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Faculdade Meridional IMED Escola de Saúde Curso de Psicologia Trabalho de Conclusão de Curso Estratégias de Enfrentamento ao Estresse em Profissionais na Área da Saúde: Revisão Sistemática da Literatura Naiara Dogenski Passo Fundo 2018

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Faculdade Meridional – IMED

Escola de Saúde

Curso de Psicologia

Trabalho de Conclusão de Curso

Estratégias de Enfrentamento ao Estresse em Profissionais na Área da Saúde:

Revisão Sistemática da Literatura

Naiara Dogenski

Passo Fundo

2018

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Naiara Dogenski

Estratégias de Enfrentamento ao Estresse em Profissionais na Área da Saúde:

Revisão Sistemática da Literatura

Relatório de Pesquisa apresentado pela

Acadêmica de Psicologia Naiara Dogenski, da

Faculdade Meridional – IMED, como requisito

para desenvolver o Trabalho de Conclusão de

Curso II, indispensável para a obtenção de grau

de Bacharel em Psicologia.

Orientadora: Prof.ª Me. Júlia Gonçalves

Passo Fundo

2018

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Resumo: O estresse no trabalho corresponde a uma quebra no equilíbrio interno do

organismo, que reage procurando recuperá-lo. Dentre as categorias profissionais mais

expostas a fatores estressantes citam-se os profissionais da área da saúde, que enfrentam a

sobrecarga no trabalho, as cobranças, as longas jornadas e as dificuldades na interação com os

usuários. As estratégias de enfrentamento ao estresse são formas do indivíduo reagir ou se

adaptar a situações adversas, utilizando de recursos pessoais que abrangem esforços para

conduzir situações estressoras. Esta pesquisa buscou mapear os estudos sobre as estratégias de

enfrentamento ao estresse utilizadas por profissionais da área da saúde. Para isso, foi realizada

uma revisão sistemática da literatura nacional nas bases de dados EBSCOhost, SciELO.org,

PePSIC e BVS, utilizando as palavras-chave “estresse ocupacional”, “coping”, “adaptação

psicológica” e “enfrentamento”. Foram selecionados 28 artigos que foram analisados por

meio de uma síntese narrativa. Identificou-se que os enfermeiros foram os profissionais da

saúde mais estudados, com publicações na área de enfermagem. Dentre os instrumentos mais

utilizados para mensuração do estresse destacou-se a Escala de Coping Ocupacional (ECO) e

o Inventário de Estratégias Coping (IEC). Entre as estratégias mais utilizadas pelos

profissionais estão As de resolução de problemas, de controle e as centradas na emoção. Com

essa revisão de literatura, percebeu-se uma escassez de estudos que aprofundem o

conhecimento sobre as estratégias de enfrentamento assim como o suporte oferecido pelas

organizações.

Palavras-chave: Estresse ocupacional. Profissionais de saúde. Adaptação psicológica.

Coping. Enfrentamento.

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Introdução

No ambiente de trabalho, o indivíduo lida com diversas situações e, na área da saúde,

a efetivação do trabalho não depende exclusivamente da competência e do compromisso do

trabalhador, mas também das condições de trabalho, da interação com os usuários e da

adesão, acesso e reação destes aos procedimentos que serão submetidos e aceitação as

orientações oferecidas pelos profissionais (Brotto & Dalbello-Araújo, 2012). Assim, o

trabalho configura-se como um fator determinante na saúde dos trabalhadores, contribuindo

para o fortalecimento ou a deterioração da mesma (Athayde & Souza, 2015).

O trabalho também mostra-se como um importante gerador de estresse, definido por

Selye (1965), como uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, que reage procurando

recuperá-lo. É um resultado complexo, que abrange reações físicas, psicológicas, mentais e

hormonais, frente a eventos que sejam interpretados como desafiantes, produzindo um

desequilíbrio na homeostase do funcionamento interno que, por sua vez, cria uma necessidade

de adaptação para preservar o bem-estar e a vida (Lipp & Malagris, 2001). Para Lipp o

estresse é "uma reação psicológica com componentes emocionais, físicos, mentais e químicos

a determinados estímulos que irritam, amedrontam, excitam e/ou confundem a pessoa" (1984,

p. 6). Esta definição aponta a abordagem teórico/metodológica relacionada ao arcabouço

cognitivo-comportamental, sendo este embasador do amplo campo das teorias sobre estresse

psicológico e que sustentam modelos de prevenção, diagnóstico e intervenção (Jaques, 2003).

Embora sejam encontradas similaridades nas pesquisas entre Estresse e Síndrome de

Burnout (SB), neste estudo optou-se por entendê-los de forma diferenciada. Por estresse

entende-se qualquer evento proveniente do ambiente externo ou interno que excede as fontes

de adaptação ou resistência de um indivíduo (Andolhe et al., 2015) ocorrendo neste, um

desgaste anormal do corpo humano e/ou uma diminuição da capacidade de trabalho (Guido,

Linch, Pitthan, & Umann, 2011). Por outro lado, a SB é considerada uma resposta prolongada

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a esses estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho, sendo classificada em três

dimensões: exaustão emocional, despersonalização e ineficácia. A SB caracteriza-se por

sintomas como fadiga, falta de energia, esgotamento, condutas de distanciamento afetivo,

indiferença ou irritabilidade, além de sentimentos de ineficiência e baixa realização pessoal

(Vieira, 2010).

Situações de estresse exigem do indivíduo a emissão de vários comportamentos

adaptativos, ou seja, estratégias propícias ou não, de enfrentamento (Lipp & Malagris, 2001).

