espalhar a argamassa na rea entre duas guias e em seguida compact-la. Aps a compactao sarrafear a rea com rgua, deixando o piso com o mesmo nvel das guias.Polvilhamento e desempeno do contrapiso.

17 - REVESTIMENTO INTERNO DE PAREDES E TETOS

Revestimentos so todos os procedimentos utilizados na aplicao de materiais de proteo e de acabamento sobre superfcies horizontais e verticais de uma edificao ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificaes, consideraram-se trs tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro.

17.1 - MTODO EXECUTIVO

17.2 - CONDIES PARA O INCIO DOS SERVIOS

PRAZOS DE CARNCIA PARA EXECUO DOS REVESTIMENTOS INTERNOSAntes do incio da execuo dos revestimentos:Fixao da alvenaria: 15 diasEntre cada etapa de execuo dos revestimentos:Emboo: 3 dias aps chapisco, nos locais onde o chapisco seja utilizadoReboco: 7 dias aps embooPintura acrlica ou base de resina PVA: 30 diasAntes de se iniciar a execuo do servio, o responsvel pela obra dever indicar os responsveis pelas inspees (vide PIS);Os contramarcos e batentes devem estar chumbados ou com referencial do vo definido;As instalaes eltricas e hidrulicas devem estar executadas e testadas;Os contrapisos devem estar preferencialmente executados (nestes casos, deve-se atentar para sua devida proteo contra incrustaes de argamassa e incorporao de sujeira).

17.3 - EXECUO DOS SERVIOS

Chapiscar as superfcies de concreto, utilizando chapisco rolado ou industrializado. Tambm pode-se utilizar o chapisco convencional, porm o seu uso no recomendvel devido ao alto ndice de desperdcio por reflexo e baixa produtividade.Identificar os pontos mais crticos do ambiente (de maior e menor espessura), utilizando esquadro e prumo ou rgua de alumnio com nvel de bolha acoplado.Uma vez identificados os pontos crticos, assentar as taliscas nos pontos de menor espessura, considerando um mnimo de 5 mm.Transferir o plano definido por estas taliscas para o restante do ambiente e assentar as demais taliscas.O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas superiores com posterior transferncia da espessura para junto do piso por meio de fio de prumo.O taliscamento do teto deve ser feito com auxlio de nvel alemo ou nvel a laser, considerando-se espessura mnima do revestimento de 5mm no ponto crtico da laje.Proteger todas as caixas de passagem das instalaes eltricas, pontos hidrulicos e demais aberturas que necessitem deste cuidado.Preparar a argamassa de emboo com trao previamente determinado em funo das caractersticas desejveis desta argamassa (trabalhabilidade, aderncia, resistncia a abraso, etc), ou preparar a argamassa industrializada para emboo, conforme instrues do fabricante.Executar as mestras com cerca de 10 a 15 cm de largura, conforme ilustrado na figura 3, com argamassa de trao igual a de revestimento, unindo as taliscas no sentido vertical. Para execuo das mestras, respeitar um prazo mnimo de 2 dias aps o assentamento das taliscas. Em tetos, no necessria a execuo prvia de mestras.No caso de espessuras prximas de 5mm que no possam ser obtidas com a talisca de caco de azulejo, pode-se utilizar como mestra, uma guia de madeira fixada parede atravs de pregos de ao.Posicionar e chumbar as cantoneiras metlicas para acabamento em argamassa, devidamente aprumadas e niveladas, de forma que estas tambm sirvam de mestras para o sarrafeamento do revestimento.Aps o endurecimento das mestras, aplicar a argamassa de revestimento (emboo) em chapadas vigorosas, conforme indicado na figura 4, respeitando o limite de espessura definido pelas prprias mestras. Espalhar e comprimir fortemente a camada de argamassa com a colher de pedreiro, conforme indicado na figura 5. Caso a espessura final do revestimento seja superior a 3cm, encher a parede por etapas, com intervalos de cerca de 16 horas entre cheias e perfazendo sempre menos que 3cm em cada uma.Sarrafear a argamassa com rgua de alumnio apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, conforme indicado na figura 6, at que se atinja uma superfcie cheia e homognea.Caso o emboo receba posteriormente uma camada de 4mm a 5mm de reboco, o seu acabamento final deve ser simplesmente sarrafeado. Para outros tipos de acabamento, desempenar a superfcie imediatamente aps o sarrafeamento, conforme ilustrado na figura 8, observando as orientaes do quadro adiante.Para todos os casos, isto , emboo simplesmente sarrafeado ou desempenado, deve-se arrematar os cantos vivos utilizando a desempenadeira adequada. Deve-se ainda limpar constantemente a rea de trabalho, evitando que restos de argamassa aderidos formem incrustaes que prejudiquem o acabamento final. Estas sobras, quando recolhidas a tempo, podem ser reaproveitadas.

