GRANDE FLORIANÓPOLIS 01 a 15 DE MARÇO DE 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

JORN

AL XPRESSOCATARINENSEE

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

GEAN LOUREIRO ASSUME A SECRETARIA

DE GOVERNO

CASTELO QUER CONSTRUIR MIRANTE NO MORRO DA

BELA VISTA

COLUNA PONTO CRÍTICO:PENA DE MORTE JÁ É

UMA REALIDADE

SÃO JOSÉ: 261 ANOS DE FUNDAÇÃO

DALÍRIO BEBER, REBATE CRÍTICAS E FALA DOS

INVESTIMENTOS DA CASAN

TRIATLETA BUSCA REPRESENTAR O BRASIL NA OLÍMPIADA

DE 2016

Prefeitura divulga calendário de comemorações e as obras de 2011

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foto Marcelo Pinheiro

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Lu te ro , ce r ta vez , num momento de peri-go e temor em que tinha

necessidade de força espiritual, foi visto absorto, escrevendo com o dedo

na mesa: “Vivit! Vivit!” (Ele vive! Ele vive!) Essa é a nossa esperança —

para nós mesmos, para a Sua verdade e para a humanidade! Os homens

vêm e vão. Líderes, mest res , pensadores falam e trabalham por um

tempo e então caem, sem voz e sem força. Ele

permanece. Eles morrem,mas Ele vive. Eles são

luzes acendidas, e, por-tanto, mais cedo ou mais

tarde, se apagam. Ele É a verdadeira luz, da qual os outros obtêm o seu

b r i l h o : E l e b r i l h a pa ra sempre ! — A l -e x a n d e r M a c l a r e n

“Um dia vim a con-hecer o Dr. John D. Ad-ams,” escreveu o servo

de Deus C. G. Trumbull, “e fiquei sabendo que, o que ele considerava a

sua maior posse era a

permanente consciência da presença do Senhor

Jesus. Dizia que nada lhe dava maior segurança do que a consciência de

que o Senhor estava sempre com ele em pre-sença real. Dizia que isto

n ã o d e p e n d i a d e seus sent imentos ou emoções, nem de seus

merecimentos ou de suas próprias idéias so-b r e c o m o o S e n h o r

m a n i f e s t a r -i a a S u a p r e s e n ç a .

DNA EDITORA LTDA-MECNPJ 11.413.745/0001-07- São José - SC

Editor/Diretor: Rogerio Mendes Schneider

Dept. Comercial (48) 3035-3510 9927-2598

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EXPRESSO CATARINENSE ANO II -Nº XXI

GEAN LOUREIRO ASSUME A SECRETARIA DE GOVERNO

O governo do Esta-do de Santa Catarina avança na proposta do projeto de minir-reforma. Os críticos da iniciativa dizem que se trata de troca 6 por meia-dúzia. O projeto prevê a ex-tinção de 330 cargos (45 em comissão e 285 efet ivos). Se-gundo o governo, o valor economizado em 2011 será de R$ 30 milhões. A proposta prevê a criação de 125 novos cargos; A Defesa Civil receberá 14 delas e a Secretaria de Justiça e Cidada-nia 111 novas vagas.

Correm rumores que o DEM estaria com seus dias conta-dos. A própria sena-dora Katia Abreu afi r-mou que “o DEM está na UTI”. Movimentos de bastidores são fei-tos para a obtenção de novos espaços e acomodação de inter-esses. O governador eleito Raimundo Co-lombo, sendo uma das estrelas da sigla, foi cortejado pelo PSDB e pelo PSB. O gover-nador até o momento adotou toda cautela para não prejudicar o arranjo da tríplice aliança e negou que esteja saindo do parti-do, contudo se ocorrer a saída de Raimundo Colombo, espera-se que muitos out-ros deixem o partido.

Carlos Acelino, se-cretário de Finanças do município de São José, acha que o pro-cesso eleitoral 2012 já deslanchou com a eleição da mesa di-retora da Câmara de Vereadores ocorrida em dezembro último. No seu entender, os grupos que disputarão o controle do município já começaram a ser delineados. Quanto as primeiras votações na Câmara de Vereadores em 2011 que resul-taram em derrubada

dos vetos do prefeito, Acelino espera que os vereadores tenham postura responsáv-el votando favorável com relação ao que for bom para o mu-nicípio. Lembrou que será negativo se ocor-rer a repetição do que aconteceu em 2007-08

O vereador Edilson Vieira continua sendo o fi el da balança em se tratando do prefeito Djalma Berger ter ou não a maioria na Câ-mara de Vereadores de São José. Edilson diz que foi procura-

do pelo presidente do PR, membros e pelo vereador Adriano de Brito (PR). “Pedi um prazo de 40 dias para estudar a pos-sibilidade de assumir a secretaria que me foi oferecida. Não quero perder a pos-tura de independên-cia na Câmara. Tenho que analisar o fato de sair de um lado e me transferir para outro”, afi rma ele. Enquanto isso, Adriano de Brito, também vereador pelo PR, assumiu perante o Tribunal Eleitoral a presidência do partido que fora oferecida a Edilson, desde que

o último passasse a apoiar a administra-ção Djalma Berger.

O s s e n a d o r e s catarinenses Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e Paulo Bau-er (PSDB), logo no início de seus manda-tos, estão comdifi cul-dade de serem recebi-dos nos gabinetes de ministros em Brasília. Luiz Henrique afi rma fazer parte do “bloco independente” e o se-nador Paulo Bauer, como integrante do PSDB fará oposição pela oposição. Santa

Catarina sai perdendo. Este quadro de falta de representação do Es-tado em Brasília já es-tivesse previsto antes das eleições de 2010. Vários são os estados governados por aliad-os da presidente Dilma e do eixo PT-PMDB (de Michel Temer) que naturalmente rece-berão o que houver de recursos disponíveis, em detr imento de opositores. Por sinal, deve ser dito que o estaleiro EBX não foi para o município de Biguaçu devido San-ta Catarina ser um estado de oposição.

POLÍTICASO vereador Gean

Loureiro tomou posse hoje à tarde na Sec-retaria de Governo da Prefeitura Munici-pal de Florianópolis. O evento ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Estado, onde o prefeito Dário Berger falou sobre as qualidades e virtudes do novo colaborador.

A composição da mesa mostrou o peso polít ico do evento. Além do prefeito Dário Berger e do vice João Batista Nunes (PR), estavam presentes os prefeitos de São José, Djalma Berger (PSB); de Palhoça, Ronério Heiderscheidt (PMDB); o secretário estadual de Desen-volvimento Econômi-co, Paulo Bornhausen (DEM); o secretário de Desenvolvimento Re-gional, Renato Hinnig (PMDB); a Secretária de Justiça Ada de Luc-ca, o ex-governador Paulo Afonso, grande número de lideranças do PMDB, represent-antes do TCE, do Tri-bunal de Justiça, do Ministério Público e da UFSC. O auditório do Tribunal de Contas tornou-se pequeno.

Bem mais do que a posse de um secretário, o evento foi claramente um indicador político que Gean Loureiro é candidatíssimo à pre-feitura de Florianópolis.

O ex-governador Paulo Afonso presen-teou aos ouvintes com sua grande capacidade oratória que em grande discurso afirmou que “Não se trata apenas da substituição de um secretário municipal. Estamos construin-do o caminho para a sucessão de um pro-jeto exitoso que vai completar sete anos”.

“Gean é um político que conhece bem os

problemas da cidade, além de ter bom trâmite no Legislativo. A função que ele vai exercer é de fundamental importân-cia para o segundo tempo deste governo”. O prefeito ressaltou que nesta etapa decisi-va vão ser inauguradas várias obras considera-das estruturantes. “O Elevado sobre o Trevo da Seta é uma delas”.

