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Um celeiro de informações para o homem do campo! Nº 6, Ano 1 - Maio / Junho de 2008 www.agroredenoticias.com.br A imigração japonesa in- fluenciou decisivamente a ativi- dade rural no Norte do Estado do Paraná. E uma grandiosa festa vai celebrar os 100 anos da presença oriental na região de Londrina: é a Expo Imin 100 Londrina – a Exposição do Sé- culo, que será realizada de 18 a 22 de junho, no Parque de Ex- posições Ney Braga. Pág. 7. EVENTO – A EXPOSIÇÃO AGRÍCOLA É UMA DAS GRANDES ATRAÇÕES DAS FESTIVIDADES DA COLÔNIA JAPONESA Expo Imin 100 Londrina será em junho O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reco- nheceu o status de área livre de febre aftosa com vacinação para dez Esta- dos brasileiros e mais o Distrito Fede- ral. São eles: Bahia, Espírito Santo, Goi- ás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Pág. 6. OIE declara 10 Estados brasileiros livres de aftosa Empresas anunciam novidades para a próxima safra. Pág. 10. Embrapa lança novas cultivares de soja transgênica. Pág. 11. Feicorte 2008 terá Congresso Internacional. Pág. 12. Mais de mil pessoas prestigiaram a inauguração da unidade no município do sudoeste do Estado. Além da diretoria da Confepar, representantes da prefeitura de Pato Branco, do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e outras au- toridades, a solenidade contou com as presenças de inúmeros cooperados das oito filiadas da Confepar e produtores de leite da região. Pág. 5. Confepar inaugura unidade em Pato Branco Confepar Divulgação Divulgação

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Um celeiro de informações para o homem do campo! Nº 6, Ano 1 - Maio / Junho de 2008www.agroredenoticias.com.br

A imigração japonesa in-

fluenciou decisivamente a ativi-

dade rural no Norte do Estado

do Paraná. E uma grandiosa

festa vai celebrar os 100 anos

da presença oriental na região

de Londrina: é a Expo Imin 100

Londrina – a Exposição do Sé-

culo, que será realizada de 18 a

22 de junho, no Parque de Ex-

posições Ney Braga. Pág. 7.

EvEnto – A Exposição AgrícolA é umA dAs grAndEs AtrAçõEs dAs fEstividAdEs dA colôniA jAponEsA

Expo Imin 100 Londrina será em junho

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reco-nheceu o status de área livre de febre aftosa com vacinação para dez Esta-dos brasileiros e mais o Distrito Fede-ral. São eles: Bahia, Espírito Santo, Goi-ás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Pág. 6.

oIE declara 10 Estados brasileiros livres de aftosa

Empresas anunciam novidades para a próxima safra. Pág. 10.

Embrapa lança novas cultivares de soja transgênica. Pág. 11.

Feicorte 2008 terá Congresso Internacional. Pág. 12.

Mais de mil pessoas prestigiaram a inauguração da unidade no município do sudoeste do Estado. Além da diretoria da Confepar, representantes da prefeitura de Pato Branco, do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e outras au-toridades, a solenidade contou com as presenças de inúmeros cooperados das oito filiadas da Confepar e produtores de leite da região. Pág. 5.

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2 maio / junho de 2008

EDItoRIAL ChARgE

Um celeiro de informações para o homem do campo!

Edição 6 – Ano I - Circulação NacionalMaio / Junho de 2008

O AgroRede Notícias é uma publicação mensal da Cedilha Comunicação e Design S/S Ltda.

Conselho EditorialLeonardo MariOlavo AlvesSérgio Mari Jr.

Editor-ChefeOlavo AlvesMtb 4285/17

Editoria de ArteCedilha Comunicação e Design

ColaboradorMarcus Vinicius Rodrigues da Silva (arte)Cristiano Mazzo (comercial)

Departamento ComercialCedilha Comunicação e DesignRua Foz do Iguaçu, 90 – sala 7CEP 86061-000 Londrina - PRTelefone: (43) 3025-3230 / (43) 9978-9388 E-mail: [email protected]

ImpressãoGráfica Gazeta do Povo - Londrina

Textos de articulistas e colaboradores não repre-sentam necessariamente a opinião dos editores. O Agro-Rede Notícias não se responsabiliza por produtos e ser-viços divulgados.

ExPEDIEntE

opinião

O aumento mun-dial nos preços

das commodities agropecu-árias é um fenômeno que vai durar algum tempo. Não se trata apenas do incre-mento da demanda por ali-mentos e rações por parte dos países emergentes da Ásia, do uso do milho para fabricação de etanol nos Es-tados Unidos, mas igual-mente do aumento genera-lizado no custo de produção – sementes, fertilizantes, agroquímicos e combustí-veis - e transporte em escala planetária. Segundo espe-cialistas na área, os preços dos produtos agropecuá-rios, que vinham se manten-do baixos nas últimas déca-das, apenas se ajustaram e

Entre a oportunidade e o fracassosó retrocederão com uma nova revolução no setor.

Esta revolução já está ocorrendo e, infelizmente, o Brasil coloca-se à sua margem e, desta forma, deixa passar uma extraordinária oportuni-dade para se firmar como o grande celeiro do mundo.

Estive recentemente no Meio Oeste dos Estados Unidos, visitando indústrias de etanol, federações de produtores rurais, o mais moderno laboratório de pesquisas agrícolas do mun-do, e conversei com espe-cialistas em comercialização de produtos agrícolas. O que vi é a preparação para um novo grande salto na tecnologia da produção agrícola para o qual nosso

país não está institucional-mente preparado.

Fábricas que produzem 200 milhões de litros de etanol com apenas 32 trabalhadores e ainda fornecem o resíduo do milho utilizado - 100 mil tonela-das anuais – para ração animal são o padrão industrial norte-americano. É verdade que substancial parte do milho pro-duzido naquele país está sen-do utilizado como matéria-pri-ma para fabricar combustível. Mas isso está sendo soluciona-do pela pesquisa. O maior la-boratório da Monsanto, em Saint Louis no Missouri, está desenvolvendo variedades de milho transgênica que vão per-mitir rendimento de 28 tonela-das por hectare, mais que o dobro do produzido atualmen-

te naquele país e seis vezes mais que a produtividade mé-dia brasileira.

Estas novas variedades poderiam logo vir para o Brasil, não fosse as posições radicais daqueles que abo-minam o desenvolvimento da agropecuária e demoni-zam as sementes transgêni-cas. Os Estados Unidos estão se preparando para enfren-tar a escassez do produto com essa nova tecnologia. Eles vão aumentar a produ-ção de etanol com custos menores e retomar a sua po-sição no mercado mundial.

A imensa brecha que se abriu no mercado mundial de milho, soja, álcool, carnes e outros produtos, poderia facil-mente ser tomada pelo Brasil

se houvesse vontade política de eliminar todas as barreiras que existem, inclusive as de natureza política, para a ado-ção das novas tecnologias, não apenas a do milho mais produtivo, mas do resistente à seca (lembrando a recorrência do fenômeno na Região Sul), soja com maior teor de óleo, inclusive ômega 3, só para mencionar dois dos produtos de interesse do Paraná e base para a produção de leite e car-nes de aves e suínos em pe-quenas propriedades. Na mesma área, hoje utilizada para produzir no verão oito milhões de toneladas de mi-lho no Paraná, com as novas variedades transgênicas, será possível produzir até 30 mi-lhões toneladas.

Mas se o Paraná, por uma desses milagres, pudes-se adotar as novas varieda-des nos próximos anos, en-frentaria um outro problema sério: não teria como escoar uma produção dessa magni-tude. Não temos ferrovias, nem portos e nem rodovias para suportar uma avalanche desse tamanho.

O Brasil e o Paraná, em particular, têm uma oportu-nidade fantástica , mas para aproveitá-la é preciso deixar o preconceito obscurantista de lado e investir maciça-mente na sua infra-estrutura. O século XXI pode ser nosso mas, para isso, é preciso mui-ta aplicação.

Autor: Ágide Meneguette - presidente do Sistema FAEP/

SENAR-PR

O arroz, principal item da dieta das populações asiáticas, passa por uma séria crise derivada do desequilíbrio entre a oferta e a demanda. O estoque mundial do cereal, de 147 milhões de toneladas (arroz beneficiado) no início da década, vem sendo gra-dativamente reduzido e atualmente não passa de 78 milhões de toneladas. Os países grandes consumidores são também grandes produtores, devido às implicações sobre a segurança alimentar, sendo o mercado internacional desse cereal muito restrito, não excedendo de 30 milhões de toneladas.

Apesar das sinalizações de mercado, o presente panorama de suspensão das transações por parte de exportadores tradicio-nais, corrida por estoques e expressiva elevação do preço do pro-duto com desdobramentos até no nosso mercado, não era previs-to tão cedo. Essa pressão foi acelerada por acidentes climáticos que reduziram a produção de países exportadores. Mas tende a permanecer em face do aumento da demanda derivada do au-mento da população e do aumento da renda de uma parcela sig-nificativa de consumidores com pouco acesso anterior ao merca-do. Potencializada pelo aumento de preço dos produtos agrícolas, devido não só ao aumento de preço dos insumos como também pela migração de investidores do setor imobiliário americano para o mercado de “ commodities”.

Apesar do aumento dos preços internos, o Brasil encontra-se em situação confortável quanto ao abastecimento. Na safra 2006/07 o Brasil produziu 11,3 milhões de toneladas (base casca) em cerca de 2,9 milhões de hectares. Na presente safra, a estimativa é 12 milhões de toneladas para uma demanda interna de 13 milhões de toneladas. Contudo, o suprimento atual é de 14,7 milhões de tone-ladas, derivadas da produção, estoques de passagem e importa-ções. Assim, existe margem para exportar na mesma quantidade do ano anterior, que foi da ordem de 400 mil toneladas.

Temos sempre destacado que o Brasil tem um enor-me potencial para passar da condição de importador líqui-do para o de exportador de arroz. Os países grandes pro-dutores e consumidores sofrem uma alta pressão de urbanização e a água é recurso cada vez mais escasso. Por outro lado, temos área agricultável e água em abundância. Além disso, somos um dos poucos países do mundo onde o ecossistema de terras altas desempenha importante pa-pel complementar ao ecossistema de várzeas no atendi-mento da demanda interna de arroz, possibilitando rápidos

A vez do arroz tropicalajustes sobre a área cultivada em resposta a um eventual crescimento da demanda.

Atualmente, as várzeas subtropicais respondem por quase 70% da produção nacional, explorando o arroz sob o sistema de cultivo irrigado. A alta concentração de recursos humanos e insti-tuições envolvidas com pesquisa e extensão no RS e SC, associa-da à infra-estrutura da produção e organização da cadeia produti-va, permitiram avanços consistentes à exploração. Como resultado, a produtividade média atual é de 6,7 toneladas por hectare (t/ha) no Rio Grande do Sul e de 7 t/ha em Santa Catarina. Considera-se, contudo, que o potencial de exploração dessas várzeas já es-teja praticamente atingido, não podendo exceder muito os atuais 1,2 milhão de hectares, sob risco de não ter as necessidades de água atendidas. Os incrementos de produção sob esse ecossiste-ma vão, pois, seguir dependendo principalmente de incrementos de produtividade, a qual já atingiu um valor muito relevante.

O ecossistema de várzeas tropicais ainda é pouco explorado com a produção de arroz. Pouco mais de 100 mil hectares são culti-vados, dentre Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima, Maranhão e Goiás, entre outros menos relevantes. Destaca-se o enorme poten-cial de várzeas, especialmente na região Norte do país. Contudo, incorporá-las à produção implica em altos investimentos com infra-estrutura, além de conformação à legislação ambiental.

Por outro lado, no ambiente tropical predomina o cultivo do arroz sob o ecossistema de terras altas. A existência de gran-des extensões de áreas de cerrado já desmatadas, contínuas e mecanizáveis, com baixo risco de veranicos, dotam o nosso país de uma vantagem competitiva ímpar. Portanto, em curto prazo, o Brasil teria condições de produzir excedentes ampliando a área cultivada com arroz sob o ecossistema de terras altas, inse-rido na renovação de pastagens degradadas ou em sistemas de produção de grãos, evitando-se a abertura de novas áreas.

No período de abertura dos cerrados, o cultivo chegou a ocu-par 4,5 milhões de hectares. Atualmente ocupa menos de 2 milhões de hectares e a ampliação de área deve ser estimulada apenas nas microrregiões classificadas como de baixo risco climático, respei-tando-se as recomendações da data de plantio e ciclo da cultivar emanadas do Zoneamento Agroclimático. Os Estados do Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão apresentam uma considerável proporção de áreas consideradas como de baixo risco climático. Reitera-se, contudo, que não é desejável promover o

crescimento do cultivo na modalidade de abertura de área ou em regiões sem infra-estrutura de produção e beneficiamento. Pelo seu destacado potencial para o cultivo, aliado ao moderno parque industrial, sobressai a região centro-norte do Mato Grosso. Pode-riam ainda ser estimulados a retomar o cultivo algumas áreas do sudoeste e sul de Goiás, triângulo mineiro e sul de Minas Gerais.

