f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A...

28
f: f ' Íu..*áP

Transcript of f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A...

Page 1: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

f: f ' Íu..*áP

Page 2: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

artfjtffr«ft

YV

[Fausto dos san-tog/a maravilhaNEGRA",AINDA £CONSIDERADO PORMUITOS O MAIORCENTER-HALF B&ASILEIRO DE TODOSOS TEMPOS TOMA-VA CONTA 00 CAM-PO, PELO SEU SZHSO DF COLOCAÇÃOc

^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&JEN ,S'2a, COMO CENJER-HALFNO MESMO ANO. PASSOU-SEPAPA O VASCO, TORMANDO&CAMPEÃO h/A TEMPORADASEGUINTE COMO CENTEfí-BAUrCEDO ERA TITULAR DO SCRATCHCARIOCA E, EM 1930, DOSELECIONADO BRASILEIROHO MUNDIAL DE MONTE VI -DEO FOI CHAMADO ''AMARAVILHA NEG&A"

O

MM

Czfr- &Ç.

FAUSTO GANHAVA POUCO. POfS ^A O TEMPO

DO AMADORISMO WARRON.pVASCOLFJEDAVA CAMA. COMIDAB AJUDA ^CèNT0^£SHC0ENTA CRUZEIROS, ALEM DOS BICHOS PORVJTOiRlA OU EMPATE.

Jl jf tmH

/Vl*i>'aíY

£f Rv*

ÂSSSá

k#Kdfé...aV.'.»

— ¦" *-_JX'a

'iMÈÊÊSm \: \

QUANDO O VASCO FOI PARA AEU&OPA, FAUSTO ACEITOU AP^OA^SW DO BARC£LO^fA PA-RA JO&AR NA ESPANHA DEPO>SATUOU NA SUICA, RETORNANDOAO BRASIL EM 19^3, COM A IM~PLANTAÇÃO DO PROFlSSIONALIS'MO.

ii £ 1 wC\. \ ir y^ 1 ir —¦-» 1 \r"" * 1 ^^^^ksp^^^iSIbL** 1i*>A' II -X* li -^ t W •¦ ¦ I ' -^l_ ~v =^—.. TTir r I

&

ESTAVA SEM VINTÉM, E OVASCO PAGOU A SUA VIAdEM DE VOLTA MA S FEZUM CONTRATO A F>G>EÇ.OPAlXO E NÃO AGÜENTOU _^OS QUATRO ANOS DO COM-)PPOM/SSO, FUG/NDO PARA ¦

O URUGUAI, INGRESSANDO \NO PENAROL

'*2P-

S0OSA& ÍsuFMTO^ QUATRO MGGESfm-^m

¦1\ #%%&&• ..¦'.:-¦'.:&¦¦ '..¦• -

O 5££/ ULTIMO NWCHFOI NA DECISÃO DOCAMPEONATO DE RE ¦

SERVAS -FLAN]ENGOxSÃO CRISTÓVÃO.TEVE UMA HEMOPTISEAjn SEGUNDO'TEMPO.MORREU EMPALMIRAE O FLAMENGO HAOQUit PAGAR A TRANS,LADAÇÃO DOS R£-S-TOS MORTAIS OBFAUSTO PARA O RIO

FAUSTO AINDA ESt\SMPALWRAsNUYAh:ova ra sa , se /viN'EA/NUM A 1MSCRI-Ç.ÁO.

:

. .^#^: iãm^ . .._-,.*:¦''¦¦¦ -¦¦ «,»™-/-i**á ¦ --':^iWíii*-^ai4t^*W^^^-í-.vfl^

Page 3: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

r— "r-^w '¦*n/

""r"T—|Mn,ifnMiMtÊífíftÊtttfif vililtftfHKfc'

' -tífflft ifê

|IlÍÍfl llf H

.'•¦,'1P«F „»•;.

§;<

Diálogos impossíveisConta-se que, quando estava em São Januário, Ondino

Viera se referia amiudadamente a um avó português. O avôchamava-se Vieira e não Viera. Se assim fosse bem que OtioVieira podia ser parente de Ondino Vieira. Há uma certasemelhança física entre Otto e Ondino. Se o nariz de Otioem vez de ter crescido para o lado tivesse crescido para afrente, olhando-se um e outro se pensaria num parentescopróximo. Parentesco que os sobrenomes como que confirma-riam. Mesmo que fosse uma história o avô português deOndino Viera. Certas famílias escolhem certas letras para osnomes dos filhos. Parece ate que Ondino e Otto pertencem auma dessas famílias. Embora os dois neguem qualquer espéciede parentesco. Ondino e Otto só se conheceram há poucosanos. Mas se deram bem. Otto treinava os juvenis do clubede que Ondino era o técnico. Davam-se otimamente os dois.Otto Vieira escutando Ondino Viera. Fazendo sim com a

cabeça. Ê verdade que Otto Vieira acabou tomando o lugar. Ondhio Viera Embora jurando a pés juntos que nada tinha com o peixe. Não¦Ècilava Jurar' Ondino Viera saiu do Fliminense porque quis. E porque o presidentehín Carneiro'de Mendonça o queria. Tanto queria que abriu mao de indenização,irindo as portas ào Fluminense para Ondino Viera sair o mais rápido possível. DepoisSoiío Vieira se tomou suspeito. Pretendendo mudar a orientação de Ondino Viera.

i^Lh assunto em que os dois não tocam. Estão juntos de quando em quando masnada de falar em tática defensiva e ofensiva. Poderíamos reuni-los para essa conversa

r'i _L Não é que eu tenha queixa de você, Otto.Você sabe que eu sou teu, "seu" Ondino.Nem tanto assim, Otto, nem tanto assim.Sou teu mais ao que nunca "seu" Ondino.Agora acredito, Otto. Você agora nao pode ser contra mim.Nunca fui, "seu" Ondino. ';'•- , %Houve um momento em que você andou mais para Ia do que para ca.Sempre fui teu. ,„, - ,. j. ¦ ^ - ¦

Bem que andaste balançando, Otto. Eu e que nao disse nada, mas tomei nota, hao tomei.

-— Nota de que, "seu" Ondino?Da chamada tática ofensiva, Otto.

Na-0 me diga> "seu" Ondino, que você pensou que eu tive alguma coisa com%quilo.^ _ Tinha de ter, Otto.

Todo mundo sabe que foi coisa do Dr. Fábio.Quem era o itécnico ?Eu "seu" Ondino.E então . , . „Então nada, "seu" Ondino. E quem era o presidente?Presidente não manda em time, Otto.Não mi lava antigamente, "seu" Ondino.

Não mar 'a no^Bangú. No Fluminense, porém, "seu" Ondino, você bem sabe queaÉpoisa é outra, você não saiu?

W — Eu sei por outra coisa.

I - ÍTnãoSasou trouxa Otto. Vi as coisas mal paradas e tratei de dar o fora.' Eu é que peguei no rabo de foguete. úiiUí - Exatamente. Otto: você pegou no rabo de foguete. Como um anjinho.| _ Agora-eu me arrependo, "seu" Ondino. Eu devia era ter saído antes.

hj __ Você arhou que ia levantar o campeonato, Otto.Eu? ' -4abia que não, podia fazer nada,, "seu" Ondino. inmiPfPSabia .Asa alguma, Otto. Se você soubesse não tinha pegado no «^*Mgg^Se eu soubesse de tudo não tinha pegado no rabo de foguete. Mas nunca tive

ilusões, £reu»

Ondino^ ^ ^^ dQ Fluminense puoUcou aquela nota oficial no boletim.

MayllctdeTc t°el' düTalguma coisa, Otto. O Fluminense ganhou um matei, eCê-%uUaeham'laue'o

time ia melhorar, "seu" Ondino. Lá isso achava. One o time ia melhorar com a tática ofensiva.

Já disse que a tática ofensiva foi coisa do Dr Fabio.^intimamente você pensava assim, Otto. Na defesa você botou Pe de Valsa e

Oswaldo. Para que? Não era para marcar ninguém, era? n„riinnPara marcar propriamente não.. Mas na frente Unha Didi, seu Ondino.Para bancar o half ?

O Didi daria um bom hali, "seu" Ondino.Jfe _ Eu não uégo que o Didi daria um bom half. O half que ¦™*J^-J8&

filava na meia. Os meias que você tinha. Otto, jogavam de half. No fundo a táticaM ofensiva mesmo. O Castilho e o Pindaro que se arranjassem.

m _ Eu não tinha outros jogadores, "seu" Ondino. Tinha de:\> arranjar era com Oswaldo e Pé e Valsa.

Half é half, Otto.Sei disso, "seu" Ondino. ±1

jL_ Eu compreendi você, Otto. Você para ficar Unha de\r o que fez. ír para a tática ofensiva.

Eu não fui.Não foi porque não existe tática ofensiva, Otto.Bem aue você confessa, "seu" Ondino.Eu não estou confessando nada. Tática ofensiva e

besteira, Otto.Concordo com você, "seu" Ondirw. •Afãs se você dissesse: eu vou seguir Ondino Viera,

vou continuar Ondino Viera, estava era no olho da rua.Lá isso estava.Você tinha de dizer que não era Ondino, que era Otto...Claro...

(Conclusão na página 21)i

0 GLOBO SPORTIVO

m H ¦! <imh^hh 'W'111"

fr * .Leia no número 625:

Diálogos impossíveis: Ondino

e VieraOs profissionais de 1950/

são capazes de jogar com

maiores sacrifícios, do queos amadores de 1925ÍEsqueçam Ghighia !Os segredos da luta livre

/ 1—- Rocócó, um jornal dos velhos

temposQuando será campeão no-

>vãmente o Corintians ?A vitória dos brotos -

A matemática no fu-febólTiro livreO maior atleta de .todos ostemposSloop representará a elevageuruguaia no G. P. . Brasi!' Hade 1951,Bilhetes do leitorReportagem gráfica domatch América x Botafogo

_ifc

Diretores:ROBERTO MARINHO e

MARIO RODRIGUES FILHO

Superintendente:HENRIQUE TAVARES

Gerente:RUBENS DE OLIVEIRA

Secretário:RICARDO SERRAN

Serviço fotog.áflcj de:INDAIASSÜ LEITE

e colaboração dos ilustradores;OTÉL0, VASQUEZ e

^GUTEMBERG

LiNVENTARIG -BN

V~ 00.145. 901-5 |__ _.,u ' ^JNÚMERO AVULSO: Cr$ 3,00

ASSINATURAS PARA TODO O

PAÍS — porte registrado:

semestral: CrS 80,00 - e

anual Cr$ 156,00; porte

simples, semestral, Cr$

70,00 e anual CrS 1 30,00.

Page 4: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Smqttew sua refe/ção co#?

do üTão rica em malte, Malzbier da Brahma enriquecequalquer refeição! No seu almoço, no seu jantar...acrescente um novo valor nutritivo com Malzbier daBrahma. Cerveja preta e levemente adocicada,Mal/bier da Brahma é um prazer para o seu pala-dar. Tenha sempre à sua mesa Malzbier da Brahmapara duplicar o valor da refeição. Devido ao seubaixo teor alcoólico e ao seu delicioso sabor, Malzbierda Brahma é a cerveja preferida de todas as famílias.

MALZBIER An BiMLEÜA iMk

tt^j^lij^^jr^^ ¦=^iÍf$Í^ ondas curtas e médias.

iWlWllÉiiííiil ——ii i

•è^Hi¦4,

V,

I

«c-.ordPRODUTC D/ CIA. wEKVTJARIA BRAHMA S. A,

Page 5: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Os profissionais de 1950 são capazes de jogar commaiores sacrifícios do que os amadores de 1925

COMPARANDO A RECENTE TEMPORADA DO ATLÉTICO NA EUROPACOM A TEMPORADA DO PAULISTANO HÁ VINTE E CINCO ANOS

por THOMAZ MAZZONI¦¦¦¦¦«¦¦¦¦•¦iiiaaaiMiM>***v|ail> ••»¦»•¦¦•¦¦¦»¦¦¦••¦•¦¦•¦¦ ¦••¦•¦¦•¦•¦

BV -- K»ara^Bro« JmHb. tfljffiBBflHBflBBBBBBBBBBiBT BBBnBMftMUQMBSMBl fl - -JGflHI?$*; '• '' & sK ? <?<l^L^^^ ¦ _ .^3 PP™1 bbww^ihbbj ^^*V"V fl' Wflfl

flftffií1*, ' T '" BMb, -¦ BW 4*1 ^^ ^HNKMH ™l Bl^^^^BÍ;" •* V*^ B$^*JH»sÍÈr*ps* #* # bbBV rv flJÉ fl Bfe Br ^ ¦ ¦ **** ffl F '^EmbIF .~^BJ Br - #¦ ^^B .^-\. -*r* w . yliHl

WÊk Bl Jk tt JF: B^-^JtI ÈÊÍÈÈLS*~~Éi Bk . ..¦ rJ* ^ B\--rl ' . ¦ SIJBfl Bkí&.ÍB ¦::gS^*rkl fl _ ' fl EN^ÉT- '^ ><P Js ET .âl Bi" JE *> ik, Ép^,

fl flflj fl^^fl> J fl Jr B^X^ ^^^ BÁ? m ^^ B* jrE^BiHi /? Rí^kI^* *

¦íbV. ^hih LVh^. ÍHk*» HíbV ^LVJ HíbV. Hiil ¦íbW>i^b ^H íl^**'t9È^MÈ?'&*\'¦• b^ WWb bmíbw S?! ^** BHJvl BM. jflvl BKsim HvHL^Bl Bpâ. >Hl iim ^K tmT' fl twaBH^JiHt^iHF^^^iHE^^^MHBW 2K3BBS&"?*íw 3Bc ^D Bv

^ BI Hà B ZAH1 Hk;: * hBÍ ^B HRí^tB' ¦ 2»-?^& > JRBH^B HJ^^^HI ^HBB^HHjH^mWÉBak BK^^lBBBBBBBBBlB^H^^,'• aKBflMKKgag^!?.'^HSVj!"' -''.Jfck.'. ¦ ^-BH^JHaMHHHBHÉt^la&BHHHHIHHHM?

PBmiJH BBki^whB Bii^Sih v*HiB HK ^'^^^BS

Kr È«

ÍL-i B** '<N-ll Hâ^: ':i^-" ¦ B',^. . ^^i mSi -y*:Mw^y ^- '**¦ m

Be-í"" afli BBl Hflk fluw u^ip ai BBW ^mBBv dlBS'i ****¦«-*.- J^sBm^liHRRMBP BHT BBBBmBB BBPHB BBm ¦Wf^r*"B Bl '' -f mI BV —•' "/BILB BJ* m4»W - - .Jmmmí BW' - smB B«K.-J1 Br ^Bb ¦¦ .'.^—1 hbW" j^ BP™^ k» jjÉr *^af"ii m^ ^BhVBbbbBBBBBBBBBBBBBBBBb^•v á^ssE*-^ Bk - 'jrl à b* * x^ h§&, *ot^^^^ Bk " 'j^JB B

; ^1 Br ^r BBBBBBBBBBB > fl BV -^JB ps *t: Hhc^Bk «*í 'Jl B ^ BB k ilffiiiWIBliiiiÉwi1^ V ii li iH i IBffMlárT inJBWIBBBBBBBMT

¦BI Bw%'^-' VjÉf BBSwP B^ >BB BBt Ml HBl BHHuB»\^y^BL JftEM^Hi^^M! BBL tóí^S^fi BBW¦ K J^^ Bw BBBBBBBBBBB n 1»^«ÍMPBBBwB^í'WBBrSWirnnMi IBwBTllWniBFyTBfflBBBM JkSaMSI B«.Bx-«r AWè^ BV Bi Ht »B ™ta^HÉfEJigÍvi BW ^ora BB t| jflHHjf^-ír"« Bu B^^B Hwl B>BL/- /"># b;:'Js'^'-lB BW BkB L^aB BB"B Bmí

KÉBpir'-'-''- TfcyK^^B Bl BB mJ. JM BB H^SJÉHi B> '¦*i'jEJÍ'al lia KAQ m

fl Br .^B kB fl¦ PJBi a Pí4B P™**^! P™B fl^^s¦rv' IBa. B"1 VJ B^^™ Br b Tr IBhm^bbbV bkZPS HbT* bJ flf ^H BBr bbTJ Bw -v, ¦™r^ * ^fll ^^^^Ict BBBB ^l*fi?4íÈ^fl BbVJ fl LP^BJHlw^^inÉM B) ^BH Hflr ^Hfl HBf bB í ¦ V^^fafllÍX B '•' fl BW ^VBr /"Jfl Br BWí ,-- XbB P^^iw® HSi li - - 1 B^y^a * B // J| Br '^graHH B.M H_Br^ BinHli"í^W^«hBméíMBR^BflflflBH-H—. ¦; fl «,. ^BB Hl jfx M «Bl H»^ ^nBBWHflB^^tf^4f^^^^^BBB^

w~ JÊ hV ii B ^^ál Bwwl Br ••- ? B

P^M'/MimbbBbÍW^ . :;^BbbbkI1w^b

O Íi7ne do Paulistano, em 1925, a caminho da Europa

Até há poucas. semanas, quando se discutia o umból

do passado e do presente, era quase que obrigatório lembrar o

feito dos amadores do Paulistano, na Europa, em ^ 925.

Verdadeira epopéia. Imaginem que os rapazes alvi-rubros,

cracks amadores, tinham chegado em Paris em pleno mês de

março (quase início da primavera, portanto), sob um frio

intenso e com o campo encharcado, com o derreter da neve,

haviam abatido o selecionado francês, por 7 a 2 ! Depois

prosseguiu a temporada, findando com 10 partidas, nove

vitórias e uma derrota. Hoje os profissionais nada disso são

capazes, porque seu espírito não está preparado para qualquersacrifício. . .