Na entrevista co-letiva, minutos antes de dar posse ao novo

secretário, o prefeito fez um breve balan-ço da administração e salientou o suces-so das Unidades de Pronto Atendimentos, com mais de mil con-sultas médicas diárias, além da construção de viadutos, pavimen-tações de ruas, ciclo-vias, praças e tantas outras obras entregues às comunidades ao logo destes seis anos.

Gean agradeceu a

oportunidade de mais uma vez compor o governo Dário Berg-er e disse que che-ga com muita humil-dade e perseverança.

Uma de suas metas é a busca de ações da Prefeitura de ma-neira integrada com as demais secretarias. Gean pretende fortal-ecer a integração do colegiado na solução de problemas, para oferecer um melhor serviço à população.

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Duas semanas inteiras de programação com lançamen-tos de obras e ações, inaugu-rações, competições esporti-vas, atividades educacionais, culturais e recreativas, missa festiva, bolo de aniversário e

muitas outras novidades mar-carão o calendário de eventos, programado pela Prefeitura de São José, em comemoração aos 261 anos do município.

“São aproximada-mente 100 eventos em 15 dias, que visam fazer com que São José tenha a qualidade de vida que os munícipes merecem. Destaque especial para a saúde com a assina-tura da ordem de ser-viço para construção das Policlínicas de Bar-reiros e Forquilhinha e Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA 24h). Essas unidades de saúde terão inves-timento de quase R$ 8 milhões, provenien-tes da parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de São José”, ressaltou o Prefeito Djalma Berger ao apresentar para imprensa o calendário de even-tos na manhã de segunda-feira (14), no Centro de Aten-ção à Terceira Idade (CATI).

Além dessas obras para a saúde, o Prefeito Djalma Berger enfatizou que a pro-gramação contará com inau-guração das reformas dos Centros de Saúde dos Bairros Roçado e Ipiranga, assinatura

de processo licitatório para implantação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e Álcool e Drogas (AD), bem como assinatura das or-

dens de serviço para reforma dos Centros de Saúde Areias, Luar e Fazenda Santo Antônio.

Na assistência social, a prin-cipal novidade é a inauguração

da Casa de Abrigo de Acolhida a Mulheres e Famílias em Situ-ação de Violência Dona Lindu, unidade semelhante a uma residência para acolhimento in-stitucional de caráter provisório a mulheres e fi lhos – menores de idade e/ou com defi ciência – que se encontram em situa-ção de violência, sob medida de Proteção da Lei Maria da Penha. Também integra a pro-gramação a inauguração da re-forma do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Areias e o lançamento do Conselho Municipal Antidroga.

O calendário apresenta várias ações e obras de in-fraestrutura, a exemplo do recomeço das obras da Opera-ção Tapete Preto II com pavi-mentação, repavimentação e/ou calçamento em 91 ruas, entre elas a Rua Célio Veiga (Barreiros), as obras de con-strução de nova ponte sobre o Rio Araújo, a repavimenta-ção asfáltica da Rua Josué di Bernardi com execução de calçada padrão; lançamento dos editais: de requalifi cação

da Avenida Presidente Kennedy e de reforma do Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI) e do Centro Multiuso; inau-gurações do Ginásio de Areias e da iluminação de passarelas sobre a BR101, no Bairro Serraria.

Para a área educacional, a programação contempla inaugurações do Centro de Educacional Infantil Anna Clara, no Bairro Areias, e da reforma do Centro Educacional Municipal Ma-ria Iracema de Andrade (Barreirão) e instalação de câmeras de monito-ramento das entradas das escolas municipais.

Na cultura, haverá shows, exposições, concurso literário, Concurso Gast ronômico de Sopa de Siri, Festival de Corais e peças teatrais.

O meio ambiente e o setor pesqueiro também serão contemplados com lançamento da Operação Tapete Verde II e implanta-ção do Caminhão do Peixe.

Para a área da segurança, as novidades são: inauguração da Base Operacional da Polí-cia Militar (Rua Nereu Ramos, Campinas), reinaugurações da Base Operacional da Polícia Militar setores 5 (Forquilhinha) e 9 (Barreiros), bem como inauguração da Central de Monitoramento Eletrônico e

lançamento da Unidade Veicu-lar de Monitoramento (UVM) e mais nove câmeras, ações em parceria entre a Prefeitura de São José e o 7º Batalhão de Polícia. Como medida edu-cativa, a Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Social e Trânsito lançará Gincana Cultural de Trânsito, Programa Transitar 2011 e Formação Continuada de multiplicadores em educação para o trânsito.

Outra ação nesse mês alusi-

vo ao aniversário do município é a entrega de 101 matrículas de propriedade de terra para os moradores do Loteamento Orlando Coelho, no Bairro Forquilhas. O Loteamento fez parte dos trabalhos do Projeto Lar Legal, parceria firmada em 2009 entre Prefeitura de São José e Uniban, para regu-larização dos loteamentos irregulares e clandestinos

do município, que estão fora de áreas de risco ambien-tal e sem litígio judiciário. Outros 29 loteamentos estão sendo estudados e mapeados para a regularização fundiária.

Esporte e lazer também são elementos indispensáveis nesse calendário festivo. Du-rante essas duas semanas, a Prefeitura de São José prep-arou Ruas de Lazer, abertura dos Jogos Escolares, Festival de Pipas, Circuito Catarinense

de Skate, Corrida Rústica, Campeonato de Xadrez, as-sinatura do convênio entre a Fundação Municipal de Esporte e Lazer e escolas particulares para oferta do Bolsa Atleta e muito mais.

A p ro g ra ma çã o co m-pleta está disponível no site da Prefeitura de São José: www.pmsj.sc.gov.br.

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DIVULGA PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA AOS 261 ANOS DO MUNICÍPIO

Prefeito Djalma Berger durante apresentação do pacote de obras e das comemorações do aniversário do município.

Revitalização da Avenida Presidente Kennedy

Construção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e Álcool e Drogas (AD)

Construção da Policlínica de BarreirosConstrução da Policlínica de Forquilhinhas e da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas

Reformas do CATI e do Centro Multiuso

4Legislativas Josefenses

O vereador Adriano de Brito denunciou na tribuna o caso de racismo que seu sobrinho Jair foi objeto ao ser enquadrado, pela Polícia Federal, no artigo 289 (fal-sifi cação de moeda). O vereador explicou que o réu trabalhador, formado em Direito, funcionário dos Correios e jogador de futebol, mas que foi acusado de derramar moeda falsa. A Polícia juntou como prova imagens da passagem de Jair no posto de gasolina que teria recebido a nota falsa. O Poder Judiciário inocentou o réu alegando falta de provas. O vereador disse que o caso trata-se de racismo e que a acusação recaiu sobre Jair por ele se tratar do único negro captado pelas imagens das câmeras de monitoramento. Adriano desabafou dizendo que ne-gros são iguais a todos, que não devem causar medo a ninguém e que não fazem parte de uma etnia exclusiva de bandidos.

A vereadora Meri Hang defendeu a implantação do plano de cargos e salários e chamou a atenção para a situação da saúde no município. Disse que o município terá dificuldades em preencher as vagas para médicos, pois oferece um salário de R$ 1.884,00 por vinte horas tra-balhadas, enquanto Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz pagam R$ 10 a 12 mil reais para ter um médico na rede.

