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Ano 4 | Edição 41 | Outubro/2014 LAMINITE DOENÇA ATINGE O CASCO DOS CAVALOS EVENTOS DISCUSSÕES SOBRE PRODUTIVIDADE

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Ano 4 | Edição 41 | Outubro/2014

laminitedoença atinge o

casco dos cavalos

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PRodUtividade

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sumário ■ ACoNTECEu

6Fórum debateu a produtividade de soja

8Pesquisadores e produtores debatem vazio sanitário da soja

10Produtores discutiram custos de produção

11CNA realizou trabalhos de conciliação em Rio Verde

12Sustentabilidade foi tema de palestra

13Sindicato Rural presente na Interconf 2014

14Agronegócio e os presidenciáveis foi tema de palestra

■ AGroNEGÓCio

19 Preço da soja preocupa produtores

20 Artigo: Milho, qual é o cenário?

22Nota técnica: Alertas da Embrapa sobre a soja safrinha

■ AGroPECuáriA

24 Laminite

■ Cursos

26Segurança no trabalho foi tema de curso

27 Teoria e prática no curso de GPS

■ EQuoTErAPiA

28Profissionais participaram de congresso

■ soCiAL

29Projeto Agrinho incentivando a doação de cabelos

■ CuLiNáriA

30 Arroz com linguiça

■ CAPAAbóbora é opção de diversidade cultural

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DiretoriaPresidente: Walter Baylão Junior

Vice-Presidente: Luciano GuimarãesSecretário: Walter Venâncio Guimarães

Tesoureiro: Celso Leão Ribeiro

Conselho FiscalAntônio Pimenta Martins

Enio Jayme Fernandes JúniorAntônio Carlos de Campos Bernardes

Delegados representantesJosé Roberto Brucceli

Sadi Secco

suplentesOlávio Teles FonsecaJosé Oscar DuriganJoão Van AssIara Furquim Guimarães

suplentesJosé Cruvinel de Macedo FilhoSimonne Carvalho MirandaCairo Arantes Carvalho

suplentesWolney Oliveira GuimarãesHelder Bassan Ruy

DirEToriATriêNio 2013/2016

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ANO 4EDIÇÃO 41

OUTUBRO DE 2014

SINDICATO RURAL DE RIO VERDEFundado em 1958

Sede: Av. João Bello, s/nº, Bairro Popular, CEP 75900-000, fone (64) 3051-8700

[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALSindicato Rural - (64) 3051-8700Terra Brasilis - (64) 3623-8881

JORNALISTA RESPONSÁVELFabiana Sommer Fontana

Mtb 2216-GO

CONSELHO EDITORIALCelso Leão Ribeiro

Helder BassanIara Furquim

Simone CarvalhoValter VenâncioWalter Baylão Jr.

PROJETO GRÁFICOTerra Brasilis Marketing e Comunicação

CNPJ 07.284.127/0001-29

DIAGRAMAÇÃOJoão Batista | Sávio Marcos

FOTO DE CAPAFabiana Sommer

IMPRESSÃOGráfica Visão

Não é tão fácil assim encontra-mos em terras rio-verdenses produtores que apostam em culturas diferenciadas como, por exemplo, a abóbora, que carinhosamente deu o apelido para o município, “Rio Ver-de das Abóboras”. Algumas pessoas têm lavouras peque-nas da fruta, mas em meio às andanças me deparei com um plantio grande da mesma e não precisei andar muito não, a propriedade fica bem próxi-

ma à cidade, apenas 10 quilômetros. Na Fazenda Vale Rio de Carlos Leão, a abóbora foi à aposta da vez. Com 40 hectares de abóbora do tipo cabotiã e jacarezinho, o tecnólogo responsável pela área José Luiz Pereira Lopes resol-veu fazer a rotação de cultura e apostar na fruta que tem cada vez mais ganhado espaço na mesa dos brasileiros, consequente-mente no mercado. A abóbora apresenta maior precocidade e melhor produtividade quando comparada com outras culturas, por isso segundo espe-cialistas, é uma cultura rentável. As abóboras gostam muito de climas quentes e exigem cuidados especiais, por isso de nada adianta plantar e não fazer o moni-toramento constante. A adubação, a irrigação, e a fecundação manual da flor masculina que é estéril, são partes importantís-simas para este tipo de cultura. O interessante da fruticultura é que ela é uma fonte geradora de empregos uma vez que grande parte é feita por pessoas. No caso da abóbora podemos citar o plantio, a fecundação e a colheita. Mas, antes de iniciar o plantio da abóbora é preciso fazer um estudo, ver a viabilidade, preços de mercado, mão-de-obra e ajuda especializada. Apostar em novas culturas tem sido um desafio para os produ-tores, mas ao mesmo tempo uma alternativa para a rotação de culturas.

Um forte abraço e que Nossa Senhora Aparecida lhes acompanhe!!!

Presidente Walter Baylão Jr.

FALA do PRESIdENTE

DiVeRSiDaDe CUltURal

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FÓRUm DeBateU a PRODUtiViDaDe De SOJa

o Salão Verde do Sindi-cato Rural de Rio Ver-de foi palco na manhã

do dia quatro de setembro de uma discussão sobre a produ-tividade de soja. O evento rea-lizado pelo CESB (Comitê Es-tratégico Soja Brasil), GAPES (Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano), Sindica-to Rural de Rio Verde e FAEG, reuniu cerca de 300 pessoas e levantou o questionamento se é possível produzir 100 sacas por hectare, além de ter home-nageado os Campeões Munici-pais de Produtividade de Soja de Rio Verde e de Montividiu e o Campeão Estadual de Uru-açu. Durante o evento o mercado brasileiro, mundial de soja e o papel do Brasil nesse contex-to foram alguns dos assuntos discutidos, além de temas re-lacionados a técnicas inova-doras de produção. Durante o Fórum foi feito também um histórico do Desafio e as con-quistas em produtividade ao longo dos anos.De acordo com o coordenador do evento, Alexandre Abbud, está sendo cada vez mais fá-cil o produtor atingir elevados níveis de produtividade, basta ele estar sempre ligado com as