Segundo Lazarus e Folkman as estratégias de enfrentamento são “os esforços cognitivos e

comportamentais, em constante mudança, para lidar com mudanças internas e externas,

avaliadas como superiores aos recursos pessoais” (1984, p. 141).

Como exemplos destas estratégias de enfrentamento estão a estratégia focalizada no

problema que representa uma condução de aproximação que é desempenhada pelo indivíduo

em relação ao estressor no sentido de solucionar o problema, lidar ou manejar a situação

estressora (Pereira et al., 2016). A estratégia de enfrentamento pela tentativa de controle

resulta em efeitos mais adaptativos, mantendo sua percepção de controle da situação e

evitando o desamparo (Martins, Enumo, & Paula 2016). Assim também as estratégias

centradas na emoção envolvem esforços para regular o estado emocional associado ao

estresse, ou seja, utiliza-se este tipo de enfrentamento para impedir que suas emoções

negativas dominem e impossibilitem a ação para resolver os problemas (Wai & Carvalho,

2009)Os profissionais ligados à área da saúde passam grandes períodos no ambiente de

trabalho vivenciando situações estressantes que, muitas vezes, são responsáveis pelo seu

adoecimento físico e psíquico (Felli, 2012). Dentro do ambiente de trabalho, é essencial

aprender a enfrentar o estresse para que esse se transforme em algo positivo, trazendo

benefícios individuais e grupais (Preto, 2008). O profissional que consegue reconhecer os

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fatores que lhe causam estresse pode de alguma forma, lidar com o que lhe incomoda e

melhorar sua qualidade de trabalho e de vida (Felli, 2012).

Destaca-se a investigação de Santos e Cardoso (2010), que teve como objetivo avaliar

o estresse, as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida dos profissionais que atuam

na área de saúde mental. Como resultado, os autores encontraram que, os profissionais sob

estresse, buscam estratégias de afastamento de fuga-esquiva, assim como estratégias mais

centradas na emoção. O estudo de Guido et al. (2011) com enfermeiros hospitalares, buscou

identificar os estressores, o nível de estresse, o estado geral de saúde e as formas de

enfrentamento aderidas pelos enfermeiros no ambiente de trabalho. Nesta pesquisa, concluiu-

se que ações educativas devem ser incentivadas, a fim de que sejam oferecidas aos

profissionais ferramentas para que desenvolvam estratégias de coping resolutivas em seu dia a

dia, reduzindo o efeito do estresse no seu estado de saúde e no seu trabalho.

Com o objetivo de encontrar revisões de literatura com a temática semelhante à desta

pesquisa, realizou-se uma busca inicial em diferentes bases de dados. Foi encontrada uma

revisão sistemática realizada por Melo, Carlotto, Rodriguez e Diehl (2016) que objetivou

estudar as estratégias de enfrentamento (coping) porém em diferentes profissionais não

especificando os da área da saúde. Outras cinco revisões da literatura que estudaram o estresse

com profissionais da saúde foram encontradas: em três delas não era referido as estratégias de

enfrentamento (Andolhe, Guido, & Linch, 2008; Campos et al., 2010; Decezaro et al., 2014),

uma revisão integrativa analisou as estratégias de enfretamentos específicas em enfermeiros

(Lima, Sabino, Gouveia, Avelino, & Fernandes, 2015) e um estudo analisou a literatura dentre

os anos 1999 á 2010 (Silvino et al., 2010). Dessa forma, todas diferenciam-se dos objetivos

deste estudo.

Tendo como objetivo principal mapear os estudos sobre as estratégias de

enfrentamento ao estresse utilizadas por profissionais da área da saúde este trabalho buscou

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contribuir para a análise e discussão sobre a temática na perspectiva das ciências da saúde.

Além disso, foram identificados os profissionais da área da saúde que são mais suscetíveis ao

estresse. Essa pesquisa justificou-se pela relevante influência que a qualidade de vida e o

bem-estar no trabalho exercem sobre os trabalhadores. Para tal, este trabalho apresenta-se

uma visão geral sobre estresse e profissionais da área da saúde, utilizando como modelo

teórico e metodológico as teorias do estresse, que abordam suas relações com a saúde/doença

mental e trabalho.

Método

Foi realizada uma revisão sistemática (RS) da literatura científica nacional, que

consistiu em uma síntese de estudos sobre o tema. Esse método de pesquisa busca limitar

possíveis vieses presentes nos processos de seleção e análise dos trabalhos, sendo uma

apreciação crítica e a síntese das informações obtidas (Galvão & Pereira, 2014). A acadêmica

e a professora orientadora conduziram a RS em separado e compararam os resultados para

averiguar as concordâncias e discordâncias.

Optou-se por realizar as buscas nas base de dados SciELO.org, BVS, EBSCOhost e

PePSIC. A escolha SciELO.org deve-se ao fato de ser uma base multidisciplinar que contém

textos completos, de acesso gratuito e por integrar periódicos científicos do Brasil e América

Latina e Caribe; a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) permite realizar uma busca integrada

nas bases de dados BIREME, contém resumos e acesso gratuito; por sua vez, a EBSCOhost é

uma base de dados multidisciplinar e contém referenciais disponíveis com resumos e textos

completos, por fim, a PePSIC é uma base de dados de periódicos científicos em Psicologia e

áreas afins, possui artigos com textos completos e acesso gratuito (Costa & Zoltwski, 2014).