O estoque de tecnologias para o arroz de terras altas é bastante consistente, abrangendo o já mencionado Zonea-mento Agroclimático, técnicas de manejo do solo e da planta e cultivares de tipo de planta melhorado. Ademais, a aparên-cia do grão das cultivares, do tipo longo-fino, não permite distingui-lo das do irrigado. Contudo, as peculiaridades do sistema irrigado propiciam um produto de melhor aparência e padrão, portanto mais apto a mercados mais exigentes.

Conclui-se que o arroz brasileiro pode ter um papel rele-vante na segurança alimentar de outros países, ao ajustar a área cultivada no ambiente tropical para produzir excedentes. Contu-do, esta não pode ser uma estratégia aleatória e ocasional, e sim palmilhada passo a passo, devidamente acordada entre as ca-deias produtivas dos dois ecossistemas e amparada por políti-cas e investimentos públicos e privados. E devidamente subsi-diada pela pesquisa, que além de prover conhecimentos e tecnologias para assegurar a competitividade e sustentabilida-de da exploração e a rastreabilidade do produto, deve ajustá-lo aos padrões de qualidade dos novos mercados.

Autor: Beatriz da Silveira Pinheiro - Chefe-Geral da Embrapa Arroz e Feijão

100 anos de trabalho, disciplina e diversidade cultural

Em junho, será realizada a comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil. A contribuição oriental para os avanços da sociedade brasileira é enorme e significante, princi-palmente para quem trabalha no campo.

Com a cultura da disciplina e a valorização do trabalho, o imigrante japonês colaborou para a exploração da borracha na Amazônia e foi importante para a produção cafeeira em São Paulo e no Paraná. Sem mencionar o legado tecnológico que a popula-ção oriental trouxe para o Brasil.

Atualmente, este intercâmbio é cada vez mais intenso, com a transferência de tecnologia brasileira para o Japão na produção de etanol, e a adoção, pelo Brasil, do modelo japonês de TV Digital.

Mas, de todas as contribuições, a maior é a diversidade cul-tural e os laços de amizade entre as duas nações. No esporte, na culinária, na educação, no entretenimento, a presença da imigra-ção japonesa está enraizada no jeito brasileiro de ser e viver.

Para comemorar esta união, Londrina terá a sua versão da Expo Imin 100. E uma das grandes atrações será a Exposição Agrícola. O encontro organizado pela colônia japonesa está agendado para o Parque de Exposições Ney Braga, entre os dias 18 e 22 de junho.

Aproveitamos esta oportunidade para agradecer aos ir-mãos descendentes japoneses pela valiosa contribuição social: Arigatou Gozaimasu (muito obrigado)!!

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3maio / junho de 2008

O s produtores de cana-de-açúcar

tiveram no início de maio uma sinalização do Governo para a inclusão do produto na Política Geral de Preços Mínimos (PGPM), a fim de garantir uma rentabilidade compatível com os custos de produção. O presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edison José Us-tulin, informou que a Advo-cacia Geral da União (AGU), que estava analisando o as-sunto, deu parecer favorável a essa antiga demanda do setor sucroalcooleiro. A ini-ciativa poderá beneficiar 60 mil produtores independen-tes (fornecedores) que res-

CAnA-DE-AçúCAR – A AdvocAciA gErAl dA união já dEu pArEcEr fAvorávEl A EssA AntigA dEmAndA do sEtor

governo sinaliza com preço mínimo para produtorespondem por 27% da cana esmagada no País.

“Se a inclusão for regula-mentada, vai trazer uma tran-qüilidade aos produtores, que receberão um valor mínimo, de acordo com a realidade e com a conjuntura de cada re-gião”, enfatizou Ustulin. Se-gundo ele, a expansão desor-denada do setor causada pela febre do etanol gerou um ex-cedente de oferta superior à demanda, que hoje é de seis bilhões de litros de álcool. “Deste total, há mercado ape-nas para três bilhões de litros”, disse Ustulin, que defendeu a estocagem do produto pelo Governo. “Como conseqüên-cia da falta de compradores, os preços pagos aos fornece-dores caíram, enquanto os

custos de produção aumenta-ram”, completou.

Próxima Safra

De acordo com Ustulin, o preço pago aos produtores para a próxima safra deverá ficar em torno dos R$ 35 a to-nelada, enquanto o custo de produção por tonelada subi-rá de R$ 45 para acima dos R$ 50. No Nordeste, as des-pesas totais dos fornecedo-res superam em 30% os valo-res pagos e na região Centro-Sul esta diferença é de 22% há pelo menos duas safras. Em São Paulo, res-ponsável por 60% da produ-ção nacional, os preços caí-ram 25% de maio de 2007 a março deste ano.

Ainda segundo ele, para

que os custos de produção não se distanciem da receita dos produtores, a PGPM per-mitiria, no caso da cana, a uti-lização do Prêmio Equalizador

Sob o título “Risco de distorções adicionais ao mer-cado de etanol”, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) divulgou no início de maio uma nota oficial in-formando que a entidade considera que a recém-anun-ciada proposta de Lei Agrí-cola dos Estados Unidos (EUA) oferece “potenciais conseqüências negativas so-bre as exportações de etanol do Brasil para os EUA”.

A UNICA tem acompa-nhado o desenrolar dos fa-tos em Washington com preocupação, de acordo com a nota, e aguarda a conclusão do processo an-tes de fazer uma análise mais aprofundada.

A associação brasileira ressalta, no entanto, que apóia a posição do subsecre-tário-geral para assuntos eco-nômicos do Itamaraty, embai-xador Roberto Azevedo, que

UnICA divulga nota sobre potencial negativo da Lei Agrícola americana

indicou que o governo não descarta a hipótese de apre-sentar queixa contra os EUA na Organização Mundial do Comércio, caso a nova lei seja aprovada como está.

Entre várias medidas, o texto atual da lei propõe es-tender até o final de 2010 a tarifa de importação de 54 centavos de dólar por galão, cobrada pelos EUA sobre o etanol brasileiro.

Outro impacto seria o de reduzir o incentivo para empresas que fazem mistura de etanol na gasolina, de 51 para 45 centavos de dólar por galão. “Na prática, essa combinação de medidas ampliaria a discriminação comercial contra o etanol brasileiro nos EUA”, atesta a nota da UNICA.

Distorções

Para o presidente da UNICA, Marcos Jank, se

aprovada como está, a Lei Agrícola criaria novas distor-ções que fechariam ainda mais o já restrito mercado americano para o etanol oriundo de fontes energéti-cas ambientalmente mais eficientes do que o milho, como a cana-de-açúcar.

“Mais uma vez, o que vemos é um assunto funda-mental que deveria ser tra-tado como parte das solu-ções energéticas (menor dependência pelo petróleo) e ambientais (menor emis-são de gases de efeito estu-fa) do planeta sendo apro-priado por grupos de interesses nacionais, dentro do escopo limitado de uma política agrícola baseada em elevados subsídios e proteções tarifárias cada vez mais distorcivas”, frisou.

Ele acrescentou que a postura do Congresso ame-ricano ilustra um dos gran-

des contra-sensos de nossos tempos: “Enquanto com-bustíveis fósseis transitam pelo mundo sem qualquer obstrução comercial, os bio-combustíveis renováveis se-guem enfrentando toda sor-te de obstáculos tarifários e não-tarifários”.

“Num momento em que o petróleo e o milho batem recordes históricos de preços, a alternativa de uma maior importação de etanol poderia complemen-tar a crescente demanda americana por este produ-to, reduzindo a pressão al-tista de preços, melhorando o balanço de carbono dos EUA e beneficiando poten-cialmente quase uma cen-tena de países em desen-volvimento aptos a ofertar biocombustíveis oriundos de plantas tropicais mais eficientes, como a cana-de-açúcar”, completou Jank.

Produzir de forma sus-tentável e de acordo com as características de cada esta-do é o objetivo do estudo sobre o zoneamento da plantação de cana-de-açú-car desenvolvido pela Em-presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O trabalho, com conclusão prevista para o segundo se-mestre deste ano, contem-plará setores interessados na cultura da cana no País.

De acordo com o che-fe-geral da unidade de In-formática Agropecuária da Embrapa, em Campinas/SP, Eduardo Assad, o estudo tem o mérito de levantar um debate articulado visan-do o desenvolvimento das culturas energéticas e de grãos. “Será o primeiro tra-balho de zoneamento para uma cultura que articula,

Embrapa desenvolve estudo sobre zoneamento da cana-de-açúcar

sem conflitos, tanto as de-mandas do Ministério do Meio Ambiente, como as do Mapa”, informou.

As diretrizes e os crité-rios técnicos para a realiza-ção do zoneamento da cana-de-açúcar foram definidos no Workshop da Cana-de-Açúcar, que ocorreu na Em-brapa Informática Agropecu-ária, em março deste ano. Solo, clima, relevo, produção e normatização, foram algu-mas das questões discutidas no evento.

O estudo é coordena-do pela Embrapa Solos (RJ) e conta com participação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e de colaboradores do setor privado e das uni-versidades.

A redução na emissão de gases de efeito estufa em até 80%, se comparado com combustíveis fósseis, foi uma das questões apresentadas pelo consultor de emissões e tecnologia da União da Indús-tria de Cana-de-Açúcar (UNI-CA), Alfred Szwarc, no 54º Fó-rum de Debates Projeto Brasil, realizado em São Paulo.

Szwarc apresentou da-dos sobre o crescimento do consumo de etanol no País, graças ao crescimento da fro-ta de carros flex. A eficiência energética e ambiental do biocombustível e a redução da emissão de gases de efei-to estufa também foram te-

Especialistas discutem as vantagens do etanol brasileiro

mas abordados. Além disso, o consultor da UNICA refor-çou que as críticas sobre o impacto da produção dos biocombustíveis no preço dos alimentos não tem con-sistência.

Imagem Correta

“O debate durante o fó-rum foi bastante rico e serviu para passar a imagem correta do etanol brasileiro”, afirmou Szwarc, que palestrou em um dos painéis junto com outros especialistas do setor da agri-cultura e meio ambiente.

O 54º Fórum de Deba-tes Projeto Brasil foi realizado pela Agência de Informações

Dinheiro Vivo, com o objetivo de promover discussões so-bre a Agroenergia, setor de extrema importância para o crescimento do País, tendo como tema principal a defesa do etanol brasileiro.

O evento contou com a participação de represen-

O Diário Oficial da União publicou no mês de maio, em edição extraordi-nária, a Medida Provisória (MP) número 425, de 30 de abril, que trata da cobrança do PIS/Cofins sobre as recei-tas resultantes da venda de álcool. A MP altera artigos de outra medida provisória - a de número 413, de janei-ro de 2008. Em meados do mês passado, um acordo fe-chado entre representantes do setor sucroalcooleiro e as distribuidoras de combustí-veis permitiu alterar a con-centração tributária do PIS/Cofins nas usinas, proposta pela Medida Provisória 413.

Álcool: MP 425 altera cobrança de PIS/Cofins sobre vendas

O acordo foi selado pela União da Indústria da cana-de-açúcar (Unica) e o Sindicato Nacional das Dis-tribuidoras de Combustí-veis (Sindicom). Pelo acer-to, em vez do proposto inicialmente na MP 413, de que 100% da cobrança do PIS/Cofins ficasse concen-trado nas usinas, esta co-brança ficaria 40% concen-trada nas usinas e 60% nas distribuidoras. Anterior-mente, a cobrança incidia 25% sobre usinas e 75% so-bre as distribuidoras. As informações são da Agên-cia Estado.

tantes de entidades públi-cas e privadas, além de aca-dêmicos e especialistas do setor. A mediação dos de-bates ficou a cargo do jor-nalista Luís Nassif, diretor-presidente da Agência Dinheiro Vivo e idealizador do projeto.

Pago ao Produtor (Pepro). O mecanismo é uma subvenção econômica concedida ao pro-dutor rural e/ou cooperativa que se disponha a vender seu

produto pela diferença entre o valor de referência estabele-cido pelo Governo Federal e o valor arrematado em leilão.

Da Redação

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A iniciativa poderá beneficiar 60 mil produtores independentes

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4 maio / junho de 2008

A umentar o volu-me de recursos

para R$ 110 bilhões para o financiamento da safra 2008/09, facilitar o acesso ao crédito, reduzir os juros do crédito rural de 6,75% para 5% para o custeio e reduzir os spreads bancários são al-gumas das medidas solicita-das pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao ministro da Agri-cultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA), Reinhold Stephanes, em reunião sobre o Plano Agrícola e Pecuário.

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Crédito Rural da CNA, Car-los Sperotto, "o setor produ-tivo precisa contar com uma política de Governo que sus-tente a expansão da produ-ção. Caso contrário, não conseguirá atender à de-manda de um mercado inter-nacional de estoques escas-sos de alimentos e consumo em franco crescimento".