Assim se dizia.Os amadores, ao invés, eram capazes de chegar no

estrangeiro, com clima adverso, campo irregular e vencer

como heróis. . . Não se poderia esperar mais uma tal proeza

dos atuais futebolistas brasileiros, porque são profissionais,

que só têm amor ao dinheiro e nenhuma abnegação. Portanto,

tais proezas somente existiam nos tempos saudosos do ama-

dorismo, na época de ouro, quando havia cracks de verdade e

não "mascarados" como os cracks de hoje. . .

Comparações não -é sempre o caso de se fazer, entre o

passado e o presente, porque este perde sempre de 6 a 0. . .

O Globo Esportivo

Veio, porém, recentemente, o temporada do Atlético

Mineiro, constituído por jogadores profissionais. O Paulistano

jogou na França, Suiçc e Portugal, de 15 de março a

25 de abril, as dez partidas, extranhando naturalmente o

tempo e os campos, mas longe, muito longe de conhecer

as tormentas que conheceu o Atlético Mineiro que esteve

atuando em condições climatéricas dez vezes piores ! O

sacrifício que fizeram os rapazes de Minas para suportarem

temperatura abaixo de zero e neve no gramado pode ser

tachado de loucura... Todos sabem o que sucedeu. As

viagens e as acomodações do Atlético foram ainda muito

piores das do Paulistano. Pois bem, os profissionais de

1950 souberam, sem dúvida, se sacrificar muito mais que

os amadores de 1925 para trazer de volta os mesmos

sucessos técnicos. Por que então os profissionais do Atlético

se sacrificaram mais que os amadores do Paulistano? Não

dizem os saudosistas que os jogadores atuais somente pensamem dinheiro e que não têm fibra e amor ao Clube ? Se

fosse assim, como se explicaria o martírio dos jogadores do

Atlético que chegaram a ficar com membros congelados ?

Positivamente, o sacrifício, a fibra, o amor ao futebol dos

rapazes campeões de Minas foram nos campos da Alemanha,

(Continua na pág. seguinte)

¦¦

Page 6: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

OS PROFISSIONAIS DE 1950 SÃO CAPAZES DE JOGAR COM MAIORES SACRIFÍCIOS DO QUE OS AMADORES DE 1925

u,>^: . '¦ -'¦:¦>:¦" . .¦¦¦;«£;,••it""T' '.-.r

K» ••*.•*¦'

II

^^^Kéf'" :".*¦'. '^K ¦¦¦'•.'¦- li lilJlfW ir~ T^i7ffí~i TWiW IHliiirTFWi1! 1'lf W' bHI iffirf^TrTffTff^f«nwilifTffiiffll ^r i i^^MilnH™ » *?' m»*SbpK

O Atlético na Alemanha, onde cumpriu excelente performance

Luxemburgo, Bélgica e França, superiores aos amadores doPaulistano, em 1925, na França, Suiça e Portugal, atravésdas dez partidas que ambos os quadros disputaram. Isso vemprovar que existem muitas lendas quando se compara opassado com o presente em completo desprestigio ao futebolatual, ou seja, do profissionalismo. O Cavalo de Batalhaque se fazia com o clima e os gramados que amadoresdo Paulistano encontraram em 1925, como se somentenaqueles tempos uma tal proeza fosse possível, não temmais razão de ser com os recentes feitos do Atlético Mineiroem pleno coração do inverno europeu, verdadeiro inferno paraos brasileiros.

Não eram, pois, somente capazes de sacrifício os amadoresde 26 anos atrás, e sim, são capazes também os profissionaisdesta época. Fibra, quando se joga com senso de responsabi-lidade, tanto existia no amadorismo como existe hoje. OAtlético Mineiro o demonstrou, insofismàvelmente, nos mesmos

locais onde esteve o Paulistano, debaixo de uma temperaturamais frígida, em campos mais irregulares, com viagens maiscançativas, com juizes mais parciais, com tratamento menosfidalgo e jogando até um dia após outro. . .

Os que não desejarão concordar com essa nossa... demons-tração, em favor do futebol atual, dirão que os amadores de1919 não nos fizeram perder, contra os uruguaios, o maiorcampeonato daqueles tempos e os profissionais de hoje nosfizeram perder a Copa do Mundo. . .

Bem, mas este é um assunto muito diferente. Poderíamosapresentar também argumentos favoráveis sobre essa compa-ração. . . fúnebre, contra o futebol atual. Mas, teremos tempc?de voltar ao assunto. . .

O único objetivo nesta crônica foi demonstrar que, noestrangeiro, sob clima impiedoso, um quadro de profissionaisde 1950 foi capaz de suportar um sacrifício muito maior queaquele suportado por um quadro amador de 1925.

A SITUAÇÃO DO CAMPEONATOCom os * ^ulu. "^s dos dois matches da penúltima rodada

ficou sendo esta a _'+uaç^ do campeonato da cidade:

1.° VASCO — Com 19 jo^ *s — 16 vitorias — 3 derrotas — 32pontos ganhos e 6 perdidos — & /^als pró e 20 contra — Saldo, 52.

2.° AMÉRICA — Com 19 jogos — 1\ vitorias — 3 empates —2 derrotas — 31 pontos ganhos e 7 peru. >s — 51 goals pró e 28contra — Saldo 23.

3.° — BANGU — Com 19 jogos — 13 vitorias — ? empatas — 4derrotas — 28 pontos ganhos e 10 perdidos — 61 gou.s pró e 24contra — Saldo, 37. -•1

4.° BOTAFOGO — Com 20 jogos — 13 vitorias — 2 empates —5 derrotas — 28 pontos ganhos e 12 perdidos — 41 goals pró e 28contra — Saldo, 13.

5.° FLUMINENSE — Com 19 jogos — 7 vitorias — 4 empates —8 derrotas — 18 pontos ganhos e 20 perdidos —• 41 goals pró e 41contra -** Sem saldo ou déficit.

6.° OLARIA — Com 20 jogos — 7 vitoriasderrotas — 19 pontos ganhos e 21 perdidos -contra — Déficit, 4.

— 5 empates e 835 goals pró e 39

7.° FLAMENGO — Com 20 jogos — 7 vitorias — 3 empates —10 derrotas — 17 pontos ganhos e 23 perdidos — 50 goals pró e 45contra — Saldo 5.

8.° MADUREIRA — Com 20 jogos — 5 vitorias — 4 empates e11 derrotas — 14 pontos ganhos e 26 perdidos — 34 goals pró e56 contra — Déficit, 22.

9.° BONSUCESSO — Com 20 jogos — 5 vitorias — 2 empates e13 derretas — 12 pontos ganhos e 28 perdidos — 31 goals pró e63 contra — Déficit, 29.

10.° CANTO DO RIO — Com 20 jogos — 3 vitorias — 4 em-pates e 13 derrotas — 10 pontos ganhos e 30 perdidos — 22 goalspró e 58 contra — Déficit, 36.

11.° S. CRISTÓVÃO — Com 20 jogos — 2 vitorias — 3 empates— 15 derrotas — 7 pontos ganhos e 33 perdidos — 25 goals pró e64 contra — Déficit, 39.

¦

O Globo Esportivo

Page 7: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

o 5

-Hír ^

<i®

^:/t';. "'%-,.»,!]

swI*

i

ESQUEÇAM GHIGHIA!BIGODE FALA DA SUA CARREIRA — ALEGRIA EDECEPÇÃO — O TUDO QUE SERIA A COPA DOMUNDO E UM DIA NA VIDA DE UM JOGADOR

: De Mario Júlio Rodrigues :'

%$krw0afçH|

'..*• -

João Ferreira, o popula-ríssimo Bigode, nasceu emBelo Horizonte no dia 4 deAbril de 1922. Não é, assim,tão velho — velho para o fu-teból, bem entendido — comocomumente se pensa. Tem.apenas 28 anos de idade epelo menos mais dois de foot-bali. Bigode, aliás, vai maislonge ainda declarando quecom. a vida metódica queleva pretende jogar pelo me-nos mais quatro anos "Mas

A:á

?^fcSSSSim.

iM yt^i-¦w.

•.r>.

'¦ _?Mã

' ' ¦ -'* '''' J

FKÀ

*fMM

¦¦'«*

'Aí,:

SwSRfáSfi&B

4' ./. .^•*S»"'"*-;i**^*'<

jjgfitei 3W SÉfe*í ras?

'/*"!?

Bigode espera jogar mais quatro anos

isto - acentua - se deixarem, se si esquecerem de mim.

se pararem com as "ondas" que constantemente envolvem

o meu nome". Quando garoto Bigode não gostava de

estudar Até ai. é claro, nada de mais. O diabo era

que seus pais - José Augusto Ferreira e Dona Maria

Custódia Ferreira - não rezavam pela mesma cartilha.

E o resultado era invariavelmente o mesmo: se eram

muitas as "gazetas" de Bigode - - e eram muitas de fato— em compensação, uma compensação nada agradável

para Bigode, eram em igual número as surras queapanhava. Nem por isto, porém. Bigode tornou-se um

bom estudante. Preferia mil vezes jogar bola no meio

da rua e apanhar em casa. do que freqüentar religio-

somente a escola e ser conhecido como um garotocumpridor de seus deveres. estudioso. Jòao Ferreira,

para nenhuma satisfação de sua mãe. só conservou o

seu nome de batismo até os cinco anos de idade.

Tornou-se Bigode, pois. muito criança ainda, mal saído

das fraldas. Como? Por que? Não é dificil a explicação.

Bigode, como muito garoto, fazia as delícias de sua mae

imitando todas as pessoas da vizinhança. A sua melhor

imitação porém, era a de- um tipo amalucado de rua— comum em todas as cidades — que, como ninguémsoubesse nem tratasse de saber o seu nome. era conhe-cido apenas por "Bigodinho de Arame". Ora, de tantoimitá-lo, João Fereira virou Bigode e continuou Bigode

com o correr dos anos, apesar de nunca ter usado bigode.(Continua na página seguinte)

st '<¦

*«Éíi,

k, ?V

rçsü***w

". !

m **&££fisnm 1

WsfÉí

¦"'.,' '¦*- '*'**-. a "r;**-"".",if*"•«"*. "

'¦¦%-í'k'i t.to&tòE

V..;:t t ¦

1 %¦$*¦*

"^^V'4.

K*.

¦¦¦á

Page 8: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Coisa Curiosa: Bigode passoulogo das "peladas" para um

primeiro team, sem transi-

ções pelas divisões intermedia-rias. Antes, porém de consagrar-se "crack", de ganhar o seu

primeiro contrato. Bigode deumuito duro. Foi tudo: desdeleiteiro a ajudante de pedreiro,com passagens por um açougue,uma barbearia e uma casa de

pasto. E em seu primeiro anode football — apesar de como

já foi dito atuar em um pri-meiro team, o primeiro team doSete de Setembro — teve decontinuar dando duro já quenão assinou contrato e nemrecebeu u m tostão. As suasatuações foram, porém, tãoboas que no ano seguinte êlese transferia para o Atlético.já ai como profissional. O in-teressante é que Bigode foicontratado como meia direita,posição que ocupava nas "pè-

ladas" e que ocupou no Sete.O Atlético só passou-o parahalf-esquerdo, posição que oconsagraria definitivamen-te, quando da fuga tumultuosade Jaime de Almeida para oRio. Vez por outra, quando o

jogo estava difícil, Bigode eralançado de novo em sua antigaposição. E não foram poucasas partidas que Bigode decidiupara o Atlético, com goals desangue, bem a sua marca.Passou dois anos Bigode apenasno Atlético, mas isto bastoupara que êle se tornasse umidolo. Um ídolo não só doAtlético como também de todaa torcida mineira. E quandodeixou Minas, vendido ao Flu-minense, ocasionou uma ver-dadeira revolução: os sócios doAtlético, indignados, depuserama diretoria do clube em menosde 24 horas. Fato interessante:apesar de idolo Bigode sóassinou contratos irrisórios como Atlético. O primeiro, assinadoem 1941, dava-lhe apenas qui-nhentos cruzeiros mensais e osegundo, firmado no ano se-guinte. oitocentos cruzeiros,também mensais. O que equi-vale a dizer que. enquanto jogouem Minas, Bigode não recebeusequer um níquel de "luvas" !

O FOOTBALL JÁ DEU ABIGODE SEIS CASAS E

SEIS TERRENOS

ESQUEÇAM GHIGHIA

Hfê?-'^9li$flflflm^smi^mtQ^^mis^mmmÊt fligflM^Bflfllflflflflflflfl'

flWflgflWflwgflggfoiMaflflflzg^gMflflgiffli^ ^'wsmni^umr:®aS^WwjmI Pi hI ¦HePfiãi ¦HH IWÊfiÈÊÊÈ& HP91H$âMlteMftlWHMflsyaalKgaaiaaãflMl Mi J3MhP>'H l*m Ura

a^CMir BySt/^ft rflgBHflBflERflBJEiflgfiM^fliflJf^ W '^^P"*fl| ML * * * > • fti * ?>ct

»|pr ^H 1111111.fl] Br H> n>{ «'ilflWflflflkiHflKflj -t'*-rrj!-,^".3r™^*jWi flflk.¦fl Bi '"^^H Bkk

BB á' - - '^SBfl jflíar''¦'•¦' '1 Ifl (' K* • \ í#i fl

WBBM i^lÉ./^lâ tflflflkBHSÉsfe^r wflflfiffl^^ ^K.-^9flflHPMi^ll

^PSSel&yi£-i fl fl flPI^^ttWPrS^^'^w^^PF^%-nff ^TOmnTffffiTl*' ^^^PP^^fll^^PflBflfl^F tPMI3flfcM^^^fl^;^^^^y^il^fl ^flfl wfl^ teító»

r. !••>•/ ^^ |fl^ v||

¦¦¦¦S^ fl B1Bigode, de uma quinta- feira a um domingo teve a maioralegria e também a maior decepção da sua earreira esportiva

Apesar de já jogador consa-grado quando chegou ao Rio,Bigode passou um ano — 1943— como reserva de Afonsinho.De 44 à 49, porém, Bigode foititular absoluto do Fluminense,do Fluminense e do selecionadocarioca. E este ano, já no Fia-mengo. conseguiu o que maisdesejava em sua carreira de"footballer": ser titular do se-lecionado brasileiro. Mas istomerecerá um capitulo à parte.

Com todos os contratos quejá fez. inclusive o último.Bigode já ganhou cerca deselscentos mil cruzeiros com ofootball. Seiscentos mil cru-zeiros que. longe de serem es-banjados. foram gastos commuito método. Bigode, aliás,tem fama de "pão-duro". Nãotão "pão-duro" como Brant,que chegava a dividir, os pa-litos de fósforo ao meio. mas"pão-duro". Êle, porém, protestacontra esta acusação. Protestae argumenta que há muita di-ferença entre um sujeito ser"pão-duro" e ser econômico. Eêle se situa no segundo caso.Graças, aliás, a seu espíritoeconômico Bigode já pode dei-xar o football quando quizer.Têm seis casas bem alugadasem Belo Horizonte e igual nú-mero de terrenos que êle pre-tende edificar antes de descal-çar as "shooteiras". Uma prova

de que não é "pão-duro": fi-canelo depois da morte de seuspais com a responsabilidade demanter suas três irmãs soltei-ras — Conceição. Thereza eCélia — não manda todo mêspara B. Horizonte um dinheirorestrito e sim o mais do quenecessário p a r a que s u a smanas não tenham problemas.O POR QUÊ DE SUA SAÍDA

DO FLUMINENSE

Como havia acontecido noAtlético, Bigode tornou-se logoum idolo no Fluminense. Esalvando goals certos decidiumuitas partidas para o Flu-minense, como fazendo goalshavia decidido muitas partidaspara o Atlético. Dai a enormesurpresa que causou a vendade seu passe este ano ao Fia-mengo. Justamente no ano emque Bigode havia de alcançarfinalmente o posto de titular

absoluto do selecionado brasi-leiro. Bigode afirma que nãodeixou o Fluminense por quês-tão de dinheiro. Já tinha seteanos do clube e nunca discutiracifras. A razão — segundo êle

foi outra, muito diferente,razão moral. Nem cheguei asaber — declara —¦ em quebases o meu contrato seriareformado, já que não podiaconcordar em absoluto com ostestes que o Fluminense impôspara a sua renovação. Se euconcordasse com estes testesseria o mesmo que tivesse pas-sado um atestado, declarando-me um jogador acabado parao football. Hoje estou satisfei-tissímo no Flamengo, clube queno final das contas me deu aoportunidade de provar quenão tinha acabado para o foot-bali, mas não guardo máguasdo Fluminense. De espécie ai-guma. Devo inclusive ao Flu-minense, além de minha defi-nitiva consagração, um punha-do de boas amizades. De boasamizades que, graças a Deus,continuam firmes até hoje,

A MAIOR ALEGRIA E AMAIOR DECEPÇÃO

Findo o match com os uru-guaios — o match trágico de16 de julho — não faltouquem apontasse Bigode comoum cos principais responsáveispela derrota. Querendo, inclu-sive, que Bigode — jogadorduro mas leal cem por cento

tivesse quebrado uma pernade Gighia. Esquecendo-se queem sua primeira entrada maisviril. Bigode foi chamado aatenção por quase todos os seusjogadores. BAgode, aliás, é oprimeiro a reconhecer que jo-gou mal, que estava em ummal dia. E declara, para quemquiser ouvir, que teve nesse diaa maior decepção de sua vida.decepção esta agiavadíssimaporque êle se julga de fato umdos causadores do revés. Umfato curioso, aliás, é que Bigodeteve a maior alegria e a maiordecepção de sua carreira de"footballer" em uma mesmasemana. Em uma quinta-feiravencendo a Espanha chorou dealegria, para no domingo cho-rar de desespero, de desesperopor não ter alcançado o tituloque mais almejava em suacarreira esportiva.

