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    Explicao sobre os descritores de Lngua PortuguesaEste material foi feito com base nos cadernos da Prova Brasil e Seape ealguns textos da internet com o objetivo de facilitar a compreenso dosprofessores do Ensino Fundametal II e Mdio

    PR P S!"S PE#"$%$I&"S P"R" !R"B"'( & M S #ES&RI! RES

    Caros professores como os descritores so de leitura, todos devem ser trabalhados a partir da leitura e interpretao de textos, atendendo as estratgias eprocedimentos de leitura que pretende reali ar com os alunos! Em anexo seguir"algumas dicas de como podem reali ar a leitura em sala de aula com os alunos! Etambm exemplos de textos e sequ#ncias relacionadas aos descritores maiscrticos e que os alunos acham difceis!

    I ) PR &E#IME*! S #E 'EI!+R"#, - 'ocali.ar informa/0es expl1citas em um texto2

    Para trabalhar este descritor, o professor deve selecionar v"rios g#neros ereali ar a leitura com questionamentos orais ou escritos, facilmente encontradosno texto! $ professor deve trabalhar todas as informa%es que o texto apresenta,par"grafo por par"grafo para que a&ude o aluno a compreender o texto! 'aletambm reali ar v"rios tipos de leitura( leitura colaborativa, leitura silenciosa,leitura em vo alta e ouvir o que os alunos t#m a di er sobre o texto!#3 ) Inferir o sentido de uma palavra ou expresso2

    $ grau de familiaridade com uma palavra depende da freq)#ncia deconviv#ncia com ela, que, por sua ve , est" ligada * intimidade com a leitura, deum modo geral, e, por conseguinte, * freq)#ncia de leitura de diferentes g#nerosdiscursivos! Por isso, a capacidade de inferir o significado das palavras +depreenso do que est" nas entrelinhas do texto, do que no est" explcito + evitao srio problema que se constitui quando o leitor se depara com um granden mero de palavras cu&o significado desconhece, o que interfere na leitura fluentedo texto! -ssim, a infer#ncia lexical + recobrir o sentido de algo que no est" clarono texto + depende de outros fatores, tais como( contexto, pistas ling)sticas,conhecimento de mundo, para haver compreenso!

    . interessante trabalhar com a turma a funo dos pronomes dentro do texto,destaque tambm o valor enf"tico estabelecido pelos pronomes &untamente comos sinais de pontuao!

    . importante tambm fa er a leitura em vo alta do texto respeitando apontuao e enfati ando a entonao!

    O professor pode utilizar algumas estratgias para desenvolver nos alunos acompreenso do sentido que algumas palavras ou expresses ganham de acordo com as

    circunstncias em que o texto foi produzido e com a viso de mundo que cada um tem.Uma boa estratgia a tcnica de, ap s leitura silenciosa pelos alunos, o docente pedir

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    que eles compartilhem as infer!ncias "deduzir o sentido# feitas no texto. $essa forma, o professor pode aproveitar a rela%o que os alunos estabelecem entre a estrutura e oconte&do do texto e as experi!ncias que cada um traz, para explorar os diferentessignificados que palavras ou expresses podem assumir. 'eia mais...

    (omo sugesto, o docente pode trabalhar essa habilidade utilizando uma mesma palavra em textos diferentes, de diferentes g!neros textuais. ) necess*rio ressaltar queessa habilidade deve levar em considera%o a experi!ncia de mundo do aluno.

    ) importante que o professor mostre para seus alunos que o sentido das palavrasno est* apenas no dicion*rio, mas nos diferentes contextos nos quais elas soenunciadas. +sso no significa que o professor no deva incentivar o aluno a localizar osignificado das palavras no dicion*rio. Os textos poticos, liter*rios e publicit*rios soespecialmente &teis para o trabalho com os diferentes sentidos das palavras.#4 ) Inferir uma informa/o impl1cita em um texto2

    - compreenso de um texto se d" no apenas pelo processamento deinforma%es explcitas mas, tambm, por meio de informa%es implcitas! $u se&a,a compreenso se d" pela mobili ao de um modelo cognitivo, que integrainforma%es expressas com os conhecimentos prvios do leitor ou com elementospressupostos no texto!