Limitações

O aumento considerá-vel dos preços dos insumos agropecuários, somado às

CooPERAtIvISMo – A prEocupAção é com o mErcAdo intErnAcionAl dE EstoquEs EscAssos dE AlimEntos

oCB e CnA sugerem medidas para atender demandadeficiências logísticas e de infra-estrutura, podem limi-tar o potencial de cresci-mento da agropecuária brasileira. "Estas limitações devem ser amenizadas com a ampliação da disponibili-dade de recursos do crédi-to rural", diz Sperotto. Atu-almente, o crédito rural tem financiando apenas 25% da área plantada no País. Por esse motivo, a CNA defen-de o aumento para R$ 110 bilhões dos recursos para financiamento de custeio, comercialização e investi-mento. Sugere, ainda, a elevação de 25% para 30% das exigibilidades bancá-rias destinadas à aplicação ao crédito de custeio e co-mercialização, com taxa de juros prefixada, o que re-presenta quase R$ 40 bi-lhões do total do saldo mé-dio dos depósitos à vista, de R$ 120 bilhões. "Estes recursos têm custo zero para o banco e podem ser emprestados a juros bai-xos", argumenta Sperotto.

Crédito

As atuais limitações no acesso ao crédito pelo pro-dutor rural reduzem a capa-

cidade de investimento e expansão da produção do setor. "O excesso de garan-tias exigidas para a contrata-ção das operações bancárias muitas vezes ultrapassam os valores financiados", diz o presidente da Comissão de Crédito Rural da CNA. Os li-mites de crédito também restringem o acesso do pro-dutor aos financiamentos, cuja liberação fica ainda mais difícil em períodos de frus-tração de safra ou de dificul-dades de comercialização.

As proposições apre-sentadas pela CNA e OCB se concentram no crédito rural, considerado um dos instrumentos mais eficien-tes para alavancar a agri-cultura no curto prazo. Para tanto, o documento tam-bém sugere medidas de desoneração do crédito de investimento, como a redu-ção dos spreads (remune-ração do banco) dos pro-gramas do BNDES destinados à agropecuária, hoje de até 6% ao ano, que elevam os custos financei-ros para o produtor. Pede, também, a extinção da taxa flat, de 4%, cobrada das in-dústrias de máquinas agrí-

As exportações brasi-leiras no primeiro trimestre de 2008 é 13,6% maior que o mesmo período do ano passado. Somente as ex-portações do agronegócio tiveram um aumento de 18,9% nos primeiros quatro meses de 2008, se compa-rado com 2007. Os princi-pais destaques nas expor-tações do agronegócio brasileiro foram o comple-xo de carnes, que tomou a ponta nas exportações com um aumento de 28% e o complexo de soja, com au-mento de 43%. O Paraná também contribuiu para a elevação das exportações com aumento de 9,3%, im-pulsionados principalmente pelas cooperativas, sendo que das 40 maiores empre-sas exportadoras do Esta-do, a Copagril está entre as

Copagril se destaca como exportadora

seis cooperativas que mais produzem para o mercado externo.

Produtos Nobres

Em 2007 as exportações efetivadas pela Copagril repre-sentaram cerca de 67% de toda produção da indústria. Segundo o diretor presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla a Unidade Industrial de Aves Copagril produz produ-tos nobres que têm boa aceita-ção no mercado externo, o que reflete economicamente no país, estado e em toda área de ação da Copagril. “Pude-mos conferir em viagens reali-zadas por diversos países que compram nossos produtos que temos boa aceitação por-que trabalhamos para produzir produtos com padrões de ex-celência e qualidade garanti-da. Um produto bem posicio-

A Cooperlac Coopera-tiva Agroindustrial, de Tole-do, inaugurou no mês de maio, sua indústria de ali-mentos, com capacidade de produção de 4 mil tonela-das/mês, e que demandou investimentos de mais de R$ 5 milhões. Com a indústria a

Cooperlac inaugura indústria na região de toledo

C.vale lança nova ração para

gado leiteiroA Cooperativa C.Vale

está colazocando no merca-do uma nova ração para gado de leite. A composição da ra-ção faz dela alimento espe-cialmente recomendado para vacas de alto desempenho. O supervisor da fábrica de ra-ções, médico veterinário Jâ-nio Argenta, explica que o produto apresenta alto valor energético, o que favorece o aumento da produção de lei-te. A matéria-prima que dá esse diferencial à ração é mi-lho, sorgo, trigo, triticale e óleos. Argenta avalia que essa composição pode asse-gurar aumento de 8 a 10% na produção de leite.

A Corol Cooperativa Agroindustrial promoveu uma grande festa para mar-car o Dia do Trabalho. Três mil colaboradores participa-ram do evento realizado du-rante todo dia 1º de Maio na sede recreativa da Arcol. Além da festa para o traba-lhador, também foi lembrado que 2008 marca os 45 anos de fundação da Corol, 30 anos da Associação Recreati-va - Arcol - e 25 anos de cria-ção da Credicorol.

A comemoração foi di-versificada, para todos os gostos com torneio de fute-bol suíço, de truco, brinque-

Festa do Dia do trabalho reúne 3 mil colaboradores na Corol

dos para recreação infantil, sorteio de 50 brindes entre geladeira, bicicletas e outros prêmios, almoço de confra-ternização, show sertanejo com a dupla Edu & Fernan-do e banda, participação de um mágico, entre tantas ou-tras atrações.

Homenagens

Vinte funcionários fo-ram homenageados por completar 20 anos de Corol em 2008. Outros receberam premiação especial pelos 30 anos como Aldo Mariz Sato, Palmiro da Silva e Ademir Marques da Silva (ambos

colas e repassada aos pro-dutores nos financiamentos do Moderfrota. "A redução dos spreads destes progra-mas reflete diretamente na composição da taxa de ju-ros real paga pelos produ-tores", justifica Sperotto.

Incentivos

Se reduzida, a taxa de juros para os financiamen-tos de custeio, comerciali-zação e de investimentos pode se tornar um incenti-vo à ampliação da produ-ção agropecuária. No do-

cumento entregue ao Ministério da Agricultura, CNA e OCB defendem a re-dução dos atuais 6,75% de juros do crédito oficial para 5%, de forma a acompanhar o movimento de queda das taxas de juros da economia. Para o Proger Rural, desti-nado ao médio produtor, a redução proposta seria de 6,25% para 4,5%.

Também foi solicitada a ampliação para R$ 400 mi-lhões dos recursos destina-dos à subvenção do seguro

rural, para elevar as subven-ções do prêmio. "A área se-gurada ainda é exígua fren-te à totalidade da área plantada no País", diz Spe-rotto. Segundo ele, é im-prescindível a implementa-ção de outras modalidades de seguro rural, como o se-guro de renda esperada. Considera fundamental uni-versalizar este instrumento em termos de culturas e re-giões atendidas.

Da Redação

nado no mercado externo reflete em bons resultados para toda cadeia produtiva, em especial, aos cooperados. Portanto, também queremos parabenizar aos produtores pelo bom trabalho desempe-nhado no campo, que está re-sultando em um produto final de qualidade”, afirma Chapla.

Cooperativas

O sistema cooperati-vista como um todo foi des-taque nas exportações, re-tomando a dianteira das cooperativas brasileiras com crescimento de 67,8%, conforme dados do Estudo sobre a Evolução das Ex-portações Brasileiras do Agronegócio, Paranaenses e das Cooperativas, no pri-meiro quadrimestre de 2008, com dados do MDIC/SECEX e Mapa.

cooperativa quer assegurar a disponibilidade de rações fornecidas aos suínos, obje-tivando a melhoria da con-versão alimentar. A indústria está localizada na rodovia PR-T 163, entre Toledo e Três Bocas.

A cooperativa atua

com leite e suínos e tem seis unidades: em Toledo (sede e indústria), em Nova Santa Rosa, em Catandu-vas, em Guaraniauçu e em Laranjeiras do Sul . Sua área de atuação abrange 32 mu-nicípios do Paraná.

com 32 anos), Angelo Antô-nio Maroneze (35 anos) e Air-ton Jesus Liberatti, 36 anos, o mais antigo da empresa. Acostumado a agradecer pessoalmente esses funcio-nários, durante a festa anual do dia 1º de Maio, o presi-dente da Corol, Eliseu de Paula, foi surpreendido pela homenagem que recebeu dos colaboradores pelos seus 43 anos de participação na diretoria da cooperativa. Bastante emocionado, ele disse: “Essa confraternização serve para fortalecer os vín-culos de amizade de toda família Corol.”, disse.

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A Cocamar Cooperati-va Agroindustrial de Marin-gá conquistou no mês de maio, em Houston (EUA), durante a sessão progra-mática do Citrix Synergy, congresso promovido pela multinacional Citrix Syste-ms, o Prêmio Citrix Inova-ção 2008.

“A mais importante premiação obtida pela co-operativa em toda a sua história mostra o seu avan-ço tecnológico”, avalia o diretor secretário Divanir Higino da Silva. A Cocamar foi um dos 42 cases de em-

Cocamar conquista Prêmio Internacional

presas consideradas inova-doras, em todo o mundo, selecionados pela Citrix. Uma seleção prévia apon-tou 12 semifinalistas, dos quais apenas 3 concorre-ram ao prêmio que está em sua terceira edição.

A cooperativa de Ma-ringá concorreu com duas companhias norte-america-nas: a Bechtel, com atuação mundial na área de constru-ção civil e gerenciamento de projetos, e a Mutual, uma seguradora também de operação internacional.

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Consumo em franco crescimento pode ser outro entrave para o setor

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5maio / junho de 2008

Q uem pôde pre-senciar a ceri-

mônia de inauguração da unidade industrial da Coo-perativa Confepar em Pato Branco testemunhou a força do cooperativismo parana-ense. Mais de mil pessoas prestigiaram a inauguração da unidade no município do sudoeste do Estado. Além da diretoria da Confepar, re-presentantes da prefeitura de Pato Branco, do presiden-te do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e outras au-toridades, a solenidade con-tou com as presenças dos senadores Álvaro Dias e Os-mar Dias, inúmeros coopera-dos das oito filiadas da Con-fepar e produtores de leite da região.

O presidente da Confe-par, Renato José Beleze, diz acreditar que o momento da pecuária leiteira é bom e que por isso os produtores devem acreditar mais na atividade. “A inauguração da Confepar aqui em Pato Branco é uma oportunidade ímpar para que os produtores levantem a ca-

PECUÁRIA DE LEItE – BElEzE: “é umA oportunidAdE ímpAr pArA quE os produtorEs lEvAntEm A cABEçA”

Confepar inaugura unidade em Pato Brancobeça e passem a acreditar mais na pecuária leiteira”, afirmou. João Paulo Koslo-vski, presidente da Ocepar, que também prestigiou o evento, disse que a expansão da Confepar é uma prova da força do sistema cooperati-vista paranaense. “Sabemos que é uma responsabilidade grande que a Confepar está assumindo, mas temos cons-ciência de que por trás disso há milhares de pequenos agricultores que serão viabili-zados graças a essa atuação da cooperativa.”

Certificado

O presidente do Sindi-leite (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos De-rivados do Paraná), Wilson Thiesen, e também o ex-se-cretário da Agricultura do Paraná e atual assessor do Ministério da Agricultura, Newton Pohl Ribas, estive-ram na inauguração. O as-sessor, que representou o ministro da Agricultura, Rei-nhold Stephanes, aproveitou a solenidade para entregar

ao presidente da Confepar o selo do Sistema de Inspeção Federal (SIF).

Ainda na solenidade da inauguração, o produtor de leite Ludovino Sartor recebeu homenagem da Câmara de Vereadores de Pato Branco por todo seu esforço dedica-do à atividade leiteira e ao município. Sartor, que por muito tempo foi presidente da Capeg (Cooperativa Agro-pecuária Guarany Ltda.), foi um dos responsáveis pela instalação da Confepar no município. Isso porque, há al-guns anos, conversando com o prefeito municipal Roberto Viganó, comentou sobre a idoneidade e representativi-dade da cooperativa no setor agropecuário do Paraná e su-geriu trazê-la para a região sudoeste do Estado. O pre-feito abraçou a idéia e iniciou as conversações que, depois de alguns anos, resultaram na concretização do projeto in-dustrial em Pato Branco.

Empregos

O investimento feito na

unidade tem por objetivo a estabilização da Confepar na região, que conta com uma bacia leiteira forte e promis-sora. Nesta primeira fase, fo-ram investidos em torno de R$ 6 milhões para construir a unidade que, por enquanto, vai beneficiar o leite captado na região. Até o momento mais de 65 empregos diretos foram gerados. Com a uni-dade devidamente instalada, e em pleno funcionamento, a capacidade de captação é de 400 mil litros de leite/dia. Para a segunda fase, a Con-fepar planeja investir mais R$ 21 milhões na construção de um novo concentrador, o que possibilitará captar até 1 milhão de litros de leite/dia. E na terceira e última etapa os investimentos previstos são de até R$ 50 milhões para que a unidade de Pato Branco possa produzir leite em pó. Concluídas essas eta-pas, a estimativa é de que mais de 370 empregos sejam gerados na Confepar. Se-gundo o presidente da Con-fepar, Renato José Beleze,

os investimentos da terceira etapa propiciarão a constru-ção de uma torre de seca-gem na unidade para que o leite em pó possa também ser fabricado em Pato Bran-co. “Acredito que quando alcançarmos as três etapas, a planta industrial de Pato Branco será bastante pareci-da com a de Londrina”, afir-mou Beleze.