Este ano Bigode não vemsendo o jogador que nos habi-tuáramos a ver. Êle, porém,longe de se intimidar, está lu-tando com todas às suas forçaspara suplantar o que êlechama de má fase. "Não édificil isto" — disse êle. — "Ésó esquecerem um pouco Gighia.me deixarem jogar a meu modo,pararem um pouco com asondas.

O Globo Estortivo

Page 9: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Brasileiros 12, (De "O Paiz" de julho de 1920) (Do "Correio do Povo" deRealizou-se sábado, em Lisboa, ura match entre os jogadores brasileiros de 1917)

waterpolo e os jogadores portugueses do Club Naval, do qual sairam vencedoresos nossos queridos patrícios por 12 a 0 !

TV__jl_ ______ f\ Com esta é a segunda vitória que os nossos patrícios alcançam no extran-XrOriUyil©Z©S U geiro. Bom prenuncio para a olimpíada.

Carta de um pae a umasua filha torcedora

«COTO _

MS Ml ÍA UD V_t MtMHÊOtESPORTE*** mpmm mm wmiMA ü

-I 1 I I I I | I,,

MCI -tf -ti 1

i JB_ ~T£ * __Bí3^B _fc___J_r %«_ ' "l^H_l_fl _B_t *.____ -Ml^—-»__^Tm_ _*. lí_y* 1_K tL .„_. _<_*,'

s ^fi^yy S .Bií^^MWfMj ;****' j|^~~~~_[. ^_^^__^jj__ _T1^__RIPt\__RP''1 ^__Í^^__I_St^

_B 9_i I ^H _^_L 1 1 __» Éliy _L-Í_5fe''

_v ^_^_M I _^_B B^^^ í _l_l__i__teJ-K&ífle

NO FLUMINENSE F. C. — Gentis senhoritas "tricô-lores" que tomaram parte na festa aquática de domin-

go último na piscina do Fluminense F. C. (Da "Flcvis-ta da Semana" de fevereiro de 1919»

(De "Theatro c SporL", de dezembro de 1920)

ALlE-fiOHüfl-GOVWí! MA! FLUMINENSE!Campeões de basketball de 1020 !Denodados atletas que representam, ele-

vando aos piricarós das glórias, o lábaro tri-color querido, respeitado, admirado, temidoaonde qüér que se apresente para lutas espor-tivas, conhecido ultra-fronteiras, além atlân-tico, como glória lidima do desporto brasi-leiro.

Gloriosos atletas: eu, com verdadeirotransporte vos sâúdo, augurando para ovosso pavilhão já pendente de glórias imar-cessíveis, a continuação desses feitos, prenhede heroísmo, de lisura, de cavalneirismo, quesão o apanágio do clube que pertenceis.

Atletas: quando o vosso lábaro, pelas vi-cissitudes do tempo, é levado pelo sopro dosreveses, pelo furacão inopinado, para lugarque não lhe foi fadado, eis que vos apareceise retrocendendo altivo, a tremular sob a açãode um zeflro suave, para o lugar que asglorias lhe impuzeram: no mastro maiselevado, onde pairam os mais gloriosos.Atletas: eu vos envio por estas sinuosaslinhas, os meus cumprimentos. Salve ! Limecampeão de basketball ! Salve ! FluminenseF. C. ! — Bahia.

Querida filha Z. — Com-pletando. hoje, você, 16 anos,passa do time infantil para oprimeiro time.

Por esse motivo, faço votospara que nunca fiques emoff-side na vida, driblandotodas as dificuldades, shoo-baxido com firmeza no goalda felicidade, afim de vencertodos os matches por escoreselevados.

Os matches no primeirotime da vida são violentose disputados, e para os ven-cer é necessário jogo inteli-gente, evitando as chargese fugindo com habilidade dosfouls perigosos.

Nunca faças hands, pois éa mais seria das penalidades,e só deves estender a mãodepois do mat,ca zo adver-sário leal que conseguiu fa-'zer goal no teu coração.

Se êle tiver algum defeitofísico joga a bola para cor-ner para que êle não possashootar em goal.

Quando disputares a prin-cipal prova do campeonato,serei o juiz enérgico e im-parcial, pronto a apitar aoprimeiro foul e de olho vivoaté o goal final.

Os teus tios serãos os juizesnos matches de "training",porém, no jogo decisivo paraa conquista da taça o reieréeserei eu, e tua mãe juiz delinha. Teu pai M. F.

2.876:500SO00 para um "match" de box ? ! ! Essa fabulosa quantia representanem mais nem menos do que irão receber Dempsey e Carpentier para a disputa dotítulo de campeão mundial de box, peso pesado. São 2.876:õOOS000 ou sejam....500.000 dólares ao cambio de 5S753 ! Desse quantia 3/5 caberão a Dempsey e orestante a Carpentier, o que importa em dizer 1.725:9003000 para o americanoe 1.150:6008000 para o francês. (Do "Jornal do Brasi/" de novembro de 1920)

/ida Sportiva" de outubro de 1920)

(De "Vida Sportiva" dedezembro de 1919)

Coisas que incomodam..O Fortes namorar três pe-

quenas ao mesmo tempo

O nariz do Welfare.O Pé de Anjo do Carlito

Rocha.

O Kuntz tirar fotografias emposes heróicas.

O feitio do rosto do Tufy...Chamarem o Welfare d c

"gringo",

O Osny andar em apuros.O Carnaval ser jogador de

box.O Marcos ter o apelido de

General Bambu.

O Japonês rondar a praçaSão Salvador.

O Leite de Castro usar asgravatas do Dr. Rentado.O Welfare beber água...O Globo Esportivo

(Da "Vida Sportiva" de agosto de 1920)

Luiz Menezes, Recortai MundialMuito mal andaram os dirigentes dos esportes

brasileiros em não enviarem ás Olimpíadas deAntuérpia alguns sportmen patrícios que honrariamainda mais a nossa querida pátria.

O Dr. Luiz Menezes, o valoroso e distintoextrema-direita do 1." time do Botafogo F. C, emuma das provas de atletismo realizadas, domingo,no campo üo Botafogo, conseguiu o seguinte record:na 3.a prova dos mesmos jogos, corrida de veloci-dade em 100 metros, Menezes fez este percurso nomagnífico tempo de 10 segundos e 13, jogandodessa forma tempo melhor que o verificado emAntuérpia, nas atuais Olimpíadas, que foi de 10segundos e 3/4.

Como vêm os leitores, o Brasil perdeu, com aausência de Menezes das Olimpíadas, mais umoampeão mundial.

PERDEMOS...

Uma noticia que nos estrlstece foi a que rece-bemos, terça-feira, de Antuérpia, dando-nos a desa-gradável nova de que o noso scratch de water-poloperdeu para o suecos por 7x3.

af» 4^X" _N_r r-"M.T*--^__fc

& Vf V• SW:\£ - /^§^_

***•' ^.Â_íj_fi_9H!

(De "Athletica", de maio de 1920)NÀO FICA BEM

Uma nota que está comprometendo a boa edu*cação dos sportsmen cariocas, e a que se refere aoscontínuos e desagradáveis "sururus", como o dedomingo, por ocasião do encontro São Cristóvãox Fluminense. Esses incidentes mais parecem ri-xas entre jogadores de clubes de morro da Fa-vela.

O incidente de domingo, entre o keeperCarnaval, do S. Cristóvão, e O forward Bacchi,do Fluminense, podefia ter resultado grave, senão fosse a intervenção da polícia !

Custa-se a crer, mas é verdade !Esses atritos não ficam bem a moços finos e

educados como os dois referidos players .Ainda se fossem profissionais, vá, mas 3J7M?-

dores !...

Page 10: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Os Segredos da Luta LivreAS CONFISSÕES DE

EMPRESÁRIOS DOSUM DOS MAIORESESTADOS UNIDO S

De todas as pessoas que operam rio negócio de espetáculos esportivos sou amenos conhecida. Raramente, ou mesmo, nunca. Lenho o meu nome nas páginasde esporte. Não obstante, o setor que exploro é parte integrante do panoramaesportivo dos Estados Unidos, da mesma forma que as corridas de cavalo c ofootball profissional. Sou o homem que organiza os espetáculos de luta livre.

Não há. na minha cabeça, chifres ameaçadores, tampouco bebo sangue comocafé da manhã. Tenho uma bonita casa num subúrbio e sustento uma simpáticafamília como muitas que existem em qualquer lugar. Sou apenas um comerciantee o produto que vendo é luta livre. Um produto que o público gosta e compra.No ano passado, em mais que 800 estádios cio país. 24 milhões de espectadorespagaram 36 milhões de dólares para verem os lutadores em seu trabalho. Muitosmais os viram pela televisão.

Onde quer que eu vá, naturalmente, perguntam-me: "As lutas são a sério" ?Eu os olhos e sorrio. E digo: "Ouça, ciamos ao público o que ele quer. E opúblico deve gostar do "catch" tal qual ele é apresentado agora, ou não pagariampara vê-lo".

Antigamente, a luta livre era "a serio" mais ou menos. Lutadores bons,eficientes, trocavam golpes em matchec que às vezes duravam três e quatro horas.Bem, tenho algo a dizer sobre a luta livre de hoje: se dois bons catchers sobemao ring e um deles não quizer ser derrotado, pode resistir ao seu oponentedurante toda a noite.

Isso era freqüente no passado. Tínhamos o que chamamos "shooting matches"'.Os rapazes lutavam a sério. mas... como eram monótonos! O público, quandohavia, caia no sono e. com o tempo, também os bilheteiros. por falta de quemlhes comprasse ingresso. Ninguém queria ver dois homens contorcendo-se por horase horas na lona.

Modificamos tudo isso. então. Era preciso, ou o negóciomorreria para sempre. Ví-me obrigado a manipular lutas emque saísse vitorioso o homem que exercesse maior atração debilheteria. Nosso objetivo é ganhar dinheiro, nada mais, eenquanto o público gostar do que fazemos, não abandonaremosessa linha.

Há muitas razões pelas quais o público aflue aos nossosestádios para vêr um mateh. * Anote-se que um eatchernunca emprega o termo "match". ou partida. Eis como seexpressa: "Esta noite vou trabalhar contra fulano ou sicrano.etc.i Um lutador chamado George Leniban, que trabalhapara o meu amigo Rudy Dusek. um dos maiores promotoresdo gênero, expressou-se sobre este assunto com muitafelicidade, ao ser entrevistado recentemente por um repórter:— "Muito dificilmente o público consagrará com a sua torcida,semana após semana, um lutador que lhes é simpático. Poucoa pouco vão esfriando diante das "façanhas" do seu "herói".

e é neste momento que o empresário inteligente deve tomarprovidências e substitui-lo. O que não nxige muito trabalho

rj

J&'.lMBj

I m*- >¦

bbY "* *síbm Rfit^âBun^hiT^^BBHuHL^w!! PI^^^^^ke^bdbK

Bfi Wj^j^B^Hyg^MfrS>'i ,9fl ?5*x. ** JWB^^j^BBBjBBP?^£j^sBWBM

RI k^Q Pmh IHw^*|M 99VKp^íft^^^ bb V^H bb

BBBBBSBa. SdJbbBBBIk^ ¦**SAVBBBV**' ]^ B9^2flWMÊSiEt,T i'y4iKaÉl B^l''T&?BJ B

De um momento para outro este lutadorfrancês se transformou em "turco", passou ase chamar "Ali Baba" c saiu da obscuridade

para os prandes salários.

porque, felizmente, o que não falia por este mundo aforasão rapagões fortes e com dotes para conquistar assistências".Temos sempre, por isso, um herói e um vilão nos nossosespetáculos. É a luta entre as "trevas" e a "luz". Quemvence ? Isto depende do adversário que está produzindomaior renda na bilheteria.

(Concluí na página seguinte)

3 M% fORRSSO-

£¦»•-•*"*.: * BBf <dr *¦ «VJbbbbbbbbbbbbbbbbB^Bf B^C^^Bv^n ' , B B

wEmm* SBWbI HíAVa '^^fll BB

j5jk"*v ^M bÍb bbbbbW^LE.\i BS" . ¦'¦

BM ^BBsflpBtBbbV ^B1 Bb^bt^^BB c~' 'lfc.

ry ? um S

B, ^CIhu . *1

^y «——— WB n "WSM áÊBbÊ& WStetL ®T *«BX*. w -ípi tw

"Lord Carlton" sobe ao ring acompanhado de um elegantevalete que o perfuma com um vaporizador antes e nosjntervalos da luta. "Gorgeous" George. que se faz passarpor afemínado, é um dos grandes êxitos de bilheteria.

0 REMÉDIO DE CONFIANÇA ÍBAVESU

8 O Globo Esportt.^

Page 11: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Os Segredos da Luta Livre

Mr. América é o ídoloda assistência feminina.Uma basta cabeleira

loura faz parte docontrato.

Trajando com pompa, o"Nature Boy" está nalista das grandes atra-

cões de bilheteria.

Um dos aspectos mais interessantes do catch é a freqüência cadavez maior das mulheres nos nossos espetáculos. Agrada-lhes o romàn-tico "appeal" do heróico cavalheiro (o lutador leal) em luta contrao vilão desleal (o "suío">. Não poupamos esse prazer a assistência fe-minina. e o sucesso é certo e não decai. Alguns dos nossos me-Ihores promotores de box abandonaram esse setor para se consagrarao mais rendoso do catch, principalmente depois que começamos areceber direitos de televisão.

Entre o leitor num lar que tenha televisão e pergunte á dona da casaquem é Antônio (Argentina) Rocca. Pergunte ao filho, ao marido. Todossabem, e responderão que é um lutador da América do Sul que só encontraigual, em matéria de força e coragem, na Grécia Antiga.

Naquela época, lutava-se até a morte; hoje, os nossos lutadores lutamaté um final combinado. Sabem eles. antecipadamente, quem vai vencer.

Alas ganha sempre aquele que atrai maior assistência. Rocca é umagrande atração e celebrizou um golpe que tem o nome de "quebra-braçoargentino".

De acordo com as exigências da ocasião, Rocca luta com lealdade,encarnando o "mocinho", ou em estilo sujo, no papel de vilão. Mas namaioria das vezes provoca nervosos gritos femininos, quando põe em práticao seu famoso golpe. Gritam os homens também, especialmente quando oadversário do argentino é (Mr. América) Stanlee, um belo rapaz comcabeleira loura.

Como os promotores, os lutadores estão bem conscios de que o catch èum negócio como outro qualquer no campo de diversões. São todos com-panheiros e amigos que moram nos mesmos hotéis, ocupam o mesmo auto-móvel para irem "trabalhar" e comem nos mesmos restaurantes. A únicacoisa que os preocupa é conservar a saúde para manterem-se em atividadee ganharem a vida. E comum lutadores com quarenta anos.

Trabalham cinco noites por semana. Mesmo um lutador comum, somestilo extraordinário de luta, e que recebe instruções para dar mais espe-tacularidade aos seus golpes e quedas, ganha entre 200 e 250 dólaressemanalmente.

Um lutador sabe com antecipação o seu programa de "trabalho". Man-tenho em meu escritório um grande livro em que marco as datas de lutasde cada catcher.

As vezes, quando uma figura popular no sport é convidada para serjuiz, é necessário dar-lhe certas instruções, como, por exemplo, da vez queBilly Conn foi a Montreal para arbitrar uma luta. Conn mostrava-se muitopreocupado, mas nós o trouxemos ao quarto do hotel em que estavam o.-:dois "adversários" da grande luta. Ensinamos a Conn a posição em que de-via ficar, como se locomover, como evitar as pernas e golpes involuntáriosdos lutadores.

Está bem — disse Conn. — Mas como poderei saber qual de vocêsé o vencedor ?'

Um dos lutadores riu. O outro começou a explicar: — "Não se preocupecom essa parte, Billy. Darei três pancadas com a mão no ring, quando foro momento de você levantar o braço do vencedor."

Oh — disse Billy Conn, percebendo tudo. — Você está escalado paraperder !

Respondeu o catcher: — "Nós não perdemos nem ganhamos. Trabalha-mos apenas para viver. Somos intérpretes, como no teatro. Divertimos opúblico com acrobacias. comédia, tragédia e pantomima. Fazemos a assis-tência feliz, correspondemos á sua expectativa".

Foi essa a explicação mais feliz de catch já dita por um profissional.Conn conduziu-se como um ótimo juiz nessa noite e o público ficou satisfei-tissimo. Deixaram o estádio sorridentes, felizes. Muitos deles — talvez maisde 75 por cento — acreditaram que a luta fora "a serio".

O mais famoso juiz de catch é Jack Dempsey. Há muito tempo queintervém em lutas e. para divertir os espectadores, muitas vezes se envolvena troca de golpes. Êle toma parte no "espetáculo".

'Wrestling' é justamente isto — um espetáculo. Mas há um fator a seu/avor — não envolve jogo, apostas. O público quer apenas algumas horasde emoção ou bom divertimento. Pouco lhe interessa saber que o "GoldenSuperman" está longe de ser o que diz o seu título, e muito menos que êleseja um cidadão chamado Walter Podolak.

Os lutadores que insistem cm fazer crer que lutam a sério apontamsempre para os ferimentos e vestigios de violência — uma orelha "couve-flor", uma cicatriz ou um olho caido — como prova da seriedade do sportQue ninguém se impressione com isto. Os catchers se machucam porqu-^como atores, devem-se esforçar ao máximo para um bom desempenho. Aquê-le que trabalha melhor é o que mais ganha.Rocca, o argentino, por exem-pio, recebeu mais de 50.000 dólares no ano passado. Numa luta, um catcherpode ter oue se lançar pelo ar de braços abertos e cair desastradamente.Assim o exige a boa interpretação. £ por isso que se machucam às vezes. Mastudo no interesse da bilheteria, de uma boa interpretação.

