vela de 7 dias c flagrancia de arruda c copo de agua e pede ze pelintra p afastarem a invenja1 pai nosso 1 ave amarinhaorao de fechamento de fechamento de caminho:ORAO DE FECHAMENTO DE CORPO DE CANGACEIROJusto juiz de Nazar, filho da Virgem Maria,Que em Belm foste nascido entre as idolatriasEu vos peo, Senhor, pelo vosso sexto diaE pelo amor de meu padrinho CioQue o meu corpo no seja preso, nem ferido, nem mortoNem nas mos da justia envoltoPax tecum. Pax tecum. Pax Tecum.Cristo assim disse aos seus discpulosSe os meus inimigos vierem para me prenderTero olhos, no veroTero ouvidos, mas no ouviroTero bocas, no me falaroCom as armas de So Jorge serei armadoCom a espada de Abrao serei cobertoCom o leite da Virgem Maria serei borrifadoNa arca de No serei arrecadadoCom as chaves de So Pedro serei fechadoOnde no me posam ver nem ferir, nem matarNem sangue do meu corpo tirarTambm vos peo, Senhor,AmmEsta uma reza conhecida como "orao para fechamento de corpo", recitada em alguns centros umbandistas. Sua origem, no entanto, remonta aos tempos do cangao, onde era comum a crena de que aquele que soubesse alguma orao de corpo-fechado e tomasse seus cuidados, estaria protegido contra a peste e as balas mortais dos inimigos.Lampio e seus cangaceiros recitavam esta orao diariamente. O lder do cangao acreditava que a fora da f era suficiente para proteg-los dos perigos naturais do Serto, assim como contra o ao, a lmina afiada de facas, punhais e espadas, alm das bruxarias e mordidas de animais peonhentos. Reza a lenda que sua crena era tamanha que costumava afianar a seus cangaceiros: "nenhum fio de cabelo cair de minha cabea, se esta no for a vontade de Deus".