Assistência técnica

A expectativa é de que pelo menos 4 mil produtores de leite sejam beneficiados com a vinda da cooperativa

para a região. O coordena-dor do trabalho de Assistên-cia Técnica da Confepar, Marcelo Rezende, explica que atualmente a cooperati-va presta assistência para mais de 600 produtores de leite, dos quais mais de 60% estão concentrados na re-gião de Pato Branco. “Essa região tem o perfil adequa-do para a produção de leite. São pequenas propriedades onde o produtor retira dali seu próprio sustento. É uma região muito promissora”, disse Rezende.

Da Redação

O preço da vaca gor-da, em São Paulo, reagiu 14,1% desde o começo desse ano. Os negócios para a fêmea acontecem entre R$71,00/@ e R$73,00/@, com 30 dias, li-vre do funrural, informa a Scot Consultoria.

Segundo alguns com-pradores paulistas a oferta de fêmeas está diminuin-do. Apesar de os dados do IBGE ainda indicarem um abate de fêmeas acima da média “normal”, a redução da oferta é um indício de que a retenção de matrizes começou.

Suplementos

De acordo com a Scot

vaca gorda reagiu 14,1% em SPConsultoria, os suplemen-tos minerais para bovinos subiram mais um pouco em maio. Em média, a alta foi de 3,15% em comparação a abril. No entanto, alguns produtos ainda subiram mais de 30,0%.

Segundo as empresas consultadas os preços dos suplementos estão atrapa-lhando as vendas e provo-cando a migração de pro-dutos dentro de uma mesma marca. Muitos pe-cuaristas estão diminuindo o fornecimento de sal mi-neral e passando a forne-cer sal branco. Outros es-tão comprando produtos mais baratos (menor por-centagem de fosfato na for-

A Associação Brasilei-ra dos Criadores de Giro-lando (ABCG) lançou em maio, durante a ExpoZebu , a MegaLeite 2008 - 5ª Ex-posição Brasileira do Agro-negócio do Leite. A feira será realizada de 30 de ju-nho a 06 de julho em Ube-raba/MG. O presidente da entidade, José Donato Dias Filho, e toda a direto-ria receberam parceiros e imprensa para anunciar as novidades do encontro da raça leileira, que é um dos maiores do país.

Este ano, serão realiza-dos 20 leilões durante a Me-gaLeite, o número represen-ta quase o dobro do que o registrado no ano passado quando foram realizados 11 remates. O primeiro leilão da Megaleite 2008, no dia

MegaLeite 2008 é lançada durante a ExpoZebu

27 de junho, será o 7º Leilão Melhorgen de Genética Lei-teira, às 20h no Tattersal ABCZ, no Parque Fernando Costa em Uberaba. Além dos leilões de animais Giro-lando, também serão reali-zados remates do Gir Leitei-ro e de Ovinos.

Entre as novidades da edição de 2008 da feira está a realização da primeira Fei-ra Pró-Genética de Gado Leiteiro autorizada pela Se-cretaria de Agricultura e Pe-cuária de Minas Gerais, numa parceria entre a Girolando, Sindicato Rural de Uberaba, Emater/MG e Secretaria Mu-nicipal de Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento de Uberaba (MG). Na ocasião serão comercializados touri-nhos leiteiros, com financia-mento do Banco do Brasil.

Depois de um ano de in-vestigação, a Polícia Federal (PF), em conjunto com fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), deflagrou, no mês de maio, a “Operação Lactose”, que desarticulou uma organi-zação criminosa que adultera-va leite em pó integral nos es-tados da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Bahia e Santa Catarina.

Foram expedidos, pela Justiça Federal do Estado da Paraíba, sete mandados de prisão preventiva, sendo um de prisão temporária, e 14 de busca e apreensão. Entre os detidos, um é servidor do La-boratório Nacional Agropecu-

MAPA e PF desmontam quadrilha que fraudava leite em pó

ário (Lanagro) de Recife (PE). Ele é suspeito de trocar as amostras de produtos recebi-dos para análise, o que impe-dia a detecção da fraude.

A ação clandestina da quadrilha consistia em misturar soro de leite e outros ingredien-tes de origem láctea ao leite em pó integral, o que diminuía a qualidade nutricional do pro-duto. Com isso, as empresas aumentavam os lucros enga-nando os consumidores que adquiriam um produto de qua-lidade inferior a do leite integral pagando pelo preço deste.

Análises

As adulterações foram

O Ministério da Agricul-tura instituiu, no mês de maio, o Programa Nacional de Edu-cação Sanitária em Defesa Agropecuária. A finalidade da proposta é promover a sani-dade e a qualidade dos pro-dutos agropecuários brasilei-ros e de seus derivados, por meio de ações educativas, em toda a cadeia de produção.

A Instrução Normativa nº 28, publicada no Diário Oficial da União, prevê a rea-

Ministério cria Programa

nacional de Educação Sanitária

mulação) para os animais. Para os analistas, isso pode atrapalhar o desempenho dos animais no médio e

longo prazo, provocando um retrocesso na pecuária brasileira.

detectadas por meio de análises das amostras, cole-tadas pela PF, realizadas no Lanagro da cidade de Pe-dro Leopoldo (MG). As frau-des identificadas não ofere-cem risco à saúde humana. O soro de leite usado na adulteração, quando obti-do de acordo com a legisla-ção, faz parte da formula-ção de outros produtos lácteos, mas não pode ser misturado ao leite para con-sumo humano.

Os envolvidos na frau-de foram indiciados pela prática de vários crimes como estelionato, crime contra saúde pública, for-

mação de quadrilha, falsi-dade ideológica, uso de documentos falsos e cor-rupção ativa e passiva.

As empresas alvo da “Operação Lactose” são: Big Leite Indústria e Co-mércio de Alimentos Ltda., na Paraíba; Milkly Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., na Bahia; Farmilk In-dústria de Alimentos Ltda., no Ceará; Via Láctea In-dústria e Comércio de Ali-mentos Ltda., no Ceará; Culau Alimentos Ltda., em Santa Catarina e Sanita In-dústria e Comércio Ltda., em Santa Catarina.

lização de projetos educati-vo-sanitários em defesa agropecuária a fim de des-pertar nos envolvidos a im-portância de primar pela ex-celência sanitária em todas as etapas produtivas.

A gestão do programa e o estabelecimento de uma agenda de eventos educa-cionais, em nível nacional, fi-carão a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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A cerimônia reuniu milhares de produtores

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6 maio / junho de 2008

T radicionalmente, em abril e maio, a

oferta de animais criados a pasto costumava atingir os maiores volumes. Neste ano, porém, não se constata esse movimento. O nível de oferta no mercado pecuário brasilei-ro não só impediu retrações dos preços como os levou a atingir novos recordes. A análi-se é da equipe do Cepea/USP.

No dia 7 de abril, o Indi-cador do boi gordo ESALQ/BM&F (estado de São Paulo) fechou a R$ 77,30, o maior preço nominal registrado pelo Cepea desde o início do le-vantamento da arroba, em março de 1994. Até então, o maior valor havia sido obser-vado em dezembro de 2007, de R$ 77,29. Fechando em R$ 77,55 no dia 30, no acumulado de abril, a alta do Indicador foi de 0,91%, movimento contrá-rio ao observado no mesmo período de 2007, quando houve recuo de 1,34%.

PECUÁRIA DE CoRtE – A BAixA ofErtA dE AnimAis fEz com quE sp intEnsificAssE As comprAs dE Boi Em outros EstAdos

Mercado apresenta novos recordes nos preçosAlém da diminuição do

volume de animais, pecuaris-tas que tinham lotes prontos para abate estiveram resistin-do às vendas, na expectativa de obter valores ainda supe-riores. Nesse contexto, frigo-ríficos de São Paulo e das ou-tras regiões consultadas pelo Cepea seguiram com escalas reduzidas e, em muitos casos, também intercaladas.

Compras

A baixa oferta de ani-mais no estado de São Paulo fez com que frigoríficos pau-listas intensificassem as com-pras de boi gordo em outros estados onde a oferta, apesar de pequena, mostrou-se comparativamente maior, como é o caso de Mato Gros-so do Sul. O aumento da de-manda nesse estado fez com que, no acumulado de abril, as variações nas praças sul-mato-grossenses fossem maiores que as das paulistas,

aproximando os valores da arroba desses dois estados.

Enquanto a média de São Paulo a prazo registrou acréscimo de 0,98% em abril, em Três Lagoas a arroba su-biu 3,4%. No dia 30 de abril, a arroba média a prazo em São Paulo esteve a R$ 78,57 e em Três Lagoas a R$ 75,15.

Entre as praças pesquisa-das pelo Cepea, o maior au-mento nos preços da arroba no decorrer de abril, de 6,35%, foi observado em Tocantins, com o valor médio saindo dos R$ 67,89 no dia 31 de março para R$ 72,20 em 30 de abril. Nessa região, o valor máximo a prazo foi de R$ 72,67 no dia 18 de abril. Já as menores altas em abril foram re-gistradas nas praças paulistas, de 0,36% em São José do Rio Preto, com a arroba passando para R$ 78,68 no dia 30.

Contratos Antecipados

Preocupados com a ofer-ta futura de animais, sobretudo

para outubro e novembro, fri-goríficos estiveram procurando fechar contratos antecipados com pecuaristas. Com isso, muitos agentes procuram atre-lar seus negócios para entre-gas futuras a contratos na Bol-sa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Além dos preços, a quantidade de contratos ne-gociados na BM&F também aumentou significativamente.

Em abril deste ano, o vo-lume de contratos futuros de boi gordo negociados na BM&F foi de cerca de 40 mil, 61% a mais que no mesmo pe-ríodo do ano passado. No dia 30 de abril, os contratos de boi gordo em aberto na BM&F cor-respondiam em torno de 30% do total de contratos agrope-cuários negociados na Bolsa (aproximadamente 127 mil). O boi gordo continuou sendo a mercadoria (agropecuária) mais negociada no mercado futuro brasileiro, seguido pelo contra-to de café arábica.

Reposição

No mercado de reposi-ção, os preços do bezerro continuaram com as altas diá-rias, iniciadas no início de 2007 nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Pecuaris-tas tiveram grandes dificulda-des para efetuarem novas compras de bezerros. Além dos preços considerados altos – o que eleva os custos nas ati-

Com o tema “Zebu: Pe-cuária Sustentável”, a 74ª edição da ExpoZebu (Expo-sição Internacional das Raças Zebuínas), chegou ao final no dia 10 de maio com um balanço extremamente posi-tivo. As negociações nos 47 remates da feira superaram os valores da edição anterior, atingindo uma movimenta-ção total de R$ 68.491.000,00. Em 2007, foram 44 leilões com movimentação financei-ra de aproximadamente R$ 60 milhões.

ExpoZebu 2008 é encerrada com balanço positivoEntre os dias 28 de abril e

10 de maio, passaram pelo Parque Fernando Costa um to-tal de 403.149 visitantes. A feira foi prestigiada também por 560 visitantes estrangeiros de mais de 30 países diferentes.

Em 2008, a ExpoZebu bateu o recorde de animais participantes. Aproximada-mente 3.500 animais foram ins-critos para a exposição. Em julgamento, estiveram em pis-ta 2817 animais das raças nelo-re (1118 exemplares), nelore mocha (157), brahman (474), gir

A Associação Paulista dos Criadores de Nelore (APCN) já definiu a programa-ção da raça para a participação da FAPI 2008 – feira que será realizada em Ourinhos/SP, de 29 de maio a 8 de junho.

A entrada dos animais está agendada para os dias 3 e 4 de junho. Os trabalhos de jul-gamento serão realizados en-tre os dias 6 e 8 de junho. Mais informações com a APCN pelo telefone (14) 3322-6411.

nelore Paulista participa da FAPI 2008

A Reunião da Federação Internacional de Criadores de Zebu (Ficebu) foi realizada em 6 de maio, na sede da ABCZ, du-rante a ExpoZebu 2008. Durante o encontro, os representantes de associações de criadores de vários países da América Latina ressaltaram a necessidade de se divulgar melhor as questões que envolvem sanidade animal.

O presidente da Associa-ção Mexicana de Criadores de Zebu, Carlos Tamayo Carde-nas, disse que o material gené-tico bovino não deixa de entrar nos países de forma ilegal e isso é um problema grave, por-que não se pode conferir a ge-nealogia dos animais fruto de inseminações com esse mate-rial, uma vez que não há como se comprovar a procedência. “Legalizar a situação dá muito mais segurança e contribui para o melhoramento genéti-co do rebanho”, afirma. Outro ponto observado por Carlos Tamayo é o de que quando um criador vai investir, prefere fazer isso com produtos de ori-gem comprovada e a legaliza-ção da comercialização desse material genético torna-se uma certificação de qualidade.