O vereador Moacir da Silva fez esclarecimentos e defendeu o trab-alho fi lantrópico de várias entidades do município. Precisamos perceber que essas entidades cumprem um papel social e público”. O vereador defendeu a necessidade de uma mudança no sentido de que a fi lan-tropia não seja visto como caridade. Disse que as entidades ligadas ao setor sobrevivem a duras penas mediante rifas, festas, ajuda de ami-gos, juntamente com muita criativi-dade e determinação. Citou o caso

de uma entidade que parcelou suas dívidas em 20 anos para que fosse possível obter a certidão negativa de débitos, sem a qual não se habilitaria a receber repasses governamentais. Ci-tou Piaget, “todos os processos mentais são formados dos 0 aos 6 anos” e completou, “Não havendo as condições necessárias a desenvolvimento mental das crianças, podem tornar-se se-queladas”. Defendeu a necessidade de cooperar com recursos para que as entidades possam não meramente desenvolver o trabalho que até aqui fi zeram, mas oferece-lo com qualidade.

O vereador Antônio Battisti denunciou a construção de um prédio de 12 pavimentos no bairro de Areias, onde o plano dire-tor permite apenas 6 pisos. Contudo, o cerne de seu pronuncia-mento abordou a aplicação da lei nº 9423/09 (Outorga onerosa do direito real de construir) que faculta ao poder executivo, medi-ante prestação de serviço, a construção acima do limite. Battisti questionou a transparência e os critérios da aplicação da lei, pois afi rma que se o plano diretor permite apenas a construção de seis pavimentos, os terrenos são vendido por um valor baixo de mercado. Contudo, o empreendedor obtém junto a prefeitura a liberação de 12 pavimentos. O vereador questionou os crité-rios que são levados em conta para concessão do benefício.

O vereador Leno do Imperial chamou a atenção para a péssima qualidade dos serviços de saúde. Citou que acompanhou uma pes-soa ao Hospital Regional de São José e que lá chegaram por volta das 9:00 horas da manhã, mas apenas foram atendidos às 17:00 hs. “Há três fi las: uma para reg-istro do paciente, outra para ser chamado e fi nalmente outra para atendimento, enquanto havia mais de 100 pessoas aguardando”, citou o vereador. Contrapôs a falta de investimentos na saúde com a verba de R$ 154 mil-hões que será destinada para reforma da ponte Hercílio Luz.

BlOCO BATERIA PUNIÇÃO COMPONENTES TOTALFUTSAMBA 9 9,5 10 10 9,5 9,5 8 8 10 10 46 0 699 93,5MADEKALO 10 9,5 10 10 9,5 9,5 8 8,5 9,5 9,5 57 2 497 92

JARDIM PALMEIRAS 9 9 10 10 9 8 8 9,5 10 10 44 2 429 92NENÉM 9 8,5 10 10 8,5 8 9,5 9,5 9 9,5 53 2 483 88,5

ESTRELA AZUL 9,5 9,5 10 10 8,5 9,5 9,5 9 9,5 9,5 44 7 423 87,5PROCASA 9 9 9,5 9 8 8 8,5 8 9,5 9 44 2 589 85,5

TERRA FIRME 9 8 8,5 8 8,5 7,5 8 8 9 8,5 51 2 435 80MORADA 8 9,5 9 8,5 8,5 7,5 7,5 7,5 8 8,5 32 5 402 77,5

GUARDIÕES 9,5 9 8 9,5 9,5 8,5 8 8,5 8,5 8 45 10 343 76FILHOS DO REI 8 8 9,5 10 8 7,5 8 8,5 9,5 9 41 17 325 69ACADEMICOS 9 8 7 7 7 7,5 7,5 8 7 8 15 42 180 34

ALEGORIA BATERIA EVOLUÇÃO HARMONIA SAMBA ENREDO

TABELA DE PONTUAÇÃO

BLOCO FUTSAMBA SAGRA-SE CAMPEÃO

Quem foi notícia nesse carna-val foi a jornalista Rachel She-herazade, da TV Tambaú, afi li-ada do SBT na Paraíba que fez comentário polêmico e contun-dente. O vídeo, postado no you-tube, gerou a 9ª colocação nos assuntos mais comentados no twitter, âmbito Brasil. Vale a pena conferir: http://www.youtube.com/watch?v=oLmFQxsMbN4

Para falar de Carnaval, ninguém melhor de quem entende do assunto, nossa realeza, Cláudio Alberto Vie-ira, o Rei Momo Chocolate.

O carnaval 2011 foi maravilho-so.Tivemos um publico estimado de 15.000 pessoas. O carnaval teve dois principais destaques:

► o Bloco do Neném por sua bateria e pelo que mostrou na avenida como resultado de ter sido apoiado pela comunidade de Forquilhinhas. O bloco ao retratar a mulher no poder, demon-strou criatividade ao mostrar um carro alegórico retratando a rampa do palácio do Planalto e a presidente Dilma Roussef.

► O outro destaque foi o bloco campeão, o Futsamba que foi muito feliz conseguindo traduzir na avenida o enredo da história do desbravamento da Ilha de Santa Catarina. O bloco veio organizado com comissão de frente e várias alegorias.

O título estaria bem rep-resentado com quaisquer dos do is b locos c i tados .

O u t r o s : Harmonia: destaque para

o Unidos da Procasa e para o Jard im das Pa lme i ras .

Evolução: destaque para o Bloco no Neném e o Madekalo.

Samba enredo. Destaques para 1º) o Bloco do Bela Vista que falou sobre o amor e o namoro. 2º) o Bloco do Ne-ném que falou sobre a mulher e 3º) O futsamba que falou sobre a Ilha de Santa Cata-rina e o bandeirante Dias Velho.

B a t e r i a . D e s t a q u e s para o B loco do Neném, M a d e k a l o e F u t s a m b a .

O que melhorou comparati-vamente ao ano anterior.

► A segurança foi muito boa, sem nenhuma ocorrência.

► A divu lgação fe i ta pela Fundação de Cultura.

► Comissão julgadora. A Fundação de Cultura sob a liderança da Superintende Rosa Schmitt trouxe para a avaliação dos blocos uma comissão julgadora que é um grupo de notáveis que fazem parte da liga de Florianópo-lis. Esta ação resultou em seriedade para o processo.

► Posição da comissão julgadora que fi cou no meio da passarela fez com que a nota fosse dada no ponto certo, pois ocorre de blocos começarem com garra e não conseguiam levar até o fi nal.

O que piorou comparativa-mente ao ano anterior.

► Liberação dos recursos. Os presidentes dos blocos receberam o dinheiro na sexta-

feira e desfi laram no domingo.► O número de banhei-

ros disponíveis diminuiu.► As pessoas que admin-

istram o carnaval mudam a cada ano o que não favorece a administração do evento.

► Ausência de grade de proteção permitia a invasão da pista pelo publico prejudi-

cado a evolução dos foliões.

O Rei Momo Chocolate, por fi m, diz que o regulamento do carnaval, embora muito bem escrito, vale apenas no papel. O que vale para um bloco não vale para outro. Disse que mesmo assim, este carnaval foi um dos melhores que ocor-reu no município de São José. Deve ser feito menção para o grande folião, o prefeito Djalma Berger, que foi para a pista cumprimentar a população e chamou o público para dan-çar. Este prefeito mostrou um carinho especial para com o carnaval., fi nalizou Chocolate.

Rei Momo Chocolate

Bloco Futsamba levou para a avenida a história do desbravamento da Ilha de Santa Catarina

foto Laureci CordeiroSECOM-PMSJ

Ruthneia Blanc, 35 anos, comer-

ciáriaSignifica superar os

próprios limites. Antiga-mente a mulher era bito-lada vivendo no próprio contexto familiar. Hoje,

ela trabalha fora, cui-da de sua família e de seu esposo. Significa um momento de supera-ção que é estressante, mas toda conquista tem um preço. Lutamos por independência e hoje vivenciamos também a s c o n s e q u ê n c i a s .