I \ ._.--*Hf ^h ^^^ KrS> ¦.¦¦£;,%-,»v'-jv'S>'^HRr ^Hdr>¦'"' ¦ ¦¦'*'"-"*¦ ^B ^B

W. Httato fln» JBl$Ê$3mB£ v «ByT%f ^| ^& '^B

[ A coisa"está preta" j

/ C?"—íá^'V^^*'J^^Sm. Regressando duma farra, I

V ™3^ ~ *^sÉÈÍÍ^ Certa noite' zé Earbado I

^SSSi^yjvS j^^"„ >^>*;,''-•- beado com Gillette,'^SSm^V^V

-• ¦¦--•'«, s ' jjr Nessa noite vence sete!

mas... - t^yiV >A

azui;para os que usam

#*•B 'Gill©ffeIV 1

»m«t«tt«»iniit.n,ttin»f»t»m»t»t«ti.iitfii«íinn»tt.tt r,,,,:..,.,......i»««»»m««

Page 12: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

SE'- Ili !

Quando será Campeão outra vez o Corintians?A PERGUNTA ANGUSTIOSA DA "TORCIDA" ALVI - PRETA QUE HÁ ANOS NÀO TEMRESPOSTA... — CEMITÉRIO DE "CRACKS" — NEM A BOA ESTRELA DE DA GUIAAJUDOU... — AGORA O CORINTIANS ESTÁ APELANDO PARA A "PRATA DA CASA"

por THOMAZ MAZZONI

fcSlHfcj3^; -\fef 1 o Corintians de 194-1. com Da Guia, Ccsar, Hercules, Begllomine. Nao foi além do 3.° posto.

GRAPETTEe uma uva..

K -3? 3a 'Wm

^£^ ^>M B^' rB¦Rs Ò^SM KsaM

Luizinho, um garoto ''prata de rasa

Curioso é o fato de o Corintians ter disputado o recente "majestoso" do cam-peonato paulista com o seu "onze" constituído, em sua maioria, por "prata da ca-sa", ou por jogadores calouros. E o resultado que obteve, um empate de 1 a 1,contra o lider absoluto, foi uma bela recompensa. Aliás, a própria torcida sam-paulina achou que a sorte protegeu generosamente seu quadro, caso contrário oCorintians teria vencido a partida.

Afinal, o Corintians está este campeonato tão mal como o Flamengo, no Rio.Mas, se fosse apenas este ano, nada seria. . . O clube do Parque S. Jorge está mar-cando passo, no título paulista, há oito anos. e isso constitue um desespero paraa sua grande torcida. A última vez que foi campeão, vai longe.. . 1941. Ora, umgrande clube sem ganhar anos a fio o campeonato constitue um verdadeiro proble-ma. Lembram quando o Vasco ficou de 1936 a 1944 sem ser campeão ? No Rio,porém, são cinco os clubes que se "banqueteiam" no titulo. Por isso qualquer umdeles pode ficar 8, 10 ou lõ anos na fila... Em S. Paulo o titulo há cerca de 35 anos

é propriedade absoluta do "trio de ferro". Sempre ouve revezamento entre Paulista-no (S. Paulo F.C.), Palestra (Palmeiras), e Corintians. Apenas duas vezes escapou,por capricho da sorte, a um dos três. Nessas duas vezes, de 1916 para cá o campeãofoi o S. Bento (1925) e o Santos (1935). Em todos os demais anos o titulo de cam-peão coube ao "trio de ferro", sendo o Corintians justamente o clube mais vezescampeão paulista (12).

Mas de 1941 até agora o nome do Corintians foi... cancelado da lista... Nao secompreende o Corintians sem o Campeinato, eis o que diz sua "torcida" fidelíssima.O Clube do Parque São Jorge já foi vencedor da "Quinelade Ouro", venceu mais

A sua tragédia é o Campeonato. Como fazer? A prória conquista do vice-cam-peonato não interessa. Mas, o Corintians, eis à verdade, não tem tido uma equipepoderosa para fazer jús ao título. Longe disso, daí a decepção do seu público. Noentanto, não creiam que se trata de um clube que não tem feito todos os sacrifí-cios possíveis para armar um 'esquadrão* digno de suas tradições. O Corintianstem gasto tanto ou talvez mais que os outros clubes.

(Conclue na pág. seguinte)1Q

Um Jovem "aspirante" (Colombo, que marcou o teuto davitoria contra o Torino; 0 um "crack" que "afundou" noCorintians: Neae.

ROCÕC6(Do "Jornal do Comercio" de Maio de 1918)

GALLO, CULLO E GALLA3Em Maranhão, temos um "half-back" Gallas. em S. Pautotemos o Quilo e aqui o nosso Callo.Náo será, pois. d- admirar que num dos nossos futUTOBCampeonatos Internacional* de Footbali nós tenhamos est*linha média:

G TIO - GULLO - GALLAS,. fc.com esta "gola" duvidamos quo o mais "galinha- dc«Boalflkeepers "engula"... por mais gula que tenham or, con-K2V2g«ffii!7o

"OH,l°"e "en^1!r as •• •'Ballas" ™»

fO Globo Esportivo

Page 13: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Quando será campeão outra vez o Corintians?

_^__^__^__B_Hk^^^Í^^^^^^HS-*-":.'M... Bf^ '^ppIMililIlBBl

'jlH€_H_í_^_F^Pi^;';' ''^o9R^_^^_^_li_i_B«'' B» ^iw—J*^*^MHrtjAjju«MfrJàll£jfi

^^fc BrSí^^wSlç3v^flB «__IÉÍ_i^_ ST -—«^_Bi—_?T—!^y*J^M^y jÇ. ^Éi e_éé_ÍB b_l'_B I

' 'Ííll_$ifll _¦ I —dLirjJf l^H l_^t*^í Pva_B D

jHjSfcoJl _M-jL—__ _b_B BbB_ i _L ^___^_J—I n^B

BuPM| I ^^mi V_ l_ll_9 Rv^ PlZ^ i —— -_l -t!lPjji^K_-^-^L ^___^Sf_^wfc—rO¦__ b__b___b__ap^**'*_?1 b_b_b__I b__b_P_bV_b_b_bv_H__%_L_^__C__Bêt^ _^_K_B_^^1 IBBÉ_tt"^,p^a_riK_b_b_ __S-*«^B_w_^_B_^K^_htm: ¦ _b_k_R __#> ¦ BtJDvT^tJÍ 9TM II ifj 'Jh Bu __5tb_ _______9____V K _BT___B\^Bk __ _f_BB_E

BmP Kai B_BJ _B_Br _k_y_*^fl>^_lw6fe*^ iaf*ÉB^J »BBM—MÉBi —B—B_IB,\»1 BmwBI

B_B_b1 P^-ÉPl—^^lMâr^t-*^^ *»¦«?! B-B___ BbIBB-BBI B->__r lK_WL%.i:_Bk_-_B__iB—_J.-- -fr~ '1—_r 1_*_M—vfla É_8_ ,':--lWg ^4-fltf^~B_-—_Bl5WHn_pwl A_Ub'l'ju^flHra MBBjí Hl ¦lw^^—?v «Ms — t"tj nTCii'Mfl_-t^-"**^^™" *

_BV^«m_Í —— ~^~_BrBT^B B-B-BM"J_-BTT_ PBB-B-Bff^BP_B-P__l^^P^BBP~PÍlBMp3 BB_ f^kt* 4BB_P_B_ BBtm —Tm^^^ £¦ ^Sm—t-8wPft_B^_3|f^^^^^^'f'*!Vt*'*' *^-» ^^mw* «J^ B^ a.^_r'^^' _BM Mi_lP__-_i ImT-iB L_r_—_Fj L_bB^_» ^Hfc~B W^^-B—HlSP^ ¦B-P-w^-ffi^^*'4v y j^-T«f w-BjIW^I V. ¦ tl^ '?%_*¦ "'-iVJÍwBy HkP^íÜ

í^^BBjl^BBj. . S^w^PB_B_B_B_E^*^5^.*•»»'y'/.:'"^k.-.-1' ' \*. *%,J -•¦''•'*T^^^t:*^^li^M^^B^'>J^^—BMl- "¦'^^b^^^^^WB-P "^BlB-BL^b«A v "fUs^v. **í\. *v-*" '''"'^T^aBJBfe-. vví^9Jlí

4B_BflB_BB_M_M_í_h_M_BBB)Vtaft^Â__M_M_M_B_^_^_M_to^^B_l B_Bv"flBMRK^_MÉ_MS_M_É_N_J_&iCi^ttti_tt"* *¦ —>—«—y—dw^^i^.- —^iffcp^—**** *" "^B, ^^tÍ__BJ B_^^^^^ <* - _BBB_^*^* ^_**"*j* _>_*i**

|i$^%&-—ii_«_<Qlt.^ .f.-rt''«T^ .!^Ejt^p*' «^Pfv^^^WP^Ei*. jÈfe; '^. «B—B—S»'^*-^ir • ***. ¦* *'*^!iv'f **-.Jir;"*""',,,:'"**' *"""' ^** ¦ ¦*¦ -;i,".; <_?M^n^íBlSRâB

Safe j > *1- * ^9_H__S^^fe__)f - wSÊÊSmSmt^r^^ÊÊnÊ^''^''' '¦**¦**« "" **-/' ¦ :._,¦- "L».~..1#V_. .. ¦¦'.•£¦•$&•„" &>¦* ¦¦• ..-. ..^*-<B^'*-^"-'--^,^^*,^í*^'il^,'Plfc^w'*J'^ Tl ... \_ "\, ¦., ^_h_^*if'j*B?fl3i_-^w^0.^te^B^^iSi8—TBB-wa_liiV^W1i i-ÍT1 fi^lB^ffw tJBT iMil^-B^TffflrXlvf .< jB^aTt ,J™ i i -¦. - ¦. -.., ^___ ,... . _ . , ijfcii ^».i r é i mà i __ i i nii é m* ¦>' ~i .Tte iíA ^:' > s;^- Tii ¦¦¦ *¦¦* ' T~^ l »" fPiFi1 w fMÈtilvWi TtM* 7> niBflTiFII—^ !3tgfc_^_-BP^iffiatga)BJ^ '3w_j>''> ji if ¦ •>¦ '-w-^n^h-ii'

-ÉW T" ¦" """"¦" "^* -W1^ ¦^¦'»w^\»t*iw^-i)ilnw^ iww*«wf.^íff» m*. í—p.1** ~-*^*-*, .«j*»^ -t -,*Ç%Z ^\ v ,-i* :t>, '* «"¦í Vj«> :r,>v^Ç^*Pk •*-- '^¦'Ít^Çh

—"^ "' ** " *' ' h- t-^**¦* *"^' «4th ABiHia»'' tu. iM^>i>iwnMiHMÍ«iKtf JkmumALJV^IhaC/ dAl^JiMti^T J44íC -vJflfa—K^-<^ílw—B^*Mflá4IJE*i»nMJWBGÍ^^^ ,y4í>ii&l9vr|t^QKwG£«**dHBBBBJfe ^*^ .- ^* " ^g^flBBjffBFTBC^' Bft S *V<^ ij B^ JhfcljfrwgBlp^—v' A^MJpB^^^BttLצttftygH ' -'^'r*^

Entretanto o seu malogro tem sido tola!.

Nestes últimos oito anos teve vinte e um técni-

cos, todos dos melhores, contratou ' cracks

célebres, jovens esperançosos, elemento1, de

projeção no Rio, Estados etc, mas seu quadrotem sido um cemitério de valores Paira um

grande mistério sobre tamanha infelicidade do

clube do Parque S. Jorge. Ainda agora "afun-

daram" em suas fileiras, e por isso não têm

jogado, Lorrico, que na Portuguesa chegou a

ser o melhor zagueiro direito paulista, Lorena,

uma das revelações do ano passado no Juven-

tos, além de Jackson, o melhor avante do Pa-

raná e que, ao chegar no Corintians, teve uma

série de infortúnios, e o clássico zagueiro mi-

neiro, Murillo.

A série dos fracassos ou obscurecidos no

Corintians, nestes últimos oito anos, constitue

um recorde impressionante: César, Geraldinc,

General, Arquimedes, Belacosa, Bode, Maracay

João Brega, Nenêm, Aleixo, Moacir, Norival,

O Gi.obo Esportivo

O veterano Baltazar abraçando o "bro-Unho" Nelsinho, autor do goal contra oSão Paulo, na primeira fase do certame

bandeirante.

No medalhão, Norival, uma grandeaquisição que fracassou no Corintians.

enfim, é desnecessário citar focios os nornei

que passaram pelo Corintians nestes últimos

anos, sem resolverem o problema do primeiro

posto. . . Em 1944, como é sabido, o Corintiani

deu tudo para contratar Domingos da Guie,

ainda em pleno apogeu. Com o mestre na :>ua

zaga o ideal do título poderia ser atingido.

Domingos ficou vários anos no alvi-prefo, mas

a sua boa estrela não brilhou no quadro mos-

queteiro".E Da Guia, que fazia questão de honrar,

de ser uma vez campeão paulista, teve quedesistir. Impossível lhe foi lutar contra a crise

corintiana.

Este ano a "via

crucis" do Corintians emrelação ao primeiro posto, segue sem nada se

alterar.

Cançado de apelar para elementos fa-

mosos, o alvi-preto está-se "abastecendo"

deaspirantes e de novatos: Idario, Julião, Luizinho,

Nelsinho, Rosalem, Belfare, Cabeção, Colom-

bo etc, estão fazendo tanto ou mais que BmI-tazar, Cláudio, Touquinho, Hélio, Nilton etc.

Impedido, porém, de alcançar o título, oCorintians nem siquer tem a sorte de segurar

o terceiro posto. . .

Quando será outra vez campeão omeu clube9" Eis o que o torcedor alvi-ore'cvolta e meia pergunta.

Ninguém poderá responder ao ceno aessa pergunta. É necessário, antes de ma's no-

da, que exista uma verdadeira equipe, umabase sólida de um

"esquadrão" que tenha

potência para tamanho salto. Em que ano sedará essa performance do Corintians?

11

Page 14: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

O VOLEIBOLFEMININO

NO FLAMENGO^Htflfl BB _BB fllfl ^^\__ B^ B bb __I _I __ _B B~

——_Bf-Bflt^^BB^B^——_BB__ fl BB_B B-fl fl__ZZ_BBL__B_______ i _B ~ B _B fl BBr~~__ _flBBBBBB B__BB7 BT^BT B_«BB^—z BB—BBBB~ -B_~_Br~B _|B—X VbBBB*_WB_BB_B _BbBbBbBB» BBBhB- ..._BBbB BBBB -bBbBbw BBhbB_B__ _b_ BBBHB bBbBbBbBbBbb BBF__flfl BBr BHBV _bB Bnr ^"r'-—»

_Bf >Bfl__/flBi^J'^W** = _»_ BB— __lBflflB_.

VwSPL- ' BB _HB_r ^^B ^lB_ ifl_. ^_B_l3_/ jflflflflflflr B_K ¦ *^BB_T _B__ __Bfl_Bk__. ---_¦*••¦ *•»•-••••¦••••••••••*••¦ !•••»••_•*

__Bb_I Bfl__. ^TMb_ *""" '**$_ i_fl -BflBr 'Bb_B B_BB?t BPP3 r™^BB__ —BHBbBbV

^^mL ;'_b__I B.vinit\ _a_B_ ^Hb__Bh V_B-B> ^fll _a__B_r WbBbBB- '^¦^bt -&_¦ __****¦__ _BbBb_b_

^^¦^^'¦^^^Bb B-BbV': ' '^ »-_bBbBi Bfl_ ^^^^B__ ^b_R ' v^r aflflr^ ^^b_^^bBBBbT áflfl b_M ****"' fl _Bfl Hb__

/ c_M9nk—_B Bb__L '

__B_B_^fl;: ¦" B_a^^^____uB_BB__â_à. * aBi BbbBb_É1 |flt__. ' _•__¦__ -b_Bbb_ __b*Bb_bBb_./ WHMBtHH~"y~' "¦¦—" '*^bbb_ BfllHBKJ^' ";-¦ ** flH_Br^flF/^^__B_flB BBbb_ ¦ \BF^_"BB Bw^_r__.__l BBMBfl BB__flfl BB__ _bBV~BBbFB_/ awBB»^.,,-^'* ^^^tbW-mBI BflT*\'>j__^_Éb_I bb____. ,bj Eíu/__ BB^1 vfl_^«%!_fli BBT v fl_ Ho __iflflfl_^fl^^ __

*¦' í\, __| _t¦?-' ' - ¦VbBB' r - /_tía________B_______l ^I^^IÍbbIBb BB BBIbbT Br -^B <-- ** B_T_^r ' '_"''!__•

-* i BMiBB-_BB BB _BBbb________bb_B_ BBb__B-_BI flfl BBuBn _BB flB__t__f^7•BbPSH bbbp,*~w~^|"Bbb BB _bb E_B _B BBr Bb BB, JB___ BBE-hT

_* fiS1^ **' Jír !fl_ '*"'¦ •*'' 4

' ^^B™^^l*^^^v^ jflp-i^____ ____bI^™^^^^^ ^^k*^___ BW ^*,','>,*_BBB__!

