Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Fundamentos a Análise Orientada a Objetos

Séries : 2ª e 3ª

1º Semestre - 2015

FUNDAMENTOS A ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS 1

Introdução a Análise Orientada a Objetos

FUNDAMENTOS A ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS 2

Desenvolver sistemas orientados a objetos, ainda para muitos é um mistério. Se observar a forma

como a análise e o projetos de sistemas estão sendo praticados, pode-se verificar que muitos

profissionais simplesmente adotam a linguagem orientada a objeto ou até utilizam alguns

fragmentos de processos orientado a objetos, sem ter noção do que está fazendo.

Por exemplo se um programador C começar e programa em C++, talvez não perceba nenhuma

diferença se não aplicar os recursos de orientação a objetos. O mesmo pode-se dizer da

linguagem java.

“Comprar um martelo não transforma você em um arquiteto; pode ser necessário, mas não

suficiente” .

“Utilizar uma ferramenta de programação orientada a objeto não transforma você em programador,

é necessário, mas não suficiente”.

FUNDAMENTOS A ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS 3

Para correta construção de código orientado a objetos, deve-se conhecer as técnicas de

delegação e distribuição de responsabilidades, que levam a código reusável e baixo acoplamento,

de acordo com os padrões de projetos.

De nada adianta realizar pesados investimentos em ferramentas CASE orientadas a objetos sem

que compreenda a forma de pensar orientada a objetos.

O uso de diagramas não vaia melhorar necessariamente a qualidade do software produzido. Para

que um profissional possa chegar a ser um arquiteto de software, existe uma série de

conhecimentos que precisam ser compreendidos.

Sistemas Orientado a Objeto

FUNDAMENTOS A ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS 4

Algumas pessoas menos informadas acreditam que a UML, é uma metodologia, talvez por

causa da letra “M”. A letra mais importante nessa sigla é o “L”, de linguagem. UML quer dizer

Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada), que é uma linguagem que

pode ser usada para descrever coisas.

Conhecer uma linguagem não implica a habilidade de saber usá-la para produzir artefatos

úteis. Por exemplo, a língua portuguesa é uma linguagem e uma pessoa pode saber escrever

em português mas não fazer bons discursos ou uma boa poesia. Existem, por trás da

linguagem, técnicas e conhecimentos de melhores práticas , que auxiliam os grandes oradores

e poetas a colocar os elementos da linguagem na ordem e estrutura adequadas para produzir

um efeito esperado.

A Linguagem de Modelagem Unificada UML

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A UML, foi sendo gradativamente definida a partir de 1994 quando James Rumbaugh e Grady

Booch criaram a empresa Rational e unificaram suas já conhecidas linguagem de diagramas.

Um ano depois, Ivar Jacobson entrou na parceria e adicionou seus casos de uso e outras

notações ao sistema de diagramas que vinha sendo definido. A UML , vem sendo

constantemente revisada e tem três famílias de diagramas:

Diagramas estruturais, compreendendo os diagramas de pacotes, classes, objetos,

estruturas composta, componentes e distribuição.

Diagramas comportamentais, compreendendo os diagramas de casos de uso, atividades

e máquina de estados.

Diagramas de interação, compreendendo os diagramas de comunicação, sequência,

tempo e visão geral de integração.

A Linguagem de Modelagem Unificada UML

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Nem todos os diagramas precisam ser usados durante o desenvolvimento de um sistema.

Usam-se apenas aqueles que possam apresentar alguma informação útil para o processo.

A Linguagem de Modelagem Unificada UML

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O UP também foi proposto por: Grady Booch, James Rumbaugh e Ivar Jacobson e se

fundamenta em três valores:

é dirigido por caso de uso: o planejamento do desenvolvimento é feito em função dos

casos de uso identificados, tratando-se prioritariamente os mais complexos;

é centrado na arquitetura: o processo de desenvolvimento prioriza a construção de uma

arquitetura de sistemas que permita a realização dos requisitos. Essa arquitetura baseia-se

na identificação de uma estrutura de classes, produzida a partir de um modelo conceitual;

é iterativo e incremental: a cada ciclo de trabalho realizado, novas características são

adicionadas à arquitetura do sistema, deixando-a mais completa e mais próxima do sistema

final.

Processo Unificado - UP

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Processo Unificado - UP

Representação clássica da distribuição das atividades de desenvolvimento de sistemasconhecida por UP, denominada RUP (Rational Unified Process)

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O UP comporta, em suas disciplinas as atividades de estudo de viabilidade, análise de

requisitos, análise de domínio, projeto, etc. Porém essas atividades aparecem no UP

associadas as quatros grandes fases:

A fase de concepção incorpora o estudo da viabilidade, o levantamento dos requisitos e

uma parte da sua análise.

A fase de elaboração incorpora o detalhamento da análise de requisitos, a modelagem de

domínio e o projeto.

A fase de construção corresponde à programação e testes.

A fase de transição consiste na instalação do sistema e migração de dados.

Processo Unificado - UP

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Denominada inception em inglês, é a primeira fase do processo unificado, na qual se procura

levantar os principais requisitos e compreender o sistema de forma abrangente. Os resultados

desta fase usualmente são um documento de requisito e riscos, uma listagem de casos de uso

de alto nível e um cronograma de desenvolvimento baseado nesses casos de uso.

Processo Unificado - UPFase de Concepção

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As fases de elaboração e construção ocorrem em ciclos iterativos. A elaboração incorpora a

maior parte da análise e projeto, e a construção incorpora a maior parte da implementação e

testes. É durante os ciclos iterativos propriamente ditos que acontece a análise detalhada do

sistema, a modelagem de domínio e o projeto do sistema usando os padrões do projeto.

Processo Unificado - UPFases de elaboração e construção

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Na fase de transição, o sistema, depois de pronto, será implantado substituindo o sistema

atual, seja ele manual ou computadorizado.

Processo Unificado - UPFase de transição

Link para acesso ao material

FUNDAMENTOS A ANÁLISE ORIENTADA A OBJETOS 13

http://goo.gl/gpKWOr