f76252992 Projetos Educacionais Clube de Ci Ncias

Projeto Educacional Clube de Cincias

Ensino Mdio e Fundamental II

So Paulo

05/11

Projetos Educacionais Clube de Cincias 2011

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ndice:

1-) Problematizao:.............................................................................................................2

2-) Justificativa......................................................................................................................2

3-) Objetivos..........................................................................................................................2

4-) Contedos a serem trabalhados.....................................................................................3

5-) Metodologia.....................................................................................................................3

5.1-) Da apresentao do projeto e levantamento dos interessados............................4

5.2. Da sensibilizao e incentivo inicial........................................................................4

5.3. Das orientaes e manuteno de pesquisas........................................................5

5.4. Da produo constante de teorias..........................................................................6

5.5. Da chegada das produes ao publico alvo...........................................................6

6-) Produes.......................................................................................................................7

7-) Recursos Materiais.........................................................................................................7

8-) Avaliao........................................................................................................................7

9-) Possibilidades de integrao com outras matrias.........................................................7

10-) Cronograma..................................................................................................................8

11-)Bibliografia....................................................................................................................10

12-) Anexos.........................................................................................................................11


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1-) Problematizao:

Como a Cincia interfere na Escola, e como a Escola pode usar a Cincia?

2-) Justificativa:

inegvel a dificuldade que os alunos de Ensino Mdio e Fundamental

apresentam quanto possibilidade de correlacionar os assuntos cientficos com suas

vivncias, aqui entendidas como experincias escolares, cotidianas, sociais e culturais.

Freitas (2003) e Krasilchik (2005) concordam que a cincia e o cotidiano so culturas

interligadas, mas que esta ligao muitas vezes no visvel para os estudantes.

A criao de um espao que possibilite aos alunos contriburem de forma

autnoma e supervisionada implica em um desenvolvimento interativo, participativo e

organizacional que no s garante a construo do conhecimento cientifico, mas tambm

com a versatilidade, criatividade e solues de problemas, desenvolvendo-se assim,

habilidades e competncias intelectuais e comportamentais.

Assim, a criao e manuteno de um Clube de Cincias torna-se essencial ao

desenvolvimento de novas exigncias sociais, em que os alunos vivenciam algo que lhes

chame a ateno ou mesmo que possa ser incorporado ao seu cotidiano, de forma

interativa e coletiva, passando de reprodutores e assimiladores de informaes para

participantes, crticos e agentes ativos na formao e utilizao de conhecimentos

cientficos.

3-) Objetivos:

O referido projeto tem como objetivo geral:

- Incentivar a pesquisa desenvolvendo atividades extras e contribuindo com o

acesso ao conhecimento cientfico de forma ativa e crtica, interligando esses assuntos s

suas experincias e vivncias.

E como objetivos especficos:

- Aplicao contnua, duradoura e autnoma supervisionada; atividades


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sustentveis devero ser desenvolvidas e organizadas pelos integrantes, por exemplo:

mobilizao para materiais reciclveis, descarte, economia, importncia ambiental e etc.

- Confeco de materiais de divulgao como: entrevistas, vdeos ou cartilhas;

informando sobre assuntos de educao ambiental, sade, tecnologias ou qualquer

assunto que se relacione com Cincias, viabilizando um caderno - Cincia e Escola -

que poder ser integrado ao jornal escolar, ou mesmo, apresentar um carter autnomo

participando do Site da escola ou sendo distribudo de forma impressa.

4-) Contedos a serem trabalhados:

evidente que desenvolver um projeto pode acarretar a discusso de assuntos

paralelos que no estavam pr-determinados, o que de nenhuma forma compromete os

objetivos pretendidos, porm faz-se necessria a pontuao de alguns contedos que

fazem parte desse trabalho e que de alguma maneira servem como apoio e seqncias

didticas que podem ser desenvolvidas com os alunos:

- Relao do conhecimento cientfico com o cotidiano.

- Desenvolvimento de senso crtico quanto informao recebida e transmitida.

- Viabilizao de modelos aplicveis para divulgao eficaz de informaes.

5-) Metodologia:

O Projeto ser dividido em cinco etapas:

1- Apresentao do Projeto e levantamento de interessados.

2- Sensibilizao e incentivo inicial.

3- Orientaes e manuteno de pesquisa.

4- Produo constante de teorias.

5- Chegada das produes ao pblico alvo.