Claudia Gomes, 35 anos , colunista

socialÉ viver o resultado

de uma conquista de espaços. Chegamos, inclusive, à presidência da republica. Estamos presentes em muitos segmentos do mercado

de trabalho. Isto foi o resultado de lutas, pois antes não era assim. A Lei Maria da Penha também é um marco. A mulher está sendo reconhecida profi ssion-almente, pois é perspicaz

e tem mais sensibilidade. No meio politico, ela é mais honesta (há pro-porcionalmente menos mulheres envolvidas com corrupção do que homens). O que há de negativo é que no dis-curso da independência feminina, a mulher não está se valorizando ao se tornar presa fácil para os homens, sendo que os últimos têm dito que as mulheres estão se ba-nalizando. No momento atual, ela deve cuidar da imagem e não perder a feminilidade. Um lado positivo da mulher é o seu envolvimento com as questões sociais. Isso

mostra que ela é mais voltada para as pessoas.

Magali Dias da Silva, 45 anos. Fun-

cionária pública

A mulher precisa re-conhecer que seu papel na sociedade e suas decisões são muito im-portantes. As decisões não mais são toma-das só pelos homens. A mulher passou de uma simples ajudadora, para uma grande par-ticipante. Hoje, ela divide as tarefas com os ho-mens. Tanto na família, quanto na sociedade ou na política. O Brasil tem uma mulher no gov-erno federal. A sociedade está reconhecendo a im-portância da mulher para o seu desenvolvimento.

5DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Irum Saeed, 30, teve sua face, costas e ombros queimados há 15 anos atrás por um homem que lhe jogou ácido. Irum havia rejeitado casar-se com o indivíduo. Ela já passou por 25 cirurgias plásticas.

Shameem Akhter, 18, fotogra-fada em sua casa, em Jhang, no Paquistão. Ela foi estuprada em 2005 por três rapazes que, então lhe jogaram ácido. Ela já passou por 10 cirurgias plásticas.

Voz para as que não a temDeve ser lembrado que a mulher

ainda sofre discriminação de gênero ocupando posição inferior em países subdesenvolvidos e nas sociedades islâmicas. Inúmeros são os ataques que permanecem na impunidade.

No Paquistão, mulheres são alvo de vin-gança sob alegação de crime pela honra.

No Afeganistão, as mulheres con-tinuam proibidas de estudar , de tra-balhar ou de circular pelas ruas sem estarem cobertas da cabeça aos pés.

Na Índia, estatísticas da UNICEF mostram que 47% das mulheres casa-das morando em áreas urbanas foram casadas pelos pais antes de terem 18 anos. O casamento infantil nas áreas rurais está na casa dos 56%. 40% de todos os casos de casamento de me-ninas no Mundo ,ocorrem neste país.

Na Arábia Saudita, as estimativas oficiais indicam que 3.000 meninas com menos de 12 anos são casadas anualmente por seus pais, de con-formidade com as leis muçulmanas.

No Brasil, a cultura e a mídia con-tinuam a exaltar a sensualidade da mulher brasileira, enquanto não levam à discussão do público as elevadas taxas de gravidez na adolescência e as consequências sociais e psicológi-cas do fato, a elevada taxa de abortos e o fato do Brasil estar entre os três maiores exportadores de prostitutas, juntamente com Tailândia e Filipinas.

As mulheres do Século XVIII eram sub-metidas à um sistema desumano de tra-balho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais

É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de mel-hores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias desta época eram submetidas a um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabal-hos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas. Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana con-duzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugi-assem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em hom-enagem às operárias de Nova Iorque.

As mulheres do Século XVIII eram sub-

8 DE MARÇO DIA DA MULHER sabia a origem da data

- Qual o significado de ser mulher no atual contexto da sociedade brasileira ?

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NOTÍCIAS DE BIGUAÇU

Aproveitar o belíssimo visual do local e estimular o turismo contemplativo das belezas naturais da cidade, com a construção de um mirante: com esses objetivos, o Prefeito José Castelo Deschamps subiu na manhã desta quinta-feira, 10/03/2011 o Morro da Boa Vista, próximo ao Centro de Biguaçu, buscando identifi car a melhor localização de um ter-reno para a construção de um mirante com ponto de obser-vação para o litoral da cidade.

Como as estradas de acesso

ao Morro da Boa Vista estão sendo todas pavimentadas em concreto pela municipali-dade, o Prefeito entende que é chegada a hora de pensar na construção de um grande mar-co turístico para a cidade como forma de atrair mais visitan-tes, incrementando empregos e renda no setor terciário.

No entendimento do Pre-feito, o local é perfeito para a construção de uma grande es-trutura turística que possa atrair um número cada vez maior de visitantes ao município. Do alto

do Morro tem-se uma vista pan-orâmica maravilhosa de toda a baia norte que banha o litoral da cidade, emoldurada ao fun-do pela Ilha de Santa Catarina.

Castelo entende que um bom equipamento turístico naquele local, poderá atrair mais turis-tas para a cidade, estimulando a atividade hoteleira, a rede de gastronomia e o comercio local.

Após a defi nição do ponto mais apropriado, o Prefeito vai elaborar um projeto arquitetôni-co e de vias de acesso e irá discuti-lo com comunidade.

“Com o carinho que eu tenho pelo município como um todo, pessoalmente acho este local privilegiado pelas mãos de Deus, que descortinou à nossa frente um cenário de beleza sem igual, o qual temos a obriga-ção de mostrar aos turistas de todos os cantos e a todos os nos-sos munícipes, para que se or-

gulhem de nossas belezas naturais,” disse Castelo .

Atendendo à recomenda-ção do Conselho Municipal de Assistência Social, o Prefeito Municipal de Biguaçu, José Castelo Deschamps, acaba de aprovar a concessão do auxilio natalidade para famí-lias carentes do município.

Tem direito ao benefício, pago em parcela única no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), após o nascimento do bebê, as mães de famílias carentes que obtenham renda de 0,25% de um salário mínimo e que este-jam previamente cadastra-das na Secretaria Munici-pal de Assistência Social.

O primeiro cheque do novo Auxílio Social de Na-talidade foi entregue pelo Secretário de Assistên-cia Social Marconi Kirch à Sra. Cristiane Pereira Garcia, mãe do recém nascido Kayque, mora-

dora do bairro Bom Viver.Cristiane Garcia manifestou

seu agradecimento e gra-tidão ao Prefeito, José Castelo Deschamps e ao Secretário Marconi Kirch, e disse que a ajuda concedida pela Prefei-tura de Biguaçu, vai contribuir muito com todas as mães de recém nascidos, que enfren-tam enormes despesas nos primeiros meses de seus fi lhos.

Uma comitiva formada pelo Prefeito José Castelo Des-champs e o Vice-Prefeito Ra-mon Wollinger, e secretários, foram recebidos pelo novo Presidente da Companhia de Águas e Saneamento de Santa Catarina (CASAN), Dalírio Beber, na sede da empresa em Florianópolis.

Durante a reunião, am-bas as partes enfatizaram que o objetivo é fortalecer o modelo adotado em Big-

uaçu com a união entre o Governo Estadual, através da CASAN, e o Executivo Municipal, mantendo a gestão pública da água no município.

“Com certeza vamos manter nossa parceria, e muitas obras virão com os recursos do PAC 2”, enfatizou o Presidente da Companhia, se referindo aos investimentos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento, através do Programa Saneamento para

Todos do Governo Federal. As obras, que já foram se-lecionadas pelo Ministério das Cidades, incluem a im-plantação do Sistema de Es-gotamento Sanitário (SES) de Biguaçu, com construção da rede coletora e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O investimento total é de R$ 39.302.161,00, e as obras poderão ser licitadas a partir de setembro deste ano.

