Êxito 51

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EMPRESÁRIO DE ÊXITO – TADEU MARGARIDA PÁG. 10 AGO/SET 2012 | ANO 9 | EDIÇÃO 51 | R$ 8,00 ATITUDE E OPINIÃO EMPRESARIAL www.revistaexito.com.br A REALIDADE DA ECONOMIA EMPRESÁRIOS DÃO SUA VISÃO SOBRE A CRISE NA SUINOCULTURA, O COMÉRCIO LOCAL E OS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO ESPECIAL 95 ANOS DE CHAPECÓ PÁG. 32 LEI SECA: A EMBRIAGUEZ AO VOLANTE VOLTA A SER ALVO DE DISCUSSÕES NEGÓCIOS: OS TECIDOS ANTI- PILLING E OUTRAS NOVIDADES DO RAMO TÊXTIL IMPULSO NAS VENDAS: SUPERMERCADO INOVA COM A PROMOÇÃO PONTO A PONTO REGIONAL Wlademir Paravisi: “o momento é de altos custos, mas podemos nos ver surpresos favoravelmente”

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Revista Êxito 51

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EMPRESÁRIO DE ÊXITO – TADEU MARGARIDA PÁG. 10

AG O/ S E T 2 0 12 | A N O 9 | E D I Ç Ã O 5 1 | R $ 8 , 0 0

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A REALIDADE DAECONOMIA

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COMÉRCIO LOCAL E OS INVESTIMENTOSNECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO

ESPECIAL95 ANOS DE

CHAPECÓ PÁG. 32

LEI SECA:A EMBRIAGUEZ AO VOLANTE VOLTA A SER ALVO DE DISCUSSÕES

NEGÓCIOS:OS TECIDOS ANTI-PILLING E OUTRAS NOVIDADES DO RAMO TÊXTIL

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REGIONAL

Wlademir Paravisi: “o momento é de altos custos, mas podemos nos ver surpresos favoravelmente”

Page 2: Êxito 51

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Page 3: Êxito 51

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A beleza de mudar

EXPEDIENTE

Edição 51aGoSTo/SETEMBRo 2012

diretoresRosí Scariot Zatta

Thiarles Souza

EditorThiarles Souza

RedaçãoAngela Zatta

Criação/diagramaçãoAmarildo Grotto

Jonas Patrício Pinto

Vanessa Richetti

departamento ComercialSilvia Zatta Gonzatto

Alex Klein

Tel.: (49) 3566.0001

assessoria JurídicaJosé Carlos Damo

OAB/SC 4625

Projeto Gráficowww.beal.ag

Revista Êxito® é uma publicação da

Êxito Editora e Comunicação

Rua Veneriano dos Passos, 178

Sala 202 - Centro - Videira - SC

CEP 89560-000

Tel.: (49) 3566.7708 / 3566.0001

Todas as matérias assinadas são

de inteira responsabilidade de seus

autores. A opinião das pessoas

que estão na revista, não reflete

necessariamente a opinião da

revista. Todas as publicidades são

de inteira responsabilidade de seus

anunciantes.

(f) www.facebook.com/editoraexito

(t) www.twitter.com/editora_exito

(@) [email protected]

(w) www.revistaexito.com.br

EDITORIAL

PPor mais que se especule, previsões sobre o fu-turo serão sempre especulação. O que é real é o presente, que se mostra e se descobre com o ti-quetaquear do relógio. Mais do que isso, o real é que não há nada mais certo no homem do que

a mudança. Mudar é sempre necessário, pois é na mudança que nos reinventamos a nós mesmos e nos encontramos com nossa verdadeira essência.

Por acreditar na necessidade das mudanças, a Revista Êxito ganhou um banho de design e passou por uma revisão com-pleta que culminou na mudança de seu projeto gráfico, fo-tográfico e editorial, ficando muito mais moderna, atrativa e gostosa de ler.

A linha editorial ganhou uma abordagem diferenciada em novas editorias organizadas por assuntos de relevância, além de nova tipografia que facilita a leitura.

A fotografia também ganhou uma atenção especial, com uma abordagem mais artística e moderna indo ao encontro do novo posicionamento da Revista Êxito: Atitude e opinião empresarial.

Inauguramos também a editoria Empresário de Êxito, onde traremos a cada edição uma entrevista com um empreendedor de sucesso da região para contar a sua trajetória e dar impor-tantes dicas sobre o mercado, iniciando com o empresário Tadeu Margarida.

Como tema de capa trazemos a realidade da economia re-gional e como as cidades da região estão se preparando para enfrentar os desafios que o futuro reserva. Líderes das Asso-ciações Comerciais e Industriais, CDL, Sindicato do Comércio e empreendedores individuais deram à Êxito a sua visão sobre o tema e apontaram caminhos para superar o período incerto que enfrenta a economia catarinense.

Boa leitura.

- Angela Zatta [email protected]

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A beleza de mudar

EXPEDIENTE

Edição 51aGoSTo/SETEMBRo 2012

diretoresRosí Scariot Zatta

Thiarles Souza

EditorThiarles Souza

RedaçãoAngela Zatta

Criação/diagramaçãoAmarildo Grotto

Jonas Patrício Pinto

Vanessa Richetti

departamento ComercialSilvia Zatta Gonzatto

Alex Klein

Tel.: (49) 3566.0001

assessoria JurídicaJosé Carlos Damo

OAB/SC 4625

Projeto Gráficowww.beal.ag

Revista Êxito® é uma publicação da

Êxito Editora e Comunicação

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EDITORIAL

PPor mais que se especule, previsões sobre o fu-turo serão sempre especulação. O que é real é o presente, que se mostra e se descobre com o ti-quetaquear do relógio. Mais do que isso, o real é que não há nada mais certo no homem do que

a mudança. Mudar é sempre necessário, pois é na mudança que nos reinventamos a nós mesmos e nos encontramos com nossa verdadeira essência.

Por acreditar na necessidade das mudanças, a Revista Êxito ganhou um banho de design e passou por uma revisão com-pleta que culminou na mudança de seu projeto gráfico, fo-tográfico e editorial, ficando muito mais moderna, atrativa e gostosa de ler.

A linha editorial ganhou uma abordagem diferenciada em novas editorias organizadas por assuntos de relevância, além de nova tipografia que facilita a leitura.

A fotografia também ganhou uma atenção especial, com uma abordagem mais artística e moderna indo ao encontro do novo posicionamento da Revista Êxito: Atitude e opinião empresarial.

Inauguramos também a editoria Empresário de Êxito, onde traremos a cada edição uma entrevista com um empreendedor de sucesso da região para contar a sua trajetória e dar impor-tantes dicas sobre o mercado, iniciando com o empresário Tadeu Margarida.

Como tema de capa trazemos a realidade da economia re-gional e como as cidades da região estão se preparando para enfrentar os desafios que o futuro reserva. Líderes das Asso-ciações Comerciais e Industriais, CDL, Sindicato do Comércio e empreendedores individuais deram à Êxito a sua visão sobre o tema e apontaram caminhos para superar o período incerto que enfrenta a economia catarinense.

Boa leitura.

- Angela Zatta [email protected]

Page 6: Êxito 51

10 EMPRESÁRIO DE ÊXITO

NEGÓCIOS

12 Intensifique seu networking

14 A tecnologia da indústria têxtil

16 Negócios devem ultrapassar US$ 160 milhões

18 Crianças empreendedoras

20 O futuro da logística e do transporte

22 Marcos Bedin

23 Financiamento sem crise

SAÚDE

24 Cada droga uma sentença

26 Oito jeitos de mudar o mundo

28 O parto virou um parto

30 TECNOLOGIA

32 ESPECIAL

34 ECONOMIA

OPINIÃO

36 Adgar Bittencourt

38 Por dentro da nova lei do transporte

40 Embriaguez ao volante na mira da lei

42 Fábio José Dallanora

CAPA

44 A realidade da economia regional

VARIEDADES

54 Gerson Witte

56 Antonio Carlos “Bolinha” Pereira

60 Fotografe com Êxito

SUMÁRIO

CAPA - Foto: Fabiano Martins

6> êxito agosto/setembro 2012

Maxicolarcom pedras artificiais

Maxicolarrosê folhado a ouro 18k

Relógio Fossil e pulseiras biju com

spike e flores

Rua XV de Novembro, 310 Videira - SC - 49 3566.1023

Videira Shopping - 49 3533.3131

Maxipulseirade couro e drusas

rosê e marrom

Anel Folhadocom drusas rosê

e marrom

JoIas pra que te quero

Aposte no dourado e rosê para arrasar com qualquer produção

Page 7: Êxito 51

10 EMPRESÁRIO DE ÊXITO

NEGÓCIOS

12 Intensifique seu networking

14 A tecnologia da indústria têxtil

16 Negócios devem ultrapassar US$ 160 milhões

18 Crianças empreendedoras

20 O futuro da logística e do transporte

22 Marcos Bedin

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SAÚDE

24 Cada droga uma sentença

26 Oito jeitos de mudar o mundo

28 O parto virou um parto

30 TECNOLOGIA

32 ESPECIAL

34 ECONOMIA

OPINIÃO

36 Adgar Bittencourt

38 Por dentro da nova lei do transporte

40 Embriaguez ao volante na mira da lei

42 Fábio José Dallanora

CAPA

44 A realidade da economia regional

VARIEDADES

54 Gerson Witte

56 Antonio Carlos “Bolinha” Pereira

60 Fotografe com Êxito

SUMÁRIO

CAPA - Foto: Fabiano Martins

6> êxito agosto/setembro 2012

Maxicolarcom pedras artificiais

Maxicolarrosê folhado a ouro 18k

Relógio Fossil e pulseiras biju com

spike e flores

Rua XV de Novembro, 310 Videira - SC - 49 3566.1023

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INFORMAÇÃO

ADV É CAMPEÃO NO PRIMEIRO TURNO

Jogando fora de casa, com técnica e qualidade, a equipe do ADV/Unoesc/Si-credi bateu o time da Assessoritec, no dia 1 de agosto, conquistando o título inédito de campeão no Primeiro Turno do Cam-peonato Estadual da Primeira Divisão. Com o título do turno, a equipe de Videira conseguiu novamente a vaga na Divisão Especial em 2013.

IFC LANÇA NOVO PROJETO

Para melhorar a qualidade de vida das famílias carentes sem esquecer a respon-sabilidade ambiental, o Instituto Federal Catarinense (IFC) promoverá um projeto que levará o isolamento térmico para as casas de pelo menos 15 famílias de baixa renda residentes no bairro Vila Verde, em Videira, reutilizando as embalagens longa vida (tetra pak).

O projeto consiste em forrar o teto e as paredes das casas utilizando as embala-gens que têm a parte interna de alumínio, podendo impedir a entrada excessiva de calor no verão e de frio no inverno. Os ide-alizadores do projeto acreditam que cer-ca de 10 mil caixas de alunínio e plástico, utilizadas no projeto, deixarão de ir para aterros sanitários. A coleta de caixas está acontecendo no Instituto Federal Catari-nense e em pontos de coleta na cidade.

CHÁ DE MEMÓRIAS EM VIDEIRA

Para resgatar as lembranças do passa-do e valorizar as experiências dos mora-dores mais antigos do bairro Cibrazém, em Videira, os alunos da 7ª série 71 da EEBM Fidélis Antônio Fantin, promove-ram o primeiro Chá de Memórias da Es-cola, em junho. Para aprofundar o tema, alunos e professores montaram a Casa da Memória, onde expuseram objetos de mais de cinco décadas. Os convidados, entre eles alguns dos moradores mais antigos do bairo, também puderam de-gustar um chá acompanhado de doces típicos dos chás do passado.

notasO Chá de Memórias marcou o início das atividades da escola para a 3ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, na qual os alunos participação com o gênero: memó-rias e poemas.

O MUNDO MÁGICO DO CIRCO

A exposição itinerante da Fundação Cata-rinense de Cultura (FCC), “O Mundo Mágico do Circo”, estará em Videira até o dia 28 de agosto. Formada por fotografi as de Márcio Henrique Martins, desenhos de Hassis e ví-deos de Ronaldo dos Anjos, a mostra esco-lheu o circo para abordar o tema “A imagem e a relação com a sociedade”. As fotografi as retratam cenas de pequenos circos familia-res do estado.

ADMINISTRAR 2012 NA UNOESC JOAÇABA

Para comemorar os 40 anos em 2012, o curso de Administração da Unoesc Cam-pus de Joaçaba realizará o “Administrar 2012: no ritmo dos negócios”. O evento ocorrerá entre os dias 4 e 6 de setembro e terá palestras, músicas e uma festa de en-cerramento. Além do aniversário do curso, o evento também registrará os 72 anos da Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense (ACIOC), proporcionando aos empresários, lideranças e à comunidade em geral, a oportunidade de refl etir e ampliar o conhecimento acerca de temas relaciona-dos à gestão, liderança, empreendedorismo e ética. As inscrições podem ser feitas no site da Unoesc.

RELÍQUIA CAMILIANA EM IOMERÊ

Em comemoração aos 90 anos da chega-da dos primeiros missionários camilianos ao Brasil, a Província Camiliana Brasileira, com permissão do Governo Geral da Ordem Ca-miliana, trouxe ao país a Relíquia do Coração de São Camilo de Lellis, que percorreu as principais cidades brasileiras onde atuam os camilianos, oportunizando a apreciação da relíquia por mais de 500 mil pessoas.

Em Iomerê, onde foi fundada a segunda

Comunidade Camiliana do Brasil, em 1934, e a primeira paróquia brasileira dois anos depois, o coração fi cou por dois dias. Durante sua estadia no país, a relíquia foi apreciada por mais de 500 mil pessoas.

VÔLEI DE CHAPECÓ BUSCA APOIO

A modalidade que já foi destaque no cenário nacional está no caminho para retornar à elite. O voleibol masculino cha-pecoense busca parcerias para o projeto, que prevê a Liga Nacional e a Superliga Série B. Com o recente apoio da Casa Imóveis, a equipe Aprov/Unoesc/Chape-có, também é patrocinada pela Prefeitura de Chapecó, Unoesc, BR Foods, Frutas Real e Restaurante Estrela Azul na tem-porada 2012. Sob o comando do técnico Nilson Rex, precisa de reforços também fora de quadra para reconstruir a história do vôlei de Chapecó.

PRÉ-VESTIBULAR UFSC/SED 2012

O Pré-vestibular da UFSC/SED divulgou a lista dos selecionados no processo se-letivo 2012. Foram mais de 10 mil inscritos para as 3.200 vagas distribuídas em 29 cidades do Estado. As matrículas ocor-reram entre os dias 8 e 9 de agosto e as aulas iniciaram dia 13, com encerramento previsto para dezembro, na véspera dos vestibulares. Foram disponibilizadas 70 vagas para Joaçaba.

CONCURSO DE REDAÇÃO DA UNIARP

Os alunos das escolas públicas e pri-vadas de Caçador poderão participar do 1º Concurso de Redação do SEAD, promovido pela Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe. O concurso, que terá como tema: Empreendedorismo com Sustentabilidade, premiará os alu-nos vencedores com bolsas de estudos e outros prêmios e o professor do aluno premiado ganhará uma bolsa para pós--graduação. O resultado será divulgado até o dia 13 de setembro.

8 > êxito agosto/setembro 2012

Desde 1998, com a união das irmãs Nete e Vá, a empresa é sucesso e destaque em todos os seus serviços prestados em Videira e região.

SERVIÇOS: Nete e Vá Hair Design oferece estilo e técnicas avançadas de tratamento• Cabelo: técnicas variadas, cortes modernos e tradicionais• Tratamentos químicos: tintura, mechas californianas• Mega hair: Para comprimento e preenchimento • Alisamento: definitivo e temporário realizado por Adair Orsatto reconhecido pela Wella Professionals como Master Wellastrate por sua excelência profissional em transformação de cabelos• Maquiagens• Manicure tradicional e unhas de acrygel e decoradas• Pedicure• Depilação• Noivas

Agende seu horário.Aguardamos sua visita.

FRAIBURGO | SCFone: (49) 9127.8304Av. João Marques Vieira, 221Atendimento toda 4ª feira

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CHÁ DE MEMÓRIAS EM VIDEIRA

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O MUNDO MÁGICO DO CIRCO

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Em Iomerê, onde foi fundada a segunda

Comunidade Camiliana do Brasil, em 1934, e a primeira paróquia brasileira dois anos depois, o coração fi cou por dois dias. Durante sua estadia no país, a relíquia foi apreciada por mais de 500 mil pessoas.

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PRÉ-VESTIBULAR UFSC/SED 2012

O Pré-vestibular da UFSC/SED divulgou a lista dos selecionados no processo se-letivo 2012. Foram mais de 10 mil inscritos para as 3.200 vagas distribuídas em 29 cidades do Estado. As matrículas ocor-reram entre os dias 8 e 9 de agosto e as aulas iniciaram dia 13, com encerramento previsto para dezembro, na véspera dos vestibulares. Foram disponibilizadas 70 vagas para Joaçaba.

CONCURSO DE REDAÇÃO DA UNIARP

Os alunos das escolas públicas e pri-vadas de Caçador poderão participar do 1º Concurso de Redação do SEAD, promovido pela Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe. O concurso, que terá como tema: Empreendedorismo com Sustentabilidade, premiará os alu-nos vencedores com bolsas de estudos e outros prêmios e o professor do aluno premiado ganhará uma bolsa para pós--graduação. O resultado será divulgado até o dia 13 de setembro.

8 > êxito agosto/setembro 2012

Desde 1998, com a união das irmãs Nete e Vá, a empresa é sucesso e destaque em todos os seus serviços prestados em Videira e região.

SERVIÇOS: Nete e Vá Hair Design oferece estilo e técnicas avançadas de tratamento• Cabelo: técnicas variadas, cortes modernos e tradicionais• Tratamentos químicos: tintura, mechas californianas• Mega hair: Para comprimento e preenchimento • Alisamento: definitivo e temporário realizado por Adair Orsatto reconhecido pela Wella Professionals como Master Wellastrate por sua excelência profissional em transformação de cabelos• Maquiagens• Manicure tradicional e unhas de acrygel e decoradas• Pedicure• Depilação• Noivas

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EMPRESÁRIO DE ÊXITO

UM OLHAR INOVADOR

O que o motivou a criar a sua empresa?A necessidade de um novo empre-go. Na época eu era líder sindical, era soldador mecânico e fui desli-gado da empresa onde trabalhava. Com a demissão, eu e minha família nos mudamos para a casa do meu pai, em Florianópolis. Depois de 15 dias morando na capital, meu filho foi mordido por um cão rai-voso. Levamos ele para o hospital e enquanto eu aguardava na sala vi uma senhora limpando o chão da sala de espera com uma enceradeira. A princípio aquilo não me chamou atenção, até que vi, estampado no uniforme dela, o nome da empresa:

Se Manuel Bandeira queria ir embora para Pasárgada, Tadeu Margarida viu seu futuro em Joaçaba e criou as Organiza-ções Limger, uma das primeiras empresas de prestação de serviços de Santa Catarina e que é, atualmente, sinônimo de excelência e credibilidade. Ainda na liderança da empresa, Tadeu Margarida conta um pouco de sua trajetória e dá dicas valiosas aos empreendedores.

no dia 14 de abril de 1970, e em três anos já estava distribuída em todo o Sul do país. Aliás, o nome Limger diz muito sobre o início das nossas atividades, pois é a junção das pala-vras ‘limpezas gerais’. Passados 42 anos, as Organizações Limger são compostas por quatro empresas, que oferecem mais de 40 serviços distribuídos em categorias distin-tas: limpeza e conservação, servi-ços diferenciados, agrosserviços e segurança privada.

Como saber qual é o momento ideal para criar a própria empresa?Todo momento é o momento ideal.

contas e seus funcionários em dia para ter moral. Também é preciso ser parceiro de quem o contrata e acreditar no seu trabalho assumin-do suas devidas responsabilidades.

Qual é o momento ideal para expandir os negócios?A expansão deve acontecer acompa-nhando as necessidades do cliente. O empreendedor precisa observar o mercado e identificar as neces-sidades do seu cliente para poder expandir seu negócio oferecendo soluções e crescendo em conjunto. Não cabe aqui o medo de mudar. Mas essas metamorfoses devem vir acompanhadas de um planejamento estratégico cuidadosamente pen-sado, com projeções a longo prazo.

Como impedir a estagnação?Com uma boa equipe. Não é preciso muita coisa, basta alguém capaz de estimular e exigir aperfeiçoamento do restante da equipe. Só se impede a estagnação com melhoria contí-nua da equipe de trabalho. E isso se consegue como? Com bons treina-mentos, bons palestrantes. Assim você consegue ter funcionários melhores e dirigentes melhores que irão fazer as exigências necessárias para que a equipe cresça.

Quais são os maiores desafios para o empreendedor hoje em dia?Os encargos do governo. Eles são muito altos. Este é um grande desa-fio que o jovem empreendedor pre-cisa superar e ele só vai conseguir superar conseguindo mais clientes, ampliando seus serviços. O terceiro setor jamais vai acabar. A prestação de serviços, e de serviços de quali-dade, é indispensável hoje em dia.

Quais dicas daria para quem está iniciando a carreira empresarial?Ser persistente. Quem não for per-sistente, no mundo dos negócios, não se cria. Mas a persistência não basta se não há perseverança, que é nada mais que dar continuidade aos projetos iniciados. Essas são duas chaves para o ingresso na carreira empresarial.

O grande desafio que o jovem empreendedor precisa superar são

os encargos do governo.

“Limpadora Catarinense”. Depois de conversar com ela, entendi que era uma funcionária de uma prestadora de serviços respon-sável pela limpeza do local. Vi naquilo uma grande oportuni-dade, pois não existia nenhuma empresa da região que prestasse esse serviço de limpeza às em-presas. Quando minha mulher saiu da sala do médico com o nosso filho, falei para ela: “Va-mos embora pra Joaçaba, porque nós vamos ficar ricos”. Apesar da estranheza dela, afinal naquela época a política não tornava mui-to fácil a vida dos líderes sindi-cais, voltamos e a Limger nasceu

É preciso que a pessoa tenha confian-ça em si mesma. Veja o meu caso, eu criei a terceira empresa do ramo de prestação de serviços do estado e hoje temos 2.800 funcionários e mais de 600 postos de trabalho distribuídos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. É preciso ter espírito aventureiro, coisa que tem faltado nos jovens de hoje.

O que faz a diferença na gestão de uma empresa?Muitos fatores podem fazer a dife-rença, mas o principal é o respeito ao cliente. Sem respeito não há nada. É preciso que a empresa nasça com cre-dibilidade, seja idônea e pague suas

10> êxito agosto/setembro 2012

Tadeu Margarida: “quem não for persistente, no mundo dos negócios, não se cria”

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EMPRESÁRIO DE ÊXITO

UM OLHAR INOVADOR

O que o motivou a criar a sua empresa?A necessidade de um novo empre-go. Na época eu era líder sindical, era soldador mecânico e fui desli-gado da empresa onde trabalhava. Com a demissão, eu e minha família nos mudamos para a casa do meu pai, em Florianópolis. Depois de 15 dias morando na capital, meu filho foi mordido por um cão rai-voso. Levamos ele para o hospital e enquanto eu aguardava na sala vi uma senhora limpando o chão da sala de espera com uma enceradeira. A princípio aquilo não me chamou atenção, até que vi, estampado no uniforme dela, o nome da empresa:

Se Manuel Bandeira queria ir embora para Pasárgada, Tadeu Margarida viu seu futuro em Joaçaba e criou as Organiza-ções Limger, uma das primeiras empresas de prestação de serviços de Santa Catarina e que é, atualmente, sinônimo de excelência e credibilidade. Ainda na liderança da empresa, Tadeu Margarida conta um pouco de sua trajetória e dá dicas valiosas aos empreendedores.

no dia 14 de abril de 1970, e em três anos já estava distribuída em todo o Sul do país. Aliás, o nome Limger diz muito sobre o início das nossas atividades, pois é a junção das pala-vras ‘limpezas gerais’. Passados 42 anos, as Organizações Limger são compostas por quatro empresas, que oferecem mais de 40 serviços distribuídos em categorias distin-tas: limpeza e conservação, servi-ços diferenciados, agrosserviços e segurança privada.

Como saber qual é o momento ideal para criar a própria empresa?Todo momento é o momento ideal.

contas e seus funcionários em dia para ter moral. Também é preciso ser parceiro de quem o contrata e acreditar no seu trabalho assumin-do suas devidas responsabilidades.