18 - REVESTIMENTO DE FACHADA

18.1 CONDIES PARA INCIO DOS SERVIOS

alvenarias concludas h pelo menos 30 dias e fixadas internamente h pelo menos 15 dias. estrutura concluda h pelo menos 120 dias, exceo dos 3 ltimos pavimentos, onde se admitem 60 dias. contra-marcos e batentes (se for o caso) devem estar chumbados ou os referenciais de vos devem estar definidos. quaisquer dutos e/ou instalaes que passem pelas alvenarias devem estar concludos e fixados. recomendvel que contrapisos e revestimentos verticais internos tambm estejam concludos. Alguns outros itens relativos qualidade tambm podem ser destacados:

a fachada deve estar protegida por tela, caso necessrio. todos os equipamentos individuais e coletivos de proteo devem estar instalados e disponveis. o projeto de produo deve estar disponvel. estrutura, alvenaria e esquadrias devem estar formalmente liberadas por parte do controle de produo. o fornecimento de argamassa deve estar inteiramente equacionado, seja ela produzida em obra ou industrializada. os balancins devem estar montados, mapeados e liberados para uso. as equipes de trabalhos devem estar definidas e treinadas.

18.2 - PREPARO DA BASE 1 SUBIDA DO BALANCIM

O preparo da base tem por objetivo eliminar os elementos que venham a prejudicar a aderncia da argamassa, tais como: p, fuligem, graxas, leos, desmoldantes, fungos, musgos e eflorescncias. As tcnicas recomendadas variam de acordo a extenso da sujeira. Podem ser adotados, na sequncia e pelo grau de complexidade e custo, os seguintes procedimentos: escovao com vassoura de piaava. escovao com escova de fios de ao. escovao seguida de lavagem com mangueira. lavagem com mangueira pressurizada (com ou sem o acrscimo de detergentes ou desengordurantes). jateamento de areia. Apicoamento.Alm disso, devem ser removidos os restos de concreto e outras incrustaes em ps de pilares e pedaos de madeira provenientes de gastalhos ou outras partes da frma. Ferros provenientes de ganchos dos eixos ou suporte das bandejas devem ser cortados de forma que fiquem protegidos por uma camada de menos 25 mm de argamassa. bastante prudente, tambm, proteger as superfcies cortadas com tintas especiais anticorrosivas e que resistam ao PH elevado da argamassa.Falhas de concretagem ou bicheiras devem ser preenchidas de acordo com o caso, ou seja, com o uso de argamassa comum, argamassa estrutural ou mesmo grauteamento. A deciso est baseada na extenso do problema e no elemento estrutural atingido e sua importncia. Por fim, a alvenaria deve ser fixada nos fundos de viga de periferia.

18.3 - LOCAO E DESCIDA DOS ARAMES, MAPEAMENTO E REPROJETO

Esta etapa nem sempre executada, embora seja bastante recomendvel. Consiste em afixar arames no topo da edificao afastados em torno de 10 cm da fachada, de modo que seja possvel, durante a primeira subida do balancim, anotar os desvios de vigas, pilares e alvenarias em vrios locais.Tais valores so planilhados e analisados pela engenharia, que pode ento definir as espessuras finais dos panos de argamassa, marcar regies de 1 cheia bem como regies que precisam ser apicoadas e regies que necessitam de reforo com telas metlicas. Alm dos aspectos tcnicos mencionados, possvel ter um controle razoavelmente preciso do consumo de material. Esta atividade, conhecida como reprojeto, uma parte crucial dentro do projeto de revestimento de fachada e os dados de campo so coletados durante a 1 subida dos balancins, quando a base est nua. Podem, tambm, ser coletados durante a etapa de chapiscamento.

