Exercícios de estilística e figuras de linguagem

Manoel Neves

exercícios de compreensão textual Estilística e Figuras de linguagem

QUESTÃO 01 exercícios sobre estilística e figuras de linguagem

(CTSP) Em qual das frases podemos encontrar um perífrase?

a) É mais um que entregará a alma a Deus. b) Aquele doente foi desta para uma melhor. c) Seu olhar gelado era de desprezo e descaso. d) Das entranhas da terra, no oriente, jorra o ouro negro.

SOLUÇÃO COMENTADA exercícios sobre estilística e figuras de linguagem

Na perífrase ou antonomásia, subsGtui-‐se um nome por outro ou por uma expressão que facilmente o idenGfique. É isso que temos no uso da expressão ouro negro, que facilmente é associada ao petróleo. Marque-‐se, pois, a letra “d”.


(CTSP) Marque a opção que indica o Gpo de figura de linguagem que ocorre nos seguintes versos de Castro Alves: Auriverde pendão da minha terra,/ Que a brisa do Brasil beija e balança.

a) sinestesia; b) metáfora; c) metonímia; d) aliteração.


No trecho de Navio negreiro, transcrito nesta questão há um exemplo de aliteração – repeGção de consoantes, visando a um efeito expressivo. Marque-‐se a alternaGva “d”.


(CTSP) Observe o seguinte trecho: Nisso, outro assobio passou rentoso de minha barba, com tanta maldade que a mula estremeceu da anca ao casco. Há nele sensação:

a) audiGva e olfaGva; b) visual e tácGl; c) gustaGva e olfaGva; d) audiGva e tácGl.


As sensações a que o fragmento transcrito remetem são audiGvas [assobio] e tácteis [rentoso de minha barba]. Assinale-‐se a alternaGva “d”.


(CTSP) Tenho ódio da preguiça, o suicídio da alma, pois os seres humanos são feitos para criar, não para vegetar. É possível afirmar que o referido trecho expressa predominantemente:

a) contradição; b) opinião; c) linguagem afeGva; d) linguagem emoGva.


O discurso do locutor se constrói visando a demonstrar sua opinião. Isso pode ser constatado pelo uso da primeira pessoa e de sequências que se referem ao modo como o enunciador se posiciona frente ao mundo. Marque-‐se, pois, a letra “b”.


Em: Seus olhos são dois céus em miniatura, temos

a) metonímia b) eufemismo c) metáfora d) prosopopeia


No trecho transcrito, aproximam-‐se duas realidades díspares, dissonantes [olhos e céus]. Trata-‐se de uma metáfora. Marque-‐se, portanto, a letra “c”.


Professor, sempre fui. A figura presente na frase anterior é:

a) catacrese b) metáfora c) anacoluto d) metáfora


Das opções fornecidas, a que melhor consegue se adaptar à frase em análise é anacoluto, porque é possível considerar que a palavra professor esteja posta no início da frase, deslocada. Marque-‐se a alternaGva “c”.


Sabia morrer o que viver não soube. Neste verso do poeta português Bocage, temos um exemplo de:

a) sinestesia b) pleonasmo c) silepse d) an_tese


No verso fornecido, temos realidades opostas reunidas em uma mesma ideia. Trata-‐se obviamente de um paradoxo. Como não há tal opção na questão em análise e considerando que o paradoxo é um Gpo de an_tese, é possível assinalar a alternaGva “d”.


O esforço molhou-‐lhe o rosto. Exemplo de:

a) elipse b) metáfora c) hipérbato d) metonímia


Na frase em análise, tem-‐se uma ligação metonímica de causa [esforço] pelo efeito [exercício]. Marque-‐se a letra “d”.


Enterrou um espinho no dedo. A frase anterior exemplifica uma figura de linguagem conhecida como:

a) eufemismo b) personificação c) an_tese d) catacrese


Há, na frase dada, uma metáfora desgastada pelo uso coGdiano – catacrese [enterrar espinho]. Assinale-‐se, portanto, a letra “d”.


Viu mil povos de climas, viu mil raças. Figura:

a) hipérbole b) apóstrofo c) hipérbato d) anacoluto


Assinale-‐se a letra “a”, pois a expressão de exagero usada na frase em análise nesta questão é conhecida como hipérbole.


Assinale o exemplo de sinestesia.

a) O grupo se reuniu após o jantar. Conversavam elegantemente. b) E oscila, e resvala, e tomba e morre. c) Ouvimos um som pesado. d) Pisou as flores com seus pés enormes.


A sinestesia, figura em que se misturam sensações de natureza diversa, está presente na frase transcrita na alternaGva “c” [ouvir, audição; pesado, tato].


Marque o exemplo de anacoluto.

a) Sofro todo o infinito universal pesar. b) Minha vida é um livro aberto. c) Os jardineiros estão destruindo as nossas sombras. d) As feras, delas quero distância.


Considerando que o anacoluto consiste no emprego, no início de frase, de expressão sem função sintáGca, deve-‐se assinalar a alternaGva “d”.

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