Qual é o momento ideal para expandir os negócios?A expansão deve acontecer acompa-nhando as necessidades do cliente. O empreendedor precisa observar o mercado e identificar as neces-sidades do seu cliente para poder expandir seu negócio oferecendo soluções e crescendo em conjunto. Não cabe aqui o medo de mudar. Mas essas metamorfoses devem vir acompanhadas de um planejamento estratégico cuidadosamente pen-sado, com projeções a longo prazo.

Como impedir a estagnação?Com uma boa equipe. Não é preciso muita coisa, basta alguém capaz de estimular e exigir aperfeiçoamento do restante da equipe. Só se impede a estagnação com melhoria contí-nua da equipe de trabalho. E isso se consegue como? Com bons treina-mentos, bons palestrantes. Assim você consegue ter funcionários melhores e dirigentes melhores que irão fazer as exigências necessárias para que a equipe cresça.

Quais são os maiores desafios para o empreendedor hoje em dia?Os encargos do governo. Eles são muito altos. Este é um grande desa-fio que o jovem empreendedor pre-cisa superar e ele só vai conseguir superar conseguindo mais clientes, ampliando seus serviços. O terceiro setor jamais vai acabar. A prestação de serviços, e de serviços de quali-dade, é indispensável hoje em dia.

Quais dicas daria para quem está iniciando a carreira empresarial?Ser persistente. Quem não for per-sistente, no mundo dos negócios, não se cria. Mas a persistência não basta se não há perseverança, que é nada mais que dar continuidade aos projetos iniciados. Essas são duas chaves para o ingresso na carreira empresarial.

O grande desafio que o jovem empreendedor precisa superar são

os encargos do governo.

“Limpadora Catarinense”. Depois de conversar com ela, entendi que era uma funcionária de uma prestadora de serviços respon-sável pela limpeza do local. Vi naquilo uma grande oportuni-dade, pois não existia nenhuma empresa da região que prestasse esse serviço de limpeza às em-presas. Quando minha mulher saiu da sala do médico com o nosso filho, falei para ela: “Va-mos embora pra Joaçaba, porque nós vamos ficar ricos”. Apesar da estranheza dela, afinal naquela época a política não tornava mui-to fácil a vida dos líderes sindi-cais, voltamos e a Limger nasceu

É preciso que a pessoa tenha confian-ça em si mesma. Veja o meu caso, eu criei a terceira empresa do ramo de prestação de serviços do estado e hoje temos 2.800 funcionários e mais de 600 postos de trabalho distribuídos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. É preciso ter espírito aventureiro, coisa que tem faltado nos jovens de hoje.

O que faz a diferença na gestão de uma empresa?Muitos fatores podem fazer a dife-rença, mas o principal é o respeito ao cliente. Sem respeito não há nada. É preciso que a empresa nasça com cre-dibilidade, seja idônea e pague suas

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Tadeu Margarida: “quem não for persistente, no mundo dos negócios, não se cria”

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Negócios

intensifiQUe seU networking

Recebi a ligação de um amigo, que por mudanças organizacionais, foi demitido da empresa onde tra-balhou durante 5 anos. Fiquei feliz, pois o objetivo do contato era para eu fazer a ponte, com outro em-presário que conheço, para entregar seu currículo. Note que a constru-ção de uma rede de contatos pode ser útil em vários momentos e de vital importância para pessoas que desejam manter-se em constante crescimento. Um relacionamento com a pessoa certa, além de abre-viar caminhos, estabelece uma relação de amizade. Se você não gosta de pedir ajuda, supere isto demonstrando cuidado e carinho com aquelas pessoas com quem fala habitualmente.

5 DICAS PARA SEU NETWORKING1ª dica: participação em feiras, congressos, palestras e eventos re-lacionados à sua área de atuação. Seu cartão de visitas precisa chegar até a mão de pessoas certas, que tenham atuação no seu segmento. O objetivo maior com esta ativida-de não é juntar a maior quantidade possível de contatos, e sim conhe-cer pessoas que você possa auxiliar e possam ajudá-lo futuramente. 2ª dica: aplicabilidade do uso da empatia, percebendo que o tempo é algo valioso, tanto para você, como para seus contatos. 3ª dica: compromisso de realizar o que prometeu, lembrando que o discurso pode ser apenas palavras soltas ao vento, mas sua ação será um importante ingrediente para mostrar e intensificar suas com-petências. 4ª dica: o respeito e a compreensão de que as pessoas são diferentes na sua maneira de pensar, agir e falar.5ª dica: a manutenção do seu networking. Não adianta dispor

Se por algum motivo, você recebesse hoje, a notícia de seu desligamento da empresa onde trabalha, o que faria?

de uma agenda lotada, se os con-tatos são improdutivos. Faça uma avaliação e responda: há quanto tempo você não faz contato para algumas pessoas que estão pre-sentes na agenda, e que seriam interessantes para melhorar seu networking?

Um cuidado a ser observado é com a internet e as redes sociais. Elas podem transmitir a sensação de informalidade, exigindo coe-rência ao adicionar pessoas na sua rede de contato, prezando pelo bom senso e ética. Ambas, no ambiente profissional, funcionam de maneira positiva para a compreensão da di-ferença existente entre a liberdade e a libertinagem. Um segredo inte-ressante é lembrar que a qualidade

é o que conta, não a quantidade, por isso o respeito com sua base de con-tatos é essencial ao enviar mensa-gens improdutivas, sem fundamen-tação e principalmente que possa gerar algum desvio da sua conduta. Um bom networking oferece expan-são de sua rede de contatos, com o propósito de acreditar, que não se conhece todo mundo, mas é preci-so conhecer alguém que nos leve a conhecer todo mundo. Na área co-mercial, por exemplo, um vendedor pode tentar inúmeras vezes visitar um cliente sem conseguir vender absolutamente nada. Entretanto, se dispor de um bom networking, algum contato pode contribuir nas suas argu-mentações comerciais. Com relação ao meu amigo? Bingo! Conquistou o em-prego e atualmente é gerente de vendas de uma importante concessionária de veículos. Que tal começar agora a re-visar seus contatos e intensificar seu networking. Vamos tentar?

Dalmir Sant’Anna

www.dalmir.com.br

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Negócios

intensifiQUe seU networking

Recebi a ligação de um amigo, que por mudanças organizacionais, foi demitido da empresa onde tra-balhou durante 5 anos. Fiquei feliz, pois o objetivo do contato era para eu fazer a ponte, com outro em-presário que conheço, para entregar seu currículo. Note que a constru-ção de uma rede de contatos pode ser útil em vários momentos e de vital importância para pessoas que desejam manter-se em constante crescimento. Um relacionamento com a pessoa certa, além de abre-viar caminhos, estabelece uma relação de amizade. Se você não gosta de pedir ajuda, supere isto demonstrando cuidado e carinho com aquelas pessoas com quem fala habitualmente.

5 DICAS PARA SEU NETWORKING1ª dica: participação em feiras, congressos, palestras e eventos re-lacionados à sua área de atuação. Seu cartão de visitas precisa chegar até a mão de pessoas certas, que tenham atuação no seu segmento. O objetivo maior com esta ativida-de não é juntar a maior quantidade possível de contatos, e sim conhe-cer pessoas que você possa auxiliar e possam ajudá-lo futuramente. 2ª dica: aplicabilidade do uso da empatia, percebendo que o tempo é algo valioso, tanto para você, como para seus contatos. 3ª dica: compromisso de realizar o que prometeu, lembrando que o discurso pode ser apenas palavras soltas ao vento, mas sua ação será um importante ingrediente para mostrar e intensificar suas com-petências. 4ª dica: o respeito e a compreensão de que as pessoas são diferentes na sua maneira de pensar, agir e falar.5ª dica: a manutenção do seu networking. Não adianta dispor

Se por algum motivo, você recebesse hoje, a notícia de seu desligamento da empresa onde trabalha, o que faria?

de uma agenda lotada, se os con-tatos são improdutivos. Faça uma avaliação e responda: há quanto tempo você não faz contato para algumas pessoas que estão pre-sentes na agenda, e que seriam interessantes para melhorar seu networking?

Um cuidado a ser observado é com a internet e as redes sociais. Elas podem transmitir a sensação de informalidade, exigindo coe-rência ao adicionar pessoas na sua rede de contato, prezando pelo bom senso e ética. Ambas, no ambiente profissional, funcionam de maneira positiva para a compreensão da di-ferença existente entre a liberdade e a libertinagem. Um segredo inte-ressante é lembrar que a qualidade

é o que conta, não a quantidade, por isso o respeito com sua base de con-tatos é essencial ao enviar mensa-gens improdutivas, sem fundamen-tação e principalmente que possa gerar algum desvio da sua conduta. Um bom networking oferece expan-são de sua rede de contatos, com o propósito de acreditar, que não se conhece todo mundo, mas é preci-so conhecer alguém que nos leve a conhecer todo mundo. Na área co-mercial, por exemplo, um vendedor pode tentar inúmeras vezes visitar um cliente sem conseguir vender absolutamente nada. Entretanto, se dispor de um bom networking, algum contato pode contribuir nas suas argu-mentações comerciais. Com relação ao meu amigo? Bingo! Conquistou o em-prego e atualmente é gerente de vendas de uma importante concessionária de veículos. Que tal começar agora a re-visar seus contatos e intensificar seu networking. Vamos tentar?

Dalmir Sant’Anna

www.dalmir.com.br

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14 > êxito agosto/setembro 2012

Negócios

A TECNOLOGIA DA INDÚSTRIA TÊXTIL

A produção de tecidos é uma das mais antigas tecnologias in-ventadas pelo homem. Os pri-meiros vestígios datam de 4.000 a.C com o linho da Mesopotâmia e Egito, símbolos de poder e ri-queza. Mais tarde, foram eles que impulsionaram a Revolução In-dustrial na Inglaterra do século XVIII, que mudou as relações de trabalho e abriu as portas para o capitalismo atual.

Passados tantos anos, o setor têxtil precisou reinventar-se di-versas vezes e investir muito em tecnologia e design para acompa-nhar o crescimento e a evolução da moda. Segundo Paulo Junior, da Malharia Harmonize, de Vi-deira (SC), a indústria têxtil tem quase 200 anos no país. “Quan-do eu entrei no ramo, há cerca de 20 anos, em grupos de amigos do setor, brincávamos de adivinhar que tipo de tecido era, qual a sua composição e gramatura somente pelo tato”, lembra o empresário. Atualmente o Brasil é o quinto maior produtor têxtil do mundo e a última cadeia têxtil completa do Ocidente, isto é, só nós ainda temos o processo que vai desde a produção das fibras, como a plan-tação de algodão, até os desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, tinturarias, confec-ções e forte varejo.

Tecidos com tratamento anti-pilling, que não formam as indesejáveis bolinhas, chegaram ao Meio-Oeste catari-nense. Abrindo novas opções de mercado na região, este e outros tecidos estão disponíveis para aquisição em quilo na Malharia Harmonize.

O setor investiu cerca de US$ 2,5 bilhões em 2011 e trouxe no-vidades para a área no Brasil. Uma delas promete pôr fim ao terror das mães com filhos em idade escolar: os tecidos anti-pilling, que garantem maior durabilidade para as peças. Euzenir Cansan, da Malharia Harmonize, explica que é comum que tecidos compostos de fibras artificiais ou sintéticas acabem produzindo um acúmu-lo de fibras na superfície do fio, formando as populares bolinhas. “O tratamento anti-pilling pos-sibilita a eliminação dessas fibras soltas do tecido, tornando-o mais resistente às lavagens e ao uso di-ário, garantindo maior qualidade e durabilidade da peça. As malhas são produzidas com fios diferen-ciados, vindos principalmente da Índia”, explica Euzenir.

Com tantos investimentos e tecnologia, as malhas produzidas na região têm alta qualidade e du-rabilidade, resultando no melhor custo-benefício para o consumi-dor final. “Com os melhores fios e uma coloração que não solta tinta, nossas malhas e confecções são um exemplo de como aliar qua-lidade, trabalho e tecnologia de ponta”, destaca Paulo.

Para impulsionar o Meio-Oeste catarinense e atravessar o perí-odo delicado da economia, a in-

Nossas malhas e confecções são um exemplo de como aliar qualidade, trabalho

e tecnologia de ponta

Fa

bia

no

Ma

rt

ins

agosto/setembro 2012 êxito > 15

dústria têxtil está abrindo novas opções de mercado. “A Harmoni-ze também trabalha com a venda de malhas em quilo no atacado e varejo. Temos a tecnologia ne-cessária para produzir diversos tipos de malha de acordo com as necessidades de cada cliente. Nos tecidos anti-pilling, os fios vêm principalmente da terra dos ma-rajás para a produção da malha, que poderá ser tingida de acordo com a necessidade de cada caso”, finaliza.

O ramo que é o segundo maior gerador do primeiro emprego do país, promete continuar inovan-do e abrindo novos mercados na região. Seja na moda ou na pro-dução de tecidos inovadores, as malhas continuarão presentes no dia a dia e protagonizando gran-des inovações.

Ramos de atuação:Malharia: Confecção de uniformes escolares, empresariais, camisetas personalizadas (bordado, serigrafia, sublimação), órgãos públicos, etc.

Malhas: Venda em quilo para atacado e varejo.

Malharia HarmonizeRua Emílio Vescovi, 153

Bairro Santa Tereza.Videira - SC - Fone: (49) 3566-7093

www.malhariaharmonize.com.br

Paulo e Euzenir (Preta) apostam na tecnologia e no mercado diferenciado para se destacar no ramo.

Page 15: Êxito 51

14 > êxito agosto/setembro 2012

Negócios

A TECNOLOGIA DA INDÚSTRIA TÊXTIL

A produção de tecidos é uma das mais antigas tecnologias in-ventadas pelo homem. Os pri-meiros vestígios datam de 4.000 a.C com o linho da Mesopotâmia e Egito, símbolos de poder e ri-queza. Mais tarde, foram eles que impulsionaram a Revolução In-dustrial na Inglaterra do século XVIII, que mudou as relações de trabalho e abriu as portas para o capitalismo atual.

Passados tantos anos, o setor têxtil precisou reinventar-se di-versas vezes e investir muito em tecnologia e design para acompa-nhar o crescimento e a evolução da moda. Segundo Paulo Junior, da Malharia Harmonize, de Vi-deira (SC), a indústria têxtil tem quase 200 anos no país. “Quan-do eu entrei no ramo, há cerca de 20 anos, em grupos de amigos do setor, brincávamos de adivinhar que tipo de tecido era, qual a sua composição e gramatura somente pelo tato”, lembra o empresário. Atualmente o Brasil é o quinto maior produtor têxtil do mundo e a última cadeia têxtil completa do Ocidente, isto é, só nós ainda temos o processo que vai desde a produção das fibras, como a plan-tação de algodão, até os desfiles de moda, passando por fiações, tecelagens, tinturarias, confec-ções e forte varejo.

Tecidos com tratamento anti-pilling, que não formam as indesejáveis bolinhas, chegaram ao Meio-Oeste catari-nense. Abrindo novas opções de mercado na região, este e outros tecidos estão disponíveis para aquisição em quilo na Malharia Harmonize.

O setor investiu cerca de US$ 2,5 bilhões em 2011 e trouxe no-vidades para a área no Brasil. Uma delas promete pôr fim ao terror das mães com filhos em idade escolar: os tecidos anti-pilling, que garantem maior durabilidade para as peças. Euzenir Cansan, da Malharia Harmonize, explica que é comum que tecidos compostos de fibras artificiais ou sintéticas acabem produzindo um acúmu-lo de fibras na superfície do fio, formando as populares bolinhas. “O tratamento anti-pilling pos-sibilita a eliminação dessas fibras soltas do tecido, tornando-o mais resistente às lavagens e ao uso di-ário, garantindo maior qualidade e durabilidade da peça. As malhas são produzidas com fios diferen-ciados, vindos principalmente da Índia”, explica Euzenir.

Com tantos investimentos e tecnologia, as malhas produzidas na região têm alta qualidade e du-rabilidade, resultando no melhor custo-benefício para o consumi-dor final. “Com os melhores fios e uma coloração que não solta tinta, nossas malhas e confecções são um exemplo de como aliar qua-lidade, trabalho e tecnologia de ponta”, destaca Paulo.

Para impulsionar o Meio-Oeste catarinense e atravessar o perí-odo delicado da economia, a in-

Nossas malhas e confecções são um exemplo de como aliar qualidade, trabalho

e tecnologia de ponta

Fa

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agosto/setembro 2012 êxito > 15

dústria têxtil está abrindo novas opções de mercado. “A Harmoni-ze também trabalha com a venda de malhas em quilo no atacado e varejo. Temos a tecnologia ne-cessária para produzir diversos tipos de malha de acordo com as necessidades de cada cliente. Nos tecidos anti-pilling, os fios vêm principalmente da terra dos ma-rajás para a produção da malha, que poderá ser tingida de acordo com a necessidade de cada caso”, finaliza.

O ramo que é o segundo maior gerador do primeiro emprego do país, promete continuar inovan-do e abrindo novos mercados na região. Seja na moda ou na pro-dução de tecidos inovadores, as malhas continuarão presentes no dia a dia e protagonizando gran-des inovações.

Ramos de atuação:Malharia: Confecção de uniformes escolares, empresariais, camisetas personalizadas (bordado, serigrafia, sublimação), órgãos públicos, etc.

Malhas: Venda em quilo para atacado e varejo.

Malharia HarmonizeRua Emílio Vescovi, 153

Bairro Santa Tereza.Videira - SC - Fone: (49) 3566-7093

www.malhariaharmonize.com.br

Paulo e Euzenir (Preta) apostam na tecnologia e no mercado diferenciado para se destacar no ramo.

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negócios

NEGÓCIOS DEVEM ULTRAPASSAR US$ 160 MILHÕES

Mais de 35 mil profissionais são aguardados para a segunda maior feira da indústria mundial de pro-cessamento de carnes, vindos de vários Estados do Brasil e de Paí-ses como a Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Holan-da, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Os mais de 15 mil metros qua-drados de área do parque serão ocupados por empresas dos se-tores de refrigeração, automação industrial, ingredientes e aditivos, embalagens e tripas, transporte e armazenagem, equipamentos e acessórios, produtos e serviços, para atender a indústria da carne.

De acordo com o presidente da entidade promotora, Associação Comercial e Industrial de Chapecó

Programada para ocorrer entre os dias 18 e 21 de setem-bro, a 9ª Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne – MercoAgro 2012 – movimenta-rá a economia catarinense. O evento reunirá cerca de 650 expositores no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó, das 14 às 21 horas.

(ACIC), Maurício Zolet, a expec-tativa é de que os negócios ultra-passem os 160 milhões de dólares. “Além das novidades e tendências do setor, os eventos paralelos atrairão muitos profissionais para a feira, tornando mais uma vez a MercoAgro referência em todo o mundo”, enfatiza.

Durante os quatro dias do even-to acontecerá o 9º Seminário In-ternacional de Industrialização da Carne, com nove palestras de especialistas do Brasil e do exte-rior, e a Clínica Tecnológica, sob a coordenação do Senai Chapecó.

O credenciamento para a feira é gratuito e está disponível no site oficial: www.mercoagro.com.br

MB Comunicação

CONHEÇA A MERCOAGRO• 18 a 21 de setembro

• 650 expositores• Mais de 35 mil profissionais

• Mais de 15 mil metros quadrados

• Negócios de mais de 160 milhões de dólares

Videira - Rodovia SC-453, km 53.

Fone 3533-5500www.carbonifiat.com.br

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Venha conhecer oNovo Punto,

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TRAÇAS, CUPINS, FORMIGAS, PULGAS E OUTRAS PRAGAS.

Com a mais alta tecnologia em produtos para o controle integrado de

pragas, mão de obra especializada e máquinas de última geração, a Prisul

realiza atendimento personalizado em toda região Sul do Brasil.

Os produtos são atóxicos e podem ser usados em indústrias, hospitais,

condomínios, supermercados, hotéis, bares, restaurantes, padarias,

residências e empresas de ônibus, sem que seja preciso sair de casa ou

fechar o estabelecimento.

Rua XV de Novembro, 1770 | Bairro Carboni | Videira | SC(49) 3566.0656 | [email protected] | www.prisul.com.br

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Page 17: Êxito 51

negócios

NEGÓCIOS DEVEM ULTRAPASSAR US$ 160 MILHÕES

Mais de 35 mil profissionais são aguardados para a segunda maior feira da indústria mundial de pro-cessamento de carnes, vindos de vários Estados do Brasil e de Paí-ses como a Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Holan-da, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Os mais de 15 mil metros qua-drados de área do parque serão ocupados por empresas dos se-tores de refrigeração, automação industrial, ingredientes e aditivos, embalagens e tripas, transporte e armazenagem, equipamentos e acessórios, produtos e serviços, para atender a indústria da carne.

De acordo com o presidente da entidade promotora, Associação Comercial e Industrial de Chapecó

Programada para ocorrer entre os dias 18 e 21 de setem-bro, a 9ª Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne – MercoAgro 2012 – movimenta-rá a economia catarinense. O evento reunirá cerca de 650 expositores no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó, das 14 às 21 horas.

(ACIC), Maurício Zolet, a expec-tativa é de que os negócios ultra-passem os 160 milhões de dólares. “Além das novidades e tendências do setor, os eventos paralelos atrairão muitos profissionais para a feira, tornando mais uma vez a MercoAgro referência em todo o mundo”, enfatiza.

Durante os quatro dias do even-to acontecerá o 9º Seminário In-ternacional de Industrialização da Carne, com nove palestras de especialistas do Brasil e do exte-rior, e a Clínica Tecnológica, sob a coordenação do Senai Chapecó.

O credenciamento para a feira é gratuito e está disponível no site oficial: www.mercoagro.com.br

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CONHEÇA A MERCOAGRO• 18 a 21 de setembro

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CRIANÇAS EMPREENDEDORAS

Uma das melhores habilidades para se explorar no ambiente cor-porativo é a capacidade de encon-trar soluções efi cientes mesmo sob pressão e em prazos cada vez mais curtos. Muitas empresas que visam formar futuros empreende-dores já reconheceram que a criati-vidade infantil é um grande aliado para a economia de amanhã. A par-tir de exercícios como o proposto no início desta matéria, as crianças aprendem a desenvolver soluções criativas e compatíveis com cada situação, além de ser uma ótima ferramenta de trabalho interdisci-plinar que já é utilizada em muitas escolas do Brasil. Segundo a ge-rente da Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Videira (SDR), Roberta Martinez, a escola tem um papel fundamental na formação da criança e lança as bases para o que ela será no futuro. “Todas as pessoas que passaram pela vida do aluno infl uenciaram as suas atitudes, contribuindo para o adulto que ela se tornou. O professor, o diretor, os pais, todos somos responsáveis pelo futuro das crianças e de sua relação com a sociedade”, destaca Roberta.

Existem escolas que trabalham o futuro das crianças de forma mais ativa, criando parcerias com empresas que plantam a semente do empreendedorismo. Um bom exemplo é a americana Junior Acheivement, a mais antiga or-ganização de educação prática em negócios, economia e empreende-dorismo do mundo. Presente em 120 países e em todos os Estados brasileiros, a associação educati-

Eles estavam em um avião que viajava de Sydney para Los Angeles antes de cair em uma misteriosa ilha tropical em algum lugar do Oceano Pacífi co. Para sair de lá, as crianças que tripulavam a aeronave precisam criar estratégias de sobrevivência e rotas de fuga. Essa não é uma versão infantil de LOST, é um exercício de empreendedorismo.

va não tem fi ns lucrativos e tem o objetivo de despertar o espírito empreendedor dos jovens em ida-de escolar, estimulando o seu de-senvolvimento pessoal proporcio-nando uma visão clara do mundo dos negócios e facilitando o acesso ao mercado de trabalho.

Os pais podem optar pela edu-cação fi nanceira. Mais do que dar a famosa mesada, a educação fi nan-ceira implica em transmitir valo-res ligados ao capital para tornar a relação da criança com o dinheiro em algo saudável e produtivo. Afi -nal, aprender a sua importância e cultivar uma relação saudável com o dinheiro que se tem em mãos é mais que educação; é sobrevivência no mercado futuro.

NEGÓCIOS

1

4

3

6

2

5

PASSO A PASSO

Ensinar a poupar

Fazer escolhas de maneira sensata

Controlar entradas e saídas

Saber falar abertamente sobre dinheiro

Valorizar o seu trabalho e o trabalho alheio

Como e em que investir de forma consciente

PUBLIQUE SEU LIVRO COM QUEM ENTENDE

DO ASSUNTO.

