Exercicio Cuclo Da Borracha
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1. (Ibmecrj 2009) Conhecido como "ciclo da borracha", a expansão da produção de látex estava diretamente ligada ao desenvolvimento da indústria automobilística permitindo ao Brasil, em 1910, exportar aproximadamente 40 mil toneladas do produto. O fator determinante para a decadência desse período econômico importante para a Amazônia foi:
a) A falta de interesse dos norte-americanos após o desenvolvimento do processo de vulcanização.
b) O início da produção de borracha nos Estados Unidos, o que tornou desnecessária a importação do Brasil.
c) O declínio da produção automobilística, em função da ocorrência da Primeira Guerra Mundial.
d) Uma oferta diversificada de produto pela América Central, em especial Haiti e Cuba, beneficiada por um frete mais barato.
e) A produção de borracha na Ásia, nas áreas do Ceilão, Indonésia e Malásia, oferecendo um produto a preço inferior ao que era cobrado no Brasil. 2. (Ufmg 2006) Considerando-se a epopeia da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, contada em "Mad Maria", de Márcio de Souza, e, recentemente, adaptada para uma minissérie homônima, é CORRETO afirmar que ela retrata a
a) necessidade de substituição da navegação fluvial pela rede ferroviária, como única alternativa para resolver os graves problemas de comunicação com o Centro-Oeste.
b) expansão do capitalismo financeiro, no período do Entre Guerras, que resultou na construção de obras faraônicas no Brasil, buscando-se a maior rentabilidade do capital.
c) tentativa de apropriação, por parte dos industriais do Sudeste, de áreas de reserva indígena na Amazônia, para expansão da agroindústria de exportação do café.
d) impressionante e efêmera riqueza oriunda do ciclo da borracha na Amazônia, no início do século XX, relacionada ao surgimento da indústria automobilística.
3) (PSC/2004) Euclides da Cunha ficou impressionado com o regime espoliativo do aviamento e escreveu: “(...) o homem, ao penetrar as duas portas que o levam ao paraíso diabólico dos seringais, abdica às melhores qualidades nativas e fulmina-se a si próprio (...) trabalha para escravizar-se”.
(CUNHA, Euclides da. À Margem da História, I Parte, “Na Amazônia, Terra sem História”.)
A despeito da impiedade do sistema de aviamento, ele sustentou a estrutura social na Amazônia. Dentre outros motivos, esta sustentação deveu-se: a) À distribuição de renda equitativa nos centros urbanos. b) Ao peso da tradição secular do escambo. c) À monetização da sociedade assentada no mercado capitalista. d) À atrofia do setor terciário. e) Ao estímulo da industrialização.
4) (PSC/2005) A produção de borracha na Amazônia: a) Favoreceu a ascensão social do seringueiro.
b) Propiciou o aparecimento do regatão. c) Instituiu o barracão como unidade produtiva. d) Incentivou o acúmulo de capital e do mercado interno. e) Consolidou o sistema de aviamento.
5) (UEA/2006) Assinale a afirmativa errada a respeito da ascensão e do declínio da economia da borracha amazônica. a) A seca nordestina foi o fator de repulsão que possibilitou a migração de mão-de-obra para a extração da borracha, desde a década de 1870. b) A decadência da economia da borracha deveu-se à ostentação dos enriquecidos seringalistas e ao domínio dos capitais imperialistas sobre as plantações amazônicas no início do século XX. c) O motor de explosão, demandando mangueiras e juntas de vedação resistentes a variações de temperatura, e a invenção do pneumático estimularam a economia seringueira. d) As relações de produção implicavam o endividamento do seringueiro com o dono do seringal e dele com a casa de aviamento, que devia ao exportador. e) O baixo padrão tecnológico do extrativismo demandava uma oferta de mão-de-obra muito vultosa, que a demografia da Região Amazônica não se achava em condições de atender.
