FCC023_parte1.pdf
Transcript of FCC023_parte1.pdf
-
1
Prof. Csar Valentim de O. Carvalho Jnior
e-mail: [email protected]
-
So as seguintes:
Balano Patrimonial
Demonstrao do Resultado do Exerccio (DRE)
Demonstrao do Resultado Abrangente (DRA)
Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido (DMPL)
Demonstrao do Fluxo de Caixa (DFC)
Demonstrao do Valor Adicionado (DVA)
2
-
Avaliar o desempenho da empresa em um perodo, para:
Fazer projees que ajudem na tomada de decises de:
Investimento (Comparao entre retornos; avaliao de riscos); e
Financiamento (Concesso de crdito; avaliao de risco).
3
-
Acionistas (atuais e potenciais):
Avaliar o nvel corrente e futuro de risco/retorno da empresa;
Entender como tais fatores podem afetar o preo da ao.
Credores:
Ateno capacidade de pagamento da empresa (curto prazo), dos juros e do principal;
Preocupao com a lucratividade. O negcio saudvel? Continuar bem sucedido?
Prof. Csar Valentim 4
-
Administradores: Preocupao com o desempenho geral da empresa.
Objetivam resultados (indicadores) que sejam favorveis tanto aos acionistas, quanto aos credores.
Atualmente, o nvel de remunerao dos administradores est vinculado ao desempenho das empresas (remunerao varivel).
Prof. Csar Valentim 5
-
I. Anlise do relatrio (parecer) do auditor
II. Conhecer o negcio da empresa e os fundamentos contbeis que utiliza.
III. Saber que s h de fato dois objetivos na anlise: Capacidade de pagamento (liquidez)
Retorno (rentabilidade)
IV. Cuidado com problemas de relaes entre grandezas e earnings management
V. Analisar a Liquidez
VI. Analisar a Rentabilidade
6
(MARTINS, 2005)
-
7
-
8
O que faz a empresa?
Qual o risco do negcio?
H normas e prticas setoriais especficas?
H normas e prticas contbeis especficas do
setor?
Quais so as prticas contbeis adotadas pela
empresa?
-
9
No Brasil, alm da padronizao contbil dada pela Lei
das S/As e das Normas Internacionais, existem
padronizaes especficas de rgos que controlam
determinados setores (Banco Central, Susep, ANEEL,
ANATEL, ANAC etc.).
O analista que deve, conhecer muito bem as
padronizaes do setor para no concluir erroneamente.
importante observar o contexto operacional e as
principais prticas contbeis da empresa nas Notas
Explicativas.
-
10
-
11
Toda a Anlise de Balanos se resume em dois grandes objetivos: conhecer a liquidez e a rentabilidade das empresas.
Uma poro de indicadores de outras naturezas utilizada... Mas todos eles so, na realidade, instrumentos secundrios que ajudam a ver o que realmente crucial: liquidez e rentabilidade.
(MARTINS, 2005)
(Rentabilidade e Liquidez)
-
(Rentabilidade e Liquidez)
12
Anlise relativa liquidez:
Pretende-se verificar a capacidade da empresa de
cumprir seus compromissos junto a todos os que a
provm de recursos (financeiros, humanos, materiais,
servios etc.).
Pode incluir anlises de liquidez a prazo muitssimo
curto, a prazo mdio, longo etc.
-
(Rentabilidade e Liquidez)
13
Anlise relativa Rentabilidade:
Pretende-se verificar se a empresa remunera,
efetivamente, os capitais nela empregados, principalmente
o capital prprio (j que o capital de terceiros, com sua remunerao,
est exposto nas demonstraes).
Significam vida no longa para sociedades com
fins lucrativos:
A incapacidade de remunerar o capital prprio; e
A incapacidade de responder por suas obrigaes.
-
(Rentabilidade e Liquidez)
14
Liquidez vs Rentabilidade: objetivos conflitantes.
O mximo da liquidez:
Consegue-se com muito recurso financeiro disponvel, o
que diminui a rentabilidade dos capitais totais empregados.
A maximizao da rentabilidade:
Implica em trabalhar na corda bamba, com muitos recursos de terceiros, o que pode provocar srios e
insolveis problemas de capacidade de liquidao das
obrigaes.
-
(Rentabilidade e Liquidez)
15
Liquidez vs Rentabilidade: no h soluo tima
e perfeita para esse dilema.
Lucro vs Fluxo de Caixa: ajuda na compreenso
do dilema.
Rentabilidade Liquidez
-
(Lucro vs Fluxo de Caixa)
16
Custo Histrico e o Regime de Competncia:
Quando utilizados na elaborao do Balano Patrimonial e
na Demonstrao do Resultado, proporcionam a
distribuio lgica e racional, ao longo do tempo, dos
fluxos de caixa da empresa.
Quando no h coincidncia entre o recebimento e o
pagamento, o Regime de Caixa puro e simples produz
distores enormes na mensurao do quanto se est
ganhando ou perdendo nas operaes.
-
17
-
Minimiza o risco de concluses errneas a partir das demonstraes financeiras.