pesquisas e tecnologias inovadoras. “Cada ano que passa, os participantes do desafio aumen-tam a produtividade das propriedades, quando nós começamos nenhum deles produzia 90 sa-cas por hectare e este ano, por exemplo, 31 pro-dutores produziram 90 sacas por hectare e 15 produziram acima de 100 sacas, isso prova que o produtor rural vem refinando as práticas, as tecnologias e a criatividade para conseguir pro-duzir mais e com lucratividade”, afirma Abbud. O presidente do CESB e palestrante Orlando Martins, disse que os produtores têm cada vez mais investido nas lavouras e isso fica compro-vado através do grande potencial na produtivi-dade da soja e também no investimento cada vez maior em novos métodos e tecnologias. De acordo com Martins, o produtor tem apresenta-do um nível de preocupação muito maior com as lavouras. “Nós temos visto que na verdade não são novas tecnologias, mas sim as tecno-logias existentes e o arranjo dessas tecnologias de maneira a trabalhar várias tecnologias ao mesmo tempo é tem dado esses diferenciais de produtividade. Parece que a interação entre os fatores de produção são mais importantes que um novo fator de produção que não se conhecia anteriormente”, explica. Segundo o palestrante, o objetivo do Comitê Estratégico Soja Brasil, é trabalhar para aumen-tar a produtividade média do produtor brasilei-ro, uma vez a média do país está em torno de 48 sacas por hectare. “Nós queremos dominar a tecnologia em um patamar maior de produtivi-dade, acima de 90 sacas, para que os produtores consigam maiores lucratividades e invistam em novos conhecimentos, como novas maneiras de se trabalhar e com isso aumentem a produtivi-

dade média do país”, reforça Martins.O evento foi à oportunidade dos produtores, técnicos e es-tudantes trocarem experiên-cias e compreenderem mais detalhadamente as técnicas produtivas mais eficientes para o cultivo da leguminosa. No final do evento os campe-ões de Goiás, que obtiveram as melhores produtividades dentro do desafio foram pre-miados. Lázaro Souza Pereira, agrônomo e consultor técnico de uma das fazendas que foi campeã do projeto, contou que a área inscrita no concur-so de cinco hectares, teve pro-dutividade de 102 sacas por hectare e o mais interessante foi que a cultura anterior plan-tada no local havia sido algo-dão. “102 sacas por hectare é um número bem expressivo e nós conseguimos isso sem di-ficuldade nenhuma, acredito que se tivéssemos nos empe-nhado um pouquinho mais talvez o resultado fosse até maior”, disse Pereira. O agrô-nomo dá um conselho para os produtores que querem atin-gir boas produtividades. “O primeiro passo é a escolha de uma variedade ideal, depois vem o plantio na época corre-

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• Produtor Paulo Sérgio Vian e o Consultor Técnico Júlio Sérgio Henskes Vian de Rio Verde;• Produtor Claudemir Schwening e o Consultor Técnico Lázaro Souza Pereira de Rio Verde;• Produtor Jorge Cunha Cruvinel e o Consultor Técnico Antônio Carlos de Cam-pos Bernardes de Montividiu;• Campeão Estadual de Goiàs: Produtor João Paulo Brandão de Uruaçu. o sindicato rural de rio Verde foi representado pelos diretores José oscar Durigan, Antônio Carlos de Campos Bernardes, João Van Ass e sadi secco.

o CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas, que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas respectivas carreiras e vivências, em prol da sojicultura brasileira. o CESB é qualificado como uma organização da Sociedade Civil de Interesse

Público (OSCIP).

ta, sempre ter um engenheiro agrônomo responsável e mais, é fundamental pensar sempre na rentabilidade do produtor, pois não adianta você fazer isso para ter uma produtivida-de alta se o custo também for muito alto, é preciso equilibrar essas duas partes pra tentar ter uma produtividade boa”, conclui. ■

soBrE o CEsB

ProDuTorEs CAmPEÃos DE ProDuTiViDADE

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PesQUisadoRes e PRodUtoRes deBateM

VaZiO SanitÁRiO Da SOJa

No intuito de debater temas relacionados ao plantio da soja, a Comissão de

Cereais, Fibras e Oleaginosas da Federação da Agricultura e Pe-cuária de Goiás (FAEG) se reu-niu na sede da entidade, onde recebeu produtores e represen-tantes do setor como a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), a Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e empresas de pes-quisa e produção de sementes. Além de discutir temas como custo de produção e mercado, o encontro serviu para levantar a questão das áreas de pesqui-sa, nas quais a soja é cultivada

mesmo dentro do vazio sanitário do grão - perí-odo de ausência total de plantas vivas cultivadas ou voluntárias da cultura soja no campo.Durante o encontro, que aconteceu no dia 09 de setembro, os presentes também falaram sobre o cadastramento eletrônico das propriedades junto à Agrodefesa e o monitoramento da mesma para detecção da ferrugem asiática, principal doença que afeta a produção de soja em todo o país. A reunião foi comandada pelo vice-presidente insti-tucional da FAEG, Bartolomeu Braz, o consultor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) Goiás, Cristiano Palavro e pelo produtor e presidente da Comissão, Flávio Faedo.O ponto alto da reunião foi o debate sobre possí-veis alterações na Instrução Normativa Nº 003, que define todos os parâmetros referente ao vazio sanitário da soja, importante estratégia de miti-gação dos efeitos negativos desta doença nas la-

vouras goianas. Alguns artigos da normativa têm causado forte discussão entre os diferentes elos da cadeia produtiva. Entre eles, o artigo que determina a obrigatoriedade de eliminar os restos culturais da soja nas áre-as ou instalações nas quais hou-ve cultivo, colheita, armazena-gem, beneficiamento, comércio, industrialização, movimentação ou transporte do grão.Segundo a normativa, esta eli-minação deverá ocorrer até 30 dias após a sua emergência. Os produtores alegam que com a colheita precoce e o período chuvoso, ocorrem várias emer-gências da soja tiguera ou gua-

COmISSãO SE rEUnIU COm PrOdUTOrES dE VárIOS mUnICíPIOS

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xas, que germinam a partir do grão, o que cria a necessidade de mais de uma eliminação e a elevação dos custos.Outro ponto bastante questio-nado pelos produtores foi à con-cessão de cultivo durante o pe-ríodo de vazio sanitário, dadas pela Agrodefesa às empresas de pesquisa e melhoramento de se-mentes.