7) (UFAC/2006) Assinale a alternativa que representa os elementos que foram indispensáveis à produção de borracha em larga escala, durante o primeiro surto da borracha na Amazônia/Acre: a) Reforma agrária; inovação técnica no corte da seringueira; e abertura de ferrovias.
b) Uma larga oferta de capitais; a incorporação de novas áreas produtoras às já existentes; e um acréscimo de mão-de-obra ao processo produtivo. c) Plantio racional de seringueiras; abertura de ferrovias; e melhor qualificação da mão-de-obra. d) Uma larga oferta de capitais; plantio racional de seringueiras; e abertura de rodovias. e) Inovação técnica no corte da seringueira; abertura de rodovias; e seringais de cultivo.08) (PSC/2003) A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um pequeno período faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender charuto com dinheiro”. Dentre as alternativas, a que melhor caracteriza este pequeno período, do ponto de vista econômico, foi:
a) A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a atividade predatória e aumentaram a produtividade. b) A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos coronéis de barranco. c) O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do aviamento. d) A diversificação da economia geradora do crescimento autossustentado. e) A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra destas embarcações pelo capital nacional.
1. (Ibmecrj 2009) Conhecido como "ciclo da borracha", a expansão da produção de látex estava diretamente ligada ao desenvolvimento da indústria automobilística permitindo ao Brasil, em 1910, exportar aproximadamente 40 mil toneladas do produto. O fator determinante para a decadência desse período econômico importante para a Amazônia foi:
a) A falta de interesse dos norte-americanos após o desenvolvimento do processo de vulcanização.
b) O início da produção de borracha nos Estados Unidos, o que tornou desnecessária a importação do Brasil.
c) O declínio da produção automobilística, em função da ocorrência da Primeira Guerra Mundial. d) Uma oferta diversificada de produto pela América Central, em especial Haiti e Cuba,
beneficiada por um frete mais barato. e) A produção de borracha na Ásia, nas áreas do Ceilão, Indonésia e Malásia,
oferecendo um produto a preço inferior ao que era cobrado no Brasil. 2. (Ufmg 2006) Considerando-se a epopeia da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, contada em "Mad Maria", de Márcio de Souza, e, recentemente, adaptada para uma minissérie homônima, é CORRETO afirmar que ela retrata a
a) necessidade de substituição da navegação fluvial pela rede ferroviária, como única alternativa para resolver os graves problemas de comunicação com o Centro-Oeste.
b) expansão do capitalismo financeiro, no período do Entre Guerras, que resultou na construção de obras faraônicas no Brasil, buscando-se a maior rentabilidade do capital.
c) tentativa de apropriação, por parte dos industriais do Sudeste, de áreas de reserva indígena na Amazônia, para expansão da agroindústria de exportação do café.
d) impressionante e efêmera riqueza oriunda do ciclo da borracha na Amazônia, no início do século XX, relacionada ao surgimento da indústria automobilística.
3) (PSC/2004) Euclides da Cunha ficou impressionado com o regime espoliativo do
aviamento e escreveu: “(...) o homem, ao penetrar as duas portas que o levam ao
paraíso diabólico dos seringais, abdica às melhores qualidades nativas e fulmina-
se a si próprio (...) trabalha para escravizar-se”.
(CUNHA, Euclides da. À Margem da História, I Parte, “Na Amazônia, Terra sem História”.)
A despeito da impiedade do sistema de aviamento, ele sustentou a estrutura social
na Amazônia. Dentre outros motivos, esta sustentação deveu-se:
a) À distribuição de renda equitativa nos centros urbanos.
b) Ao peso da tradição secular do escambo.
c) À monetização da sociedade assentada no mercado capitalista.
d) À atrofia do setor terciário.
e) Ao estímulo da industrialização.
4) (PSC/2005) A produção de borracha na Amazônia:
a) Favoreceu a ascensão social do seringueiro.
b) Propiciou o aparecimento do regatão.
c) Instituiu o barracão como unidade produtiva.
d) Incentivou o acúmulo de capital e do mercado interno.
e) Consolidou o sistema de aviamento.
5) (PSC/2005) “Enquanto restrito à crítica de grupos econômicos localizados (...) a
greve dos estivadores poderia ser tolerada e até mesmo incentivada por certos
setores da sociedade (...) [mas] o vigor com que entabulavam suas reivindicações
e a capacidade de articulação interna demonstrada pelos trabalhadores, ensejava
receios de uma ampliação desmedida do movimento paredista que, suscitando
apoios e solidariedades de outras categorias e mostrando-se um caminho
alternativo dos trabalhadores para a conquista de melhorias efetivas, poderia por
em xeque a própria estrutura social”.