Como fazer isso?
Quais so os tipos?
Parecer limpo; Parecer limpo com pargrafo de nfase; Opinio com ressalva (com ou sem nfase); Opinio adversa (distores relevantes e generalizadas
com evidncia apropriada e suficiente);
Absteno de opinio (distores relevantes e generalizadas sem evidncia apropriada e suficiente).
18
-
Um parecer apresenta pelo menos quatro conjuntos de pargrafos.
1. Abrangncia da auditoria;
2. Responsabilidade dos administradores;
3. Responsabilidade dos auditores; e
4. Opinio do auditor.
Tambm so utilizados pargrafos adicionais: pargrafos de nfase e de outros assuntos.
19
-
Especifica quais demonstraes foram analisadas pelo auditor.
Nele, os seguintes pontos so destacados:
Quais demonstraes foram analisadas;
Se as demonstraes consolidadas foram analisadas;
Se o parecer do ano anterior contm ressalva, mesmo
que tenha sido feito por outro auditor;
20
(Abrangncia da Auditoria)
-
21
(Responsabilidade da Administrao da Auditada)
Vem sob o ttulo de Responsabilidade da administrao sobre as demonstraes
financeiras;
O Auditor diz eu dou a minha opinio, mas a responsabilidade por fazer e apresentar da
empresa Destaca a responsabilidade sobre os controles
internos utilizados para emisso das demonstraes
(livres de distores relevantes, mesmo que
originveis de fraudes ou erros)
-
22
(Responsabilidade dos Auditores)
O Auditor:
Detalha qual a responsabilidade assumida pelo
auditor independente:
Apresenta as exigncias ticas que garantem a
independncia do auditor;
Menciona que foram seguidas as normas
internacionais de auditoria (IFAC International Federation of Accountants);
...
-
23
(Responsabilidade dos Auditores)
O Auditor:
Declara que utilizou o sistema de controles internos
relevantes da entidade para o julgamento acerca do
planejamento os procedimentos de auditoria;
Declara que avaliou as prticas contbeis adotadas e
a razoabilidade das estimativas contbeis utilizadas;
Tambm declara que avaliou a apresentao das
demonstraes.
-
24
(O(s) Pargrafo(s) da Opinio)
O auditor expressa sua posio com relao s
demonstraes analisadas;
Poder haver trs opinies separadas, para
companhias de capital aberto:
Opinio sobre demonstraes financeiras individuais (de
acordo com s praticas adotadas no Brasil);
Opinio sobre demonstraes financeiras consolidadas (de
acordo com as normas internacionais); e
nfase (explicao sobre as duas opinies)
-
25
(O(s) Pargrafo(s) da Opinio)
Opinio Modificada: quando o auditor no est
confortvel em emitir opinio limpa, em trs hipteses:
Opinio com ressalva: diz que est tudo adequado, exceto por isso e aquilo;
Opinio adversa: diz que h problemas to graves que as
demonstraes no representam adequadamente...;
Absteno de opinio: o auditor nega a emitir opinio.
-
26
(Pargrafos de nfase)
Quando o auditor possui elementos que considera
relevantes, no exigindo ressalva.
So decorrentes de fatores, como:
Riscos de desembolsos futuros no contabilizados;
Demonstraes alm das exigidas (Ex.: DOAR e Correo
monetria integral);
Divergncia entre normas utilizadas no Brasil e as IFRS;
Situao financeira deplorvel e falta de condies de obter
rentabilidade. Quando a empresa no est a ponto de
fechar as portas, ms corre esse risco.
-
Os pargrafos de nfase so apenas para reportar
informaes ruins?
Existem pargrafos de nfase que melhoram as condies e perspectivas da empresa (Ex.: Existncia
de Ativos Contingentes decorrentes de impostos
pagos a maior).
E se no houver relatrio (parecer) do auditor?
Se o analista no conhece os controladores (proprietrios), os administradores e o contador, no
existe condies para analisar.
27
(Pargrafos de nfase)
-
Quando da existncia de um assunto no
apresentado ou divulgado nas demonstraes e
que o auditor julga relevante para os usurios.
Quando o rgo regulador de determinada
atividade empresarial exige que o auditor se
pronuncie sobre algum aspecto em particular.
28
(Pargrafos de outros assuntos)
-
(Parecer limpo: sem ressalva)
29
Opinio sobre as demonstraes financeiras individuais
Em nossa opinio, as demonstraes financeiras individuais anteriormente referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e
financeira da Guararapes Confeces S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de
suas operaes e os seus fluxos de caixa para o exerccio findo nessa data, de acordo com as
prticas contbeis adotadas no Brasil.
Opinio sobre as demonstraes financeiras consolidadas
Em nossa opinio, as demonstraes financeiras consolidadas anteriormente referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e
financeira da Guararapes Confeces S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o
desempenho consolidado de suas operaes e os seus fluxos de caixa consolidados para o
exerccio findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro
(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as prticas contbeis
adotadas no Brasil.