18.4 - CHAPISCO 1 DESCIDA DOS BALANCINS

Chegando ao topo, os balancins esto prontos para descer para a aplicao do chapisco, cujo tipo foi definido previamente. Antes da execuo do chapisco, entretanto, a base deve ser lavada com auxlio de jato de gua sob presso, que tem o objetivo de: Remover impurezas: aps a limpeza da base com lixadeiras e/ou escovas, h uma camada de p remanescente que precisa ser removida antes da aplicao do chapisco. Alm disso, o jato de gua deve ter presso superior a 1800lbf/pol2, de modo que inflija certa agresso sobre a base de concreto. Resfriar a base: em dias quentes, a superfcie (concreto ou alvenaria) pode estar em temperatura elevada e prejudicial fina camada de chapisco, causando falha na hidratao do cimento e perda de resistncia mecnica do chapisco. Assim, o jato de gua tem por objetivo limpar e resfriar a base, atenuando os efeitos de temperatura.Uma vez que o chapisco precisa ser absorvido pela base, importante que ela no esteja encharcada durante a aplicao. De maneira geral, isto obtido facilmente, uma vez que a lavagem tem incio num lado do balancim at o outro extremo e, neste perodo, j houve a secagem superficial da base, que estar pronta para ser chapiscada. Ento, em caso de chuvas torrenciais, prudente um perodo de espera antes da aplicao do chapisco, evitando sua aplicao sobre bases saturadas.

18.5 - INSPEO, TALISCAMENTO E 1 CHEIA 2 SUBIDA DOS BALANCINS

Tendo sido efetuado o mapeamento, as espessuras dos panos esto definidas. Assim, possvel a aplicao de taliscas, execuo de 1 cheia nos pontos crticos e posicionamento de reforos metlicos, caso existam. Caso o mapeamento no tenha sido efetuado, os balancins so simplesmente elevados ao topo do edifcio e a aplicao do emboo tem incio. Neste caso, pontos de grande espessura de argamassa e posicionamento de reforos metlicos sero executados durante a aplicao do emboo, o que dificulta seu controle e prejudica a produtividade. A qualidade tcnica do servio final sofre e geralmente no feito controle da soluo adotada nos pontos crticos.

18.6 - APLICAO DA ARGAMASSA E EXECUO DE DETALHES ARQUITETNICOS 2 DESCIDA DOS BALANCINS

O incio do trabalho ocorre com a execuo de mestras entre as taliscas, com faixas de argamassa de aproximadamente 15 cm de largura. Caso no existam taliscas, a argamassa aplicada com base nos arames de fachada. Os balancins devem ser abastecidos de maneira que o tempo til de utilizao da massa no ultrapasse 3 horas. A aplicao da argamassa sobre a superfcie deve ser feita por projeo enrgica do material, seja ela manual ou mecnica, no excedendo 3 cm de espessura. No caso de espessuras superiores a 3 cm onde no existiu reprojeto e 1 cheia, o revestimento deve ser executado em etapas.Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, a argamassa deve ser aplicada em 2 demos.Para espessuras entre 5 cm e 8 cm, a argamassa deve ser aplicada em 3 demos, sendo recomendvel o encasquilhamento das duas primeiras. Neste caso, deve-se prever ainda o uso de tela metlica para estruturar o revestimento.Todas estas atividades possuem importncia tcnica para a qualidade final do revestimento. Assim, questionvel que elas sejam executadas caso no tenha havido reprojeto da fachada, uma vez que o balancim precisar ficar parado em certos locais. Alm disso, no havendo reprojeto, impossvel saber onde haver espessura elevada de argamassa, ficando tal informao sob responsabilidade do pedreiro. No dia seguinte aps a secagem do pano revestido, podem ser aplicados os detalhes arquitetnicos previstos em projeto, como molduras, sancas, apliques etc. Desta forma, aps a 2 descida do balancim, a fachada estar pronta para a aplicao do acabamento final.