Vontade Política

Ao ser abordado sobre a questão da assinatura do pro-tocolo de intenções entre Brasil e Panamá, assinado no dia 2 de maio, durante a ExpoZebu 2008, o gerente de Relações In-ternacionais da ABCZ e do Bra-zilian Cattle, Gerson Simão, dis-se que o que falta para que a comercialização de material ge-nético bovino seja efetivada na América Latina é apenas vonta-de política. “É totalmente segu-

Países da América Latina

querem abertura do mercado

de material genético zebuíno

vidades de recria e engorda –, o volume disponível também esteve reduzido.

Em abril, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&F (Mato Grosso do Sul – animal de oito a 12 meses) subiu 9%, fechando em R$ 574,18 (à vista) no dia 30. O boi magro foi cotado a até R$ 1.000,00 em diversas regiões.

Da Redação

ro importar esse material, o que existe é uma questão de ter boa vontade para se sentar e realizar um acordo como o que foi feito entre Brasil e Panamá”, explica. Gerson disse que o tra-balho para que isso fosse possí-vel foi feito durante três anos de contatos com criadores, gover-nos e associações.

O superintendente Técni-co da ABCZ, Luiz Antonio Jo-sahkian, falou sobre a possibili-dade de se criar um registro genealógico internacional, abordada na reunião por alguns participantes. “Acredito que o protocolo de intenção com o Panamá já seja uma realização fantástica em termos de aber-tura de mercado. Acho que de-vemos ser mais cautelosos e deixar essa questão para outra oportunidade, quando o mer-cado já estiver mais flexível às questões comerciais”, pontua.

O presidente da Ficebu, Fábio Jaramillo, considerou o assunto importante e disse que a entidade será parceira na me-lhor divulgação da qualidade sanitária do material genético zebuíno, enfatizando o fato de que não há risco de importação desse tipo de produto. O pre-sidente da ABCZ e secretário da Ficebu, José Olavo Borges Mendes, afirmou que coloca a ABCZ à disposição para in-termediar junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil a movimentação no sentido de se viabilizar o registro genea-lógico internacional, realizan-do primeiro a aproximação dos governos para acordos sanitários claros, com avalia-ções técnicas sobre a certifi-cação desse tipo de registro.

aptidão leiteira (280), gir dupla aptidão (76), guzerá (325), in-dubrasil (30), sindi (37), tabapuã (283) e gir mocha (37).

Durante a 74ª ExpoZebu, foram realizados vários even-tos importantes para a pecuá-ria nacional: a reunião do FO-NESA (Fórum Nacional dos Executores de Sanidade ani-mal); reunião das Lideranças da Pecuária; a assinatura do protocolo sanitário para sêmen e embriões entre Brasil e Pana-má; reunião da ASBRAER; en-tre outros.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse no dia 26 de maio, que a Organiza-ção Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu o status de área livre de febre aftosa com vacinação para dez Estados bra-sileiros e mais o Distrito Federal. São eles: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Ge-rais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

A decisão foi comunica-da ao ministro pela delegação do Ministério que está em Pa-

oIE declara 10 Estados brasileiros livres de aftosa

ris, sede da organização. Se-gundo Stephanes, o Mato Grosso do Sul ainda não foi re-conhecido pela entidade como área livre da doença pois falta-ram informações adicionais do ponto de vista técnico. “Essas informações serão entregues à OIE e, dentro de 60 dias, o sta-tus como área livre deve ser reconhecido pela entidade in-ternacional também para o Mato Grosso do Sul”, disse Stephanes. As informações são da Agência Estado.

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O boi gordo é a mercadoria mais negociada na BMF

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7maio / junho de 2008

A imigração japonesa influenciou decisivamente a atividade rural no Norte do Estado do Paraná. E uma grandiosa festa vai celebrar os 100 anos da presença oriental na região de Londri-na: é a Expo Imin 100 Londri-na – a Exposição do Século, que será realizada de 18 a 22 de junho, no Parque de Ex-posições Ney Braga.

A organização está pre-parando um belo espetáculo com a participação de mais de 2 mil figurantes para a abertura da Expo Imin 100 Londrina. Música ao vivo, tea-tro, coral de 700 crianças, artes marciais e fogos de artifício da Companhia Lanza de Curitiba - única empresa do Brasil ha-bilitada a participar da queima de fogos de artifício das Olim-píadas de Pequim.

Alta Tecnologia

A Exposição de Tecno-logia e Robótica será uma das grandes atrações da Expo Imin 100 Londrina.

AgRoDEStAqUE – A Exposição AgrícolA é umA dAs grAndEs AtrAçõEs pArA A comEmorAção do cEntEnário

Expo Imin 100 Londrina será no Parque ney BragaLazer, entretenimento,

inclusão digital, educação tecnológica, apresentação de robôs, viagens virtuais, salas vivenciais, shows tec-nológicos e muitas surpresas aguardam os visitantes.

Toda a comunidade se mobilizou para confeccionar mil tanabatas para a decora-ção do Imin 100. Participaram entidades e associações, gru-pos de terceira idade, crian-ças e alunos especiais em es-colas públicas e particulares.

Tradição e Cultura

A Expo Imin vai mostrar a cultura milenar japonesa com culinária, exposição de bonsai, ikebana, cerâmica, artesanato, origami, cerimônia do chá, pin-tura clássica, brinquedos, ves-tuário, entre outros.

A programação inclui ainda Matsuri Dance, Yossakoi Soran, animê, mangá, cosplay, danças folclóricas de diversos países, cinema, bandas mar-ciais, grupos musicais, orques-tras, corais, mágica, exposição

de arte, patinação, karaokê, entre outras atrações.

Agronegócios

A Expo Imin 100 terá um espaço especial para o agrone-gócio. Serão palestras, cursos e exposição do que há de mais moderno de tecnologia a servi-ço da agricultura. Participarão entidades como a Embrapa, Ia-par, Emater, Abrasem, entre ou-tras. Também será realizada a tradicional Exposição Agrícola, que chega a sua 47ª edição, reunindo mais de 600 produto-res rurais e 3 mil produtos.

Esportes

Na programação da Expo Imin também haverá demonstrações de artes mar-ciais como o judô, karatê, kendô e sumô.

Estão programadas apre-sentações especiais como con-certos, corais, apresentações teatrais, shows, encontros de jovens, de mulheres, congres-sos, seminários, entre outros.

Da Redação

Os agricultores para-naenses que arriscaram plantar a soja safrinha te-rão que colher suas lavou-ras antes do dia 15 de ju-nho. Caso contrário, estarão sujeitos as sanções previstas em lei. O alerta foi feito pelo chefe do Nú-cleo Regional da SEAB - Secretaria de Estado da Agricultura e do Abasteci-mento em Campo Mourão, Erickson Camargo Chan-doha. “A SEAB terá que cumprir sua função, de fis-calizar e autuar conforme a legislação”, afirma Chan-doha ao informar que a lei sobre o tema é de âmbito federal, e não há nenhuma expectativa de alteração nas datas estabelecidas.

O Paraná criou o Pro-grama Estadual de Controle da Ferrugem Asiática no fi-nal do ano passado, aderin-do assim ao Programa Na-cional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, que foi implementado pelo Ministério da Agricultura. Uma das medidas do pro-grama foi a implantação do “Vazio Sanitário” - um perí-odo de três meses onde não é permitida a presença de soja no campo, seja ela ori-ginária de plantio ou que tenha nascido voluntaria-mente de grãos que caem durante a colheita ou no transporte da safra a mar-gens de estradas e ferrovias (soja guaxa ou tigüera).

Período de Plantio

O período estabelecido foi de 15 de junho a 15 de se-

vazio Sanitário: Soja verde não poderá ficar no campo depois de 15 de junho

tembro. Com isso, o plantio da soja safrinha no Paraná fi-cou praticamente inviável (devido ao período de plan-tio e o ciclo de outras cultu-ras de verão). Mesmo assim, alguns produtores consegui-ram estabelecer um sistema de plantio que permitiria a colheita da soja safrinha an-tes do dia 15 de junho. En-tretanto, condições climáti-cas não favoráveis (frio e seca), atrasaram o desenvol-vimento vegetativo das plan-tas. Por esse motivo a soja não estará naturalmente pronta para colheita até o início do vazio sanitário. “Quem tiver soja na véspera do início do Vazio Sanitário terá que fazer a dessecação e colher”, alerta Chandoha.

Ferrugem Asiática

O Vazio Sanitário, expli-ca Chandoha, é uma impor-tante medida no combate a Ferrugem Asiática, doença que tem causado grandes prejuízos a cultura da soja e também o aumento no custo de produção, principalmen-te com a aplicação de fungi-cidas. “A implantação do vazio sanitário é benéfico para o produtor”, afirma. O chefe do Núcleo Regional da SEAB, lembra que, segundo os especialistas o fungo da ferrugem só sobrevive e se reproduz na planta viva (ver-de). Assim, com esse perío-do de 90 dias sem a soja no campo, a incidência da ferru-gem diminui. Esse fato já tem sido observado nos Es-tados que aderiram ao vazio sanitário antes do Paraná.

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8 maio / junho de 2008

A Coovicapar - Coo-perativa de Produ-

tores de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná – inaugurou, no mês de maio, seu frigorífico localizado no distrito de Vila Nova, em Toledo. O frigorífico é resultado de uma parceria entre a cooperativa, o municí-pio de Toledo e o Governo Fe-deral, que financiou as obras de construção. O município participou com o terreno, a ter-raplenagem e outros custos.

A constituição da coo-perativa foi a forma encon-trada pelos produtores de cabras e ovinos da região para a industrialização e acesso ao mercado. O frigo-rífico começa abatendo de 50 a 100 cabeças de animais uma vez por semana, am-pliando para duas vezes por

ovInoS/CAPRInoS – o projEto Exigiu invEstimEntos dE mAis dE r$ 2,8 milhõEs pArA o ABAtE E procEssAmEnto dA cArnE

Coovicapar inaugura frigorífico de caprinos e ovinossemana de acordo com a de-manda. Atualmente são 62 associados, com um plantel de aproximadamente 70 mil animais. Segundo o diretor secretário da Coovicapar, Roberto Andrea Mafessoni, até o final deste ano o núme-ro de associados deve che-gar a 200. “Tem muita gente interessada, de várias regi-ões do Paraná”, afirma Ma-fessoni. A área de atuação da cooperativa abrange 73 municípios, de Guarapuava ao extremo-oeste, além de alguns associados no Mato Grosso do Sul.

Processamento

O frigorífico, que exigiu investimentos de mais de R$ 2,8 milhões, vai permitir o aba-te e processamento da carne

para colocação no mercado interno, que produz apenas 1/3 da demanda. A exporta-ção também está entre os ob-jetivos da cooperativa. O aba-te será concentrado em um ou dois dias da semana, bus-cando otimizar o transporte e reduzir custos. “O mercado é excelente e está em expan-são”, afirma Mafessoni. O Bra-sil importa, para atender à de-manda interna, cerca de 44 mil toneladas/ano.

Além da carne, o frigorí-fico fará o primeiro processa-mento da pele dos animais, permitindo que cada peça seja vendida entre R$ 120,00 a R$ 157,00. A cooperativa tam-bém comercializa a lã dos ovi-nos dos associados, que al-

A Coovicapar - Coope-rativa de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná - realizou no dia 17 de maio, eleições para escolha da diretoria que ficará à frente da cooperativa no biênio 2008/2010. Na oca-sião, também foi eleito o Conselho Fiscal para o exer-cício 2008/2009. O deputado federal e produtor rural Dilceu Sperafico foi eleito presidente.

Cooperativa elege diretoria para o biênio 2008/2010

A nova diretoria é for-mada por: Diretor Presiden-te, Dilceu João Sperafico; Diretor Vice-presidente, Paulo Ângelo Bernardi; 1º Diretor Secretario, Roberto Andréa Maffessoni; 2º Dire-tor-Secretario, Alcir Dimas; 1º Tesoureiro, Orlando Dal-maso; 2º Tesoureiro, Ilídio Dalbosco; Conselho Fiscal,Valmir Oldoni, Renato Ernesto Reiman, Neudi Al-

A Croácia quer impor-tar carne suína do Brasil. Du-rante almoço no dia 20 de maio, com representantes do Grupo Parlamentar Brasil-Croácia, na capital Zagreb, o ministro croata da Agricultu-ra elogiou a pujança da agro-pecuária brasileira e disse que o porto de Rijeka, na-quele país, deve ser a entra-da dos produtos brasileiros no mercado europeu.

Segundo o presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Croácia, deputado Moacir Mi-cheletto (PMDB/PR), o comér-cio entre os dois países tem

Croácia quer comprar carne suína brasileira

aumentado desde que o Se-nado Federal aprovou, em ou-tubro de 2007, um acordo de cooperação técnica e veteri-nária entre o Governo brasilei-ro e o da República da Croá-cia. “Nossa vinda aqui é para reforçar estes laços políticos e econômicos”, destaca o par-lamentar. A Croácia, que tem grande potencial na prospec-ção de petróleo, também manifestou interesse em ob-ter informações sobre a pro-dução de biocombustíveis, principalmente derivados da cana-de-açúcar. Moacir Mi-cheletto explicou que o Brasil

Geração de negócios para todos os elos da cadeia da indústria de carne de fran-gos, ovos e carne suína, atua-lização de conhecimentos técnicos nas mais diferentes áreas e discussões políticas e econômicas das atividades. Estes foram os principais fo-cos da 6ª edição da Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui), único evento do continente a contemplar os mercados de aves e suínos. A exposição foi realizada entre os dias 13 a 15 de maio, no CentroSul, Flo-rianópolis (SC). Paralelamen-te à AveSui, foi promovida a AquaFair, feira voltada aos segmentos de aqüicultura, maricultura e pesca.