-
(Pargrafos de nfase e outros assuntos)
30
nfase
Conforme descrito na Nota 2.1, as demonstraes financeiras individuais foram elaboradas
de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. No caso da Guararapes Confeces
S.A., essas prticas diferem das IFRS, aplicveis s demonstraes financeiras separadas,
somente no que se refere avaliao dos investimentos em controladas pelo mtodo de
equivalncia patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa
opinio no est ressalvada em funo desse assunto.
Outros assuntos (Informao suplementar - Demonstraes do Valor Adicionado)
Examinamos tambm as demonstraes do valor adicionado (DVA), individuais e
consolidadas, referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentao
requerida pela legislao societria brasileira para companhias abertas, e como informao
suplementar pelas IFRS que no requerem a apresentao da DVA. Essas demonstraes
foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em
nossa opinio, esto adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes,
em relao s demonstraes financeiras tomadas em conjunto.
-
(Opinio com ressalva)
31
Parecer com ressalva: procedimento em desacordo
com as prticas contbeis.
Significa que parte das demonstraes no conta
com a aprovao do auditor.
O analista dever decidir sobre como continuar seu
trabalho de anlise.
-
(Opinio com ressalva)
32
Base para opinio com ressalva sobre as demonstraes financeiras individuais
Conforme apresentado na nota explicativa No 7, a Companhia possui participaes em
controladas no montante lquido de R$ 270.729 mil em 31 de dezembro de 2011. Devido
ao fato de no termos revisado as informaes constantes nos balanos das, o escopo de
nossos trabalhos foi limitado e no temos como opinar sobre aquele valor registrado como
investimentos e partes relacionadas, bem como seu resultado de equivalncia patrimonial
ou possveis efeitos que pudessem gerar a reviso dos balanos daquelas companhias em
31 de dezembro de 2011.
Opinio com ressalva sobre as demonstraes financeiras individuais
Em nossa opinio, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos sobre as
demonstraes financeiras individuais, essas demonstraes financeiras referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e
financeira da IGB Eletrnica S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas
operaes e os seus fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, de acordo com as
prticas contbeis adotadas no Brasil.
-
(Opinio adversa)
33
Opinio expressa quando o auditor conclui que as
distores, individualmente ou em conjunto, so
relevantes e generalizadas para as demonstraes
contbeis.
Dever ser obtidas evidncia de auditoria apropriada e
suficiente.
Situao que impossibilita a emisso de parecer com
ressalva.
Certeza que no reflete a posio patrimonial e financeira
da empresa
-
(Opinio adversa)
34
Base para opinio adversa
a) Em virtude das particularidades dos controles internos mantidos pela empresa, no
pudemos aplicar testes especficos para a determinao da adequao dos saldos
apresentados nas Demonstraes Financeiras dos Crditos a Receber. No foi constituda
a Proviso para Perdas.
b) O controle do Imobilizado da empresa no totalmente integrado e conciliado com a
contabilidade. necessrio que seja realizado um inventrio fsico de todos os bens da
Cia. Esse fato prejudica a confiana nas informaes apresentadas sobre avaliao,
depreciao, baixas, transferncias. No foi possvel determinar o efeito nas
demonstraes contbeis.
Opinio adversa
Em nossa opinio, devido importncia do assunto discutido no pargrafo Base para
opinio adversa, as demonstraes contbeis no apresentam adequadamente a
posio patrimonial e financeira da guas e Esgotos do Piau S.A AGESPISA em 31 de dezembro de 2012, o desempenho das suas operaes e os fluxos de caixa para o
exerccio findo em 31 de dezembro de 2012 de acordo com as prticas contbeis adotadas
no Brasil.
-
(Absteno de opinio)
35
O auditor no consegue obter evidncia de
auditoria apropriada e suficiente para suportar
sua opinio.
Ele conclui que os possveis efeitos de distores
no detectados, se houver, podem ser
relevantes e generalizadas para as
demonstraes contbeis.
-
(Absteno de opinio)
36
Base para absteno de opinio
O investimento da empresa no empreendimento XYZ (localizado no Pas X e cujo controle
mantido de forma compartilhada) est registrado por $ xxx no balano patrimonial da
Companhia ABC, que representa mais de 90% do seu patrimnio lquido em 31 de
dezembro de 20X1.
No nos foi permitido o acesso administrao e aos auditores da XYZ, incluindo a
documentao de auditoria do auditor da XYZ. Consequentemente, no nos foi possvel
determinar se havia necessidade de ajustes em relao participao proporcional da
Companhia nos ativos da XYZ, que ela controla em conjunto, assim como sua participao
proporcional nos passivos da XYZ pelos quais ela responsvel em conjunto, e sua
participao proporcional nas receitas, despesas e nos elementos componentes das
demonstraes das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa do exerccio findo
naquela data.
Absteno de opinio
Devido relevncia do assunto descrito no pargrafo Base para absteno de opinio, no
nos foi possvel obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa
opinio de auditoria. Consequentemente, no expressamos uma opinio sobre as
demonstraes contbeis acima referidas.