19 INSTALAO DE CONTRAMORCO

Contramarco a moldura, normalmente pr-moldada, de con- creto, alumnio ou madeira, utilizada como definio do vo para a instalao da esquadria, para que esta no seja chumbada diretamente na alvenaria. Como gabarito, uma pea para racionalizar o processo construtivo, pois permite que se faa a parede sem interrupo. A esquadria que ser instalada ali vai ter as medidas menores do que as do contramarco, admitindo-se apenas as tolerncias mnimas (folgas) para que a pea se encaixe com preciso. O contramarco permite ao construtor fazer o acabamento ao redor do vo sem se preocupar em danificar a esquadria, pois ela s ser instalada no final. Para se adequar aos projetos feitos hoje em dia, os contramarcos so produzidos pelas empresas com dimenses compatveis com as dos blocos cermicos, de concreto ou slico-calcrios. Assim, o contramarco coincide com as fiadas de cima e de baixo. Caso seja necessrio, porm, pode-se utilizar meios-blocos para adequar a fiada ao contramarco. Na elevao ao lado, voc confere uma parede de alvenaria de blocos cermicos e o chumbamento de um contramarco de alumnio.

19.1 RECOMENDAES

O desempenho da esquadria depende de um bom chumbamento do contramarco, para proporcionar estanqueidade gua e segurana estrutural. preciso uma folga de pelo menos 25 mm em todo permetro para chapar a argamassa entre o contramarco e a alvenaria. As grapas devem ser instaladas nos contramarcos eqidistantes a cada 500 mm, prximo ao ponto onde se dar a fixao da esquadria. O chumbamento do contramarco deve ser feito de forma que a argamassa penetre em todo seu permetro, preenchendo todos os espaos vazios na parte interna, evitando infiltraes. A melhor forma de instalao da esquadria no contramarco fazer com que os contramarcos saiam furados de fbrica, evitando esse procedimento na obra. Com isso, a esquadria fixada nos furos preestabelecidos . Para a instalao de uma esquadria, o contramarco deve estar limpo, sem resduos de massa. O contramarco deve ser limpo com um pano embebido em lcool para, posteriormente, receber o silicone ou a fita vedante entre o contramarco e a esquadria.

20 FIXAO DE BATENTES E PORTAS

20.1 - CONDIES PARA INCIO DO SERVIO

A alvenaria deve estar concluda com vos prontos para o recebimento do conjunto.O local deve estar rebocado com o piso final pronto.Distribuir o conjunto de batentes e portas nos apartamentos, posicionado-os prximos do local de colocao.Dever ser feita a verificao no Projeto de Arquitetura, quanto a abertura da porta e posicionamento dos alisares em relao a alvenarias e as bonecas de alvenaria solicitada no projeto.

20.2 COLOCAO DO CONJUNTO DE BATENTES E PORTAS

O conjunto porta pronta consiste no batente j montado e acabado incluindo as portas , com dobradias e furao para fechaduras.A folga para colocao do batente deve ser de 10 mm a 30 mm de cada lado.Posicionar o batente no prumo, encostando os ps das ombreiras sobre o piso acabado e mantendo a folga existente entre o batente e o vo igualmente espaada para ambos os lados.Posicionar portal e porta para a conferncia do alinhando perfeitamente o conjunto.Verificar o prumo e o nvel do batente e deve estar devidamente nivelada.Fixar as ombreiras com cunhas de madeira instaladas contra as faces do vo para travar o conjunto, atento para no posicionar cunhas nos locais onde ser aplicada a espuma.Conferir o prumo e o nvel novamente, fazendo os ajustes finais por intermdio das cunhas.Aplicada espuma de poliuretano em uma faixa de 25cm, com trs pontos de cada ombreira, sendo um deles prximo ao p, outro ao centro e o terceiro prximo travessa. Atentar para o fato de que a superfcie onde a espuma est aplicada deve estar limpa, sendo lavada com gua e cola, livre de poeira ou gordura e ligeiramente umedecida a fim de abreviar o tempo de expanso.Transcorridas 24 horas, retirar o excedente de espuma endurecida com um estilete ou uma lamina de serra.Conservar o sarrafo de travamento posicionado na altura dos ps do batente (entre as ombreiras) ou manter as portas constantemente fechadas pelo menos nas primeiras 24 horas, at a completa secagem da espuma, o que garantir a ausncia de inchamento ou empenamento dos batentes prontos.Limpar imediatamente a superfcie acabada da porta ou do batente de qualquer excesso de espuma de poliuretano.