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5.1-) Da apresentao do projeto e levantamento dos interessados:

O projeto do Clube de Cincias est programado para acontecer paralelamente s

aulas, em perodo vespertino (ou matutino, caso a escola funcione no vespertino),

portanto, a apresentao dever ocorrer em sala de aula e necessita abranger alunos

desde o 8 ano do fundamental at o 3 do Ensino Mdio. Em cada uma destas salas de

aula, deve ocorrer a seguinte dinmica:

O professor coordenador do projeto do Clube de Cincias entrar em sala de aula

com uma srie de papeis contendo curiosidades do cotidiano relacionadas s cincias,

porm estas curiosidades estaro sem ttulo, ou seja, os estudantes no sabero ao que

elas esto relacionadas. Enquanto cada aluno retira um dos papis j descritos, o

professor escreve na lousa justamente os ttulos aos quais estes se referem. Os alunos

ento devem, em conjunto, relacionar cada texto de maneira que achem seus ttulos

correspondentes. Debates e discusses so bem-vindos e esperados neste momento.

Algumas sugestes de textos se encontram no ANEXO 1.

Ao final das relaes, feitas em conjunto, o professor dever explicar que os mais

amplos temas podero ser abordados em paralelo s aulas do colgio, no espao do

Clube de Cincias. Uma lista de interessados ser entregue para a sala e, depois de

preenchida, retornar ao professor em questo.

5.2-) Da sensibilizao e incentivo inicial:

O primeiro dia efetivo do Clube de Cincias ocorrer neste ponto do projeto,

envolvendo apenas os alunos interessados na participao. O professor se apresenta e

organiza os alunos inscritos em grupos de trabalho, preferencialmente misturando os

alunos de sries diferentes, colaborando assim com a parceria e promovendo um

intercmbio entre os alunos mais velhos e mais novos. Neste momento um desafio

proposto: cada grupo ganhar um ovo. Sem quebra-lo, devero descobrir se este ovo

est cozido ou no. Cada equipe ter um tempo para a elaborao de um experimento

que, respeitando a nica condio imposta, prove (de preferncia com alguma base

terica) a soluo do caso.

Ao final de 30 minutos o professor escutar as sugestes do cada grupo, mas no


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comentar nada. Simplesmente recolher os ovos e os girar em sua bancada. Se o ovo

estiver cozido, girar uniformemente por algum tempo descrevendo crculos. Se estiver

cru, girar dando tombo e seu movimento ser errtico e logo deixar de girar. Dentre os

ovos apresentados para os grupos, ovos crus e cozidos estaro expostos, e o professor

os separar nas duas categorias. Ele observar o movimento dos ovos e os distinguir,

mas no explicar como fez. Ao trmino da separao, ele pode quebrar um de cada

grupo, provando que houve acerto em sua separao, mas ainda no contar como se

descobriu.

O fato que no ovo cozido a distribuio de massa em seu interior no muda

medida que gira. Se ovo est cru a gema se movimentar em seu interior, mudando a

distribuio de sua massa, fazendo com que o giro no seja uniforme. Mas apenas o

professor saber disso ainda. Ao final do dia, o professor dever ter discutido e debatido

as sugestes de solues que os alunos elaboraram, mas no dever revelar a soluo

do enigma. Antes de dispensar os alunos, o professor explica que o enigma do ovo ser

revelado apenas no ultimo encontro do Clube de cincias. Pode-se prever cabeas dos

alunos pensantes ao longo do semestre para uma boa explicao sobre o ocorrido.

5.3-) Das orientaes e manuteno de pesquisas:

Nesta etapa, os alunos podero se dividir em grupos de interesse de trabalho, cada

um ficando responsvel por desenvolver um pequeno projeto. O que deve ser bastante

acentuado, atravs da discusso da aula anterior, que para cada experimento, dever

haver a elaborao de um protocolo com a ajuda do professor, um levantamento do

material necessrio e, obviamente, uma posterior explicao cientfica (apoiada na

qumica, na fsica ou na biologia) que corrobore com a realizao de tal experimento.

Cada grupo contar com trs aulas para elaborar o experimento dentro de todos os

passos necessrios e depois dever apresent-lo e explic-lo cientificamente para os

outros grupos, em forma de seminrio. Desta forma cada aluno trabalhar com um tema

foco de seu interesse, mas no deixar de aprender conceitos mais abrangentes,

encontrados nos outros trabalhos.

A escolha dos grupos para o desenvolvimento destes pequenos projetos pode ser

ampla, mas o professor pode restringi-la dando aos alunos participantes uma lista de


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alguns experimentos para escolha. Desta forma haver uma eleio por parte dos alunos,

mas no haver uma fuga para temas inviveis para o trabalho. Consta neste projeto,

especificamente no ANEXO 2, algumas opes de experimentos simples e alternativos, o

material e o procedimento necessrios para a elaborao destes. Vale ressaltar que este

guia no deve ser simplesmente exposto aos alunos, para que eles mesmos pesquisem

tcnicas de elaborao. As explicaes e resolues cientficas tambm devem ser

elaboradas pelos prprios alunos. O professor pode acrescentar mais temas ou trabalhar

com outros temas, de acordo com seu interesse.