(49) 3566 0001www.editoraexito.com.br

» Revisão

» Diagramação

» Registro na Biblioteca Nacional

(ISBN)

» Ficha catalográfica

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» Livros com ou sem orelhas

» Acabamentos em grampo,

espiral ou wire-o

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» Verniz localizado ou total

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CRIANÇAS EMPREENDEDORAS

Uma das melhores habilidades para se explorar no ambiente cor-porativo é a capacidade de encon-trar soluções efi cientes mesmo sob pressão e em prazos cada vez mais curtos. Muitas empresas que visam formar futuros empreende-dores já reconheceram que a criati-vidade infantil é um grande aliado para a economia de amanhã. A par-tir de exercícios como o proposto no início desta matéria, as crianças aprendem a desenvolver soluções criativas e compatíveis com cada situação, além de ser uma ótima ferramenta de trabalho interdisci-plinar que já é utilizada em muitas escolas do Brasil. Segundo a ge-rente da Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Videira (SDR), Roberta Martinez, a escola tem um papel fundamental na formação da criança e lança as bases para o que ela será no futuro. “Todas as pessoas que passaram pela vida do aluno infl uenciaram as suas atitudes, contribuindo para o adulto que ela se tornou. O professor, o diretor, os pais, todos somos responsáveis pelo futuro das crianças e de sua relação com a sociedade”, destaca Roberta.

Existem escolas que trabalham o futuro das crianças de forma mais ativa, criando parcerias com empresas que plantam a semente do empreendedorismo. Um bom exemplo é a americana Junior Acheivement, a mais antiga or-ganização de educação prática em negócios, economia e empreende-dorismo do mundo. Presente em 120 países e em todos os Estados brasileiros, a associação educati-

Eles estavam em um avião que viajava de Sydney para Los Angeles antes de cair em uma misteriosa ilha tropical em algum lugar do Oceano Pacífi co. Para sair de lá, as crianças que tripulavam a aeronave precisam criar estratégias de sobrevivência e rotas de fuga. Essa não é uma versão infantil de LOST, é um exercício de empreendedorismo.

va não tem fi ns lucrativos e tem o objetivo de despertar o espírito empreendedor dos jovens em ida-de escolar, estimulando o seu de-senvolvimento pessoal proporcio-nando uma visão clara do mundo dos negócios e facilitando o acesso ao mercado de trabalho.

Os pais podem optar pela edu-cação fi nanceira. Mais do que dar a famosa mesada, a educação fi nan-ceira implica em transmitir valo-res ligados ao capital para tornar a relação da criança com o dinheiro em algo saudável e produtivo. Afi -nal, aprender a sua importância e cultivar uma relação saudável com o dinheiro que se tem em mãos é mais que educação; é sobrevivência no mercado futuro.

NEGÓCIOS

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PASSO A PASSO

Ensinar a poupar

Fazer escolhas de maneira sensata

Controlar entradas e saídas

Saber falar abertamente sobre dinheiro

Valorizar o seu trabalho e o trabalho alheio

Como e em que investir de forma consciente

PUBLIQUE SEU LIVRO COM QUEM ENTENDE

DO ASSUNTO.

(49) 3566 0001www.editoraexito.com.br

» Revisão

» Diagramação

» Registro na Biblioteca Nacional

(ISBN)

» Ficha catalográfica

» Livros de lombada quadrada

com aplicação de Hot Melt

» Livros com ou sem orelhas

» Acabamentos em grampo,

espiral ou wire-o

» Laminação BOPP

» Verniz localizado ou total

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negócios

O FUTURO DA LOGÍSTICA E DO TRANSPORTE

A Logistique é promovida pela Federação dos Transportadores de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Car-ga da Região de Chapecó (Sitran). São apoiadores a CNT, Cetrancesc, Sest/Senat, Anfir, Abralog, Abti, Acic, Adac, Sebrae, Sicom, Sindi-postos e Convention & Visitors Bureau. A organização é da Zoom Feiras & Eventos.

Em sua terceira edição, a feira ocupará o Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves e reu-nirá 180 expositores. As expecta-tivas de visitantes apontam para 15 mil compradores, com previsão de negócios estimada em 120 mi-lhões de reais. Nesta entrevista, o

Ela tratará de três setores essenciais da economia mun-dial. A Feira Internacional de Logística, Transporte e Co-mércio Exterior – Logistique, programada para o período de 23 a 26 de outubro deste ano em Chapecó, tornou-se re-ferência nacional e apresentará as principais inovações e tendências deste século.

otimização de processos, na me-lhoria da qualidade, no aumento da velocidade e na eficiência, fazendo com que a empresa trabalhe de for-ma integrada e sistêmica, atuando desde a chegada da matéria-prima até a destinação final do produto ao cliente.

De que forma a Logistique pode con-tribuir para o fortalecimento dos negó-cios das empresas expositoras?Rinaldi – O evento é setorizado e seu perfil é apresentar tecnologias e gerar contatos qualificados para que se traduzam em resultados imediatos ou futuros. Para isso, focamos grupos de expositores e segmentos que possuam ligação. Quando reunimos mais que um

Tudo está relacionado com a competitividade, desenvolvimento

tecnológico, oferta de novos produtos e serviços e atendimento às necessidades

e expectativas do cliente

A logística está presente desde a co-municação até a entrega do produto ao cliente. De que forma uma logística estruturada e eficiente pode contribuir para o comércio exterior?Rinaldi – O mercado internacional passou a ser visto como fornecedor e cliente da indústria e do comércio, porém, é muito volátil e sensível a oscilações, pois depende de fato-res políticos, econômicos, sistemas cambiais, entre outros. A gestão eficiente do fluxo da informação, objetivando atingir a chamada “ex-celência logística” - isso vai desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final - alia-da a uma boa logística internacional, poderá dar sustentabilidade à em-presa para manter-se não apenas no mercado doméstico como também possibilitar que se tenha competiti-vidade lá fora.

Qual é o perfil do expositor? Rinaldi – Os quatro principais grupos que estarão expondo são de transporte e logística (caminhões e implementos, pneus, peças e acessórios, combustíveis e deri-vados, transportadores, operadores multimodais de carga, companhias aéreas e navegação), intralogística, ou seja, transporte interno e siste-mas de fluxo de materiais (veículos industriais, equipamentos de ele-vação, movimentação e armazena-gem de carga, pallets e estruturas, embalagens e acessórios), servi-ços de apoio (software e hardware, controle e automação, bancos e seguradoras) e comércio exterior (agentes de carga, consultoria, câ-maras de comércio, despachantes aduaneiros e portos).

Como nasceu e consolidou-se a Logistique? Rinaldi – A Logistique nasceu em 2008 e a primeira edição do evento ocorreu em junho de 2009. Foram registrados 90 expositores, 9 mil visitantes e um volume superior a 35 milhões de reais em negócios. Devido a um ajuste de calendário e para não confrontar com o maior

coordenador geral Leonardo Rinal-di destaca os diferenciais da feira.

Qual é a importância da logística para uma organização?Leonardo Rinaldi – Tudo está re-lacionado com a competitivida-de, desenvolvimento tecnológico, oferta de novos produtos e servi-ços e atendimento às necessidades e expectativas do cliente. A logís-tica atua na redução de custos, na

“motivo”, o visitante é instigado a participar, pois encontrará não apenas soluções isoladas, mas terá a oportunidade de contatar e conhecer novos fornecedores. Es-tes fornecedores atendem todo o processo e isso se traduz em ex-celentes oportunidades para os expositores, principalmente nossa região que ainda está “carente de informações e tecnologias” na área de logística.

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evento do setor no País (Fenatran), a feira foi reeditada em outubro de 2010, e contou com 110 exposito-res, 11 mil visitantes e um volume de negócios que ultrapassou os 75 milhões de reais. Para 2012, as es-timativas são de 180 expositores, 15 mil visitantes e negócios da or-dem de 120 milhões de reais.

A feira terá horário de funcionamento diferenciado? Rinaldi – Pela característica de nossa região e a exemplo do que ocorre com outras feiras setoriais, a Logistique possui horário dife-renciado para visitação. A abertura dos pavilhões será às 15 horas e o encerramento da visitação às 22 horas. A visitação é dirigida a pro-fissionais e empresários do setor. É necessário efetuar credenciamento pelo site www.logistique.com.br

MB Comunicação

Leonardo Rinaldi, coordenador geral da Logistique: Para 2012, as estimativas são negócios da ordem de 120 milhões de reais.

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O FUTURO DA LOGÍSTICA E DO TRANSPORTE

A Logistique é promovida pela Federação dos Transportadores de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Car-ga da Região de Chapecó (Sitran). São apoiadores a CNT, Cetrancesc, Sest/Senat, Anfir, Abralog, Abti, Acic, Adac, Sebrae, Sicom, Sindi-postos e Convention & Visitors Bureau. A organização é da Zoom Feiras & Eventos.

Em sua terceira edição, a feira ocupará o Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves e reu-nirá 180 expositores. As expecta-tivas de visitantes apontam para 15 mil compradores, com previsão de negócios estimada em 120 mi-lhões de reais. Nesta entrevista, o

Ela tratará de três setores essenciais da economia mun-dial. A Feira Internacional de Logística, Transporte e Co-mércio Exterior – Logistique, programada para o período de 23 a 26 de outubro deste ano em Chapecó, tornou-se re-ferência nacional e apresentará as principais inovações e tendências deste século.

otimização de processos, na me-lhoria da qualidade, no aumento da velocidade e na eficiência, fazendo com que a empresa trabalhe de for-ma integrada e sistêmica, atuando desde a chegada da matéria-prima até a destinação final do produto ao cliente.

De que forma a Logistique pode con-tribuir para o fortalecimento dos negó-cios das empresas expositoras?Rinaldi – O evento é setorizado e seu perfil é apresentar tecnologias e gerar contatos qualificados para que se traduzam em resultados imediatos ou futuros. Para isso, focamos grupos de expositores e segmentos que possuam ligação. Quando reunimos mais que um

Tudo está relacionado com a competitividade, desenvolvimento

tecnológico, oferta de novos produtos e serviços e atendimento às necessidades

e expectativas do cliente

A logística está presente desde a co-municação até a entrega do produto ao cliente. De que forma uma logística estruturada e eficiente pode contribuir para o comércio exterior?Rinaldi – O mercado internacional passou a ser visto como fornecedor e cliente da indústria e do comércio, porém, é muito volátil e sensível a oscilações, pois depende de fato-res políticos, econômicos, sistemas cambiais, entre outros. A gestão eficiente do fluxo da informação, objetivando atingir a chamada “ex-celência logística” - isso vai desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final - alia-da a uma boa logística internacional, poderá dar sustentabilidade à em-presa para manter-se não apenas no mercado doméstico como também possibilitar que se tenha competiti-vidade lá fora.

Qual é o perfil do expositor? Rinaldi – Os quatro principais grupos que estarão expondo são de transporte e logística (caminhões e implementos, pneus, peças e acessórios, combustíveis e deri-vados, transportadores, operadores multimodais de carga, companhias aéreas e navegação), intralogística, ou seja, transporte interno e siste-mas de fluxo de materiais (veículos industriais, equipamentos de ele-vação, movimentação e armazena-gem de carga, pallets e estruturas, embalagens e acessórios), servi-ços de apoio (software e hardware, controle e automação, bancos e seguradoras) e comércio exterior (agentes de carga, consultoria, câ-maras de comércio, despachantes aduaneiros e portos).

Como nasceu e consolidou-se a Logistique? Rinaldi – A Logistique nasceu em 2008 e a primeira edição do evento ocorreu em junho de 2009. Foram registrados 90 expositores, 9 mil visitantes e um volume superior a 35 milhões de reais em negócios. Devido a um ajuste de calendário e para não confrontar com o maior

coordenador geral Leonardo Rinal-di destaca os diferenciais da feira.

Qual é a importância da logística para uma organização?Leonardo Rinaldi – Tudo está re-lacionado com a competitivida-de, desenvolvimento tecnológico, oferta de novos produtos e servi-ços e atendimento às necessidades e expectativas do cliente. A logís-tica atua na redução de custos, na

“motivo”, o visitante é instigado a participar, pois encontrará não apenas soluções isoladas, mas terá a oportunidade de contatar e conhecer novos fornecedores. Es-tes fornecedores atendem todo o processo e isso se traduz em ex-celentes oportunidades para os expositores, principalmente nossa região que ainda está “carente de informações e tecnologias” na área de logística.

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evento do setor no País (Fenatran), a feira foi reeditada em outubro de 2010, e contou com 110 exposito-res, 11 mil visitantes e um volume de negócios que ultrapassou os 75 milhões de reais. Para 2012, as es-timativas são de 180 expositores, 15 mil visitantes e negócios da or-dem de 120 milhões de reais.

A feira terá horário de funcionamento diferenciado? Rinaldi – Pela característica de nossa região e a exemplo do que ocorre com outras feiras setoriais, a Logistique possui horário dife-renciado para visitação. A abertura dos pavilhões será às 15 horas e o encerramento da visitação às 22 horas. A visitação é dirigida a pro-fissionais e empresários do setor. É necessário efetuar credenciamento pelo site www.logistique.com.br

MB Comunicação

Leonardo Rinaldi, coordenador geral da Logistique: Para 2012, as estimativas são negócios da ordem de 120 milhões de reais.

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MARCOSBEDIN

CULTO AOS VELHOS JORNALISTAS

O Encontro é anualmente organi-zado pela Associação Catarinense de Imprensa (ACI), MB Comunica-ção e Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó. Profissionais de todas as áreas da comunicação participam da festa – jornalistas, radialistas, publicitários, relações públicas, mídias, docentes, empresários e proprietários de meios de comu-nicação – representando o caráter multiprofissional da ACI. Eviden-ciando esse caráter pluralista, to-das as entidades de organização e representação da comunicação do Estado engajaram-se formalmente na promoção do evento.

Neste ano, a festa reuniu 500 pro-fissionais de comunicação de todas as regiões do Estado e marcou os 80 anos de fundação da ACI. Nessa quinta edição da festa foram ho-menageados os profissionais com 50 anos de atividade nos meios de comunicação e que perseveram na área, mapeados em todo o Estado: Paulo Raimundo, Roberto Cardoso Azevedo, Névio Santana Fernandes e José de Souza Machado.

Meio século dedicado a uma profissão é mais que um critério de concessão de homenagem pública, é um padrão de honra, é um mérito universal e inquestionável. A traje-tória desses profissionais serve de

Existem aspectos que tornam emblemático o já tradicio-nal Encontro da Imprensa de Santa Catarina em Chapecó, não apenas por ser a maior festa da comunicação barriga--verde, mas pelo culto que presta à essencialidade de to-das as profissões e ocupações abrigadas sob o manto da comunicação social.

paradigma para os neófitos, recém--formados e historiadores, pois suas trajetórias, em razão da natu-reza da profissão, cruzam-se com importantes episódios da contem-poraneidade e da história recente.

O evento também festeja o nível de aperfeiçoamento da comunica-ção barriga-verde e reconhece que o grande oeste catarinense tem a melhor imprensa regional do país. A imprensa do Oeste não atingiu apenas a maturidade empresarial, chegando a provecta idade acima

blico, num exercício responsável da crítica, da opinião e da informação jornalística.

Superando o impulso do sensa-cionalismo, a imprensa chapeco-ense e oestina deu abrigo aos atos de cooperação e solidariedade, aos serviços à comunidade e todos os exemplos notáveis que o espírito humano protagonizou, com o mes-mo empenho com que empunhou a principal arma do jornalismo sé-rio e independente – a denúncia contra tudo o que era atentatório à dignidade humana, à justiça, às liberdades civis e democráticas e aos superiores interesses da co-letividade.

Neste terreno tão escorregadio e frequentemente maculado por in-teresses escusos, os meios de co-municação demonstram trilhar um caminho escoimado das infrações éticas e da venalidade promocional, construindo uma reputação de pro-bidade e comprometimento sobre

O Encontro da Imprensa é a celebração do extraordinário papel da imprensa na construção de uma

sociedade livre, justa e solidária

da qual somente os grandes veí-culos permanecem circulando ou transmitindo, mas cumpriu um papel essencial no reavivamento e valorização da cultura brasileira e catarinense, na aproximação de agentes econômicos e na estimu-lação a novos empreendimentos produtivos, na abertura de novas frentes de integração comunitária, na relação interativa que oportuni-zou entre Governos e governados dando voz aos cidadãos e veiculan-do ações e omissões do Poder Pú-

a qual se assenta sua credibilidade. Cumpre-me, por dever de grati-

dão, destacar o apoio do preclaro presidente da Associação Catari-nense de Imprensa, Ademir Arnon, que fez da ACI, ao lado do acadê-mico, historiador e jornalista Mo-acir Pereira, a instituição-mater da comunicação barriga-verde.

Marcos A. Bedin jornalista, diretor regional oeste da

Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e da MB Comunicação

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FINANCIAMENTO SEM CRISE

Escolha a modalidade de finan-ciamento mais adequada para o seu perfil: financiamento bancário, consórcio ou finan-ciamento direto com a cons-trutora. Simule e analise o valor das primeiras às últimas prestações do financiamento em diversas instituições. Faça as contas: analise qual é a sua reserva financeira, prove-niente de FGTS ou outros in-vestimentos, que possam ser-vir para dar como entrada no imóvel; coloque todas as suas despesas em uma planilha e veja com o quanto você pode se comprometer para pagar as parcelas. Esteja ciente das exigências para obter crédito junto ao ban-co: a pessoa não pode apresen-tar restrições cadastrais em seu nome, e o valor da prestação mensal não pode ultrapassar 30% sobre o valor do salário líquido disponível. O ideal é aprovar o crédito antes de as-sinar o contrato de compra do imóvel. Analise com um consultor de confiança os termos que des-conhece no contrato.

Esteja atento à documentação necessária, tanto do imóvel,

Comprar a casa própria através de um financiamento ha-bitacional está cada vez mais acessível, porém ainda pode trazer muitas dores de cabeça. Cobranças de taxas inade-quadas, taxa de abertura de crédito perdida se o crédito não for aprovado, vendas casadas e outros inúmeros problemas podem ser evitados quando se está bem informado.

quanto do comprador e do vendedor. Programe-se financeiramente para pagar as taxas extras: as despesas com cartório para escritura e registro, giram em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Além disso, há o Im-posto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor to-tal, dependendo do município. Esteja ciente e seguro de que tem condições financeiras para assumir as prestações no prazo determinado. A inadimplência pode levar à perda do bem e de todo o valor investido nele. Lembre-se: quanto maior é o prazo para quitar o financia-mento, maior será a incidên-cia de juros e o valor final pago pelo imóvel, portanto, utilize o FGTS ou outras reservas fi-nanceiras para abater a dívida ao longo dos anos.

Prepare-se para imprevis-tos: pense na estabilidade do emprego e verifique se, em caso da perda da ocu-pação, terá auxílio de-semprego ou outra fonte de renda para quitar as parcelas.

Fonte: Imovelweb

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Para auxiliar você nessa etapa, segue algumas dicas para financiar seu imóvel sem passar por esses problemas:

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MARCOSBEDIN

CULTO AOS VELHOS JORNALISTAS

O Encontro é anualmente organi-zado pela Associação Catarinense de Imprensa (ACI), MB Comunica-ção e Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó. Profissionais de todas as áreas da comunicação participam da festa – jornalistas, radialistas, publicitários, relações públicas, mídias, docentes, empresários e proprietários de meios de comu-nicação – representando o caráter multiprofissional da ACI. Eviden-ciando esse caráter pluralista, to-das as entidades de organização e representação da comunicação do Estado engajaram-se formalmente na promoção do evento.

Neste ano, a festa reuniu 500 pro-fissionais de comunicação de todas as regiões do Estado e marcou os 80 anos de fundação da ACI. Nessa quinta edição da festa foram ho-menageados os profissionais com 50 anos de atividade nos meios de comunicação e que perseveram na área, mapeados em todo o Estado: Paulo Raimundo, Roberto Cardoso Azevedo, Névio Santana Fernandes e José de Souza Machado.

Meio século dedicado a uma profissão é mais que um critério de concessão de homenagem pública, é um padrão de honra, é um mérito universal e inquestionável. A traje-tória desses profissionais serve de

Existem aspectos que tornam emblemático o já tradicio-nal Encontro da Imprensa de Santa Catarina em Chapecó, não apenas por ser a maior festa da comunicação barriga--verde, mas pelo culto que presta à essencialidade de to-das as profissões e ocupações abrigadas sob o manto da comunicação social.

paradigma para os neófitos, recém--formados e historiadores, pois suas trajetórias, em razão da natu-reza da profissão, cruzam-se com importantes episódios da contem-poraneidade e da história recente.

O evento também festeja o nível de aperfeiçoamento da comunica-ção barriga-verde e reconhece que o grande oeste catarinense tem a melhor imprensa regional do país. A imprensa do Oeste não atingiu apenas a maturidade empresarial, chegando a provecta idade acima

blico, num exercício responsável da crítica, da opinião e da informação jornalística.

Superando o impulso do sensa-cionalismo, a imprensa chapeco-ense e oestina deu abrigo aos atos de cooperação e solidariedade, aos serviços à comunidade e todos os exemplos notáveis que o espírito humano protagonizou, com o mes-mo empenho com que empunhou a principal arma do jornalismo sé-rio e independente – a denúncia contra tudo o que era atentatório à dignidade humana, à justiça, às liberdades civis e democráticas e aos superiores interesses da co-letividade.

Neste terreno tão escorregadio e frequentemente maculado por in-teresses escusos, os meios de co-municação demonstram trilhar um caminho escoimado das infrações éticas e da venalidade promocional, construindo uma reputação de pro-bidade e comprometimento sobre

O Encontro da Imprensa é a celebração do extraordinário papel da imprensa na construção de uma

sociedade livre, justa e solidária

da qual somente os grandes veí-culos permanecem circulando ou transmitindo, mas cumpriu um papel essencial no reavivamento e valorização da cultura brasileira e catarinense, na aproximação de agentes econômicos e na estimu-lação a novos empreendimentos produtivos, na abertura de novas frentes de integração comunitária, na relação interativa que oportuni-zou entre Governos e governados dando voz aos cidadãos e veiculan-do ações e omissões do Poder Pú-

a qual se assenta sua credibilidade. Cumpre-me, por dever de grati-

dão, destacar o apoio do preclaro presidente da Associação Catari-nense de Imprensa, Ademir Arnon, que fez da ACI, ao lado do acadê-mico, historiador e jornalista Mo-acir Pereira, a instituição-mater da comunicação barriga-verde.

Marcos A. Bedin jornalista, diretor regional oeste da

Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e da MB Comunicação

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FINANCIAMENTO SEM CRISE

Escolha a modalidade de finan-ciamento mais adequada para o seu perfil: financiamento bancário, consórcio ou finan-ciamento direto com a cons-trutora. Simule e analise o valor das primeiras às últimas prestações do financiamento em diversas instituições. Faça as contas: analise qual é a sua reserva financeira, prove-niente de FGTS ou outros in-vestimentos, que possam ser-vir para dar como entrada no imóvel; coloque todas as suas despesas em uma planilha e veja com o quanto você pode se comprometer para pagar as parcelas. Esteja ciente das exigências para obter crédito junto ao ban-co: a pessoa não pode apresen-tar restrições cadastrais em seu nome, e o valor da prestação mensal não pode ultrapassar 30% sobre o valor do salário líquido disponível. O ideal é aprovar o crédito antes de as-sinar o contrato de compra do imóvel. Analise com um consultor de confiança os termos que des-conhece no contrato.

Esteja atento à documentação necessária, tanto do imóvel,

Comprar a casa própria através de um financiamento ha-bitacional está cada vez mais acessível, porém ainda pode trazer muitas dores de cabeça. Cobranças de taxas inade-quadas, taxa de abertura de crédito perdida se o crédito não for aprovado, vendas casadas e outros inúmeros problemas podem ser evitados quando se está bem informado.

quanto do comprador e do vendedor. Programe-se financeiramente para pagar as taxas extras: as despesas com cartório para escritura e registro, giram em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Além disso, há o Im-posto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor to-tal, dependendo do município. Esteja ciente e seguro de que tem condições financeiras para assumir as prestações no prazo determinado. A inadimplência pode levar à perda do bem e de todo o valor investido nele. Lembre-se: quanto maior é o prazo para quitar o financia-mento, maior será a incidên-cia de juros e o valor final pago pelo imóvel, portanto, utilize o FGTS ou outras reservas fi-nanceiras para abater a dívida ao longo dos anos.