21 - REVESTIMENTO CERMICO PARA PISOS E PAREDES

21.1 - PLANEJANDO O ASSENTAMENTO Instale uma boa iluminao no local para uma melhor viso do servio (alinhamento, nivelamento etc...);Planeje a colocao dos revestimentos, espalhando as peas sobre o contrapiso, procurando definir os recortes nos locais mais escondidos (atrs da porta, sob um mvel fixo);Se for assentamento em parede, simule a situao no contrapiso, "desenhando" a parede sobre ele (inclua louas, peas especiais etc.);

21.2 - PLANEJANDO AS JUNTAS

21.2.1 - JUNTA DE ASSENTAMENTO

Espao regular entre duas peas cermicas. A largura dessa junta depende da dimenso da pea cermica. As juntas de assentamento tm por finalidade melhorar o alinhamento, oferecer relativo poder de acomodao s movimentaes da base e da placa cermica e facilitar as trocas sem correr o risco de quebrar as restantes.

21.2.2 - JUNTAS DE MOVIMENTAO

Esta junta aprofunda-se at o contrapiso, devendo ser preenchida com material deformvel. - Em interiores com rea maior ou igual a 32,0 m ou sempre que uma das dimenses da rea a ser revestida for maior que 8 metros. - Em exteriores e interiores expostos ao sol ou umidade com rea maior ou igual a 20,0 m ou sempre que uma das dimenses da rea a ser revestida for maior que 4 metros.- Como material deformvel, utilizar madeira ou isopor na parte interna. No acabamento superficial, utilizar mastique ou semelhante. As juntas devem ser feitas com um disco de corte manual ou uma "makita".

21.2.3 - JUNTA DE DESSOLIDARIZAO OU PERIFRICA

Passa no permetro da rea revestida, no encontro com colunas, vigas e salincias com outros tipos de revestimentos. Deve aprofundar-se at o contrapiso. Tambm preencher com material deformvel.

21.2.4 - JUNTA ESTRUTURAL

Espao regular cuja funo aliviar as tenses provocadas pela movimentao da estrutura de concreto. Deve ser totalmente respeitada posio e largura em toda espessura do revestimento, conforme projeto do sistema construtivo.

21.3 - ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERMICO

Na hora de assentar revestimentos cermicos necessrio procurar um profissional especializado, obser var as recomendaes dos fabricantes dos revestimentos cermicos, das argamassas e dos rejuntes (em catlogos e caixas do produto).Ao investir em sua obra importante certificar-se que seu planejamento est completo, isto , garantir que:- O profissional (pedreiro ou assentador) seja qualificado. Visite uma obra feita por ele antes de contrat-lo.- O piso e a parede estejam em perfeito estado. Os mesmos devem estar limpos e secos, sem sujeira, leo, tinta, limo, etc.... alinhados na vertical e horizontal. Partes soltas do reboco devem ser retiradas e substitudas.- Os pontos de gua e luz foram corretamente distribudos; - Onde necessrio (locais midos); os pisos devem estar em nvel de queda para local de escoamento ou em direo porta (exterior).- As bases de parede e piso devero ter sido feitas h mais de 7 e 14 dias respectivamente para que estejam totalmente secas. Devem ser rugosas. Se forem lisas, picot-las com uma talhadeira, assim existir maior aderncia entre a argamassa e a base.- Seja respeitado o tempo necessrio que a argamassa colante precisa para sua aplicao (definido pelo fabricante).a) Tempo de repouso: Aps o preparo, ou seja, aps a mistura, deve-se deixar a argamassa em repouso por alguns minutos. Consultar informao na embalagem do produto.b) Tempo em aberto: o tempo pelo qual a argamassa poder ficar estendida sobre o contrapiso ou reboco antes do assentamento da pea cermica. Neste caso tambm consultar a embalagem do produto, pois ela altera de produto para produto.c) Tempo de utilizao: a argamassa preparada deve ser utilizada no prazo mximo de 2 horas e 30 minutos.- Inicie a aplicao da argamassa espalhando-a sobre a base com uma desempenadeira. Passar primeiro com o lado liso e depois com o lado dentado, fazendo ngulo de 60 graus entre a desempenadeira e a base, formando os sulcos e cordes.- Assente os revestimentos cermicos utilizando espaadores (peas de plstico em forma de "cruz" ou "T", que fazem com que os pisos tenham a mesma distncia entre si). Bata com um martelo de borracha para esmagar os cordes da argamassa e garantir a aderncia. Retire os excessos de argamassa das juntas e sobre os revestimentos. Na parede planeje o servio para que o revestimento recortado fique na primeira fileira de baixo. Inicie pela segunda fileira usando como apoio uma guia de madeira nivelada. Coloque a primeira fileira s no final do assentamento, fazendo os ajustes com o piso.

