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EXPLOSIVOS Para quem gosta de DETONAR TUDO!!!

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EXPLOSIVOS

Para quem gosta de DETONAR TUDO!!!

Fogos de Artifício

Pesquisa Petróleo

Implosões

E X P L O S I V O S

DEFINIÇÃO

Explosivos são substâncias ou misturas, em qualquer estado físico, que quando submetidos a uma causa térmica ou mecânica, suficientemente enérgica (calor, atrito, impacto etc., se transformam, total ou parcialmente, em gases, em um intervalo de tempo muito curto, desprendendo considerável quantidade de calor.

Uma explosão é um estouro acompanhado de muito ruído

ENERGIA LIBERADA POR UM EXPLOSIVO

Exemplo: Um cartucho de TNT (Trinitrotolueno: C7H5N3O6) de 2” x 8”, com peso específico de 1,6 g/cm3 e 925 kcal/kg de calor de combustão, nos dá:

( x 2 x L x E x ) : 4000 = [3,14 x (5)2 x 20 x 925 x 1,6] : 4000 = 581,2 kcal

t = d / v = 0,2 m : 6900 m/s t = 28,9 x 10-6 s

A Potência (P) será:

P = Trabalho / tempo = 581,2 kcal / 28,9 x 10-6 s

ENERGIA LIBERADA POR UM EXPLOSIVO

A Potência (P) será: P = Trabalho / tempo = 581,2 kcal / 28,9 x 10-6 s sendo 1 KW = 0,2389215 kcal/s 1 s = 0,2390215

kcal/KW P = (581,2 kcal) : (28,9 x 10-6 x 0,2390215 kcal/KW) P = 84.172.947 KW

Isto é, mais de 6 vezes a energia que foi prevista para ITAIPU.

CLASSIFICAÇÃO DOS EXPLOSIVOS

Classificação dos Explosivos

Mecânicos Químicos Nucleares

Altos Explosivos Baixos Explosivos Agentes Detonantes

Primário Secundário

Permissíveis Não permissíveis

A EXPLOSÃO

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

• (a) Explosivo básico (ou explosivo base) é um sólido ou líquido que, submetido a uma aplicação suficiente de calor ou choque, desenvolve uma reação exotérmica extremamente rápida e transforma-se em gases a altas temperaturas e pressões. Exemplo típico de explosivos básico é a nitroglicerina C3H5O9N3, descoberta em 1846 pelo químico italiano Ascanio Sobrera.

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

Os combustíveis e oxidantes sãoadicionados ao explosivo básico parafavorecer o balanço de oxigênio nareação química de detonação.

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

O combustível (óleo diesel, serragem , carvão em pó, parafina, sabugo de milho, palha de arroz etc.) combina com o excesso de oxigênio da mistura explosiva, de forma que previne a formação de NO e NO2.

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

O agente oxidante (nitrato de amônio,nitrato de cálcio, nitrato de potássio,nitrato de sódio etc.) assegura acompleta oxidação do carbono,prevenindo a formação de CO.

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

OS ANTIÁCIDOS geralmente são

adicionados para incrementar a

estabilidade do produto à estocagem,

exemplo: carbonato de cálcio, óxido

de zinco.

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

OS DEPRESSORES DE CHAMA

(cloreto de sódio) normalmente são

utilizados para minimizar as

possibilidades de fogo na atmosfera

da mina, principalmente nas minas

onde ocorre a presença do gás

metano (grisu).

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

OS AGENTES CONTROLADORES dedensidade e sensibilidade dividem-se em: químicos (nitrito de sódio,ácido nítrico) e mecânicos (microesferas de vidro). No controle do pHdo explosivo utilizam-se a cal e oácido nítrico.

INGREDIENTES DE UM EXPLOSIVO

OS AGENTES CRUZADORES (crosslinking) são utilizados juntamentecom a goma guar para dar umaforma de gel nas lamas e evitar amigração dos agentes controladoresda densidade. Exemplo: dicromatode sódio.