Prepare-se para imprevis-tos: pense na estabilidade do emprego e verifique se, em caso da perda da ocu-pação, terá auxílio de-semprego ou outra fonte de renda para quitar as parcelas.

Fonte: Imovelweb

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Para auxiliar você nessa etapa, segue algumas dicas para financiar seu imóvel sem passar por esses problemas:

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SAÚDE

CADA DROGAUMA SENTENÇA

Seu nome assusta, seu consumo causa euforia e seu efeito nas famí-lias é destruidor. A droga conheci-da como crack tem seu nome de-rivado do termo inglês “to crack”, que significa quebrar, devido aos estalos produzidos pelas pedras ao serem queimadas. O derivado da cocaína de efeito destruidor no organismo surgiu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil na dé-cada de 1980. Enquanto o crack ainda era uma sinistra novidade para os brasileiros, em 1985 os EUA já enfrentavam os problemas que vemos em cidades como São Paulo. A situação do crack hoje, no Meio-Oeste catarinense, é a mes-ma que a capital paulista enfrentou dez anos depois.

Embora não haja estatísticas so-bre o número de usuários de dro-gas na região, é possível perceber um aumento significativo no nú-mero de usuários de crack, especi-ficamente. Os primeiros casos que chegaram até a Clínica Reviver, em Ibicaré (SC), datam de 2003 com usuários provenientes de cidades do litoral, como Blumenau. Há cerca de 4 anos, porém, a Clínica atende a região de forma crescente e o número de usuários que a pro-curam passou de 2 para 15 por mês. Para Rossano Zanchi, consultor em dependência química, é importan-te lançar esses valores dentro da

É normal que ao pensar em tráfico e uso de drogas, ima-ginemos grandes centros urbanos como as capitais. Mas as drogas não discriminam raça, gênero ou localização geográfica. Elas estão aguardando na esquina e agarrarão quem se deixar agarrar.

comunidade, considerando que somente 5 a 10% dos usuários procuram a desintoxicação.

No início de 2012, outra droga chamou atenção na mídia: o oxi. Rotulado como uma droga mais potente e devastadora, ela diferen-ciava do crack somente no prepa-ro. Enquanto o crack leva, em sua composição, substâncias controla-das como o éter e o bicarbonato, o oxi os substituía por querosene e cal virgem, que são componentes impossíveis de controlar rigida-mente, o que facilitou a produção. Em poucos meses, porém, a pro-dução da nova droga diminuiu até quase a extinção na região, quando os próprios traficantes perceberam que aquilo estava matando mui-to rápido o dependente já que seu poder destrutivo era muito maior que o do crack.

A melhor arma contra qual-quer tipo de droga é a prevenção. O Governo Federal vem criando programas de combate às drogas e dedicando atenção ao problema que já é considerado como uma epidemia nas grandes cidades. O Programa Educacional de Resis-tência às Drogas (PROERD) é a adaptação brasileira do programa antidrogas americano DARE (Dru-gs Abuse Resistence Education), adotado em todo território nacio-nal e que conscientiza crianças até

O Brasil não tem IDH o suficiente para arcar com a liberação da maconha.

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o 5º ano do ensino fundamental, bem como pais e responsáveis. Em dezembro de 2011, a presidenta Dilma lançou o Plano de Enfren-tamento ao Uso do Crack e outras Drogas, com investimentos de 4 bilhões em ações de atendimento ao dependente e seus familiares, combate ao tráfico e prevenção. A Clínica Reviver, por sua vez, realiza trabalhos paralelos vol-tados à prevenção primária, com um setor específico apto a atuar em escolas e comunidades sem-pre que são chamados. “A maior dificuldade que encontramos é que somos sós. Nos sentimos sós pois a prevenção deveria ser um trabalho muito maior. Mesmo com os programas do governo é preciso aumentar as políticas de prevenção da parte do governo, o envolvimento da sociedade e a atenção aos nossos queridos nas famílias. Uma prevenção eficaz se faz quando o foco não é o usuá-rio, mas a grande massa que ainda não entrou nas drogas”, destaca Rossano.

agosto/setembro 2012 êxito > 25

Com o foco do crack, outra droga perigosíssima está sen-do deixada de lado: a maconha. Menos devastadora a curto prazo, ela vem sendo o foco de muitas discussões nos últimos anos. Mais de 40 cidades brasileiras foram palco de diversas marchas reivindicando sua legalização (descriminalização) e liberação. Para Rossano, a liberação da ma-conha no Brasil traria resultados desastrosos: “se compararmos o IDH de outros países que já libe-raram a maconha como a Holan-da e a Bélgica, com o brasileiro, veremos que o Brasil não tem condições, em nível de desenvol-vimento humano, de arcar com a liberação”, defende.

A área das drogas na região ainda caminha a passos lentos. Embora existam várias clínicas, comunidades terapêuticas e ór-gãos especializados no tratamen-to, a procura pela cura continua crescendo devagar. “Quando a pessoa precisa da clínica, já é o fim da história e excluem-se

muitas possibilidades de final, mas eu vejo uma juventude dife-rente hoje. No sentido da preven-ção contra as drogas, esses jovens de hoje vão fazer muito daqui a 5, 10 e 15 anos”, finaliza

RECUPERANDO VIDASAtuando na região desde 1998,

a Clínica Reviver se tornou uma ONG em 2012. A organização do terceiro setor vai continuar aten-dendo dependentes químicos, sem fins lucrativos, buscando contribuir para uma sociedade mais saudável, ativa e livre dos males que tanto a destroem. “Vamos atuar mais na área de prevenção e nossos projetos sociais vão crescer para melhorar a qualidade de vida da comunidade”, destaca Rossano.

Clínica Reviverwww.clinicareviver.com.br

ÍNDICE DE DESENVOlVImENtO HUmANO

Rossano Zanchi explica como organizar uma política preventiva eficaz

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SAÚDE

CADA DROGAUMA SENTENÇA

Seu nome assusta, seu consumo causa euforia e seu efeito nas famí-lias é destruidor. A droga conheci-da como crack tem seu nome de-rivado do termo inglês “to crack”, que significa quebrar, devido aos estalos produzidos pelas pedras ao serem queimadas. O derivado da cocaína de efeito destruidor no organismo surgiu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil na dé-cada de 1980. Enquanto o crack ainda era uma sinistra novidade para os brasileiros, em 1985 os EUA já enfrentavam os problemas que vemos em cidades como São Paulo. A situação do crack hoje, no Meio-Oeste catarinense, é a mes-ma que a capital paulista enfrentou dez anos depois.

Embora não haja estatísticas so-bre o número de usuários de dro-gas na região, é possível perceber um aumento significativo no nú-mero de usuários de crack, especi-ficamente. Os primeiros casos que chegaram até a Clínica Reviver, em Ibicaré (SC), datam de 2003 com usuários provenientes de cidades do litoral, como Blumenau. Há cerca de 4 anos, porém, a Clínica atende a região de forma crescente e o número de usuários que a pro-curam passou de 2 para 15 por mês. Para Rossano Zanchi, consultor em dependência química, é importan-te lançar esses valores dentro da

É normal que ao pensar em tráfico e uso de drogas, ima-ginemos grandes centros urbanos como as capitais. Mas as drogas não discriminam raça, gênero ou localização geográfica. Elas estão aguardando na esquina e agarrarão quem se deixar agarrar.

comunidade, considerando que somente 5 a 10% dos usuários procuram a desintoxicação.

No início de 2012, outra droga chamou atenção na mídia: o oxi. Rotulado como uma droga mais potente e devastadora, ela diferen-ciava do crack somente no prepa-ro. Enquanto o crack leva, em sua composição, substâncias controla-das como o éter e o bicarbonato, o oxi os substituía por querosene e cal virgem, que são componentes impossíveis de controlar rigida-mente, o que facilitou a produção. Em poucos meses, porém, a pro-dução da nova droga diminuiu até quase a extinção na região, quando os próprios traficantes perceberam que aquilo estava matando mui-to rápido o dependente já que seu poder destrutivo era muito maior que o do crack.

A melhor arma contra qual-quer tipo de droga é a prevenção. O Governo Federal vem criando programas de combate às drogas e dedicando atenção ao problema que já é considerado como uma epidemia nas grandes cidades. O Programa Educacional de Resis-tência às Drogas (PROERD) é a adaptação brasileira do programa antidrogas americano DARE (Dru-gs Abuse Resistence Education), adotado em todo território nacio-nal e que conscientiza crianças até

O Brasil não tem IDH o suficiente para arcar com a liberação da maconha.

Fa

bia

no

Ma

rt

ins

o 5º ano do ensino fundamental, bem como pais e responsáveis. Em dezembro de 2011, a presidenta Dilma lançou o Plano de Enfren-tamento ao Uso do Crack e outras Drogas, com investimentos de 4 bilhões em ações de atendimento ao dependente e seus familiares, combate ao tráfico e prevenção. A Clínica Reviver, por sua vez, realiza trabalhos paralelos vol-tados à prevenção primária, com um setor específico apto a atuar em escolas e comunidades sem-pre que são chamados. “A maior dificuldade que encontramos é que somos sós. Nos sentimos sós pois a prevenção deveria ser um trabalho muito maior. Mesmo com os programas do governo é preciso aumentar as políticas de prevenção da parte do governo, o envolvimento da sociedade e a atenção aos nossos queridos nas famílias. Uma prevenção eficaz se faz quando o foco não é o usuá-rio, mas a grande massa que ainda não entrou nas drogas”, destaca Rossano.

agosto/setembro 2012 êxito > 25

Com o foco do crack, outra droga perigosíssima está sen-do deixada de lado: a maconha. Menos devastadora a curto prazo, ela vem sendo o foco de muitas discussões nos últimos anos. Mais de 40 cidades brasileiras foram palco de diversas marchas reivindicando sua legalização (descriminalização) e liberação. Para Rossano, a liberação da ma-conha no Brasil traria resultados desastrosos: “se compararmos o IDH de outros países que já libe-raram a maconha como a Holan-da e a Bélgica, com o brasileiro, veremos que o Brasil não tem condições, em nível de desenvol-vimento humano, de arcar com a liberação”, defende.

A área das drogas na região ainda caminha a passos lentos. Embora existam várias clínicas, comunidades terapêuticas e ór-gãos especializados no tratamen-to, a procura pela cura continua crescendo devagar. “Quando a pessoa precisa da clínica, já é o fim da história e excluem-se

muitas possibilidades de final, mas eu vejo uma juventude dife-rente hoje. No sentido da preven-ção contra as drogas, esses jovens de hoje vão fazer muito daqui a 5, 10 e 15 anos”, finaliza

RECUPERANDO VIDASAtuando na região desde 1998,

a Clínica Reviver se tornou uma ONG em 2012. A organização do terceiro setor vai continuar aten-dendo dependentes químicos, sem fins lucrativos, buscando contribuir para uma sociedade mais saudável, ativa e livre dos males que tanto a destroem. “Vamos atuar mais na área de prevenção e nossos projetos sociais vão crescer para melhorar a qualidade de vida da comunidade”, destaca Rossano.

Clínica Reviverwww.clinicareviver.com.br

ÍNDICE DE DESENVOlVImENtO HUmANO

Rossano Zanchi explica como organizar uma política preventiva eficaz

Page 26: Êxito 51

26 > êxito agosto/setembro 2012

SAÚDE

OITO JEITOS DE MUDAR O MUNDO

O Complexo Unimed Chapecó desenvolve atividades voltadas à inclusão social e redução das desigualdades sociais, melhoria da qualidade de vida do público interno, clientes, fornecedores, comunidade, governo e socieda-de, bem como à preservação do meio ambiente. “Essas iniciativas visam atender os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM’s, o Código de Conduta Profissional e Política Nacional de Responsabilidade Social”, expli-ca a assistente social da Unimed Chapecó, Juciele Wrublewski.

Os ODM’s foram criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao analisar os maiores pro-blemas mundiais, que no Brasil são chamados de Oito Jeitos de Mudar o Mundo e devem ser atin-gidos por todos os países até 2015.

Segundo Juciele, os indicado-res de avaliação do selo auxiliam na incorporação dos conceitos e compromissos voltados para o desenvolvimento sustentável na gestão. “Eles foram estruturados em forma de questionário, e re-presentam um excelente instru-

Resultado de ações consistentes voltadas às questões sociais e ambientais e a seus diferentes públicos, a Unimed Chapecó recebeu pelo 9o ano consecutivo o Selo de Respon-sabilidade Social. A premiação faz parte da Política Nacional de Responsabilidade Social Unimed e representa um incenti-vo para implementar ações do segmento nas cooperativas, reconhecendo as que se destacam pelo avanço da gestão.

mento de diagnóstico, aprendiza-gem e monitoramento da atuação da cooperativa”.

Os métodos de avaliação estão divididos em sete temas de Res-ponsabilidade Social Corporativa (valores, transparência e gover-nança, público interno, clientes, comunidade, meio ambiente, for-necedores, governo e sociedade). Cada assunto possui um peso di-ferenciado, totalizando 100 pon-tos. “A cooperativa médica atingiu 86,47 pontos, o que significa que assimilou o conceito de gestão so-cialmente responsável, alcançan-do a maturidade”, realça Juciele.

O presidente da Unimed Cha-pecó, Geraldo Antunes Córdova, observa que a iniciativa é uma importante ferramenta de diag-nóstico sobre a gestão respon-sável e oferece a possibilidade da cooperativa preencher e di-vulgar o Balanço Social aos seus públicos de relacionamento. “A medida proporciona resultados positivos à sociedade porque es-tabelecemos metas e implemen-tamos os trabalhos de maneira ética, autêntica e sustentável”.

As ações de responsabilidade social implementadas pela Uni-med Chapecó incluem atividades e parcerias com entidades assis-tenciais, contribuição mensal para a Pastoral da Criança, subsídio no Plano de Saúde aos funcionários do Programa Oficina Educativa Verde Vida e encaminhamento mensal dos resíduos recicláveis produzidos pelo complexo. Tam-bém são gerenciados o Projeto Es-porte Comunitário para 100 crian-ças de nove a 12 anos de idade da região do Grande Efapi, o Projeto Galera Unimed, que atende filhos de colaboradores e adolescentes da comunidade, além do Projeto Saú-de na Terceira Idade que atende os idosos do Centro de Convivência Aurino Mantovani, entre outros.

PONTUAÇÃOA pontuação total indica a per-

formance da Unimed em Respon-sabilidade Social por meio de qua-tro estágios de amadurecimento, e permite que cada cooperativa analise de forma a perceber seus avanços, desafios e debilidades. No estágio 01 (25 à 50,9 pontos), a cooperativa entende o conceito de Responsabilidade Social; no es-tágio 02 (51 à 70,9 pontos), começa a ter clareza em relação ao assunto; estágio 03 (71 à 90,9 pontos), assi-milou o conceito de gestão social-mente responsável, alcançando a maturidade; e no estágio 04 (91 à 100 pontos), possui uma política de Responsabilidade Social definida e é um exemplo a ser seguido.

MB Comunicação

CONheÇA Os ObjeTivOs de deseNvOlvimeNTO dO milêNiO:

Imagine sua coluna como um prédio e seus pés como o terreno. A pisada incorreta, uma perna mais curta que a outra ou a distribuição errada de peso pode provocar alterações de postura, sobrecarga e lesões. Para corrigir estes problemas, pode-se reprogramar o tônus muscular com o uso de uma palmilha postural, cujo exame é feito com o auxílio de um Baropodômetro, que garante 100% de exatidão nos resultados.

O tratamento é um bom aliado para quem sofre com dores nos pés, tornozelos, dores lombares e nas costas, além de ser indicado para casos de esporão calcâneo, neuroma de mórton, hérnia de disco e nervo ciático, pé chato, dedos em garra, arco alto, dor no tendão calcâneo (tendão de Aquiles), pé diabético, entre outros.

PODOPOSTUROLOGIA:CORRIJA SUA POSTURA ATRAVÉS DA PISADA!

A osteopatia é uma ciência terapêutica baseada na biomecânica do corpo. Podemos comparar as articulações com engrenagens que se desgastam e a meta da osteopatia é colocá-las no lugar ao manipulá-las diretamente resultando em maior capacidade de movimento e menos dor.

O método é indicado para tratar dores nas costas, lombalgia crônica, hérnia de disco, nas cervicalgias, torcicolos, neuralgia cervicobranquial, nervo ciático, artroses, tendinites, dor nos joelhos e demais casos mediante avaliação fi sioterápica ou osteopática.

BIOFOTOGRAMETRIA:VEJA OS RESULTADOS!

A precisão do diagnóstico na verifi cação e mensuração de alterações posturais. O método indica a angulação do paciente e problemas de postura e compensação além de auxiliar na indicação do melhor tratamento e no acompanhamento da evolução do quadro clínico do paciente.

OSTEOPATIA:EFICIÊNCIA EM MENOS SESSÕES!

CEFISIO - Rua Roberto Trompowsky, 250 | Centro - Joaçaba | SC Fone: 49 3522.2654 |49 9967.0301

FISIOTERAPEUTA E OSTEOPATACrefito 61117-F

Dra. EDIMA MORESCO

FISIOTERAPEUTA, OSTEOPATA PALMILHAS POSTURAIS e

Fone: (49) 3533.1190Cel.: (49) 9967.0301

2º andar | Videira|SC R. Pedro Andreazza, 55

Fone: (49) 3522.2654CEFISIO R. RobertoTrompowsky, 250Centro | Joaçaba|SC

Baropodômetro

Exame computadorizado na avaliação depodoposturologia que é capaz de realizarcom precisão:

- Diagnóstico nas alterações posturais e biomecânicas;- Fornecer laudo científico sobre avaliação e evolução do tratamento de palmilhas;- Alterações nos picos de pressão, na posição estática e na oscilação do corpo durante caminhadas;- Diagnosticar e prevenir lesões na coluna.

e-mail: [email protected]

PADRÃO CRUZADOPARA ESQUERDA

PADRÃO POSTERIORRETROPÉ

PADRÃO ANTERIORANTEPÉ

Natália Zilio Atleta da Seleção Brasileira de Voleibol

Antes do tratamento Depois do tratamento SERVIÇOS: Atendimento domiciliar

Drenagem linfática pós-operatória Fisioterapia dermato-funcional (estética)

Fisioterapia tradicional Massagem modeladora

Reeducação postural

Rua Pedro Andreaza, 55 | 2º andar | Videira | SCFone: 49 3533.1190 | 49 9967.0301

[email protected]

DRA. EDIMA MORESCOFisioterapeuta e OsteopataCrefito - 61117-F

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DRA. EDIMA MORESCOFisioterapeuta e OsteopataCrefito - 61117-F

CONHEÇA AS MAIS MODERNAS TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA

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26 > êxito agosto/setembro 2012

SAÚDE

OITO JEITOS DE MUDAR O MUNDO

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Antes do tratamento Depois do tratamento SERVIÇOS: Atendimento domiciliar

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Rua Pedro Andreaza, 55 | 2º andar | Videira | SCFone: 49 3533.1190 | 49 9967.0301

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SAÚDE

O PARTO VIROU UM PARTO

A decisão entre parto normal e cesariana chegará, cedo ou tarde, a todas as mulheres que decidam se tornar mães. Embora a mater-nidade de hoje seja diferente da-quela do tempo das nossas avós, quando a distância dos hospitais e postos de saúde eram maiores, dar à luz ainda continua como an-tes; uma questão natural. “É mais fácil parir do que pensar”, diz um provérbio chinês. Da mesma for-ma que a natureza se encarrega de preparar a criança com o que há de melhor nos genes dos pais, ela prepara o corpo da mulher para o nascimento. Mas como em todo período de mudanças, há o medo e a insegurança.

De onde vêm os bebês? Não foi criança quem nunca ques-tionou os pais sobre a sua origem. As respostas, por sua vez, variam de histórias da cegonha ou cabeças de repolho à história da sementinha que papai plantou na mamãe. Poucas crianças ouvem que vem da barriga e, no Brasil, menos ainda que são frutos de um parto normal.

é diferente da luta de cada um de nós, pois elas querem o direito de escolha.

As resoluções do Conselho Re-gional de Medicina do Rio de Ja-neiro (CREMERJ), que ganharam a mídia no último mês, vão na con-tramão desse direito e ofendem a diversos dispositivos constitu-cionais que garantem à mulher o direito ao parto domiciliar, assim como ao acompanhamento, em ambiente hospitalar, de pessoa de sua livre escolha. Depois de di-versos manifestos que estouraram nas ruas e redes sociais a justiça compreendeu que as decisões do órgão médico carioca inviabilizam, ao mesmo tempo, a ação das par-

OS NASCIMENTOS EM SC

A proporção de cesáreas aumenta em menor ritmo na rede pública.

Negros Brancos

Cesarianas já são a maior parte dos mais de 3 milhões de partos anuais.

52%38%

2000 2010

2000 2010

36%24%

Mais de 500 milhabitantes

Menos de 20 milhabitantes

Cesarianas pelo tamanho das cidades

Cesarianas por regiões

Cesarianas por raça

O aumento das cesarianas

O aumento das cesarianas no SUS

OS PARTOS NO BRASIL

É maisfrequenteem mães de cor branca

38.718

48.705

9.987 10.433 10.646

45.837

22.748 22.658 23.69720.375

50.375

36.973

47.406

35.191 34.801

57.549

34.023

56.681

32.379

56.076

27.409

NormalCesariano

Normal Cesariana

Total

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011** Até outubro Fonte: Secretaria da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

55% 44%

40%

40% 65%

55%

Redeprivada

SUSOnde são feitos os partos

65%

35%

36,8%63,2%

20%

80%

No país que detém, há 30 anos, a liderança mundial de partos ce-sáreos e onde o seu índice atingiu 52% em 2010, a busca pela na-turalidade do parto tem exigido que as mulheres enfrentem seus médicos. Elas não abandonaram a tecnologia, como muitos podem pensar, e nem foram atraídas pelo modismo do parto da top Gisele Bündchen; elas tiveram a coragem de ir contra o sistema, disseram não a uma cirurgia desnecessá-ria e não submeteram seus filhos à medicalização da vida optando por dar à luz respeitando o ritmo e ciclo da natureza. A luta delas não

teiras e dos médicos em ambientes domiciliares e revogou a decisão.

A ESCOLHA É DELASNão cabe ao CREMERJ impedir

a ação das parteiras e obstetrizes que, além de contar com milhares de anos de existência, é regula-mentada por lei e decretos fede-rais. As imposições ainda ignoram que o parto é um momento no qual a parturiente necessita de suporte emocional, psicológico e físico, os quais podem ser dados pela partei-ra no parto hospitalar ou domici-liar. Também é preciso considerar que a vedação à participação de

As resoluções do CREMERJ foram suspensas, mas escolher a forma de dar à luz ainda é um desafio para

muitas mulheres

28 > êxito agosto/setembro 2012 agosto/setembro 2012 êxito > 3

RELEmbRE O CASO: 19 de junho: O Conselho Regio-

nal de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) publica as resoluções 265/12 e 266/12, que proíbem a participação de médicos em par-tos domiciliares e na assistência perinatal que não seja realizada em maternidades e a ação de parteiras ou qualquer pessoa que não seja profissional de saúde no parto em ambientes hospitalares.

30 de junho: As resoluções foram suspensas pela 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro em resposta à ação civil pública ajuizada no dia 27 pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (COREN-RJ).

OS NASCIMENTOS EM SC

A proporção de cesáreas aumenta em menor ritmo na rede pública.

Negros Brancos

Cesarianas já são a maior parte dos mais de 3 milhões de partos anuais.

52%38%

2000 2010

2000 2010

36%24%

Mais de 500 milhabitantes

Menos de 20 milhabitantes

Cesarianas pelo tamanho das cidades

Cesarianas por regiões

Cesarianas por raça

O aumento das cesarianas

O aumento das cesarianas no SUS

OS PARTOS NO BRASIL

É maisfrequenteem mães de cor branca

38.718

48.705

9.987 10.433 10.646

45.837

22.748 22.658 23.69720.375

50.375

36.973

47.406

35.191 34.801

57.549

34.023

56.681

32.379

56.076

27.409

NormalCesariano

Normal Cesariana

Total

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011** Até outubro Fonte: Secretaria da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

55% 44%

40%

40% 65%

55%

Redeprivada

SUSOnde são feitos os partos

65%

35%

36,8%63,2%

20%

80%

médicos em partos domiciliares pode trazer consideráveis reper-cussões ao direito fundamental à saúde, que é um dever do Estado. Entretanto, é sabido que a falta de hospitais fora dos grandes centros urbanos é suprida por procedi-mentos domiciliares, nos quais é indispensável a possibilidade de participação do profissional da medicina, sem que recaia sobre ele a alcunha de infrator da ética medica.