“O entrosamento entre a Prefeitura e a CASAN é fun-damental para proporcionar um serviço de mais quali-dade e agilidade para toda população”, afi rmou Castelo. “Estamos sempre acompan-hando o trabalho do Coutinho e do Cordeiro no município para que os serviços sejam prestados da melhor forma possível aos moradores”, com-pletou o Vice-Prefeito Ramon.

Castelo quer construir mirante no Morro da Boa Vista

PREFEITURA E CASAN REFORÇAM PARCERIA FAMÍLIAS CARENTES GANHAM AUXILIO NATALIDADE

Dirce Heiders-cheidt,

deputada estadualÉ algo de muita im-

portância devido os espa-ços que se abriram em vir-tude das lutas empreen-didas. A mulher continua a desbravar e a cada dia conquista mais espaço com sua participação no contexto politico-social.

Marilda Santos, 42 anos, vendedoraSer mulher significa

ser tudo. A mulher hoje é mãe, companheira, amante, dona-de-casa e amiga. Somos a força e a esperança. Vamos dar jeito nesse país. Já temos uma mulher presi-dente e daqui para fr-ente vamos deslanchar.

M e r i H a n g , 4 3 a n o s , v e r e a d o r a

As mulheres vêm con-quistando ao longo dos séculos os seus espa-ços, mas com muita luta. Mas ainda hoje, temos que afi rmar, a cada dia, que somos capazes, que temos condições de, e que somos aptas a de-senvolver tarefas dife-renciadas. Temos que

provar isso todo o dia. As mulheres são mais

de 51% da população, mas a representatividade das mulheres no Legis-lativo é minoritária. No caso do município de São José, há apenas duas mulheres na Câmara de Vereadores. Se olharmos a pirâmide das empresas, a base é formada por mulheres, mas à medida que afunila, aparecem apenas homens nos pro-cessos decisórios. As mulheres ainda hoje não se deram o devido valor. Pessoalmente afi rmo que não é fácil ser mulher es-tando no meio do poder masculino que impera. Quando nos sobressaí-mos em alguma ação, outros pensam no que deve ser feito para se contrapor para que não

fi que em evidência o que foi feito por uma mul-her. Temos que estar todo o tempo mostrando que temos capacidade.

Sônia Maria da Sil-veira, 51 anos,

funcionária públicaA sociedade de um

modo geral mudou, e a mulher na atualidade vem desenvolvendo um pa-

pel fundamental. Temos mulheres bem sucedidas em todos os setores, se-jam elas, empresárias, governantes, líderes de instituições e assim por diante. Este fato, desmis-tifi cou a idéia de incapa-cidade da mulher, porém, o preço pago foi alto. Conseguimos um espaço na sociedade, mas não diminuímos a jornada. Fi-camos um dia inteiro fora de casa e não temos mais tempo para nós próprias. Nenhuma mulher se ar-repende da luta até aqui conquistada, mas é fato que toda mulher gostaria de ter um dia que durasse mais que 24 horas. E nessas horas a mais, iriamos curtir tudo que de-ixamos para trás ao con-quistar nossa liberdade.

► Expresso Catarinense: - Nos últimos anos, algumas prefeituras municipalizaram os serviços de água e esgoto gerando diminuição de recei-ta da CASAN. Como a empre-sa vê esta questão e como vai atuar reagir a novas ini-ciativas de municipalização?

Dalírio: A CASAN é capaz de oferecer tanto o serviço de água assim como de investir fortemente em rede de es-goto e tratamento. Passamos a viver um novo tempo com o novo marco regulatório do saneamento em âmbito de Brasil. Todos os municípios já fi zeram ou estão em pro-cesso de execução de seus planos municipais de sanea-mento básico. Desses pla-nos vão emergir os contratos que vão ser celebrados com as empresas prestadoras de serviços de água e esgoto. O saneamento também pas-sou a ser mais abrangente englobando o tratamento de água, esgoto e o destino adequado dos resíduos sólidos.

Embora a CASAN tenha competência para tratar dos três, dá atenção aos dois primeiros. Nesse primeiro período, vimos que a CASAN trabalhou fortemente para que os municípios fossem atendidos com água, sendo que nesse sentido estamos muito próximos de atingir a meta da universalização. No que diz respeito a es-goto a situação é diferente.

► Jornal Expresso Ca-tarinense: - O Estado de Santa Catarina ostenta um dos piores índices de cobe-rtura de esgoto do Brasil. A CASAN expôs ao governador Colombo a meta de expandir até 2017, de 17 para 45%, a cobertura da rede de esgoto do Estado o que implica em grandes investimentos. – Qual será a fonte e caso já esteja identifi cada, os recur-sos já estão assegurados?

Dalírio: No âmbito de Santa Catarina, temos apenas 13% da população com rede e tratamento de esgoto. Se for considerado os municípios conveniados com a CASAN, então o índice vai para 17%. Com os investimentos plane-jados e com as fontes de

investimento previstas a meta é elevar ao fim de 5 ou 6 anos este índice para 45%.

A CASAN já possui con-trato fi rmado com o BNDES na ordem de R$ 150 milhões principalmente nos municípios de São José e Florianópo-l is. Em Criciúma há uma etapa que foi feita com re-cursos do PAC.

Temos também os recursos do PAC que são intermediados pela CEF. Também há celebra-ção de termo de compromisso com as agência de desenvolvi-mento do Japão e da França.

Temos recursos do Banco Mundial para melho-rarmos o contrôle e a medição da água no sentido que as perdas sejam diminuídas ao longo das redes de distribuição. Assim, teremos R$ 1,5 bi em investimentos em esgo-tamento sanitário para aplicação nos próximos 6 anos considerando os recursos tomados nas operações de fi nancia-mento e a contrapartida da CASAN. Só em Flori-anópolis, serão em tor-no de R$ 500 milhões.

A empresa também tem projetos de esgoto em Bi-guacu, São José , Bombinhas, Caçador, Videira, Mafra, Braço do Norte, entre outros. Há 32 cidades com projetos de es-gotamento sanitário, algumas com recursos do PAC, outros com financiamento direto.

Só em Criciúma foram mais de R$ 100 milhões. Lá, te-mos 36% da área atendida por esgoto sanitário. Há uma nova etapa contratada apenas aguardando a liberação dos re-cursos na ordem de R$ 47 mi-lhões que será uma nova etapa do esgoto sanitário do mu-nicípio. Quando foi fi nalizado, teremos mais de 50% da cidade atendida por esgoto sanitário.

Em Florianópolis, temos 55% da população servida por rede coletora e tratamento de esgoto. Com os investimentos programados atingiremos 75%.

Para São José há inves-timentos também programa-dos que vão expandir a rede signifi cativamente. As ações compreendem a retirada dos esgotos que hoje são ca-

nalizados para o rio Araújo.Temos uns 30 municípios

catarinenses tramitando junto a FUNASA para implanta-ção de redes de esgotos. Na Serra, municípios formaram um consórcio para pleitear junto a este órgão os recursos.

► Jornal Expresso Ca-tarinense: A população aumenta e o consumo também. Como a empre-sa vai resolver a questão do consumo crescente?

Dalírio: Com relação ao fu-turo do abastecimento de água potável, as fontes de captação da região não possuem grande potencial. A CASAN esteve construindo barragens em al-guns municípios para obtenção de água potável e irrigação.

Para o fornecimento de

Florianópolis, a CASAN está investindo na ampliação da Estação de Tratamento de Água -ETA- do Morro dos Quadros (situada em Palhoça), cujo manancial é o rio Var-gem do Braço (rio Pilões). Lá, atualmente são tratados 2.000 litros/segundo e com os inves-timentos previstos vai passar para 3.000litros/segundo, ao mesmo tempo que ocorrerá aumento do grau de processa-mento da água. Restará o de-safi o de levar esta quantidade de água tratada para onde há defi ciência, que é o norte da ilha de Florianópolis. Atual-mente o norte de Florianópolis tem obtido sua complementa-ção de fornecimento por meio de captação de poços artesia-nos. O futuro aponta para a uti-lização do rio Tijucas onde será possível retirar 6000 litros/seg.