Baixo explosivo (Pólvora)

Nitrato de potássio (KN03) ou nitrato de sódio (NaN03) ........ 75%

Carvão vegetal (C) ................. 15%

Enxofre (S) .............................. 10%

DINAMITES

Dinamite guhr

De interesse puramente histórico, resulta da mistura de Nitroglicerina, Kieselguhr e estabilizantes. Não é mais usada.

Dinamite Simples

Resultante da mistura: Nitroglicerina + Serragem + Oxidante + Estabilizante. Como se vê, a serragem substitui o kieselguhr como absorvente e nitrato de sódio é, em geral, o oxidante usado. Como estabilizante, ou antiácido, usa-se o carbonato de cálcio, com cerca de 1%. A dinamite simples produz boa fragmentação. Em contrapartida, apresenta um alto custo e gera gases tóxicos.

Dinamites Amoniacais

O alto custo da dinamite simples e as qualidades indesejáveis já citadas permitiram o desenvolvimento das dinamites amoniacais. As dinamites amoniacais são similares em composição, às dinamites simples, mas a nitroglicerina e o nitrato de sódio são parcialmente substituídos por nitrato de amônio.

Gelatinas

A gelatina também foi descoberta por Alfred Nobel, em 1875. A gelatina é um explosivo bastante denso de textura plástica, parecendo uma goma de mascar, constituída de nitroglicerina + nitrocelulose + nitrato de sódio. São utilizadas apenas em casos especiais. Geram gases nocivos. Tem grande velocidade de detonação, produz boa fragmentação e ótimo adensamento no furo.

Gelatinas Amoniacais

As gelatinas amoniacais têm formulações semelhantes àquelas das gelatinas, porém o nitrato de amônio substitui, parcialmente, a nitroglicerina e o nitrato de sódio. Essas gelatinas foram desenvolvidas para substituir as gelatinas, com maior segurança no manuseio e custo menor de produção, porém menos resistentes à água.

Semigelatina

Constituem um tipo intermediário entre as gelatinas e as dinamites amoniacais, combinando a baixa densidade das amoniacais com a resistência à água e a coesão das gelatinas, em grau mais atenuados. As composições são semelhantes àquelas das gelatinas amoniacais, com variações nas proporções de nitroglicerina, nitrato de sódio e nitrato de amônio, este em porcentagens mais altas. Os gases variam de excelentes a pouco tóxicos. Existem diversas variantes comerciais.

PORCENTAGEM (%) DOS INGREDIENTES

Produto N glic. N celul. N Sódio N Amônio Combustível S Ant iácido

Dinamites simples 20 - 60 - 20 – 60 - 15 – 18 3 – 0 1,3 – 1,0

Dinamites Amoniacais 12 – 23 - 15 – 57 12 – 50 10 - 9 7 – 2 1,2 – 1,0

Gelatinas 20 – 50 0,4 – 1,2 60 – 40 - 11 - 8 8 – 0 1,5 – 1,1

Gelatinas Amoniacais 23 – 35 0,3 – 0,7 34 – 55 4 - 20 8,0 7 - 0 0,7 – 0,8

Semigelatinas sem informação

Alfred Nobel

ANFO

Entre os explosivos granulados, há um universalmente conhecido, formado pela mistura pura e simples de nitrato de amônio (94,5%) e óleo diesel (5,5%) denominado ANFO, sigla esta resultante dos vocábulos ingleses Ammonium Nitrate e Fuel Oil. As proporções acima, consideradas ideais, foram determinadas pelos americanos Lee e Akre, em 1955. As maiores vantagens do ANFO são: ocupar inteiramente o volume do furo, grande insensibilidade aos choques, poucos gases tóxicos e redução do preço global do explosivo (US$ 0,40/kg).

Granulado Itabira.mov

Carregando o furo com poroso.mov

Energia produzida pelo ANFO

A reação ideal do ANFO: Nitrato de amônio (N2H403) e Óleo diesel (CH2) quando o balanço de oxigênio é zero, pode ser expressa por:

3N2H403 + CH2 CO2 + 7H2O + 3N2 + 900 cal/g.