A decisão entre parto normal ou cesáreo, domiciliar ou hospitalar, deve ser da mulher. A onda de pro-testos do último mês certamente avançará e continuará sendo de-batido enquanto as mulheres ti-verem filhos, mas esperamos que, num futuro muito próximo, seja possível mudar a forma de nascer e humanizar as relações humanas dando às mulheres a liberdade de escolher como e onde parir sem que o sonho de dar à luz se torne um pesadelo.

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SAÚDE

O PARTO VIROU UM PARTO

A decisão entre parto normal e cesariana chegará, cedo ou tarde, a todas as mulheres que decidam se tornar mães. Embora a mater-nidade de hoje seja diferente da-quela do tempo das nossas avós, quando a distância dos hospitais e postos de saúde eram maiores, dar à luz ainda continua como an-tes; uma questão natural. “É mais fácil parir do que pensar”, diz um provérbio chinês. Da mesma for-ma que a natureza se encarrega de preparar a criança com o que há de melhor nos genes dos pais, ela prepara o corpo da mulher para o nascimento. Mas como em todo período de mudanças, há o medo e a insegurança.

De onde vêm os bebês? Não foi criança quem nunca ques-tionou os pais sobre a sua origem. As respostas, por sua vez, variam de histórias da cegonha ou cabeças de repolho à história da sementinha que papai plantou na mamãe. Poucas crianças ouvem que vem da barriga e, no Brasil, menos ainda que são frutos de um parto normal.

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OS NASCIMENTOS EM SC

A proporção de cesáreas aumenta em menor ritmo na rede pública.

Negros Brancos

Cesarianas já são a maior parte dos mais de 3 milhões de partos anuais.

52%38%

2000 2010

2000 2010

36%24%

Mais de 500 milhabitantes

Menos de 20 milhabitantes

Cesarianas pelo tamanho das cidades

Cesarianas por regiões

Cesarianas por raça

O aumento das cesarianas

O aumento das cesarianas no SUS

OS PARTOS NO BRASIL

É maisfrequenteem mães de cor branca

38.718

48.705

9.987 10.433 10.646

45.837

22.748 22.658 23.69720.375

50.375

36.973

47.406

35.191 34.801

57.549

34.023

56.681

32.379

56.076

27.409

NormalCesariano

Normal Cesariana

Total

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011** Até outubro Fonte: Secretaria da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

55% 44%

40%

40% 65%

55%

Redeprivada

SUSOnde são feitos os partos

65%

35%

36,8%63,2%

20%

80%

No país que detém, há 30 anos, a liderança mundial de partos ce-sáreos e onde o seu índice atingiu 52% em 2010, a busca pela na-turalidade do parto tem exigido que as mulheres enfrentem seus médicos. Elas não abandonaram a tecnologia, como muitos podem pensar, e nem foram atraídas pelo modismo do parto da top Gisele Bündchen; elas tiveram a coragem de ir contra o sistema, disseram não a uma cirurgia desnecessá-ria e não submeteram seus filhos à medicalização da vida optando por dar à luz respeitando o ritmo e ciclo da natureza. A luta delas não

teiras e dos médicos em ambientes domiciliares e revogou a decisão.

A ESCOLHA É DELASNão cabe ao CREMERJ impedir

a ação das parteiras e obstetrizes que, além de contar com milhares de anos de existência, é regula-mentada por lei e decretos fede-rais. As imposições ainda ignoram que o parto é um momento no qual a parturiente necessita de suporte emocional, psicológico e físico, os quais podem ser dados pela partei-ra no parto hospitalar ou domici-liar. Também é preciso considerar que a vedação à participação de

As resoluções do CREMERJ foram suspensas, mas escolher a forma de dar à luz ainda é um desafio para

muitas mulheres

28 > êxito agosto/setembro 2012 agosto/setembro 2012 êxito > 3

RELEmbRE O CASO: 19 de junho: O Conselho Regio-

nal de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) publica as resoluções 265/12 e 266/12, que proíbem a participação de médicos em par-tos domiciliares e na assistência perinatal que não seja realizada em maternidades e a ação de parteiras ou qualquer pessoa que não seja profissional de saúde no parto em ambientes hospitalares.

30 de junho: As resoluções foram suspensas pela 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro em resposta à ação civil pública ajuizada no dia 27 pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (COREN-RJ).

OS NASCIMENTOS EM SC

A proporção de cesáreas aumenta em menor ritmo na rede pública.

Negros Brancos

Cesarianas já são a maior parte dos mais de 3 milhões de partos anuais.

52%38%

2000 2010

2000 2010

36%24%

Mais de 500 milhabitantes

Menos de 20 milhabitantes

Cesarianas pelo tamanho das cidades

Cesarianas por regiões

Cesarianas por raça

O aumento das cesarianas

O aumento das cesarianas no SUS

OS PARTOS NO BRASIL

É maisfrequenteem mães de cor branca

38.718

48.705

9.987 10.433 10.646

45.837

22.748 22.658 23.69720.375

50.375

36.973

47.406

35.191 34.801

57.549

34.023

56.681

32.379

56.076

27.409

NormalCesariano

Normal Cesariana

Total

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011** Até outubro Fonte: Secretaria da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

55% 44%

40%

40% 65%

55%

Redeprivada

SUSOnde são feitos os partos

65%

35%

36,8%63,2%

20%

80%

médicos em partos domiciliares pode trazer consideráveis reper-cussões ao direito fundamental à saúde, que é um dever do Estado. Entretanto, é sabido que a falta de hospitais fora dos grandes centros urbanos é suprida por procedi-mentos domiciliares, nos quais é indispensável a possibilidade de participação do profissional da medicina, sem que recaia sobre ele a alcunha de infrator da ética medica.

A decisão entre parto normal ou cesáreo, domiciliar ou hospitalar, deve ser da mulher. A onda de pro-testos do último mês certamente avançará e continuará sendo de-batido enquanto as mulheres ti-verem filhos, mas esperamos que, num futuro muito próximo, seja possível mudar a forma de nascer e humanizar as relações humanas dando às mulheres a liberdade de escolher como e onde parir sem que o sonho de dar à luz se torne um pesadelo.

Page 30: Êxito 51

TEC

NO

LOG

IAO MISTÉRIO DARECEITA DOFACEBOOKDe toda a receita obtida pelo Facebook, a maior rede social do mundo, quase 85% provém da publicidade. Os resultados fi nanceiros divulgados pela companhia mostram um crescimento de 32% na receita total do segundo semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011.

Esses são os primeiros resultados fi nanceiros divulgados pela companhia desde a abertura do capital (IPO), ocorrida no último mês de maio. O Facebook, que ainda enfrenta hesitações do mercado em relação às suas ações, acumulou um prejuízo líquido de US$ 157 milhões no trimestre. De acordo com a companhia, a queda decorre dos custos relacionados às compensações acionárias de sua oferta pública de ações.

Em termos de usuários, a curva do Facebook continua ascendente. O Brasil já corresponde a segunda maior “população” da rede, de acordo com dados da consultoria Social Bakers.

Fonte: www.meioemensagem.com.br

O QUE ROLA NA REDEPesquisa realizada pelo site Domo.com prova que é impossível acompanhar tudo o que surge na rede mundial de computadores. Segundo a página, a cada minuto, surgem na internet: 48 horas de vídeos no YouTube, 204.166.677 mensagens de e-mail, 2 milhões de pesquisas no Google, 517 sites novos, 3.125 fotografi as no Flickr, 27.778 publicações no Tumblr e 100 mil atualizações no Twitter.

Impulsionado por um desempenho recorde da Apple, o mercado mundial de tablets superou as expectativas e atingiu a marca de 25 milhões de unidades vendidas no segundo trimestre, segundo dados preliminares da consultoria IDC. O volume representa um crescimento de 34% em relação ao primeiro trimestre e de 66% na comparação com o mesmo intervalo de 2011.A Apple não foi a única empresa a apresentar um forte crescimento no período. Outras empresas fabricantes que viram suas vendas avançarem foram a Samsung (com um salto de 118% nas vendas) e a Amazon (que computou um total de vendas de 1,2 milhão do Kindle Fire, lançado no fi m do ano passado).

MICROSOFT SURFACE CHEGARÁNO FIM DE OUTUBRO

Pouco mais de um mês após sua apresentação, a Microsoft fi nalmente confi rmou o dia de lançamento do Surface, seu tão aguardado tablet. O aparelho chegará às lojas no dia 26 de outubro, na mesma data em que o novo sistema operacional, Windows 8, estreará nas prateleiras. O preço ainda é um mistério.

Os produtos da linha Surface serão oferecidos em duas linhas: uma mais econômica, com chips ARM e Windows RT; e a outra com processadores Ivy Bridge e Windows 8 Pro, que deve chegar ao mercado somente em 2013.

MERCADO MUNDIAL DE TABLETS CRESCE 66%

Os usuários do meio de comunicação são estimados em 2,1 bilhões de pessoas, número que cresce constantemente.

Fonte: www.tecmundo.com.br

Fonte: www.valor.com.br

Tratamento de doenças psicossomáticas através de Microfisioterapia e Hipnose Ericksoniana.

Pilates

RPG

Palmilhas Posturais

Acupuntura

Ergonomia

Laser para depilação

Retirada de tatuagens

Terapia manual

A doença psicossomática é aquela verdade que a pessoa

esconde de si mesma e não consegue ver de maneira simbólica.

Ela acontece quando problemas psicológicos se tornam físicos

num processo de transferência da carga emocional existente na

esfera psicológica para o organismo.

Os sintomas são a saída encontrada para expressar o que a

pessoa não pode falar ou sentir. Eles podem se manifestar nos

diversos sistemas que constituem o corpo, como por exemplo:

• Gastrointestinal: úlcera, gastrite, reto colite;

• Respiratório: asma, bronquite;

• Cardiovascular: hipertensão, taquicardia, angina;

• Dermatológico: vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária,

eczema;

• Endócrino e metabólico: diabetes;

• Nervoso: enxaqueca, vertigens, ansiedade, agressividade,

depressão;

• Articulações: artite, artrose, tendinite, reumatismo.

Esta é mais uma semente do bem-estar trabalhada com pioneirismo.

Dr. Thalez PerdonciniCREFITO 44400

Dra. Keila PerdonciniCREFITO 25141

Fone: (49) 3533 1791Rua Alberto Zoller, 21 - Sala 02 - Videira - SC

Page 31: Êxito 51

TEC

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O MISTÉRIO DARECEITA DOFACEBOOKDe toda a receita obtida pelo Facebook, a maior rede social do mundo, quase 85% provém da publicidade. Os resultados fi nanceiros divulgados pela companhia mostram um crescimento de 32% na receita total do segundo semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011.

Esses são os primeiros resultados fi nanceiros divulgados pela companhia desde a abertura do capital (IPO), ocorrida no último mês de maio. O Facebook, que ainda enfrenta hesitações do mercado em relação às suas ações, acumulou um prejuízo líquido de US$ 157 milhões no trimestre. De acordo com a companhia, a queda decorre dos custos relacionados às compensações acionárias de sua oferta pública de ações.

Em termos de usuários, a curva do Facebook continua ascendente. O Brasil já corresponde a segunda maior “população” da rede, de acordo com dados da consultoria Social Bakers.

Fonte: www.meioemensagem.com.br

O QUE ROLA NA REDEPesquisa realizada pelo site Domo.com prova que é impossível acompanhar tudo o que surge na rede mundial de computadores. Segundo a página, a cada minuto, surgem na internet: 48 horas de vídeos no YouTube, 204.166.677 mensagens de e-mail, 2 milhões de pesquisas no Google, 517 sites novos, 3.125 fotografi as no Flickr, 27.778 publicações no Tumblr e 100 mil atualizações no Twitter.

Impulsionado por um desempenho recorde da Apple, o mercado mundial de tablets superou as expectativas e atingiu a marca de 25 milhões de unidades vendidas no segundo trimestre, segundo dados preliminares da consultoria IDC. O volume representa um crescimento de 34% em relação ao primeiro trimestre e de 66% na comparação com o mesmo intervalo de 2011.A Apple não foi a única empresa a apresentar um forte crescimento no período. Outras empresas fabricantes que viram suas vendas avançarem foram a Samsung (com um salto de 118% nas vendas) e a Amazon (que computou um total de vendas de 1,2 milhão do Kindle Fire, lançado no fi m do ano passado).

MICROSOFT SURFACE CHEGARÁNO FIM DE OUTUBRO

Pouco mais de um mês após sua apresentação, a Microsoft fi nalmente confi rmou o dia de lançamento do Surface, seu tão aguardado tablet. O aparelho chegará às lojas no dia 26 de outubro, na mesma data em que o novo sistema operacional, Windows 8, estreará nas prateleiras. O preço ainda é um mistério.

Os produtos da linha Surface serão oferecidos em duas linhas: uma mais econômica, com chips ARM e Windows RT; e a outra com processadores Ivy Bridge e Windows 8 Pro, que deve chegar ao mercado somente em 2013.

MERCADO MUNDIAL DE TABLETS CRESCE 66%

Os usuários do meio de comunicação são estimados em 2,1 bilhões de pessoas, número que cresce constantemente.

Fonte: www.tecmundo.com.br

Fonte: www.valor.com.br

Tratamento de doenças psicossomáticas através de Microfisioterapia e Hipnose Ericksoniana.

Pilates

RPG

Palmilhas Posturais

Acupuntura

Ergonomia

Laser para depilação

Retirada de tatuagens

Terapia manual

A doença psicossomática é aquela verdade que a pessoa

esconde de si mesma e não consegue ver de maneira simbólica.

Ela acontece quando problemas psicológicos se tornam físicos

num processo de transferência da carga emocional existente na

esfera psicológica para o organismo.

Os sintomas são a saída encontrada para expressar o que a

pessoa não pode falar ou sentir. Eles podem se manifestar nos

diversos sistemas que constituem o corpo, como por exemplo:

• Gastrointestinal: úlcera, gastrite, reto colite;

• Respiratório: asma, bronquite;

• Cardiovascular: hipertensão, taquicardia, angina;

• Dermatológico: vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária,

eczema;

• Endócrino e metabólico: diabetes;

• Nervoso: enxaqueca, vertigens, ansiedade, agressividade,

depressão;

• Articulações: artite, artrose, tendinite, reumatismo.

Esta é mais uma semente do bem-estar trabalhada com pioneirismo.

Dr. Thalez PerdonciniCREFITO 44400

Dra. Keila PerdonciniCREFITO 25141

Fone: (49) 3533 1791Rua Alberto Zoller, 21 - Sala 02 - Videira - SC

Page 32: Êxito 51

32 > êxito agosto/setembro 2012

ESPECIAL

HÁ 95 MOVENDO A ECONOMIA CATARINENSE

Ao longo da primeira metade do século XX, quando o município pos-suía muito mais pinhais do que re-sidências, a madeira movimentou os bolsos e trouxe pessoas para o Oeste catarinense. Depois de muito traba-lho para derrubar as árvores, as toras eram levadas ao rio Uruguai, amarra-das e transformadas em grandes tra-mas de madeiras – as balsas. Com as enchentes do rio, a madeira era vendi-da aos argentinos. O ciclo da madeira atraiu milhares de famílias gaúchas para a região e garantiu a sobrevivên-cia do povo que aqui se estabeleceu.

Das famílias que se mantiveram nas áreas rurais, com a criação de animais e a parceria com as agroin-dústrias crescentes a partir da década de 50, surge o conceito de integra-ção. A criação da Sociedade Anôni-ma Indústria e Comércio Chapecó (SAIC), a Cooperativa Central Oeste Catarinense (Aurora) e a implanta-ção da Sadia, que já existia na vizinha Concórdia, fi zeram de Chapecó um destaque na América Latina no abate de suínos e aves.

A lógica expansão do município em função das agroindústrias trouxe o panorama atual. Hoje, com uma po-pulação de 183.530 pessoas, Chapecó tem o PIB de serviços maior do que o de indústrias, revertendo o gráfi co de 1999 (veja comparação no gráfi co.

O PIB per capita é um dos mais altos de Santa Catarina, com R$ 24.966,83 (em 2009, segundo o IBGE). A frota

A cidade polo do Oeste catarinense completa seus 95 anos de emancipação em 2012. Chapecó cresce visivelmente - no comércio, na frota, nas indústrias, na população, na construção civil. Quem visita a cidade consegue perce-ber as sutis ou grandes transformações na população e mesmo na economia do município.

CHAPECÓ» »F

OT

OS

: VIT

OR

INO

ZO

LET

Foto 1: Balsas no rio Uruguai

Foto 2: Frigorífi co Chapecó (SAIC) em 1965

agosto/setembro 2012 êxito > 33

de automóveis aumentou de 39.806 em 2005 para 62.756 em 2010.

Chapecó também atrai negócios em feiras e eventos. A Exposição--Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (Efapi) foi criada em 1967 na comemoração do cinquentenário do município e é re-alizada a cada dois anos.

A Mercoláctea Milk Fair é realizada desde 2008. De porte internacional, a feira é voltada à cadeia produtiva e à tecnologia industrial do setor do leite. A Feira Internacional de Negó-cios, Processamento e Industrializa-ção da Carne (Mercoagro) traz novas tecnologias de produção, tendências de mercado e consumo. A Mercomó-veis, em sua oitava edição em 2012, já é considerada a maior feira do estado

»no setor.

Ainda são realizadas a Logistique, voltada ao transporte e à logística; e a Feira Metalmecânica, Corte e Conformação, do setor eletro-me-talmecânico.O projeto Chapecó 2030 aponta que Chapecó ainda apresenta de-mandas reprimidas, como o trans-porte rodoviário e ferroviário e as tecnologias e redes de comunica-ção e dados, entre outros. Mas ter demandas reprimidas também re-presenta potencialidades. E é nessa perspectiva que anda Chapecó.

Fontes:www.ibge.gov.br

www.chapeco2030.com.br

Valor adicionado brutoda agropecuária

Valor adicionado brutoda indústria

Valor adicionado brutodos serviços

911.977

829.070

745.153

663.256

580.349

497.442

515.535

331.628

248.721

165.814

82.907

0

PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS - CHAPECó (1999)

Valor adicionado brutoda agropecuária

Valor adicionado brutoda indústria

Valor adicionado brutodos serviços

2.374.636

2.158.760

1.942.884

1.727.008

1.511.132

1.295.258

1.079.380

863.504

647.628

431.752

215.876

0

PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS - CHAPECó (2012)

Page 33: Êxito 51

32 > êxito agosto/setembro 2012

ESPECIAL

HÁ 95 MOVENDO A ECONOMIA CATARINENSE

Ao longo da primeira metade do século XX, quando o município pos-suía muito mais pinhais do que re-sidências, a madeira movimentou os bolsos e trouxe pessoas para o Oeste catarinense. Depois de muito traba-lho para derrubar as árvores, as toras eram levadas ao rio Uruguai, amarra-das e transformadas em grandes tra-mas de madeiras – as balsas. Com as enchentes do rio, a madeira era vendi-da aos argentinos. O ciclo da madeira atraiu milhares de famílias gaúchas para a região e garantiu a sobrevivên-cia do povo que aqui se estabeleceu.

Das famílias que se mantiveram nas áreas rurais, com a criação de animais e a parceria com as agroin-dústrias crescentes a partir da década de 50, surge o conceito de integra-ção. A criação da Sociedade Anôni-ma Indústria e Comércio Chapecó (SAIC), a Cooperativa Central Oeste Catarinense (Aurora) e a implanta-ção da Sadia, que já existia na vizinha Concórdia, fi zeram de Chapecó um destaque na América Latina no abate de suínos e aves.

A lógica expansão do município em função das agroindústrias trouxe o panorama atual. Hoje, com uma po-pulação de 183.530 pessoas, Chapecó tem o PIB de serviços maior do que o de indústrias, revertendo o gráfi co de 1999 (veja comparação no gráfi co.

O PIB per capita é um dos mais altos de Santa Catarina, com R$ 24.966,83 (em 2009, segundo o IBGE). A frota

A cidade polo do Oeste catarinense completa seus 95 anos de emancipação em 2012. Chapecó cresce visivelmente - no comércio, na frota, nas indústrias, na população, na construção civil. Quem visita a cidade consegue perce-ber as sutis ou grandes transformações na população e mesmo na economia do município.

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Foto 1: Balsas no rio Uruguai

Foto 2: Frigorífi co Chapecó (SAIC) em 1965

agosto/setembro 2012 êxito > 33

de automóveis aumentou de 39.806 em 2005 para 62.756 em 2010.

Chapecó também atrai negócios em feiras e eventos. A Exposição--Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó (Efapi) foi criada em 1967 na comemoração do cinquentenário do município e é re-alizada a cada dois anos.

A Mercoláctea Milk Fair é realizada desde 2008. De porte internacional, a feira é voltada à cadeia produtiva e à tecnologia industrial do setor do leite. A Feira Internacional de Negó-cios, Processamento e Industrializa-ção da Carne (Mercoagro) traz novas tecnologias de produção, tendências de mercado e consumo. A Mercomó-veis, em sua oitava edição em 2012, já é considerada a maior feira do estado

»no setor.

Ainda são realizadas a Logistique, voltada ao transporte e à logística; e a Feira Metalmecânica, Corte e Conformação, do setor eletro-me-talmecânico.O projeto Chapecó 2030 aponta que Chapecó ainda apresenta de-mandas reprimidas, como o trans-porte rodoviário e ferroviário e as tecnologias e redes de comunica-ção e dados, entre outros. Mas ter demandas reprimidas também re-presenta potencialidades. E é nessa perspectiva que anda Chapecó.

Fontes:www.ibge.gov.br

www.chapeco2030.com.br

Valor adicionado brutoda agropecuária

Valor adicionado brutoda indústria

Valor adicionado brutodos serviços

911.977

829.070

745.153

663.256

580.349

497.442

515.535

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165.814

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PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS - CHAPECó (1999)

Valor adicionado brutoda agropecuária

Valor adicionado brutoda indústria

Valor adicionado brutodos serviços

2.374.636

2.158.760

1.942.884

1.727.008

1.511.132

1.295.258

1.079.380

863.504

647.628

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PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS - CHAPECó (2012)

Page 34: Êxito 51

BRASIL É O TERCEIRO PAÍS COM MAIOR NÚMERO DE EMPRESAS

O Brasil possui 27 milhões de pessoas envolvidas em um negócio próprio ou na criação de um, fi cando atrás apenas da China e Estados Unidos. Em números ab-solutos, aparece em terceiro lugar no ranking de 54 países analisados pela pesquisa Global Entrepreneur-ship Monitor 2011 (GEM), realizada anualmente e fruto de uma parceria entre o Sebrae e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP).A pesquisa constata que no país os negócios são ini-ciados mais porque os empreendedores detectam uma oportunidade de negócio. Para cada empresa aberta porque o trabalhador teve a necessidade de in-vestir em um negócio próprio, outras 2,24 são iniciadas devido à visão do empreendedor, que enxergou uma oportunidade no mercado.

Fonte: Sebrae

JULHO FECHOU COMINFLAÇÃO EM ALTA

A infl ação medida pelo IGP-DI acelerou no mês de julho fechando com alta de 1,52%, após subir 0,69% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é utilizada como indicadora das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado nesta segunda-feira, o in-dicador acumula altas de 5,16% no ano e de 7,31% nos últimos 12 meses.

VENDA DE GENÉRICOSAUMENTA EM 2012

As vendas de medicamentos genéricos cresceram 21,7% em volume no primeiro semestre de 2012 no comparativo com o mesmo período de 2011. O total das vendas somou R$ 5,1 bilhões nos seis primeiros meses do ano contra R$ 3,8 bilhões em igual período do ano passado, apresentando um salto de 33,1%.

De acordo com os dados do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo, genéricos atingiram no mês de junho 26,6% de par-ticipação de mercado. Estimativas da Associação ProGenéricos indicam que o segmento deve alcançar 30% de participação de mercado ainda em 2012.

CHINA REGISTRA QUEDA NO SUPERÁVIT COMERCIAL

O superávit comercial da China registrou uma forte redução em julho, mês em que as exportações aumentaram apenas 1% (totalizando US$ 176,9 bilhões) na comparação com o mesmo mês em 2011. O excedente de julho do principal exportador mundial to-talizou 25,1 bilhões de dólares, contra US$ 35,2 bilhões no mês anterior, informou o gov-erno chinês.