5.4-) Da produo constante de teorias:

Durante a primeira fase do projeto, os grupos devero estar em constante

elaborao de seus experimentos, questionando e fundamentando estes em relao

sua explicao cientifica. Esta etapa, que dura 4 encontros, leva confeco de um

projeto por grupo, que deve conter fundamentao terica, materiais e mtodos,

concluses e discusses. Alm disso, cada grupo dever produzir uma apresentao para

os outros grupos sobre o prprio projeto desenvolvido. Esta apresentao deve ser

elaborada na segunda etapa dos encontros do Clube de Cincias, que levaro mais 4

aulas para ocorrer. As apresentaes podero ser elaboradas atravs de vdeos, Power-

Point ou cartazes, podendo incluir (dentro das possibilidades) a confeco do experimento

na hora. Desta forma as produes sero constantes e compartilhadas entre os diversos

grupos de trabalho, aumentando assim o intercmbio de conhecimento e tornando

malevel a escolha de temas pelos prprios alunos.

5.5-) Da chegada das produes ao publico alvo:

O pblico-alvo so os prprios alunos participantes do Clube de Cincias em

questo. Portanto, a segunda etapa do projeto, que prev as apresentaes dos

experimentos dentro do espao do Clube, garante a exposio das produes ao pblico

alvo. Alm disso, cabe ressaltar que os vdeos e as produes de Power-Point elaboradas

pelos alunos podem ser veiculados tanto no site do prprio colgio, quanto no site

www.aprenda.bio.br. Os projetos, se os alunos se interessarem, tambm podem ser frutos

de apresentaes em feiras de cincias. Desta forma, bastaria reutilizar as apresentaes

j elaboradas ao longo do Clube de Cincias, ou apenas adapt-las.

http://www.aprenda.bio.br/


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6-) Produes:

Como produes finais deste projeto, espera-se um pequeno relatrio

(evidenciando a importncia do experimento e sua correlao com fundamentos

cientficos), a elaborao do experimento em si e a confeco de uma apresentao do

referido.

7-) Recursos Materiais:

Os recursos materiais so bastante variveis de acordo com os experimentos

escolhidos pelos alunos e pelos professores para realmente serem elaborados. Cada

experimento sugerido pelo referido projeto, entretanto, tem sua listagem de materiais

necessrios constando no ANEXO 2.

8-) Avaliao:

Por ser um projeto paralelo grade escolar, no dever haver uma avaliao que

influencie as notas curriculares, positiva ou negativamente. Porm, como j explica

Hoffman (2005), todo processo de ensino necessita de uma avaliao, para se poder

compreender o desenvolvimento obtido por parte dos alunos e professores.

A auto-avaliao, portanto, cobre estes fatores. Os alunos podem responder um

questionrio evidenciando o quanto aprenderam ou evoluram do ponto de vista de dado

conhecimento. Alm disto, podem avaliar o professor, fornecendo um feedback para este.

Perguntas sobre o projeto em si tambm devem ser includas, pois os prprios alunos

podem sugerir alternativas interessantes para o enriquecimento do projeto. Algumas

perguntas sugeridas por este trabalho esto discriminadas no ANEXO 3.

9-) Possibilidades de integrao com outras matrias:

Fica evidente a interao do projeto com todas as matrias da grade de cincias

(fsica, qumica, biologia e cincias em si), porm importante destacar que a integrao

com portugus e matemtica tambm ocorre. A matemtica est presente desde a

interpretao de dados tericos at a elaborao de relao entre os reagentes utilizados.


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O portugus, por sua vez, se torna necessrio no momento da confeco do relatrio e da

apresentao final. Cabe acrescentar que os professores das referidas matrias devem

disponibilizar de algum tempo extracurricular para a colaborao com os alunos

envolvidos no Clube de Cincias.

10-) Cronograma do Projeto.

Primeira Etapa - Da apresentao do projeto e levantamento dos interessados:

- Aula 1 : Escolha de curiosidades e busca pelo tema (ttulos)

Segunda Etapa - Da sensibilizao e incentivo inicial:

- Aula 2: Formao dos grupos mistos (faixa etria mista) para dar-se inicio ao desvendamento do enigma do ovo.