EXPLOSIVO GRANULADO

EXPLOSIVO GRANULADO

PRILSS DO NITRATO DE AMÔNIO

EXPLOSIVO GRANULADO

FABRICAÇÃO GRANULADO - CARAJÁS - PA

FABRICAÇÃO GRANULADO - CARAJÁS - PA

Carregamento pneumático

BOMBEAMENTO DO GRANULADO

Unidades Móveis

Explosivo

ANFOAL

Os primeiros trabalhos realizados com explosivos contendo alumínio na sua formulação, a fim de otimizar os custos de perfuração e desmonte, foram conduzidos no início da década de 60, em minas de ferro no Peru e mais tarde na Austrália.

ANFOAL

O objetivo da adição de alumínio ao ANFO é de aumentar a produção de energia do mesmo. A adição de alumínio no ANFO varia de 5 a 15% por massa. Acima de 15% a relação custo-benefício tende a não ser atrativa.

Reação do ANFOAL

A reação do ANFO/AL contendo 5% de Al pode ser expressa por:

4,5N2H403 + CH2 + AL CO2 + 10H2O + 4,5N2 + 0,5Al203 + 1100 cal/g

LAMA (Slurry)

Desenvolvidas e patenteadas nos Estados Unidos da América, representam vários anos de pesquisa de Mr. Melvin A. Cook e H. E. Forman. A lama explosiva foi detonada com sucesso, pela primeira vez em dezembro de 1956, na Mina Nob Lake, em Labrador, Canadá.

Composição Química da Lama

FASE CONTÍNUA

Água 15 - 20%

Nitrato de Amônio e/ou de Sódio/Cálcio 65 – 80%

Goma + Agentes Cruzadores 1 – 2%

FASE DESCONTÍNUA

Óleo Diesel 2 - 5%

Alumínio 0 - 10%

Agentes de Gaseificação 0,2 %

EMULSÃO

O interesse em explosivos em emulsão deu-se no início da década de 60. Explosivos em emulsão são do tipo “água-em-óleo” (water-in-oil). Eles consistem de microgotículas de solução oxidante supersaturada dentro de uma matriz de óleo.

Composição Química da Emulsão

INGREDIENTE PERCENTAGEM EM MASSA

Nitrato de Amônio

Água

Óleo diesel

Agente Emulsificante: Oleato de sódio ou Monoleato de ezorbitol

77,3 16,7 4,9 1,1 _____ 100,0

Emulsão Encartuchada

EMULSÃO Bombeada – CSN – DEXPOL - MG

Emulsão CSN

Emulsão Bombeada – Yamana - MT

Nitronel – SBMM -Yamana - MT

Nitronel – Yamana - MT

CARREGAMENTO SUBTERRÂNEO

EMULSÃO

ESTRUTURA DA LAMA

ESTRUTURA DA EMULSÃO

ANFO PESADO (Heavy ANFO)

A primeira patente utilizando ANFO como agente redutor de densidade foi concedida em 1977 (Clay, 1977) desde que os prills (grãos ou pérolas) e os interstícios do ANFO podem ser utilizados para aumentar a sensibilidade da emulsão e ao mesmo tempo aumentar a densidade do ANFO. A blendagem da emulsão com o ANFO ou Nitrato de amônio é conhecida como ANFO Pesado

Composição Química do Anfo Pesado

INGREDIENTE PERCENTAGEM EM MASSA

Nitrato de Amônio

Nitrato de Cálcio

Água

Óleo diesel

Alumínio

Agente Emulsificante: Oleato de sódio ou Monoleato de ezorbitol

59,1

19,7

7,2

5,9

7,0 1,1 _____ 100,0

Bombeamento do ANFO Pesado – Mina do Sossego - PA

Medida da densidade do ANFO Pesado

SENSIBILIDADE DE UM EXPLOSIVO

Dependendo do tipo de ação, a sensibilidade pode ter vários significados:

Ação Controlada: a sensibilidade equivalente a aptidão à iniciação por intermédio de um detonador.