Vazio sanitárioA normativa estabelece ainda que o vazio sanitário da soja ocorra entre 01 de julho e 30 de setembro. O problema, na opi-nião de grande parte dos produ-tores, é que segundo as regras atuais, as empresas que reali-

zam melhoramento genético de cultivares de soja e multiplicação de semente genética têm a pos-sibilidade de cultivar soja irrigada neste período - o que tem contribuído para o agravamento das infecções com ferrugem, aumentando as perdas de produção e os custos de produção.Um grupo de produtores de soja dos municípios de Acreúna e Rio Verde estiveram na reunião e se mostraram preocupados, alegando que a fer-rugem asiática chegou muito cedo às áreas ad-jacentes aos campos de pesquisa, mesmo tendo este último ano sido de clima mais seco que nor-malmente.A Embrapa alega que as pesquisas são respon-sáveis por avanços de valor incalculável dentro do setor agrícola. Um exemplo foi à diminuição do ciclo e o aumento da produtividade, além da maior resistência das variedades. As empresas de pesquisa, como um todo, se defendem apontan-do que o controle de ferrugem nas áreas cultiva-

das durante o período de vazio sanitário tem sido realizado de forma adequada, seguindo in-clusive as determinações da Agrodefesa.Pela necessidade de maior es-clarecimento sobre os pontos conflitantes, uma nova reunião ficou marcada para a segunda semana de outubro. No encon-tro as empresas de pesquisa deverão apresentar um parecer sobre as sugestões feitas pelos produtores. ■

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PRODUtOReS DiSCUtiRam CUStOS De PRODUÇÃO

Produtores rurais de Rio Verde se reuniram com pesquisadores no dia

quatro de setembro no Sindi-cato Rural para levantar dados, identificar os custos de produ-ção e fazer projeções dos pre-ços da safra 2013/2014. A pes-quisa foi realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Eco-nomia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Goi-ás (Faeg) e tem como objetivo gerar informações e contribuir para a melhoria na gestão dos investimentos e dos riscos na produção.O método utilizado para a rea-lização da pesquisa é chamado de “painel de custos de pro-dução” e os produtores rurais e profissionais do agronegócio são a principal fonte de infor-mação, pois são eles que re-passam as informações neces-

sárias sobre a produção local e detalhamentos dos custos diretos e indiretos. De acordo com o pesquisador Fábio Lima, o levantamento de custos de produção é fundamental para auxiliar os produtores rurais. “Os dados já colhidos nos revelam que os custos têm aumentado, como por exemplo, com a semente de soja e já no quesito milho observamos que a segunda safra não tem coberto os cursos”, afirma Lima. Já com relação a Rio Verde a pesquisa revelou que existem muitas áreas arrendadas e também modificadas e que Goiás é uma região muito ins-tável e que passou por anos de quebra. Durante a reunião os produtores também foram questionados sobre áreas de produção, investi-mento em máquinas e mão-de-obra. Para o con-sultor da Faeg Cristiano Palavro, essas reuniões

tem se tornado uma ferramen-ta importantíssima para que os produtores consigam ter uma boa safra. “Conhecer os custos de cada região é um dos pas-sos para uma boa safra, pois é através desse tipo de levanta-mento que os produtores con-seguem ter um norte”, ressalta. Segundo os pesquisadores, após o fechamento das pes-quisas, são gerados relatórios e repassados para a CNA, que faz a distribuição para as Fede-rações de Agricultura, chegan-do até os Sindicatos Rurais. ■

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Cna RealiZOU tRaBalHOS De COnCiliaÇÃO em RiO VeRDe

A Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil – CNA, a Federa-

ção da Agricultura e Pecuária de Goiás e o Sindicato Rural de Rio Verde iniciaram no dia 16 de setembro um mutirão de conciliação para regularizar débitos relacionados à Contri-buição Sindical Rural. O trabalho foi realizado em duas etapas: de 16 a 18 de setembro e de 07 a 09 de ou-tubro, conforme carta enviada previamente aos inadimplen-tes. Alguns dos produtores rurais do município de Rio Verde que estavam inadim-plentes procuraram o Sindica-to Rural nas respectivas datas e horários estabelecidos pela Confederação, a fim de regu-larizarem os débitos com des-

contos nas multas. A Contribuição Sindical rural é cobrada de todos os produ-tores rurais - pessoa física ou jurídica - conforme estabelece o Decreto-Lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971e é um tributo parafiscal cobrado anualmen-te.A regularização dos débitos se faz necessária para evitar cobranças judiciais futuras. As penalidades aplicáveis aos casos de não pagamento estão previstas na Consoli-dação das Leis do Trabalho, como por exemplo: • Não poder participar de pro-cesso licitatório; • Não obter registro ou licença para funcionamento ou reno-vação de atividades para os es-tabelecimentos agropecuários;

Os recursos arrecadados são distribuídos da seguinte forma:20% destinam-se ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;60% destinam-se ao Sindicato Rural;15% destinam-se à Federação de Agricultura do Estado; e 5% destinam-se à Confederação da Agricultu-ra e Pecuária do Brasil – CNAOs produtores rurais que não compareceram à chamada podem estar entrando em contato com o Sindicato Rural o quanto antes para que sejam repassadas as coordenadas de pagamen-to. ■

Foto: Fabiana Sommer

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SUStentaBiliDaDeFoi teMa de PalestRa

o Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano (GAPES), reali-

zou no dia 10 de setembro o quarto Workshop com o tema “Sustentabilidade – Rompen-do Desafios”. O evento acon-teceu no Salão Verde do Sindi-cato Rural e reuniu produtores e profissionais ligados ao agro-negócio. O Workshop que já se tornou referência no calendário da instituição trouxe esse ano palestrantes que abordaram assuntos variados dentro do

contexto proposto. A primeira palestra foi realizada pelo pesquisa-dor da Embrapa Solos Djalma Martinhão que falou a respeito da extração de nutrientes. Já a segunda palestra foi ministrada pelo fitopatolo-gista de Rio Verde Hercules Dinis que falou aos participantes sobre ferrugem asiática e fitone-matóides na soja e os impactos dos mesmos na produtividade das lavouras. As exportações do mercado internacional também foram discutidas através de Rodolfo Maciel Moreira do Sebrae. O evento que seguiu durante todo o dia ainda contou com a participação de Cecília Czapak da UFG que abordou o tema Manejo de Lagartas no cultivo da Soja. As altas produtividades de milho também foram

tema do evento e quem tratou desse assunto foi o consultor André Aguirre. Para encerrar o evento o agro-metereologista Marco Antô-nio dos Santos falou sobre as questões climáticas para safra 2014/2015. O Sindicato Rural de Rio Ver-de foi representado no evento pelo vice-presidente Luciano Jayme Guimarães e pelo dire-tor Sadi Secco, além do pre-sidente da comissão de grãos Flávio Faedo. ■