    Para que essa integrao ocorra, fundamental que as proposi%esexplcitas se&am articuladas entre si e com o conhecimento de mundo do leitor, oque exige uma identificao dos sentidos que esto nas entrelinhas do texto/sentidos no explicitados pelo autor0! 1ais articula%es s2 so possveis, a partir da identificao de pressupostos ou de processos inferenciais, ou se&a, deprocessos de busca dos 3va ios do texto4, isto , do que no est" dadoexplicitamente no texto!

    Para trabalhar com os alunos bom levar textos sobre temas atuais, comespao para v"rias possibilidades de leitura, permitem desenvolver a interpretaotanto por meio do explcito como do implcito! 1rabalhar com situa%es docotidiano! -s informa%es implcitas exigem que o leitor construa seu sentido por meio de infer#ncias, pois elas no esto claramente presentes no texto! $ leitor precisa observar marcas do texto que o permitam chegar a essa informao! Comeste descritor deve5se trabalhar tambm a intertextualidade! Leve para sala v"riosg#neros e trabalhe a leitura e interpretao com os alunos!#5- identificar o tema de um texto

    6m texto tematicamente orientado, desenvolve5se a partir de umdeterminado tema, o que lhe d" unidade e coer#ncia!

    - identificao desse tema fundamental, pois s2 assim possvelapreender o sentido global do texto, discernir entre suas partes, principais esecund"rias, parafrase"5lo, dar5lhe um ttulo coerente ou resumi5lo!

    Em um texto dissertativo, as idias principais, sem d vida, so aquelas quemais diretamente convergem para o tema central do texto!

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    6m item vinculado a esse descritor deve centrar5se na dimenso global dotexto, um n cleo tem"tico que lhe confere unidade sem7ntica!

    Essa habilidade permite identificar do que trata o texto, com base nacompreenso do seu sentido global, estabelecido pelas m ltiplas rela%es entre as

    partes que o comp%em! 8sso feito ao relacionarem5se diferentes informa%espara construir o sentido completo do texto!

    Cabe aos professores trabalhar em um nvel de atividade que ultrapasse asuperfcie do texto, condu indo o aluno a estabelecer rela%es entre asinforma%es explcitas e implcitas, a fim de que ele faa infer#ncias textuais eelabore uma sntese do texto! $u se&a, o aluno considera o texto como um todo,mas prende5se ao eixo no qual o texto estruturado! $s textos informativos soexcelentes para desenvolver essa habilidade! -travs da leitura coletiva com osalunos, mostrar as pistas de como compreender o tema do texto!

    #,4- #istinguir um fato da opinio relativa a esse fato !. comum, sobretudo em textos dissertativos, que, a respeito de

    determinados fatos, algumas opini%es se&am emitidas! 9er capa de locali ar arefer#ncia aos fatos, distinguindo5a das opini%es relacionadas a eles, representauma condio de leitura efica !

    6m item que avalie essa habilidade deve apoiar5se em um material quecontenha um fato e uma opinio sobre ele, a fim de poder estimar a capacidade doaluno para fa er tal distino! . importante que ele tenha uma viso global do textoe do que est" sendo solicitado no item!

    :ecorrer a g#neros textuais variados, especialmente os que apresentamestrutura narrativa, tais como contos /fragmentos0 e cr;nicas! $s textosargumentativos tambm se prestam para trabalhar essa habilidade! Entretanto,torna5se necess"rio trabalhar nos textos as situa%es criadas por instrumentosgramaticais, como as express%es adverbiais e as denotativas em rela%es de merareferencialidade textual ou de influ#ncia externa de intromisso dolocutor

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    demandas de leitura de elementos no5verbais para o entendimento global dotexto exposto!