Ação Incontrolada: a sensibilidade é uma medida da facilidade com que um explosivo pode ser detonado. Exemplo: Choque, Fricção, Calor e Detonação por Simpatia.

SENSIBILIDADE AO CALOR

Os explosivos, ao serem esquentados de forma gradual, chegam a uma temperatura em que se decompõem repentinamente com desprendimentos de gases.

A essa temperatura, dá-se o nome de “ Ponto de Ignição”.

Fabricação de Explosivos

SENSIBILIDADE AO CHOQUE

No ensaio de resistência ao choque emprega-se o “carneiro mecânico”, onde uma massa de 0,1 g de explosivo é submetida ao choque de um martelo com massa usual de 20 kg, que cai de uma altura variável, conforme a figura ao lado.

SENSIBILIDADE À FRICÇÃO

O “pêndulo de atrito” consiste num pêndulo com uma sapata que se atrita em cada movimento com o explosivo, conforme a figura ao lado.

Quanto menor o h, maior a sensibilidade do explosivo.

PÊNDULO BALÍSTICO

Teste do esmagamento do chumbo

SENSIBILIDADE À INICIAÇÃO

OS EXPLOSIVOS DEVEM SER SUFICIENTEMENTE SENSÍVEIS PARA SEREM DETONADOS POR UM INICIADOR ADEQUADO.

EXEMPLOS: pólvora sensível ao estopim de segurança; a maioria dos encartuchados sensíveis a espoleta nº 8.

SENSIBILIDADE À PROPAGAÇÃO

Tem por finalidade verificar a capacidade da onda explosiva de cartucho para cartucho.

Um dos testes é realizado com 7 cartuchos de 1” x 8”, à uma temperatura de 25 ºC, dispostos em série, como iniciador uma espoleta nº 6.

Air Gap

PROPRIEDADES DOS EXPLOSIVOS

DENSIDADE é a relação entre a massa e o volume dessa massa. A unidade de medida é “g/cm3 ”.

Para os explosivos industriais existem três densidades cujo significado devemos conhecer:

DENSIDADE CRÍTICA é o limite superior e inferior de densidade. Um explosivo que esteja com densidade fora dessa faixa perde suas características no momento da detonação.

FORMAÇÃO DA CABEÇA DE DETONAÇÃO NUMA CARGA CILÍNDRICA DESCONFINADA, INICIADA NA EXTREMIDADE

Expansão residualdos gases DDD

DDesenvolvimento daCabeça da Onda

Frente deDetonação

Onda Lateral

Expansão daonda traseira

A cabeça permanececonstante. Aprox.

Região de formação da cabeça.Aproximadamente 3-1/2

DETONAÇÃO DE UM EXPLOSIVO

VOD E PRESSÃO DE DETONAÇÃO

Esquema retratando a onda de choque

PROPRIEDADES DOS EXPLOSIVOS

DENSIDADE DE MASSA. É aproximadamente igual à do cartucho, serve para determinar se um explosivo está dentro do padrão (controle de qualidade). É a densidade escrita nos catálogos.

Importante: densidade do explosivo > 1 g/cm3 o explosivo irá

afundar na água; densidade do explosivo < 1 g/cm3 o explosivo irá

flutuar na água;

PROPRIEDADES DOS EXPLOSIVOS

DENSIDADE DE CARREGAMENTO OU EFETIVA. É a relação entre a massa de explosivo dentro do furo e o volume do furo ocupado por essa massa. É definida pela fórmula a seguir:

Onde: dc = densidade de carregamento (g/cm3); M = massa do explosivo no furo (kg); D = diâmetro do furo (polegadas); L = comprimento da carga (m).

LxD

xMdc

2

97,1

EFEITO DA PRESSÃO DE COLUNA DE EXPLOSIVO SOBRE A DENSIDADE

À medida que se aproxima do fundo do furo, o explosivo sofre o efeito de uma pressão crescente proveniente da porção de explosivo acima, o que faz com que o volume de ar no explosivo se reduza e provoque um acréscimo gradativo de densidade.