C^»Mii^^i^ri^ -«mB *«3fl^BBB_~KflBBBflHBV '*^sBk ¦¦¦¦^í' HbBHbT j#___ _^__^__-_^_-______^ "'si BB" -.1? J>__ "_ ¦; ;B_' "'W

-^ BbBbBbwBBBv '"¦^bBbf "*^«^: ^BbbBbBBB BBB BBbBbBbBbT •bW* '' ~VbBbBb> J^Vl BB Bb?^' ^^^_í?BBr: '"'^P^s^^^^^rS^B

'i *^ »W **^*^!f_B__MPflttBBlB_f -1 ^^BHf ¦ '" ^'''-''iíl!^ V-r^^B™^^ ^^¦'¦.:'--''';- -/'¦^^'^v'*»'' am; "'t' 4'i^-8-Br ^W?^T^-h__éBY¦'¦'"¦ ._wi_BBi»—Éri-BgB-y ^^^^^^^PBBflíPi—B—B—. -^s* ^_flTí.-^,,;:^í?.kú$- .¦^., 4'.«?* f* i_brhV4__2___H_Bt flJBj"~^^^«f ¦_!'-«___ ^<M$'::

' ^W' '¦'Jfl^^Sái-wflflBfl^^fl*^.:^BBBBfl3KwR ^HJfl ^^^^^^ ..^SBp*»- ^^nJã&f"^j3!í__i^ 9SB*w'^HiMfl____

Zoulo Rabello

Cm

ar

br

Observara eu que o

pes femininas, era um rdjmodo geral; resolvi, entàmengo.

Outro ponfo visado

campo, das jogadoraspequenos intervalos entr>deteia do campo (9 x 9e ocupando 60%, mais (mantive o centro do camadversárias, — defendidofixa, enquanto que o reüíntimento.

Seguindo o pricípic à<

quadro da seguinte formcjfj— fixei a

"bloquecdi

ladeada de perto pela;

m

fq»fi

^x

Ao assumir a direção técnica do vôlei rubro-nsg.roveiifiquei que o setor mais necessitado do meu etfcrçoera o feminino — creaçõo pessoal e exclusiva de NelsonAyres, gerente do clube. — hto em 1949, quando aindaengatinhava a seção, com um quadro novo e inexperi-ente que me fêz sentir o peso da responsabilidade emface da encruzilhada em que me defrontei: ou elevariao nível técnico da seção, facilitando a sua sobrevivência,ou fracassaria p.ovocando, consequentemente, sua ex-tinção.

»Tracei, de início, um programa cujos pontos prin-

cipais deveriam ser observados cegamente, seguindouma linha de honestidade e constância que me levaria,segundo acreditava, ao fim desejado. Iniciei minha ta-refa cheio de entusiasmo e bareado nos pontos seguinte;.

I - MORAL

A equipe feminina de um clube, na minha opinião.

deve ser, antes de tudo um quadro privilegiado, ondesó figurem jogadores cujo comportamento seja umahonra pa,a a agremiação que defendem e para o pro-prio nome de cada uma

Não se perca de vista, nas lutas esportivas, que aatleta se apresenta em público e, nestas condições, deve

pertar-se de forma a merecer o respeito geral E dô:to

procedimento particular de cada uma nasce, em sen-tido direto, a moral da equipe.

A seção feminina do Flamengo, atualmente, con:-titue um capitulo à parte na vida do clube: compõe-se,na totalidade, de moças dignas, que enchem de orgulhoo "fan"

rubro-negre e dignificam o nome da mulherbrasileira

li - TÉCNICA»«__»¦.-..

Ao lado da moral fiz correr, sob ritmo inten>c, otreinamento.

;*'*;.

Page 15: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

:W3MinH"!,9WiailH^^

— »¦¦¦ ^—~m\ ^r^—^m\——m%-—A W^^^Mwm\ W^^r

¦* ¦¦¦¦¦ ' li, ^^^^^^ i iii ¦

oloqueio , nas demais èqui-mo quase desconhecido, detorná-lo uma arma do Fia-

imbém, foi a colocação emsnttai o agrupamento, comilas, dispondo a equipe na:.) " em centro de terreno"menos, da nua área Ascim

i — local mais visado pelain formação cerrada e quasiite era coberto por desloca-

acima enunciado, armei o

na parte central da rede,btaque-laterais" e coloque1

próximo deste grupo a "defesa-central", compondo,

dest'arte, um bloco defensivo encarregado das "bola1;-

curtas". Quanto às "bolas-longas" ("colocadas ou cor-

fadas"), deixei-as a cargo das "defesas-laterais"

Foram satisfatórios os resultados deste expediente:os progressos do quadro até me surpreenderam, poilevaram-no à primeira colocação na tabela do campeo-nato. Diga-se, em favor do método, que o seleciorodccarioca, sob minha orientação, conquistou o CampeonatoBrasileiro de 1950.

III ESPÍRITO DE EQUIPE - HARMONIA

Eis outro ponto que julguei de grande importância.Felizmente foi fácil consegui-lo em face da excelênciado material humano à minha disposição. Posso dizer,

BMBM ft-f. i ¦¦ BKl,.... ,.,^BB1BBj t vv. '/¦í-'*t BBjl .^^bm^. .mmW\ ^BHEflflfl BMBBfc.IbVBRbVflBBBBfl*'¦''* ^ammmmm^' * •d»' ' ^^^P^BWBBj- .^^flfl BB*. .BBBBBBBBBBBBBBBBBBk bBIBBBb BBBBl BBRBJsShkiaBJ IBiÉÍffiMÍir' -i^%$É^j<- ~^flfl Bflkt ^mWW BBBBBBBBBBBBfl

|_MK ':1'\ '¦„ atiiV?" ''r^íSÉfV" * ' ¦ .;V¦ *.BJ ^H *RMk;. -íJjW¦fl^fll BBBr ---'X-V' tMBWw- : rV^''"¦¦'¦¦'¦' ¦'^^^^^^^"¦¦BBJ BFrfl-*BJ BBt^ - *S*F iBr Bi BBF li-^vàl' im&.*c^^^^^^è3B1 BR^jbB] BRMBM^^^BflRU^itfRIffr /*r Bi BB7 r.-jJr ¦ BflpBflflflMflfll BB*!?: T*»I Bb -vW»-' Bk iBin BNB ¦S^uBr

.fll BBT -^ '-.v- • BH ^^^*BB BB*^T^™JB BBBÉÈrmm W^ «mmí B^. 2»! ^^^^B Bfe

^b ,JÍ ^h Bw. 'ilBBk fl 6 -^ P»''H¦¦¦'• Bfc ^H BW. •¦ -SlBL»n^B BPv^^'^B H ^^*^^.^B B^ B»BRH'^mW Jmm BBk '*$-.-^P^mB B!^ TbI bBbé^ -^flfl flB™^ f^

I: flvfl B^ •-•*-C"kSÍ.*Rl BjW. .j^^fl Bibj*b-&b| Br^^B b\ SM^ff^Bl bR ^ tVJ ^k."<^ÉiB^__V| InK flBBBBBBf ¦*^*''^'wif***' ^BBBfl^flflBBflNBk "^Ê0 ' 'n?*-*' ':"^M\ B* BjÜí IflA^

ÜBk ^H ' S&. ar~ W< .II Ri)^BbI^^mTbBBBBBBBBí —^fe—bBI BbIIwÍx^^^^^bB®'*- sHKwHf' **'í'T^:! ^B iflU ^BBJFBRW**!/

Btí^m""^'''; '-. *« .BkH Bf'Bl BMwillJftJflflHuHUb ¦T^'7 ^^*J BBBBBBV*•'•-> ¦/¦*?*¦ ¦ '* ^^ BJbbb B

RBJ IBbB^H ,v ;' aBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBF BB * ' BBBBBBiffrrPll^' _I1m>^BBBBBBBBBBMBi * •*' B^ lBBR^^^^^^flfl / bV' ¦¦ ííj .*H B^^i^te—.

*-' ''"''^VJ Bb™"^ mmm\W\ "'**'^®aB?«Sp^"JBB Vf^JSH VbL BBi;. <jj^F ^A . _ü BkJ^____ .^1 bV .^fl TjBb Wi'jrMk bV ^RHg^^OBBx " B£ '4 jBBÍBÉUBMpg—"y^WBM ^h^jjj ¦>".-.^BBl BBWMBBJJEWjmBJ BB^SaJEaT1-í JBT^^^BBB BK- Vfl

BF^ TbI ÍBBbí j>^^bPW^bt^ -í^IH BbP*^^','^^Pbb1 BB^SitLiBBBtV-' ^^^B IbF^^*«* V« TbIBBk TB Bb# -^^Ê? ^^ÊÊmmWÊÊÊÊê^^ ^m^99ÊI^^^^^ Tfll BBk feBB Bar^^B Bbb ^^_a k. fl

B^ BBi BB> vJL ¦%^*^ BBí mW^^BB BS> V9

Hl. ''¦'''''Jf' --^^ ''^S«''- Wj

BBm^>_ -' ^L^^aMBH BBhS IliÉÉMMaBV I¦B BBB^fc— —^^^HB^B Vai- bbBBâ N; ^bMbBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBb

BB BM^^Êfe1"-'- BB BK^:'^^^^B BB 41BB-' RáüB 11

¦B bBI:' '*& BB BBk^^bBeF^ Bf jBbbBI¦fl BB -' ¦¦ flflí«SíBBMÍ*Í^Bfl flV' Bt ^fl||BBB BK Hbww^S^^BB Bsv BHt' t. BH>

^B; fl BBBBBBBBBBBBBBe Hfe bBb?***,~» > ^BBBfflww^-'

b Hi">.B -^E BR a 'â v^^^^Bfl BBBBBBfll^BDo^^BEo^flEBBBPO ¦' B« HE> '' * JHBBBBBBR <:''^ :":'.^l fl

„ . • " ' ' Kí''-. MlflW1 - R' ''i^ÊmÊP' ¦ %HnBjRinnt. ,.',-.9>/;,--.-, -«'''BR! -'-'^BEBBSdBHBiBBÍv^^BBBBBki^ta^BBBBBF ¦jJ& BB*-'-" 'w^ks ¦ - ¦¦¦'¦.---¦¦*«smM|^^^ jBS B^^^V"B] SBk ^

Hil^^iB^^SM'-'^'''' ¦'*¦¦¦¦''¦'-.AH ^'^«^^^^¦¦'¦'^flB^v * * JEMflB ^ ^aBBfcí^* »Éfiit,"<4 '-'I^^^^^ç?s-£f;. -¦',,- '¦"¦;?gf .a» 'Sl^fe^f ¦¦:.! Fvf^jijB ¦¦ ¦ ". ¦''SR í -1^m^^M * ''" -Bj ';-« '-.*'' -YÍBBkk. **** ^B^^a^B* r ' iPilí'" ¦¦ -%BF« I'"'•'¦fft^! ^Brcffl**^' jMBCaBJBBBBBPs.v ¦ ^^^BHrrm^^aé bH ^ferí*-:'> *SSmW?-m

<flflR3ÉBKflr^-; '¦¦¦^'-•fll flflflBBBp' flflflRi'''v,~ <J^aflfl mS^keSS•S WBB ¦'~íár^^^*™^^Bl

S^nl^^^K^i' aRga^SMHSr •>a^ri "'-*1 ^^^BbKSK-" ^'liõw sagjfa.. BJ»r-.;-' "-f;*^f ,-':.r'í

^^^^^^^^¦"¦¦¦¦¦B—v ÂBfljB)hI P^^^^wJ bmbIL 1^ jbbmIW^^ máMmU^T' \1^W'^^Tj^^^^^^P,bBbB1^¦tíl HbI BUrrir'S> 11 *B ^ÉflÉ F fl

SfW jíbBHB*^ í jéê^S ^t ^^^1

f" r^vÉP-M3BBBBl Irr -; "jÉrV'" "-i^flfl BBm_1:''?mI I

JBBBBk^ *'¦ JBp ^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBlBuflVl jfl^HJ RR* ABÍ'^bV1 *»BJ '^ápl

f^aa^^awaà^jl fl |^"¦¦

Bfll IBHMR ^BflBBHB^kM^Uári^j^BflflBflaB

fl BBBi i

í^ *¦' ' -ÉP'- < fli '"/Jfl

"'1^^»'" '¦' '^âaSífll J I mm

Bf ^•*JÍH' fl/^^f" |í '-^i "'¦'í'v^J ^fl :Í-'^F »;'..''¦ ^.-.v/JfeflBV- '!*'''i^^flBBBBBf 11^fr ^»â*fe": thB/ ' -'íÍíSb BV 1

tJS^S^ *"^hbBmM'* 'O^^hBBBBBbW ?%¦ jfl—L-tC' ¦'^^hbB&^BbbI

^^^^bbb«"'-sMb flÀ -

"^ *"^b:^^Rí

'"^JaM»*-"''' \\W.

?Bflfll - '^flflw' '"*"¦¦ ^s BI 1

",'-y*^TP^lP. ICJ^jBBBb ' flM *'"SB

>^9 ^«xflaí3K3g|^^(^3p^8RMHB\ '•.. fflfl6É> ¦ . ^^|¦m«H JV^^^^|^jf^^p|^^Kftp^ 'wfl

^Kji'' " :;,'ilai bbI

(XmH •: '1 'j^ií^fiwtElBl^^^fl^ B«SflP^wBBj '"aH flflE «BB

flfl BRBBfl^l^^Vv9^;'>áflJt ^^i^BwMjnV] mr l*w'BBr ..^B BBJ01R flr.jfcBP' j. .¦ |i*; V J^fiprw*^ ^BRT " "'**taMBBBBl Bfl

ABJ Bj^TBff^JBBrT^iflrt-'*^Br^TF^f^ilf^^BrJ fl^ ¦¦¦ '"""'B—H

envaidecido, que dificilmente out.o técnico terá sob tftucomando moças do eitofo moral, sentimento e educaçãode Rosa Maria, Leila Peixoto, Lygia, tiliam, CarmenSilva, Ca-men Pereira, VVilma c Edith. Constituem umacon;telaçáo de estréias a iluminar o céu rubro-negrocom o brilho das suas qualidades morais.

IV - ESPÍRITO DE LUTA¦s" *

Cedo percebi que quadro novo, embora técnica-mente preparado, é corpo inútil se não for animado por

(Conclui na pág. seguinte^

Page 16: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

A Vitoriei dos Brotos

Jp¦''fisLi'¦¦» •» ¦ iTÍI'By'-tB

forte espírito de luta. E o exemplo a seguir estava ali mesmo, no Flamengo; bastavaseguir o tradicional entusiasmo rubro-negro, alavanca de todos os seus movimentos.Precisavam as moças de um impulso a mais para os duros embates do campeonato-falou-se-lhes da legendária fôrça-de-vontade rubro-negra e elas, seguindo a trilha doscampeões do passado, transformaram a blusa do Flamengo numa bandeira de guerra.Foi este, tecnicamente, o caminho seguido — e Deus sabe com que sacrifício ! —Resta considerar os perigos que tal estrada oferecia

1.° - O COMPLEXO DE INFERIORIDADE

É sabido que as primeiras derrotas trazem, quando seguidas, o insidioso desânimo;mas se vencermos este obstáculo, teremos o atleta enrijecido na sua tempera e trans-figurado num lutador que abomina a derrota.

Devo confessar que me senti muito próximo do fracasso, em virtude da série dederrotas iniciais cujos reflexos repercutiram até entre dirigentes, em pequena dose

Consegui vencer, enfim, a fase aziaga, mantendo de pé a equipe, sem ferir suasensibilidade feminina, à espera de melhores dias que, afinal, vieram E as vitonassurgiram; mas trouxeram, no seu bojo, novo perigo

2.° - O COMPLEXO DE SUPERIORIDADE

Em miúdos, a "mascara", a mascara que ronda de perto os vitoriosos e é igual,

em valor negativo, ao desânimo.A glória, em todos os esportes, está a um milímetro da "mascara"

da presunção;mas o perigo foi conjurado à custa de mil cuidados. Um deles consistiu em reprimir^logo após a obtenção de uma vitória, ainda em campo, o convencimento que porvon-tura surgisse; outro o tratamento dispensado a todas, que passou a ser igual, fossequal fosse a categoria da jogadora.

Hoje, com a consciência tranqüila, certo de haver atingido o alvo em mira, repito,- para que sejam gravados na lembrança dos verdadeiros rubro-negros, os nomes deRosa Maria e Liliam Coilier, Leila Peixoto o Carmen Pereira, Lygia Cossenza e CarmenSilva, Wilma Fernandes e Edith Valeriano que, pelo ardor que exibiram, pelo entusias-ma aue esbanjaram e pelo sacrifício que fizeram, se franformaram num lenitivo parao sofrimento rubro-negro. Carregaram, em triunfos sucessivos, a bandeira do Flamen-go, durante um ano em que seguidos insucessos envolveram o clube. Desfilaram, como uniforme rubro-negro, pelo cenário esportivo brasileiro, como uma glória do Fia-mengo e orgulho do desporto nacional.

Hb * ^^^^^""^^^^^Wi^wBBBB EPl *w4J **»•¦ ê*ê *

jpNZDÈÊLlMífiM' • CltMMIf C EXMCTOMXn

'?o*/'o c»fwW4»o f,,o 1,-íoio a fc^ru-n

i

f

14O Globo Esportivo

Page 17: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

A Maíemáíicd do Fooíball

5 ¦** ^p"W«™^cEí^M^GfríBí* p*'-TTK.» jj^j» • * \f^>f ' *. +-Jf ^Bf a *^'^Kt ^V.LAáf /'bJí^w * ^ V * -. i^^b^Vl *¦ ** àWJ'ITt-i'* ws «^Jêí. .a-.** v 11 *•_* *V#-'

O Brasil campeãomundial de 1950

"por pontos"

"Ranking" dos 45 países queparticiparam dos 105 jogosinternacionais do ano 1950,inclusive os da Taça Jules

Rimet

de Albert LAURENCE :-

o

O goal que decretou a derrota do Brasil na Copa doMundo. Gigghia shpotou c Barbosa não conseguiu defender

Com a vitória na Taça Jules Rimet 1950,ysfootball brasileiro mereceu, de fato. o títuloé claro que o Uruguai ganhou títulos Índia-cutívels à coroa mundial r football do ano

que acabou. O Brasil, ate hoje, fora sobretudoconsiderando como uma espécie de -'campeã,

moral", levando em conta as apreciações

ditirâmbicas, e contudo sinceras, dos maioresperitos que presenciaram o torneio mundial dejunho e julho últimos no Maracanã.