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SinDiCatO RURal PReSente na inteRCOnF 2014

A Associação Nacional dos Confinadores, AS-SOCON, realizou de 15

a 18 de setembro a Conferên-cia Internacional de Confina-dores 2014 em Goiânia. Este ano o evento propôs uma am-pla discussão sobre a cadeia produtiva da carne bovina, focando na economia, política e nas barreiras impostas pelos mercados consumidores. O evento serviu como base para confinadores tomarem as decisões corretas na hora dos investimentos, bem como as mudanças macroeconômi-cas, tributárias, comerciais e as técnicas mais produtivas de gestão com o objetivo de tornar o pecuarista brasileiro mais competitivo diante do

mercado. Na programação do evento os participantes acompanharam minicursos técnicos que abor-daram nutrição, manejo racional e reprodução animal, além de variadas palestras que abor-daram temas bastante pertinentes ao setor e foram a oportunidade do esclarecimento de dúvidas, como por exemplo como a economia brasileira está funcionando, qual a responsabi-lidade do estado, indústria e produtores quanto as barreiras impostas à carne brasileira, como aumentar a rentabilidade e a produtividade da fazenda e se é possível traçar um novo rumo para a pecuária no Brasil. Para finalizar o evento e proporcionar um aprendizado ainda maior e melhor, os partici-pantes conheceram o sistema de confinamento da fazenda São Lucas no município de Santa Helena de Goiás. O Confinamento São Lucas, funciona durante 365 dias por ano e conta com a gestão automatizada do trato, realizada com a utilização dos sistemas Feedmanager e Fee-

dtracer. As informações da quantidade de dieta para cada piquete são emitidas por an-tenas e captadas automatica-mente por equipamentos ele-trônicos instalados na cabine da pá-carregadeira e dos ca-minhões que puxam as mistu-radoras de ração em cada um dos piquetes de engorda. O diretor do Sindicato Rural Olavio Fonseca Teles partici-pou de todo o evento e vol-tou para o município com um aprendizado enorme, pois além de entender o funciona-mento do sistema por inteiro, teve a oportunidade de aliar teoria e prática. Quem também participou foi o associado Sandoval Fonseca Baylão. ■

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aGROneGÓCiO e OS PReSiDenCiÁVeiS FOi tema De

PaleStRa

o Sindicato Rural e a Fun-dação Getúlio Vargas promoveram no final do

mês de agosto uma palestra com o professor, engenheiro agrônomo e mestre em econo-mia rural, Luiz Antônio Pina-zza, para debater o futuro do agronegócio após as eleições. O evento aconteceu no Sa-lão Verde do Sindicato Rural de Rio Verde e contou com a participação de acadêmicos, produtores rurais e pessoas interessadas no assunto.

Na oportunidade, o professor fez uma avalia-ção do atual momento que o agronegócio vem vivendo. “Estamos em um momento de tran-sição, algumas cadeias como grãos e carnes estão em um momento positivo e com cresci-mento e resultados elevados para os produto-res, mas temos também situações mais compli-cadas, como a do setor sucroenergético, onde o congelamento da gasolina está afetando a rentabilidade do etanol e toda a cadeia acaba sendo penalizada”, disse Pinazza. Mas, o foco principal da palestra foi falar das perspectivas e tendências do agronegócio brasi-leiro após as eleições. De acordo com o profes-sor, 2015 será um ano onde a principal priorida-

de será no quesito ajustes. “É preciso fazer um alinhamento de preços, como por exemplo, nas tarifas energéticas, uma vez que os preços estão con-gelados e estes são fontes de inflação e o outro ponto é com relação ao câmbio, que está muito valorizado e precisa de realinhamento”, afirmou. Durante a palestra ainda foi dito que todo o realinhamen-to que for feito no segmento financeiro, irá beneficiar o agronegócio. ■

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Capa

É OPÇÃO De DiVeRSiDaDe CUltURal

Abóbora

rio Verde vem se conso-lidando cada vez mais como um município

com diversidade de culturas, uma opção para pequenos produtores e também para aqueles que estão queren-do fazer rotação de culturas, além disso, a introdução de novas culturas ajuda no de-senvolvimento do município e na geração de empregos. Vendo a necessidade de diver-sificar a atividade rural, na Fa-zenda Vale Rio de Carlos Leão, a fruticultura foi à atividade escolhida através do plantio da abóbora. Na propriedade foram investidos 40 hectares no cultivo de abóbora cabotiã e jacarezinho, totalizando 120 mil pés, três mil por hectare. “Resolvemos investir nas fru-tas e o nosso primeiro passo foi a abóbora, uma vez que é uma cultura que tem tido um crescimento grande e dá para se ter uma boa rentabilidade por hectare”, afirma José Luiz Pereira Lopes, tecnólogo res-

A InTrOdUçãO dE nOVAS CULTUrAS AJUdA nO dESEnVOLVImEnTO dO mUnICíPIO E nA GErAçãO dE EmPrEGOS

ponsável pela área. Os 40 hectares foram planta-dos por etapa para evitar que as frutas fiquem em ponto de colheita no mesmo momento, por isso, cada espaço foi culti-vado com diferença média de 10 dias. Mas antes de iniciar na atividade, foi realizado todo um planejamento. O primeiro passo foi conhecer o mercado e a viabilidade do produto, o segundo foi à contração de um técnico e depois foram fei-tas as correções no solo. “O melhoramento do solo é uma parte muito importante, pois é através das correções que con-seguimos perceber a quantida-de de adubo necessária para a área, mas o acompanhamento de um técnico também é muito importante, pois as chances de insucesso são grandes”, refor-ça Lopes. As abóboras podem ser plan-tadas em qualquer época do ano, mas, se adaptam melhor em temperaturas com clima quente, acima de 18°C. A adu-