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES

Os gases gerados durante a detonação são classificados como: 1, 2 e 3.

Uma descrição dos efeitos fisiológicos dos gases nocivos se mostra na figura ao lado.

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES TÓXICOS

CLASSE(NÍVEL DE TOXIDADE)

GASES (l / kg)

1 Menor que 22,65

2 De 22,65 a menos de 46,7

3 De 46,7 a menos de 94,8

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES

Uma descrição dos efeitos fisiológicos dos gases nocivos se mostra na figura abaixo.

CLASSIFICAÇÃO DOS GASES TÓXICOS

IMPORTANTE: Os explosivos iniciados com deficiência, ou ainda,

quando úmidos, e/ou contaminados por agentes estranhos, geram grandes volumes de gases tóxicos;

O cartucho que contém o explosivo, por ser constituído de substância combustível, como plástico, papel, altera o “Balanço de Oxigênio do Explosivo”;

Deve-se evitar nas operações subterrâneas à prática de tamponamento dos furos com materiais combustíveis.

Sistema de Deteção de Gases Tóxicos e ExplosivosEUROSONDELCO

Possibilidades de configuração de grupos e/ou relés

Configurações independentes por zona para gases tóxicos

1 GRUPO = 1 tipo de gás = 1 relé + 1 nível de ventilação + 1 alarme geral

2 GRUPOS = 2 tipos de gás = 1 relé por gás + 1 nível de ventilação por gás + 1 alarme geral

4 GRUPOS = 4 tipos de gás = 1 relé por gás + 1 nível de ventilação por gás + 1 alarme geral

VOLUME GASOSO

É A RELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE GASES GERADOS, PELA EXPLOSÃO, E A MASSA EXPLOSIVA, GERADORA DESSES GASES.

UNIDADE DE MEDIDA: litros / kg.

OBS.: a água como produto da reação, faz parte do volume gasoso, é considerada como água em estado gasoso.

RESISTÊNCIA À AGUA

MEDE O DESEMPENHO DO EXPLOSIVO QUANDO SUBMERSO EM ÁGUA DURANTE UM DETERMINADO TEMPO, SEJA CAPAZ DE SER INICIADO COM EFICIÊNCIA E DETONE COMPLETAMENTE ATRAVÉS DE UMA ESPOLETA N 6.

UNIDADE DE MEDIDA: HORAS

CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À AGUA DE UM EXPLOSIVO

CLASSE HORAS 1 indefinida 2 32 a 71 3 16 a 31 4 8 a 15 5 4 a 7 6 1 a 3 7 não resistente à água (ANFO)

Furos com água

BOMBA PARA A RETIRADA D’ÁGUA DOS FUROS - CARAJÁS - PARÁ

ENCAMISAMENTO DO FURO

Variação da velocidade de detonação com o grau de umidade

(base 3000 m/s)

VELOCIDADE DE DETONAÇÃO DE UM EXPLOSIVO (VOD)

É medida em determinado ponto da coluna explosiva onde a velocidade de detonação encontra-se estabilizada.

A VOD depende do diâmetro da carga explosiva, seu confinamento e suas características físico-químicas, como: densidade, superfície específica, temperatura e composição química, e ainda do tipo de iniciação e o tipo de confinamento.