Como palavras-chave foram utilizadas “estresse ocupacional” e “adaptação

psicológica”, previamente selecionadas por meio dos termos inseridos no portal BVS de

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Terminologias em Psicologia. Após uma primeira busca identificou-se a necessidade de

acrescentar os termos “coping”’ e “enfrentamento”. Dessa forma, a equação de busca (string),

em todas as bases de dados, foi “estresse ocupacional” AND coping OR “adaptação

psicológica” OR enfrentamento. Como critérios de inclusão foram previamente definidos: (1)

apenas documentos do tipo artigo; (2) somente no idioma português e; (3) publicações do

período entre 2008 e 2017. As buscas foram realizadas em agosto de 2018.

A pesquisa na base EBSCOhost, utilizando a equação descrita no índice de

resumos, obtiveram-se 10 resultados, com os critérios de inclusão resultou em 9 artigos. No

SciELO.org, buscou-se também no índice resumo, apareceram 21 resultados e após a

aplicação dos critérios de inclusão, obteve-se 16 resultados. No PePsic, em que não foi

determinado o índice de busca, obteve-se 6 resultados, com os critérios de inclusão resultou-

se em 5 artigos. Na base de dados BVS, no índice título-resumo-assunto, foram encontrados

927 resultados, com a aplicação dos critérios de inclusão resultou em 90 artigos.

Como critérios de exclusão iniciais foram adotados: (1) artigos que não estivessem

disponíveis na íntegra e (2) artigos repetidos. Após a primeira exclusão, realizou-se a leitura

dos títulos, resumos e palavras-chave de todos os materiais e adotaram-se mais dois critérios

de exclusão: (3) estudos de revisão de literatura (sistemática e não sistemática) ou estudos

teóricos e, (4) artigos que não eram relacionados diretamente ao objetivo desta pesquisa, tais

como: (a) pesquisas relacionadas ao estresse com outras categorias profissionais, (b) artigos

relacionados a Burnout e, (c) que não referiam-se à estratégias de enfrentamento. Não foram

definidos tipos de estudos e delineamentos específicos para os artigos analisados, com

exceção da exclusão das revisões de literatura e estudos teóricos. Por fim, com a aplicação dos

critérios de exclusão, obteve-se 3 artigos na EBSCOhost, 8 na SciELO.org, 22 na BVS e,

nenhum na PePsic, resultando um total de 33 artigos para análise. Com a leitura na íntegra e

analítica dos artigos optou-se por excluir outros 5 artigos que não estavam relacionados às

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estratégias de enfrentamento, apenas as citavam. O processo metodológico está ilustrado na

Figura 1 (Fluxograma) apresentado a seguir e a tabela com a amostra dos 28 artigos

analisados encontra-se em anexo.

Figura 1. Fluxograma dos passos e resultados da seleção de artigos para a RS.

Os artigos selecionados foram armazenados em uma pasta do Windows, lidos na

íntegra e analisados. Com isso, construiu-se uma tabela no Excel contendo as seguintes

informações relevantes para responder aos objetivos desta pesquisa: (1) participantes/público

da pesquisa, (2) instrumentos e métodos de pesquisa, (3) estratégias de enfrentamento citadas

no estudo, (4) recursos utilizados pelo profissional, (5) ações da organização e (6) principais

resultados. Foi realizada uma categorização lógica para comparar os resultados dos estudos,

bem como para explorar suas semelhanças e diferenças (Costa & Zoltwski, 2014).

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Resultados e Discussão

Os artigos selecionados foram, primeiramente, analisados quantitativamente, sendo

observadas as frequências com relação ao ano e a revista de publicação, os profissionais da

saúde que participaram da pesquisa, o método e os instrumentos utilizados para coleta de

dados. Com relação ao ano de publicação dos estudos, foi identificado que em 2016 e 2017

houve um aumento dos grupos de pesquisas brasileiras na área da enfermagem, onde foram

encontrados cinco estudos em cada ano, já em 2009, 2013, 2014 e 2015, foram encontrados

três por ano e, em 2012, 2011 e 2008 dois artigos em cada ano. A produção científica sobre

estratégias de enfrentamento ao estresse mostra-se bastante recente. O maior número de

publicações concentrou-se nos dois últimos anos do período de busca. Esse aspecto corrobora

com Jacques et al., (2017) que afirmam que nas últimas décadas observa-se um aumento nas

pesquisas com a temática estresse laboral.

Na enfermagem o estresse tem sido amplamente estudado nos diferentes contextos de

atuação, merecendo destaque pelas peculiaridades presentes na atividade profissional (Jacques

et al., 2017). A relevância do entendimento sobre as formas de enfrentamento utilizadas pelos

profissionais frente aos fatores conflitantes é discutido por Moraes et al., (2016) que salientam

que essas podem minimizar os efeitos dos estressores, prevenindo o agravamento do estresse

e interferindo no bem-estar e na saúde dos profissionais.

A Revista de Enfermagem da UFPE On-line, a Revista Rene On-line e a Revista

Escola Enfermagem USP possuem três artigos publicados, já a Revista de pesquisa: Cuidado

é fundamental, a Revista Enfermagem UERJ e a Revista Psicologia Argumento com duas

publicações em cada. Essa informação revela a predominância da área da enfermagem na

publicação de estudos sobre a temática. Isso reforça a necessidade de aprofundar

conhecimentos, para que haja uma ação mais condizente com as transformações que têm

ocorrido neste espaço de trabalho (Guido et al., 2011). A exposição diária a diversos fatores,

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não só do ambiente como também das condições críticas dos pacientes, onde a rapidez na

tomada de decisão se torna um fator determinante de sobrevida, estando assim associado às

manifestações neuroendócrinas do estresse (Andolhe et al., 2015). A compreensão de suas

causas contribui para explanar questões cotidianas, frequentemente enfrentadas por esses

profissionais (Guido et al., 2011).