► Jornal Expresso Catari-nense:- Em que situação se encontra a construção dos emissários submarinos dos Ingleses e do Campeche?

Dalírio: Florianópolis apre-sentou a peculiaridade da necessidade de construção de emissários submarinos, devido à exigência de um termo de ajuste de conduta. Embora a emissão de efl uentes ocorra em outros municípios nos rios e ribeirões, em Florianópolis foi diferente devido à existência da reserva extrativista da Cos-teira do Pirajubaé. O efl uente que será liberado da ETE não conterá coliformes totais, mas terá nitrogênio e fósforo o que atuaria sobre o ecossistema da reserva extrativista. Neste mo-mento está em andamento um estudo das correntes marinhas, conforme exigência prévia à construção dos emissários. Esse estudo, com previsão de término em junho, está a cargo da UNIVALI. Quando fi -

nalizado, a área técnica da CASAN entrará com o projeto com relação à localização, extensão dos emissários, entre outros. As ETEs con-struídas pela CASAN e as redes que estão em execução foram inicial-mente licenciadas para que o despejo fosse feito nos rios, contudo devido à existência da reserva extrativista da Costeira, surgiu um termo de acordo no sentido que os efl uentes das ETEs deveriam ser despejados no oceano

via emissário submarino. As-sim, os efluentes de Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui e Cacupé serão lançados ao mar via emissário do Campeche com elevação de custos para a implantação do sistema.

► J o r n a l E x p r e s s o C a t a r i n e n s e : - Q u a n t o tempo vai levar para im-plantar os emissários?

Dalírio: Pela complexidade , as obras deverão demandar não menos que três anos. Envolve projeto, processos licitatórios, execução, entre outros. Estamos vendo junto ao governo federal a pos-sibilidade de obtermos os recursos a fundo perdido, uma vez que na ilha de Santa Catarina houve a peculiaridade da exigência do emissário submarino com elevação de custos. Em outros municípios, os efl uentes das ETEs são co-locados em rios. A construção dos dois emissários atingirá em torno de R$ 200 milhões. O emissário dos Ingleses está

estimado em R$ 85 milhões e o do Campeche em R$ 97 milhões. Se não houvesse a exigência, esse recurso estaria disponibilizado para outros fi ns. O sistema compreende uma rede de 3,5 km até a praia e outros 3,5 km mar adentro.

► Jornal Expresso Ca-tarinense: Um dos sérios problemas que perdura e que tem gerado críticas com relação a CASAN diz respeito aos odores provenientes das lagoas de decantação no bairro de Potecas – São José – e que afeta o bairro inteiro.

Dalírio: Está sendo con-cluído o enlonamento das lagoas de decantação de Potecas. A licitação das lo-nas está em andamento e a obra será entregue em 2011.

Com relação a capacidade das lagoas, deve ser dito que muita gente liga as aguas pluviais na rede de esgoto (águas servidas) o que acar-reta excesso de águas cole-tadas. Outro problema são as residências não ligadas na rede de esgoto, mas ligadas a rede pluvial. Temos um con-venio com a Prefeitura de Flo-rianópolis, Secretaria de Saúde e Habitação, onde partilhamos a responsabilidade de custear 18 mil visitas em 2011 saber se a ligação foi feita ou não.

A questão do esgoto passa por conscientização onde o ci-dadão deve adquirir a visão que somos um grande condomínio em que os custos serão di-vididos entre os usuários. A taxa de esgoto é cobrada, es-tando o esgoto ligado ou não. Água todos reclamam quando falta. Precisamos atingir o grau de consciência igualmente quanto à questão do esgoto.

► Jornal Expresso Ca-tarinense: Muitos tucanos catarinenses estão indig-nados com o que afi rmam ser o pouco espaço dado pelo governador Raimundo Colombo ao PSDB. - Como você avalia essa insatis-fação dentro do partido?

Dalírio: O partido partici-pou do processo eleitoral ano passado. Trabalhamos na expectativa de obtenção de espaço. Tivemos e mantemos reuniões constantes com o governador Raimundo Co-lombo. Creio que agora, na composição das secretarias regionais, eventuais descon-tentamentos serão superadas.

Dalírio José Beber tem 61 anos e nasceu em Massaranduba. Advogado e empresário, é Presi-dente de Honra do PSDB-SC. No Governo Luiz Henrique, Dalírio assumiu a presidência do Badesc

Dalírio Beber

7ENTREVISTA com Dalírio Beber

- presidente da CASAN - Dalírio fala sobre a questão da municipalização dos serviços de água e esgoto,

os investimentos em saneamento, emissários submarinos de Florianópolis, entre outros.

8Aconteceu

Sandy faz juz ao bordão “quem te viu e quem te vê”. De cantora voltada para o público juvenil, ag-ora transformou-se na nova garota propaganda da campanha para o carnaval 2011 da cerveja Devassa. A campanha publicitária tem a seguinte chamada: “todo mundo tem um lado devassa”. Sandy aparece loira e em posições insinuantes. Segundo a cantora, a campanha vai colaborar para acabar com a imagem de “santinha” que o público construiu em torno de sua pessoa.

Nazareno Fonteles, depu-tado federal pa PT do Piaui apre-sentou na Câmara um projeto que

atribui ao Congresso super-poderes para sustar atos nor-mativos expedidos pelo Poder Judiciário. Os deputados es-tão extremamente descontentes com as posturas do Supremo Tribunal Federal, pois o STF vem impondo à Câmara a posse dos suplentes do mesmo par-tido do deputado licenciado, não da coligação, como querem os

deputados. Interferência no âmbito de outro poder é a receita certa para a confusão que pode vir por ai.

Karl Theodor zu Guttenberg, ministro da Defesa da Alemanha, re-nunciou pelo escândalo surgido após a descoberta de que sua tese de dou-torado é em grande parte plágio de inúmeros autores. No parlamento, a oposição não perdeu tempo e acusou o ex-ministro de impostor e mentiroso. Na Alemanha, escândalo o político resulta em demissão de min-istro, já no Brasil...Por aqui, muita gente encomenda e compra di-plomas falsos em lojas de xerox, onde o diagramador faz “na hora” qualquer diploma de mestrado ou doutorado, no Brasil ou exterior.

O Sport Recife será declarado único vencedor do título nacional de 1987 pela Justiça Federal, apesar da oposição da CBF que não quer que os clubes levem suas pendengas para a justiça comum. A entidade quer manter o poder de suas cartolangens e tráfi co de infl uência in-tacto e para isso ameaça com punição os clubes que recorrerem à Jusitca que não a desportiva. A CBF considera o Flamengo como o vencedor daquele ano.

A CORTE DE HAIA E O TEATRO DA JUSTIÇA

A Corte de Haia foi instituída logo após a Segunda Grande Guerra para abordar causas relevantes em âmbito mundial. Só recentemente, Kadafi, o general líbio que oprime há décadas seu próprio povo e que foi o responsável pela ex-plosão do jumbo da PANAM, passou a receber atenção da Corte. Antes das revoltas na Líbia, nenhuma menção fora feita de acusar Kadafi , pois o país é importante fornecedor de petróleo e consumidor de bens produzidos na Europa.

Por sinal, a Corte de Haia também jamais faz menção de acusar os poderosos que cometem atrocidades. Nesta longa lista devem ser citados as agressões dos russos na Chechênia, a repressão in-fringida pelos turcos aos cur-dos, as agressões da China no Tibete e a pantomima de mentiras feita pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha para justifi car a agressão ao Iraque.