Com um superávit inferior ao esperado pelos analistas, o resultado provocou um im-pacto negativo nas bolsas asiáticas, já que parece confi rmar os temores de uma de-saceleração da economia chinesa. Com as exportações afetadas com a crise da dívida da zona do euro, os dados de julho complicam as perspectivas de recuperação rápida da economia chinesa.

ECONOMIA $$ $$$$O SOBE E DESCEDA INADIMPLÊNCIA

A inadimplência das empresas recuou 5,7% em junho, na comparação com maio. No primeiro semestre de 2012, a inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 16,5%, a maior alta desde 2009, quando houve um crescimento de 35,8%, segundo pesquisa da Serasa Experian.

As dívidas não pagas junto aos bancos foram as que mais aumentaram no primeiro semestre de 2012: alta de 23,9% frente ao mesmo período de 2011. Já os pro-testos e as dívidas não bancárias cresceram em ritmos praticamente idênticos neste primeiro semestre de 2012: altas de 19,0% e de 18,9% frente aos primeiros seis meses de 2011. Por fi m, o volume de cheques de-volvidos por falta de fundos avançou apenas 3,7% no primeiro semestre de 2012.

Fonte: www.economiasc.com.br

Page 35: Êxito 51

BRASIL É O TERCEIRO PAÍS COM MAIOR NÚMERO DE EMPRESAS

O Brasil possui 27 milhões de pessoas envolvidas em um negócio próprio ou na criação de um, fi cando atrás apenas da China e Estados Unidos. Em números ab-solutos, aparece em terceiro lugar no ranking de 54 países analisados pela pesquisa Global Entrepreneur-ship Monitor 2011 (GEM), realizada anualmente e fruto de uma parceria entre o Sebrae e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP).A pesquisa constata que no país os negócios são ini-ciados mais porque os empreendedores detectam uma oportunidade de negócio. Para cada empresa aberta porque o trabalhador teve a necessidade de in-vestir em um negócio próprio, outras 2,24 são iniciadas devido à visão do empreendedor, que enxergou uma oportunidade no mercado.

Fonte: Sebrae

JULHO FECHOU COMINFLAÇÃO EM ALTA

A infl ação medida pelo IGP-DI acelerou no mês de julho fechando com alta de 1,52%, após subir 0,69% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é utilizada como indicadora das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado nesta segunda-feira, o in-dicador acumula altas de 5,16% no ano e de 7,31% nos últimos 12 meses.

VENDA DE GENÉRICOSAUMENTA EM 2012

As vendas de medicamentos genéricos cresceram 21,7% em volume no primeiro semestre de 2012 no comparativo com o mesmo período de 2011. O total das vendas somou R$ 5,1 bilhões nos seis primeiros meses do ano contra R$ 3,8 bilhões em igual período do ano passado, apresentando um salto de 33,1%.

De acordo com os dados do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo, genéricos atingiram no mês de junho 26,6% de par-ticipação de mercado. Estimativas da Associação ProGenéricos indicam que o segmento deve alcançar 30% de participação de mercado ainda em 2012.

CHINA REGISTRA QUEDA NO SUPERÁVIT COMERCIAL

O superávit comercial da China registrou uma forte redução em julho, mês em que as exportações aumentaram apenas 1% (totalizando US$ 176,9 bilhões) na comparação com o mesmo mês em 2011. O excedente de julho do principal exportador mundial to-talizou 25,1 bilhões de dólares, contra US$ 35,2 bilhões no mês anterior, informou o gov-erno chinês.

Com um superávit inferior ao esperado pelos analistas, o resultado provocou um im-pacto negativo nas bolsas asiáticas, já que parece confi rmar os temores de uma de-saceleração da economia chinesa. Com as exportações afetadas com a crise da dívida da zona do euro, os dados de julho complicam as perspectivas de recuperação rápida da economia chinesa.

ECONOMIA $$ $$$$O SOBE E DESCEDA INADIMPLÊNCIA

A inadimplência das empresas recuou 5,7% em junho, na comparação com maio. No primeiro semestre de 2012, a inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 16,5%, a maior alta desde 2009, quando houve um crescimento de 35,8%, segundo pesquisa da Serasa Experian.

As dívidas não pagas junto aos bancos foram as que mais aumentaram no primeiro semestre de 2012: alta de 23,9% frente ao mesmo período de 2011. Já os pro-testos e as dívidas não bancárias cresceram em ritmos praticamente idênticos neste primeiro semestre de 2012: altas de 19,0% e de 18,9% frente aos primeiros seis meses de 2011. Por fi m, o volume de cheques de-volvidos por falta de fundos avançou apenas 3,7% no primeiro semestre de 2012.

Fonte: www.economiasc.com.br

Page 36: Êxito 51

OPINIÃO

ADGAR BITTENCOURT

CARTA DO ZÉ DA ROÇA AO JOÃO URBANO

Prezado João Urbano, Sauda-ções! Lembra de mim? Sou o Zé da Roça, teu colega de ginásio, o que chegava sempre atrasado, de sapato sujo, da meia légua andada pra pegá a condução escolar. Pra te refrescar a memória, sou o Zé Co-chilo que vivia dormindo na aula e ouvindo bronca do professor. Pu-dera, eu tirava leite das “vaca” às três da manhã, malhava na roça o dia inteiro; mal tomava banho, en-golia umas “mandioca” e corria pra não perder a condução para a aula noturna. Quando a aula acabava, voltava pra casa, chegava perto da meia noite. Dia seguinte começava tudo de novo, às três da manhã... Eu queria ser “dotô”.

Pois é! Tô pensando em mudar para a cidade e morar que nem

tenho. Veio os “home” do sindi-cato e me exigiram cama nova pro Tonho. De tamanho certo. Eu não sei “incumpridá” cama. Tive que compra outra. Exigiram salário, carteira assinada, décimo tercei-ro; hora extra quando o Tonho me ajuda com as vaca às três da ma-nhã; salário em dobro quando ele tira leite no sábado e no domingo! Pois, olha João, as vaca daqui não sabem quando é sábado e domin-go e continuam a “botá” leite pelas tetas. Não sei se mando o Tonho embora ou vendo as “vaca”.

O pessoal anda dizendo que nós da agricultura familiar “tamo” aca-bando com os rios. Sujando a água que chega poluída e escura na ci-dade e o povo não pode beber. Veja, João, tive que “vende” os porco. O

que com a seca não deu nada e vou ir dando “pras vaca” enquanto dê.

Um dia desses derrubei uma ár-vore, um pé de umbu, que estava podre na raíz e ia cair na casa no primeiro vento. Vieram os “home” de novo! Dessa vez eram da polícia ambiental. Coisa linda. Bem limpi-nhos. Uniforme novinho! “Cami-nhonetão” toda pintada de verde com verde! Armados até os dentes! Pensei:- “Tô” fodido! Mas não! Me deram mais uma multa, das braba. É agora que vendo as “vaca”, pago a indenização do Tonho. Mando ele “simbora”. E vou pescá no rio até achar negócio pro sítio. Tem um “dotô” dentista que qué ele!

Há! Ia me esquecendo. Os “home” da ambiental me manda-ram cercá o rio prás vaca não suja ele, com arame especial. Prantá uma tal de mata ciliar nas duas margens da sanga e deixar de plantar “mio” trinta metros de cada lado, na vargem que é onde o pai mais plantava. Xingaram o pobre do “véio” falecido. Disseram que ele era criminoso e que se eu plantasse ali de novo eu ia acabar na cadeia.

Então, João, tô resolvido. Vou vende a terrinha. Vale quase nada. Arrumar as trouxa e vou morar aí na cidade com você. Pelo menos não vou precisar “plantá”, feijão, batata, inhame, milho, melancia ou colher fruta no pé. É só abrir a ge-ladeira que nem vocês aí na cidade! É um milagre! Tem tudo! E o feijão já vem cozido! “Inté”.

Adgar Bittencourt Escritor e membro da ACO - Academia

Catarinense de [email protected]

É só abrir a geladeira que nem vocês aí na cidade! É um milagre! Tem tudo!

E o feijão já vem cozido!

meu chiqueiro estava perto do rio, que era bão, porque a merda e os restos de “mio ajudava a criar umas carpa graúda”! Vieram uns “home” da Fatma ou do Ibama e me mete-ram umas multa. Me deram prazo prá desmanchar o chiqueiro - que eles apelidaram de pocilga, veja só. O meu dinheiro não dava nem “pra pagá” o desmanche. Resulta-do: vendi os porco ainda magros. Paguei as multa. Perdi as carpa. En-chi o chiqueiro de paia de milho

vocês. Aqui na roça a coisa anda preta! O pai morreu. Parei os “es-tudo”. Herdei a propriedade. Fiquei sozinho. Não dei conta e contratei o Tonho pra me “ajuda” com as va-cas! Aqui é bom. Tem passarinho, ar fresco, sol bastante; até demais. O Tonho você sabe, foi nosso co-lega de aula. Dormia mais do que eu; vivia doentinho. Família muito pobre. Dei uma mão! Botei ele num quartinho no fundo da casa. Sem luz elétrica, que eu também não

36 > êxito agosto/setembro 2012

Centro Educacional Passos FirmesCaminhando junto com seu filho para um futuro brilhante!

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Page 37: Êxito 51

OPINIÃO

ADGAR BITTENCOURT

CARTA DO ZÉ DA ROÇA AO JOÃO URBANO

Prezado João Urbano, Sauda-ções! Lembra de mim? Sou o Zé da Roça, teu colega de ginásio, o que chegava sempre atrasado, de sapato sujo, da meia légua andada pra pegá a condução escolar. Pra te refrescar a memória, sou o Zé Co-chilo que vivia dormindo na aula e ouvindo bronca do professor. Pu-dera, eu tirava leite das “vaca” às três da manhã, malhava na roça o dia inteiro; mal tomava banho, en-golia umas “mandioca” e corria pra não perder a condução para a aula noturna. Quando a aula acabava, voltava pra casa, chegava perto da meia noite. Dia seguinte começava tudo de novo, às três da manhã... Eu queria ser “dotô”.

Pois é! Tô pensando em mudar para a cidade e morar que nem

tenho. Veio os “home” do sindi-cato e me exigiram cama nova pro Tonho. De tamanho certo. Eu não sei “incumpridá” cama. Tive que compra outra. Exigiram salário, carteira assinada, décimo tercei-ro; hora extra quando o Tonho me ajuda com as vaca às três da ma-nhã; salário em dobro quando ele tira leite no sábado e no domingo! Pois, olha João, as vaca daqui não sabem quando é sábado e domin-go e continuam a “botá” leite pelas tetas. Não sei se mando o Tonho embora ou vendo as “vaca”.

O pessoal anda dizendo que nós da agricultura familiar “tamo” aca-bando com os rios. Sujando a água que chega poluída e escura na ci-dade e o povo não pode beber. Veja, João, tive que “vende” os porco. O

que com a seca não deu nada e vou ir dando “pras vaca” enquanto dê.

Um dia desses derrubei uma ár-vore, um pé de umbu, que estava podre na raíz e ia cair na casa no primeiro vento. Vieram os “home” de novo! Dessa vez eram da polícia ambiental. Coisa linda. Bem limpi-nhos. Uniforme novinho! “Cami-nhonetão” toda pintada de verde com verde! Armados até os dentes! Pensei:- “Tô” fodido! Mas não! Me deram mais uma multa, das braba. É agora que vendo as “vaca”, pago a indenização do Tonho. Mando ele “simbora”. E vou pescá no rio até achar negócio pro sítio. Tem um “dotô” dentista que qué ele!

Há! Ia me esquecendo. Os “home” da ambiental me manda-ram cercá o rio prás vaca não suja ele, com arame especial. Prantá uma tal de mata ciliar nas duas margens da sanga e deixar de plantar “mio” trinta metros de cada lado, na vargem que é onde o pai mais plantava. Xingaram o pobre do “véio” falecido. Disseram que ele era criminoso e que se eu plantasse ali de novo eu ia acabar na cadeia.

Então, João, tô resolvido. Vou vende a terrinha. Vale quase nada. Arrumar as trouxa e vou morar aí na cidade com você. Pelo menos não vou precisar “plantá”, feijão, batata, inhame, milho, melancia ou colher fruta no pé. É só abrir a ge-ladeira que nem vocês aí na cidade! É um milagre! Tem tudo! E o feijão já vem cozido! “Inté”.

Adgar Bittencourt Escritor e membro da ACO - Academia

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É só abrir a geladeira que nem vocês aí na cidade! É um milagre! Tem tudo!

E o feijão já vem cozido!

meu chiqueiro estava perto do rio, que era bão, porque a merda e os restos de “mio ajudava a criar umas carpa graúda”! Vieram uns “home” da Fatma ou do Ibama e me mete-ram umas multa. Me deram prazo prá desmanchar o chiqueiro - que eles apelidaram de pocilga, veja só. O meu dinheiro não dava nem “pra pagá” o desmanche. Resulta-do: vendi os porco ainda magros. Paguei as multa. Perdi as carpa. En-chi o chiqueiro de paia de milho

vocês. Aqui na roça a coisa anda preta! O pai morreu. Parei os “es-tudo”. Herdei a propriedade. Fiquei sozinho. Não dei conta e contratei o Tonho pra me “ajuda” com as va-cas! Aqui é bom. Tem passarinho, ar fresco, sol bastante; até demais. O Tonho você sabe, foi nosso co-lega de aula. Dormia mais do que eu; vivia doentinho. Família muito pobre. Dei uma mão! Botei ele num quartinho no fundo da casa. Sem luz elétrica, que eu também não

36 > êxito agosto/setembro 2012

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Valores FamíliaSegurança

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MACEIÓR$ 1.007,00

PORTO DE GALINHASR$ 1.088,00

PORTO SEGUROR$ 788,00

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38 > êxito agosto/setembro 2012

OPINIÃO

POR DENTRO DA NOVA LEI DO TRANSPORTE

A lei foi criada para o bem da so-ciedade e deve ser respeitada. Não podemos aceitar que o motorista, seguindo uma jornada absurda, venha a causar perigo nas estra-das, como vemos diariamente nos noticiários.

É público e notório que há so-brecarga de trabalho para os mo-toristas e que alguns profissionais do volante estão trabalhando sob influência de drogas ilícitas para suportar a jornada, provocando muitos acidentes com prejuízos suportados não só pelas empre-sas e trabalhadores, mas por toda a sociedade. Todo o ramo do trans-porte deve estar ciente de que há a necessidade da mudança, e to-dos dentro desta cadeia devem se adaptar à nova realidade, inclusive o embarcador. A Lei 12.619 veio para criar uma organização do exercício profissional, com vistas ao cenário jurídico trabalhista e de segurança do trânsito.

O objetivo da lei é louvável, pois visa trazer um trânsito seguro a to-dos os usuários das rodovias, que também é o espírito do Código de Trânsito Brasileiro, legislação agora ligada diretamente aos motoristas autônomos, haja vista as introdu-ções trazidas pela Lei 12.619/12. No entanto, do ponto de vista econô-mico, há muitos pormenores a se-rem analisados.

Neste sistema e na cadeia que ele envolve estão a agroindústria, o transportador e o consumidor final, entre alguns eventuais intermediá-rios. Com o consequente aumento

A Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, que rege a atividade do motorista profissional, e que alterou a Consolidação das Leis Trabalhistas e o Código de Trânsito Brasileiro, vem trazendo inúmeras dificuldades de interpretação aos seus operadores, sejam eles os próprios motoristas, as empresas, embarcadores, polícias, advogados, magistrados e outros.

do custo operacional com esta nova legislação, quem será que pagará a conta? Tenham certeza de que será o consumidor, infelizmente.

Porém, o embarcador (produtor da mercadoria) deve ter ciência de que o impacto ao transportador é inevitável, pois em virtude da nova legislação seu veículo deverá tra-fegar menos, e, portanto, auferir menos ganho. Trafegando por me-nos tempo, o faturamento do seu veículo cairá drasticamente. As-sim, como ficarão suas responsa-bilidades já assumidas com bancos e demais fornecedores? Quando o

representativo na planilha de cus-to do transportador, ser reajustado de forma absurda e irresponsável.

Precisamos entender que a mu-dança é necessária, porém é irres-ponsável pretender mudar uma cultura de sessenta anos em ses-senta dias. Tudo isso leva um certo tempo para adaptação e é preciso que a situação seja compreendida pelo Governo Federal e todas as categorias envolvidas.

A Lei é necessária, porém, algu-mas modificações se fazem impres-cindíveis para viabilizar a atividade, que frise-se, é especial e diferen-ciada. Não podemos comparar a atividade de um motorista profis-sional como a de um vendedor de balcão. Porque então não elaborar uma legislação adequada ao se-tor? A reclamação não é somente do empresário, mas do motorista principalmente.

O que vimos após participar de palestras e debates por todo o Brasil são dúvidas e mais dúvidas, inclu-sive com posicionamentos jurídi-cos dos mais diversos, sobre o mes-mo tema. Desta forma, a orientação

A mudança é necessária, mas não se pode pretender mudar uma cultura de sessenta

anos em sessenta dias.

veículo foi financiado, a realidade era uma. E agora, com o caminhão andando menos, como o transpor-tador fará para pagá-lo?

O custo com a folha de pagamen-to aumentará, pois agora deverá ser lançada hora extra que incide tributação e o tempo de espera, figura esta nova, introduzida pela Lei. Destaca-se ainda a alta taxa tri-butária, depreciação, manutenção e vários outros fatores que agre-gados a estes novos, exigem ime-diatamente um repasse financeiro ao transportador para que possa manter-se na atividade. Não bas-tasse isso, estamos vendo o óleo diesel, fator primordial e o mais

correta ao transportador torna-se fundamental, para que, diante deste novo quadro, possa resguardar-se de suas pretensões e atender aos anseios estabelecidos pela nova le-gislação, que tomara, seja alterada em alguns aspectos.

Cassio Vieceli é advogado especializado no Transporte

Rodoviário de CargasOAB: OAB/SC nº 13.561

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38 > êxito agosto/setembro 2012

OPINIÃO

POR DENTRO DA NOVA LEI DO TRANSPORTE

A lei foi criada para o bem da so-ciedade e deve ser respeitada. Não podemos aceitar que o motorista, seguindo uma jornada absurda, venha a causar perigo nas estra-das, como vemos diariamente nos noticiários.

É público e notório que há so-brecarga de trabalho para os mo-toristas e que alguns profissionais do volante estão trabalhando sob influência de drogas ilícitas para suportar a jornada, provocando muitos acidentes com prejuízos suportados não só pelas empre-sas e trabalhadores, mas por toda a sociedade. Todo o ramo do trans-porte deve estar ciente de que há a necessidade da mudança, e to-dos dentro desta cadeia devem se adaptar à nova realidade, inclusive o embarcador. A Lei 12.619 veio para criar uma organização do exercício profissional, com vistas ao cenário jurídico trabalhista e de segurança do trânsito.

O objetivo da lei é louvável, pois visa trazer um trânsito seguro a to-dos os usuários das rodovias, que também é o espírito do Código de Trânsito Brasileiro, legislação agora ligada diretamente aos motoristas autônomos, haja vista as introdu-ções trazidas pela Lei 12.619/12. No entanto, do ponto de vista econô-mico, há muitos pormenores a se-rem analisados.

Neste sistema e na cadeia que ele envolve estão a agroindústria, o transportador e o consumidor final, entre alguns eventuais intermediá-rios. Com o consequente aumento

A Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012, que rege a atividade do motorista profissional, e que alterou a Consolidação das Leis Trabalhistas e o Código de Trânsito Brasileiro, vem trazendo inúmeras dificuldades de interpretação aos seus operadores, sejam eles os próprios motoristas, as empresas, embarcadores, polícias, advogados, magistrados e outros.

do custo operacional com esta nova legislação, quem será que pagará a conta? Tenham certeza de que será o consumidor, infelizmente.

Porém, o embarcador (produtor da mercadoria) deve ter ciência de que o impacto ao transportador é inevitável, pois em virtude da nova legislação seu veículo deverá tra-fegar menos, e, portanto, auferir menos ganho. Trafegando por me-nos tempo, o faturamento do seu veículo cairá drasticamente. As-sim, como ficarão suas responsa-bilidades já assumidas com bancos e demais fornecedores? Quando o

representativo na planilha de cus-to do transportador, ser reajustado de forma absurda e irresponsável.

Precisamos entender que a mu-dança é necessária, porém é irres-ponsável pretender mudar uma cultura de sessenta anos em ses-senta dias. Tudo isso leva um certo tempo para adaptação e é preciso que a situação seja compreendida pelo Governo Federal e todas as categorias envolvidas.

A Lei é necessária, porém, algu-mas modificações se fazem impres-cindíveis para viabilizar a atividade, que frise-se, é especial e diferen-ciada. Não podemos comparar a atividade de um motorista profis-sional como a de um vendedor de balcão. Porque então não elaborar uma legislação adequada ao se-tor? A reclamação não é somente do empresário, mas do motorista principalmente.

O que vimos após participar de palestras e debates por todo o Brasil são dúvidas e mais dúvidas, inclu-sive com posicionamentos jurídi-cos dos mais diversos, sobre o mes-mo tema. Desta forma, a orientação

A mudança é necessária, mas não se pode pretender mudar uma cultura de sessenta

anos em sessenta dias.

veículo foi financiado, a realidade era uma. E agora, com o caminhão andando menos, como o transpor-tador fará para pagá-lo?

O custo com a folha de pagamen-to aumentará, pois agora deverá ser lançada hora extra que incide tributação e o tempo de espera, figura esta nova, introduzida pela Lei. Destaca-se ainda a alta taxa tri-butária, depreciação, manutenção e vários outros fatores que agre-gados a estes novos, exigem ime-diatamente um repasse financeiro ao transportador para que possa manter-se na atividade. Não bas-tasse isso, estamos vendo o óleo diesel, fator primordial e o mais

correta ao transportador torna-se fundamental, para que, diante deste novo quadro, possa resguardar-se de suas pretensões e atender aos anseios estabelecidos pela nova le-gislação, que tomara, seja alterada em alguns aspectos.

Cassio Vieceli é advogado especializado no Transporte

Rodoviário de CargasOAB: OAB/SC nº 13.561

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1 + 9x R$ 175,00

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1 + 9x R$ 274,00

Estofado 3 lugares + canto + chaiseMH 3199 - Tecido Suede B

ou à vista R$ 2.470,00

ou à vista R$ 3.200,00ou à vista R$ 1.550,00

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40 > êxito agosto/setembro 2012

OPINIÃO

EMBRIAGUEZAO VOLANTENA MIRA DA LEI

O Código de Trânsito Brasi-leiro dispõe em seu art. 165, que constitui infração administrativa gravíssima punida com multa no valor R$ 957,70 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação do condutor, o ato de dirigir sob influência de álcool ou de qual-quer outra substância psicoativa que determine dependência. Prevê como medida administrativa a re-tenção do veículo até a apresenta-ção de condutor habilitado, além do recolhimento do documento de

A conhecida dualidade entre álcool e direção está nova-mente em discussão na justiça. Mudanças que vão do valor da multa, às possibilidades de se considerar a direção sob o efeito de álcool um crime, podem aparecer nos próximos meses.

fluência de álcool ou outras drogas que causam dependência e per-mite o uso de imagens, vídeos, provas testemunhais e exame clí-nico para constatar a infração no âmbito criminal. Pelo Projeto, ao condutor será facultado o direito de requerer ao agente de trânsito no exato momento da fiscalização, utilizar-se do teste de alcoolemia, exame clínico ou perícia como meio de contraprova da infração. A utilização do bafômetro será um direito daquele condutor que qui-

álcool antes de dirigir, porém é sa-bido que “mais de 95% das bebidas são consumidas por frequentado-res de bares e restaurantes ou em comemorações, quando as pessoas vão à residência dos outros ou lo-cais onde há eventos e, então, tem que se transportar de carro. A por-centagem das pessoas que bebem em casa sozinhos ou tão próximos que podem ir a pé é mínima”.

Questiona-se ainda na ADI-4103, a alteração proposta no art. 277 do Código de Trânsito Bra-sileiro, através da delegação de competência de técnicos para os agentes de trânsito, que estariam aptos a caracterizar a embriaguez daquele que se nega a produzir prova contra si, determinando a aplicação da mesma penalidade que um condutor em embriaguez total, completa e dolosa, pelo sim-ples exercício regular do direito de não incriminar-se. Outorga-rem-se poderes aos agentes de trânsito para exercerem ativida-des técnicas incompatíveis com a sua função e formação, supríveis apenas pelo equipamento ou por conhecimento de médico da polí-cia judiciária, caracteriza o desvio das atribuições constitucional-mente estabelecidas no art. 144, da Constituição Federal.