Os enfermeiros foram os participantes mais estudados, sendo que dez pesquisas foram

realizadas exclusivamente com esses profissionais, e outras tiverem sua participação junto

com técnicos e auxiliares de enfermagem (n=5) e com técnicos em enfermagem (n=3). Em

outros três estudos participaram apenas técnicos e auxiliares de enfermagem, e em outros dois

apenas os técnicos em enfermagem. Foram encontrados estudos com médicos, enfermeiros e

técnicos em enfermagem (n=1), com psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais (n=1), e

também com agentes comunitários de saúde (n=1). Dois artigos eram com docentes da área da

saúde. A distribuição dos artigos conforme os participantes podem ser conferidos na Figura 2.

Figura 2. Distribuição dos artigos conforme os participantes dos estudos.

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Esse aspecto é corroborado pela identificação de quase a totalidade de estudos terem a

participação de enfermeiros, exclusivamente ou com outras categorias profissionais. Essa é

uma profissão que pela natureza e características de suas atividades, revela-se especialmente

suscetível ao estresse (Santos, Santos, Silva, & Passos, 2017), principalmente por meio da

relação entre a grande responsabilidade e a limitada autonomia desses profissionais (Umann,

Guido & Silva, 2014). Assim como a necessidade de apresentar respostas rápidas relacionadas

a situações-limite de vida e morte de pacientes, atendimento a pessoas muitas vezes em

estados emocionais alterados, sobrecarga de tarefas, alta carga horária, conflitos de opiniões e

pontos de vista divergentes com outras categorias profissionais também fazem parte do

ambiente estressor diário (Maturana & Valle, 2014). A enfermagem é uma profissão geradora

de agravos a saúde física e psíquica do trabalhador, que pode contribuir para o adoecimento

desse profissional (Pereira et al., 2016).

Os resultados da pesquisa de Rodrigues e Chaves (2008), com enfermeiros que atuam

em oncologia, mostraram que os fatores considerados mais estressantes para esses

profissionais eram: as situações de emergência, o óbito dos pacientes, os problemas de

relacionamento com a equipe de enfermagem e as situações referentes ao processo de

trabalho. Ainda, o estudo de Silveira, Stumm e Kirchner (2009) com enfermeiros que atuavam

em uma emergência de um hospital geral, identificou que esses profissionais convivem com

inúmeros estressores, o fato de vivenciar diariamente com situações imprevisíveis, as quais

envolvem sofrimento, dor e morte e podem contribuir para o estresse, com repercussões tanto

na sua saúde quanto na assistência aos usuários que acessam a referida unidade.

Os estudos com docentes da área da saúde se fundamentam pelas novas exigências no

trabalho que esses profissionais enfrentam, com elas, o aumento da importância do

desenvolvimento de competências profissionais e da atualização constante (Sanches &

Santos, 2013). Somando a isso, vivenciam maior possibilidade de apresentar estresse em

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razão da necessidade de promover simultaneamente o aprendizado do aluno e o cuidado ao

usuário (Araújo et al., 2017). Compreender as situações geradoras de estresse, os sintomas

associados e as formas de enfrentamento, podem favorecer a elaboração de estratégias,

melhorando a qualidade de vida no trabalho, além de minimizar as consequências na

produtividade e no rendimento (Sanches & Santos, 2013).

Dos estudos analisados, a maioria optou pela abordagem quantitativa (n=18) de coleta

e análise dos dados, seguida dos estudos qualitativos (n=9) e pelo método misto (n=1). Nas

pesquisas de abordagem qualitativa, utilizaram predominantemente entrevistas (n=6) para a

coleta dos dados. Já nos estudos de abordagem quantitativa houve uma variedade de

instrumentos aplicados, destacando-se a Escala Modos de Enfrentamento de Problema

(EMEP) de Seidl, Troccoli e Zannon (2001) (n=3) como único instrumento voltado

especificamente para identificação de estratégias de enfrentamento. Foram encontrados os

seguintes instrumentos sobre estresse, as Escalas de Coping Ocupacional (ECO) de Latack

(1986) (n=7), Inventário de Estratégias Coping (IEC) de Lazarus e Folkman (1984) (n=6),

Inventário de Estresse em Enfermeiros (IEE) de Trocolli e Stacciarini (2001) (n=4), Escala de

Estresse no Trabalho (EET) de Paschoal e Tomayo (2004) (n=3), Lista Sinais e Sintomas do

Estresse (LSS) de Vasconselos (1984) (n=1), Questionário de Estresse Ocupacional (n=1),

Inventário de Sintomas de Estresse em Adultos de Lipp (2000)(n=1), Job Stress Scale (JSS)

de Karasek (1990) (n=1). A distribuição dos artigos, conforme os instrumentos utilizados

podem ser conferidos na Figura 3.

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Figura 3. Distribuição dos estudos com relação aos instrumentos sobre estresse utilizados.

Dentre os instrumentos utilizados nas pesquisas analisadas, alguns eram específicos

para mensurar o estresse. O Inventário de Estresse em Enfermeiros (IEE), construído e

validado no Brasil em 2000, permite mensurar o estresse ocupacional geral do enfermeiro

(Umann, Silva, Benavente & Guido, 2014), já a Escala de Estresse no Trabalho (EET), avalia

o estresse ocupacional por meio de indicadores de estresse organizacional de origem

psicossocial (Santos et al., 2017).