(PINHEIRO, Maria Luiza U. A cidade sobre os ombros: trabalho e conflito no Porto de Manaus -1889-1925.
pp.163/4)
A autora se refere à greve dos estivadores de Manaus, deflagrada em 1889. A
relação entre a situação descrita no texto e fatos ocorridos na época, é expressa
corretamente por:
a) A mecanização dos portos e a queda vertiginosa no crescimento da indústria de
pneumáticos reduziram a necessidade dos estivadores, que foram dispensados e
reivindicaram suas recontratações.
b) Os estivadores articulavam-se para combater a concorrência de mão-de-obra com os
migrantes nordestinos que, ao chegarem a Manaus, em vez de seguirem para os seringais,
empregavam-se nos serviços de estiva.
c) A principal reivindicação dos grevistas era o reajuste do pagamento de suas
diárias, depreciadas pelo aumento da jornada de trabalho, não sendo portanto
suficientes para acompanhar a alta do custo de vida.
d) A Associação Comercial do Amazonas deu apoio incondicional aos estivadores temendo
que uma greve prolongada pusesse seus negócios em risco.
e) Atos de repressão violenta levaram à greve geral e à radicalização do movimento dos
estivadores que receberam o apoio do Sindicato dos Carroceiros e da Federação Marítima.
6) (UEA/2006) Assinale a afirmativa errada a respeito da ascensão e do declínio da
economia da borracha amazônica.
a) A seca nordestina foi o fator de repulsão que possibilitou a migração de mão-de-obra para
a extração da borracha, desde a década de 1870.
b) A decadência da economia da borracha deveu-se à ostentação dos enriquecidos
seringalistas e ao domínio dos capitais imperialistas sobre as plantações
amazônicas no início do século XX.
c) O motor de explosão, demandando mangueiras e juntas de vedação resistentes a
variações de temperatura, e a invenção do pneumático estimularam a economia seringueira.
d) As relações de produção implicavam o endividamento do seringueiro com o dono do
seringal e dele com a casa de aviamento, que devia ao exportador.
e) O baixo padrão tecnológico do extrativismo demandava uma oferta de mão-de-obra muito
vultosa, que a demografia da Região Amazônica não se achava em condições de atender.
7) (UEA/2009) Em 12 de janeiro de 1905, Euclides da Cunha escreveu, de Manaus,
uma carta na qual observava a existência de um “cosmopolitismo excessivo de
Manaus – onde em cada esquina range um português, rosna um inglês ou canta um
italiano”.
Essa feição cosmopolita da cidade decorria da
a) presença de grande número de especialistas estrangeiros em estudos florestais.
b) intenção dos países estrangeiros de anexar áreas desocupadas da Amazônia.
c) dificuldade do governo em controlar a entrada de contrabandistas na Amazônia.
d) facilidade de acesso à região pelas populações de países fronteiriços.
e) inserção da economia local nos mercados capitalistas internacionais.
8) (UFAM/PSM/2003) “A nova sociedade cabocla, enriquecida pelo comércio da
borracha, esnoba. Substitui a velha tapera de taipa pelos modernos ‘bangalôs’
como forma de esconder o passado colonial de uma cidade erguida sobre os
escombros de um cemitério indígena.”
(FIGUEIREDO, A. N. História Geral do Amazonas)
O autor cita uma transformação na paisagem urbana de Manaus em decorrência da
exploração gomífera. Com relação à cidade de Manaus, podemos afirmar que outra
transformação ocorrida no período da borracha foi:
a) A educação formal e a produção intelectual foram banidas institucionalmente, pelo temor
de se tornarem instrumentos de denúncias contra a elite dominante.
b) A valorização da cultura nativa como mercadoria para venda e atração estrangeira.
c) O desaparecimento da massa de trabalhadores urbanos que, após inúmeras greves
reprimidas, dirigiram-se aos seringais.
d) O vertiginoso crescimento demográfico, de 200.000 para 900.000 habitantes, em virtude
da grande atração gerada pela oferta de empregos nas indústrias emergentes.
e) A construção do Teatro Amazonas, símbolo da “Manaus Dourada”, em contraste
com a “Manaus Favelada”, representada pelo surgimento da Cidade Flutuante.