SAÍDA DOS DADOS DO SOFT TIGERWIN

ESPECTRÔMETRO PARA DETERMINAR A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO EXPLOSIVO

EQUIPAMENTO PARA A MEDIÇÃO DA VOD UTILIZANDO FIBRA ÓTICA

EQUIPAMENTO PARA A MEDIDA DA VELOCIDADE DE DETONAÇÃO DOS EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS DE

DETONAÇÃO

Painel do Equipamento de VOD

ProbeCable (Cabo Coaxial)

Medida de VOD em Cartuchos

Esquema da Medida da VOD - Cartuchos

Esquema para a medição da VOD no furo

Medição da VOD de vários furos

DETALHE DO SOFT PARA O CÁLCULO DA VELOCIDADE DE DETONAÇÃO DOS EXPLOSIVOS

DIAGNÓSTICOS DA VOD

O EFEITO DO TAMANHO DO OXIDANTE NA VOD DE VÁRIOS AGENTES DETONANTES

Tipo deExplosivo

Tamanho doOxidante- Nitrato deAmônio (mm) Forma

Velocidade Real de Detonação = 6” (m/s)

VelocidadeTeórica deDetonação (m/s)

ANFO

LAMA

EMULSÃO

2,0

0,2

0,001

SÓLIDA

SÓL. / LÍQ.

LÍQUIDA

3200

3300

5600

5000

5600

5600

Cabeça de detonação numa carga desconfinada para diferentes diâmetros

PRESSÃO DE DETONAÇÃO DE UM EXPLOSIVO

Esta pressão refere-se à pressão da detonação da superfície de “Chapmam-Jouguet”, zona de reação primária da frente de detonação.

Essa pressão gerada repentinamente fragmentará a rocha em lugar de movimentá-la.

Em outros termos seria a habilidade do explosivo em fragmentar a rocha, chamada também de BRIZANCE.

PRESSÃO DE DETONAÇÃO DE UM EXPLOSIVO

Uma maneira de avaliar o desempenho de um explosivo é pela comparação da pressão produzida

no furo durante a detonação.

P F x xV O D

x

2 2 8 1 0

1 0 86

2

( , )

POTÊNCIA DISPONÍVEL DA CARGA EXPLOSIVA

POTÊNCIA DO EXPLOSIVO NO FURO (W) É a capacidade teórica, de um explosivo com 100% de

eficiência, de realizar trabalho de desmonte de rocha, na unidade de tempo. Unidade de medida: kcal/s.

Sendo: De = diâmetro do explosivo (polegadas); = densidade do explosivo (g/cm3); E = energia termoquímica do explosivo (Kcal/kg); VOD = velocidade de detonação do explosivo (m/s).

VODxExxDxW e 25067,0

ENERGIA DE UM EXPLOSIVO

A FINALIDADE DA APLICAÇÃO DE UM EXPLOSIVO EM UM DESMONTE É GERAR TRABALHO ÚTIL.

O TRABALHO PODE SER FRAGMENTAÇÃO DA ROCHA, CORTE DE METAIS, DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ETC.

A ENERGIA DO EXPLOSIVO INICIALMENTE É ARMAZENADA COMO ENERGIA QUÍMICA É LIBERADA E UTILIZADA.

ENERGIA DE UM EXPLOSIVO

A ENERGIA LIBERADA PELO EXPLOSIVO EM UM FURO É UTILIZADA DA SEGUINTE FORMA:

PULVERIZAÇÃO DA ROCHA NAS PAREDES DOS FUROS

FORMAÇÃO DAS FISSURAS ROMPIMENTO DA ROCHA MOVIMENTO DA ROCHA VIBRAÇÃO DO TERRENO SOPRO DE AR

ENERGIA DE UM EXPLOSIVO

AWS (ABSOLUTE WEIGHT STRENGTH). É a energia gerada, em calorias, por cada grama de explosivo.

Exemplo: Energia do ANFO: 900 cal/g

ENTALPIA DE FORMAÇÃO

Composto Hf (kcal/mol)

N2H4O3 (nitrato de amônio) -87,30

H20 -57,80

CO2 -94,10

CH2 (óleo diesel) - 7,00

CO -26,40

N 0

NO + 21,60

NO2 + 8,10

Al2O3 -399,00

Dados:

Pesos atômicos: Al = 27; C = 12; O = 16; H = 1; N = 14.

Energia de explosão do ANFO = 900 cal/g. Densidade do ANFO =0,85 g/cm3.