A AveSui reuniu 250 em-presas, sendo 48 de outros países. Segundo projeções dos organizadores, a feira en-caminhou negócios de cerca de R$ 350 milhões, contabili-zando-se as transações fe-chadas durante o evento e os negócios que serão concreti-zados a partir de entendi-mentos mantidos entre for-necedores e clientes. Participaram representantes dos mais diversos segmen-tos, como genética, nutrição animal, produtos veterinários, equipamentos para granjas, transporte, embalagens, so-luções ambientais, equipa-mentos para plantas proces-sadoras de carnes e ovos e de diversos outros serviços e tecnologias voltadas às ca-deias avícola e suinícola.

Público

A presença do público também foi um capítulo à parte da AveSui. A feira rece-beu aproximadamente 21 mil visitantes, número que superou as expectativas dos organizadores. Além de pro-dutores, empresários, técni-cos e especialistas brasilei-ros, compareceram ao evento visitantes de 23 paí-ses, como Equador, Hong Kong, Bolívia, Estados Uni-dos, Itália, Arábia Saudita, México, Argentina, Espanha, Holanda, Canadá, França, Suíça, Cuba, Peru, Dinamar-ca, Uruguai, Venezuela, Chi-le, Colômbia, Panamá, Por-tugal e Paraguai.

“O foco da AveSui é possibilitar o encontro dos fornecedores de produtos, equipamentos e serviços com seus parceiros, integrando os diversos elos das cadeias pro-

AveSui 2008 movimenta negócios de R$ 350 milhões

As doenças respirató-rias estão entre as mais pre-valentes na produção de suí-nos e são causadas por uma série de fatores – infecciosos, ambientais, sanitários e de manejo. O impacto econô-mico relacionado aos pro-blemas respiratórios é bas-tante sério, recaindo sobre os produtores. A pneumonia suína, por exemplo, pode provocar entre 3% e 8% de queda de desempenho no ganho de peso por animal produzido no Brasil. Atual-mente, tais perdas represen-tam de R$ 4,00 a R$ 10,00 de prejuízos por suíno. Por isso, são necessárias soluções cada vez mais eficazes e que não comprometam os resul-tados para o produtor.

A Pfizer, que sempre seguiu este conceito, agora

Pfizer apresenta lançamento inovador para doenças em suínos

o associa ao uso prudente de antibióticos e lança Drax-xin. O antibiótico é o primei-ro com extra-longa ação, aplicado em dose única in-jetável, indicado para pre-venção e tratamento de do-enças respiratórias em suínos. “O medicamento protege o animal por até 15 dias – diferentemente dos produtos convencionais, que agem em média de 24 a 48 horas após a aplicação“, explica Ângelo Melo, geren-te da Unidade de Negócios de Suínos e Aves da empre-sa. O período prolongado de proteção oferecido por Draxxin é um grande dife-rencial do produto, pois evi-ta que o animal volte a ficar doente (recidiva) cerca de cinco dias após ser medica-do, fato que ocorre com fre-

cança o preço de R$ 1,70 por quilo. A Ile de France é a prin-

cipal raça de ovinos criados pelos associados, seguida da

Texel e da Dorper.Da Redação

ceu Magrin (Efetivos); Luiz Fernando Sgoda, Ivanir A. Dorigon, Antonio Piveta (Su-plentes); Conselho Adminis-trativo, Euclides Grolli, Air-ton Frasson, Pedro Diniz, Liane Ietrobelli, Marcelo Moraes, Jeomar Trivilin, João Tonin, Egon Pudell. Delegados Ocepar, Paulo Bernardi, Rafael Maffessoni, Liane Pietrobelli e Orlando Dalmasso.

cultiva cerca de 6,9 milhões de hectares de cana, mas dis-põe ainda de muitas áreas agricultáveis, que podem ser incorporadas ao plantio de culturas alimentícias.

O Grupo Parlamentar Brasil-Croácia esteve reuni-do com o presidente da Cro-ácia, Stjepan Mesic, com re-presentantes da Câmara de Comércio e do Parlamento croata e fez visitas a agroin-dústrias daquele país. Acom-panhou a missão, represen-tando o setor cooperativista o presidente da cooperativa C.Vale, Alfredo Lang.

qüência e causa grande im-pacto na produção e bem-estar dos suínos.

“Com extra-longa ação e alto perfil de segurança, o medicamento atinge rápida e alta concentração nos pul-mões dos suínos, podendo ser aplicado desde o nasci-mento até cinco dias antes do abate”, diz Melo. O trata-mento completo combate e previne as doenças associa-das aos seguintes agentes infecciosos: Mycoplasma hyopneumoniae, Actinoba-cillus pleuropneumoniae, Pasteurella multocida, Hae-mophilus parasuis e Borde-tella bronchiseptica.

Mais informações: com a Divisão de Saúde Animal da Pfizer: www.pfizersaudea-nimal.com.br ou pelo telefo-ne 0800 011 1919.

dutivas de aves e suínos. E esse objetivo foi alcançado. Além de fomentar as ativida-de, também criamos um am-biente de discussões de alto nível e relevantes para o futu-ro de cada um destes merca-dos”, avalia Andrea Gessulli, diretora da AveSui.

Decisões

A AveSui foi palco de en-contro das principais lideran-ças da avicultura e suinocultu-ra brasileiras, que participaram do VII Seminário Internacional de Aves e Suínos.

Ao todo, 60 palestran-tes proferiram para profissio-nais, pesquisadores, estu-dantes, acadêmicos e empresários do Brasil e exte-rior temas diversificados so-bre a cadeia produtiva em nove painéis, que retrataram questões conjunturais e téc-nicas relacionadas aos seto-res de avicultura, suinocultu-ra, aqüicultura, postura, processamento de carne, marketing da carne, bioener-gia e nutrição.

Além disso, a AveSui América Latina abrigou vá-rios encontros, como a reu-nião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aves e Suínos, com a presença de Rubens Valentini (presidente da câmara e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), e de outras persona-lidades das atividades envol-vidas. Na ocasião, a alta do milho foi o protagonista da pauta. Os altos custos desse insumo figuram como o

grande entrave para produ-ção animal brasileira. A União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) também promoveram encontro de seus líderes durante a feira.

Lançamentos

Além de uma série de novidades em produtos e ser-viços, a AveSui promoveu o lançamento do livro “Gestão Ambiental na Suinocultura”, elaborada pela Embrapa Suí-nos e Aves. Elaborado por 20 autores e editado por Milton Antonio Segenfredo, o livro retrata aspectos relacionados ao manejo de dejetos dos suí-nos, abordando temas como nutrição, equipamentos, le-gislação, gestão ambiental, transformação de dejetos em biofertilizantes, entre outros.

Edição 2009

A edição regional da AveSui já tem data marcada. Ela será realizada entre os dias 27 a 29 de abril, no Pavi-lhão Amarelo do Expo Cen-ter Norte, em São Paulo (SP). A AveSui Regiões seguirá o mesmo formato da AveSui América Latina, em que a geração de negócios e a promoção do conhecimen-tos são os focos principais. Além disso, a edição 2009 da AveSui será muito especial, pois comemorará os 100 anos da Gessulli Agribusi-ness, que também publica as revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial.

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Além da carne, o frigorífico fará o processamento da pele dos animais

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9maio / junho de 2008

O potencial produ-tivo, a resistên-

cia a pragas e doenças e a adaptação a diferentes con-dições agroclimáticas dos híbridos de maracujazeiro-azedo BRS Gigante Amarelo, BRS Sol do Cerrado e BRS Ouro Vermelho, lançados em maio, pela Embrapa Cerra-dos e Embrapa Transferência de Tecnologia, Unidades da Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária – Embra-pa, estão sendo testados por pequenos produtores em di-versas regiões do país.

Produtores de Goiás, São Paulo, Paraná, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso e Ama-zonas, estados em que fo-ram instaladas unidades demonstrativas da pesqui-sa, já estão colhendo frutos dos três novos tipos de ma-racujá. “Avaliamos o poten-cial do material em diferen-tes regiões antes de fazer a

FRUtICULtURA – produtorEs dE go, sp, pr, BA, pE, mg, pA, mt E Am já tEstArAm o novo produto

Embrapa lança novos híbridos de maracujárecomendação”, explica o pesquisador Fábio Faleiro, da Embrapa Cerrados.

Se depender da ava-liação dos agricultores de Cabeceiras (GO), municí-pio a 130 Km de Brasília (DF), os híbridos já podem ser recomendados para cultivo no Centro-oeste. Os três tipos de maracujá, plantados por 13 produto-res da Coopervila, coope-rativa agrícola que reúne 21 agricultores familiares de Cabeceiras, já renderam a primeira safra. O plantio foi feito no final de agosto e as plantas começaram a produzir em dezembro.

Agricultura Familiar

A possibilidade de co-lher a primeira safra pou-cos meses depois do plan-tio é uma das características que fazem do maracujá uma cultura apropriada para a agricultura familiar.

Os agricultores da Cooper-vila têm uma área plantada de maracujá de 15 hecta-res. A abóbora maranhão, cultivada em 80 hectares, é outra fonte de renda im-portante dos produtores de Cabeceiras.

A unidade demonstrati-va com os maracujás desen-volvidos pela Embrapa com-preende duas lavouras. A comparação entre as varie-dades tradicionalmente cul-tivadas na região com as no-vidades da pesquisa rende elogios aos híbridos de ma-racujazeiro-azedo. Para o produtor Alcindo João Gran-dotto, presidente da Coo-pervila, as variedades novas têm maior produtividade e ampliam as possibilidades de atingir o mercado.

“As variedades antigas serviam somente para indús-tria. Agora temos tamanho e qualidade do fruto para co-mércio in natura e também

polpa ideal para a indústria”, avalia Grandotto. A produ-ção de maracujá da Cooper-vila é comprada integralmen-te pela indústria de alimentos Kraft, proprietária da marca de sucos Maguary. A tonela-da do fruto é comercializada a R$ 550, mas os produtores

O greening está em 18,57% dos talhões do par-que citrícola de São Paulo, de acordo com o levanta-mento amostral da doença feito em abril pelo Fundeci-trus – Fundo de Defesa da Citricultura. O trabalho cons-tatou também que a doença já está espalhada por todo o Estado.

A faixa centro-sul é a mais afetada. O greening está presente em 27,6% dos talhões de plantas cítricas da região central, que concen-tra a maior quantidade de árvores com sintomas (1,23%) e também os municípios com maior incidência da doença. A região Sudeste de SP tem a doença presente em 24,7% dos talhões, mas com um nú-mero menor de plantas do-entes (0,55%).

Em seguida, na seqü-ência de contaminação de talhões, vêm as regiões Oes-te (3,85%), Norte (2,80%) e Noroeste (0,68%), mas todas têm índice de plantas sinto-máticas menor que 0,04%.

Alerta

Os números acendem o sinal de alerta: um quinto dos talhões da citricultura paulista apresenta algum grau de incidência de gree-

greening atinge 18,5% dos pomares de SP

ning. Além disso, a doença não é mais um problema de regiões isoladas, mas está presente agora no Estado todo. De acordo com dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Se-cretaria de Agricultura do Es-tado de São Paulo, a bactéria do greening já foi confirma-da em 162 municípios.

O levantamento foi feito com o objetivo de identificar a incidência da doença em todas as regiões do parque citrícola e de ter um quadro da sua gravida-

A integração entre os setores da cadeia produti-va do agronegócio junto ao Governo e a entidades não-governamentais em busca de um consenso quanto a normas e critérios de certificação de produ-tos agropecuários e agroin-dustriais foi defendida pela superintendente do Insti-tuto para o Agronegócio Sustentável (Ares), Meire Ferreira, durante o seminá-rio “Os Impactos da Certi-ficação para o Produtor Ru-ral”, na sede da Confederação da Agricul-tura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

Segundo Meire, dis-cussões mais freqüentes ajudariam os segmentos do agronegócio, entre eles os

Certificação deve envolver toda a cadeia produtivaprodutores rurais, a obter mais flexibilidade no pro-cesso de certificação, instru-mento que tende a ser cada vez mais utilizado para que o Brasil possa atender às exigências dos clientes in-ternacionais de comprova-ção de origem e segurança para o consumo dos produ-tos agropecuários.

Na opinião de Meire, o setor produtivo rural, diante de seu potencial agrícola e pecuário, tem plenas condi-ções de desempenhar o papel principal neste processo e to-mar a iniciativa de fazer pro-postas de certificação que atendam à sua realidade. “O setor precisa ser pró-ativo, apresentar soluções, e não apenas responder a ataques de setores contrários à expan-

são do agronegócio”, frisou.