A Corte que advoga a defesa da humanidade joga para a plateia segundo a conveniên-cia dos poderosos. O direito que advoga defender não passa do interesse oportunista de alguns. A seletividade em escolher o direito torna mani-festa a injustiça em si mesma. É preocupante quando órgãos maiores como a Organização das Nações Unidas ou a Corte de Haia perdem a legitimi-dade. As referências e a auto-ridade acabam. Resta a força.

SOPA DE LETRINHASPolíticos trocam de partido

como se troca de meias. Siglas partidárias cada vez mais caem em descrédito perante a popu-lação. O prefeito paulista, Gil-berto Kassab, fi liado ao DEM

e, portanto, pretensamente um liberal de direita está en-saiando uma guinada icônica na política brasileira. Lidera a formação de um novo partido, o PDB (Partido Democrático Brasileiro) com o propósito de em momento posterior fundi-lo com o PSB (Partido Socialista Brasileiro). Dai, com mais musculatura eleitoral, o “novo” partido buscaria vôos mais altos como a presidência da república. A grande maioria dos “socialistas” do PSB já se mostraram favoráveis ao even-tual ingresso de Gilberto Kass-ab no PSB, afi nal, o prefeito paulista é sinônimo de popu-laridade e densidade eleitoral. Coerência e a opinião pública são completamente ignorados.

PENA DE MORTE JÁ É UMA REALIDADE

Pouca gente se dá conta, mas o fato é que a pena de morte, na prática, já está im-plantada no Brasil, embora ainda não na forma da lei.

A grande parte da sociedade pouco se preocupa com o que a polícia faz, pois considera que a mesma vai atuar apenas con-tra marginais, portanto é um as-sunto que não lhe diz respeito.

O país se polariza quando é falado sobre certos temas, como por exemplo, aborto ou pena de morte. Quanto à última, a mesma já funciona há muito tempo. Não me re-fi ro aos homicídios causados por bandidos, pois estes es-tão confi gurados como crime pelo Código Penal Brasileiro. Faço destaque aos homicídios promovidos por policiais. É necessário que se diga que estes possuem o direito de usarem arma de fogo em legíti-ma defesa (como qualquer cidadão) e no exercício do dever, isto é, é permitido ao policial o usar arma de fogo e

até mesmo matar desde que as circunstâncias requeiram.

Contudo, o uso de arma de fogo pela polícia em alguns causos não se enquadra nos casos citados acima. Voltando no tempo, um caso emblemáti-co e fartamente documentado pela mídia aconteceu no ano de 2000, quando o morador de rua Sandro do Nascimento, que também era sobrevivente da chacina da Candelária, sequestrou o ônibus linha 174 do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, fazendo reféns sob ameaça de arma de fogo. Na ocasião, ao sair do ônibus ar-rastando uma refém, atirou na mesma, sendo que a vítima veio a falecer em decorrên-cia. Sandro foi dominado na ocasião e introduzido, sem qualquer ferimento, em um carro policial e conduzido para uma delegacia. Chegou morto ao destino. A causa mortis foi defi nida o sufocamento feito pelos dois policiais que o es-coltaram durante o translado. Caso típico de pena de morte.

Não está em consideração o juízo de mérito da ação feita por Sandro, nem seu caráter ou motivação. À revelia de quão errada a conduta de sequestro e ameaça possa ter sido, não cabia aos policiais exercerem a sentença de morte de quem promovera o crime. O que mais causaria espanto ainda estava por vir. A promotoria denunciou o crime dos policiais que foram à júri popular e foram absolvi-dos. Uma possível interpreta-ção que pode ser feita, é que a sociedade aprova e inocenta homicídios promovidos pela polícia desde que os mesmos sejam cometidos contra crimi-nosos. Em um país sério, o ato praticado pelos policiais seria considerado homicídio doloso, isto é, com intenção de matar . Contudo, a sociedade brasilei-ra deu o parecer que aprova o fato de policiais terem matado um negro, sujo, marginaliza-do, desempregado, inculto, morador de rua, meliante, e desesperado da própria vida.

Outra situação bem mais sútil de pena de morte que nos é mostrada com frequência pelos noticiários ou em casos ocorridos em nossas cidades, é o caso em que a polícia usa arma de fogo em casos de mera suspeição contra veícu-los ou indivíduos. Também se acresce neste caso veículos que se recusam a parar em blitz policiais. A mera suspeição em hipótese alguma justifi ca o uso de arma de fogo pela polícia. O direito tem em uma de suas máximas que até que

O ditador Muammar Gaddafi é a bola da vez

Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab

se prove ao contrário, um ci-dadão é inocente. A conduta de desobediência de um indivíduo em não parar em uma blitz, embora deva ser caracterizada como infração, não pode jamais ser punida com tiros onde se assume que os mesmos são disparados com intenção de atingir e matar seres humanos.

Subdesenvolvimento não é medido apenas por índices sócio-econômicos, mas tam-bém pela não aplicação das leis e pelo desrespeito do estado de direito. A maioria das pessoas vive sujeitas ao imediatismo da sobrevivência e da manutenção do padrão de vida. A atuação das forças

policiais não é assunto que consta entre as prioridades, até que o momento que algum ente amado é vítima de crime cometido por algum policial.

A sociedade através de seus governantes se depara com o desafi o de fortalecer as cor-porações policiais através de salários dignos, formação, treinamento e aparelhamento. Ao mesmo tempo, crimes co-metidos pela própria polícia devem ser punidos sem pro-teção corporativista, sem neg-ligência da ação acusadora e punitiva por parte dos op-eradores de direito do Estado.

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A melhor maneira de sair é sempre sair completamente. Robert Frost

A única coisa que separa as pessoas de sucesso das outras é a disposição para trabalhar muito, muito duro.

Helen Gurley BrownNão podemos fazer quase nada para tornar nossa vida mais longa, mas podemos fazer muito para aumentar sua profun-didade e largura.

Evan EsarSonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade.

Raul SeixasA amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cul-tivando algumas pessoas.

Carlos Drummond de AndradeJamais houve uma guerra boa ou uma paz ruim.

Benjamin FranklinO barulho jamais conseguirá atingir aos que souberem se fazer de surdos.

Walter GrandoNão é o vento que passa, mas sim os momentos.

Fernando Lapolli

Frases CélebresO cristianismo se fragmentou ao longo dos

séculos em diversas abordagens e gru-pos. Várias igrejas possuem ênfases teológicas voltadas para a espiritualidade e salvação do indivíduo, enquanto o todo da sociedade em que ele se encontra inserido não é abordado.

Enquanto isso, na contemporaneidade, a Igreja Católica adota uma visão positiva de inserir a mensagem cristã no âmbito coletivo visando o enfrentamento das questões sociais.

A campanha da fraternidade de 2011 tem o tema: “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A cria-ção geme como em dores de parto”. A Campanha refl ete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. O objetivo da campanha é de contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global, e motivá-las a participarem dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta. O gemido da criação aparece hoje na deterioração do meio ambiente, conseqüência de uma exploração gananciosa dos recursos do planeta.

Em seu primeiro pronun-ciamento oficial realizado na Assembléia Legislativa, a deputada Dirce Heider-scheidt (PMDB) defend-eu a criação imediata de um sistema de Transporte Marítimo para a região metropolitana. De quebra, aproveitou para apresentar o projeto desenvolvido pela administração do prefeito

de Palhoça, Ronério Heider-scheidt, que comprova a viabilidade de implantação desse modelo de mobilidade urbana, que já tem o apoio ofi cial da Marinha do Brasil e da Superintendência do Patrimônio da União. Disse ainda que para agilizar esse processo, representantes do Departamento de Trans-porte Terrestres ( DETER)

solicitaram ao pre-feito de Palhoça, Ronério Heiders-cheidt, a criação de uma Gerência de Transpo r t e Marítimo no DE-TER. A parlamen-tar afirmou que esse modelo para efetivamente sair do papel na região metropolitana pre-cisa do apoio dos prefeitos de Bigu-açu, São José e de Florianópolis.