21.4 - CUIDADOS COM A SECAGEM DA ARGAMASSA

- O tempo de secagem pode alterar dependendo do clima: calor, frio, vento e umidade do ar.- Aps rejuntar com esptula de borracha, utilizar esponja mida para retirar os excessos de rejunte e posteriormente passar um pano seco, aps intervalo que no dever ultrapassar a 30 minutos.

21.5 - LIMPEZA

Aps o revestimento cermico assentado e rejuntado recomenda-se que a limpeza seja feita somente com gua e sabo neutro, sem necessidade de utilizar cidos ou outros produtos imprprios. No caso de restarem resduos de argamassa de rejuntamento possvel utilizar vinagre na limpeza.

22 - REVESTIMENTO PARA PISOS EM ASSOALHO

A execuo divide-se nas seguintes fases:

- Transporte e estocagem dos revestimentos de madeira e demais acessrios para a obra- Recebimento em obra e armazenamento dos materiais- Adoo dos detalhes previstos em projeto- Preparao da base para a instalao do revestimento de madeira- Conferncia de alinhamento, nvel e esquadro para colocao ou fixao dos revestimentos de madeira- Verificao da umidade do contrapiso- Aplicao ou colocao do revestimento de madeira- Aplicao de cordo ou rodap- Aplicao de acabamento (normalmente raspagem e acabamento)- Limpeza final

23 COBERTURA

23.1 - CONDIES DE INCIO

- Os equipamentos e /ou ferramentas de produo devem estar em condies adequadas de uso;- Os projetos de arquitetura devem estar disponveis;- As lajes devem estar concludas e desobstrudas e com a caixa dgua posicionada no local definitivoou prximo deste;- A alvenaria dos oites, seu respaldo, os apoios das teras e apoios intermedirios (pilaretes) devemestar concludos (quando houver);- O madeiramento a ser utilizado na estrutura deve estar protegido/tratado com pintura fungicida einseticida.- Os entalhes e os cortes das emendas, ligaes e articulaes, devem apresentar superfcie plana ecom angulao correta, de modo que o ajuste das peas seja sem folgas ou falhas;

23.2 - MTODO EXECUTIVO

- Colocar as teras laterais da laje de cobertura mantendo o alinhamento destas teras em relao alvenaria da lateral da casa ou da torre e tambm o alinhamento entre as duas teras de extremidade;- Nivelar os topos dessas teras com mangueira de nvel ou nvel laser, fazendo-se os ajustes com cunhas e fixar a tera pelos arames de espera ou rabo de andorinha;- Posicionar, nivelar e fixar as teras da cumeeira que devem estar paralelas e centralizadas em relao as teras da extremidade lateral;- Posicionar, nivelar e fixar as teras intermedirias (quando houver) que devem estar paralelas e centralizadas em relao as teras da extremidade lateral e da cumeeira;- Durante a fixao das teras, atentar para o comprimento do beiral em todos os lados da edificao, de acordo com o projeto. Em geral estes comprimentos so de 50 a 60 cm;- No caso de necessidade de emendas nas teras estas devem ser feitas preferencialmente sobre os apoios, limitando-se a sua execuo a no mximo do comprimento do vo. Estas devem ser executadas a um ngulo de no mximo 45 e sempre de forma que uma fique apoiada sobre a outra evitando emendas solicitadas trao;- Os caibros devem ser posicionados, com o auxlio de uma ripa de madeira, sobre as teras, iniciandose pela extremidade. O espaamento entre os caibros deve ser inferior a 0,50 m ou conforme projeto;- Caso ocorra a necessidade de emendas, estas devem ser feitas sobre as teras conforme a espessura do caibro, ou seja, se a espessura do caibro for maior ou igual a 5cm pode ser feita uma emenda de topo, caso contrrio, deve ser feita uma emenda com transpasse lado a lado;- Montar uma fiada de telhas prximo ao comprimento do telhado para determinar um comprimento mdio que ser utilizado como galga (distncia entre os apoios da telha);- Aps a determinao da galga colocar as ripas partindo-se dos beirais em direo as cumeeiras, com o auxlio da guia, atentando para o alinhamento das mesmas durante a colocao. As emendas de ripas devem ser feitas de topo, sempre sobre os caibros;- O primeiro apoio da primeira fiada de telhas (beiral) pode ser constitudo por duas ripas sobrepostas ou por testeiras, de forma a compensar a espessura das telhas e garantir o plano do telhado. Tambm devem ser pregadas ripas duplas na ltima fiada (prxima da cumeeira).