Terceira Etapa Das orientaes e manuteno de pesquisas:

- Aulas 3, 4 e 5: Formao dos grupos de interesse de trabalho com livre escolha dos alunos, elaborao de um protocolo com ajuda do professor, levantamento do material necessrio e posterior explicao cientifica (apoiada na qumica, na fsica ou na biologia) que corrobore com a realizao de tal experimento.

Quarta Etapa Da produo constante de teorias:

- Aula 5, 6, 7 e 8: Esta etapa destina-se confeco de um projeto por grupo, que deve conter fundamentao terica, materiais e mtodos, concluses e discusses. Produo de uma apresentao para os outros grupos sobre o prprio projeto desenvolvido Quinta Etapa Da chegada das produes ao publico alvo: - Aula 9, 10, 11 e 12: Exposio das produes ao pblico alvo.

Tabela 1. Tabela representando possveis integraes com outras matrias.

Fsica Qumica Biologia Portugus

Aula 1

Aula 2 Apoio no entendimento de fatores Fsicos que

abrangem o evento.

Apoio no entendimento de

fatores Qumicos que

abrangem o evento.

Apoio no entendimento de

fatores Biolgicos que

abrangem o evento

Aulas 3, 4, 5 Auxilio nas explicaes cientificas apoiadas na

Fsica

Auxilio nas explicaes

cientificas apoiadas na

Qumica

Auxilio nas explicaes

cientificas apoiadas na

Biologia


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Aula 5,6,7 e 8 Alicerce fundamentao terica

Alicerce fundamentao

terica

Alicerce fundamentao

terica

Prove alicerce confeco

dos projetos no que tange a

parte gramatical

Aula 9,10,11e

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11-) Bibliografia:

BARBOSA, EDUARDO FERNANDES; MOURA, DCIO. Trabalhando com Projetos

Planejamento e Gesto de Projetos Educacionais. Editora Vozes, So Paulo, 2005.

FREITAS, L. C. Ciclos, Seriao e Avaliao. Confronto de lgrimas.

HOFFMAM, J. Mito & Desafio, Uma perspectiva Construtivista. Editora Mediao. 37 Ed,

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2005.

KRASILCHIK, M. Pratica de Ensino de Biologia. EDUSP. 4 Ed, So Paulo, 2005.

http://www2.fc.unesp.br


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12-)Anexos

ANEXO 1

Sugestes para palavras-chave do debate de apresentao.

Deve-se ressaltar que a palavra grifada, ou seja, a definio de cada texto explicativo, no

deve constar para os alunos na hora do debate em questo.

Foguetes: Os combustveis utilizados so o oxignio e o hidrognio. Estes se encontram

armazenados a elevadas presses, no estado lquido. Para a decolagem, os dois

combustveis reagem entre si, produzindo gua na forma de vapor.

Peixes de aqurio: A gua fresca contm cerca de 3% de oxignio dissolvido. Este

oxignio consumido atravs das suas guelras. Por isso devemos oxigenar

constantemente a gua do aqurio.

Ervas: O oxignio do ar oxida os alimentos produzindo uma constante degradao destes.

Estas podem ser utilizadas como conservantes porque contm componentes

antioxidantes.

Mercrio: Na antiguidade era conhecido por "prata lquida. altamente txico, podendo

emitir vapores a qualquer temperatura. Por isso, este tem vindo a ser gradualmente

retirado do mercado.

Aroma da banana: O etanoato de isoamilo um composto muito utilizado na indstria

alimentar. O iogurte tem este componente.

Metano: tem importantes aplicaes domsticas, sendo obtido principalmente a partir de

combustveis fsseis. No entanto, tambm produzido pelas bactrias na ausncia de ar.

A este tipo d-se a designao de bio-gs.

Microchips: tm os seus contactos eltricos revestidos com ouro. O ouro utilizado

porque no corri com facilidade e apresenta boas caractersticas como condutor da

corrente eltrica.


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Vidro: constitudo por areia, carbonato de sdio e pedra calcria. A areia utilizada para

fornecer o principal constituinte, ou seja, a slica. O xido de ferro utilizado para obter a

colorao verde. Por sua vez, o carbonato de brio adicionado para que este adquira a

colorao castanha.

Sabo: um sal de um metal alcalino (potssio ou sdio). As extremidades das molculas

que o constituem tm polaridades distintas. Uma das extremidades dessas molculas

atrai os compostos polares (gua) e a outra atrai os apolares (gorduras).


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ANEXO 2

Sugestes de experimentos e suas elaboraes.

1) Confeccionando Sabo

Material necessrio:

uma colher de sopa de margarina

uma latinha de conserva

hidrxido de sdio (NaOH) a 25%

uma colher

moldes de sabonete

Modo de confeco:

Tome uma colher de sopa de margarina e coloque numa latinha de conserva, at derreter.