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bação é parte importantíssi-ma, pois é através dela que se modifica a textura, a grossura e até o sabor da fruta. As flores da abóbora são de tamanhos relativamente gran-des e coloração amarela e permanecem abertas apenas durante o dia, elas abrem ao amanhecer e fecham próximo ao meio dia. A flor masculina possui três anteras soldadas, as quais produzem grande quantidade de pólen, mas um detalhe é importantíssimo, pois a abóbora tem a flor mas-culina de fecundação estéril, então é preciso fazer fecunda-ção manual. Já a flor feminina tem o pedúnculo mais aberto do que na flor masculina e o ovário é bem aparente. “Ape-sar da abóbora ser uma planta

hermafrodita, é bem fácil identificarmos a olho nu as diferenças entre a fêmea e o macho”, explica o tecnólogo. As sementes compradas para o início do plan-tio vieram de um fornecedor que as trouxe do Japão, e o custo por hectare segundo o respon-sável pela área foi de R$ 1.200,00, por isso o monitoramento é fundamental, para evitar pre-juízos financeiros. “Alguns pés podem chegar até a dez abóboras, por isso, apesar do custo ser relativamente alto, se bem tratada e cuida-

da pode dar um bom retorno”, reforça Lopes. Segundo o tecnólogo, as abó-boras exigem alguns cuidados como: controle de doenças, esfoliação das folhas e expo-sição ao sol. “Quanto mais fo-lhas sadias tiver uma planta, as chances de alta produtivi-dade são grandes, pois é pre-ciso pelo menos de cinco a seis folhas sadias na abóbora para conseguir fazer 2,5kg de fruta, se não tivermos um cuidado especial e deixarmos com que doenças ataquem as folhas, consequentemente não se terá fruta com valor de mercado”, diz. A principal praga da abó-bora é a nematoide, mas as traças também representam perigo.

CoLHEiTAA colheita é realizada cerca de 90 a 100 dias após o plantio e todo o processo é feito manu-almente. Lopes explica que a cor da fruta é o que norteia o produtor na hora da colheita. Apesar de ser a primeira vez que a propriedade investiu nesta cultura, a expectativa deles é a melhor possível e pretendem colher de 15 a 20 toneladas por hectare. “Nossa

DiCAs

PLANTio• semeadura direta: uma a duas sementes por cova, a 2 cm de profundidade e cobrir. • Transplante: mudas com 12 a 15 dias de idade, produzidas em bandejas de isopor com 128 células e no mínimo 6 cm de altura.

ADuBAÇÃo• Adubação química: de acordo com a análise de solo. • Adubação orgânica: 5 kg de esterco de curral ou 2 kg de esterco de galinha curtidos por cova de plantio.

irriGAÇÃoEm média, 5 mm de água por dia. Irrigar até quatro vezes por semana, dependendo do solo, das condições climáticas e do estádio de crescimento das plantas.

imPorTANTE• Fazer o controle fitossanitário.• Ter um técnico responsável pelo local.

Fonte: EMBRAPA

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Capa

expectativa é que tenhamos um rendimento médio de 50% a 60% a mais do que com uma cultura como o feijão ou o mi-lho, por exemplo,”.

ArmAZENAmENTo TrANsPorTE E VENDAApós a colheita, os frutos de-vem ficar em local seco, som-

breado e bem ventilado e retirar as frutas po-dres é outro detalhe que deve ser observado. O transporte é feito a granel em caminhões ou carretas, mas é importante que se evite danos, pois o mercado é exigente e não aceita frutas danificadas. O técnico da fazenda optou por não fazer con-trato antecipado uma vez que o mercado é bas-tante instável. “O preço da abóbora está osci-lando em R$ 0,50 a 0,60, por isso resolvemos

vender nosso produto para o CEASA de Goiânia, Brasília, Minas Gerais e São Paulo sem contratos antecipados, pois nunca sabemos a hora certa que o mercado vai reagir”. ■

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sindicato rural em campo | Outubro 2014 19

PReÇO Da SOJa PReOCUPa PRODUtOReS

os preparativos para safra de verão começaram ain-da no mês de agosto em

Goiás. De acordo com o presidente da Associação Goiana dos Pro-dutores de Sementes e Mudas, AGROSEM, Antônio Pimenta Martins, em Goiás, a demanda de sementes de soja foi pro-porcional à área plantada, cer-ca de 3,2 milhões de hectares e as empresas fornecedoras de sementes e insumos apresen-taram uma boa capacidade de expedição, por isso não tiveram grandes problemas este ano, até com relação aos preços, os produtores não tiveram grandes surpresas. “Não houve aumen-tos significativos dos insumos para esta safra, já com relação às sementes, conseguimos man-ter os preços, pois o preço do grão referência para formação foram os da safra passada”, re-força.Uma novidade é que muitas empresas aproveitaram os bons negócios e já comercializaram as sementes de milho para a se-gunda safra de 2015. “De uma forma geral as empresas tem fei-to pacotes para comercialização dos insumos”, disse Martins. Ainda segundo o presidente da

AGROSEM, nessa safra os produtores estão optan-do por preços em reais, pois as cotações futuras estão muito baixas. Mas, ele alerta para a oferta de sementes piratas no mercado. “Alertamos que é um barato que pode sair caro, pois essas sementes não tem nota fiscal, portanto sem garantia nenhu-ma, nem de qualidade, além disso, o produtor esta contribuindo com uma atividade ilegal” comenta. Agora os produtores se atentam ao clima e tam-bém às perspectivas de preços para o primeiro tri-mestre de 2015.Na propriedade do produtor André Moraes Aran-tes a 20 quilômetros de Rio Verde a soja irá ocupar um espaço maior na safra 2014/15, totalizando 680 hectares devido à oportunidade de aprovei-tamento de áreas e maquinários. As correções do solo com calcário, a aquisição de novas máqui-nas e a orientação de um engenheiro agrônomo

foram algumas das apostas do produtor, que espera uma sa-fra melhor do que a anterior. Até o momento, o produtor fez contrato antecipado na base de troca e fechou dois mil sacos, pois os baixos preços pagos pela saca de 60 kg do grão fez com que o produtor tenha mais cautela na venda e espere por uma valorização nos próximos meses. “Produzir nós sabemos, então o grande impasse mesmo fica por conta da comercializa-ção, o mercado tem que reagir”, explica Arantes. ■

COm O FIm dO VAzIO SAnITárIO, OS PrOdUTOrES dE rIO VErdE Já COmEçAm O PLAnTIO dA SOJA 2014/15.