24 PINTURA

24.1 - CONDIES PARA INCIO DO SERVIO Os revestimentos internos de paredes e tetos devem estar concludos de preferncia, com uma antecedncia de 30 dias. Os revestimentos de pisos tambm devem estar concludos, exceo de carpetes txteis ou de madeira. No caso de assoalho de madeira, recomenda-se que a pintura seja feita depois da sua colocao, mas antes do acabamento. Todos os batentes, as portas e os caixilhos devem estar instalados e acabados. As guarnies e os arremates precisam ser colocados antes da ltima demo. Qualquer foco de umidade requer tratamento de modo que a superfcie resulte seca quando da execuo da pintura. 24.2 - EXECUO DO SERVIO

24.2.1 - PREPARAO DA BASE Proteger qualquer detalhe que no deva ser pintado, revestindo a superfcie com fita crepe e jornal. Eliminar todas as partes soltas ou mal aderidas, sujeiras e eflorescncias por meio de raspagem ou escovao da superfcie. Remover manchas de leo, graxa ou qualquer agente de contaminao gorduroso, lavando o substrato com gua e detergente. Em paredes mofadas, remover cuidadosamente todas as colnias de mofo antes da aplicao do sistema de pintura. Para tanto, escovar a superfcie energicamente e lav-la a seguir com uma soluo de gua sanitria diluda (1 parte gua sanitria : 1 parte de gua), deixando esta soluo agir por cerca de 30 minutos. Aps esse perodo, lavar novamente o substrato com gua limpa em abundncia, aguardando secagem completa para dar incio aplicao do sistema de pintura. Atentar para a proteo de caixilhos e outros acabamentos de forma a evitar manchas. Corrigir imperfeies profundas do substrato com o mesmo tipo de argamassa ou gesso utilizado na execuo do revestimento. Imperfeies menores em pontos localizados podem ser corrigidas com massa PVA, aplicada em camadas finas com desempenadeira de ao e esptula. Nesse caso, antes da aplicao da massa, os pontos localizados devem ser previamente selados com seladora base de PVA ou fundo preparador para paredes, base de solvente. Aps a aplicao da massa, deve-se aguardar um perodo de cura de cerca de quatro horas para dar continuidade ao servio. Lixar a base com uma lixa grossa e eliminar totalmente o p, escovando ou espanando a superfcie. Havendo necessidade, pode-se raspar a parede com uma esptula, principalmente se forem encontradas incrustaes de argamassa. Caso o revestimento de piso j esteja acabado, preciso proteg-lo com uma lona plstica, a fim de evitar a aderncia de pingos de tinta, selador ou fundo preparador. Ocorrendo respingos, deve-se limp-los imediatamente com gua. Trincas e fissuras devem ser cuidadosamente avaliadas e tratadas conforme recomendaes dos fabricantes de tintas ou projetos especficos quando for o caso.

24.3 - EXECUO DE PINTURA

24.3.1 - PREPARAO DA SUPERFCIE

Corrigir imperfeies do substrato com o mesmo tipo de argamassa utilizado na execuo do revestimento. Retirar p e o excesso de resduos. Proteger os contramarcos com fita-crepe para que no recebam respingos.

24.3.2 - APLICAO DO SELADOR

Aplicar a tinta, observando a uniformidade na espessura. Aps secar a primeira demo, aplicar a segunda demo no sentido transversal primeira. 24.3.3 - PINTURA

Aplicar a primeira demo de textura, conforme especificado em projeto, em toda a superfcie, aguardando a secagem para a aplicao da segunda demo.