    Levando em conta que grande parte dos textos com os quais nos deparamosnas diversas situa%es sociais de leitura exige que se integre texto escrito e

    material gr"fico para sua compreenso, a escola pode contribuir para odesenvolvimento dessa habilidade explorando a integrao de m ltiplaslinguagens como forma de expresso de idias e sentimentos!

    Levar para a sala de aula a maior variedade possvel de textos desse g#nero! -lm das revistas em quadrinhos e das tirinhas, pode5se explorar materiaisdiversos que contenham apoio em recursos gr"ficos! Esses materiais vo depeas publicit"rias e charges de &ornais aos textos presentes em materiaisdid"ticos de outras disciplinas, tais como gr"ficos, mapas, tabelas, roteiros!#,C ) Identificar a finalidade de textos de diferentes gDneros2

    1odo texto se reali a com uma determinada finalidade! $u se&a, tem umprop2sito interativo especfico! Pode pretender, por exemplo, informar ouesclarecer, expor um ponto de vista, refutar uma posio, narrar umacontecimento, fa er uma advert#ncia, persuadir algum de alguma coisa etc! $entendimento bem sucedido de um texto depende, tambm,da identificao dasinten%es pretendidas por esse texto!

    Esse descritor indica a habilidade de o aluno reconhecer, na leitura deg#neros textuais diferenciados, a funo social dos textos( informar, convencer,advertir, instruir, explicar, comentar, divertir, solicitar, recomendar etc!

    . imprescindvel que a escola trabalhe com os alunos a leitura de textos dediferentes g#neros, como notcias, avisos, an ncios, cartas, convites, instru%es,propagandas, telefonema, sermo, romance, bilhete, aula expositiva, ata dereunio de condomnio, entre muitos outros, em que solicitado ao alunoidentificar a funo social de cada texto!

    III ) RE'"6; E*!RE !E recebido2

    Por meio deste item, podemos avaliar a habilidade de se comparar doistextos do mesmo g#nero e com a mesma tem"tica e perceber caractersticas queno so comuns aos dois!

    - partir da leitura de textos com posi%es diferentes sobre um mesmo tema! - habilidade de comparar dois ou mais textos sobre um mesmo tema exigematuridade do aluno e discernimento, proporcionando5lhe maior autonomia para seposicionar e analisar criticamente os argumentos utili ados pelo autor do texto!

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    Para trabalhar com este descritor o professor deve trabalhar quest%espol#micas, onde os alunos possam expressar suas opini%es, ler e interpretar textosdo mesmo g#nero ou de g#neros diferentes, mas que abordem o mesmo temacom posi%es distintas= analisar as opini%es diferentes utili ando estratgias como(

    Composio da interpretao da realidade a diferentes opini%es= 8nfer#ncia das possveis inten%es do autor marcadas no texto= 8dentificao de refer#ncias intertextuais presentes no texto= Percepo dos processos de convencimento utili ados pelo autor para atuar sobre

    o interlocutorependendo da turma o professor poder" trabalhar com g#neros do tipo(

    artigo de opinio, carta ao leitor, carta argumentativa, carta de reclamao,editorial, debates sobre temas pol#micos, coluna, reportagem, resenha,dependendo da finalidade de cada texto e o suporte de circulao! -lm clarodos g#neros orais, como( o debate, opinio, semin"rios, di"logo argumentativos,discurso de defesa, discurso de acusao e outros!#C, ) ReconAecer posi/0es distintas entre duas ou mais opini0es relativasao mesmo fato ou ao mesmo tema2

    >iferentemente do que exposto no descritor anterior, dois ou mais textosque desenvolvem o mesmo tema podem ser confrontados para se procurar perceber os pontos em que tais textos divergem! 1ambm pode acontecer de um

    nico texto apresentar opini%es distintas em relao a um mesmo fato! -habilidade para estabelecer esses pontos divergentes de grande relev7ncia navida social de cada um, pois, constantemente, somos submetidos a informa%es eopini%es distintas acerca de um fato ou de um tema!

    - habilidade avaliada por meio deste descritor relaciona5se, pois, *identificao, pelo aluno, das diferentes opini%es emitidas sobre um mesmo fato outema!