O "ranking", que costumamos pessoalmenteestabelecer, todos os anos, computando os

resultados de todos os jogos internacionais«entre "scratches" representativos) que tiveram

lugar em qualquer parte do globo entre 1.°

de janeiro e o 31 de dezembro, oferece-nosagora a possibilidade de demonstrar que o

de campeão mundial 1950 de football "por

pontos".Esta classificação foi estabelecida segundo

a contagem clássica de: 2 pontos ganhos porvitória e 1 ponto por empate (e 0 porderrota, é claro».

Acha-se. por mero acaso, que os principaiscandidatos ao título jogaram quase todos omesmo número de onze jogos internacionaisdurante os doze meses de 1950, o que aindaconfere mais valor absoluto a este "ranking".

(Jogaram 11 vezes o Brasil, a Inglaterra, aIugoslávia e a Suécia, enquanto o Uruguai, aEspanha e a Suiça jogaram 10 vezes).

Eis então, a classificação mundial que dáo primeiro lugar ao Brasil:

PAÍSES Jogos Vitórias Empates Derrotas P. ganhos

• * * * • •

1. BRASIL . . .2. INGLATERRA

2. IUGOSLÁVIA

4. ESPANHA . .4. SUfiCIA ....6. URUGUAI6. ÁUSTRIA

8. ESCÓCIA ...-..,,8. BÉLGICA

10. SUIÇA

11. FRANÇA .......11. HUNGRIA

11. TCHECOSLOVAQUIA .

11

11

11

10

11

10

7

7

7

10

6

5

5

7

7

7

5

6

5

5

4

4

3

3

3

3

» i * t

2

1

1

3

1

l

1

1

I

2

1

1

1

• • *

3

3

2

4

4

1

3

2

5

2

1

1

16

15

15

13

13

11

U

9

9

8

7

7

7

O Globo Esportivo

Seguem, na ordem:

14. Chile, 6 pontos ganhos;15. Paraguai, 5 pontos ganhos;16. Itália, Turquia, Dinamarca, Noruega,

Polônia, Finlândia, todos com 4 pontos ganhos;22. Argentina, 3 pontos ganhos;23. Portugal. Alemanha, Israel, Holanda,

Irão, Grécia, Bolívia, México, Rumania, EstadosUnidos, Panamá, Honduras e Sarre, todos com2 pontos ganhos;

36. País de Gales, Irlanda do Norte,Bulgária. Albânia, Eire (Irlanda livre do Sul)e Luxemburgo, todos com 1 ponto ganho;

42. Egito, Paquistão, Salvador e CostaRica, com 0 ponto ganho.

Este "ranking" foi estabelecido levando emconta os resultados dos 105 jogos internacionaisdisputados em 1950 pelos 45 países acima cias-sifiçados. Não foram computados os resultadosdos jogos entre dois scratches B, mas descon-támos os dos matches entre Selecionado A deuma nação e Selecionado B de outra, taiscomo os jogos entre Brasil B e Paraguai A(Taça Oswaldo Cruz», Uruguai B e Chile A,Inglaterra B e Holanda A, França B eTurquia A, etc., etc. Não foram levados emconta tampouco as vitórias da Inglaterra B,França B, da Áustria C, etc, sobre oLuxemburgo, país de 300.000 habitantes, nemos resultados do "Torneio do Mediterrâneo",agora reservado aos "juvenis", menores de 20anos de idade, e agrupando o Egito, a Grécia,a Turquia e a Itália.

Eis agora a lista completa dos jogos dosdez primeiros colocados (V: vitória; E: em-pates; D: derrota).

(Continua na pàg- seguinte)

%

Page 18: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

A Maiemáiica do FoolbaJl

Io empate Brasil x Suíça, no Pacaembu. Aparecem os Suíços protestando contra o t° goal do Brasil, feito por Alfredo \

BRASIL — Contra:

Uruguai D

Paraguai V

Paraguai E

Uruguai V

Uruguai V

México V

Suíça E

Iugoslávia V

Suécia V

Espanha V

Uruguai D

INGLATERRA Contra:

Holanda V

Escócia V

Portugal V

Holanda D

Bélgica ... V

Chile V

Estados Unidos D

Espanha D

Irlanda do Norte V

Pais de Gales V

Iugoslávia E

IUGOSLÁVIA — Contra:

Dinamarca V

Suiça V

Suiça V

México V

Brasil D

Suécia V

10

3x4

x 0

x 3

3 x 2

x 0

4xü

x 2

2 x 0

7 x 1

6 x 1

1 x 2

1 x Ü

1 x ü

5 x 3

0 x 3

4 x 1

2x0

0 x 1

0 x 1

4 x 1

4x2O v 9

Õ X 1

4x0

3x0

4x0

0x2

2 x 1

Finlândia D

Dinamarca V

Áustria D

Noruega V

Inglaterra E

ESPANHA Contra:

Portugal V

Portugal E

México V

México E

Estados Unidos V

Chile V

Inglaterra V

Uruguai E

Brasil D

Suécia D

SUÉCIA — Contra:

Holanda V

Uai.a V

Paraguai E

Brasil D

Uruguai D

Espanha V

Iugoslávia DNoruega VFilandia VDinamarca V

Suiça D

URUGUAI Contra:

Chile vChile DParaguai D

2x3

4 x 1

2x7

x 0

x 2

x 1

2x2

x 1

x 0

x 1

2x0

x 0

2x2

1 x ti

1 x 3

x 1

3x2

2x2

1 x 7

2x3

3 x 1

1 x 2

3 x 1

1 x 0

4x0

2x4

x 1

1 x 2

2x3

Brasil V

Brasil D

Brasil D

Bolívia V

Espanha E

Suécia V

Brasil V

ÁUSTRIA — Contra:

Suiça E

Itália V

Hungria V

Iugoslávia V

Hungria D

Dinamarca V

Escócia V

ESCÓCIA Contra:

Inglaterra D

Suiça V

Portugal E

França V

Pais cie Gales V

Irlanda do Norte V

Áustria D

BÉLGICA Contra:

Itália D ..

Holanda V ..Eire '.. V ..Inglaterra DFrança V ..França E ..Holanda V ..

(Conclui na pãg

4x3

2 x 3

0x1

8x0

. . 2x2

. . 3x2

. . 2x1

3 x 3

1x0

. . 5x3

7x2

. . 3x4

. . 5x1

1 x 0

0x1

3x1

. . 2x2

1 x 0

. 3 :c 1

6x1

0x1

1x3

2x0

. 5x1

1x4

4X1

3x3

. . 7x2

. 18)

O Globo Esportivo

Page 19: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

--- —»_~———-, "TEST" SPORTIVO

4.000 VITÓRIAS — Internacional-mente famoso, este jockey completou4.000 vitórias nos prados ingleses emmaio do corrente ano. Chama-se?...

RECORDES PUGILISTICOS

em 18 3 5.DE KNOCKDOWNS —

San McVey impôsnegros peso-pesados —McVev desistiu ao 49."

A LUTA DA MAIOR DURAÇÃO — 7 horasc 19 minutos. Em Nova Orleans, em 1893. o juizinterrompeu o encontro entre os peso-leves AndyBowen c Jack Burke. no 110." round, quandoambos adversários estavam cansados ao ponto denão poderem mais erguer os braços.

A LUTA MAIS RÁPIDA 11 segundos. Ascrônicas revelam várias lutas de 11 segundos,incluindo a contagem até 10. Trata-se, na reali-dade, de lutas de "um soco só". Battling Nelsontem em seu cartel um K.O. em 12 segundos.Jack Dempsey pôs Carl Morris a K.O. em nsegundos, e Fred Fulton

O MAIOR NÚMEROEm Pari s, em 1907,a Joe Jeanette — ambosvinte e sete knockdowns.round.

O CAMPIONISSÍMO Passando por oitoclasses diferentes. Georges Carpentier fez-secampeão de todas as categorias da França, depeso-mosca a peso-pesado. Venceu ainda o cam-peonato europeu dos peso-pesados e o mundialde meio-pesados, totalizando dez, títulos mundiais.

A MAIOR ASSISTÊNCIA — Em Milwaukee,em 1941, com entrada grátis, 135.132 pessoasviram Tonv Zale lutar com Billy Prior, sob osauspícios da Fraternal Order of Eagles. A maiorassistência paga, 120.757. viu Jack Dempsey cTunnev em Filadélfia, em 1926.

O PRIMEIRO FILME Em 1894. em NovaJersey, filmaram dez rounds da luta entreMichael Leonard e Jack Cushing. O filme foiexibido em cinemas de New York em agostomesmo ann.

A PRIMEIRA IRRADIACAO A lutaque Jack Dempsey ganhou o fi'ulo mundial

do

emde

Jess Willard. ema ser irradiada.

Toledo, em 1919, foi a primeira

— Em que partida foi apurada amaior renda na Copa do Mundode 1938?

— Quem vence-1 o CampeonatoPaulista de Football de 1936?

— Em que anos os cariocas dispu-taram a partida final com osparanaenses, n o CampeonatoBrasileiro de Football ?

— Que pais venceu o torneio olím-pico de football em 1924 e 1928 ?

— Que Club carioca venceu, mar-cando um record até hoje insu-perado, o Mangueira, por 24 à 0 ?

(Resposta na pág. 22)

O Globo Esportivo

BOLA VELHAA iuta seguinte era em disputa do

campeonato. Quando o "challengor"subiu ao ring e deu com o corpanzildo campeão, as pernas começaram atremer, querendo se vergar. A mu1-tidão vaiou.

Vamos, Oto — disse o seutreinador. — Diga com toda con-vicção para você mesmo: Vou vence-Io ! e terá meio caminho andadopara a vitória.

Hum, chefe... — respondeuOto. — Não dá certo! Sei bem quesou um grande mentiroso !

SE NÃO SABE... wmm-;%;' IO

a) Pete Malone :•*b) Johnny Longden ••

o Gordon Richards ••¦d) Fred Arcaro :••(Solução na pág. 22) j*

Oi estilo depende do indivíduoOpinando sobre o nadador japonês

Furuhashi, que com êle divide a maioriados recordes mundiais, John Marshall,campeão de nado livre, diz:"Furuhashi é mais um nadador de"força" do que um estilista, Talvez êle sesaísse ainda melhor si tentasse o estiloconvencional, mas devo insistir em que oestilo depende principalmente do indivi-duo. Cada nadador deve adaptar o estiloà sua própria estrutura física e às suaspossibilidades, cie modo que ninguém podedizer taxativamente que é este ou aqueleo modo adequado de se nadar.

Os japoneses — disse — nadam dià-riamente distâncias muito maiores do quenós usamos. Chegam às vezes a nadar10.000 metros num único dia. E como osseus calendários escolares são diferentesdos nossos, podem treinar durante toda aPrimavera e todo o Verão. Aqui nos Es-lados Unidos só se nada em piscinascobertas, internas, durante o Inverno equase não há competições de nataçãodurante o Verão".

«Jóias» do' Esporteem Exposição

Várias centenas de troféusque agitarão a memória defeitos épicos do esporte serãoexpostas na HutchinsonHouse, Londres, a partir de24 de abril. Organizada pelaNational Sporting ThophiesExhlbition, da qual é presi-dente o Duque de Edinburgh,a exposição Incluirá a TaçaWlghtman, dos Estados Uni-dos — de particular interessepara os entusiastas do tênis,e a Taça Ryder e a Walkerque só foi vista por poucosgolfmen e a PhiladelphiaQold Cup disputada porcampeões olímpicos.

Os melhores pugilistas de 1950Segundo a revista "The Ring", a mais

acatada dos Estados Unidos em questõesde box, foram estes os melhores pugilistasdo ano pasado:

PESADOS: Ezzard Charles, Joe Louis, LeeSavold. Joey Maxim e Lee Orna.

?4EIO-PESADO: Joey Maxim, Archie Moorc,Harry "KYD" Matthews, e Bob Murphy.

MÉDIOS: Jake Lamotta, Ray Robinson,Laurent D'Hautuille, Dave Sand eRudolph Turpin.

MEIO-MÉDIOS: Ray Robinson, GeorgeCostner, Kid Gavilan, Billy Graham eCharles Fusari.

LEVES: Ike Williams, John L. Davis,Fredie Davson, Tommy Campbell eJames Carter.

PENAS: Sandy Saddler, Willie Pep, RayFameghon, Charley Riley e Percy Bas-sett.

GALO: Vic Towell, Luís Romero, ManuelOrtiz, Luis Galvani, Luis Castillo.

MOSCAS: Dado Marina Jean Sneyers,Terry Allen, Louis Skena e Vic Herman.

J17

%

Page 20: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

A Matemática do Football

*¦'.'. -' • _ -^flFWWflflflfcj "¦Hflflfflflflflflflflfl^"^«finRBQflf - - ; Jfl flfl^/-

\!'-*< JPfl f |" •**-'.. L •¦•-. • —¦.• '••&*.,*- m- ¦.^B^-„,.fe>!?>5^?/^''41^F\u!^í^^*áj^"*á^W "jHPSn^wfg^1'^' ¦^'''¦'•^^S£^^?&I^S^^SttflflMflMWMM< Mfffiltrajfil^^

WjgSMjUWjflBSiiuMWpmO BMC' míuS HwMfci^. MWBUffl!

;¦¦¦• ••*;* ....'-..........,.Quando Fríaça abriu a contagem, na peleja com o Uruguai, parecia aberto ô mnTihlwTla^tórín =""•¦¦¦¦".'.•.•.¦.¦^ 5

Matérias primasde primeira qualidade...

... asseguram a qualidade insuperável do seu refrigerante

predileto: Coca-Cola. Todas essas matérias primas são

rigorosamente analisadas e examinadas, para lhe fornecer

um refrigerante digno de toda confiança.

P

Ij/tPura v saudávelem toda parte...

...Coca-Cola é a bebida paraqualquer ocasião, porque ésempre oportuna, tanto nashoras de trabalho quantonas de descanso e prazer.

/J -Jé? mm

*f n n h i. u À \ lairtiffiVili^iitJflL./r f* * ' r *

I C^ £>u ' ImU I :lulE'""'¦"""" "" " ~V—_

í/sb/ / _^MHBBJff*fl£ Brv* f^ ¦ - * < o •»Hr jHPgrSafl.. ^^. flfc&Jflt ^*

fflflttf^jfAfl^ Q flÇwAflBj P fl r*Ty^^^fll *""

¦ iíMÉ9';b£Kv-£ |Bn jBSií-BS/ifflt IflMflfT , MBWfr; fJ\ '.fllMKi J-fll »',"< ¦flB-ffl

SUÍÇA Contra:

Áustria eEscócia dIugoslávia d

*•*«*¦*>*¦¦¦*¦¦¦»¦¦••¦•».ffl ,

Fabricantes Aotorfzados: C0CAC0U REFRFSCOS S. R

. . 3x3

. 1x3

. . 0x4

. . 0x3

2x2

.. 2x1

7x5

. . 4x2

. . 0x1

. . 3x5

18

Iugoslávia dBrasil eMéxico vHolanda vSuécia vAlemanha DSane d

Etc. etc.A maior surpresa é o 16." lugar da Itália,

campeã do mundo de 1934 è 1938. Mas osClubes italianos parecem hoje mais interessadosno seu campeonato nacional do que no latode manter a fama internacional do "cálcio".

O scratch italiano, só jogou quatro jogos em1950. dois antes da "Copa do Mundo"', (umavitória sobre a Bélgica por 3 a 1 e uma der-rota. pela contagem mínima, frente à Áustria,em Viena) e dois na Taça Jules Rimet (der-rota para a Suécia e vitória sobre p Paraguai).Total: quatro pontos ganhos. (Não levámos emconta uma bonita vitória do scratch B italianosobre o scratch B inglês por 5 a ú. segundoo principio já exposto).

O caso da Argentina que só jogou duasvezes contra o Paraguai (uma vitória e umempate cm Buenos Aires) é parecido.

Outro "grande ausente": a Rússia que nãojogou match internacional algum, nem contraos "lideres" dos seus satélites: a Hungria e aTchecoslovaquia, bem colocadas, aliás, em nosso"ranking".

Ultimo reparo: nenhum, entre os ptite»que tiveram uma atividade internaclonilnormal, conseguiu ficar invicto durante esseano de 1950 que ficará como um dos maisinteressantes na história do football mundial.

O Globo Esforttvo

>-*>^mmmmmmMMmmmmmmmmmm± ~i~~*^—-—¦¦—- ¦-—¦¦- ¦ ¦

Page 21: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

¦, V x / // Vx -#>*¦}

DE TODOS 05 TEMPOS 1*>.tt£59BBaÊ£&

4 HISTORIA DE JIM

THORPE, O ÍNDIO

( CA P íTULO ir

——IZ.Esta carta era apenas uma dentre as muitas que pediam o

seu restabelecimento, quando uma séria moléstia atacou Jim emfevereiro de 1934. Para um rapaz que ainda não tinha nascido quandoThorpe já passara do apogeu, escrever desse modo ao velho heróié, na verdade, um fato notável. Para que as ações realizadas hatanto tempo permaneçam tão frescas na memória dos outros ese transmitam às novas gerações, é preciso que sejam extraordináriasmesmo Há quase 40 anos êlc estava no apogeu. Como explicar?Como pode ser que uma figura pública permaneça notória, e aindamais, unanimemente admirada, numa época como a atual, tão cheiade dúvidas e de contradições ?