Outros instrumentos eram direcionados a mensurar diferentes formas de

enfrentamento. A Escala de Coping Ocupacional (ECO) objetiva identificar as estratégias de

Coping no ambiente ocupacional, analizando a maneira como os profissionais atuam no

ambiente de trabalho frente aos possíveis estressores laborais (Kleinubing, Goulart, Silva,

Umann, & Guido, 2013). Já a Escala Modos de Enfrentamento de Problema (EMEP) foi

desenvolvida com base no modelo interativo do estresse e conceitua enfrentamento como um

conjunto de respostas específicas para determinada situação estressora (Pereira et al., 2016).

Por fim, o Inventário de Estratégias de Coping, possibilita analisar a frequência que os

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pensamentos e ações são utilizados para administrar os estressores no ambiente de trabalho

(Benetti et al., 2015).

A identificação do estresse ocupacional e das estratégias utilizadas por profissionais da

área da saúde, bem como as repercussões às suas atividades laborais corresponde a um

importante agente de mudança (Umann, Guido, & Silva, 2014). Uma vez elaboradas as

possíveis soluções para minimizar seus efeitos, essas podem auxiliar para que o ambiente de

trabalho desses profissionais se torne mais produtivo e menos desgastante, com a valorização

dos aspectos humanos e profissionais (Guido, Silva, Goulart, Kleinubing, & Umann, 2012).

Como estratégia de enfrentamento mais utilizada nos estudos observou-se que a

grande parte dos artigos aponta a estratégia de resolução de problemas (n=12) como mais

utilizada, seguida da estratégia de controle (n=8) e centradas na emoção (n=3), assim, também

apareceram outras estratégias como atividades de lazer, reavaliação positiva, suporte social,

evitação, diálogo, empatia, diminuição da percepção subjetiva, produção de saúde, percepção

necessidade mudança, meditação, relaxamento, valorização da vida.

A estratégia de resolução de problemas foi citada por grande parte artigos analisados.

No estudo de Teixeira, Gherardi-Donato, Pereira, Cardoso e Reisdorfer (2016), com

profissionais de enfermagem em ambiente hospitalar, foi observado que 60% dos

profissionais utilizam de estratégias focalizadas no problema. No estudo de Guido et al.,

(2012) com enfermeiros de uma Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário, constatou

que as atividades relacionadas à administração de pessoal foram avaliadas como as mais

estressantes. Identificou que a resolução de problemas foi a estratégia mais utilizada no

enfrentamento do estresse. Essa estratégia de enfrentamento também foi foco do estudo de

Teixeira et al., (2015), que buscou investigar a associação entre o uso de estratégias de

enfrentamento ao estresse ocupacional focado no problema com características pessoais de

auxiliares e técnicos de enfermagem, como resultados a maior escolaridade e o número de

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filhos foram associados com um alto uso de estratégias de enfrentamento focadas no

problema, mostrando uma menor vulnerabilidade as fatores de estresse ao trabalho.

A estratégia de controle também destacou-se nos artigos analisados. Como exemplo o

estudo de Martins, Enumo e Paula (2016) com médicos, enfermeiros e técnicos de

enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-UTIN, que identificou que a

estratégia de controle reduz o relato de ansiedade relacionada ao trabalho e possui associação

positiva com o suporte social, pelo fato de que este último tem um papel maior do que simples

apoio emocional. Outro exemplo é o estudo de Silva et al., (2017) com equipes de

enfermagem que atuam em unidade de terapia intensiva e semi-intensiva, identificou que o

baixo estresse observado nesses profissionais poderia estar relacionado ao uso do controle

como estratégia de enfrentamento aos estressores.

Entre os estudos que apresentaram as estratégias centradas na emoção, tem-se o

exemplo da pesquisa de Wai e Carvalho, (2009) que identificou, por meio das percepções dos

agentes comunitários de saúde, os eventos que provocam sobrecarga e como os profissionais

lidam com eles. As situações estressoras foram categorizadas como condições de trabalho,

questões salariais, gênero, interface família-trabalho e carga emocional. As estratégias de

enfrentamento mais utilizadas são as focalizadas no problema e na emoção. Outro exemplo

também pode ser verificado no estudo de Moraes et al., (2016) as estratégias de coping

utilizadas por trabalhadores de enfermagem em terapia intensiva neonatal no qual foi

observado que as estratégias de autocontrole, reavaliação positiva e suporte social, essas

estratégias, centradas tanto na emoção quanto no problema.

Considerações Finais

O objetivo desta revisão foi mapear os estudos sobre as estratégias de enfrentamento

ao estresse utilizadas por profissionais da área da saúde. Para isso, buscou-se integrar os

resultados de diversos artigos relacionados à temática. Foi identificado que os enfermeiros,

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enquanto categoria profissional da saúde mais estudada, estão expostos a situações que trazem

alto nível de estresse, provindo de diferenças fontes, como por exemplo da difícil relação

entre a grande responsabilidade de sua função e a limitada autonomia desses profissionais.

Dentre os estudos analisados, dois destacaram-se por investigarem docentes da área da

saúde. Esses evidenciaram o quanto esses profissionais também estão susceptíveis ao estresse

em razão da necessidade de estarem sempre atualizados e promoverem simultaneamente o

aprendizado do aluno e o cuidado ao usuário. Destaca-se a importância de maiores estudos,

para melhor entendimento dos estressores e desenvolvimento de suportes para essa categoria.