ENERGIA DE UM EXPLOSIVO

- RWS - Relative Weight Strength (Energia relativa por massa): é a energia disponível por massa de explosivo x comparada com a energia disponível por igual massa de um explosivo tomado como padrão. Normalmente o ANFO é tomado como o explosivo padrão. O cálculo do RWS é feito através da seguinte expressão:

RWSETx

ETp

onde: ETx e ETp são as energias termoquímicas do explosivo x e padrão, respectivamente.

ENERGIA DE UM EXPLOSIVO

- R B S - R e l a t i v e B u l k S t r e n g t h ( E n e r g i ar e l a t i v a p o r v o l u m e ) : é a e n e r g i ad i s p o n í v e l p o r v o l u m e d e u m e x p l o s i v o xc o m p a r a d a c o m a e n e r g i a d i s p o n í v e l p o ri g u a l v o l u m e d e u m e x p l o s i v o t o m a d o c o m op a d r ã o . I s t o é :

R B SE T x

E T px

x

pR W S x

x

p

o n d e : x e p s ã o a s d e n s i d a d e d o e x p l o s i v o x e p ,r e s p e c t i v a m e n t e .

RELAÇÃO ENTRE UMA NOVA RBS E UMA NOVA DIMENSÃO DA MALHA

DimensãoNovaOriginalDimensãoxOriginalExplosivodoRBS

ExplosivoNovodoRBS

3/1

POTÊNCIA RELATIVA DE UM EXPLOSIVO (WRE)

É uma medida comparativa, em termos percentuais, das capacidades teóricas, de dois explosivos, “A” e “B”, em realizar um determinado trabalho na unidade de tempo, com diâmetros iguais de suas cargas de coluna, e para um mesmo maciço rochoso.

%100/ xVODxEx

VODxExWRE

BBB

AAABA

300

600

900

Percentagem de Óleo Combustível

Energia (cal/g)

ENERGIA VERSUS % DE ÓLEO ADICIONADO AO NITRATO DE AMÔNIO

Fumaças Brancas

Fumaças Alaranjadas

Fumos AmarelosFumos Brancos

EFEITO NA ENERGIA QUANDO ALUMÍNO É ADICIONADO AO ANFO

% de Alumínio adicionado ao ANFO

RWS do ALANFO

Detectores Portáteis de Drogas e Explosivos - detectam e identificam simultaneamente, em poucos segundos, a presença de drogas e/ou explosivos em bagagem, veículos, correspondência, compartimentos, superfícies ou até mesmo na pele de pessoas. A coleta é feita pela fricção de um pequeno coletor de amostras ou através de aspiração direta dos vapores emanados de compartimentos fechados, como armários, escaninhos, porta malas de automóveis etc.

Suaves jatos de ar aceleram a projeção do vapor oriundo do corpo humano, carregado de micro

partículas, até o detector, onde é analisado automaticamente e, em poucos segundos, o

equipamento detecta se uma pessoa está portanto qualquer tipo de droga ilegal e/ou explosivo,

identificando, simultaneamente, o tipo da droga e o tipo de explosivo.

O que um alto explosivo e o Prêmio Nobel têm a ver com o Viagra?

TUDO!!! No ano de 1998, quando a pílula azul foi lançada, três cientistas dos Estados

Unidos faturaram o Nobel de Medicina justamente por terem descoberto que o óxido nítrico (NO), um gás presente na fumaça das cidades grandes e na nitroglicerina, também desempenha várias funções no organismo humano – entre elas o controle da ereção.

Ferid Murad, Louis Ignarro e Robert Furchgott demonstraram que o NO funciona como neurotransmissor, ou seja, um carregador de mensagens químicas entre as células nervosas.

Ignaro descobriu que os neurônios que enervam os vasos sangüíneos no pênis usam óxido nítrico como neurotransmissor. Ali ele estimula uma proteína chamada guanilil-ciclase, a formar o GMP-cíclico, molécula que por sua vez, estimula o relaxamento dos vasos sangüíneos no corpo cavernoso para que elas possam se encher de sangue – e causar, assim, a ereção.