FAIXA 14 DO CD “ENCANTARIAS DO SUL” ROLAGEM AUTOMÁTICA.

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FAIXA 14 DO CD“ENCANTARIAS DO SUL”

ROLAGEM AUTOMÁTICA

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Ciente do Filho crucificado,pois Deus, da Onisciência, é investido,fez o Umbu como rogado,cuja sombra lhe deu sentido.

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A seguir o texto “A Lenda do Umbu” traz algumas considerações sobre a mesma.Caso interesse, é só utilizar o “ratinho”

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A PLANTA UMBU

DENOMINAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E USO

O nome Umbu, ombu, ombú deriva da palavra guarani ombu, que significa vulto ou sombra. É conhecida também como: farol dos pampas, e bela sombra.

O Umbu é planta nativa do Rio Grande do Sul e dos pampas argentinos.

Phitolaca Dioica é a denominação dada pelos botânicos, que a reconhecem como erva, apesar de sua forma e dimensões arbóreas.

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Geralmente, o Umbu apresenta-se como espécimes isolados, embora existam bosques de dimensões bem significativas, como é o caso do Bosque de ombúes,com perímetro em torno de 20km, situado em Rocha, Uruguai.

O Umbú, erva gigante de raízes profundas, tem alturas, que variam de 12 a 18 metros, atingidas rapidamente. Não tem madeira, pois seu tronco, apesar de resistente, é mole, fibroso e esponjoso.

As folhas são abundantes e de coloração verde escuro. Sua floração é esbranquiçada e os frutos são bagas e, quando maduros, são de cor vermelho escuro.  O Umbu reage com valentia aos extremos do clima. Quanto maior a seca, mais seu verde resplandece; quanto maior a geada, mais floresce. Enquanto as folhas são usadas, com muita cautela, como chá laxativo, ou purgativo e como compressas cicatrizantes na medicina tradicional, a seiva é venenosa e tem cheiro bem desagradável, o que a protege de herbívoros e insetos vorazes por folhas.

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A essência do Umbu é utilizada na ajuda para realização de metas e propósitos pessoais, proporcionando disposição e perseverança para o trabalho necessário a consecução de metas. ASPECTOS CULTURAIS

Na época do descobrimento, os indígenas tinham o costume de plantar um pé de Umbu, junto ao sepulcro de seus ancestrais. Os índios acreditavam, que árvore solitária no caminho, como ocorre geralmente com o Umbu, era habitada por espíritos.  Ao Umbu também foram associados efeitos maléficos, como a destruição de lares e famílias. Acreditavam que, quando as raízes do umbuzeiro atingiam os alicerces da casa, a própria casa, o lar e a família entravam em decadência.

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Existe o fato de ser muito difícil o combate às raízes do umbuzeiro. Assim era comum encontrarem-se casas abandonadas junto a umbuzeiros, o que justificaria sua fama de destruição.

Esse fato gerou o provérbio bem conhecido da região: “casa com Umbu, acaba em tapera”. O termo tapera significa, entre outros, casa abandonada.  Desde o descobrimento até os dias de hoje muitas gerações desapareceram, entretanto o Umbu continua: enfeitando a paisagem sul-rio-grandense; abrigando com sua sombra o andarilho da serra e o homem dos pampas; oferecendo bela sombra, amiga e hospitaleira; servindo de refúgio contra o sol causticante do verão e de conforto contra as invernais; servindo de espaço para as brincadeiras infantis; oferecendo refúgio para casais enamorados; e enfim, sendo o símbolo da hospitalidade gaúcha.

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A LENDA

O mito e a lenda do Umbu, provavelmente, surgiram da necessidade de resposta ao questionamento da gente, que vivia por aquelas regiões: “por que árvore tão grande e cheia de folhagem tem o tronco e seus caules sem qualquer utilidade como madeira”? Conta a lenda que a resposta está no momento da Criação. Deus ao criar os reinos perguntou a cada elemento de cada espécie o que gostaria de ser, que papel gostaria de desempenhar no palco onde seria encenada sua Grande Peça. Assim, aconteceu com o reino vegetal e, quando Deus indagou das árvores e ervas as respostas e desejos foram os mais diversos. A araucária respondeu que queria ser muito alta; que seu tronco servisse para o fabrico desde os menores, como um palito, até os maiores artefatos, como um mastro; e que gostaria de ter frutos, para que pudesse alimentar os nativos da região onde nascesse.

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A erva mate, optou por ser reconhecida pelos chás feito com suas folhas e, ainda mais, pediu ao seu Criador, que a gente da região onde nascesse, adquirisse o hábito de apreciá-la em grupo, desenvolvendo assim a hospitalidade e a solidariedade. A parreira suplicou para que fosse aquela que oferecesse um fruto, com o qual se produziria a bebida consumida nos lares e apreciada por todos, para brindarem seus momentos de maior encantamento. A laranjeira, o pessegueiro, a macieira, a pereira e outras pediram, para serem aquelas que ofereceriam frutos deliciosos.

Já o pau-ferro, o angico, o ipê, o açoita-cavalo, o cedro e outras pediram para nascerem como madeira forte, para serem transformadas nas mais diversas utilidades para os homens. Chegara a vez do Umbu e Deus perguntou-lhe: e tu, o que queres oferecer? Madeira forte, frutos deliciosos, bebidas saborosas?

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Então, respondeu o Umbu ao Criador: quero atingir grandes alturas, com muitas folhas largas e que meu tronco e caules sejam tão fracos, que não sirvam como madeira forte. Sabendo das intenções do Umbu o Senhor retrucou, para ouvir do próprio: mas o que desejas com teu pedido?

E o Umbu concluiu: sendo alta, folhuda, e largas minhas folhas, oferecerei sombra amiga e hospitaleira; e negando-me a ser madeira forte, evito correr o risco de servir como cruz para o suplício dos justos provocado por torturas. E Deus, o Criador dos Universos e dos Reinos, ciente de que teria, em época muito distante daqueles dias, um de seus Filhos crucificado, fez o Umbu do jeito como Lhe foi pedido. FONTESSITES:gramadosite.com.br;portalsaofrancisco.com.br ; ewikipedia.org