Como previsto para pesquisas que utilizam o embasamento teórico metodológico das

teorias do estresse, encontraram-se predominantemente estudos de abordagem quantitativa.

Essas pesquisas buscaram identificar a prevalência de estresse nos profissionais da área da

saúde, utilizando alguns instrumentos, como a Escala de Coping Ocupacional (ECO) e o

Inventário de Estratégias Coping (IEC) como os mais utilizados na avaliação do estresse.

As principais estratégias de enfrentamento apontadas nos artigos analisados foram a de

resolução de problemas, como mais utilizada, seguida da estratégia de controle e da centrada

na emoção. Essas foram apresentadas como eficazes na redução dos estressores ocupacionais.

O conhecimento acerca das estratégias de enfrentamento na categoria de profissionais

da saúde pode permitir o planejamento de intervenções mais assertivas e auxiliar aos

indivíduos a identificarem quais são as estratégias que podem ajudá-los a atingir seus

objetivos minimizando o impacto do estresse em sua vida. Além disso, essa análise pode

oferecer informações importantes para auxiliar no desenvolvimento das políticas públicas em

saúde do trabalhador, assim como para prevenção e desenvolvimento de programas de

promoção de saúde ocupacional.

Percebeu-se que, embora dentre os objetivos de alguns artigos estivesse a identificação

das estratégias de enfretamento, poucos traziam o detalhamento de como eram utilizadas, em

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17

quais situações, e porque determinada estratégia era escolhida. Notou-se também que os

estudos não referem-se ao suporte oferecido pelas instituições. Cabe a organização pensar em

intervenções, tais como treinamentos e capacitações, direcionadas ao desenvolvimento de

habilidades de gerenciamento do estresse. Para além disso, é também responsabilidade das

instituições que passem a observar os fatores que são responsáveis pelo desencadeamento do

estresse no ambiente de trabalho, buscando uma melhoria dessas condições, proporcionando

melhor qualidade de vida e com isso também um melhor rendimento.

Sugere-se o desenvolvimento de mais pesquisas que busquem a avaliação das relações

de causa e efeito dos fenômenos estressores, bem como ampliem o campo de conhecimento

sobre possibilidades de mudança. Essas investigações ampliariam a compreensão sobre

estratégias de enfrentamento, sobre as categorias profissionais estudadas, bem como sobre o

suporte oferecido pelas organizações em caso de estresse ocupacional.

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Anexo

Tabela 1

Apresentação dos artigos analisados nesta Revisão de Literatura

Ano de Publicação e

Título Do Artigo Revista Autores Objetivo

Participantes da

pesquisa

Estratégias de

enfrentamento

(2017)

Estresse ocupacional na

assistência de cuidados

paliativos em oncologia

Cogitare

enfermagem

Santos, Santos,

Silva e Passos.

Identificar o indicativo de estresse

ocupacional em profissionais de

enfermagem que atuam na

assistência a pacientes com câncer

em cuidados paliativos.

Enfermeiros e técnicos

de enfermagem

Estratégias eficazes na

diminuição da percepção

subjetiva do estresse (AU).

(2017)

Personalidade hardiness e

coping entre profissionais

de enfermagem do centro

cirúrgico

Revista de

enfermagem

UFPE on-

line

Jacques, Oussak,

Scholze, Ribeiro,

Martins e Perfeito.

Avaliar a presença de

personalidade Hardiness e

enfrentamento Coping entre

profissionais de enfermagem de

Centros Cirúrgicos.

Enfermeiros, técnicos e

auxiliares de

enfermagem.

Estratégia de Controle

(2017)

Hardiness e estresse

ocupacional em

enfermeiros gestores de

instituições hospitalares

Revista de

Enfermagem

UFPE

Freitas, Vannuchi,

Haddad, Silva e

Rossaneis.

Determinar a presença de

Hardiness em enfermeiros gestores

de instituições hospitalares.

Enfermeiros

Estratégias para modificar a

percepção ao estresse e

instigar estratégias para o

seu enfrentamento.

(2017)

Estresse e estratégias de

enfrentamento em

trabalhadores de

enfermagem de uma

unidade de saúde da

família

Revista

cuidado é

fundamental

on-line

Ferreira, Ribeiro,

Caramuru,

Hanzelmann,

Velasco e Passos.

Identificar, na visão do trabalhador

de enfermagem, os fatores

desencadeantes de estresse em

unidades de saúde da família e

discutir as estratégias adotadas

para minimizar o estresse.

Enfermeiros e técnicos

de enfermagem

As estratégias de

enfrentamento de apoio

social; convívio familiar e

atividades de lazer.

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(2017)

Estresse e coping entre

profissionais de

enfermagem de unidades

de terapia intensiva e

semi-intensiva

Revista

enfermagem

ufpe on-line

Silva, Silva, Silva,

Andolhe, Padilha e

Costa.

Analisar o estresse e as estratégias

de coping da equipe de

enfermagem que atua em unidade

de terapia intensiva e semi-

intensiva.

Enfermeiros, técnicos e

auxiliares em

enfermagem

Estratégias de controle,

consideradas mais efetivas

para lidar com o estresse.

(2016)

Estratégias de coping

utilizadas por

trabalhadores de

enfermagem em terapia

intensiva neonatal

REME Rev

Min Enferm

Moraes, Benetti,

Herr, Stube,

Stumm e Guido.