AGroNEGÓCio

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agronegócio

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milHOQUal é o cenáRio?

• ARTIGO •

Caríssimos, mais uma vez o campo brasileiro supera as expectativas negativas,

após um plantio com muito estresse da segunda safra de milho, com excesso de chuvas em algumas regiões e déficit hídrico em outras, as origens brasileiras entregam uma pro-dução na segunda safra de aproximadamente 47 milhões de toneladas. Somadas a pro-dução de 35 milhões de to-neladas, da safra de verão, o campo brasileiro entrega uma safra consolidada de milho de 82 milhões de toneladas.Os produtores dos Estados

Unidos também foram competentes, conse-guiram ser muito eficientes e estão colhendo a maior safra de milho de sua história, algo pró-ximo a 366 milhões de toneladas de milho.Naturalmente os atuais preços do cereal ce-deram muito e impactaram as expectativas do campo, tanto no Brasil, como nos Estados Unidos. O atual cenário é de grande oferta no mercado brasileiro e mundial, e com as origens adotando a estratégia de reter a produção à es-pera de melhores remunerações.Como a safra dos Estados Unidos já está em processo de colheita, esta safra procura merca-do na demanda internacional, o Brasil que es-tava sozinho no mercado exportador, tem agora um concorrente de peso, disputando mercado.Devido a esta competição, como também a robusta oferta mundial, não é de se esperar

grandes rallys nas cotações do cereal na bolsa de Chicago. Podemos sim ter surpresas no

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sindicato rural em campo | Outubro 2014 21

quesito dólar, onde a valoriza-ção forte da moeda america-na pode nos trazer ganhos de competitividade no mercado internacional.As origens que estão segu-rando a produção com a in-tenção de comercialização no fim do ano de 2014 podem ter surpresas desagradáveis, com os custos de armazenagem e carregamento canibalizando qualquer ganho financeiro que possa surgir.Caso a estratégia for reter o cereal por um período maior, mais dilatado, os custo devem ser bem analisados, será mui-

to importante em qual região este milho estará retido, pois teremos uma diferenciação, uma regionalização dos preços do cereal no primei-ro semestre de 2015.O Brasil precisa fazer um grande esforço para ganhar mercado internacional, exportar o maior volume possível de milho, para tentar diminuir ao máximo seus estoques de passa-gem. Caso contrário, o grande volume de esto-que de milho de segunda safra 2014 contami-nará a safra 2015, deixando os demandadores extremamente confortáveis durante todo o ano comercial de 2015. Em assim sendo, os deman-dadores realizarão aquisições cadenciadas, ao longo do período, evitando grandes estoques e colocando pressão nos preços do cereal.Para as origens e demandadores a principal in-formação é o volume mensal de exportação e o

comportamento do dólar.Nestes próximos meses, e no próximo ano, os produtores rurais terão que ter informa-ções de qualidade, para sabe-rem se posicionar no merca-do, para tomar decisões mais assertivas. Os recursos aplica-dos em informações de quali-dade nunca trouxeram tanto retorno sobre o investimento. A relação custo benéfico da qualidade da informação nun-ca foi tão importante. Ter a informação correta e agir com eficácia, nunca foi tão neces-sário. Vamos a campo. ■

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agronegócio

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Tendo em vista as limita-ções legais para o avanço da cultura em novas áre-

as, bem como os baixos pre-ços e a dificuldade de armaze-nagem do milho safrinha, tem crescido o interesse dos pro-dutores pelo cultivo da soja na segunda safra (safrinha), principalmente em sucessão à soja, ao milho e ao feijão co-mum. A pesquisa alerta que a soja cultivada na safrinha, espe-

aleRtaS Da emBRaPa SOBRe a SOJa SaFRinHa

nota técnica

cialmente em sequência a outra lavoura de soja (soja sobre soja), apresenta problemas fitossa-nitários agravados pela maior presença de inó-culo de doenças, principalmente de ferrugem asiática e de nematoide de cisto. Mas também podem ser agravadas as doenças causadas por fungos de solo e por outros nematoides, além do ataque por artrópodes pragas, especialmen-te percevejos, mosca-branca, lagartas helioti-nae, como a Helicoverpa armigera (Hubner), ácaros e percevejo castanho. Vale ressaltar que a intensidade desses efei-tos negativos será diretamente relacionada ao tamanho da área que a soja vier a ocupar na

segunda safra (quanto maior a área ocupada, mais graves e intensos serão esses proble-mas). Outra preocupação é com o controle de plantas daninhas e/ou plantas espontâneas da cultura anterior. Adicional-mente, salienta-se que as con-dições climáticas no período de cultivo da soja segunda sa-fra, como por exemplo, preci-pitações pluviais, temperatura do ar e comprimento do dia,

COndIçõES FAVOráVEIS dE mErCAdO, ASSOCIAdAS A Um AmPLO POrTFóLIO dE TECnOLOGIAS, Têm mOTIVAdO OS PrOdUTOrES A InVESTIr PArA AUmEnTAr

A PrOdUTIVIdAdE E TAmBém A ExPAndIr A árEA CULTIVAdA COm SOJA.

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não são as ideais para obten-ção de altas produtividades, considerando as cultivares disponíveis no mercado. Ao mesmo tempo, há falta de in-formações básicas a respeito do manejo da soja durante a segunda safra, desde popula-ção de plantas e adubação até o controle de pragas e doen-ças. Todos esses fatores fazem com que a produção de soja na segunda safra se consti-tua em uma atividade de alto risco para o produtor, o que pode inviabilizar não só a soja segunda safra, mas a soja da safra também. Em visitas re-alizadas a diversas lavouras de soja safrinha, nos Estados do Paraná (2012 e 2014) e do Mato Groso (2014), pesquisa-dores verificaram a alta inci-dência da ferrugem, iniciando no período vegetativo da cul-tura, com a realização de até