Faça parar qualquer homem queencontrar na rua, c pergunte, à quei-ma roupa, qual o maior atleta quejá surgiu neste pais 'Ora, que per-gunta, Jim Thorpe", responderá ime-diatamente, e olhará para você como se para saber se não é brinc:»-de ira.

O próprio Jim não compreendeisso muito bem. No seu coraçãosimples e sem artificios, quase infan-til, aceitara tal fato há muito tempo passado, e depois esquecera. Tu-do que sabe é que, aonde quer qu~vá, parece trazer novo brilho kvida das pessoas que encontra. Osestranhos ficam olhando de olhosbrilhantes. Ardentemente procuramsaber detalhes das suas titãnicas es»capadas, seus chutes que iam dagoal a goal, seus tentos inumeráveise o belíssimo estilo de jogo que Cesenvolvia, tanto na pista como nobasket, no baseball, hockey, luta !.-vre, e ai por diante, — em maisesportes do que se pode lemo.-ar.A rapaziada que o escuta abr» o:olhos admirados e escuta Mas osmais velhos recitam nomes e luga-

O Globo Esportivo

b^ÁBbV-_^^B^^^__bB_E^"7'",>^<B-_ -^r ' -f^ í ~BB

BbV\ ^-BB BB Ba BW flW\"~ —--—.- — JflBBB BL*. * B____l_u.a BB BBB Bl BI / _fl -V ' ¦ *————BBV Bff

Bb-tv-B fjjvj .Bl BV_B Bl IBbBbI B 5 i """"* ..—u—-..—bb^-bb^-hj

BbV WbI BbB bB^Bb* ilJB\. 1l* ~"~""' ^^B BbBb

rcs. Pop Warner... Carlisle . . Little Twig Walter Camp .Stockolm Montanhas Rochosas AAU. John McGraw... osBulldogs de Cantão Knute Rockne

Homens e rapazes juntam-se perto de Jim e ficam felizes c nté-lo ah, em carne e osso, em ?icarem perto de uma legenda queocupa tanto lugar em suas vidas

"Olhe para èle !" grita um vovô de cabelos alvos. "Aposto queagora mesmo é capaz de dar uma escapada e bater essa mociri?<-de de camisas coloridas; reduzi-las a casca!"

N;io poderia Fisicamente, tem a aparência perigosa de sempi".Thorpe mantém seu peso num só-lido 107 quilos e o corpo grande eharmonioso ainda se move como v.m.imola ajustada. Seus olhos negrossão brilhantes. As mãos estão pron-tas como quando pela primeira vÒ3seguraram uma bola de futebol. O

peito amplo ainda se projeta â fren-te do estômago Quando tinha 43anos, ainda podia quebrar um Ho-mem ao meio, mas agora temos dereconhecer que lhe falta a respira-cão quando corre para apanhar obonde

"Não: o velho cavalo de linhn<»<tá ar.ah.-írío". diz Jim rindo-se pa-ra os circunstantes. "Qualquer d"adesses, eles me apanham e me d?oum tiro."

Pacientemente, tenta respondertodas as perguntas com que o asse--diam:

"Aqueles errados AAU levaramos troféus, Jim. depois de você tôlos conquistados Quando vai traz>i-los de volta ?"

"Ei. Jim, que tal quando bar o;te o Exército V

iContinua na pág. seguinte)

19

rMi-riniTríiiiiimi

Page 22: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

O maior atleta de todos os tempos

"Aonde McGrovv saiu do campo dizendo que você não sabia seguraruma bola curva ? Isto foi verdade ?

Há um quê de grandioso quando Jim fala a uma multidão. Com digni-dado simples, o Índio fala da única maneira que sabe, leal e verdadeirarren •te. Jim Thorpc não é uma personalidade complexa. Sempre foi fraco,dócil, irresponsável, não muito observador das regras, e èlc próprio con-tribuiu para a sua queda Mas o estilo próprio do homem branco parausar palavras hábeis e evasivas, chicanas, mentiras, gabolice e esquemassagazes, nunca atingiu Jim Sua palavra não tem adornos e é honesta comoseu caráter, o que atinge o coração de todo aquele que o ouve.

Em voz profunda o vi-

garosa, explica que os50. 000 dólares que ganhoupor ocasião do pentatlorie do decatlon nas provasOlímpicas de Stockolmojá se foram par;> semprfl.Diz isso sem queixa oi.desculpa. Anima-se quari-do fala do dia cm que"os rapazes c eu" forama West Point c mimos"T-ram a Academia Militarcom uma das mais contundentes derrotas qu » sepode infligir a um timeDeclara a seus fiéis quobem podia dominar umabola curva, mas não nafrente do explosivo Mc-Graw.

4Sm,31111 \«

\

1/Existe sempre mais umapergunta na boca do tor-cedor: "Qual foi o seu diamais feliz, Jim ?"

Thorpe balança a cabe

ça. "Não sei qual. Estive cm milhares do partidas e em milhares de lugares.*'

O grupo intransigente dos peritos em "Thorpc" não se conforma quando

se toca neste ponto Como se pode guardar um jogo como o maior, quando

se tomou parte cm tantos ? Ligeiro como uma pantera, em sua época áurea,

90 a 100 quilos de sclvagena controlada, com luvas de pele de porco ou

com tacape do baseball, sempre foi sensacional

Para falar somente nesta fase. comparar qualquer outro jogado-

com Thorpc, é o mesmo que querer alinhar no mesmo plano Shakcv

peare e Bugs Baer. Na opinião segura da maioria dos tfeinador03

veteranos, o descendente dos Índios Sacos e Raposas, podia correr com

George Gipp e Red Grangc. atingir a marca com tanto ímpeto quan

to Bronko Nagurski chutar e. competindo com qualquer jogador, pas

sar por eles. quer fossem Brick Mullcr ou Sammy Baugh c fugir ao

bloqueio de todos os Pinckerts c Brills. Na defensiva, não tinha igual.

Era capaz de fazer qualquer coisa dentro de um campo de futebol

tão bem ou melhor do que os melhores especialistas. Hoje em dia

quando esquadrões como o Helms Foundation batem um time como

o All-Americans, o primeiro nome mencionado é sempre Thorpo —

depois do que, passam a citar Coy. Eckersall. Mahan Hinkcy. Heffel-

finger, Grange, Nevers, Clark e o resto

O falecido Gil Dobie, que era técnico do North Dakota Aggios,

quando Thorpe ingressou no Carlisle. observava o contundente Do;

Blanchard do Exército, algumas temporadas passadas "Ê um grande

jogador de futebol", exclamou o tristonho Gil

Um cronista esportivo perguntou: Como o classificas. Gil ?"

O único homem

20

Dobie emendou a pergunta com a resposta:

capaz de barrá-lo seria o Jim Thorpe."

Corre-se o risco de parecer fantástico si se discutir as quatro

temporadas de Thorpe em Carlisle. Em 1911. com zagueiros que

pesavam 85 quilos, desmantelou a máquina do time Pittsburgh. cujo

peso médio de seus jogadores era de 91 quilos O resultado fo. de

17 - 0!

Sua perna foi torcida tão violentamente que o fez passar uma

semana de muletas Quando abandonou as muletas, derrotou no pri-

meiro sábado a Universidade da Pennsylvania por 16-0! Novamon-

te foi vítima do jogo violento, porém sete dias mais tarde estave

tão fenomenal que os torcedores ficaram sentados aturdidos e sem

acreditar no que tinham visto, muito tempo depois do jogo Prati-

camente sozinho, bateu os campeões acadêmicos, Harvard 18 - 15.

Em sete dos nove jogos da temporada fez escapadas de mais de 90

jardas sem que o tocassem. Fazia 20 a 30 pontos por partida, e sua-;

escapadas de 90 jardas eram assistidas por milhares, que até hoje

falam delas.

Thorpe fazia tudo que lhe aprouvesse. Se os indios paravam no

campo, aproveitava para retomar a iniciativa com chutes de 40 a 50

jardas — um de seus mais perigosos recursos "Observando seu jogode corpo, suas fintas, chutes, passes, novas fintas", dizia Percy Hnu-

ghton, de Harvard, "concluí que ali estava o super-jogador teórice,

em carne e osso. Em mais de 30 partidas, com times acadêmicos,Thorpe nunca ficou na cerca. Em 1912, o seu escore foi de 25"touchdowns" e 198 pontos, um recorde nunca igualado por qualquer

jogador de futebol acadêmico!

(Continua no próximo número)

O Gi.odo Esportivo

¦>

Page 23: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Sloop representará a elevage ^^m^mmm^muruguaia no G.^P. Brasil

À criação uruguaia de puro-sangue está intimamente ligada aprova máxima do turft* nacional,o Grande Prêmio Brasil, no qual

brilharam quatro vezes por inter-médio de Missuri, Latero, Polux eMirón, tendo este último brilhadoem 1946, ano em que, também, pela

// y ^—————— ¦ "¦' ' ¦—;—' —tf ,^','*"

/"** \BFfjl B| %_B_!bV- __»£?_b1 kÜ?" ^K^" _fe*' !P3 B_fe*_B_i K t _¦ ""__

¦Br Hb chj! Bs& ÍÍP*™^^9iB'W^*¦ . ."--^^¦jr- *¦ BJ,,»f- si *^F B_B_w - ¦ H_| BJF jBk t_I BBJf «Bi ¦¦* ^w BbP^&t^BJBb ***3H. *•*"*'•¦**' • > &fw *mBJ

LARGARAM — Alguns após a largada para a maior prova do turfe uruguaio,já Negrete ocupa o primeiro posto, posição que manteve até a entrada dareta, seguido por Albarracin, lá por fora, com Sloop em 3.°, e Mironton emúltimo.

SLOOP — O valente uruguaio volta â repesagem,delirantemente aplandido, enquanto seu piloto,Tolentino Espino, manifesta, sorridente a sua sa-tisfação.

!

A 100 METROS — Faltam 100 metros. Está pratica-mente decidida a grande carreira. Sloop contêmcom sucesso o assedio de Mironton, em cujo dorsoJuan Pedro Artigas desdobra-se inutilmente parabater o invicto.

B';" T'*' V :¦*? •' *; \ *V . - - , \' ¦ . \ • ••• . ,

'¦'*'* ''¦'•"'."

A CHEGADA — Sloop atinge a meta com poucomais de um corpo de vantagem sobre Mironton, con-servando a sua invencibilidade e totalizando somasuperior a 100.000 pesos ouro em prêmios atravésde 7 vitoriosas exibições.

última vez, um corredor orientalvenceu a prova máxima do turfeuruguaio, por coincidência o pró-prio Mirón, que mais tarde venceuos G. G. P. P. Brasil e São Paulo.

À partir daquele ano os argen-tinos Acadêmicos, Urânio, Muranoe Penny Post venceram o "Rami-rez", enquanto no Brasil Heliaco,duas vezes, e os argentinos Carras-co e Tirolesa prevaleciam em nossamaior carreira. Anuncia-se agoraem Montevidéu que o invicto des-cendente de Castigo e La Fragatavirá ao Rio para disputar o G. P.

Brasil, tentando a reabilitação dacriação uruguaia em nossa grandecarreira.

A vitória de Sloop no Ramirez,em que pese o fraco tempo regis-trado — lí)0"3/5 — para os 3.000metros, foi bastante expressiva eo fato de permanecer invicto atra-vês sete tentativas, seis das quaisclássicas, e ainda os expressivostempos marcados em suas vitórias,com aqueles 152" para os 2.500metros do G. P. Nacional e os 95"l/5para a milha do Polia de Potrilhos,índices claros da posse de, aprecia-vel poderio loeomotor.

DIÁLOGOS IMPOSSÍVEIS.. .que Ondino era uma coisa

e Otto outra...Eu não tenho a pretensão

de ser ainda um Ondino Viera.Você levou na cabeça, Otto.Lá isso levei. Não me com-

preenderam, "seu" OndinoVocê tinha de levar na ca-

bega, Otto.Bem que você reconhece,"seu" Ondino. Que é que eu podia

fazer com aquele time, "seu" On-dino.

E para que você ficou como time ?

Eu não podia recusar, "seu"Ondino. Hoje me arrependo.

Você se arrepende tarde.Tarde de mais.Eu é que caí fora a tempo.

Vi logo o que ia acontecer.Você tem mais experiência

do que eu, "seu" Ondino.Quando você me ver saindo

de um clube, Otto diga logo: alitem coisa...

É levando na cabeça que agente aprende, "seu" Ondino.

Q Globo Esportivo

(Conclusão da pág. 1)

Agora você está sem juvenise sem nada.

Eu sei me defender, "seu"Ondino.

Com a tática ofensiva, hem?Me admira o "seu" Ondino

dizer uma coisa dessas.Eu tenho a nota oficial da

diretoria do Fluminense guardada.Eu só li a nota depois, "seu"Ondino.

Foi sair a nota e foi o Flu-minense apanhar mais do queantes.

Quem pegou fui eu, "seu"Ondino.

Mas não tenho pena devocê Otto. Talvês até tenha sidobom para você.

Eu aprendi, "seu" Ondino.Mas não diga que quem

pegou foi você.Então quem foi, "seu" On-

dino.Foi o Castilho, Otto. É de

Castilho que eu tenho pena.E eu também, "seu" Ondino.

31

ii" ti" i'iftr'fBiiiJíirr_ii "íMbí

ií_í

Page 24: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

/WJSNBâí&\Zl BlCfflfii Hei

\ /saí* * /

I BILHETES DO LEITOR I.. De CARLOS ARÊAS

Rafanelli, visto pelo leitor HélioDias, de Nova Iguaçu.

PARA OS "FANS" DO FUTEBOL ECINEMA

FOTO DE TODOS OS PAÍSES QUETOMARAM PARTE NA COPA DOMUNDO E DO ESTÁDIO MUNICIPALSOMENTE EM TAMANHO GRANDE

18x24 — Cada Cr$ 20J00Cr$

14 Fotos (13 países e uma doEstádio Municipal) 150,00

Ampliações 30 x 40 100,00Fotos tios Clubes Cariocas,

tamanho grande — 18x24 .. 20,00Tamanho postal — cada 5,00FOTOS COLORIDOS DE AR-

TISTAS DE HOLLYWOODColeção de 50 artistas 3x4 ...Tamanho postal — cada Coleção completa — 40 fotos

postais Meia coleção — 20 fotos pos-

tais Idem, 10 fotos postais VISTAS DO RIO30 vistas 10 vistas

3 vistas LIVROS ESPORTIVOSRegras Oficiais de Futebol,

Atletismo, liasketball Vol-leyball, Tennis. Natação eSaltos, Tennis de Mesa e Es-tatutos — cada regra

História do Flamengo O mesmo volume, encaderna-

ção de luxo O Negro no Futebol BrasileiroO mesmo volume encaderna-

ção de luxo Romance do Futebol O Brasil na Parada de Futebol

Mundial DISTINTIVOS, MEDALHAS E

FLAMULAS DE FELTRODistintivo para lapela

Em ouro, .tamanho grande,com pega-ladrão Em ouro, pequeno, com pe-ga-ladrão

Medalhas (escudos), em ouro,para senhoras

Flâmulas de feltro

20,005,00

100,00

55.0030,00

50,0025.0010,00

15.0030,00

105,0035,00

205,0050,00

15,00

10,00

150,00

100,00

150,0010,00

Aceito encomendas para confecçõesde escudos para lapela, flâmulas defeltro e Carteiras sociais com grava-ções em ouro ou prata, para qual-quer Clube, sindicatos, colégios, asso-ei ações, etc.

N. B. — Dos artigos citados paraconfecções, somente aceito encomen-das em número acima de 100.REMETA SEU PEDIDO COM A 1M-PORTANCIA ANEXA OU VALE POS-TAL, CHEQUES DE BANCOS, ETC.

PARAJAYME DE CARVALHO

CAIXA POSTAL 1261 — RIOAVISO — Não remetemos pelo Reem-

bolso Postal.Aos fregueses do Rio ou pessoalmenteRua Alclndo Guanabara, 17(21 — 6.°

andar — sala 611 — RioDas 13 às 14 e das 18 às 20 horas

GRANDES DESCONTOS PARA RE-VENDEDORES EM TODO O BRASIL

Devido à grande quantidade de cor-respondencia recebida, pedimos, aosdistintos fregueses, nos desculparemum possivel atraso nas encomendas.