Entendo que a discussão em tor-no da mudança da lei deve passar por consultas públicas, estudos especializados e, sobretudo, pela iniciativa individual de alterarem--se comportamentos culturais e costumes populares.

Altamir José AntunesAdvogado OAB/SC-24.383

Rua Saul Brandalise, 190 - Sala 104Videira - SC - Fone: (49) [email protected]

Apenas o teste do bafômetro ou o exame de sangue valem como provas

de embriaguez ao volante para desencadear uma ação penal

habilitação e pode ainda acarretar a suspensão do direito de dirigir pelo período de 12 meses. Esta conduta também pode caracteri-zar-se como crime capitulado no art. 306, o qual exige a aferição da quantidade de álcool ingerida pelo motorista igual ou superior a 6 decigramas.

Da forma em que a lei está co-dificada, não cabe ao julgador ignorar a exigência de um valor obtido apenas através do teste do bafômetro ou do exame de sangue. Outras provas em direito admiti-das poderão ser utilizadas para a comprovação do estado clínico do motorista, desde que isso esteja previsto em lei.

Na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 3.559/12 ainda em tramitação, prevê um endu-recimento da legislação: dobra o valor da multa por dirigir sob in-

ser provar que está sóbrio.No Supremo Tribunal Federal

tramita a Ação Direta de Inconsti-tucionalidade (ADI-4103) em que se questionam dispositivos da Lei nº 11.705/08, a “Lei Seca”. Audi-ências públicas foram realizadas pelo Ministro Luiz Fux e possi-velmente, num futuro próximo, pontos controversos como a ven-da de bebidas alcoólicas em esta-belecimentos comerciais situados à beira de rodovias federais, limite de tolerância, proporcionalidade da penalidade administrativa e in-dividualização das penas tenham um entendimento pacificado pela Suprema Corte do país.

A ação proposta no Supremo Tribunal Federal traz outros pon-tos interessantes, pois a legislação vigente trata da “tolerância zero”, proibindo administrativamente o consumo de qualquer quantia de

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OPINIÃO

EMBRIAGUEZAO VOLANTENA MIRA DA LEI

O Código de Trânsito Brasi-leiro dispõe em seu art. 165, que constitui infração administrativa gravíssima punida com multa no valor R$ 957,70 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação do condutor, o ato de dirigir sob influência de álcool ou de qual-quer outra substância psicoativa que determine dependência. Prevê como medida administrativa a re-tenção do veículo até a apresenta-ção de condutor habilitado, além do recolhimento do documento de

A conhecida dualidade entre álcool e direção está nova-mente em discussão na justiça. Mudanças que vão do valor da multa, às possibilidades de se considerar a direção sob o efeito de álcool um crime, podem aparecer nos próximos meses.

fluência de álcool ou outras drogas que causam dependência e per-mite o uso de imagens, vídeos, provas testemunhais e exame clí-nico para constatar a infração no âmbito criminal. Pelo Projeto, ao condutor será facultado o direito de requerer ao agente de trânsito no exato momento da fiscalização, utilizar-se do teste de alcoolemia, exame clínico ou perícia como meio de contraprova da infração. A utilização do bafômetro será um direito daquele condutor que qui-

álcool antes de dirigir, porém é sa-bido que “mais de 95% das bebidas são consumidas por frequentado-res de bares e restaurantes ou em comemorações, quando as pessoas vão à residência dos outros ou lo-cais onde há eventos e, então, tem que se transportar de carro. A por-centagem das pessoas que bebem em casa sozinhos ou tão próximos que podem ir a pé é mínima”.

Questiona-se ainda na ADI-4103, a alteração proposta no art. 277 do Código de Trânsito Bra-sileiro, através da delegação de competência de técnicos para os agentes de trânsito, que estariam aptos a caracterizar a embriaguez daquele que se nega a produzir prova contra si, determinando a aplicação da mesma penalidade que um condutor em embriaguez total, completa e dolosa, pelo sim-ples exercício regular do direito de não incriminar-se. Outorga-rem-se poderes aos agentes de trânsito para exercerem ativida-des técnicas incompatíveis com a sua função e formação, supríveis apenas pelo equipamento ou por conhecimento de médico da polí-cia judiciária, caracteriza o desvio das atribuições constitucional-mente estabelecidas no art. 144, da Constituição Federal.

Entendo que a discussão em tor-no da mudança da lei deve passar por consultas públicas, estudos especializados e, sobretudo, pela iniciativa individual de alterarem--se comportamentos culturais e costumes populares.

Altamir José AntunesAdvogado OAB/SC-24.383

Rua Saul Brandalise, 190 - Sala 104Videira - SC - Fone: (49) [email protected]

Apenas o teste do bafômetro ou o exame de sangue valem como provas

de embriaguez ao volante para desencadear uma ação penal

habilitação e pode ainda acarretar a suspensão do direito de dirigir pelo período de 12 meses. Esta conduta também pode caracteri-zar-se como crime capitulado no art. 306, o qual exige a aferição da quantidade de álcool ingerida pelo motorista igual ou superior a 6 decigramas.

Da forma em que a lei está co-dificada, não cabe ao julgador ignorar a exigência de um valor obtido apenas através do teste do bafômetro ou do exame de sangue. Outras provas em direito admiti-das poderão ser utilizadas para a comprovação do estado clínico do motorista, desde que isso esteja previsto em lei.

Na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 3.559/12 ainda em tramitação, prevê um endu-recimento da legislação: dobra o valor da multa por dirigir sob in-

ser provar que está sóbrio.No Supremo Tribunal Federal

tramita a Ação Direta de Inconsti-tucionalidade (ADI-4103) em que se questionam dispositivos da Lei nº 11.705/08, a “Lei Seca”. Audi-ências públicas foram realizadas pelo Ministro Luiz Fux e possi-velmente, num futuro próximo, pontos controversos como a ven-da de bebidas alcoólicas em esta-belecimentos comerciais situados à beira de rodovias federais, limite de tolerância, proporcionalidade da penalidade administrativa e in-dividualização das penas tenham um entendimento pacificado pela Suprema Corte do país.

A ação proposta no Supremo Tribunal Federal traz outros pon-tos interessantes, pois a legislação vigente trata da “tolerância zero”, proibindo administrativamente o consumo de qualquer quantia de

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OPINIÃO

Fábio José Dallanora

A INDIVIDUALIDADE, O COLETIVO E O INDIVIDUALISMO

Dia destes, em sala de aula, su-geri aos alunos a divisão da turma em equipes para a elaboração de três painéis sobre um determina-do assunto da disciplina, os quais seriam inscritos na semana aca-dêmica e eu pontuaria aos alunos com horas de atividade extraclas-se e uma avaliação mensal, caso a proposta fosse aceita. Como a ati-vidade foi sugerida no andamento do semestre letivo, este procedi-mento não estava incluso no plano de ensino do semestre e somente poderia ser levado a termo com a concordância unânime. Após os devidos esclarecimentos, um dos alunos posicionou-se contrário à realização uma vez que já estava com a carga horária de atividades extraclasse completa. Como levar adiante um trabalho avaliativo e usar duas formas de avaliação com esta turma?

Entram aqui conceitos de indivi-dualidade e de individualismo. O dicionário define a individualidade como “o que constitui o indivíduo, o conjunto das qualidades que ca-racterizam um indivíduo ou a parte imperecível e imortal do homem”. Por individualismo, encontramos como definições “a posição de

Como professor, é comum ter que enfrentar uma série de desafios a cada nova proposta. Saber trabalhar a individu-alidade, o individualismo, o bom senso e a tolerância são exercícios que podem transcender a sala de aula para se aplicar em diversas situações da vida.

espírito oposta à solidariedade”, ou ainda “a capacidade de poder existir separadamente, existência individual” e a teoria que fez pre-valecer o direito individual sobre o coletivo. A individualidade deve ser respeitada, porém o individu-alismo deve ser trabalhado. Não desejo caracterizar o individu-alismo como uma característi-ca doentia muito menos falar da incapacidade de aprender com os outros ou pela falta de solidarie-

casos mais intensos convivem com espancamento; alunos são subme-tidos a assédio moral e físico por colegas ou por seus orientado-res; pais ameaçados por seus fi-lhos adolescentes ou não; idosos abandonados em casas de saúde. Qual o caminho tomado por nossa sociedade?

Felizmente, no caso do aluno, o bom senso imperou. O aluno re-visou seus conceitos e solicitou a possibilidade de integrar uma das equipes de trabalho, o que lhe foi negado. Sugeri que buscasse entre seus colegas novos parceiros para integrarem uma nova equipe. Nem é preciso dizer que o trabalho rea-lizado por este grupo ficou muito bom. É isto que precisamos. Pre-cisamos fomentar a solidariedade, fomentar o trabalho em equipe e o desenvolvimento de nossa socie-dade para tornar o convívio mais suave. Uma destas formas é o exer-cício da tolerância (e como é difí-

A individualidade deve ser respeitada, porém o individualismo

deve ser trabalhado.

dade, uma vez que trabalhamos com jovens e que estão inseridos - como todos - em uma socieda-de competitiva, oriundos de es-truturas educacionais escolares e estruturas familiares muitas vezes deficitárias. Sem generalizar, pois não podemos incluir a totalidade dos casos em qualquer afirmação, uma parcela educacional, escola e família, não está cumprindo com sua missão. Professores se veem às voltas com ameaças e até em

cil este exercício), uma palavra tão simples em sua pronúncia, porém de uma abrangência tão complexa que deve tocar o íntimo de quem a exerce para surtir efeito.

Fábio José Dallanora Farmacêutico Bioquímico

Professor da ACBS – UNOESCGovernador Lions Distrito LD-8

2012/2013

42 > êxito agosto/setembro 2012

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OPINIÃO

Fábio José Dallanora

A INDIVIDUALIDADE, O COLETIVO E O INDIVIDUALISMO

Dia destes, em sala de aula, su-geri aos alunos a divisão da turma em equipes para a elaboração de três painéis sobre um determina-do assunto da disciplina, os quais seriam inscritos na semana aca-dêmica e eu pontuaria aos alunos com horas de atividade extraclas-se e uma avaliação mensal, caso a proposta fosse aceita. Como a ati-vidade foi sugerida no andamento do semestre letivo, este procedi-mento não estava incluso no plano de ensino do semestre e somente poderia ser levado a termo com a concordância unânime. Após os devidos esclarecimentos, um dos alunos posicionou-se contrário à realização uma vez que já estava com a carga horária de atividades extraclasse completa. Como levar adiante um trabalho avaliativo e usar duas formas de avaliação com esta turma?

Entram aqui conceitos de indivi-dualidade e de individualismo. O dicionário define a individualidade como “o que constitui o indivíduo, o conjunto das qualidades que ca-racterizam um indivíduo ou a parte imperecível e imortal do homem”. Por individualismo, encontramos como definições “a posição de

Como professor, é comum ter que enfrentar uma série de desafios a cada nova proposta. Saber trabalhar a individu-alidade, o individualismo, o bom senso e a tolerância são exercícios que podem transcender a sala de aula para se aplicar em diversas situações da vida.

espírito oposta à solidariedade”, ou ainda “a capacidade de poder existir separadamente, existência individual” e a teoria que fez pre-valecer o direito individual sobre o coletivo. A individualidade deve ser respeitada, porém o individu-alismo deve ser trabalhado. Não desejo caracterizar o individu-alismo como uma característi-ca doentia muito menos falar da incapacidade de aprender com os outros ou pela falta de solidarie-

casos mais intensos convivem com espancamento; alunos são subme-tidos a assédio moral e físico por colegas ou por seus orientado-res; pais ameaçados por seus fi-lhos adolescentes ou não; idosos abandonados em casas de saúde. Qual o caminho tomado por nossa sociedade?

Felizmente, no caso do aluno, o bom senso imperou. O aluno re-visou seus conceitos e solicitou a possibilidade de integrar uma das equipes de trabalho, o que lhe foi negado. Sugeri que buscasse entre seus colegas novos parceiros para integrarem uma nova equipe. Nem é preciso dizer que o trabalho rea-lizado por este grupo ficou muito bom. É isto que precisamos. Pre-cisamos fomentar a solidariedade, fomentar o trabalho em equipe e o desenvolvimento de nossa socie-dade para tornar o convívio mais suave. Uma destas formas é o exer-cício da tolerância (e como é difí-

A individualidade deve ser respeitada, porém o individualismo

deve ser trabalhado.

dade, uma vez que trabalhamos com jovens e que estão inseridos - como todos - em uma socieda-de competitiva, oriundos de es-truturas educacionais escolares e estruturas familiares muitas vezes deficitárias. Sem generalizar, pois não podemos incluir a totalidade dos casos em qualquer afirmação, uma parcela educacional, escola e família, não está cumprindo com sua missão. Professores se veem às voltas com ameaças e até em

cil este exercício), uma palavra tão simples em sua pronúncia, porém de uma abrangência tão complexa que deve tocar o íntimo de quem a exerce para surtir efeito.

Fábio José Dallanora Farmacêutico Bioquímico

Professor da ACBS – UNOESCGovernador Lions Distrito LD-8

2012/2013

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Muito prazer, soMos a Beal.

Nosso negocio é promover e diferenciar empresas no mercado, convertendo ideias em expressão, criando relações afetivas entre a marca e os clientes, consumidores e colaboradores.

acreditamos que marcas são únicas, necessitam um tom de voz e precisam ser expressivas. marcas de expressão

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CAPA

Lidio Ferronato: “Boa parte dos produtores possuem a infraestrutura necessária para beneficiar as frutas”

EMPRESÁRIOS DÃO SUA VISÃO SOBRE A CRISE NA SUINOCULTURA, O COMÉRCIO LOCAL E OS

INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO

A REALIDADE DA ECONOMIA

REGIONAL

F rente a um ambiente externo menos favorável nos próximos anos, teremos que testar nosso sistema de defesa depois de uma década de alto crescimento obtido do contexto internacional

favorável, de liquidez abundante e alta demanda.Vivemos num momento de crise, é inegável. A crise

que atingiu os Estados Unidos em 2008 não teve tantos efeitos no Brasil como a atual crise do Euro, que destruiu a economia de alguns países mediterrânicos e colocou as exportações brasileiras para baixo em ritmo cada vez maior. Mas o Euro não é o único fator a se considerar no ressentimento da economia no Meio-Oeste catarinen-se. Segundo Maurício Zolet, presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), é preciso considerar a estiagem que assolou a região no primeiro semestre, o aumento dos custos da produção avícola e a prolongada crise da suinocultura, que afetaram dra-maticamente o agronegócio, evitando a geração de mais de R$ 1 bilhão em riquezas econômicas.F

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CAPA

Lidio Ferronato: “Boa parte dos produtores possuem a infraestrutura necessária para beneficiar as frutas”

EMPRESÁRIOS DÃO SUA VISÃO SOBRE A CRISE NA SUINOCULTURA, O COMÉRCIO LOCAL E OS

INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO

A REALIDADE DA ECONOMIA

REGIONAL

F rente a um ambiente externo menos favorável nos próximos anos, teremos que testar nosso sistema de defesa depois de uma década de alto crescimento obtido do contexto internacional

favorável, de liquidez abundante e alta demanda.Vivemos num momento de crise, é inegável. A crise

que atingiu os Estados Unidos em 2008 não teve tantos efeitos no Brasil como a atual crise do Euro, que destruiu a economia de alguns países mediterrânicos e colocou as exportações brasileiras para baixo em ritmo cada vez maior. Mas o Euro não é o único fator a se considerar no ressentimento da economia no Meio-Oeste catarinen-se. Segundo Maurício Zolet, presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), é preciso considerar a estiagem que assolou a região no primeiro semestre, o aumento dos custos da produção avícola e a prolongada crise da suinocultura, que afetaram dra-maticamente o agronegócio, evitando a geração de mais de R$ 1 bilhão em riquezas econômicas.F

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CAPA

Acomodada, a economia catarinen-se, especialmente no ramo industrial, não apresenta grandes investimen-tos capazes de mexer com a dinâmica da própria indústria. Segundo Jorge Tennenberg, presidente da Associa-ção Comercial e Industrial do Oes-te Catarinense (ACIOC), de Joaçaba (SC), “sem este tipo de investimento, também não podem girar os segmen-tos do agronegócio, comércio e ser-viços, o que mantém a economia da região muito próxima da evolução do PIB nacional, que está muito tímido”.

No início de julho, o IBGE anunciou o crescimento de 0,2% da indústria brasileira em relação ao mês de maio, mas este crescimento está aliado à queda de 5,5% em comparação com junho de 2011. A situação da indús-tria piorou consideravelmente desde o ano passado e as medidas tomadas pelo governo no sentido de isolar o país da crise externa ou reduzir seus impactos foram incapazes de impe-

dir a desaceleração da economia nos últimos trimestres. Para Ivalberto Tozzo, presidente do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Si-com), o crescimento esperado para 2012 é baixo, tendo em vista a retra-ção do PIB em relação aos últimos anos, de acordo com as estimativas do Banco Central, e o impacto desse desaquecimento no mercado de tra-balho foi tênue. “Chapecó já regis-trou uma ligeira retração de 0,66% na geração de empregos no setor do comércio”, destaca.

O Brasil vem de boas fases na economia. No primeiro mandato do ex-presidente Lula, a economia cres-ceu 3,5% ao ano, em média, o que representou um salto em relação ao governo anterior, no qual o cresci-mento girava em torno de 2,3% ao ano. Já no segundo mandato, mesmo com a crise financeira internacional em 2009, o PIB cresceu 4,5% ao ano. O modelo econômico ficou conhe-

“Não podemos deixar a política apenas para os políticos”

Giancarlo Geremias

cido como “modelo de crescimento com inclusão social” e a classe C, correspondente a 30% da população no final dos anos 90, se tornou mais da metade dos brasileiros. Para Gil-berto João Badalotti, presidente da CDL Chapecó, o momento é de tran-sição na economia brasileira, pois “a população vinha de um período em que a distribuição de renda e o poder aquisitivo eram muito baixos e agora há uma melhor distribuição de renda com mais oferta de empregos e de crédito. Porém, a inadimplência e o comprometimento da renda contri-buíram grandemente para a retração no consumo, afetando o comércio local, que não vem crescendo de ma-neira desejada”.

Os impactos desta ascensão na economia refletiram nas vendas maiores do comércio varejista e, consequentemente, nos resultados das empresas. Mas numa economia que cresceu apenas 2,7% em 2011, o consumo diminui em ritmo crescen-te. Segundo Tadeu Margarida, diretor presidente das Organizações Limger, apesar das medidas paliativas do go-verno se voltarem para o incentivo ao consumo, é possível ver reflexos de uma economia sendo reduzida, po-dendo até ficar estagnada caso não haja novidade nos próximos meses.

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“No âmbito do agronegócio, o período é de manutenção

de custos altos”

Os reflexos da crise na suinocultura

15 meses, reflexo direto das fortes quebras de safras na região Sul e da valorização do dólar, que implica em importações de medicamentos e vi-taminas a custos maiores”.

Além disso, o preço baixo tanto do suíno vivo quanto dos produ-tos (carcaças e carnes) tem reflexo direto no excesso de oferta. “Essa overdose se origina de três formas: o ganho genético anual esperado na ordem de 1,5%, pelo menos, o alojamento maior de animais e a descoberta, pelos produtores, das vantagens de se capturar melhor a relação de ganho de peso/kg de ração na fase final de engorda para subir os pesos médios (acima de 110 kg). Este último fator, sozinho, incrementa muita carne na oferta”, destaca Paravisi.

WlaDemirparavisi

Nos últimos 20 anos, os estudos e investimentos na suinocultura posicionaram o Brasil em quarto lugar no ranking de produção e ex-portação mundial da carne. Atual-mente, o Brasil representa 10% do volume exportado de carne suína no mundo chegando a lucrar mais de US$ 1 bilhão por ano. Entretan-to, no Meio-Oeste, passamos pela crise mais profunda da suinocultu-ra das últimas décadas causada por fatores como o alto custo dos grãos (milho/soja), que representam 70% da produção de suínos e aves. Para Wlademir Paravisi, diretor de ope-rações da Master Agroindustrial, de Videira (SC), “o alto custo dos grãos pode colocar qualquer produtor no vermelho, mesmo os de alta produ-tividade. Isto já ocorre há mais de

Não são somente os 60 mil sui-nocultores e avicultores que empre-gam diretamente 105 mil pessoas e mais 220 mil trabalhadores de forma indireta que estão preocu-pados, mas todos os envolvidos na economia regional.

No âmbito do agronegócio, o pe-ríodo é de manutenção de custos altos. Os preços dos commodities como milho e soja estão mudando de patamares históricos de preços, pois a conta é regida em termos in-ternacionais. “Se esta premissa se confirmar, veremos o reflexo direto disso na valorização das carnes, ou seja, acabaram-se os tempos de car-ne barata, qualquer uma delas. Em termos econômicos poderemos até nos ver surpresos, favoravelmente”, diz Paravisi.

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Acomodada, a economia catarinen-se, especialmente no ramo industrial, não apresenta grandes investimen-tos capazes de mexer com a dinâmica da própria indústria. Segundo Jorge Tennenberg, presidente da Associa-ção Comercial e Industrial do Oes-te Catarinense (ACIOC), de Joaçaba (SC), “sem este tipo de investimento, também não podem girar os segmen-tos do agronegócio, comércio e ser-viços, o que mantém a economia da região muito próxima da evolução do PIB nacional, que está muito tímido”.

No início de julho, o IBGE anunciou o crescimento de 0,2% da indústria brasileira em relação ao mês de maio, mas este crescimento está aliado à queda de 5,5% em comparação com junho de 2011. A situação da indús-tria piorou consideravelmente desde o ano passado e as medidas tomadas pelo governo no sentido de isolar o país da crise externa ou reduzir seus impactos foram incapazes de impe-

dir a desaceleração da economia nos últimos trimestres. Para Ivalberto Tozzo, presidente do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Si-com), o crescimento esperado para 2012 é baixo, tendo em vista a retra-ção do PIB em relação aos últimos anos, de acordo com as estimativas do Banco Central, e o impacto desse desaquecimento no mercado de tra-balho foi tênue. “Chapecó já regis-trou uma ligeira retração de 0,66% na geração de empregos no setor do comércio”, destaca.

O Brasil vem de boas fases na economia. No primeiro mandato do ex-presidente Lula, a economia cres-ceu 3,5% ao ano, em média, o que representou um salto em relação ao governo anterior, no qual o cresci-mento girava em torno de 2,3% ao ano. Já no segundo mandato, mesmo com a crise financeira internacional em 2009, o PIB cresceu 4,5% ao ano. O modelo econômico ficou conhe-

“Não podemos deixar a política apenas para os políticos”

Giancarlo Geremias

cido como “modelo de crescimento com inclusão social” e a classe C, correspondente a 30% da população no final dos anos 90, se tornou mais da metade dos brasileiros. Para Gil-berto João Badalotti, presidente da CDL Chapecó, o momento é de tran-sição na economia brasileira, pois “a população vinha de um período em que a distribuição de renda e o poder aquisitivo eram muito baixos e agora há uma melhor distribuição de renda com mais oferta de empregos e de crédito. Porém, a inadimplência e o comprometimento da renda contri-buíram grandemente para a retração no consumo, afetando o comércio local, que não vem crescendo de ma-neira desejada”.

Os impactos desta ascensão na economia refletiram nas vendas maiores do comércio varejista e, consequentemente, nos resultados das empresas. Mas numa economia que cresceu apenas 2,7% em 2011, o consumo diminui em ritmo crescen-te. Segundo Tadeu Margarida, diretor presidente das Organizações Limger, apesar das medidas paliativas do go-verno se voltarem para o incentivo ao consumo, é possível ver reflexos de uma economia sendo reduzida, po-dendo até ficar estagnada caso não haja novidade nos próximos meses.

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“No âmbito do agronegócio, o período é de manutenção

de custos altos”

Os reflexos da crise na suinocultura

15 meses, reflexo direto das fortes quebras de safras na região Sul e da valorização do dólar, que implica em importações de medicamentos e vi-taminas a custos maiores”.

Além disso, o preço baixo tanto do suíno vivo quanto dos produ-tos (carcaças e carnes) tem reflexo direto no excesso de oferta. “Essa overdose se origina de três formas: o ganho genético anual esperado na ordem de 1,5%, pelo menos, o alojamento maior de animais e a descoberta, pelos produtores, das vantagens de se capturar melhor a relação de ganho de peso/kg de ração na fase final de engorda para subir os pesos médios (acima de 110 kg). Este último fator, sozinho, incrementa muita carne na oferta”, destaca Paravisi.