Segurança Alimentar

A superintendente do Instituto Ares, entidade que envolve diversos segmentos da cadeia produtiva do agronegócio, disse ainda que a preocupação com a segurança alimentar, decor-rente da certificação dos produtos, fez com que os Estados Unidos e a Europa aumentassem a demanda por produtos orgânicos. De acordo com um estudo mencionado em sua apre-sentação, a procura por ali-mentos e bebidas feitas a partir de produtos cultiva-dos sem agroquímicos au-mentou mais de 40% entre 2002 e 2005. O montante movimentado neste período

passou de US$ 23 bilhões para US$ 33 bilhões.

Para o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA e vice-presidente do Instituto Ares, Assuero Doca Veronez, é preciso conciliar interesses tanto dos mercados consu-midores quanto da cadeia produtiva.Ele ressaltou, no entanto, que a tarefa é com-plexa e “vai depender de um amplo processo de debate”, devido às peculiaridades de cada região. “A questão é que o Brasil precisa se inserir nesse processo de certifica-ção, mas para isso precisa-mos também rever a nossas leis”, afirmou Veronez, de-fendendo mudanças na le-gislação ambiental que, na sua avaliação, engessa o

crescimento do agronegócio brasileiro.

Produção Integrada

O assessor técnico da Se-cretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativis-mo (SDC) do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), Sidney Medeiros, informou que há 102 projetos que estão sendo mapeados pelo órgão para 2008/2009, en-volvendo 42 produtos, dos quais 62 com prioridade alta.

Em sua apresentação, ele também abordou o Siste-ma Integrado de Produção Agropecuária (Sapi), desen-volvido pela SDC, que já de-senvolveu certificação para a fruticultura, por meio do Pro-grama de Produção Integra-da de Frutas (PIF), que con-

templa 15 produtos. Segundo ele, a intenção do Mapa é es-tender ainda este ano a certi-ficação a outros alimentos como café, leite e batata.

ABNT

O superintendente da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT), Fran-cisco Oliveira, criticou a falta de normas técnicas para pro-dutos agropecuários no Bra-sil. Segundo ele, “não há como fazer certificação sem ter normas técnicas. Este é o requisito básico”. De acordo com Oliveira, em 2005, países como a França dispunham, há dois anos, de mais de 400 normas técnicas para vários produtos, enquanto o Brasil tinha normas apenas para açúcar, álcool, café e batata.

acreditam que os novos ma-racujás devem possibilitar um incremento de renda.

Almir Alves Trindade, produtor rural natural de Unaí (MG), mora há seis anos em Cabeceiras. O agricultor salienta que a primeira la-voura de maracujá cultivada

na Coopervila exigia mais mão-de-obra e era mais sus-cetível a doenças como an-tracnose e virose. “A produ-ção melhorou e sem precisar fazer polinização. Está me-nos trabalhoso combater do-enças também”, comenta.

Da Redação

de em um curto espaço de tempo. Os inspetores do Fundecitrus percorreram 320 municípios, vistoriando 8.016 talhões a 10%, ou seja, uma a cada 10 linhas de plantas, fazendo a ins-peção somente no chão, somando 2,37 milhões de árvores examinadas.

A metodologia foi ela-borada juntamente com o professor José Carlos Barbo-sa, do departamento de Es-tatística da Faculdade de Ci-ências Agrárias e Veterinárias da Unesp, em Jaboticabal.

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A resistência a pragas e doenças é uma das características do novo produto

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10 maio / junho de 2008

Agro lAnçAmEntos

U ma tese de dou-torado apresenta-

da no Programa de Pós-Gra-duação em Genética e Melhoramento da Escola Su-perior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracica-ba (SP), possibilitou a identifi-cação de duas novas regiões no genoma do frango que contêm genes associados a características de interesse para a indústria avícola.

Com o objetivo de compreender como as ca-racterísticas de desempenho e de rendimento de carcaça de frangos de corte são con-troladas geneticamente, es-sas regiões – denominadas QTLs (Quantitative Trait Loci, na sigla em inglês) ou posi-ções no genoma que contro-lam características quantita-tivas dos animais – foram

AvICULtURA – duAs novAs rEgiõEs no gEnomA contêm gEnEs AssociAdos A cArActErísticAs dE intErEssE dA indústriA

Frango é mapeado pela Esalqobtidas a partir da associa-ção de informação fenotípica (da característica) e genotípi-ca (do DNA).

Nova Metodologia

A identificação das regi-ões no genoma só foi possí-vel devido à implementação de uma nova metodologia de análise, adaptada pelo então doutorando Millor Fernandes do Rosário, pesquisador do Laboratório de Biotecnologia Animal do Departamento de Zootecnia da Esalq, e outros colaboradores da instituição de pesquisa.

Segundo ele, 360 fran-gos, fornecidos pela Embra-pa Suínos e Aves, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em Concórdia (SC), foram sele-cionados para ter seus DNAs

investigados por marcadores moleculares localizados nos cromossomos 1, 3 e 4, que representam 29,2% de todo o genoma da ave.

“A aplicação de um método mais elaborado, chamado mapeamento por intervalo composto, é um dos grandes méritos do es-tudo em relação aos já publi-cados por diversos grupos de pesquisa”, disse Rosário. “Ele foi implementado a par-tir da adaptação de outro método proposto por pes-quisadores da Universidade da Carolina do Norte.”

“Com esse método por nós aperfeiçoado, con-seguimos mapear, no geno-ma do frango, um total de 21 QTLs, o que correspon-deu a 50% mais QTLs ma-peados em relação ao ma-

peamento por intervalo que vem sendo empregado pela comunidade científica da área”, afirmou.

Aperfeiçoamento

“A grande diferença é que o mapeamento por in-tervalo apresenta algumas li-mitações que foram aperfei-çoadas pelos pesquisadores da universidade norte-ameri-cana em plantas, mas ainda não tinha sido feito em po-pulações de animais”, expli-cou Rosário.

O trabalho, orientado pelo professor Antonio Au-gusto Franco Garcia, do De-partamento de Genética, e co-orientado pelo professor Luiz Lehmann Coutinho, do Departamento de Zootecnia, ambos da Esalq, contou com a colaboração de mestran-

Foi realizada em Xan-gai, na China, durante o mês de maio, a Sial 2008 (Asia’s Food Marketplace), uma das principais feiras do ramo ali-mentício mundial. A empre-sa Unifrango Agroindustrial, terceira maior produtora de frango de corte do país, foi a única empresa avícola brasi-leira participante do evento. O bom resultado das ativida-des da Unifrango voltadas para o mercado externo ga-rantiu a participação da em-presa nessa edição da Sial.

O grupo paranaense já exporta para mais de 120 pa-íses, incluindo Japão, Arábia

Unifrango participa da Sial 2008, em xangai

Saudita e Rússia. Em 2007, a empresa apresentou um crescimento de 37,5% em volume de centralização/in-termediação de negócios. Para o executivo da Unifran-go, Pedro Henrique Oliveira, a feira em Xangai auxilia na projeção da Unifrango e do Paraná no mercado de ex-portações. “A participação na Sial 2008 possibilitou o contato com clientes para iniciar novas negociações em bloco. Demos um passo importante para colocar o nome da Unifrango no mer-cado externo”, avaliou.

Ainda de acordo com

Oliveira, a consolidação do potencial de produção da Unifrango permite uma boa recepção da empresa no mercado de importação chi-nês. “A receptividade, por parte principalmente dos chineses, tem sido muito boa, primeiro pela oportuni-dade de conhecer o poten-cial de produção do grupo e depois porque a relação di-reta entre Brasil e China deve ser em breve oficialmente estabelecida. Hoje, nenhu-ma empresa brasileira expor-ta carne de frango direto para a China, apenas via Hong Kong”.

A comitiva da Samioh Foods Company do Japão, chefiada pelo presidente daquela entidade, Isao Mi-nami, juntamente com Ka-zumi Yoshida, presidente da Bisc Japan Corporation, visitaram no mês de maio, as modernas instalações da Big Frango.

Na ocasião, a comitiva foi recepcionada pelo presi-dente do Grupo Big Frango, Evaldo Ulinski, acompanha-do pelo vice-presidente Evaldo Ulinski Jr. e Helio Schorr, diretor de exporta-ção. Os participantes do en-contro, além de trocarem

grupo de executivos do Japão visita a Big Frango

informações de interesse comum, tiveram a oportuni-dade de conhecer e se entu-siasmar com o nível dos tra-balhos em desenvolvimento na empresa brasileira.

A Samioh, tradicional importadora de carnes bra-sileiras para o Japão, está em conjunto com a Big Frango, desenvolvendo es-tudos para lançamento de novos produtos.

A Big Frango é reco-nhecida internacionalmen-te pela qualidade de seus produtos e está posiciona-da entre as maiores empre-sas de alimentos da Améri-

dos e outros doutorandos da instituição, além de pesqui-sadores da Embrapa Suínos e Aves e da Faculdade de

Medicina Veterinária e Zoo-tecnia da Universidade Esta-dual Paulista (Unesp).

Da Redação

ca Latina e é uma das maiores exportadoras do País. A empresa, com mais de 3.500 funcionários, ex-porta para mais de 50 na-ções, abrangendo América Latina, Europa, Ásia e Oriente Médio.

John Deere inaugura fábrica em Montenegro

A fábrica de trato-res da Montenegro, no Rio Grande do Sul, ter-ceira unidade da John Deere no Brasil, foi inau-gurada em uma soleni-dade com a presença de autoridades, empre-sários e clientes. A go-vernadora do Rio Gran-de do Sul, Yeda Crusius, participou da cerimônia, realizada no interior da fábrica com a presença de todos os funcionários.

O gerente da unidade de Montenegro, Edison Drescher, agradeceu a presença dos clientes e lembrou a evolução da fábrica desde o lançamento da pedra fundamental, três anos atrás. Ele destacou a importância da dedicação e da qualida-de da equipe de funcionários, formada por 715 pessoas, e houve em seguida um momento de confraternização entre os funcionários e os convidados.

Aaron Wetzel, vice-presidente de Vendas, Marketing e Planejamento, destacou em seu discurso que a John Deere de-cidiu investir na América do Sul logo no início de seu processo de internacionalização, e está presente no continente há 50 anos, quando foi instalada a fábrica de Rosário, na Argentina. A presença no continente evoluiu com investimentos no Brasil a partir de 1979, e tem agora outro avanço muito importante com a inauguração da fábrica de Montenegro, disse ele.

“A nova fábrica é uma plataforma para o crescimento futuro no Brasil e no resto do mundo”, afirmou Aaron Wetzel. “A demanda de alimentos no mundo é crescente e a John Deere oferece tecnologia para que o Brasil e a América do Sul possam continuar alimentando o mundo”. Ele destacou também a importância dos funcionários da unidade, dos fornecedores e dos concessionários para o trabalho da nova fábrica e para o crescimento de John Deere.

Agritech apresenta trator compacto de 70 cv e 16 válvulas

A Agritech Lavrale, fabricante de tratores e microtratores

Yanmar Agritech, apresentou durante a Agrishow Ribeirão Pre-to (SP), seu mais inovador e recém-lançado produto: o trator 1175. Inteiramente desenvolvido com tecnologia própria, o projeto envolveu um investimento de cerca de R$ 9,5 milhões e é o primeiro trator da marca a possuir 70 cavalos e o primeiro do Brasil a levar para o campo um motor de 16 válvulas.

A empresa lançou na Agrishow a versão super-redução do 1175, voltado especialmente para a cultura do café, co-lheita de cana e outras aplicações que necessitem de baixa velocidade. “Agora a linha de tratores para café está comple-ta com o super-redução, máqui-na desenvolvida para culturas que exigem bai-xa velocidade, porém, sem perda de potên-cia, como o café e a colheita de cana”, explica o gerente de ma-rketing da Agri-tech, Pedro Lima.

Além dos 70 cavalos de potência e das 16 válvulas, outra novidade do 1175 é o número de marchas do trator, que au-mentou de 9 para 12 e com o super redutor passa a ter 24 opções de velocidades, ampliando a adequação às necessi-dades de serviços. O trator pode ser usado, portanto, em di-ferentes ambientes e para variados serviços. O novo produto também eleva a capacidade de levante de implementos em até duas toneladas. Todas as máquinas da marca estão aptas para se movimentar com o biodiesel B-5.

novas Colheitadeiras valtra são expostas na Agrishow

Além de sua linha tradicional de produtos, a Valtra do Brasil S/A levou um pacote de novidades para a Agrishow 2008, maior feira de tecnologia da Amé-rica Latina.“A Agrishow 2008 reflete a recuperação do setor agrícola e o setor atravessa um momento satisfatório, com

boas perspectivas”, afirmou o diretor de Vendas e Pós-Ven-das da Valtra, Orlando Silva.

A Valtra apresentou pela primeira vez na Agrishow Ribei-rão Preto a sua linha de colheitadeiras, com dois modelos, produzidos na planta da AGCO para a América do Sul, em Santa Rosa/RS. Um deles é a BC4500, uma máquina classe IV de trilha convencional, destinada às médias propriedades, que tem mostrado ser de altíssima produtividade, grande ro-bustez e simples para manutenção. O outro é a BC7500, de trilha axial, para grandes áreas de alta produtividade e alta qualidade do grão colhido.