Identificar as estratégias de coping

utilizadas por trabalhadores de

enfermagem de uma unidade de

terapia intensiva neonatal.

Enfermeiros e técnicos

em enfermagem

Estratégias centradas na

emoção e no problema

(Autocontrole, reavaliação

positiva e suporte social)

(2016)

A relação entre estressores

ocupacionais e estratégias

de enfrentamento em

profissionais de nível

técnico de enfermagem

Texto &

Contexto

Pereira, Teixeira,

Reisdorfer, Vieira,

Donato e Cardoso.

Investigar os estressores

vivenciados; Identificar as

estratégias de enfrentamento mais

utilizadas.

Técnicos e auxiliares de

enfermagem

Estratégias focalizadas no

problema

(2016)

Manejo da dor neonatal:

influência de fatores

psicológicos e

organizacionais

Estudos de

Psicologia

Martins, Enumo e

Paula.

Descrever e analisar como o clima

organizacional e as respostas de

estresse e de enfrentamento;

Médicos, enfermeiros e

técnicos em enfermagem

Estratégias de

enfrentamento por tentativa

de controle da situação

(2016)

Estresse ocupacional e

estratégias de

enfrentamento entre

profissionais de

enfermagem em ambiente

hospitalar

Enfermeria

Global

Teixeira,

Gherardi-Donato,

Pereira, Cardoso e

Reisdorfer.

O estudo objetivou analisar o

estresse ocupacional e as

estratégias de enfrentamento

utilizadas por técnicos e auxiliares

de enfermagem de um hospital

universitário

Técnicos e auxiliares de

enfermagem

Estratégias focadas no

problema

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(2016)

Estresse no cotidiano

universitário: estratégias

de enfrentamento de

docentes da saúde

Revista de

pesquisa:

Cuidado é

fundamental

Online

Araújo, Rodrigues,

Dantas, Santos,

Alves e Santos.

Investigar as estratégias de

enfrentamento ao estresse

desenvolvidas pelos professores do

Centro de Ciências da Saúde da

Universidade Federal do Rio

Grande do Norte.

Docentes das áreas da

saúde

Por meio de atividades de

lazer, enfrentamento às

situações estressantes no

ambiente e percepção da

necessidade de mudança.

(2015)

Estresse, coping e burnout

da Equipe de Enfermagem

de Unidades de Terapia

Intensiva: fatores

associados

Revista da

Escola de

Enfermagem

da USP

Andolhe, Barbosa,

Oliveira, Costa e

Padilha.

Investigar o estresse emocional, o

coping e burnout e a associação

com fatores biossociais.

Enfermeiros, técnicos e

auxiliares de

enfermagem

Estratégias de controle do

ambiente de trabalho e o

sono adequado

(2015)

Estresse ocupacional entre

auxiliares e técnicos

enfermagem:

enfrentamento focado no

problema

Pesquisa e

Educação em

Enfermagem

Teixeira, Pereira,

Cardoso,

Seleghim, Reis e

Gherardi-Donato.

Analisar a associação entre o uso

de estratégias de enfrentamento ao

estresse ocupacional focado no

problema com características

pessoais de auxiliares e técnicos de

enfermagem.

Auxiliares e técnicos de

enfermagem

Estratégias de

enfrentamento focadas no

problema.

(2015)

Estratégias de Coping e

características de

trabalhadores de

enfermagem de hospital

privado

Rev Rene

(Online)

Benetti, Stumm,

Weiller, Batista,

Lopes e Guido.

Analisar as relações entre

características sociodemográficas/

funcionais e as estratégias de

Coping utilizadas pelos

trabalhadores de enfermagem de

um hospital privado.

Enfermeiros, técnicos e

sete auxiliares em

enfermagem

Estratégias centradas na

emoção e no problema

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29

(2014)

Estratégias de

enfrentamento e situações

estressoras de profissionais

no ambiente hospitalar

Psicologia

hospitalar

Maturana e Valle.

Identificar a presença de estresse e

descrever situações estressoras e

estratégias de enfrentamento

relacionadas à atuação de sessenta

profissionais que atuam em

hospitais, entre eles psicólogos,

enfermeiros e assistentes sociais.

Psicólogos, enfermeiros

e assistentes sociais.

Estratégias de

enfrentamento de resolução

de Problemas e Suporte

Social.

(2014)

Estresse, enfrentamento e

presenteísmo em

enfermeiros assistenciais

de pacientes críticos e

potencialmente críticos

Revista da

Escola de

Enfermagem

da USP

Umann, Guido e

Silva.

Verificar as associações entre

estresse, Coping e presenteísmo

em enfermeiros atuantes na

assistência direta a pacientes

críticos e potencialmente críticos.

Enfermeiros Estratégia de controle

(2014)

O impacto das estratégias

de enfrentamento na

intensidade do estresse em

enfermeiras de hemato-

oncologia

Revista

Gaúcha de

Enfermagem

Umann, Silva,

Benavente e

Guido.

Pretendeu-se avaliar o impacto das

estratégias de coping sobre a

intensidade do estresse em

enfermeiros de hemato-oncologia.

Enfermeiros Estratégias de controle e

evitação.

(2013)

Estresse e coping em

enfermeiros de terapia

intensiva adulto e

cardiológica

Rev.

enfermagem

UFSM

Kleinubing,

Goulart, Silva

Umann e Guido.

Mensurar o estresse ocupacional e

identificar as estratégias de Coping

utilizadas pelos enfermeiros de

Unidade de Terapia Intensiva

Adulto e Unidade Cardiológica

Intensiva de um hospital público

do Rio Grande do Sul.