    Comparar textos que abordem uma mesma tem"tica! $ desenvolvimentodessa habilidade a&uda o aluno a percebe5se como um ser aut;nomo, dotado dacapacidade de se posicionar e transformar a realidade, ao inferir as possveisinten%es do autor marcadas no texto e ao identificar refer#ncias intertextuaispresentes nele!

    - habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere5se aoreconhecimento pelo aluno de opini%es diferentes sobre um mesmo fato ou tema! - construo desse conhecimento um dos principais bali adores de um dosob&etivos do ensino da lngua portuguesa /?rasil, @AAB p! 0, qual se&a o decapacitar o aluno a analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive opr2prio, desenvolvendo a capacidade de avaliao dos textos( contrapondo sua

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    interpretao da realidade a diferentes opini%es= inferindo as possveis inten%esdo autor marcadas no texto= identificando refer#ncias intertextuais presentes notexto= percebendo os processos de convencimento utili ados para atuar sobre ointerlocutor

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    possibilidade propor atividades de escrita em que so elaborados pontos de vistadiferentes sobre um tema. 1or x4 $evemos pagar o +15U ou no6

    O professor pode encontrar esses textos em blogs, 3ornais e outros.074

    Texto 2Autodestruio

    Aluna: Mariana Yamamoto Martins

    H tempos a questo da preservao do meio ambiente entrou no dia-a-dia dasdiscusses do mundo inteiro. O excesso de poluio emitida pelas indstrias eautomveis e a devastao das florestas so as principais causas do efeito estufa e

    finalmente se tornaram motivo de preocupao. Contudo at! a"ora os resultados pr-nature#a so insi"nificantes perto dos pre$u%#os causados a ela.

    &ssa diferena tem ra#es econ'micas. (o ! simples nem vanta$oso uma fbricaque emite "rande quantidade de poluentes comprar equipamentos que ameni#am tal emisso. O mesmo acontece com automveis "randes viles do ar nas cidades.)e"undo reporta"ens carros e 'nibus vel*os poluem quarenta ve#es mais do que osnovos e no ! por falta de vontade que os donos no os trocam e sim por falta dedin*eiro. Conclu%mos ento que o mundo capitalista inviabili#a um acordo com o meioambiente e enquanto isso o planeta adoece.

    Outros problemas ! a falta de informao e educao ambiental. +uitas pessoasainda descon*ecem os malef%cios do efeito estufa como por exemplo o aumento da

    temperatura e como conseq, ncia a intensificao das secas. &sse descon*ecimento somado ao e"o%smo e descaso *umano tra#em-nos uma viso de futuro pessimista. as poucas pessoas cientes desse problema muitas no o levam a s!rio e no tentam mudar suas atitudes buscando uma soluo. &nquanto os efeitos dos nossos atos no atin"irem propores mais danosas permaneceremos acomodados com a situao deixando para nossas futuras "eraes o dever de /consertar0 o meio ambiente.

    1 triste concluso a que c*e"amos ! a de que a prud ncia e o bom senso do ser *umano no so mais fortes que a sua ambio e e"o%smo. &stamos destinados amorrer no planeta que matamos.

    D8- Estabelecer relao entre a tese e os argumentos oferecidos ara sustent!-la.0xpor uma tese, naturalmente, exige a apresenta%o de argumentos que afundamentam. Ou se3a, os argumentos apresentados funcionam como razes, ou comofundamentos de que a tese defendida tem sentido e consist!ncia. 8as pr*ticas sociaisque envolvem a proposi%o de um certo posicionamento ou ponto de vista, a estratgiade oferecer argumentos 9 no por acaso a chamada de argumenta%o 9 um recurso de primeira importncia.

    Um item relacionado a esse descritor deve levar o aluno a identificar, em uma passagem de car*ter argumentativo, as razes oferecidas em defesa do posicionamento

    assumido pelo autor.