Colhedora de Laranja Jacto K5000 é lançada no interior paulista Depois de dar ao Brasil a primeira colhedora de café

do mundo, na década de 70, a Jacto Máquinas Agrícolas S/A inova mais uma vez com o lançamento da primeira co-lhedora de laranja totalmente desenvolvida no Brasil e es-pecífica para as característi-cas das lavouras nacionais. A Jacto K5000 foi apresentada na Agrishow 2008.

No projeto, a Jacto utili-zou o conhecimento adquirido com o desenvolvimento das colhedoras para café, mas teve de criar soluções próprias para a citricultura. O primeiro desafio foi a retirada dos frutos. O sistema utilizado para a derriça do café não é apropriado para a colheita de laranjas, frutos muito maiores e sujeitos a danos. Foi desenvolvido um novo sistema que movimenta a copa da planta em sentido vertical e permite a retirada dos frutos com facilidade.

A Colhedora de Laranja Jacto K5000 tem as especifica-ções técnicas ideais para trabalhar nos pomares brasileiros, que se caracterizam por espaçamentos reduzidos. Apesar de ser considerada uma máquina estreita é recomendada para trabalhar em desníveis de até 15%. Mas a citricultura brasileira também tem pomares com alta produtividade em espaça-mentos maiores, em torno de oito metros entre as linhas e cinco metros entre plantas.

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11maio / junho de 2008

A Embrapa e a Fundação de

Apoio ao Corredor de Ex-portação Norte (Fapcen) lançaram duas cultivares transgênicas (BRS 278RR e BRS 279RR) para as regiões Norte e Nordeste do País, durante o Agrobalsas, em Balsas/MA. Na abertura do evento, o chefe geral da Embrapa Soja, Alexandre Cattelan, e o chefe do co-municação e negócios, Pe-dro Moreira, entregaram um display com amostras das novas cultivares para a Fap-cen. “Nossa idéia com esta ação é simbolizar a disponi-bilização de um resultado de pesquisa para o merca-do”, explica Moreira.

As duas cultivares transgênicas têm como dife-

gRãoS – As vAriEdAdEs são mAis indicAdAs pArA os EstAdos do nortE E nordEstE do pAís

novas cultivares de soja transgênica são lançadasrencial a resistência ao her-bicida glifosato, portanto, são especialmente reco-mendadas para áreas que enfrentam dificuldades com o controle de plantas dani-nhas, explica o pesquisador José Ubirajara Vieira Morei-ra, da Embrapa Soja. Segun-do ele, os lançamentos são indicados para o sul do Ma-ranhão, sudoeste do Piauí e norte do Tocantins.

Precoce

O pesquisador diz que a BRS 279RR é de ci-clo precoce (entre 106 e 112 dias), o que é uma ca-racterística desejada, pois possibilita mais uma op-ção de cultivar precoce no mercado para esta região. “A produtividade da nova

Boa parte da safrinha brasileira de milho deverá ser colhida no mês de ju-nho. Este ano, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma produção de 18,3 milhões de toneladas, quase 24% maior que as 14,8 milhões da safrinha passada. Os es-tados do Paraná e do Mato Grosso continuam sendo os principais produtores.

De acordo com o pes-quisador da área de agro-meteorologia da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lago-as-MG), Williams Ferreira,

La niña pode influenciar colheita do milho safrinha“a possibilidade de redu-ção de chuvas no próximo mês, aliada à possibilidade de ocorrência de tempera-turas acima da média nor-mal no Paraná e em São Paulo, poderá favorecer a colheita do milho safrinha”. Ele lembra que as regiões onde houve boa distribui-ção de chuvas nos últimos meses poderão ter aumen-tada a produtividade.

Williams explica que a presença do La Niña é a prin-cipal responsável pela distri-buição das chuvas no país. Diferentemente do El Niño,

que tem suas conseqüências bem definidas, a influência do La Niña nas estações do ano é irregular. “O enfraquecimento deste fenômeno no último mês não foi acentuado; po-rém, há ainda 50% de proba-bilidade de ocorrência de condições neutras ainda em 2008”, explica o pesquisador.

Probabilidade

Seguindo este raciocí-nio, há probabilidde de ocorrência de chuvas abai-xo da média histórica nos próximos meses em gran-de parte do Brasil. Em São

O Projeto de Lei 78/07, de autoria do deputado Leonardo Vilela, que altera a Lei 8629/93, foi aprovado no dia 14 de maio, pelos parlamentares da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. O relator do projeto, deputado Duarte Nogueira, apresentou parecer favorável, com substitutivo. O PL estabelece alternativas à proposta do governo federal que pretende reajustar os índices de produtividade mínima das propriedades rurais.

No projeto são definidos novos parâmetros de produtividade do imóvel rural para fins de reforma agrária. Entre os parâmetros há um sistema que tem por base um laudo de avaliação técnico-agronômico, elaborado por profissional habilitado em ciências agrárias. O laudo deve considerar os níveis de produtividade, mas não de forma exclusiva nem estática. Segundo Vi-lela, a proposta de reajuste do governo é inaceitável. “Precisamos encontrar soluções compa-tíveis para o setor. Por isso, trabalhamos exaustivamente”, disse.

Comissão da Agricultura: Revisão dos índices de produtividade é aprovada

Foi realizado no dia 13 de maio, o 1° Prêmio Fornece-dor do Ano Syngenta 2007, que reuniu os maiores e mais importantes parceiros da em-presa na área de Químicos e de Embalagens. De um total de 117 fornecedores, 18 par-ceiros participaram do evento realizado pela Syngenta.

Da área de Químicos, estiveram presentes as em-presas Oxiteno, Cognis, Cla-riant, Lambra, Rhodia, Pe-trobras, Stepan, Akzo Nobel e Croda. Da área de emba-

Syngenta premia parceiros das áreas de químicos e Embalagens

cultivar é similar aos mate-riais mais produtivos já disponíveis no mercado, mas tem como diferencial a resistência ao nematóide de galha, praga que causa problemas na região”, conta Vieira Moreira.

Segundo ele, a BRS 278RR apresenta alto po-tencial de rendimento, ci-clo médio (entre 115 e 127 dias) e ainda mantém alta capacidade de crescimen-to, mesmo em altitudes abaixo de 400m. “Este é um grande diferencial, por-que a maior parte das áre-as agricultáveis dessas re-giões está situada em torno de 400m de altitude”, ex-plica Vieira Moreira.

Da Redação

Paulo, no Leste de Mato Grossso do Sul e no Paraná (exceto no Oeste deste es-tado), provavelmente as chuvas serão abaixo do normal. Em Goiás, elas de-verão permanecer bem abaixo da média histórica do período.

No Mato Grosso, as chuvas vinham sendo regu-lares nos últimos meses; nos próximos três meses, no entanto, elas deverão diminuir e ficar abaixo da média, sobretudo no Su-deste do estado, próximo à divisa com Goiás. Já em Mi-

nas as chuvas também de-verão ser abaixo do normal, exceto no Nordeste do es-tado, onde ocorrerão próxi-mo ou pouco abaixo da média histórica.

Quanto à temperatu-ra, a área compreendida por uma faixa que vai de Mongaguá-SP, entrando no continente até a altura de Londrina-PR e, desta cida-de, indo até Lavras do Sul-RS deve ter índices maiores que a média dos próximos meses. Ao contrário, nas demais regiões do país as temperaturas devem per-

manecer abaixo da média normal, sobretudo numa faixa que vai de Ipojuca-PE, passa por São Francis-co do Maranhão-MA, se-gue até Dianópolis-TO e termina em Mucuri, no ex-tremo Sul baiano.

O Iapar ativou no dia 5 de maio, o Alerta Geada 2008. Trata-se de um serviço de pre-visão diária do risco de gea-das, que visa auxiliar produto-res a decidir sobre a adoção preventiva de medidas de proteção em lavouras novas

Alerta geada já está em funcionamento

Evoluindo com a pecuária brasileira.

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lagens, Garboni, Unipac, Simplast, Engra, Grupo Orsa, BRL-Rótulos Adesivos, Lucchesi, Emplas e Delta-plam. A cerimônia de pre-miação, realizada no Espaço de Eventos Vila Noah, ele-geu os vencedores em sete categorias: Responsabilida-de Social 2007 – Petrobras; Melhor Qualidade 2007 - Grupo Orsa; Melhor Logísti-ca 2007 - BRL – Rótulos Ade-sivos; Melhor Inovação 2007 – Lambra; Destaque Quími-co 2007 – Oxiteno; Desta-

que Embalagens 2007 – Gar-boni; e Melhor Fornecedor 2007 – Oxiteno.

“O evento foi criado para reconhecer um grupo seleto de fornecedores por todo desem-penho, entrega e produtivida-de dos serviços prestados à Syngenta em 2007. Além de ce-lebrarmos esta ação, nós tam-bém preparamos os nossos parceiros para acompanharem o crescimento da empresa nes-te e nos próximos anos”, afir-mou José Nucci, Líder de Com-pras Supply da Syngenta.

(com até dois anos de implan-tação) de café.

As previsões diárias po-dem ser acessadas gratuita-mente pela internet (www.ia-par.br) ou pelo telefone (43) 3391-4500 (neste caso, o custo é de uma ligação para apare-

lho fixo). Se há risco de geada, o serviço também emite um e-mail para cafeicultores e técni-cos cadastrados. Interessados em receber o alerta por correio eletrônico devem se cadastrar no endereço: [email protected].

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Alto potencial de rendimento é uma de suas qualidades

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12 maio / junho de 2008

AgrodEstAquE

A 14ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produ-tiva da Carne (Feicorte), maior evento indoor do

setor na América Latina, será realizada entre os dias 17 a 21 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Pro-movida pelo Agrocentro, a feira reunirá todos os elos que inte-gram o mercado da carne bovina com o objetivo de viabilizar a geração de novos negócios e, conseqüentemente, de colabo-rar para o fortalecimento do segmento.

Para alcançar este propósito, o evento oferecerá ao públi-co uma intensa programação, composta por cursos, palestras, seminários, leilões, congresso internacional, Cozinha Interativa, exposições e julgamentos das principais raças da bovinocultu-ra de corte, dentre outras atrações. No período em questão, o público poderá conferir diversas opções de produtos e servi-ços para a produção de carne, equipamentos de última gera-ção, genética e muita informação.

No total, a feira reunirá cerca de 350 expositores em uma área de 70 mil m2 e contará com a presença de cerca de 4 mil animais, entre bovinos, ovinos e caprinos. Além disso, 17 leilões já estão confirmados, o que deverá ampliar o valor de negócios ge-rados em relação ao ano anterior, que foi de R$ 10 milhões com a realização de 14 leilões. E para esta edição, os organizadores pre-vêem 30 mil visitantes durante os cinco dias de feira.

Julgamentos

As principais raças presentes no território nacional estarão ex-postas no evento, como o Nelore Mocho, Nelore Padrão, Simental, Simbrasil, Brahman, Tabapuã, Santa Gertrudis, Caracu, Bonsmara, Senepol, Angus, Canchim, Limousin, Wagyu, Guzerá e Charolês.

A 14ª edição da Feicorte contará com seis pistas de julga-mentos, onde o melhor da genética nacional e internacional serão apresentadas pelas raças Nelore Padrão, Nelore Mocho, Tabapuã, Brahman, Simental, Simbrasil, Angus, Guzerá, Santa Gertrudis, Canchim e Limousin.

Cozinha Interativa

Comprometida em gerar negócios, viabilizar contatos entre públicos diversos e fomentar o mercado de pecuária de corte, a Feicorte mais uma vez repetirá a fórmula que a consagrou como uma das principais feiras da bovinocultura do mundo e oferecerá uma programação variada.

dEntrE As AtrAçõEs, Estão o congrEsso intErnAcionAl fEicortE E o ii curso dE julgAmEnto dAs rAçAs zEBuínAs

Feicorte promete superar expectativas

Destaque para a Cozinha Interativa, espaço gastronômi-co criado para que os interessados possam conferir demons-trações e obter informações sobre o preparo de diversos pra-tos feitos a base da carne bovina. Neste ano, renomados chefs estarão presentes para ensinar receitas produzidas a partir da carne de cada raça presente na feira.

Congresso

A informação e capacitação também é uma das prin-cipais apostas do evento para promover o desenvolvi-mento do mercado bovino. Neste quesito, o público con-tará com o Congresso Internacional Feicorte 2008, que será realizado nos dias 18 e 19 de junho e abordará temas relacionados a todos os elos de produção e comercializa-ção da carne bovina.

Os interessados poderão conferir também o II Curso Feicorte de Julgamento das Raças Zebuínas, reconhecido e oficializado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O curso será promovido nos dias 19, 20 e 21 de junho.

A Feicorte 2008 estará aberta ao público das 9h às 20h. A entrada é gratuita. O Centro de Exposições Imigrantes está localizado no km 1,5 da Rodovia Imigrantes. Mais informa-ções sobre a Feicorte pelo site www.feicorte.com.br, e-mail: [email protected] e telefone (11) 5067-6767.

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