Dirce lembrou que há recursos d isponíve is no governo federal que possibilitari-am concretizar o transporte cole-tivo marítimo na

Grande Florianópolis, com custo avaliado de R$ 10 milhões. Falou ainda que a Câmara de Vereadores de Florianópolis, através do Fórum Parlamentar de Mo-bilidade Urbana, se engajou a essa prioridade que deve minimizar os graves trans-tornos do trânsito intenso da região metropolitana.

A iniciativa da prefeitura de Palhoça foi elogiada pelo deputado Sargento Amauri Soares (PDT). “Se para implantar o transporte marítimo custa ‘apenas’ R$ 10 milhões e isso não for viabilizado, com certeza nosso povo vai amaldiçoar as nossas autoridades.”

Dirce ainda aproveitou para informar que entre os dias 20 e 25 de março, uma embarcação catamarã, com capacidade para 120 lugar-es, deve chegar a Palhoça para realizar um passeio ex-perimental, dando o pontapé para o inicio do processo de implantação do Sistema de Transporte Maritimo da região metropolitana. O per-curso deverá ser feito entre Florianópolis até a Praia da Pinheira, em Palhoça.

foto Carlos Kilian

DIRCE DEFENDE CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DETRANSPORTE MARITIMO PARA A REGIÃO METROPOLITANA

Fraternidade e a vida no planeta

Preste atenção: você ainda vai ouvir fl alar muito desse cara!

O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estre-ou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma taca-da só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.

Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabi-nete e o número de asses-sores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota in-terna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, re-duziu para apenas R$ 4.600.

Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxí-lio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres pú-blicos mais de R$ 2,3 milhões

(isso mesmo R$ 2.300,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.

“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contri-buinte do que custa hoje.”

Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contri-buinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compro-misso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.

CASO RARO: DEPUTADO REDUZ SALÁRIO

Antônio Reguffe

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Existem vários tipos de brin-cos, diferentes formas, texturas e cores. E estão acessíveis para todas as carteiras, podem ser de bijutaria ou jóia. Mas mesmo assim é preciso saber que tipo de brincos deve usar. Existem algumas dicas que a podem ajudar a utilizar os brincos adequados em cada ocasião.

Os brincos mais brilhantes, mais trabalhados, com pedras ou cristais, de cor dourada ou prateada, deverão ser utilizados na noite, como por exemplo, em eventos, festas ou acontec-imentos que a façam optar por um look mais fashion e ousado.

No entanto, tenha cuidado com o excesso de acessórios,

bem como o tipo de roupa. A melhor dica, é ter uns brincos mais apelativos e roupa me-nos brilhante e mais moderna.

Os brincos grandes de-vem ser utilizados conjun-tamente com pulseiras ou colares. Se utilizar um colar grande, ponha uns brincos mais pequenos. Assim a aten-ção deverá ser feita sempre para um tipo de acessório, e os outros acessórios comple-mentam o visual pretendido.

Os brincos mais pequenos são aconselhados a serem uti-lizados durante o dia, de forma mais discreta. Não se esqueça que tem de ser confortáveis.

Se desejar optar só por utili-

zar brincos, tenha em atenção se estes combinam com o look pretendido, bem como o seu rosto e corte de cabelo.

Os brincos são uma óp-t ima opção quando não pode usar um colar, isto devido ao t ipo de roupa.

O s b r i n c o s s ã o u m acessór io ext remamente importante no seu visual.

Dicas parausar Brincos

Um artigo de Roy Shephard publicado em 2008, sobre a importância de deslocamen-tos urbanos usando bicicletas como elemento de promoção da saúde pública, destaca a necessidade de alterações nas cidades para que a essa se torne uma opção de trans-porte. Estudos revisados pelo pesquisador evidenciam o quanto é saudável andar de bicicleta – saúde individual, coletiva, pública (pessoas mais saudáveis, redução de gastos com tratamentos de doenças crônico-degenerati-vas) e das cidades (redução de poluentes, ambiente viário com menos ruído, maior de-mocracia do espaço urbano).

Mas a escolha entre se deslocar com veículos motor-izados ou de forma ativa (a pé ou de bicicleta) não é apenas pessoal. Essa decisão sofre infl uência do desenho urbano, do tipo de ocupação do solo e da infraestrutura adequada ou não (por exemplo, calçadas, ciclovias e estacionamentos seguros para as bicicletas), além da integração com trans-porte público, ações educa-tivas e de marketing. Quase todas as cidades que adotaram intervenções abrangentes desse tipo experimentaram

um grande aumento no núme-ro de viagens por bicicleta. O papel das políticas públi-cas pró-bicicleta é crucial.

Andar de bicicleta é saudáv-el. Os benefícios para a saúde ultrapassam os riscos de lesões no trânsito, contradi-zendo a falsa percepção de que a bicicleta é uma atividade perigosa (ou seja, é mais perigoso ser sedentário). Além disso, quanto mais aumenta o uso, mais seguro é andar de bicicleta. A utilização da bicicleta como forma de des-locamento tem potencial para gerar o volume e a intensidade de atividade física semanal recomendada para a manuten-

ção da saúde. Como escreveu Shephard, “o desafi o, portanto, é encontrar uma combinação adequada de aconselhamento e mudanças no desenho ur-bano, que vai atrair uma par-cela substancial da população em geral a participar neste tipo de atividade saudável”.

As bicicletas podem não ser apropriadas para todo in-divíduo, nem todos os tipos de deslocamentos, mas na maio-ria das cidades elas têm a ca-pacidade de desempenhar um importante papel. Suas múltip-las vantagens fazem com que ela seja extremamente atrativa para viagens curtas e médias.

Bicicleta pode ser solução para mobilidade e saúde da populaçãomas o poder público precisa ajudar, adaptando as cidades para o meio de transporte

por Giselle Noceti Ammon Xavier,Coordenadora do projeto de extensão universitária Grupo Ciclo Brasil

(http://www.cefi d.udesc.br/ciclo/) e professora do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefi d) da UDESC

Enquanto muitos adoles-centes estão sem rumo, Ta-inara Bonetti da Silveira, 13 anos, divide seu tempo na rotina de treinos, aulas de in-glês e se prepara para prestar vestibular para veterinária. Ela é desportista da modali-dade triatlon, que abrange natação, ciclismo e corrida, mas encontra difi culdade para atingir um condicionamento olímpico, pois se depara com falta de recursos para custeio.

Seu objetivo neste mo-mento é encontrar patroci-nadores que a apoiem na prática do esporte amador. O momento é crucial visando seu condicionamento físico e o crescimento na modalidade visando os Jogos Olímpicos de 2016. Tainara manifesta grande expectativa em se

fazer presente representando Santa Catarina e o Brasil.

Ela pratica triatlon há 4 anos e relata as difi culdades financeiras para se dedicar ao esporte, haja visto que há gastos com equipamentos, nutricionista, psicólogo, en-tre outros. Sua rotina é de 4 horas de treino por dia o que faz com que chegue em casa em torno das 20:00 horas.

Tainara é Tri Campeã ca-tarinense de duathlon (corrida-ciclismo-corrida) 2008/2009 e 2010, vice-campeã brasileira de triathlon de 2009, campeã da travessia internacional da Lagoa da Conceição em 2010 e campeã catarinense desde 2008 de todos os circuitos e campeonatos que participou dentro da sua especialidade.

Contato: (48) 3259-0603

TRIATLETA BUSCA PATROCINADORESTainara Silveira espera representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016

Tainara Silveira