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    1retende-se com esse descritor, que o leitor identifique os argumentos utilizados pelo autor na constru%o de um texto argumentativo. 0ssa tarefa exige que o leitor, primeiramente, reconhe%a ponto de vista que est* sendo defendido para depoisrelacionar os argumentos usados para sustent*-lo. O grau de dificuldade dessa tarefa

    ser* maior, se um mesmo texto apresentar mais de uma tese.D"- Diferenciar as artes rinci ais das secund!rias em um texto.

    :e um texto uma rede de rela%es, um ;tecido< em que diferentes fios searticulam, nem todos ;os fios< t!m a mesma importncia para o seu entendimentoglobal. 5udo no pode ser percebido, portanto, como tendo igual relevncia. Ou se3a, h*uma espcie de hierarquia entre as informa%es ou ideias apresentadas, de modo queumas convergem para o n&cleo principal do texto, enquanto outras so apenasinforma%es adicionais, acess rias, que apenas ilustram ou exemplificam o que est*sendo dito. 1erceber essa hierarquia das informa%es, dos argumentos presentes em um

    texto constitui uma habilidade fundamental para a constitui%o de um leitor cr tico,maduro e proficiente.

    Um item voltado para a avalia%o dessa habilidade deve levar o aluno a distinguir,entre uma srie de segmentos, aqueles que constituem elementos principais ousecund*rios do texto.

    ) comum, entre os alunos, confundir ;partes secund*rias< do texto com a ;parte principal tal apresenta%o se d* por meio deelementos descriti&os"f sicos, psicol gicos, morais e outros#. (ria-se,assim,um cen!rio e um tem o para os personagens iniciarem suas a%es> 3* se podeantecipar alguma dire%o para o enredo da narrativa. ), portanto, o segmentoda ordemexistente.

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    ++#Desen&ol&imento e )om licao 9 corresponde ao bloco em que se sucedem osacontecimentos, numa determinada ordem e com a interven%o do"s# protagonistas.(orresponde, ainda, ao bloco em que se instala oconflito, a com licao, oua%uebradaquele equil brio inicial, com a interven%o opositora do"s#antagonista*s+ 9

    "personagem "ns# que, de alguma forma, tenta"m# impedir o protagonista de realizar seus pro3etos, normalmente positivos#. ), portanto, o segmento daordem erturbada.+++#)l'max 9 corresponde ao bloco em que a narrativac,ega ao momento cr'tico, ouse3a, ao momento em que se viabiliza o desfecho da narrativa.+?#Desfec,o ou desenlace 9 corresponde ao segmento em que se d* aresoluo doconflito.$entro dos padres convencionais, em geral, a narrativa acaba com um desfechofavor*vel. $a , o tradicional ;final feli

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    0m todo texto de maior extenso, aparecem expresses conectoras 9 se3amcon3un%es, preposi%es, advrbios e respectivas locu%es 9 que criam e sinalizamrela%es semnticas de diferentes naturezas. 0ntre as mais comuns, podemos citar asrela%es de causalidade, de compara%o, de concesso, de tempo, de condi%o, de

    adi%o, de oposi%o etc. Aeconhecer o tipo de rela%o semntica estabelecida por esseselementos de conexo uma habilidade fundamental para a apreenso da coer!ncia dotexto.

    Um item voltado para o reconhecimento de tais rela%es deve focalizar asexpresses sinalizadoras e seu valor semntico, se3am con3un%es, preposi%es oulocu%es adverbiais.

    (om este item, pretendemos avaliar a habilidade do aluno em perceber acoer!ncia textual, partindo da identifica%o dos recursos coesivos e de sua fun%otextual.

    0ssa habilidade avaliada por meio de um texto no qual solicitado ao aluno, a percep%o de uma determinada rela%o l gico-discursiva, enfatizada, muitas vezes, pelas expresses de tempo, de lugar, de compara%o, de oposi%o, de causalidade, deanterioridade, de posteridade, entre outros e, quando necess*rio, a identifica%o doselementos que explicam essa rela%o. s not cias de 3ornais, por exemplo, os textosargumentativos, os textos informativos so excelentes para trabalhar essa habilidade.