Adicione hidrxido de sdio (NaOH) a 25% aos pouquinhos, misturando sempre com

uma colher. Ponha o material em um molde e deixe esfriar.

Explicao breve:

Quimicamente, o que ocorreu foi uma reao do ster de cido graxo contido na

margarina com o hidrxido de sdio. Esta reao chama-se saponificao, um tipo de

reao orgnica e feita em grande escala nos laboratrios produtores de sabes:

ster + Base -> Sal de cido Graxo (ou Sabo) + Glicerol (ou Glicerina)


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2) Cola de Casena a base de leite

Material necessrio:

2 bqueres de 200 mL

proveta de 50 mL

2 pedaos de pano de aproximadamente 30 cm x 30 cm (malha de algodo d

bons resultados)

1 g de bicarbonato de sdio

125 mL de leite desnatado

1 limo

Modo de confeco:

Esprema o limo e coe o suco utilizando um pedao de pano. Adicione 30 mL de

suco de limo a 125 mL de leite desnatado e agite bem. Coloque o outro pedao de pano

sobre o segundo bquer e coe a mistura de casena e soro obtida. Este procedimento

lento e poder ser acelerado se pequenas quantidades da mistura forem adicionadas,

sempre com a posterior retirada da casena. As pores de casena retiradas (quase

secas) podem ser colocadas sobre um pedao de jornal para que a umidade da massa

obtida seja reduzida.

Aps a separao da casena, que dever ter consistncia semelhante a de um

queijo cremoso, adicione o bicarbonato de sdio e misture bem at que a mistura se torne

homognea. Acrescente 15 mL de gua e agite at que toda a massa seja dissolvida. A

reao do cido restante (do limo) com o bicarbonato de sdio dever produzir uma

pequena quantidade de espuma que em pouco tempo se desfaz. Utilize pequenos

pedaos de madeira ou de papel para testar a cola feita. O resultado poder ser

observado em algumas horas.


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Explicao breve:

As colas naturais ainda so recomendadas para aplicaes consideradas no

especiais, como para colar papis ou peas de madeira na construo de pequenos

objetos de uso domstico. A cola de casena, por exemplo, tem um grande poder de

adeso e pode ser facilmente preparada.

Na Primeira Guerra Mundial esta cola era muito utilizada na construo de avies

que tinham sua estrutura montada quase exclusivamente por peas de madeira. Uma

desvantagem que esta cola apresentava, bem como outras colas "naturais", era a

possibilidade de absorver umidade e, assim, desenvolver fungos que se alimentavam

dela.

A casena a principal protena presente no leite (aproximadamente 3% em

massa) e bastante solvel em gua por apresentar-se na forma de um sal de clcio. A

adio de bicarbonato de sdio leva formao do caseinato de sdio, que tem

propriedades adesivas, alm de eliminar resduos de cido do limo.


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3) Quedas iguais

Material necessrio:

Um livro

Uma folha de papel

Modo de confeco:

O experimento consiste em observar a queda de pares de objetos com massas

diferentes. Neste experimento, temos 2 objetos de massas muito diferentes: um livro e

uma folha de papel. Com a folha de papel em uma mo e um livro grosso na outra, solte

os dois da mesma altura ao mesmo tempo. O resultado esperado na primeira queda

que o livro chegue ao cho antes da folha, o que confirmado pela experincia. Este tipo

de resultado que cria o senso comum de que os objetos mais pesados caem mais

rpido. Ento realize uma segunda queda, desta vez com a folha de papel sobre a capa

do livro.

Explicao breve:

O resultado surpreendente: agora os dois objetos caem juntos. O que acontece

que a fora de resistncia do ar tem efeito muito maior na folha do que no livro, freando o

movimento da folha. Quando a folha colocada por sobre o livro, a fora de resistncia

praticamente eliminada permitindo que a folha caia livremente, chegando ao mesmo

tempo que o livro ao cho. Com estes experimentos pode-se observar que todos os

objetos caem do mesmo modo, a menos que a resistncia do ar retarde o movimento.


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ANEXO 3

Sugestes de perguntas para a auto-avaliao.

1) Dentro do grupo, participei ativamente do processo de confeco do relatrio?

2) O projeto me trouxe conhecimento antes desconhecido?

3) O professor sanou as dvidas que tnhamos ao longo do processo de maneira

satisfatria?

4) A participao nas atividades extracurriculares ajudaram na minha formao

curricular?

5) Tenho uma sugesto para melhorar este mesmo projeto para turmas seguintes?

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