Enfermeiros Estratégias de Controle

(2013)

Estresse e coping entre

enfermeiros de unidade

hemato-oncológica

Rev. RENE Umann, Silva,

Benetti e Guido.

Analisou-se estresse e estratégias

de Coping utilizadas por

enfermeiros de Unidade Hemato-

Oncológica de um Hospital

Universitário Rio Grande do Sul

Enfermeiros Estratégias centradas no

problema, e o Controle.

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30

(2013)

Estresse em docentes

universitários da saúde:

situações geradoras,

sintomas e estratégias de

enfrentamento

Psicol.

Argum

Sanches e Santos

Este estudo teve como objetivos

analisar as situações geradoras do

estresse ocupacional, os sintomas e

as estratégias de enfrentamento em

docentes universitários da área da

saúde, em uma instituição de

Ensino Superior.

Professores das áreas de medicina, odontologia,

farmácia,

fonoaudiologia,

fisioterapia, psicologia,

educação física,

enfermagem e nutrição.

Estratégias de autocontrole;

suporte social; resolução de

problemas e reavaliação

positiva.

(2012)

O trabalho do acadêmico

de enfermagem no hospital

geral: riscos psicossociais

Rev. enferm.

UERJ

Oliveira, Torres

Costa e Guimarães

Objetivou-se neste estudo

identificar os riscos psicossociais

presentes no hospital geral na

visão de acadêmicos de

enfermagem e analisar como esses

riscos afetam a saúde do grupo

Acadêmicos de

enfermagem

Estratégias de suporte dos

colegas, professores e

supervisores.

(2012)

Estresse e coping entre

enfermeiros de unidade

cirúrgica de hospital

universitário

Ver. RENE

Guido, Silva,

Goulart,

Kleinübing e

Umann.

Identificou os estressores, o nível

de estresse e as estratégias de

enfrentamento utilizadas por

enfermeiros de uma Clínica

Cirúrgica de um Hospital

Universitário.

Enfermeiras

Estratégia de resolução de

problemas

(2011)

Estresse, coping e estado

de saúde entre enfermeiros

hospitalares

Revista da

Escola de

Enfermagem

da USP

Guido, Linch,

Pitthan e Umann.

Identificar estressores, nível de

estresse dos enfermeiros, estado

geral de saúde e formas de

enfrentamento utilizadas pelos

enfermeiros no ambiente de

trabalho

Enfermeiros

Estratégias de resolução de

problemas

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31

(2011)

Caracterização e formas de

enfrentamento do estresse

no profissional de

enfermagem em

atendimento pré-hospitalar

Revista de

pesquisa:

Cuidado é

fundamental

Online

Dias, Nogueira,

Dutra, Mazon e

Souza.

Estabelecer o perfil dos

trabalhadores de enfermagem que

atuam como agente de APH;

verificar as situações geradoras do

estresse na equipe de enfermagem

em APH; e caracterizar as formas

de enfrentamento destas situações

estressoras pela equipe de

enfermagem que atua em APH

Técnicos em

enfermagem

Estratégia de distanciamento

da vida profissional e com a

pessoal.

(2009)

Estressores e coping:

enfermeiros de uma

unidade de emergência

hospitalar

Revista

eletrônica de

enfermagem

Silveira, Stumm e

Kirchner.

O estudo busca identificar

estressores vivenciados por

enfermeiros que atuam em uma

Emergência de um hospital geral,

mecanismos de coping, bem como

repercussões na assistência.

Enfermeiros

Estratégias no trabalho que

incluem diálogo, empatia,

ajuda mútua e resolução de

conflitos. As estratégias fora

do trabalho incluem lazer,

meditação, relaxamento,

estar com a família e

valorizar a vida.

(2009)

O trabalho do agente

comunitário de saúde:

fatores de sobrecarga

estratégias de

enfrentamento

Rev. enferm.

UERJ

Wai e

Carvalho

Identificar, através das percepções

dos ACS, eventos que provocam

sobrecarga e como lidam com eles.

Agentes Comunitários

da Saúde

Estratégias focalizadas na

emoção e no problema.

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(2009)

Trabalho, saúde e

subjetividade sob o olhar

dos trabalhadores

administrativo-

operacionais de um

hospital geral, público e

universitário

Physis:

Revista de

Saúde

Coletiva

Bianchessi e

Tittoni.

Analisar o sofrimento dos

trabalhadores da área

administrativo-operacional e as

estratégias de produção de saúde,

em razão da frequente ocorrência

de adoecimentos e afastamentos do

trabalho.

Profissionais de

enfermagem

Estratégias ligadas à

produção da saúde e ao

enfrentamento do cotidiano

de trabalho no hospital.

(2008)

Coping e adoecimento

cardíaco em um

trabalhador da saúde

Psicol.

Argum

Santos e

Martendal.

Investigar por meio de um estudo

de caso a relação entre a atividade

de trabalho e a saúde de um

técnico de enfermagem com 34

anos de experiência, e destacar os

fenômenos psicológicos presentes

nessa relação.

Técnico de enfermagem Estratégia de controle das

emoções.

(2008)

Fatores estressantes e

estratégias de

enfrentamento dos

enfermeiros atuantes em

oncologia

Revista

Latino-

Americana

de

Enfermagem

Rodrigues e

Chaves.

Identificar os fatores estressantes

em relação aos enfermeiros

oncológicos e verificar quais

estratégias de enfrentamento eles

utilizam.

Enfermeiros Estratégia de reavaliação

positiva

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