    E9A:;E< E=T E E)>

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    1or meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno em reconhecer osefeitos de ironia ou humor causados por expresses diferenciadas utilizadas no texto pelo autor ou, ainda, pela utiliza%o de pontua%o e nota%es. 8o caso deste item, o quese pretende que o aluno reconhe%a o fato que provocou o efeito de ironia no texto.

    :ugere-se que o professor trabalhe mais, em sala de aula, textos variados que busquem provocar um efeito de humor e ironia, pois, na maioria das vezes, esse resultado deslocamento do sentido convencional de uma palavra.

    ) importante chamar a aten%o para o fato de que muitas vezes o efeito de humor pode ser resultante de contextos evidenciados pela imagem ou ainda pela combina%odas linguagens verbal e no-verbal.

    0ssa habilidade avaliada por meio de textos verbais e de textos verbais e no-verbais, sendo muito valorizadas neste descritor, atividades com textos de g!nerosvariados sobre temas atuais, com espa%o para v*rias possibilidades de leituras, como os

    textos publicit*rios, as charges, os textos de humor ou letras de m&sicas, levando oaluno a perceber o sentido ir2nico ou humor stico do texto, que pode estar representado, por exemplo, por uma expresso verbal inusitada ou por uma expresso facial da personagem. O aluno precisa reconhecer esses efeitos por meio de um trabalhocontextualizado.D#7 econ,ecer o efeito de sentido decorrente do uso da ontuao e de outrasnota es.

    0ntre os recursos de efeito de sentido esto os sinais de pontua%o. lm deestarem vinculados intimamente = coer!ncia do texto, esses sinais podem acumular outras fun%es discursivas, como aquelas ligadas = !nfase, = reformula%o ou = 3ustifica%o de certos segmentos. 8essa perspectiva, a pontua%o tem de ser vista muitomais alm> isto , no so simples sinais para separar ou marcar segmentos da superf ciedo texto.

    Um item relativo a essa habilidade deve, portanto, conceder primazia aos efeitosdiscursivos produzidos por nota%es como it*lico, negrito, caixa alta etc. e pelo uso dossinais> muito mais, portanto, do que simplesmente a identifica%o de suas fun%es nasintaxe da frase.

    (om este item, pretendemos avaliar a habilidade de o aluno identificar o efeito provocado no texto pelo uso das aspas, que colabora para a constru%o do seu sentidoglobal, no se restringindo ao seu aspecto puramente gramatical.

    0m outras palavras essa habilidade avaliada por meio de um texto no qual requerido do aluno que ele identifique o sentido provocado por meio da pontua%o"travesso, aspas, retic!ncias, interroga%o, exclama%o, etc.# e/ou nota%es como,tamanho de letra, par!nteses, caixa alta, it*lico, negrito, entre outros. Os enunciados dositens solicitam que os alunos reconhe%am o porqu! do uso do it*lico, por exemplo, emuma determinada palavra no texto, ou indique o sentido de uma exclama%o emdeterminada frase, ou identifique por que usar os par!nteses, entre outros.

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    D#8 econ,ecer o efeito de sentido decorrente da escol,a de uma determinadaala&ra ou ex resso.

    :e verdade que nada no texto acontece aleatoriamente, ganha relevo admitir quea sele%o de determinada palavra em lugar de uma outra pode responder a uma inten%o

    particular do interlocutor de produzir certo efeito discursivo. Optar por um diminutivo, por exemplo, pode ser um recurso para expressar uma ressalva, para desprestigiar umob3eto, como pode, ao contr*rio, revelar afeto, carinho, aceita%o.

    Optar por uma palavra estrangeira tambm tem seus efeitos. 1ortanto acompet!ncia comunicativa inclui a capacidade de no apenas conhecer os significadosdas palavras, mas, sobretudo, de discernir os efeitos de sentido que suas escolhas proporcionam. +sso nos leva a ultrapassar a simples identifica%o ;do que o outro diz< para perceber ;por que ele diz com essa ou aquela palavra no meio do caminho tinha uma pedra

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    estrutura sint*tica apresentada, vale discernir sobre o efeito discursivo provocado noleitor.