22

ERONILDES OLIVEIRA SAMPAIO —Bom fim — Bahia — 1> — O presidentedo Vasco ó o coronel Otávio Povoa,campeão carioca de 192f5 pelo SãoCristóvão e de 1-930 pelo Botafogo.Era vice-presidente do clube ante-riormente. tendo sido eleito presi-dente para substituir o Sr. AntônioRodrigues Tavares. O vice-presiden-te atual do Vasco é o Sr. InocencioPereira Leal. 2) — No campeonatode 1950 que está terminando em1951 o Vasco contou com estes jo-gadores no time principal: Barbosa'e Ernani. keeper; Augusto. Laerte,e Wilson, zagueiros; Ely. Danilo e Jor-ge. médios; Alfredo, Ipojucan, Ademir.Manéca. Djair, Cbico, Lima, TesourinhaJansen e Vasconcelos, for\vard.s. 3) —Nos jogos com o Uruguai a seleção doBrasil conta com 11 vitórias e 6 empatescontra 10 derrotas. Marcaram os bra-sileiros 51 goals contra 46, nesses 27jogos.

x-x-x

PERICLES FERREIRA GOMES — Sal-vador — Bahia — 1> — Atenderemosaqui ao seu pedido avisando aos de-mais leitores que o senhor tem 300"Globo Sportivo" para vender, do n.°201 ao 374 com bastante falhas e don.° 374 ao 618 com apenas quatro fa-lhas que são as dos n.° 448, 449, 450 e451. 2) — Quanto aos seus desenhosforam rejeitados os de Mario Vianna eGringo, que vieram juntos com esteseu bilhete, sendo aproveitado apenasO de João Pinto. Sobre os outros anti-gos, vamos providenciar.

x-x-xSERGIO_BAKLANAS - São Paulo —1) — Não houve nenhum caso dessesque o senhor cita em torno do jogoBotafogo x S. Cristóvão. Realmenteatnbue-se a João Cantuaria um idolodos alvos no passado uma frase aomorrer: "Perder

para todos, menos pa-ra o Botafogo". Mas a morte de Can-tuaria não foi conseqüência de nenhu-ma pancada recebida em futebol e afrase mesmo tem sido desmentida porvárias vezes por elementos sancristo-venses contemporâneos daquele grandejogador. 2) — O Geraldo que está noGuarani, não pode ser o Geraldo doS. Cristóvão pela simples razão de queeste não deixou o clube carioca, jo-gand» todo o campeonato. 3) — Re-jeitado o seu desenho de Friaça.

x-x-xANTÔNIO P. NOGUEIRA — Caran-gola — Minas — 1> — O verdadeironome de Pinguela, do Bangu. é JoãoPaulo de Oliveira: 2> — Rejeitado odesenho de Ademir.

x-x-xORLANDO FREITAS — Curitiba -~Paraná — Rejeitados os seus desenhosde Geninho e de Ademir.

x-x-x

ARAKEN CARDOSO — Todos os San-tos — Rio — 1) — Não temos os dadossobre os jogos entre o América e o S.Cristóvão. 2) — O half Richards atuoupelo Botafogo no campeonato de 1950.3) — Os desenhos devem ser feitosà nankim.

x-x-xEMANOEL CAMPOS — FlorianópolisSanta Catarina — 1) — O campeo-nato brasileiro de basket de 1951 serámesmo em Santa Catarina. Quanto àcidade-local, porém a F. M. B. aguar-da ainda a informação oficial da Fe-deração Catarinense. 2) — Santa Ca-tarina não tem ainda nenhum títulode campeã brasileira. 3) — Teixeirinhateve boa atuação no Botafogo e estátendo agora no Bangu. 4) — O Flumi-nense tem quatorze títulos de campeãocarioca de futebol, nos anos de 1906,1908, 1909, 1911, 1917. 1918. 1919. 19241936. 1937. 1938, 1940. 1941 e 1946. 5)Orlando incompatibilizou-se com otécnico Oto Vieira e daí o seu afasta-mento do time principal do tricolor.Mas nas vezes em que jogou provouser o melhor forward das Laranjeiras.6) — Rejeitado o seu desenho deGualter.

ABERDEN SANTANA DA CUNHA —Ira já — Rio — Na fila para publicaçãoOportuna o seu desenho de Biguá.WAGNER SANTOS — São João deiRey — Minas — É simples coiciciénciade nome. O Hamilton, do Flamengo,veio da .seleção da Bahia que disputouo campeonato brasileiro de 1950. OHamilton, do Botafogo, é outro e jáestá no clube alvi-negro há mais dequatro anos.

x-x-xGESNER DE ALMEIDA — Rocha Mi-rarida — Rio — O endereço do Américaé rua Campos Salles 118. O senhordeve endereçar o seu pedido ao Sr.João Strarriandinoli.

x-x-xMANUEL G. CORBAL — Aracaju —Sergipe — 1» — Os escores de cam-pèònato entre o América c o Olaria,desde que este voltou á Divisão deprofissionais em 1947 foram estes: 1947América 3 x 0 e América 2x1.1948 — América 4 x 2 e América 2x11949 — Empate 3 x 3 e América 4x2.1950 — América 2 x 1 e América 2x1.2> — O escore maior obtido pelo cluberubro sobre o leopoldinense foi o de10 x 2, num match do torneio Munici-pai em 1946. no campo do S. Cristóvão.

x-x-xHÉLIO DIAS PEREIRA — Nova Igua-çú — E. do Rio — Rejeitado o seu de-senho de Ademir, aquele dos riscosenviesados.

x-x-x

NILTON HERBST — Mafra — SantaCatarina — 1) — O Bangu foi campeãocarioca em 1933. ou seja no primeiroano do profissionalismo. 2) — Bigodechama-se João Ferreira e tem 28 anos.3) — O jogador mais caro do Brasilno momento é Zizinho cuja transferén-cia (apanas o passe) custou nada me-nos que 800.000 cruzeiros. 4) — O jo-gador mais velho do Flamengo é ozagueiro reserva Newton.

x-x-x

LEONIDAS OYOLA — Rio de Janeiro11 — Seu Leonidas, soco no adver-sário dentro da área, não é certamente"jogo violento", mas é agressão e comotal punível com penalty como mandaa regra. 2) — O sistema de formaçãodos scratch na Inglaterra é diferentedo nosso. Lá o jogador pode jogar pe-Io scratch da terra em que nasceu, em-hora esteja atuando no momento emoutra terra. Daí o caso que o senhorcita e estranha no seu bilhete. 3) —O primeiro jogo eliminatório para aCopa do Mundo de 1950 foi disputadoem 26 de Junho de 1949, em Berna,entre a Suiça e o Luxemburgo. Ven-ceu a Suiça por 5 x 2.

x-x-x

DIOMAR B. GOUVEIA — Sampaio —Rio — 1) — O nome de Garcia é Sinfo-riano Garcia. O de Bigode é João Fer-reira. 2) — Gringo esteve afastado dotime do Flamengo por motivo de do-ença. 3) — O Flamengo foi campeãoda cidade dez vezes: 1914, 1915 19201921, 1925. 1927. 1939, 1942. 1943 e 1944.'Como vê só foi tri-campeão uma vez —42 - 43 - 44. 4) — Horrível o seu de-senho de Adãosinho.

x-x-xFERNANDO J. SILVA — Recife —Pernambuco — Na fila para publica-çao oportuna os desenhos de Simão(Portuguesa), Dimas (caricatura).Jair 'Palmeiras), Ademir e Pinhegas.

J[ /XX>\ ^_?j?

I kh 1

r$H Mèr' mfi* Cy Clw~ rr$7\J^-~~-jqt» tfj^SS y_^<Ox—e**\

SE NÃO SABE

— França x Itália— Santos F. C.— 1928— Uruguai— Botafogo, em 1909

Domingos da Guia, num dose-nho de Norbcrto Valle, de Recife

=_

e uma uva...

*•••¦•¦ ¦•¦* ¦

c) Gordon Richards

ÉJjSpH iKj • *m /

BíÉ? Jü'".>':í--: %^U-i•-:.¦•>:!£;'.' IO Globo Esportivo

Page 25: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

Nova derrota do AméricaO' /

mm má

WMfíwm *i

*A

Basso salvando o seu arco numa investidade Dimas, quando Oswaldo estava batido

**-**>*

JT; um descanso de 15 dias. Contra um Botafogo que ainda não

podia contar com todos os seus valores, os rubros apareciam

prontos para defender o ponto de vantagem sobre os vascainos,

os mais renitentes perseguidores. É verdade que o'América, com

dois desfalques, acabou não resistindo e perdendo novamente.

Assim, cedeu ao Vasco o handicap de um ponto, ou seja o

direito do empate. É lógico que o campeonato ainda não está

perdido e que, vindo a vitória, terá o América realizado uma

grande façanha, valorizando em muito o titulo que porventuraconsiga conquistar. Mas, também é sem dúvida, que nos

dois últimos compromissos os rubros deixaram escapar os três'**Kp*\£^*'*.^y^:/^^^J^^''^i^f^^

oonros de diferença que tinham obtido em árdua campanha,

Bfeaíijay quase que inutilizando as chances para a conquista do cam-

peonato de 1950. É fácil saber o que aconteceu ao timeamericano, pois realmente era difícil manter pelos dois turnos

t ¦> milagre da invencibilidade. O quadro foi-se gastando, per-iendo o muito da vitalidade que o manteve na liderança pormeses a fio, acabando por perder até o concurso de jogadoreschaves, como o caso do eficiente Godofredo e do insubstituível\r\anéco. Agora o América vai precisar de que os seus

^ Jefensores realizem mais do que puderam até o momento, o

que talvez esteja acima de suas possibilidades reais. Em todocaso, numa partida de futebol — exemplo melhor não temosdo que a final da Copa do Mundo — qualquer time podevencer e não seria uma grande surpresa um sucesso doAmérica.

23

Am defesa alvi-negra cm ação, quando o América pressionava

Depois de perder a invencibilidade, esperava-se que oAmérica pudesse manter a liderança, tanto mais que vinha de

O Globo Esportivo

Page 26: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

••*' ¦¦?»,

&/:^

v . - '¦>,\<i\." . ¦¦¦¦ 'a-J3$Z' -^w , ?¦¦ •:*,;. <•>;¦. -i,^ v%^§£| •••l»sw*í«»-:i*-'àí **^ «R- *¦:<*¦ .-¦¦*. v> ¦ ¦ ¦* i

;':'::;v!'Xv':v. :¦.•.:¦;•;•.'>:•¦.'¦' v"-^ ¦:'•:•.¦ "•"- ¦-*'-.-. :¦ '""\ ¦'¦>-¦->*¦¦.''¦' *•' .. : .¦.¦¦..."• \,<y '¦ . :'.'. ¦ '

.' ''"' . . :'- - ¦¦ •„-....... -x

¦:•;•:>¦:•;¦.:¦:¦: o ¦:¦¦:•.¦;..¦; ¦.v.v. • : .:.'-¦:¦.:¦¦"•.¦¦*- +; ¦;>¦:¦• :¦...-.¦> . •¦¦-..;•:•: ;^.'..-v y .;:• • <-... ^_. *

OS RUBROS PERDERAMO "HANDICAPti

flfl»flfl%:«i^''t•-• * --^w, ~***:r

I¦ Oswaldo defendendo, sob as z;Mas de Basso : O IP goal do Botafogo, feito por Paraguaio \

m•iiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiii*iiiii**>*iii*i',|i|,,iiiii,,iiii",iii"">i>ii>>ii>,>i>>,>"">111 '

Contra o Botafogo a contagem da na direita, falhou e permitiu que o pon- depois de dribiar vários elementos da

derrota rubra foi de 2 x 1 . O placard ív"teiro botafoguense entrasse na área retaguarda rubra^ Natalino, aos v.nte eaerrora ruuru iwi uc y cinco minutos, diminuiu o escore, aocomeçou com um goal de Poroguoio, ífr""e ? ">"'<> Com 9 *<*°f°90 «- emendor

de rr:mcira um centr0 traba.aos vinte e oito minutos do primeiro rJcendo Por lx 0/^ terminou a primeira ihado de Jorginho. Apesar dos esforçostempo. Rubens, colocadb no posto de r^fase. No período final, coube a Zexinho, d0$ ^ols times, a contagem não sofreuGodofredo, já que Hilton Vianna entrara '/j^os 10 minutos, aumentar a contagem, "outra alteração.

¦•¦¦¦¦¦¦¦¦*¦***¦¦¦ ¦

A defesa alvi-negra em atividade.¦..¦¦«•••••¦••••••¦•»¦•¦•¦•»•¦••••••»•¦¦

Osiualdo e Dimasllllllllllllllt «¦¦¦» •¦••*•! ,.».«.•.••••••¦•¦¦¦«>•»¦¦•»••¦¦¦•

olham paia a bola que escapa

A renda do encontro é que foia maior surpresa, pois realmente eraesperada uma arrecadação bem maior.Apenas CrS 296.306.00, num match

que poderia ser decisivo para o certame

da cidade, já que deu ao Vasco a chance

de ser campeão pelo empate. Entre os

24

vencedores, a defesa foi o ponto alto,devendo-se destacar as performances deOswaldo e Basso. No ataque Paraguaioe Zexinho destacaram-se, mas no se-gundo tempo. Osny, Osmar, Oswaldinhoe Jorginho foram as figuras salientes doquadro vencido. Ranulfo, que fez umbom primeiro tempo, estranhou a ausên-

cia de Rub. ns na direita. A ofensivarubra, por sl a vez, sentiu muito a faitade Manéco, o elemento realizador dentroda área. Com-a o Vasco, naturalmente,o América pcderá contar com a suaforca máxima, embora Godofredo não

possa ser lança Jo.O Globo Esportivo

Page 27: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

BRINCADEIRAS DAIMAGINAÇÃO..«•*

VOCÊ NAO OUERIAl ASSISTIR A LUTA.

Dt>l

*§#*•*<?•••

GOOD...GOOD... JZ1s/-—¦—~—J—

'O

LADIES AND GEMTLEMHN í.'.'A. LUTA SERü^ DE VIDA. OUMORTE-'.'/ O QUE N£0 MOR-RER SEf_ O VENCEDOR ...

VICE-VER-SA ..

Y 1^5^38* *i _*> .

ELE ESTAlFRITO~v—

ra SF

gJSpWJHB3ffi|

pinjw-jt eaognHnaa — "•" gesta zgssSERIA UMA CaRANDEUUTA...MAS O GOELOÜIS VEMC&RIA

DE vv BARBADA"...

""$*> ? -'^'""à

r""" \ r;— n '."u,'-"."'

BÈt '

VOCÊ EST61 maluco/O HEUO GRAOE LI-OUlDARIA O "CASO"

EM DEZ.MIMUTOS.'/

ll_#?£á38§

'¦.}:¦'Jy-

'' ^4:_c

_B^_B_BB_fl_ s-PB^Èm ^Bl BPV '- ¦ ^Bi

B_£ "^mMb—mt^" ~^^^BBfflfcl v ^R^<_a B__x^_3 Mb, * —¦ <*~ 'iiiiiii»1 fl||8BiyfcJ3l|l|LL •*

^Síffct,. X j&r '»' __i

'~PI_«17 *^ #1

__bT »_ '' ^

_, _r jBÊfi_fl_L _r «Br/ I_EBf\ _^ tr^'1 ¦•*

B; | \ ^SL^ ^^ndf3%Mp\

[ % f^^i^-TTBBTInf BTT- í -' -ai^~^~ vík» i^MM^BWB^MIriillr^7 ¦ «SSBl^sj. _*_S=BM vSÊFmfis- / ' í?-BbI

bV ff_^r^S9_5w_^ sB

fe I li \ISI.'RUq'"" ^i^-*^ ' sBá 4 fatíl \ \iTwMI __¦££&§ *-''1

™^M£' —«"wL.-*!^ '-_Kfi' Wr**CÍ'^0 - ;-^B

BB t,\ A \ ^ JiB VjBBBJ

H^PT' /2ÍQ&'1 MmBT' -'' r ¦¦ i T[ Bp '' ^BJJ

í-334

" wi

Sa

O 30E LOUIS MAMDAVAJKAA ' DIREITA" MO QUEIVO

1r^

MM MM ¦|. ¦¦ .J

Wi|iffBiifiliÉiy,|F - y

_BflP

DUVIDO// SE O GOE LOUlSDESSE UMA BOMBA NELEO HEUO VIRARIA FARELO.'

DEPOIS DESPA.CWAVA-0 COMUMA D\MíXMITE DE CANHOTA//

^ /

*N

¦BBmU &%

¦_^^^_Í^y^^ WffÊÊvmÊP

PVOCE EMTÃO pemsaQUE O íSGACIE E'OTÁRIO Z VOU-LHEMOSTRAR COMO OHÉLIO VENCERIA..

? * í>:\s

//.

^ (^BbbV ^1 ' ^'

^

S.W.*-»»

r* «R fc

I Çi^f V jfL ffò í?l

j"* '^-CSdr***—

r -^T J4-JÍ^Z_ZZZ_£

/ Sy F*>'?;>v//;

-VIÍB B»p ii i.r*~_.' V^yx'- - ^.ipte, yV i 11

MB_C í í

L'%1¦TBbwBBB t_l

I—É •-- -*--'—¦--'¦ -

Page 28: f: f Íu..*áP - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00625.pdf · ^COh U ÇOU A JOGAR NO 8ÂA/&J EN ,S'2a, COMO CENJER-HALF NO MESMO ANO. PASSOU-SE PAPA O VASCO,

K'' ¦»¦.' '^Mw^^BflflnflMBB^^flHffiB^^M«ln

pi «(Ps*li-*'-" ,....' ¦ »¦'¦''¦¦¦, '

íÃ"V ''''ui£^iM^ílnW

Bnsfia

'ras

¦»*m

•«t*£K"« *';^:*; ":'í?tr,ir: ÜME

^^ -'^'^^bbBR WB «^RIbm^bbBI bB"^ .*. *BBBBT^^ _» aiia^s^******5**^^ia11 é i iiiMiBJBWW™RliB^n^iilWjBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^^ ^T^^^^^^^w W''a\ ¦. ^_»»»njí<y** '^^BSy^V''' ><rfáJwÍ«BBI BWS" ^k^ ^C^*™"'^SSr Bk— _ ,j1j i i<**> i BWWWWí ... .';'¦*¦¦' • -mE»

Bul f^*' '^fl «iÉBBBBBBBBBBBBBBBBk ' * ^Af£'ftvfBS BPçSw-^^^BI Jj Bfc^ . •JfBMtfSats 'HsB RâÉiÊIÉBl Bk '%4. .jBI ^B^.

BfflÈ^^^SE^eKe WPHI flfl _^fla bBbk.-- ''*'^1ilÈÍBÍ

jMarçJESs^ ' flfll BflW " ",,,í'^"'"'

BBbSi mmr^ ^^\ TflBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB t- ">$ fii.?^ » j^bbBBBBÍ BbBHbuh

§?T' ^^BJ ^BJ bVR B^a t| b^. BkH Bi ^aHKT:.';?. ÍBY BW *^ » ^Bl "' jB^B^B^B^BBVflflJflflflABl