oito aplicações de fungicidas, sem controle efi-ciente da doença. A incidência da ferrugem no estádio vegetativo ocorre em função da grande quantidade de esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi, multiplicados na safra, que se dis-seminam para os cultivos de soja safrinha.Outra possível consequência do cultivo da soja segunda safra é o comprometimento da quali-dade do solo manejado no sistema plantio dire-to (SPD), que apresenta como requisitos bási-cos a diversificação de culturas e a manutenção do solo coberto e com baixa mobilização. Diante disso, o cultivo de soja na safrinha, es-pecialmente quando realizado após a soja de verão, vai aumentar o consumo de agrotóxicos e de fertilizantes em todo o sistema de produ-ção, com o consequente incremento dos custos de produção e dos impactos ambientais nega-tivos. É possível que o uso contínuo dessa prá-tica seja um fator limitante à obtenção de altas produtividades de soja na safra normal, bem como aumente os riscos de perdas de produção em função da ocorrência de estreses ambien-tais bióticos.A Embrapa Soja iniciou na safra 2013/14 en-saios de campo com o objetivo de avaliar e elu-cidar os efeitos do cultivo da soja safrinha nos

sistemas de produção, ava-liando cultivares, espaçamen-to entre fileiras, densidade de plantas e estratégias de ferti-lização. Os resultados estão sendo analisados, mas a ferru-gem asiática foi o fator mais limitante na condução desses ensaios, tendo sido feitas até sete aplicações e mesmo as-sim não se obteve controle efetivo. ■

Veja a nota técnica completa em: https://www.embrapa.br

Diretoria Executiva de Pesqui-sa e DesenvolvimentoDiretor: Ladislau Martin Neto, Ph. D.Embrapa SojaChefe Geral: José Renato Bou-ças Farias, Ph.D.Brasília, 10/06/2014

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AgropecuáriA

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laminiteConhecida popularmente como aguamen-

to, a laminite é uma doença que atinge o casco dos cavalos através de um processo

inflamatório que resulta em deformidades e manqueira e ocorre principalmente pela ex-cessiva ingestão de grãos, mas também pode estar relacionada com fatores genéticos, ida-de, falta de exercício e exposição à umidade. A doença é classificada de três formas: aguda, crônica e subclínica. Na aguda o animal apre-senta muita dor e sensibilidade, na crônica os casos crescem em comprimento, a sola perde elasticidade e a densidade é normal, tornan-do-se mais quebradiças e na subclínica o ani-mal apresenta alterações no casco que podem levar a perdas econômicas expressivas devido a evolução para outros tipos de doença como: abscesso da sola/talão, úlcera de sola, lesão de linha branca entre outras.O médico veterinário Juliano Aquino expli-ca que quando o animal ingere uma grande quantidade de grãos, há um aumento da pro-dução de ácidos láctico no trato digestivo, ha-vendo destruição de um número elevado de bactérias e consequentemente a liberação de

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toxinas. A acidose ruminal resulta em uma lesão da mu-cosa do rúmen, aumentando a permeabilidade, causando uma endotoxemia e acidose sistêmica, que leva à vaso-constrição periférica, com di-minuição do fluxo sanguíneo nas lâminas do casco.O diagnóstico da doença é feito através do histórico ali-mentar e do quadro apresen-tado pelo animal. Juliano ex-

plica que o tratamento deve ser feito o quanto antes com o objetivo de diminuir a dor do ani-mal. “O primeiro passo após o diagnóstico é colocar o animal em um local com chão mole, com forragem e água de boa qualidade, e não dar concentrado é muito importante”. Os anal-gésicos e anti-inflamatórios também fazem parte do tratamento. A aparição da doença está relacionada com di-versos fatores, mas a falta de um manejo ade-quado é um agravante. “Os produtores devem estar sempre atentos ao manejo adequado, pois muitas doenças podem ser evitadas com

esse simples hábito, mas sem-pre que se suspeita de lamini-te o conselho é buscar ajuda de um médico veterinário, evi-tando assim que a doença de agrave”, conclui Aquino. Deve-se entender que o ca-valo é um animal muito sen-sível. Com isso, necessita de cuidados especiais durante treinamento, na alimentação, bem como seus hábitos e am-biente em que vive. ■

''deve-se entender que o cavalo é um animal muito sensível. Com isso, necessita de cuidados especiais durante treinamento, na alimentação, bem como

seus hábitos e ambiente em que vive.''

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cursos

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teORia e PRÁtiCa nO CURSO De GPS

Com o objetivo de pro-porcionar um aprendi-zado detalhado sobre a

utilização do GPS portátil, o Senar em parceria com o Sin-dicato Rural, realizou o trei-namento de operação de GPS básico e avançado. O curso aconteceu na Associação dos Produtores de Grãos, dentro do Parque de Exposições e

reuniu 16 alunos. O treinamento que foi ministrado pelo ins-trutor Thiago Alcântara, foi dividido em au-las teóricas e práticas com o GPS portátil e os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências. “O GPS é uma ferramenta que se usa para mensurar áreas, planejar e criar estratégias na área onde se vai trabalhar”, afir-ma Alcântara. Durante os quatro dias de curso, os alunos aprenderam sobre o histórico e utilização do

sistema de posicionamento global, sistemas de coorde-nada, fontes de erro, custo benefício, equipamentos, opções de funcionamento, utilização na agropecuária, configurações, operação do equipamento, orientação, trajetos, conceitos e o uso do GPS na agricultura de preci-são. ■

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siNDiCATo rurAL Em CAmPo | outubro 2014 27

SeGURanÇa nO tRaBalHO FOi tema De CURSO

Pela primeira vez foi rea-lizado no Sindicato Ru-ral de Rio Verde o curso

de prevenção de acidentes com máquinas agrícolas NR-31.12. Promovido pelo Senar em parceria com o Sindicato Rural, o treinamento foi re-alizado no Parque de Expo-sições e foi dividido em três dias. O objetivo do curso foi repas-sar informações pertinentes sobre a segurança na hora de se trabalhar com máquinas agrícolas e explicar aos par-ticipantes a importância de conhecer o utensílio com o qual se vai trabalhar. Dentro do conteúdo programático, os participantes do treinamento tiveram a oportunidade de aprender a legislação de se-gurança e saúde no trabalho, identificar as fontes geradoras de riscos a integridade física e

