EVOLUÇÃO EXPERIMENTAL E AS PRINCIPAIS FALÁCIAS NEGACIONISTAS

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Evolução experimental e as principais falácias negacionistas FABIANO MENEGIDIO

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Evolução experimental e as principais falácias negacionistas

FABIANO MENEGIDIO

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Área preocupada com os testes das hipóteses e teorias evolutivas através de diversos experimentos controlados.

EVOLUÇÃO EXPERIMENTAL?

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O livro Experimental Evolution apresenta em suas 752 páginas diversos trabalhos experimentais tratando de Evolução Biológica.

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Cultivou pequenos organismos unicelulares (protistas flagelados) em uma incubadora durante um período de sete anos (1880-1886).

Aumentava lentamente a temperatura da incubadora do valor inicial de 60° até 158°.

WILLIAM DALLINGER E A ADAPTAÇÃO

Grande parte dos organismos das primeiras culturas não toleravam temperaturas superiores a 73°.

Após gerações de reprodução em um ambiente com pressão seletiva, os organismos no final do experimento estavam perfeitamente adaptados a temperatura de 158°.

Organismos já não cresciam em 60°.

Concluiu que ele tinha encontrado evidências de adaptação darwiniana na sua incubadora

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Trabalho demonstra o surgimento de multicelularidade à partir de uma população unicelular.

Levedos foram mantidos em meio de cultura para crescimento durante um dia e depois foram centrifugados. Células agrupadas se precipitavam no fundo do tubo original e eram transferidas para um novo tubo, aonde cresciam novamente. Processo foi repetido por dezenas de ciclos.

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Foi observada uma rápida evolução de genótipos relacionados a agregação.

Pesquisadores constataram que as células realmente eram aparentadas e permaneceram grudadas após a divisão celular. Não eram grupos celulares aleatórios aderidos uns aos outros.

Experimento demonstra descendência com modificação e surgimento da primeira etapa de uma multicelularidade.

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CRÍTICA OU FALÁCIA?

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O organismo modelo utilizado, mesmo sendo um fungo unicelular, é descendente de linhagens de fungos multicelulares. Ele poderia, nesse caso, jamais ter perdido totalmente o potencial para a multicelularidade.

Agregados de levedura se reproduzindo.

SOLUÇÃO?

Decidiram realizar novos testes utilizando uma alga unicelular Chlamydomonas. O motivo dessa mudança é explicado pelas algas citadas não terem ancestrais multicelulares.

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~94% do genoma do chimpanzé estava finalizado quando o artigo foi publicado.

Não conseguimos uma total abrangência do genoma por causa da técnica de sequenciamento. O atual genoma no Ensembl possui 97% de abrangência com ~3.0 gigabases de 3.3 gigabases.

Novos estudos confirmam uma alta similaridade na base de 97 à 98%.

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O artigo analisa a região MSY dos Cromossomos Y de ambas as espécies.

A pesquisa afirma que existe uma diferença de 30% NESSA região e explica os motivos baseados no rearranjo cromossômico.

Ele afirma que humanos e chimpanzés possuem 98,3% de semelhanças relacionadas a identidade de nucleotídeos no cromossomo Y e 98,8% de semelhança global.

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Artigo analisou 127 proteínas ortólogas (descendentes de um gene ancestral) de ambos os proteomas. Temos uma ideia de 19629 proteínas no proteoma humano.

Diz que 25 de 127 (20%) das proteínas ortólogas do chimpanzé escolhidas para o estudo eram idênticas as humanas.

O artigo diz que as 80% não idênticas são tão semelhantes que a maior parte da base genética para as diferenças fenotípicas deve ser devido a sequências reguladoras.

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Apenas a região HLA dos genomas foram utilizadas nessa análise (complexo principal de histocompatibilidade ou MHC).

A pesquisa afirma que existe uma diferença de 86,7 % NESSA região, afirmando 98,6% de identidade global de sequências.

86,7% é um alto valor. A região estudada tem relação ao sistema imune, sofrendo grandes influencias da Seleção Natural e grande pressão seletiva de patógenos.

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