9) (UNAMA/2011) 32. Em 1904, o escritor Euclides da Cunha esteve em Belém e
ficou impressionado.
“Nunca esquecerei a surpresa que me causou aquela cidade. Nunca São Paulo e
Rio de Janeiro terão as suas avenidas monumentais, largas de 40 metros e
sombreadas de filas sucessivas de árvores enormes.
Não se imagina no resto do Brasil o que é a cidade de Belém, com os seus edifícios
desmesurados, as suas praças incomparáveis e com a sua gente de hábitos
europeus, cavalheira e generosa. Foi a maior surpresa de toda a viagem”.
Euclides da Cunha está descrevendo a cidade de Belém
a) edificada pelo artista italiano Antônio José Landi na segunda metade do século XVIII e que
no início do XX ainda se apresentava como uma cidade moderna.
b) urbanizada no final do século XIX e início do XX pelo intendente Antônio Lemos,
cujo governo se norteou sob três pilares: higienização, estética e modernidade.
c) reconstruída pelos governos cabanos, visto que, entre seus planos governamentais estava
a urbanização da velha cidade construída pelos portugueses no século XVII.
d) construída pelos governos que assumiram o poder após a adesão do Pará à
independência, isto porque a cidade ficara destruída pelas lutas que a antecedera.
10) (UFAC/2006) Assinale a alternativa que representa os elementos que foram
indispensáveis à produção de borracha em larga escala, durante o primeiro surto
da borracha na Amazônia/Acre:
a) Reforma agrária; inovação técnica no corte da seringueira; e abertura de ferrovias.
b) Uma larga oferta de capitais; a incorporação de novas áreas produtoras às já
existentes; e um acréscimo de mão-de-obra ao processo produtivo.
c) Plantio racional de seringueiras; abertura de ferrovias; e melhor qualificação da mão-de-
obra.
d) Uma larga oferta de capitais; plantio racional de seringueiras; e abertura de rodovias.
e) Inovação técnica no corte da seringueira; abertura de rodovias; e seringais de cultivo.
11) A cidade moderna em que acabamos de chegar é chamada pelos brasileiros A
Barra do Rio Negro. Situa-se a leste da fortaleza a cerca de mil passos geométricos
do sítio de Manaos. Ela está constituída numa superfície tão irregular que chega a
ter morrinhos mais altos do que os telhados das casas, o que seria pitoresco se
não fosse absurdo.
Paul Marcoy. Viagem Pelo Rio Amazonas. Manaus: Edua/Secretaria de Estado da Cultura, 2001)
A descrição acima, feita por um viajante francês em meados do século XIX, flagra o
acanhamento do núcleo urbano daquela que anos depois seria a sede da Província
do Amazonas.
Das alternativas abaixo, associadas à história de Manaus, assinale aquela que está
INCORRETA.
a) A mudança de denominação de Lugar da Barra para Cidade de Manaus ocorre
em 1856 por iniciativa de Tenreiro Aranha.
b) Sua origem remonta à construção da Fortaleza de São José do Rio Negro, em 1669, e aos
aldeamentos fundados em sua adjacência.
c) Por intervenção de Lobo D’almada, em 1791, é transferida de Barcelos para o Lugar da
Barra a sede da Capitania de São José do Rio Negro.
d) Em 1832 é alterado o seu predicamento, passando de lugar para vila.
e) Em 1848 é estabelecido o predicamento de cidade, com a denominação de N. S. da
Conceição da Barra do Rio Negro.
12) (PSC/2003) A borracha brasileira propiciou o desenvolvimento industrial de
vários países, mas na Amazônia foi responsável apenas por um pequeno período
faustoso, no qual, segundo se diz, “uma minoria chegou a acender charuto com
dinheiro”. Dentre as alternativas, a que melhor caracteriza este pequeno período,
do ponto de vista econômico, foi:
a) A criação de indústrias de base produzindo equipamentos que diminuíram a atividade
predatória e aumentaram a produtividade.
b) A valorização da terra e a corrida aos cartórios para assegurar a posse dos coronéis de
barranco.
c) O aumento do poder aquisitivo dos seringueiros proveniente da prática do aviamento.
d) A diversificação da economia geradora do crescimento autossustentado.
e) A introdução da navegação a vapor e o investimento na compra destas
embarcações pelo capital nacional.