a saúde do trabalhador, além de procedimen-tos em situação de emergência, noções sobre a Prestação de primeiros socorros, princípios de segurança na utilização da máquina e o fun-cionamento das proteções das máquinas. O curso é obrigatório para todos os operadores de máquinas agrícolas, assim como a recicla-gem após um período também se faz neces-sária. “Em 2011 a norma regulamentadora da NR-31.12 foi alterada e desde então exige que todos os trabalhadores de máquinas agrícolas passem por treinamento, afinal, ele é a forma mais eficaz e explicadora de conscientizar os profissionais da importância da segurança do trabalho”, afirma o instrutor e engenheiro de segurança do trabalho, Andres Peter Brito. Segundo o instrutor os números de acidentes envolvendo máquinas agrícolas têm diminuí-do, mas isso não significa que eles não acon-teçam. “Os maiores acidentes são envolvendo peças que giram e também capotamentos”, dis-se Brito. O curso reuniu profissionais de Goiás, Bahia e Minas Gerais que trabalham para uma fa-zenda de Rio Verde. O gerente da propriedade que solicitou o curso, Alex Ferreira, disse que

todos os funcionários esta-vam precisando se especiali-zar nesse segmento, uma vez que o excesso de confiança é o grande gerador de aci-dentes. “Eu como técnico de segurança de trabalho sei a importância de treinamentos como esse, pois adquirimos conhecimentos fundamentais para o nosso dia a dia”, expli-ca Ferreira. Há oito anos trabalhando na área, Héder Fernando Teixei-ra que é líder de frente de serviço e gerencia e orienta quatro operadores de máqui-nas achou o curso importan-te. “Conhecer o ambiente de trabalho e a simbologia dos equipamentos é o básico de nosso serviço e no curso con-seguimos aprender isso e mui-to mais”, conclui. ■

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EquotErapia

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PROFiSSiOnaiS PaRtiCiPaRam De COnGReSSO

o Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso do Sindicato Rural partici-

pou nos dias 17, 18 e 19 de setembro do VI Congresso Brasileiro de Equoterapia, na cidade de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, organiza-do pela Associação Nacional de Equoterapia. O evento teve como tema o praticante, o cavalo e o equo-terapeuta e o eixo central foi o papel do equoterapeuta como agente fundamental na condução da prática esporti-va. O congresso reuniu profissio-nais de todos os lugares do Brasil e trouxe palestrantes renomados como Clair Sou-za Zamo, enfermeira mestre em Enfermagem Pediátrica e Pediatria Social que falou sobre “A ética e bioética na Equoterapia”, Gysela Rho-des natural da Alemanha

onde obteve o título de Mestre em Educação e é a atual diretora executiva da ‘The Federation of Horses in Education and Therapy Interna-tional’ (HETI) que contou aos participantes sobre a experiência vivida em um programa de atividades educacionais com a assistência de cavalos, no atendimento a jovens escola-res carentes, além de Renate Bender Kreme-ner também natural da Alemanha e fisiotera-peuta com ênfase na área de reabilitação de pacientes neurológicos com a assistência de cavalos. Quem também foi uma das confe-rencistas foi Mylena Medeiros fisioterapeuta e especialista em fisioterapia neurofuncional,

integração sensorial e con-ceito neuroevolutivo Boba-th e Doutoranda no Medical Rehab Program, Universidade de Manitoba, Canada, autora de quatro livros de Equotera-pia e Ana Maria Sales Low, neurologista e neurologista infantil, pertence à Acade-mia Brasileira de Neurologia e Neurofisiologia Clínica e à Sociedade Brasileira de Neu-rofisiologia Clínica, mestre em ciências da saúde.O evento teve como objetivo discutir temas relacionados à equoterapia e as questões terapêuticas e educacionais e foi um momento de divul-gação científica, incentivo a pesquisa, além de promover a interação de profissionais da área com diferentes olhares sobre a terapia com cavalos.Para os profissionais de Rio Verde, o evento foi de grande relevância pois ajudará a me-lhorar a prática terapeutica no Centro de Equoterapia Primei-ro Sorriso. ■

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PRoJeto agRinHoinCentiVanDO a DOaÇÃO

De CaBelOS

Alunos da Escola Muni-cipal Rural de Ensino Fundamental Cabecei-

ra Alta realizaram uma ação solidária no início do mês de setembro com o objetivo de cortar os cabelos e doar os mesmos para o Hospital do Câncer de Barretos. O ato faz parte da idealização “A vida por um fio” do projeto Agri-nho, ação do Sistema FAEG/SENAR/Sindicato Rural em parceria com a rede pública de ensino dos Estados e Mu-nícipios.Os cabelos foram cortados

por uma equipe de cabeleireiros da cidade e serão encaminhados pessoalmente para Barre-tos para a confecção de perucas aos pacientes, principalmente crianças. Durante a realização do projeto, uma profes-sora da escola, Alessandra Sampaio em trata-mento contra a leucemia contou a todos o que vem passando e sensibilizou quem assistia. Cerca de 120 pessoas fizeram as doações de cabelo e a única exigência era que o mínimo de cabelo doado fosse de 15 cm, independente da cor. O projeto da escola está sendo desenvolvido desde o mês de abril e a sugestão da doação de cabelos foi da própria gestora da unidade Silma Araújo após um tempo de conscientiza-ção sobre “vida”. A coordenadora do projeto Agrinho em Rio Verde, Gleibe Vieira, se sensibilizou com o ato de crianças abrindo mão da vaidade pelo bem estar alheio. “Este projeto fará uma transfor-mação não só na educação, mas na vida de muitas pessoas”, conclui. ■

o tema do Programa Agrinho deste ano envolve os dois grandes acontecimentos envolvendo o mundo esportivo, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, “saber e atuar para melhorar o mundo: Esporte, Lazer, Cidadania e meio Ambiente”. No projeto as escolas devem abordar as questões do Esporte como qualidade de vida, do Lazer como inclusão e promoção social e da Cidadania como exercício de direitos e deveres.

AGriNHo 2014

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culinária

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CuLiNáriA

iNGrEDiENTEs

• Linguiça de porco caipira

• 13 fatias de queijo minas

• 5 ovos

• 4 Cebolas

• 3 Laranjas cortadas

• óleo

• Sal e alho a gosto

• Pimenta de cheiro

moDo DE PrEPAro

Fritar a linguiça inteira no óleo. depois de frita, retirar da panela e picar, reserve. na mesma panela fritar a cebola e o alho e ir acrescentando a linguiça. depois de frita é hora de colocar o arroz e o sal e deixar cozinhar. quando o arroz estiver quase seco, colocar o ovo e o queijo por cima, fechar a panela e deixar o ovo fritar sozinho apenas com o bafo do cozimento do arroz.Para dar um toque especial, colocar as pimentas por cima do arroz e servir acompanhado das laranjas.

ARROZ COM LINGUIÇA

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