    Um item relativo a essa habilidade deve, pois, conceder primazia aos efeitosdiscursivos produzidos pela escolha de determinada estrutura morfol gica ou sint*tica.

    +ncide, portanto, sobre os motivos de uma escolha para alcan%ar certos efeitos. Osrecursos ortogr*ficos podem aparecer, por exemplo, no texto como um aumentativo oudiminutivo.

    (om este item, pretende-se avaliar a habilidade do aluno em identificar o efeito desentido decorrente das varia%es relativas aos padres gramaticais da l ngua habilidade que pode ser avaliada por meio deste descritor, refere-se =identifica%o pelo aluno do sentido que um recurso ortogr*fico, como, por exemplo,diminutivo ou, aumentativo de uma palavra, entre outros, e/ou os recursosmorfossint*ticos "forma que as palavras se apresentam#, provocam no leitor, conforme o

    que o autor dese3a expressar no texto.0ssa habilidade avaliada por meio de um texto no qual se requer que o aluno

    identifique as mudan%as de sentido decorrentes das varia%es nos padres gramaticaisda l ngua "ortografia, concordncia, estrutura de frase, entre outros# no texto.

    I A IA: ? 9I= >FFE E IDE=)IAH ?9?)>T? E ? I=TE 9?)>T? DE >H TE@T?.

    1or meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do aluno em identificar quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presen%a demarcas lingu sticas "o tipo de vocabul*rio, o assunto, etc.#, evidenciando, tambm, aimportncia do dom nio das varia%es lingu sticas que esto presentes na nossasociedade.

    0ssa habilidade avaliada em textos nos quais o aluno solicitado a identificar, olocutor e o interlocutor do texto nos diversos dom nios sociais, como tambm soexploradas as poss veis varia%es da fala4 linguagem rural, urbana, formal, informal,incluindo tambm as linguagens relacionadas a determinados dom nio sociais, como, por exemplo, cerim2nias religiosas, escola, clube, etc

    O professor pode trabalhar m&sicas, g rias, tirinhas, poemas, etc.O professor deve trabalhar com textos que contenham muitas variantes

    lingu sticas, privilegiando expresses informais, expresses regionais, expressescaracter sticas de certa faixa et*ria ou de uma poca etc. O trabalho com varia%olingu stica essencial para o desenvolvimento de uma postura no preconceituosa dosalunos em rela%o a usos ling@ sticos distintos dos seus. ) importante que o professor mostre aos seus alunos as razes dos diferentes usos lingu sticos por diferentes grupos

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    de falantes, para que eles adquiram a no%o do valor social atribu do a essas varia%es.1odemos, tambm, trabalhar a varia%o ling@ stica em grava%es de *udio e v deo detextos orais "por exemplo, programas de televiso#, dramatiza%o de textos de v*riosg!neros e em atividades com m&sicas de estilos variados "regionais, sertane3as, entre

    outras#.tividades de an*lise lingu stica a partir das quais os alunos possam refletir sobre

    a interfer!ncia dos fatores variados, que se manifestam tanto na modalidade oral comona escrita, favorecem o desenvolvimento desta habilidade. Os fatores que interv!m nouso da l ngua e provocam tal varia%o so de ordem geogr*fica "em fun%o das regiesdo pa s e de seus espa%os rurais e urbanos#, hist rica "o que envolve a poca hist rica desua produ%o#, sociol gica "tais como classe social ou g!nero sexual#, do contextosocial, entre outros.

    Or"ani#ado por 2rancicleia da 3oc*a er#e

    45-67-4689.JIJ9I? ABIA E A9K- (adernos da 1rova Brasil e :0 10>- postila do 1rograma 1oronga>-Aevista bril>-Aevista 8ova 0scola>-5extos de internet>http4//CCC.brasilescola.com/redacao/a-carta-leitor.htmhttp(