WlaDemirparavisi

Nos últimos 20 anos, os estudos e investimentos na suinocultura posicionaram o Brasil em quarto lugar no ranking de produção e ex-portação mundial da carne. Atual-mente, o Brasil representa 10% do volume exportado de carne suína no mundo chegando a lucrar mais de US$ 1 bilhão por ano. Entretan-to, no Meio-Oeste, passamos pela crise mais profunda da suinocultu-ra das últimas décadas causada por fatores como o alto custo dos grãos (milho/soja), que representam 70% da produção de suínos e aves. Para Wlademir Paravisi, diretor de ope-rações da Master Agroindustrial, de Videira (SC), “o alto custo dos grãos pode colocar qualquer produtor no vermelho, mesmo os de alta produ-tividade. Isto já ocorre há mais de

Não são somente os 60 mil sui-nocultores e avicultores que empre-gam diretamente 105 mil pessoas e mais 220 mil trabalhadores de forma indireta que estão preocu-pados, mas todos os envolvidos na economia regional.

No âmbito do agronegócio, o pe-ríodo é de manutenção de custos altos. Os preços dos commodities como milho e soja estão mudando de patamares históricos de preços, pois a conta é regida em termos in-ternacionais. “Se esta premissa se confirmar, veremos o reflexo direto disso na valorização das carnes, ou seja, acabaram-se os tempos de car-ne barata, qualquer uma delas. Em termos econômicos poderemos até nos ver surpresos, favoravelmente”, diz Paravisi.

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O consumidor não apenas ascen-deu às classes maiores como tam-bém ficou mais exigente. Na busca pelos melhores produtos aumenta também o custo operacional. O en-genheiro agrônomo, engenheiro da horticultura e técnico em agrope-cuária, Lídio Ferronato, de Fraibur-go (SC), afirma que antigamente os compradores pegavam as frutas em vários produtores até fazer a carga, que chegava ao destino da forma que saia do campo. Atualmente, por exigência do mercado, boa parte dos produtores possuem a infraestrutura necessária para beneficiar as frutas, como câmara fria, máquinas de clas-sificação e até mesmo a paletização

Os desafios do segundo semestre

“É preciso acreditar no crescimento para um futuro promissor”

renateHass

muito tempo para obter o máximo da produção. Hoje temos mais plantas em menores espaços, o que reduziu, também, o tempo para atingir a pro-dução máxima”, aponta Ferronato.

Aliado a isto, o aumento da tem-peratura do planeta está aumentando e as mudanças climáticas são muito grandes. Os investimentos necessá-rios na agricultura vão desde o con-trole da geada, que exige cada vez mais recursos como irrigação e câmara de armazenagem, até a cobertura dos po-mares para garantir a próxima safra. “Atualmente existe uma frequência maior de granizo e o frio está incons-tante, vindo em épocas não muito propícias, por isso a busca por tecno-logia e infraestrutura para o frio é uma constante e imperiosa necessidade na fruticultura”, diz Ferronato.

Mas a maior dificuldade do agri-cultor é a falta de recursos e estímu-lo para permanecer na agricultura, já que o investimento deve ser feito em equipamentos, e os programas do go-verno - como os de moradia -, não se encaixam na área agrícola da região. A esperança é que a diferença entre o preço recebido pelo agricultor e o preço de venda no mercado, onde o valor praticamente dobra, diminua num futuro próximo.

O setor de alimentação é um setor permanente e de futuro, que apresen-ta uma expectativa positiva, princi-palmente para o comércio. Segundo Renate Hass, proprietária da Hass Distribuidora, de Chapecó (SC), as pesquisas apontam para o cresci-mento econômico no segundo se-mestre. “Chapecó é uma cidade pólo na região e, com um parque industrial diversificado, cresce o otimismo que impulsionará as vendas. Os empre-sários da região estão acreditando no crescimento e, com isso, investem nos seus negócios prevendo um futuro promissor para a região”.

das frutas, diminuindo o custo e agilizando o carregamento. “Fazendo isso, agregamos valor aos produtos na propriedade dando condições de alcançar consumidores cada vez mais distantes e exigentes”, diz Ferronato.

Muitos dos agricultores que tra-balhavam com milho, feijão, aves ou suínos nos anos 90, sentiram-se in-centivados pelos bons preços da épo-ca e voltaram-se ao plantio de frutas, mas acabaram desistindo devido à grande oferta e baixa qualidade dos produtos. Tal como o consumidor mudou, o produtor rural não é mais o mesmo. Os produtores que trabalham basicamente com frutas investem em novas tecnologias para desenvolver novas variedades e ampliar o período de oferta no mercado que hoje inicia no fim de outubro e vai até o final de fevereiro. Nem mesmo o número de plantas por área continua o mesmo. “Antigamente utilizávamos espaços maiores entre as plantas e demorava

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Para estimular a economia local e não se deixar abalar pelo pessimismo, a cidade de Fraiburgo e a Associação Comercial e Industrial de Fraibur-go (ACIAF) investiram em cabeças pensantes. Ao criar o Conselho de Desenvolvimento de Fraiburgo, eles lançaram as bases para o crescimento ordenado da cidade liderado por mais de 80 pessoas envolvidas na busca pelo desenvolvimento. Como conta Jorge Pederiva, presidente da ACIAF, o município tem câmaras temáticas, condomínios empresariais, novos in-vestimentos de capacitação de mão de obra, turismo e marketing que es-tão repensando a forma de atuar para que a cidade cresça em conjunto nos próximos 20 anos.

A cidade de Joaçaba, por sua vez, tem uma grande expectativa com a

É hora de pensar no futuro

reabertura do Frigorífico da Aurora (Coopercentral), prevista para o final de 2013. “Temos buscado movimen-tar e estimular as empresas para que revisem seus negócios, avaliando e comparando seus dados com os da concorrência no mercado em que atuam e pretendem atuar. Temos pro-movido encontros com empresários e suas equipes, palestras e cursos para a comunidade, além de cobrar inves-timentos do poder público. Diante desse novo cenário, o futuro será pro-missor e a litoralização de pessoas e investimentos reduzirá seu ritmo”, comenta Jorge Tennenberg.

Acreditando no aquecimento do comércio no segundo semestre e somando-se as vendas de final de ano e a prorrogação das políticas de incentivos tributários e desoneração

“O Conselho de Desenvolvimento de Fraiburgo

orienta o crescimento da cidade”

jorGepeDeriva

adotadas pelo Governo Federal, os chapecoenses acreditam num futuro conservador. Para Zolet, o agrone-gócio deve se recuperar, mas a crise internacional na Europa e EUA pros-seguirá, afetando as exportações ca-tarinenses. Embora Chapecó tenha um parque industrial diversificado, onde é possível crescer o otimismo que impulsionará o comércio, o pre-sidente da CDL Chapecó, Gilberto Badalotti, acredita que o turismo de eventos, o aeroporto e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) serão determinantes para ampliar o poten-cial econômico da cidade, somando mais consumidores aos habitantes.

Sem esquecer o cenário, Ivalberto Tozzo, do Sicom, prevê cautela. “Não obstante a crise na comunidade euro-peia, o câmbio elevado, a estiagem, a

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O consumidor não apenas ascen-deu às classes maiores como tam-bém ficou mais exigente. Na busca pelos melhores produtos aumenta também o custo operacional. O en-genheiro agrônomo, engenheiro da horticultura e técnico em agrope-cuária, Lídio Ferronato, de Fraibur-go (SC), afirma que antigamente os compradores pegavam as frutas em vários produtores até fazer a carga, que chegava ao destino da forma que saia do campo. Atualmente, por exigência do mercado, boa parte dos produtores possuem a infraestrutura necessária para beneficiar as frutas, como câmara fria, máquinas de clas-sificação e até mesmo a paletização

Os desafios do segundo semestre

“É preciso acreditar no crescimento para um futuro promissor”

renateHass

muito tempo para obter o máximo da produção. Hoje temos mais plantas em menores espaços, o que reduziu, também, o tempo para atingir a pro-dução máxima”, aponta Ferronato.

Aliado a isto, o aumento da tem-peratura do planeta está aumentando e as mudanças climáticas são muito grandes. Os investimentos necessá-rios na agricultura vão desde o con-trole da geada, que exige cada vez mais recursos como irrigação e câmara de armazenagem, até a cobertura dos po-mares para garantir a próxima safra. “Atualmente existe uma frequência maior de granizo e o frio está incons-tante, vindo em épocas não muito propícias, por isso a busca por tecno-logia e infraestrutura para o frio é uma constante e imperiosa necessidade na fruticultura”, diz Ferronato.

Mas a maior dificuldade do agri-cultor é a falta de recursos e estímu-lo para permanecer na agricultura, já que o investimento deve ser feito em equipamentos, e os programas do go-verno - como os de moradia -, não se encaixam na área agrícola da região. A esperança é que a diferença entre o preço recebido pelo agricultor e o preço de venda no mercado, onde o valor praticamente dobra, diminua num futuro próximo.

O setor de alimentação é um setor permanente e de futuro, que apresen-ta uma expectativa positiva, princi-palmente para o comércio. Segundo Renate Hass, proprietária da Hass Distribuidora, de Chapecó (SC), as pesquisas apontam para o cresci-mento econômico no segundo se-mestre. “Chapecó é uma cidade pólo na região e, com um parque industrial diversificado, cresce o otimismo que impulsionará as vendas. Os empre-sários da região estão acreditando no crescimento e, com isso, investem nos seus negócios prevendo um futuro promissor para a região”.

das frutas, diminuindo o custo e agilizando o carregamento. “Fazendo isso, agregamos valor aos produtos na propriedade dando condições de alcançar consumidores cada vez mais distantes e exigentes”, diz Ferronato.

Muitos dos agricultores que tra-balhavam com milho, feijão, aves ou suínos nos anos 90, sentiram-se in-centivados pelos bons preços da épo-ca e voltaram-se ao plantio de frutas, mas acabaram desistindo devido à grande oferta e baixa qualidade dos produtos. Tal como o consumidor mudou, o produtor rural não é mais o mesmo. Os produtores que trabalham basicamente com frutas investem em novas tecnologias para desenvolver novas variedades e ampliar o período de oferta no mercado que hoje inicia no fim de outubro e vai até o final de fevereiro. Nem mesmo o número de plantas por área continua o mesmo. “Antigamente utilizávamos espaços maiores entre as plantas e demorava

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Para estimular a economia local e não se deixar abalar pelo pessimismo, a cidade de Fraiburgo e a Associação Comercial e Industrial de Fraibur-go (ACIAF) investiram em cabeças pensantes. Ao criar o Conselho de Desenvolvimento de Fraiburgo, eles lançaram as bases para o crescimento ordenado da cidade liderado por mais de 80 pessoas envolvidas na busca pelo desenvolvimento. Como conta Jorge Pederiva, presidente da ACIAF, o município tem câmaras temáticas, condomínios empresariais, novos in-vestimentos de capacitação de mão de obra, turismo e marketing que es-tão repensando a forma de atuar para que a cidade cresça em conjunto nos próximos 20 anos.

A cidade de Joaçaba, por sua vez, tem uma grande expectativa com a

É hora de pensar no futuro

reabertura do Frigorífico da Aurora (Coopercentral), prevista para o final de 2013. “Temos buscado movimen-tar e estimular as empresas para que revisem seus negócios, avaliando e comparando seus dados com os da concorrência no mercado em que atuam e pretendem atuar. Temos pro-movido encontros com empresários e suas equipes, palestras e cursos para a comunidade, além de cobrar inves-timentos do poder público. Diante desse novo cenário, o futuro será pro-missor e a litoralização de pessoas e investimentos reduzirá seu ritmo”, comenta Jorge Tennenberg.

Acreditando no aquecimento do comércio no segundo semestre e somando-se as vendas de final de ano e a prorrogação das políticas de incentivos tributários e desoneração

“O Conselho de Desenvolvimento de Fraiburgo

orienta o crescimento da cidade”

jorGepeDeriva

adotadas pelo Governo Federal, os chapecoenses acreditam num futuro conservador. Para Zolet, o agrone-gócio deve se recuperar, mas a crise internacional na Europa e EUA pros-seguirá, afetando as exportações ca-tarinenses. Embora Chapecó tenha um parque industrial diversificado, onde é possível crescer o otimismo que impulsionará o comércio, o pre-sidente da CDL Chapecó, Gilberto Badalotti, acredita que o turismo de eventos, o aeroporto e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) serão determinantes para ampliar o poten-cial econômico da cidade, somando mais consumidores aos habitantes.

Sem esquecer o cenário, Ivalberto Tozzo, do Sicom, prevê cautela. “Não obstante a crise na comunidade euro-peia, o câmbio elevado, a estiagem, a

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crise na suinocultura e a nova legis-lação que regulamenta o trabalho dos motoristas, a economia está saudável e com as múltiplas matrizes econô-micas ainda conseguimos seguir sem grandes impactos, mas a cautela ain-da é uma máxima que deve ser obser-vada pelo mercado”, comenta.

Nesses momentos delicados da economia e do cenário nacional e internacional, é preciso retornar às premissas básicas da escola: a união e o trabalho em equipe tendo em vista um objetivo maior. Para Gian-carlo Geremias, ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Videira (ACIAV), “vale lembrar a saída de algumas indústrias da re-gião e a questão do retorno do ICMS para o município. A única maneira de diminuir o impacto dessas situações é o estímulo às empresas locais e o apoio de todos os setores da nossa sociedade aos empreendedores que pretendem investir em nosso muni-cípio. Não podemos deixar a política apenas para os políticos. Precisamos colocar nossa cidade acima dos inte-resses pessoais e partidários e bus-

“O povo do Meio-Oeste catarinense saberá buscar alternativas para vencer”

taDeumarGariDa

CAPA

“O futuro será promissor e a litoralização de pessoas e investimentos será menor”

jorGetennenberG

car representatividade política”.Fazer projeções futuras em um

mundo globalizado é uma tarefa ár-dua, pois as coisas mudam muito mais rápido do que mudavam há 20 anos. É necessário buscar soluções em conjunto, pois as medidas criati-vas para o desenvolvimento da região são necessárias para evitar a perda de importância do Oeste nos anos que temos pela frente.

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crise na suinocultura e a nova legis-lação que regulamenta o trabalho dos motoristas, a economia está saudável e com as múltiplas matrizes econô-micas ainda conseguimos seguir sem grandes impactos, mas a cautela ain-da é uma máxima que deve ser obser-vada pelo mercado”, comenta.

Nesses momentos delicados da economia e do cenário nacional e internacional, é preciso retornar às premissas básicas da escola: a união e o trabalho em equipe tendo em vista um objetivo maior. Para Gian-carlo Geremias, ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Videira (ACIAV), “vale lembrar a saída de algumas indústrias da re-gião e a questão do retorno do ICMS para o município. A única maneira de diminuir o impacto dessas situações é o estímulo às empresas locais e o apoio de todos os setores da nossa sociedade aos empreendedores que pretendem investir em nosso muni-cípio. Não podemos deixar a política apenas para os políticos. Precisamos colocar nossa cidade acima dos inte-resses pessoais e partidários e bus-

“O povo do Meio-Oeste catarinense saberá buscar alternativas para vencer”

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“O futuro será promissor e a litoralização de pessoas e investimentos será menor”

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car representatividade política”.Fazer projeções futuras em um

mundo globalizado é uma tarefa ár-dua, pois as coisas mudam muito mais rápido do que mudavam há 20 anos. É necessário buscar soluções em conjunto, pois as medidas criati-vas para o desenvolvimento da região são necessárias para evitar a perda de importância do Oeste nos anos que temos pela frente.

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variedades

GERSON WITTE

O FUTURO NÃO É MAIS COMO ANTIGAMENTE

- Asdrúbal! Preciso te contar uma coisa muito séria sobre o Júnior...

- Calma, calma, Arlete – sem tirar os olhos da internet, desloca com a mão o holograma dela para o lado – que estou vendo o resul-tado da última eleição. Você sabia que esta é a disputa mais acirrada desde que abandonaram as urnas e começaram a usar os números de seguidores no Twitter pra vo-tação? O Tiririca Neto seguiu os passos do avô e quase conseguiu, mas aquele aperto de mão com o clone do Maluf não pegou muito bem na reta final e assim o Troll-face levou essa. Nunca antes na história deste país tivemos um Meme como Presidente da Repú-blica... que momento histórico!

- Asdrúbal! Preste atenção que é sobre nosso filho! A coisa está séria, ele está sofrendo Bulliyng. Não sei como vou dizer isso em voz alta, mas alguém espalhou um e-mail dizendo que ele tinha um Orkut! Que vergonha, meu Deus, um Orkut!

- Que absurdo! Mas a polícia já vai rastrear os agressores.

- A polícia socioeducativa disse que não pode fazer nada por que o e-mail veio em papel! Papel! As-sim não conseguem rastrear quem mandou!

- O papel não tinha sido proibi-do? Acho que deviam...

- Estou preocupada com o Jú-nior. Tudo isso é culpa destas ma-nias dele, este jeito esquisito, de

querer ser diferentes dos outros jovens! Eu mesma passei a vida inteira sem sair do quarto e veja como isso me deixou uma pessoa normal e saudável. Mas, por mais que eu insista, ele não quer ficar na internet, não gosta de partici-par de redes sociais nem ver os hologramas dos amigos. Como podemos controlar ele assim?

- Todo mundo passa por uma fase de rebeldia, é natural. Eu mesmo saí de casa uma vez na minha juventude e disse pra to-dos que andei até o outro lado da rua, mas na verdade só fiquei agarrado com o robô da família no lado de fora da porta, mor-rendo de medo. Eu acho que vi uma formiga... Foi apavorante!

- O pior de tudo são as más companhias. Hoje o Júnior foi jogar com eles uma coisa cha-mada futebol...

- Futebol? Francamente, qual é o problema, Arlete? Eu mesmo joguei muito isso no meu finado Playstation 8. É um daqueles es-portes medievais...

- Você não está me entenden-do, Asdrúbal! Ele saiu para ir se encontrar com eles! E chutavam mesmo uma coisa chamada bola!

- O quê??? - Isso!!!! Era uma bola de ver-

dade, sem videogame nenhum. Eles chutavam mesmo, corriam, suavam e... Encostavam-se!!! Re-almente! Ai, que vergonha...

- O quêêê? Onde esta juventu-de vai parar??? Ninguém faz nada contra isso? Cadê o governo para educar meu filho?! Vou ter que to-mar uma atitude drástica e séria com este menino!

- Séria mesmo?- Sim, bem séria! Vou dar um

“Não Curti” na página dele.- Isso, Asdrúbal! Seja firme com

nosso filho!

Gerson Witte Artista Gráfico

[email protected]

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Antonio CArlos “BolinhA” PereirA

Uma Cidade Vale Pela CUltUra de SeU PoVo

Cidades de grande tradição cul-tural, como Joaçaba, Concórdia, Caçador e Lages recebem espetá-culos gratuitos de alta qualidade, em diversas linguagens: música, teatro, literatura, dança, cinema, artes visuais. São projetos musi-cais: Circuito SESC de Música e Sonora Brasil; projetos teatrais: Palco Giratório e EmCena Cata-rina; projetos literários: Projeto Viapoesia e Baú de Histórias.

Numa noite chuvosa de domingo, tivemos a rara oportunidade de en-trar em contato com a música sacra brasileira de concerto, a partir da obra do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767 - 1830). O projeto do Serviço Social do Comércio trouxe ao Teatro Alfredo Sigwalt de Joa-çaba o Quarteto Colonial, forma-do por Doriana Mendes, Geilson Santos, Luiz Kleber Queiroz e a jovem Carolina. Vozes maravilho-sas, “para se ouvir de joelhos, agra-decendo a Deus por momento tão sublime”. Para conhecer o grupo e muito mais, acesse esta coluna no site www.teatrojoacaba.org.br

O Sonora Brasil existe há quin-ze anos e nos contemplou com Os Sotaques do Fole, em 2011, e agora com Os Sagrados Mistérios: Vozes do Brasil. A cada edição o projeto

As palavras do saudoso Maestro Alfredo Sigwalt, utili-zadas para denominar esta coluna, continuam válidas, pois com a vinda do SESC para nossa região temos a oportuni-dade de conhecer variadas formas de expressão artística.

traz ao público um panorama es-pecífico, com palestras, encontros e apresentações de nomes que são destaque na área musical aborda-da. Neste ano já assistimos a Ban-da de Congo Panela de Barro, do Espírito Santo, com um belo es-petáculo de profundas raízes cul-turais, relembrando o naufrágio em que um grupo de escravos se salvou agarrado a um mastro com a imagem de São Benedito.

Para continuar recebendo tal ri-

Caixeiras do Divino, que mostram a cultura popular do Maranhão ao celebrarem a festa do Divino Es-pírito Santo.

É nossa oportunidade para ver e ouvir artistas populares de outras regiões do país, instrumentos como rabeca, banjo, cuíca, fazem uma mistura de ritmos afrobrasileiros e europeus. São manifestações que nos ajudam a entender essa riqueza que torna o Brasil um dos países reconhecidos e invejados mundo afora pelas expressões culturais que só aqui são encontradas.

Instalado em Joaçaba em agosto de 2011 com 18 funcionários, li-derados por Rosangela Schiudini, gerente da Unidade, e Jaqueline Silveira, coordenadora de Cultu-ra, o SESC promove oficinas cul-turais gratuitas, com centenas de participantes, além de atividades sistematizadas a preços especiais para comerciários e seus depen-

as manifestações artísticas ajudam a entender a riqueza brasileira.

queza cultural, precisamos estimu-lar as pessoas de nosso círculo de amizades a comparecem ao Teatro, ao Centro de Atividades do SESC e a outros locais onde acontecem os espetáculos programados para este ano, como “Dia Desmanchado”, do grupo Teatro Torto; “A Barca”, com o grupo Grial de Dança, criado em 1997 por Ariano Suassuna em Per-nambuco; a Comitiva de São Bene-dito da Marujada de Bragança e as

dentes. Com mais de 20 unida-des em nosso Estado, o SESC tem enriquecido culturalmente o Brasil inteiro com espetáculos, como pode ser conferido no site www.sesc-sc.com.br

Antonio Carlos “Bolinha” PereiraVice-presidente da SCAJHO.

Comunicador, apresenta desde 1966 “Os Discos do Bolinha”

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Envie até três fotos pelo e-mail [email protected] com uma breve descrição e local do registro. Se ela for selecionada e publicada, você ganha uma assi-natura anual da Revista Êxito. Não esqueça de enviar junto seu nome completo e endereço.

FOTOGRAFECOM ÊXITO

Foto 1: Trabalho e diversão O pequeno siri trabalhando e curtindo a praia. Local: Balneário Camboriú - SC Fotógrafa: Keila Zanatto Balneário Camboriú - SC

Foto 2: A perfeição do ninho O ninho de beija-flor guarda os frágeis ovinhos. Local: Criciúma - SC Fotógrafo: Marckson Kielek Herval d'Oeste - SC

Foto 3: Descobrir o mundo Arthur Felipe provando o funcho pela primeira vez.

Local: Videira - SC Fotógrafa: Pamella Beltrame Videira - SC

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Envie até três fotos pelo e-mail [email protected] com uma breve descrição e local do registro. Se ela for selecionada e publicada, você ganha uma assi-natura anual da Revista Êxito. Não esqueça de enviar junto seu nome completo e endereço.

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Foto 1: Trabalho e diversão O pequeno siri trabalhando e curtindo a praia. Local: Balneário Camboriú - SC Fotógrafa: Keila Zanatto Balneário Camboriú - SC

Foto 2: A perfeição do ninho O ninho de beija-flor guarda os frágeis ovinhos. Local: Criciúma - SC Fotógrafo: Marckson Kielek Herval d'Oeste - SC

Foto 3: Descobrir o mundo Arthur Felipe provando o funcho pela primeira vez.

Local: Videira - SC Fotógrafa: Pamella Beltrame Videira - SC

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Foto 4: O frescor da praia O deleite de um banho de mar.

Local: Ilha de Porto Belo - SC Fotógrafa: Deisy Pontes Videira - SC

Foto 5: Recém-nascida A bezerra recebe todo o carinho e afeto da mãe.

Local: Iomerê - SC Fotógrafa: Lucimar Buffon Iomerê - SC

Foto 6: Botes O merecido descanso na paisagem de outono, na beira do Rio do Peixe.

Local: Rio das Antas - SC Fotógrafa: Margot Hede Rio das Antas - SC

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